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, . PREFElTURA DE OURO PRETO Praça Barão do Rio Branco, 12 Pilar Ouro Preto MG 35400-000 Tel 131] 3559 3200 LEI COMPLEMENTAR N° 30 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006 ~ i Estabelece normas e condições para o ~ parcelamento, a ocupação e o uso do solo ~ urbano no Município de Ouro Preto li ~ O povo do Município de Ouro Preto, por seus representantes, decretou seu If1me, promulgo a segumte leI: . ...~ ~ CAPÍTULO I ': DISPOSIÇÕESPRELIMINARES\~C/" .~.j .. . n_ . . . ,,"~~ , M, I° 'Esta 'Céi estabelece as normas e as condições para o parcelamento, a ocupação e o uso do solo urbano no Município, em atendimento à Lei Orgànica Municipal e às diretrizes definidas pelo Plano Diretor de Ouro Preto, . Art2° Constituem áreas urbanas do Município de Ouro Preto aquelas definidas pelos perímetros urbanos, delimitados por Lei específica, no núcleo urbano de Ouro Preto, Distrito Sede, nas sedes dos Distritos de Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo, Engenheiro Corrêia, Glaura, Lavras Novas, Miguel Burnier, Rodrigo Silva, Santa Rita de Ouro Preto, Santo Antônio do Leite, Santo Antônio do Salto e São Bartolomeu, e na localidade de Chapada. Parágrafo Único: As áreas externas aos perímetros urbanos definidos nos termos do caput deste artigo são consideradas áreas rurais, não sendo admitido o parcelamento, o uso e a ocupação para fins urbanos, Art 3° Estão sujeitas às disposições desta Lei: I - a execução de parcelamentos do solo; 11 - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticos relacionados com: coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidade habitacional, taxa de ocupação, gabarito, taxa de permeabilidade, afastamentos, altura na divisa, saliências, área de estacionamento e demais aspectos relacionados na presente Lei: lI! - a localização de usos e o funcionamento de atividades. ArtAO As definições dos termos técnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitas em seu texto, são as constantes no Glossário desta Lei Complementar. CAPÍTULO 11 SEÇÃO I DO ZONEAMENTO Art.SO De acordo com o disposto no Plano Diretor do Município, as áreas urbanas conceituadas nos termos do artigo 2° desta Lei são subdivididas em Zonas definidas a partir de condicionantes geo'ambientais, da capacidade de adensamento, da infra-estrutura existente e potencial, das demandas de preservação e proteção do patrimônio cultural, natural e ambiental, e

~C/cmop.tempsite.ws/arquivos/documentos/leis/usosolo.pdf · II-laudo geológico/ambiental, ... loteamento, conforme dispostono ... osveículosde passeio para acessoàs edificações

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. PREFElTURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel 131] 3559 3200

LEI COMPLEMENTAR N° 30 DE 28 DE DEZEMBRO DE 2006~

i Estabelece normas e condições para o

~ parcelamento, a ocupação e o uso do solo~ urbano no Município de Ouro Pretoli

~O povo do Município de Ouro Preto, por seus representantes, decretou

seu If1me, promulgo a segumte leI: . ...~~ CAPÍTULO I ':

DISPOSIÇÕESPRELIMINARES\~C/" .~.j.. . n_ . . .

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M, I° 'Esta 'Céi estabelece as normas e as condições para o parcelamento, aocupação e o uso do solo urbano no Município, em atendimento à Lei Orgànica Municipal e àsdiretrizes definidas pelo Plano Diretor de Ouro Preto, .

Art2° Constituem áreas urbanas do Município de Ouro Preto aquelas definidaspelos perímetros urbanos, delimitados por Lei específica, no núcleo urbano de Ouro Preto,Distrito Sede, nas sedes dos Distritos de Amarantina, Antônio Pereira, Cachoeira do Campo,Engenheiro Corrêia, Glaura, Lavras Novas, Miguel Burnier, Rodrigo Silva, Santa Rita de OuroPreto, Santo Antônio do Leite, Santo Antônio do Salto e São Bartolomeu, e na localidade deChapada.

Parágrafo Único: As áreas externas aos perímetros urbanos definidos nos termosdo caput deste artigo são consideradas áreas rurais, não sendo admitido o parcelamento, o uso e aocupação para fins urbanos,

Art 3° Estão sujeitas às disposições desta Lei:

I - a execução de parcelamentos do solo;

11 - as obras de edificações, no que se refere aos parâmetros urbanísticosrelacionados com: coeficiente de aproveitamento do solo, quotas de terreno por unidadehabitacional, taxa de ocupação, gabarito, taxa de permeabilidade, afastamentos, altura na divisa,saliências, área de estacionamento e demais aspectos relacionados na presente Lei:

lI! - a localização de usos e o funcionamento de atividades.

ArtAO As definições dos termos técnicos utilizados nesta Lei, ressalvadas as feitasem seu texto, são as constantes no Glossário desta Lei Complementar.

CAPÍTULO 11

SEÇÃO I

DO ZONEAMENTO

Art.SO De acordo com o disposto no Plano Diretor do Município, as áreas urbanasconceituadas nos termos do artigo 2° desta Lei são subdivididas em Zonas definidas a partir decondicionantes geo'ambientais, da capacidade de adensamento, da infra-estrutura existente epotencial, das demandas de preservação e proteção do patrimônio cultural, natural e ambiental, e

..

PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400.000

Te! [31] 3559 3200 .Parágrafo Único - As Zonas citadas neste artigo são classificadas nas seguintes

categorias:

I - Zona de Proteção Especial -ZPE:

II . Zona de Proteção Ambiental . ZPAM;

III -Zona de Adensamento Restrito - ZAR;

IV - Zona de Adensamento - ZA;

V - Zona de Especial Interesse Social - ZEIS;

VI- Zona de Intervenção Especial - ZIE.

Art.6° A ZPE - Zona de Proteção Especial compreende as áreas que contêm osvalores essenciais a serem preservados nos conjuntos urbanos, resultantes da presença detraçados urbanísticos originais e de tipologias urbanísticas, arquitetônicas e paisagísticas queconfiguram a imagem do lugar.

§ I° A ZPE abrange, sem a ele se limitar, o traçado original da cidade datado doséculo XVIII.

§2° O parcelamento, o uso e a ocupação do Solo na ZPE estãodisposições estabelecidas nesta Lei, prevalecendo, no que couber, os parãmetrosdefinidos no Capítulo VI.

Art.7° São ZP AM - Zonas de Proteção Ambiental as áreas que devem serpreservadas ou recuperadas em função de suas características topográficas, geológicas eambientais de flora, fauna e recursos hídricos, e/ou pela necessidade de preservação dopatrimônio arqueológico ou paisagístico.

sujeitos àsespecíficos

§ I° As ZP AM' s subdividem-se nas seguintes categorias:

I - ZPAM-l . Compreende as áreas em que, em função de suas característicasgeo-ambientais, pela presença de condições geológicas de rísco e da necessidade de preservar opatrimônio arqueológico, o parcelamento e a ocupação do solo não são permitidos. ressalvado odisposto no parágrafo 2° deste artigo.

II - ZP AM-2 - Compreende as áreas que devemcaracterísticas geo-ambientais, mas que poderão ser parceladascondições especiais.

ser preservadase/ou ocupadas

por suasmediante

§2° - A ocupação do solo na ZPAM-I será admitida mediante parecer favoráveldo Grupo de Assessoramento Técnico - GA T e do órgão responsável pelo meio ambiente.

Art.8° Considera-se ZAR - Zona de Adensamento Restrito aquela em que aocupação e o uso do solo são desestimulados, em razão da ausência ou deficiência de infra-estrutura de drenagem, abastecimento de água ou esgotamento sanitário, da precariedade ousaturação da articulação viária externa ou interna, de condições topográficas, hidrográficas egeológicas desfavoráveis e da interferência sobre o patrimônio cultural ou natural.

PREFEITURA DE OURO PRETO

PraçaBarão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31]3559 3200 .

Parágrafo único - AZAR - Zona de nasseguintes categorias:

1- ZAR-I - regiões predominantemente desocupadas nas quais as condições derelevo, as características de risco geológico e a desarticulação do sistema viário exigem a adoçãode parâmetros de ocupação de baixa densidade demográfica:

II - ZAR-2 - regiões desocupadas ou com crcupação rarefeita, com característicasfísicas semelhantes à ZAR-I, porém mais favoráveis, permitindo a adoção de parâmetros maispermissivos de ocupação;

111- ZAR-3 ec..com]Jreende as áreas contiguas As ZPE' s. ,ZQnas de ProteçãoEspecial ou às edificações de interesse cultural, e apresentam-se predominantemente construi das,devendo o potencial de interferência na paisagem urbana tombada ser objeto de controle.

Art.9° Considera-se ZA - Zona de Adensamento aquela que, em virtude decondições favoráveis de topografia e de infra-estrutura existente ou potencial, bem como decondições ambientais favoráveis, é passível de maior adensamento.

Parágrafo único - A ZA subdivide-se nas seguintes categorias:

I - ZA-I - regiões parcialmente ocupadas, cujas condições são favoráveis aoadensamento, com algumas restríções topográficas e de articulação viária;

II - ZA-2 - regiões com características favoráveis ao adensamento.

Art.IO. A ZEIS é a região na qual há interesse público em ordenar a ocupação. pormeio de urbanização e regularização fundiária, ou em implantar ou complementar programashabitacionais de interesse social.

Parágrafo Único - As ZEIS sujeitam-se a critérios especiais de parcelamento,ocupação e uso do solo.

Art.I1. Considera-se ZIE Zona de Intervenção Especial aquela que demandarecuperação ambiental em razão da presença de processos de erosão ou de outras formas dedegradação resultantes da ação antrópica, e aquela passível de receber equipamentos ouintervenções urbanas de grande porte.

Parágrafo Único - Após a recuperação ambiental, as ZIE's serãoocupação total ou parcial, recebendo, para tal, zoneamento ou parâmetrosadequados.

passí veis deurbanisticos

Art.12. O Anexo II contém os limites das Zonas previstas nesta Seção.

Parágrafo Único - Os parâmetros urbanísticos prevístos para a ZPE aplicam-separa os imóveis localizados em ambos os lados das vias que limitam a referida Zona.

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PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pílar Ouro Preto MG 35400'000

Tel [31] 3559 3200 .,.~

_ I~'f'SEÇAO lI':;

DO MAPEAMENTO DAS ÁREAS DE RIScIJ.>to ..;1~

Art.13. O mapeamento das áreas de risco geológico, de acordo com a CartaGeotécnica de Ouro Preto e suas atualizações, sobrepõe-se ao Zoneamento definido na Seção Ideste Capitulo e sobre este prepondera para efeito de definição de parãmetros especificos deparcelamento, ocupação e uso do solo.

CAPÍTULO III

DO PARCELAMENTO DO SOLO

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.14. O parcelamento do solo urbano pode ser feito por meio de loteamento oudesmembramento somente nas áreas consideradas urbanas, nos termos definidos no artigo 2°desta Lei, exceto na área classificada como ZPE - Zona de Proteção Especial no núcleo urbanode Ouro Preto.

§ I ° Considera-se "Ioteamento" a subdivisão de gleba em lotes destinados àedificação que implique a abertura, o prolongamento, a modificação ou a ampliação de vias decirculação ou de logradouros públicos.

§ 2° Considera-se "desmembramento" a subdivisão de gleba em lotes destinados àedificação, com aproveitamento do sistema viário existente, que não implique a abertura denovas vias e logradouros públicos, nem o prolongamento, a modificação ou a ampliação dosexistentes.

§ 3° Para efeito da caracterização da modalidade de parcelamento do solo urbano,são consideradas vias públicas aquelas oficializadas ou pavimentadas pelo Poder Público.

Art.15. Não é permitido o parcelamento do solo em terrenos:

I - sujeitos a inundações, enquanto não forem tomadas providências queassegurem o escoamento das águas;

I! - que tenham sido aterrados com material nocivo à saúde pública;

III - naturais com declividade superior a 45% (quarenta e cinco por cento),ressalvado o disposto no parágrafo 10 deste artigo;

IV - nas áreas degradadas ou naquelas em que seja tecnicamente comprovado queas condições geológicas não aconselham a edificação;

V - contíguos a mananciais, cursos d'água, represas e demais recursos hidricos;

VI - em que a poluição impeça a existência de condições sanitárias suportáveis;

VI! - terrenos alagadiços;

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PllifEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco,12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

VIII - em áreasdeclarada pelo Município comquadrados);

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contínuas, com vegetação natur~portância ambientaldimensão igual ou superior a 5.000 m2 (cinco mil metros

IX - em áreas de preservação ambiental, nos termos da legislação vigente.

§1o No caso de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta por cento)a 45% (quarenta e cinco por cento), o projeto deve ser acompanhado de Laudo emitido peloResponsável Técnico, atestando a viabilidade de edificar-se no local.

§2° A declaração a que se refere o parágrafo anterior deve estar acompanhada daanotação de responsabilidade técnica do laudogeotécnico respectivo, conforme exige oCREAlMG.

§3° Nos casos de parcelamento de glebas com declividade de 30% (trinta porcento) a 45% (quarenta e cinco por cento), os lotes devem ter área mínima correspondente a 2(duas) vezes a área mínima permitida, ressalvado o disposto no Anexo IV, para ZAR-I.

§4° As áreas não passíveis de parcelamento devem ser claramente identificadas noprojeto e ter destinação específica a ser definida pelo Executivo, buscando a participação dasociedade. civil organizada, de modo a evitar invasões e processos de degradação e risco.

Art.16. Os parcelamentos devem atender às seguintes condições:

I - A extensão máxima da somatória das testadas de lotes ou terrenos contíguoscompreendidos entre duas vias transversais não pode ser superior a 200m (duzentos metros):

II - é obrigatória a reserva de faixas non aedificandae, estabelecidas comfundamento em parecer técnico para as alíneas a) e b):

a) ao longo de águas correntes ou dormentes, com largura mínima de 30,00m(trinta metros) em cada lado, a partir da margem;

b) num raio mínimo de 50,00 m (cinqüenta metros) ao redor de nascentes ou olhosd'água, ainda que intermitentes;

c) nos parcelamentos realizados ao longo das faixas de dominio público derodovias, ferrovias e dutos, com largura mínima de 15,00 m (quinze metros) de cada lado dasfaixas de dominio;

d) nos projetos de parce1amento realizados ao longo de águas canalizadasfechadas, a faixa de domínio será de 5,00 (cinco metros) de cada lado, e, nas águas canalizadasabertas, a faixa de dominio será de 15,00 m (quinze metros) de cada lado.

III - o plano de armamento deve ser elaborado considerando as condiçõestopográficas locais e observando as diretrizes do sistema viário e a condição mais favorável àinsolação dos lotes:

IV - ils vias previstas no plano de armamento dos lotes devem ser articuladas comas vias adjacentes oficiais, existentes ou projetadas, e harmonizadas com a topografia local.

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Praça Barão do Rio Branco. 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31J 3559 3200 .

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V - os lotes evem ter area mlillma e m- c~mte e cmco metrosquadrados) e máxima de 5.000 m' (cinco mil metros quadrados), com, no mínimo, 5,00 m (cincometros) de frente e relação entre profundidade e testada não superior a 5 (cinco), ressalvado odisposto no § 4°, do artigo 15 desta Lei;

VI - os lotes devem confrontar-se com via pública, vedada a frente exclusiva paravias de pedestres, exceto nos casos de loteamentos ocorrido.s em ZEIS.

§1° São admitidos lotes com área superior a 5,000 m' (cinco mil metrosquadrados), observados os critérios estabelecidos para o parcelamento vinculado.

§~oSão admitidos lados de_quarteirões com extensão superior à prevista no IncisoI nos caso's'em que a natureza do empreendimento demande grandes áreas contínuas, e desde quesuas vias circundantes se articulem com as adjacentes, observados os critérios estabelecidos parao parcelamento vinculado,

§3° Para ser admitida como delimitadora de quarteirão, a via de pedestre deve,obrigatoriamente, promover a ligação entre duas vias de circulação de veículos,

§4° As áreas non aedificandae devem ser identificadas na planta de aprovação doparcelamento,

Art,I? No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, contados da aprovação doprojeto de parcelamento, deve o interessado protocolá-lo em cartório de registro de imóveis, sobpena de caducidade.

SEÇÃO 11

DO LOTEAMENTO

Art.18. Nos loteamentos, é obrigatória a transferência ao Município de, nomínimo, 35% (trinta e cinco por cento) da gleba, para instalação de equipamentos urbanos ecomunitários, sistema de circulação e espaços livres de uso público.

§1o Equipamentos urbanos são aqueles destinados a abastecimento de água,serviço de esgotos, energia elétrica. coleta de águas pluviais, rede telefônica e gás canalizado.

§2° Equipamentos comunitários são os equipamentos públicos destinados àeducação, à saúde, à cultura, ao lazer, à segurança e a similares.

§3° Sistema de circulação são as vias necessárias ao tráfego de veículos epedestres.

§4° Espaços livres de uso público são as áreas verdes, as praças e os similares.

§5° O percentual destinado a equipamentos urbanos e comunitários e a espaçoslivres de uso público é de, no mínimo, 15% (quinze por cento) da gleba a ser loteada, devendo,nas glebas com área superior ou igual a 30.000 m' (trinta mil metros quadrados), ser destinado aáreas verdes no máximo 1/3 (um terço) deste percentual.

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [311 3559 3200 ...

\0§6° Deve ser detenninada pelo Executivo, com fund

oparecer técnico, a

localização das vias principais, das áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários edos espaços livres de uso público.

§7° - Não são aceitas, no cálculo do percentual de terrenos a serem transferidos, asáreas:

I - não parceláveis e non aedificandae pFevistas nos arts. 15 e 16 desta LeiComplementar;

II - relativas às faixas de servidão ao longo das linhas de transmissão de energiaelétrica, a não ser aqueles trechos nos quais se implantam vias passíveis de serem transferi das aopatrimônio. público municipal, nos quais prevalecerá a função da via.

§8° As áreas previstas no inciso I do parágrafo anterior podem ser transferidas aoMunicípio, caso haja justificado interesse público de ordem ambiental, sendo computada, paraefeito do cálculo do percentual, apenas metade de sua área, até o máximo de 5% (cinco porcento) da gleba parcelada.

§9° Não são computados como áreas verdes os canteiros centrais ao longo dasVias.

§10 As áreas transferi das ao Município devem ter, no mínimo, 10,00 m (dezmetros) de frente para logradouro público e acesso direto ao sistema viário.

§11 As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários, sistema decirculação e espaços livres de uso público devem constar no projeto de loteamento e nomemorial descritivo.

§12 No ato do registro do loteamento, passam a integrar o domínio do Municípioas áreas a que se refere o parágrafo anterior.

§13 As áreas verdes devem ser implantadas pelo empreendedor, confonne forestabelecido pelas diretrizes fomecidas, bem como mantidas e conservadas pelo mesmo até orecebimento, pelo Município, das obras do loteamento.

§14 As áreas destinadas a equipamentos urbanos e comunitários devem estardesocupadas quando da expedição do Tenno de Recebimento de Obras de Urbanização.

Art.19. Nenhum quarteirão pode pertencer a mais de um loteamento.

Art.20. A elaboração do projeto de loteamento deve ser precedida da fixação dediretrizes pelo Município, em atendimento a requerimento do interessado, acompanhado, nomínimo, dos seguintes documentos e infonnações:

I - infonnação preliminar para parcelamento, fomecida pelo Executivo;

II - laudo geológico/ambiental, quando for b caso;

III - planta da gleba que se pretende lotear, contendo:

a) suas divisas geometricamente definidas, de acordo com as nonnas técnicasoficiais vigentes;

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b) localização dos cursos d'água; \~f:~~c) localização de rodovias, ferrovias, linhas de transmissão de energia elétrica,

redes de telefonia, dutos e demais instalações, com suas respectivas faixas de domínio ouservidão;

d) localização das áreas arborizadas e das construções existentes;

e) altímetria da gleba, delimitando, de. forma diferenciada, as áreas comdeclividade entre 30% (trinta por cento) e 45% (quarenta e cinco por cento) e as áreas comdeclividades superiores a esta última;

t)arruamentos contíguos a todo o perímetro, com os elementos necessários àintegração do loteamento com as áreas circunvízinhas;

g) localização das áreas de risco geológico, quando .houver.

IV - tipo de uso predominante a que o loteamento se destina.

Parágrafo único As diretrizes referidas no caput devem compreender, pelomenos:

I - o traçado e a classificação das principais vias de circulação inscritas noloteamento e a articulação das mesmas com a rede viária do Município;

II - a indícação das áreas:

a) de preservação permanente;

b) destinadas a espaços liVTes de uso público e a equipamentos urbanos ecomunitários.

Art.21. Aprovado o loteamento ou a sua modificação, deve ser expedido Alvaráde Urbanização, com prazo de validade que respeitará o limite máximo de 01 (um) ano a contarda data da expedição.

Parágrafo único - O prazo prevísto no caput inícia-se na data do registro doprojeto de parcelamento no cartório de registro de imóveis.

Art.22. O Executivo pode estabelecer padrões de urbanização diferenciados paracada finalidade de loteamento.

Parágrafo úníco - Dentre as obras do loteamento, será assegurada a afixação deplacas indicativas da denominação oficial de logradouros em suportes padronizados.

Art.23. A execução das obras constantes do projeto de loteamento deve sergarantida pelo depósito, confiado ao Município, do valor a elas' correspondente, da seguinteforma:

I - em dinheiro;

II - em títulos da dívida pública;

III - por fiança bancária;

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PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400.000Tel [31J 3559 3200 .

IV -por vinculação a imóvel, no local ou fora, feita mediante instrumento público.

§ I ° Cumprido o cronograma de obras, o depósito poderá ser restituído, até o

máximo de 70% (setenta por cento), no momento da liberação do loteamento, depois de feitavistoria pela Prefeitura e pelas concessionárias de água, esgoto e energia elétrica.

§2° A critério do Executivo, o depósito previsto no caput pode ser liberadoparcialmente, na medida em que as obras de urbanização forem executadas e recebidas pelaPrefeitura e pelas concessionárias de água, esgoto e energia, respeitado o limite previsto noparágrafo anterior.

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§3° Orestante do depósito deve ser restituído l{um) ano após a liberação doloteamento, conforme disposto no § 1°.

§4° O empreendedor perderá a favor do Município a fiança, que será revertidaexclusivamente para conclusão das obras e urbanização necessárias ao empreendimento, caso asobras constantes no Projeto de Loteamento não sejam concluídas no prazo estipulado +t-..

SEÇÃO III "~,

DO SISTEMA VIÁRIO DOS LOTEAMENTOS \oc; ,o'j~P\\~/'

Art.24. As vias públicas projetadas para novos loteamentos são clasSificadascomo:

I - de ligação regional;

II - arterial;

III - coletora;

IV - local;

V - de pedestres;

VI - ciclovia;

VIII - mistas.

§ ro - Entende-se por:

I - "de ligação regional" as vias ou trechos cuja função é articular os distritos e osMunicípios, apresentando alta fluidez de tráfego e baixa acessibilidade, não se relacionando como uso e a ocupação do solo;

II - "arteriais" as vias ou trechos com volume de tráfego significativo, utilizadaspara deslocamentos intra-urbanos de maior distância, possuindo de alta à média fluidez detráfego, baixa acessibilidade e restrita integração com o uso e a ocupação do solo;

III - "coletoras" as vias ou trechos que articulam as vias arteriais e as locais,apresentando equilíbrio entre fluidez de tráfego e acessibilidade, havendo integração entre seuuso funcional e o uso e a ocupação do solo;

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PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31J 3559 3200 .

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IV - "locais" as vias ou trechos com baixo volume deo,

",o e baixa velocidadedos veículos, caracterizando-se pela integração direta com o uso e a ocupação do solo;

V - "de pedestres" as vias cujas funções principais são o acesso do pedestre àsedificações, ao lazer e ao convívio social, não se prevendo o acesso de veículos, exceto emsituações de emergência;

VI - "ciclo vias" as vias ou pistas laterais separadas fisicamente de outras,destinadas exclusivamente ao tráfego de bicicletas;

VII - "mistas" as vias ou trechos com as mesmas funções da via de pedestre,admitindo, no entanto, os veículosde passeio para acessoàs edificações e, apenas em casoseventuais ou emergenciais, a entrada de veículos pesados,

§2° Compõem as vias públicas os espaços destinados à circulação de pedestres e .

de veículos.

Art.25. O sistema viário dos loteamentos deve obedecer, quanto à geometria dasvias. às características definidas no Anexo III desta Lei Complementar.

§1° O ato de aprovação do projeto de loteamento deve estabelecer a classificaçãodas vias.

§2° O proprietário de gleba cujo acesso ao sistema viário somente possa ser feitoatravés de terreno de propriedade pública pode parcelá-ia, correndo por sua conta os õnus daconstrução do referido acesso. cabendo ao Executivo a definição da localização e da geometria ea classificação da via de acesso.

§3° Quando as condições de topografia e acessibilidade não propiciarem acontinuidade e interligação dos logradouros, as vias coletoras e locais devem ser finalizadas compraças de retorno.

SEÇÃO IV

DO DESMEMBRAMENTO

Art.26. Os desmembramentos estão sujeitos à transferência ao Município de, nomínimo, 15% (quinze por cento) da gleba.

§ I ° A transferência prevista no caput não se aplica às glebas com área inferior a1.000 m" (um mil metros quadrados).

§2° Aplicam-se à transferência prevista no caput. as disposições dos §§ 7°, 8° e 10do art. 18 desta Lei Complementar.

Art.27. Deve ser apresentada planta da gleba a ser desmembrada, contendo suasdivisas geometricamente definidas. conforme as normas técnicas oficiais vigentes.

§1° No caso de glebas com até 3.000 m2 (três mil metros quadrados), a critério doMunicípio. a transférência prevista no artigo anterior poderá ser convertida em pagamento emespécie. que será destinada ao Fundo Municipal de Habitação.

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .§2° O valor da conversão prevista nos parágrafos anteriores é calculado de acordo

com a Planta de Valores Imobiliários utilizada para cálculo do Imposto sobre Transmissão InterVivos de Bens Imóveis - ITBI. ..~~ M

~'r<SEÇÃO V

DO PARCELAMENTO VINCULADO \0",

'~oP"

Art.28. ParceIamento vinculado é aquele em que ocorre aprovação si;Uultãnea doparcelamento e da edificação, em função da necessidade de análise e de estudos detalhados darepercussão do empreendimento sobre o meio urbano.

- §1o O uso da edificação deve ser explicitado no projetoalterado mediante licença prévia condicionada à comprovação daparcelamento com o novo uso pretendido.

§2° Em parcelamentos vinculados referentes a condomínios ou distritosindustriais, somente precisam ser aprovados, juntamente com o projeto de parcelamento, osprojetos das partes comuns e os parâmetros construtivos das edificações.

Art.29 É obrigatório o parcelamento vinculado:

I - em empreendimentos que originem lotes com dimensões supenores àsprevistas no art. 16 desta Lei Complementar;

e somente podecompatibilidade

serdo

II - em empreendimentos que originem quarteirões com dimensões superiores àsprevistas no art. 16 desta Lei Complementar;

III - em loteamentos destinados à instalação de indústrias;

IV - em glebas em que, pelo menos, 50% (cinqüenta por cento) da área tenhadeclividade de 30% (trinta por cento) a 45% (quarenta e cinco por cento).

V - em glebas localizadas nas ZP AM-2 demarcadas pelo Plano Diretor.

SEÇÃO VI

DA MODIFICAÇÃO DE PARCELAMENTO

Art.30. Modificação de parcelamento é a alteração das dimensões de lotespertencentes a parcelamento aprovado, que implique a redivisão de parte ou de todo oparcelamento, sem alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreasdestinadas a equipamentos urbanos e comunitários.

§Io Pode a modificação de parcelamento objetivar a implantação de condominioem parcelamento aprovado.

§2° No caso de modificação de parcelamento, é permitida a regularização de partede lote sem a participação no processo dos proprietários das demais partes, desde que a forma. asdimensões e a localização da parte em qUéstão estejam claras e corretamente caracterizadas norespectivo registro.

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31J 3559 3200 .

Art.31.Não é permitida a modificação de parcelamento: \." ..~~,,~~;I - que resulte em lote em desconformidade com o disposto no ãfPí6 desta Lei, a

não ser nos seguintes casos, conforme dispuser a legislação:

a) regularização da situação existente de fato e de direito, comprovada pordocumentação anterior à aprovação desta Lei;

b) regularização de parte de lote;

c) redução de desconformidade em caso de modificação de parcelamento;

d) desapropriações;

e) impossibilidade fisica ou geomorfológica.

II - em parcelamentos vinculados, salvo no caso de nova análise da vinculação;

III - que resultar em desconformidade com parâmetro urbanístico definido nestaLei.

Parágrafo único - Em caso de modificação de parcelamento de lotes lindeirosunicamente a vias locais, não se aplica a relação entre testada e profundidade prevista no artigo16 desta Lei Complementar.

Art.32. A parte remanescente da desapropriação parcial de lote pertencente aparcelamento aprovado deve respeitar o previsto no art. 16 desta Lei Complementar.

§ 1° Pode o proprietário fazer requerimento visando a regularizar a parteremanescente resultante de desapropriação.

§2° Os ônus da instrução do requerimento previsto no parágrafo anterior são deexclusiva responsabilidade do Executivo.

§3° O Executivo tem o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do protocolo dorequerimento, para providenciar a regularização requeri da, sem ônus para o requerente.

§4° O procedimento de regularização referido no § 1° configura modificação deparcelamento.

SEÇÃO VII

DO REP ARCELAMENTO

Art.33. Reparcelamento é a redivisão de parte ou de todo o parcelamento queimplique alteração do sistema viário, dos espaços livres de uso público ou das áreas destinadas àinstalação de equipamentos urbanos e comunitários.

§1° A desafetação do dominio público relativa ao reparcelamento depende deprévia avaliação e de autorização legislativa.

§2° No reparcelamento, é obrigatória a manutenção do percentual de áreatransferido ao Município no parcelamento original, a não ser que superior ao minimo exigidonesta Lei, que deve ser respeitado.

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .§3° Pode o reparcelamento objetivar a implantação de condomínio em

parcelamento aprovado.

§4° Aplicam-se ao reparcelamento, no que couberem, as regras do art. 16 destaLei Complementar e as previstas para loteamento.

Art.34. O Executivo somente pode deferir requerimento de reparcelamento emque haja previsão de urbanização compatível com o novo parcelamento proposto. ;.:Çf">"~

CAPÍTULO IV ~ \~. \ 'DA OCUPAÇÃO DO SOLO

~ Pf<éJSEÇÃO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.35. Podem ser construidas edificações em lote ou conjuntos de lotes queatendam uma das seguintes condições:

I - fazer parte de parcelamento aprovado;

II - ter existência anterior a 19 de dezembro de 1979 ( data da publicação da LeiFederal 6766), comprovada por meio de documentos como registro em cartório. escritura oucontrato de compra e venda.

§1° Para que neles seja admitida a edificação, os lotes previstos no inciso II devemter frente mínima de 5,00 m (cinco metros), voltada para logradouro público aprovado.

§2° Os parcelamentos irregulares existentes ficam condicionados à préviaaprovação do Executivo nos termos da presente Lei.

SEÇÃO 11

DOS PARÃMETROS URBANÍSTICOS

SUBSEÇÃO I

DO COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - CA

Art.36. O potencial construtivo é calculado mediante a multiplicação da área totaldo terreno pelo CA - Coeficiente de Aproveitamento da zona em que se situa.

Parágrafo Único - Os valores dos Coeficientes de Aproveitamento são osprevistos no Anexo IV desta Lei Complementar.

Art.3 7. Não são computadas, para efeito de cálculo do CA:

I - a área destinada a estacionamento de veículos;

II - as áreas destinadas a estacionamento de veículos ou a lazer e recreação de usocomum. nas edíficações residenciais multifamiliares ou de uso misto, cujo pavimento-tipo tenhauso exclusivamente"residencial;

PREFEITURA DE OURO PRETO .Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200

III - a área situada ao nivel do subsolo. destinada a Jazer e recreação de usocomum, em edificações residenciais multifamíliares;

IV - as varandas abertas situadas em unidades residenciais que tenham área totalequivalente a até 10% (dez por cento) da área do pavimento onde se localizam; .~

V - a caixa-d'água, a casa de máquinas e a subestação:~( '\~

VI - a guarita de até 4 m2 (seis metros quadrados); \.VI! - a área das jardineiras, contada da fachada da edificação até 6

'ti r8sessenta

centímetros) de projeção;

§1°- O compartimento de edificação destinada a uso não residencial, cujo pé-direito exceda 4,50 m (quatro metros e cinqüenta centimetros), deve ter sua área considerada,para efeito de cálculo do CA, da seguinte forma:

I - se igualou inferior a 5,80 m (cinco metros e oitenta centimetros), a área docompartimento é multiplicada por 1,5 (um e meio);

I! - se superior a 5,80 m (cinco metros e oitenta centimetros), a área docompartimento é multiplicada por 2 (dois).

§2° É admitido pé-direito superior a 4,50 m (quatrocentímetros), sem acréscimo de área a ser computada, para auditórios,cinemas, teatros ou templos religiosos;

§3° Não pode ser aproveitado para piso adicional o espaço decorrente da exceçãoprevista no parágrafo anterior.

Art.38. As áreas resultantes das estruturas de apoio das edificações implantadasem terrenos em declive que resultem em área superior a 10m2 (dez metros quadrados) e pé-direito maior ou igual a 2,40m (dois metros e quarenta. centimetros), serão computadas nocálculo do coeficiente de aproveitamento, respeitado o disposto no § 10 deste artigo.

metros e cinqüentasalas de espetáculos.

SUBSEÇÃO 11

DA QUOTA DE TERRENO POR UNIDADE HABITACIONAL

Art.39. QT - Quota de Terreno por Unidade Habitacional é o instrumento quecontrola o nivel de adensamento nas edificações destinadas ao uso residencial ou na parteresidencial das de uso misto.

§ I ° As quotas de terreno por unidade habitacional são as previstas no Anexo IVdesta Lei Complementar, e seu cálculo somente é feito depois de deduzido da área do terreno opercentual transferido ao Município no registro do parcelamento, quando for o caso.

§2° Para valores numéricos fracionários resultantes da aplicação da Quota deTerreno por Unidade Habitacional, adota-se a seguinte regra:

I - Os valores entre 0,01 (um centésimo) e 0,50 (cinqüenta centésimos) inclusive,são arredondados para o número inteiro imediatamente inferior;

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Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .centésimos), inclusive, são

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' ~ArtAO. TO - Taxa de Ocupação é a relação entre a área de projeção horizontal da

edificação e a área do terreno..

§1° As TO' s máximas permitidas são as definidas no Anexo IV desta LeiComplementar.

§2° Não é computada, no cálculo da taÚUde ocupação prevista no Anexo IV destaLei Complementar, a área citada no inciso VII do art. 37 desta Lei Complementar.

II - Os valores acima de 0,51 (cinqüenta e umarredondados para o número inteiro imediatamente superior.

SUBSEÇÃO III

DA TAXA DE OCUPAÇÃO

SUBSEÇÃOIV

DA TAXA DE PERMEABILIDADE

ArtAI. Considera-se TP - Taxa de Permeabilidade a área descoberta e permeáveldo terreno, em relação a sua área total, dotada de vegetação que contribua para o equilíbrioclimático e propicie alívio para o sistema público de drenagem urbana.

§ I° A taxa de permeabilidade mínima é a definida no l\nexo IV.

§2° Em casos excepcionaís, ouvido a GAT - Grupo de Assessoramento Técnico,as edificações, exceto as localizadas na ZP AM, poderão substituir até no máximo 50%(cinqüenta por cento) da área calculada pela TP, pela implantação de caixa de captação edrenagem que retarde o lançamento das águas pluviais.

§ 3° - A caixa referida no parágrafo anterior deve possibilitar a retenção de até30L (trinta litros) de água pluvial por metro quadrado de terreno impermeabilizado a que serefere o limite estabelecido no parágrafo anterior.

§4° Pode ser dispensada a taxa prevista neste artigo nos casos em que,comprovadamente, por meio de laudo técnico, devidamente registrado no CREA/MG. sejadesaconselhável a permeabilidade do terreno.

SUBSEÇÃO V

DA ALTURA MÁXIMA DAS EDIFICAÇÕES

ArtA2. Visando preservar a horizontalidade dominante do conjunto urbano deOuro Preto, não serão aprovados projetos para novas construções e/ou reformas e acréscimoscuja altura (H) seja superior a 12,00m (doze metros), incluído o telhado.

Parágrafo Único ~ Entende-se por H a distancia vertical, em metros, entre o pontomais alto da edificação e a cota altimétrica da implantação da edificação no terreno.

Art. 43. As edificações situadas ZAR-3 não poderão ultrapassar a altura de 6,00mna divisa, contados a partir da cota altimétrica média do passeio lindeiro ao(seis metros)

alinhamento.

PREfEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

SUBSEÇÃO VI

DO AFASTAMENTO FRONTAL

Art.44. O afastamento frontal mínimo das edificações situadas em novosloteamentos é equivalente a uma distância fixa definida em função da classificação viária da vialindeira à testada do terreno, da seguinte forma:

I - vias de ligação regional e arteriais: 4,00 m (quatro metros);

II - demais vias: 3,00 m (três metros).

Parágrafo único: Na RodoviaRodrigo de Meio Franco ( Rodovia do Contorno),deverá ser respeiEida a faixaôe domínio de 15,00m (quinze metros), a partir do leito da via, alémdo afastamento de que trata o inciso I do caput deste artigo.

Art.45. As edificações localizadas em ZAR-3 deverão obrigatoriamente serimplantadas sem recuo frontal, na ocorrência das seguintes situações:

I - 50% (cinqüenta por cento) dos lotes existentes na face da quadra já estejamedificados no alinhamento;

II - a edificação a ser implantada conformar com, pelo menos, outras 3 (três)edificaçõesjá implantadas-um conjunto contínuo - sem recuo frontal.

Art.46. É dispensado o afastamento frontal mínimo em áreas destinadas aestacionamento de veículos ou de uso comum, cuja laje de cobertura se situe em nivel inferior àmaior cota altimétrica do passeio lindeiro ao alinhamento do lote.

Art.47. Em terrenos líndeiros a vias coletoras e locais, podem ser construí das, naárea delimitada pelo afastamento mínimo frontal, guaritas que tenham, no máximo, 10% (dez porcento) da área do afastamento frontal.

Parágrafo único - É permitida a construção de guaritas com área de até 4,00 m:(quatro metros quadrados), mesmo se superado o percentual fixado no caput.

SUBSEÇÃO VII

DOS AFASTAMENTOS LATERAIS E DE FUNDO

Art.4S. Os afastamentos minimos laterais e de fundo dos pavimentos são osseguintes:

1- 1,50 m (um metro e cinqüenta centímetros) para os pavimentos com H menorque 6,00 m (seis metros);

II - 2,30 m (dois metros e trinta centímetros) para os pavimentos com H maior queou igual a 6,00 m (seis metros) e menor que ou igual a 12,00 m (doze metros);

§Io Entende-se por H a distância vertical, em metros, entre o ponto mais alto daedificação e a cota altimétrica da implantação da edificação no terreno.

§2° Para valores fracionários de H, adota-se a seguinte regra:

. .

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31J 3559 3200 .

I - os valores, em metros, entre 0,0 I (um centésimo) e 0,50 (cinqüentacentésimos), inclusive, são arredondados para o número inteiro imediatamente anterior;

II - os valores, em metros, acima de 0,51, inclusive, são arredondados para onúmero inteiro imediatamente superior.

Art.49. No caso de edificações constituídas de vários blocos, independentes ouinterligadas por pisos comuns, a distância entre eles deve. obedecer ao dobro dos afastamentosmínimos laterais e de fundo previstos nesta Lei.

SUBSEÇÃO VIII

DAALTURA NAS DIVISAS

Art.50. As edificações poderão ser construídas sem afastamentos laterais até aaltura máxima de 6,00m (seis metros).

§1o A altura máxima permitida nas divisas laterais é calculada em relação aqualquer ponto das divisas laterais.

§2° Nenhum elemento construtivo da edificação pode ultrapassar os limites dealtura máxima na divisa estabelecidos neste artigo.

§3o É proibida a construção sem afastamentos laterais e de fundo nas partes dasedificações em que haja aberturas voltadas para as divisas laterais ou as de fundo.

§4o O afastamento previsto no parágrafo anterior deve ser aplicado à parte daedificação situada abaixo da cota altimétrica definida pela altura máxima nas divisas lateraispermitidas.

SUBSEÇÃO IX

DAS SALIÊNCIAS

Art.51. Consideram-se "saliências" os brises, as jardineiras, os elementosdecorativos e os estruturais.

Parágrafo único - As saliências podem avançar sobre as áreas delimitadas pelosafastamentos mínimos em até 25 cm (vinte e cinco centímetros).

SUBSEÇÃO X

DAS ÁREAS DE ESTACIONAMENTO

Art.52. O número mínimo de vagas destinadas a estacionamento de veículos écalculado segundo o disposto no Anexo V desta Lei Complementar .

§1o Ficam excluídas da exigência contida neste artigo:

I - as residências unifamiliares;

II - os templos e os locais de culto.

PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

§2° Os conjuntos residenciais multifamiliares de interesse social, de iniciativa doPoder Público ou construí dos em ZEIS, devem dispor de área para estacionamento, no mínimo,na proporção de I (uma) vaga por 3 (três) unidades residenciais.

§3° Cada vaga de estacionamento de veiculos deve ser prevista em projeto e terárea livre com dimensões minimas de 2,30 m (dois metros e trinta centimetros) por 4,50 m(quatro metros e cinqüenta centímetros), observando-se o seguinte:

I - Deve ser reservada área que garanta. para cada vaga, acesso. circulação eespaço para manobras.

.

II - Uma vaga somente pode impedir o acesso à outra se no respectivo projetoconstar observação destacada da situação.

III - As rampas de acesso devem ter largura mínima de 2,50 (dois metros ecinqüenta centímetros) e declividade máxima de 25% (vinte e cinco por cento).

§4° Os estacionamentos de veiculos abertos ao público devem possuir sistema decontrole de movimentação de veiculos, a ser indicado, juntamente com suas condições defuncionamento, no respectivo projeto.

SEÇÃO III

DOS PROJETOS GEOTÉCNICOS

Art.53. Deve ser anexada ao projeto arquitetõnico de edificação aprovado peloExecutivo a Anotação de Responsabilidade Técnica de projeto geotécnico junto ao CREA/MG.no caso de teITenos que, em função dos serviços de teITaplenagem, tenham taludes de corte, deateITOou mistos com altura superior a 4,00 m (quatro metros).

§1° O procedimento referido no caput também é obrigatório quando OCOITerumadas seguintes situações:

I - várzeas ou solo sujeito a recalque;

II - ocupação de áreas junto a cÓITegos que estejam sujeitas à inundação;

III - ocoITência de condições que aconselhem restrições à ocupação, definidas nacarta geotécnica de Ouro Preto e sua atualizações.

§2° É de responsabilidade do construtor o téITnino das obras que visam solucionaras condições de risco antes do início da construção predial.

CAPÍTULO V

DOS USOS

SEÇÃO I

DA CLASSIFICAÇÃO DOS USOS

Art.54. Ficam estabeleci das as seguintes categorias de uso:

I - residencial;

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pitar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

II - não residencial;

III - misto.

Art.55. Os usos referidos nos incisos II e III do artigo anterior, conforme arepercussão produzida pela atividade no ambiente urbano, estão sujeitos á mitigação de suasrepercussões negativas, conforme o disposto nos artigos 56 e 57 e no Anexo VI desta LeiComplementar.

SEÇÃO II

DA LOCALIZAÇÃO DOS USOS E DO FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES

Art.56. A localização de usos não residenciais será disciplinada pela conjugaçãodo porte da atividade a ser instalada com as características da vizinhança, a critério da SecretariaMunicipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano e ouvido o GA T, tendo em vista apreservação do Patrimônio Histórico e Artístico Cultural, das qualidades fisico-ambientais doperimetro urbano e a elevação da qualidade de vida dos moradores.

§ I ° A localização de usos estará sujeita á análise quanto ás repercussões negativas(art. 58 e 59 e anexo VI desta Lei Complementar) sobre a vizinhança.

§2° As atividades não listadas no Anexo VI desta Lei Complementar ficamsujeitas ao exame prévio pela Secretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano,com vistas á avaliação e á prevenção de possíveis impactos negativos sobre o meio urbano.

§3° As escolas infantis e os estabelecimentos de ensino fundamental e de ensinomédio somente podem ser localizados em terrenos lindeiros a vias que não esteja sujeitas,rotineiramente, ao tráfego de veículos pesados;

§4° É permitido ao profissional autônomo exercer na sua residência as atividadesinerentes á sua profissão, desde que obedecida a legislação ambiental e sanitária.

§5° Para efeito da aplicação dos disposto neste capítulo, é considerada área daatividade aquela edificada e ocupada pela mesma, acrescida dos espaços não cobertos destinadosao seu exercício.

§6° As atividades devem incorporar, em sua área todos os espaços necessários aoseu funcionamento, não sendo admitida a utilização de espaços públicos.

Art.57. São admitidos os serviços de uso coletivo de iniciativa pública com áreasuperior a estipulada no Anexo VI desta lei Complementar, desde que haja anuência prévia daSecretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano. ouvido o GAT- Grupo deAssessoramento Técnico.

SEÇÃO III

DOS TIPOS DE REPERCUSSÃO

Art58. São os seguintes os tipos de repercussão:

I - atração de alto número de veículos leves;

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400.000

Te! [31J 35593200.

II - atração de alto número de veículos pesados;

III - atração de alto número de pessoas;

IV - geração de risco de segurança;

V - geração de efluentes poluidores nos estados sólido, líquido ou gasoso,inclusive odores, radiações ionizantes ou não ionizantes;

VI - geração de ruídos e vibrações;

VII - geração de resíduos sólidos;

. VIII _ desmatamento, queimadas e atividades mineradoras.

SEÇÃO IV

DO FUNCIONAMENTO DAS ATIVIDADES CAUSADORAS DE REPERCUSSÃONEGATIVA

Art.59. As atividades causadoras de repercussões negativas ficam sujeitas aoexame prévio pela Secretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano, ouvidosoutros setores municipais competentes quando pertinente, visando:

I - atendimento aos padrôes e critérios estabelecidos na legislação ambiental emvigor, relativos à emissão de ruídos, de radiações ou de efluentes em decorrência do exercíciodas atividades;

II - adoção das seguintes medidas mitigadoras, que serão exigidas em função daanálise das características da atividade:

a) aprovação de projeto arquitetônico específico, nos casos de:

1 - atividades atratoras de alto número de pessoas e/ou de veículos, em que hajanecessidade de adequação do espaço físico para mitigação do risco de segurança em decorrênciada aglomeração inerente do exercício da atividade.

2 - atividades para as quais é exigida área de embarque e desembarque a serindicada no projeto da edificação;

3 - atividades para as quais é exigida área de carga e descarga, a ser indicada noprojeto da edificação;

b) apresentação de Anotação de Responsabilidade Técnica - ART, expedida peloórgão competente, relativa às condições de segurança, prevenção e combate a incêndios, noscasos de atividades geradoras de risco de segurança;

c) reserva de área de carga e descarga, nos casos de utilização de edificaçõesexistentes por atividades cujo funcionamento implique alta freqüência de operação de carga edescarga, com potencial de gerar impactos negativos no espaço público;

d) apresentação de levantamento radiométrico expedido pela Comissão Nacionalde Energia Nuclear - CNEN, com avaliação das medidas adotadas para contenção de radiações,nos casos de atividades cujo funcionamento implique geração de radiações;

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PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Te! [31] 3559 3200 .

e) adoção de sistema de ventilação local exaustora ou de controle da poluição doar, baseados na tecnologia aplicável à situação, nos casos de atividades cujo funcionamentoimplique geração de odores, gases ou partículas em suspensão;

f) processo de umidificação permanente, nos casos de atividades cujofuncionamento provoca a suspensão de poeira;

g) adoção de mecanismo de pré-tratamento de efluentes liquidos antes do

lançamento final, nos casos de atividades geradoras de efluentes impactantes nos corposreceptores ou na rede de drenagem;

h) ade.(]uação dos níveis de emissões radiométricas aosparâmetros da legislaçãoem vigor, nos casos de atividades e equipamentos com fontes de radiodifusão e telecomunicação;

i) implantação de sistemas de isolamento acústico, isolamento de vibrações, ouconstrução de local confinado para realização de operações ruidosas, obedecidas as normaslegais de construção, iluminação e ventilação, nos casos de atividades ruidosas ou queprovoquem vibrações;

j) incineração em pós-queimador de acordo com os critérios estabelecidos nalegislação ambiental em vigor ou em outro sistema de tratamento de igualou maior eficiência.nos casos de atividades geradoras de resíduos que devam ser extintos no local;

k) implantação de procedimento de gerenciamento de resíduos sólidos, nos casosde atividades geradoras de resíduos sólidos que demandam segregação, acondicionamento,transporte e destinação final especíal dos mesmos.

§1o As medidas mitigadoras aplicáveis aos usos não residencíais causadores derepercussões negativas e enumeradas no inciso fI deste artigo estão contidas no Anexo VI destaLei Complementar.

§2° Estão sujeitas à medida mitigadora "b", além das demais porventurapertinentes a outros tipos de repercussão, as indústrias cuja classe de ocupação se enquadre no"Risco C", da tabela de tarifas de seguro incêndio do Brasil.

§3° A adoção de medidas mitigadoras para correção de irregularidades ambientaisbasear-se-á na melhor tecnologia viável para cada caso, submetida à aprovação do órgãoresponsável pelo controle ambiental.

SEÇÃO V

DOS EMPREENDIMENTOS DE IMPACTO

Art.60. Empreendimentos de impacto são aqueles, públicos ou privados, quevenham a ter repercussão ambiental significativa, sobrecarregar a infra-estrutura urbana ou afetaras condições sanitárias, funcionais, paisagísticas ou urbanísticas de sua área de influência diretaou indireta.

Art.61. De acordo com o disposto no Plano Diretor, dependem de apresentaçãopelo empreendedor de Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) e/ou ElA - RIMA para obtençãode licença ou autorização de construção, ampliação ou funcionamento:

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco. 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Te! [31] 3559 3200 .

I - as edificações, residenciais ou não, inseri das no perímetro urbano tombado eregiões contiguas com mais de 500 m2 (quinhentos metros quadrados) de área construi da;

II - os parcelamentos com mais de 10 ha (dez hectares);

III- as intervenções urbanisticas em áreas de ocupação consolidada que impliquemem abertura ou modificação geométrica de vias de tráfego de veículos e/ou emimpermeabilização de espaços públicos;

IV - as intervenções em áreas objeto de operações urbanas consorciadas;

V - os parcelamentos para condomínio ou em processo de regularização;

Vl- os empreendimentos a que se aplica o previsto no art. 63. parágrafo único;

VII - os empr~endimentos sujeitos ao EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança,discríminados no Anexo VI desta Lei Complementar;

VIII - outros empreendimentos sujeitos ao EIV - Estudo de Impacto deVizinhança, nos termos da Legislação Municipal.

Parágrafo Único - A exigência de apresentação de EIV não será dispensada,mesmo em caso da exigência de elaboração de estudo prévio de impacto ambiental (ElA). derelatório de impacto sobre o meio ambiente (RIMA) ou de outro tipo de estudo, nos casosprevistos na legislação ambiental federal e estadual.

Art.62. A instalação, a construção, a ampliação ou o funcionamento dosempreendimentos de impacto ficam sujeitos ao licenciamento ambiental ou urbanístico previstosnesta Seção, sem prejuízo de outras licenças legalmente exigíveis.

§10 O licenciamento urbanístico das ativídades de impacto depende da análise do

EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança, contendo a análise do impacto urbanístico doempreendimento e as medidas destinadas a minimizar as conseqüências indesejáveis e apotencializar os efeitos positivos.

§2° Os órgãos da administração municípal somente aprovarão projeto deimplantação ou ampliação dos empreendimentos de impacto após a avaliação do EIV, nostermos definidos pelo Plano Diretor, sob pena de responsabilização administrativa e nulidade dosseus atos.

Art.63. O EIV - Estudo de Impacto de Vizinhança deverá contemplar os efeitospositivos e negativos do empreendimento ou atividade quanto à qualidade de vida da populaçãoresidente na área e suas proximidades, incluindo a análise, dentre outras, das seguintes questões:

I - adensamento populacional;

II - equipamentos urbanos e comunitários:

III - uso e ocupação do solo;

IV - valorização imobiliária;

V - geração de tráfego e demanda por transporte público;

.~

.

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Praça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

VI - ventilação e iluminação;

VII - paisagem urbana e patrimônio natural e cultural.

Parágrafo único: O EIV conterá a definição das medidas mitigadoras dos impactosnegativos, bem como daquelas intensificadoras dos impactos positivos do empreendimento ouatividade.

SEÇÃO VI

DO DIREITO DE PERMANÊNCIA DOS USOS

Art.64. Podem permanecer, nos termos deste artigo, os usos regularmenteinstalad()sem daÚ anterior à entrada em vigência desta Lei Complementar.

§1° O uso regularmente instalado el11edificação aprovada antes da vigência desta

lei pode ter o direito de permanecer no local ou, mediante apresentação de EIV, ser substituídopor outro similar constante no Anexo VI desta Lei Complementar.

§2° Pode continuar a ser explorada a atividade agropecuária desenvolvida emáreas classificadas como zonas urbanas, desde que comprovadamente existentes em data anteriorà vigência desta Lei.

§3° Para efeito de localização, podem permanecer, desdeconstituídas em data anterior à vigência desta Lei, as atividades industriais,serviços desenvolvidas em áreas classificadas como zonas rurais por esta Lei.

§4° As atividades referidas no parágrafo anterior estão sujeitas, para efeito defuncionamento, aos critérios desta Lei.

que legalmentecomerciais e de

§5° A permanência das atividades permitida neste artigo fica sujeita ao respeito àsnormas ambientais, de posturas, sanitárias, de segurança e similares.

§6° Não serão permitidos a alteração e/ou acréscimo de área construída daedificação na qual se exerça o direito de permanência de uso, em qualquer situação.

CAPÍTULO VI

DAS DIRETRIZES E PARÃMETROS PARA INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS EARQUlTETÔNICAS NA ZPE - DISTRITO SEDE

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art.65. O parcelamento, o uso e a ocupação do solo na ZPE do núcleo urbano deOuro Preto, dadas as suas características específicas e as necessidades de preservação de seupatrimônio natural e construído, sujeitar-se-ão ao disposto neste Capítulo.

Art.66. A Prefeitura Municipal de Ouro Preto deverá articular-se com asInstituições Estaduais e Federais que tenham competência concorrente com o Município napreservação do patrimônio cultural e natural.

. ..

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

Parágrafo Único - Quaisquer intervenções urbanísticas e arquitetônicas realizadasno perímetro da ZPE de que trata este Capítulo, sejam de iniciativa privada ou pelo PoderPúblico, estão sujeitas às disposições desta Lei.

SEÇÃO 11

DIRETRIZES BÁSICAS DA ZPE

Art.67. A notabilidade do acervo paisagístico-urbano-arquítetônico dá-se pelaunidade e originalidade do seu patrimônio arquitetônico, pela qualidade de conjunto queconstitui o patrimônio e pela beleza e harmonia da paisagem na qual de se insere.

-Art.68, A preservação da notabilidade do aeervo paisagístico-urbano-arquitetônicoé determinada através da manutenção das seguintes características:

I - o quadro natural e a paisagem envolvente:

II - a morfologia urbana e os traçados dos logradouros:

III - a unidade dos conj untos urbanos;

IV - a relação entre as áreas edificadas e não as edificadas;

V - as tipologias arquitetônicas;

VI - a diversidade e a multiplicidade dos usos;

VII - os espaços públicos de reunião e encontro;

VIII - as manifestações culturais.

Art.69. A preservação do acervo urbanístico-arquitetônico é fator preponderantepara a definição das intervenções neste sítio, e deverá:

I - ser compatibilizada com os valores e necessidades da vida urbana atual e dodesenvolvimento sócio-econômico:

II - ser utilizada para a melhoria tanto da qualidade de vida na cidade, quanto doambiente urbano.

SEÇÃO III

DA METODOLOGIA DE ANÁLISE NA ZPE

Art.70. Fica estabelecida a face de quadra como unidade de avaliação dasintervenções.

logradouro,Ouro Preto.

§1° Entende-se como "face de quadra" o resultado do somatório da quadra e docorrespondentes ao Boletim de Cadastro Imobiliário da Prefeitura Municipal de

§2° A cada intervenção em edificação, corresponderá um projeto específico, queserá analisado e aprovado individualmente, tendo como parâmetros os critérios da face daquadra, a adequação ao conjunto onde está inserido e as especificidades existentes.

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco. 12Pilar OUTO Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200

.Art.71. A manutenção das características, unidades e harmonia dos conjuntos

urbanos sobrepõe-se às edificações indivídualizadas na definição dos critérios e avaliação dosprojetos.

Parágrafo Único - Na análise dos projetos, deverá sempre ser considerada a escalavolumétrica do conjunto urbano para a definição do volume a ser inserido.

Art.72. A manutenção das principais visadas e perspectivas dos monWTIentos econjuntos urbanos, dos mirantes e eixos de visadas constitui critério para a análise dos projetos edefinição das diretrizes de intervenção.

.

SE:çÃO IV

DOS CRITÉRIOS DE INTERVENÇÃO NA ZPE

SUBSEÇÃO I

DO SISTEMA VIÁRIO DA ZPE

Art. 73. Deverão ser mantidos o sistema construtivo e a permeabilidade dorevestimento do sístema viário.

SUBSEÇÃO II

DO PARCELAMENTO DO SOLO NA ZPE

Art.74. Não serão permitidos parcelamentos do solo no perímetro da ZPE, emfunção da necessidade de preservar seus valores culturais, urbanísticos e ambientais.

§Io Os terrenos que se encontram com situação consolidada, com mais de umimóvel edificado, poderão ser avaliados individualmente para a aprovação de modificação deparcelamento.

§2° Os remembramentos dos terrenos poderão ser aprovados, desde queimpliquem a requalificação arquitetõnica e ambiental das edificações existentes e dos seusentornos.

§3° Para efeito de cálculo de índices urbanísticos, será considerada a área do loteapresentado em levantamento topográfico. desde que corresponda ao registro da escritura, Termode Compromisso de Compra e Venda, Cessão de Direito ou outro documento equivalente e demesma natureza.

SUBSEÇÃO III

DOS USOS NA ZPE

Art.75. Deverá ser mantida a diversidade de usos, com a compatibilização dafunção residencial com a de pólo administrativo. turístico. educacional. comercial e de serviços,de acordo com o disposto no Anexo VII desta Lei Complementar.

Art.76. A função residencial é considerada prioritária e. nas quadras localizadasno perímetro da ZPE. será objeto de políticas públicas para incentivar sua permanência.

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PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco,. 12Pilar OUTO Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

Art.77. Os USOSrelacionados com as atividades artisticas e culturais, bem comocom as atividades do setor de alimentação, poderão se instalar na ZPE desde que observem ascondições quanto à preservação do patrimônio cultural e ambiental e sejam submetidos à préviaaprovação pela Secretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano, ouvido o GA T.

SUBSEÇÃO IV

DA OCUPAÇÃO DO SOLO.NA ZPE

Art.78. A ocupação dos terrenos deverá respeitar o perfil topográfico e a condiçãogeológica dos mesmos, exigindo-se:

I - para implantação de edificações que resultem em aterro' ou corte no terrenoigualou maior a 4,00 (quatro metros) de altura, será obrigatória a apresentação de justificativa,acompanhada de peças gráficas indicativas do movimento de terra e do projeto estrutural dosistema de contenção que deve assegurar a estabilização dos terrenos lindeiros, os dispositivos dedrenagem e o tratamento de recomposição e recobrimento vegetal.

II - apresentação de laudos geotécnicos para as áreas classificadas como de riscona Carta Geotécnica de Ouro Preto e suas atualizações, e para áreas consideradas perigosas ouinadequadas geologicamente.

SUBSEÇÃO V

DO CA - COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO NA ZPE

dado peladécimos).

Art.79. O potencial construtivo máximo dos lotes situados no perimetro da ZPE émultiplicação da área de terreno pelo Coeficiente de Aproveitamento 0,8 (oito

Art.80. Os compartimentos das edificações cujos pés-direitos forem superiores àmédia de seu entorno terão sua área considerada, para efeito de cálculo do Coeficiente deAproveitamento, da seguinte forma:

I - quando o pé-direito superar 25% (vinte e cinco por cento) do parâmetro médioestabelecido, a área do compartimento deverá ser multiplicada por 1,5 (um e meio):

II - quando o pé-direito superar 50% (cinqüenta por cento) do parâmetro médioestabelecido, a área do compartimento deverá ser multiplicada por 2,0 (dois):

Art.8!. As áreas cobertas, mesmo tipificadas como varandas abertas, serãoconsideradas áreas construi das, para fins de cálculo do Coeficiente de Aproveitamento.

Art.82. Fica estabelecida a face de quadra como unidade de avaliação doparâmetro médio das edificações.

SUBSEÇÃO VI

DA TAXA DE OCUPAÇÃO NA ZPE

Art.83. Todos os terrenos serão ocupados, no máximo, no limite definido natabela do Anexo VII desta Lei Complementar, que estabelece a Taxa de Ocupação máximam,di~"""I'ção,,'" "proj",ã,hmiwn~1""'difi~ão, ,

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PREFEITURADE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12

Pitar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31) 3559 3200 .

Art.84. As áreas cobertas, mesmo tipificadas como varandasconsideradas áreas construídas, para fins de cálculo da Taxa de Ocupação.

SUBSEÇÃO VII

DA IMPLANTAÇÃO DAS EDlFICAÇÕES NOS LOTES NA ZPE

abertas, serão

Art.85. Os critérios para implantação das edificações nos lotes serão definidos porface de quadra.

.

Parágrafo único - Os critérios para análise dos projetos por face de quadra serãofixados levando-se em consideração a tipologia urbana predominante, a garantia da qualidade devida, a adequabilidade do assentamento da edificação no terreno e a manutenção de áreas verdese outros acidentes geográficos naturais.

Art.86. O afastamento das edificações com relação às vias ou ao afastamentofTontal será definido por face de quadra, objetivando a manutenção da tipologia urbanapredominante e a manutenção de áreas verdes e outros acidentes geográficos naturais, segundouma das seguintes categorias:

I - implantação da edificação no alinhamento do logradouro, sem recuo frontal;

II - manutenção do alinhamento existente na face da quadra, definido pelasedificações lindeiras;

III - implantação da edificação obedecendo a um recuo frontal. que será definidona análise do projeto, considerando a área do lote, a topografia e o entorno imediato.

Art.87. Os afastamentos laterais das edificações serão definidos por face dequadra, objetivando a garantia da qualidade de vida e da adequabilidade do assentamento daedificação no terreno e poderão obedecer a um ou mais afastamentos laterais, que serão definidosna análise do projeto preliminar. considerando a área do lote, a topografia e o entorno imediato.

Parágrafo único: O afastamento lateral. quando exigido, será de no mínimo 1,5m(um metro e cinqüenta centímetros).

Art.88. O afastamento de fundos das edificações está definido por face de quadrae pelo tamanho do lote, objetivando a manutenção de áreas verdes e outros acidentes geográficosnaturais, a qualidade de vida e a tipologia urbana predominante, segundo uma das seguintescaracterísticas:

análise doimediato;

I - implantação de edificação. obedecendo a um recuo de fundos. a ser definido naprojeto preliminar, considerando a área total do lote, a topografia e o entorno

II - implantação, respeitando a tipologia dos lotes inseridos dentro do perímetroda ZPE.

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12Pilar OUTO Preto MG 35400'000Tel [31] 3559 3200 .

SUBSEÇÃO VIII

DA VOLUMETRIA MÁXIMA DAS EDIFICAÇÔES NA ZPE

Art.89. A volumetria máxima definida por face de quadra refere-se ás edificaçõesexistentes, construções novas e acréscimos, com indicação do número máximo de pavimentos.

§ I° O número má.ximo de pavimentos é ref~renciado pelo nível médio do passeiolindeiro, respeitando-se o perfil natural do lote;

§2° O pé-direito máximo das novas construções será estabelecido na análise doprojeto preliminar e será referenciado pelas edificações lindeiras e do entorno imediato, desdeque estes estejam em conformidade com os padrões definidos-por esta Lei; - -

Art.90. As edificações existentes no armamento compreendido na ZPE cujamanutenção do volume (fachadas e coberturas) é obrigatória, poderão ter acréscimoscondicionados aos demais critérios de ocupação e às seguintes diretrizes:

I - possuir volume final e cumeeira em cota inferior à da edificação existente, emcasos de lotes planos ou em declive; nos casos de lotes em aclive. deverá ser estudada soluçãoarquitetõnica que resulte no menor impacto volumétrico possíveL

II - caracterizar-se como acréscimo, buscando soluções arquitetõnicas adequadaspara a interferência mínima na leitura da edificação existente - proposta de volume, gabarito,materiais e cores em harmonia com o conjunto. propiciando a necessária informação sobre aintervenção que se faz no tempo presente.

SUBSEÇÃO IX

DA TlPOLOGIA ARQUlTETÔNICA NA ZPE

Art.91. Todas as coberturas deverão ter material ceràmico tipo colonial e terforma prismática, com inclinação variando entre 25% (vinte e cinco por cento) e 40% (quarentapor cento), exceto para as edificações em estilo neoclássico e eclético, que poderão manter ascoberturas com telhas ceràmicas tipo francesa.

Parágrafo único: Não será permitida a utilização de qualquer outro tipo decobertura na ZPE, salvo em casos especiais, com a prévia aprovação da Secretaria Municipal dePatrimõnio e Desenvolvimento Urbano. ouvido o GA T.

Art.92. Será definida, por face de quadra, a pertinência da adequação do desenhoda cobertura, em função do conjunto urbano onde está inserido, sendo que, uma vez consideradopertinente, o projeto deverá ser analisado quanto à sua adequação ao conjunto arquitetõnicourbano e paisagístico definido pela ZPE e seu entorno imediato.

Art. 93. A pertinência da avaliação da relação entre vãos e os panos de alvenaria.denominada "ritmos de cheios e vazios", será definida por face de quadra, e objetiva a harmoniadas inserções novas ao conjunto arquitetõnico urbano e paisagístico definido pela ZPE.

Parágrafo único - Sendo considerada pertinente a avaliação de ritmos de cheios evazios, o projeto deverá ser analisado. e será avaliada a sua adequação ao conjunto arquitetõnicourbano e paisagísticodefinido pela ZPE e seu entorno imediato.

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PREFEiTURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .Art.94. Serão definidos por face de quadra os critérios para abertura de vão de

garagem nas edificações, objetivando a manutenção da tipologia arquitetõnica e a leitura dapaisagem urbana, segundo urna das seguintes características:

I - impossibilidade de abertura de vão de garagem nas fachadas das edificações,sendo, nestes casos, analisada a possibilidade de abertura de vão de garagem em muro frontal,lateral ou posterior, em dimensões a serem analisadas no aI)teprojeto;

II - possibilidade de abertura de vão de garagem em baldrame, cujas dimensõespermitam a inserção total do vão. sem acarretar a descaracterização da fachada da edificação e datipologia do logradouro;

III - possibilidade de abertura de vão de garagem na fachada, desde que emharmonia com a tipologia arquitetõnica do conjunto e da edificação, além de compatível com oritmo dos demais vãos.

.

Art.95. Não serão permitidas varandas superiores nas quadras inseridas na ZPE.

Parágrafo Único - Nas áreas onde a inserção das varandas for consideradaparárnetro não condicionante. poderá ser permitida a varanda superior, desde que fechada comcaixilharia, e enquadrada na volurnetria máxima permitida.

Art.96. Serão definidos por face de quadra os critérios para aprovação de varandasnas edificações, objetivando a manutenção da tipologia arquitetõnica e a leitura da paisagemurbana, segundo urna das seguintes características:

I - impossibilidade de execução de quaisquer tipos de varandas nas edificações;

II - possibilidade de execução de varandas laterais, analisada sua adequação nocontexto geral do projeto;

III - possibilidade de execução de varandas posteriores, analisada sua adequaçãono contexto geral do projeto.

Art.97. Ficam definidos. por face de quadra, os seguintes critérios para orevestimento externo das edificações, incluindo as alvenarias, as esquadrias externas. osbaldrames e os barrados, objetivando a manutenção da leitura urbana e da tipologiaarquitetõnica:

I - as alvenarias externas deverão ser rebocadas e pintadas, não se admitindooutros materiais;

II - em edificações situadas na ZPE. não será permitida a retirada dosrevestimentos dos baldrames existentes. os quais devem ser mantidos em reboco e pintura. emcores adequadas ao conjunto, sendo admitida, para as demais edificações, a utilização de outrosmateriais a serem analisados no contexto geral do projeto;

III - quando for possível a execução do barrado na edificação. o revestimento seráanalisado, por face de quadra, no contexto geral do projeto; ~;::..v-

PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .IV - as esquadrias, analisadas por face de quadra, em edificações situadas na ZPE,

deverão ser executadas em madeira e revesti das com pintura, sendo que, para as demaisedificações, poderão ser utilizados outros materiais revestidos com pintura, a serem definidos naanálise geral do projeto.

Art.98. Serão definidos, por face de quadra, os critérios para utilização de coresnas fachadas externas das edificações, objetivando a man\)tenção da leitura urbana da tipologiaarquitetônica e estilística, utilizando cores conforme padrão estético-estilístico do conjunto e/ouda edificação, a saber:

I) os conjuntos e edificações com tipologia colonial deverão ter alvenaria branca eesquadrias em-cores fortes-e usuais na cidade;

II) conjuntos e edificações neoclássicas e ecléticas deverão ter alvenaria em tonsclaros, elementos de madeira em tons fortes e vibrantes e ressaltos e elementos decorativos emtons mais claros que as alvenarias.

III) para as novas edificações, situadas na ZPE, deverão ser utilizadas cores clarasnas alvenarias, sendo que, para as esquadrias, caso seja exigida a pintura, não há condicionantepara a cor;

IV) para as edificações situadas nos demais armamentos, as cores serão analisadasno contexto geral do projeto.

Parágrafo único - Para as edificações tratadas nos incisos I e II deste artigo, ASecretaria Municipal de Patrimônio e Desenvolvimento Urbano poderá solicitar a execução deprospecções pictóricas, com o objetivo de revelar suas cores originais.

SUBSEÇÃO X

DOS LETREIROS E PLACAS PUBLICITÁRIAS NA ZPE

Art.99. Todos os letreiros e placas publicitárias a serem afixados no perímetro daZPE, permanentes ou provisórios, deverão ser aprovados pelo Município nos termos delegislação própria.

Parágrafo Único - Os letreiros e placas luminosos não serão admitidos dentro doperímetro da ZPE.

CAPÍTULO VII

DAS DIRETRIZES E PARÃMETROS PARA INTERVENÇÕES URBANÍSTICAS EARQUlTETONICAS NAS ZPEs DOS DISTRITOS

SEÇÃO I

DISPOSiÇÕES PRELIMINARES

Art.IOO. O parcelamento, o uso e a ocupação do solo nas ZPEs dos distritos deOuro Preto, dadas 'as suas características específicas e a necessidade de preservação de seupatrimônio cultural e natural, sujeitar-se-ão às normas gerais estabelecidas no Capítulo VI destaLei, bem como às disposições específicas fixadas pelo Poder Executivo Municipal.

PRHEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel {31] 3559 3200 .

§10 Os Parâmetros Urbanísticos tais como Coeficiente de Aproveitamento (CA),

Taxa de Ocupação (TO), Taxa de Permeabilidade (TP), Lotes Mínimos, Afastamentos e Quotade Terreno por Unidade Habitacional a serem observados para as intervenções nas ZPEs dosdistritos, são os especificados por meio de Portaria específica do Poder Executivo Municipal.

§2° Os critérios para o parcelamento do solo, dentro do perímetro das ZPEs dosdistritos são aqueles definidos em Portaria publicada p~lo Poder Executivo Municipal, semprejuízo da legislação federal pertinente.

§3° Para efeito de cálculo de índices urbanísticos, será considerada a área do loteapresentado em levantamento topográfico, desde que corresponda ao registro da escritura, Termode Compromisso de Compra e Venda, Cessão de Direito ou outro documento equivalente e demesma natureza.

. .Art.IO!. Em conformidade com o disposto na legislação federal, compete ao

Município, com a colaboração das instituições e da sociedade civil organizada, a preservação e avalorização do patrimônio cultural e natural dos distritos, de forma a propiciar a permanênciadestes valores para as gerações futuras.

§ I o Para o exercício do disposto no caput deste artigo, ao Poder Executivo, atravésda Secretaria Municipal de Cultura e Patrimônio e Desenvolvimento Urbano, ouvido o GA T -Grupo de Assessoramento Técnico, caberá decidír sobre a aprovação de quaisquer intervençõesurbanísticas, paisagísticas e/ou arquitetônicas no perímetro de proteção estabelecido nesta Lei. deforma concorrente e sem prejuízo das competências específicas no caso dos bens isoladostombados pelo Estado e pela União.

§2° Quaisquer intervenções urbanísticas e/ou arquitetônicas realizadas noperímetro das ZPEs de que trata este Capitulo, sejam de iniciativa privada ou do Poder Público.estão sujeitas às disposições desta Lei.

CAPÍTULO VIII

DAS PENALIDADES

SEÇÃO I

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art.102. A infração ao disposto nesta Lei implica a aplicação de penalidades aoagente que lhe der causa, nos termos deste Capitulo.

Parágrafo único - O infrator de qualquer preceito desta Lei deve ser previamentenotificado, pessoalmente ou mediante via postal com A viso de Recebimento, para regularizar asituação, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, salvo nos casos de prazo menor fixados nesteCapitulo.

Art.103. Em caso de reincidência, o valor da multa previsto nas seções seguintesserá duplicado progressivamente, tomando como base o último valor aplicado.

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 35593200 .

§10 Para os fins desta Lei, considera-se reincidência o cometimento, pela mesma

pessoa física ou jurídica, de nova infração da mesma natureza, em relação ao mesmoestabelecimento ou atividade;

§2° O pagamento da multa não implica regularização da sítuação, nem obsta novanotificação em 30 (trinta) dias, caso permaneça a irregularidade.

Art.104. A aplicação das penalidades previstas neste Capítulo não obsta ainiciativa do Poder Executivo em promover a ação judicial necessária para a demolição da obrairregular, nos termos dos arts. 934, TIL e 936, I, do Código de Processo Civil.

SEÇÃO 11

DAS PENALIDADES POR INFRAÇÕES A NORMAS. DE PARCELAMENTO

Art.105. A realízação de parcelamento sem aprovação do Poder Executivo ensejaa notificação do seu proprietário, ou de qualquer de seus responsáveis, para paralisarimediatamente as obras, ficando ainda obrigado a entrar com o processos de regularização doempreendimento nos 5 (cinco) dias úteis seguintes.

§ 10 Em caso de descumprimento de qualquer das obrigações previstas no caput, onotificado fica sujeito, sucessivamente, a:

I - pagamento de multa, no valor equivalente a 7 (sete) UPM's por metroquadrado da gleba objeto do parcelamento irregular, considerando-se, para esta finalídade, a áreacadastrada para efeitos de lançamento de IPTU do terreno em questão.

TI - embargo da obra, caso a mesma continue após a aplicação da multa. comapreensão das máquínas, equipamentos e veículos em uso no local das obras;

III - multa diária no valor equivalente a 8 (oito) UPM's. em caso dedescumprimento do embargo.

§2° Caso o parcelamento esteja concluído e não seja cumprida a obrigaçãoprevista no caput. o notificado fica sujeito. sucessivamente, a:

I - pagamento de multa no valor equivalente a 7 (sete) UPM's por metro quadradodo parcelamento irregular;

TI- interdição do local;

III - multa diária no valor equívalente a 8 (oito) UPM's, em caso dedescumprimento da interdição,

§3° Caso as obras de implantação do parcelamento estejam sendo executadas semque tenha sido expedido o Alvará de Urbanização, ou em desacordo com os projetos aprovados,o notificado fica suj eito a:

I - pagamento de multa, no valor equivalente a 4 (quatro) UPM's por metroquadrado de área aprovada no projeto de parcelamento correspondente;

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PREFEITURA DE OURO PRHOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31J 3559 3200 .

II - embargo da obra, caso a mesma continue após a aplicação da multa, comapreensão das máquinas, equipamentos e veículos em uso no local das obras;

III - multa diária no valor de 7 (sete) UPM's em caso de descumprimento doembargo

Artl 06, A falta de registro do parcelamento do solo enseja a notificação doproprietário para que dê entrada no processo junto ao cartó~io competente nos 5 (cinco) dias úteisseguintes,

Parágrafo único - Em caso de descumprimento da obrigação prevista no caput, onotificado fica sujeito, sucessivamente, a:

I - pagamento de multa, no valor equivalente a 4 (quatro) UPM's por metroquadrado do parcelamento irregular;

II - embargo da obra ou interdição do local, conforme o caso, e aplicaçãosimultânea de multa diária equivalente a 6( seis) UPM' s,

Artl07, A não conclusão da urbanização no prazo de validade fixado para oAlvará de Urbanização sujeita o proprietário do parcelamento ao pagamento de multa no valorequivalente a 140 (cento e quarenta) UPM's por mês, ou fração, de atraso,

SEÇÃO TIl

DAS PENALIDADES POR INFRAÇÕES A NORMAS DE EDIFICAÇÃO

Artl 08, O não atendimento à notificação nos termos do art, 102 desta leiComplementar sujeita o proprietário ao pagamento de multa que será calculada multiplicando-seo valor do metro quadrado do terreno pelo número de metros quadrados acrescidos e dividindo-se o produto por dez vezes o índice do respectivo CA - Coeficiente de Aproveitamento,

§10 Se a área irregularmente acrescida se situar em cobertura, será o valor damulta aumentado em 50% (cinqüenta por cento),

§2° O valor do metro quadrado do terreno deve ser definido conforme a Planta deValores Imobiliários utilizada para o cálculo do ITBL

Artl 09, A construção de mais unidades que o permitido suj eita o proprietário daedificação à multa correspondente a 40% (quarenta por cento) do valor de cada unidadeacrescida, apurado conforme os critérios utilizados para cálculo do ITBL

ArtllO, A desobediência aos paràmetros mínimos referentes às Taxas deOcupação e de Permeabilidade sujeita o proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valorequivalente a 25 (vinte e cinco) UPM's por metro quadrado, ou fração, de área irregular,

Art, 111, A desobediência às limitações de gabarito sujeita o proprietário aopagamento de multa no valor equivalente a 15 (quinze) UPM's por metro cúbico, ou fração, dovolume superior ao permitido, calculado apartir da limitação imposta,

. .

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barãodo Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

Art.112. O desrespeito às medidas correspondentes à altura m:Lxima na divisasujeita o proprietário do imóvel ao pagamento de multa no valor equivalente a 15 (quinze)UPM's por metro cúbico, ou fração. do volume superior ao permitido. calculado a partir dalimitação imposta.

Parágrafo único - Referindo-se a irregularidade citada no caput apenas ao murodivisório, a multa será equivalente a 15 (quinze) UPM's P?r metro quadrado, ou fração, de áreasuperior à permitida, calculada a partir da limitação imposta.

Art.113. A invasão dos afastamentos mínimos estabelecidos nesta Lei ou odescumprimento do disposto no artigo 49 desta Lei Complementar sujeitam o proprietário doimóvel ao' pagamento de multa no valor equivalente a 7 (sete) UPM's por metro cúbico, oufração, de volume invadido. calculado a partir da limitação imposta.

Art.114. A construção de edificação sem a aprovação do projeto arquitetõnicosujeita o proprietário. cumulativamente. a:

I - multa no valor equivalente a 3% (três por cento) do valor da UPM por metroquadrado, ou fração, de área edificada;

11 - embargo da obra ou interdição da edificação, até que seja regularizada.

Parágrafo único - A aplicação das penalidades previstas neste artigo não elide aaplicação das penalidades por desrespeito aos parárnetros urbanísticos previstos nesta Lei.

Art.115. A construção de área de estacionamento em desconformidade com odisposto nesta Lei implica o pagamento de multa no valor equivalente a 25 (vinte e cinco)UPM' s por vaga a menos, no caso de número de vagas inferior ao exigido por esta Lei.

SEÇÃO IV

DAS PENALIDADES POR INFRAÇÕES A NORMAS DE LOCALIZAÇÃO DE USOS EDE FUNCIONAMENTO DE ATIVIDADES

Art.116. O funcionamento de estabelecimento em desconformidade com ospreceitos desta Lei enseja a notificação para o encerramento das atividades irregulares em 10(dez) dias.

§1o O descumprimento da obrigação referida no caput implica:

I - pagamento de multa diária no valor equivalente a:

a) 7 (sete) UPM's, no caso de atividades que ocupem a área de até de 100.00 m';

b) 15 (quinze) UPM's, no caso de atividades com mais de 100.00 até 200.00 m';

c) 25 (vinte e cinco) UPM's, no caso de atividades com mais de 200,00 m';

d) 80 (oitenta) UPM's, no caso de empreendimento de impacto.

11 - 'interdição do estabelecimento ou da atividade. após 5 (cinco) dias deincidência da multa.

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PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco. 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200.

§20 O valor da multa diária referida no parágrafo anterior é acrescido do valor

básico:

I - a cada 30 (trinta) dias de incidência daquela, caso não tenha havido interdição:

II - a cada 5 (cinco) dias, por descumprimento da interdição.

§3° Para as atividades em que haja perigo iminente, enquanto este persistir, ovalor da multa diária é equivalente a 80 (oitenta) UPIV!'s, podendo a interdição se dar deimediato, cumulativamente com a multa.

§4° Para os fins deste artigo, entende-se por perigo iminente a ocorrência desituações nasquais se coloque em risco a vida ou a segurança de pessoas, demonstrado no autode infração respectivo.

SEÇÃO V

DA PENALIDADE APLICÁVEL ÀS DEMAIS INFRAÇÕES

Art.117. Pelo descumprimento de outros preceitos desta Lei não especificados nasseções anteriores, o infrator deve ser punido com multa no valor equivalente a R$ 500,00(quinhentos reais).

CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 118. Fazem parte integrante desta Lei os seguintes Anexos:

I - Anexo I - Glossário;

II - Anexo II -Mapas de Zoneamentos:

III - Anexo III - Características Geométricas das Vias;

IV - Anexo IV - Parâmetros Urbanísticos;

V - Anexo V - Número Mínimo de Vagas para veículos nos Projetos deEdificações:

VI - Anexo VI - Repercussões Negativas das Atividades e Medidas Mitigadoras;

VII - Anexo VII - Parâmetros Urbanísticos para ZPE - distrito sede.

Art. 119 . Os loteamentos correspondentes a vilas e bairros que tenham suaexistência anterior à Lei n° 6.766, de 19 de dezembro de 1979, comprovada por meio de registroem cartório, escrituras, Contrato de Compra e Venda, levantamento aerofotogramétrico oudocumento similar, podem ser regularizados, desde que atendam à legislação em vigor na épocade sua instalação.

Parágrafo Único - O Município estabelecerá procedimentos específicos visando àregularização fundiária de edificações e loteamento executados em desconformidade com a Lei.

Art.120. Sob pena de caducidade do Alvará de Construção, devem as obrasrelativas aos projetos aprovados antes da vigência desta Lei, serem iniciadas no prazo máximo de6 (seis) meses, a contar da data da ptlblicação da mesma.

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Te! [31J 3559 3200

.Art.121. Os projetos aprovados anteriormente à vigência desta Lei podem ser

enquadrados aos usos nela previstos, permitidas modificações internas.

i\rt.122. No prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados da data da publicaçãodesta Lei. devem ser estabelecidos em Decreto:

I _ as normas complementares para os procedimentos gerais e de rotinas eespecificações técnicas para apresentação de projetos de párcelamento e edificação;

II - os critérios para numeração de lotes;

III _ os critérios para garantia da execução de projetos de parcelarnento e da suafiscalização;

IV _ padrões de urbanizaçã9 para parcelamentos, diferenciados de acordo com afinalidade do loteamento.

Art.123. Serão estabelecidos por Decreto os prazos de:

I - expedição de diretrizes para o projeto de loteamento;

II - exame e aprovação de projeto de loteamento;

III - exame e aprovação de projeto de desmembramento;

IV _ elaboração de laudo de liberação pela Secretaria Municipal de MeioAmbiente;

V - exame e aprovação de projetos de modificação de parcelamento;

VI - exame e aprovação de projetos de reparcelamento.

Parágrafo único - O limite máximo a ser estabelecido para os prazos referidos nosincisos é de 90 (noventa) dias.

Art.124. No prazo de 150 (cento e cinqÜenta) dias a partir da publicação desta Lei,

o Executivo deve encaminhar ao Poder Legislativo Municipal projeto de lei estabelecendo osparâmetros para a regularização fundiária das ZEIS.

Art.125. Até que seja publicado o projeto de lei de que trata o artigo anterior,deverão ser adotados os seguintes parâmetros:

I - Para as vias veiculares:

a) em vias de mão-dupla, a pista de rolamento deverá ter largura mínima de 5.00

m (cinco metros);

b) em vias de mão-única, a pista de rolamento deverá ter largura mínima de 2,50

m (dois metros e cinqÜenta centímetros);

c) nas vias de mão-única com pista de rolamento com largura entre 2.50 m (dois

metros e cinqÜenta centímetros) e 5,00 (cinco metros). quando não houver cruzamentos comoutras vias veiculares. deverão ser previstas baias de acostamento no mínimo a cada 100 m (cemmetros) de extensão da via;

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco. 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

d) a declividade máxima será de 25% (vinte cinco por cento), exceto em pequenostrechos para viabilização de concordáncias;

e) dever-se-á garantir o passeio com largura mínima de 1,00 m (um metro). empelo menos um lado da via.

II - Para as vias de pedestres:

a) a largura mínima da faixa de circulação deverá ser de 1,50 m (um metro ecinqüenta centímetros);

b) a declividade máxima em rampas deverá ser de 18% (dezoito por cento);

c)emdeclividitdes acima de 18% (dezoito por cento), dever-se-ão intercalarrampas e escadas com lances de no máximo 16 (dezesseis) degraus.

III - Somente serão aprovados lotes que tiverem frente de, no mínimo, 5.00m(cinco metros).

IV - Os lotes deverão atender às condições básicas de habitabilidade. acesso esegurança, resguardando a área mínima de 125 m' (cento e vinte e cinco metros quadrados) eárea máxima de 250 m' (duzentos e cinqüenta metros quadrados), exceto:

a - aqueles destinados à implantação de atividades institucionais promovidas peloPoder Público ou de uso coletivo;

b - aqueles destinados a reassentamentos de famílias moradoras da ZEIS.definidos quando da aprovação do parcelamento do solo da ZEIS.

Art.126. Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Ouro Preto, Patrimônio Cultural da Humanidade, 28 de dezembro de 2006,duzentos e noventa e ClllCOanos da In

(

a

,

laçãO da Cám

"

ara Municipal e vinte e seis anos doTombamento.

i~Angelo Osw do de: raújo Santos

Prefeit de O~ Preto

PUBLI~ GabrielSecretário Municipal de Patri

'ublic;ld B:. mediante afixação nasJOrtarias dos prédios da Prefeitura e

l

ija Câmara Municipal, nos termos do!rt. 32, da lei Orgânica ~ V"

I

001 CJ I'

t'

-*,,:'" .

I,S~cref.ai1LMiJr.jCI a. de Governo)

João BoscoSecretário Munic'

Marcos AntônioControlador

Substitutivo ao Projeto de Lei Complementar 1/"OS/2006Autoria: Prefeito MUl/icipal

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

ANEXO I

GLOSSÁRIO

ANEXO 11

MAPAS DE ZONEAMENTO

ANEXO III

CARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS VIAS

(pARA OS NOVOS LOTEAMENTOS)

ANEXO IV

PARÂMETROS URBANÍSTICOS

ANEXO V

N" MÍNIMO DE VAGAS PARA VEÍCULOS NOS PROJETOS DEEDIFICAÇÕES

ANEXO VI

REPERCUSSÕES NEGA TlV AS DAS ATIVIDADES E RESPECTIVASMEDIDAS MITlGADORAS

ANEXO VII

PARÂMETROS URBANÍSTICOS DA ZPE DO DISTRITO-SEDE

y

. ..

PR.EFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco. 12

Pitar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .ANEXOI

GLOSSÁRIO

ACRÉSCIMO - Aumento de uma edificação em relação.ao projeto aprovado, quer no sentidohorizontal, quer no vertical, formando novos compartimentos ou ampliando os já existentes.

ADENSAMENTO-Intensificação de uso do solo.

AFASTAMENTO FRONTAL MÍNIMO - Menor distfuJcia entre a edificação e o alinhamento,medida deste.

AFASTAMENTO LATERAL E DE FUNDO MÍNIMO - Menor distância entre qualquerelemento construtivo da edificação e as divisas laterais e de fundos, medida das mesmas.

ALINHAMENTO - Limite divisório entre o lote e o logradouro público.

ALTURA MÁXIMA NA DIVISA - Distância máxima vertical, medida do ponto mais alto daedificação até à cota de nível de referência estabelecido de acordo com a topografia do terreno.

ÁREA DE CARGA E DESCARGA - Área destinada a carregar e descarregar mercadorias.

ÁREA DE ILUMINAÇÃO E VENTILAÇÃO Área livre destinada à iluminação e àventilação naturais, indispensável aos compartimentos.

ÁREA DE EMBARQUE E DESEMBARQUE - Área destinada a embarque e desembarque depessoas.

ÁREA DE ESTACIONAMENTO -Área destinada a estacionamento ou guarda de veículos.

ÁREA LÍQUIDA EDIFICADA- Área total edificada. deduzidas as áreas não computadas paraefeito do cálculo do coeficiente de aproveitamento, conforme previsto no texto legal.

\y

~

PREFEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pitar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200.

ÁREA TOTAL EDIFICADA - Soma das áreas de construção de wna edificação, medidasexternamente.

ÁREA DE USO COMUM - Área da edificação ou do terreno destinada à utilização coletiva dosocupantes da mesma.

BRISE - Conjunto de elementos construtivos postos nas fachadas para controlar a incidênciadireta da luz solar nos ambientes.

CIRCULAÇÃO HORIZONT AL COLETIVA - Espaço de uso comum necessário aodeslocamento em um mesmo pavimento e ao acesso às unidades privativas.

CIRCULAÇÃO VERTICAL COLETIVA - Espaço dedeslocamento de wn pavimento para outro em uma edificação,elevadores.

uso comum necessário aocomo caixas de escadas e de

COBERTURA - Último pavimento de wna unidade residencial em edificação com mais de duasunidades autônomas agrupadas verticalmente.

COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO - CA - Coeficiente que, multiplicado pela área dolote, determina a área líquida edificada, admitida no terreno.

EDIFICAÇÃO HORIZONTAL - Edificação com, no máximo, 2 (dois) pavimentos acima dacota altimétrica média do passeio lindeiro ao alinhamento, em que as unidades autônomassomente poderão ser conjugadas horizontalmente.

EDIFÍCIO-GARAGEMveículos.

Edificação vertical destinada a estacionamento ou guarda de

FACHADA - Face externa da edificação.

GABARITO - Altura m:i'lima da edificação.

GLEBA - Terreno que não foi objeto de parcelamento.

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel 131] 3559 3200 .

GUARITA - Compartimento destinado ao uso da vigilância da edificação.

INFORMAÇÃO BÁSICA - Documento expedido pelo Poder Executivo Municipal contendo asinformações necessárias e suficientes á elaboração do projeto arquitetõnico ou de parcelamento.

LOTE - Porção do terreno parcelado, com frente para VIa pública e destinado a receberedificação.

PASSEIO - Parte do logradouro público reservado ao trânsito de pedestres.

PAVIMENTO - Espaço de uma edificação situado no mesmo piso, excetuados o subsolo, ojirau, a sobreloja, o mezanino, o sótão, a caixa d'água, a casa de máquina dos elevadores e acaixa de circulação vertical.

PILOTIS - Pavimento com espaço livre destinado a uso comum, podendo ser fechado parainstalações de lazer e recreação coletivas.

SUBSOLO:

. Terreno em aclive: Espaço de uma edificação cuja laje de cobertura esteja situada em nível

inferior ao do terreno circundante, no seu todo ou em parte;

.Terrenos planos ou em declive: Espaço da Edificação que atenda pelo menos uma das seguintes

condições:

I - O piso esteja abaixo do ponto mais baixo do alinhamento;

2 - A laje de cobertura esteja abaixo do ponto mais alto do alinhamento.

TAXA DE OCUPAÇÃO - TO - É a relação entre a área de projeção horizontal da edificação ea área do terreno.

TAXA DE PERMEABILIZAÇÃO - TP - Refere-se á área descoberta e permeável do terreno,em relação a sua área total; dotada de vegetação que contribua p o equilíbrio 'climático epropicie alívio para o sistema público de drenagem urbana.

.r

. PRHEITURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

TESTADA - Maior extensão possível do alinhamento de um lote ou grupo de lotes voltados paraurna mesma Via.

USO MISTO - Exercício concomitante do uso residencial e do não residencial.

USO RESIDENCIAL - O exercido em edificações, unifamiliares emultifamiliares, horizontaisou verticais, destinadas à habitação permanente.

USO NÃO RESIDENCIAL - O exercido por atividades de comércio varejista e ataC<idista,deserviços, de serviços de uso coletivo e industrial.

VARANDA - Área aberta com peitoril ou parapeito de altura máxima de 1.20 m (um metro evinte centímetros).

ZELADORIA - Conjunto de compartimentos destinados à utilização do serviço de manutençãoda edificação.

N N N N N'"

N N N N N

"O- a a~a a ~-

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~" I a- oI I

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., ~.

.~'uo

'"

L

I

J

v-

CLASSE CLASSEI 11

40 30

30 30

70 55

125 125

10 10

0,5 0.5

"...

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

ANExamCARACTERÍSTICAS GEOMÉTRICAS DAS VIAS

(PARA OS NOVOS LOTEAMENTOS)

CARACTERÍSTICAS

Velocidade diretriz (kmIh)

Velocidade de operação(kmlh)

~-----_.-

Distância de visibilidadeparada (m)

Raio minimo de curvaturahorizontal (m)

Rampa máxima (%)

,Rampa minima (%)-'._'-~--' '-_._-

- ,.--.-----VIA ARTERIAL VIA COLETORA VIA LOCAL

CLASSEI

60

CLASSE11

50

CLASSEI

CLASSE11

4050 .

54 45 3645~

~- ~-------

55 40 40 30

80 50 50 25--------..

13.5 17 20 30

0.50.5 0,5 0,5u. _. ~"__.____.________

30Comprimento minimode concordância vertical (m)

Comprimento criticoda rampa (m)

40 30 30 30 30~ ~-

-

150 120 120 100 100 60

.---..-----------.-..------

Classe I = São vias em áreas com predominância de declividade entre Oe 30%Classe II = São vias em áreas com predominância de declividade acima de 30%

---~--_..

COMPONENTES DASVIAS

Faixa de calçada

Largura da via

Ciclovia--------- -"---~~--

_..~ n____Total*

DIMENSÃO DOS COMPONENTES DAS VIAS(PARA OS NOVOS LOTEAMENTOS)

--.------ - -----.-

VIA ARTERIAL VIA COLETORA VIA LOCAL~-- ~---

----

5.00 4,00.------..-------

10.00

3,00- -------.- ---------

12,00 7, 00--.----- "-------~---" ----

2, 00 2,00

16,00 10,00----- ~

-

19,00_.n.____

. Largura cOITespondente à seção transversal total da via. considerando a ciclovia.

. Para ZEIS, serão consideradas as dimensões acima em se tratando de projetos devidamenteaprovados. Outros casos envolvendo regularização de situações já existentes serão analisados caso-a-caso. e, sempre que possível, obedecidas as dimensões mínimas aceitáveis.

0,3 250

0,5 80----

0,6 80

0,6 60

0,8 40---~-----

0,02

0,08 2500

ZAR-2 1.0 250

ZAR-3 1,0 250

ZA-l 1.0 250

ZA-2 1,5 250

ZPAM-I 0,04------- -~--~--

ZPAM-2 0,1 5000

ZEIS P/ lote mínimo

1,0125

P/lote máximo

250

--..

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco. 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 . \1

ANEXOIVPARÂMETROS URBANÍSTICOS

~ ~.- --- .-- -------------

Zona

Coeficientede

AproveitamentoCA

Lote mínimo(m')

Taxa deOcupação

TO

Quota deTerreno por

UnidadeHabitacional

(m'/unid)

Taxa dePermeabi-

lidade(%)

--_.-

ZPE Ver Capitulo V desta lei~-

ZAR-I comdec1ividadepredomin~nteaté 30%

0,8 300 0,5 150 30

~ -~---- --------ZAR-l comdec1ividadepredominanteentre 30 a 45%

300,4 500

30---------

20-~--

,20

20

95

80

0,6 Pl lote mínimo 90P/lote máximo 60

20

---"-------------

Os lotes com área inferior a 200 m~(duzentos metros quadrados) estarão sujeitos à análise caso a caso, excetona ZEIS, para a definição dos Parâmetros Urbanísticos.

Afastamento Frontal - ver Capitulo IV, Seção 11, Subseção V desta lei.

Ut,/

Afastamento Lateral e de Fundos - ver Capítulo IV, Seção lI, Subseção VI desta lei.

PREEEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

ANEXO VNo"MÍNIMO DE VAGAS PARA VEÍCULOS NOS

PROJETOS DE EDIFICAÇÕES

---------- --------------

CATEGORIA DE CLASSIFICAÇÃO NÚMERO DE VAGASUSO DE VIA

-.....

- - - - -

N° MÍNIMO VAGAS PARA ESTACIONAMENTO DE VEÍCULOS (exceto ZPE)-------.-.

- 1 vaga por unidade-Unidades com área < ou =47 m2: I vaga por 3unidades.- Unidades com área> 47 m2 e < 60 mZ : 2vagas por 3 unidades. .- Unidades com área> 60 m2: 1 vaga porunidade

Residencial multifamiliar

~--

Ligação RegionaLArterial e Coletora

- 1 vaga para cada50 m2 de árealíquidaNão residencial

(exceto ZPE)

-.-----

Vagas adicionais- ,- 1 vaga para cada 300 m-de área líquida- 1 vaga para cada 50 m2

de espaço, não cobertos,essenciais ao exercício daatividade

Local

N' MÍNIMO DE VAGAS PARA CARGAS E DESCARGAS (exceto ZPE)

- .Área líquida> 500 m2e < 1000 m2: 1 vaga- .Área líquida> 1000 m2: 1 vaga/ 1000 ~2,desprezando-se as frações

~_.~

- --

"

-----

N' MÍNIMO DE VAGAS PARA CARGAS E DESCARGAS (exceto ZPE)----

Escolas maternais, infantis, de ensino - 1 vaga para cada 200 m2 de área líquida,fundamental e ensino médio desprezando-se as frações

._~ -------------------------------

Hotéis, apart-hotéis, policlínicas, hospitais. 1 vagaPronto-cocorros e maternidades

- 1 vaga para cada150 m2 de área

.líquida

----------

Não residencial

n_____________

Obs.: no caso de uso misto, o cálculo do número mínimo de vagas seguirá as regras:- da categoria de uso residencial multifamiliar para a parte residencial;- da categoria de uso não residencial para a parte não residencial.

Vagas adicionais:- 1 vaga para cada 450 mde área líquida

--------------

TIPOS DE MEDIDASATIVIDADES SUJEITAS A MEDIDAS REPERCUSSÃO MITlGADORAS

MITlGADORAS (art. 58) (art.59)

Caixa Eletrônico e Posto de sIm I, m, IV, V a, b, iAtendimento Bancário

Bar, lanchonete e sem....

m, IV, V, VII b,g,k

restaurante geração de sim(área <;200 m') ruído

com sIm m, IV, V, VI, VII b, g. i, kgeração deruído

Bar, cafeterias, sem sim I, 11,m, IV, V, VII a, b, g, k

lanchonete"e geração derestaurante (área ruído> 200 m')

com sim 1,11, m, IV, V, VI, VII a,b, g, i, k, EIVgeração deruído

hotel, apart-hotel sim I, 11,m, V, VI, VII a, b, e, g, i, k, EIV, ElAe residência-hotel com até 10quartos acima de10 unidades

Massagens, sIm I, IV, V, VI, VII a, b, c, g. k. EIVsaunas, duchas ebanhos

Motel e drive-in sim I,V, VII a, b, e, g, i, k

Lanches em sim m, IV, VI. VII b, g, h, EIVtrailer (área>30m2)

Lavanderias. SIm I, V, VI, VII e, g, j, htinturarias, postode recebimentode lavanderia

Locação de sim II, m, IV a, b, cartigos parafestas - área>300m2

BOITacharia sim V, VII b, i, g, k \

~\:

PREfEiTURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco. 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

ANEXO VIREPERCUSSÕES NEGA TlV AS DAS ATIVIDADES E RESPECTIVAS

MEDIDAS MITlGADORAS

l-SERVIÇOS

~ /

conserto, Sim I, IV, V, VI, VII a, b, g, i, k

instalação deacessórios emveículos

Montagem Sim V, VI, VII e, g, i, k, EIV

industrial

Instalação de SIm m, V, VI, h, EIV

antenas de ERBe de tones

Reparação de SIm m, V, VI c, e, g, i

aparelhos eIetro-eletrônicos e demáquinasdepequeno porte

Serviço 'de Sim IV, V, VI, VII' b, g, i, k

marcenaria

Serviço de sim IV, V, VI, VII b, g, i, k

serralheria

Serviços Sim IV, V c, b,g, k

funerários

Serviço de sim V a~tatuagem

Emissoras de sim V, VI Lhcomunicação

Serviço de sim I, lI, m, IV, VI a, b, c, icopiadoras,plotagens eimpressões depequeno porte

Serviços gráficos Sim I, m, IV, V, VI, VII a, b, g, i, k, EIVe editoriais

Guarda-móveis sim IV b

Locação de sim I, II a, cveÍCulos diversos

Transportadora SIm lI, IV a, b, c, EIVde carga comdepósito.

Locação de sim II a, cartigos,apare lhos,máquinas, eequipamentos degrande porte

Criação de S1m' V,VI g, ipássaros

l/7 -1-

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31J 3559 3200 .

Gravação, Sim V,VI e, f, g, ilapidação evitrificação dejóias e pequenosobjetos

Estacionamento Sim IV, V, I, I! a, b, c, e, g, i, EIV

Locação e Sim I, I! a, c

guarda decaçambas

Serviço de Sim I, I!, IV, V, VI, VI! a, b, c, g, i, k, EIV

mecânica eacessórios deveículos .... .

automotores

Serviço de pet Sim V, VI, VII g, L k

shop, alojamentoe embelezamentode animaisdomésticos

SERVIÇOS DE ESPORTE E LAZER

Clubes e céntros Sim I, 11I, IV, V!, VI! a, b, g, i, k, EIV, ElAesportivos

Autopista para Sim I, IV, VI a, b, idiversão

Boate, danceteria Sim 1,11I, IV, VI, VII a, b, e, i, g, k, EIVe casa noturna,bufê, salão defestas

Brinquedos Sim 11I, IV, VI b, imecânicos eeletrônicos

Casa de shows Sim I, m, V, VI, VII a, b, e, g, i, k, EIV

Cinemas, teatros Sim m,I,V a, b, i, EIVe auditórios

Circo Sim I, m, IV a, b

Parque de Sim I, m, IV a, bDiversões

Jardim Sim 1,11I, V, VI! a, b, c, g, k, ElA. EIVZoológico

Autódromo Sim I, I!, 11I, IV, VI, a, b, c, i, ElA, EIV

Camping Sim 111.V o

~Clubede Tiro Sim IV, VI b, i,EIV

Escola de Sim I, V, VII a, EIVEquitação

Estádio Sim I, II, m, V, VI, VII a, b, c, g, i,"'-E

IV, ElA

O"

PR.EFElTURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

Ginásio Sim I, 11, m, V, VI. VII a, b, c, g, i, k, EIV,

Esportivo

Hipódromo Sim L 11, V, VII a, b, EIV

SUJEITAS ATIPOS DE

MEDIDASREPERCUSSÃO

ATIVIDADES MEDIDAS (art,58)MITIGADORAS

MITIGADORAS (art. 59)

Asilo e Casa de Convivência sim I, IV, V, VI, VII a, b, g, i, k. EIV

Aeroporto sim I, lI, m, IV, V, VI, VII a, b, c, i, g, k, EIV, ElA

Órgão público de atendimento sIm I, III.IV a, b

Museus sim III,IV b

Bibliotecas, Centros desIm LIII a

Documentação e Arquivo

Jardim Botânico sim LIII a,EIV

* Templo~ associações econgregações religiosas (área> 150 sim I, m, IV a, b. i

m' e < 500 )

* Templo, associações econgregações religiosas (área> 500 sim I, m, IV, V, VI, vm a, b, g, h, i, EIVml)

Corpo de Bombeiros sIm 11, IV. VI a, b

Delegacia de Polícia sim I, m, IV, VI a, b, i, EIV

Estabelecimento prisional eestabelecimento para recuperação e sim V,IV,V, VII a, b, g, k,EIVou ações inclusivas para jovens

Fórum e Tribunal sim I,IV a, b

Instalação militar sim I, lI, IV, V, VII a, b, g, k, EIV

Sede de órgão público sIm m, IV a, b

Aterro Sanitário sim lI, V, VIIa, c, e, f, g, j, k, EIV,ElA

Canil SIm V, VI, VII c, g, k, h, EIV, ElA

Capela Velório SIm L m, V, VII a, b, g, EIV

. .'

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

2 - I N D US T R I A L,---- ---- ------ - -----

ATIVIDADESSUJEITAS A

MEDIDASMITIGADORAS

TIPOS DEREPERCUSSÃO

(art. 58)

MEDIDASMITIGADORAS

(art, 59)

-Indústria com pequeno potencialpoluidor não geradora de tráfego 'sim

l'es.ado. .Indústria de grande porte, potencial .

~J?oluidor e gerador de tráfego 1?~_sado~__

IV, V, VI, VII .. ,3, b, e, f, g, i, k, b, EIV

.-------------

1,11, III, IV, V, VI, VII'a, b, c, e, f, g, i, k, EIV,

. ElA

3-INSTITUCIONAL

Cemitério sim I, 11I, IV, V, VII a, b, c, g, k, EIV, ElA

Centro de Convenções, Feiras, sIm I, lI, 11I, IV, V, VI, VII a, b, g, i, k, ElA, EIVExposições ete

Crematório sIm I,V,IV,IIV a ,b, g, i, k, EIV, ElA

Terminais aéreo, ferroviário e I, 11, 11I, IV, VI, VII a, b, c, g, i, k, EIV, ElArodoviário

sIm

Terminal de cargas sim 11,IV, VII a, b, EIV

Unidade de reciclagem de resíduos,

sólidossim I, 11,IV, V, VI, VII a, b, g, i, k, ElA, EIV

INSTITUIÇÕES DE SAÚDE

Clínica e Posto de Saúde semsim I, III, IV, V, VII a, b,g,k

internação (área < 200 m')

Clínica com internação sim I,Il,V,VIl a, b, d, g, I, k, EIV

Clínica Odontológica sim I, III, IV, V, VII a, b;g, k

Hospital sim 1,11, III, IV, V, VI, VIIa, b, c, d, e, g. i,j, k,EIV, ElA

Hospital Veterinário sim I, 11, III, IV, V, VI, VIIa, b, c, d, e, g, i,j, k,EIV,EIA

Laboratório de Análises Clínicas sim VI,VIl g,i,j,k

Pronto-Socorro sim I, lI, III, IV, V, VI, VIIa, b, c, d, e, g, i,j, k,EIV,EIA

INSTITUIÇÕES DE ENSINO

Campus universitário sim I, !lI, V, IV, VII a, b, g, i, k, EIV, ElA

Estabelecimentos educacionais (áreasim L 11I, V, VI, VII a, b, g, i, k

« 1000 m')

* Estabelecimentos educacionais sim 1,11, III, VI, V, VI. VIIa, b, c, g, i, k, EIV

(área> I000 m')

Academias de esportes e dança sim I, VI a, i,e, EIV

Escolas Música sim I, VI a.I

Auto-escola sIm I a,c

SUJEITAS ATIPOS DE

MEDIDASATIVIDADES MEDIDAS

REPERCUSSÃOMITIGADORAS

MITIGADORAS(art,58)

(ar!. 59)

Açougue sIm V, VII g,k

Annas e munições Slln IV b

Depósito de bebidas sim IV, 11, V, VIII, I a, b, g, k

Centro de comércio popular esim IV,II,llI a, b, c, EIV

varejista (área « 500 m')

Colchões sim II,IV b,c

Drogaria e farmácia sim IV,V b,g,k

Eletrodomésticos sim IV ,11 a, b

Embalagens sim JV' b

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco,12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000Te! [31] 3559 3200 .

4-USO COMERCIAL

Artigos explosivos, combustíveis,SIm IV b, EIV

químicos, tóxicos e inflamáveis

Abatedouro SIm V, VI, VII g, i, k

Loja de departamentos (área>sim 1,11, IV, VII a, b, c, k, EIV

500m2)

Máquinas e equipamentos de grandesim 11 a, c

porte

Materiais de construção e madeira SIm 11. V, VI,'VII a, b, c, f, i, k(área < 500 m')

Materiais de construção e madeira sim II,!II, V, VI. VII a, c, t: !, k, EIV(área> 500 m')

Mercearia (área:o: 1000 m') SIm I. !lI, lI, IV, VII a, b, c, g, k

Mercearia (área 5>1000 m') SIm I. I!,!II, IV, V, VI, VII a, b, c, g, k, EIV

Padaria sim I, V, VI. VII a, e, i, k

Produtosautomotivos sim I,II,IV,VII a, b, c, k

Produtos para agropecuária (áreaSIm LIV,V,VII a, b, c, g. k

>100m2)

Produtos hortifrutigranjeiros sim I. 11, II!, V, VII a, b,c,g, k(área> 100m2)

Shopping cnter SIm I. 11.!lI, VI, VII a, b,c, i, k, EIV, ElA

Sucata e materiais recicláveis (áreasim I, II, IV, VI. VII b, c, f, i, k

:o:200m')

Sucatae materiaisrecicláveis (áreasim II, IV, V, VI. VII b, c, f, i, g, k, ElA, EIV

> 200 m' )

Supennercado e hipermercado SIm I, II, !lI, IV, V, VI, VII a, b, c, g, i, k, EIV, ElA

Tintas sim IV b

Comércio atacadista dos artigos II, IV, V, VI, VII, e de a, b, c, g, i, k, EIV, e decornercializados pelo comércio SIm acordo com item similar de acordo com item similarvarejista. uso de uso

Comércio atacadistas, distribuidores11, IV, V, VI, VII, e de 11, IV, V, VI, VII, e de

e depósitosSIm acordo com item similar de acordo com item similar

uso de uso

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco,12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .

ÁREA DO TAXA DE ÁREA DELOTE (m') OCUPAÇÃO OCUPAÇÃO

MÁXIMA (%) MÁXIMA (m')

0-]80 80 -18t - 299 - 150.300 -400 50 -401 -499 - 200

500 - 800 40 -

801-1066 - 320

1067-1500 30 -

> ]500 - 450

".",

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco, 12Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .ANEXO VII

PARÃMETROS URBANÍSTICOS DA ZPE DO DISTRITO-SEDE

PREFEITURA DE OURO PRETOPraça Barão do Rio Branco,12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000Tel [31] 3559 3200 .LEI DE PARCELAMENTO, USO E OCUPAÇÃO DO SOLO URBANO

sUMÁRIO

CAPÍTULO I - DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO TI- DO ZONEAMENTOSeção I - Do ZoneamentoSeção II - Do Mapeamento das Áreas de Risco

CAPÍTULO III - DO PARCELAMENTO DO SOLOSeção I - Disposições PreliminaresSeção II - Do LoteamentoSeção III - Do Sistema Viário dos LoteamentosSeção IV - Do DesmembramentoSeção V - Do Parcelamento VinculadoSeção VI - Da Modificação de ParcelamentoSeção VII - Do Reparcelamento

CAPÍTULO IV - DA OCUPAÇÃO DO SOLOSeção I - Disposições PreliminaresSeção II - Dos Parâmetros Urbanisticos

Subseção I - Do Coeficiente de Aproveitamento - CASubseção II - Da Quota de Terreno por Unidade HabitacionalSubseção III - Da Taxa de Ocupação - TOSubseção IV - Da Taxa de Perrneabilidade - TPSubseção V - Da Altura Máxima das EdificaçõesSubseção VI - Do Afastamento FrontalSubseção VII - Dos Afastamentos Laterais e de FundoSubseção VIII - Da Altura nas DivisasSubseção IX - Das SaliênciasSubseção X - Das Áreas de Estacionamento

Seção III - Dos Projetos Geotécnicos

.f -

..' .~..

PRHE!TURA DE OURO PRETO

Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31] 3559 3200 .CAPÍTULO V - DOS USOSSeção I - Da Classificação dos UsosSeção II - Da Localização dos Usos e do Funcionamento das AtividadesSeção III - Dos Tipos de Repercussão

.

Seção IV - Do Funcionamento das Atividades Causadoras de RepercussãoNegativaSeção VI -Dos Empreendimentos de ImpactoSeção V - Do Direito de Permanência dos Usos

CAPÍTULO VI DAS DIRETRIZES E PARÂMETROS PARAINTERVENÇÕES URBANÍSTICAS E ARQUlTETÔNICAS NA ZPE DODISTRITO SEDESeção I -Disposições PreliminaresSeção II - Diretrizes Básicas na ZPESeção III - Da Metodologia de Análise na ZPESeção IV - Dos Critérios de Intervenção na ZPE

Subseção I - Do Sistema Viário na ZPESubseção II - Do Parcelamento do Solo na ZPESubseção III - Dos Usos na ZPESubseção IV - Da Ocupação do Solo na ZPESubseção V - Do Coeficiente de Aproveitamento na ZPESubseção VI - Da Taxa de Ocupação na ZPESubseção VII - Da Implantação das Edificações nos Lotes na ZPESubseção VIII - Da Volumetria Máxima das Edificações na ZPESubseção IX - Da Tipologia Arquitetônica na ZPESubseção X - Dos Letreiros e Placas Publicitárias na ZPE

l~(

PREFEITURA DE OURO PRETO .Praça Barão do Rio Branco, 12

Pilar Ouro Preto MG 35400-000

Tel [31J 3559 3200

CAPÍTULO VII DAS DIRETRIZES E PARÂMETROS PARAINTERVENÇÕES URBANÍSTICAS E ARQUITETÔNICAS NAS ZPE'sDOS DISTRITOSSeção I- Disposições Preliminares

CAPÍTULO VIU - DAS PENALIDADESSeção I - Disposições GeraisSeção II - Das Penalidades por Infrações a Normas de ParcelamentoSeção III - Das Penalidades por InfTações a Normas de EdificaçãoSeção IV - Das Penalidades por InfTaçõesa Normas de Localização de Usos e deFuncionamento de AtividadesSeção V - Da Penalidade Aplicável às Demais InfTações

CAPÍTULO IX - DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

ANEXOS

Anexo I - GlossárioAnexo II - Mapas de ZoneamentoAnexo III - características Geométricas das ViasAnexo IV - Parâmetros UrbanísticosAnexo V - Número Mínimo de Vagas para Veículos nos Projetos de EdificaçõesAnexo VI - Repercussões Negativas das Atividades e Respectivas MedidasMitigadorasAnexo VII - Parâmetro Urbanísticos da ZPE do distrito-sede