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Trabalho de Economia Africana 1.INTRODUÇÃO Actualmente, existem vários blocos regionais em África, também conhecidos como Comunidades Económicas Regionais (CER, ). O CER consiste, principalmente, em blocos comerciais e, em alguns casos, alguma cooperação política e militar. A maioria destas CER's formam os "pilares ou comunidades" da Comunidade Económica Africana. As comunidades são as seguintes: Comunidade dos Estados Sahel-saarianos (CEN-SAD) Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) Comunidade da África Oriental (em inglês: East African Community - EAC) Comunidade Económica dos Estados da África Central (ECCAS / CEEAC) Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) União Árabe do Magrebe (UAM) E neste trabalho investigativo nos debruçaremos sobre a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que é o nosso tema de trabalho. Elaborado pelo: Grupo 3, Curso Economia, 3º Ano 1

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Trabalho de Economia Africana

1. INTRODUÇÃO

Actualmente, existem vários blocos regionais em África, também conhecidos como Comunidades Económicas Regionais (CER, ). O CER consiste, principalmente, em blocos comerciais e, em alguns casos, alguma cooperação política e militar. A maioria destas CER's formam os "pilares ou comunidades" da Comunidade Económica Africana. As comunidades são as seguintes:

Comunidade dos Estados Sahel-saarianos (CEN-SAD) Mercado Comum da África Oriental e Austral (COMESA) Comunidade da África Oriental (em inglês: East African Community - EAC) Comunidade Económica dos Estados da África Central (ECCAS / CEEAC) Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) Autoridade Intergovernamental para o Desenvolvimento (IGAD) Comunidade para o Desenvolvimento da África Austral (SADC) União Árabe do Magrebe (UAM)

E neste trabalho investigativo nos debruçaremos sobre a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) que é o nosso tema de trabalho.

Elaborado pelo: Grupo 3, Curso Economia, 3º Ano 1

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2. TRATADO DE LAGOS O Tratado de Lagos, assinado em Maio de 1975, no estado de Lagos, Nigéria,

estabeleceu a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS ou CEDEAO) com o objectivo de promover o comércio regional, a cooperação e o desenvolvimento na região.

O tratado da ECOWAS ou CEDEAO foi revisto e assinado em Julho de 1993, de forma a acelerar a integração económica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo o estabelecimento de um parlamento oeste africano, um conselho económico e social e um novo tribunal para assegurar a execução das decisões da Comunidade. Este novo tratado dá formalmente à Comunidade a responsabilidade de evitar e resolver conflitos na região. O tratado da CEDEAO preconiza a livre circulação de bens e de pessoas entre os estados membros, em regime de acesso livre direito aduaneiro

3. CEDEAO A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (ECOWAS) é um grupo

regional de quinze países, fundada em 1975.  Sua missão é promover a integração económica em todos os campos da  actividade económica, particularmente na indústria, transportes, telecomunicações, energia, agricultura, recursos naturais, comércio, questões monetárias e financeiras, sociais e culturais.....".

Desde a assinatura do tratado de Lagos, houve apenas duas mudanças entre os membros: a entrada de Cabo Verde em 1976 e a saída da Mauritânia em 2002.

Sete países desta região formaram uma união económica e monetária chamada de União Económica e Monetária do Oeste Africano.

3.1União Económica e Monetária do Oeste Africano

A União Económica e Monetária do Oeste Africano (UEMOA) é uma organização de integração regional criada por sete países da África Ocidental que têm em comum uma moeda única, o Franco CFA.A UEMOA foi criada por um tratado assinado em Dakar, Senegal, a 10 de Janeiro de 1994 pelos Chefes de Estado e de Governo do Benim, Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Níger, Senegal e Togo. A 2 de Maio de 1997, a Guiné-Bissau tornou-se o oitavo estado membro da União.

3.2Instituto Monetário do Oeste Africano The Heads of State of five ECOWAS countries, as part of the fast-track approach to

economic integration, decided in Accra, Ghana, April 20, 2000 to establish a second monetary zone to be known as the West African Monetary Zone (WAMZ) by the year 2003.Os Chefes de Estado de cinco países da CEDEAO, como parte da abordagem de via, rápida para a integração económica, decidiram, em Acra, Gana, 20 de Abril de 2000 para estabelecer uma segunda zona monetária a ser conhecida como a Zona Monetária Oeste Africano (ZMAO) por o ano de 2003. These countries namely The Gambia, Ghana, Guinea, Nigeria and Sierra Leone signed the 'Accra Declaration' which defined the objectives of the zone, as well as an action plan and institutional arrangements to ensure the speedy implementation of their decision. Estes países ou seja, Gâmbia, Gana, Guiné, Nigéria e Serra Leoa assinaram a "Declaração de Acra" que definiu os objectivos da zona, bem como um plano de acção e arranjos institucionais para garantir a rápida execução da sua decisão. It is envisaged that this zone will be merged with the CFA Franc Zone

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to form a single monetary zone in West Africa. Prevê-se que, esta zona vai ser mesclada com o franco CFA da zona para formar uma zona monetária única na África Ocidental. At the second summit of Heads of State and Government of the zone held in Bamako, Mali, December 15, 2000 a number of important documents relating to the institutional, administrative and legal framework for establishing the zone was adopted by five countries as follows: Na segunda Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da zona, realizada em Bamako, Mali, 15 de Dezembro de 2000 uma série de documentos importantes relacionados com o quadro institucional, administrativo e jurídico para o estabelecimento da zona foi aprovada por cinco países da seguinte forma:

- the agreement of the West African Monetary Zone (WAMZ); - O acordo da Zona Monetária Oeste Africano (ZMAO);

- the statutes of the West African Monetary Institute (WAMI); - Os estatutos do Instituto Monetário Africano Ocidental (WAMI);

- the statutes of the West African Central Bank (WACB); and - Os estatutos do Banco Central do Oeste Africano (WACB) e

- the provisions on the Stabilization and Cooperation Fund (SCF); - As disposições relativas ao Fundo de Estabilização e de Cooperação (SCF);

The date for the introduction of the common currency originally set at January 1, 2003 was rescheduled in November 2002 to July,1 2005 in order to give member states more time to fully comply with the convergence criteria. A data para a introdução da moeda comum inicialmente fixada em 1 de Janeiro de 2003 foi reprogramada, em Novembro de 2002 a Julho de 2005, em um fim de dar aos Estados-Membros mais tempo para cumprir plenamente os critérios de convergência.

A CEDEAO foi constituída tendo em vista o estabelecimento de uma união aduaneira e de um mercado comum entre os seus membros.

Desde o inicio que estabeleceu uma Redução aos obstáculos nas trocas comerciais entre os estados membros tendo-se fixado inicialmente o ano de 2005 como etapa para a adopção da pauta aduaneira comum e uma politica comercial comum o que condicional as alternativas de decisão por parte das autoridades nacionais.

A Comunidade Económica – CEDEAO – visa a promoção e integração naCEDEAO.

A União Europeia é o principal parceiro comercial da região África Ocidental com cerca de 40 % das trocas comerciais. O comércio total bilateral entre a EU e a região é da ordem dos 25 milhões de euros nos últimos anos. A exportação da África Ocidental para a União Europeia foi de 10.4 milhões em 2004. As principais categorias de produtos são os minerais (43% combustíveis, 30% ferro, 2% alumínio, produtos agrícolas (cacau 19%, fruta fresca 3%) produtos derivados da pesca (5%), produtos florestais (madeira 2%, borracha 2%). Em 2004, a UE exportou 12 milhões de euros para esta região, essencialmente produtos relacionados com equipamentos (material eléctrico, energia, material de transporte, medicamentos, produtos lácteos). O comércio UE-AO representa 40% do comercio total UE-ACP. O comércio inter-regional na África Ocidental é de 12%.

A CEDEAO dispõe de instituições comuns e tem procedido à aceleração do mercado comum regional.

3.3Estados Membros da CEDEAO A República de Benim O BURKINA FASO A República de CABO VERDE A República da COSTA DO MARFIM

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* Localização dos membrosno continente africano.

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A República da Gâmbia A República de Gana A República da GUINEE A República da BISSAU GUINEE A República da Libéria A República do Mali A República do Níger A República Federal da Nigéria A República do Senegal A República de Serra Leoa A República TOGOLESA

3.4CEDEAO Instituições Instituições: A Comissão da CEDEAO O Parlamento da Comunidade O Tribunal de Justiça da Comunidade A conferência dos Chefes de Estado e de Governo. O Conselho dos Ministros O Conselho económico e social O secretariado Executivo

Instituições Financeiras: CEDEAO Banco de Investimento e Desenvolvimento (EBID)

Organizações do Sector Privado associados: ECOBANK ECOMARINE

Agências Especializadas da CEDEAO: Organização Oeste-Africano de Saúde (OOAS) Agência Monetária Oeste Africano (WAMA) Oeste Instituto Monetário Africano (WAMI) CEDEAO Juventude e Desportos Centro de Desenvolvimento (EYSDC) CEDEAO Centro de Desenvolvimento de Gênero (EGDC) Recursos Hídricos da Unidade de Coordenação (WRCU) CEDEAO CARTÃO DE BROWN O Ocidente Power Pool Africano (WAPP) O Inter-Governamental Grupo de Acção contra o Branqueamento de Capitais e o

Financiamento do Terrorismo na África Ocidental (GIABA) Oeste Africano Programa Regional de Saúde (PRSAO) CEDEAO Centro Regional de Energias Renováveis e Eficiência Energética (ECREEE)

A Comissão da CEDEAO o e Banco da CEDEAO para o Investimento e Desenvolvimento , mais frequentemente chamado O Fundo são as suas duas principais instituições destinadas a implementar as políticas, fixar um certo número de programas e realização de projectos de desenvolvimento nos Estados-Membros.  Esses projectos incluem intracomunitárias construções de estradas e telecomunicações e energia, agricultura e desenvolvimento dos recursos hídricos.

Visto serem inúmeras instituições abordaremos só as de maior relevância.

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4. A COMISSÃO DA CEDEAO Os Chefes de Estado e de Governo rompeu com o passado, sua decisão de transformar o

Secretariado da CEDEAO numa Comissão. A diferença vai além de uma mudança de nome e um aumento no número de funcionários em nível gerencial.

Ao tornar-se uma Comissão com poderes reforçados e os comissários responsáveis e claramente definidos sectores mais pequenos, o Secretariado da CEDEAO terá mais impacto e tornar-se mais visível nos Estados-Membros.

4.1. PRINCIPAIS DESTAQUES • Para se adaptar melhor ao ambiente internacional.• Para desempenhar um papel mais efectivo no processo de integração e desenvolvimento.• Um presidente, um vice-presidente e sete comissários.• Um e mais claramente definidos para cada sector menores Comissário.• Apoio aos Estados-Membros a desenvolverem as suas capacidades para a implementação do programa.• Um sistema de rotações previsíveis, com base, transparência, equidade e funcionalidade.• Consequências do processo de reestruturação:1. A consolidação do espírito comunitário.2. Reforço dos poderes da Comissão.3. Fortalecimento da supra nacionalidade.4. Aprovação de um novo regime jurídico (decisões directamente aplicável nos Estados-Membros e pelas instituições).

5. PARLAMENTO DA CEDEAO O Parlamento da CEDEAO é uma Foro de Diálogo, consultoria e Consenso com o

objectivo de promover a integração.  O Parlamento foi estabelecido em conformidade do "Artigo 6 e 13 do Tratado da CEDEAO.  O Protocolo que cria um Parlamento foi assinado em Abuja, em 06 de Agosto de 1994 e está em vigor desde 14 de Março de 2002.  O método de eleição dos membros do Parlamento da Comunidade, a sua composição, funções, atribuições e organização serão definidas em uma matéria Protocolo. Os Membros representam todos os povos da África Ocidental.

6. TRIBUNAL DE JUSTIÇA CRIAÇÃO E FUNÇÕES

O Tribunal de Justiça exercerá as funções que lhe são atribuídas independentemente dos Estados-Membros e as instituições da Comunidade. Acórdãos do, Tribunal de Justiça serão obrigatórias para os Estados-Membros, as Instituições da Comunidade e pessoas singulares e colectivas.

7. EBID É uma instituição financeira internacional criada pelo novo artigo 21 º do Tratado revisto,

alterado pelo Acto Adicional A/SA.9/01/07 de 19 de Janeiro de 2007.  Ele tem duas janelas, uma para a promoção do sector privado e outro para o desenvolvimento do sector público.

Seu principal objectivo é contribuir para o desenvolvimento económico da África Ocidental através do financiamento da CEDEAO e da NEPAD (Nova Parceria para o Desenvolvimento de África), projectos e programas, dentre as quais destacam os programas Elaborado pelo: Grupo 3, Curso Economia, 3º Ano 5

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relativos aos transportes, energia, telecomunicações, indústria, redução da pobreza, o meio ambiente e recursos naturais.

A EBID tem a missão de contribuir para a criação de condições destinadas a reforçar a emergência de uma sociedade economicamente forte, industrializada e próspera da África Ocidental que está perfeitamente integrada tanto internamente quanto no sistema económico global, a fim de beneficiar das oportunidades oferecidas pela globalização.

7.1EBID órgãos de decisão • O Conselho de Governadores: é o órgão supremo de decisão e tem funções de supervisão sobre a gestão do Banco e de administração;• O Conselho de Administração: O Conselho de Administração é responsável pelas operações gerais do Banco;• O Presidente: é responsável pela gestão do dia-a-dia da EBID e seus poderes são definidos nos artigos coadjuvado por dois vice-presidentes.

8. OOAS A Organização Oeste Africana da Saúde tem por objectivo oferecer, o nível mais elevado

possível em matéria de prestação de cuidados de saúde às populações da sub-região com base na harmonização das políticas dos Estados-membros, na partilha de recursos e na cooperação entre os Estados membros e os países terceiros a fim de encontrar, colectiva e estrategicamente, soluções para os problemas da sub-região.

A OOAS é reconhecida pelos Estados-membros e a Comunidade Internacional como sendo o instrumento principal de integração regional em matéria de saúde capaz de ter intervenções e programas eficazes com grande impacto

8.1 Princípios Directores O cumprimento da missão da OOAS significa realizar acções que visem:

• Facilitar a circulação dos recursos de saúde no espaço CEDEAO; • Evitar que os países sejam vítimas dos problemas sanitários surgidos noutros por causa da livre circulação de pessoas; • Partilhar e mobilizar recursos para a realização de operações difíceis de executar por um único Estado-membro.

8.2Os Programas No quadro do seu Primeiro Plano Estratégico, a OOAS tinha realizado acções visando

combater o paludismo, a malnutrição, o VIH/SIDA, a mortalidade materna e infantil, a prevenção da cegueira, a promoção de medicamentos e vacinas, a vigilância epidemiológica, a formação e a gestão da informação sanitária. Os problemas sanitários continuam a ser de uma grande acuidade na sub-região, apesar dos resultados significativos obtidos.

Com base nos desafios a vencer, na missão e na visão da OOAS bem como nas prioridades expressas pelos Estados-membros durante o Segundo Plano Estratégico, a OOAS tenciona continuar a apoiar a luta contra as doenças acima referidas bem como contra as doenças não transmissíveis, seguindo as orientações estratégicas seguintes:

a) Apoio à melhoria da qualidade dos sistemas de saúde da região; b) Apoio à melhoria da cobertura sanitária da sub-região; c) Apoio à promoção do financiamento sustentável da saúde; d) Desenvolvimento institucional da OOAS.

Elaborado pelo: Grupo 3, Curso Economia, 3º Ano 6

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9. WAMA A Agência Monetária Oeste Africano (WAMA) é um órgão autónomo e especializado da

Comunidade Económica dos Estados Oeste Africano (ECOWAS).  Foi criado em 1996 como resultado da transformação da câmara de compensação do Oeste Africano (WACH).  Em retrospecto, WACH foi criada em 1975 para servir como um mecanismo de pagamento multilateral para promover o comércio na sub-região Oeste Africano.  Além de suas funções de roteamento e de compensação operações de comércio e serviços, a Agência tem sido cobrada a responsabilidade de acompanhamento, coordenação e execução do Programa de Cooperação Monetária da CEDEAO (EMCP)  WAMA é uma instituição que compreende os oito bancos centrais dos Estados membros da CEDEAO. Estes incluem:

O BCEAO (os Bancos Centrais das sete comum francófonos e um país da lusofonia); O Banco de Cabo Verde;  Bancos Centrais da Gâmbia; Banco do Gana; Bancos Centrais da República da Guiné; Bancos Centrais da Libéria; Bancos Centrais da Nigéria; Banco da Serra Leoa.

 

9.1    Os Principais Objectivos Para promover o uso de moedas nacionais no comércio e as transacções comerciais não

dentro da sub-região; Para trazer economia no uso dos Estados membros reservas cambiais; Incentivar e promover a liberalização comercial e intercâmbio entre os Estados-membros; Para aumentar a cooperação monetária e consulta entre os Estados-membros; Para facilitar a harmonização e coordenação da política monetária, bem como de políticas

fiscais e programas de ajustamento estrutural; Para garantir o acompanhamento, coordenação e execução da política monetária da

CEDEAO Programa de Cooperação; Para iniciar e promover políticas e programas relacionados com a integração monetária

na sub-região; Para garantir o estabelecimento de uma zona monetária única na África Ocidental,

abrindo caminho para a conduta futura de uma política monetária única e à criação de uma moeda única.  

10. INSTITUTO MONETÁRIO do OESTE AFRICANO (WAMI)

WAMI tem a missão de realizar actividades preparatórias para a criação do Banco Central do Oeste Africano (WACB), e o lançamento de uma união monetária para a Zona Monetária Oeste Africano (ZMAO). Actividades, incluindo a vigilância multilateral do desempenho macroeconómico dos Estados-Membros, a concepção das estruturas de arquitectura e da política da União WAMZ monetária, a sensibilização das partes interessadas, a colaboração com parceiros externos, estudos, bem como publicações de matérias relevantes para a prossecução deste mandato estão sendo empreendidas por WAMI.

Elaborado pelo: Grupo 3, Curso Economia, 3º Ano 7

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O Ocidente Monetário Africano (Instituto WAMI) foi estabelecido pela Autoridade de Chefes de Estado e de Governo de cinco Estados-Membros Oeste Africano (Gâmbia, Gana, Guiné, Nigéria e Serra Leoa), em Dezembro de 2000.

O WAMI em colaboração com o Comité Técnico terá a responsabilidade de gerenciar as etapas de execução do WAMZ até o início da WACB.

11. O PLANEAMENTO ESTRATÉGICO DA CEDEAO

O Planeamento Estratégico da Unidade foi criada em 2008 no âmbito do Gabinete do Vice-Presidente, para facilitar o desenvolvimento de uma estratégia regional para a transformação estrutural e institucional, bem como a relação de todos os programas e planos de instituições da CEDEAO e alinhá-las com a visão global da região.

O veículo para o alinhamento com a visão da CEDEAO é o plano estratégico regional, que foi finalizado e encarregados de realizar os seguintes:

Indicando um "road map" para entregar os benefícios da integração regional para os cidadãos da CEDEAO

Auxiliando o desenvolvimento de um documento de "planeamento" desfecho adequado para o desenvolvimento de planos de acção, a criação de cronogramas de organização e comunicação para a Comunidade

Fornecer direcção operacional e administrativa para a região em geral e em especial a ComissãoO plano estratégico regional, portanto, destacar metas e objectivos da CEDEAO embora

sejam claros os requisitos da organização de recursos para alcançá-las.Para as instituições da CEDEAO, o plano estratégico regional ajudaria em:

Sensibilização colectiva de temas actuais e futuras operações. Facilitar a reconciliação entre o passado, a maneira de fazer as coisas contra as ideias

modernas e a projecção de demanda por serviços futuros O foco no "que deve ser feito", "o que pode ser atrasada ou eliminado", "que será

servido", "qual é o resultado pretendido", e "quem vai prestar o serviço, como e em que nível"

Preparando o palco para operar em um modo novo, propositado, e eficiente Proporcionar uma oportunidade para que todos possam participar no processo e ter um

interesse genuíno em seu futuroAumentar a moral, assegurando a coesão e o desenvolvimento de um senso de propósito

A região terá de tomar decisões difíceis sobre o que é mais importante para alcançar o sucesso. Precisamos de sua participação e apoio neste sentido. Eu gostaria de nos usar este meio para compartilhar ideias sobre como podemos trabalhar juntos para alinhar-nos com a visão da CEDEAO e verdadeiramente impacto na vida dos cidadãos da CEDEAO que são cobrados para servir.

12. Desenvolvimento económico da África Ocidental

Muitos factores têm afectado o desenvolvimento económico da África Ocidental desde os anos oitenta. Isto levou os Estados membros da CEDEAO a empreender reformas, para aniquilar a tendência, com resultados positivos para a maioria deles. É assim, que vários países concluíram nos últimos anos progressos importantes nos domínios da reforma das instituições políticas e das estruturas económicas, esforços que são traduzidos por um forte crescimento económico.

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Durante esses anos, certos elementos chaves das reformas macroeconómicas, como a gestão das taxas de câmbio e da desregulação dos preços, progrediram de maneira notável; mas em outros domínios, como o equilíbrio orçamental, os progressos permanecem frágeis.

Os progressos foram relativamente menores no que se refere aos elementos estruturais os mais pertinentes do desenvolvimento, contudo com boas perspectivas para certas economias da UEMOA excitadas pela desvalorização do Franco CFA em Janeiro de 1994 assim como para o GANA e a Nigéria.

No plano mundial a ordem internacional foi profundamente modificada e a mundialização da economia internacional afecta seriamente e de maneira diversa as economias da África Ocidental. As mudanças operadas na economia, as revoluções tecnológicas, a rapidez de informações, tiveram efeitos diversos sobre a mobilidade de capitais, o emprego, o comércio internacional e a instabilidade dos preços.

A África Ocidental à semelhança do resto do Continente Africano fica aquém dos maiores eixos da economia mundial. Embora a sub-região continue a beneficiar do tratamento preferencial no quadro do SPG - Sistema de Preferências Generalizadas da Convenção de Lomé, as vantagens deste tratamento preferencial vêm diminuindo, enquanto que a concorrência sobre os mercados dos produtos de base é forte. A África Ocidental fica exageradamente dependente dos produtos para os quais o crescimento e a procura mundial permanecem fracos. As perdas de margens preferenciais sobre os produtos tropicais por exemplo atingem 80% das margens do SPG e 50% das margens dos países ACP.

Nas várias economias sob ajustamento estrutural em África Ocidental, os efeitos da política macroeconómica foram reduzidos. Contudo, outros obstáculos estruturais na exportação como a insuficiência de infraestruturas e o custo elevado dos serviços necessitam ainda de uma atenção segura, através de programas de investimento público e de reformas institucionais cuidadosamente definidos.

Nenhum dos países da sub-região dá sinais verdadeiros de uma diversificação da economia apesar da liberalização.

A médio prazo, é de esperar que as exportações reajam aos regimes incitativos mais positivos que foram postos em execução e sobretudo o alargamento do mercado regional considerado no quadro da CEDEAO. Globalmente, os países da CEDEAO são sempre considerados apesar das medidas de ajustamento estrutural e dos códigos de investimento atraentes como países de elevado risco.

A integração económica regional na África Ocidental é relativamente recente. O crescimento económico constitui um factor importante do reforço deste objectivo. A lógica subjacente aos países desta zona foi a de fugir à marginalização, agrupando-se para criar maiores mercados do que os diferentes e individuais mercados nacionais.

Com a criação da CEDEAO têm sido empreendidos múltiplos programas com o objectivo de elaborar estratégias de desenvolvimento, avaliação e seguimento da execução dos programas. O programa de liberalização das trocas comerciais da CEDEAO constitui, com o programa da livre circulação de pessoas e serviços no seio da CEDEAO, o pilar da integração económica.

No contexto da CEDEAO, as perspectivas de integração regional dependem em larga medida dos esforços de desenvolvimento dos Estados membros.

Para tanto, os Estados membros deverão reforçar a gestão das suas economias. A estratégia económica tem-se apoiado na adopção de regras que favorecem a estabilidade política e a segurança da empresa privada.

A estabilidade interna é uma condição fundamental para o desenvolvimento económico durável susceptível de apoiar o processo de integração regional.Entre as acções mais importantes susceptíveis de acelerar a integração das economias da África Ocidental, pode citar-se:

A estabilidade política dos Estados,

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O reforço da gestão económica, A acção dos Estados membros em face da integração regional.

Quando as economias de escala resultantes de um mercado regional integrado geram uma produção e um comércio com taxas de crescimento mais elevadas a criação de empregos, uma melhor situação económica e social e um nível de vida mais elevado a integração económica terá atingido o seu propósito.Os países da CEDEAO têm baixas taxas de investimento; ora a longo prazo o crescimento dependerá do nível e da eficácia do investimento. De uma maneira geral, a fraqueza do investimento privado é igualmente um dos factores comuns ao conjunto dos países da CEDEAO, mesmo nos países em que o crescimento foi bom. O problema da dívida externa continua ainda a pesar sobre o desenvolvimento da África Ocidental.Existem fraquezas importantes pois o crescimento económico é essencialmente absorvido pelo consumo e o seu financiamento é assegurado em grande parte pelas poupanças estrangeiras.

13. CONCLUSÃO Concluído o nosso trabalho podemos constatar que a CEDEAO foi criada através do

Tratado de Lagos em 1975 com o objectivo de promover o comércio regional, a cooperação e o desenvolvimento na região. O tratado foi revisto e assinado em Julho em Julho de 1993 de forma a acelerar a integração económica e aumentar a cooperação na esfera política, incluindo a criação de instituições próprias e dando ainda à Comunidade a responsabilidade de intervir em conflitos na região.

A CEDEAO tem a missão de melhorar as condições nos países da África Ocidental, e para que isso fosse possível foram criadas instituições que coordenam as actividades dentro da CEDEAO e fazem isso através de programas criados face a cada situação, a CEDEAO possui regulamentos e protocolos e são estes que regem muitas das decisões tomadas.

A lição que se pode tirar da experiência da integração económica na África Ocidental é que o processo tem sido lento e não tem sido fácil nem pacifico. O evoluir do processo depende de indispensáveis transformações políticas e económicas que exigem ao mesmo tempo o reforço do processo de integração regional e a inserção da sub-região na economia mundial.

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14. BIBLIOGRAFIA

http://www.wrcu.ecowas.int/http://www.ccdg.ecowas.int/http://www.amao-wama.org/http://www.court.ecowas.int/http://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=ptPT&langpair=en|pt&u=http://www.bidcebid.org/en/bidc_prospects.php&rurl=translate.google.co.ao&usg=ALkJrhha_T0v0lxCmlVUq59J6UUdG2Kfqwhttp://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-PT&langpair=en|pt&u=http://www.parl.ecowas.int/&rurl=translate.google.co.ao&usg=ALkJrhhYObTI6lTCjUwnQFIp0fScDJZ_UAhttp://translate.googleusercontent.com/translate_c?hl=pt-PT&langpair=en|pt&u=http://www.comm.ecowas.int/dept/index.php%3Fid%3Dp_p1_commission%26lang%3Den&rurl=translate.google.co.ao&usg=ALkJrhiyze2Fhbe06tM_XUP2HdBAjIaF-Qhttp://www.ecowas.info/

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