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    Cdigo deTrnsitoBrasileiro

    BRASLIAJULHO/2008

    MINISTRIO DAS CIDADESCONSELHO NACIONAL DE TRNSITO

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE TRNSITO

    Com as alteraes das Leis:Lei n 9.602, de 21 de janeiro de 1998Lei n 9.792, de 14 de abril de 1999Lei n 10.350, de 21 de dezembro de 2001Lei n 10.517, de 11 de julho de 2002Lei n 10.830, de 23 de dezembro de 2003Lei n 11.275, de 07 de fevereiro de 2006Lei n 11.334, de 25 de julho de 2006Lei n 11.705, de 19 de junho de 2008Decreto n 6.488, de 19 de junho de 2008

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    Brasil, Cdigo de Trnsito Brasileiro. Cdigo de Trnsito Brasileiro: institudo pela Lei n 9.503, de

    23-9-97 - 3 edio - Braslia: DENATRAN, 2008 232 p.: il.

    1. Trnsito - Legislao - Brasil I. Cdigo Nacional deTrnsito - Brasil II. Ttulo: Cdigo de Trnsito Brasileiro.CDD 341.376

    Presidente da RepblicaLUIZ INCIO LULA DA SILVA

    Ministro de Estado das CidadesMARCIO FORTES DE ALMEIDA

    Presidente do Conselho Nacional de TrnsitoALFREDO PERES DA SILVA

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    APRESENTAO

    O Cdigo de Trnsito Brasileiro (CTB) completa nove anos comoum instrumento atual. Sua modernidade deriva da vinculao aos preceitosinovadores estabelecidos na Constituio Federal e cuja efetividade dependedo comprometimento de todos, para redimir o trnsito brasileiro de ostentarnveis estatsticos elevados de acidentes, de transgresso das normas decirculao e de inobservncia de cuidados bsicos com a segurana pessoale veicular.

    A legislao de trnsito desperta cada vez mais o interesse dasociedade. Pessoas de todas as idades condutores de veculos e cidadosem geral , procuram atualizar-se no conhecimento do CTB e na suaregulamentao, seja como um meio para desenvolver comportamentosseguros no trnsito, ou para reivindicar de todos os agentes pblicos e privados , com responsabilidade sobre a segurana da via e dos veculos,ateno aplicao dos seus dispositivos.

    Impulso significativo para participao cidad na gesto do trnsitofoi dado pela edio da Poltica Nacional de Trnsito-PNT, em setembro de2004, para cuja elaborao foram ouvidos os rgos e entidades do Sistema Nacional de Trnsito e a sociedade, em todas as unidades da federao enos diversos foros de discusso e debates coordenados pelo Ministrio dasCidades e pelo Denatran.

    A PNT, alm de eleger a preservao da vida, da sade e do meioambiente, e a educao contnua para o trnsito como os objetivos prioritriosdas polticas pblicas sobre trnsito, definiu as metas a serem alcanadasat 2006, 2010 e 2014, vinculadas aos objetivos:

    - Aumentar a segurana de trnsito;

    - Promover a educao para o trnsito;

    - Garantir a mobilidade e acessibilidade com segurana e qualidadeambiental a toda a populao;

    - Promover o exerccio da cidadania, a participao e a comunicaocom a sociedade, e

    - Fortalecer o Sistema Nacional de Trnsito.

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    Partindo dessas diretrizes, a implementao dos programas e projetos dos rgos e entidades do Sistema Nacional de Trnsito no poder prescindir de ampla mobilizao da sociedade, por suas entidadese associaes representativas, e pelos cidados individualmente ou em

    grupos comunitrios.O Cdigo de Trnsito Brasileiro, com o texto atualizado da Lei 9.503

    de 23 de setembro de 1997, as resolues do Contran em vigor e as portariasdo Denatran que tratam de assuntos especficos da relao do cidado como Sistema Nacional de Trnsito, destina-se a ser um instrumento de consultafreqente por todos que se empenham para que o trnsito no seu pas, nasua cidade, na sua rua, seja a expresso da maturidade e auto-estima de um

    povo que zela pela segurana individual e coletiva como valor fundamentala ser reafirmado a cada ato da mobilidade e da cidadania.

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    NDICE

    - LEI 9.503, 23 DE SETEMBRO DE 1997..............................9

    CAPTULO IDISPOSIES PRELIMINARES (arts. 1 a 4) .........................9

    CAPTULO IIDO SISTEMA NACIONAL DE TRNSITO ........................... 10

    Seo IDisposies Gerais (arts. 5 a 6) ............................................... 10

    Seo II

    Da Composio e da Competncia do Sistema Nacionalde Trnsito (arts. 7 a 25) ........................................................... 10

    CAPTULO IIIDAS NORMAS GERAIS DECIRCULAO E CONDUTA (arts. 26 a 67) ..........................23

    CAPTULO IVDOS PEDESTRES E CONDUTORES DEVECULOS NO MOTORIZADOS (arts. 68 a 71) ................ 32

    CAPTULO VDO CIDADO (arts. 72 a 73) ..................................................33

    CAPTULO VIDA EDUCAO PARA O TRNSITO (arts. 74 a 79) ........... 34

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    CAPTULO VIIDA SINALIZAO DE TRNSITO (arts. 80 a 90) ................36

    CAPTULO VIIIDA ENGENHARIA DE TRFEGO, DA OPERAO, DAFISCALIZAO E DO POLICIAMENTO OSTENSIVODE TRNSITO (arts. 91 a 95) ..................................................37

    CAPTULO IXDOS VECULOS ......................................................................38

    Seo IDisposies Gerais (arts. 96 a 102) ............................................38

    Seo IIDa Segurana dos Veculos (arts. 103 a 113) .............................41

    Seo IIIDa Identificao do Veculo (arts. 114 a 117). ...........................44

    CAPTULO XDOS VECULOS EM CIRCULAOINTERNACIONAL (arts. 118 a 119) .......................................45

    CAPTULO XIDO REGISTRO DE VECULOS (arts. 120 a 129). .................45

    CAPTULO XIIDO LICENCIAMENTO (arts. 130 a 135) .................................48

    CAPTULO XIIIDA CONDUO DE ESCOLARES (arts. 136 a 139) ............49

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    CAPTULO XIVDA HABILITAO (arts. 140 a 160) ......................................50

    CAPTULO XVDAS INFRAES (arts. 161 a 255) ........................................56

    CAPTULO XVIDAS PENALIDADES (arts. 256 a 268) ...................................81

    CAPTULO XVIIDAS MEDIDAS ADMINISTRATIVAS(arts. 269 a 279) .........................................................................85

    CAPTULO XVIIIDO PROCESSO ADMINISTRATIVO.....................................88

    Seo IDa Autuao (art. 280)...............................................................88

    Seo IIDo Julgamento das Autuaes e Penalidades(arts. 281 a 290) .........................................................................89

    CAPTULO XIXDOS CRIMES DE TRNSITO ................................................91

    Seo IDisposies Gerais (arts. 291 a 301) ..........................................91

    Seo IIDos Crimes em Espcie (arts. 302 a 312)...................................93

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    CAPTULO XXDISPOSIES FINAIS ETRANSITRIAS (arts. 313 a 340) ............................................95

    ANEXO IDOS CONCEITOS E DEFINIES .......................................99

    ANEXO II ..............................................................................108

    - MENSAGEM N 1.056, DE 23 DE SETEMBRODE 1997 ..................................................................................206

    - MENSAGEM N 404, DE 19 DE JUNHO DE 2008 ........226

    - LEI N 9.602, DE 21 DE JANEIRO DE 1998 ..................228

    - DECRETO N 6.488, DE 19 DE JUNHO DE 2008 ..........231

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    CAPTULO IIDO SISTEMA NACIONAL DE TRNSITO

    Seo IDisposies Gerais

    Art. 5 O Sistema Nacional de Trnsito o conjunto de rgose entidades da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpiosque tem por finalidade o exerccio das atividades de planejamento,administrao, normatizao, pesquisa, registro e licenciamento de veculos,formao, habilitao e reciclagem de condutores, educao, engenharia,operao do sistema virio, policiamento, fiscalizao, julgamento deinfraes e de recursos e aplicao de penalidades.

    Art. 6 So objetivos bsicos do Sistema Nacional de Trnsito:I - estabelecer diretrizes da Poltica Nacional de Trnsito, com vistas

    segurana, fluidez, ao conforto, defesa ambiental e educao para otrnsito, e fiscalizar seu cumprimento;

    II - fixar, mediante normas e procedimentos, a padronizaode critrios tcnicos, financeiros e administrativos para a execuo dasatividades de trnsito;

    III - estabelecer a sistemtica de fluxos permanentes de informaesentre os seus diversos rgos e entidades, a fim de facilitar o processodecisrio e a integrao do Sistema.

    Seo IIDa Composio e da Competncia do Sistema Nacional

    de Trnsito

    Art. 7 Compem o Sistema Nacional de Trnsito os seguintesrgos e entidades:

    I - o Conselho Nacional de Trnsito - CONTRAN, coordenador doSistema e rgo mximo normativo e consultivo;

    II - os Conselhos Estaduais de Trnsito - CETRAN e o Conselhode Trnsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE, rgos normativos,consultivos e coordenadores;

    III - os rgos e entidades executivos de trnsito da Unio, dosEstados, do Distrito Federal e dos Municpios;IV - os rgos e entidades executivos rodovirios da Unio, dos

    Estados, do Distrito Federal e dos Municpios;

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    V - a Polcia Rodoviria Federal;VI - as Polcias Militares dos Estados e do Distrito Federal; eVII - as Juntas Administrativas de Recursos de Infraes - JARI.Art. 8 Os Estados, o Distrito Federal e os Municpios organizaro

    os respectivos rgos e entidades executivos de trnsito e executivosrodovirios, estabelecendo os limites circunscricionais de suas atuaes.Art. 9 O Presidente da Repblica designar o ministrio ou rgo

    da Presidncia responsvel pela coordenao mxima do Sistema Nacionalde Trnsito, ao qual estar vinculado o CONTRAN e subordinado o rgomximo executivo de trnsito da Unio.

    Art. 10. O Conselho Nacional de Trnsito - CONTRAN, com sedeno Distrito Federal e presidido pelo dirigente do rgo mximo executivode trnsito da Unio, tem a seguinte composio:

    I - (VETADO)II - (VETADO)III - um representante do Ministrio da Cincia e Tecnologia;IV - um representante do Ministrio da Educao e do Desporto;V - um representante do Ministrio do Exrcito;VI - um representante do Ministrio do Meio Ambiente e da

    Amaznia Legal;VII - um representante do Ministrio dos Transportes;VIII - (VETADO)IX - (VETADO)X - (VETADO)XI - (VETADO)XII - (VETADO)XIII - (VETADO)XIV - (VETADO)XV - (VETADO)XVI - (VETADO)XVII - (VETADO)XVIII - (VETADO)XIX - (VETADO)XX - um representante do ministrio ou rgo coordenador mximo

    do Sistema Nacional de Trnsito;XXI - (VETADO) XXII - um representante do Ministrio da Sade,(Inciso

    acrescentado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998)

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    XXIII - um representante do Ministrio da Justia.(Incisoacrescentado pela Lei n 11.705, de 19.06.2008)

    1 (VETADO) 2 (VETADO)

    3 (VETADO)Art. 11. (VETADO)Art. 12. Compete ao CONTRAN:I - estabelecer as normas regulamentares referidas neste Cdigo e

    as diretrizes da Poltica Nacional de Trnsito;II - coordenar os rgos do Sistema Nacional de Trnsito,

    objetivando a integrao de suas atividades;III - (VETADO)IV - criar Cmaras Temticas;V - estabelecer seu regimento interno e as diretrizes para o

    funcionamento dos CETRAN e CONTRANDIFE;VI - estabelecer as diretrizes do regimento das JARI;VII - zelar pela uniformidade e cumprimento das normas contidas

    neste Cdigo e nas resolues complementares;VIII - estabelecer e normatizar os procedimentos para a imposio, a

    arrecadao e a compensao das multas por infraes cometidas em unidadeda Federao diferente da do licenciamento do veculo;

    IX - responder s consultas que lhe forem formuladas, relativas aplicao da legislao de trnsito;

    X - normatizar os procedimentos sobre a aprendizagem, habilitao,expedio de documentos de condutores, e registro e licenciamento deveculos;

    XI - aprovar, complementar ou alterar os dispositivos de sinalizao

    e os dispositivos e equipamentos de trnsito;XII - apreciar os recursos interpostos contra as decises dasinstncias inferiores, na forma deste Cdigo;

    XIII - avocar, para anlise e solues, processos sobre conflitos decompetncia ou circunscrio, ou, quando necessrio, unificar as decisesadministrativas; e

    XIV - dirimir conflitos sobre circunscrio e competncia de trnsitono mbito da Unio, dos Estados e do Distrito Federal.

    Art. 13. As Cmaras Temticas, rgos tcnicos vinculados aoCONTRAN, so integradas por especialistas e tm como objetivo estudare oferecer sugestes e embasamento tcnico sobre assuntos especficos paradecises daquele colegiado.

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    1 Cada Cmara constituda por especialistas representantes dergos e entidades executivos da Unio, dos Estados, ou do Distrito Federale dos Municpios, em igual nmero, pertencentes ao Sistema Nacional deTrnsito, alm de especialistas representantes dos diversos segmentos da

    sociedade relacionados com o trnsito, todos indicados segundo regimentoespecfico definido pelo CONTRAN e designados pelo ministro ou dirigentecoordenador mximo do Sistema Nacional de Trnsito.

    2 Os segmentos da sociedade, relacionados no pargrafo anterior,sero representados por pessoa jurdica e devem atender aos requisitosestabelecidos pelo CONTRAN.

    3 Os coordenadores das Cmaras Temticas sero eleitos pelosrespectivos membros.

    4 (VETADO)I - (VETADO)II - (VETADO)III - (VETADO)IV - (VETADO)Art. 14. Compete aos Conselhos Estaduais de Trnsito - CETRAN

    e ao Conselho de Trnsito do Distrito Federal - CONTRANDIFE:I - cumprir e fazer cumprir a legislao e as normas de trnsito, no

    mbito das respectivas atribuies;II - elaborar normas no mbito das respectivas competncias;III - responder a consultas relativas aplicao da legislao e dos

    procedimentos normativos de trnsito;IV - estimular e orientar a execuo de campanhas educativas de

    trnsito;V - julgar os recursos interpostos contra decises:

    a) das JARI; b) dos rgos e entidades executivos estaduais, nos casos deinaptido permanente constatados nos exames de aptido fsica, mentalou psicolgica;

    VI - indicar um representante para compor a comisso examinadorade candidatos portadores de deficincia fsica habilitao para conduzirveculos automotores;

    VII - (VETADO)

    VIII - acompanhar e coordenar as atividades de administrao,educao, engenharia, fiscalizao, policiamento ostensivo de trnsito,formao de condutores, registro e licenciamento de veculos, articulandoos rgos do Sistema no Estado, reportando-se ao CONTRAN;

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    IX - dirimir conflitos sobre circunscrio e competncia de trnsitono mbito dos Municpios; e

    X - informar o CONTRAN sobre o cumprimento das exignciasdefinidas nos 1 e 2 do art. 333.

    XI - designar, em caso de recursos deferidos e na hiptese dereavaliao dos exames, junta especial de sade para examinar oscandidatos habilitao para conduzir veculos automotores. (Incisoacrescentado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998)

    Pargrafo nico. Dos casos previstos no inciso V, julgados pelorgo, no cabe recurso na esfera administrativa.

    Art. 15. Os presidentes dos CETRAN e do CONTRANDIFEso nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal,respectivamente, e devero ter reconhecida experincia em matria detrnsito.

    1 Os membros dos CETRAN e do CONTRANDIFE so nomeados pelos Governadores dos Estados e do Distrito Federal, respectivamente.

    2 Os membros do CETRAN e do CONTRANDIFE devero ser pessoas de reconhecida experincia em trnsito.

    3 O mandato dos membros do CETRAN e do CONTRANDIFE

    de dois anos, admitida a reconduo.Art. 16. Junto a cada rgo ou entidade executivos de trnsito ourodovirio funcionaro Juntas Administrativas de Recursos de Infraes- JARI, rgos colegiados responsveis pelo julgamento dos recursosinterpostos contra penalidades por eles impostas.

    Pargrafo nico. As JARI tm regimento prprio, observado odisposto no inciso VI do art. 12, e apoio administrativo e financeiro dorgo ou entidade junto ao qual funcionem.

    Art. 17. Compete s JARI:I - julgar os recursos interpostos pelos infratores;II - solicitar aos rgos e entidades executivos de trnsito e

    executivos rodovirios informaes complementares relativas aos recursos,objetivando uma melhor anlise da situao recorrida;

    III - encaminhar aos rgos e entidades executivos de trnsitoe executivos rodovirios informaes sobre problemas observados nas

    autuaes e apontados em recursos, e que se repitam sistematicamente.Art. 18. (VETADO)Art. 19. Compete ao rgo mximo executivo de trnsito da

    Unio:

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    I - cumprir e fazer cumprir a legislao de trnsito e a execuodas normas e diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN, no mbito de suasatribuies;

    II - proceder superviso, coordenao, correio dos rgos

    delegados, ao controle e fiscalizao da execuo da Poltica Nacional deTrnsito e do Programa Nacional de Trnsito;III - articular-se com os rgos dos Sistemas Nacionais de Trnsito,

    de Transporte e de Segurana Pblica, objetivando o combate violncia notrnsito, promovendo, coordenando e executando o controle de aes paraa preservao do ordenamento e da segurana do trnsito;

    IV - apurar, prevenir e reprimir a prtica de atos de improbidadecontra a f pblica, o patrimnio, ou a administrao pblica ou privada,referentes segurana do trnsito;

    V - supervisionar a implantao de projetos e programas relacionadoscom a engenharia, educao, administrao, policiamento e fiscalizao dotrnsito e outros, visando uniformidade de procedimento;

    VI - estabelecer procedimentos sobre a aprendizagem e habilitaode condutores de veculos, a expedio de documentos de condutores, deregistro e licenciamento de veculos;

    VII - expedir a Permisso para Dirigir, a Carteira Nacional deHabilitao, os Certificados de Registro e o de Licenciamento Anualmediante delegao aos rgos executivos dos Estados e do DistritoFederal;

    VIII - organizar e manter o Registro Nacional de Carteiras deHabilitao - RENACH;

    IX - organizar e manter o Registro Nacional de VeculosAutomotores - RENAVAM;

    X - organizar a estatstica geral de trnsito no territrio nacional,definindo os dados a serem fornecidos pelos demais rgos e promoversua divulgao;

    XI - estabelecer modelo padro de coleta de informaes sobre asocorrncias de acidentes de trnsito e as estatsticas do trnsito;

    XII - administrar fundo de mbito nacional destinado seguranae educao de trnsito;

    XIII - coordenar a administrao da arrecadao de multas por infraes ocorridas em localidade diferente daquela da habilitaodo condutor infrator e em unidade da Federao diferente daquela dolicenciamento do veculo;

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    XIV - fornecer aos rgos e entidades do Sistema Nacional deTrnsito informaes sobre registros de veculos e de condutores, mantendoo fluxo permanente de informaes com os demais rgos do Sistema;

    XV - promover, em conjunto com os rgos competentes do

    Ministrio da Educao e do Desporto, de acordo com as diretrizes doCONTRAN, a elaborao e a implementao de programas de educaode trnsito nos estabelecimentos de ensino;

    XVI - elaborar e distribuir contedos programticos para a educaode trnsito;

    XVII - promover a divulgao de trabalhos tcnicos sobre otrnsito;

    XVIII - elaborar, juntamente com os demais rgos e entidadesdo Sistema Nacional de Trnsito, e submeter aprovao do CONTRAN,a complementao ou alterao da sinalizao e dos dispositivos eequipamentos de trnsito;

    XIX - organizar, elaborar, complementar e alterar os manuais enormas de projetos de implementao da sinalizao, dos dispositivos eequipamentos de trnsito aprovados pelo CONTRAN;

    XX - expedir a permisso internacional para conduzir veculo e o

    certificado de passagem nas alfndegas, mediante delegao aos rgosexecutivos dos Estados e do Distrito Federal;XXI - promover a realizao peridica de reunies regionais e

    congressos nacionais de trnsito, bem como propor a representao doBrasil em congressos ou reunies internacionais;

    XXII - propor acordos de cooperao com organismos internacionais,com vistas ao aperfeioamento das aes inerentes segurana e educaode trnsito;

    XXIII - elaborar projetos e programas de formao, treinamentoe especializao do pessoal encarregado da execuo das atividades deengenharia, educao, policiamento ostensivo, fiscalizao, operao eadministrao de trnsito, propondo medidas que estimulem a pesquisacientfica e o ensino tcnico-profissional de interesse do trnsito, e promovendo a sua realizao;

    XXIV - opinar sobre assuntos relacionados ao trnsito interestadual

    e internacional;XXV - elaborar e submeter aprovao do CONTRAN as normase requisitos de segurana veicular para fabricao e montagem de veculos,consoante sua destinao;

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    XXVI - estabelecer procedimentos para a concesso do cdigomarca-modelo dos veculos para efeito de registro, emplacamento elicenciamento;

    XXVII - instruir os recursos interpostos das decises do

    CONTRAN, ao ministro ou dirigente coordenador mximo do Sistema Nacional de Trnsito;XXVIII - estudar os casos omissos na legislao de trnsito e

    submet-los, com proposta de soluo, ao Ministrio ou rgo coordenadormximo do Sistema Nacional de Trnsito;

    XXIX - prestar suporte tcnico, jurdico, administrativo e financeiroao CONTRAN.

    1 Comprovada, por meio de sindicncia, a deficincia tcnica

    ou administrativa ou a prtica constante de atos de improbidade contraa f pblica, contra o patrimnio ou contra a administrao pblica, orgo executivo de trnsito da Unio, mediante aprovao do CONTRAN,assumir diretamente ou por delegao, a execuo total ou parcial dasatividades do rgo executivo de trnsito estadual que tenha motivado ainvestigao, at que as irregularidades sejam sanadas.

    2 O regimento interno do rgo executivo de trnsito da Uniodispor sobre sua estrutura organizacional e seu funcionamento.

    3 Os rgos e entidades executivos de trnsito e executivosrodovirios da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpiosfornecero, obrigatoriamente, ms a ms, os dados estatsticos para os fins previstos no inciso X.

    Art. 20. Compete Polcia Rodoviria Federal, no mbito dasrodovias e estradas federais:

    I - cumprir e fazer cumprir a legislao e as normas de trnsito, nombito de suas atribuies;

    II - realizar o patrulhamento ostensivo, executando operaesrelacionadas com a segurana pblica, com o objetivo de preservar a ordem,incolumidade das pessoas, o patrimnio da Unio e o de terceiros;

    III - aplicar e arrecadar as multas impostas por infraes de trnsito,as medidas administrativas decorrentes e os valores provenientes de estadae remoo de veculos, objetos, animais e escolta de veculos de cargassuperdimensionadas ou perigosas;

    IV - efetuar levantamento dos locais de acidentes de trnsito e dosservios de atendimento, socorro e salvamento de vtimas;

    V - credenciar os servios de escolta, fiscalizar e adotar medidas desegurana relativas aos servios de remoo de veculos, escolta e transportede carga indivisvel;

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    VI - assegurar a livre circulao nas rodovias federais, podendosolicitar ao rgo rodovirio a adoo de medidas emergenciais, e zelar pelo cumprimento das normas legais relativas ao direito de vizinhana, promovendo a interdio de construes e instalaes no autorizadas;

    VII - coletar dados estatsticos e elaborar estudos sobre acidentesde trnsito e suas causas, adotando ou indicando medidas operacionais preventivas e encaminhando-os ao rgo rodovirio federal;

    VIII - implementar as medidas da Poltica Nacional de Seguranae Educao de Trnsito;

    IX - promover e participar de projetos e programas de educao esegurana, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

    X - integrar-se a outros rgos e entidades do Sistema Nacionalde Trnsito para fins de arrecadao e compensao de multas impostasna rea de sua competncia, com vistas unificao do licenciamento, simplificao e celeridade das transferncias de veculos e de pronturiosde condutores de uma para outra unidade da Federao;

    XI - fiscalizar o nvel de emisso de poluentes e rudo produzidos pelos veculos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecidono art. 66, alm de dar apoio, quando solicitado, s aes especficas dos

    rgos ambientais.Art. 21. Compete aos rgos e entidades executivos rodoviriosda Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, no mbitode sua circunscrio:

    I - cumprir e fazer cumprir a legislao e as normas de trnsito, nombito de suas atribuies;

    II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trnsito de veculos,de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulao eda segurana de ciclistas;

    III - implantar, manter e operar o sistema de sinalizao, osdispositivos e os equipamentos de controle virio;

    IV - coletar dados e elaborar estudos sobre os acidentes de trnsitoe suas causas;

    V - estabelecer, em conjunto com os rgos de policiamentoostensivo de trnsito, as respectivas diretrizes para o policiamento ostensivo

    de trnsito;VI - executar a fiscalizao de trnsito, autuar, aplicar as penalidadesde advertncia, por escrito, e ainda as multas e medidas administrativascabveis, notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

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    VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoo deveculos e objetos, e escolta de veculos de cargas superdimensionadasou perigosas;

    VIII - fiscalizar, autuar, aplicar as penalidades e medidas

    administrativas cabveis, relativas a infraes por excesso de peso,dimenses e lotao dos veculos, bem como notificar e arrecadar asmultas que aplicar;

    IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicandoas penalidades e arrecadando as multas nele previstas;

    X - implementar as medidas da Poltica Nacional de Trnsito e doPrograma Nacional de Trnsito;

    XI - promover e participar de projetos e programas de educao esegurana, de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo CONTRAN;

    XII - integrar-se a outros rgos e entidades do Sistema Nacionalde Trnsito para fins de arrecadao e compensao de multas impostasna rea de sua competncia, com vistas unificao do licenciamento, simplificao e celeridade das transferncias de veculos e de pronturiosde condutores de uma para outra unidade da Federao;

    XIII - fiscalizar o nvel de emisso de poluentes e rudo produzidos

    pelos veculos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecidono art. 66, alm de dar apoio s aes especficas dos rgos ambientaislocais, quando solicitado;

    XIV - vistoriar veculos que necessitem de autorizao especial para transitar e estabelecer os requisitos tcnicos a serem observados paraa circulao desses veculos.

    Pargrafo nico. (VETADO)Art. 22. Compete aos rgos ou entidades executivos de trnsito dos

    Estados e do Distrito Federal, no mbito de sua circunscrio:I - cumprir e fazer cumprir a legislao e as normas de trnsito, no

    mbito das respectivas atribuies;II - realizar, fiscalizar e controlar o processo de formao,

    aperfeioamento, reciclagem e suspenso de condutores, expedir e cassarLicena de Aprendizagem, Permisso para Dirigir e Carteira Nacional deHabilitao, mediante delegao do rgo federal competente;

    III - vistoriar, inspecionar quanto s condies de seguranaveicular, registrar, emplacar, selar a placa, e licenciar veculos, expedindoo Certificado de Registro e o Licenciamento Anual, mediante delegao dorgo federal competente;

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    IV - estabelecer, em conjunto com as Polcias Militares, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trnsito;

    V - executar a fiscalizao de trnsito, autuar e aplicar as medidasadministrativas cabveis pelas infraes previstas neste Cdigo, excetuadas

    aquelas relacionadas nos incisos VI e VIII do art. 24, no exerccio regulardo Poder de Polcia de Trnsito;VI - aplicar as penalidades por infraes previstas neste Cdigo, com

    exceo daquelas relacionadas nos incisos VII e VIII do art. 24, notificandoos infratores e arrecadando as multas que aplicar;

    VII - arrecadar valores provenientes de estada e remoo deveculos e objetos;

    VIII - comunicar ao rgo executivo de trnsito da Unio asuspenso e a cassao do direito de dirigir e o recolhimento da Carteira Nacional de Habilitao;

    IX - coletar dados estatsticos e elaborar estudos sobre acidentesde trnsito e suas causas;

    X - credenciar rgos ou entidades para a execuo de atividades previstas na legislao de trnsito, na forma estabelecida em norma doCONTRAN;

    XI - implementar as medidas da Poltica Nacional de Trnsito e doPrograma Nacional de Trnsito;XII - promover e participar de projetos e programas de educao

    e segurana de trnsito de acordo com as diretrizes estabelecidas peloCONTRAN;

    XIII - integrar-se a outros rgos e entidades do Sistema Nacionalde Trnsito para fins de arrecadao e compensao de multas impostasna rea de sua competncia, com vistas unificao do licenciamento, simplificao e celeridade das transferncias de veculos e de pronturiosde condutores de uma para outra unidade da Federao;

    XIV - fornecer, aos rgos e entidades executivos de trnsitoe executivos rodovirios municipais, os dados cadastrais dos veculosregistrados e dos condutores habilitados, para fins de imposio enotificao de penalidades e de arrecadao de multas nas reas de suascompetncias;

    XV - fiscalizar o nvel de emisso de poluentes e rudo produzidos pelos veculos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecidono art. 66, alm de dar apoio, quando solicitado, s aes especficas dosrgos ambientais locais;

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    XVI - articular-se com os demais rgos do Sistema Nacional deTrnsito no Estado, sob coordenao do respectivo CETRAN.

    Art. 23. Compete s Polcias Militares dos Estados e do DistritoFederal:

    I - (VETADO)II - (VETADO)III - executar a fiscalizao de trnsito, quando e conforme

    convnio firmado, como agente do rgo ou entidade executivos de trnsitoou executivos rodovirios, concomitantemente com os demais agentescredenciados;

    IV - (VETADO)V - (VETADO)VI - (VETADO)VII - (VETADO)Pargrafo nico. (VETADO)Art. 24.Compete aos rgos e entidades executivos de trnsito dos

    Municpios, no mbito de sua circunscrio:I - cumprir e fazer cumprir a legislao e as normas de trnsito, no

    mbito de suas atribuies;II - planejar, projetar, regulamentar e operar o trnsito de veculos,

    de pedestres e de animais, e promover o desenvolvimento da circulao eda segurana de ciclistas;

    III - implantar, manter e operar o sistema de sinalizao, osdispositivos e os equipamentos de controle virio;

    IV - coletar dados estatsticos e elaborar estudos sobre os acidentesde trnsito e suas causas;

    V - estabelecer, em conjunto com os rgos de polcia ostensiva de

    trnsito, as diretrizes para o policiamento ostensivo de trnsito;VI - executar a fiscalizao de trnsito, autuar e aplicar as medidasadministrativas cabveis, por infraes de circulao, estacionamento e parada previstas neste Cdigo, no exerccio regular do Poder de Polciade Trnsito;

    VII - aplicar as penalidades de advertncia por escrito e multa, porinfraes de circulao, estacionamento e parada previstas neste Cdigo,notificando os infratores e arrecadando as multas que aplicar;

    VIII - fiscalizar, autuar e aplicar as penalidades e medidasadministrativas cabveis relativas a infraes por excesso de peso, dimensese lotao dos veculos, bem como notificar e arrecadar as multas queaplicar;

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    IX - fiscalizar o cumprimento da norma contida no art. 95, aplicandoas penalidades e arrecadando as multas nele previstas;

    X - implantar, manter e operar sistema de estacionamento rotativo pago nas vias;

    XI - arrecadar valores provenientes de estada e remoo deveculos e objetos, e escolta de veculos de cargas superdimensionadasou perigosas;

    XII - credenciar os servios de escolta, fiscalizar e adotar medidasde segurana relativas aos servios de remoo de veculos, escolta etransporte de carga indivisvel;

    XIII - integrar-se a outros rgos e entidades do Sistema Nacionalde Trnsito para fins de arrecadao e compensao de multas impostasna rea de sua competncia, com vistas unificao do licenciamento, simplificao e celeridade das transferncias de veculos e de pronturiosdos condutores de uma para outra unidade da Federao;

    XIV - implantar as medidas da Poltica Nacional de Trnsito e doPrograma Nacional de Trnsito;

    XV - promover e participar de projetos e programas de educaoe segurana de trnsito de acordo com as diretrizes estabelecidas pelo

    CONTRAN;XVI - planejar e implantar medidas para reduo da circulao deveculos e reorientao do trfego, com o objetivo de diminuir a emissoglobal de poluentes;

    XVII - registrar e licenciar, na forma da legislao, ciclomotores,veculos de trao e propulso humana e de trao animal, fiscalizando,autuando, aplicando penalidades e arrecadando multas decorrentes deinfraes;

    XVIII - conceder autorizao para conduzir veculos de propulsohumana e de trao animal;

    XIX - articular-se com os demais rgos do Sistema Nacional deTrnsito no Estado, sob coordenao do respectivo CETRAN;

    XX - fiscalizar o nvel de emisso de poluentes e rudo produzidos pelos veculos automotores ou pela sua carga, de acordo com o estabelecidono art. 66, alm de dar apoio s aes especficas de rgo ambiental local,

    quando solicitado;XXI - vistoriar veculos que necessitem de autorizao especial para transitar e estabelecer os requisitos tcnicos a serem observados paraa circulao desses veculos.

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    1 As competncias relativas a rgo ou entidade municipalsero exercidas no Distrito Federal por seu rgo ou entidade executivosde trnsito.

    2 Para exercer as competncias estabelecidas neste artigo, os

    Municpios devero integrar-se ao Sistema Nacional de Trnsito, conforme previsto no art. 333 deste Cdigo.Art. 25. Os rgos e entidades executivos do Sistema Nacional

    de Trnsito podero celebrar convnio delegando as atividades previstasneste Cdigo, com vistas maior eficincia e segurana para os usuriosda via.

    Pargrafo nico. Os rgos e entidades de trnsito podero prestarservios de capacitao tcnica, assessoria e monitoramento das atividadesrelativas ao trnsito durante prazo a ser estabelecido entre as partes, comressarcimento dos custos apropriados.

    CAPTULO IIIDAS NORMAS GERAIS DE CIRCULAO E CONDUTA

    Art. 26. Os usurios das vias terrestres devem:

    I - abster-se de todo ato que possa constituir perigo ou obstculo para o trnsito de veculos, de pessoas ou de animais, ou ainda causar danosa propriedades pblicas ou privadas;

    II - abster-se de obstruir o trnsito ou torn-lo perigoso, atirando,depositando ou abandonando na via objetos ou substncias, ou nela criandoqualquer outro obstculo.

    Art. 27. Antes de colocar o veculo em circulao nas vias pblicas,o condutor dever verificar a existncia e as boas condies de funcionamen-to dos equipamentos de uso obrigatrio, bem como assegurar-se da existnciade combustvel suficiente para chegar ao local de destino.

    Art. 28. O condutor dever, a todo momento, ter domnio de seuveculo, dirigindo-o com ateno e cuidados indispensveis seguranado trnsito.

    Art. 29. O trnsito de veculos nas vias terrestres abertas circulaoobedecer s seguintes normas:

    I - a circulao far-se- pelo lado direito da via, admitindo-se asexcees devidamente sinalizadas;II - o condutor dever guardar distncia de segurana lateral e

    frontal entre o seu e os demais veculos, bem como em relao ao bordo da

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    pista, considerando-se, no momento, a velocidade e as condies do local,da circulao, do veculo e as condies climticas;

    III - quando veculos, transitando por fluxos que se cruzem, seaproximarem de local no sinalizado, ter preferncia de passagem:

    a) no caso de apenas um fluxo ser proveniente de rodovia, aqueleque estiver circulando por ela; b) no caso de rotatria, aquele que estiver circulando por ela;c) nos demais casos, o que vier pela direita do condutor;IV - quando uma pista de rolamento comportar vrias faixas de

    circulao no mesmo sentido, so as da direita destinadas ao deslocamentodos veculos mais lentos e de maior porte, quando no houver faixa especiala eles destinada, e as da esquerda, destinadas ultrapassagem e ao desloca-mento dos veculos de maior velocidade;

    V - o trnsito de veculos sobre passeios, caladas e nos acostamen-tos, s poder ocorrer para que se adentre ou se saia dos imveis ou reasespeciais de estacionamento;

    VI - os veculos precedidos de batedores tero prioridade de pas-sagem, respeitadas as demais normas de circulao;

    VII - os veculos destinados a socorro de incndio e salvamento,os de polcia, os de fiscalizao e operao de trnsito e as ambulncias,alm de prioridade de trnsito, gozam de livre circulao, estacionamentoe parada, quando em servio de urgncia e devidamente identificados por dispositivos regulamentares de alarme sonoro e iluminao vermelhaintermitente, observadas as seguintes disposies:

    a) quando os dispositivos estiverem acionados, indicando a proximi-dade dos veculos, todos os condutores devero deixar livre a passagem pelafaixa da esquerda, indo para a direita da via e parando, se necessrio;

    b) os pedestres, ao ouvir o alarme sonoro, devero aguardar no pas-seio, s atravessando a via quando o veculo j tiver passado pelo local;c) o uso de dispositivos de alarme sonoro e de iluminao vermelha

    intermitente s poder ocorrer quando da efetiva prestao de servio deurgncia;

    d) a prioridade de passagem na via e no cruzamento dever se darcom velocidade reduzida e com os devidos cuidados de segurana, obede-cidas as demais normas deste Cdigo;

    VIII - os veculos prestadores de servios de utilidade pblica,quando em atendimento na via, gozam de livre parada e estacionamento nolocal da prestao de servio, desde que devidamente sinalizados, devendoestar identificados na forma estabelecida pelo CONTRAN;

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    IX - a ultrapassagem de outro veculo em movimento dever ser feita pela esquerda, obedecida a sinalizao regulamentar e as demais normasestabelecidas neste Cdigo, exceto quando o veculo a ser ultrapassadoestiver sinalizando o propsito de entrar esquerda;

    X - todo condutor dever, antes de efetuar uma ultrapassagem,certificar-se de que:a) nenhum condutor que venha atrs haja comeado uma manobra

    para ultrapass-lo; b) quem o precede na mesma faixa de trnsito no haja indicado o

    propsito de ultrapassar um terceiro;c) a faixa de trnsito que vai tomar esteja livre numa extenso

    suficiente para que sua manobra no ponha em perigo ou obstrua o trnsitoque venha em sentido contrrio;

    XI - todo condutor ao efetuar a ultrapassagem dever:a) indicar com antecedncia a manobra pretendida, acionando a

    luz indicadora de direo do veculo ou por meio de gesto convencionalde brao;

    b) afastar-se do usurio ou usurios aos quais ultrapassa, de talforma que deixe livre uma distncia lateral de segurana;

    c) retomar, aps a efetivao da manobra, a faixa de trnsito deorigem, acionando a luz indicadora de direo do veculo ou fazendo gestoconvencional de brao, adotando os cuidados necessrios para no pr em perigo ou obstruir o trnsito dos veculos que ultrapassou;

    XII - os veculos que se deslocam sobre trilhos tero preferncia de passagem sobre os demais, respeitadas as normas de circulao.

    1 As normas de ultrapassagem previstas nas alneasa e b doinciso X ea eb do inciso XI aplicam-se transposio de faixas, que podeser realizada tanto pela faixa da esquerda como pela da direita.

    2 Respeitadas as normas de circulao e conduta estabelecidasneste artigo, em ordem decrescente, os veculos de maior porte sero sem- pre responsveis pela segurana dos menores, os motorizados pelos nomotorizados e, juntos, pela incolumidade dos pedestres.

    Art. 30. Todo condutor, ao perceber que outro que o segue tem o propsito de ultrapass-lo, dever:

    I - se estiver circulando pela faixa da esquerda, deslocar-se para afaixa da direita, sem acelerar a marcha;II - se estiver circulando pelas demais faixas, manter-se naquela na

    qual est circulando, sem acelerar a marcha.

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    Pargrafo nico. Os veculos mais lentos, quando em fila, deveromanter distncia suficiente entre si para permitir que veculos que os ultra- passem possam se intercalar na fila com segurana.

    Art. 31. O condutor que tenha o propsito de ultrapassar um veculo

    de transporte coletivo que esteja parado, efetuando embarque ou desem- barque de passageiros, dever reduzir a velocidade, dirigindo com atenoredobrada ou parar o veculo com vistas segurana dos pedestres.

    Art. 32. O condutor no poder ultrapassar veculos em vias comduplo sentido de direo e pista nica, nos trechos em curvas e em aclivessem visibilidade suficiente, nas passagens de nvel, nas pontes e viadutos enas travessias de pedestres, exceto quando houver sinalizao permitindoa ultrapassagem.

    Art. 33. Nas intersees e suas proximidades, o condutor no poderefetuar ultrapassagem.

    Art. 34. O condutor que queira executar uma manobra devercertificar-se de que pode execut-la sem perigo para os demais usuriosda via que o seguem, precedem ou vo cruzar com ele, considerando sua posio, sua direo e sua velocidade.

    Art. 35. Antes de iniciar qualquer manobra que implique um des-

    locamento lateral, o condutor dever indicar seu propsito de forma clarae com a devida antecedncia, por meio da luz indicadora de direo de seuveculo, ou fazendo gesto convencional de brao.

    Pargrafo nico. Entende-se por deslocamento lateral a transposiode faixas, movimentos de converso direita, esquerda e retornos.

    Art. 36. O condutor que for ingressar numa via, procedente de umlote lindeiro a essa via, dever dar preferncia aos veculos e pedestres que por ela estejam transitando.

    Art. 37. Nas vias providas de acostamento, a converso esquerdae a operao de retorno devero ser feitas nos locais apropriados e, ondeestes no existirem, o condutor dever aguardar no acostamento, direita, para cruzar a pista com segurana.

    Art. 38. Antes de entrar direita ou esquerda, em outra via ou emlotes lindeiros, o condutor dever:

    I - ao sair da via pelo lado direito, aproximar-se o mximo pos-

    svel do bordo direito da pista e executar sua manobra no menor espao possvel;II - ao sair da via pelo lado esquerdo, aproximar-se o mximo

    possvel de seu eixo ou da linha divisria da pista, quando houver, caso se

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    trate de uma pista com circulao nos dois sentidos, ou do bordo esquerdo,tratando-se de uma pista de um s sentido.

    Pargrafo nico. Durante a manobra de mudana de direo, ocondutor dever ceder passagem aos pedestres e ciclistas, aos veculos que

    transitem em sentido contrrio pela pista da via da qual vai sair, respeitadasas normas de preferncia de passagem.Art. 39. Nas vias urbanas, a operao de retorno dever ser feita

    nos locais para isto determinados, quer por meio de sinalizao, quer pelaexistncia de locais apropriados, ou, ainda, em outros locais que ofereamcondies de segurana e fluidez, observadas as caractersticas da via, doveculo, das condies meteorolgicas e da movimentao de pedestrese ciclistas.

    Art. 40. O uso de luzes em veculo obedecer s seguintes deter-minaes:

    I - o condutor manter acesos os faris do veculo, utilizando luz baixa, durante a noite e durante o dia nos tneis providos de iluminao pblica;

    II - nas vias no iluminadas o condutor deve usar luz alta, excetoao cruzar com outro veculo ou ao segui-lo;

    III - a troca de luz baixa e alta, de forma intermitente e por curto perodo de tempo, com o objetivo de advertir outros motoristas, s poderser utilizada para indicar a inteno de ultrapassar o veculo que segue frente ou para indicar a existncia de risco segurana para os veculos quecirculam no sentido contrrio;

    IV - o condutor manter acesas pelo menos as luzes de posio doveculo quando sob chuva forte, neblina ou cerrao;

    V - O condutor utilizar o pisca-alerta nas seguintes situaes:a) em imobilizaes ou situaes de emergncia; b) quando a regulamentao da via assim o determinar;VI - durante a noite, em circulao, o condutor manter acesa a

    luz de placa;VII - o condutor manter acesas, noite, as luzes de posio quando

    o veculo estiver parado para fins de embarque ou desembarque de passa-geiros e carga ou descarga de mercadorias.

    Pargrafo nico. Os veculos de transporte coletivo regular de passageiros, quando circularem em faixas prprias a eles destinadas, eos ciclos motorizados devero utilizar-se de farol de luz baixa durante odia e a noite.

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    Art. 41. O condutor de veculo s poder fazer uso de buzina, desdeque em toque breve, nas seguintes situaes:

    I - para fazer as advertncias necessrias a fim de evitar acidentes;II - fora das reas urbanas, quando for conveniente advertir a um

    condutor que se tem o propsito de ultrapass-lo.Art. 42. Nenhum condutor dever frear bruscamente seu veculo,salvo por razes de segurana.

    Art. 43. Ao regular a velocidade, o condutor dever observar cons-tantemente as condies fsicas da via, do veculo e da carga, as condiesmeteorolgicas e a intensidade do trnsito, obedecendo aos limites mximosde velocidade estabelecidos para a via, alm de:

    I - no obstruir a marcha normal dos demais veculos em circu-lao sem causa justificada, transitando a uma velocidade anormalmentereduzida;

    II - sempre que quiser diminuir a velocidade de seu veculo deverantes certificar-se de que pode faz-lo sem risco nem inconvenientes paraos outros condutores, a no ser que haja perigo iminente;

    III - indicar, de forma clara, com a antecedncia necessria e asinalizao devida, a manobra de reduo de velocidade.

    Art. 44.Ao aproximar-se de qualquer tipo de cruzamento, o condu-tor do veculo deve demonstrar prudncia especial, transitando em velocida-de moderada, de forma que possa deter seu veculo com segurana para dar passagem a pedestre e a veculos que tenham o direito de preferncia.

    Art. 45. Mesmo que a indicao luminosa do semforo lhe sejafavorvel, nenhum condutor pode entrar em uma interseo se houver possibilidade de ser obrigado a imobilizar o veculo na rea do cruzamento,obstruindo ou impedindo a passagem do trnsito transversal.

    Art. 46. Sempre que for necessria a imobilizao temporria deum veculo no leito virio, em situao de emergncia, dever ser pro-videnciada a imediata sinalizao de advertncia, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

    Art. 47. Quando proibido o estacionamento na via, a parada deverrestringir-se ao tempo indispensvel para embarque ou desembarque de passageiros, desde que no interrompa ou perturbe o fluxo de veculos ou

    a locomoo de pedestres.Pargrafo nico. A operao de carga ou descarga ser regulamen-tada pelo rgo ou entidade com circunscrio sobre a via e consideradaestacionamento.

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    I - utilizando capacete de segurana, com viseira ou culos pro-tetores;

    II - segurando o guidom com as duas mos;III - usando vesturio de proteo, de acordo com as especificaes

    do CONTRAN.Art. 55. Os passageiros de motocicletas, motonetas e ciclomotoress podero ser transportados:

    I - utilizando capacete de segurana;II - em carro lateral acoplado aos veculos ou em assento suple-

    mentar atrs do condutor;III - usando vesturio de proteo, de acordo com as especificaes

    do CONTRAN.Art. 56. (VETADO)Art. 57. Os ciclomotores devem ser conduzidos pela direita da pista

    de rolamento, preferencialmente no centro da faixa mais direita ou no bordodireito da pista sempre que no houver acostamento ou faixa prpria a elesdestinada, proibida a sua circulao nas vias de trnsito rpido e sobre ascaladas das vias urbanas.

    Pargrafo nico. Quando uma via comportar duas ou mais faixas detrnsito e a da direita for destinada ao uso exclusivo de outro tipo de veculo,os ciclomotores devero circular pela faixa adjacente da direita.

    Art. 58. Nas vias urbanas e nas rurais de pista dupla, a circulaode bicicletas dever ocorrer, quando no houver ciclovia, ciclofaixa, ouacostamento, ou quando no for possvel a utilizao destes, nos bordos da pista de rolamento, no mesmo sentido de circulao regulamentado para avia, com preferncia sobre os veculos automotores.

    Pargrafo nico. A autoridade de trnsito com circunscrio sobre a

    via poder autorizar a circulao de bicicletas no sentido contrrio ao fluxodos veculos automotores, desde que dotado o trecho com ciclofaixa.Art. 59. Desde que autorizado e devidamente sinalizado pelo rgo

    ou entidade com circunscrio sobre a via, ser permitida a circulao de bicicletas nos passeios.

    Art. 60. As vias abertas circulao, de acordo com sua utilizao,classificam-se em:

    I - vias urbanas:

    a) via de trnsito rpido; b) via arterial;c) via coletora;d) via local;

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    II - vias rurais:a) rodovias; b) estradas.Art. 61. A velocidade mxima permitida para a via ser indicada

    por meio de sinalizao, obedecidas suas caractersticas tcnicas e ascondies de trnsito. 1 Onde no existir sinalizao regulamentadora, a velocidade

    mxima ser de:I - nas vias urbanas:a) oitenta quilmetros por hora, nas vias de trnsito rpido: b) sessenta quilmetros por hora, nas vias arteriais;c) quarenta quilmetros por hora, nas vias coletoras;d) trinta quilmetros por hora, nas vias locais;II - nas vias rurais:a) nas rodovias:1) 110 (cento e dez) quilmetros por hora para automveis, camio-

    netas e motocicletas; (Redao dada pela Lei n 10.830, de 23.12.2003)2) noventa quilmetros por hora, para nibus e micronibus;3) oitenta quilmetros por hora, para os demais veculos;

    b) nas estradas, sessenta quilmetros por hora. 2 O rgo ou entidade de trnsito ou rodovirio com circunscri-o sobre a via poder regulamentar, por meio de sinalizao, velocidadessuperiores ou inferiores quelas estabelecidas no pargrafo anterior.

    Art. 62. A velocidade mnima no poder ser inferior metade davelocidade mxima estabelecida, respeitadas as condies operacionais detrnsito e da via.

    Art. 63. (VETADO)Art. 64. As crianas com idade inferior a dez anos devem ser

    transportadas nos bancos traseiros, salvo excees regulamentadas peloCONTRAN.

    Art. 65. obrigatrio o uso do cinto de segurana para condutore passageiros em todas as vias do territrio nacional, salvo em situaesregulamentadas pelo CONTRAN.

    Art. 66. (VETADO)

    Art. 67. As provas ou competies desportivas, inclusive seusensaios, em via aberta circulao, s podero ser realizadas mediante prvia permisso da autoridade de trnsito com circunscrio sobre avia e dependero de:

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    I - autorizao expressa da respectiva confederao desportiva oude entidades estaduais a ela filiadas;

    II - cauo ou fiana para cobrir possveis danos materiais via;III - contrato de seguro contra riscos e acidentes em favor de

    terceiros;IV - prvio recolhimento do valor correspondente aos custos opera-cionais em que o rgo ou entidade permissionria incorrer.

    Pargrafo nico. A autoridade com circunscrio sobre a via arbitra-r os valores mnimos da cauo ou fiana e do contrato de seguro.

    CAPTULO IVDOS PEDESTRES E CONDUTORES DE VECULOS

    NO MOTORIZADOS

    Art. 68. assegurada ao pedestre a utilizao dos passeios ou passagens apropriadas das vias urbanas e dos acostamentos das vias rurais para circulao, podendo a autoridade competente permitir a utilizao de parte da calada para outros fins, desde que no seja prejudicial ao fluxode pedestres.

    1 O ciclista desmontado empurrando a bicicleta equipara-se ao pedestre em direitos e deveres.

    2 Nas reas urbanas, quando no houver passeios ou quandono for possvel a utilizao destes, a circulao de pedestres na pista derolamento ser feita com prioridade sobre os veculos, pelos bordos da pista,em fila nica, exceto em locais proibidos pela sinalizao e nas situaesem que a segurana ficar comprometida.

    3 Nas vias rurais, quando no houver acostamento ou quando

    no for possvel a utilizao dele, a circulao de pedestres, na pista derolamento, ser feita com prioridade sobre os veculos, pelos bordos da pista,em fila nica, em sentido contrrio ao deslocamento de veculos, excetoem locais proibidos pela sinalizao e nas situaes em que a seguranaficar comprometida.

    4 (VETADO) 5 Nos trechos urbanos de vias rurais e nas obras de arte a serem

    construdas, dever ser previsto passeio destinado circulao dos pedestres,

    que no devero, nessas condies, usar o acostamento. 6 Onde houver obstruo da calada ou da passagem para pedes-tres, o rgo ou entidade com circunscrio sobre a via dever assegurar adevida sinalizao e proteo para circulao de pedestres.

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    sinalizao, fiscalizao e implantao de equipamentos de segurana, bem como sugerir alteraes em normas, legislao e outros assuntos pertinentes a este Cdigo.

    Art. 73. Os rgos ou entidades pertencentes ao Sistema Nacional

    de Trnsito tm o dever de analisar as solicitaes e responder, por escrito,dentro de prazos mnimos, sobre a possibilidade ou no de atendimento,esclarecendo ou justificando a anlise efetuada, e, se pertinente, informandoao solicitante quando tal evento ocorrer.

    Pargrafo nico. As campanhas de trnsito devem esclarecer quaisas atribuies dos rgos e entidades pertencentes ao Sistema Nacional deTrnsito e como proceder a tais solicitaes.

    CAPTULO VIDA EDUCAO PARA O TRNSITO

    Art. 74. A educao para o trnsito direito de todos e constituidever prioritrio para os componentes do Sistema Nacional de Trnsito.

    1 obrigatria a existncia de coordenao educacional em cadargo ou entidade componente do Sistema Nacional de Trnsito.

    2 Os rgos ou entidades executivos de trnsito devero pro-mover, dentro de sua estrutura organizacional ou mediante convnio, ofuncionamento de Escolas Pblicas de Trnsito, nos moldes e padresestabelecidos pelo CONTRAN.

    Art. 75. O CONTRAN estabelecer, anualmente, os temas e oscronogramas das campanhas de mbito nacional que devero ser promovi-das por todos os rgos ou entidades do Sistema Nacional de Trnsito, emespecial nos perodos referentes s frias escolares, feriados prolongados e Semana Nacional de Trnsito.

    1 Os rgos ou entidades do Sistema Nacional de Trnsito devero promover outras campanhas no mbito de sua circunscrio e de acordocom as peculiaridades locais.

    2 As campanhas de que trata este artigo so de carter perma-nente, e os servios de rdio e difuso sonora de sons e imagens explora-dos pelo poder pblico so obrigados a difundi-las gratuitamente, com a

    freqncia recomendada pelos rgos competentes do Sistema Nacionalde Trnsito.Art. 76. A educao para o trnsito ser promovida na pr-escola

    e nas escolas de 1, 2 e 3 graus, por meio de planejamento e aes coor-

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    denadas entre os rgos e entidades do Sistema Nacional de Trnsito e deEducao, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios, nasrespectivas reas de atuao.

    Pargrafo nico. Para a finalidade prevista neste artigo, o Ministrio

    da Educao e do Desporto, mediante proposta do CONTRAN e do Con-selho de Reitores das Universidades Brasileiras, diretamente ou medianteconvnio, promover:

    I - a adoo, em todos os nveis de ensino, de um currculo interdis-ciplinar com contedo programtico sobre segurana de trnsito;

    II - a adoo de contedos relativos educao para o trnsito nasescolas de formao para o magistrio e o treinamento de professores emultiplicadores;

    III - a criao de corpos tcnicos interprofissionais para levanta-mento e anlise de dados estatsticos relativos ao trnsito;

    IV - a elaborao de planos de reduo de acidentes de trnsito junto aos ncleos interdisciplinares universitrios de trnsito, com vistas integrao universidades-sociedade na rea de trnsito.

    Art. 77. No mbito da educao para o trnsito caber ao Ministrioda Sade, mediante proposta do CONTRAN, estabelecer campanha nacional

    esclarecendo condutas a serem seguidas nos primeiros socorros em casode acidente de trnsito.Pargrafo nico. As campanhas tero carter permanente por inter-

    mdio do Sistema nico de Sade - SUS, sendo intensificadas nos perodose na forma estabelecidos no art. 76.

    Art. 78. Os Ministrios da Sade, da Educao e do Desporto, doTrabalho, dos Transportes e da Justia, por intermdio do CONTRAN,desenvolvero e implementaro programas destinados preveno deacidentes.

    Pargrafo nico. O percentual de dez por cento do total dos valoresarrecadados destinados Previdncia Social, do Prmio do Seguro Obriga-trio de Danos Pessoais causados por Veculos Automotores de Via Terrestre- DPVAT, de que trata a Lei n 6.194, de 19 de dezembro de 1974, serorepassados mensalmente ao Coordenador do Sistema Nacional de Trnsito para aplicao exclusiva em programas de que trata este artigo.

    Art. 79. Os rgos e entidades executivos de trnsito podero firmarconvnio com os rgos de educao da Unio, dos Estados, do DistritoFederal e dos Municpios, objetivando o cumprimento das obrigaesestabelecidas neste captulo.

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    CAPTULO VIIDA SINALIZAO DE TRNSITO

    Art. 80. Sempre que necessrio, ser colocada ao longo da via,

    sinalizao prevista neste Cdigo e em legislao complementar, destinadaa condutores e pedestres, vedada a utilizao de qualquer outra. 1 A sinalizao ser colocada em posio e condies que a

    tornem perfeitamente visvel e legvel durante o dia e a noite, em distnciacompatvel com a segurana do trnsito, conforme normas e especificaesdo CONTRAN.

    2 O CONTRAN poder autorizar, em carter experimental e por perodo prefixado, a utilizao de sinalizao no prevista neste Cdigo.

    Art. 81. Nas vias pblicas e nos imveis proibido colocar luzes, publicidade, inscries, vegetao e mobilirio que possam gerar confu-so, interferir na visibilidade da sinalizao e comprometer a seguranado trnsito.

    Art. 82. proibido afixar sobre a sinalizao de trnsito erespectivos suportes, ou junto a ambos, qualquer tipo de publicidade,inscries, legendas e smbolos que no se relacionem com a mensagem

    da sinalizao.Art. 83. A afixao de publicidade ou de quaisquer legendas ousmbolos ao longo das vias condiciona-se prvia aprovao do rgo ouentidade com circunscrio sobre a via.

    Art. 84. O rgo ou entidade de trnsito com circunscrio sobrea via poder retirar ou determinar a imediata retirada de qualquer elementoque prejudique a visibilidade da sinalizao viria e a segurana do trnsito,com nus para quem o tenha colocado.

    Art. 85. Os locais destinados pelo rgo ou entidade de trnsito comcircunscrio sobre a via travessia de pedestres devero ser sinalizadoscom faixas pintadas ou demarcadas no leito da via.

    Art. 86. Os locais destinados a postos de gasolina, oficinas, esta-cionamentos ou garagens de uso coletivo devero ter suas entradas e sadasdevidamente identificadas, na forma regulamentada pelo CONTRAN.

    Art. 87. Os sinais de trnsito classificam-se em:

    I - verticais;II - horizontais;III - dispositivos de sinalizao auxiliar;IV - luminosos;

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    Pargrafo nico. proibida a utilizao das ondulaes transversaise de sonorizadores como redutores de velocidade, salvo em casos especiaisdefinidos pelo rgo ou entidade competente, nos padres e critrios esta- belecidos pelo CONTRAN.

    Art. 95. Nenhuma obra ou evento que possa perturbar ou inter-romper a livre circulao de veculos e pedestres, ou colocar em risco suasegurana, ser iniciada sem permisso prvia do rgo ou entidade detrnsito com circunscrio sobre a via.

    1 A obrigao de sinalizar do responsvel pela execuo oumanuteno da obra ou do evento.

    2 Salvo em casos de emergncia, a autoridade de trnsito comcircunscrio sobre a via avisar a comunidade, por intermdio dos meiosde comunicao social, com quarenta e oito horas de antecedncia, dequalquer interdio da via, indicando-se os caminhos alternativos a seremutilizados.

    3 A inobservncia do disposto neste artigo ser punida commulta que varia entre cinqenta e trezentas UFIR, independentemente dascominaes cveis e penais cabveis.

    4 Ao servidor pblico responsvel pela inobservncia de qual-

    quer das normas previstas neste e nos arts. 93 e 94, a autoridade de trnsitoaplicar multa diria na base de cinqenta por cento do dia de vencimentoou remunerao devida enquanto permanecer a irregularidade.

    CAPTULO IXDOS VECULOS

    Seo IDisposies Gerais

    Art. 96.Os veculos classificam-se em:I - quanto trao:a) automotor; b) eltrico;c) de propulso humana;d) de trao animal;

    e) reboque ou semi-reboque;II - quanto espcie:a) de passageiros:1 - bicicleta;

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    2 - ciclomotor;3 - motoneta;4 - motocicleta;5 - triciclo;

    6 - quadriciclo;7 - automvel;8 - micronibus;9 - nibus;10 - bonde;11 - reboque ou semi-reboque;12 - charrete; b) de carga:1 - motoneta;2 - motocicleta;3 - triciclo;4 - quadriciclo;5 - caminhonete;6 - caminho;7 - reboque ou semi-reboque;

    8 - carroa;9 - carro-de-mo;c) misto:1 - camioneta;2 - utilitrio;3 - outros;d) de competio;e) de trao:1 - caminho-trator;2 - trator de rodas;3 - trator de esteiras;4 - trator misto;f) especial;g) de coleo;III - quanto categoria:

    a) oficial; b) de representao diplomtica, de reparties consulares de carrei-ra ou organismos internacionais acreditados junto ao Governo brasileiro;

    c) particular;

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    d) de aluguel;e) de aprendizagem.Art. 97. As caractersticas dos veculos, suas especificaes bsicas,

    configurao e condies essenciais para registro, licenciamento e circulao

    sero estabelecidas pelo CONTRAN, em funo de suas aplicaes.Art. 98. Nenhum proprietrio ou responsvel poder, sem prviaautorizao da autoridade competente, fazer ou ordenar que sejam feitas noveculo modificaes de suas caractersticas de fbrica.

    Pargrafo nico. Os veculos e motores novos ou usados quesofrerem alteraes ou converses so obrigados a atender aos mesmoslimites e exigncias de emisso de poluentes e rudo previstos pelos rgosambientais competentes e pelo CONTRAN, cabendo entidade executoradas modificaes e ao proprietrio do veculo a responsabilidade pelocumprimento das exigncias.

    Art. 99. Somente poder transitar pelas vias terrestres o veculo cujo peso e dimenses atenderem aos limites estabelecidos pelo CONTRAN.

    1 O excesso de peso ser aferido por equipamento de pesagemou pela verificao de documento fiscal, na forma estabelecida peloCONTRAN.

    2 Ser tolerado um percentual sobre os limites de peso bruto totale peso bruto transmitido por eixo de veculos superfcie das vias, quandoaferido por equipamento, na forma estabelecida pelo CONTRAN.

    3 Os equipamentos fixos ou mveis utilizados na pesagem deveculos sero aferidos de acordo com a metodologia e na periodicidadeestabelecidas pelo CONTRAN, ouvido o rgo ou entidade de metrologialegal.

    Art. 100. Nenhum veculo ou combinao de veculos poder tran-sitar com lotao de passageiros, com peso bruto total, ou com peso brutototal combinado com peso por eixo, superior ao fixado pelo fabricante, nemultrapassar a capacidade mxima de trao da unidade tratora.

    Pargrafo nico. O CONTRAN regulamentar o uso de pneusextralargos, definindo seus limites de peso.

    Art. 101. Ao veculo ou combinao de veculos utilizado notransporte de carga indivisvel, que no se enquadre nos limites de peso

    e dimenses estabelecidos pelo CONTRAN, poder ser concedida, pelaautoridade com circunscrio sobre a via, autorizao especial de trnsito,com prazo certo, vlida para cada viagem, atendidas as medidas de seguranaconsideradas necessrias.

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    1 A autorizao ser concedida mediante requerimento queespecificar as caractersticas do veculo ou combinao de veculos e decarga, o percurso, a data e o horrio do deslocamento inicial.

    2 A autorizao no exime o beneficirio da responsabilidade

    por eventuais danos que o veculo ou a combinao de veculos causar via ou a terceiros. 3 Aos guindastes autopropelidos ou sobre caminhes poder

    ser concedida, pela autoridade com circunscrio sobre a via, autorizaoespecial de trnsito, com prazo de seis meses, atendidas as medidas desegurana consideradas necessrias.

    Art. 102. O veculo de carga dever estar devidamente equipadoquando transitar, de modo a evitar o derramamento da carga sobre a via.

    Pargrafo nico. O CONTRAN fixar os requisitos mnimos ea forma de proteo das cargas de que trata este artigo, de acordo com asua natureza.

    Seo IIDa Segurana dos Veculos

    Art. 103. O veculo s poder transitar pela via quando atendidosos requisitos e condies de segurana estabelecidos neste Cdigo e emnormas do CONTRAN.

    1 Os fabricantes, os importadores, os montadores e os encar-roadores de veculos devero emitir certificado de segurana, indispen-svel ao cadastramento no RENAVAM, nas condies estabelecidas peloCONTRAN.

    2 O CONTRAN dever especificar os procedimentos e a periodicidade para que os fabricantes, os importadores, os montadores eos encarroadores comprovem o atendimento aos requisitos de seguranaveicular, devendo, para isso, manter disponveis a qualquer tempo os re-sultados dos testes e ensaios dos sistemas e componentes abrangidos pelalegislao de segurana veicular.

    Art. 104. Os veculos em circulao tero suas condies desegurana, de controle de emisso de gases poluentes e de rudo avaliadas

    mediante inspeo, que ser obrigatria, na forma e periodicidade estabe-lecidas pelo CONTRAN para os itens de segurana e pelo CONAMA paraemisso de gases poluentes e rudo.

    1 (VETADO)

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    2 (VETADO) 3 (VETADO) 4 (VETADO) 5 Ser aplicada a medida administrativa de reteno aos veculos

    reprovados na inspeo de segurana e na de emisso de gases poluentese rudo.Art. 105. So equipamentos obrigatrios dos veculos, entre outros

    a serem estabelecidos pelo CONTRAN:I - cinto de segurana, conforme regulamentao especfica do

    CONTRAN, com exceo dos veculos destinados ao transporte de passa-geiros em percursos em que seja permitido viajar em p;

    II - para os veculos de transporte e de conduo escolar, os detransporte de passageiros com mais de dez lugares e os de carga com peso bruto total superior a quatro mil, quinhentos e trinta e seis quilogramas,equipamento registrador instantneo inaltervel de velocidade e tempo;

    III - encosto de cabea, para todos os tipos de veculos automotores,segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN;

    IV - (VETADO)V - dispositivo destinado ao controle de emisso de gases poluentes

    e de rudo, segundo normas estabelecidas pelo CONTRAN.VI - para as bicicletas, a campainha, sinalizao noturna dianteira,

    traseira, lateral e nos pedais, e espelho retrovisor do lado esquerdo. 1 O CONTRAN disciplinar o uso dos equipamentos obrigatrios

    dos veculos e determinar suas especificaes tcnicas. 2 Nenhum veculo poder transitar com equipamento ou acessrio

    proibido, sendo o infrator sujeito s penalidades e medidas administrativas previstas neste Cdigo.

    3 Os fabricantes, os importadores, os montadores, os encarroa-dores de veculos e os revendedores devem comercializar os seus veculoscom os equipamentos obrigatrios definidos neste artigo, e com os demaisestabelecidos pelo CONTRAN.

    4 O CONTRAN estabelecer o prazo para o atendimento dodisposto neste artigo.

    Art. 106. No caso de fabricao artesanal ou de modificao deveculo ou, ainda, quando ocorrer substituio de equipamento de segurana

    especificado pelo fabricante, ser exigido, para licenciamento e registro,certificado de segurana expedido por instituio tcnica credenciada porrgo ou entidade de metrologia legal, conforme norma elaborada peloCONTRAN.

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    Art. 107. Os veculos de aluguel, destinados ao transporte individualou coletivo de passageiros, devero satisfazer, alm das exigncias previstasneste Cdigo, s condies tcnicas e aos requisitos de segurana, higienee conforto estabelecidos pelo poder competente para autorizar, permitir ou

    conceder a explorao dessa atividade.Art. 108. Onde no houver linha regular de nibus, a autoridade comcircunscrio sobre a via poder autorizar, a ttulo precrio, o transporte de passageiros em veculo de carga ou misto, desde que obedecidas as condiesde segurana estabelecidas neste Cdigo e pelo CONTRAN.

    Pargrafo nico . A autorizao citada no caput no poder exce-der a doze meses, prazo a partir do qual a autoridade pblica responsveldever implantar o servio regular de transporte coletivo de passageiros,em conformidade com a legislao pertinente e com os dispositivos desteCdigo. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998)

    Art. 109. O transporte de carga em veculos destinados ao transportede passageiros s pode ser realizado de acordo com as normas estabelecidas pelo CONTRAN.

    Art. 110. O veculo que tiver alterada qualquer de suas caracte-rsticas para competio ou finalidade anloga s poder circular nas vias

    pblicas com licena especial da autoridade de trnsito, em itinerrio ehorrio fixados.Art. 111. vedado, nas reas envidraadas do veculo:I - (VETADO)II - o uso de cortinas, persianas fechadas ou similares nos veculos

    em movimento, salvo nos que possuam espelhos retrovisores em ambosos lados.

    III - aposio de inscries, pelculas re etivas ou no, painisdecorativos ou pinturas, quando comprometer a segurana do veculo, na forma de regulamentao do CONTRAN.(Inciso acrescentado pela Lein 9.602, de 21.1.1998)

    Pargrafo nico. proibido o uso de inscrio de carter publicitrioou qualquer outra que possa desviar a ateno dos condutores em toda aextenso do pra-brisa e da traseira dos veculos, salvo se no colocar emrisco a segurana do trnsito.

    Art. 112. (Revogado pela Lei n 9.792, de 14.4.1999)Art. 113. Os importadores, as montadoras, as encarroadoras efabricantes de veculos e autopeas so responsveis civil e criminalmente por danos causados aos usurios, a terceiros, e ao meio ambiente, decorrentes

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    Estado ou do Distrito Federal, no Municpio de domiclio ou residncia deseu proprietrio, na forma da lei.

    1 Os rgos executivos de trnsito dos Estados e do DistritoFederal somente registraro veculos oficiais de propriedade da

    administrao direta, da Unio, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicpios, de qualquer um dos poderes, com indicao expressa, por pintura nas portas, do nome, sigla ou logotipo do rgo ou entidade em cujonome o veculo ser registrado, excetuando-se os veculos de representaoe os previstos no art. 116.

    2 O disposto neste artigo no se aplica ao veculo de uso blico.

    Art. 121. Registrado o veculo, expedir-se- o Certificado deRegistro de Veculo - CRV de acordo com os modelos e especificaesestabelecidos pelo CONTRAN, contendo as caractersticas e condies deinvulnerabilidade falsificao e adulterao.

    Art. 122.Para a expedio do Certificado de Registro de Veculo orgo executivo de trnsito consultar o cadastro do RENAVAM e exigirdo proprietrio os seguintes documentos:

    I - nota fiscal fornecida pelo fabricante ou revendedor, ou documento

    equivalente expedido por autoridade competente;II - documento fornecido pelo Ministrio das Relaes Exteriores,quando se tratar de veculo importado por membro de misses diplomticas,de reparties consulares de carreira, de representaes de organismosinternacionais e de seus integrantes.

    Art. 123. Ser obrigatria a expedio de novo Certificado deRegistro de Veculo quando:

    I - for transferida a propriedade;II - o proprietrio mudar o Municpio de domiclio ou residncia;III - for alterada qualquer caracterstica do veculo;IV - houver mudana de categoria. 1 No caso de transferncia de propriedade, o prazo para o

    proprietrio adotar as providncias necessrias efetivao da expediodo novo Certificado de Registro de Veculo de trinta dias, sendo que nosdemais casos as providncias devero ser imediatas.

    2 No caso de transferncia de domiclio ou residncia no mesmoMunicpio, o proprietrio comunicar o novo endereo num prazo detrinta dias e aguardar o novo licenciamento para alterar o Certificado deLicenciamento Anual.

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    3 A expedio do novo certificado ser comunicada ao rgoexecutivo de trnsito que expediu o anterior e ao RENAVAM.

    Art. 124. Para a expedio do novo Certificado de Registro deVeculo sero exigidos os seguintes documentos:

    I - Certificado de Registro de Veculo anterior;II - Certificado de Licenciamento Anual;III - comprovante de transferncia de propriedade, quando for o

    caso, conforme modelo e normas estabelecidas pelo CONTRAN;IV - Certificado de Segurana Veicular e de emisso de poluentes

    e rudo, quando houver adaptao ou alterao de caractersticas doveculo;

    V - comprovante de procedncia e justificativa da propriedade doscomponentes e agregados adaptados ou montados no veculo, quando houveralterao das caractersticas originais de fbrica;

    VI - autorizao do Ministrio das Relaes Exteriores, no casode veculo da categoria de misses diplomticas, de reparties consularesde carreira, de representaes de organismos internacionais e de seusintegrantes;

    VII - certido negativa de roubo ou furto de veculo, expedida no

    Municpio do registro anterior, que poder ser substituda por informaodo RENAVAM;VIII - comprovante de quitao de dbitos relativos a tributos,

    encargos e multas de trnsito vinculados ao veculo, independentementeda responsabilidade pelas infraes cometidas;

    IX -(Revogado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998)X - comprovante relativo ao cumprimento do disposto no art. 98,

    quando houver alterao nas caractersticas originais do veculo que afetema emisso de poluentes e rudo;

    XI - comprovante de aprovao de inspeo veicular e de poluentese rudo, quando for o caso, conforme regulamentaes do CONTRAN edo CONAMA.

    Art. 125. As informaes sobre o chassi, o monobloco, osagregados e as caractersticas originais do veculo devero ser prestadasao RENAVAM:

    I - pelo fabricante ou montadora, antes da comercializao, no casode veculo nacional;II - pelo rgo alfandegrio, no caso de veculo importado por

    pessoa fsica;

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    III - pelo importador, no caso de veculo importado por pessoa jurdica.

    Pargrafo nico. As informaes recebidas pelo RENAVAM serorepassadas ao rgo executivo de trnsito responsvel pelo registro, devendo

    este comunicar ao RENAVAM, to logo seja o veculo registrado.Art. 126. O proprietrio de veculo irrecupervel, ou definitivamentedesmontado, dever requerer a baixa do registro, no prazo e formaestabelecidos pelo CONTRAN, sendo vedada a remontagem do veculosobre o mesmo chassi, de forma a manter o registro anterior.

    Pargrafo nico. A obrigao de que trata este artigo da companhiaseguradora ou do adquirente do veculo destinado desmontagem, quandoestes sucederem ao proprietrio.

    Art. 127. O rgo executivo de trnsito competente s efetuar a baixa do registro aps prvia consulta ao cadastro do RENAVAM.

    Pargrafo nico. Efetuada a baixa do registro, dever ser estacomunicada, de imediato, ao RENAVAM.

    Art. 128. No ser expedido novo Certificado de Registro deVeculo enquanto houver dbitos fiscais e de multas de trnsito e ambientais,vinculadas ao veculo, independentemente da responsabilidade pelas

    infraes cometidas.Art. 129. O registro e o licenciamento dos veculos de propulsohumana, dos ciclomotores e dos veculos de trao animal obedecero regulamentao estabelecida em legislao municipal do domiclio ouresidncia de seus proprietrios.

    CAPTULO XIIDO LICENCIAMENTO

    Art. 130. Todo veculo automotor, eltrico, articulado, reboque ousemi-reboque, para transitar na via, dever ser licenciado anualmente pelorgo executivo de trnsito do Estado, ou do Distrito Federal, onde estiverregistrado o veculo.

    1 O disposto neste artigo no se aplica a veculo de uso blico. 2 No caso de transferncia de residncia ou domiclio, vlido,

    durante o exerccio, o licenciamento de origem.Art. 131. O Certificado de Licenciamento Anual ser expedidoao veculo licenciado, vinculado ao Certificado de Registro, no modelo eespecificaes estabelecidos pelo CONTRAN.

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    1 O primeiro licenciamento ser feito simultaneamente aoregistro.

    2 O veculo somente ser considerado licenciado estando quitadosos dbitos relativos a tributos, encargos e multas de trnsito e ambientais,

    vinculados ao veculo, independentemente da responsabilidade pelasinfraes cometidas. 3 Ao licenciar o veculo, o proprietrio dever comprovar sua

    aprovao nas inspees de segurana veicular e de controle de emissesde gases poluentes e de rudo, conforme disposto no art. 104.

    Art. 132. Os veculos novos no esto sujeitos ao licenciamentoe tero sua circulao regulada pelo CONTRAN durante o trajeto entre afbrica e o Municpio de destino.

    Pargrafo nico. O disposto neste artigo aplica-se, igualmente,aos veculos importados, durante o trajeto entre a alfndega ou entrepostoalfandegrio e o Municpio de destino.

    Art. 133. obrigatrio o porte do Certificado de LicenciamentoAnual.

    Art. 134. No caso de transferncia de propriedade, o proprietrioantigo dever encaminhar ao rgo executivo de trnsito do Estadodentro de um prazo de trinta dias, cpia autenticada do comprovante detransferncia de propriedade, devidamente assinado e datado, sob pena deter que se responsabilizar solidariamente pelas penalidades impostas e suasreincidncias at a data da comunicao.

    Art. 135. Os veculos de aluguel, destinados ao transporte individualou coletivo de passageiros de linhas regulares ou empregados em qualquerservio remunerado, para registro, licenciamento e respectivo emplacamentode caracterstica comercial, devero estar devidamente autorizados pelo

    poder pblico concedente.CAPTULO XIII

    DA CONDUO DE ESCOLARES

    Art. 136. Os veculos especialmente destinados conduo coletivade escolares somente podero circular nas vias com autorizao emitida pelorgo ou entidade executivos de trnsito dos Estados e do Distrito Federal,

    exigindo-se, para tanto:I - registro como veculo de passageiros;II - inspeo semestral para verificao dos equipamentos

    obrigatrios e de segurana;

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    III - pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarentacentmetros de largura, meia altura, em toda a extenso das partes lateraise traseira da carroaria, com o dstico ESCOLAR, em preto, sendo que, emcaso de veculo de carroaria pintada na cor amarela, as cores aqui indicadas

    devem ser invertidas;IV - equipamento registrador instantneo inaltervel de velocidadee tempo;

    V - lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nasextremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelhadispostas na extremidade superior da parte traseira;

    VI - cintos de segurana em nmero igual lotao;VII - outros requisitos e equipamentos obrigatrios estabelecidos

    pelo CONTRAN.Art. 137. A autorizao a que se refere o artigo anterior dever

    ser afixada na parte interna do veculo, em local visvel, com inscrio dalotao permitida, sendo vedada a conduo de escolares em nmero superior capacidade estabelecida pelo fabricante.

    Art. 138. O condutor de veculo destinado conduo de escolaresdeve satisfazer os seguintes requisitos:

    I - ter idade superior a vinte e um anos;II - ser habilitado na categoria D;III - (VETADO)IV - no ter cometido nenhuma infrao grave ou gravssima, ou ser

    reincidente em infraes mdias durante os doze ltimos meses;V - ser aprovado em curso especializado, nos termos da

    regulamentao do CONTRAN.Art. 139. O disposto neste Captulo no exclui a competncia

    municipal de aplicar as exigncias previstas em seus regulamentos, para otransporte de escolares.

    CAPTULO XIVDA HABILITAO

    Art. 140. A habilitao para conduzir veculo automotor e eltrico

    ser apurada por meio de exames que devero ser realizados junto ao rgoou entidade executivos do Estado ou do Distrito Federal, do domiclio ouresidncia do candidato, ou na sede estadual ou distrital do prprio rgo,devendo o condutor preencher os seguintes requisitos:

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    I - ser penalmente imputvel;II - saber ler e escrever;III - possuir Carteira de Identidade ou equivalente.Pargrafo nico. As informaes do candidato habilitao sero

    cadastradas no RENACH.Art. 141. O processo de habilitao, as normas relativas aprendizagem para conduzir veculos automotores e eltricos e autorizao para conduzir ciclomotores sero regulamentados pelo CONTRAN.

    1 A autorizao para conduzir veculos de propulso humana ede trao animal ficar a cargo dos Municpios.

    2 (VETADO)Art. 142.O reconhecimento de habilitao obtida em outro pas

    est subordinado s condies estabelecidas em convenes e acordosinternacionais e s normas do CONTRAN.Art. 143. Os candidatos podero habilitar-se nas categorias de A a

    E, obedecida a seguinte gradao:I - Categoria A - condutor de veculo motorizado de duas ou trs

    rodas, com ou sem carro lateral;II - Categoria B - condutor de veculo motorizado, no abrangido

    pela categoria A, cujo peso bruto total no exceda a trs mil e quinhentos

    quilogramas e cuja lotao no exceda a oito lugares, excludo o domotorista;III - Categoria C - condutor de veculo motorizado utilizado em

    transporte de carga, cujo peso bruto total exceda a trs mil e quinhentosquilogramas;

    IV - Categoria D - condutor de veculo motorizado utilizado notransporte de passageiros, cuja lotao exceda a oito lugares, excludo odo motorista;

    V - Categoria E - condutor de combinao de veculos em quea unidade tratora se enquadre nas Categorias B, C ou D e cuja unidadeacoplada, reboque, semi-reboque ou articulada, tenha seis mil quilogramasou mais de peso bruto total, ou cuja lotao exceda a oito lugares, ou, ainda,seja enquadrado na categoriatrailer .

    1 Para habilitar-se na categoria C, o condutor dever estarhabilitado no mnimo h um ano na categoria B e no ter cometido nenhumainfrao grave ou gravssima, ou ser reincidente em infraes mdias,durante os ltimos doze meses.

    2 Aplica-se o disposto no inciso V ao condutor da combinaode veculos com mais de uma unidade tracionada, independentemente dacapacidade de trao ou do peso bruto total.

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    Art. 144.O trator de roda, o trator de esteira, o trator misto ou oequipamento automotor destinado movimentao de cargas ou execuode trabalho agrcola, de terraplenagem, de construo ou de pavimentaos podem ser conduzidos na via pblica por condutor habilitado nas

    categorias C, D ou E.Art. 145. Para habilitar-se nas categorias D e E ou para conduzirveculo de transporte coletivo de passageiros, de escolares, de emergnciaou de produto perigoso, o candidato dever preencher os seguintesrequisitos:

    I - ser maior de vinte e um anos;II - estar habilitado:a) no mnimo h dois anos na categoria B, ou no mnimo h um ano

    na categoria C, quando pretender habilitar-se na categoria D; e b) no mnimo h um ano na categoria C, quando pretender habilitar-

    se na categoria E;III - no ter cometido nenhuma infrao grave ou gravssima ou ser

    reincidente em infraes mdias durante os ltimos doze meses;IV - ser aprovado em curso especializado e em curso de treinamento

    de prtica veicular em situao de risco, nos termos da normatizao doCONTRAN.

    Art. 146. Para conduzir veculos de outra categoria o condutordever realizar exames complementares exigidos para habilitao nacategoria pretendida.

    Art. 147. O candidato habilitao dever submeter-se a examesrealizados pelo rgo executivo de trnsito, na seguinte ordem:

    I - de aptido fsica e mental;II - (VETADO)

    III - escrito, sobre legislao de trnsito;IV - de noes de primeiros socorros, conforme regulamentaodo CONTRAN;

    V - de direo veicular, realizado na via pblica, em veculo dacategoria para a qual estiver habilitando-se.

    1 Os resultados dos exames e a identi cao dos respectivosexaminadores sero registrados no RENACH. (Pargrafo nicorenumerado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998):

    2 O exame de aptido fsica e mental ser preliminar e renovvela cada cinco anos, ou a cada trs anos para condutores com mais de sessentae cinco anos de idade, no local de residncia ou domiclio do examinado. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998)

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    3 o O exame previsto no 2o incluir avaliao psicolgica preliminar e complementar sempre que a ele se submeter o condutor queexerce atividade remunerada ao veculo, incluindo-se esta avaliao paraos demais candidatos apenas no exame referente primeira habilitao. (Pargrafo alterado pela Lei n 10.350, de 21.12.2001)

    4 Quando houver indcios de de cincia fsica, mental, ou de progressividade de doena que possa diminuir a capacidade para conduzir oveculo, o prazo previsto no 2 poder ser diminudo por proposta do peritoexaminador.(Pargrafo acrescentado pela Lei n 9.602, de 21.1.1998)

    5 o O condutor que exerce atividade remunerada ao veculoter essa informao includa na sua Carteira Nacional de Habilitao,conforme especi caes do Conselho Nacional de Trnsito Contran. (Pargrafo acrescentado pela Lei n 10.350, de 21.12.2001)

    Art. 148. Os exames de habilitao, exceto os de direo veicular, podero ser aplicados por entidades pblicas ou privadas credenciadas pelorgo executivo de trnsito dos Estados e do Distrito Federal, de acordocom as normas estabelecidas pelo CONTRAN.

    1 A formao de condutores dever incluir, obrigatoriamente,curso de direo defensiva e de conceitos bsicos de proteo ao meio

    ambiente relacionados com o trnsito. 2 Ao candidato aprovado ser conferida Permisso para Dirigir,com validade de um ano.

    3 A Carteira Nacional de Habilitao ser conferida ao condutorno trmino de um ano, desde que o mesmo no tenha cometido nenhumainfrao de natureza grave ou gravssima ou seja reincidente em infraomdia.

    4 A no obteno da Carteira Nacional de Habilitao, tendoem vista a incapacidade de atendimento do disposto no pargrafo anterior,obriga o candidato a reiniciar todo o processo de habilitao.

    5 O Conselho Nacional de Trnsito - CONTRAN poderdispensar os tripulant