"

Respondendo aos que .o combatem e acusam, aos que procuram prejudicar a atual administração e o progresso,de Canoinhas, o Prefeito' Terézio Junior fez iniciar O calcamento da Rua Vidai 'Ramos,' a: macadarnizacão daBarão do Rio Branco, providenciou' a instalação de mais um britàdor em Canoinhas e

\

a' aquisição de um

Parque Infantil que será entregue "brevemente ás nossas crianças I Bôa resposta a do Prefeito I,

Numero' 282 TEM NOVO' PRESIDENTEA UDN 'DE, CANQINHAS

Ano 7 Cenelnhss Santa C"tarina; 28 de Novembro de, 1953

mmtm: ��mn� r �����l��CAIXA POSTAL, 2

"

FÓNE. 128 CIRCULA AOS SABADOS

CÀRTA� A UM LA VRADÓRMeu bom amigo,

,

Voltemos os olhos, hoje, a outro problema que aflige os

lavradores, encarece a mão de obra e dificulta 'o' tão d�sejado �

aumento da produção, contribuindo, de maneira impressionante,'.para o encarecimento da vida.

Trata-se do Serviço Militar obtigatórío que, por uma la­cuna, por uma falha da' Lei que o instituiu, não isenta os. filhos

dos lavradores, tirando, assim, ano após -ano, muitos braços" à la­voura. Anualmente, da janela do meu escritório, vejo centenasde .rapazes, à hora' do trem, descerem da Prefeitura, onde fun­ciona a Junta de Alistamento, e, um após outro, mala à mão, to­marem o rumo da Estação, em demanda de uma das cidades vi­zinhas' ou de capitais longinquas, afim de .serem incorporados ásfileíras 0.0 Exército'Nacional.

'

,... .. ./

Da incorporação resultam, sem duvida, algumas vantagens:muitos são alfabetisados, recebem noções de higiene, de históriaPátria; alguns são transformados em motoristas, em telegrafistas;outros fazem cursos de cabo e, rapidamente, vão a sargentos.Grande, maioria. não regressa mais aos lares. Habituam-se, os pra­'cínhas.vaos confôrtos das grandes cidades: ao cinema, ás ruas

asfaltadas, á agua canalisada, ás diversões; esses, quando desin­corporados, não regressam ao lar: permanecem nos grandes cen­

tros como operarios braçais, 'como balconistas, corrio motoristasde caminhão ou onibus, avêssos à idéia de retornarem à lavourae de enfrentarem'a ·luta há anos abraçada por seus pais. e avós.

,'

Os nossos co-estaduanos, os afamados, "catarinas" do Ma-'

rechal Zenóbio da: Costa, heróis da FEB, soldados das unidadesde elite do Exército Nacional - Policia do Exército, Batalhão de

-Peraquedistas, Batalhão de Guardas, Regimento Sampaio - pelassuas condições de saúde, pela sua docilidade e grau de instrução,

'

pelo seu parte avantajado e espirito de disciplina, os nossos co­

.estaduanos, os pracinhas recrutados' em Santa Catarina, no Vale'do Itajaí -ou na Zona.Norte, no Oeste ou no Sul) são, ainda hoje,os preferidos, os mais disputados pelos Comandos das, unidadesde elite. Essa circunstância, penso eu, têm impedido o Alto Co­mando do Exército de considerar o território do nosso Estado, a'zona rural, como ESSENCIALMENTE AGRICOLA, 'afim de be­.nefíciar os filhos dos lavradores, profissionais. da lavoura, isen-tando-os 'do Serviço 1VIilita,r. "

'

,',

,

-Filho de lavrador, lavrador profissional, não deve ser obri-gado ao' Serviço Militar. Deve, receber o certificado de isenção.A não ser .assím, pouco 01J nada adiantará a campanha, que se

faz pelo aumento da produção. No Interior, em Canoinhas, por'exemplo, em épocas como a atual, 'de intenso trabalho - colheitade trigo, queima de roças, plantação de milho - há crise de bra­ços na lavoura. Os lavradores não conseguem siquer um "cama­rada" para auxiliar a sua família 'nos serviços. Enquanto isto

. Ocorre -aqui, centenas de conterr�ne'os nossos, filhos de lavrado­res, estarão no Rio de Janeiro, em Curitiba, Joinville,-'Mafra,' ouPorto União, em "volteios" "de cavalaria ou em

.

evoluções de"ordem tinida".

Evidentemente não está certo. É tempo, de ser considera­da ESSENCIALMENTE AGRICOLA a zona rural de Santa Ca­

tarina, afim dê' que os filhos dos lfvradores permaneçam em casa

auxiliando seus pais nos trabalhos- da terra.

Com um apêrto de mão, deixo aqui para todos vocês os

meus votos de feliz colheita.AROLDO CARVALHO

.'

PI N GO-S interior que claman contraestradas estaduais.- Na sala da i Comissão de,

Financas do Palácio Tiradentes:Câma�a dos Deputados-eram es­tudadas emendas apresentadas ao

Orçamento da União para 1954.Discutiase urna emenda. do depu­tado irdenista Waldemar Ruppque destinava VINTE MILHÕESDE CRUZEIRQS para � consoo

truçãõ de urna usina hidro-elétricaem Santa Catarina. O Deputadopessedista Joaqpim Fiuza Ramos,irmão do sr. Nereu Ramos, levan­to�·se e protestou: não 'poslia con-,sentir que viessem 0l:! Vinte MilContos para o seu Estado Natal.Estal'-Ía tudo perdido, se não fossea sagacidad<l do deputado Wan­derley. Junior, da UDN, que re-,

(continua na 'ultim�)-�

o Governador Irineu Bornhau·,sen fez consignar na Lei Orça-,mentária para 1954 'uma verbade CINCOENTA MILHÕESDE CRUZEIROS para melhora­mentos e conservação das estra-

, 'das estaduais:'

Sabem o que fez o PSD?Cortoucêrca de' NOVE MILHÕES DECRUZEIROS dessa :verba,' ae�ti­na?do-a para clubes de futeboÍ eate para a compra de instrumen­tos musicais para charangas deSuposta existência:..

.Edificante! Isso é espirito pú­b!lCO! Isso é representar os inte-resse dó pov9'" '

. São ésses mesmos moços e os·

seus albinos, disseminados pelo

��m�t�: . n�AS� �mM[

.Hepto a um

Caluniador

as

Ney Pach�co atacou-me desa­bridamente. Caluniou-me, injurou­me, imputou-me a prática de atoscriminosos,Nas colunas 'do jornal "Barriga

Verde" fez inserir publicação sobo título "COMENTANDO" dasua 'lavra e assinatura, em tornoa um auxilio por mim conseguido'junto ao Govêrno do Estado e

destinado a indenizar prejuizos'ocasionados por urna, tempestadede granizo, sofridos por lavradoresde "Sereia", "Taunay"; "1'1ãlão"e vizinhança. /

Sustenta Ney Pacheco no seu

I. escrito:c-

, "biz�m que o dinheiro para in­denizar os prejuizos das pedras na

zona da Sereia, Mlltão etc, estárendendo juros no Banco esperan­do a ocasião 'para politicagem Umproeer udenista quiz que os preju-"dicados recebessem ferramentas ...

acredito que dessas dá Rural, quea maioria é. entregue pelo Govêr­no... e ainda: mais.,; que podiampagar a indenização mas precisa­vam descontar as despezas de vi-.agem, etc. Que acham? Que des­pezas de viagem é de se pergun-/tar, pois-o levantamento dos pre­juizos não foram eles que fizeram!" "

Quem' apresentou o projeto de ILei à Assembléia Legislativa foio signatário' desta nota ,quandoDeputado ·Estadual.

'

Aprovado o projeto, só no Go­vêrno do Sr, Irineu ,Bornhausenfoi a Lei cumprida com o enviocle Cr$ 30.000,00 à Prefeitura deCanoinhas, afim de propiciar a

aquisição de "ferramentas, máqui­nas, ou sementes" destinadas à­queles lavradores.

Há alguns mezes o signatárioesteve na Escola do Matão, ondese eqco�travam reunidos os cita­dos lavradores, com êles conver­

sando, a êles prestando esclare­cimento e fazendo com que êles,livremente, decidissem sôbre a'

melh�F aplicação do auxílio...

A mini me tocam, portanto, asinsinuações malé:Volas sôbre haverexigido dós lavradores um DES­CONTO para pagamento de des­pezas de viagem e a imputaçãocriminosa de -pre tender entregarferrámentas da Associação Rural,recebidas do Govêrno, em paga­mento dos. prejuízos, apossando­me eu, indebitamente, dos TRIN­TA MIL CRU�EIROS deposita­dos na Prefeitura.

São da maior gravidade às acusa­ções. Deve o sr. -Nev Pachecoprova-las. Repto�o a pr�va-Ias, sobpena de aponta-lo aos nosSÇls con­terrâneos corno um irresponsavel,um abjetú e asqueroso caluniador,um ser despresivel, um sub·ho­mem, 'enfim.

Convido·o, a um pacto de honra:Si êle prOvar o que afirmou, dei­xarei a dir,eção' do "Correio doNorte", renundarei à Presidenciada Associação Rural; si êle NeyPacheco não provar' as suas afir..-.

.0 Diretório da União Democrática Nacional, em re­

cente reunião, elegeu, por unanimidade de votos, o seu novo

Presidente, recaindo a escolha na pessôa do Dr. RivadaviaRibas C::0rrêa, nosso grande amigo e destacado correligionário.

O Sr. 'Arolde Carvalho, que fôra eleito para ó pre­sente periodo, renunciou, irrevogavelmente,' à Presidência,sendo, porisso, preenchido o cargo de direção partidária.

O Doutor Rívadavía Corrêa, vocação de homem pú­blico, inteligência lucida, é uma das figuras exponenciais daUDN Catarinense, sendo, porisso, recebida com alviçaras,não só nos circulos politicos da UDN canoinhense, mas' tam­bem no Estado e junto ao Govêrno, _a sua escolha.

Ex-Delegado da Ordem Politica e Social, onde, foium dos grandes-auxiliares do atual Governador; advogadomilitante, há quasi 20 anos nesta Comarca; Vereador da maisdestacada atuação em favor do .povo não só na Legislaturapassada mas na presente tambem, conta o Dr. Rivadavia,sem nenhuma duvida, com apreciavel folha de serviços ànossa terra e ,aos nossos conterrâneos, merecendo a estímae o prestigio de que desfruta em todo o município.

. � -

(' Democrata por formação, foi, o Dr. Rivadavia, em

todos os tempos, um inconformado com "a ditadura de 1937.Em 45, quando dos .prímeíros brados de alerta em favor daliberdade, contra a tirania, ingressou na UDN, abraçando a

candidatura do Brigadeiro e posteriormente a do Sr. IrineuBornhausen ao Govêrnci do Estado. Em 50, quando da esco­

lha do candidato da UDN à Prefeitura Municipal, foi um

dos grandes baluartes em favor do Sr. Benedito Terézio deCarvalho Junior. Ém todas as campanhas, nós comici�s- par­tídários e nos trabalhos perante a Justiça Eleitoral, foi umdos estêios da UD1{ local, fazendo jús, portanto, 'à direçãopartidária que em tão bôa hora lhe foi "confiada. '"

A UDN de Canoínhas, dirigida por êste timoneiro de

pulso' firme; unida como sempre; tendoà

frente do GovêrnoEstadual a figura de estadista que é o Sr. Irineu Bornhau­sen; .à testa da administração municipal o grande Prefeito

.

Benedito Terézío. de Carvalho; na Assembléia Legislativa o,digno Deputado Reneau Cubas; na Câmara Municipal os de­nodados Vereadores Agenor Gomes, Rivadavia Corrêa, OttoFriedrich, Sarkis Soares, Basilio Humenhuk,' Silvio Mayer,.Carlos Schramm e Elpidío Borges; na Intendência dê Papan- ,

duva a figura tutelar de Jovino Tabalipa, na de Major Vieirao dinamismo e o esforço de Antonio Maron Becil, na de­Três Barras -a abnegação e a tenacidade de Ricardo Tavares,nade Paula Pereira o trabalho inteligente de João Poloma­

ney e em Felipe Schmidt o esfôrço e o partidarismo de JoãoAugusto Brauhardt, a UDN de Canoinhas, diziamos, dirigidapor este timoneiro "de pulso firme que é o Dr. RivadaviaRibas Corrêa, apoiada pelo povo que lhe deu expressiva vi­tória, há de prosseguíf vencendo e fazendo a felicidade dagente canoinhense!,

,( Nossos sinceros cumprimentos ao novo, Presidentee ao Partido pela acertada escôlha.

-

Leia ,no próximo númeroo "luminoso" ex-Prefeito. ..

A macadamização no' atualgovêrno; "O 'Suplente de Ve­reador" encontrou, o pai pi­tando". "Mais desmentidos"."O caso do [eep do PSD".

,"As motoniveladoras - nove­

la ,d� Felix Canhê, autor de"O Direito de Nascer ... " "A -:

Câmára de Vereadores diri­

giu telegrama ao Ministroda Agricultura de combateao aumento do prêço da luzem Canoinhas".

ma-ções malévolas, renunciará àsuplência de Vereador.

A sorte está lançada! AceiteNey Pacheco o repto, firme o'

pacto de honra e se - ponha· em

busca- das suas provas.

,As minhas eu' as tenho na pesosôa do Vereador Agenor Gomes"'que comigo compareceu aquelareunião, na pessôa do Professorda Escola de Matão, que assistiuaos trabalhos da mesma, nos srs.

Noé Nepomuceno Pinto e Zefe-sino Padilha,' Imspetores de Quar­teirão qtle promover�m a reuniãoe nas dezenas de, lavradores inte­ressados que a. tudo assistiram e '

conhecem .

Aroldo Carneiro de Carvalho

Bodas de Praia,Transcorrerá, amanhã, o 250aniversário de feliz consórcio docasal sr. Valério - d. Natalia Stl­va, aqui, radicados há muitos

,anos.

Ao distinto casal e sua exma.,

família apresentamos.nossos sin­ceros cumprimentos.

NoivadoZIPPERER-BUBA

Contratou, a 21. do corrente.'suas proximas núpcias, com -a

gentil srta. Eleonor, filha do sr.

.João Zípperer, industrial resi.,dente em Rio Negrinho, o nos­

S9 mui prezado amigo Orlando, _'filho do sr. Lourenço Buba, co­merciário nésta praça.Aos distintos noivos apresen­

tamos nossos parabéns com vo­

tos de felicidades futuras.

FalecimentoOcorreu a 26 do. corrente, ,o.

,passamento do 'venerando sr.

Saturnino Fernandes, chefe denumerosa famiHa. \...

O extinto era irmão do sr.

João Belem Fernandes, AgentePostal e cunhado do sr. VãlerioSilva.Nossos pesames.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

CORREIO DO NORTE 28-11-1953

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JUIZO DE DIREITO-Edital de Citação do Réu Sal­

ino 'Ramos, com o prazo dequinze (15) dias.

O Doutor Lourenço RolandoMalucelli, juiz de Direito daComarca da Canoinha, Estadode Santa Catarina, na forma dalei, etc, '<,

FAZ 'SABER ao réu SalmoRamos, brasileiro, solteiro filhode Jordão Ramos e EtelvinaPereira, natural de. Camburíú,deste Estado operário, com 19anos de idade, alfabetizado, atu- .

almente em lugar incerto é nãosabido, que no processo-crimeque a Justiça Publica lhe move

pelo crime do artigo 121 do Cc­digo Penal, foi designado o. dia3 de dezembro proximo entran­te, ás 14 horas, para na Sala dasAudiencias do juizo de Direito,no Forum, no Edificio da Pre­feitura Municipal desta cidade,proceder-se ao interrogatorio dodito réu, podendo fogo após, ouno prazo dê três (3) dias apre­sentar. defesa escrita, bem como

ról de testemunhas que tiver,tudo na forna e sob as penas dalei, ficando igualmente citado pa­ra todos os demais atos e termosdo processo, até final, pena- derevelia: Parti conhecimento do)'IlEoSmO, mandei passar o pre­sente Edital que vai afixado no

local do costume e publicado na

forma- legal, jnntando-se cópia

. Ha Relojoaria Suissa Iúe fiuillJermo J. A. Souza.

v. S. poderá eomprár re­logios, bijouterias, .ali- Ianças, aneis em geral,

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aos respectivos autos. Dado e

passado nésta cidade de Canoí­nhas, aos 19 de novembro de1953. Eu, Zeno Benedito Ribei­ro da Silva.

O Juiz de Direito - LourençoRolando Malucelli.

Está conforme o original e

dou fé.

Data supra.Escrivão - Zeno Benedito Ri­

beiro da Silva.

ALUMINIObom é barato

sempre na

e4�4 �ttit(l,

PRADAOESDE 1876

UM NOME

t)'A MARCA

UMA GARANTIA

'----_--. _--

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

Frei Aurélio Stulzer, da Ordemdos Franciscanos Menores., dif�­tor do jornal Católico "Guia Ser­rano", de Lages apreciou, detida­mente; 8 'conjuntura política e a

situação da nossa agricultura, te-

,cendo comentários sôbre o Pre­sidente da AHCA'e a sua "Car­ta a um lavrador", .que [a reper­cute fóra do município.Afastado de lutas políticea,

alheio ás questiunculas : pessoais,focalizou aquelas cartas como um

autêntico patriota.' Trouxe ânimoe estímulo. crença e coragem ao

nosso Diretor Arolde Carvalho,incentivando-o a prosseguir; alheioás invecti vas do oposiciouismo"hotentote", preocupado, exclusi­vamente, com o progresso da ter­ra natal.

Agradecendo, comovidos e emo­

cionados, a palavra de ajuda, os

consêlhos ditados pela sabedoria,- abaixo transcrevemos a "Revista'da Imprensa -Catarinense", extraí­da do " Guia Serrano" n? 1000,edieão de 14 do corrente:

'

�\

'

Aroldo Carvalho foi deputadoestadual pela UDN. É candidatoa deputado federal. Atualmente

dirige de maneira correta e com

.grande visão a ARCA de Canoi- ,

nhas, ou seja a associação rural

daquela cidade, No «Correio doNorte» onde é diretor, está escre-

'

vendo <�arta a um lavrador».

Na última, .que tivemos à mão,há duas cousas que nos interessamassim mais ou menos. ou sejauma menos outra mais.

A,:oldo lastima-se da luta quelhe jnove a oposição.Mesmo, ou especialmente na po­

litica, aqueles que nela ingressam,precisam estar forrados de uma

trltlito grande resistencia moral.

QuP, Arolde seja combatido,que Amido sinta as alfirietadas doenvenenamento, da 'má interpre­tação. da intriga, e de que nãosabemos mais o' que, são cavacos,do oficio

Enquanto nossa 'politica não

evoluir, passando do plano de po­Iitica hot.eutote de aldeia da Africa

par, um plano de compreensãoe de respeito, -Arolclo, Gastão, .Iâ­nio, LUGas e Juscelino sofrerãomâguas 'amargas,

E�t.A parte, que é um CASO pu­rameute individual' .juteressa-nóamenos,. do que a outra

Na dita carta traz à conside­ração a parte que vai caber a A·

'gricultura. no Orçamento de 1954.i «A despeza prêvieta pela Lei'Orçamen taria para 1954 é supe­rior a Quarenta bilhões de cru­zeiros. Esses Quarenta Bilhões o

Governo Federal vai gastar 28%Com as Forças Armadas; 25%Com o Ministério da Viação e

Plano Salte; 10% com a Educa;ção e Saude e apenas 5% com a

Agricultura,.

O Brasil, um pais civilizado,Essencialmente .Agricola, queIl})p"rl.a trigo da Argentina e Ca­l)adá, cebola da Espanha e bata­tÍls da Holanda, vai gastar em

1954 apenas 5% em favor .daagricultural Evidentemente nãoestá certo. Se o principal proble­ma do pais é a produção, se o

, pn'çll dos generos está pela horada morte, nesse, setor- O agricola­devia o Governo concentrar o seu

Dl;' ior esforço e fazer maiores des­PPZHS

(:omparemM a nossa situação(loro a da India, até há poucoC(I!Ollia Inglesa, nação tida cornoatl'flzada e pobre: em 1952, o Go­Vêl."l(l Iudú.uum orçamento de cen­to e seis bilhões de cruzeiros,d.\:'stinou à agricultura obras de ir­flgeção e eletrificação cerca deoitenta e seis bilhões I

'

É flagrante a diferença!»Dali passa ao planei municipal

e afirma:

«Em Canoinhas, quando o'

sr.

Benedito .Terêz io de Carvalhoassumiu a Prefr-ltura, a verbadestinada ao Ioineuto da Produ­ção Agricola era de Cr$. . . .

\ ..

8.000,00. . É verdadeiramenteridiculo o municipio arrecadar

«A consequência imediata desse'desapreço dos governos pelos la­vradores, é o aboudono do campoa procura das cidades a constan­te elevação do custo de vida. Olavrador, desamparado, desestimu-lado, vende o Sf'U terreniuho e

vai procurar traba lho, numa fa­brica, uurna serraria. onde ele não

depende de chuvas ou geadas, desêcas oI! gafanhotos, percebe o

�".���M."�""""""••""""""""""�""".a""._""""""

mais de dois 'milhões e destinarsirnplesmeote riito mil cruzeirosà .agricultura. Nos dois últimosanos' melhorou um pouco mas

ainda estamos muito longe dosDuzentos e Cincoenta Mil Cru­

zeir.Qs que' a Prefeitura devia des­tinar, anualmente, ao fomento àprodução agrícola e pecuária»E depois para o plano humano­

trágico de todo o ano:

Máquina Combinada Debulhadeirae Trithadeira ," L I N O N E R"

Premiada com Medalha de Ouro na Exposição Centenária de Joinville e Classifi-·.cada com «Menção Honrosa», na la. Exposição Agro Avícola Industrial deCanoi-

"nhas, como a máquina mais completa para üÇ)LONOS E LAVRADORESi

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28-11-1953

UIo

,ft! 5

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mente, 08 rios estão cheios, As ,

plantáções de trigo estão sofren­do. TÓda a vida no interior estáparalizada: as capoeiras não po­dem ser queimadas, a plantaçãode milho será pequena. Muitoslavradores sofrerão grandes prejui­zos por causa da chuva; enfren­tarão dificuldades no ano que vem;não poderão pagar suas, dividas;talves não aumentem as suas

plantações..E este p-aís não temlei que estaheleoa o Seguro Agri­colals

Na verdade. As perspectivas paráa agricultura, na parte do Gover­no, são pessimas.A culpa, porém, cabe ao senhor

Pero Vaz Caminha, mui nobre es­

crivão das caravelas: do mui ilus­e bem-nascido sr. Pedro AlvaresCabral que registrou àd perpe­tuam memoriam da terra bra­sileira, «que era tão graciosa e

fertil que aqui em se plantando dá»

As coisas hoas o Goverüo nãopode' destruir,

Esae complexo de Canoinhas,por ser eoisa boa eetâ de pé, co­mo o país deitado eternamentenum berço esplendido, ou sejanuma «caminha» de criança.

Resta-nos uma tenue esperança.'

O dinheiro do ágio, ou .seja o'dinheiro que rendem os .dôlares lei­loados nas Bolsas é do Banco'do Brasil, ou melhor do Tesouro,

É dinheiro em penca.

Aranha garantiu solenementeque se destinava ao aumento daprodução.

Se a produção está na Agricul­tura, ainda gue 'b�qt�Mas se o Governo usar de di­

cionário diferente do nosso?

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Dr, Arolde Carneiro de CarvalhoADVOGAno - (Inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil,

Secção do Estado de Santa Catarina, sob n. 360)

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Ano 7 - CANOINHAS - S. Catarina, 28 de Nove�bro de 1953 • N: 282

Usina Hidroelétrica do EstreitoO Crime do PSD

o deputado' José Bonífacio,relator do Orçamento do Minis­tério da Agricultura, na CâmaraFederal,' dirigiu, Jem 15 do mêspretérito uma carta ao dr. An­tônio Carlos Konder Reis, chefedo Gabinete do Ministro JoãoCleófas, 'em que dois pontos se

destacam:-

1.) :- o deputado JoaquímRamos, do P.S.D., influiu na Co­.missâo de Finanças, mostrando a

desnecessidade da' verba de Cr$20.000.000,00 (vinte milhões de

cruzeiros) para a "construção daUsina Hidroelétrica do "Estreito"'em Concórdia;

. 2.) - o deputade WanderleyJúnior, .da UDN, num golpe dehabilidade e com inauditos�sforços, lougrou salvar ainda

.

Cr$5 000.000,00 (cinco milhõesde cruzeiros). Não fôra o sr.Joaquim Ramos. do PSD, Con­córdiapoderie contar com vintemilhões de cruzeiros para a po- .

derosa e notável Usina. Não fôrao deputado Wanderley . Júniorda UDN, Concórdia nem poderiacontar com os Cr$5 ooo.ooo.oo(cinco milhões de cruzeiros) quelhe foram destinados.

Eis a carta:

Prezado' Amigo dr. Antonio.Carlos Konder Reis, Em res­

posta à sua carta, pedindo o

meu testemunho sôbre O' queocorreu na Comissão de Finan­-ças da Câmara. dos Deputados,quando da votação da emendaapresentada pelo deputado Wal­demar Rupp ao Orçamento da,

. Republíca - Anexo do Minis­tério da Agricultura +-. quesolicitava Cr$20.000.000,oo (vintemilhões; de cruzeiros), destinadosii construção da Usina Hidroelé­trica do Estreito do Rio Uruguaicumpre-me informar o seguinte:quando da discussão da emendana Comissão de Finanças apóster-me pronunciado, na qualí­dade de Relator.favorávelmente

. à 'sua aprovação (respeitadas àsrestrições .quanto ao montante

por força. dos critérios' anteri­ormente aprovados) o sr.' De"_�putado pelo Partído Social De­mocrático de Santa Catarina,JOAQUIM RAMOS, declarounão ser necessária a emenda,uma vez que 'obtivera informa­ções no Ministério da Agricul­tura segundo as quais, por fal­ta de estudos, a obra não po­deria ser inicia-da no exerciciode 1954.

Imediatamente, como Relator

retifiquei meu parecer solcítan-

do constasse em ata que agiaassim em virtude' do

.

pronun­ciamento contrário do Sr. Depu­tado Joaquim Ramos. Foi en­tão que 'o Deputado Wanderley,Júnior, para evitar 8 rejeiçãoda emenda, solicitou adiamen­to da. votação. Dirigi-me, en­

tão, ao prezado amigo pedindoque as informações que me hà­viam sido prestadas, verbalmen­te, quando dos estudos que fizdas emendas ao Anexo da Agri­cultura, na qualidade de Rela­tor, fossem retificados por és­

crito. Essa providência foi torna­da imediatamente: O sr. Diretorda Divisão de·Aguas do Minis­téric da Agricultura informoufavorávelmente à emenda, de­monstrando' que o Ministério da'

Agricultura já possuía estudosSuficientes para' a aplicação dosrecursos pedidos no ano de 1954.EXCLUSIVAMENTÉ, em virtu­de do pedido de adiamento do

Deputado Wanderley Junior e

das informações do Ministérioda Agricultura é qué conseguifossem incluidos no Anexores­

pectivo Cr$ 5000.000,00. para0inicio de ss a importantissima'obra.

Cordial abraço,JOSÉ BONIFACIO

E' por isso unicamente porisso - que' sempre estamos a­

lertando ú povo de Santa Cata­rina, que os pessedistas incen­diarão o Estado inteiro, deixan­do-o em rôíos de fumaça, se isso

for, _necessário para acender' o

charuto do sr. Nerêu- Ramos !

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AVISOTorno público ter perdido

o título nr. 760257, combi­nação U OK, valor nominalCr$ 60:000,00, emitido pelaKosmos Capitalização S. A.a quem já dei o necessárioaviso, afim de que possa ser �

iniciado o processo legal pa­ra a expedição de 2a via' fi­'cando a primeira nula paratodos os efeitos.

Canoínhas, 20 de novem-

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partir do dia IOde Dezembro as sessões noturnasiniciarão ás 20,30 horas

CONVEM PENSAR!\As rodovias em Santa Cata­rina, no tempo em que "reina­va" a familia Ramos, eram paralá de péssimas. O então depu­tado estadual Saulo Ramos bra­dava e' gritava semanalmente:"são as .píores estradas do mun­

do conhecido!". O então depu­tado Fernando Ferreira de Melo

passou uma semana na tribuna,bradando contra o abandono em

que jazia a estrada Rio do Sul­Blumenau-Lajes! Não era uma

estrada esburacada: era Um sóburaco; Os outros apenas uma

A •

I •llequencla. .

Hoje melhoraram muito, com,as retificações, nivelamentos,variantes e alargamentos. É cla­ro que não são, não poderiamser, ainda, como a Rio Petrópolisou a Via Anhanguera: uma fai­xa de cimento!No presente orçamento,' o

.

govêrno do Estado destinou uma

verba de Gr$50.000.000,00 pua.

oD, E. R, pará Estradas. O ope­roso Secretário da Viação 'e O­bras Públicas queria mais talveso dôbro. Mas, donde tirar maisdinheiro, com

.

�m orçamento

-.

que não atinge a meio bilhão de

cruzeiros. .'li Prefeítur a de Porto

Alegre arrecada muito mais' do

que o Estado de Santa Catarina.'

Recentemente, o AlmiranteAmaral Peixoto chefe supremodo PSD e governador do Estadodo Rio de Janeiro (Estado cujoterritório é menor quea metadeda área de Santa Catarina), paracompletar o plano rodoviario

daquele Estado, lançou um em­

préstimodeCr$150.000.000.oo,emtitulos ao portador sem jurosde valor oscilante de Cr$1.000,OOa G1'$10 000,00. Esse plano foiaprovado por lei, para 6 que as

bancadas se uniram numa una­

nimidade impressionante! E!'-saS'letras do Tesouro, colocadas,

. geram uma receita a ser reco­lhida diretamente ao Departa­mento de Estradas de Rodagem.Aqui em Santa Catarina o PSD

.quer que o governadr do Estado

.

faça milagres. Por isso, ts lves

por isso; agora alguns deputadosrabonararn da verba de Estradascertas importâcias pa� . ajudarclubes de foliões!

PERfiL DE UM .

CANOIN,BENSE ..ILUSTRE •••

Pôço de sabedoria ... Verdadeirooràculo ... Administrador de visão...Jornalista emérito, ..

. Baixo, moreno, "fala mansa",não encara' os que com êle con­

.

versam ... Esfrega as mãos.

Ex- Prefeito por obra do acaso.

Eleito não pelo povo, mas pelosvereadores do 'seu partido. A sua

passagem pela Prefeitura é ates­

tada, simplesmente; pela aasinatu­ra lançada no têrrno de posse ...e nas folhas 'de . pagamento. Ne­nhuma obra atesta- a existência detal periodo administrativo, a nãoser o "celebre" contrato da Com­panhia Telefônica Catarinense ...

Candidato a Vereador em 1950quando detinha o Poder.Execu ti­vo, apregoava que conseguiria4.500 votos; que agarrados ao seupaletó, beneficiados pelas legendasque conseguiria, seriam eleitosmais 4 ou 5 correligionarios seus;abertas as urnas, contados os vo­

tos, constatou a Justiça Eleitoralque o super-prestigio do homemnão lograra conseguir sinão uma

centena de votos e uma quartaou quinta suplência de vereadorPela janela teve acesso à Câmara ...

Aquinhoado com uma disponi­bilidade 'remunerada, "percebe dos.cofres municipais cêrca de DOISMlL CRUZEIROS por mês, parafazer.,; NADA0 Orçarneutívoro.Fuga o suor dos contribuintes.Enquanto (11�S trabalham e-pagamimpostos "êle";- o insuperável,goza a vida.

Na Câmara, para a qual. nãofoi enviado pelo povo, arvorou- seem hermeneuta, em obstáculo ao

trabalho de um Prefeito diligentee operoso que faz O que o ..seuantecessor deixou de fazer. E o

"complexo'ta fazer o homem curtira dôr do despeito, a roer as unhasdo ciume, presidindo as atitudesde quem !racassou, redondamente

Sabe quem é�

CONCURSO para AGEN­TE DE ESTATISTICAConforme edital divulgado

pele. Instituto Brasileiro de Geo­

grafiae Estatística. será realí­zado neste Estado (ou terrítórío)concurs.o 'para provimento de

cargo vagos da carrelr.a de Agen­Municipal de Estatística.

'Os candidatos aprovados serãonomeados, para as vagas exis­

tentes, com o salário inicial deCr$1400,00, tendo direito aindaao abano mensal de Cr$860,ooconcedido pela lei n. 1765, de18-12-52, bem como a salário­família (Cr$ 150,00 por depen­dente), promoções,. gratificaçãoadicional por tempo de serviçodiárias, etc., e integração, efeti­vamente, o Quadró NAcional das

Agências Municipais de Estatís­tica; mantido, e . administradopelo I. B. G. E.

Para inscrever. se e obter as

instruções e programa referentesao concurso, os interessados po­-derão dirigir-se à Agência de.Estatística local, ne periodo de20 de novembro a 21 de.. de­zembro do· an.o".tem curso.

Discos RUA VICTORCasa Erlita'

t

PÍ-NGOS(conclusão da 1 . pagina)

'quereu o adiamento da votação e,no dia seguinte, conseguiu a' apro­vação de CINCO MIL CONTOSpara aquela importante obra.

No momento em que o depu­tado udenista Tosé Bonifácio da­va. o seu parecer favoravçl àemenda dos VINTE· MI�HOES;'o Sr. Joaquim Ramos interfe­riu dizendo que não seria neces­sário aquele dinheiro pOI'que o

governo ainda não tinha' planos"e "estudos" serios para a constru-

ção daquela obra. �

Adiada' a votação a requerimen­to do Dr. Wanderley, no dia se­

guinte o intrépido parlamentar da .

VON apresentou à Comissão deFinanças os. projetos e estudosminuciosos elaborados pelo Minis­tério da Agricultura, desfazendoassim a grossa mentira do irmão

-;=-

I _

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KIT CARSON, O CaçadorUm filme histórico

A c�mquista: da Califórnia'

do sr. Nereu Ramos c conseguin-,do os

-

Cinco milhões.Este é opanorama atual em San­

ta Catar ina: enquanto a VONprocura realizar, construir, benefi­ciar o' pDVO os politicos profissio­nais do PSD, os fracassados deontem. os homens que passarampelo govêrno em brancas-eruvens,se empenham a fundo na tarefaingloria e det.estavel de prejudicara coletividade.

/

-

.

Por essas e outras houve o

SETE a ZERO das recentes elei­ções municipais. 'Por essas e ou­

tras, JAMAIS, em tempo algum,voltará a infelicitar Santa Catari-,na o Pindura-Saia, ex-PSD ...

PARA FERIDAS,E C Z E M A'S,IN fLAMAÇO E5,C_ÓCEIRAS,FRIEIRAS,E�PIli.!iAS, ETé.J,

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina