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Av. Tancredo Neves, 1283, Edf. Ômega, Sala 902 Caminho das Árvores, Salvador/BA - CEP 41.820-021 71 3340.1881 CÓDIGO DE ÉTICA DA CÂMARA DE MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ÁRBITRAGENS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIOS ADEQUADOS DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS (IBMASC) Relaciona os padrões éticos de atuação e determina condutas que deverão ser adotadas pelos Mediadores, Conciliadores e Árbitros do Instituto Brasileiro de Meios Adequados para Solução de Conflitos. CAPÍTULO I OS PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS DA ATUAÇÃO ÉTICA DOS MEDIADORES, CONCILIADORES E ÁRBITROS DA CAM-IBMASC 1. Os Mediadores, Conciliadores e Árbitros deverão pautar suas condutas de acordo com os seguintes princípios éticos fundamentais: 1.1. Autonomia da vontade das partes. Constitui-se na liberdade das partes em transacionar direitos disponíveis e indisponíveis que admitam transação. É a livre opção pela mediação, conciliação ou arbitragem, e pelas decisões tomadas ao longo dos processos e procedimentos. 1.2. Imparcialidade. O Mediador deverá ser imparcial em relação às partes. Ter independência para agir livre de toda e qualquer influência, preconceito ou valor pessoal, que possa intervir em seu trabalho. O Mediador jamais poderá atuar em favor do interesse de apenas uma das partes mediadas, em detrimento da outra. 1.3. Credibilidade. O Mediador deve construir e manter a credibilidade perante as partes, sendo independente, franco e coerente. 1.4. Competência. O Mediador somente deverá aceitar o exercício desta função, quando tiver as qualificações necessárias para satisfazer as expectativas razoáveis das partes. 1.5. Confidencialidade. O Mediador tem a obrigação de manter em sigilo os fatos, situações e propostas, ocorridas durante a Mediação. 1.6. Diligência. O Mediador deve atuar com cuidado e prudência para observância da regularidade da Mediação, assegurando a qualidade do processo e cuidando ativamente de todos os seus princípios fundamentais.

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CÓDIGO DE ÉTICA

DA CÂMARA DE MEDIAÇÃO, CONCILIAÇÃO E ÁRBITRAGENS DO INSTITUTO BRASILEIRO DE MEIOS ADEQUADOS

DE SOLUÇÃO DE CONFLITOS (IBMASC) Relaciona os padrões éticos de atuação e determina condutas que deverão ser adotadas pelos Mediadores, Conciliadores e Árbitros do Instituto Brasileiro de Meios Adequados para Solução de Conflitos.

CAPÍTULO I OS PRINCÍPIOS ÉTICOS FUNDAMENTAIS DA ATUAÇÃO ÉTICA DOS MEDIADORES,

CONCILIADORES E ÁRBITROS DA CAM-IBMASC 1. Os Mediadores, Conciliadores e Árbitros deverão pautar suas condutas de acordo com os seguintes princípios éticos fundamentais: 1.1. Autonomia da vontade das partes. Constitui-se na liberdade das partes em transacionar direitos disponíveis e indisponíveis que admitam transação. É a livre opção pela mediação, conciliação ou arbitragem, e pelas decisões tomadas ao longo dos processos e procedimentos. 1.2. Imparcialidade. O Mediador deverá ser imparcial em relação às partes. Ter independência para agir livre de toda e qualquer influência, preconceito ou valor pessoal, que possa intervir em seu trabalho. O Mediador jamais poderá atuar em favor do interesse de apenas uma das partes mediadas, em detrimento da outra. 1.3. Credibilidade. O Mediador deve construir e manter a credibilidade perante as partes, sendo independente, franco e coerente. 1.4. Competência. O Mediador somente deverá aceitar o exercício desta função, quando tiver as qualificações necessárias para satisfazer as expectativas razoáveis das partes. 1.5. Confidencialidade. O Mediador tem a obrigação de manter em sigilo os fatos, situações e propostas, ocorridas durante a Mediação. 1.6. Diligência. O Mediador deve atuar com cuidado e prudência para observância da regularidade da Mediação, assegurando a qualidade do processo e cuidando ativamente de todos os seus princípios fundamentais.

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1.7. Isonomia das partes. A instituição deverá garantir tratamento igualitário e respeitoso a todos os envolvidos, inclusive aos representantes e advogados das partes. 1.8. Informalidade e oralidade. A Mediação, Conciliação e Arbitragem não possuem formas rígidas, já que merecem ser adaptadas ao conflito em concreto e pessoas envolvidas, buscando uma aproximação na satisfação de direitos, celeridade e eficácia dos resultados. 1.9. Busca do consenso. O objetivo precípuo é a formação do consenso, com administração positiva e transformativa dos conflitos, com promoção do diálogo e empoderamento do cidadão. 1.10. Boa fé. É indispensável que a condução dos conflitos ocorra com boa fé entre os envolvidos e destes em relação ao processo, com primazia da cooperação recíproca.

CAPÍTULO II CONDUTAS ÉTICAS DO MEDIADOR, CONCILIADOR OU ÁRBITRO

SECÇÃO II.1 CONDUTAS ÉTICAS DO MEDIADOR, CONCILIADOR OU ÁRBITRO

QUANTO A NOMEAÇÃO PELAS PARTES 2. O Mediador, Conciliador ou Árbitro ao ser nomeado pelas partes (por escolha direta ou aceitação) deverá adotar as seguintes condutas: 2.1. Avaliar a aplicabilidade ou não de Mediação, Conciliação ou Arbitragem ao caso. 2.2. Respeitar a liberdade das partes, quanto à decisão de solucionar ou não seu conflito através da Mediação, Conciliação ou Arbitragem. 2.3. Respeitar a liberdade das partes quanto à escolha de qual o Mediador, Conciliador ou Árbitro vinculado à Instituição deseja se relacionar. 2.4. Revelar, antes de aceitar a indicação das partes, interesse ou relacionamento que possa afetar a imparcialidade, suscitar aparência de parcialidade ou quebra de independência, para que as partes tenham elementos de avaliação e decisão sobre sua continuidade. 2.5. Ao aceitar a nomeação, o Mediador, Conciliador ou Árbitro estará obrigado a seguir os termos convencionados, princípios fundamentais da Mediação, Conciliação ou Arbitragem e normas éticas.

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2.6. A escolha do Mediador, Conciliador ou Árbitro pressupõe relação de confiança personalíssima, somente transferível por motivo justo e com o consentimento expresso dos envolvidos. 2.7 Após a nomeação das partes, o Mediador, Conciliador ou Árbitro estará obrigado a concluir o processo. No caso de impossibilidade temporária do exercício da função, o conciliador ou mediador deverá informar com antecedência a CAM-IBMASC e as partes para que seja providenciada sua substituição.

SECÇÃO II.2 CONDUTAS ÉTICAS DO MEDIADOR, CONCILIADOR OU ÁRBITRO

QUANTO AO DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS OU PROCEDIMENTOS 3. No desenvolvimento da Mediação e da Arbitragem, o Mediador ou Arbitro deverá agir e atuar em consonância com as seguintes condutas: 3.1. Descrever os processos da Mediação, Conciliação e Arbitragem para as partes, em especial abordando os princípios elementares que são: autonomia da vontade, cooperação, imparcialidade do Mediador, Conciliador ou Árbitro, confidenciabilidade e informalidade. 3.2. Assegurar a qualidade do processo, utilizando todas as técnicas disponíveis e capazes de levar a Mediação, Conciliação e Arbitragem à obtenção de bom resultado e alcance dos objetivos principais que são: resolução do conflito, prevenção dos conflitos, inclusão social e pacificação social. 3.3. Zelar pelo sigilo dos procedimentos, inclusive no concernente aos cuidados a serem tomados pela equipe técnica no manuseio e arquivamento dos dados. 3.4. Sugerir a busca e/ou a participação de especialistas na medida em que suas presenças se façam necessárias a esclarecimentos para a manutenção da equanimidade. 3.5. Assegurar-se que as partes tenham voz e legitimidade no processo, garantindo assim equilíbrio de poder. 3.6. Buscar a equidade nas negociações. 3.7. Assegurar-se de que as partes tenham suficientes informações para avaliar e decidir.

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3.8. Agir sem preconceitos ou prejulgamenos, evitando o juízo de valor sobre as questões ou pessoas, estando aberto às diferenças. 3.9. Eximir-se de forçar a aceitação de um acordo e/ou tomar decisões pelas partes. 3.10. Interromper o processo frente a qualquer impedimento ético ou legal. 3.11. Ser leal, bem como fiel ao relacionamento de confiança e confidencialidade inerentes ao seu ofício; 3.12. Suspender ou finalizar a Mediação, Conciliação ou Arbitragem quando concluir que sua continuação possa prejudicar qualquer dos mediados ou quando houver solicitação das partes. 3.13. Fornecer às partes, por escrito, as conclusões da Mediação, Conciliação ou Arbitragem, quando por elas solicitado. 3.14. Utilizar a prudência e a veracidade, abstendo-se de promessas e garantias a respeito dos resultados. 3.15. Não atuar como profissional contratado ou prestador de serviço de qualquer uma das partes, para tratar de questão que tenha correlação com a matéria mediada ou outra que tenha a condição de implicar na sua imparcialidade. 3.16. O Mediador, Conciliador ou Árbitro deverão manter comportamento probo e idôneo para com as partes, seus representantes, advogados e demais atores do procedimento, antes, durante a após o processo.

SECÇÃO II.3 CONDUTAS ÉTICAS DO MEDIADOR, CONCILIADOR OU ÁRBITRO

EM RELAÇÃO AO CAM-IBMASC 4. A postura do Mediador, Conciliador e Árbitro frente ao Instituto promover-se-á pelas seguintes condutas: 4.1. Cooperação para a qualidade dos serviços de Mediação, Conciliação e Arbitragem prestados pela Instituição. A credibilidade dos serviços prestados na Instituição, como processos eficazes para solução de controvérsias, vincula-se diretamente ao respeito que os Mediadores, Conciliadores e Árbitros devem conquistar, por meio de um trabalho de alta qualidade técnica, embasado nos mais rígidos princípios éticos. 4.2. Manutenção dos padrões de qualificação de formação, aprimoramento e especialização exigidos pela Instituição. A prática da Mediação, Conciliação e

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Arbitragem requer conhecimento e treinamento específico de técnicas próprias. O Mediador, Conciliação ou Árbitro deve qualificar-se e aperfeiçoar-se, melhorando continuamente suas atitudes e suas habilidades profissionais. 4.3. Atendimento às normas institucionais e legais no exercício da função. Deve-se preservar os procedimentos e princípios éticos, em favorecimento da credibilidade do Instituto e da Mediação, Conciliação e Arbitragem. 4.4. Submissão ao Código de Ética da Instituição, comunicando qualquer violação às suas normas. 4.5. Mediadores, Conciliadores e Árbitros não devem realizar declarações públicas para meios de comunicação sobre A CAM-IBMASC, salvo com expresso alinhamento e autorização por parte da Diretoria.

CAPÍTULO III CONDUTAS ÉTICAS DO INSTITUTO

SECÇÃO III.1 CRITÉRIOS PARA INTEGRALIZAÇÃO DO BANCO DE MEDIADORES, CONCILIADORES E

ÁRBITROS DA CAM-IBMASC 5. Na CAM-IBMASC somente poderão atuar como Mediadores, Conciliadores e Árbitros as pessoas que atendam aos seguintes requisitos: a) de cunho pessoal, que compreendem: idoneidade, moralidade, autenticidade, boa fé, credibilidade, transparência, clareza e postura comunicativa; b) de cunho profissional, que implicam: em possuir formação ou capacitação em Mediação, Conciliação ou Arbitragem, através de cursos disponibilizados pelo CAM-IBMASC ou Instituições parceiras assim reconhecidas. 6. O requisto de formação escolar mínimo para atuação como Mediador, Conciliador ou Árbitro do CAM-IBMASC será ensino médio completo. 7. O Mediador, Conciliador ou Árbitro estarão credenciados com tais funções ao CAM-IBMASC após a determinação da Diretoria. Da mesma forma, estes profissionais apenas serão destituído desta função no Instituto por determinação exclusiva da Diretoria.

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SECÇÃO III.2

CONDUTAS ÉTICAS DO INSTITUTO QUANTO À NOMEAÇÃO DE MEDIADORES, CONCILIADORES OU ÁRBITROS

8. Para nomeação de Mediadores, Conciliadores ou Árbitros, as partes interessadas deverão assinar livremente uma convenção que definirá o meio adequado para solução do conflito, salvo se esta já vier estipulada em contrato previamente ajustado entre ambas. 9. A CAM- IBMASC irá disponibilizar às partes um banco de mediadores e um banco de árbitros (cada qual composto por, no mínimo, cinco profissionais e suas respectivas qualificações). A identificação dos Mediadores, Conciliadores ou Árbitros será feita especificamente para cada caso concreto e poderá ser efetuada por escolha direta das partes ou indicação da CAM-IBMASC com subsequente aceitação pelas partes. 10. A CAM-IBMASC não irá oferecer serviços de administração de soluções se tiver conhecimento de que o conflito especificado está, no mesmo período, sendo tratado por outra câmara ou instituto de Mediação, Conciliação ou Arbitragem. 11. Uma vez feita a escolha ou aceita a indicação, a CAM-IBMASC se obrigará com as partes, seus representantes e advogados até a conclusão do processo, devendo atender aos termos convencionados por ocasião da contratação dos seus serviços. 12. A renúncia por parte da Instituição não será aceita, com exceção de casos especialíssimos apreciados em concreto pela Diretoria. 13. A CAM-IBMASC deverá revelar às partes interesse ou relacionamento de qualquer natureza (negocial, profissional ou social) que possa ter ou que tenha tido com qualquer uma delas, institucionalmente ou através dos seus funcionários e colaboradores, e que possa afetar a sua imparcialidade e sua independência ou comprometer sua imagem decorrente daqueles fatores.

SECÇÃO III.3 CONDUTAS ÉTICAS DO INSTITUTO QUANTO À NOMEAÇÃO DE MEDIADORES,

CONCILIADORES OU ÁRBITROS 14. Diante dos profissionais credenciados ao Banco de Mediadores, Conciliadores e Árbitros, a CAM-IBMASC deverá: 14.1. Zelar para que profissionais credenciados não violem o presente Código de Ética.

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14.2. Exigir dos profissionais credenciados a primazia no atendimento pleno da convenção arbitral ou de mediação, bem como do regulamento aplicável. 14.3. Caso a instituição tenha em seu regulamento a prerrogativa de escolha de Mediadores, Conciliadores ou Árbitros, deve ela buscar o melhor perfil para o caso concreto. 14.4. Exigir dos profissionais credenciados que executem suas missões com competência, discrição, diligência, atendimento aos princípios fundamentais, de forma a atender as expectativas normais das partes.

SECÇÃO III.4 CONDUTAS ÉTICAS DO INSTITUTO QUANTO

AO DESENVOLVIMENTO DOS PROCESSOS E PROCEDIMENTOS 15. Quanto ao desenvolvimento dos processos e procedimentos da Mediação, Conciliação e Arbitragem a CAM-IBMASC deverá: 15.1. Manter a integridade do processo. 15.2. Administrar e organizar o procedimento com diligência. 15.3. Guardar sigilo sobre os fatos e as circunstâncias que lhe forem expostas pelas partes, seus representantes e advogados, mediador(es) e árbitro(s) antes, durante e depois de finalizado o procedimento. 15.4. Comportar-se com zelo, empenhando-se para que as partes, seus representantes e advogados, mediador(es) e árbitro(s) se sintam amparados e tenham a expectativa de um regular desenvolvimento do processo. 15.5. Incumbir-se da guarda dos documentos, antes, durante e depois de finalizado o procedimento, em conformidade com as condições e prazos fixados no regulamento aplicável. 15.6. Garantir o sucesso e o bom andamento do procedimento, dentro dos limites da sua atuação e em conformidade com o regulamento aplicável.

SECÇÃO III.5 CONDUTAS ÉTICAS DO INSTITUTO EM RELAÇÃO A OUTRAS INSTITUIÇÕES

16. Diante as atividades de outra Instituição a CAM-IBMASC portar-se-á de modo respeitoso, profissional, ético e deverá:

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16.1. Promover o clima de cooperação junto a outras instituições, objetivando o bom andamento dos processos de Mediação, Conciliação e Arbitragem e, consequentemente, o sucesso dos objetivos a que se propõem. 16.2. Facilitar a troca de experiências entre as instituições de Mediação, Conciliação e Arbitragem, visando ao aperfeiçoamento dos benefícios a serem oferecidos à sociedade, como resultado da utilização dos métodos extrajudiciais de resolução de controvérsias. 16.3. O Instituto não deverá se manifestar publicamente de forma depreciativa com relação a outra instituição ou tentar obter vantagens ilícitas ou inidôneas.

SECÇÃO III.6 CONDUTAS ÉTICAS DO INSTITUTO FRENTE À SOCIEDADE GERAL

17. A CAM-IBMASC deverá promover a divulgação de seus serviços, enfatizando as vantagens da Mediação, Conciliação e Arbitragem, evitando depreciar os demais meios de resolução de controvérsias, em especial o Poder Judiciário. 18. A CAM-IBMASC irá abster-se de utilizar, em sua denominação e identificação de seus serviços e profissionais, expressões e símbolos que façam qualquer associação com o Poder Judiciário ou outros órgãos do Estado voltados para a resolução de controvérsias – com exceção dos casos que representem projetos de fato desenvolvidos em parceria com o Poder Público. 19. Diante da ausência da cláusula compromissória cheia e válida, o Instituto deverá abster-se de enviar correspondência que permita ao destinatário entender que está obrigado ou intimado a comparecer a um processo ou procedimento, devendo as comunicações ser feitas em formato de convites.

CAPÍTULO IV DISPOSIÇÕES GERAIS

20. O descumprimento dos princípios e regras estabelecidos neste Código pelos profissionais credenciados da CAM-IBMASC, bem como a condenação definitiva em processo criminal, resultará na exclusão do profissional do respectivo cadastro. Qualquer pessoa que venha a ter conhecimento de conduta inadequada por parte do Mediador, Conciliador ou Árbitro poderá representar à Diretoria ou Presidência do CAM-IBMASC a fim de que sejam adotadas as providências cabíveis.

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21. As alterações e/ou atualizações a este Código de Ética deverão ser aprovadas em reunião específica pelos membros da Diretoria e formalmente vinculada por Resolução Interna emitida pelo Presidente. 22. O presente Código de Ética foi elaborado pelos Mediadores da Instituição, aprovado pela Diretoria e sancionado pela Presidência, tendo validade por prazo indeterminado. Salvador, 29 de julho de 2015. Maria Victória Borja Presidente IBMASC