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JORNAL CED SANTA CATARINA CED SANTA CATARINA | Julho 2018 | ANO VII– Nº2| TRÊS EDIÇÕES ANUAIS BREVES NOTÍCIAS OBJETIVO DE GRUPO CAPPA SI P/11 PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER! P/3 PATRIMÓNIO CULTURAL: ONDE O PASSADO ENCONTRA O FUTURO P/3 JARDIM DO CAMPO GRANDE... P/8 MUSEU DOS COCHES... P/9 PATRIMÓNIO CULTURAL UM ROTEIRO PELO OESTE! P/5 O QUE É O PATRIMÓNIO CULTURALP/7 VENHA CONHECER O PATRIMÓNIO DE LISBOA P/6 PATRIMÓNIO CULTURAL RODEADOS DE CULTURAP/7 BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA... P/8 VENHA VISITAR-NOSP/10 CASA DE AUTONOMIZAÇÃO PARA JOVENS MÃES P/11 JOVEM DA CA JJB NOS ALPES SUIÇOS P/11

CED SANTA CATARINA - Casa Pia de Lisboa · Grande – Igreja dos Santos Reis Magos e também à Pon-te 25 de Abril; os da CA CJS explicam-nos porque deve-mos ir visitar a Assembleia

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Page 1: CED SANTA CATARINA - Casa Pia de Lisboa · Grande – Igreja dos Santos Reis Magos e também à Pon-te 25 de Abril; os da CA CJS explicam-nos porque deve-mos ir visitar a Assembleia

JORNAL CED SANTA CATARINA

CED SANTA CATARINA | Julho 2018 | ANO VII– Nº2| TRÊS EDIÇÕES ANUAIS

BREVES

NOTÍCIAS

OBJETIVO DE GRUPO CAPPA SI P/11

PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER! P/3

PATRIMÓNIO CULTURAL: ONDE O PASSADO ENCONTRA O FUTURO P/3

JARDIM DO CAMPO GRANDE... P/8

MUSEU DOS COCHES... P/9

PATRIMÓNIO CULTURAL UM ROTEIRO PELO OESTE! P/5

O QUE É O PATRIMÓNIO CULTURAL… P/7

VENHA CONHECER O PATRIMÓNIO DE LISBOA P/6

PATRIMÓNIO CULTURAL “RODEADOS DE CULTURA” P/7

BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA... P/8

VENHA VISITAR-NOS… P/10

CASA DE AUTONOMIZAÇÃO PARA JOVENS MÃES P/11

JOVEM DA CA JJB NOS ALPES SUIÇOS P/11

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EDITORIAL O paradigma continua a mu-

dar, os jovens não só interiori-

zaram que o Jornal é deles e

para eles mas igualmente se

apropriaram do sentir que a

vontade deles é que prevalece

na escolha do TEMA. A opção

para este número foi

“Património Cultural, um

Roteiro a Conhecer”, sali-entando que 2018 é o ano Europeu do Património Cul-

tural. O grupo mobilizou os pares para que, a partir

das respetivas áreas territoriais, onde se encontram as

CA e os AA, nos falassem de locais, edifícios emblemá-

ticos a conhecer …, de modo a construir um roteiro.

Alguns dos nossos educadores elaboraram o artigo en-

quadrador, explicitando a ideia de que “património

cultural é tudo aquilo que somos enquanto comunida-

de”, desafiando-nos a preservar no presente o que

queremos deixar de herança para as gerações futuras,

tal e qual como fez e continua a fazer a Casa que a

todos nós acolhe, a Casa Pia de Lisboa.

Então vamos lá seguir o roteiro traçado pelas crianças

e jovens do CED SCT: da AB sugerem a visita ao Forte

de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo, o Castelo da

Lourinhã e o Dino Parque da Lourinhã; os da CAPPA JJA

meteram-se ao caminho e deixam-nos como focos de

interesse o Palácio da Ajuda, o Jardim Botânico, o nos-

so Centro Cultural Casapiano e a Ponte 25 de Abril,

terminando o itinerário junto à Estátua do Rei D. Car-

los I, ao lado da sua Casa; os da CAPPA SI falam-nos do

Museu da Presidência da República e dos Jardins do

Palácio de Belém, património explorado no âmbito do

seu projeto “Rodeados de Cultura”; os que estão em

AA levam-nos ao Jardim do Campo Grande, à Bibliote-ca do Campo Grande, à Igreja Paroquial do Campo

Grande – Igreja dos Santos Reis Magos e também à Pon-

te 25 de Abril; os da CA CJS explicam-nos porque deve-

mos ir visitar a Assembleia da República e o Museu dos

Coches e, por fim, os da CA JJB, de máquina fotográfi-

ca a tiracolo, registaram exemplos de património a

conhecer na sua Freguesia, a da Misericórdia!

Propósito conseguido e vamos todos “dar corda aos

sapatos” e “bora lá” seguir o NOSSO ROTEIRO!!!

A Diretora Executiva do CED SCT

Leonor Fechas

ÍNDICE

EDITORIAL 2

PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER!

3

PATRIMÓNIO CULTURAL: ONDE O PASSADO ENCONTRA O FUTURO

3

...UM ROTEIRO CULTURAL PELO OESTE! 5

...UM ROTEIRO CULTURAL POR LISBOA 6

PATRIMÓNIO CULTURAL “RODEADOS DE CULTURA”

7

O QUE É O PATRIMÓNIO CULTURAL... 7

JARDIM DO CAMPO GRANDE... 8

IGREJA DOS SANTOS REIS MAGOS... 10

BREVES 11

OBJETIVO DE GRUPO—CAPPA SI 11

CASA DE AUTONOMIZAÇÃO PARA JOVENS MÃES

11

JOVEM DA CA JJB NOS ALPES SUIÇOS 11

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA... 10

BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA... 8

MUSEU DOS COCHES... 9

PONTE 25 DE ABRIL, AQUI TÃO PERTO! 10

JORNAL DO CED DE SANTA CATARINA Casa Pia de Lisboa Largo de São João Nepomuceno, N.º 1, Porta 7 1200-414 Lisboa Tel: 213 224 540 Fax: 213 224 549 www.casapia.pt

FICHA TÉCNICA DIREÇÃO Leonor Fechas ORGANIZAÇÃO EDITORIAL Leonor Fechas, Graça Rodrigues, Ilda Pissarra, Mónica Santos, Otília Gama e representan-tes das Crianças/Jovens das R. Acolhimento do CED SCT COM A PARTICIPAÇÃO DE COLABORADORES DE Leonor Fechas; João Amaral; Marlene Meireles, Mónica Santos e Quintino Fortes EDUCANDOS Apartamentos de Autonomização, CA’s Areia Branca, Clemente José dos Santos, Joaquim José Branco e CAPPA’s João José de Aguiar e Santa Isabel PAGINAÇÃO E GRAFISMO Ilda Pissarra e Susana Santos

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER!

PATRIMÓNIO CULTURAL: ONDE O PASSADO ENCONTRA O FUTURO O tema do jornal de

julho enquadra-se no “Património Cultural,

um roteiro a conhe-

cer”. Por iniciativa da União Europeia,

2018 é o ano Euro-peu do Património

Cultural.

Sob o mote Patrimó-

nio: onde o passado

encontra o futuro, este é um ano de

especial celebração das memórias, saberes e dos nossos lugares, numa perspetiva de os conhecer mas

também de preservar e disseminar, numa dimensão

transversal a todos os setores da sociedade, tendo em simultâneo sempre presente a pertinência do

incentivo ao diálogo intercultural, coesão social e a

proteção da cultura.

O património cultural é tudo aquilo que somos enquanto comunidade, e encontramo-lo em muito

mais do que nos edifícios. Está também presente

através da literatura, dos ofícios tradicionais, da gastronomia, da música… são as nossas heranças,

o que vivemos no presente e o que transportamos

para o futuro.

Julho é também o ano de celebração do 238º ani-versário da Casa Pia de Lisboa, uma instituição des-

de a sua génese ligada à cultura e à educação, e

que tem ao longo dos séculos preservado o patrimó-nio, em especial o imaterial, incorporando-o, em

sintonia, com a adequada inovação, na sua missão

institucional. A Casa Pia de Lisboa tem ao longo dos anos construído um espólio cultural de riqueza im-

par, perpetuando o investimento na educação para as artes e na incorporação da cultura no quotidiano

dos que fazem parte da comunidade Casapiana.

Neste número do jornal pretendemos divulgar al-

guns dos aspetos mais relevantes do património

local, onde se enquadram as suas casas e os seus

quotidianos. Como exemplar do património da Casa Pia de Lisboa

destacamos o Centro de Educação e Desenvolvimen-

to de Santa Catarina que está localizado, juntamen-te com duas Casas de Acolhimento, num dos edifica-

dos mais antigos da Cidade de Lisboa e caraterizado por uma arquitetura Monástico-conventual. Fundado

por três religiosos alemães da Ordem dos Carmelitas

Descalços, que acompanharam D. Maria Ana da Áus-tria na sua vinda a Lisboa para casar com D. João V,

de modo a providenciar auxílio espiritual aos ale-

mães residentes em Lisboa. Foi em 1723 transfor-mado num hospício, cuja igreja foi dedicada a Santa

Ana e São João Nepomuceno, vindo este último a dar o nome ao largo onde se enquadra o edificado.

Posteriormente foi albergando outras ordens religio-

sas, e outros serviços como o Liceu Nacional, a Soci-edade Farmacêutica Lusitana, até 1861, quando foi

cedido ao Asilo

dos Órfãos Desvali-dos de Santa Cata-

rina.

Em 1910, com a

implementação da República a antiga

igreja conventual

foi profanada e posteriormente demolida. Passou a ser património

da Casa Pia de Lisboa em 1972, designada por sec-ção e posteriormente por colégio de Santa Catarina,

e em 1973 foi reconvertido em dois lares de acolhi-

mento, um masculino e outro feminino, que se man-têm até aos dias de hoje, mas a funcionarem em

regime de coeducação.

Ao longo dos anos, o património cultural português

tem sido um marco histórico e alvo de transforma-ção, passando de uma herança familiar para uma

herança cultural.

(Cont.)

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER!(CONT.) PATRIMÓNIO CULTURAL: ONDE O PASSADO ENCONTRA O FUTURO

A Lei de Bases do Património Cultu-

ral (Lei 107/2001 de 08/09) consi-

dera como património cultural “...

todos os bens que, sendo testemu-

nhos com valor de civilização ou de

cultura portadores de interesse cul-

tural relevante, ...”

Foi há 43 anos que surgiu a convenção para a Prote-

ção do Património Mundial Cultural e Natural, pela

Conferencia Geral da Organização das Nações Unidas

para a Educação, com o intuito de identificar os lo-

cais insubstituíveis de toda a humanidade, sendo a

lista dos locais de maior riqueza natural e cultural em

Portugal, os seguintes:

Centro Histórico de Angra do Heroísmo, Açores

Convento de Cristo em Tomar

Mosteiro da Batalha

Mosteiro dos Jerónimos e Torre de Belém, Lisboa

Centro histórico de Évora

Mosteiro de Alcobaça

Paisagem Cultural de Sintra

Centro histórico do Porto

Sítios de Arte Rupestre Pré-Histórica do Vale do

Côa e Siega Verde

Laurissilva da Madeira

Centro Histórico de Guimarães

Região Vitivinícola do Alto Douro

Região Vitivinícola da Ilha do Pico

Cidade Quartel Fronteiriça de Elvas e as suas Forti-

ficações

Universidade de Coimbra – Alta e Sofia

Sugerimos um roteiro pela cidade de Lisboa, desta-

cando o Bairro de Santa Catarina/Bica onde fica situ-

ado o nosso CED e uma visita ao Mosteiro dos Jeróni-

mos considerado uma referência mundial, sendo um

dos monumentos mais visitados do

país, não só pelo seu valor históri-

co e arquitetónico ligado aos Des-

cobrimentos e ao estilo manuelino

(referente ao reinado D. Manuel

I), mas também por ter acolhido a

Casa Pia de Lisboa no século XIX. “

Em 1833, por decreto de 28 de dezembro o Estado

Seculariza o Mosteiro dos Jerónimos e entrega-o à

Real Casa Pia de Lisboa, instituição de acolhimento

de órfãos, mendigos e desfavorecidos” (In: h�p://

www.mosteirojeronimos.gov.pt).

O estilo manuelino presente no mosteiro dos Jeróni-

mos, à semelhança de outros monumentos em Portu-

gal (exemplos: Torre de Belém, Janela do Capítulo no

Convento de Cristo em Tomar) destaca-se por ser um

estilo gótico português tardio onde Dom Manuel I,

uma das personalidades mais marcantes do renasci-

mento europeu, aproveitou a influência do renasci-

mento europeu e adaptou-o à realidade portuguesa

da época, que estava intimamente ligada às desco-

bertas, aos oceanos, dando caraterísticas únicas que

os diferenciam de outros estilo góticos espalhados

pela Europa.

Portugal é um país fascinante e muito rico em patri-

mónio cultural e Lisboa é uma cidade que reúne um

leque de locais emblemáticos... uma cidade linda e

cheia de história!!!

Educadores: João Amaral, Marlene Meireles, Mónica Santos e Quin�no Fortes

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER!(CONT.) PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO PELO O OESTE!!!

Num momento de discussão sobre o tema do nosso jornal de julho de 2018, alguns colegas voluntaria-ram-se para darem o seu contributo acerca do que a região do Oeste, mais concretamente na zona onde

se situa a CA da Areia Branca nos oferece:

O João A. de 16 anos falou sobre o Forte de Paimogo, também conhecido como Forte de Nos-sa Senhora dos An-

jos de Paimogo ou Forte da Lourinhã.

O Forte ergue-se em posição dominante sobre a praia de Paimogo, perto da vila da Lourinhã em Por-tugal, distrito de Lisboa. É um forte seiscentista er-guido a partir de 1674, por determinação de D. An-tónio Luís de Menezes, Marquês de Marialva e depois Conde de Cantanhede, herói da guerra da Restaura-ção da Independência, com a função de defesa da-quele espaço do litoral, que integrava a segunda linha de defeso da barra do rio Tejo, que se esten-dia da Praça-forte de Peniche até Cascais.

Em 1940 as suas dependências serviam de curral. Em 1941 foram feitas cessões do forte ao Comando-Geral da Guarda Fiscal e à Casa Pia de Lisboa, as quais vieram a ser anuladas em 18 de dezembro de 1979.

O Forte do Paimogo tem uma vista deslumbrante para o Oceano Atlântico!

Sobre a Igreja de Santa Maria do Castelo falou a Do-ra A. 18 anos, esclarecendo-nos que na altura das Invasões Romanas na Península Ibéri-ca, existiu uma po-voação denominada de Laurinius, hoje conhecida por Vila da Lourinhã.

Na Vila, onde em tempos existiu o “Castelo da Lou-rinhã” desaparecido em algum momento na Idade Média, podemos visitar a Igreja de Santa Maria do Castelo, também conhecida por Igreja do Castelo. O edifício atual foi construído nos finais do século XIV, em estilo gótico e foi classificada de Monumento Nacional no dia de 29 de Junho de 1922.

Atualmente a Igreja de Santa Maria do Castelo e o Forte de Nossa Senhora dos Anjos de Paimogo cons-tituem o património arquitetónico de maior interes-se no concelho.

O Luís A. de 15 anos escolheu falar sobre o Dino Par-que Lourinhã. O Dino Parque é o maior museu ao ar livre de Portugal com uma área de 10 hectares com 4 caminhos correspondentes a algumas das maiores e mais importantes épocas da história da Terra: O fim do Paleozoico, O Triásico, O Jurássico, O Cretá-cico.

Ao longo dos percursos os visitantes pode-rão observar mais de 120 modelos de di-nossauros e ou-tros animais com a altura real dos dinos-sauros verdadeiros. O Parque foi construído para ser uma experiência de educação e entretenimento com a parte de conhecimento da evolução da Terra e também para a diversão das famílias e curiosos pela vida destes “gigantes”.

Além dos percursos na rua no edifício central pode ser visitada a exposição do Museu da Lourinhã com as suas fantásticas descobertas paleontológicas.

Também ainda podem encontrar o Pavilhão das Ati-vidades onde os visitantes podem experimentar al-gumas atividades relacionadas com a paleontologia.

Jovens da CA Areia Branca

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER!(CONT.)

VENHA CONHECER O PATRIMÓNIO DE LISBOA... Nós, jovens da CAPPA JJA decidimos ir conhecer e pesquisar sobre o património cultural e natural de Lisboa. Começámos logo pelo nosso vizinho, o Palácio da Aju-da!

O Palácio Nacional da Ajuda foi edificado para substituir a “Real Barraca”, cons-truída em madeira onde D. José I e a sua corte residiram.

Entre 2018 e 2020 decorrerão as obras do "remate" da ala poente do palácio que terminarão assim o palácio inacabado e onde será instalada uma caixa-forte para receber a coleção das joias da Coroa Portuguesa. Estão instalados no restante edi-fício a Biblioteca Nacional da Ajuda, o Ministério da Cultura, a Galeria de Pintura do Rei D. Luís I e a Direção Geral do Património Cultural.

Descemos um pouco e estávamos em frente ao Jardim Botânico!

O Jardim Botânico da Ajuda foi fundado em 1768, tendo sido projetado por um botânico italiano - Domingos Vandelli. Foi o primeiro Jardim Botânico de Portugal desenhado com o objetivo de manter, estudar e colecio-nar o máximo de espécies do mundo vegetal. Chegou a ter 5000 espécies dispostas. A arquitetura do Jardim segue os modelos renascentistas em terraços, tendo três elementos fundamentais: pedra

esculpida, plantas e água em fontes e lagos.

Descemos ainda mais e fomos ao Centro Cultural Casapiano. Nada de novo para nós!!!

Ficámos a saber que o Centro Cultural Casapiano foi inaugurado em 2000 com o objetivo de reunir, estu-dar e divulgar o património da Casa Pia de Lisboa.

Situa-se em Belém ao lado do CED de Pina Manique.

Depois apanhámos o autocarro para ver a nossa famosa Ponte 25 de Abril.

Quando estávamos a regressar tivemos a excelente ideia de tirar uma fotografia com a Estátua do Rei D.Carlos I.

Assim acabou o nosso roteiro por Lisboa! Não passámos por to-dos os pontos de interesse, mas passámos por todos aqueles sobre os quais tínhamos curiosidade em saber mais.

Com isto podemos concluir que Lisboa é uma cidade rica em cultura e que temos um património histórico e cultural único.

Jovens da CAPPA João José de Aguiar

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER! (CONT.) PATRIMÓNIO CULTURAL “RODEADOS DE CULTURA”

No âmbito do Projeto “Rodeados de Cultura” desen-volvido na CAPPA de Santa Isabel, que consiste em conhecermos a riqueza do património cultural circun-dante, visitámos o Museu da Presidência da República e os Jardins envolventes ao Palácio de Belém, com o objetivo de desenvolvermos mais uma atividade do nosso projeto.

A visita começou pelo Museu da Presidência que foi inaugurado no dia 5 de ou-tubro de 2004. O percurso da visi-ta inicia-se com os Símbolos Na-cionais Portu-

gueses e termina numa abordagem dos poderes, fun-ções e atividade dos Presidentes e Primeiras-damas de Portugal até aos dias de hoje, entre eles, o atual Presidente da República Professor Dr. Marcelo Rebelo de Sousa.

Também tivemos a oportunidade de visualizar um

filme que mostra imagens originais do dia da Implan-tação da República e os principais acontecimentos de cada ano, bem como, a biografia política de cada um dos Presidentes e di-versos artefactos antigos ligados à história do nosso país.

Terminámos com a visita aos belos jardins, rodea-dos de fontes e arbustos verdejantes que fazem lem-brar pequenos labirintos e onde se conseguem obser-var paisagens deslumbrantes como o Rio Tejo, o Cris-to Rei, a Torre de Belém, entre outras.

Foi um passeio cultural que muito nos agradou e que aconselhamos todos a fazer.

E já agora não te esqueças que a cultura é parte do que somos, nela está o que regula a nossa convivên-cia e a nossa comunicação em sociedade, por isso não desperdices o saber e os espaços que contribuem para enriqueceres os teus conhecimentos. “O saber não ocupa lugar”!!!

Artigo elaborado por Jovens da CAPPA de Santa Isabel

O QUE É O PATRIMÓNIO CULTURAL E PORQUE PRESERVER? “É tudo o que so-mos e o que temos, porque é a cultura de um país, desde a comida tradicional aos edifícios. E te-mos que o preservar porque as próximas gerações também tem direito a conhe-cer o Património que é de todos.”

Kyrylo D. 14 anos

“O património cultural é um conjunto muito grande de coisas que se vêm e outras não, por exemplo um castelo, um tipo de música, uma igreja antiga, e te-mos que os preservar para continuarmos a ter orgulho no que é nosso. A nossa casa, CA JJB, também é Pa-trimónio, porque está integrado num edifício muito antigo, que era um convento e deve ter muitas histó-rias.”

José M. 17 anos

“É aquilo que os nossos antepassados nos transmitem

e que nós temos que guardar para quem vem a se-guir. Nós gostamos das coisas novas mas também te-mos que saber valorizar o que já vem de trás.”

Diogo C. 16 anos

“É o que temos para mostrar aos mais novos e a quem vem de fora porque o património também é a nossa história”.

Iara C. 11 anos

“É muito importante cuidar do património para que possamos aprender mais e transmitir esse conheci-mento aos nossos filhos”.

Luana A. 14 anos

Pegámos na máquina fotográfica e fomos registar exemplos de património na Fregue-sia da Misericórdia, on-de está integrada a Ca-sa de Acolhimento Joa-quim José Branco.

Educandos da CA Joaquim José Branco

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER! (CONT.)

JARDIM DO CAMPO GRANDE, UM ESPAÇO NATURAL A CONHECER Enquanto Jovem inserida no Pro-grama dos Aparta-mentos de Auto-nomização e a viver em Alvala-de, escolhi para este Jornal, ela-

borar um artigo sobre o Jardim do Campo Grande, por ser um espaço com o qual me identifico uma vez que faz parte do meu dia-a-dia. Este magnífico espaço, além de fazer parte da minha paisagem residencial, é para mim também um espaço de lazer.

O Jardim do Campo Grande é o maior jardim do cen-tro de Lisboa, ocupando uma área de 11,1 hectares, atingindo 1.200m de comprimento por 200m de largu-ra. O jardim está dividido em 2 zonas, pela Av. do Bra-sil: a zona Norte com 6ha e a zona Sul com 5ha. Está localizado na freguesia de Alvalade, na via denomina-da Campo Grande.

Foi palco do cerco a Lisboa pelo rei de Castela na sequência da crise de 1383-85.

Campo da cerimónia de revista às tropas pelo Rei D. Sebastião, antes da partida para Alcácer Quibir.

No século XVI denominava-se Campo de Alvalade.

A partir de finais do século XVII, começou a ser ocupado por alguns solares, restaurantes e ativida-

des lúdicas dedicadas aos boémios. Dos retiros já não há testemunhos, mas em redor do espaço ainda lá es-tão alguns palacetes, como seja o palácio Pimenta, onde está alojado o Museu da Cidade, ou o palácio do Conde de Vimioso.

O espaço voltou a ter funções públicas, quan-do Pina Manique mandou elaborar um projeto de Passeio Público para aquela área e que passou a ser uma das entradas nobres da cidade. O Passeio Pú-blico servia de local de feiras como a Feira do Campo Grande ou a Feira das Nozes que chegava a durar 2 meses.

No ano de 1869, durante o reinado de D. Luís I ar-ranca a construção do lago principal, para agradar às esposas e famílias dos amantes de cavalos. Nascem os passeios românticos nos barco a remos, praticados por nobres e realeza.

Visto que o jardim é um ponto muito importante e característico da nossa história, devemos preservá-lo para que no futuro as novas gerações possam disfrutar da beleza deste espaço, assim como nós também dis-frutamos e outras gerações o fizeram. É importante que se preserve o património para que a nossa história não se desvaneça e darmos aos nossos descendentes uma vida digna e cheia de riqueza e beleza.

Assim, fica o convite e a sugestão para uma visita a este espaço tão agradável!

Susana Santos AA3

BIBLIOTECA NACIONAL DE LISBOA, ESPAÇO DE CULTURA Com certeza, que já passaste por um edifício monu-mental no lado poente do Jardim do Campo Grande e perguntas-te a ti mesmo o que seria. Se nunca pas-saste por lá, convidamos-te, a vista vale totalmente a pena.

A Biblioteca do Campo Grande, como é vulgarmente conhecida, denomina-se, na realidade, Biblioteca Nacional de Portugal ou Biblioteca Nacional de Lis-boa. Foi edificada devido à necessidade da época de se construir um edifício de raiz destinado a instalar condignamente a maior coleção bibliográfica portu-guesa, já que se verificava um crescimento das cole-ções e a necessidade de condições de conservação adequadas ao rico espólio à sua guarda. Com um pro-jeto do arquiteto Porfírio Pardal Monteiro, as obras iniciaram-se em 1958 e terminaram em 1969.

O edifício caracteriza-se pela sua monumentalidade e

esplendor modernista. É um bom exemplo de arquite-tura vanguardista dos anos 50.

Recomendo a visita desta biblioteca para fins recrea-tivos e turísticos ou, então, para fins de investigação.

Visita o site para mais informações:

h�p://www.bnportugal.pt/

Ana Baldé AA3

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER! (CONT.)

MUSEU DOS COCHES, UM DOS MAIS VISITADOS EM PORTUGAL Sabemos que o antigo Museu dos Coches foi criado pela rainha D. Amé-lia de Orleães e Bragança mulher do rei Dom Carlos I,

e que foi inaugurado a 23 de Maio de 1905, no antigo Picadeiro Real do Palácio Real de Belém, em Lisboa. Inicialmente designava-se Museu dos Coches Reais, mas em 1911 depois da Implementação da República, o mu-seu passou a ter a designação atual.

O monumento antigo está bem preservado e foi constru-ído pelo facto de existirem muitos coches e carruagens reais dos séculos XVI a XIX.

Anos mais tarde em 1944,foi inaugurado pelo presidente Marechal Carmona, um novo salão projetado pelo Arquiteto Raul Lino. O desenvolvimento turístico e o aumento de visitantes, nos anos 60, leva-ram à criação de novos Serviços Educati-vos, Salas de Exposições Temporárias, uma biblioteca e uma loja.

Presentemente o Museu dos Coches é constituído por dois edifícios: o antigo Picadeiro do Palácio de Belém, que fica em frente à Praça D. Afonso de Albuquerque e o novo edifício, que fica situado na Avenida da Índia e foi inaugurado em 2015.

O museu dos Coches tem 113 anos e a coleção tem igualmente 113 anos, mas já se encontra, a grande mai-oria das peças, no novo museu.

As peças mais importantes do museu são os coches, carros mais antigos, símbolos do poder barroco portu-guês: berlindas, seges, carros de passeio, liteiras e ca-deirinhas, outros carros de passeio de criança, carros de caça, viaturas urbanas, mala postas, instrumentos musi-cais da charamela real e outras coleções.

No antigo Museu dos Coches encontram-se os túmulos da rainha D. Amélia fundadora do museu, Victor Corços, D Carlos I, José Malhoa, Conceição Silva, Raul Lino, Mare-chal Carmona, D. João V, D.José I, D.João, D.João VI, Giacomo Azzolini, Francisco de Setúbal, Francisco José Oliveira, Joaquim Lopes, Nicolau, Delerive, Rosendo Carvalheiro, D. Catarina de Bragança, rei D. Carlos II de

Inglaterra, D. Maria Ana de Áustria, Príncipe D.José e Maria II, Filipe II, Filipe III e D.Luís.

Entre os veículos utilizados pela nobreza e companhia, e antes de haver o automóvel, há que observar as charre-tes e outras carruagens, os pequenos carros de passeios e ainda os carrinhos de bebé, entre tantos ou-tros. Destaque-se um raro exemplar, o veículo de via-gem de Felipe II (III de Espanha), construído no país vizi-nho entre os séculos XVI e XVII, uma das carruagens mais antigas das quais temos conhecimento.

O Museu não expõe apenas viaturas, mas também vestu-ário, acessórios e objetos decorativos para apreciação, e que foram utilizados no serviço das viaturas e cortejos de gala no contexto da arte da cavalaria e jogos eques-tres. Também há uma coleção de retratos da família

Real Portuguesa.

É um museu composto por muitos co-ches espetaculares e de grande valor.

A visita ao Museu permite-nos, não só constatar a evolução técnica dos trans-portes de tração animal, como também a variada arte decorativa e a ornamen-tação detalhada dos coches.

Nós já visitamos o museu dos coches e adorámos.

Os educandos da CA Clemente José dos Santos aconse-lham a que os colegas de outras Casas de Acolhimento e adultos visitem este Museu, que é um dos mais visitados em Lisboa.

O Museu está aberto de terça-feira a domingo, das 10:00h às 18:00h e todos os domingos a entrada é gra-tuita, até às 14:00h.

Boa visita… vão ver que não se arrependem!!!

Texto e desenho elaborados por Eva O. 13 anos

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PATRIMÓNIO CULTURAL, UM ROTEIRO A CONHECER!(CONT.)

ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA, FAÇAM COMO NÓS, VISITEM-NA!

VENHA VISITAR A IGREJA DOS SANTOS REIS MAGOS Como estou a viver num Apartamento de Autonomização em Alvalade, resolvi escolher a Igreja Paroquial do Campo Grande – Igreja dos Santos Reis Magos, e divulgar esta cons-trução do Séc. XVI.

A Igreja, construída inicialmente numa ermida, foi destruída no terramoto de 1755. No séc. XVIII, por ordem de D. Maria I foi reconstruída, com a ajuda de donativos de parti-culares e receitas da Misericórdia.

Hoje, é local de visita de muitos católicos que ali celebram as suas cerimónias religio-sas.

Assim, fica o convite a todos para visitar esta obra de cariz histórico/religioso, situada na freguesia de Alvalade. Vladimir da Silva AA 4

A Assembleia da República também conhecida por Palácio de S. Bento, fica situada na Freguesia da Estre-la, em Lisboa, perto do Centro de Educação e Desenvolvimento de Santa Catarina, local onde está a nossa Casa de Acolhimento, que é a Clemente José dos Santos.

A Assembleia da República é o ór-gão legislativo do Estado, representativo dos cidadãos portugueses e é o segundo órgão de soberania de uma República Constitucional.

É constituída por um parlamento, composto por 230 deputados eleitos para mandatos de 4 anos, através do voto eleitoral. Quem pode votar são apenas cidadãos com idade a partir dos 18 anos, inclusive.

Nas traseiras do Palácio de S. Bento está localizada a residência do Senhor Primeiro Ministro, que é o Dr. António Costa.

A construção do Palácio de S. Ben-to decorreu entre 1598-1615 e tendo sido reconstruído entre 1896-1903.

Ao longo dos séculos XIX e XX o Palácio sofreu uma grande remo-delação e presentemente é um espaço interessante para visitar. Todos os anos, no dia 25 de abril, as portas abrem-se e todas as pes-

soas podem explorar os espaços e respetivos jardins.

Meninos e meninas da CA CJS já visitaram a Assem-bleia, participando em várias atividades tais como: cantar, visitar os vários espaços, lanchar, brincar e até tirar fotografias.

O espaço é grande, muito bonito, brilhante, com vá-rias estátuas e muitas cadeiras.

Façam como nós e quando conseguirem venham visitá-la, vão adorar!!!

Desenho de Eva e artigo elaborado por educandas da CA CJS

PONTE 25 DE ABRIL, AQUI TÃO PERTO! Estando nós a viver num Apartamento de Autonomização em Alcântara, escolhe-mos este exemplar de engenharia que está presente na nossa paisagem quotidia-na e como tal, gostaríamos de partilhar convosco e dar-vos a conhecer um pouco mais desta obra que é tão significativa da nossa Lisboa.

A ponte 25 de Abril, que já teve o nome de Ponte Salazar, localiza-se em Lisboa, mais precisamente na zona de Alcântara. A sua construção teve início no ano de 1962 e o término e abertura no ano de 1966, é caraterizada pelo seu design de ponte suspensa que atravessa o estuário do rio Tejo, por permitir a ligação ro-

doferroviária entre Lisboa e Almada e por ter 2 277,64 metros de comprimento.

Apesar das diversas propostas referentes à sua construção, foi construída pelo engenheiro José Estevão de Abranches Couceiro do Canto Moniz. Artigo elaborado por Jovens do AA 1

Page 11: CED SANTA CATARINA - Casa Pia de Lisboa · Grande – Igreja dos Santos Reis Magos e também à Pon-te 25 de Abril; os da CA CJS explicam-nos porque deve-mos ir visitar a Assembleia

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BREVES CAPPA DE SANTA ISABEL—OBJETIVO DE GRUPO

No decorrer deste ano letivo 2017/2018 os jovens da CAPPA de Santa Isabel, com o apoio dos adultos, definiram como objetivo de grupo, a realização de um encontro de crianças/jovens acolhidos e dos adultos que direta ou indiretamente são seus cuidadores. Este objetivo teve como princípio três valores intrínsecos à CAPPA de Santa Isabel: União, Amizade e Solidariedade. A definição deste objetivo prendeu-se com dois fatores essenciais:

O reencontro de uma identidade, acompanhado por uma componente afetiva, por um sentimento de pertença a algo ou alguém, e o respeito pelas diferenças encontrando as semelhanças. O fortalecimento dos laços existentes entre jovens e adultos, reconhecendo todos os que de forma direta ou

indireta se envolvem nos seus projetos de vida, na tentativa sistemática de lhes proporcionar uma proteção eficaz e uma promoção securizante do seu futuro. Para dar resposta ao objetivo os jovens e os SSE da CAPPA SI deslocaram-se às Casas de Acolhimento dos CED de Santa Catarina, Santa Clara e Lar de Apoio do CED JRPereira, apresentando as ideias fundamentais do objetivo de grupo denominado como “Sim… Somos Casapianos!”, expondo ainda o programa de pré autonomia e suas diversas áreas de desenvolvimento e consolidação, com a partilha de experiências por parte dos nossos jovens com as cri-anças/jovens das CA generalistas. Salienta-se ainda como fator importante nas apresentações acima descritas, a transmissão de que todas as crianças/jovens independentemente das Casas onde estão acolhidos, dos motivos do seu acolhimento e outras caraterísticas físicas ou psicológicas que apresentem, a existência de um elemento comum a todos, o serem Casapianos, desenvolvendo assim o espírito de pertença e de uma identi-dade. Após as apresentações chegou-se ao desejado dia, o dia do Encontro que se efe-tuou a 26 de junho entre as 10:30 e as 14h, no CED de Pina Manique e onde fo-ram desenvolvidas inúmeras atividades e um concurso de sobremesas por CA`s. Concluindo, salientamos o simbolismo desta iniciativa, a participação de todas as CA e respostas sociais (AA e CA-FAP) da CPL, a disponibilidade de todas as crianças/jovens e adultos, a forma como “abraçaram” a nossa ideia, como se divertiram, mas acima de tudo, ver em cada um deles, um semblante carregado de felicidade e bem-estar, interiorizando uma mensagem de orgulho, “Sim…Somos Casapianos!”.

CASA DE AUTONOMIZAÇÃO PARA JOVENS MÃES JOVEM DA CA JJB NOS ALPES SUIÇOS

O Centro de Educação e de De-senvolvimento de Santa Catari-na da Casa Pia de Lisboa reali-zou no dia 12 de julho uma Ses-são de Apresentação do Modelo de Intervenção a ser aplicado na nova resposta Apartamento

de Autonomização para Jovens Mães, inaugurado no pas-sado dia 2 de julho de 2018 pela Sra. Secretária de Esta-do da Inclusão das Pessoas com Deficiência Dr.ª Ana So-fia Antunes.

A sessão decorreu no Aparta-mento, situado na zona de Odivelas e contou com a pre-sença de várias entidades par-ceiras no âmbito do acolhi-mento residencial, nomeadamente de adolescentes jo-vens mães, da ação social local, serviços de saúde e Se-gurança Social.

No âmbito das atividades extra curriculares um jovem da Casa de Acolhimento Joaquim José Branco, aluno a frequentar o Colégio Edu-ardo Claparéde, tem praticado diversas atividades promovidas

pela Fundação Benfica, entre outras, o Futebol.

Como recompensa do seu esforço e dedicação foi um dos escolhidos pela Fundação Benfica para mais uma espetacular semana desportiva na Suíça.

Esta ação objetivou a promoção da atividade desporti-va como um instrumento para o reconhecimento soci-al, melhoria da autoestima, interação social, fomenta-ção das capacidades motoras, entre outros, bem como a promoção de experiências junto de outros jovens de diversas instituições e nacionalidades.

O jovem viajou de avião, apesar de já não ser a pri-meira vez e ser sempre uma emoção forte, a estadia num hotel perto das montanhas, o convívio e os trei-nos desportivos, contribuíram para que esta viagem fosse repleta de momentos memoráveis!