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    Petio inicial de ao de reviso de contrato movida por devedora do Programa deFinanciamento Estudantil (FIES), alegando a existncia de diversas ilegalidades:capitalizao de uros, aplicao da !" e do sistema Price, co#rana de comisso depermanncia, dentre outras$

    EXCELENTSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA _____VARA FEDERAL DASUBSEO JUDICIRIA DE

    Vinciu Si!"# $%&'(() #rasileiro, solteiro, estagi%rio, portador da c&dula de identidade"' n *+-. /, inscrito no 0PF so# o n ./-/1.1*12., residente e domiciliado na

    "ua Floresta, n 3., Santa "ita, cidade de !eixeira 4e Freitas56a, por seu 7dvogado 8ueesta su#screve, constitu9do na orma do incluso instrumento de mandato (doc$ $$$$$$$), comendereo proissional na$$$$$$$;;;$$$$$$$ (endereo completo: rua F), onde rece#er% as intima?es para os atos udiciais, vem,respeitosamente, propor a presente

    AO DECLARAT*RIA DE REVISO DE CONTRATO

    contra a 0aixa Econ@mica Federal, empresa pA#lica, esta#elecida em (endereo), inscritano 0BPC so# n ($$$),com #ase no 0Ddigo de 4eesa do 0onsumidor, ei n +$.+5-., e

    demais legislao atinente G esp&cie, pelas raz?es a seguir aduzidas:

    DOS FATOS

    .*$ H demandante, aprovado para o curso de 4ireito na Faculdade do Sul da 6aia2F7S6, irmou com a instituio r& um 0ontrato de 7#ertura de 0r&dito para FinanciamentoEstudantil (FIES), na data de xx5xx5---, conorme docs$ xx a xx$ Para a avena oramaustadas as cl%usulas ali descritas$./$ 7pDs a ormatura, o autor comeou a pagar o valor do inanciamento, por meio devalores 8ue sempre variavam em torno de "J **,.. (duzentos e vinte e um reais)$0ontudo mais recentemente, precisamente no ms de novem#ro de *.., a autora

    rece#eu aviso da r&, de 8ue deveria pagar o valor de "J 1+-,1/ (8uinentos e oitenta enove reais e cin8Kenta e trs centavos)$ Sem entender o 8ue acontecia a autora procuroua agncia central da 0EF na cidade, onde nada le oi explicado com preciso, e de ondesaiu com um conselo do uncion%rio da r& 8ue le atendeu: Lse no est% eliz, entre naLustiaML$.$7 autora sa#e 8ue se trata da amortizao, entretanto no concorda com os parNmetrosutilizados, ainda 8ue no tena sido inormada 8uais so$ H 8ue se viu & 8ue as cl%usulase 9ndices ali postos so de tal monta exagerados, 8ue icou praticamente invi%vel saldar odito, sem 8ue isso traga grande preu9zo aos compromissos do dia2dia daam9lia$ En+'%+#n+() c(nci%n+% in&i,%n#-i!i&% &( ,#.#/%n+() # &%/#nn+%+%/ in+%n01( &% cu/,'i' ( c(n+'#+() /# +%/ '%c%i( &% 2u% u# ,%(#) (u /%/(

    %u 3i#&('%) (3'#/ # ,%n#!i&% 45 #-i %/ c#( &% in#&i/,!6nci# ,u'# %i/,!%7

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    .1$Procurados os representantes da r&, com propostas e maneiras de respeitar ocontratado sem erimento da capacidade econ@mica da autora, a8uela mostrou2seirredut9vel, dando claros sinais de 8ue #uscar% as medidas coercitivas de praxe (inclusono SP0, SE"7S7, auizamento de execuo, co#rana de iadores, etc$)$

    .3$7ssim, uma medida liminar, tendente a impedir ao menos a incluso do nome daautora, #em como de seus iadores, unto a cadastros negativos de cr&dito, en8uantoperdura a ao revisional, & medida 8ue traria grande al9vio, posto 8ue a autora nopretende manter2se em mora, % tendo separado, em seu oramento pessoal, 8uantiasuiciente aos depDsitos udiciais mensais, conorme laudo cont%#il em anexo (docs$ xx axx)$.$Por motivo de atendimento G #oa processual9stica, seguem os ustos argumentos paracorro#orar a presente lide, salientando, mais uma vez, a possi#ilidade de acordo 8ue &vislum#rada a partir da8ui$.+$4iante de todos esses atos, a autora #usca, atrav&s da presente 7o "evisional, o

    cumprimento, sim, do contrato irmado entre as partes, mas em condi?es compat9veis nosD com sua modesta condio inanceira, mas com a legalidade$

    DOS FUNDAMENTOS

    In+'(&u01(.-$H FIES, Programa de Financiamento Estudantil, oi criado em --+$ Ele su#stituiu o

    antigo cr&dito educativo, 0"E4>0, 8ue se tornou invi%vel inanceiramente por causa daalta taxa de inadimplncia (.O)$ Hs estudantes de cursos 8ue tiveram #om conceito nocamado LprovoL, universit%rios carentes, al&m dos alunos dos cursos de licenciatura ea8ueles 8ue tenam #om rendimento acadmico, tm sempre prioridade no ditoinanciamento$.$7o percentual inanciado deveriam ser aplicados elementos ustos de capitalizao,uros e co#rana de multa, ou mora, pelo atraso de pagamento$ Hcorre contudo, 8ue aautora no entende a razo do valor da prestao ter su#ido de tamano modo$ claro8ue a autora entende 8ue, passada a ase dos primeiros * (doze) meses apDs aconcluso do curso, & cegada a ase de amortizao da d9vida$ 0ontudo, tal 8uantiaextrapola 8ual8uer valor usto, uma vez 8ue, em sua essncia, esto em#utidas taxas,comiss?es de permanncia, capitalizao irregular, al&m de co#rana de uros so#re uros,e outras ilegalidades$A,!ic#01( &( CDC #( c(n+'#+( &( FIES

    $H contrato de inanciamento de cr&dito educativo, austado entre a 0aixa Econ@micaFederal e a autora rece#e a tutela do 0Ddigo de 4eesa do 0onsumidor$ !al assertiva temundamento em recentes decis?es provenientes do S!C$*$ evidente, nesse caso, a oensa ao 040, por8ue os reaustes das presta?es sosemelantes aos contratos de inalidade lucrativa$ 4essa orma,: #8 9 in&%"i #c#,i+#!i:#01( +'i/%+'#! % %/%+'#! &( 4u'(; -8 # TR 9 in#,'(,'i# #( c(n+'#+(2u% '%.u!#/ '%!#01( &% c(nu/(; c8 9 nu!# # c!5uu!# 2u% ,'%"6 # #,!ic#01( &(

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    *.$4iante do ato, necess%rio se az corrigir a distoro provocada pela demandada, ousea, 8ue os uros aplicados ao contrato seam recalculados com capitalizao anual e notrimestral$D( u( in&%"i&( TR c(/( in&%G#&('

    *$H uso da !" no contrato em apreo deve ser aastado$ consorte a urisprudnciaatual em considerar a !" como indexador destinado a corrigir opera?es inanceiras, %possuindo, em seu conteAdo, uros$ 7demais, & inadmiss9vel a incidncia da !axa"eerencial (!") como indexador, uma vez 8ue, reletindo as varia?es do custo prim%rioda captao dos depDsitos a prazo ixo, no constitui, por outro lado, 9ndice 8ue relita avariao do poder a8uisitivo da moeda$**$7 aplica#ilidade da !", apDs -- (ei +$ de --), no constitui indexador daeconomia, conorme entendimento do Supremo !ri#unal Federal, % 8ue, com a extinodo 6!BF, nenum outro 9ndice de indexao oi criado$ Redado, portanto, 8ual8uer outroindexador e aastada, assim, a aplicao da !" como 9ndice de correo monet%ria$D# c(/i1( &% ,%'/#n6nci#

    */$ sa#ido 8ue a comisso de permanncia pode ser utilizada como crit&rio deatualizao do dito$ Entretanto, & sa#ido, tam#&m, 8ue ela no pode ser cumulada coma correo monet%ria, encargos de multa e de uros moratDrios$ 7 SAmula n /.5S!C diz8ue L7 comisso de permanncia e a correo monet%ria so inacumul%veisL$*$H presente caso, entretanto, demonstra 8ue a instituio r& promove co#ranacumulada da comisso de permanncia e da correo monet%ria (vide termo usado no#oleto de pagamento da prDpria r&), pr%tica expressamente vedada$ Besse sentido, maisuma vez, o 0olendo 0olegiado 'aAco:L0a#imento da reviso do pacto com #ase, inclusive, no 040, aplic%vel G ipDtese$ Curoslimitados, a#usividade$ 0omisso de permanncia extirpada$7pelo improvido$ (ls$ 1)

    (7pelao 09vel n ...+-.3, -V 0Nmara 09vel do !C"S, Porto 7legre, "el$ 4es$T%rio Cos& 'omes Pereira$ $ $.-$*..*)$LD# u+i!i:#01( T#-%!# $'ic%

    *1$ sa#ido 8ue a amortizao #aseada no sistema LPriceL no & constante$ H 8ue se v,pois, & o reauste da parcela respectiva a cada * (doze) meses, azendo com 8ue o saldodevedor sea corrigido sempre com um grande saldo devedor$ Sendo assim, & indevida autilizao da ta#ela LPriceL na atualizao monet%ria dos contratos de inanciamento decr&dito educativo, uma vez 8ue, nesse sistema, os uros crescem em progressogeom&trica, so#repondo2se uros so#re uros, caracterizando2se o anatocismo$ H S!Custiica 8ue La aplicao da ta#ela Price, nos contratos em reerncia, encontra vedao

    na regra disposta nos artigos 3, R, e 1, IR, , III, do 040, em razo da excessivaonerosidade imposta ao estudanteL$ E conclui 8ue Lna atualizao do contrato de cr&ditoeducativo, deve2se aplicar os uros legais, austados de orma no capitalizada oucompostaL$*3$Bo caso em apreo, tal como demonstrou a proissional respons%vel pelo c%lculoanexado (0iclana de !al, 0"05"S xxxxxx5x2x), oi corrigido o valor inanciado at& apresente data, pelo 9ndice I'P2T (F'R), do 8ual restou um saldo devedor de "J $3./,(8uarenta e 8uatro mil, seiscentos e trs reais e 8uarenta e 8uatro centavos)$ 7ssim,apanado esse valor e convertido pelo LSistema S70L, ou sea, Sistema de 7mortizao0onstante, aver% um pagamento maior no in9cio, contudo as parcelas so iguais at& o imdo inanciamento, SEC7 BH 7!>7 THTEB!H, H> 47W>I 7 . (0EB!H E 4EX)

    TESES (PE"YH4H "ES!7B!E P7"7 H FIT 4H FIB7B0I7TEB!H), 0HT C>"HS 4EO (>T PH" 0EB!H) 7H TZS$ 0omo se v, consiste em um sistema mais usto

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    D# /u!+#

    *$Prev, a cl%usula xx do contrato a aplicao de multa de *O (dois porcento) so#re osuros, o 8ue no & poss9vel, so# pena de dupla penalizao, eis 8ue a cl%usula xx, por suavez, prev a aplicao de multa a autora em caso de co#rana extraudicial, ou udicial, nopercentual de .O, de maneira cumulativa$ 4eve, portanto, ser extirpada tal previso deincidncia$C!5uu!# /#n+(

    *+$7 cl%usula xx autoriza a r& a eetuar #lo8ueio de contas, aplica?es ou cr&ditos daautora, ou de seus iadores, para ins de li8uidar o#riga?es contratuais vencidas$ !alcl%usula esta#elece poder a#usivo a demandada, sendo nula por8ue viola o art$ 1, IR eRIII do 040$Li/i+% &% 4u'(

    *-$7 cl%usula xx prev a aplicao de uros no percentual de -O (nove porcento) ao anono contrato irmado entre as partes$ Hcorre, entretanto, 8ue a "esoluo 670EB n **+*

    de *35.*5--/, em seu artigo 1, III, letra LcL, item *, esta#eleceu o percentual de uros a3O (seis porcento) ao ano para os inanciamentos da esp&cie 8ue se trata$ Sendo assim,ca#endo pereitamente a aplicao da aludida resoluo ao caso, deve o percentual deuros estipulado no contrato ser imediatamente reduzido$D( &%,i+( ,#'c%!#

    /.$Bo presente caso, at& por o#edincia G processual9stica, a autora eetuou um depDsitoudicial do valor 8ue entende usto in casu (vide doc$ xx em anexo), o 8ual oi encontradoapDs minuciosa per9cia cont%#il (docs$ xx a xx)$ !ais depDsitos sero eetuadosmensalmente, caso Rossa TT$ assim entenda e autorize, e icaro G disposio desseCu9zo$ 0ontudo, em se tratando de prov%vel realizao de acordo udicial entre as partes,indispens%vel anotar a necessidade de tais valores serem inclu9dos em tal, como de praxe$

    DA TUTELA ANTECI$ADA COIBIR INCLUSPO NOS CADASTROS DE DEVEDORES/$7 medida antecipatDria de proi#io da incluso da demandante, e seus iadores, noscadastros de devedores (SE"7S7, SP0, 074IB, etc), da mesma orma, re8uer ustaprocedncia$ 0omo se v claramente no caso, os valores co#rados da re8uerenteconsistem em valores discut9veis$ 7 discusso de tais valores pela demandante, como sesa#e, por si sD % a exime de tal iniciativa por parte da r&$/*$7 urisprudncia acompana tal realidade:L4eerimento de liminar, em antecipao de tutela, do pedido de no inscrio oucancelamento da inscrio do nome do devedor unto aos Drgos de proteo ao cr&dito,8uando pendente demanda udicial onde se discute a inexistncia do dito ou do8uantum de#eatur 2 possi#ilidade$ V$ 0oncluso do 0entro de Estudos do !C"'S$Taorit%ria urisprudncia desta corte de ustia$ Precedentes do S!C$7gravo improvido$ (. ls$)$(7gravo de Instrumento n ....-3.+, *V 0Nmara 09vel do !C"S, !a8uara, "elV$ 4esV$Tatilde 0a#ar Taia$ $ /.$./$*...)$LLPendente discusso so#re a d9vida ou contrato em 8uesto, razo%vel se mostra aproi#io de inscrio ou a determinao de excluso do nome do devedor do [rol deinadimplentes[ (SE"7S7, SP0, 074IB, E!0), em virtude da lagrante oensa ao 0Ddigode 4eesa do 0onsumidor, arts$ * e /$ 7gravo conecido e improvidoL$(7gravo de Instrumento n *3.12+5+., V 0Nmara 09vel do !C'H, 'oiNnia, "el$ 4es$Tatias Qasington de Hliveira Begr\$ $ .3$.*$*.., Pu#l$ 4C *$./$*.. p$ .)$LLPretendendo o devedor discutir o montante do dito atrav&s de ao de reviso decontrato % proposta, & ca#9vel a proi#io de inscrio do seu nome no SE"7S7, 074IB e

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    SP0, pelo preu9zo 8ue pode le causar$ 4esca#e impedir o credor de emitir ditosmensais, genericamente, em demanda revisional$7gravo provido em parte$(7gravo de Instrumento n 1-+*1, /V 0Nmara 09vel do !C"S, Porto 7legre, "el$ 4es$T%rcio 6orges Fortes$ $ *$.+$--+)$L

    //$ sa#ido 8ue, %n2u#n+( n1( =(u"%' ,(ici(n#/%n+( 4u&ici#! # '%,%i+( &( "#!('&%"i&() n1( =5 2u% % 3#!#' %/ inc!u1( %/ +#i c#+'($ Por isso a medidaantecipatDria de coi#ir a demandada de 8ual8uer atitude nesse sentido reveste2se de todarazo$/$Somente a t9tulo de esclarecimento, encontram2se presentes, tam#&m neste caso, oselementos 8ue daro sustentao ao pleito da medida de tutela antecipada para aproi#io de incluso do nome da demandante) % %u 3i#&('%)em cadastros negativosde cr&dito$ 7 sa#er:a) Fumus Boni Iuris/1$7 camada Lumaa do #om direitoL, como se viu anteriormente, encontra2sepresente in casu de maneira evidente, atrav&s da legislao p%tria e doutrina$ Bo tocante G

    urisprudncia & assente a 8uesto, na medida em 8ue se perce#e o posicionamentoamplamente avor%vel, tendente a propiciar a liminar relativa G proi#io de incluso emtais cadastros$ Por isso, L0onigura constrangimento indevido e ato de o#etiva retaliao ea#usividade a inscrio do nome do devedor principal e de seus garantes solid%rios emDrgos de cadastro de inadimplentes (SE"7S7, 074IB, SP0 e assemelados) 8uando odito 8ue a motivou & o#eto de impugnao udicializada nos planos da existncia,validade e5ou eic%cia$L

    b) Periculum in mora

    /3$7 medida de tutela antecipada in casu, tam#&m encontra orte arrimo nesse elemento,eis 8ue a incluso do nome em tais cadastros trar% preu9zos de grande monta, e de di9cilreparao, entre eles o a#alo de cr&dito, constrangimento a si, e seus iadores, entre

    outros atores$L0onigura constrangimento indevido e ato de o#etiva retaliao e a#usividade a inscriodo nome da arrendat%ria em cadastros de inadimplentes (SE"7S7, 074IB, SP0 eassemelados), 8uando o dito 8ue a motiva e o#eto de impugnao udicializada nosplanos de existncia, validade e5ou eic%cia, mormente 8uando & postulada autorizaopara depositar em u9zo os valores 8ue entende eetivamente devidos$7gravo provido$(7gravo de Instrumento n ....-1/+, V 0Nmara 09vel do !C"S, Porto 7legre, "el$4es$ 7\mor& "o8ue Pottes de Tello$ $ .*$*$---)$L/$Encontram2se atendidos, portanto, os re8uisitos legais para tanto$$%&i&( &% Ju+i0# Q'#+ui+#

    /+$Por im, a re8uerente respeitosamente cama a ateno de Rossa Terit9ssima para anecessidade de 8ue sea deerida a Custia 'ratuita no presente caso$ Hcorre 8ue a autora& uma cidad comum, sem 8ual8uer tipo de luxo em sua vida econ@mica 8ue, para iniciarsua vida proissional, tra#ala por um sal%rio m9nimo$ H padro de vida da autora, e desua am9lia, & modesto, e, atualmente, v2se em perigo de minguar2se, rente G recessoinesperada 8ue imp?e, entre outros, a alta de uros$/-$Salienta2se, mais uma vez, 8ue o valor destinado aos depDsitos udiciais resultantesdessa lide, ser% ruto de auda amiliar$ Enim, o usto deerimento da ustia gratuita(assistncia udici%ria gratuita) seria no sD um alento, mas um al9vio$.$4iante disso, a re8uerente pede venia para postular a Rossa Terit9ssima, mediante a

    untada de declarao anexa (doc$ xx), as #enesses da Custia 'ratuita (assistnciaudici%ria gratuita) in casu, nos moldes da ei $.3.51. e art$ 1 da 0arta Tagna$

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    DOS REUERIMENTOSDO EX$OSTO, re8uer a Rossa Terit9ssima:a)o rece#imento da presente 7o "evisional, com o processamento de praxe]#)o deerimento da medida (tutela antecipatDria), no sentido de coi#ir a demandada de

    lanar indevidamente o nome da demandante, e5ou de seus iadores, unto a cadastrosnegativos de cr&dito (SP0, SE"7S7, etc$)]c)a citao da demandada no endereo apontado no preNm#ulo para 8ue conteste,8uerendo, a presente ao, no prazo legal, nos termos dos presentes pedidos, so# penade revelia e conisso]d)a procedncia total da demanda para, no tocante ao contrato, serem revistas ascl%usulas citadas, determinando o rec%lculo das presta?es devidas e do saldo devedor,atrav&s de competente per9cia cont%#il]e)a condenao da demandada nas custas e despesas udiciais, #em como onor%riosadvocat9cios, em *.O so#re o valor da causa])deerir a produo de todo o tipo de prova admitida em direito, sea testemunal, pericial

    ou documental, entre outras]g)deerir as #enesses da Custia 'ratuita, os moldes da ei $.3.51. e art$ 1, UUIR da0arta Tagna, uma vez 8ue cuida de pessoa 8ue no tem condi?es de litigar sem opreu9zo de sua prDpria su#sistncia e dos seus$D5% @ c#u# ( "#!(' &% R GGGGGGGGGGG

    Passo Fundo, + de ulo de *..1$A!%#n&'u C#'&((

    H765"S -$+.

    DOS DOCUMENTOS A$ENSOS

    4oc$ . Instrumento procuratDrio]4oc$ .* ^ 4eclarao de 7C']4ocs$ ./ a 11 ^ 0ontrato e adendos$

    NOTAS

    ."E7E, Tiguel$ L7 reorma do 0Ddigo 0ivil$L In: JusNavigandi (Internet)us$com$#r5revista5doutrina5texto$asp_id`/-/Lttp:55us$com$#r5revista5doutrina.*7gravo de Instrumento n 1-+33+, V 0Nmara 09vel do !C"S, Porto 7legre, "el$4es$ 7\mor& "o8ue Pottes de Tello$ $ *$.-$--+$

    eia mais: ttp:55us$com$#r5revista5texto533*5acao2revisional2do2iesbixzz*UUFdu

    http://jus.com.br/revistahttp://jus.com.br/revista/texto/16642/acao-revisional-do-fies#ixzz2LYXXF1duhttp://jus.com.br/revista/texto/16642/acao-revisional-do-fies#ixzz2LYXXF1duhttp://jus.com.br/revista