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APRESENTAO
As normas de servios relativas execuo das atividades notariais e de registro, os seus procedi-mentos materiais e formais e a disciplina necessria ao exerccio da funo correcional foram com-piladas em um nico instrumento por fora das determinaes contidas na Portaria Conjunta n 07/2012, editada pela Corregedoria Geral da Justia e pela Corregedoria das Comarcas do Interior do Tribunal de Justia do Estado da Bahia.
O documento normativo composto por 1.420 artigos denominado Cdigo de Normas e Procedimen-tos dos Servios Notariais e de Registros do Estado da Bahia a primeira consolidao sobre o te-ma e pretende, na forma do art. 38, da Lei Federal n 8.935, de 18.11.94, assegurar que estes servi-os, que se constituem funes pblicas, mas executadas por meio de delegao a particulares, se-jam prestados com eficincia, segurana, celeridade, validade e legalidade.
A aplicao efetiva dos provimentos, atos normativos, pareceres e ordens relativos aos servios auxiliares, era muito rdua em razo de no se encontrarem reunidos. A disperso destas normas prejudicava a ao dos notrios e registradores, aos quis competiam o exerccio das atividades, co-mo tambm a dos Magistrados, que detinham o dever fiscalizatrio e por fim, dificultava a ao dos usurios, que deixavam de exigir a qualificao dos prestadores dos servios por desconhecerem os atos e requisitos de regularidade.
Desta forma, o Cdigo de Normas e Procedimentos dos Servios Notariais e de Registros do Estado da Bahia (CNP) vem atender aos reclamos sociais e trs em todo o seu processo de criao o perfil das atuais gestes das Corregedorias deste Estado, sendo fruto dos ideais mais slidos da realizao justia e do direito.
A Corregedoria Geral da Justia e a Corregedoria das Comarcas do Interior reuniram-se no escopo no somente de sistematizar os provimentos em vigor, mas tambm buscaram o aprimoramento e a construo integral uma disciplina orgnica sobre o desenvolvimento dos servios extrajudiciais.
Desta forma, em uma ao inovadora as Corregedorias de Justias deste Tribunal de Justia da Ba-hia procuraram de modo substancial primar pela eficcia, regularidade e segurana jurdica para realizao dos atos notariais e de Registro, assinalando em todo o percurso de elaborao deste C-digo de Normas para a necessidade crescente da modernizao das praticas adotadas no mbito des-tes servios.
Este Cdigo de Normas contempla o que h de mais moderno e sem perder a segurana inerentes aos servios. Era necessria a analise sobre a contemporaneidade e a verificao de que as mudan-as houveram que acarretaram o desenvolvimento em todas as reas dos saberes e tais circunstanci-as refletiram diretamente nesta seara jurdica e frente ao crescente processo de informatizao, no-vas praticas deveriam ser impressas.
Novos entendimentos jurdicos sobre os fatos da vida repercutiam diretamente neste campo trazen-do para os notrios e registradores um leque muito abrangente de atividades e a cada dia exigiam maior confiabilidade e portanto clareza quanto aos requisitos e condies de realizao uniforme quais restaram consignadas nessa compilao.
Primou-se nesse trabalho pela legalidade e regularidade dos atos que podem e deve estar revestidos da celeridade e segurana. A modernizao dos mtodos, a implantao de sistemas so ferramentas que aliceram e indicam a eficcia e a boa prestao destes servios aos usurios, ao publico, e es-pecialmente ao povo baiano.
Trata-se de uma obra que contou com a colaborao de muitos seguimentos da sociedade civil. Uma obra de muitas mos e como tal reflete este novo modo de fazer na sociedade contempornea onde cada um chamado e convocado a apresentar sua parcela de contribuio por uma sociedade mais humana e fraterna.
A elaborao e redao de cada captulo e sesso ficou a cargo de Subcomisses constitudas por notrios e registradores de notrio conhecimento, revisadas pelos MMs. Juzes Auxiliares da Corre-gedoria Geral da Justia, da Corregedoria das Comarcas do Interior e da Juza Corregedora Perma-nente dos Cartrios Extrajudicais e submetidas a aprovao em sesses abertas, onde cada artigo foi discutido e posto a aprovao mediante voto de todos os integrantes da Comisso.
Assim, neste cdigo repousa o sonho de muitos operadores do direito que lidam direta ou indireta-mente com esses servios extrajudiciais. , certamente, um marco histrico e garantidor da plena efetividade da Lei n 12.352 de 08 de setembro de 2011, que privatizou os servios notariais e de registros no Estado da Bahia.
Registre-se por fim, que um trabalho desta natureza no se realiza somente por objetivos prticos mas por ideais mais autnticos e profundos que servem como engrenagem e combustvel para as aes conjuntas das Corregedorias deste Estado da Bahia.
A sentena do filsofo Antstenes a gratido a memria do corao d sentido especial a publi-cao deste instrumento normativo. Nada haver nas palavras que aqui forem depositadas que pos-sam expressar a gratido para como aqueles que percorreram este longo caminho qual exigiu uma ampla reviso terica, uma larga pesquisa doutrinaria e jurisprudencial sobre os temas para sua con-solidao.
A todos os sinceros agradecimentos.
Dra. Ana Conceio Barbuda Sanches Guimares Ferreira
Juza Auxiliar da Corregedoria Geral da Justia
CORREGEDORA GERAL DA JUSTIA Desembargadora Ivete Caldas Silva Freitas Muniz
CORREGEDOR DAS COMARCAS DO INTERIOR Desembargador Antonio Pessoa Cardoso
COMISSO
Dr. Jos Carlos Rodrigues do Nascimento Presidente
Dra. Ana Conceio Barbuda Sanches Guimares Ferreira Juza Auxiliar da Corregedoria Geral da Justia
Coordenadora dos Cartrios e Serventias Extrajudiciais da Capital
Dra. Pilar Clia Tobio de Claro Juza da Vara de Registros Pblicos da Comarca de Salvador
Dr. Mrcio Jorge de Lima Assessor Jurdico Chefe da Corregedoria Geral da Justia
Dra. Zilene Victor de Oliveira Assessora Jurdica Chefe da Corregedoria das Comarcas do Interior
Dra. Leila Lima Costa Secretria das Corregedorias de Justia
Dr. Fernando Mrio Pires Daltro Jr. Assessor Especial da Corregedoria das Comarcas do Interior
Dra. Cristina Maria Rocha de Almeida Delegatria do 13 Tabelionato de Notas de Salvador
Representante das Associaes dos Notrios e Registradores do Brasil ANOREG
Dra. Emanuelle Fontes Ourives Perrota Delegatria do 2 Tabelionato de Notas da Comarca de Juazeiro-Bahia
Presidente do Colgio Notarial do Brasil Seo Bahia
Dra. Aracilda dos Santos Miranda Delegatria do Tabelionato de Notas com Funes de
Protesto da Comarca de Lauro de Freitas - Bahia
Dra. Avani Maria Macedo Giarrusso Delegatria do Cartrio de Registro de Imveis do 6 Ofcio da Comarca de Salvador
Dr. den Mrcio Lima de Almeida Delegatrio do Cartrio de Protesto de Ttulos e
Documentos da Comarca de Feira de Santana - Bahia Presidente do Instituto de Estudos de Protesto de Ttulos do Brasil Seo Bahia
Dra. Ida Maria Barbosa Siqueira Sena Delegatria do Cartrio do Registro Civil com Funes Notariais do Distrito de Maria
Quitria da Comarca de Feira de Santana - Bahia
Maria Luiza dos Santos Silva Abdehusen Delegatria do Cartrio de Ttulos e documentos do
2 Ofcio da Comarca de Salvador - Bahia
Dra. Maria Rita Moreira Alves Almeida Diretora de Secretaria da 2 Vara de Famlia da Comarca de Salvador - Bahia
Dra.Vera Lcia Ivo Vianna Servidora da Corregedoria Geral da Justia
COLABORADORES
Maria Joselita do Esprito Santo Almeida Delegatria do Cartrio de Registro Civil de Pessoas Naturais com Funes Notariais do
Distrito de Abrantes da Comarca de Camaari - Bahia
Dra. Daniele Gomes Nascimento Tudela Suboficial Substituta do Cartrio de Ttulos e documentos
do 2 Ofcio da Comarca de Salvador
Adalberto Boaventura dos Santos Analista Judicirio da Corregedoria Geral da Justia
Sara Paes
Secretria das Associaes dos Notrios e Registradores do Brasil ANOREG
ASSESSORIA DE INFORMTICA
Adriano Villar Silva Santos Assessor de Informtica da Corregedoria das Comarcas do Interior
Joo Agripino Dantas Teixeira
Analista Judicirio da Corregedoria Geral da Justia
Dr. Divalmir Pires de Alencar Santos Analista Judicirio da Corregedoria Geral da Justia
SISTEMATIZAO
Dr. Fernando Mrio Pires Daltro Jr. Adriano Villar Silva Santos
REVISO ORTOGRFICA
Ana Paula Menezes de Santana Graduada em Letras Vernculas e
Especialista em Metodologia e Didtica do Ensino Superior
PROVIMENTO CONJUNTO N CGJ/CCI - 009/2013
Dispe sobre o Cdigo de Normas e Procedimentos
dos Servios Notariais e de Registro do Estado da
Bahia.
A DESEMBARGADORA IVETE CALDAS SILVA FREITAS MUNIZ, CORREGEDORA
GERAL DA JUSTIA E O DESEMBARGADOR ANTONIO PESSOA CARDOSO, COR-
REGEDOR DAS COMARCAS DO INTERIOR DO ESTADO DA BAHIA, no uso de suas
respectivas atribuies legais e regimentais, conjuntamente, com base no art. 90, inciso VII, combi-
nado com o art. 88, ambos do Regimento Interno do Tribunal de Justia do Estado da Bahia;
CONSIDERANDO que compete ao Poder Judicirio estadual, como autoridade delegante dos Ser-
vios Notariais e de Registro, zelar para que esses servios sejam prestados com rapidez, qualidade
satisfatria e eficincia, nos termos do art. 38, da Lei Federal n 8.935/94;
CONSIDERANDO que, de acordo com o Regimento do Tribunal de Justia da Bahia, art. 88, com-
binado com o art. 90, inciso II, compete s Corregedorias de Justia, no apenas fiscalizar os servi-
os cartorrios, mas tambm editar normas tcnicas que venham a assegurar o desempenho dos ser-
vios notariais e de registro;
CONSIDERANDO a necessidade de consolidao das normas das Corregedorias de Justia perti-
nentes disciplina dos atos e aos procedimentos cartorrios a serem observados no mbito dos car-
trios extrajudiciais do Estado da Bahia;
CONSIDERANDO que a reunio em texto nico e sistematizado de todas as normas internas rela-
tivas aos Servios Notariais e de Registro permitir, a um s tempo, eliminar eventuais repeties
ou divergncias entre os atos normativos, suprimir os dispositivos revogados, expressa ou tacita-
mente, e os considerados em confronto com a Legislao Federal, a Constituio Estadual e as Leis
de Organizao Judiciria do Estado, conferindo unidade ao corpo de nossa legislao interna;
CONSIDERANDO a importncia que os servios pblicos notariais e de registro representam para
a sociedade, bem como sua relevncia no mbito do comrcio jurdico e, que fundamental assegu-
rar a publicidade, a autenticidade e a eficcia dos atos jurdicos praticados;
RESOLVEM:
Art. 1 - Instituir o Cdigo de Normas dos Cartrios Extrajudiciais do Estado da Bahia, com o fito
de estabelecer regras e procedimentos tcnicos a serem observados, em carter imediato e especfi-
co, como supletivos da legislao estadual e federal, pelos Tabelies e Oficiais de Registro do Esta-
do da Bahia, nos termos do Anexo nico deste Provimento.
Art. 2 - A Secretaria das Corregedorias adotar providncias no sentido de promover a divulgao
do Cdigo de Normas ora institudo e ficar ainda encarregada de preservar a matriz eletrnica do
respectivo texto normativo, mantendo-o ntegro e atualizado, em consonncia com eventuais altera-
es que venham a ser futuramente editadas conjuntamente pelas Corregedorias da Justia.
Art. 3 - Este provimento entra em vigor na data da sua publicao, ficando revogadas as disposi-
es em contrrio.
Salvador, 12 de agosto de 2013.
DESEMBARGADORA IVETE CALDAS SILVA FREITAS MUNIZ
Corregedora Geral da Justia
DESEMBARGADOR ANTONIO PESSOA CARDOSO
Corregedor das Comarcas do Interior
SUMRIO TTULO I ..................................................................................................................................... 21 DAS DISPOSIES GERAIS; DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSIES ESPECIAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS E DOS EMOLUMENTOS, TAXAS E DESPESAS DAS UNIDADES DO SERVIO NOTARIAL E DE REGISTRO................................................................................................................................... 21 TTULO II .................................................................................................................................... 54 DO TABELIONATO DE NOTAS ................................................................................................. 54 TTULO III................................................................................................................................. 122 DO TABELIONATO DE PROTESTO DE TTULOS ................................................................. 122 E OUTROS DOCUMENTOS DE DVIDA ................................................................................ 122 TTULO IV ................................................................................................................................ 156 DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS ................................................................. 156 TTULO V.................................................................................................................................. 225 DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURDICAS ................................................................ 225 TTULO VI................................................................................................................................. 237 DO REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS .................................................................... 237 TTULO VII ............................................................................................................................... 253 DO REGISTRO DE IMVEIS ................................................................................................... 253
NDICE SISTEMTICO
TTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS; DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSIES
ESPECIAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS E DOS
EMOLUMENTOS, TAXAS E DESPESAS DAS UNIDADES DO SERVIO
NOTARIAL E DE REGISTRO.
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ARTS. 1 A 10
SEO II - DA FUNO CORRECIONAL ARTS. 11 A 26
SEO III - DAS DISPOSIES ESPECIAIS ARTS. 27 A 55
SEO IV - DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS ARTS. 56 A 75
SUBSEO I - DOS LIVROS OBRIGATRIOS - ARTS. 56 A 72
SUBSEO II - DOS CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS ARTS. 73 A 75
SEO V - DOS EMOLUMENTOS, TAXAS, DESPESAS E DO SELO DE AUTENTICIDADE
ARTS. 75 A 92
SUBSEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ARTS. 76 A 87
SUBSEO II - DO SELO DE AUTENTICIDADE ARTS. 88 A 90
SUBSEO III - DAS RECLAMAES E RECURSOS SOBRE EMOLUMENTOS, TAXAS E DESPESAS
DAS UNIDADES DO SERVIO NOTARIAL E DE REGISTRO ARTS. 91 A 96
TTULO II DO TABELIONATO DE NOTAS.
CAPTULO I - DAS DISPOSIES GERAIS - ART. 97 A 105
SEO I - DA FUNO NOTARIAL - ART. 97
SEO II - DA COMPETNCIA ART. 98 A 102
SEO III - DA ATIVIDADE NOTARIAL ART. 103 A 109
CAPTULO II - DOS ATOS NOTARIAIS ART. 110 A 282
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 110 A 115
SEO II - DA ESCRITURA PBLICA ART. 116 A 218
SUBSEO II - DAS DISPOSIES GENRICAS ART. 116 A 120
SUBSEO II - DAS DISPOSIES RELATIVAS A IMVEIS ART. 121 A 126
SUBSEO III - DAS DISPOSIES RELATIVAS A IMVEIS RURAIS ART. 127 A 136
SUBSEO IV - DAS DISPOSIES RELATIVAS S ESCRITURAS DE INVENTRIO E PARTILHA OU
ADJUDICAO, DIVRCIO CONSENSUAL E DECLARAO DE CONVIVNCIA DE
UNIO ESTVEL E HOMOAFETIVA - ART. 137 A 145
SUBSEO V - DA ESCRITURA PBLICA DE DIVRCIO CONSENSUAL - ART. 146 A 161
SUBSEO VI - DA ESCRITURA PBLICA DE DECLARAO DE CONVIVNCIA DE UNIO ESTVEL E
HOMOAFETIVA - ART. 162 A 176
SUBSEO VII - DA ESCRITURA PBLICA DE INVENTRIO E PARTILHA - ART. 177 A 189
SUBSEO VIII - DA PROCURAO PBLICA ART. 190 A 194
SUBSEO IX - DO SUBSTABELECIMENTO DE PROCURAO - ART. 195 A 197
SUBSEO X - DA PROCURAO EM CAUSA PRPRIA ART. 198 A 200
SUBSEO XI - DA REVOGAO DA PROCURAO ART. 201 A 203
SUBSEO XII - DA TRANSFERNCIA DE EMBARCAES - ART. 204 A 207
SUBSEO XIII - DAS DOAES - ART. 208 A 214
SUBSEO XIV - DA INSTITUIO, CESSO E RENNCIA DO USUFRUTO ART. 215 A 218
SEO III - DA ATA NOTARIAL ART 218 A 221
SEO IV - DO TESTAMENTO PBLICO ART. 222 A 227
SUBSEO I - DA REVOGAO DO TESTAMENTO ART. 224 A 226
SUBSEO II - DA APROVAO DE TESTAMENTO CERRADO ART. 227
SEO V - DO TRASLADO E CERTIDO ART. 228 A 234
SEO VI - DA AUTENTICAO DE DOCUMENTOS AVULSOS E ELETRNICOS ART. 235 A 282
SUBSEO I - DA DISPOSIO GERAL ART. 235 A 236
SUBSEO II - DA AUTENTICAO DE CPIAS REPROGRFICAS E ELETRNICAS ART. 237 A 248
SUBSEO III - DO RECONHECIMENTO DE LETRAS, FIRMAS E CHANCELAS ART. 249 A 263
SUBSEO IV - DO SINAL PBLICO ART. 264 A 266
SUBSEO V - DO REGISTRO DE ASSINATURA MECNICA ART. 267 A 271
SEO VII - DA CERTIFICAO DIGITAL ART. 272 A 282
SUBSEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 272 A 279
SUBSEO II - DOS ATOS NOTARIAIS NO MEIO ELETRNICO ART. 280 A 282
CAPTULO III - DOS LIVROS NOTARIAIS ART. 283 A 290
CAPTULO IV - DA LAVRATURA DOS ATOS NOTARIAIS ART. 291 A 316
SEO I - DAS DISPOSIES PRELIMINARES ART. 291 A 303
SEO II - DA ESCRITURAO ART. 304 A 307
SEO III - DAS DISPOSIES FINAIS ART. 308 A 314
CAPTULO V - DO TABELIO E OFICIAL DO REGISTRO
DE CONTRATOS MARTIMOS E FLUVIAIS ART. 315 A 316
TTULO III - DO TABELIONATO DE PROTESTO DE TTULOS
E OUTROS DOCUMENTOS DE DVIDA.
CAPTULO I - DA APRESENTAO DO DOCUMENTO ART. 317 A 333
SEO I - DO CHEQUE ART. 334 A 340
CAPTULO II - DO APONTAMENTO ART. 341 A 343
CAPTULO III - DA INTIMAO ART. 344 A 354
CAPTULO IV - DA DESISTNCIA E SUSTAO DO PROTESTO ART. 355 A 360
CAPTULO V - DO PAGAMENTO ART. 361 A 366
CAPTULO VI - DA LAVRATURA E REGISTRO DO PROTESTO ART. 367 A 376
CAPTULO VII - DA AVERBAO E ANOTAO DO PROTESTO ART. 377
CAPTULO VIII - DO CANCELAMENTO DO PROTESTO ART. 378 A 385
CAPTULO IX - DAS CERTIDES ART. 386 A 393
CAPTULO X - DAS CERTIDES A ENTIDADES DE CLASSE ART. 394 A 398
CAPTULO XI - DA GUARDA DOS LIVROS, ARQUIVOS E DOCUMENTOS ART. 399 A 406
CAPTULO XII - DOS EMOLUMENTOS E DISPOSIES FINAIS ART. 407 A 416
TTULO IV - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS NATURAIS.
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 417
SEO II - DA ESCRITURAO E DA ORDEM DE SERVIO ART. 418 A 449
SUBSEO I - DOS LIVROS ART. 418
SUBSEO II - DA ESCRITURAO ART. 419 A 433
SUBSEO III - DA PUBLICIDADE ART. 434 A 441
SUBSEO IV - DA CONSERVAO ART. 442 A 445
SUBSEO V - DA ORDEM DO SERVIO DAS PARTES E TESTEMUNHAS ART. 446 A 449
SEO III - DOS EMOLUMENTOS, DA GRATUIDADE E DA ISENO ART. 450 A 457
SUBSEO I - DOS EMOLUMENTOS ART. 450 A 452
SUBSEO II - DA GRATUIDADE E DA ISENO ART. 453 A 457
SEO IV - DA FISCALIZAO DO SERVIO ART. 458 A 459
SUBSEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 458 A 459
SEO V - DO NASCIMENTO ART. 460 A 505
SUBSEO I - DA OBRIGATORIEDADE DO REGISTRO ART. 460 A 462
SUBSEO II - DA COMPETNCIA ART. 463 A 465
SUBSEO III - DO PRAZO ART. 466 A 467
SUBSEO IV - DO REGISTRO FORA DO PRAZO E DAS RESTAURAES ART. 468 A 469
SUBSEO V - DA LEGITIMIDADE ART. 470 A 471
SUBSEO VI - DAS FORMALIDADES PARA O REGISTRO ART. 472 A 481
SUBSEO VII - DOS REGISTROS FEITOS NOS ESTABELECIMENTOS DE SADE QUE REALIZAM
PARTO ART. 482 A 486
SUBSEO VIII - DO NOME ART. 487 A 494
SUBSEO IX - DA INDICAO DE SUPOSTO PAI ART. 495 A 497
SUBSEO X - DO REGISTRO POR DECLARAES SUCESSIVAS ART. 498 A 500
SUBSEO XI - DO REGISTRO POR MANDADO JUDICIAL ART. 501 A 502
SUBSEO XII - DA INSCRIO DA SENTENA DE ADOO ART. 503 A 505
SEO VI - DO CASAMENTO ART. 506 A 559
SUBSEO I - DA HABILITAO ART. 506 A 525
SUBSEO II - DA CELEBRAO E REGISTRO ART. 526 A 540
SUBSEO III - DO CASAMENTO RELIGIOSO COM EFEITO CIVIL ART. 541 A 551
SUBSEO IV - DA CONVERSO DE UNIO ESTVEL EM CASAMENTO ART. 552 A 558
SUBSEO V - DO CASAMENTO OU CONVERSO DA UNIO ESTVEL EM CASAMENTO DE
PESSOAS DO MESMO SEXO ART. 559
SEO VII - DO BITO ART. 560 A 585
SUBSEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 560 A 567
SUBSEO II - DA COMPETNCIA ART. 568 A 569
SUBSEO III - DO PRAZO ART. 570 A 571
SUBSEO IV - DO REGISTRO TARDIO ART. 572 A 573
SUBSEO V - DA LEGITIMIDADE ART. 574 A 575
SUBSEO VI - DAS FORMALIDADES PARA O REGISTRO ART. 576 A 579
SUBSEO VII - DA JUSTIFICAO PARA O REGISTRO DE BITO ART. 580 A 581
SUBSEO VIII - DO NATIMORTO ART. 582 A 585
SEO VIII - DA EMANCIPAO ART. 586 A 590
SEO IX - DA INTERDIO ART. 591 A 594
SEO X - DA AUSNCIA E DA MORTE PRESUMIDA ART. 595 A 598
SEO XI - DOS TRASLADOS DE ASSENTOS - ART. 599 A 627
SUBSEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 599 A 615
SUBSEO II - DO TRASLADO DE ASSENTO DE NASCIMENTO ART. 616 A 621
SUBSEO III - DO TRASLADO DE ASSENTO DE CASAMENTO ART. 622 A 625
SUBSEO IV - DO TRASLADO DE ASSENTO DE BITO ART. 626 A 627
SEO XII - DA OPO DE NACIONALIDADE ART. 628 A 631
SEO XIII - DA INSCRIO DE SENTENAS ART. 632 A 638
SUBSEO I - DAS SENTENAS DE ALTERAO DE ESTADO CIVIL ART. 632 A 635
SUBSEO II - DAS SENTENAS DE LIBERAO DO REGIME TUTELAR ART. 636 A 638
SEO XIV - DAS AVERBAES ART. 639 A 660
SUBSEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 639 A 647
SUBSEO II - DAS RETIFICAES, RESTAURAES E SUPRIMENTOS ART. 648 A 657
SUBSEO III - DO BLOQUEIO E DO CANCELAMENTO ART. 658 A 660
SEO XV - DAS ANOTAES ART. 661 A 669
SEO XVI - DA PUBLICIDADE ART. 670 A 680
SUBSEO I - DAS CERTIDES ART. 670 A 678
SUBSEO II - DAS INFORMAES ART. 679 A 680
SEO XVII - DO PAPEL DE SEGURANA PARA CERTIDES DE TODOS OS ATOS PRPRIOS DO
REGISTRO CIVIL DE PESSOAS NATURAIS ART. 681 A 695
SEO XVIII - DAS DISPOSIES FINAIS ART. 696 A 701
TTULO V - DO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURDICAS.
CAPTULO I - DAS FUNES ART. 702
CAPTULO II - DOS LIVROS DE REGISTRO ART. 703 A 704
CAPTULO III - DO REGISTRO ART. 705 A 752
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 705 A 741
SEO II - DO REGISTRO DE LIVROS FISCAIS ART. 742 A 743
SEO III - DO REGISTRO DE JORNAIS, OFICINAS IMPRESSORAS, EMPRESAS DE
RADIODIFUSO E AGNCIAS DE NOTCIAS ART. 744 A 747
SEO IV - DAS DISPOSIES FINAIS ART. 748 A 752
TTULO VI - DO REGISTRO DE TTULOS E DOCUMENTOS.
CAPTULO I - DAS ATRIBUIES ART. 753 A 767
CAPTULO II - DA ESCRITURAO ART. 768 A 779
CAPTULO III - DA TRANSCRIO E DA AVERBAO ART. 780 A 783
CAPTULO IV - DA ORDEM DOS SERVIOS ART. 783 A 798
CAPTULO V - DAS NOTIFICAES EXTRAJUDICIAIS ART. 799 A 812
CAPTULO VI - DO CANCELAMENTO ART. 813 A 816
TTULO VII - DO REGISTRO DE IMVEIS.
CAPTULO I - DA INSTITUCIONALIZAO E FINS ART. 817 A 821
SEO I - DAS ATRIBUIES ART. 817
SEO II - DAS DISPOSIES GERAIS ART 818 A 821
CAPTULO II - DOS PRINCPIOS - ART. 822
SEO I - DOS PRINCPIOS DO REGISTRO DE IMVEIS ART. 822
CAPTULO III - DAS CERTIDES E DAS INFORMAES ART. 823 A 846
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 823 A 838
SEO II - DA CERTIDO EM DOCUMENTO FSICO ART. 839 A 840
SEO III - DA CERTIDO ELETRNICA OU DIGITAL ART. 841 A 844
SEO IV - DA CERTIDO ACAUTELATRIA ART. 845 A 846
CAPTULO IV - DO PROCESSO DE REGISTRO ART. 847 A 926
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 847 A 866
SEO II - DA PRENOTAO ART. 867 A 877
SEO III - DA FORMULAO DE EXIGNCIAS ART. 878 A 881
SEO IV - DO PROCEDIMENTO DE SUSCITAO DE DVIDA ART. 882 A 891
SEO V - DA RETIFICAO DO REGISTRO ART. 892 A 909
SEO VI - DA NULIDADE DO REGISTRO ART. 910 A 914
SEO VII - DO CANCELAMENTO DO REGISTRO ART. 915 A 926
CAPTULO V - DA MATRCULA ART. 927 A 967
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 927 A 935
SEO II - DA ABERTURA DA MATRCULA ART. 936 A 957
SEO III - DA FUSO DE MATRCULAS ART. 958 A 965
SEO IV - DO CANCELAMENTO E ENCERRAMENTO DA MATRCULA ART. 966 A 967
CAPTULO VI - DOS LIVROS, SUA ESCRITURAO E CONSERVAO ART. 968 A 1020
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 968 A 973
SEO II - DO LIVRO 1 PROTOCOLO ART. 974 A 981
SEO III - DO LIVRO 2 REGISTRO GERAL ART. 982 A 988
SEO IV - DO LIVRO 3 REGISTRO AUXILIAR ART. 989 A 994
SEO V - DO LIVRO 4 INDICADOR REAL ART. 995
SEO VI - DO LIVRO 5 INDICADOR PESSOAL ART. 996 A 1000
SEO VII - DO LIVRO CADASTRO DE ESTRANGEIROS (LEI N 5.709/71) ART. 1001 A 1003
SEO VIII - DOS LIVROS SUPLEMENTARES ART. 1004 A 1009
SEO IX - DOS ARQUIVOS E RELATRIOS DE CONTROLE DOS ATOS REGISTRAIS ART. 1010
SEO X - DA CONSERVAO DOS LIVROS E DOCUMENTOS ART. 1011 A 1020
CAPTULO VII - DOS TTULOS ART. 1021 A 1039
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART 1021 A 1028
SEO II - DOS TTULOS POR INSTRUMENTO PBLICO ART. 1029
SEO III - DOS TTULOS PARTICULARES ART. 1030 A 1033
SEO IV - DOS TTULOS JUDICIAIS ART. 1034 A 1039
CAPTULO VIII - DAS PESSOAS ART. 1040 A 1047
SEO I - DAS DISPOSIES COMUNS RELATIVAS S PESSOAS ART. 1040 A 1043
SEO II - DAS PESSOAS FSICAS ART. 1044
SEO III - DAS PESSOAS JURDICAS ART. 1045 A 1047
CAPTULO IX - DO REGISTRO ART. 1048 A 1243
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 1048 A 1051
SEO II - DO BEM DE FAMLIA ART. 1052 A 1060
SEO III - DAS HIPOTECAS ART. 1061 A 1080
SEO IV - DOS CONTRATOS DE LOCAO ART. 1081 A 1085
SEO V - DAS PENHORAS, ARRESTOS, SEQUESTROS DE IMVEIS E, DAS CITAES DE
AES REAIS OU PESSOAIS REIPERSECUTRIAS RELATIVAS A IMVEIS
ART. 1086 A 1097
SUBSEO I - DAS PENHORAS, ARRESTOS E SEQUESTROS DE IMVEIS ORIUNDOS DA JUSTIA
DO TRABALHO ART. 1098 A 1102
SEO VI - DAS SERVIDES ART. 1103 A 1111
SEO VII - DAS CONVENES OU PACTOS ANTENUPCIAIS ART. 1112 A 1113
SEO VIII - DAS CDULAS DE CRDITO ART. 1114 A 1118
SEO IX - DOS PR-CONTRATOS RELATIVOS A IMVEIS LOTEADOS ART. 1119 A 1120
SEO X - DOS FORMAIS DE PARTILHA ART. 1121 A 1124
SEO XI - DA CARTA DE SENTENA EM SEPARAO JUDICIAL OU DIVRCIO 1125 A 1129
SEO XII - DAS ESCRITURAS DE SEPARAO, DIVRCIO E INVENTRIO EXTRAJUDICIAL
ART. 1130 A 1135
SEO XIII - DAS ARREMATAES E ADJUDICAES EM HASTA PBLICA ART. 1136 A 1137
SEO XIV - DA TRANSFERNCIA DE IMVEL PARA SOCIEDADE EMPRESRIA 1138 A 1143
SEO XV - DA COMPRA E VENDA ART. 1144 A 1157
SEO XVI - DA PROMESSA DE COMPRA E VENDA ART. 1158 A 1164
SEO XVII - DA COMPRA E VENDA COM CESSO DE DIREITOS ART. 1165 A 1166
SEO XVIII - DA ALIENAO FIDUCIRIADE BENS IMVEIS ART. 1167 A 1206
SUBSEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 1167 A 1176
SUBSEO II - DAS INTIMAES E DA CONSOLIDAAO DA PROPRIEDADE FIDUCURIA
ART. 1177 A 1196
SUBSEO III - DA CDULA DE CRDITO IMOBILIRIO ART. 1197 A 1206
SEO XIX - DA DOAO ENTRE VIVOS ART. 1207 A 1211
SEO XX - DA DAO EM PAGAMENTO ART. 1212 A 1214
SEO XXI - DA PERMUTA OU TROCA ART. 1215 A 1220
SEO XXII - DO DIREITO DE SUPERFCIE ART. 1221 A 1230
SEO XXIII - DO USUFRUTO DE IMVEL ART. 1231 A 1238
SEO XXIV - DO REGISTRO DE CARTA DE ARREMATAO DECORRENTE DE EXECUO
EXTRAJUDICIAL ART. 1239 A 1243
CAPTULO X - DA AVERBAO ART. 1244 A 1275
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 1244 A 1251
SEO II - DOS PACTOS ANTENUPCIAIS E DA ALTERAO DO REGIME DE BENS
ART. 1252 A 1253
SEO III - DO DESDOBRAMENTO DE IMVEIS ART. 1254
SEO IV - DA EDIFICAO, RECONSTRUO, DEMOLIO, REFORMA OU AMPLIAO DE
PRDIO ART. 1255
SEO V - DA AVERBAO DE QUITAO DO PREO ART. 1256
SEO VI - DA ALTERAO DO ESTADO CIVIL ART. 1257
SEO VII - DAS SENTENAS DE SEPARAO JUDICIAL, DIVRCIO, NULIDADE OU ANULAO
DE CASAMENTO ART. 1258
SEO VIII - DA AVERBAO DE INTERDIO ART. 1259 A 1260
SEO IX - DOS CONTRATOS DE COMPRA E VENDA COM SUBSTITUIO DE MUTURIO
ART. 1261
SEO X - DO TOMBAMENTO DE IMVEIS ART. 1262 A 1263
SEO XI - DOS DECRETOS DE DESAPROPRIAO ART. 1264
SEO XII - DA ALTERAO DO NOME E DA TRANSFORMAO DAS SOCIEDADES ART. 1265
SEO XIII - DA ALIENAO DE IMVEIS HIPOTECADOS ART. 1266
SEO XIV - DOS CONTRATOS DE LOCAO ART. 1267
SEO XV - DA AVERBAO PREMONITRIA ART. 1268 A 1275
CAPTULO XI - DAS VERIFICAES ART. 1276 A 1297
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 1276
SEO II - DO IMPOSTO DE TRANSMISSO ART. 1277 A 1281
SEO III - DO CERTIFICADO DE CADASTRO DE IMVEL RURAL (CCIR) ART. 1282 A 1284
SEO IV - DA DISPENSA DE CERTIDES NA CONCESSO DE CRDITO RURAL
ART. 1285 A 1286
SEO V - DA PROVA DE QUITAO DO ITR ART. 1287 A 1291
SEO VI - DA ANOTAO DE RESPONSABILIDADE TCNICA (ART) E DO REGISTRO DE
RESPONSABILIDADE TCNICA (RRT) ART. 1292 A 1294
SEO VII - DAS CERTIDES DO INSS DA CERTIDO NEGATIVA DE TRIBUTOS E
CONTRIBUIES FEDERAIS DA SRF ART. 1295
SEO VIII - DA DECLARAO DE OPERAO IMOBILIRIA ART. 1296
SEO IX - DA UNIDADE DE CONDOMNIO ESPECIAL ART. 1297
CAPTULO XII - DA AQUISIO DE IMVEL RURAL POR PESSOA NATURAL OU JURDICA
ESTRANGEIRA E CIDADO PORTUGUS ART. 1298 A 1315
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 1298 A 1310
SEO II - DO CASO ESPECFICO DOS CIDADOS PORTUGUESES ART. 1311 A 1312
SEO III - DAS COMUNICAES SOBRE AQUISIO DE IMVEL RURAL POR ESTRANGEIRO
ART. 1313 A 1315
CAPTULO XIII - DOS TERRENOS DA MARINHA E OUTROS IMVEIS DA UNIO FEDERAL
ART. 1316 A 1318
SEO I - DISPOSIES GERAIS ART. 1316 A 1318
CAPTULO XIV - DO PARCELAMENTO DO SOLO- LOTEAMENTOS E DESMEMBRAMENTOS
ART. 1319 A 1368
SEO I - DAS DISPOSIES GERAIS ART. 1319 A 1346
SEO II - DA COMPETNCIA TERRITORIAL ART. 1347 A 1348
SEO III - DA REGULARIZAO DO PARCELAMENTO ART. 1349 A 1352
SEO IV - DO REGISTRO DOS TTULOS INDIVIDUAIS ART. 1353 A 1355
SEO V - DA DEMARCAO URBANSTICA ART. 1356 A 1360
SEO VI - DO REGISTRO DO AUTO DE IMISSO NA POSSE ART. 1361 A 1363
SEO VII - DISPOSIES GERAIS ART. 1364 A 1368
CAPTULO XV - DO CONDOMNIO EDILCIO ART. 1369 A 1420
SEO I - DA INCORPORAO IMOBILIRIA- DISPOSIES GERAIS ART. 1369 A 1371
SEO II - DO MEMORIAL DE INCORPORAO ART. 1372 A 1393
SEO III - DA INSTITUIO, DISCRIMINAO E ESPECIFICAO DE CONDOMNIO
ART. 1394 A 1402
SEO IV - DO HABITE-SE PARCIAL ESPECIFICAO PARCIAL DE CONDOMNIO
ART. 1403 A 1405
SEO V - DA CONVENO DE CONDOMNIO ART. 1406 A 1410
SEO VI - DO PATRIMNIO DE AFETAO ART. 1411 A 1417
CAPTULO XVI - DAS DISPOSIES FINAIS E TRANSITRIAS ART. 1418 A 1420
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 21
TTULO I
DAS DISPOSIES GERAIS; DA FUNO CORRECIONAL; DAS DISPOSIES
ESPECIAIS; DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS E DOS
EMOLUMENTOS, TAXAS E DESPESAS DAS UNIDADES DO SERVIO NOTARIAL E
DE REGISTRO
SEO I
DAS DISPOSIES GERAIS
Art. 1. Os servios notariais e de registro so exercidos em carter privado por profissionais do
Direito, mediante delegao do Poder Judicirio, outorgada por meio de concurso pblico
de provas e ttulos e, est sujeita ao regime jurdico e procedimentos estabelecidos na
Constituio Federal, na legislao pertinente em vigor e, nos atos normativos editados
pelo Juzo competente, os quais definem sua organizao, funcionamento, competncia e
atribuies.
Art. 2. As normas contidas neste cdigo visam disciplinar as atividades dos notrios e registradores que atuem por delegao ou por designao, sendo aplicadas
subsidiariamente s disposies da legislao pertinente em vigor.
1. A no observncia das normas institudas neste cdigo poder acarretar na apurao
de responsabilidade do notrio ou registrador, com instaurao de procedimento
administrativo disciplinar, na forma da lei.
2. Os delegatrios respondero solidariamente pelos danos que eles e seus prepostos
causarem na prtica dos atos prprios do ofcio assegurado aos primeiros o direito de
regresso, no caso de dolo ou culpa dos prepostos.
Art. 3. Os notrios e registradores so dotados de f pblica, razo pela qual devem pautar-se pela correo em seu exerccio profissional, cumprindo-lhes prestar os servios a seu cargo de
modo adequado, observando rigorosamente os deveres prprios da delegao pblica de
que esto investidos, a fim de garantir autenticidade, publicidade, segurana e eficcia dos
atos jurdicos constitutivos, translativos ou extintivos de direitos em que intervm.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 22
Art. 4. Para os fins do disposto no artigo anterior, servio prestado de modo adequado o que atende ao interesse pblico, observa as exigncias legais pertinentes e corresponde s
exigncias de qualidade, celeridade, continuidade, regularidade, eficincia, atualidade,
generalidade, modicidade, cortesia e segurana.
1. Entende-se por atualidade do servio o uso de mtodos, instalaes e equipamentos
que correspondam a padres de modernidade e avano tecnolgico, bem como a sua
ampliao, na medida das necessidades dos usurios e em apoio ao labor jurdico do
notrio e do registrador e de seus prepostos, proporcionalmente sua capacidade de
investimentos decorrente da receita da serventia.
2. Para os fins do disposto no pargrafo anterior os notrios e registradores adotaro,
alm das diretrizes institudas por este cdigo e demais orientaes normativas
editadas pela Corregedoria competente, boas prticas de governana corporativa do
setor pblico administrativo e as que forem disseminadas pelas entidades
institucionais representativas das atividades notariais e de registro.
3. Para atender ao princpio da eficincia e da celeridade na prestao do servio
pblico delegado, devero o notrio e o registrador encontrar solues que
emprestem maior rapidez ao trmite da documentao a seu cargo, liberando-a em
prazos inferiores aos mximos assinalados.
4. A eficincia funcional ser aferida pela Corregedoria competente, considerado os
fatores: produtividade e celeridade na prestao dos servios, bem como a perfeio
do trabalho e sua adequao tcnica aos fins visados.
5. Compete ao registrador e ao notrio apontar, de forma imparcial e independente, aos
usurios dos servios prestados pela unidade a qual responde, os meios jurdicos
mais adequados e a forma menos onerosa possvel para o alcance dos fins lcitos
objetivados, instruindo-os sobre a natureza e as consequncias do ato que pretendam
produzir.
Art. 5. O gerenciamento administrativo e financeiro dos servios notariais e de registro da
responsabilidade exclusiva do respectivo titular, inclusive no que diz respeito s despesas
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 23
de custeio, investimento e pessoal, cabendo-lhe, alm do estrito cumprimento dos encargos
legais inerentes aos vnculos que constituir, estabelecer normas, condies e obrigaes
relativas atribuio de funes e de remunerao de seus prepostos, de modo a obter a
melhor qualidade na prestao dos servios.
1. Aos designados para responderem por serventia vaga, defeso contratar novos
prepostos, aumentar salrios destes j existentes na unidade, ou contratar novas
locaes de bens mveis ou imveis, de equipamentos ou de servios, que possam
onerar a renda da unidade vaga de modo continuado, sem a prvia autorizao da
Corregedoria competente.
2. Todos os investimentos que comprometam a renda da unidade vaga no futuro
devero ser objeto de projeto a ser encaminhado para a aprovao do Juiz corregedor
permanente da serventia, ressalvada a contratao e majorao de salrios de
prepostos registrados no nome pessoal do designado, o qual dever encerrar os
respectivos contratos de trabalho, ao trmino de sua designao.
3. Os servidores do Poder Judicirio designados temporariamente para responder por
cartrios de titularidade vaga devero cumprir rigorosamente as orientaes da
Corregedoria competente, observando, tambm, as diretrizes tcnicas e os
procedimentos orientados pelos rgos executivos de arrecadao e controle do
Tribunal de Justia.
Art. 6. vedada a prtica de ato notarial e registral fora do territrio da circunscrio para a qual o agente recebeu delegao (Lei n 8.935/94, art. 43).
Art. 7. Verificada a absoluta impossibilidade de se prover, por intermdio de concurso pblico, a titularidade de servio notarial ou de registro, por desinteresse ou inexistncia de
candidatos, o servio poder ser, provisoriamente e na forma do art. 44 da Lei Federal n
8.935/94, anexado, preferencialmente a outro da mesma localidade, por ato da
Corregedoria competente, at que haja concurso para seu provimento.
Art. 8. Autorizada a providncia prevista no artigo anterior, caso no seja possvel a manuteno
da sede local da unidade, os livros sero encaminhados a um dos servios mais prximos,
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 24
preferencialmente da mesma natureza, ou quele localizado na sede da respectiva comarca
ou de comarca contgua, a critrio da Corregedoria competente (Lei n 8.935/94, art. 44).
Art. 9. Os livros dos ofcios desativados sero desde logo encerrados, mediante inutilizao das
folhas restantes e visto do juiz, bem como sero utilizados apenas para as pesquisas,
extrao de certides e para as averbaes obrigatrias.
Art. 10. Os delegados e os designados para responderem por serventias extrajudiciais privatizadas ou oficializadas devem cadastr-las e manter seus dados atualizados no
Cadastro Nacional de Serventias Pblicas e Privadas do Brasil, mantido no Portal do
Ministrio da Justia (www.mj.gov.br), no Cadastro de informaes dos servios
extrajudiciais, mantido no Portal do Conselho Nacional de Justia - CNJ
(www.cnj.jus.br), bem como nos portais das respectivas Centrais de Servios Eletrnicos
Compartilhados.
SEO II
DA FUNO CORRECIONAL
Art. 11. A funo correcional consiste na fiscalizao das unidades do servio notarial e de registro, sendo exercida, em todo o Estado, pelos Corregedores da Justia, e, nos limites
de suas atribuies, pelos Juzes de Direito.
1. A fiscalizao ser exercida de ofcio ou mediante representao de qualquer
interessado, para observncia da regularidade e da qualidade dos atos praticados
nos servios notariais e de registro e da forma e continuidade da prestao desses
servios.
. 2. Sem prejuzo das atribuies legais e regimentais das Corregedorias de Justia, a
Corregedoria Nacional de Justia do Conselho Nacional de Justia (CNJ), no uso
de suas atribuies constitucionais e regimentais, realizar inspees e correies
nas serventias extrajudiciais, bem como desenvolver outras atividades inerentes
sua competncia.
Art. 12. O exerccio da funo correcional ser permanente, ou por meio de correies e
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 25
inspees ordinrias ou extraordinrias, gerais ou parciais, ou, ainda, por visitas
correcionais.
1. A correio ordinria peridica consiste na fiscalizao normal, prevista e
efetivada segundo estas normas e leis de organizao judiciria.
2. A correio extraordinria consiste na fiscalizao excepcional, realizvel a
qualquer momento, podendo ser geral ou parcial, conforme abranja todas as
unidades do servio notarial e de registro da comarca, ou apenas algumas.
3. A visita correcional consiste na fiscalizao direcionada verificao de
funcionamento da unidade, verificao de saneamento de irregularidades
constatadas em correies anteriores ou ao exame de algum aspecto da
regularidade ou da continuidade dos servios e dos atos praticados.
Art. 13. A Corregedoria Permanente das unidades do servio notarial e de registro caber aos Juzes das Varas de Registros Pblicos mais antigos na comarca, ou queles os quais a
Lei de Organizao Judiciria do Estado da Bahia afetar essa atribuio.
Art. 14. Compete aos Juzes Corregedores Permanentes, sem prejuzo das atribuies legais e regimentais das Corregedorias de Justia e do Conselho da Magistratura, apurar as
infraes disciplinares ocorridas nas serventias extrajudiciais, bem como aplicar as
penas correspondentes, conforme o prescrito na Lei n 8.935/1994.
1. As sindicncias e processos administrativos relativos s unidades do servio
notarial e de registro podero ser presididos pelos Juzes Corregedores
Permanentes a que, na atualidade do procedimento, estiverem subordinadas.
2. As sindicncias e processos administrativos que, antes da edio deste
provimento j tiverem sido autuados na Corregedoria competente permanecero
sendo processados no respectivo rgo.
Art. 15. Os Corregedores da Justia podero avocar as sindicncias ou processos administrativos,
em qualquer fase, a pedido ou de ofcio e, designar Juzes Corregedores, para apurao
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 26
das faltas disciplinares, com competncia para a prtica de todos os atos investigatrios,
inclusive a elaborao de relatrio final.
Pargrafo nico. Quando se tratar de avocao solicitada pelo Juiz Corregedor
Permanente, o pedido respectivo dever ser minuciosamente fundamentado, com
explicitao dos motivos que o justifiquem.
Art. 16. Instaurado procedimento administrativo contra notrio ou registrador, sob a forma de sindicncia ou de Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD), imediatamente ser
remetida cpia do ato inaugural Corregedoria competente, bem como a deciso final
proferida, com cincia do delegado e certido indicativa do trnsito em julgado.
Pargrafo nico. Quando, em autos e papis de que conhecer o Juiz Corregedor
Permanente, verificar a exigncia de crime de ao pblica, remeter ao Ministrio
Pblico as cpias e os documentos necessrios, informando tambm Corregedoria
competente.
Art. 17. Ao trmino do procedimento, ser aplicada ao delegatrio a pena cabvel, na forma da lei, sendo que a pena de perda da delegao de aplicao privativa do Corregedor da
Justia, podendo ser proposta pelo Juiz Corregedor Permanente.
Pargrafo nico. Caso aplicada a pena de suspenso, a ser comunicada Corregedoria
competente para anotaes e registro, dever constar o perodo da mesma e se
considerada cumprida, em virtude de afastamento preventivo do delegado.
Art. 18. Eventuais recursos devero ser entranhados nos autos originais e estes remetidos Corregedoria competente para exame de admissibilidade e adoo do procedimento
recursal especfico de acordo com o Regimento Interno do Tribunal de Justia da Bahia.
Art. 19. Sem prejuzo da competncia dos Juzes Corregedores Permanentes, o Corregedor de Justia competente poder aplicar originariamente as mesmas penas, bem como,
enquanto no prescrita a infrao, reexaminar, de ofcio ou mediante provocao, as
decises absolutrias ou de arquivamento, impondo tambm as sanes adequadas.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 27
Art. 20. O Juiz Corregedor Permanente dever, uma vez por ano, at o ltimo dia til do ms de junho, efetuar correio ordinria, relativa a todo o ano anterior, em todas as unidades do
servio notarial e de registro sujeitas sua fiscalizao correcional, lavrando-se o
correspondente termo no livro prprio, remetendo a respectiva cpia Corregedoria
competente, caso tenham sido constatadas inconformidades e ou inadequaes.
1. Impossibilitada a realizao, no perodo estabelecido no caput, a correio
poder ser efetuada at o ltimo dia til do ms subsequente, devendo constar no
relatrio, a devida e respectiva justificativa.
2. O edital dever ser publicado com pelo menos 30 (trinta) dias de antecedncia,
para conhecimento do pblico em geral.
Art. 21. Ao assumir a Vara ou Comarca de que seja titular, no prazo de 30 (trinta) dias, o Magistrado far visita correcional em todas as unidades do servio notarial e de registro,
sob sua corregedoria permanente, verificando a regularidade de seu funcionamento.
1. Essa visita correcional independer de edital ou de qualquer outra providncia,
devendo, apenas, ser lanado sucinto termo no livro de Visitas e Correies, sem
prejuzo das determinaes que o Magistrado fizer no momento.
2. Cpia desse termo ser encaminhada Corregedoria da Justia competente no
prazo de 30 (trinta) dias, caso sejam constatadas inadequaes e ou
irregularidades.
Art. 22. Haver, em cada unidade do servio notarial e de registro, um livro de Visitas e Correies, onde sero lavrados os respectivos termos.
Art. 23. Na ltima folha utilizada dos autos e livros que examinar, lanar o Juiz Corregedor o seu visto em correio, que poder ser manuscrito ou em carimbo com data e
assinatura.
Art. 24. Em carter excepcional e autorizado pelo Corregedor competente, poder o Juiz
Corregedor Permanente determinar que livros e processos sejam transportados para onde
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 28
estiver a fim de serem a examinados.
Art. 25. Os delegados do servio notarial e de registro e os responsveis por serventias vagas so obrigados a exibir ao Juiz Corregedor, no incio das correies ou quando exigido, os
seus ttulos e provises para o cargo, nos quais sero apostos visto em correio.
Art. 26. Ficaro disposio do Juiz Corregedor Permanente ou Juzes Corregedores, para os trabalhos de correio, todos os delegados do servio notarial ou de registro e oficiais de
justia da comarca.
SEO III
DAS DISPOSIES ESPECIAIS
Art. 27. Os servios notariais e de registro, excepcionado o registro civil, de carter ininterrupto, sero prestados, de modo eficiente e adequado, nos dias teis, respeitada a carga horria
mnima de seis horas, prevista no art.4 da Lei Federal n 8.935/94, sem prejuzo do
poder normativo das Corregedorias da Justia, atendidas as peculiaridades locais, em
local de fcil acesso ao pblico e que oferea segurana para a prestao do servio e o
arquivamento de livros, dados e documentos.
1. Cada servio notarial ou de registro funcionar em um s local, vedada
instalao de sucursal ou representao.
2. Observadas as normas locais, dever ser afixada, no lado externo de cada
unidade de servio, placa indicativa com informao precisa da delegao a que
se refere.
3. obrigatria a fixao, em local de visibilidade pblica, do quadro de valores
das taxas e emolumentos estabelecidos pela Lei Estadual n 12.373, de 23 de
dezembro de 2011, bem como das suas ulteriores alteraes.
4. O servio de registro civil das pessoas naturais ser prestado, tambm, nos
sbados, domingos e feriados, pelo sistema de planto.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 29
5. O atendimento ao pblico ser, no mnimo, de seis horas dirias.
6. Observado o volume de servio aps o trmino do horrio de expediente ao
pblico, nas unidades de registro de imveis, ficam admitidas as ultimaes dos
trabalhos de protocolizaes ou devolues de ttulos ou certides, desde que a
apresentao eletrnica ou a presena dos usurios na unidade do servio tenha
se dado at s 17h.
7. obrigao de cada delegado disponibilizar a adequada e eficiente prestao do
servio pblico notarial ou de registro, mantendo instalaes, equipamentos,
meios e procedimentos de trabalho dimensionados ao bom atendimento dos
usurios, bem como nmero suficiente de prepostos.
8. Ao Juiz Corregedor Permanente, observadas as peculiaridades locais e critrios
de razoabilidade, inclusive, em relao receita da serventia, caber
verificao da ocorrncia de padres necessrios ao atendimento deste item, em
especial quanto a:
I - local, condies de segurana, conforto e higiene da sede da unidade do
servio notarial ou de registro;
II - nmero mnimo de prepostos;
III - adequao de mveis, utenslios, mquinas e equipamentos, fixando
prazo para a regularizao, se for o caso;
IV - acondicionamento, conservao e arquivamento adequados de livros,
fichas, papis e microfilmes, bem como utilizao de processos racionais
que facilitem as buscas;
V - adequao e segurana de softwares, dados e procedimentos de
trabalho adotados, fixando, se for o caso, prazo para a regularizao ou a
implantao;
VI - fcil acessibilidade aos portadores de necessidades especiais.
VII - existncia de computador conectado Internet e de endereo eletrnico
da unidade para correspondncia por e-mail.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 30
9. O Juiz Corregedor Permanente, exceto na Comarca da Capital, ao realizar a visita
correcional referida no Art. 20 deste Cdigo, consignar no termo se esto sendo
observadas as determinaes contidas neste artigo.
10. Ao final de cada ano, quando da realizao de correio ordinria, o Juiz
Corregedor Permanente analisar se as determinaes do art. 27 esto sendo
cumpridas, consignando no termo da correio o que for necessrio para seu
cumprimento ou aprimoramento.
Art. 28. Na prestao dos servios delegados, os notrios e oficiais de registro devem:
I - atender as partes com respeito, urbanidade, eficincia e presteza;
II - atender por ordem de chegada, assegurado atendimento prioritrio s pessoas
portadoras de deficincia fsica ou com mobilidade reduzida, pessoas com idade
igual ou superior a sessenta anos, gestantes e pessoas com criana no colo,
mediante garantia de lugar privilegiado em filas, distribuio de senhas com
numerao adequada ao atendimento preferencial, alocao de espao para
atendimento exclusivo no balco ou implantao de outro servio de atendimento
personalizado;
III - observar a igualdade de tratamento, vedado qualquer tipo de discriminao;
IV - manter as instalaes limpas, sinalizadas, acessveis e adequadas ao servio ou
atendimento, adotando, conforme e peculiaridade local exigir, medidas de
proteo sade ou segurana dos usurios;
V - observar as normas procedimentais e os prazos legais fixados para a prtica dos
atos de seu ofcio;
VI - guardar sigilo sobre a documentao e os assuntos de natureza reservada de que
tenham conhecimento em razo do exerccio de sua profisso;
VII - atender prioritariamente as requisies de papis, documentos, informaes ou
providncias que lhe forem solicitadas pelas autoridades judicirias ou
administrativas para a defesa das pessoas jurdicas de direito pblico em juzo;
VIII - assegurar ao usurio as informaes precisas sobre o nome do delegado e dos
prepostos que lhe atendem, procedimentos, formulrios e outros dados
necessrios prestao dos servios.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 31
Pargrafo nico. No caso de prenotao de ttulo no registro de imveis, para
cumprimento do princpio da prioridade, contido no art. 186, da Lei de Registros
Pblicos (Lei n 6.015/73), o atendimento ser efetuado rigorosamente pela ordem de
chegada, independentemente do estado ou condio do apresentante.
Art. 29. As serventias devero manter em suas dependncias, disposio dos interessados para consultas relacionadas aos servios prestados, edies atualizadas em formato de livro
convencional ou eletrnico, da seguinte legislao:
I Constituio da Repblica Federativa do Brasil;
II Constituio do Estado da Bahia;
III Cdigo Civil Brasileiro;
IV Lei dos Registros Pblicos Lei Federal n 6.015, de 31 de dezembro de 1973;
V Lei dos Notrios e Registradores Lei n 8.935, de 18 de novembro de 1994;
VI Normas da Corregedoria Geral da Justia.
Pargrafo nico. Cada serventia, conforme sua especialidade possuir ainda, nas mesmas
condies, exemplares atualizados das leis, regulamentos, resolues, provimentos,
decises normativas, ordens de servio e quaisquer atos que digam respeito sua
atividade, como a Lei de Protestos (Lei n 9.492/1997), o Estatuto da Criana e
do Adolescente, (Lei n 8.069/1990), o Estatuto da Cidade (Lei n 10.257/2001) e o
Cdigo Tributrio do Municpio ou a Lei Municipal a qual regulamenta a cobrana do
Imposto Sobre a Transmisso de Bens imveis (ITBI).
Art. 30. As unidades do servio notarial e de registro devero possuir e escriturar todos os livros
regulamentares, observadas as disposies gerais e especficas de cada uma.
1. Na escriturao dos livros e certides, alm das normas gerais e das normas
especficas de cada servio, observar-se- o seguinte:
I - a impresso ser feita com tinta preta, resoluo e designs grficos
ostensivos e legveis, a fim de que sejam suficientes boa leitura e
compreenso;
II - as folhas sero confeccionadas com papel de tamanho ofcio ou A-4,
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 32
com gramatura no inferior a 75 g/m, salvo disposio expressa em
contrrio ou quando adotado papel de segurana;
III - a parte destinada impresso do texto no conter desenhos ou escritos
de fundo que prejudiquem a leitura ou a nitidez da reproduo;
IV - os caracteres tero dimenso mnima equivalente das fontes Times New
Roman 12 ou Arial 12;
V - o espaamento entre linhas (a quantidade de espao da parte inferior de
uma linha do texto at a parte inferior da prxima linha do texto) ser de
1,5 linha (uma vez e meia maior que o espaamento simples entre linhas),
salvo no caso de fichas de matrculas do registro de imveis
confeccionadas em dimenso inferior, que podero tem espaamento
simples.
VI - no alinhamento e justificao do texto sero observadas medidas, no
inferiores, de 3,0 a 3,5 cm para a margem esquerda, 1,5 a 2,0 cm para a
margem direita, 3,0 a 3,5 cm para a margem superior e 2,0 a 2,7 cm para
a margem inferior, invertendo-se as medidas das margens direita e
esquerda para impresso no verso da folha;
VII - a lavratura dos atos ser sempre iniciada em folha nova, sendo vedada a
utilizao de uma mesma folha para a lavratura de atos distintos, total ou
parcialmente;
VIII - o espao entre o encerramento do ato e a identificao dos signatrios
ser o estritamente necessrio aposio das assinaturas;
IX - o espao em branco aps as assinaturas, no verso e no anverso da folha,
ser destinado s anotaes ou averbaes, sendo vedado o uso de
carimbo em branco ou qualquer forma de inutilizao;
X - fazer constar no encerramento do ato notarial e registral o valor
efetivamente recebido pelo mesmo, especificando sua destinao.
2. facultada a utilizao dos versos das folhas dos livros dos Tabelionatos de
Notas, para a lavratura de escrituras pblicas, desde que consignada no termo de
abertura, observados os critrios de escriturao do 1 deste artigo,
especialmente dos incisos VIII e IX.
3. As folhas soltas dos livros ainda no encadernados devero ser guardadas em
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 33
colecionadores, de onde somente podero ser retiradas na medida em que forem
utilizadas.
4. As folhas utilizadas devero ser guardadas em pasta prpria, correspondente ao
livro a que pertenam, at a encadernao.
5. Nos livros de folhas soltas, logo que concludos, lavrar-se- termo de
encerramento, com imediata encadernao.
Art. 31. Os papis utilizados para escriturao dos atos, certides ou traslados, tero fundo inteiramente branco, salvo disposio expressa em contrrio ou quando adotados papel
de segurana.
Pargrafo nico. As certides devero ser fornecidas em papel e mediante escrita que
permitam a sua reproduo por fotocpia ou outro processo equivalente.
Art. 32. vedado o uso de borracha, detergente ou raspagem por qualquer meio, mecnico ou qumico para correo de texto.
Pargrafo nico. Devero ser evitadas anotaes a lpis nos livros, mesmo que a ttulo
provisrio.
Art. 33. A redao dos atos far-se- em linguagem clara, precisa e lgica, mantida a ordem cronolgica, evitando-se na escriturao, erros, omisses, rasuras ou entrelinhas e, caso
ocorram, devem ser ressalvadas no final do instrumento, antes das assinaturas e
subscries, de forma legvel e autenticada.
1. Mesmo que ressalvadas, ficam proibidas as entrelinhas que afetem elementos
essenciais do ato, como, por exemplo, o preo, o objeto, as modalidades de
negcio jurdico, dados inteiramente modificadores da identidade das partes e a
forma de pagamento.
2. Na redao dos atos, aos enganos cometidos, seguir-se- a palavra digo,
prosseguindo-se corretamente, aps repetir a ltima palavra correta.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 34
3. Os nomes so compostos por prenome e sobrenome, salvo nome empresarial,
sendo vedadas abreviaturas de nome civil, em atos e termos notariais e registrais.
4. As siglas menos conhecidas sero precedidas da grafia por extenso e os
algarismos que dizem respeito aos valores envolvidos no negcio, s medidas
lineares e de superfcie sero seguidos dos respectivos extensos, entre parnteses.
5. Ressalvas, adies e emendas no realizadas no ato, na forma dos itens
anteriores, s podero ser efetuadas em cumprimento de decises judiciais, nos
termos das disposies legais de registros pblicos, atinentes a retificaes,
restauraes e suprimentos (Lei n 6.015/73, arts. 40 e 109 a 122), ou em
decorrncia de retificao administrativa (Lei n 6.015/73, art. 213; Resoluo
CNJ n 35/07, art.13).
6. Reputam-se inexistentes e sem efeitos jurdicos quaisquer emendas ou alteraes
posteriores, no ressalvadas ou no lanadas na forma acima indicada (Lei n
6.015/73, art. 41).
7. Na hiptese de erro material (por exemplo: numerao de documentos ou
endereo das partes), a falha poder ser sanada mediante certido subscrita pelo
delegado, lanada aps as assinaturas das partes.
Art. 34. As assinaturas devero ser apostas logo aps a lavratura do ato, no se admitindo espaos em branco e devendo todos os que no houverem sido aproveitados serem
inutilizados com traos horizontais ou diagonais, ou com uma sequncia de traos e
pontos.
Art. 35. vedado abrir e escriturar novos livros, enquanto no encerrados os anteriores.
Art. 36. O extravio, ou danificao que impea a leitura e o uso, no todo ou em parte, de qualquer livro, folha, carimbo, documento, banco de dados ou de imagens do servio
extrajudicial de notas e de registro dever ser imediatamente comunicado ao Juiz
Corregedor Permanente e Corregedoria competente.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 35
1. vedada a abertura de nova matrcula para imvel tendo como base apenas
certido de matrcula, de transcrio, ou de inscrio expedida pela mesma
unidade do servio extrajudicial de registro de imveis em que a nova matrcula
ser aberta, sem que se promova a prvia conferncia da existncia e do inteiro
teor da precedente matrcula, transcrio ou inscrio contida no livro prprio.
2. Em se tratando de registro anterior de imvel efetuado em outra circunscrio,
aplicarse para a abertura de matrcula o disposto nos artigos 229 e 230 da Lei
n 6.015/1973, com arquivamento da respectiva certido atualizada daquele
registro.
3. vedada a abertura pelo Oficial de Registro de Imveis, no Livro n 2 Registro
Geral, de matrculas para imveis distintos com uso do mesmo nmero de
ordem, ainda que seguido da aposio de letra do alfabeto (ex. matrcula 1,
matrcula 1A, matrcula 1B etc.). vedada a prtica no Livro n 3 Registro
Auxiliar, do Servio de Registro de Imveis, de ato que no lhe for atribudo por
lei.
I - O Oficial de Registro de Imveis que mantiver em sua serventia
matrculas para imveis com o mesmo nmero de ordem, ainda que
seguido da aposio de letra do alfabeto, dever comunicar o fato
Corregedoria competente, com identificao expressa de cada uma dessas
matrculas e do imvel a que se refere para a adoo das providncias
cabveis.
II - vedada a expedio de nova certido de inteiro teor ou de parte de
registro de imvel (transcrio, inscrio, matrcula e averbao) tendo
como nica fonte de consulta anterior certido, expedida por unidade do
servio extrajudicial.
III - Sendo impossvel a verificao da correspondncia entre o teor da
certido j expedida e a respectiva matrcula, transcrio ou inscrio
mediante consulta do livro em que contido o ato de que essa certido foi
extrada, por encontrarse o livro (encadernado ou escriturado por meio
de fichas), no todo ou em parte, extraviado ou deteriorado de forma a
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 36
impedir sua leitura, dever o Oficial da unidade do Registro de Imveis
em que expedida a certido, para a realizao de novos registros e
averbaes e para a expedio de novas certides, promover a prvia
restaurao da matrcula, transcrio ou inscrio mediante autorizao
do Juiz Corregedor competente.
IV - A autorizao para restaurao de livro do servio extrajudicial de notas e
de registro, extraviado ou danificado, dever ser solicitada, ao Juiz
Corregedor Permanente, pelo Oficial de Registro ou Tabelio competente
para a restaurao, e poder ser requerida pelos demais interessados.
V - A restaurao poder ter por objeto o todo ou parte do livro que se
encontrar extraviado ou deteriorado, ou registro ou ato notarial
especfico.
4. Uma vez autorizada pelo Juiz Corregedor competente, se for possvel vista dos
elementos constantes dos ndices, arquivos das unidades do servio extrajudicial
de notas e de registro e dos traslados, certides e outros documentos
apresentados pelo Oficial de Registro, ou pelo Tabelio e pelos demais
interessados, a restaurao do livro extraviado ou danificado, ou de registro ou
ato notarial, ser efetuada desde logo pelo Oficial de Registro ou pelo Tabelio.
5. Para a instruo do procedimento de autorizao de restaurao poder o Juiz
Corregedor competente requisitar, de Oficial de Registro e de Tabelio de Notas,
novas certides e cpias de livros, assim como cpias de outros documentos
arquivados na serventia.
6. A restaurao do assentamento no Registro Civil a que se refere o artigo 109 e
seus pargrafos, da Lei n 6.015/73 poder ser requerida perante o Juzo do foro
do domiclio da pessoa legitimada para pleitela e ser processada na forma
prevista na referida lei e nas normas editadas pela Corregedoria da Justia do
Estado em que formulado e processado o requerimento. Quando proveniente de
jurisdio diversa, o mandado autorizando a restaurao dever receber o
cumpra-se do Juiz Corregedor Permanente a que estiver subordinado o
Registro Civil das Pessoas Naturais em que lavrado o assento a ser restaurado.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 37
Art. 37. Os delegados do servio notarial e de registro devero manter em segurana, sob sua guarda e em local adequado, ou em casa-forte ou Data Center localizado no pas,
devidamente ordenados, os livros, microfilmes, base de dados e documentos necessrios
prestao do servio notarial e de registro, respondendo por sua segurana, ordem e
conservao.
1. No procedimento de microfilmagem, devero ser atendidos os requisitos da Lei n
5.433, de 8 de maio de 1968, do Decreto n 1.799, de 30 de janeiro de 1996 e da
Portaria n 12, de 8 de junho de 2009, da Secretaria Nacional de Justia, do
Ministrio da Justia, devendo ser mantida cpia de segurana em local diverso da
serventia, cujo endereo ser comunicado ao Juiz Corregedor Permanente e
mantido atualizado, em caso de alteraes.
2. No procedimento de digitalizao devero ser obrigatoriamente observadas as
seguintes etapas:
I - os documentos que daro suporte prtica dos atos registrais os quais no
forem nativamente eletrnicos, ou os que decorrerem desses atos, devero ser
digitalizados por meio de processo de captura digital, a partir dos
documentos originais. A captura dever, necessariamente, gerar
representantes digitais de alta e baixa resolues, denominados
respectivamente, matrizes e derivadas, conforme Recomendaes para
Digitalizao de Documentos Arquivsticos Permanentes, publicados pelo
Conselho Nacional de Arquivos - CONARQ (2010);
II - para a gerao de matrizes e derivadas em formatos de arquivo digitais
devero ser sempre adotados os formatos abertos (open sources), previstos no
Documento de Referncia e-PING (2012) e em suas atualizaes;
III - os arquivos decorrentes da digitalizao de documentos em substituio ao
arquivamento de vias originais sero assinados digitalmente pelo titular da
delegao, ou seu substituto, ou preposto devidamente autorizado, mediante
uso de certificado digital ICP-Brasil, admitida com a incluso de carimbo de
tempo;
IV - a indexao dos documentos digitais ou digitalizados ser feita, no mnimo,
com referncia aos atos (livro, folha e nmero ou nmero da prenotao)
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 38
onde foram utilizados ou em razo do qual foram produzidos, de modo a
facilitar sua localizao e conferncia, por sistema de Gerenciamento
Eletrnico de Documentos (GED).
3. Todos os dados e imagens devero ser armazenados de forma segura e eficiente,
que garanta fcil localizao, preservao, integridade e que atenda ao Plano de
Continuidade de Negcio (PCN), mediante solues comprovadamente eficazes de
Recuperao de Desastres (DR Disaster Recorevy), entre eles, testes peridicos.
I - O arquivo redundante (backup) dever ser gravado em mdia digital segura,
local ou remota, com cpia fora do local da unidade de servio, em Data
Center, localizado no Pas, que cumpra requisitos internacionais de segurana,
disponibilidade, densidade e conectividade. O endereo do Data Center e o
endereo de rede (endereo lgico IP) devero ser comunicados ao Juiz
Corregedor Permanente da Comarca e mantidos atualizados, em caso de
alteraes.
II - Facultativamente, e sem prejuzo do armazenamento em backup, fica
autorizado o armazenamento sincronizado em servidor dedicado ou virtual, em
nuvem privada (private cloud), desde que localizados em Data Center do Pas,
cujos endereos sero, igualmente, comunicados ao Juiz Corregedor
Permanente da Comarca.
4. Os documentos em meio fsico apresentados para lavratura de atos registrais
devero ser devolvidos s partes, aps a digitalizao.
5. Os documentos, em meios fsicos, arquivados nas unidades do servio devero ser
microfilmados ou digitalizados, observados no caso de digitalizao, os requisitos
estabelecidos no 3, I, II, III, deste artigo, quando, ento, podero ser destrudos
por processo de triturao ou fragmentao de papel, resguardados e preservados o
interesse histrico e o sigilo.
6. vedada a incinerao dos documentos em papel, os quais devero ser destinados
reciclagem, mediante coleta seletiva ou doao para associaes de catadores de
papel ou entidades sem fins lucrativos.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 39
Art. 38. Todos os atos devero ser escriturados e assinados com tinta preta ou azul, indelvel, lanando-se diante de cada assinatura, pelo prprio subscritor, o seu nome por extenso e
de forma legvel.
Art. 39. Na lavratura de escrituras e termos para registro devem-se qualificar precisamente as partes envolvidas, inclusive testemunhas, com endereo completo (rua, nmero,
complemento, bairro, cidade e estado), sendo vedado utilizar expresses genricas como
residentes nesta cidade ou residentes no distrito.
1. Na qualificao do comparecente, se houver, poder tambm ser declinado o seu
endereo eletrnico (e-mail).
2. As testemunhas e as pessoas que assinam a rogo devem ser qualificadas com
indicao do nome, do nmero do documento de identificao, nacionalidade,
estado civil, idade ou maioridade, profisso e endereo completo.
3. expressamente vedada aos notrios e registradores a coleta de assinaturas das
partes ou de comparecentes em atos inacabados ou folhas em branco, total ou
parcialmente, sob pretexto de confiana, seja qual for o motivo alegado.
Art. 40. Se qualquer dos intervenientes no ato no souber a lngua nacional e o notrio ou registrador no entender o idioma em que se expressa, dever comparecer tradutor
pblico para servir de intrprete, ou, no o havendo na localidade, outra pessoa capaz
que, a juzo do delegado, tenha idoneidade e conhecimento bastantes, cuja circunstncia
dever ser expressamente consignada no ato.
Art. 41. Se algum dos intervenientes no for conhecido do notrio ou do registrador e nem puder identificar-se por documento de identificao legalmente aceito devero participar do
ato, pelo menos, duas testemunhas que o conheam e expressamente atestem sua
identidade, sob as penas da lei, cujas testemunhas devero ser devidamente advertidas de
sua responsabilidade civil e penal na identificao do comparecente. A advertncia
dever ser consignada no ato de forma circunstanciada e devidamente assinada por todos
os participantes.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 40
Art. 42. A prtica de ato por procurador ser mencionada no termo, com indicao do cartrio, livro, folha, data da lavratura e data da expedio da certido ou do traslado da
procurao, se por instrumento pblico. A procurao deve ser arquivada em pasta
prpria e nela anotados o livro e as folhas onde foi utilizada.
1. Somente sero aceitas procuraes pblicas por traslado ou certido expedida a
menos de noventa (90) dias ou apresentao da certido atualizada de no
revogao das mesmas. Quando tiver sido lavrada em comarca diversa, o original
dever ter a firma do tabelio subscritor, reconhecida por tabelio da mesma
localidade onde o ato ser praticado, salvo se tiver carto de autgrafos,
arquivado na serventia.
2. Quando se tratar de instrumento particular, o original dever ter sua firma
reconhecida em tabelio de notas da mesma localidade da serventia onde o ato
ser praticado, ou que tenha carto de autgrafos arquivado na serventia.
3. No sero aceitas procuraes por instrumentos particulares para transmisso
(doao, venda e compra etc.) ou onerao de direitos reais imobilirios
(alienao fiduciria, hipoteca etc.).
Art. 43. Se algum no puder ou no souber assinar, o delegado do servio notarial e de registro ou preposto autorizado assim o declarar, assinando, por ele e a seu rogo, uma pessoa
capaz, colhida a impresso digital do impossibilitado de assinar, sempre que possvel do
polegar direito, exclusivamente com a utilizao de coletores de impresses digitais,
vedado o emprego de tinta para carimbo, mediante presso leve, de maneira a se obter a
indispensvel nitidez, com anotao dessas circunstncias no corpo do termo.
1. Recomenda-se, por cautela, a coleta de impresses datiloscpicas das pessoas
que assinam mal, demonstrando pouco ou no saber ler ou escrever, dispensada
nesta hiptese assinatura rogo por outra pessoa.
2. Em torno de cada impresso datiloscpica, dever ser escrito por extenso o nome
do identificado.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 41
Art. 44. Quando ao ato intervier pessoa cega ou com viso subnormal, o notrio ou registrador certificar que o deficiente visual apresentou cdula de identidade, anotando-se o
nmero e o rgo expedidor, ao tempo em que dever fazer-lhe a leitura do documento,
verificando suas condies pessoais para compreenso do contedo, fazendo ainda
constar a assinatura de duas testemunhas e do prprio interessado, se souber assinar.
Art. 45. As assinaturas constantes dos termos so aquelas usuais das partes, devendo os notrios e registradores, por cautela e para facilitar a identificao futura, fazer constar, junto s
assinaturas, os nomes por inteiro, exarados em letra de forma ou pelo mesmo meio de
impresso do termo, podendo, ainda, colher ao lado as assinaturas por extenso.
Art. 46. Ao expedir certides ou traslados, o delegado do servio notarial e de registro dar a sua
f pblica do que constar ou no dos livros ou papis a seu cargo, consignando o nmero
e a pgina do livro onde se encontra o assento.
Art. 47. Os delegados do servio notarial e de registro e seus prepostos so obrigados a lavrar certides do que lhes for requerido ou solicitado e a fornecer s partes as informaes
solicitadas, salvo disposio expressa em contrrio.
Pargrafo nico. A solicitao de certides e de informaes notariais e registrais
podero ser feitas pessoalmente ou por via eletrnica, por meio das respectivas Centrais
de Servios Eletrnicos Compartilhados.
Art. 48. Qualquer pessoa pode solicitar certido ou informao notarial ou registral, sem
informar ao tabelio ou oficial registrador ou seus prepostos o motivo ou interesse do
pedido.
Art. 49. O acesso ou envio de informaes aos registros pblicos e notas, quando forem realizados por meio da rede mundial de computadores (Internet) ou feitos sob a forma de
documento eletrnico, devero ser assinados com uso de certificado digital, que atender
os requisitos da Infraestrutura de Chaves Pblicas Brasileiras (ICP-Brasil) e aos padres
definidos na Arquitetura de Interoperabilidade do Governo Eletrnico (e-PING).
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 42
Art. 50. A certido ser lavrada, independentemente de despacho judicial, ressalvados os atos sob o sigilo judicial ou fiscal e as vedaes legais, devendo mencionar o livro do assento ou
o documento arquivado, bem como a data de sua expedio e o termo final do perodo
abrangido pela pesquisa.
Art. 51. A certido ser lavrada em inteiro teor, em resumo, ou em relatrio, conforme quesitos, e devidamente autenticada pelo oficial ou seus substitutos legais, no podendo ser
retardada por mais de cinco (05) dias.
Art. 52. obrigatrio o fornecimento de protocolo do respectivo requerimento, do qual dever constar a data deste, a prevista para a entrega da certido e o valor dos emolumentos
cobrados.
Art. 53. vedada a prtica de propaganda comercial por parte das serventias notariais e de registro, ressalvadas somente as de cunho meramente informativo, como a divulgao da
denominao da serventia, seu endereo, nome do delegado e de seus prepostos e o tipo
de servios que presta.
1. As pginas na Internet (home page) das serventias de notas e de registro
observaro o seguinte:
I - no permitida a divulgao de qualquer informao de cunho comercial;
II - vedada a oferta de servios especiais.
2. A pgina esclarecer ao pblico os atos que so praticados pela serventia,
podendo conter:
I - links de sites oficiais;
II - tabelas de custas e clculos de emolumentos;
III - endereos eletrnicos do delegado e seus prepostos (e-mails);
IV - horrio de funcionamento e endereo da serventia;
V - indicao da qualificao do titular e dos prepostos;
VI - modelos de contratos e requerimentos;
VII - links das Centrais de Servios Eletrnicos, inclusive iframe,
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 43
VIII - notcias e informaes voltadas a divulgar a funo notarial ou registral.
3. A serventia dever comunicar, to logo implantada, o endereo de sua home page
s Corregedorias de Justia, as quais podero disponibiliz-las, em seu Portal
oficial, por meio de links.
4. A Corregedoria competente examinar o contedo do site e, uma vez constatada
qualquer irregularidade que configure conduta atentatria s instituies notariais
ou de registro ou que desatenda as normas estabelecidas, determinar a imediata
desativao da pgina at sua completa adequao.
Art. 54. Ao delegado vedado funcionar nos atos em que figure como parte, procurador ou representante legal, ou de interesse de seu cnjuge ou de parentes, na linha reta, ou na
colateral, consanguneos ou afins, at o terceiro grau.
1. Os critrios de impedimento que tratam neste artigo se estendem aos substitutos do
tabelio de notas.
2. Caso o impedimento alcance, alm do titular todos seus substitutos, poder ser
nomeado para a prtica de ato(s) especfico(s), um novo substituto dentre os
demais escreventes do cartrio, observada a exigncia de comunicao especfica
Corregedoria competente.
Art. 55. O exerccio da atividade notarial e de registro incompatvel com a de corretor de imveis, advocacia, ou da intermediao de seus servios ou o de qualquer cargo,
emprego ou funes pblicas, ainda que em comisso.
1. A diplomao, na hiptese de mandato eletivo e a posse, nos demais casos,
implicaro no afastamento da atividade.
2. O Tabelio ou o Registrador que infringir os deveres de sua funo responder
pessoal, penal e civilmente pelos danos causados.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 44
SEO IV
DOS LIVROS E CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS
SUBSEO I
DOS LIVROS OBRIGATRIOS
Art. 56. As unidades do servio notarial e de registro possuiro os seguintes livros:
I - Normas de Servio da Corregedoria Geral da Justia;
II - Registro Dirio da Receita e da Despesa;
III - Protocolo;
IV - e Correies;
Art. 57. Os livros obrigatrios sero abertos, numerados, autenticados e encerrados pelo
delegado, podendo ser utilizados, para tal fim, processo mecnico de autenticao.
Art. 58. O termo de abertura dever conter o nmero do livro, o fim a que se destina, o nmero de folhas que contm, o nome do delegado do servio notarial e de registro responsvel,
a declarao de que todas as suas folhas esto rubricadas e o fecho, com data e
assinatura.
Art. 59. de exclusiva responsabilidade do delegado o controle da frequncia, assiduidade e
pontualidade de seus prepostos.
Art. 60. O livro Registro Dirio da Receita e da Despesa ser escriturado pelo Delegado, sendo direta sua responsabilidade, ainda que a tarefa seja entregue a preposto e dever ser
mantido na serventia, somente podendo dela sair mediante expressa autorizao do Juiz
Corregedor Permanente, a qual dever ser arquivada.
Art. 61. O livro de que trata o artigo anterior poder ser impresso e encadernado, ou em folhas soltas, estas, com nmero fixo ou quantas bastem para a escriturao anual, ou ainda
apenas no formato eletrnico, desde que preencha os requisitos de assinatura eletrnica,
no padro ICP-Brasil, admitida a incluso de carimbo do tempo. Em qualquer caso, as
folhas sero divididas em colunas, para anotao da data, do histrico da receita ou da
despesa, obedecido o modelo usual, em forma contbil.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 45
Art. 62. O histrico dos lanamentos ser sucinto, mas dever permitir, sempre, a identificao do ato que ensejou a cobrana ou a natureza da despesa.
Art. 63. Os lanamentos compreendero to-somente os emolumentos percebidos como receita do delegado do servio notarial ou de registro, pelos atos praticados, de acordo com a lei
e com a tabela de custas e emolumentos, no devendo ser includas as partes destinadas
ao Fundo Especial de Compensao FECOM e Defensoria Pblica do Estado da
Bahia.
Art. 64. No lanamento da receita, alm do seu montante, haver referncia ao nmero do ato, ou do livro e da folha em que praticado, ou do protocolo, de forma que possibilite sempre a
sua identificao.
Pargrafo nico. Dever ser elaborada em paralelo, ainda, relao auxiliar diria, ou
semanal para as serventias de pequeno movimento, de todos os atos praticados, contendo
remisso individual ao Livro Protocolo (Unidades do servio de registro de imveis,
ttulos e documentos, registro civil das pessoas jurdicas e protesto) ou, na sua falta
(Unidades do servio notarial e de registro civil das pessoas naturais), ao livro em que
lanados. Da referida relao devero constar tambm os valores dos emolumentos, em
colunas separadas para cada parte a que se destina (receita do delegado e FECOM).
Art. 65. Admite-se apenas o lanamento das despesas relacionadas com a unidade do servio notarial e de registro, sem restrio.
Art. 66. A receita ser lanada no livro Dirio, no dia da prtica do ato, mesmo que o delegado do servio notarial e de registro no tenha ainda recebido os emolumentos.
1 Considera-se o dia da prtica do ato o do apontamento do ttulo, para o servio de
protesto de ttulos; o da lavratura do ato notarial com a coleta das assinaturas
pertinentes, para o servio de notas; o do registro ou averbao, para os servios de
registros de imveis, ttulos e documentos e civil de pessoa jurdica; e o do pedido
da habilitao para o casamento, ou da lavratura dos assentos de nascimento ou
bito, para o servio de registro civil das pessoas naturais.
CDIGO DE NORMAS DE SERVIOS DOS OFCIOS EXTRAJUDICIAIS - BAHIA 46
2 Nos casos em que se admitir depsito prvio, este dever ser escriturado em livro
prprio, ainda que eletrnico, especialmente aberto para o controle dessas
importncias recebidas a esse ttulo, at que sejam os depsitos convertidos em
emolumentos, ou devolvidos, conforme o caso.
3o. Fica dispensado o lanamento no Livro Dirio da Receita e da Despesa dos atos
em que o notrio ou registrador dispensar a cobrana de sua parte dos
emolumentos, o que, todavia, no dispensa o recolhimento de receita devida ao
FECOM e sua cotao no ato notarial ou registral praticado, bem como a
respectiva referncia na relao auxiliar diria ou semanal.
Art. 67. A despesa ser lanada no dia em que se efetivar, arquivando-se os comprovantes
respectivos em pasta prpria.
Art. 68. Ao final do ms, sero somadas a receita e a despesa, apurando-se separadamente a renda lquida ou o dficit de cada unidade do servio notarial e de registro.
Art. 69. Ao final do ano, ser feito o balano, indicando-se a receita, a despesa e o lquido ms a ms, apurando-se, em seguida, a renda lquida ou o dficit de cada unidade do servio
notarial e de registro no respectivo exerccio.
Art. 70. As informaes contbeis e fiscais escrituradas no Livro Dirio da Receita e da Despesa gozam da proteo do sigilo fiscal e a exibio ao Juiz Corregedor Permanente do livro e
dos comprovantes de lanamentos das despesas, se revestir sempre do mesmo carter
sigiloso.
Art. 71. Podero os delegados do servio notarial e de registro tambm adotar outro livro contbil, para fins de recolhimento do Imposto sobre a Renda (IR), obedecida a
legislao especfica, o que no dispensa o livro Registro Dirio da Receita e da
Despesa, ora disciplinado.
Art. 72. Haver livro Protocolo, com tantos desdobramentos quantos recomendem a natureza e o
movimento da unidade do servio notarial e de registro, destinado ao registro nos casos
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de entrega ou remessa, que no impliquem devoluo.
Art. 73. No livro de Visitas e Correies, sero transcritos integralmente os termos das correies que forem realizadas pelo Juiz Corregedor Permanente ou pelos Corregedores da Justia.
Pargrafo nico. Este livro, cumprindo os requisitos dos demais livros obrigatrios,
dever ser organizado em folhas soltas, em nmero de cinquenta (50).
SUBSEO II
DOS CLASSIFICADORES OBRIGATRIOS
Art. 74. As unidades do servio notarial e de registro possuiro os seguintes classificadores:
I - para atos normativos e decises da Corregedoria Geral da Justia;
II - para atos normativos e decises da Corregedoria Permanente;
III - para arquivamento dos documentos relativos vida funcional do delegado e
seus prepostos;
IV - para cpias de ofcios expedidos;
V - para ofcios recebidos;
VI - para guias de recolhimento de imposto sobre a renda retido na fonte;
VII - para as guias de recolhimento das contribuies sociais e previdencirias;
VIII - para folhas de pagamento dos prepostos, cpias de dissdios trabalhistas e
acordos salariais;
IX - para documentos expedidos e/ou recebidos do FECOM.
1. Os classificadores referidos nos incisos I, II e III reuniro apenas os atos e
decises de interesse da unidade do servio notarial ou de registro, com ndice
por assunto.
2. O classificador a que alude o inciso IV destina-se ao arquivamento, em ordem
cronolgica, das cpias de ofcios expedidos, dispondo de ndice e numerao;
3. O classificador referido no inciso V destina-se ao arquivamento, em ordem
cronolgica, dos ofcios recebidos, dispondo cada um de numerao e, quando
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for o caso, certido do atendimento, mantido ndice;
4. No classificador, referido no inciso VI devero ser arquivados os
comprovantes de reteno do imposto de renda dos prepostos e de prestadores de
servio.
5. No classificador, referido no inciso VII devero ser arquivados os
comprovantes dos recolhimentos de valores a ttulo de Fundo de Garantia por
Tempo de Servio (FGTS) e contribuio previdenciria ao Instituto Nacional do
Seguro Social (I