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Informativo Edição 5 - dezembro 2013 Catarata a LASER Nova cirurgia representa avanço para toda a oftalmologia Diabetes pode levar a sérios problemas na saúde da visão Hipermetropia já atinge 65 milhões de brasileiros Mulheres têm maior risco de glaucoma na menopausa

Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

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Nesta edição o Informativo D'Olhos traz matéria sobre a cirurgia de catarata a Laser e o que muda nesse novo procedimento em relação a cirurgia convencional. Confira também reportagens sobre retinopatia diabética, obstrução das vias lacrimais e um estudo que relaciona fatores da reprodução feminina com o surgimento do glaucoma. Boa Leitura!

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Page 1: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

InformativoEdição 5 - dezembro 2013

Catarata a LASERNova cirurgia representa avanço para toda a oftalmologia

Diabetes pode levara sérios problemasna saúde da visão

Hipermetropia jáatinge 65 milhõesde brasileiros

Mulheres têm maiorrisco de glaucomana menopausa

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Corpo Clínico

Dr. Cláudio DalloulRetina e Vítreo

CRM: 89.770

Dra. Fátima M. BordinOftalmologia Geral

CRM: 36.053

Dra. Maria Cristina SaesOftalmologia Geral

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Dra. Vivian Cotrim SaesOftalmologia Geral,

Retina ClínicaCRM: 126.055

Dra. Gabriela de FigueiredoAnestesiologista

CRM: 139.612

Dra. Juliana FreitasCirurgia Refrativa, Córnea

e Lentes de Contato CRM: 95.732

Dr. Luciano Arakawa Catarata e Cirurgia Refrativa

CRM: 93.351

Dr. Rubem M. F. RosaAnestesiologista

CRM: 38.452

Dr. Gildásio CastelloCirurgia Refrativa e Córnea

CRM: 85.090

Este informativo segue as determinações da resolução Nº 1.974/2011 do Conselho Federal de Medicina (CFM), que afirma que a publicidade médica, exclusivamente, deve obedecer a princípios éticos de orientação educativa, não sendo comparável à publici-dade de produtos e práticas meramente comerciais (Capí-tulo XIII, artigos 111 a 118 do Código de Ética Médica).

Unidade I

(17) 3201.9999Avenida José Munia, 6350

Unidade II

(17) 3214.4848Rua Raul Silva, 559, Redentora

Unidade III

(17) 3226.2002Avenida José Munia, 6300

Expediente:

Diretora de Redação e Jornalista Responsável Izabela de Paula - MTB: 47.090

EditorMicael Pimentel - MTB: 56.927

Gerente GeralJunior Trinca

Tiragem: 25 mil exemplares Publicação: Trimestral

[email protected] - www.eticarp.com

Rua Redentora, 2734(17) 3353.6903

Produção Editorial

C O M U N I C A Ç Ã O

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Dr. Carlos FigueiredoÍris e Catarata

CRM: 23.050

Dr. Kássey VasconcelosGlaucoma, Estrabismo

e OftalmopediatriaCRM: 89.721

Dr. Luís Sérgio Grecca Jr.Plástica Ocular, ViasLacrimais e Órbita

CRM: 93.068

São José do Rio Preto / SP

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Anestes iacom uma visao diferenciada

quanto os médicos reconhecem o valor do acolhimento

como estratégia para humanizar a relação com o paciente.

É por isso que o departamento de anestesiologia,

com todo o corpo clínico do D'Olhos, tem a consulta pré-

anestésica como ponto primordial do fluxograma de

atendimento. Acolher o paciente com carinho, atenção e

amor é a prioridade do D'Olhos.

A equipe de anestesia vive plenamente essa

filosofia, dividindo com pacientes todas as apreensões,

medos e dúvidas deste momento tão delicado. Assim, a

cada consulta pré-anestésica, estabelece-se uma nova

relação de amizade e cumplicidade entre o paciente e o

anestesiologista. Isso permite um ambiente harmonioso e

pacífico para o cirurgião desempenhar seu trabalho com

tranquilidade e serenidade.

Nas ultimas décadas a anestesia vem passando

por um processo de mudanças, tanto no aspecto

tecnológico e cientifico como no aspecto psicossocial.

Junto ao surgimento de equipamentos de ultima geração e

drogas cada vez mais especificas, ocorre também um

processo de humanização e fortalecimento da relação

entre paciente, anestesiologista e o cirurgião.

Este processo de mudança envolve não só o

aprimoramento do conhecimento técnico-científico e

tecnológico do anestesista, mas também uma conduta

baseada em valores, como respeito, solidariedade e amor

ao próximo. Assim, o papel deste profissional vai desde

acolher o paciente, esclarecendo dúvidas e possíveis

temores sobre a anestesia e procedimento a ser realizado,

até o acompanhamento de qualquer necessidade que

exista no pós-operatório. Isso, naturalmente, fortalece a

confiança entre médico e paciente.

Segundo artigo publicado pela Revista Brasileira

de Anestesiologia, um estudo desenvolvido em hospitais

brasileiros mostrou que entre as principais estratégias

adotadas para humanizar o atendimento estão:

observação dos direitos do paciente, comunicação

terapêutica e consulta pré-anestésica. Isso demonstra o

Dra. Gabriela de Figueiredo - CRM 139.612

AnestesiologistaUnidade I - (17) 3201.9999

Dr. Rubem M. F. Rosa - CRM 38.452

AnestesiologistaUnidade I - (17) 3201.9999

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Equipe de anestesia do D'Olhos reconhece acolhimento como estratégia para humanizar relação junto ao paciente

Page 4: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

Dr. Kássey Vasconcelos - CRM 89.721

Glaucoma, Estrabismose OftalmopediatriaUnidade I - (17) 3201.9991

O processo da menopausa,

durante todo o seu decorrer, já é

bastante incômodo para as mulheres.

Ondas de calor, tonturas, palpitações,

irritabilidade, entre outros diversos

problemas até mais graves. O que

poucos sabem é que, além de todo

esse mal-estar dessa fase do clima-

tério, a menopausa também expõe a

mulher a um risco maior de desenvo-

lvimento do glaucoma.

De acordo com pesquisa

realizada no Massachusetts Eye and

Ear Infirmary (MEEI), ligado a Escola

de Medicina de Harvard, fatores

como o uso prolongado de contra-

ceptivos orais podem influenciar no

surgimento da doença. Levantamen-

to conduzido por Louis Pasquale,

diretor do instituto, mostra uma

possível conexão entre os fatores

reprodutivos femininos e o apareci-

mento de glaucoma. Mais um dado

para esta afirmação é o fato de que o

uso de hormônios pós-menopausa

está associado a um risco menor do

surgimento da patologia.

A pesquisa revelou que o uso

de anticoncepcional por cinco anos

ou mais foi associado a um risco mai-

or de desenvolver glaucoma primário

de ângulo aberto, o tipo mais comum

da doença, que atinge cerca de 80%

dos pacientes glaucomatosos. A aten-

ção especial se dá para as mulheres

que desenvolvem menopausa

precoce (antes dos 45 anos), pois

aumentam em duas vezes as chan-

ces de desenvolver o glaucoma.

A doença é causada

principalmente pela pressão

intraocular (pressão dentro do

olho), que pode ser alta ou

normal. Esse comportamento

da pressão provoca lesões no

nervo ótico, comprometendo

inicialmente a visão periférica. O

paciente nem sempre percebe

essa perda e nos estágios avan-

çados o problema compromete

a visão central de maneira irrever-

sível. O glaucoma é uma doença

crônica e sem cura, mas tem con-

trole eficiente quando medicado e

acompanhado corretamente. Quan-

to mais rápido se descobrir e tratar a

doença, menor será a perda.

Dr. Kássey Vasconcelos,

especialista em glaucoma, orienta

que todas as mulheres, logo após os

40 anos, devem fazer acompa-

nhamento oftalmológico ao menos

uma vez ao ano para auxiliar no

diagnóstico precoce de qualquer

problema ocular que possa surgir.

Incidência de églaucomamaior após Menopausa

Mulheres que entram na menopausa antes dos 45 anos têm duas vezes mais chances de desenvolver a doença. Reposição hormonal pode reduzir os riscos

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Page 5: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

Visão desfocada, fadiga ocular e dificuldades de

concentração, de leitura e de executar tarefas que

necessitam da visão de perto. Se você apresenta algum

desses sintomas pode ser sinal de hipermetropia. Dados do

Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO) apontam que

65 milhões de brasileiros apresentam a doença. O número

representa mais de 32% da população do país, ou seja, de

cada 10 brasileiros, três apresentam este problema na

visão. Por isso a importância da consulta regular com o

oftalmologista para um diagnóstico precoce.

A hipermetropia ocorre quando o olho é um

pouco menor do que o normal, provocando um erro na

focalização da imagem que passa a se formar após a retina.

Isso cria uma condição de dificuldade para que o cristalino

focalize os objetos colocados próximos ao olho. Ela também

pode ser causada pela diminuição do poder refrativo do olho,

ocasionada por alterações no formato na córnea ou no cristalino.

O problema pode ser corrigido por meio da cirurgia

refrativa. Neste procedimento um laser remodula a córnea do

paciente, deixando a borda mais plana e a porção central mais

projetada, aumentando o grau. Geralmente, essa cirurgia livra o

paciente da dependência de óculos e lentes de contato, acessórios

indispensáveis para quem ainda não passou pela operação. Como

tratamento antes da cirurgia o paciente tem que usar óculos ou lentes

de contato com lentes convexas. Isso faz com que a imagem passe a se

formar na retina e não após ela, devolvendo a qualidade da visão.

Crianças

A maior parte das crianças apresenta hipermetropia porque seus olhos

normalmente são menores do que deveriam ser, porém elas têm um maior poder

de acomodação e suportam graus mais elevados. São comuns casos de pessoas

que necessitam de óculos na infância, mas deixam de usá-los na idade adulta,

quando o olho atinge o tamanho ideal. Segundo levantamento do CBO, cerca de

15 milhões de crianças em idade escolar sofrem de problemas de visão (como

miopia, hipermetropia e astigmatismo), o que pode interferir no aprendizado,

autoestima e inserção social.

ipermetropiaH65 milhões de brasileiros sofrem com este problema

Dra. Juliana Freitas - CRM 95.732

Córnea, Lentes de Contatoe Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848

Dr. Gildásio Castello - CRM 85.090

Córnea e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848

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Dr. Luciano Arakawa - CRM 93.351

Catarata e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848

Page 6: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

A cada ano é registrado no país cerca de 120 mil

novos casos de cegueira por catarata. O único

tratamento para o problema é a cirurgia. Mas quem

precisa operar da catarata acaba de ganhar uma

nova opção para tratar a doença. Chegou

recentemente ao Brasil um aparelho capaz de

realizar a cirurgia de catarata utilizando um laser,

o que, até então, era inédito. O equipamento

oferece um nível ainda mais alto de precisão e

previsibilidade em relação ao procedimento

convencional, que é executado manualmente.

Rio Preto é uma das cinco primeiras cidades do

país a receber a tecnologia. Porém, profissionais

alertam que, apesar de avançado, o método não

dispensa a experiência do médico especialista.

O equipamento LenSx System® utiliza um

laser de femtosegundo e torna grande parte do

procedimento computadorizado. O aparelho oferece um

planejamento tridimensional, com dados e medidas da

córnea e cristalino, e computa as imagens para que as incisões

sejam personalizadas e feitas a laser, diferente do procedimento

padrão, no qual as incisões são realizadas manualmente. O laser ainda

divide com precisão, e em várias partes, o núcleo do cristalino opacificado,

facilitando sua aspiração e reduzindo os riscos e o tempo do procedimento.

Procedimento já é realidade no D’Olhos Hospital Dia. Rio Preto é uma das primeiras cidades do país a receber a cirurgia a laser: mais precisão e segurança

Cirurgia de catarata a LASER

O aparelho também cria uma abertura na cápsula anterior do cristalino com centralização e tamanho precisos, dando acesso ao cristalino opaco. Na cirurgia convencional esta etapa também é realizada manualmente.

O Laser realiza incisões na córnea, mantendo sempre o mesmo formato e tamanho pré-determinados pelo médico. No procedimento convencional esta etapa é feita manualmente.

1

3

Abertura realizada pelo lazer:Mais precisão

Abertura feita manualmente

2Entenda como é realizada a cirurgia

www.dolhos.com.br6

Page 7: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

Procedimento já é realidade no D’Olhos Hospital Dia. Rio Preto é uma das primeiras cidades do país a receber a cirurgia a laser: mais precisão e segurança

Cirurgia de catarata a LASERDr. Carlos Figueiredo - CRM 23.050

Íris e CatarataUnidade I - (17) 3201.9999

Dr. Luciano Arakawa - CRM 93.351

Catarata e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848

Outra vantagem do processo é que, por conta da

precisão cirúrgica do aparelho, aumenta-se a chance de

acertar o cálculo do grau da lente intraocular que será

implantada. Isso faz com que o paciente tenha mais

chance de se livrar dos óculos após o procedimento. O

aparelho também ajuda a reduzir diversos riscos da

cirurgia, como lesão endotelial, perda vítrea, rompimento

capsular e erro de posicionamento da lente artificial.

Apesar de todo este processo automatizado, a

experiência do médico ainda é fundamental para um

resultado positivo após a cirurgia, como lembra o

especialista em catarata Dr. Luciano Arakawa. “O laser

auxilia na parte automatizada do procedimento, fazendo

as incisões e quebrando o núcleo do cristalino. Porém,

partes essenciais e complexas do procedimento ainda

dependem da experiência do médico, como a

emulsificação do cristalino, por exemplo, onde o controle

do cirurgião é imprescindível”, explica o médico.

Para Dr. Carlos Figueiredo, que assume em 2014 a

presidência da Sociedade Brasileira de Catarata e Cirurgia

Refrativa, é importante esclarecer que a cirurgia de

catarata sem o uso do laser ainda é segura e eficaz. O que

difere é que a nova tecnologia traz mais precisão ao

procedimento. “A cirurgia de catarata convencional é

muito segura e eficiente, como já foi provado em diversos

estudos sobre o tema. Hoje estamos em um nível muito

elevado na cirurgia oftalmológica. Sendo assim, as

novidades não são revolucionárias, mas trazem melhorias

graduais. O que a cirurgia a laser traz é um nível mais

elevado de precisão e previsibilidade, o que, consequen-

temente, reduz ainda mais o risco de algum problema”,

comenta o médico.

Sobre a Catarata

A doença é a principal causa de cegueira no mundo,

segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS). O

Brasil possui aproximadamente dois milhões de portadores

da doença. Apesar de ser mais comum após os 50 anos, a

catarata pode atingir pessoas mais novas e até crianças. No

Brasil, ela é responsável por 40% dos casos de cegueira

infantil e atinge no país entre 1,5 a 3 mil crianças a cada ano.

A catarata ataca o cristalino, lente natural e

transparente que fica dentro do olho, e é a responsável por

focalizar o que enxergamos. Com o passar dos anos essa

lente vai perdendo sua transparência e torna-se opaca, o

que dificulta a visão, podendo levar a cegueira total. Na

cirurgia substitui-se o cristalino opacificado por uma lente

intraocular artificial, devolvendo a visão ao paciente.

O lazer divide o cristalino em várias partes. Isso facilita a retirada dos fragmentos resultantes da emulsificação do núcleo do cristalino opaco. Esta maior fragmentação ajudar a reduzir eventuais riscos que possam surgir neste processo de sucção da catarata .

Tanto na cirurgia a Laser como na conven-cional, é implantado uma lente intraocular artificial, devolvendo a visão ao paciente. As incisões mais precisas do Laser, aliada ao grau de previsibilidade maior, diminuem as chances desta lente ficar em uma posição errada, prejudicando a visão.

4

Sucção no procedimentocom o LanSx laser

Sucção no procedimentoconvencional

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Page 8: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

Canalículo Comum

SacoLacrimal

Canalículoinferior

DutoNasolacrimal

Corneto Inferior

Corneto médio

Ponto Lacrimal

Válvula de HasnerLocal de obstruçãodo recém-nascido

Recém-nascidossofrem com obstrução

das vias lacrimais

Dr. Luís Sérgio Grecca Jr. - CRM 93.068

Plástica Ocular, Vias Lacrimais e ÓrbitaUnidade III - (17) 3226.2002

Lacrimejamento e secreção no olho! Estes são os

principais sintomas de quem tem as vias lacrimais

obstruídas. Isso acontece porque o canal lacrimal, que

drena a lágrima da superfície ocular para o nariz, pode

apresentar alguma interrupção. O problema pode afetar

tanto crianças recém-nascidas como adultos, mas, apesar

de em ambos os casos os sintomas serem os mesmos, o

surgimento em cada um tem causas diferentes.

Na criança, a principal causa é por conta do

desenvolvimento inadequado do sistema lacrimonasal, ou

ainda por acúmulo de células tamponando o orifício de

saída para cavidade nasal. Estima-se que em até 6% dos

recém-nascidos este canal lacrimal não esteja totalmente

aberto. O tratamento nesta fase é realizado a base de uma

massagem suave com a ponta do dedo sobre o saco

lacrimal do lado afetado, várias vezes ao dia. "Essa

massagem aumenta a chance de cura sem a necessidade

de intervenção cirúrgica”, explica o médico Luís Sérgio

Grecca Jr, especialista em Vias Lacrimais. Quando não há a

cura completa até um ano de idade é indicado sondagem

da via lacrimal acometida, com sedação.

Tanto no adulto quanto na criança, o lacrimeja-

mento pode, eventualmente, vir associado com secreção

purulenta, levando à infecção do canal lacrimal. O

tratamento, nesse caso, deve ser realizado por um

oftalmologista especializado e envolve o uso de

antibióticos tópicos (colírios) e orais.

Na fase adulta o canal lacrimal pode estar

obstruído devido à má formação, inflamação crônica,

trauma, tumores, entre outros. No caso de obstrução

nessa fase, o único tratamento é a dacriocistorrinostomia.

“Neste procedimento cirúrgico é criado um novo trajeto

entre o canal lacrimal e a cavidade nasal, fazendo com que

a lágrima possa ser drenada corretamente”, explica o

oftalmologista. A cirurgia pode ser externa (com uma

pequena cicatriz próxima ao nariz) ou endonasal (sem a

presença de cicatriz). O método deve ser discutido com o

médico, que é quem deve escolher a opção mais adequada.

Desenvolvimento inadequado do sistema

lacrimonasal atinge 6% dos bebês. Adultos também podem apresentar o problema

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Page 9: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

Além de todo os cuidados que a diabetes exige e

problemas que ela acaba acarretando, uma atenção

especial se deve a visão. O paciente diabético está sujeito

a uma doença grave que pode até levar a cegueira

irreversível: a retinopatia diabética. Essa complicação,

que ocorre quando há um excesso de glicose no sangue,

danifica os vasos sanguíneos dentro da retina e pode

surgir sem que o paciente perceba diferença na visão. A

perda visual pode ser um sintoma tardio, expressando a

gravidade da situação.

De acordo com a Sociedade Brasileira de

Oftalmologia (SBO), as pessoas que têm diabetes

apresentam um risco de perder a visão 25 vezes maior do

que as que não portam a doença. Em geral, o sintoma

mais comum da retinopatia diabética é a vista embaçada,

que ocorre progressivamente e, às vezes, subitamente

pela hemorragia vítrea.

A doença é classificada em não Proliferativa e

Proliferativa. Durante as fases iniciais, pode não haver a

necessidade de tratamento, exceto quando ocorre o

edema macular (inchaço da área central da retina,

responsável pela visão de detalhes). A doença Proli-

ferativa deve sempre ser tratada. O tratamento padrão é

o laser, em esquema de panfotocoagulação. Em casos

mais avançados, quando ocorrem hemorragias e/ou

descolamento de retina, a cirurgia( vitrectomia) pode

ser necessária e benéfica.

Atualmente, avanços na terapia farmacológica

melhoraram muito o resultado no tratamento do edema

macular. Trata-se de um medicamento, o ranibizumabe

(nome comercial: Lucentis) que é injetado dentro do

olho (cavidade vítrea). Ele atua diretamente nos vasos

sanguíneos afetados pela doença e bloqueia o chamado

fator de crescimento endotelial vascular(VEGF), que

aumenta a permeabilidade dos vasos sanguíneos, o que

permite o vazamento de fluidos para a mácula.

De acordo com o especialista em retina e vítreo

do D'Olhos Hospital Dia, Dr. Claudio Dalloul, a terapia

combinada (laser e Lucentis) muitas vezes é necessária.

O oftalmologista ainda ressalta que o controle rigoroso

do nível de açúcar no sangue é fundamental para

minimizar os riscos da doença. Pacientes portadores da

diabetes tipo 1 e 2 também devem fazer o exame do

fundo do olho pelo menos uma vez por ano, mas ao

primeiro sintoma de visão borrada, devem antecipar a

visita ao profissional.

Dr. Claúdio Dalloul - CRM 89.770

Retina e VítreoUnidade III - (17) 3226.2002

Estimativas apontam a existência de 12 milhões de brasileiros diabéticos, mas de acordo com dados do Ministério da Saúde cerca de 50% ainda não sabe que possui a doença

Retinopatia Diabetica:‘

A principal causa de cegueira irreversivel‘

Retina Normal Retina com Retinopatia Diabética

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Page 10: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

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Doença é responsável por 70% dos transplantes de córnea no Brasil e atinge milhões de brasileiros

Dra. Juliana Freitas - CRM 95.732

Córnea, Lentes de Contato e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848

Dr. Gildásio Castello - CRM 85.090

Córnea e Cirurgia RefrativaUnidade II - (17) 3214.4848

O número de transplante de córneas no Brasil

cresceu quase 20% entre 2010 e 2012. O ceratocone,

doença ocular que afeta formato e espessura da córnea,

responde por 70% destes transplantes. Os números no país

são significativos (nos EUA representam apenas 15%) e

chamam a atenção de sociedades e profissionais. Porém, a

tecnologia avançada contribui consideravelmente para a

redução destes índices. A grande novidade no tratamento

desta doença é o Crosslinking.

O tratamento consiste em desepitelizar a córnea

(abrasão) após anestesia tópica (colírio), instilar riboflavina

(vitamina B2) e aplicar luz UV-A por 30 minutos. Tem como

finalidade fortalecer a córnea e estabilizar a doença.

Paralelamente a isso, outras modalidades tera-

pêuticas podem ser associadas em casos específicos,

como o implante de lentes fácicas (ICL), implante de anel

estromal e implante de lentes intraoculares. Já o

transplante de córnea é realizado como última alternativa

para os casos muito avançados.

A córnea é uma estrutura transparente que fica na

parte da frente do olho. É através dela que a luz passa até

atingir a retina para, assim, podermos enxergar. Portanto,

qualquer distorção na córnea causa redução na qualidade

da imagem que chega à retina. É isso que o Ceratocone

provoca. A doença afeta o formato e a espessura da córnea

e leva a uma percepção de imagens distorcidas e borradas.

O ceratocone começa a se desenvolver a partir dos

13 anos, e apresenta seu pico de evolução entre os 15 e 25

anos. Em mais de 90% dos casos acomete os dois olhos,

porém um dos olhos geralmente é mais afetado que o

outro. As causas específicas ainda não são conhecidas, mas

a origem mais provável é a genética. Cerca de 20% das

vítimas tem alguém na família com a doença.

Alguns pacientes podem relatar diplopia (visão

dupla) ou poliopia (percepção de várias imagens de um

mesmo objeto), halos em torno das luzes, fotofobia

(sensibilidade excessiva à luz) e coceira. O ceratocone está

associado a alergia ocular e coçar os olhos pode aumentar

a progressão da doença. O tratamento visa sempre

proporcionar uma boa visão ao paciente e pode variar,

dependendo do caso. As modalidades terapêuticas são:

Óculos: Indicado em casos iniciais da doença, quando o

astigmatismo irregular ainda é baixo e é possível obter

uma acuidade visual aceitável;

Lentes de Contato: Tratamento posterior aos óculos,

geralmente utilizando uma lente RPG (rígida gás-

permeável) que proporciona melhor acuidade visual,

assegurando a saúde fisiológica da córnea;

Crosslinking: Ligação de colágeno de córnea com a

riboflavina (vitamina B2), processo que aumenta a

resistência mecânica da córnea. Com isso, há menor

chance de progressão do ceratocone;

Transplante de Córnea: O transplante de córnea se

torna necessário quando a correção visual não pode ser

mais atingida com óculos e lentes de contato;

Implante de Anel Corneano: Alternativa cirúrgica para

o transplante de córnea. Oferece o benefício de ser

reversível e potencialmente substituível, uma vez que

não envolve a remoção de tecido ocular.

Crosslinking retarda progressão do CERATOCONE

Olho normal Olho comCeratocone

Page 11: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

Novo Hospital em números:8 andares

48 consultórios distribuídos em 4 andares,

totalizando 12 consultórios por andar

3 elevadores, sendo 2 deles adaptados

para macas

Centro cirúrgico com 6 salas de cirurgia

1 anfiteatro no mezanino

75 vagas de estacionamento

Acessibilidade total a deficientes físicos

Cada andar de consultório contará com 1

ambiente infantil com brinquedos

Terraço com jardim seco e uma biblioteca

para os médicos

Térreo com lanchonete e praça que ficará

aberta ao público durante o horário de

funcionamento do hospital

11www.dolhos.com.br

Perspectiva do futuro Hospital D’Olhos

imag

em il

ust

rati

va

Page 12: Catarata a Laser - Informativo D'Olhos Nº 5

CO

MU

NIC

ÃO

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Novo LenSxCirurgia de Catarata a Laser

®

Poder enxergar os benefícios da tecnologia faz toda diferença