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Arquitetura e Urbanismo Projeto Pedagógico do Curso Campus S. Paulo

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Arquitetura e Urbanismo Projeto Pedagógico do Curso

Campus S. Paulo

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Sumário

1. APRESENTAÇÃO DO CURSO......................................................3

1.1. Identificação do Curso.................................................................................31.2. Histórico do Curso........................................................................................31.3. Inserção Institucional Regional...................................................................41.4 Formas de acesso..........................................................................................142. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA...................................142.1 Fundamentação teórico-metodológica.......................................................142.1.1 Ensino.........................................................................................................312.1.2 Iniciação Científica...................................................................................312.2 Missão do curso............................................................................................33

1. 2.3 Objetivos do curso...............................................................................332.4 Perfil do Egresso..........................................................................................342.5 Competências e Habilidades.......................................................................342.6 Estrutura Curricular do Curso..................................................................382.6.1 Organização curricular............................................................................382.6.2 Matriz do Curso de Arquitetura e Urbanismo......................................412.7 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino, iniciação científica e extensão...............................................................................................................452.7.1 Estágio Curricular Supervisionado.........................................................452.7.2 Atividades Complementares....................................................................452.7.3 História e Cultura Afro-Brasileira e indígena, Direitos Humanos, Educação Ambiental e proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista...................................................................................................462.7.4 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC................................................502.8. Sistema de avaliação...................................................................................512.8.1 Avaliação da Aprendizagem....................................................................512.8.2 Avaliação institucional e do curso...........................................................522.9 Apoio ao Discente.........................................................................................532.9.1 Programa de Apoio Acadêmico ao Discente (PROAD).........................532.9.2 Recursos de ensino e aprendizagem........................................................553. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO......................................553.1 Coordenação de Curso................................................................................55

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3.2 Colegiado de Curso......................................................................................563.3 Núcleo Docente Estruturante......................................................................563.4 Apoio ao Docente.........................................................................................563.4.1 Qualificação Interna – PROAP...............................................................573.4.2 Qualificação Externa – PAD....................................................................584. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA.........................................................59I Ano - I Semestre..............................................................................................59I Ano - II Semestre.............................................................................................63II Ano - III Semestre..........................................................................................66II Ano - IV Semestre..........................................................................................69III Ano - V Semestre..........................................................................................72III Ano - VI Semestre........................................................................................75IV Ano - VII Semestre.......................................................................................78IV Ano - VIII Semestre.....................................................................................81V Ano - IX Semestre..........................................................................................84V Ano - X Semestre............................................................................................86Disciplinas Optativas.........................................................................................87ANEXO I............................................................................................................93ANEXO I............................................................................................................98

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1. APRESENTAÇÃO DO CURSO

1.1. Identificação do Curso

Este Projeto Pedagógico concebe e rege o Curso de

Arquitetura e Urbanismo do Centro Universitário Adventista de

São Paulo (UNASP-SP), situa do na Estrada Itapecirica 5859. CEP

5859060 – São Paulo, SP.

Mantenedora: União Central Brasileira da Igreja Adventista

do Sétimo Dia, CNPJ 55233019/0001-70. Inscrição Estadual:

Isento. Localizada na Avenida Professora Magdalena Sanseverino

Grosso, 850. CEP 13.160-000 - Artur Nogueira, SP.

Modalidade: Bacharelado.

Início de Funcionamento: fevereiro de 2018.

Autorização: Solicitado

Reconhecimento:

Integralização do Curso e Regime

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Tempo Mínimo 10 semestres

Tempo Máximo 15 semestres

Regime Semestral por Créditos

Turno (s) e Número de Vagas

Turno (s) Matutino e Noturno

Total 120

Turno da Manhã 60 (sessenta)

Turno da Noite 60 (sessenta)

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Figura 1 – Integralização do Curso e Regime

1.2. Histórico do Curso

Com foco nos diversos campos de atuação, o curso de

Arquitetura e Urbanismo, tem como foco valorizar as

competências e habilidades do exercício profissional, exaltando as

questões práticas e experimentais, valorizando as atividades

projetuais, prospectivas e incentivando o empreendedorismo nas

atitudes e nos procedimentos dos seus futuros egressos. Assim

sendo, a finalidade do curso de Arquitetura e Urbanismo no

contexto regional é, em um primeiro momento, a capacitação de

profissionais com visão plural das questões emergentes, tanto

para aquelas voltadas à construtibilidade e materialidade do fazer

projetual quanto para aquelas que assegurem intervenções

urbanístico-arquitetônicas de qualidade, de maneira a aliar o

conhecimento técnico às necessidades econômicas, ambientais e

sociais do contexto regional em que o Curso irá se inserir,

habilitando os seus egressos a transpor com competências as

dificuldades reais; e, em um segundo momento, motivar, sempre,

a efetiva prática profissional nos diversos campos de atuação do

arquiteto e urbanista.

O UNASP-EC desde 2013 iniciou as atividades do curso

de Arquitetura e Urbanaismo, em 2017 ocorreu a formatura, da

primeira turma de formados. Desse modo, o Curso tem avançado

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demonstrando um significativo crescimento, o que pode ser visto

no número de alunos matriculados nos últimos anos. Atualmente

conta com mais de 400 alunos . O curso está trabalhando também

no desenvolvimento do escritório modelo de Arquitetura e

Urbanismo, que executa trabalhos de assessoria a projetos

internos do Campus Universitário, sob a direção de um docente

responsável. No futuro objetiva-se que a empresa possa atender à

comunidade circunvizinha à instituição beneficiando em especial

as pessoas e instituições que necessitam de apoio no tocante às

diversas áreas do curso.

Com a orientação e crescente crescimento do curso no

campus UNASP-EC, cremos que a implantação do curso de

Arquitetura e Urbanismo no campus São Paulo terá o mesmo

êxito do campus EC.

1.3. Inserção Institucional Regional

A Igreja Adventista do Sétimo Dia (IASD) mantém um dos

maiores sistemas particulares de educação no mundo em

harmonia com o seu modelo filosófico-educacional. Em 2017, o

sistema educacional adventista do sétimo dia mundial, que inclui

8.208 escolas, faculdades e universidades, com 102.779

professores e 1.992.990 alunos. A rede Adventista de Faculdades

e Universidades é constituída de 112 instituições. Disponível em:

http://education.gc.adventist.org/about.html (acesso em

13/04/2017 15h57)

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Atualmente, o Sistema, no Brasil, conta com mais de 450

unidades escolares, 10 mil professores e cerca de 176 mil alunos.

Além dessas unidades, a organização mantém 15 colégios em

regime de internato que oferecem educação básica, em 5 deles

existe Faculdade ou Centro Universitário. Sendo, importante

ressaltar que a rede adventista de ensino é ampla e engloba no

município os níveis fundamental e médio, além do superior, em

nível de graduação, pós-graduação lato sensu e stricto sensu

(mestrado em promoção da saúde e mestrado em educação).

O UNASP teve sua origem no Colégio da União Brasileira

dos Adventistas do Sétimo Dia, fundado em 1915 em área rural de

145 hectares nas proximidades de Santo Amaro, onde hoje é a

Prefeitura Regional Campo Limpo, pertencente à cidade de São

Paulo. Em 1983 foi adquirida uma nova área no Município de

Engenheiro Coelho e a partir de 1915, a instituição passou a

funcionar em duas unidades – São Paulo e Engenheiro Coelho.

Entre 1988 e 1989 ocorreu uma segunda fase de implantação de

novos cursos superiores. A terceira fase de expansão dos cursos

superiores do UNASP começou em 1997, estendendo-se até 2007,

sendo que, em 1999, o UNASP tornou-se um Centro Universitário,

credenciado pela Portaria nº 1.315, de 03/09/1999, publicada no

DOU em 06/09/1999, e por meio do Decreto do MEC de

09/09/1999. É uma IES pluricurricular, privada, confessional e

filantrópica.

O UNASP, mantido pelo Instituto Adventista de Ensino

(IAE), com sede atual em São Paulo, em sua trajetória, desde a

criação, em 1999 até o momento atual, demonstra que a

motivação inicial, de promover o desenvolvimento loco-regional

por meio de formação de profissionais qualificados, permanece,

aperfeiçoando-se como Instituição de Educação Superior.

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O Centro Universitário Adventista de São Paulo (UNASP) é

uma das 450 instituições educacionais mantidas pela Igreja

Adventista do Sétimo Dia no Brasil. No cenário internacional é

uma das 112 instituições superiores mantidas por esta entidade

denominacional ao redor do mundo, sendo assim, o UNASP

mantém um regime de internato, permitindo que os estudantes

residam no campus. O UNASP campus São Paulo está localizado

na região sul da cidade de São Paulo, no Distrito Capão Redondo,

pertencente à Prefeitura Regional Campo Limpo (Figura 2).

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Atualmente, a IES oferece no campus São Paulo diversos

cursos de graduação, nas áreas de Ciências Exatas e da Terra,

Ciências Biológicas, Ciências da Saúde e Ciências Sociais Aplicadas.

Desde 1989, oferece, também, cursos de pós-graduação. A

situação legal atual do UNASP, junto ao MEC, é de Instituição de

Educação Superior credenciada.

A fim de visualizar a importância do curso de Arquitetura e

Urbanismo no UNASP-SP nos cenários estadual, municipal e do

seu entorno são apresentados alguns indicadores demográficos a

seguir.

O município de São Paulo

O Campus SP localiza-se no Município de São Paulo,

capital do Estado de São Paulo e principal centro financeiro,

corporativo e mercantil da América Latina. Maior cidade do Brasil,

das Américas e de todo o hemisfério Sul, São Paulo é a cidade

brasileira mais influente no cenário global.

A população da Região Metropolitana de São Paulo, com

38 municípios, soma 20,5 milhões de habitantes e população

municipal de 11,6 milhões de habitantes cm área de 1.521 km2.

(Estimativa SEADE; IBGE, 2016).

São Paulo é a oitava maior cidade do planeta e sua região

metropolitana, com 19.223.897 habitantes, é a sétima maior

aglomeração urbana do mundo.

Regiões muito próximas a São Paulo são também regiões

metropolitanas do Estado, como Campinas e Baixada Santista;

outras cidades próximas compreendem aglomerações urbanas em

processo de conurbação, como São José dos Campos, Sorocaba e

Jundiaí. A população total dessas áreas somada à da capital – o

chamado Complexo Metropolitano Estendido – ultrapassa 30

milhões de habitantes, aproximadamente 75% da população do

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Estado inteiro (IBGE 2016). As regiões metropolitanas de

Campinas e de São Paulo já formam a primeira macrometrópole

do hemisfério sul, unindo 65 municípios que juntos abrigam 12%

da população brasileira.

A capital paulista é de longe a maior cidade brasileira, em

termos demográficos e econômicos, concentrando 5,8% da

população residente no país e 27,8% no Estado de São Paulo e

respondendo, hoje, por 10,7% do Produto Interno Bruto do país e

por mais de 32% daquele gerado no Estado de São Paulo. Seu PIB

é superior ao de qualquer Estado brasileiro, exceto o do próprio

Estado de São Paulo. A densidade demográfica de São Paulo é de

7.398 habitantes/km² (IBGE, 2015) e a sua população cresce a

taxas de 0,87% ao ano.

Figura 3 – Educação Básica no MSP (2015)

Fonte: PMSP

O município de São Paulo abriga o maior sistema

educacional do Brasil e os dados de 2015 podem ser visualizados

na tabela.

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A cidade de São Paulo conta em 2016 com 45 Centros de

Educação Unificadas (CEU) onde estudam mais de 120 mil alunos,

sendo 6 unidades localizadas nas proximidades Campus SP.

Perfil da População Circundante e o papel do UNASP SP

O UNASP SP é circundado pelos seguintes municípios,

Prefeituras Regionais e Distritos (Figura 2). Ao norte e noroeste, os

municípios de Taboão da Serra e Embu; a nordeste os Distritos

Campo Limpo, Vila Andrade e Vila Sônia; ao Sul e Sudoeste, os

municípios de Itapecerica da Serra, Embu-Guaçu e as Prefeituras

Regionais M’Boi Mirim e Capela do Socorro; a leste, atravessando

o Rio Pinheiros, a Prefeitura Regional Santo Amaro. Neste entorno

predominam baixos Índices de Desenvolvimento Humano e alta

vulnerabilidade social, com exceção dos Distritos de Vila Andrade,

Vila Sonia e de Santo Amaro, caracterizados pela alta renda.

A população estimada da área de influência do UNASP SP é

de 2 milhões de habitantes, em torno de 10% da população da

Região Metropolitana de São Paulo.

O Distrito Capão Redondo conta com 270.826 mil

habitantes (IBGE 2010). Um terço vive nos 12% de território

ocupado por favelas (SMHSP; IBGE 2016). Nas proximidades do

UNASP-SP, o percentual da população que vive em favelas é de

24,26%, contra a média de 11,12 % no município de São Paulo

(IPEA 2011; BORELLI, 2012).

Em relação à educação, registra-se uma taxa de

analfabetismo de 4,16 %, acima da média de 3,01% no município

de São Paulo, e 9,6% no Brasil (SEADE; IBGE 2010).

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A Prefeitura Regional Campo Limpo tem uma população de

607.105 habitantes (IBGE 2010). Seu território é composto pelo

Distrito homônimo e pela Vila Andrade, além do Capão Redondo.

(Figura 4).

Figura 4 - Mapa do Território da Prefeitura Regional Campo Limpo e seus limites. Região do entorno do UNASP.

Dentre as 32 Prefeituras Regionais do município, Campo

Limpo é aquela que apresenta a maior desigualdade social entre

os seus distritos, tendo por um lado a Vila Andrade, com IDH

0,855 e no extremo oposto o Capão Redondo, com IDH 0,782

(disponível em <http://gestaourbana.prefeitura.sp.gov.br/marco-

regulatorio/planos-regionais/arquivos/> Acesso em acesso em

13/04/2017 15h57).

   DISTRITOS/MUNICÍPIOS    POPULAÇÃO 2000    POPULAÇÃO 2016

Campo Grande 91.023 104.742

Campo Limpo 190.822 222.301

Capão Redondo 239.448 285.580

Jardim Ângela 244.881 321.695

Santo Amaro

Butantã

Itapecerica da Serra

Taboão da Serra

EmbuCapela do Socorro

M’Boi Mirim

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Jardim São Luís 237.343 283.890

Morumbi 34.170 50.920

Santo Amaro 59.315 73.824

Socorro 38.664 36.678

Vila Andrade 73.352 150.549

Vila Sônia 86.685 117.078

Embu 204.335 258.917

Embu-Guaçu 55.777 65.950

Itapecerica da Serra 128.804 162.907

Juquitiba 25.792 29.684

São Lourenço da Serra 11.484 14.920

Taboão da Serra 195.532 268.325

Total 1.917.427 2.447.960

Figura 5 - População da Área de Influência do Centro Universitário

Adventista de São Paulo, 2009

   POPULAÇÃO RESIDENTE (EM MIL HABITANTES)

1970 1980 1991 1996 2000 2009

Brasil 93.139 119.003 146.825 157.080 169.799 193.733

Estado de São Paulo 17.772 25.041 31.589 34.121 37.032 41.384

Região Metropolitana de

São Paulo8.140 12.589 15.445 16.583 17.879 19.889

Município de São Paulo 5.825 8.493 9.646 9.839 10.434 11.037

Fonte: IBGE 2009, Censos Demográficos

Figura 6 - Evolução da População Residente

Diante do exposto é possível constatar que o UNASP está

localizado em um território socialmente vulnerável, o que traz a

possibilidade desafiadora de incorporar os problemas regionais

na formação acadêmica, por meio de uma atuação ativa e

indissociável do ensino, da pesquisa e da extensão orientada para

projetos que envolvam docentes e discentes no serviço

Fonte: Estimativa SEADE (http://produtos.seade.gov.br/produtos/projpop/index.php)

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comunitário, a exemplo das organizações adventistas que já são

reconhecidas em âmbito nacional e internacional por sua missão

social.

Justificativa e pertinência social do curso

O UNASP é reconhecido pelos valores morais e éticos

decorrentes de seus princípios Bíblico-cristãos, externalizados nos

serviços comunitários prestados.

O prestígio perante a comunidade advém em grande parte

dos projetos de inclusão que contemplam as necessidades sociais

do entorno e promovem a melhoria da qualidade de vida da

população: programas de atenção à saúde oferecidos no CENAPE

e na Policlínica, parceria com o Governo Municipal, feiras de

saúde, projeto de alfabetização solidária, parceria com o Governo

Estadual na administração do restaurante da Rede Bom Prato em

Santo Amaro, participação dos estagiários nas redes de ensino,

nos sistemas de saúde e empresas da região e vários eventos

socioculturais abertos à comunidade.

A reputação e o prestígio do UNASP podem ser

dimensionados pela aceitação e o desempenho dos egressos no

mercado de trabalho, que tem conseguido boas colocações e

sucesso em concursos, processos seletivos e programas de pós-

graduação. Alguns segmentos empregadores têm demonstrado

preferência pelos nossos egressos, haja vista sua conduta e

postura profissional, por exemplo, na Enfermagem.

Pode-se ressaltar também que o UNASP, pela sua

peculiaridade de instituição confessional, atende não só

demandas educacionais da comunidade de seu entorno, mas

dirige, também, sua atenção a membros de sua comunidade nas

mais variadas regiões do país, contando para isso com a estrutura

necessária para atender estudantes que optem por residir nas

dependências do campus. A propósito, dentro da rede mundial de

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educação adventista, o UNASP tem atraído estudantes

estrangeiros, sobretudo da África.

Apesar do curso de Arquitetura e Urbanismo estar em uma

região com diversos problemas sociais, a atividade econômica é

intensa na área de influência do UNASP-SP.

Na Figura 7, os pontos em destaque indicam a distribuição

de empresas de grande porte - com faturamento acima de 100

milhões de reais, na região circundante do UNASP-SP.

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Segundo dados do SEBRAE de 2012

(Figura 8), o número de empresas de

pequeno e médio porte que estão

localizadas especificamente no Distrito

Capão Redondo somam 4.454 sendo que

desse total, 1.635 empresas são da área de

prestação de serviços.

Figura 7 - Distribuição de Empresas

na área de influência do UNASP

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A iniciativa do UNASP em abrir o Curso de Graduação em

Arquitetura e Urbanismo considerou as especificidades da região,

que por um lado abriga uma população socialmente vulnerável,

mas, por outro, conta com grande número de empresas

prestadoras de serviços comerciais, industriais, financeiros,

hospitalares e organizações não governamentais, a exemplo da

própria mantenedora, que tem potencial para acolher o

profissional da área.

Desse modo, a decisão de criar o Curso de Arquitetura e

Urbanismo no campus São Paulo é orientada pela visão

institucional de crescer para poder gerar oportunidades de

crescimento para as comunidades de suas distintas escalas

geográficas, por meio da oferta de educação de qualidade,

alinhada aos valores morais, éticos e cívicos inerentes ao legado

bíblico-cristão, somados ao rigoroso cumprimento da legislação

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brasileira no que concerne às competências e atribuições do

Arquiteto e Urbanista.

A proposta do curso é preparar os estudantes para atuar

com competência técnico-projetual, prática de construção civil,

sensibilidade socioespacial, consciência da formação para a

cidadania e conhecedor do processo de sustentabilidade urbana e

regional, capaz de responder às demandas de uma sociedade

dinâmica, heterogênea e cada vez mais exigente.

1.4 Formas de acesso

O ingresso no Curso de Graduação em Arquitetura e

Urbanismo se dá por meio de i) processo seletivo, destinado a

candidatos que tenham concluído a Educação Básica, ii)

transferência de alunos que iniciaram o curso em outras

instituições de ensino reconhecidas, ou portadores de diploma de

curso superior, conforme disposto no Regimento Geral do UNASP.

O ingresso no curso também ocorre por meio dos

resultados do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e pelos

estudantes selecionados pelo ProUni (Programa Universidade

para Todos). O UNASP respeita as ações afirmativas e tem um

generoso programa de concessão de bolsas por meio da

contraprestação de serviços de alunos.

2. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

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2.1 Fundamentação teórico-metodológica

O processo de ensino-aprendizagem orienta-se pela

formação plural, dinâmica e multicultural, fundamentada nos

princípios filosófico-educacionais e no estado da arte do

conhecimento em Arquitetura e Urbanismo.

Para tanto, a ação pedagógica ocorre de forma flexível e

dinâmica, em que o educador exerce a tarefa de inspirar, provocar

e mediar o desenvolvimento das potencialidades do educando na

busca da ampliação e o do aprofundamento da formação pessoal,

social e profissional do ser humano, de modo que os docentes e

os discentes reconheçam a importância de seu papel além dos

limites da sala de aula, como agentes transformadores na

sociedade.

Em tal perspectiva, as práticas pedagógicas do curso de

Arquitetura e Urbanismo são norteadas pelos princípios a seguir:

- Flexibilidade das atividades de ensino, em função dos

diferentes estilos de ensinar e aprender, o que implica na

compreensão de que não existe uma única forma ou ordem pela

qual as pessoas adquirem os conhecimentos, tanto teóricos como

práticos.

- Autonomia intelectual e pessoal do educando em criar e

monitorar suas estratégias de aprendizagem frente aos

conhecimentos teóricos e as habilidades científicas e tecnológicas

na sua área, o que desenvolve a capacidade de resolução de

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problemas diante de novas situações na vida pessoal e no

exercício profissional.

- Integração dos componentes curriculares para garantir a

superação da fragmentação do conhecimento e tarefas

individualizadas entre as disciplinas, por promover a troca, a

cooperação e a intervenção de conteúdo e a possibilidade de

aprofundamento temático. Isso favorece o exercício profissional, a

partir da reflexão crítica e o desenvolver da solidariedade para a

compreensão profissional, ética e social. Também pode

desenvolver a capacidade de comunicação e com atitude

propositiva em relação à construção de um processo de

socialização do conhecimento.

Desta forma, o processo de ensino e aprendizagem é

entendido pelo UNASP como um processo contínuo de

investigação, a partir das questões relacionadas à sociedade, por

meio das atividades indissociáveis entre os pilares ensino,

iniciação científica e extensão, o que garante a qualidade da

formação acadêmica, visando ao exercício profissional.

O ensino busca promover o saber, o momento em que o

educando se apropria dos conhecimentos produzidos, ou seja, do

produto da ciência, enquanto que a investigação por meio da

iniciação científica instrumentaliza o educando na busca do seu

desenvolvimento como agente transformador.

Nesse movimento, a extensão também constitui uma

atividade articuladora por meio da intervenção sobre a realidade

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com situações planejadas para o exercício da profissão. Daí é

possível um vínculo fecundo entre o ensino superior e a

comunidade. Assim, todas as atividades curriculares devem ser

planejadas de um modo articulado, assegurando, internamente, a

organização do sistema de ensino da Instituição, indissociado da

iniciação científica e extensão, o que implica em uma formação

interdisciplinar, logo, uma metodologia constituída pelo princípio

da interdisciplinaridade.

A interdisciplinaridade tem sido uma realidade e um

desafio no ensino superior contemporâneo, que caracteriza uma

nova abordagem científica, cultural e epistemológica. Ainda que

difícil de definir, é possível compreendê-la como integração,

flexibilidade, multidimensionalidade, ampliação das áreas do

saber e aproximação dos problemas do conhecimento e da

investigação desde diferentes perspectivas.

Desse modo, o curso de Arquitetura e Urbanismo adota a

formação interdisciplinar pautada na superação da fragmentação

do conteúdo das disciplinas. Com o intuito de promover a troca de

conhecimentos, a cooperação entre os atores desse processo

mediante a possibilidade de aprofundamento temático, tornando-

o possível a relação teoria e prática manifestada nas ações a partir

da, e também sobre a realidade.

Nesse sentido, entende-se que o ensino deve correlacionar

a investigação científica com os aspectos práticos, políticos,

econômicos e culturais, o que possibilita analisar conteúdos

científicos relevantes para a vida, podendo auxiliar o aluno na

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identificação de problemas e na busca de soluções, tendo como

foco o ambiente em que convive.

Dessa forma, a troca de conceitos, teorias e métodos entre

as diferentes disciplinas é proposta pelo curso de Arquitetura e

Urbanismo representado na Figura 9.

Para tanto, o eixo temático adotado pelo curso de

Arquitetura e Urbanismo foi intitulado “Projetar e Planejar

Sustentável”, cujo objetivo geral é desenvolver e estimular o

exercício da inteligência urbana, da criatividade coletiva e da

qualidade de vida em todas as suas acepções, bem como a defesa

dos princípios básicos da profissão de Arquiteto e Urbanista,

especialmente, no que tange aos direitos humanos,

desenvolvimento sustentável e à justa ocupação socioespacial.

O desenvolvimento da matriz curricular do curso se deu

através de inúmeras análises dos membros do NDE do curso. O

fundamento dos estudos e discussões é formar arquitetos, tanto

no Brasil, quanto no exterior, preparados para atuar em meio a

tantas mudanças e incertezas, típicas da vida contemporânea e

globalizada. A partir deste pressuposto, a matriz foi estruturada

para atender as Diretrizes Curriculares Nacionais - DCN, bem

como a Carta UNESCO/UIA da formação em Arquitetura. Também

foram consideradas as áreas de atuação do arquiteto urbanista,

definida pela Resolução nº 51 de 12 de julho de 2013, do Conselho

de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU.

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O eixo orienta a integração entre os componentes

curriculares por meio da relação dialógica para análise e

interpretação de conteúdos, conforme indicado na Figura 02 que

representa a abordagem interdisciplinar do conhecimento. Desse

modo, os componentes curriculares foram agrupados em quatro,

considerando o seu objeto de estudo ou a sua relação com a

Arquitetura e Urbanismo para favorecer a organização de ações

de ensino e a realização de atividades acadêmicas que

contemplem uma prática de formação interdisciplinar. São elas:

São adotados, entre outras formas possíveis, os seguintes

mecanismos, tendo como escopo a interdisciplinaridade no curso

de Arquitetura e Urbanismo:

i. AA transformação da temática do curso, “Projetar e

Planejar Sustentável” num instrumento permanente de

interconexão e interação constante entre as disciplinas do

curso, tendo em vista os objetivos do curso e o alcance do

perfil de egresso almejado;

ii. O O estímulo ao professor, considerando sua autonomia

docente, a preparar o Plano de Ensino segundo critérios da

interdisciplinaridade, inclusive com a adoção de atividades

que levem a uma reflexão e prática interdisciplinar;

iii. AA utilização das Atividades Complementares como um

espaço acadêmico de atividades interdisciplinares, de

forma que o aluno perceba a arte de projetar como um

todo coeso e orgânico e de forma que o aluno possa

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melhor compreender a arquitetura e urbanismo partindo

de áreas de conhecimento afins;

iv. AA utilização dos laboratórios e atelier de maquetes como

mecanismo de prática da interdisciplinaridade, partindo-se

do pressuposto que, da interação direta com a

comunidade e da atuação prática surgirão diversas

situações que exigirão do aluno A associação dos diversos

conhecimentos aprendidos ao longo do curso para a

solução de problemas reais;

v. AA utilização de grupos de pesquisa como centros

indutores de discussões multi e interdisciplinares,

a partir dos temas propostos para investigação

científica, buscando convergência com temas

atuais da arquitetura e urbanismo e de relevância

social, como a integração das pessoas por

intermédio da acessibilidade e redução dos

impactos da segregação urbana;

vi. A aplicação semestral de avaliação pautada na

interdisciplinaridade constante do Sistema de

Avaliação de Arquitetura e Urbanismo (SAAU),

como componente curricular obrigatório do curso

de graduação. O objetivo dessa avaliação é

acompanhar o processo de aprendizagem, bem

como verificar o desempenho acadêmico dos

discentes em relação aos conteúdos

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programáticos previstos nas diretrizes curriculares

e matriz do curso de arquitetura e urbanismo.

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2.1.1 Ensino

A partir dessa fundamentação teórico-metodológica, as

atividades de ensino do curso de Arquitetura e Urbanismo são

orientadas pelo trinômio indissociável ensino, iniciação científica e

extensão, tendo em vista a educação integral do acadêmico e sua

realização plena como ser humano, ao desenvolver os valores

éticos, morais e espirituais, de modo a contribuir para o exercício

de uma cidadania consciente.

Assim, visando a excelência do ensino, as práticas

pedagógicas são constituídas de forma diversificadas, utilizando os

recursos tecnológicos e metodologias inovadoras, que

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ultrapassam a reprodução do conhecimento e buscam autonomia

e criatividade. Para tanto são fundamentadas, principalmente, na

interdisciplinaridade e na relação teoria-prática. Isso implica em

uma aquisição e produção do conhecimento a partir do

pensamento científico, criativo, crítico, proativo e dinâmico.

Desse modo, o curso atua permanentemente: para o

fortalecimento de mecanismos que favoreçam a realização dos

estágios obrigatórios e não obrigatórios; para o cumprimento das

atividades complementares; para o oferecimento de bolsas de

iniciação científica; para o oferecimento de uma ambiência

estudantil com espaços de convivência, biblioteca, laboratórios de

informática, construção civil, ateliers de maquetes e, salas de

aulas, espaços compartilhados de multimídia o que resulta em

uma infraestrutura favorável à otimização do desempenho

acadêmico.

2.1.2 Iniciação Científica

A iniciação científica é um instrumento que permite

introduzir os estudantes do curso de Arquitetura e Urbanismo na

pesquisa, a fim de desenvolver habilidades na investigação

científica. Nessa perspectiva, a Instituição disponibiliza bolsa de

iniciação científica, que se operacionalizará como estratégia de

financiamento seletivo aos melhores alunos, vinculados a projetos

que serão desenvolvidos pelos pesquisadores no contexto da

graduação.

Como incentivo, a Instituição disponibiliza um Programa

Institucional de Bolsa de Iniciação Científica (PIBIC), que prevê

bolsa de iniciação científica aos melhores discentes, vinculados a

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projetos desenvolvidos pelos pesquisadores. Dessa forma, a bolsa

de iniciação científica é um instrumento de fomento à formação

de recursos humanos.

Na perspectiva da cosmovisão bíblica, a busca pela verdade e

pelo conhecimento deve ser desenvolvida com afinco,

respeitando as limitações legais, profissionais e éticas

relacionadas aos projetos de pesquisa.

Assim o curso de Arquitetura e Urbanismo, em consonância

com um dos Eixos de Pesquisa institucional: “Responsabilidade

Social” e “História, Religião, Arte e Cultura” e, dentro destes, as

Linhas de Pesquisa “Sustentabilidade e educação ambiental”,

Memória Cultural e Patrimônio Cultural” e “Comunicação e

Linguagem”, desenvolveu a Temática de Pesquisa do curso:

“Projetar e Planejar Sustentável” elegendo as seguintes áreas de

pesquisa:

a) Conforto e sustentabilidade em edifícios e urbanizações;

b) Dinâmica socioespacial urbana e regional;

c) Modelagem 3D e Maquetes Físicas.

A produção científica de alunos e professores é estimulada

através de publicações em eventos científicos na área e em

periódicos especializados. O UNASP-EC promove anualmente um

evento para promover divulgação de trabalhos científicos, o

Encontro Nacional de Iniciação Científica (ENAIC). Neste evento

anual, são apresentados trabalhos na forma oral e em pôsteres,

onde se abre espaço para a divulgação de pesquisas efetuadas por

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estudantes e professores do UNASP-EC e de outras instituições de

ensino superior. Trata-se de um evento de vital importância, pois

procura estimular a articulação entre o ensino e a pesquisa e

integrar os segmentos acadêmicos da graduação e pós-graduação.

2.1.3 Extensão

A extensão também constitui uma atividade articuladora por

meio da intervenção sobre a realidade com situações planejadas

para o exercício da profissão, ampliando cada vez mais, o campo

de sua influência transformadora na sociedade. Para tanto,

contempla diversas modalidades de ações no âmbito cultural,

científico, tecnológico, histórico e social. Pretende-se alcançar os

seguintes objetivos com a extensão universitária: a) estabelecer a

integração entre o ensino, a pesquisa e a realidade social; b)

capacitar os discentes para atenderem as exigências do mercado

de trabalho, assim como as necessidades sociais; c) contribuir para

a melhoria dos padrões socioeconômicos, políticos e culturais da

comunidade; d) fornecer subsídios para a pesquisa, em todos os

níveis da instituição; e, e) promover a interdisciplinaridade e a

integração entre as diferentes áreas do conhecimento.

2.2 Missão do curso

Formar arquitetos e urbanistas comprometidos com os

valores ético-cristãos, culturais e técnico-científicos para o

exercício da profissão, tendo como premissas a sustentabilidade e

a qualidade na prestação de serviços à humanidade.

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1. 2.3 Objetivos do curso

O curso de Arquitetura e Urbanismo tem por objetivo

principal a formação de arquitetos e urbanistas capacitados para

atuar no mundo antrópico, social, econômico, cultural e político

orientados pelos princípios éticos e valores bíblicos para que se

tornem profissionais com elevado nível de formação intelectual,

agentes de efetivação dos direitos humanos, da cidadania e do

desenvolvimento sustentável, conscientes de sua função social.

Assim sendo, desdobra-se o objetivo geral em objetivos

específicos coerentes com o contexto educacional, o perfil

profissional do egresso, e a estrutura curricular do curso. São eles:

* Estudar a Arquitetura e o Urbanismo, abordando-os em seus

aspectos técnicos, sociais, históricos, antropológicos, filosóficos,

culturais e econômicos de forma interdisciplinar e orientados

pelos valores bíblicos;

* Qualificar para o exercício ético e técnico da Arquitetura e

Urbanismo com habilidades necessárias para atuar diante das

múltiplas e inovadoras exigências do mercado de trabalho;

* Desenvolver e estimular o exercício prático da cidadania, em

todas as suas acepções, bem como a defesa dos princípios básicos

da carreira especialmente, no que tange aos direitos e deveres

profissionais do arquiteto e urbanista;

* Proporcionar condições concretas para o desenvolvimento de

atividades que motivem a atuação do aluno junto à comunidade

regional, de profissionais, e a sua integração com a dinâmica do

mundo do trabalho;

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* Criar atividades de ensino, pesquisa ou extensão relacionadas

com a solução de problemas provocados pelas necessidades

comunitárias;

* Despertar e incentivar a reflexão, a atitude científica para o

desenvolvimento da pesquisa acadêmica interdisciplinar, visando

à formação continuada do profissional de Arquitetura e

Urbanismo;

* Proporcionar condições adequadas para as atividades nos

laboratórios e atelier de maquetes visando atender às

comunidades carentes do entorno da Instituição;

* Desenvolver e estimular as práticas de inserção socioespacial de

comunidades carentes, dos afrodescendentes e indígenas, bem

como ampliar a capacidade técnica voltada aos equipamentos e

políticas de acessibilidade como exercício prático da cidadania,

buscando mitigar fatores de segregação no panorama urbano e

regional;

2.4 Perfil do Egresso

2. Perfil do Egresso - bacharel em Arquitetura e Urbanismo

3. I - sólida formação de profissional generalista;

4. II - aptidão de compreender e traduzir as necessidades de

indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à

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concepção, organização e construção do espaço interior e

exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação e o

paisagismo;

5. III - conservação e valorização do patrimônio construído;

6. IV - proteção do equilíbrio do ambiente natural e

utilização racional dos recursos disponíveis.

Fonte: Resolução CNES Nº 2, DE 17 DE JUNHO DE 2010

2.5 Competências e Habilidades

Competências e habilidades gerais do bacharel em Arquitetura

e Urbanismo

I - o conhecimento dos aspectos antropológicos, sociológicos e

econômicos relevantes e de todo o espectro de necessidades,

aspirações e expectativas individuais e coletivas quanto ao

ambiente construído;

II - a compreensão das questões que informam as ações de

preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio

ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao

desenvolvimento sustentável;

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III - as habilidades necessárias para conceber projetos de

Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo e para realizar

construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade,

de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos

legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas,

estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;

IV - o conhecimento da história das artes e da estética, suscetível

de influenciar a qualidade da concepção e da prática de

Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo;

V - os conhecimentos de teoria e de história da Arquitetura, do

Urbanismo e do Paisagismo, considerando sua produção no

contexto social, cultural, político e econômico e tendo como

objetivo a reflexão crítica e a pesquisa;

VI - o domínio de técnicas e metodologias de pesquisa em

planejamento urbano e regional, urbanismo e desenho urbano,

bem como a compreensão dos sistemas de infraestrutura e de

trânsito, necessários para a concepção de estudos, análises e

planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e

regional;

VII - os conhecimentos especializados para o emprego adequado

e econômico dos materiais de construção e das técnicas e

sistemas construtivos, para a definição de instalações e

equipamentos prediais, para a organização de obras e canteiros

e para a implantação de infraestrutura urbana;

VIII - a compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da

concepção e do projeto estrutural, tendo por fundamento os

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estudos de resistência dos materiais, estabilidade das

construções e fundações;

IX - o entendimento das condições climáticas, acústicas,

lumínicas e energéticas e o domínio das técnicas apropriadas a

elas associadas;

X - as práticas projetuais e as soluções tecnológicas para a

preservação, conservação, restauração, reconstrução,

reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e cidades;

XI - as habilidades de desenho e o domínio da geometria, de

suas aplicações e de outros meios de expressão e representação,

tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e

imagens virtuais;

XII - o conhecimento dos instrumentais de informática para

tratamento de informações e representação aplicada à

Arquitetura, ao Urbanismo, ao paisagismo e ao planejamento

urbano e regional;

XIII - a habilidade na elaboração e instrumental na feitura e

interpretação de levantamentos topográficos, com a utilização

de aerofotogrametria, fotointerpretação e sensoriamento

remoto, necessários na realização de projetos de arquitetura,

urbanismo e paisagismo e no planejamento urbano e regional.

Fonte: Resolução CNES Nº 2, DE 17 DE JUNHO DE 2010

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Dinâmica que possibilita a construção da formação profissional

revelada no perfil do egresso e em suas competências e

habilidades.

Desenvolver a capacidade de realizar projetos de complexa

metodologia e interdisciplinaridade em arquitetura, urbanismo e

paisagismo, contemplando fatores técnicos e conceituais,

buscando garantir o atendimento de fatores como a qualidade, a

funcionalidade, o conforto, a sustentabilidade, a coerência com

a cultura e história local, bem como intervenção urbana

inteligente e criativa.

Instigar à compreensão da preservação da paisagem e impactos

no meio ambiente, ampliando os conhecimentos relacionados

ao paisagismo e às análises urbano-regionais, por intermédio da

teoria e da prática pautada em visitas técnicas, palestras e

estudos de campo, considerando ainda questões como o

equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável.

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Inserir o contexto dos conhecimentos especializados atrelados

aos materiais e técnicas de construção, sistemas construtivos,

instalações, equipamentos prediais e topografia, bem como a

compreensão dos sistemas estruturais, através das aulas

teóricas e das práticas em laboratórios e visitas técnicas

diversas.

Promover a evolução da capacidade de leitura, interpretação,

compreensão e elaboração de textos de acordo com as normas

específicas, bem como a utilização adequada da terminologia

técnica relacionada à arquitetura e urbanismo, através da

formação teórica pautada nas metodologias atreladas à Língua

Portuguesa e demais idiomas com referenciais teóricos acerca

da área de estudos.

Estimular e aplicar teoria e práticas voltadas à utilização das

Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) tanto como

instrumentos representativos de desenho, quanto como

mecanismos de gerenciamento e execução de obras, gestão da

atividade profissional e construção de textos e pesquisas,

ampliando a habilidade e capacitando para os sistemas

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informatizados atuais.

Ampliar a capacidade de pesquisa acadêmica através de

atividades avaliativas das diversas disciplinas ao longo do curso,

dos Seminários de Pesquisa, da iniciação científica, das

atividades extracurriculares e do Trabalho de Conclusão de

Curso (TCC).

Propiciar o desenvolvimento das habilidades atreladas ao

raciocínio e pensamento criativo, bem como as sensoriais, por

intermédio da capacitação pautada nas práticas de trabalhos

manuais de desenho e manufatura de modelos, maquetes e

modelagem bi e tridimensional em ambientes convencionais e

informatizados.

Por intermédio da teoria e prática aplicada às relações de

conforto em arquitetura e urbanismo, e a utilização de software,

visitas técnicas e de campo, bem como das práticas em

laboratório, estimular o desenvolvimento do raciocínio e o

entendimento das condições climáticas, acústicas, lumínicas e

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energéticas e o domínio das técnicas apropriadas a elas

associadas.

Estimular a capacidade de julgamento e tomada de decisões na

análise de problemas e conflitos urbanos por meio do estímulo

de postura crítica e independente, através da operacionalização

de estudos acadêmicos e de extensão, voltados aos municípios e

regiões, pesquisando a aplicação de soluções pautadas nos

critérios da gestão urbana sustentável.

Desenvolver a capacidade de análise das práticas projetuais e as

soluções tecnológicas atrelada às técnicas retrospectivas para a

preservação, conservação, restauração, reconstrução,

reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e cidades,

por intermédio das disciplinas fundamentais da área e ainda da

extensão e das viagens didáticas guiadas ao patrimônio histórico

nacional e internacional.

Propiciar a interação entre a arquitetura e urbanismo e as

demais áreas do conhecimento de forma a permitir um

profissional com amplo escopo de alternativas projetuais, que

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extrapole a mera operacionalização de conhecimentos técnicos

específicos através das disciplinas de Formação Geral.

Estimular valores ético-cristãos e socialmente responsáveis no

acadêmico, por meio da participação em atividades extensão,

permitindo a interação e o estreitamento de laços com a

comunidade onde a IES está inserida.

2.6 Estrutura Curricular do Curso

2.6.1 Organização curricular

Conforme a Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010, do

Ministério da Educação/CNE/CES (ANEXO 1), o conjunto das

disciplinas do curso devem estar agrupadas em dois núcleos

principais: Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação e Núcleo

de Conhecimentos Profissionais, acompanhados pelo Trabalho de

Curso:

Art. 6º Os conteúdos curriculares do curso de graduação

em Arquitetura e Urbanismo deverão estar distribuídos em dois

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núcleos, e um trabalho de curso, recomendando-se sua

interpenetrabilidade:

I - Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação;

II - Núcleo de Conhecimentos Profissionais;

III - Trabalho de Curso.

Núcleo de conhecimentos de fundamentação

O Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação será

composto por um conjunto de disciplinas que forneçam o

embasamento teórico necessário para o exercício da profissão de

arquiteto e urbanista, conforme estabelecido no Art. 6 da

Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010, do Ministério da

Educação, que Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do

curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, alterando

dispositivos da Resolução CNE/CES nº6/2006.

O núcleo será composto por um conjunto de disciplinas

distribuídas em três grupos, que abrangem conhecimento nas

áreas das artes, ciências sociais e representação. No conjunto de

disciplinas do grupo das artes, será oferecido embasamento em

estética e história das artes, capacitando o futuro Arquiteto no

conhecimento do desenvolvimento das artes, desde seus

primórdios até os dias atuais, bem como sólidos conhecimentos

da estética. O grupo de ciências sociais será composto por um

conjunto de disciplinas que forneçam conhecimentos nas áreas

social, econômica, ambiental e ética, fundamental para o

entendimento das questões atuais que envolvem a cidade e o

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edifício. No grupo de representação, haverá conhecimentos que

capacitem o arquiteto a representar de forma clara e consistente

os seus projetos, tanto através de processos analógicos, como

computacional.

Núcleo de conhecimentos profissionais

O conjunto de disciplinas pertencentes ao Núcleo de

Conhecimentos Profissionais trata dos conhecimentos

diretamente relacionados às atividades do arquiteto e do

urbanista, tais como: o projeto de arquitetura, o projeto de

urbanismo, o planejamento urbano, o projeto de paisagismo, a

tecnologia da construção, os sistemas prediais, a utilização da

informática, as condições para o conforto ambiental, lumínico e

acústico etc. Essas disciplinas foram organizadas em grupos,

compostos tanto por matérias predominantemente teóricas,

quanto por de conteúdo prático. Duas sequências destacam-se no

conjunto: as relacionadas à teoria e prática da arquitetura e as

relacionadas à teoria e prática do planejamento urbano.

Trabalho de Curso (Trabalho de Conclusão de Curso - TCC)

Trabalho de Conclusão de Curso - TCC, a ser tratado

posteriormente neste PPC, é componente curricular de caráter

obrigatório a ser realizado pelo aluno ao final do curso e após a

integralização dos demais componentes curriculares relativos aos

núcleos de conhecimentos. Esta etapa da formação do Arquiteto e

Urbanista tem como objetivo a avaliação das condições de

qualificação do formando para acesso ao exercício profissional.

O regimento para a realização do TCC obedecerá às

disposições constantes das Diretrizes Curriculares Nacionais do

curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo e demais

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dispositivos legais e resoluções referentes a este trabalho e

também às normas do UNASP.

Referencial eixos de formação

Fonte: Resolução CNES Nº 2, DE 17 DE JUNHO DE 2010

Núcleo de conhecimentos de fundamentação

Estética e História das Artes; Estudos Sociais e Econômicos;

Estudos Ambientais; Desenho e Meios de Representação e

Expressão.

Núcleo de conhecimentos profissionais

Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo;

Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo;

Planejamento Urbano e Regional; Tecnologia da Construção;

Sistemas Estruturais; Conforto Ambiental; Técnicas

Retrospectivas; Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo;

Topografia.

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Trabalho de Curso (Trabalho de Conclusão de Curso - TCC)

Estágio, atividades complementares e TCC.

2.6.2 Matriz do Curso de Arquitetura e Urbanismo

I Ano, I Semestre I Ano, II Semestre

Componente CR CH Componente CR CH

Curricular Curricular

Estética e História da Arte: Idade Antiga à Média 3 54

Estética e História da Arte: Idade Moderna à Contemporânea 3 54

Representação Gráfica Básica 5 90

Representação Gráfica Complexa 5 90

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65

Composição Formal Básica 5 90

Composição Formal Complexa 5 90

Estudos Sociais e Econômicos 3 54

Tecnologia da Construção 3 54

Sistemas Estr.: Introdução 3 54

Sistemas Estr.: Resistência dos Materiais 3 54

Cosmovisão Bíblico-Cristã 2 36

Antropologia Cristã 2 36

Comunicação Oral e Escrita 2 36

Metodologia de Pesquisa 2 36

Subtotal 23 414 Subtotal 23 414

Atividades Complementare

20 Atividades Complementare

20

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66

s s

Total 434 Total 434

II Ano, III Semestre II Ano, IV Semestre

Componente Curricular CR CH

Componente Curricular CR CH

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo: Idade Antiga à Média 3 54

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo: Renascimento ao Séc. XIX 3 54

Processo Projetual: Introdução

5 90

Processo Projetual: Arquitetura de Baixa Complexidade 5 90

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67

Composição Formal Avançada 3 54

Desenho da Paisagem 4 72

Sistemas Estr.: Concreto Armado 3 54

Sistemas Estr.: Metálicas e Madeiras 3 54

Estudos Ambientais e Conceitos de Sustentabilidade 2 36

Conforto Ambiental Acústico I 3 54

Fundamentos do Cristianismo 2 36

Interpretação Bíblica da História 2 36

Subtotal 21 378 Subtotal 20 360

Atividades Complementares 20

Atividades Complementares 20

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68

Total 398 Total 380

III Ano, V Semestre III Ano, VI Semestre

Componente Curricular CR CH

Componente Curricular CR CH

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo: Séc. XX

3 54

Reflexões Críticas de Arquitetura e Urbanismo: Idade Contemporânea 3 54

Processo Projetual: Arquitetura de Média Complexidade 5 90

Ateliê Integrado: Projetos de Baixa Complexidade 5 90

Desenho Urbano4 72 Ateliê de

Planejamento Urbano

4 72

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69

Conforto Amb.: Térmico e Lumínico 3 54

Sustentabilidade Aplicada 3 54

Instalações Hidrossanitárias

3 54 Instalações Elétricas

354

Princípios de Vida Saudável

2 36 Ética Cristã 236

Subtotal 20 360 Subtotal 20 360

Atividades Complementares 20

Atividades Complementares

20

Estágio Curricular Supervisionado

Estágio Curricular Supervisionado

Total 380 Total 380

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70

IV Ano, VII Semestre IV Ano, VIII Semestre

Componente Curricular CR CH Componente

Curricular CR CH

Reflexões Críticas de Arquitetura e Urbanismo: Brasil e América Latina 3 54

Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo

3 54

Ateliê Integrado: Projetos de Média Complexidade 5 90

Ateliê Integrado: Projetos de Alta Complexidade 5 90

Ateliê de Planejamento Microrregional 5 90

Ateliê de Planejamento Regional e Nacional 5 90

Patrimônio Arquit. e Urbanístico 3 54

Projeto de Paisagismo 3 54

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71

Optativa I 2 36 Optativa II 2 36

Ciência e Religião 2 36

Religiosidade e Competência Profissional 2 36

Subtotal 20 360 Subtotal 20 360

Atividades Complementare

20 Atividades Complementare

20

s s

Estágio Curricular Supervisionado 50

Estágio Curricular Supervisionado 100

Total 430 Total 480

V Ano, IX Semestre V Ano, X Semestre

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72

Componente Curricular CR CH

Componente Curricular CR CH

Trabalho de Curso: Pesquisa 2 36

Trabalho de Curso: Projeto 2 36

Ateliê Integrado: TC I 3 54

Ateliê Integrado: TC II 5 90

Gerenciamento de Projetos e

3 54 Optativa IV 2 36

Obras

Legislação Aplicada e Ética Profissional 2 36

Filosofia Cristã2 36

Optativa III 2 36

Sociologia e Religião 2 36

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73

Subtotal 14 252 Subtotal 11 198

Atividades Complementares 20

Atividades Complementares 26

Elaboração de TCC 144

Elaboração de TCC 144

Estágio 100

Curricular Supervisionado

Total 516 Total 368

Figura 24: Créditos/ carga horária do 9º ao 10º semestre

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74

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75

Resolução CNE/CES nº 2/2007

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76

2.7 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino, iniciação

científica e extensão

2.7.1 Estágio Curricular Supervisionado

O Estágio trata-se de um ato educativo supervisionado,

desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa à preparação

para o trabalho produtivo dos alunos regularmente matriculados

nos cursos de graduação do UNASP.

É conteúdo curricular obrigatório a partir do terceiro

semestre do curso, e deverá integralizar 200 horas, com

regulamento aprovado pelo colegiado acadêmico e demais

instâncias institucionais, abrangendo diferentes modalidades de

operacionalização, referenciando sua regulamentação nos

dispositivos constantes nas Diretrizes Curriculares Nacionais do

curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, Lei Federal nº

11.788, de 25/09/2008, e pelo REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE

ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO, que estabelece as

normas institucionais para a realização de Estágios Curriculares

Supervisionados do UNASP.

2.7.2 Atividades Complementares

No curso de Arquitetura e Urbanismo as Atividades

Complementares são componentes acadêmicos, científicos e

culturais, desenvolvidos de forma sistemática e permanente, que

poderão acontecer fora do ambiente escolar, com o objetivo de

desenvolver habilidades e competências do aluno, de forma

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77

integral, para o aperfeiçoamento profissional, visando à

flexibilização do processo de aprendizagem no decorrer do curso.

As Atividades Complementares somam 198 horas e são

registradas em formulário próprio, disponível no site da

Instituição para facilitar o acesso dos estudantes. Deve compor o

seu Histórico Escolar e o seu cumprimento é indispensável para a

colação de grau.

Poderão ser validadas como Atividades Complementares:

serviço comunitário; curso de extensão universitária; cursos de

aperfeiçoamento pessoal; participação em semanas especiais,

eventos científicos, palestras, simpósios e congressos; disciplinas

não previstas no currículo do curso; participação em projetos

interdisciplinares do curso; leitura de livros e artigos científicos

que não são contemplados nas bibliografias das disciplinas;

monitoria; relatório de filmes; iniciação científica; eventos

culturais, artísticos e outras participações sugeridas pelo colegiado

em conformidade com o Regulamento Institucional das Atividades

Complementares dos cursos de Graduação do UNASP.

2.7.3 História e Cultura Afro-Brasileira e indígena, Direitos

Humanos, Educação Ambiental e proteção dos direitos da pessoa

com transtorno do espectro autista

Atendendo ao definido no PDI, as temáticas História e

Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Direitos Humanos, Educação

Ambiental e Proteção à Pessoa com Transtorno do espectro

Autista, o curso de Arquitetura contempla os referidos temas ao

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longo da integralização do currículo. Tais temas não constituirão

uma disciplina específica, mas serão implementados por meio de

conteúdos das disciplinas, atividades complementares, atividades

de pesquisa e extensão e, principalmente, atitudes e valores

apresentados pelo corpo docente, discente e colaboradores,

numa visão interdisciplinar.

O curso incentiva pesquisas sobre processos educativos

orientados por valores bíblico-cristãos, conhecimentos afro-

brasileiros, ao lado de pesquisas de mesma natureza junto aos

povos indígenas.

Objetiva-se promover a educação de cidadãos atuantes e

conscientes no seio da sociedade multicultural e pluriétnica do

Brasil, buscando relações étnico-sociais positivas, rumo à

construção de nação democrática.

Quanto à educação ambiental, a legislação em vigor

determina a integração da educação ambiental às disciplinas de

modo transversal, contínuo e permanente.

No curso de Arquitetura, o objetivo de fortalecer a

consciência ambiental dos alunos deve ser fortemente percebido

em projetos desenvolvidos que potencializem o pensamento do

desenvolvimento sustentável em todas as ações de

responsabilidade social.

A educação em direitos humanos deve se dar de forma que

os princípios ético-cristãos sejam norteadores para as inter-

relações no processo ensino/aprendizagem.

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79

A Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do

Espectro Autista, conforme disposto na Lei N° 12.764, de 27 de

dezembro de 2012, encontra-se contemplada como conteúdo nos

Planos de Ensino do curso em disciplinas regulares como, por

exemplo, Legislação Aplicada e Sociologia Cristã.

O curso desenvolverá ações nos seguintes âmbitos:

Extensão:

Oferta de programas e projetos que propiciem atividades

teórico-práticas referentes aos conhecimentos de formação geral

imprescindíveis à formação do profissional-cidadão, que

objetivam propiciar o desenvolvimento de um comportamento

ético, solidário e sensível à compreensão e elucidação das

questões contemporâneas que impactam na sua qualidade de

vida e de seu entorno, de modo a desenvolver no aluno atitudes

coerentes aos valores professados pela instituição.

Os conhecimentos trabalhados nesses programas/projetos

procuram compreender as temáticas acerca do Estudo da História

e Cultura Afro-Brasileira e Indígena, Educação em Direitos

Humanos, Educação Ambiental e Direitos da Pessoa com

Transtorno do Espectro Autista.

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80

Atividades complementares:

O curso incentiva os alunos a participarem de serviços

voluntários no cumprimento de suas horas complementares,

oferecendo e viabilizando projetos sociais, que incluem também

assuntos relacionados às questões afrodescendentes e indígenas,

direitos humanos além de projetos e ações para a educação

ambiental.

Disciplinas Optativas de formação complementar:

Essas disciplinas buscam a contextualização da situação das

temáticas em questão na realidade atual. Elas possibilitam aos

acadêmicos a reflexão, a discussão e o aprofundamento teórico de

um tema abordado a partir de diferentes perspectivas e que se

complementam de forma interdisciplinar.

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81

Pesquisa/iniciação científica:

Consoante com as Políticas Institucionais para a

Pesquisa/Iniciação Científica, o UNASP prevê atividades teórico-

práticas de investigação que estimulam o raciocínio conectivo e o

saber transdisciplinar e visam à integração entre os

conhecimentos trabalhados nas diferentes disciplinas, de modo a

desenvolver as competências técnicas e transversais e as formas

de comportamento exigidas para o exercício das funções próprias

da profissão.

Os resultados das investigações poderão ser observados

pela produção acadêmico-científica demonstrada nos trabalhos

desenvolvidos em Projetos Integradores e em possíveis produções

resultantes de grupos de Iniciação Científica.

Considerando ainda os aspectos supramencionados, o curso

de Arquitetura e Urbanismo desenvolverá também ações nos

seguintes âmbitos:

* Palestras e semanas especiais: professores e convidados

especiais, especialistas em suas áreas, convidados a ministrar

palestras voltadas as temáticas de História e cultura afro-brasileira

e indígena, Direitos humanos e Educação Ambiental, afim de

complementarem tópicos não contemplados nas disciplinas da

matriz curricular do curso.

* Extensão: oferta de projetos e cursos que propiciem

atividades teórico-práticas referentes aos conhecimentos das

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temáticas do Estudo da história e cultura afro-brasileira e

indígena, Educação em direitos humanos e Educação ambiental.

* Pesquisa: O curso de Arquitetura e Urbanismo possui linha

de pesquisa voltada a sustentabilidade, com grupos de pesquisa

nas áreas de urbanismo e conforto, buscando alternativas para o

desenvolvimento sustentável da sociedade.

Neste contexto, apresentam-se alguns projetos e programas

instituídos pela IES e pelo curso de Arquitetura e Urbanismo, com

participação ativa dos discentes, envolvendo os temas acima

mencionados:

a) Curso de Guarani: este curso de extensão é ofertado por

um professor do curso de Engenharia Civil e está aberto a todos os

alunos dos campi UNASP.

b) Semana de Arquitetura e Urbanismo: oferecimento de

oficinas e palestras sobre sustentabilidade e planejamento urbano

e ambiental, função social da propriedade e integração de culturas

formadoras do panorama urbano brasileiro, além de concursos de

projetos, intervenções urbanas e espaciais.

c) Semana do meio ambiente: nesta semana são

desenvolvidas atividades teórico-práticas para todos os cursos do

campus e os discentes participam de modo ativo, de palestras e

apresentações oferecidas por docentes e profissionais convidados.

d) Projeto Coral Angolanos: este projeto contempla alunos

estrangeiros africanos, cantando em suas línguas de origem.

f) Coleta seletiva: o campus em que o curso é oferecido

dispõe de recipientes para a coleta seletiva de lixo, demonstrando

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83

a preocupação com o meio ambiente. Além disso, os alunos do

curso de Arquitetura e Urbanismo são orientados e estimulados

em disciplinas como Design, Maquetes e Projetos, a utilizarem

materiais recicláveis disponíveis no Campus para a execução de

trabalhos de modelos, maquetes e representação de objetos.

Ainda, com a finalidade de atender a legislação no que tange

ao ensino de educação das relações étnico-raciais e para o ensino

de história e cultura afro-brasileira e africana, de educação

ambiental e do transtorno do espectro autista, o curso de

Arquitetura e Urbanismo inseriu esses temas da seguinte maneira:

Os conteúdos de educação das relações étnico-raciais e

para o ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e

indígena, são apresentados em disciplinas como “Antropologia

Cristã” e “Sociologia e Religião” e na Optativa “Assentamentos

quilombolas e indígenas”, atendendo as Diretrizes Curriculares

Nacionais para Educação das Relações Étnico-raciais e para o

Ensino de História e Cultura Afro-brasileira e africana e indígena,

conforme o disposto na Lei n° 11.645 de 10/03/2008, na

Resolução CNE/CP n° 01, de 17 de junho de 2004 e na Lei n°

10.639, de 09 de janeiro de 2003.

Os conteúdos de educação ambiental são apresentados nas

disciplinas como “Arquitetura, Ambiente e Sustentabilidade”,

“Instalações Hidrossanitárias” e em Optativas como “Gestão da

Paisagem e do Ambiente”, “Saneamento Básico em Loteamentos”

e “Reurbanização de Comunidades Carentes”, além de outras

disciplinas da matriz que em seus conteúdos abordam o tema ao

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longo de seus conteúdos específicos para atender as Políticas de

educação ambiental, conforme o disposto na Lei n° 9.795, de 27

de abril de 1999 e no Decreto n° 4.281, de junho de 2002,

Resolução CP/CNE n° 2 de 15/06/2012 e de Desenvolvimento

Nacional Sustentável, conforme o disposto no Decreto n° 7.746,

de 05/06/2012 e na Instrução Normativa n° 10, de 12/11/2012.

Os conteúdos relacionados ao espectro autista e direitos

humanos são apresentados nas disciplinas “Legislação Aplicada” e

“Ética Cristã”, para atender a Política Nacional de Proteção dos

Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista, de acordo

com a NOTA TÉCNICA Nº 24 / 2013 / MEC / SECADI / DPEE Data:

21 de março de 2013. Assunto: Orientação aos Sistemas de Ensino

para a implementação da Lei nº 12.764/2012 A Lei nº

12.764/2012 institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos

da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista.

2.7.4 Trabalho de Conclusão de Curso - TCC

O TCC tem por objetivo integrar e consolidar os

conhecimentos construídos ao longo do curso visando a uma

postura acadêmica e à busca de um aprofundamento numa das

áreas específicas dentro das linhas gerais de pesquisa que o curso

oferece. Ao mesmo tempo, procura despertar vocações para a

pesquisa e promover o prosseguimento na busca de saberes na

pós-graduação.

Conforme Manual de Trabalho de Conclusão de Curso do

UNASP e Regulamento de TCC da Instituição, os trabalhos devem

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ser apresentados na modalidade de Projeto de Arquitetura e

Urbanismo, além de uma Monografia, uma das modalidades

previstas no Manual de Conclusão de Curso de Graduação e Pós-

Graduação e Manual de Produção de Artigos, ambos produzidos e

implementado pela IES.

O TCC será realizado nos dois semestres finais do curso, IX e

X semestres, com carga horária presencial de 72 horas e 35 horas

destinadas à produção individual do trabalho pelos discentes.

Conforme a Resolução nº 2, de 17 de junho de 2010, do

Ministério da Educação/CNE/CES (ANEXO 1):

Art. 9º O Trabalho de Curso é componente curricular

obrigatório e realizado ao longo do último ano de

estudos, centrado em determinada área teórico-

prática ou de formação profissional, como atividade

de síntese e integração de conhecimento e

consolidação das técnicas de pesquisa, e observará

os seguintes preceitos:

I - trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno,

obrigatoriamente relacionado com as atribuições

profissionais;

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86

II - desenvolvimento sob a supervisão de professor

orientador, escolhido pelo estudante entre os docentes do

curso, a critério da Instituição;

Os critérios de elaboração, avaliação, apresentação são

orientados pelo professor orientador de TCC, que acompanhará o

processo de elaboração da pesquisa e do projeto, a partir de um

plano de pesquisas, observando as seguintes etapas:

Etapa 1 (IX Semestre):

1. Elaboração do Plano de Pesquisas;

2. Elaboração da Monografia Preliminar;

3. Elaboração do Estudo Preliminar do projeto;

4. Apresentação da Monografia Preliminar e do Estudo

Preliminar do projeto para banca examinadora.

Etapa 2 (X Semestre):

5. Elaboração do Anteprojeto;

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87

6. Elaboração da Monografia Final;

7. Apresentação do Anteprojeto para banca examinadora.

8. Elaboração do Projeto Final;

9. Apresentação da Monografia Final e do Projeto Final para

banca julgadora.

2.8. Sistema de avaliação

2.8.1 Avaliação da Aprendizagem

Os procedimentos de avaliação implantados pelo curso de

Arquitetura e Urbanismo utilizados no processo de ensino e

aprendizagem buscam garantir a aquisição e a produção do

conhecimento por parte dos discentes, e a reflexão permanente

por parte do docente, tendo em vista o aprimoramento das

diversas práticas pedagógicas.

Os critérios de avaliação são apresentados aos alunos de

forma clara e objetiva no Plano de Ensino de cada disciplina, que

apesar de serem registrados por representação numérica

consideram também os aspectos qualitativos.

Nos aspectos operacionais da avaliação, a mesma é

conduzida por disciplina, de acordo o previsto pelo professor, com

conceito atribuído por semestre, elaborado a partir da aplicação

de instrumentos de avaliação diversificados durante o período.

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88

O conceito semestral é atribuído numa escala de 0 (zero) a

10 (dez), com frações de 0,5 (cinco décimos), sendo a aprovação

numa disciplina obtida com o conceito mínimo de 6 (seis) e

frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento). Esses e

demais aspectos da avaliação estão contidos nas diretrizes

expostas no Regimento Geral do UNASP.

Também compõe a avaliação semestral uma prova

interdisciplinar do Sistema de Avaliação de Arquitetura e

Urbanismo (SAAU), equivalente a 10% (dez por cento) da nota de

cada disciplina cursada no período em vigência.

2.8.2 Avaliação institucional e do curso

As ações acadêmico-administrativas, em decorrência das

autoavaliações e das avaliações externas, no âmbito do curso, são

implantadas conforme descrição a seguir:

A avaliação do Projeto Pedagógico do Curso (PPC) deve ser

uma prática contínua de responsabilidade de toda a comunidade

acadêmica do curso. Assim, os instrumentos de avaliação são

divulgados e discutidos, envolvendo, por conseguinte, os

componentes do colegiado, bem como representação do grupo

discente, e, de forma especial, a Comissão Interna de Avaliação do

Curso (CIAC) e o Núcleo Docente Estruturante (NDE).

Assim, o NDE, em consonância com o Projeto de

Desenvolvimento Institucional – PDI, as Diretrizes Curriculares, os

relatórios da avaliação externa (MEC, INEP), o relatório da

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autoavaliação da Instituição, a análise realizada pela CIAC, fará,

sistematicamente, estudo e discussão do Projeto Pedagógico,

verificando a coerência entre o perfil, as

competências/habilidades e objetos do conhecimento

(conteúdos) refletidos na matriz curricular.

O cumprimento da missão e dos objetivos do curso leva em

consideração as Diretrizes Curriculares – as políticas institucionais

que constam no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, as

reflexões no âmbito do Colegiado de Curso, originadas dos

estudos realizados pelo NDE, visando a implementação e

consolidação do PPC mediante a análise das instâncias

regulatórias da IES, como a Câmara de Graduação (CAMGRAD) e o

Conselho Superior Universitário (CONSU).

As ações da administração acadêmica decorrentes das

autoavaliações no âmbito do curso serão orientadas pelo

Relatório de Autoavaliação Institucional. A Comissão Permanente

de Avaliação (CPA) contará com a participação dos discentes e

docentes na coleta de dados e encaminha o relatório para a

Comissão Interna de Avaliação do Curso (CIAC), que analisará os

dados do relatório e proporá sugestões para o colegiado, que após

analisá-las, as encaminhará para a Diretoria de Graduação do

campus. As ações implantadas decorrentes desse relatório, bem

como outros investimentos serão divulgadas para o discente.

2.9 Apoio ao Discente

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90

2.9.1 Programa de Apoio Acadêmico ao Discente (PROAD)

A política de atendimento ao discente, proposta pela

Instituição, busca pela redução das desigualdades

socioeconômicas e pela democratização do ensino e da própria

sociedade. Esse processo não se pode efetivar apenas no acesso à

educação superior, mas, sobretudo, no acesso ao conhecimento.

Dessa forma, a Instituição manterá programas que viabilizam a

permanência e a conclusão do curso de graduação dos que nela

ingressam, reduzindo os efeitos das desigualdades apresentadas

por um conjunto de estudantes provenientes de segmentos

sociais menos favorecidos e que apresentam dificuldades

concretas de prosseguirem sua vida acadêmica com sucesso.

Os programas de atendimento ao discente serão

coordenados pela Assessoria de Apoio Acadêmico ao discente.

Esses programas objetivam:

i. Promover o bem estar integral do estudante no‐

ambiente acadêmico;

ii. Promover a integração do aluno ingressante à vida

universitária, sua adaptação ao novo contexto

acadêmico, bem como a administração de seu tempo

para a realização das atividades requeridas,

orientando sobre vários métodos de estudos e os

diversos estilos de aprendizagem, possibilitando ao

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91

aluno escolher conscientemente o que melhor se

adapte;

iii. Minimizar os fatores interferentes que dificultem o

desempenho acadêmico, ofertando o atendimento

psicopedagógico;

iv. Oferecer cursos e oficinas de capacitação (Programa

de Nivelamento) para que o aluno possa ter a

oportunidade de crescer academicamente;

v. Fornece informações sobre programas desenvolvidos

na instituição, tais como monitoria, PIBID;

vi. Promover eventos acadêmicos;

vii. Fortalecer a liderança dos discentes representantes

de classe e capacitar os membros dos centros e

diretórios acadêmicos em relação à liderança;

viii. Proporcionar a inclusão do aluno com necessidade

especial no ambiente da instituição e da sala de aula,

atendendo às legislações pertinentes à inclusão,

dentre outras a de Proteção dos Direitos da Pessoa

com Transtorno do Espectro Autista, conforme

disposto na Lei N° 12.764, de 27 de dezembro de

2012.

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92

Os programas oferecidos ao discente se coadunarão com a

cosmovisão adotada pela Instituição, uma vez que proporcionarão

ao discente o desenvolvimento de sua potencialidade como ser

humano e a formação de cidadãos qualificados e comprometidos

com a sociedade e com a sua transformação.

A Assessoria de Apoio Acadêmico ao Discente, vinculada à

Diretoria de Graduação do Campus, será criada justamente para

amenizar os déficits de conhecimentos. Por meio de seu Programa

de Apoio Acadêmico ao Discente (PROAD), baseado nos princípios,

valores e filosofia que norteiam a instituição, essa assessoria

procurará detectar, avaliar e criar estratégias para suprir as

necessidades dos estudantes.

O PROAD oferecerá apoio psicopedagógico ao discente e

atividades de nivelamento, em programa sistemático, para

atender, mediar e solucionar situações que possam surgir no

decorrer da vida acadêmica do corpo discente de todos os seus

cursos de graduação. Tem por objetivo oferecer

acompanhamento psicopedagógico aos alunos e subsídios para

melhoria do desempenho de alunos que apresentem dificuldades.

Contribuirá para o desenvolvimento da capacidade de

aprendizagem em geral, recuperando as motivações, promovendo

a integridade psicológica dos alunos, realizando a orientação e os

serviços de aconselhamento e assegurando sua adaptação,

especialmente, dos ingressantes.

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93

Dentro das atividades de nivelamento, o PROAD oferecerá

várias modalidades de curso, tais como: curso de língua

portuguesa, curso de informática básica e cursos livres como o de

inglês instrumental. Dessa maneira, acredita-se estar atendendo

os alunos que estavam temporariamente afastados da vida

escolar e aqueles que necessitam de reforço das bases de ensino

médio.

O curso de Arquitetura e Urbanismo contará ainda com o

canal de comunicação interno com os discentes e docentes por

meio de Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA), bem como de

ouvidoria on-line e o Serviço de Atendimento ao Aluno (SAA).

2.9.2 Recursos de ensino e aprendizagem

Os discentes são beneficiados com recursos da tecnologia da

informação e comunicação por meio dos seguintes equipamentos

instalados em todas as salas de aulas em condição de uso:

computador, internet, vídeo projetor, tela de projeção, sistema de

som. Há para o aluno o oferecimento de serviço de apoio para uso

e manuseio dos equipamentos, quando necessário, nos

laboratórios de informática disponíveis nos três turnos durante a

semana e aos domingos. A biblioteca também oferece

computadores para o uso dos estudantes. O curso de Arquitetura

e Urbanismo dispõe, ainda, de atelier de maquetes e laboratórios

de materiais de construção civil, instalações elétricas e

hidrossanitárias.

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94

3. ADMINISTRAÇÃO ACADÊMICA DO CURSO

3.1 Coordenação de Curso

A nomeação do coordenador e suas competências constam

no Estatuto da IES. É escolhido considerando-se o perfil previsto

em documentos de avaliação oficiais e além de outros aspectos

considerados importantes pela instituição para o exercício de suas

atribuições previstas no regulamento interno institucional.

O Coordenador e o Coordenador Adjunto do Curso de

Arquitetura e Urbanismo têm formação acadêmica e experiência

profissional na área de arquitetura e urbanismo.

3.2 Colegiado de Curso

O Colegiado de Curso de Arquitetura e Urbanismo é o órgão

responsável para tratar de matérias acadêmicas e disciplinares

discentes referentes ao Curso e é constituído por Membros

Efetivos do respectivo curso: Coordenador do Curso, seu

Presidente; e 1 (um) Docente de cada disciplina e 1 (um) Discente

como Membro Rotativo, com mandato de 1 (um) ano, indicado

pelo Centro Acadêmico do Curso.

O Colegiado de Curso reúne-se sistematicamente por

semestre e as decisões são encaminhadas para os órgãos

competentes.

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95

3.3 Núcleo Docente Estruturante

O NDE é composto pelo coordenador do Curso e demais

docentes, e tem excelente atuação no que se refere à concepção,

acompanhamento, consolidação e avaliação do PPC mediante

reuniões permanentes e sistemáticas, cujas recomendações são

encaminhadas para apreciação do colegiado do curso e

posteriormente para as instâncias superiores.

3.4 Apoio ao Docente

O UNASP considera a formação continuada do docente um

processo que tem por finalidade proporcionar, além da conquista

de novas titulações, o aperfeiçoamento didático-pedagógico,

tendo em vista a elevação contínua do padrão de desempenho

docente no cumprimento da missão e em harmonia com a visão

institucional.

Para tanto, o UNASP desenvolveu um Plano de

Qualificação Docente (PQD) que abrange os seguintes programas

institucionais:

Programa de Aperfeiçoamento Docente (PAD), que visa à

obtenção de titulação;

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Programa de Apoio à Participação em Reuniões Científicas

(PROAPARC), tais como congressos, simpósios, seminários e

outros;

Programas de Apoio Pedagógico (PROAP), que visam à

formação continuada docente quanto a metodologias, estratégias,

tecnologias, adoção de novas técnicas e contato com novas

teorias didático-pedagógicas.

3.4.1 Qualificação Interna – PROAP

O Programa de Apoio Pedagógico (PROAP) se constitui em

ações didático-pedagógicas sistemáticas e permanentes para

instrumentalizar o trabalho docente, sob a coordenação da

Assessoria Técnico-Pedagógica, conforme previsto no Estatuto do

UNASP e de acordo com a Política para a Formação Continuada do

docente.

O Programa de Apoio Pedagógico (PROAP) constitui-se em

um conjunto de ações didático-pedagógicas sistemáticas e

permanentes com vistas a instrumentalizar o docente para uma

ação prática cada vez mais eficiente em harmonia com a Política

de Formação Continuada Docente.

O PROAP tem como objetivos:

Geral: O PROAP visa à melhoria da prática pedagógica dos

docentes à luz de conhecimentos teóricos e práticos em didática e

em metodologia do ensino superior, abrindo espaço para se

promover ações criativas e inovadoras nos métodos pedagógicos a

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fim de se obter melhores resultados em sua ação didática-

pedagógica.

Específicos:

i. Oportunizar atividades de atualização e aprimoramento

pedagógico docente;

ii. Conscientizar o docente quanto à relevância da atualização

profissional, visando ao aperfeiçoamento da Práxis

Pedagógica;

iii. Proporcionar ao docente momentos de reflexão,

discussão, debate e troca de experiências;

iv. Partilhar métodos pedagógicos criativos e ideias

inovadoras para o Ensino Superior em equipe e de modo

personalizado;

v. Viabilizar a participação do docente em situação de ensino,

utilizando com eficiência, técnicas, recursos de multimídia

e demais recursos auxiliares;

vi. Divulgar e adaptar materiais pedagógicos, que favorecem

o ensino eficaz e as motivadoras práticas pedagógicas no

Ensino Superior;

vii. Promover a coesão e a noção de identidade institucional;

viii. Promover atividades de orientações pedagógicas, como

oficinas, seminários, workshops, ambientes de estudo e

projetos de âmbito científico-pedagógico.

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Atividades Permanentes do PROAP:

i. Realização de eventos periódicos, locais sob a

orientação da Assessoria Pedagógica e institucionais

sob a coordenação da Pró-Reitoria de Graduação;

ii. Disponibilização de material de orientação pedagógica;

iii. Atendimento pedagógico aos docentes;

iv. Levantamento de necessidades pedagógicas junto aos

cursos;

v. Oferecimento sistemático e permanente de cursos

temáticos de capacitação.

3.4.2 Qualificação Externa – PAD

Conforme Regulamento do UNASP, o Programa de

Aperfeiçoamento Docente – PAD - do Centro Universitário

Adventista de São Paulo - UNASP, definido como um programa

direcionado para capacitar o corpo docente propõe-se a ser

instrumento de estímulo que permita aos docentes buscar

títulos/atualização que seja também do interesse do UNASP,

enriquecendo assim a titulação e o preparo técnico-pedagógico

dos docentes dos variados cursos e programas da IES.

São Objetivos específicos do PAD:

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a) titular/capacitar docentes do UNASP;

b) fornecer subsídios para os processos avaliativos e

autorizativos relacionados aos órgãos oficiais;

c) manter o corpo docente do UNASP com qualidade comparável

às melhores IES no país; e,

d) fomentar o ensino, pesquisa e extensão de melhor qualidade.

Os níveis e formas da capacitação docente serão os seguintes:

I – curso de mestrado;

II – curso de doutorado; e

III – estágio pós-doutoral.

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4. EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA

I Ano - I Semestre

História e Estética da Arte: Idade Antiga à Média – 54 CH

Caracterização de elementos e conceitos básicos para a compreensão e apreciação do fenômeno artístico no contexto dos diferentes períodos históricos. Análise dos diversos estilos nas Artes Visuais e na Arquitetura da Idade Antiga à Média. Exame das questões essenciais da estética dogmática e crítica e do juízo estético como campo filosófico.

Bibliografia Básica

JANSON, Anthony F. Iniciação à história da arte. São Paulo: Martins Fontes, 2009.

JIMENEZ, Mac. O que é estética? São Leopoldo, RS: Unisinos, 1999.

STRICKLAND, Carol. Arte Comentada da Pré-História ao Pós-Moderno. 14ª ed. Rio de Janeiro: Ediouro, 2004.

Bibliografia Complementar

FARTHING, Stephen; CORK, Richard. Tudo sobre arte: os movimentos e as obras mais importantes de todos os tempos. 1. ed. Rio de Janeiro, RJ: Sextante, 2011.

LAGOA, Maria Beatriz da Rocha. Introdução à história da arte. 1. ed. São Paulo, SP: Ática, 2008.

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PROENÇA, Graça. Descobrindo a História da Arte. São Paulo: Ática, 2007.

Representação Gráfica Básica – 90 CH

Desenvolvimento das habilidades de observação e percepção do espaço. Estudo dos princípios básicos de desenho e geometria. Interpretação dos espaços por meio do desenho livre, do desenho técnico e de modelos tridimensionais. Criação de desenhos em perspectiva.

Bibliografia Básica

CURTIS, Brian. Desenho de observação. 2ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2015.

MONTENEGRO, Gildo. Desenho arquitetônico: para cursos técnicos de 2º grau e faculdades de arquitetura. 4ª edição, revista e atualizada. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

CHING, Francis D. K., and JUROSZEK, Steven P. Dibujo y proyecto (2a. ed.). Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2012. ProQuest Ebook Central, https://ebookcentral.proquest.com/lib/unaspbr/detail.action?docID=3217604.

Bibliografia Complementar

MICELI, M. T.; FERREIRA, P. Desenho técnico básico. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 2010.

TRAVIS, Stephanie. Sketching for Architecture + Interior Design. London: Laurence King Publishing, 2015. ProQuest Ebook Central, https://ebookcentral.proquest.com/lib/unaspbr/detail.action?docID=4394132.

CHING, F. D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

El dibujo de viaje de los arquitectos: actas del XV Congreso Internacional de Expresión Gráfica Arquitectónica. Las Palmas de Gran Canaria: Universidad de Las Palmas de Gran Canaria. Servicio de Publicaciones y Difusión Científica,

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2014. ProQuest Ebook Central, https://ebookcentral.proquest.com/lib/unaspbr/detail.action?docID=3221205.

CHING, F.D.K. Desenho para arquitetos. Porto Alegre: Bookman, 2012.

Composição Formal Básica – 90 CH

Investigação dos elementos da composição formal e da organização espacial. Desenvolvimento da linguagem visual, da comunicação gráfica e dos meios de expressão. Leitura crítica da paisagem urbana. Aplicação de conceitos plásticos, de escala, espaço e forma.

Bibliografia Básica

1. CHING, F. D. K. Arquitetura, forma, espaço e ordem. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

2. DONDIS, Donis A. Sintaxe da linguagem visual. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

3. LYNCH, K. A Imagem da Cidade. São Paulo: Martins Fontes, 1997.

Bibliografia Complementar

1. ARNHEIM, Rudolf. Arte e percepção visual: uma psicologia da visão criadora. 10ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2016.

2. LIDWELL, Willian. Princípios universais do design: 125 maneiras de aprimorar a usabilidade, influenciar a percepção, aumentar o apelo e ensinar por meio do design. 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

3. FONTOURA, I. Decomposição da forma: Manipulação da forma como instrumento para a criação. Curitiba: Itaipu, 1982.

4. CHRAMOST, W. M, at al. Performative Materialism. Viena - Austria: Triton Verlag, 2003.

Estudos Sociais e Econômicos – 54 CH

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Abordagem panorâmica do meio socioeconômico no período compreendido entre a modernidade e a contemporaneidade. Análise da linha do tempo das relações entre mercado, estado e sociedade, com vistas a discutir seus rebatimentos na Arquitetura e no Urbanismo.

Bibliografia Básica

HOBSBAWM, E. A era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo, Cia das Letras, 1995. Disponível em <https://cienciastecnologiassociedades.files.wordpress.com/2011/09/era_extremos.pdf> Acesso em 17.dez.2017

HOLANDA, S. B. Raízes do Brasil, 26ª. Ed. São Paulo, Companhia das Letras, 2004. Disponível em <http://www.papelesdesociedad.info/IMG/pdf/holanda_sergio_buarque_raizes_do_brasil.pdf> Acesso em 17.dez.2017

PIKETTY, T. O Capital no século XXI. Rio de Janeiro, Intrinseca, 2014. Disponível em <https://www.intrinseca.com.br/upload/livros/1oCap-OCapital.pdf> Acesso em 17.dez.2017

Bibliografia Complementar

CASTELLS, M. A Questão Urbana. São Paulo, Paz e Terra, 1983. Resenha disponível em <http://fau.usp.br/docentes/depprojeto/c_deak/AUP823/4dossie/esc-soc-franc/ferretto2010-castells.pdf > Acesso em 17.dez.2017

FREYRE, G. Sobrados e Mucambos. São Paulo, Cia Editora Nacional, 1936. Disponível em <https://gruponsepr.files.wordpress.com/2016/10/livro-completo-sobrados-e-mucambos-gilberto-freyre-1.pdf> Acesso em 17.dez.2017

HARVEY, D. A Condição Pós-Moderna. São Paulo, Loyola, 1992. Disponível em <http://www.geografia.fflch.usp.br/graduacao/apoio/Apoio/Apoio_Gloria/1s2017/HARVEY-A_condicao_pos_moderna.pdf> Acesso em 17.dez.2017

PRADO, JR. C. História Econômica do Brasil, São Paulo, Brasiliense, 1959. Resenha disponível em <https://bibliotecadigital.fgv.br/dspace/bitstream/handle/10438/14291/Quatro%20s%C3%A9culos%20de%20hist%C3%B3ria%20econ%C3%B4mica%20brasileira.pdf > Acesso em 17.dez.2017

Sistemas Estruturais: Introdução – 54 CH

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Estudo dos conceitos fundamentais sobre o comportamento de elementos estruturais lineares, de superfície e de volume, e dos sistemas compostos por esses elementos. Aplicação de esforços solicitantes (normal, cortante e momento fletor) e traçado de diagramas em vigas isostáticas. Ações de segurança nas estruturas: método dos estados limites. Noções sobre a ação do vento nas edificações.

Bibliografia Básica

SÁLES, José Jario de; MUNAIR NETO, Jorge; MALITE, Maximiliano; DIAS, Antonio Alves. Sistemas estruturais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

ALMEIDA, Maria Cascão Ferreira de. Estruturas isostáticas. 1ª ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2009.

SÁLES, José Jario de; MUNAIR NETO, Jorge; MALITE, Maximiliano. Segurança nas estruturas. 2ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2015.

Bibliografia Complementar

ENGEL, Heino. Sistemas Estruturais. 1ª ed. São Paulo: Editor Gustavo Gilli. 2011

LOPES, João Marcos; BOGÉA, Marta; REBELLO, Yopanan. Arquiteturas da engenharia ou engenharias da arquitetura. São Paulo: Editora Mandarim, 2006.

KRIPKA, Moacir. Análise estrutural para engenharia civil e arquitetura: estruturas isostáticas. 2ª ed. São Paulo: Editora PINI, 2011.

PITTA, João Alfredo Azzi. Acidentes em edificações devidos à ação do vento. São Carlos: EdUFSCar, 2016.

Cosmovisão Bíblico-Cristã – 36 CH

Apresentação introdutória da questão filosófico-religioso de Deus, sua existência, natureza, poder criador, revelação, amor e atuação na história deste mundo

Bibliografia Básica

GEISLER, N.; TUREK, F. Não tenho fé suficiente para ser ateu. São Paulo: Vida, 2006.

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LEITE, C. A. C.; CUNHA, M. J. S. Cosmovisão cristã e transformação: espiritualidade, razão e ordem social. Viçosa: Ultimato, 2006.

SILVA, R. P. E por falar em Deus...: a uma análise acadêmica da fenomenologia da fé. Engenheiro Coelho: UNASP, 2007.

Bibliografia Complementar

CRAIG, W. L.; MORELAND, J. P. Filosofia e cosmovisão cristã. São Paulo: Vida Nova, 2005.

GEISLER, N.; BOCCHINO, P. Fundamentos inabaláveis: respostas aos maiores questionamentos contemporâneos sobre a fé cristã: clonagem, bioética, aborto, eutanásia, macro evolução. São Paulo: Vida, 2003.

LECOMPTE, D. Do ateísmo ao retorno da religião: sempre Deus? São Paulo: Loyola, 2000.

RIZUTTO, A. M. Por que Freud rejeitou Deus? uma interpretação psicodinâmica. São Paulo: Loyola, 2001

Comunicação Oral e Escrita – 36 CH

Análise de situações comunicacionais em ambiente da Arquitetura e Urbanismo. Introdução à coesão e coerência textuais. Confecção de textos orais e escritos a partir da língua portuguesa instrumental. Orientação sobre comportamento linguístico em diversas esferas de circulação textual. Técnicas básicas de oratória

Bibliografia Básica

ASSUMPÇÃO, M. E. O.; BOCCHINI, M. O. Para escrever bem. 2ª Ed. São Paulo: Manole. 2006.

2. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática. 2001.

VANOY, F. Usos da linguagem: problemas e técnicas na produção oral e escrita. 13ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

Bibliografia Complementar

MARTINS, D. S.; ZILBERKNOP, L. S. Português instrumental: de acordo com as atuais normas da ABNT. 29ª ed. São Paulo, 2010.

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AUROUX, S. A filosofia da linguagem. Campinas: Unicamp, 2009.

CAMPEDELLI, S. Y; SOUZA, J. B. Produção de texto e usos da linguagem. São Paulo: Saraiva 1998.

GERALDI, J. W. (org.) O texto na sala de aula. São Paulo: Ática. 2004.

I Ano - II Semestre

História e Estética da Arte Moderna à Contemporânea – 54 CH

Caracterização de elementos e conceitos básicos para a compreensão e apreciação do fenômeno artístico no contexto dos diferentes períodos históricos. Análise dos diversos estilos nas Artes Visuais e na Arquitetura, a partir do Impressionismo até as expressões contemporâneas. Exame das

questões essenciais da estética positiva e analítica e do juízo estético como campo filosófico.

Bibliografia Básica

ARGAN, Giulio Carlo. Arte Moderna. São Paulo: Companhia de Letras, 2013.

GOMBRICH, Ernst H. A História da Arte. 15ª ed. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2012.

SCRUTON, Roger. Estética da arquitectura. 1ª ed. Lisboa: Ed. 70, 2010.

Bibliografia Complementar

ARCHER, Michael; SIQUEIRA, Valter Lellis. Arte contemporânea: uma história concisa. 1. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2008.

COSTA, Cristina. Questões de arte: o belo, a percepção estética e o fazer artístico. 1. ed. São Paulo, SP: Moderna, 2004.

HERWITZ, Daniel. Estética: conceitos - chave em filosofia. Tradução de Felipe Rangel Elizalde. 1. ed. Porto Alegre, RS: Artmed, 2010.

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MONTANER, Josep Maria. Depois do movimento moderno. São Paulo: Gustavo Gil, 2014.

Representação Gráfica Complexa – 90 CH

Elaboração de desenhos de observação sobre espaços edificados. Exercícios com croquis e desenhos de plantas, cortes e elevações de projetos arquitetônicos de média complexidade. Elaboração de perspectivas de projetos arquitetônicos. Estudo e desenvolvimento de desenhos de detalhes arquitetônicos.

Bibliografia Básica

1. CHING, F. D. K. Representação Gráfica em Arquitetura. 5ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

2. THORSPECKEN, Thomas. Urban Sketching: Guia Completo de técnicas de

Bibliografia Complementar

1. MONTENEGRO, G. A. A Perspectiva dos Profissionais. São Paulo: Edgard Blücher, 2010.

2. ODEBRECHT, Silvia. Projeto arquitetônico: conteúdos técnicos básicos. 2ª ed. Blumenau: Edifurb, 2011.

3. MONTENEGRO, Gildo A. Ventilação e cobertas: estudo teórico, histórico e descontraído. 1ª ed. São Paulo: Editora Edgard Blücher, 2010.

4. SALVADORI, Mario. Por que os edifícios ficam de pé: a força da arquitetura. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

Composição Formal Complexa – 90 CH

Desenvolvimento da capacidade de análise e operação da linguagem visual ambiental relacionada ao edifício e à cidade, com vistas à ampliação das possibilidades de expressão visual. Habilitar o aluno a produzir soluções arquitetônicas em escala urbana.

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Bibliografia Básica

CHING, F. D. K.; ECKLER, J. F. Introdução à arquitetura. 1ªed.Porto Alegre: Bookman, 2014.

MITCHELL, William J. A lógica da arquitetura: projeto, computação e cognição. Tradução de Gabriela Celani. 1. ed. Campinas, SP: Unicamp, 2010.

WONG, W. Princípios de forma e desenho. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

Bibliografia Complementar

1. CULLEN, G. Paisagem Urbana. Lisboa: Edições 70, 2006.

2. FLUSSER, V. O Mundo Codificado, Org. Rafael Cardoso. S.P Cosac, 2007.

3. MELLO, C. H. de. O design gráfico brasileiro: anos 60. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

4. KOOLHAAS, R. et al. Mutations. Barcelona, ACTAR, 2001.

Tecnologia da Construção – 54 CH

Interdependência entre o projeto e a obra. Infraestrutura: solo e investigações necessárias. Agregados: naturais e artificiais, miúdos e graúdos. Aglomerantes aéreos: gesso e cal. Aglomerantes hidráulicos: cal hidráulica e cimento Portland. Argamassas: propriedades, aplicações, dosagem, produção. Alvenaria. Aço para concreto armado e protendido. Propriedades do concreto fresco e endurecido, com suas dosagens e métodos de produção. Características e propriedades de materiais utilizados na construção civil: materiais cerâmicos; vidros; tintas e vernizes; madeiras; plásticos; e, materiais impermeabilizantes, bem como matérias não convencionais: agregados reciclados; fibras vegetais; argamassas e concreto produzidos de materiais alternativos.

Bibliografia Básica

AZEVEDO,H. O edifício até sua cobertura. SãoPaulo: Edgard Blücher,2009.

BORGES, L.A.F. Prática das pequenas construções. São Paulo:Edgard Blücher, 2009.

BAUER,L.A.F. Materiais de construção. Rio de Janeiro: LTC,1995.1v.

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109

CARDÃO, C. Técnica da Construção. 8. ed. Belo Horizonte: Edições Engenharia e Arquitetura, 1988.

Bibliografia Complementar

PETRUCCI, Eladio G.R. Materiais de construção.10. ed. São Paulo - SP: Globo, 1995. v. 1. 435 p.

ABNT - ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7215 Cimento Portland - Determinação da resistência à compressão. 1. ed. Rio de Janeiro - RJ: ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas, 1996. 8 p.

YAZIGI, Walid. A Técnica de edificar. 10. ed. São Paulo - SP: Pini: Sinduscon, 2009. 771 p.

TISAKA, Maçahico. Orçamento na construção civil: consultoria, projeto e execução. 1. ed. São Paulo - SP: PINI, 2008. 367 p.

Sistemas Estruturais: Resistência dos Materiais – 54 CH

Tensão e deformação normais. Propriedades mecânicas dos materiais. Lei de Hooke. Tensão e deformação de cisalhamento. Centróides de figuras planas. Momentos de inércia de figuras planas. Flexão normal. Flexão obliqua. Flexão composta. Tensões tangenciais em vigas. Flambagem.

Bibliografia Básica

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. Resistência dos materiais: para entender e gostar. 2ª ed. São Paulo: Editora Blucher, 2015.

BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR, E. Russel; DEWOLF, John T.; MAZUREK, David F. Mecânica dos Materiais. 7ª ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.

ONOUYE, Barry; KANE, Kevin. Estática e resistência dos materiais para arquitetura e construção de edifícios. 4ª ed. São Paulo: Editora LTC: 2015.

Bibliografia Complementar

PINHEIRO, Antônio Carlos da Fonseca Bragança; CRIVELARO, Marcos. Fundamentos de resistência dos materiais. 1ª ed. São Paulo: Editora LTC: 2017.

SILVER, Pete; MCLEAN, Will; Evans, Peter. Sistemas estruturais. São Paulo: Editora Blucher, 2013.

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110

YOPANAN, Rebello. A Concepção Estrutural e a Arquitetura. 9ª ed. São Paulo: Zigurate. 2000.

SALVADORI, M. Por que os edifícios ficam de pé: a força da arquitetura. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes. 2011.

Metodologia de Pesquisa – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Antropologia cristã – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

II Ano - III Semestre

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo: Idade Antiga e Média – 54 CH

Estudo da Arquitetura e Urbanismo e de suas concepções teóricas, da Antiguidade à Idade Média. Considerando os aspectos de ordem social,

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econômica, política e cultural. Os tratados de arquitetura. A ideia de lugar público aberto, da Antiguidade ao Barroco. Imagens visuais e universas urbano nos períodos tratados. Roma, da antiguidade ao século XVIII. A cidade como cenário. O barroco e o nascimento das cidades capitais (Roma, Viena, Lisboa, Madri, Cidade do México).

Bibliografia Básica

BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.

BENEVOLO, L. Introdução a arquitectura. 1ª ed. Lisboa: Edições 70, 2007.

PEREIRA, José Ramon Alonso. Introdução à história da arquitetura. 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

Bibliografia Complementar

ROBERTSON, D. S. Arquitetura grega e romana. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2014.

VITRUVIUS, P. Tratado de arquitetura. 1ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

GOITIA, Fernando Chueca. Breve história del urbanismo. Madrid: Alianza Editorial, 2014.

DELFANTE, Jean Pelletier Charles. Cidades e Urbanismo no mundo. 3ª ed. Lisboa: Ed. Instituto Piaget.

Processo Projetual: Introdução – 90 CH

Aquisição de vocabulário profissional e conceitos de projeto. Abordagem do espaço privado na arquitetura. Compreensão do habitar como fim essencial do construir. Elaboração de um projeto contemporâneo de arquitetura que considere noções de conceito, partido, forma e função.

Bibliografia Básica

CHING, F. D. K.; ECKLER, J. F. Introdução à arquitetura. 1ªed.Porto Alegre: Bookman, 2014.

NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Tradução de Benelisa Franco. 18. ed. ren. e ampl. São Paulo, SP: Editorial Gustavo Gili, 2013.

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REIS, Antônio T. Repertório, análise e síntese: Uma Introdução ao projeto arquitetônico. 1ª ed.Porto Alegre: UFRGS, 2011.

Bibliografia Complementar

ACAYABA, Marlene Milan. Residências em São Paulo: 1947-1975. São Paulo: Romano Guerra, 2011.

ROCHA, Paulo Mendes da. Maquetes de papel. São Paulo: Cosac Naify, 2007.

NEUFERT, Peter. Casa, apartamento, jardim. 2 ed. Barcelona: Gustavo Gilli, 2007.

PANERO, Julius; ZELNIK, Martin. Dimensionamento humano para espaços interiores. Barcelona: Gustavo Gilli, 2013.

Composição Formal Avançada – 54 CH

Estudo de conceitos sobre a composição formal a partir de linguagens digitais e estabelecimento de relação entre técnicas do digital ao material físico. Elaboração de modelos tridimensionais experimentais - BIM (Building

Information Modeling) a partir de parâmetros geométricos (Design Paramétrico).

Bibliografia Básica

WOODBURY, Robert. Elements of Parametric Design. 1ª ed. New York: Routledge, 2010.

IWAMOTO, L. Digital Fabrications: architectural and material techniques. 1ª ed. New York: Architecture Briefs, 2009.

SAMARA, Timothy. BOTTMANN, Denise (trad.). Grid: construção e desconstrução. 1ª ed. São Paulo: Cosac Naify, 2013.

Bibliografia Complementar

DONDIS, Donis A. CAMARGO, Jefferson Luiz (trad.). Sintaxe da linguagem visual. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2008.

EASTMAN, C. et. Al. Manual de BIM: um guia de modelagem da informação da construção para arquitetos, engenheiros, gerentes, construtores e incorporadores. 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2014.

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VIRILIO, P. O espaço crítico. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora 34, 2014.

LIMA, Manuel. Visual Complexity: Mapping Patterns of Information. 1ª ed. New York: Princeton Architectural Press, 2013.

Topografia – 54 CH

Conceitos fundamentais; unidades de medidas e sistema de coordenadas. Planimetria. Altimetria. Relevo. Nivelamento. Curvas de nível. Terraplenagem. Cartografia. Posicionamento por Satélite - GPS e Sistemas de Informação Geográfica envolvendo questões ambientais. Sistema de projeção UTM (Universal Transverso de Mercator). Conceitos básicos de Fotogrametria e Sensoriamento Remoto.

Bibliografia Básica

COMASTRI, J.A.; TULER, J.C. Topografia: altimetria. 3a Ed. Viçosa: Editora UFV, 2013.

TULER, M. SARAIVA, S. Fundamentos de Topografia. Porto Alegre: Bookman, 2014.

LOCH, C. Topografia Contemporânea: planimetria. 3a ed. Florianópolis: UFSC. 2007.

Bibliografia Complementar

GONÇALVES, J. A. Topografia: conceitos e aplicações. 3a ed. Lisboa: Lidel, 2016.

BORGES, A. C., Exercícios de Topografia. 3a ed. São Paulo: Ed. Blücher, 2008.

MCCORMAC, J. Topografia. 5a ed. Rio de Janeiro: LTC – Livros Técnicos e Científicos. 2010.

MADEIRA, Sérgio. Topografia: Exercícios e tratamentos de erros. 1a ed. Lisboa: Lidel, 2015.

Sistemas Estruturais: Concreto Armado – 54 CH

Conceitos fundamentais, histórico do concreto armado, e vantagens e desvantagens do concreto armado. Concepção estrutural. Pré-dimensionamento de elementos estruturais de concreto armado. Cargas nas edificações. Cálculo e detalhamento de vigas bi-apoiadas. Bases teóricas que

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regem o cálculo e detalhamento de lajes e pilares. Interpretação de projetos de estruturas de concreto armado.

Bibliografia Básica

PORTO, Thiago Bomjardim. Curso básico de concreto armado conforme a NBR 6118/2014. São Paulo: Oficina de Textos, 2017.

CARVALHO, Roberto Chust; FIGUEIREDO FILHO, Jasson Rodrigues de. Cálculo e detalhamento de estruturas usuais de concreto armado – segundo a NBR 6118:2014. 4ª ed. São Carlos: EdUFSCar, 2014.

CLIMACO, João Carlos Teatini de Souza. Estruturas de concreto armado: fundamentos de projeto, dimensionamento e verificação. 3ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2016.

Bibliografia Complementar

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. O concreto armado eu te amo – para arquitetos. 3ª ed. São Paulo: Blucher, 2016.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. O concreto armado eu te amo. Vol. 1. 8ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. O concreto armado eu te amo. Vol. 2. 4ª ed. São Paulo: Blucher, 2015.

BOTELHO, Manoel Henrique Campos. O concreto armado eu te amo: Vai para a obra. São Paulo: Blucher, 2016.

Estudos Ambientais e Conceitos de Sustentabilidade – 36 CH

O conceito de sustentabilidade e seus desdobramentos na arquitetura e no urbanismo. Estudo dos principais problemas ambientais e da situação ambiental no Brasil e no mundo. Princípios da arquitetura sustentável. Conceitos de desenvolvimento sustentável, ciclo de vida, energia incorporada e pensamento sistêmico. Levantamento e análise das condicionantes ambientais locais e sua influência no projeto arquitetônico.

Bibliografia Básica

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de projeto de edificações sustentáveis. 1. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2010.

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EDWARDS, Brian. O guia básico para a sustentabilidade. 1a ed. São Paulo: Editorial Gustavo Gilli, 2013.

BROWN, G. Z; DEKAY, Mark. Sol, Vento e Luz. São Paulo: Artmed, 2001.

Bibliografia Complementar

BRAUNGART, Michael; MCDONOUGH, William. Cradle to cradle: criar e recriar ilimitadamente. Editora: Gustavo Gili. São Paulo, 2013.

HERNÁNDEZ PEZZI, Carlos. Un Vitruvio Ecológico: Principios y Prática del Proyecto Arquitectónico Sostenible. 1.ed. Barcelona: Editorial Gustavo Gili, 2014.

ROSA, André Henrique, FRACETO, Leonardo F., et MOSCHINI-CARLOS, Viviane. Meio ambiente e sustentabilidade. Artmed Editora, 2009.

OLGYAY, V. Arquitetura y clima: manual de diseño bioclimático para arquitetura. Barcelona: Gustavo Gili, 1998.

Fundamentos do Cristianismo – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

II Ano - IV Semestre

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo: Renascimento ao Séc. XIX – 54 CH

Arquitetura ocidental do Renascimento ao século XIX. Panorama sobre a prática da arquitetura. As expressões arquitetônicas e o desenvolvimento de

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urbanismo no mundo: o neoclássico, o neogótico, estilos orientais, Art Nouveau, Art Deco e ecletismo. Modelos e reformas urbanas do século XIX.

Bibliografia Básica

PEVSNER, Nikolaus. Panorama da Arquitetura Ocidental. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

PEREIRA, José Ramon Alonso. Introdução à história da arquitetura. 1ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010.

CALABI, Donatela. História do urbanismo europeu: questões, instrumentos, casos exemplares. 1ª ed. São Paulo: Ed, Perspectiva, 2015.

Bibliografia Complementar

BENEVOLO, Leonardo. História da Cidade. 5ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2011.

BENEVOLO, L. Introdução a arquitectura. 1ª ed. Lisboa: Edições 70, 2007.

CHOAY, Françoise. O urbanismo. Ed. Perspectiva, 2013.

BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. 5ª ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2014.

Processo Projetual: Arquitetura de Baixa Complexidade – 90 CH

Abordagem do espaço público na arquitetura. Compreensão da edificação como elemento estruturador da paisagem da cidade. Elaboração de um projeto contemporâneo de arquitetura de caráter coletivo. Ênfase no exercício de simbolização e expressão estética, além da resolução dos aspectos funcionais, ambientais e construtivos.

Bibliografia Básica

NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Tradução de Benelisa Franco. 18. ed. ren. e ampl. São Paulo, SP: Editorial Gustavo Gili , 2013.

CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 478 p.

FARRELLY, Lorraine. Fundamentos da arquitetura. Porto Alegre: Bookman, 2014.

Bibliografia Complementar

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BENÍTEZ, Cristina. Arquitectura de templos sagrados. Barcelona: Egedsa, 2009.

YOPANAN, H. C. R. A concepção estrutural e a arquitetura. 9ª ed. São Paulo: Ed. Zigurate, 2000.

SALVADORI, Mario. Por que os edifícios ficam de pé: a força da arquitetura. 2. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2011.

Desenho da Paisagem – 72 CH

Tendo como objeto central de estudo a paisagem urbana e os espaços livres junto à habitação, sua formulação, conceituação e geração, esta disciplina tem como objetivo conduzir o aluno à criação de projetos da paisagem urbana de caráter habitacional, a partir do sistema de espaços livres públicos e privados. Avalia os papeis destes espaços no cotidiano com foco nas formas, dimensões, distribuição, características ambientais e formas de apropriação e construção de um determinado lugar. Conhecimento da teoria e história do Paisagismo relacionando o processo de urbanização. Projeto do Habitat urbano. Fatores da relação entre o homem e a paisagem. Introdução ao campo do paisagismo.

Morfologia e escala da paisagem. Representação e normas de desenho e paisagístico.

Bibliografia Básica

CULLEN, Gordon – Paisagem Urbana. São Paulo, Martins Fontes.

FRANCO, M. A. R. Desenho ambiental: uma introdução à arquitetura da paisagem com o paradigma ecológico. São Paulo: ANNABLUME/FAPESP, 1997.

LAMAS, J. M. R. G. Morfologia Urbana e Desenho da Cidade. 4.ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.

Bibliografia Complementar

MACEDO, Sílvio; ROBBA, Fábio. Praças brasileiras. Editora Edusp. São Paulo. 2ª edição.

MACEDO, Silvio Soares - Quadro do Paisagismo no Brasil. São Paulo, FAUUSP,

LYNCH, K. A imagem da cidade. São Paulo, Martins Fontes, 2006.

CHING – Arquitetura, Forma, Espaço e Ordem. México, Gustavo Gili,

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Conforto Ambiental Acústico – 54 CH

Fundamentação da acústica arquitetônica e no meio urbano. Estudo do desempenho da propagação do som no ambiente interno e externo. Comportamento sonoro e a percepção do ouvido humano. Elementos do som: pressão sonora, potência sonora, decibel, absorção sonora, transmissão sonora e ruído. Descrição da acústica de recinto fechado e da área urbana. Legislação e normas técnicas. Aplicação dos conceitos e cálculos da acústica em ambientes diversos e análise da qualidade acústica na edificação. Demonstração da importância da acústica na arquitetura em estudos de caso.

Bibliografia Básica

BISTAFA, Sylvio R., Acústica Aplicada ao Controle do Ruído, São Paulo: Edgard Blücher, SP, 2ª edição revisada, 2011.

GERGES, S. N. Y., Ruído: Fundamentos e Controle. 2ª Edição, Florianópolis: NR Editora, 2000.

SOUZA Léa Cristina Lucas de; et al, Bê-á-bá da acústica arquitetônica ouvindo a arquitetura. São Carlos: EdUFSCar, 2012.

Bibliografia Complementar

BRANDÃO, Eric. Acústica de salas: Projeto e Modelagem. São Paulo: Edgard Blücher, 2016.

GRUNOW, Evelise, Acústica Questão Ambiental: Akkerman Projetos Acústicos, São Paulo: Editora C4, 2008.

MURGEL, Eduardo. Fundamentos de Acústica Ambiental, São Paulo: Editora Senac, 2007.

SANTOS, Jorge Luiz Pizzutti dos, Isolamento sonoro de partições arquitetônicas. Santa Maria: Editora UFSM, 2012.

Normas Técnicas:

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 16313:2014. Acústica – Terminologia.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10151:2003. Acústica - Avaliação do ruído em áreas habitadas, visando o conforto da comunidade - Procedimento.

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10152: 1992. Níveis de ruído para conforto acústico.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 12179:1992. Tratamento acústico em recintos fechados.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 11957:1988. Reverberação - Análise do tempo de reverberação em auditórios.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 10830:1989. Caixilho para edificação - Acústica dos edifícios.

Conforto Ambiental Acústico – 54 CH

Acústica arquitetônica: conceitos, materiais e técnicas. Questões de projeto referente ao conforto acústico dos ambientes construídos. Fenômenos acústicos. Problemas de acústica urbana e arquitetônica. Absorção e reflexão. Inteligibilidade e controle sonoro. Normas de conforto acústico. Acústica arquitetônica e dos ambientes urbanos: conceitos, materiais e técnicas. Avaliações quantitativas da ambientação acústica em projetos de arquitetura.

Bibliografia básica

SOUZA, L.C.L.; GUEDES, M.; BRAGANÇA, L. Be-A-Ba. Acústica Arquitetônica. Ouvindo a arquitetura. Ed. Edufscar. São Carlos, 2005.

CARVALHO, R. P. Acústica Arquitetônica. Editora Thesaurus, 2ª. ed. Brasília, 2010.

BRANDÃO, E. Acústica de salas: projeto e modelagem. Ed. Blucher. 1ª ed. São Paulo, 2016.

Bibliografia complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS; ABNT.NBR 101152. Níveis de Ruído para Conforto Acústico. Rio de Janeiro: ABNT, 1987.

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BISTAFA, S. R.; Acústica aplicada ao controle do ruído. Ed. Blucher. 2ª ed. São Paulo, 1969.

Disciplina: Conforto Acústico – 54h

MURGEL, Eduardo. Fundamentos de Acústica Ambiental, São Paulo: Editora Senac, 2007.

Sistemas Estruturais: Metálicas e Madeiras – 54 CH

Propriedades de resistência e elasticidades da madeira. Estados limites últimos e de utilização; sistemas estruturais. Apresentação e visão geral das estruturas metálicas civis; características dos aços estruturais; ações e segurança nas estruturas metálicas; proteção contra corrosão; critérios de pré-dimensionamento e análise de edifícios.

Bibliografia Básica

REBELLO, Y. C. P. Bases para Projeto Estrutural na Arquitetura. 1ª ed. São Paulo: Editora Zigurate, 2007.

PFEIL, W. Estruturas de Madeira. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2009.

DIAS, L. A. M. Estruturas de aço: conceitos, técnicas e linguagem. 10ª ed. São Paulo: Zigurate, 2006.

Bibliografia Complementar

GONÇALVES, R. M.; SALES, J.J.; MALITE, M. Ação do vento nas edificações: teorias e exemplos. 2ª ed. São Carlos: EESC - USP, 2007.

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DIAS, L. A. M. Edificações de aço no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Editora Zigurate, 1993.

DIAS, L. A. M. Aço e arquitetura: estudo de edificações no Brasil. 1ª ed. São Paulo: Zigurate, 2014.

NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas em edificações. ABNT, 1982.

Interpretação Bíblica da História – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

III Ano - V Semestre

Teoria e História da Arquitetura e do Urbanismo: Séc. XX – 54 CH

A transição do séc. XIX para o XX, fundamentada nos debates que fomentaram a disciplina de urbanismo. O Movimento Moderno na arquitetura e urbanismo. Precursores do Modernismo. A arquitetura e a cidade na cultura pós-moderna: forma urbana, estrutura, paisagem, imagem e projeto. A arquitetura e a cidade frente aos diferentes sistemas de produção do espaço urbano. Fundamentos da racionalidade urbana e postulados formais de sua espacialidade arquitetônica.

Bibliografia Básica

BENEVOLO, Leonardo. História da arquitetura moderna. 5ª ed. São Paulo: Ed. Perspectiva, 2014.

FRAMPTON, Kenneth. História Crítica da Arquitetura Moderna. 4ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2015.

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BENEVOLO, Leonardo. A cidade e o Arquiteto: Método e História na Arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 2014.

Bibliografia Complementar

ANELLI, R. Architettura contemporânea: Brasile. Milano: Motta Cultura, 2008.

GIEDION, Siegfried. Espaço, Tempo e Arquitetura: O desenvolvimento de uma Nova Tradição. São Paulo: Martins Fontes, 2004.

CURTIS, William J. R. Arquitetura moderna desde 1900. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2008.

MONTANER, J. M. Depois do Movimento Moderno – arquitetura da segunda metade do século XX. Gráficas92, Rubi, AS (Barcelona), 2001.

Processo Projetual: Arquitetura de Média Complexidade – 90 CH

Abordagem do público-privado na arquitetura. Compreensão das relações entre o edifício e a cidade a partir do lote e suas conexões com o entorno

urbano. Elaboração de projeto de arquitetura para conjunto habitacional de interesse social.

Bibliografia Básica

BONDUKI, Nabil. Origens da habitação no Brasil. São Paulo, Estação Liberdade, 2004, 4ª edição.

FERREIRA, A. Domingos Dias, Habitação de interesse social: aspectos históricos, legais e construtivos. Rio de Janeiro: Interciência, 2015.

BONDUKI, Nabil. Os pioneiros da habitação social: cem anos de política pública no Brasil. Volume 1. São Paulo: Unesp, 2014.

Bibliografia Complementar

HEYWOOD, Huw. 101 regras básicas para uma arquitetura de baixo consumo energético. 1ª ed. São Paulo: Gustavo Gill, 2015.

ABNT, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Normas Regulamentadoras de. NBR 9050:2015 Acessibilidade.

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BONDUKI, Nabil. Os pioneiros da habitação social: Inventário de produção pública no Brasil entre 1930 e 1964. Volume 2. São Paulo: UNESP, 2014.

BONDUKI, Nabil. Os pioneiros da habitação social: Onze propostas de morar para o Brasil moderno. Volume 3. São Paulo: UNESP, 2014.

Desenho Urbano – 72 CH

Estudos e análises para proposta de projeto urbano ou loteamento para uma cidade de pequeno ou médio porte, considerando os vazios urbanos e as áreas de expansão urbana.

Bibliografia Básica

GEHL, jan. Cidades para pessoas. 1ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.

FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookmann, 2013.

LEITE, Carlos; AWAD, Juliana Di C. M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes. Porto Alegre: Bookmann, 2012.

Bibliografia Complementar

CAMPOS FILHO, C. M. Reinvente seu bairro: caminhos para você participar do planejamento da sua cidade. 2ª ed. São Paulo: Editora 34, 2010.

DEL RIO, Vicente; SIEMBIEDA, William (Orgs.). Desenho urbano contemporâneo no Brasil.1a. Ed. Grupo Gen. Rio de Janeiro: LTC, 2013.

JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

VILLAÇA, Flávio. Reflexões sobre as cidades brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 2012.

Conforto Ambiental Térmico e Lumínico – 54 CH

Natureza e propagação da luz. Insolação: trajetórias solares aparentes, sua importância e utilização no projeto arquitetônico; estudo das soluções por meio de gráficos de projeção estereográfica e modelos bi e tri dimensionais. Clima, princípios bioclimáticos e zoneamento bioclimático no Brasil. A compreensão das condições térmicas na edificação e na cidade. O uso adequado da

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ventilação natural no meio urbano e na edificação. Iluminação natural: cálculo e representação da iluminação natural no plano de trabalho no interior das edificações a partir da luz disponível no ambiente externo.

Bibliografia básica

FROTA, Anésia Barros; SCHIFFER, Sueli Ramos. Manual de conforto térmico: arquitetura, urbanismo. 8ª ed. São Paulo: Studio Nobel, 2015.

MASCARÓ, Lucia, Luz, clima e arquitetura. São Paulo: Nobel, 1989.

ROMERO, M. A. B. Princípios Bioclimáticos para Desenho urbano. Editora Proeditores, 128p. São Paulo, 2000.

Bibliografia complementar

ROMÉRO, M. A; REIS, L. B. Eficiência energética em edifícios. São Paulo: Manole, 2012.

BITTENCOURT, L. Uso das cartas solares: diretrizes para arquitetos. 5ª ed. Maceió: Edufal, 2015.

FROTA, Anésia. Geometria da Insolação. São Paulo: Geros, 2004.

TREGENZA, Peter. Projeto de iluminação. Porto Alegre, RS: Bookman, 2015.

Instalações Hidrossanitárias – 54 CH

Instalações prediais de esgotos sanitários. Instalações prediais de água fria. Instalações prediais de água quente. Instalações prediais de águas pluviais. Instalações de prevenção e combate a incêndio. Cálculo hidráulico de instalações prediais. Política Nacional de Saneamento Ambiental.

Bibliografia Básica

AZEVEDO NETO, J.M.; FERNANDEZ, M.F.; ARAÚJO, R.; ITO, A. E. Manual de hidráulica. 8ª ed. São Paulo: Edgard Blücher, 2011.

CREDER, H. Instalações hidráulicas e sanitárias: exemplo de aplicação, projeto. 6ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.

MACYNTIRE, A. J. Instalações hidráulicas: prediais e industriais. 4ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2010.

Bibliografia Complementar

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ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalações prediais de águas pluviais: NBR 10844. Rio de Janeiro, 1989.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Sistemas prediais de esgoto sanitário: NBR 8160. Rio de Janeiro, 1999.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Projeto e execução de instalações prediais de água quente: NBR 7198. Rio de Janeiro, 1993.

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Instalação predial de água fria: NBR 5626. Rio de Janeiro, 1998.

Princípios de Vida Saudável – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

III Ano - VI Semestre

Reflexões Críticas de Arquitetura e Urbanismo: Idade Contemporânea – 54 CH

A discussão da disciplina é discutir os temas contemporâneos concernentes ao espaço social presentes na crítica e na teoria da arquitetura e do urbanismo, e suas implicações no contexto brasileiro e internacional. Essa discussão visa aprofundar os instrumentos de análise e compreensão dos fenômenos urbanos e sua relação com a arquitetura. Discussões que abrangem: cidade, campo e metrópole; territórios e globalização; espaço e aspectos sócios econômicos; arquitetura e desenvolvimento social; espaço social no pensamento brasileiro.

Bibliografia Básica

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SANTOS, M.; MARQUES, M. C. A natureza do espaço: técnica e tempo, razão e emoção. [S.l.] EdUSP, 2002.

MARICATO, E. Metrópole na periferia do capitalismo: ilegalidade, desigualdade e violência. [S.l.] Editora Hucitec, 1996.

HARVEY, D. Condição pós-moderna. [S.l.] Edições Loyola, 1998.

Bibliografia Complementar

ARANTES, O. B. F.; VAINER, C. B.; MARICATO, E. A cidade do pensamento único: desmanchando consensos. [S.l.] Editora Vozes, 2000.

ACSELRAD, H. A Duração das Cidades. Rio de Janeiro: Editora Lamparina, 2009.

FERREIRA, João Sette Whitaker. O mito da cidade global. Editora UNESP, 2007.

SANTOS, M.; ELIAS, D. Metamorfoses Do Espaço Habitado: Fundamentos Teóricos e Metodológicos Da Geografia. [S.l.] Editora Edusp, 2014.

Ateliê Integrado: Projetos de Baixa Complexidade – 90 CH

A edificação e espaço urbano planejado. As demandas comunitárias locais. Desenvolvimento de projeto em área institucional resultante de processo de urbanização. Proposição de equipamentos urbanos sociais de dinâmica local para saúde ou educação. Os condicionantes legais da arquitetura de equipamentos públicos. Potencialização da leitura e análise através de diagramas e hipóteses projetuais. Espaços construídos e espaços livres. Definição e qualificação dos acessos. Definição e dimensionamento do programa, articulação funcional e nucleação setorial. Modelagem da informação da construção (BIM). Compreensão dos fatores de custo, de durabilidade e de manutenção da edificação projetada. O pormenor construtivo. Integração com o planejamento urbano e com a sustentabilidade aplicada.

Bibliografia Básica

LITTLEFIELD. David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 478 p.

EASTMAN, Chuck et. al. Manual de BIM. Porto Alegre: Bookman, 2014. 503 p.

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127

Bibliografia Complementar

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de projetos de edificações sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010.

FERREIRA, A. F.; MELLO, M. G. Arquitetura escolar paulista: estruturas pré-fabricadas. São Paulo: FDE, 2006. 337 p.

BRASIL. Ministério da Saúde. Programação arquitetônica de unidades funcionais de saúde. 4 vol. Brasil: Ministério da Saúde, 2011-14.

Ateliê de Planejamento Urbano – 72 CH

Plano urbanístico em vazio urbano. O desenho urbano no processo de planejamento de cidades. Instrumentos de análise para intervenções urbanas. Estudo do conceito de micromobilidade urbana. Conceituação de caminhabilidade e acessibilidade. Introdução à dinâmica socioespacial urbana nas análises de unidades de planejamento local. Reflexões acerca dos conceitos de lote e rua como instrumentos de análise. Urbanização de bairro em área de 20 a 40 hectares proveniente de situação interstício ou remanescência. Aplicação da legislação e normas de uso do solo. Diretrizes de ocupação: usos,

densidade, gabarito e volumetria. Destinação de área institucional para utilização no ateliê integrado de projetos. Análise e implantação de sistemas de arborização urbana e áreas verdes. Análise e fundamentação de propostas urbanísticas sustentáveis.

Bibliografia Básica

FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookmann, 2013.

ROLNIK, Raquel. A cidade e a lei: legislação, política urbana e Territórios na cidade de São Paulo. 3° ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003.

SPECK, J. Cidade caminhável. Trad. Anita Dimarco. São Paulo: Perspectiva, 2016.

Bibliografia Complementar

DUARTE, F.; LIBARDI, R.; SÀNCHEZ, K. Introdução à mobilidade urbana. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2007.

SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbana. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 2015. 558 p.

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128

LEITE, Carlos; AWAD, Juliana Di C. M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes. 1ª ed. Porto Alegre: Bookmann, 2012.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 7. Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014.

Sustentabilidade Aplicada – 54 CH

Edificações sustentáveis e cidades sustentáveis. O paradoxo da sustentabilidade, a tomada de decisão e métodos de se medir a sustentabilidade. Certificações ambientais de edificações mais utilizadas no Brasil: metodologia, aplicação e resultados. Diretrizes projetuais para redução de impacto ambiental, gestão integrada de projeto e exigências normativas. Análise ambiental em software e interpretação de dados.

Bibliografia Básica

KWOK, Alison G., GRONDZIK, Walter T. Manual da Arquitetura Ecológica. 2a ed. Porto Alegre: Bookman, 201

FARR, Douglas. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Tradução de Alexandre Salvaterra. 1. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013. XX; 326, il. Color., 25 cm. ISBN 978-85-8260-079-

5. YUDELSON, Jerry. Projeto Integrado e Construções Sustentaveis. Porto Alegre: Bookman, 2013

GONÇALVES, Joana Carla Soares. Edifício ambiental. Organização de Klaus Bode. 1. ed. São Paulo, SP: Oficina de Textos, 2015. 591 p., il., 28 cm. ISBN 978-85-7975-130-1.

Bibliografia Complementar

HEYWOOD, Huw. 101 Regras Básicas para uma Arquitetura de Baixo Consumo Energético. São Paulo: Gustavo Gili, 2015.

LAMBERTS, Roberto; PEREIRA, Fernando O. R. Eficiência Energética na Arquitetura. 3. ed. São Paulo, SP: PW, 2005.

ROGERS, Richard; GUMUCHDJIAN, Philip. Cidades para um pequeno planeta. São Paulo: PW, 1997.

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129

UNKNOWN. Eco solutions: Sustainable approaches for a bioclimatic home. [S. l.]: Page One, 2012.

Instalações Elétricas – 54 CH

Noções básicas de fornecimento de energia, telefonia, lógica e automação das edificações. Determinação de pontos de consumo de energia elétrica, dimensionamento de condutores elétricos, proteção contra descargas elétricas, leitura, análise e interpretação de projetos elétricos prediais. Práticas de Laboratório.

Bibliografia Básica

CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15ª. ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2009.

CAVALIN, Geraldo e CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais: conforme norma NBR 5410:2004. 21ª ed. São Paulo: Érica Ltda., 2011.

CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações elétricas e o projeto de arquitetura. 6ª ed. São Paulo: Editora Edgar Blücher, 2009.

Bibliografia Complementar

NISKER, Júlio. Manual de instalações elétricas. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC, 2005.

MAMEDE FILHO, João. Instalações elétricas industriais: exemplo de aplicação. 8ª ed. Rio de Janeiro: LTC - Livros Técnicos e Científicos, 2015.

COTRIM, Ademaro Alberto Machado Bittencourt. Instalações elétricas. 5ª ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.

LAMBERTS, R. Eficiência Energética na Arquitetura. São Paulo: PW, 2005.

Ética Cristã – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

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IV Ano - VII Semestre

Reflexões Críticas de Arquitetura e Urbanismo: Brasil e América Latina – 54 CH

A disciplina propõe uma ampla discussão sobre arquitetura e urbanismo no contexto Brasileiro. Busca compreender os processos históricos de formação e transformação das cidades. Desenvolver uma postura crítica face à realidade atual do urbanismo, fundamentada no estudo de processos históricos da arquitetura e urbanismo brasileiro durante todo a sua formação. A contextualização da arquitetura brasileira diante do panorama internacional: a arquitetura colonial, a taipa de mão e taipa de pilão, a casa bandeirista, os engenhos de açúcar e arquitetura das fazendas de café. A imigração e as novas técnicas. As reformas urbanas. A ocupação territorial no Estado de São Paulo (expansão da capital, ferrovias e o interior paulista, a definição da malha urbana) e os imigrantes europeus em SP. A difusão da arquitetura moderna no Brasil e as cidades modernas brasileiras. Formação da Arquitetura Moderna no Brasil até a contemporaneidade.

Bibliografia Básica

REIS FILHO, N. G. Quadro da arquitetura no Brasil. Editora perspectiva, 2015.

TEIXEIRA, Manuel C. A construção da cidade brasileira. Lisboa: Ed. Livros Horizontes, 2004.

LEMOS, Carlos A. C. Como nasceram as cidades brasileiras. São Paulo: Studio Nobel, 2016.

Bibliografia Complementar

SAIA, Luís. Morada Paulista. 3ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2012.

HOMEM, M. C. N. O palacete paulistano e outras formas urbanas de morar da elite cafeeira. 2ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2010.

LEMOS, C. Da taipa ao Concreto: Crônicas e Ensaios sobre a Memória da Arquitetura e do urbanismo. 1ª ed. São Paulo: Três Estrelas, 2013.

BRUAND, Yves. Arquitetura Contemporânea no Brasil. 4ª ed. São Paulo: Perspectiva, 2012

Ateliê Integrado: Projetos de Média Complexidade – 90 CH

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A edificação e o espaço urbano consolidado. A questão do patrimônio no projeto de arquitetura. Inserção de elementos contemporâneos em edifícios e contextos históricos. Definição da área de projeto a partir da análise do contexto urbano. Identificação de preexistências e intervenção estratégica em edifício de valor histórico. Proposição de equipamento de interesse social a partir dos condicionantes e necessidades locais. Apreensão de técnicas e sistemas construtivos para projeto em patrimônio arquitetônico. Detalhamento construtivo. Integração com o planejamento microrregional e com patrimônio arquitetônico e paisagístico.

Bibliografia Básica

LITTLEFIELD. David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

BEINHAUER, Peter. Atlas de Detalhes Construtivos: Reabilitação. Barcelona: Gustavo Gili, 2013.

CHING, Francis D. K. Arquitetura: forma, espaço e ordem. 2. ed. São Paulo, SP: Martins Fontes, 2008. 399 p.

Bibliografia Complementar

Cohen, Jean-Louis. Ficher, Sylvia (rev). O futuro da arquitetura desde 1889: uma história mundial. São Paulo, Cosac Naify, 2013. 528 p. Tradução de: The future of architecture, since 1889.

RIBEIRO, R. T. M.; NÓBREGA, C. C. L. Projeto e Patrimônio: reflexões e aplicações. Rio de Janeiro: Rio Books, 2016.

NESBITT, K. (Org.). Uma nova agenda para a arquitetura: antologia teórica 1965-1995. São Paulo: Cosac Naify, 2006.

Ateliê de Planejamento Microrregional – 90 CH

Plano urbanístico em área central consolidadas. O centro intraurbano. Operação urbana como instrumento de requalificação. Fundamentação quanto à humanização do espaço público. Características da dinâmica e inércia socioespacial. Aplicação de conceitos de cidades criativas e inteligentes. Integração da infraestrutura e equipamentos urbanos à coletividade. Conceituação e projeto de requalificação e refuncionalização urbana. A importância da conservação dos edifícios de interesse histórico nos centros urbanos.

Bibliografia Básica

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132

JACOBS, Jane. Morte e vida de grandes cidades. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 2011.

LEITE, Carlos; AWAD, Juliana Di C. M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes. Porto Alegre: Bookmann, 2012.

VILLAÇA, Flávio. Reflexões sobre as cidades brasileiras. 1. ed. São Paulo, SP: Studio Nobel, 2012.

Bibliografia Complementar

SILVA, J. A. Direito Urbanístico Brasileiro. 7ª ed. São Paulo: Malheiros Editores, 2012.

SOUZA, Marcelo Lopes. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbana. 10ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2015.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade – 7. Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014.

BONDUKI, Nabil. Intervenções urbanas na recuperação de centros históricos. Brasília, DF, IPHAN/Programa Monumenta, 2012. 375 p.

Patrimônio Arquitetônico e Urbanístico – 54 CH

Estudo da teoria e da história do restauro na Europa. O patrimônio arquitetônico no Brasil e as políticas de preservação: a legislação, os órgãos, os programas e instrumentos de proteção. Análise das cartas e recomendações nacionais e internacionais. Estudo das técnicas construtivas tradicionais e patologias.

Bibliografia Básica

BRANDI, Césare. Teoria da Restauração. Coleção Artes & Ofícios. São Paulo: Ateliê Editorial, 2014.

GONÇALVES, José Reginaldo Santos. A retórica da perda: os discursos do patrimônio cultural no Brasil. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, IPHAN, 1996.

CURY, Isabelle (Org.). Cartas Patrimoniais. Rio de Janeiro: IPHAN, 2004.

Bibliografia Complementar

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133

KRUCHIN, Samuel. Uma poética da história: obra de restauro. 1ª ed. São Paulo, SP: C4, 2012.

MENDES, Marylka (org.). Conservação: Conceitos e Práticas. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/IPHAN, 2011.

MENDES, Marylka; BAPTISTA, Antônio Carlos. Restauração: Ciência e Arte. Rio de Janeiro: Editora UFRJ/IPHAN, 1996.

BUENO, Alexei; TELLES, Augusto Carlos da Silva; CAVALCANTI, Lauro; MASCARO, Cristiano. O patrimônio construído: as 100 mais belas edificações do Brasil. São Paulo, SP: Capivara, 2002.

BOITO, Camillo. Os restauradores. Cotia SP: Ateliê Editorial, 2002.

GIOVANNONI, Gustavo. Gustavo Giovannoni: textos escolhidos. Cotia, SP: Ateliê Editorial, 2013.

RUSKIN, John. A Lâmpada da Memória. Cotia SP: Ateliê Editorial, 2008.

VIOLLET-LE-DUC, Eugène Emmanuel. Restauração. Cotia SP: Ateliê Editorial, 2000.

Ciência e Religião – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

IV Ano - VIII Semestre

Pesquisa em Arquitetura e Urbanismo – 54 CH

Conhecer metodologias científicas básicas e compreender os modelos e processos de pesquisa em arquitetura e urbanismo. Introdução ao planejamento da pesquisa, suas etapas e instrumentação na busca de informação. Desenvolver o reconhecimento do método científico aplicado, a validação dos resultados, identificar os elementos principais de um protocolo de pesquisa, buscar informação utilizando a tecnologia. Leitura analítica, reflexível e critica das publicações e dos dados da pesquisa. Realizar todos os procedimentos com relação aos princípios da ética na pesquisa de arquitetura e urbanismo.

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Bibliografia Básica

COSTA, F.P.S (org.) Projeto de Pesquisa, 5 partes. 2ª ed. Engenheiro Coelho: Unaspress, 2013.

SEVERINO, A. J. Metodologia do Trabalho Científico. 22ª ed. São Paulo, Cortez, 2002.

GIL, A.C. Como Elaborar Projeto de Pesquisa. 6ª ed. São Paulo, Atlas, 2017.

Bibliografia Complementar

ECO, Umberto. Como se faz uma tese. Tradução de Gilson César Cardoso de Souza. 23. ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2010.

DUPAS, M. A. Pesquisando e Normalizando Noções Básicas e Recomendações Úteis Para a Elaboração de Trabalhos Científicos. 1ª ed. São Carlos, Edusfscar, 1997.

CARVALHEIRI, A.; ENGERNOFF, S. N. Orientações Para Trabalhos Científicos. 1ª Ed. Santa Maria, Fapas, 2004.

Associação Brasileira de Normas Técnicas

NBR 6023 (2002) – Informação e documentação: trata dos elementos a serem inclusos nas referências;

NBR 10520 (2002) – para apresentação de citações em documentos;

NBR 6028 (2003) – requisitos para os resumos;

NBR 6034 (2004) – como devem ser elaborados os índices;

NBR 12225 (2004) – define a parte externa do trabalho, especificamente a lombada – conhecida também com dorso, seja ela costurada, grampeada ou unida de outra maneira –, e como deve estar o título;

NBR 14724 (2011) – refere-se exclusivamente a trabalhos acadêmicos, como dissertações de mestrado e teses de doutorado que devem ser apresentados a uma comissão examinadora. Apresenta uma estrutura geral a qual deve ser seguido no trabalho;

NRB 6024 (2012) – estabelece o sistema de numeração progressiva das seções do trabalho, expõe qual e como deve ser a sequência. Aplica-se não somente a trabalhos acadêmicos, mas também a todos os tipos de documentos escritos

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com exceção daqueles que possuem estrutura própria como dicionários ou que não necessitem de numeração;

NBR 6027 (2012) – sobre a elaboração de sumários para qualquer tipo de documentos.

Ateliê Integrado de Projetos de Alta Complexidade – 90 CH

A edificação e a cidade em rede. Arquitetura como sistema. Desenvolvimento de equipamentos para mobilidade urbana. Formulação de parâmetros formais e construtivos para um conjunto de interfaces do sistema de mobilidade regional planejado. Verificação das possibilidades de implantação dos parâmetros de construção para uma multiplicidade de situações. O lugar de integração modal na mobilidade urbana. Domínio das diferentes escalas na relação da macromobilidade com a micromobilidade. Acessibilidade no espaço público. Compreensão do papel dos fluxos na organização dos espaços. Programação visual. Detalhamento construtivo a partir do desenvolvimento de protótipos. Integração com paisagismo e com o planejamento regional e nacional.

Bibliografia Básica

LITTLEFIELD. David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 478 p.

KOWALTOWSKI, D. C. C. K. (Org.) et al. Processo de Projeto em Arquitetura: da teoria à tecnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 504 p.

Bibliografia Complementar

DUARTE, F.; LIBARDI, R.; SÀNCHEZ, K. Introdução à mobilidade urbana. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2007.

CAMPOS, V. B. G. Planejamento de transportes: conceitos e modelos. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.

COLLIS, Hugh. Transport, engineering and architecture. Abingdon-on-Thames: Routledge, 2003. 240 p.

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Ateliê de Planejamento Regional e Nacional – 90 CH

Plano urbanístico regional. O conceito de Planejamento Regional e Nacional. Os planos de bacias e de mobilidade urbana. A relação entre infraestrutura e paisagem no meio urbano. Reflexões acerca dos arranjos produtivos locais e suas relações socioespaciais. Conceituação de regiões metropolitanas e aglomerados urbanos. Interpretação crítica da legislação e políticas estatais acerca do planejamento regional brasileiro. Estudo da Sustentabilidade no contexto do planejamento regional. Estudo dos processos de projeto da macromobilidade urbana e regional e áreas de preservação ambiental. Planejamento da rede de mobilidade regional com definição de percursos e dos seus pontos nodais e terminais. Definição de transversalidades centro-bairros. Análise e fundamentação de propostas de preservação ambiental e espaços de lazer sustentáveis.

Bibliografia Básica

FARR, D. Urbanismo sustentável: desenho urbano com a natureza. Porto Alegre: Bookmann, 2013.

CORRÊA, R. L. Estudos sobre a rede urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2006.

CAMPOS, V. B. G. Planejamento de transportes: conceitos e modelos. 1. ed. Rio de Janeiro: Interciência, 2013.

Bibliografia Complementar

GONÇALVES, M. F.; BRANDÃO, C. A.; GALVÃO, A.C. (Orgs.) Regiões e cidades, cidades nas regiões: o desafio urbano-regional. São Paulo: Edidora UNESP, 2003.

LEITE, Maria Ângela Faggin Pereira. Destruição ou desconstrução: questões da paisagem e tendências de regionalização. 2ª ed. São Paulo: Hucitec, 2006.

MASCARÓ, J. L. Infra-Estrutura da Paisagem. Porto Alegre: Masquatro, 2008. 194 p.

Projeto de Paisagismo – 54 CH

Introduzir o aluno nas questões de qualidade ambiental urbana que o habilite a intervir no processo de deterioração de áreas urbanas propiciando recuperação do dinamismo perdido pela mudança de vocação da área. O desenvolvimento de projetos paisagísticos urbanos de porte, envolvendo a criação de estruturas

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complexas como centros de bairro e áreas habitacionais de alta densidade, áreas de expansão urbana, áreas centrais, setores industriais e de serviços, dentre outros. A disciplina apresenta conceitos e métodos de planejamento e gestão da paisagem, aplicados à criação de sistemas de espaços livres e à definição de estratégias para estruturar conceitos de proteção ambiental e de uso intensivo para atividades de lazer e cultura.

Bibliografia Básica

TARDIN, Raquel. Espaços livres: sistema e projeto territorial. Rio de Janeiro: 7Letras, 2008.

ABBUD, Benedito. Criando paisagens: guia de trabalho em arquitetura paisagística. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2006.

ALEX, Sun. Projeto da praça: convívio e exclusão no espaço público. São Paulo: Editora SENAC São Paulo, 2008.

Bibliografia Complementar

SERPA, A. S. P. O espaço Público na cidade Contemporânea – 1ed. São Paulo: Editora Contexto, 2007.

GONÇALVES, Wantuelfer & PAIVA, Haroldo. Árvores para o ambiente urbano. Viçosa: Aprenda Fácil Editora, 2004.

IBAM/CPU. Manual para implantação de mobiliário urbano na cidade do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro: IBAM/CPU, PCRJ, SMU, 1996.

SAKATA, Francine. Paisagismo urbano. Requalificação e criação de imagens. São Paulo: EDUSP, 2012.

Religiosidade e Competência Profissional – 36 CH

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

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V Ano - IX Semestre

Trabalho de Curso: Pesquisa – 36 CH

Desenvolvimento de Trabalho de Curso sob orientação. Plano e projeto em recorte territorial urbano. Problematização sobre questões contemporâneas das cidades brasileiras. Análise de contexto. Leitura das dinâmicas socioespaciais e da morfologia do território. Estudo de projetos referenciais. Debate sobre possíveis intervenções estratégicas integradas. Proposição e definição de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagismo para desenvolvimento em Trabalho de Curso II. Estudo de massas. Elaboração de monografia. Avaliação em banca.

Bibliografia Básica

COSTA, Francisca (Org.). Manual de trabalho de conclusão de curso: graduação e pós-graduação. Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2013. (Série metodologia de pesquisa, 4).

LEITE, Carlos; AWAD, Juliana Di C. M. Cidades sustentáveis, cidades inteligentes. Porto Alegre: Bookmann, 2012.

VILLAÇA, Flávio. Reflexões sobre as cidades brasileiras. 1. ed. São Paulo, SP: Studio Nobel, 2012.

Bibliografia Complementar

DUARTE, F.; LIBARDI, R.; SÀNCHEZ, K. Introdução à mobilidade urbana. 1. ed. Curitiba: Juruá, 2007.

SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbana. 10. ed. Rio de Janeiro, RJ: Bertrand Brasil, 2015. 558 p.

LAMAS, José M. Ressano Garcia. Morfologia urbana e desenho da cidade. 7. Ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2014.

Ateliê Integrado de Projetos I – 54 CH

Complementação técnico-teórica ao TC.

Bibliografia Básica

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139

Bibliografia Complementar

Gerenciamento de Projetos e Obras – 54 CH

Estudo de técnicas de gerenciamento por análise de caminho crítico e balanceamento de recursos. Análise de instrumentos de controle e melhoria da qualidade que priorizem a sustentabilidade desde a etapa de projeto até a finalização do processo no canteiro.

Bibliografia Básica

VARGAS, Ricardo. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais competitivos. 7ª ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2009.

CLELAND, David I. Gerenciamento de Projetos. 2ª ed. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Cientificos,2007.

MACHADO, Samuel. Ferramentas de Planejamento, Monitoramento e Controle de Obras. 2ª ed. São Paulo: Do Autor, 2015.

Bibliografia Complementar

BAUD, Gérard. Manual de pequenas construções. Alvenaria e concreto armado.1ª ed. Curitiba: Hemus, 2002.

XAVIER, Carlos Magno da Silva. Gerenciamento de Projetos: Como Definir e Controlar o Escopo do Projeto. 5ª ed. São Paulo. 2009.

MATTOS, Aldo Doréa. Como Preparar Orçamentos de Obras. 1ª. ed. Editora PINI, 2006. 281 p.

Legislação Aplicada e Ética Profissional – 36 CH

Aplicações do Direito de Construção. Estudo das licitações de obras e serviços de engenharia. Orientações sobre a responsabilidade decorrente da construção civil nos Códigos Civil e de Direito do

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Consumidor. Reflexões sobre o direito urbanístico e a gestão democrática do território. Caracterização do Estatuto das Cidades e do processo de elaboração do Plano Diretor Urbano. Estudo do direito ambiental e imobiliário. Exame de questões relacionadas à Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista. Orientações à aprovação de projetos em órgãos públicos e outorgas. Reflexões sobre o Código de Ética CAU – Conselho de Arquitetura e Urbanismo.

Bibliografia Básica

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito de Construir. 11aEd. São Paulo: Editora Revista dos Tribunais, 2013.

MEIRELLES, Hely Lopes. Direito municipal brasileiro. 17a. Ed. São Paulo: Malheiros, 2013.

PINTO, Victor Carvalho. Direito urbanístico: Plano Diretor e Direito de Propriedade, 4a Ed. São Paulo: Vértice Editora Revista dos Tribunais, 2014.

Bibliografia Complementar

ROLNIK, Raquel. A cidade e a lei: legislação, política urbana e Territórios na cidade de São Paulo. 3° ed. São Paulo: Studio Nobel, 2003.

ALFONSIN, Jacques Távora. Acesso à terra como conteúdo de direitos humanos fundamentais à alimentação e Moradia 1a ed. Porto Alegre: Sergio Antônio Fabris Editor, 2003.

BRASIL. Estatuto da cidade: Lei n. 10.257/2001, 2a. Ed. São Paulo: Saraiva,2006.

MUKAI, Toshio. Direito e legislação urbanística no Brasil: história – Teoria- prática 1a ed. São Paulo: Saraiva 1988.

Sociologia e Religião – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

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Bibliografia Complementar

V Ano - X Semestre

Trabalho de Curso: Projeto – 36 CH

Desenvolvimento de Trabalho de Curso sob orientação. Aprofundamento da proposta de projeto de arquitetura, urbanismo ou paisagimo realizada em Trabalho de Curso I. Análise dos condicionantes da área de intervenção. Definição de programação funcional. Relação entre expressão formal e resolução técnica do projeto. Estudo de questões relacionadas à sustentabilidade e desempenho de edificações. Detalhamento construtivo. Representação gráfica da proposta em linguagem conceitual e técnica. Elaboração de monografia. Avaliação em banca.

Bibliografia Básica

COSTA, Francisca (Org.). Manual de trabalho de conclusão de curso: graduação e pós-graduação. Engenheiro Coelho, SP: Unaspress, 2013. (Série metodologia de pesquisa, 4).

LITTLEFIELD. David. Manual do arquiteto: planejamento, dimensionamento e projeto. 3ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2011.

CHING, Francis D. K. Técnicas de construção ilustradas. 4ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2010. 478 p.

Bibliografia Complementar

KEELER, Marian; BURKE, Bill. Fundamentos de projetos de edificações sustentáveis. Porto Alegre: Bookman, 2010.

KOWALTOWSKI, D. C. C. K. (Org.) et al. Processo de Projeto em Arquitetura: da teoria à tecnologia. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. 504 p.

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142

NEUFERT, Ernst; NEUFERT, Peter. Arte de projetar em arquitetura. Tradução de Benelisa Franco. 18. ed. ren. e ampl. São Paulo, SP: Editorial Gustavo Gili , 2013.

Ateliê Integrado de Projetos II – 90 CH

Complementação técnico-teórica ao TC.

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Filosofia Cristã – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Disciplinas Optativas

Patrimônio Cultural – 36 CH

Introdução aos conceitos de patrimônio cultural material e imaterial e suas origens. O patrimônio como fonte de representação da identidade e da memória nacional brasileira, com ênfase à herança popular, africana e indígena. A educação patrimonial, os usos do patrimônio e as políticas culturais. Reflexões sobre as relações entre patrimônio, turismo e a economia da cultura.

Bibliografia Básica

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143

CHOAY, Françoise. A alegoria do patrimônio. São Paulo: Estação da Liberdade, 2001.

FUNARI, Pedro Paulo Abreu; PELEGRINI, Sandra de Cassia Araújo. Patrimônio Histórico e Cultural. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.

PINHEIRO, Maria Lucia Bressan. Neocolonial, modernismo e preservação do patrimônio no debate cultural dos anos 1920 no Brasil. São Paulo: Edusp, 2011.

Bibliografia Complementar

CAMARGO, Haroldo Leitão. Patrimônio Histórico e Cultural. São Paulo: Editor Aleph, 2002.

ABREU, Regina M. R. M.; CHAGAS, Mário S (Org.). Memória e patrimônio: ensaios contemporâneos. 2. ed. Rio de Janeiro, RJ: Lamparina, 2009.

KEHL, Antônio; KOK, Glória. Memórias do Brasil: uma viagem pelo Patrimônio Artístico, Histórico, Cultural e Ambiental. São Paulo: Terceiro Nome, 2011.

MATTOS, Regiane Augusto de. História e cultura afro-brasileira. 1 ed. São Paulo, SP: Contexto, 2007.

Edifícios e Centros Históricos – 36 CH

Entendimento do patrimônio arquitetônico e urbanístico como parte do tecido e paisagem urbanos. Análise de intervenções urbanas nos processos de recuperação dos centros históricos brasileiros e sua interface com a cidade contemporânea. Estudo e desenvolvimento de projetos e intervenções no contexto brasileiro.

Bibliografia Básica

BONDUKI, N. Intervenções urbanas na recuperação de centros históricos. Brasília, DF, IPHAN/Programa Monumenta, 2012. 375 p.

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144

SALCEDO, Rosío F.B. A reabilitação das residências nos centros históricos da América Latina: Cusco (Peru) e Ouro Preto (Brasil). São Paulo: Editora UNESP, 2007.

LEMOS, Carlos Antônio Carlos. Da taipa ao concreto: crônicas e ensaios sobre a memória da arquitetura e do urbanismo. 1. ed. São Paulo, SP: Três estrelas, 2013.

Bibliografia Complementar

RIBEIRO, R. T. M.; NÓBREGA, C. (Orgs.). Projeto e Patrimônio: reflexões e aplicações. Rio de Janeiro: Rio Books, 2016.

BIDOU-ZACHARIASEN, Catherine (Coord.). De volta à cidade. São Paulo: Annablume, 2006.

KÜHL, Beatriz Mugayar. Preservação do patrimônio arquitetônico da industrialização: problemas teóricos de restauro. Cotia: Ateliê Editorial, 2009.

Arquitetura de Interiores Residenciais – 36 CH

Concepção de ambientes internos residenciais. Conceitos dos novos modos de vida aplicado ao espaço residencial. Propriedades e influência das cores. Propriedades dos materiais de acabamento e revestimentos. História do mobiliário e dos objetos decorativos. Ergometria aplicada. Utilização da iluminação artificial. Ferramentas e técnicas de representação gráfica aplicada ao projeto de arquitetura de interiores. Realização de visitas orientadas. Elaboração de projetos de arquitetura de interiores residenciais e de escritórios de empresas.

Bibliografia Básica

MANCUSO, C. Arquitetura de interiores e decoração. Porto Alegre: Sulino, 1998.

PEVSNER, N. Origens da arquitetura moderna e do design. São Paulo: Martins Fontes, 1996.

NONIE, N. Interiores contemporâneos. Barcelona: Gustavo Gilli, 1993.

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145

Bibliografia Complementar

BECKER, Holly; COPESTICK, Joanna. Decorar. 1000 ideias inspiradoras de design para todos os cômodos de sua casa. São Paulo: Ambientes & Costumes, 2012.

BROWN, Rachael; FARRELLY, Lorraine. Materiais no design de interiores. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.

GIBBS, Jenny. Design de Interiores. São Paulo: Gustavo Gili, 2014.

MINGUET, Felícia (Ed.) Interiores domésticos. Nuevas tendências. Barcelona: Monsa, 2005.

Arquitetura de Interiores Comerciais – 36 CH

Concepção de ambientes internos comerciais. Propriedades e influência das cores. Propriedades dos materiais de acabamento e revestimentos.

Estudo de mobiliários específicos para áreas comerciais. Ergometria aplicada. Utilização da iluminação artificial. Ferramentas e técnicas de representação gráfica aplicada ao projeto de arquitetura de interiores. Conceitos do Visual Merchandising e do Branding. Elaboração de projetos de arquitetura de interiores baseado em um programa comercial e de serviços.

Bibliografia Básica

GURGEL, Miriam. Projetando Espaços - Guia De Arquitetura De Interiores Para Áreas Comerciais. São Paulo: Senac, 2017.

MUNARI, Brum. Design e Comunicação visual. Lisboa: Edições 70, 1968.

PILOTTO, Neto Egydio. Cor e Iluminação nos Ambientes de Trabalho. São Paulo: Liv. Ciência e Tecnologia, 1980.

Bibliografia Complementar

GURGEL, Miriam. Projetando Espaços. Design de Interiores. Senac, São Paulo, 2013.

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146

COUTINHO, Edvaldo. O Espaço da Arquitetura. São Paulo: Perspectiva, 1977.

MUNARI, Bruno. Das Coisas Nascem Coisas. Lisboa: Edições 70, s.d.

NEUFERT, P. A arte de projetar em arquitetura. São Paulo: Gustavo Gilli, 2013.

Edifícios Inteligentes – 36 CH

O edifício inteligente e seu projeto de arquitetura. Ética e tecnologia na arquitetura. Sistemas prediais, suas relações espaciais e melhores práticas em projeto. Sustentabilidade na construção civil. Automatização predial e domótica. Teoria e prática com “Building Information Modeling” (BIM). Gestão e compatibilização de equipes e projetos com BIM. Aplicação de conceitos.

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Inovações Tecnológicas – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Tópicos Especiais em Arquitetura e Urbanismo I – 36 CH

Ementa

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147

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Tópicos Especiais em Arquitetura e Urbanismo II – 36 CH

Ementa

Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Assentamentos Quilombolas e Indígenas – 36 CH

A disciplina tem como objetivos desenvolver pesquisas sobre arquiteturas edificadas pelos grupos étnicos e indígenas, projetos e ações de extensão com apoio técnico, voltadas para povos e comunidades tradicionais, e, sobretudo, reflexões das relações entre arquitetura e cidade com grupos étnicos-raciais e indígenas no que tange aos aspectos: do território, cultura, políticas públicas, conflitos e segregação étnico-racial, mercantilização e turismo, patrimonialização, festividades e estética.

Bibliografia Básica

PORTOCARRERO, J. A. B. TECNOLOGIA INDIGENA EM MATO GROSSO: habitação. Editora Entrelinhas, 2008.

FERRAS, Fanucci. Arquitetura Brasil.

WEIMER, Günter. Inter-Relações Afro-Brasileiras Na Arquitetura. Arquitetura popular brasileira. Ed. Martins Fontes, 2005.

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148

Bibliografia Complementar

CUNHA JUNIOR, Henrique, 1952- Tecnologia africana na formação brasileira / Henrique Cunha Junior. - Rio de Janeiro: CeaP, 2010.

O Xingu dos Vilas Boas – Organização e edição: Cristina Muller, Luiz Octávio Lima e Moíses Rabinovici – Ed. Metalivros – 2002.

Ribeiro, Darcy, 1922-1997. Título: Os índios e a civilização: a integração das populações indigenas no Brasil moderno. - Local: Petrópolis [RJ] Editor: Ed. Vozes Ano: 1982.

RIBEIRO, Darcy. O povo Brasileiro. Editora Global. 2015.

Inclusão na Arquitetura e no Urbanismo – 36 CH

Refletir a importância da inclusão do tema “acessibilidade” na grade curricular dos cursos de Arquitetura e Urbanismo, sobre a necessidade de contemplar a questão na prática de suas atividades profissionais.

Serão abordadas as questões conceituais que ajudam na compreensão do tema e serão realizadas experiências com os alunos, que se apresentaram como metodologias de ensino eficazes no sentido de contribuir para a formação de arquitetos mais comprometidos com a inclusão social em funções psíquicas, sociais, físicas e sensoriais. Breve contextualização histórica acerca dos movimentos de lutas e conquistas dos direitos das pessoas com deficiência no Brasil e no mundo. Estudo da legislação brasileira para a acessibilidade no ambiente construído e seus respectivos instrumentos e normas. Discussão das questões do relacionamento entre pessoa e ambiente que habita, e as mudanças que podem ocorrer na área do afeto, identificação e empoderamento da pessoa com o espaço de sua residência. Exploração de alternativas metodológicas para o desenvolvimento do programa de necessidades e avaliação do ambiente construído que merecem ser levadas em conta para a remodelação de um espaço acessível, valorizando a relação pessoa-ambiente, a identificação e o afeto com o lugar de morada familiar. Prever acessibilidade plena dos usuários de um espaço, assim como a recuperação de seus laços afetivos com os lugares no caso de deficiências adquiridas. Estudar metodologias que atendam a desafios

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que o sujeito enfrenta em situações em que predominam a falta de acessos tanto a espaços domésticos quanto a espaços públicos.

Bibliografia Básica

BERNARDI, N.; KOWALTOWSKI, D. Desenho universal no processo de projeto de arquitetura. Rede SACI - USP LEGAL, abr. 2007. Disponível em: http://www.saci.org.br.

DISCHINGER, Marta. Designing for alll senses: accessible spaces for visually impaired citizens. Göteborg, Sweden, 2000. 260f. Thesis (for the degree of Doctor of Philosophy) – Department of Space and Process School of Architecture, Chalmers University of Technology, 2000.

NEVES, Juliana Duarte. ARQUITETURA SENSORIAL: A ARTE DE PROJETAR...SENTIDOS. Editora: Mauad. 2017.

Bibliografia Complementar

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS - ABNT. Coletânea de Normas de Acessibilidade para Pessoas Portadoras de Deficiências. Rio de Janeiro, 2013.

Acessibilidade: Guia Prático para o Projeto de Adaptações e de Novas Edificações Autora: Ana Lúcia Saad. Fone: 4001-6400 (principais cidades) e 0800-596-6400

SILVA, Tania Fernandes.Acessibilidade: Edificações, Mobiliários e Espaços Para Uma Real Inclusão Escolar. http://www.buscape.com.br/livros/acessibilidade

VIEBIG, Frederico. SINALIZAÇAO EM ACESSIBILIDADE. Editora: POLOBOOKS. 2012.

Patologia das Construções – 36 CH

Ementa

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Bibliografia Básica

Bibliografia Complementar

Segurança do Trabalho – 36 CH

Aspectos humanos, sociais e econômicos da segurança do trabalho. Aspectos gerais do acidente de trabalho. Métodos de identificação e avaliação dos riscos das atividades. Técnicas de investigação dos incidentes e acidentes e os métodos de Controle dos riscos, bem como os programas de gerenciamento de riscos. Condições sanitárias e de conforto dos locais de trabalho. Superfícies de trabalho e estruturas diversas. Segurança na construção civil. As normas regulamentadoras. Primeiros socorros dos acidentes de trabalho. Controle de riscos

ambientais. Equipamentos de proteção individuais e coletivos. Proteção contra incêndios.

Bibliografia Básica

BRASIL, Ministério do Trabalho. Manual de legislação, segurança e medicina do trabalho. São Paulo: Ed. Atlas, 1994.

Burgess, W. A. Identificação de possíveis riscos à saúde do trabalhador nos diversos processos industriais. Belo Horizonte: Ergo, 1997.

Oliveira, Cláudio D. A. Passo a passo da segurança do trabalho. São Paulo: LTr, 2000.

ROUSSELET, Edson da Silva, Falcão, Cesar. A segurança na Obra (Manual Técnico de Segurança do Trabalho em Edificações Prediais) Editora Interciência Ltda, RJ; 1999.

Bibliografia Complementar

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151

ATLAS. Manuais de Legislação: Segurança e Medicina do Trabalho, São Paulo, 1991.

REIS, Jorge Santos, et all. Manual Básico de Proteção Contra Incêndios – Fundacentro – SP, 1987.

WISNER, Alain. Por Dentro do Trabalho: Ergonomia: Método e Técnicas. São Paulo, FTD - 1987.

ZOCCHIO, A. Prática da Prevenção de Acidentes – ABC da Segurança do Trabalho. Ed Atlas, 1996.

ANEXO I

CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

CÂMARA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR

RESOLUÇÃO Nº 2, DE 17 DE JUNHO DE 2010

Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, alterando dispositivos da Resolução CNE/CES nº 6/2006.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação, no uso de suas atribuições legais, conferidas no art. 9º, § 2º, alínea "c", da Lei nº 4.024, de 20 de dezembro de 1961, com a redação dada pela Lei nº 9.131, de 24 de novembro de 1995, tendo em vista as diretrizes e princípios fixados pelos Pareceres CNE/CES n 583/2001 e 67/2003, e considerando o que consta do Parecer CNE/CES nº 112/2005, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 6/6/2005, e do Parecer CNE/CES nº 255/2009, homologado pelo Senhor Ministro de Estado da Educação em 8/6/2010, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui Diretrizes Curriculares Nacionais para o curso de Arquitetura e Urbanismo, bacharelado, a serem observadas pelas Instituições de Educação Superior.

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Art. 2º A organização de cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverá ser elaborada com claro estabelecimento de componentes curriculares, os quais abrangerão: projeto pedagógico, descrição de competências, habilidades e perfil desejado para o futuro profissional, conteúdos curriculares, estágio curricular supervisionado, acompanhamento e avaliação, atividades complementares e trabalho de curso sem prejuízo de outros aspectos que tornem consistente o projeto pedagógico.

Art. 3º O projeto pedagógico do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo, além da clara concepção do curso, com suas peculiaridades, seu currículo pleno e sua operacionalização, deverá incluir, sem prejuízos de outros, os seguintes aspectos:

I - objetivos gerais do curso, contextualizado às suas inserções institucional, política, geográfica e social;

II - condições objetivas de oferta e a vocação do curso;

III - formas de realização da interdisciplinaridade;

IV - modos de integração entre teoria e prática;

V - formas de avaliação do ensino e da aprendizagem;

VI - modos da integração entre graduação e pós-graduação, quando houver;

VII - incentivo à pesquisa, como necessário prolongamento da atividade de ensino e como instrumento para a iniciação científica;

VIII - regulamentação das atividades relacionadas com o Trabalho de Curso, em diferentes modalidades, atendendo às normas da instituição;

IX - concepção e composição das atividades de estágio curricular supervisionado em diferentes formas e condições de realização, observados seus respectivos regulamentos; e

X - concepção e composição das atividades complementares.

§ 1º A proposta pedagógica para os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverá assegurar a formação de profissionais generalistas, capazes de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, à organização e à construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação, o paisagismo, bem como a conservação e a valorização do patrimônio construído, a proteção do equilíbrio do ambiente natural e a utilização racional dos recursos disponíveis.

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§ 2º O curso deverá estabelecer ações pedagógicas visando ao desenvolvimento de condutas e atitudes com responsabilidade técnica e social e terá por princípios:

I - a qualidade de vida dos habitantes dos assentamentos humanos e a qualidade material do ambiente construído e sua durabilidade;

II - o uso da tecnologia em respeito às necessidades sociais, culturais, estéticas e econômicas das comunidades;

III - o equilíbrio ecológico e o desenvolvimento sustentável do ambiente natural e construído;

IV - a valorização e a preservação da Arquitetura, do Urbanismo e da Paisagem como patrimônio e responsabilidade coletiva.

§ 3º Com base no princípio de educação continuada, as IES poderão incluir, no Projeto Pedagógico do curso, a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, de acordo com as efetivas demandas do desempenho profissional.

Art. 4º O curso de Arquitetura e Urbanismo deverá ensejar condições para que o futuro egresso tenha como perfil:

I - sólida formação de profissional generalista;

II - aptidão de compreender e traduzir as necessidades de indivíduos, grupos sociais e comunidade, com relação à concepção, organização e construção do espaço interior e exterior, abrangendo o urbanismo, a edificação e o paisagismo;

III - conservação e valorização do patrimônio construído;

IV - proteção do equilíbrio do ambiente natural e utilização racional dos recursos disponíveis.

Art. 5º O curso de Arquitetura e Urbanismo deverá possibilitar formação profissional que revele, pelo menos, as seguintes competências e habilidades:

I - o conhecimento dos aspectos antropológicos, sociológicos e econômicos relevantes e de todo o espectro de necessidades, aspirações e expectativas individuais e coletivas quanto ao ambiente construído;

II - a compreensão das questões que informam as ações de preservação da paisagem e de avaliação dos impactos no meio ambiente, com vistas ao equilíbrio ecológico e ao desenvolvimento sustentável;

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III - as habilidades necessárias para conceber projetos de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo e para realizar construções, considerando os fatores de custo, de durabilidade, de manutenção e de especificações, bem como os regulamentos legais, de modo a satisfazer as exigências culturais, econômicas, estéticas, técnicas, ambientais e de acessibilidade dos usuários;

IV - o conhecimento da história das artes e da estética, suscetível de influenciar a qualidade da concepção e da prática de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo;

V - os conhecimentos de teoria e de história da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo, considerando sua produção no contexto social, cultural, político e econômico e tendo como objetivo a reflexão crítica e a pesquisa;

VI - o domínio de técnicas e metodologias de pesquisa em planejamento urbano e regional, urbanismo e desenho urbano, bem como a compreensão dos sistemas de infraestrutura e de trânsito, necessários para a concepção de estudos, análises e planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional;

VII - os conhecimentos especializados para o emprego adequado e econômico dos materiais de construção e das técnicas e sistemas construtivos, para a

definição de instalações e equipamentos prediais, para a organização de obras e canteiros e para a implantação de infraestrutura urbana;

VIII - a compreensão dos sistemas estruturais e o domínio da concepção e do projeto estrutural, tendo por fundamento os estudos de resistência dos materiais, estabilidade das construções e fundações;

IX - o entendimento das condições climáticas, acústicas, lumínicas e energéticas e o domínio das técnicas apropriadas a elas associadas;

X - as práticas projetuais e as soluções tecnológicas para a preservação, conservação, restauração, reconstrução, reabilitação e reutilização de edificações, conjuntos e cidades;

XI - as habilidades de desenho e o domínio da geometria, de suas aplicações e de outros meios de expressão e representação, tais como perspectiva, modelagem, maquetes, modelos e imagens virtuais;

XII - o conhecimento dos instrumentais de informática para tratamento de informações e representação aplicada à Arquitetura, ao Urbanismo, ao paisagismo e ao planejamento urbano e regional;

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XIII - a habilidade na elaboração e instrumental na feitura e interpretação de levantamentos topográficos, com a utilização de aerofotogrametria, fotointerpretação e sensoriamento remoto, necessários na realização de projetos de arquitetura, urbanismo e paisagismo e no planejamento urbano e regional

Parágrafo único. O projeto pedagógico deverá demonstrar claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o desenvolvimento das competências e habilidades esperadas, tendo em vista o perfil desejado, e garantindo a coexistência de relações entre teoria e prática, como forma de fortalecer o conjunto dos elementos fundamentais para a aquisição de conhecimentos e habilidades necessários à concepção e à prática do egresso.

Art. 6º Os conteúdos curriculares do curso de graduação em Arquitetura e Urbanismo deverão estar distribuídos em dois núcleos e um Trabalho de Curso, recomendando-se sua interpenetrabilidade:

I - Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação;

II - Núcleo de Conhecimentos Profissionais;

III - Trabalho de Curso.

§ 1º O Núcleo de Conhecimentos de Fundamentação será composto por campos de saber que forneçam o embasamento teórico necessário para que o futuro profissional possa desenvolver seu aprendizado e será integrado por: Estética e História das Artes; Estudos Sociais e Econômicos; Estudos Ambientais; Desenho e Meios de Representação e Expressão.

§ 2º O Núcleo de Conhecimentos Profissionais será composto por campos de saber destinados à caracterização da identidade profissional do egresso e será constituído por: Teoria e História da Arquitetura, do Urbanismo e do Paisagismo; Projeto de Arquitetura, de Urbanismo e de Paisagismo; Planejamento Urbano e Regional; Tecnologia da Construção; Sistemas Estruturais; Conforto Ambiental; Técnicas Retrospectivas; Informática Aplicada à Arquitetura e Urbanismo; Topografia.

§ 3º O Trabalho de Curso será supervisionado por um docente, de modo que envolva todos os procedimentos de uma investigação técnico-científica, a serem desenvolvidos pelo acadêmico ao longo da realização do último ano do curso.

§ 4º O núcleo de conteúdos profissionais deverá ser inserido no contexto do projeto pedagógico do curso, visando a contribuir para o aperfeiçoamento da qualificação profissional do formando.

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§ 5º Os núcleos de conteúdos poderão ser dispostos, em termos de carga horária e de planos de estudo, em atividades práticas e teóricas, individuais ou em equipe, tais como:

I - aulas teóricas, complementadas por conferências e palestras previamente programadas como parte do trabalho didático regular;

II - produção em atelier, experimentação em laboratórios, elaboração de modelos, utilização de computadores, consulta a bibliotecas e a bancos de dados;

III - viagens de estudos para o conhecimento de obras arquitetônicas, de conjuntos históricos, de cidades e regiões que ofereçam soluções de interesse e de unidades de conservação do patrimônio natural;

IV - visitas a canteiros de obras, levantamento de campo em edificações e bairros, consultas a arquivos e a instituições, contatos com autoridades de gestão urbana;

V - pesquisas temáticas, bibliográficas e iconográficas, documentação de Arquitetura, Urbanismo e Paisagismo e produção de inventários e bancos de dados; projetos de pesquisa e extensão; emprego de fotografia e vídeo;

escritórios-modelo de Arquitetura e Urbanismo; núcleos de serviços à comunidade;

VI - participação em atividades extracurriculares, como encontros, exposições, concursos, premiações, seminários internos ou externos à instituição, bem como sua organização.

Art. 7º O estágio curricular supervisionado deverá ser concebido como conteúdo curricular obrigatório, cabendo à Instituição de Educação Superior, por seus colegiados acadêmicos, aprovar o correspondente regulamento, abrangendo diferentes modalidades de operacionalização.

§ 1º Os estágios supervisionados são conjuntos de atividades de formação, programados e diretamente supervisionados por membros do corpo docente da instituição formadora e procuram assegurar a consolidação e a articulação das competências estabelecidas.

§ 2º Os estágios supervisionados visam a assegurar o contato do formando com situações, contextos e instituições, permitindo que conhecimentos, habilidades e atitudes se concretizem em ações profissionais, sendo recomendável que suas atividades sejam distribuídas ao longo do curso.

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§ 3º A instituição poderá reconhecer e aproveitar atividades realizadas pelo aluno em instituições, desde que contribuam para o desenvolvimento das habilidades e competências previstas no projeto de curso.

Art. 8º As atividades complementares são componentes curriculares enriquecedores e implementadores do próprio perfil do formando e deverão possibilitar o desenvolvimento de habilidades, conhecimentos, competências e atitudes do aluno, inclusive as adquiridas fora do ambiente acadêmico, que serão reconhecidas mediante processo de avaliação.

§ 1º As atividades complementares podem incluir projetos de pesquisa, monitoria, iniciação científica, projetos de extensão, módulos temáticos, seminários, simpósios, congressos, conferências, até disciplinas oferecidas por outras instituições de educação.

§ 2º As atividades complementares não poderão ser confundidas com o estágio supervisionado.

Art. 9º O Trabalho de Curso é componente curricular obrigatório e realizado ao longo do último ano de estudos, centrado em determinada área teórico-prática ou de formação profissional, como atividade de síntese e integração de

conhecimento e consolidação das técnicas de pesquisa, e observará os seguintes preceitos:

I - trabalho individual, com tema de livre escolha do aluno, obrigatoriamente relacionado com as atribuições profissionais;

II - desenvolvimento sob a supervisão de professor orientador, escolhido pelo estudante entre os docentes do curso, a critério da Instituição;

Parágrafo único. A instituição deverá emitir regulamentação própria, aprovada pelo seu Conselho Superior Acadêmico, contendo, obrigatoriamente, critérios, procedimentos e mecanismo de avaliação, além das diretrizes e técnicas relacionadas com sua elaboração.

Art. 10. A carga horária mínima para os cursos de graduação em Arquitetura e Urbanismo é estabelecida pela Resolução CNE/CES nº 2/2007.

Art. 11. Esta Resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se a Resolução CNE/CES nº 6, de 2 de fevereiro de 2006, e demais disposições em contrário.

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ANEXO I

LEI Nº 12.378, DE 31 DE DEZEMBRO DE 2010.

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Regulamenta o exercício da Arquitetura e Urbanismo; cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil - CAU/BR e os Conselhos de Arquitetura e Urbanismo dos Estados e do Distrito Federal - CAUs; e dá outras providências.

Art. 1o O exercício da profissão de arquiteto e urbanista passa a ser regulado por esta Lei.

Atribuições de Arquitetos e Urbanistas

Art. 2o As atividades e atribuições do arquiteto e urbanista consistem em:

I - supervisão, coordenação, gestão e orientação técnica;

II - coleta de dados, estudo, planejamento, projeto e especificação;

III - estudo de viabilidade técnica e ambiental;

IV - assistência técnica, assessoria e consultoria;

V - direção de obras e de serviço técnico;

VI - vistoria, perícia, avaliação, monitoramento, laudo, parecer técnico, auditoria e arbitragem;

VII - desempenho de cargo e função técnica;

VIII - treinamento, ensino, pesquisa e extensão universitária;

IX - desenvolvimento, análise, experimentação, ensaio, padronização, mensuração e controle de qualidade;

X - elaboração de orçamento;

XI - produção e divulgação técnica especializada; e

XII - execução, fiscalização e condução de obra, instalação e serviço técnico.

Parágrafo único. As atividades de que trata este artigo aplicam-se aos seguintes campos de atuação no setor:

I - da Arquitetura e Urbanismo, concepção e execução de projetos;

II - da Arquitetura de Interiores, concepção e execução de projetos de ambientes;

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III - da Arquitetura Paisagística, concepção e execução de projetos para espaços externos, livres e abertos, privados ou públicos, como parques e praças, considerados isoladamente ou em sistemas, dentro de várias escalas, inclusive a territorial;

IV - do Patrimônio Histórico Cultural e Artístico, arquitetônico, urbanístico, paisagístico, monumentos, restauro, práticas de projeto e soluções tecnológicas para reutilização, reabilitação, reconstrução, preservação, conservação, restauro e valorização de edificações, conjuntos e cidades;

V - do Planejamento Urbano e Regional, planejamento físico-territorial, planos de intervenção no espaço urbano, metropolitano e regional fundamentados nos sistemas de infraestrutura, saneamento básico e ambiental, sistema viário, sinalização, tráfego e trânsito urbano e rural, acessibilidade, gestão territorial e ambiental, parcelamento do solo, loteamento, desmembramento, remembramento, arruamento, planejamento urbano, plano diretor, traçado de cidades, desenho urbano, sistema viário, tráfego e trânsito urbano e rural, inventário urbano e regional, assentamentos humanos e requalificação em áreas urbanas e rurais;

VI - da Topografia, elaboração e interpretação de levantamentos topográficos cadastrais para a realização de projetos de arquitetura, de urbanismo e de

paisagismo, foto-interpretação, leitura, interpretação e análise de dados e informações topográficas e sensoriamento remoto;

VII - da Tecnologia e resistência dos materiais, dos elementos e produtos de construção, patologias e recuperações;

VIII - dos sistemas construtivos e estruturais, estruturas, desenvolvimento de estruturas e aplicação tecnológica de estruturas;

IX - de instalações e equipamentos referentes à arquitetura e urbanismo;

X - do Conforto Ambiental, técnicas referentes ao estabelecimento de condições climáticas, acústicas, lumínicas e ergonômicas, para a concepção, organização e construção dos espaços;

XI - do Meio Ambiente, Estudo e Avaliação dos Impactos Ambientais, Licenciamento Ambiental, Utilização Racional dos Recursos Disponíveis e Desenvolvimento Sustentável.

Art. 3o Os campos da atuação profissional para o exercício da arquitetura e urbanismo são definidos a partir das diretrizes curriculares nacionais que dispõem sobre a formação do profissional arquiteto e urbanista nas quais os

Page 161: cdn1.unasp.br · Web viewAbordagem panorâmica do meio socioeconômico no período compreendido entre a modernidade e a contemporaneidade. Análise da linha do tempo das relações

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núcleos de conhecimentos de fundamentação e de conhecimentos profissionais caracterizam a unidade de atuação profissional. (...)Brasília, 31 de dezembro de 2010; 189o da Independência e 122o da República.