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Ovinhos de Julho, reina o gorgulho!
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A Maria Mellow é uma recém-união artística que dá os primeiros
passos na divulgação e promoção online de diversos artistas e
criativos.
Pretende, igualmente, dar a conhecer o que de melhor se produz
em Portugal em vários sectores de actividade, pelo que reune e
tem a honra de vos apresentar notáveis criativos em diferentes
artes e ofícios.
Sendo o projecto, ele próprio, uma aposta familiar, confiamos na
criatividade e no dinamismo de todos, acreditando que esta
iniciativa será, dentro em breve, um sucesso de visitas, de modo a
contrariar e combater o pessimismo veiculado pelas notícias com
que passámos a ser bombardeados a toda a hora.
Embora defendendo e valorizando a criatividade nacional, não
ficaremos alheios à criatividade internacional visto que chegam
diariamente ao projecto pedidos de artistas europeus interessados
em divulgar o seu trabalho. Por tal motivo, daremos oportunidade
para que apresentem os seus trabalhos na nossa página.
Em época de crise, a Maria Mellow será um exemplo de
empreendedorismo e perseverança, investindo na promoção de
criativos que lutam, a maior parte das vezes sem sucesso, para
dar a conhecer ao grande público a qualidade e originalidade das
suas obras.
A Maria Mellow dá-vos as boas vindas e convida-vos a avaliar e a
disfrutar do projecto e o conceito!:)
(Todos os valores apresentados já incluem portes de
envio)
Vêm de Barcelona e trazem a Ovejita Be!. Uma licenciada em
Belas Artes juntou-se a um Engenheiro de Telecomunicações e
juntos criaram este projeto. «Ambos temos muita imaginação e
ovelhas na cabeça e não podemos viver um sem o outro». Eis
Teresa e Miguel.
E lá por casa as tarefas são dividas. «Eu desenho, recorto,
coso, publico no blog, ou seja, ocupo-me de quase tudo. O
Miguel é a “cabeça pensante” e ajuda-me em muitas coisas:
como melhorar o empecotamento, a distribuição das coisinhas
nas feiras, novas ideias para criar pin’s (alfinetes de peito) e
dá-me a sua opinião sincera (e normalmente acertada) sobre
se algo irá ou não resultar. Também é o fotógrafo oficial».
A Ovejita Be! trabalha com retalhos de feltro e tecido, faz
coisas em croché, tricô e «tudo o que aparece».
Os trabalhos são coloridos, vivos e únicos. A Maria Mellow dá
as boas-vindas ao projeto Ovejita Be! e espera que gostem
tanto como nós gostamos.
Reciclar pedaços de tecidos começou cedo, ainda a Sónia Oliveira
era uma menina, a viver na Venezuela, para onde os seus pais
emigraram. Antes de começar a fazer as suas peças sonhava em
ser pintora. As paredes de casa que o digam!
Regressou a Portugal aos 12 anos, licenciou-se neste país à beira-
mar plantado em engenharia civil, mas precisava de dar asas ao
seu lado criativo. Começou a ter aulas de pintura, enquanto nos
tempos livres se dedicava aos fantoches e às pinturas.
O desemprego bate a qualquer porta. Fez noque noque na porta de
Sónia. Enquanto procurava emprego e com o Natal à porta, decidiu
começar a criar para oferecer: bijuteria, porta-chaves, telas
infantis e molduras.
Foi assim que nasceu o seu projeto. Já mãe, diz que o pequeno
Benjamin é a sua máxima inspiração.
A Maria dá as boas vindas às criações da Sónia. Dê uma
espreitadela no trabalho desta artesã!
Era uma vez. um projeto familiar de cariz utópico e artesanal
que procurava a adoção de bonecas, animais, monstrinhos e
outras criações em tecido». Sirigitus. O projeto nasceu em
2010 e está no início. E o que distingue estes bonecos dos
outros? Para começar, a originalidade. Cada um é único e cheio
de personalidade.
Primam por serem «bonecos feitos manualmente com algodão,
feltro, sarja e outros tecidos e com enchimento anti-alérgico e
sempre que possível com preferência de feltros produzidos
através da reciclagem de outros materiais». Acima de tudo,
têm dois ingredientes secretos: são feitos com amor e alegria.
Adote um boneco. Veja na Maria Mellow como pode fazer isso!
Quem nunca fez um piquenique? Se não fez, é difícil
nunca ter pensado não o fazer. Trazemos-lhe uma
sugestão de toalha no chão, no meio das folhas.
A Sara tem 31 anos, é designer gráfica, e gosta de
piqueniques. Por isso, resolveu «criar o picnisete.
Tradicional, mas adaptado ao século XXI. O kit é
composto por toalha, pratos de papel, copos de papel e
talheres. O básico para conseguir comer ao ar livre,
debaixo de uma sombra, quando o sol ilumina, mas
também queima.
De que está à espera? Dê um pulo ao Maria Mellow e
conheça os picnisetes da Sara.
Paula Oliveira deixou Portugal e radicou-se em
Espanha. E se há uns anos fazer crochet era coisa
das avós, nos tempos que correm é moda. Paula é
uma apaixonada pelas cores, pelas texturas. Essa
paixão nasceu dos estudos de arte e decoração.
"Gosto de misturar materiais e técnicas. O
resultado é que às vezes saem criações loucas e
irreversíveis", conta.
Curiosos?! Dêem um salto aos ovinhos da Paula e
surpreendam-se. A Maria recebe de braços abertos
mais uma criadora!
A Marta tem 24 anos e uma profissão tão distinta quanto possível do
seu lado artístico. É licenciada em Química Aplicada. «Sou uma Balança
um pouco desequilibrada das ideias e, como tal, decidi tirar um curso
de Química. E assim foi… licenciei-me em Química Aplicada o ano
passado! Não foi uma batalha muito fácil, porque me tirou muitas horas
de sossego para me dar muitos nervos e stress. E foi no meio deste
rodopio que surgiu a veia artística», assim se apresenta.
Desde 2006 que as suas mãos e a sua mente trabalham em conjunto
(também como forma de anti-stress, diz) para criar as suas peças: brincos, colares, pregadeiras, bandoletes, ganchos, porta-moedas,
agendas e tudo o que a criatividade pedir. Um estilo vintage, ‘très
coquettes’, para almas femininas e coloridas.
É um gosto ter a Marta no poleiro da Maria e será um regalo para quem
vier conhecer o trabalho desta criadora!
Abrimos as portas a gente muito feia, muito torta e muito má! Não, não
se assuste, não estamos a falar de política. Estamos a falar de uns
bonecos que no fundo são amorosos (mas lá bem no fundo).
Este foi o mote para Joana Ferrão começar a criar, com o que lá por
casa ia encontrado, muita bonecada. E a isso dar uso à boa máquina de
costura que lhe ofereceram. Diz que é muito desajeitada, mas a
verdade é que cada um dos feios criado tem vida. Em cada boneco há
uma personalidade, um sentimento. Não é por acaso que cada um tem
nome, que cada um é singular. Há a Hermenegilda Fatilda, a Alice
Carolice, o Afonso Temeroso, o Eduardo Pardo e mais uma montanha de
gente torta.
A Joana é uma criativa por natureza. Não consegue estar parada cinco
minutos. Não consegue deixar de ter a cabeça sempre a fervilhar.
Convidamo-lo a dar uma espreitadela nesta comunidade tão sui generis. Assuste-se, adote. A Maria recebe de braços abertos a Joana
Ferrão.
Quem não gosta de surpresas? Abrir uma caixa e ver o que
está lá dentro? Esta semana é dedicada a Cristina Nepomuceno.
«A vida é feita de vários caminhos, que se percorrem e que se
cruzam por algum motivo».
Cristina criou o projeto Green Box. Porque, como diz, «a vida
assemelha-se a um baú». A uma grande, pequena caixa, é
indiferente, onde cabem todas as ideias e memórias do Mundo.
Cada caixa é única. O conceito Message in a box consiste na
decoração de caixas de madeira com poemas, frases,
provérbios escritos à mão. Cada uma conta uma história, cada
uma é pessoal. E pode ser transmissível, se assim o desejar.
Venha conhecer a Cristina Nepomuceno ao poleiro. A Maria dá
as boas vindas a estes ‘segredos’.
Quer um abraço? Há sempre um momento do dia em que um
abraço cai mesmo bem. O Coiococol pode-lhe proporcionar um.
E olhe que abraços ainda não se pagam.
A ideia nasceu da cabeça de Carla Capricho, que com um bebé
em casa que não sabia dizer caracol, aproveitou a deixa para
se lançar num novo projeto.
Com ‘queda’ para as artes plásticas e com o nome do projeto
dado pelo rebento mais velho, foi meter mãos à obra. Mas nem
só de abracinhos se faz a ideia. Não. Há uma panóplia de outras
coisas. Caixas coloridas, mimosas, há almofadas, telas,
molduras, álbuns de fotografias, t-shirts, fraldas e tudo sempre
único e cheio de vida. Para além dos bonecos abracinhos, há
também as coiocoletas.
Venha ver no poleiro esta criadora original, mais uma, no leque
de ofertas da Maria Galinha e delicie-se.
Voltamos à reciclagem. De madeira, desta vez. António Guerreiro é o
criador de serviço e o Bicho da Madeira o seu projeto adorado, «parte
de um pequeno sonho e de uma grande vontade de realizar».
Como o próprio nome indica, António recicla madeira. O material é
reaproveitado, tratado e gera «um conceito sustentável», que foge ao
‘mainstream’.
Recuando aos tempos em que os brinquedos ainda eram de madeira, o
projeto pretende trazer de volta a ideia de que «o que é lúdico sempre
é capaz de entreter, de surpreender, de cativar».
Para que isso aconteça, veja no poleiro o Bicho da Madeira e diga-nos
se não temos razão!
Simplesmente, Ana. Há 15 anos, mais coisa menos coisa, era moda entre as adolescentes
fazer colares de missangas. Quem era ‘teen’ na década de 90 com
certeza terá memória das corridas à Casa Batalha para encontrar o fio
de nylon e as contas coloridas para dar vida aos pescoços, pulsos e
dedos. A Ana também teve essa fase. Depois parou.
«Há três anos o bichinho voltou a acordar», conta. A maturidade dos 25 anos trouxe «uma evolução enorme» às peças que hoje cria, «não
só no aspeto final, mas também nas matérias primas utlizadas».
Sem inibições, as suas criações adaptam-se a vários estilos e gostos. A
Maria convida-o a conhecer esta jovem e as suas peças.
No poleiro da Maria Galinha cabe tudo o que é bom. A ‘casa’ agora alberga mais do
que só manufatura. Alberga a criação de um modo geral. E esta semana
começamos com letras e com a Maria João Lopes.
A criação de histórias vem de pequenina. Que queres ser quando cresceres,
Maria João? (a pergunta típica do adulto à criança). E a resposta não se fazia
esperar: escritora e atriz de teatro. Deixou a terra dos sonhos e pôs maõs à obra
ainda adolescente. Poemas, histórias, entrevistas nos jornais da escola e no
semanário da sua localidade, o berço da nacionalidade, O Povo de Guimarães.
Na altura de escolher aquilo que seria a sua profissão para a vida, entrou com o
pé errado no curso de Direito. Percebeu cedo que leis e ordem não eram o seu
forte e escolheu jornalismo.
Atualmente é jornalista freelancer e colabora com o Público. Mas a vontade de
dar vida à ficção – coisa que o jornalismo não permite – não se perdeu e Maria
João escreveu o conto O Gatuno e o Extraterrestre Trombudo. Em boa hora. O
conto valeu-lhe o prémio Branquinho da Fonseca, atribuído pela Gulbenkian e pelo
jornal Expresso, e vai ser publicado em livro. Dia 28 de junho está cá fora!
A Maria, como já é seu apanágio, dá as boas vindas às letras da Maria João.