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Tutorial Cinema Craft Encoder – CCE http://www.vegasprobrasil.com.br/forum/viewtopic.php?f=1&t=11 Observação a respeito da instalação. Durante a instalação do CCE você notará que ele não possui mecanismos de instalação específicos para o Vegas, mas isso não impede de forma alguma a utilização do software, isso apenas eliminaria uma etapa que é a utilização do FRAMESERVER o qual eu não vou aqui explicar o funcionamento, estarei subentendendo que o usuário já sabe como esse processo funciona. Primeira interface do programa A versão que irei descrever é a 2.70 e à medida que o usuário comece a usar o programa eu sugiro que crie seus próprios templates a fim de agilizar o trabalho, assim você não terá que configurar o programa toda vez, apenas selecionar o template apropriado. A figura abaixo mostra a interface inicial do programa Selecione um tamplate o qual será usado para criarmos o nosso personalizado, após isso arraste e solte o arquivo de vídeo ou o arquivo temporário gerado pelo FRAMESERVER ou vá em FILE – OPEN FILE. Segunda interface do programa De dois cliques no nome do vídeo, a tela a seguir aparecerá, ela já estará configurada de acordo com o template anteriormente selecionado e é aqui que começa o nosso trabalho.

CCE - Cinema Craft Encoder

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Como configurar e usar o CCE. Veja o tutorial original no site do autor (o linque está no tutorial).

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Page 1: CCE - Cinema Craft Encoder

Tutorial Cinema Craft Encoder – CCE

http://www.vegasprobrasil.com.br/forum/viewtopic.php?f=1&t=11

Observação a respeito da instalação.

Durante a instalação do CCE você notará que ele não possui mecanismos de instalação específicos para o Vegas, mas isso não impede de forma alguma a utilização do software, isso apenas eliminaria uma etapa que é a utilização do FRAMESERVER o qual eu não vou aqui explicar o funcionamento, estarei subentendendo que o usuário já sabe como esse processo funciona.

Primeira interface do programa

A versão que irei descrever é a 2.70 e à medida que o usuário comece a usar o programa eu sugiro que crie seus próprios templates a fim de agilizar o trabalho, assim você não terá que configurar o programa toda vez, apenas selecionar o template apropriado.A figura abaixo mostra a interface inicial do programa

Selecione um tamplate o qual será usado para criarmos o nosso personalizado, após isso arraste e solte o arquivo de vídeo ou o arquivo temporário gerado pelo FRAMESERVER ou vá em FILE – OPEN FILE.

Segunda interface do programaDe dois cliques no nome do vídeo, a tela a seguir aparecerá, ela já estará configurada de acordo com o template anteriormente selecionado e é aqui que começa o nosso trabalho.

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TITLE – servirá para dar nome ao novo template que iremos criar, sugiro nomear de acordo como tipo de vídeo que será criado ex: DVD NTSC 16:9 LFF VBR 2PASS AVR5000Dessa forma você saberá exatamente como determinado template esta configurado.

INPUT FILES – esse campo já apresenta o caminho do vídeo que vamos converter.

TIMECODE SETINGS – por padrão está dessa forma 01 00 00 00, ainda não descobri por que sempre aparece assim, por que dessa forma significa que seu vídeo começa com 1hora, então “zere” tudo 00 00 00 00

OUTPUT FILES – existem 3 linhas de orientação para onde serão salvos o vídeo e o arquivo de log criado ao usar o modo VBR, clique nos pontinhos à direita da primeira linha indique a pasta onde será salvo o vídeo e mude a extensão e o nome (se necessário) porque por padrão o CCE salva com extensão .mpv e o DVDA não reconhece essa extensão então mude para .m2v; essas extensões significam que é um arquivo de vídeo puro utilizado frequentemente por programas de autoração de DVDFaça isso apenas na primeira linha as outras seguirão o mesmo destino.

AUDIO FILE – desmarque essa caixa crie a trilha de áudio no Vegas, a especialidade do CCE é vídeo.

VÍDEO SETING

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MODE – marque a caixa MPEG2 e ELEMENTARY, isso habilita o programa a criar arquivos utilizados por programas de autoração como o DVDA. Marque também a caixa FOR DVD e como nossa intenção é produzir um vídeo de qualidade marque a caixa

MULTIPASS VBR – isso significa múltiplas passadas em modo de taxa de bits variável o CCE proporciona ao usuário até 99 passadas!O que é o modo VBR MULTIPASS.Multi-pass encoding,(codificação/conversão de várias passadas) também conhecido como pass-2 ou 3-pass , é uma técnica para codificação de vídeo em outro formato usando várias passagens para manter a melhor qualidade, como por exemplo AVI DV para MPEG2O codificador de vídeo (encoder) analisa o vídeo várias vezes do início ao fim antes do processo de codificação (ou conversão) real. Enquanto verifica arquivo, o encoder grava informações sobre o vídeo original em seu próprio arquivo de log(.vaf no caso do CCE) e usa esse arquivo para determinar a melhor maneira possível de ajustar o vídeo dentro dos limites da taxa de bits definida pelo usuário para o processo de codificação, e é por isso que codificar com 2 ou mais passadas só é possível em VBR (variable bit rate – taxa de bits variável). A codificação de CBR não oferece qualquer flexibilidade para o codificador determinar a taxa de bits para cada quadro CBR = Constant Bit Rate = taxa de bits contante.A melhor maneira de compreender como funciona o VBR em relação ao CBR é imaginando um filme, e nesse filme há momentos que são escuros, em seguida a cena muda, normalmente CBR 1-pass codifica usando exatamente a mesma quantidade dados para a parte que tem movimentos complexos na cena.Mas usando VBR e multi-pass, o codificador entende essa parte escura do vídeo diminuindo o bit rate nesse ponto economizando informação que será em seguida utilizada em cenas complexas, criando assim uma melhor qualidade para as cenas que exigem mais bitrate e consequentemente diminuindo o tamanho final do arquivo.

PASS – em pass eu normalmente coloco “1” com isso o CCE fará uma passada para processar o log e na outra passada o render em si o ideal seria 2, uma passada para a construção do log e mais duas para o vídeo.Quanto mais passadas melhor, mas isso também depende da sua fonte e do destino do vídeo, obviamente quanto mais passadas mais tempo levará o render.Se o arquivo original é uma conversão de VHS ou o destino do vídeo seja particular “1st PASS of VBR” será suficiente e trás um bom resultado.

VC – essa opção só esta disponível quando utilizamos Multipass VBR, podemos descrever essa opção como variabilidade da taxa de bits, confuso ???? é o seguinte, na prática quanto menor o valor maior é a flutuação da taxa de bits e quanto maior o valor menor é essa flutuação, um valor de 100 é a mesma coisa que se você tivesse escolhido 1 Pass CBR literalmente um valor de 100 trava a flutuação da taxa de bits.

FRAME SIZE – só a opção RESIZE estará disponível, mas se o destino é um DVD não mexa nos valores 720x480.

FILE SIZE – esse é um recurso interessante, aqui o programa mostra uma estimativa do tamanho final do arquivo, mas não passa de uma estimativa por que em VBR o programa vai frame a frame calculando o valo ideal da taxa de bits, portanto quando usamos VBR é impossível saber o tamanho exato do vídeo final, diferente do modo CBR por que desta forma o programa sabe exatamente qual a taxa de bits que será usada e será fixa em todos os frames.Alterne de CBR para VBR e notará que o tamanho final do arquivo muda consideravelmente, uma observação que faço é que essa estimativa que o programa faz é sempre para mais exemplo: se o programa informar que o tamanho final será 3.000 Mbts a realidade o arquivo ficara com algo em torno

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de 2.600, mas isso tem um explicação lógica, quando utilizamos a opção VBR temos que configurar MAX, MIM e AVERAGE bitrate, mas o valor que é realmente importante é o AVERAGE (a média) então o calculo do tamanho do arquivo esta ligado a esse valor, porém durante a decodificação esse valor médio vai variar muito e geralmente para baixo do valor inserido e é por isso que o tamanho final do arquivo será sempre menor que a estimativa, quanto maior o vídeo maior será esse “erro” e quanto menor o vídeo menor será o erro da estimativa.

FRAME RATE – no caso de DVD NTSC deixe 29.97, mas se o seu vídeo original for progressivo escolha a taxa de quadros correta.

BITRATE (taxa de bits) aqui configuramos as taxas de bits lembrando sempre que a mais importante é a média (Avg) alterando esses valores o campo FILE SIZE altera simultaneamente, Min = 0 Max = 9.000 mantenha esse valore da figura em Avg é que você vai trabalhar para que seu vídeo tenha a melhor qualidade possível não ultrapassando os limites de capacidade dos DVDS.

VÍDEO INFORMATIOM FILE – esta opção faz com que o programa crie um arquivo que mostra como ficará a alocação dos bits no modo VBR, eu deixo desmarcado, essa opção não influenciará na criação do arquivo de log(.vaf) ele cria um outro arquivo com a mesma extensão mas que serve para visualizarmos uma espécie de mapa de bits (frescura).

PULLDOWN – habilite esta função se seu vídeo original permitir ou se for sua intenção fazer o pulldow, eu ainda não trabalhei com esse recurso no CCE, para DVD deixe desmarcado e mantenha 2:3 marcado

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ASPECT RATIO – marque a caixa certa de acordo com seu vídeo original.

PREPROCESS, marque a caixa DEINTERLACING para desentrelaçar sua fonte e criar um vídeo progressivo e no caso de vídeos NTSC DV marque a caixa 4:1:1 > 4:2:2 interpolation e desmarque DEINTERLACING.

ADVANCED, clicando neste botão aparecera a tela abaixo.

GOP SEQUENCE M = 3 N/M = 5 desta forma para vídeos NTSC e N/M = 4 para PALnas caixas abaixo a primeira já estará marcada e deve permanecer assim, as outras devem permanecer desmarcadas mas devemos ter atenção especial com a ultima.

OUTPUT TOP FIELD FIRST STREM – marcar essa caixa ou não depende do entrelaçamento da sua fonte.Se seu vídeo for um TFF(Top Field First) marque a caixa se ele for BFF(Botom Field First) desmarque essa caixa.Isso tem a ver com interpolação do vídeo, é sempre importante mantermos a interpolação do vídeo original.

OFFSET LINE = 0

LUMINANCE LEVEL – aqui eu encontrei tutoriais indicando a utilizar 16 – 235 mas eu fiz um teste com 0 – 255 e gostei, neste campo você aumenta o range da luminância.

QUATIZATION SCALE TYPE – deixe sempre marcado NONLINEAR.

PACKET SIZE – mantenha sempre o valor 2.048.

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BOTÃO QUANTIZER MATRICES.

Aqui é o seguinte, se o usuário for fera ele cria a própria matriz de quantização, isso está diretamente ligado às taxas de bits selecionados dentre outros fatores, mas para nós simples mortais é melhor não tocar nesses quadradinhos, rsrsrsr simplesmente deixe em STANDARD (estará assim sempre por padrão) ou faça um teste utilizando MPEG STANDARD(já é outra matriz) e analise o resultado.

4ª TELA - PICTURE SETINGS

Estamos nos finalmente! Imagino que muitos já desistiram de usar esse encoder rsrsrsrs.Vamos lá, nesta tela vamos apenas trabalhar em QUANTIZER CARACTERISTICS, quanto mais baixo o valor mais complexa será a matriz e quanto mais alto o valor menos complexa, isso esta diretamente ligado a qualidade de vídeo, aos cálculos que serão feitos durante a renderização, o ideal é variar entre os valores de 10 a 30.

INTRABLOCK DC PRECISION – sempre 10 bits

BLOC SCAN ORDER – auto e se você esta trabalhando com vídeo progressivo marque PROGRESSIVE FRAME.Na parte de cima temos SIMPLE SETTING e DETAILED SETTIN, nada mais são do que filtros que são aplicados, eu deixo tudo desmarcado ainda preciso fazer muitos testes para ver a importância ou não desses filtros. Em alguns tutoriais o pessoal não usa mas o que usam fazem dessa forma, em Simple Setting marque a caixa Natural e em Detailed Setting ,Low,mas ai já é pos sua conta e risco.É isso ai pessoal o básico para um vídeo entrelaçado NTSC esta ai, o próximo passo é salvar essa configuração como um template pessoal, facilitando assim a utilização do programa.Imaginem vocês toda vez que for usar este encoder o usuário tem que ficar matutando pra configurar tudo de novo, por isso cada vez que você tiver que mudar algo, salve como novo template.

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CRIANDO UM TEMPLATE

Agora vamos criar um novo template para salvamos as nossas configurações e assim sempre que necessário utilizamos as mesmas com facilidade.É bem simples é só seguir os passos da figura abaixo.Na tela principal do programa clique em SAVE (1) uma nova tela aparecerá – SAVE PARAMETERS – clique em – CREATE NEW TEMPLATE(2) – uma nova tela aparecerá – TEMPLATE NAME SETTING(3) – lembra lá no inicio do tutorial ? “TITLE – servirá para dar nome ao novo template que iremos criar, sugiro nomear de acordo como tipo de vídeoq eu será criado ex: DVD NTSC 16:9 LFF VBR 2PASS AVR5000” se já deram o nome que desejam este estará aparecendo como mostra a figura no meu caso usei “TESTE” ai é ó clicar em OK e pronto, suas configurações foram salvas.

CONSIDERAÇÕES FINAISEu sei que não é nada simples usar esse programa e que muita coisa passou batido, mas primeiro quero salientar que eu não tenho tanto conhecimento técnico assim para me aprofundar e explicar tudo nos mínimos detalhes, mesmo assim tenho certeza de que com essas informações vocês vão conseguir adaptá-las as suas necessidades e eu também acho desnecessário muito blá blá blá técnico.Quem tiver mais informações ou discorde de alguma coisa ou de algum ponto, por favor, coloque-as aqui e vamos discutir, esse é o intuito da comunidade.Espero ter ajudado vocês aqui da comunidade com esse tutorial e espero ter tempo para outros como para o Canopus Procoder.

FIM.

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