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7/25/2019 CCD otima
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12 Cromatografia em Camada
Delgada
Franco Zavarizi
Luiz Joaquim de Alencar Jnior
Caroline Varella Rodrigues
Natlia Gaspar Alves
Thiago Luis Canozza RochaThiago dos Santos Luccas
UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA
Instituto de Qumica
ARARAQUARA / SP
Prof. Dr. Jos Eduardo de Oliveira
Prof. Dr. Leonardo Pezza
Prof. Juliana Rodrigues
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Cromatografia um processo de separao e quantificao no qual os componentesda amostra so arrastados por uma fase mvel atravs de uma fase
estacionria.Durante a passagem da fase mvel sobre a fase estacionria, oscomponentes da mistura so distribudos entre as duas fases, de tal
forma que cada um dos componentes seletivamente retido pela faseestacionria, resultando em migraes diferenciais destes
componentes, ou seja, os componentes da amostra tm diferentesvelocidades ao passarem pela fase estacionria.
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CP: Cromatografia em Papel
CCD: Cromatografia em Camada DelgadaCGL: Cromatografia Gasosa Lquida
CGS: Cromatografia Gasosa Slida
CSS: Cromatografia Supercrtica Slida
CSFL: Cromatografia Supercrtica da Fase Lquida
CLL: Cromatografia Lquida Lquida
CLS: Cromatografia Lquida Slida
CE: Cromatografia de Excluso
CLFL: Cromatografia Lquida de Fase LigadaCTI: Cromatografia por Troca Inica
CB: Cromatografia por Bioafinidade
Mtodos Cromatogrficos
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CROMATOGRAFIA EM CAMADADELGADA (CCD)
A CCD consiste na separao dos componentes de uma mistura atravsde migrao diferencial sobre uma camada delgada de adsorvente (faseestacionria) retido sobre uma superfcie plana (geralmente placas devidro). Esse processo de separao est fundamentado, principalmente
no fenmeno de adsoro. A CCD oferece vantagens como fcilcompreenso e execuo, separaes em breve espao de tempo,
versatilidade e baixo custo.
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O que adsoro?
Consiste em fenmenos fsicos e/ou qumicosque fazem com que uma substncia acumule-se
sobre a superfcie de outra.
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Os adsorventes mais utilizados naCCD
1- SLICA (SiO
2)
A slica empregada na separao de compostos lipoflicos comoaldedos, cetonas, fenis, cidos graxos, aminocidos, alcalides,terpenides e esterides, usando o mecanismo de adsoro.
Figura 1: estrutura da slica
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2- ALUMINA (Al2O3)
A alumina geralmente empregada na separao de compostoslipoflicos e, pelo fato de poder ser preparada com caractersticascida, neutra e alcalina, bastante til na separao de substncias
que apresentam variaes dessas caractersticas.
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TCNICAS GERAIS DA CCD
- PREPARAO DAS PLACAS
- ATIVAO DAS PLACAS
- SELEO DA FASE MVEL
- APLICAO DAS AMOSTRAS NAS CROMATOPLACAS
- REVELAO DOS CROMATOGRAMAS
- APLICAES DA CCD
- FATOR DE RETENO
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Preparao das placas:
Preparao por espalhamento:Existem diversas formas de se preparar uma placa cromatogrfica,
seja manualmente ou com emprego de espalhadores. Independente domtodo escolhido, a preparao sempre se inicia com a limpeza da
placa de vidro utilizando detergente, soluo sulfocrmica e guacorrente. Quando no se dispe de um aplicador, existem outrasformas bastante simples de preparar a placa. Uma delas consiste em
preparar a suspenso do adsorvente no solvente adequado e,mantendo-se a placa de vidro na posio horizontal transferir a
suspenso para a superfcie da placa, espalhando-se de maneirauniforme. Repousa-se a placa em superfcie horizontal e deixa-sesecar ao ar. A dificuldade encontrada nesse processo a obteno de
superfcies uniformes.
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Quando se pretende preparar placas bem uniformes e comespessuras definidas, necessrio o uso de espalhadores.
Eles so encontrados no mercado em tipos e marcas
diferentes. Seu funcionamento consiste em manter asplacas fixas em um suporte e, sobre elas, fazer deslizarum recipiente contendo a suspenso do adsorvente.
Enquanto o recipiente desliza, deixa escoar a suspenso,atravs de uma fenda regulvel existente ao longo de sua
base.
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Figura 2: Vista expandida doespalhador mostrando sua seqnciade montagem .
Figura 3: Vista em perspectiva.
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Placas pr-fabricadas:
Placas cromatogrficas pr-fabricadas, dos adsorventes maisutilizados, esto disponveis no mercado h algum tempo. Apesar de
terem custo bem mais elevado, dispensam a fase de preparao eso bem mais uniformes e homogneas, o que melhora a separao.A camada de adsorvente est depositada sobre uma lmina de
material plstico, alumnio ou vidro. So pr-cortadas, geralmentenos tamanhos 5 x 20 cm e 20 x 20 cm, e com a espessura da
camada de adsorvente variando entre 0,1 a 2,0 mm.
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Ativao das placas:A ativao consiste em aquecer as placas em temperaturas
relativamente elevadas, por tempo prolongado. Isto aumenta o seupoder de adsoro.Este processo promove a remoo de vapor dgua e outros resduos
possivelmente adsorvidos na placa.Slica e alumina so ativadas a 105-110C por 30 a 60 minutos.
O tempo e a temperatura so fatores importante nesse processo,
dependem do adsorvente utilizado.
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Seleo da fase mvel:
Na escolha da fase mvel, considera-se a natureza qumica dassubstncias e a polaridade da fase mvel, tomando-se como base a
srie eulotrpica do solventes, que so ordenados segundo suas
polaridades, que esto relacionadas com seu poder de eluio.Pequenas variaes na composio da fase mvel levam a grandesalteraes no deslocamento das manchas.
Colocando-se manchas da amostra sobre uma cromatoplaca egotejando sobre cada umas delas diferentes solventes, observa-se
deslocamentos concntricos das substncias, obtendo assiminformaes da capacidade de deslocamento de diferentessolventes, dando uma idia do poder eluente da fase mvel.
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Figura 4: Aplicao da amostra na cromatoplaca.
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Aplicao das amostras nas cromatoplacas:
As amostras so aplicadas nas cromatoplacas na forma de solues,em solventes bastante volteis, que possam ser facilmente eliminados
aps a aplicao. Deve-se levar em conta o limite de deteco dorevelador, pois se ele no detectar a amostra deve-se aumentar sua
concentrao na placa. No devem ser utilizadas solues muitodiludas pois exigem a aplicao de um volume muito grande de
amostra.Para a aplicao da amostra utilizam-se micropipetas oumicrosseringas que permitem determinar a quantidade de substncia
colocada na placa. Quando no exige-se a quantidade precisa deamostra a ser colocada, utilizam-se capilares de vidro, ou aplicadores
automticos.As gotas devem ser aplicadas 1,5 a 2,0 cm acima da borda inferiorpara que no fiquem mergulhadas na fase mvel quando a placa for
colocada na cuba. A distncia entre cada gota de aproximadamente1,0 cm para que se evite o contato entre as gotas.
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Figura 5: Aplicao da amostra na cromatoplaca.
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Figura 7: Cuba Cromatogrfica
Figura 6: Aplicao da amostra nacromatoplaca.
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Figura 8: aplicao da amostra e saturao nacuba cromatogrfica.
Figura 9: evoluo da mistura atravs da migrao diferencial sobre uma camada
delgada de adsorvente.
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Revelao dos cromatogramas:
Essa etapa consiste em tornar visveis as substncias incolorespresentes na amostra. A visualizao pode ser feita por meio de
mtodos fsicos ou qumicos, podendo tambm ser biolgicos, comono caso da utilizao de reaes enzimticas ou bacterianas.
Reveladores fsicos e no-destrutivos: podem ser visualizadosatravs de luz ultravioleta, por se tornarem fluorescentes quandoexcitados por essas radiaes. Quando as substncias no sofluorescentes, podem-se utilizar adsorventes impregnados com
reagentes fluorescentes.
Reveladores qumicos: os mtodos qumicos de revelao sodestrutivos e aplicveis a separaes analticas. Utiliza-se agentescromognicos que, em contato com as substncias da amostra,
tornam-nas coloridas e, portanto, visveis. O mais utilizado o iodo,que torna as manchas marrons.
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Figura 10: revelador para Radiao ultravioleta para compostos fluorescentes.Ex: clorofila.
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Figura 11: Para a maior parte doscompostos orgnicos muito utilizado aexposio da cromatoplaca aos vaporesde iodo, em recipiente fechado
Figura 12: aplicadores de vidropara reveladores qumicos.
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Reveladores biolgicos: Utiliza-se reaes enzimticas ou bacterianas para tornar a mancha
visvel.
Ex.: Para testar-se uma amostra que contm substncia antifngicarevela-se o cromatograma com esporos de fungos. Os fungos no
crescero onde houver essas substncias.
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Figura 13: A placa foi borrifada com soluo de esporos de fungos.Onde apareceram manchas brancas houve inibio dos fungos pelassubstncias contidas nos extratos de uma planta.
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Aplicaes da CCD:
A CCD pode ser usada em Qumica Orgnica para:
- Estabelecer a identidade de dois compostos;- Determinar o nmero de compostos de uma mistura;
- Determinar o solvente apropriado para uma separao porcromatografia em coluna;
- Monitorar uma separao realizada por cromatografia em coluna;- Checar a eficincia de uma separao.
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Sob condies bem estabelecidas, um dado compostopercorre sempre uma distncia fixa em relao distnciapercorrida pelo solvente. Esta relao chamada valor do
Rf.Quando os parmetros experimentais so especificados, ovalor do Rf uma constante, para um dado composto. E ele
pode ser usado para auxiliar a identificao de umasubstncia.
Muitos compostos tm o mesmo Rf, assim comodiferentes compostos tem PF iguais.
Comparaes feitas do Rf obtidocom o Rf de padres considerado um mtodo qualitativo.
Fator de Reteno (R.f.)
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Distncia percorrida pela mancha desde a origem (x)Rf = ----------------------------------------------------
Distncia percorrida pelo solvente desde a origem (y)
Figura 14: clculo do Rf para um componente de uma amostra
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Anlise QuantitativaA CCD pode ser utilizada para quantificao.
Retira-se da cromatoplaca a rea que contenhaa substncia desejada que extrada e
quantificada.
Freqentemente, utiliza-se a densitometria,medidas de fluorescncia e radioatividade.
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Vantagens da CCD Fcil execuo;
Maior rapidez;
Menor trajeto da fase mvel ; Boa resoluo;
Manchas em geral menos difusas;
Baixo custo;
Versatilidade.
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Desvantagens da CCD
Difcil Reprodutibilidade: muito difcil a confeco deduas placas idnticas, com a mesma quantidade de amostra,etc;
Difcil determinao exata do Rf.
Tabela de constantes fsicas e Toxicidade
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Tabela de constantes fsicas e Toxicidade
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CUIDADO! A aspirao da slica causa silicose, um
tipo de inflamao pulmonar crnica!A slica dever ser removida com esptula e colocadaem bquer e dever ser entregue ao tcnico.
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DescartesAlguns compostos que podem ser descartados diretamente na pia:
Orgnicos:- lcoois com menos de 5 carbonos etanol;- cidos carboxlicos com menos de 6 carbonos e seus sais deNH4+, Na+ e K+;
- steres com menos de 5 carbonos.Alguns compostos que podem ser descartados no lixo:
Para descarte (incinerao/co-processamento):- solventes no halogenados, < 5% gua;- solventes no halogenados, > 5% gua;- solventes halogenados;- perxidos orgnicos.
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Referncia Bibliogrfica BRAGA, G.L. Introduo a Mtodos Cromatogrficos. 6
edio
COLLINS, C.H.; BRAGA,G.L.; BONATO,P.S. Fundamentosde Cromatografia. So Paulo: da Unicamp, 2006. 456p.
http://www.slideshare.net/b.cortez/cromatografia-princpios-cg