58
CEAP – 2013 CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral Disc. Sociologia Geral e Jurídica e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Profº Luiz Alberto C. Guedes Guedes

CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

CEAP – 2013CEAP – 2013

Disc. Sociologia Geral e Disc. Sociologia Geral e JurídicaJurídica

Profº Luiz Alberto C. Profº Luiz Alberto C. GuedesGuedes

Page 2: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

O SURGIMENTO DA SOCIOLOGIAO SURGIMENTO DA SOCIOLOGIA

1.1. Contextualização histórica do 1.1. Contextualização histórica do Surgimento da Sociologia.Surgimento da Sociologia.

Comecemos com algumas Comecemos com algumas indagações importantes:indagações importantes:

- Que é Sociologia? - Que é Sociologia?

- Como surgiu a Sociologia?- Como surgiu a Sociologia?

- A Sociologia sendo Ciência, qual - A Sociologia sendo Ciência, qual seu objeto de estudo?seu objeto de estudo?

Page 3: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Os Precursores da SociologiaOs Precursores da Sociologia

Comecemos com os Comecemos com os Sofistas Sofistas (+/- 4 séculos a.C.)(+/- 4 séculos a.C.) No domínio No domínio social, praticamente, inauguraram os social, praticamente, inauguraram os elementos essenciaiselementos essenciais

do Método Científico, do Método Científico, ObservaçãoObservação

através da através da ComparaçãoComparação

Crítica Crítica

Page 4: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Outro foi Outro foi Platão (429 – 347)Platão (429 – 347)

Em sua obra mais importante - A Em sua obra mais importante - A RepúblicaRepública – expõe um – expõe um verdadeiro verdadeiro

sistema de filosofia social, sistema de filosofia social, descrevendo aí a cidade como descrevendo aí a cidade como ela deveria ser: - sem convulsões ela deveria ser: - sem convulsões sociais, organizada, sabiamente sociais, organizada, sabiamente dirigida, sem inovações...dirigida, sem inovações...

Page 5: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Segundo Platão a ALMA HUMANA é formada de

SUPREMO BEM:

Equilíbrio pelasVIRTUDES BÁSICAS

TemperançaCoragemSabedoria

Desejo Coração

Razão

Page 6: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

ARISTÓTELESARISTÓTELES (384 - 322) (384 - 322) “Política” “Política” Com base em seus Com base em seus estudos em 157/158 estudos em 157/158 Constituições de Estados Gregos, Constituições de Estados Gregos, além de outros estudos sociais e além de outros estudos sociais e políticos ao final do que conclui, políticos ao final do que conclui, dentre outras coisas, que:dentre outras coisas, que:

o homem é um animal político. o homem é um animal político.

Page 7: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

O clima influi diretamente na O clima influi diretamente na Psicologia Social;Psicologia Social;

A família é, por excelência, o A família é, por excelência, o grupo social elementar;grupo social elementar;

A mudança é a própria condição A mudança é a própria condição de vida das sociedades;de vida das sociedades;

Page 8: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

As sociedades são formadas de As sociedades são formadas de elementos heterogêneos: elementos heterogêneos:

► ► origem da hierarquia do governo origem da hierarquia do governo e da divisão do trabalho e da divisão do trabalho

► ► de onde resulta um sistema de de onde resulta um sistema de equilíbrio,equilíbrio,

Page 9: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Que se rompe quando

Um dos elementos da cidade cresce

exageradamente em relação aos outros.

O conjunto da população cresce em demasia

Page 10: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

SANTO AGOSTINHO (354 - 430) SANTO AGOSTINHO (354 - 430) Em “A cidade de Deus” (412 – Em “A cidade de Deus” (412 –

426), sintetiza toda a 426), sintetiza toda a civilização da antiguidade e dá civilização da antiguidade e dá uma visão conjunta da história uma visão conjunta da história de Roma. Nessa obra também de Roma. Nessa obra também discute categorias importantes discute categorias importantes para as concepções Jurídicas e para as concepções Jurídicas e Sociológicas modernas, como:Sociológicas modernas, como:

Page 11: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Direito Natural, Direito Natural,

Legitimidade do Poder,Legitimidade do Poder,

Liberdade Natural do Homem, Liberdade Natural do Homem, além dealém de

Coercitividade do Poder dos Coercitividade do Poder dos Governantes.Governantes.

Page 12: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

IBN KHALDUN (1332-1406) IBN KHALDUN (1332-1406) -“Prolegômeno”-“Prolegômeno”

Seu pensamento esteve Seu pensamento esteve sempresempre

Relacionado ao Relacionado ao desaparecimento dos últimos desaparecimento dos últimos estados muçulmanos da estados muçulmanos da Espanha; Espanha;

Page 13: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Pelo seu trabalho desponta Pelo seu trabalho desponta como o precursor da moderna como o precursor da moderna Sociologia. Até sua definição de Sociologia. Até sua definição de História é inteiramente História é inteiramente sociológica, senão vejamos:sociológica, senão vejamos:

Page 14: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

“ “A História tem como objetivo A História tem como objetivo nos fazer compreender o nos fazer compreender o estado social do homem, ou estado social do homem, ou seja, a civilização. E nos seja, a civilização. E nos ensinar os fenômenos que dela ensinar os fenômenos que dela decorrem naturalmente, como:decorrem naturalmente, como:

Page 15: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

a vida selvagem, o a vida selvagem, o abrandamento dos costumes, o abrandamento dos costumes, o espírito de família e de tribo, as espírito de família e de tribo, as divergências de superioridade de divergências de superioridade de uns povos sobre os outros, uns povos sobre os outros, diferenças de posição, as diferenças de posição, as ocupações (trabalho e esforços), ocupações (trabalho e esforços), os ofícios, as artes, todas as os ofícios, as artes, todas as coisas realizáveis pela natureza coisas realizáveis pela natureza das coisas, no caráter da das coisas, no caráter da sociedade.”sociedade.”

Page 16: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Para Ibn Khaldun a vida Para Ibn Khaldun a vida social é um fenômeno social é um fenômeno natural: natural: O meio O meio geográfico e o clima geográfico e o clima determinam as condições determinam as condições de vida das sociedades. de vida das sociedades.

Page 17: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Ele considera que o homem é o Ele considera que o homem é o único ser vivo que precisa de uma único ser vivo que precisa de uma autoridade, sem o que reinaria a autoridade, sem o que reinaria a anarquia, anarquia,

porqueporque

no homem no homem

predominam predominam

os maus instintosos maus instintos..

Page 18: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes
Page 19: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

► ► A partir das concepções de A partir das concepções de ambos, constata-se que o ambos, constata-se que o declínio das crenças nos declínio das crenças nos princípios morais e jurídicos que princípios morais e jurídicos que figuram na base de determinada figuram na base de determinada estrutura política acarreta, no estrutura política acarreta, no campo das idéias, um campo das idéias, um interregno. Na ausência de outro interregno. Na ausência de outro critério de legitimidade, vê-se critério de legitimidade, vê-se predominar a idéia da violência.predominar a idéia da violência.

Page 20: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

► ► A psicologia social de ambos A psicologia social de ambos resume-se na premissa de resume-se na premissa de que HOMO HOMINI LUPUS, que HOMO HOMINI LUPUS, segundo Hobbes segundo Hobbes

E “Os homens tendem mais E “Os homens tendem mais para o mal do que para o para o mal do que para o bem”, segundo Maquiavel.bem”, segundo Maquiavel.

Page 21: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

► ►A contribuição maior de A contribuição maior de Maquiavel refere-se à Maquiavel refere-se à demarcação de um conteúdo demarcação de um conteúdo para a Sociologia Política, para a Sociologia Política, expresso tanto em o Discurso expresso tanto em o Discurso sobre OS DEZ PRIMEIROS sobre OS DEZ PRIMEIROS LIVROS DE TITO LÍVIO, como LIVROS DE TITO LÍVIO, como em O PRÍNCIPE, suas obras em O PRÍNCIPE, suas obras mais importantes, como mais importantes, como precursor da Sociologia.precursor da Sociologia.

Page 22: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes
Page 23: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Primeira LiçãoPrimeira Lição

O DIRIGENTE DO ESTADO DEVE O DIRIGENTE DO ESTADO DEVE TER COMPETÊNCIA PARA TER COMPETÊNCIA PARA ANTECIPAR OS PROBLEMAS QUE ANTECIPAR OS PROBLEMAS QUE ELE VAI ENFRENTAR E, AO ELE VAI ENFRENTAR E, AO ANTECIPAR OS PROBLEMAS, ANTECIPAR OS PROBLEMAS, DEVE REMEDIÁ-LOS, NÃO DEVE REMEDIÁ-LOS, NÃO PERMITINDO QUE O TEMPO PERMITINDO QUE O TEMPO CORROA A SUA AUTORIDADE. CORROA A SUA AUTORIDADE.

Page 24: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Segunda LiçãoSegunda Lição

QUANDO UMA DETERMINADA QUANDO UMA DETERMINADA AÇÃO, POR PIOR QUE SEJA, AÇÃO, POR PIOR QUE SEJA, FOR INEVITÁVEL, É PRECISO FOR INEVITÁVEL, É PRECISO FAZÊ-LA RAPIDAMENTE E NÃO FAZÊ-LA RAPIDAMENTE E NÃO ADIÁ-LA.ADIÁ-LA.

Page 25: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Terceira LiçãoTerceira Lição

É MAIS FÁCIL CONQUISTAR O É MAIS FÁCIL CONQUISTAR O GOVERNO DO ESTADO DO QUE GOVERNO DO ESTADO DO QUE IMPLEMENTAR NOVOS COSTUMES IMPLEMENTAR NOVOS COSTUMES E, CONSEQUENTEMENTE, IMPOR A E, CONSEQUENTEMENTE, IMPOR A DIREÇÃO PENSADA QUANDO DA DIREÇÃO PENSADA QUANDO DA DISPUTA DESTE GOVERNO.DISPUTA DESTE GOVERNO.

Page 26: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Quarta LiçãoQuarta Lição

TODOS OS PROFETAS ARMADOS TODOS OS PROFETAS ARMADOS VENCERAM E OS DESARMADOS VENCERAM E OS DESARMADOS FRACASSARAM.FRACASSARAM.

Page 27: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Quinta LiçãoQuinta Lição

AO ASSUMIR O GOVERNO, O AO ASSUMIR O GOVERNO, O DIRIGENTE DEVE REALIZAR TODAS DIRIGENTE DEVE REALIZAR TODAS AS AÇÕES QUE PRODUZEM AS AÇÕES QUE PRODUZEM MALEFÍCIOS A MEMBROS DA MALEFÍCIOS A MEMBROS DA SOCIEDADE, DE UMA SÓ VEZ E DE SOCIEDADE, DE UMA SÓ VEZ E DE MANEIRA COMPLETA, PARA QUE MANEIRA COMPLETA, PARA QUE SEUS EFEITOS NÃO PERDUREM SEUS EFEITOS NÃO PERDUREM DURANTE TODO O GOVERNO.DURANTE TODO O GOVERNO.

Page 28: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Sexta LiçãoSexta Lição

É PRECISO CUIDADO COM É PRECISO CUIDADO COM AQUELES QUE SE APROXIMAM AQUELES QUE SE APROXIMAM DO NOVO GOVERNANTE, PARA DO NOVO GOVERNANTE, PARA DEFINIR-LHES O CARÁTER E OS DEFINIR-LHES O CARÁTER E OS INTERESSES.INTERESSES.

Page 29: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Sétima Lição Sétima Lição

UMA AÇÃO, PARA SER VITORIOSA, UMA AÇÃO, PARA SER VITORIOSA, DEVE SER LEVADA A EFEITO COM DEVE SER LEVADA A EFEITO COM AS PRÓPRIAS FORÇAS QUE AS PRÓPRIAS FORÇAS QUE PUDEREM SER MOBILIZADAS PARA PUDEREM SER MOBILIZADAS PARA ESTA AÇÃO.ESTA AÇÃO.

Page 30: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Oitava LiçãoOitava Lição

O PRÍNCIPE QUE IGNORA O O PRÍNCIPE QUE IGNORA O TERRENO SOBRE O QUAL SE TERRENO SOBRE O QUAL SE DESENVOLVE A GUERRA E DESENVOLVE A GUERRA E DESCONHECE OS SOLDADOS QUE DESCONHECE OS SOLDADOS QUE COMANDA, CONDUZ AS SUAS COMANDA, CONDUZ AS SUAS FORÇAS PARA A DERROTA.FORÇAS PARA A DERROTA.

Page 31: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Nona LiçãoNona Lição

AS PESSOAS ESPERAM DO AS PESSOAS ESPERAM DO DIRIGENTE QUE ELE TOME DIRIGENTE QUE ELE TOME DECISÕES ADEQUADAS, JUSTAS E DECISÕES ADEQUADAS, JUSTAS E CORRETAS, AINDA QUE ISTO FIRA A CORRETAS, AINDA QUE ISTO FIRA A INTERESSES DE UM OU DE OUTRO INTERESSES DE UM OU DE OUTRO GRUPO.GRUPO.

Page 32: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Décima LiçãoDécima LiçãoO DIRIGENTE POLÍTICO QUE DESEJA O DIRIGENTE POLÍTICO QUE DESEJA CONDUZIR A SOCIEDADE A UM OBJETIVO CONDUZIR A SOCIEDADE A UM OBJETIVO BEM DETERMINADO, DEVE PROCURAR BEM DETERMINADO, DEVE PROCURAR ESTABELECER OBEJETIVOS OS MAIS ESTABELECER OBEJETIVOS OS MAIS ALTOS POSSÍVEIS E IMPULSIONAR A ALTOS POSSÍVEIS E IMPULSIONAR A SOCIEDADE NAQUELA DIREÇÃO, COM SOCIEDADE NAQUELA DIREÇÃO, COM ALVOS DIFÍCIES, NÃO SE LIMITANDO AOS ALVOS DIFÍCIES, NÃO SE LIMITANDO AOS CONSIDERADOS VIÁVEIS, PORQUE NA CONSIDERADOS VIÁVEIS, PORQUE NA REALIDADE, NA AÇÃO DA SICIEDADE, A REALIDADE, NA AÇÃO DA SICIEDADE, A TENDÊNCIA É SEMPRE ATINGIR OBJETIVOS TENDÊNCIA É SEMPRE ATINGIR OBJETIVOS INFERIORES AOS PROJETADOS.INFERIORES AOS PROJETADOS.

Page 33: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

THOMAS HOBBESTHOMAS HOBBES

Page 34: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

THOMAS HOBBES (1588 – 1679) THOMAS HOBBES (1588 – 1679) (LEVIATÃ - 1631). (LEVIATÃ - 1631).

É considerado o teórico do É considerado o teórico do Estado AbsolutistaEstado Absolutista

Sua teorização foi baseada Sua teorização foi baseada nas relações burguesas da nas relações burguesas da Inglaterra. Inglaterra.

Page 35: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Na sua concepção considera Na sua concepção considera que os homens vivem no seu que os homens vivem no seu estado natural como animais, estado natural como animais, jogando-se uns contra os jogando-se uns contra os outros pelo desejo de riqueza, outros pelo desejo de riqueza, de poder, de propriedade. de poder, de propriedade.

“ “Homo Homini Lupos”Homo Homini Lupos”

Page 36: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Então estabelecem um Então estabelecem um contrato para constituírem o contrato para constituírem o Estado que “Estado que “refreie os refreie os loboslobos”, que impeça o ”, que impeça o desencadear dos egoísmos e desencadear dos egoísmos e da destruição mútua.da destruição mútua.

Page 37: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Assim, o Estado Assim, o Estado (Absolutista ) nasce de um (Absolutista ) nasce de um contratocontrato entre os homens, entre os homens, para lhes garantir a vida .para lhes garantir a vida .

Page 38: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes
Page 39: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes
Page 40: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Foi militante da Revolução Foi militante da Revolução Liberal concluída em 1689, Liberal concluída em 1689, em cujas conquistas em cujas conquistas destacam-se a instituição do destacam-se a instituição do HABEAS CORPUS, e a HABEAS CORPUS, e a DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DECLARAÇÃO DOS DIREITOS DO PARLAMENTO.DO PARLAMENTO.

Page 41: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Para ele “o homem no seu estado Para ele “o homem no seu estado natural é plenamente livre mas, devido natural é plenamente livre mas, devido os excessos, sente necessidade de os excessos, sente necessidade de limitar essa liberdade”.limitar essa liberdade”.

Razão do “contrato” estabelecido Razão do “contrato” estabelecido

entre os homens entre os homens origem da origem da organização da sociedade civil, do organização da sociedade civil, do estado político, com a distinção entre estado político, com a distinção entre os poderes legislativo, executivo e os poderes legislativo, executivo e federativo. federativo.

Page 42: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Considera que, pelo contrato Considera que, pelo contrato social, o Estado deve garantir a social, o Estado deve garantir a preservação da liberdade, da preservação da liberdade, da propriedade privada, e da vida.propriedade privada, e da vida.

Defende o PRINCÍPIO DO Defende o PRINCÍPIO DO DIREITO DE RESISTÊNCIA. DIREITO DE RESISTÊNCIA.

Conseqüências das idéias de Conseqüências das idéias de J. Locke.J. Locke.

Page 43: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes
Page 44: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

JEAN-JACQUES ROUSSEAUJEAN-JACQUES ROUSSEAU (1712 – 1778) (1712 – 1778) “O CONTRATO SOCIAL (1762)”“O CONTRATO SOCIAL (1762)”

Concepção Democrático-Burguesa.Concepção Democrático-Burguesa.

Segundo Rousseau, os homens Segundo Rousseau, os homens

nascem livres e iguais, mas em nascem livres e iguais, mas em todo lugar estão acorrentados.todo lugar estão acorrentados.

Para ele, não existe liberdade Para ele, não existe liberdade

onde não haja igualdade.onde não haja igualdade.

Page 45: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

É contrário à Propriedade É contrário à Propriedade Privada, mas não apresenta Privada, mas não apresenta meios de superá-la.meios de superá-la.

Nega a separação dos três Nega a separação dos três

poderes, afirmando o poder poderes, afirmando o poder da Assembléia.da Assembléia.

Page 46: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Assegura que a soberania Assegura que a soberania pertence exclusivamente ao pertence exclusivamente ao povo, que não pode cedê-la ou povo, que não pode cedê-la ou renunciá-la. renunciá-la. Defende o caráter absoluto e Defende o caráter absoluto e imprescindível do direito que imprescindível do direito que cada indivíduo possui, inerente cada indivíduo possui, inerente a sua qualidade de homem. a sua qualidade de homem. 

Page 47: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes
Page 48: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes
Page 49: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Ele parte desta proposição ao Ele parte desta proposição ao constatar o estabelecimento de constatar o estabelecimento de determinado número de relações determinado número de relações estáveis entre instituições estáveis entre instituições políticas e jurídicas dos povos e políticas e jurídicas dos povos e suas condições de vida, em que suas condições de vida, em que considera a influência do climaconsidera a influência do clima..

Page 50: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Os impulsos decorrentes do Os impulsos decorrentes do clima impõe-se à moral; por isso clima impõe-se à moral; por isso as relações dos países quentes as relações dos países quentes são, em geral, tolerantes ante à são, em geral, tolerantes ante à luxuria, e as dos países frios, ante luxuria, e as dos países frios, ante à embriaguês.à embriaguês.

Page 51: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Para ele as instituições baseiam-se Para ele as instituições baseiam-se em relações constantes entre a em relações constantes entre a natureza do homem e o meio. Dessa natureza do homem e o meio. Dessa síntese, emana o espírito geral.síntese, emana o espírito geral.

Page 52: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

No âmbito da teoria política, No âmbito da teoria política, demonstra que cada forma de demonstra que cada forma de governo tem por fundamento e governo tem por fundamento e por salvaguarda certo número de por salvaguarda certo número de crenças, cuja principal constitui crenças, cuja principal constitui seu ideal normativo:seu ideal normativo:

Page 53: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

A MONARQUIA baseia-se no A MONARQUIA baseia-se no sentimento de honra, que deve reinar na sentimento de honra, que deve reinar na classe superior;classe superior;

As INSTITUIÇÕES REPUBLICANAS As INSTITUIÇÕES REPUBLICANAS repousam sobre a virtude;repousam sobre a virtude;

O DESPOTISMO se fundamenta no O DESPOTISMO se fundamenta no medo.medo.

Page 54: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Quando o sentimento dominante se Quando o sentimento dominante se enfraquece, o regime enfraquece, o regime correspondente se corrompe e deve correspondente se corrompe e deve ceder a outro o seu lugar.ceder a outro o seu lugar.

Destituída do sentimento de honra, Destituída do sentimento de honra, a aristocracia degenera em a aristocracia degenera em oligarquia.oligarquia.

Page 55: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

Quando a virtude se debilita, as Quando a virtude se debilita, as Repúblicas convertem-se em Repúblicas convertem-se em anarquias e apelam para a anarquias e apelam para a tirania;tirania;

Ao diminuir o temor que Ao diminuir o temor que inspira, o déspota é derrotadoinspira, o déspota é derrotado. .

Page 56: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

A fim de atenuar esses A fim de atenuar esses inconvenientes, Montesquieu inconvenientes, Montesquieu propõe o famoso princípio da propõe o famoso princípio da separação dos poderes – O separação dos poderes – O EXECUTIVO, O JUDICIARIO, O EXECUTIVO, O JUDICIARIO, O LEGISLATIVOLEGISLATIVO..

Page 57: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

A obra de Montesquieu constitui A obra de Montesquieu constitui uma conjunção paradoxal entre uma conjunção paradoxal entre o novo e o tradicional. Nela, ele o novo e o tradicional. Nela, ele discute o funcionamento dos discute o funcionamento dos regimes políticos, questão que regimes políticos, questão que ele encara dentro da ótica ele encara dentro da ótica liberal.liberal.

Page 58: CEAP – 2013 Disc. Sociologia Geral e Jurídica Profº Luiz Alberto C. Guedes

AUGUSTO CONTEAUGUSTO CONTE