40
CEFID 01. RELAÇÃO ENTRE O GRAU DE DÉFICIT DE FORÇA DE PREENSÃO E A DESTREZA DIGITAL EM INDIVÍDUOS NA FASE AGUDA APÓS O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO - AVE Stella Maris Michaelsen, Julia Macruz Garcia, Rodrigo José Knabben, Angélica Cristiane Ovando, Jerusa de Freitas.....................................................................................................1 02. USO DE MARCADORES CLÍNICOS E PSICOLÓGICOS NA DETECÇÃO PRECOCE DO EXCESSO DE TREINAMENTO EM TRIATLO DE LONGA DURAÇÃO Tales de Carvalho, Natália Cauduro, Lourenço Sampaio de Mara, Ricardo Goldfeder, Tatiana Marcela Rotta................................................................................................................2 03. PERFIL MOTOR DE ESCOLARES DE 7 A 10 ANOS DE IDADE COM INDICATIVO DE DESORDEM COORDENATIVA DESENVOLVIMENTAL (DCD) Thaís Silva Beltrame, Marta Elis Kliemann , Talita Miranda.....................................................3 04. PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DE ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DA ILHA DE SANTA CATARINA Ruy Jornada Krebs, Bruna Paz, Zenite Machado.......................................................................4 05. PADRÃO DE SONO DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO-PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS Giovana Zarpellon Mazo, Júlio César Rodrigues da Conceição, Tânia Rosane Bertoldo Benedetti, Roges Ghidini Dias...................................................................................................5 06. MOTIVAÇÃO E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA: PERSPECTIVAS DA TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO Alexandro Andrade, Camilie Pacheco Schmoelz, Maick da Silveira Viana, Thiago Sousa Matias........................................................................................................................................6 07. INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO MOTORA NO DESEMPENHO DAS HABILIDADES MOTORAS AMPLAS EM CRIANÇAS DE SEIS E SETE ANOS DE IDADE. Ruy Jornada Krebs, Mateus De Lucca, Joao Otacilio Libardoni, Glauber Carvalho Nobre, Patrik Nazario; Eduardo Zorzi...........................................................................................................7 08. ESTUDO PRELIMINAR COMPARATIVO DE TRÊS BATERIAS MOTORAS: EDM, MABC-2 E TGMD-2 Fernando Luiz Cardoso, Luiza Sagaz Magalhães, Rozana Aparecida da Silveira.........................8 09. ESTUDO CINEMÁTICO DO CHUTE SEMICIRCULAR NO KARATÊ Sebastião Iberes Lopes Melo, Eduarda Cristina Pinto, Ana Claudia Vieira Martins................9 10. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO NA CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA Tales de Carvalho, Bruna Westfal Buratto, Ana Paula Damiano..............................................10 11. EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE N – ACETILCISTEÍNA (NAC) SOBRE MARCADORES PLASMÁTICOS DE ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMATÓRIOS EM JOGADORES DE FUTEBOL Magnus Benetti, William Felipe Martins, Lilian Cardoso Vieira..............................................11

CEFID 01. RELAÇÃO ENTRE O GRAU DE DÉFICIT DE FORÇA DE ... · APÓS INTERVENÇÃO MOTORA Francisco Rosa Neto, Claudia Arab, Kassandra Nunes Amaro, Ana Paula M. dos Santos, Regina

  • Upload
    vuquynh

  • View
    219

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

CEFID

01. RELAÇÃO ENTRE O GRAU DE DÉFICIT DE FORÇA DE PREENSÃO E A DESTREZA DIGITAL EM INDIVÍDUOS NA FASE AGUDA APÓS O ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO - AVE Stella Maris Michaelsen, Julia Macruz Garcia, Rodrigo José Knabben, Angélica Cristiane Ovando, Jerusa de Freitas.....................................................................................................1 02. USO DE MARCADORES CLÍNICOS E PSICOLÓGICOS NA DETECÇÃO PRECOCE DO EXCESSO DE TREINAMENTO EM TRIATLO DE LONGA DURAÇÃO Tales de Carvalho, Natália Cauduro, Lourenço Sampaio de Mara, Ricardo Goldfeder, Tatiana Marcela Rotta................................................................................................................2 03. PERFIL MOTOR DE ESCOLARES DE 7 A 10 ANOS DE IDADE COM INDICATIVO DE DESORDEM COORDENATIVA DESENVOLVIMENTAL (DCD) Thaís Silva Beltrame, Marta Elis Kliemann , Talita Miranda.....................................................3 04. PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DE ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DA ILHA DE SANTA CATARINA Ruy Jornada Krebs, Bruna Paz, Zenite Machado.......................................................................4 05. PADRÃO DE SONO DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO-PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS Giovana Zarpellon Mazo, Júlio César Rodrigues da Conceição, Tânia Rosane Bertoldo Benedetti, Roges Ghidini Dias...................................................................................................5 06. MOTIVAÇÃO E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA: PERSPECTIVAS DA TEORIA DA AUTODETERMINAÇÃO Alexandro Andrade, Camilie Pacheco Schmoelz, Maick da Silveira Viana, Thiago Sousa Matias........................................................................................................................................6 07. INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO MOTORA NO DESEMPENHO DAS HABILIDADES MOTORAS AMPLAS EM CRIANÇAS DE SEIS E SETE ANOS DE IDADE. Ruy Jornada Krebs, Mateus De Lucca, Joao Otacilio Libardoni, Glauber Carvalho Nobre, Patrik Nazario; Eduardo Zorzi...........................................................................................................7 08. ESTUDO PRELIMINAR COMPARATIVO DE TRÊS BATERIAS MOTORAS: EDM, MABC-2 E TGMD-2 Fernando Luiz Cardoso, Luiza Sagaz Magalhães, Rozana Aparecida da Silveira.........................8 09. ESTUDO CINEMÁTICO DO CHUTE SEMICIRCULAR NO KARATÊ Sebastião Iberes Lopes Melo, Eduarda Cristina Pinto, Ana Claudia Vieira Martins................9 10. EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO NA CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA PERIFÉRICA Tales de Carvalho, Bruna Westfal Buratto, Ana Paula Damiano..............................................10 11. EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE N – ACETILCISTEÍNA (NAC) SOBRE MARCADORES PLASMÁTICOS DE ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMATÓRIOS EM JOGADORES DE FUTEBOL Magnus Benetti, William Felipe Martins, Lilian Cardoso Vieira..............................................11

12. EFEITOS DA PRÁTICA DE CAMINHADA E YOGA SOBRE VARIÁVEIS FÍSICAS E PSICOLÓGICAS DE MULHERES COM SÍNDROME DA FIBROMIALGIA DESENVOLVIDO NO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE (CEFID/UDESC). Alexandro Andrade, Lays Guimarães Amorim de Oliveira, Ricardo Steffens, Alessandra Bertinatto, Maick da Silveira Viana........................................................................................12 13. EFEITOS DA ALTERAÇÃO DO ÂNGULO DO TUBO DO SELIM DA BICICLETA SOBRE VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS E BIOMECÂNICAS DURANTE O CICLISMO E NA PERFORMANCE DE CORRIDA SUBSEQUENTE EM TRIATLETAS Fabrizio Caputo, Rogério Santos de Oliveira Cruz, Mariana Borges de Andrade, Rodrigo Baltazar.........................................................................................................................................13 14. EFEITO IMEDIATO DO TREINO DE MARCHA PARA TRÁS NA ESTEIRA COM ELETRO ESTIMULAÇÃO NO PADRÃO LOCOMOTOR DE PESSOAS COM HEMIPARESIA Stella Maris Michaelsen, Mayara Besen Costa, Natália Duarte Pereira, Angélica Cristiane Ovando................................................................................................................................14 15. EFEITO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A NA MARCHA DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA Lilian Gerdi Kittel Ries, Maíra Seabra de Assumpção, Elaine Carmelita Piucco......................15 16. EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE CAFEÍNA NO TEMPO DE EXAUSTÃO DURANTE O EXERCÍCIO REALIZADO NA INTENSIDADE DE MÁXIMA FASE ESTÁVEL DE LACTATO. Fabrizio Caputo, Tiago Turnes, Rafael Alves de Aguiar, Rogério Santos de Oliveira Cruz.......16 17. DETERMINAÇÃO DO MENOR TEMPO DE ESFORÇO NO QUAL O CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO É ATINGIDO DURANTE A CORRIDA: INFLUÊNCIA DO ESTADO DE TREINAMENTO E MODO DE APLICAÇÃO DA CARGA DE TRABALHO. Fabrizio Caputo, Rafael Alves de Aguiar, Tiago Turnes, Rogério Santos..................................17 18. DESENVOLVIMENTO MOTOR E AUTOPERCEPÇÃO DE COMPETÊNCIA MOTORA DE CRIANÇAS COM DIFICULDADE NA APRENDIZAGEM ANTES E APÓS INTERVENÇÃO MOTORA Francisco Rosa Neto, Claudia Arab, Kassandra Nunes Amaro, Ana Paula M. dos Santos, Regina Xavier, Joanna Echevarrieta...............................................................................................18 19. CONDIÇÕES DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS Giovana Zarpellon Mazo, Elizandra Gonçalves, Giovane Pereira Balbé Tânia Bertoldo Benedetti................................................................................................................................19 20. COMPARAÇÃO DO ANDAR PARA FRENTE E ANDAR PARA TRÁS EM ESTEIRA ROLANTE EM ADULTOS COM HEMIPARESIA. Stella Maris Michaelsen, Pedro Assumpção Xavier, Angélica Cristiane Ovando, Natália Duarte Pereira....................................................................................................................................20 21. CINEMÁTICA DO SALTO DE CRIANÇAS: ESTUDOS PARA ELABORAÇÃO DE UMA MATRIZ DE ANÁLISE BIOMECÂNICA

Sebastião Iberes Lopes Melo, Fernanda Vergani Pissaia, Diogo Cardoso da Silva, Josiele Vanessa Alves, Roberta Castilhos Detânico............................................................................21 22. AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DOS ESTADOS DE HUMOR DE ATLETAS DE ALTO NÍVEL NA VELA Alexandro Andrade, Greice Thomas Pinheiro, Ricardo Brandt, Maick da Silveira Viana.........22 23. AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO MOTORA EM ESCOLARES COM INDICATIVO DE DESORDEM COORDENATIVA DESENVOLVIMENTAL Thais Silva Beltrame, Barbara Cardoso Conti, Carla Simon Bernardi.....................................23 24. AVALIAÇÃO DO CUSTO-EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA RE REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR E METABÓLICA PARA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA Tales de Carvalho, Isabel de Castro Schenkel, Flávia Duarte Rodrigues....................................24 25. AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FÍSICO E DESENVOLVIMENTO MOTOR DE ESCOLARES Thaís Silva Beltrame, Annelise do Vale Pereira de Oliveira......................................................25 26. AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MUSCULAR PERINEAL EM IDOSAS PRATICANTES DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR Giovana Zarpellon Mazo, Enaiane Cristina Menezes, Janeisa Franck Virtuoso.........................26 27. ASPECTOS ESTRUTURAIS DO AMBIENTE E SUA RELAÇÃO COM O CONTROLE POSTURAL E COMPORTAMENTO MOTOR EM CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS Susana Cristina Domenech, Rafaela Coelho, Livia Willemann Peres, Noé Gomes Borges Junior, Monique da Silva Gevaerd Loch, Ruy Jornada Krebs, Maria Helena Ramalho, Daniela Junckes da Silva Mattos.....................................................................................................................27 28. ASPECTOS DETERMINANTES DO DESEMPENHO NA CLASSE LASER: REVISÃO SISTEMÁTICA Helio Roesler, Gabriel Fernandes Jacomel, Suzana Matheus Pereira, Gustavo Ricardo Schütz, Marcel Hubert, Alessandro Haupenthal, Luciana Gassenferth Araujo, Caroline Ruschel, Heiliane de Brito Fontana, Thiago Gonsaga de Souza.............................................................28 29. ANÁLISE DA COMPONENTE VERTICAL DA FORÇA DE REAÇÃO DO SOLO NO SALTO VERTICAL COM MEIO AGACHAMENTO REALIZADO NOS AMBIENTES AQUÁTICO E TERRESTRE. Helio Roesler, Eddy Mallmann, Caroline Ruschel, Alessandro Haupenthal, Heiliane de Brito Fontana, Luciana Gassenferth Araujo, Letícia Calado Carneiro, Marcel Hubert, Gustavo Ricardo Schütz, Elinai dos Santos Freitas..............................................................................29 30. ANÁLISE CINEMÁTICAS DA MARCHA DOS INDIVÍDUOS COM OSTEOARTROSE DE JOELHO ENTRE AS VELOCIDADES CONTROLADA, HABITUAL E RÁPIDA Sebastião Iberes Lopes Melo, Luiz Antonio Madruga da Silva Junior, Bruno Cardoso da Silva, Diego Murilo dos Santos.........................................................................................................30 31. COMPARAÇÃO ENTRE DUAS TÉCNICAS DE SAÍDA PARA O NADO COSTAS Hélio Roesler, Gustavo Soares Pereira , Suzana Matheus Pereira, Caroline Ruschel, Thiago Gonsaga, Luciana Gassenferth Araújo, Marcel Hubert, Victor José Polli, Gustavo Ricardo Schütz, Elinai dos Santos Freitas.............................................................................................31

32. A INFLUÊNCIA DAS MÁS OCLUSÕES DENTÁRIAS NA POSTURA E ATIVIDADE MUSCULAR CERVICAL DURANTE A MASTIGAÇÃO EM CRIANÇAS Lílian Gerdi Kittel Ries, Brunno Rocha Levone, Cristina Maria Santos.................................32 33. A INFLUÊNCIA DAS DIFERENTES POSTURAS SENTADAS NA ATIVAÇÃO DOS MÚSCULOS DA REGIÃO CRANIOCERVICOMANDIBULAR DURANTE ATIVIDADE MASTIGATÓRIA NÃO HABITUAL EM CRIANÇAS COM DESENVOLVIMENTO TÍPICO. Lilian Gerdi Kittel Ries, Cristina Maria Santos, Brunno Rocha Levone, Marianne Briesemeister........................................................................................................................33 34. AVALIAÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS DE 0 E 24 MESES DAS CRECHES DE SÃO JOSÉ/SC Natasha Freixiela Adamczyk, Francisco Rosa Neto, Cristiane Alves da Silva, Sheila Brusamarello, Fernanda Guimarães Campos Cardoso.............................................................34 35. CAPACIDADE FÍSICA E QUALIDADE NA ATIVIDADE SEXUAL EM PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA Fernando Luiz Cardoso, Marcio Hideki Asato, Cícero Augusto de Souza..................................35 36. EQUILÍBRIO E POSTURA EM DEFICIENTES VISUAIS ENTES E APÓS O MÉTODO DE RPG Gilmar Moraes Santos, Aline Crísthna Alves Lisboa, Graziela Morgana Silva Tavares.............36

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

“RELAÇÃO ENTRE O GRAU DE DÉFICIT DE FORÇA DE PREENSÃO E A DESTREZA DIGITAL EM INDIVÍDUOS NA FASE AGUDA APÓS O ACIDENTE

VASCULAR ENCEFÁLICO - AVE”

Stella Maris Michaelsen1, Julia Macruz Garcia2, Rodrigo José Knabben3, Angélica Cristiane Ovando4, Jerusa de Freitas5

Palavras-chave: AVE, Força de preensão, Destreza. Estudos sobre força de preensão e destreza na fase aguda após Acidente Vascular Encefálico (AVE) são escassos. O objetivo deste estudo foi avaliar a relação entre o comprometimento motor do membro superior (MS), o déficit de força de preensão e a destreza digital em indivíduos na fase aguda pós-AVE. Os pacientes foram avaliados nos primeiros 15 dias após a lesão (9,2±3,1) quanto ao déficit motor no MS (Escala de Fugl Meyer -EFM), destreza digital (Nine Hole Peg Test-NHPT) e força de preensão manual (Dinamômetro Jamar®). Participaram do estudo 20 pacientes (64,2±14,7 anos), 12 (60%) apresentando paresia e oito (40%) plegia. O comprometimento motor no MS foi de 31,4±22,6 pontos na EFM. Doze indivíduos (60%) conseguiram realizar a força de preensão (11,0±6,7 KgF) e sete (35%) foram capazes de completar o NHPT (58,3±36,1 segundos). O déficit residual (DR) comparado ao lado não afetado foi de 75±29% na força de preensão manual e de 80±34% na destreza. A correlação entre o déficit motor (EFM) e a força de preensão foi forte (r=0,89;p<0,01) e entre força e a destreza digital foi moderada (r=0,66;p=0,01).. Os resultados mostraram que uma parte dos indivíduos que apresentaram algum grau de força de preensão não foram capazes de completar a tarefa de destreza. O quanto a presença de destreza na fase aguda contribui para um melhor prognóstico resta ainda a ser avaliado.

1 Orientador, Professor do Departamento de Fisioterapia do CEFID/UDESC – [email protected]. 2 Acadêmica do Curso de Fisioterapia do CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3Mestrando em Ciências do Movimento Humano. 4 Mestre em Ciências do Movimento Humano. 5 Fisioterapeuta Pesquisador do CEFID/UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DETECÇÃO PRECOCE DA SÍNDROME DO EXCESSO DE TREINAMENTO EM ATLETAS DE ATIVIDADE DE LONGA DURAÇÃO1

Uso de marcadores clínicos e psicológicos na detecção precoce do excesso de treinamento

em triatlo de longa duração

Tales de Carvalho2, Natália Cauduro3; Lourenço Sampaio de Mara5; Ricardo Goldfeder5, Tatiana Marcela Rotta5.

Palavras-chave: Ironman, diagnóstico, overtraining.

Fundamentação: A síndrome do excesso de treinamento (SET) pode ser descrita como um desbalanço entre estresse e recuperação[1], manifestado principalmente pela queda do desempenho físico do atleta. A conjugação de dados clínicos, psicológicos e laboratoriais pode ser o caminho para o diagnóstico precoce da SET. Objetivo: Relatar a ocorrência da SET em atletas de triatlo Ironman e propor estudo longitudinal para detecção precoce da síndrome. Hipótese: A monitoração clínico psicológica é capaz de detectar a ocorrência da SET. Sujeitos e métodos: Seis atletas de triatlo Ironman foram avaliados quanto aspectos clínicos e psicológicos e desempenho físico no período de maior volume de treinamento que antecedeu a prova em maio de 2009, através de registros no diário do atleta, questionário de BRUMS e ergoespirometria. Resultados: Cinco atletas apresentaram respostas clínico psicológicas compatíveis com boa assimilação do treinamento e um atleta apresentou respostas compatíveis com a SET. Conclusão: a conjugação de dados clínico e psicológicos se mostraram úteis na detecção da SET e na construção de proposta sistematizada para a detecção precoce da SET.

1 Projeto de Pesquisa - No 1176/2009 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde - CEFID-UDESC - [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de educação Física - CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 5 Demais participantes do Curso de Mestrado e Doutorado CEFID-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

PERFIL MOTOR DE ESCOLARES DE 7 A 10 ANOS DE IDADE COM INDICATIVO DE DESORDEM COORDENATIVA DESENVOLVIMENTAL (DCD)

Perfil motor de escolares de 7 a 10 anos de idade com indicativo de Desordem

Coordenativa Desenvolvimental (DCD)

Thaís Silva Beltrame1, Marta Elis Kliemann2 , Talita Miranda3

Palavras-chave: Desordem Coordenativa Desenvolvimental, escolares, MABC. O objetivo desse estudo foi investigar o desempenho motor e o estado nutricional de escolares de 7 a 10 anos de idade com indicativo de Desordem da Coordenação do Desenvolvimento (DCD). Participaram 118 escolares de uma escola pública da cidade de Florianópolis –SC –Brasil. Para a identificação de dificuldades motoras foi utilizado o Movement Assessment Battery for Children (MABC-2) e para a avaliação do estado nutricional foram realizadas medidas de peso, altura e cálculo do IMC. Os resultados demonstraram que 3,4% apresentaram indicativo de DCD. No grupo em geral não foi encontrada uma associação significativa entre a classificação motora e sexo, apenas nas habilidades de lançar e receber, onde o sexo masculino obteve maior pontuação. Referente ao desempenho motor e faixas etárias não foi verificado diferenças significativas. Quanto ao estado nutricional, 76,2% dos escolares em geral apresentaram eutrofia e 19,5% apresentou sobrepeso/obesidade. Os resultados deste estudo apresentaram um bom nível de desenvolvimento dos escolares. Mesmo com a pequena incidência de DCD devemos lembrar como essa desordem afeta e prejudicam aqueles a possuem.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física, CEFID – UDESC. 2 Acadêmico(a) do Curso de Educação Física – licenciatura, CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Professor Participante do CEFID - UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

PERFIL DE DESENVOLVIMENTO DE ESCOLARES DE 10 A 14 ANOS DA ILHA DE SANTA CATARINA

Ruy Jornada Krebs*, Bruna Paz**, Zenite Machado***

Palavras-chave: Escolares, crescimento físico, estado nutricional.

O estudo verificou mudanças no perfil de desenvolvimento de escolares (10 a 14 anos) residentes no interior da Ilha de Santa Catarina. Compararam-se os dados do crescimento físico e do estado nutricional da amostra atual de 934 escolares (396 meninos e 538 meninas) com a investigada por Machado (1997). Foi utilizada a adequação Estatura e Massa Corporal /Idade e IMC, utilizando-se como padrão de referência as curvas de crescimento da Organização Mundial da Saúde (OMS, 2006) e Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN, 2007). Para a classificação do IMC utilizou-se o escore- Z como ponto de corte. Foi verificada tendência de aumento de estatura no sexo masculino nas idades de 10, 11, 12 e 13 anos e no sexo feminino em todas as idades. Com a massa corporal, ocorreu um aumento para o sexo masculino em todas as idades e para o sexo feminino nas idades 10, 11, 13 e 14 anos. Em relação aos valores do IMC evidenciou-se que em ambos os sexos da amostra de 2009 o índice mostra-se adequado em mais de 50% dos casos, já na amostra de 1997 no sexo masculino o índice mostra-se a cima de 50% e para o sexo feminino a cima de 40%, sendo que os valores de IMC baixo aumentaram discretamente em 2009. A amostra masculina de 1997 apresentou valores maiores para o índice de obesidade (44,4%). Portanto, tais resultados ressaltam a importância do monitorando do crescimento físico de crianças e jovens. ___________________________ *Orientador, Professor Doutor do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte- CEFID/UDESC- Email; [email protected] ** Acadêmica do Curso de Educação Física CEFID/UDESC- Bolsista PROBIC - Email: [email protected] *** Professora Doutora do Curso de Educação Física CEFID/UDESC- Email: [email protected]

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

PADRÃO DO SONO DE IDOSOS PRATICANTES E NÃO-PRATICANTES DE EXERCÍCIOS FÍSICOS1

Padrão de sono de idosos praticantes e não-praticantes de exercícios físicos

Giovana Zarpellon Mazo2, Júlio César Rodrigues da Conceição3, Tânia Rosane Bertoldo Benedetti4,

Roges Ghidini Dias5

Palavras-chave: sono, sonolência diurna, exercício físico. Introdução: O sono é uma necessidade fisiológica primordial para uma vida saudável e, com o envelhecer, apresenta algumas modificações. Objetivo: Verificar a relação entre qualidade do sono, sonolência diurna e cronotipo de idosos praticantes e não praticantes de exercícios físicos cadastrados em Centros de Saúde (CS). A amostra deste estudo contou com 104 idosos divididos em dois grupos, 64 do grupo de praticantes de exercícios físicos (GP) e 40 dos não praticantes (GNP) cadadastrados em CS. Instrumentos: Questionário sociodemográfico e de condições de saúde, Escala de Sonolência Diurna, Índice de Qualidade de Sono de Pittsburgh e Questionário de Matutinidade e Vespertinidade de Horne e Ostberg. A coleta ocorreu por meio de entrevista individual. Tratamento estatístico: foi utilizado o teste U de Mann Withney e do Quiquardado, com nível de significância de 5%. Resultados: Houve diferença significativa entre a qualidade do sono do GP e GNP (U= -4.038(102); p<0,001), sendo que os idosos que não praticam qualquer tipo de exercício físico (GNP) apresentaram pior qualidade do sono. Os idosos do GNP (5,8 pontos) apresentaram maior sonolência diurna do que os do GP (5,4 pontos), apesar de não apresentar diferença significativa entre os grupos (U= 0,592(97,376); p=0,058). A maioria dos idosos é matutino. Conclusão: Os idosos são na maioria matutinos, e os praticantes de exercícios físicos apresentaram melhor qualidade de sono e uma menor sonolência diurna do que os não praticantes, demonstrando com isto a importância desta prática para a qualidade e manutenção do sono e da sonolência diurna.

1 Projeto de Pesquisa - No 1134 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de CEFID-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Professor Participante do CDS-UFSC 5 Mestre em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

MOTIVAÇÃO PARA A PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA EM ADOLESCENTES DA REDE PÚBLICA: UM ESTUDO BASEADO NA TEORIA DA

AUTODETERMINAÇÃO 1

Motivação e prática de atividade física: perspectivas da Teoria da Autodeterminação

Alexandro Andrade2, Camilie Pacheco Schmoelz3, Maick da Silveira Viana4, Thiago Sousa Matias5

Palavras-chave: Motivação, Atividade Física, Adolescência. Este estudo baseia-se em pesquisas indicando que a motivação autodeterminada está relacionada a uma maior adesão à prática de atividade física. O objetivo deste estudo foi investigar a motivação para prática de atividade física na adolescência. Participaram voluntariamente 662 adolescentes (55,6% meninas e 44,4% meninos) de 14 a 19 anos, estudantes do ensino médio da maior escola de educação pública de Santa Catarina, Brasil.Além de um questionário de caracterização, foram utilizados os seguintes instrumentos: Questionário de Regulação de Comportamento no Exercício Físico – 2 / BREQ-2 (MARKLAND; TOBIN, 2004); Questionário de Avaliação da Atividade Física Atual (FLORINDO et al., 2006); e os Estágios de Mudança de Comportamento relacionados ao Exercício Físico (DUMITH, DOMINGUES e GIGANTE, 2008). Utilizou-se de estatística não-paramétrica para a análise dos dados, com α estabelecido de 0,05 como nível de significância. A maior parte dos estudantes pratica atividade física com regularidade entretanto, há uma grande parcela que não pratica e não pretende praticar qualquer tipo de atividade física. Os meninos são mais ativos fisicamente que as meninas. Quanto às variáveis motivacionais, os estudantes mostram-se autodeterminados para a prática de atividade física. Meninos se mostram mais motivados intrinsecamente e autodeterminados do que as meninas. Estudantes mais autodeterminados praticam mais atividade física do que os menos autodeterminados, já que a quantidade de prática de atividade física se relaciona negativamente com amotivação e regulação externa, e positivamente com as regulações mais internas, bem como com o índice de autodeterminação.

1 Projeto de Pesquisa - No 1138/2009 – CEFID/UDESC. 2 Orientador, Professor Doutor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID/UDESC). – [email protected]. 3Acadêmica do Curso de Educação Física – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor Mestre. Doutorando em Ciências do Movimento Humano (CEFID/UDESC), Pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE). 5 Professor Mestre em Ciências do Movimento Humano (CEFID/UDESC), Pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE).

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

INFLUÊNCIA DA INTERVENÇÃO MOTORA NO DESEMPENHO DAS

HABILIDADES MOTORAS AMPLAS EM CRIANÇAS DE SEIS E SETE ANOS DE IDADE.

Ruy Jornada Krebs, Mateus De Lucca, Joao Otacilio Libardoni, Glauber Carvalho Nobre, Patrik Nazario; Eduardo Zorzi Palavras-chave: criança; desempenho motor; intervenção motora

O objetivo deste estudo foi investigar a Influência da intervenção motora no desempenho das habilidades motoras amplas em crianças de 6 e 7 anos. Participaram do estudo 60 crianças, sendo 30 do sexo masculino e 30 do sexo feminino. As crianças foram alocadas aleatoriamente em três grupos distintos, compostos, cada um, por 20 crianças (10 meninos e 10 meninas): a) G1 (grupo de prática randômica); b) G2 (grupo de prática em blocos) e; c) G3 (grupo controle). As crianças foram avaliadas no início do estudo e após o período de intervenção através do Teste of Gross Motor Development - Second Edition (TGMD-2). O delineamento experimental incluiu os períodos de: pré-teste, sessões de pratica (12) e pós-teste. Na etapa de intervenção motora (sessões de prática), participaram apenas as crianças pertencentes aos grupos G1 e G2. No pós-teste, todas as crianças foram reavaliadas. Após a análise dos resultados, os participantes do estudo, foi identificado um crescimento em relação as médias da primeira para a segunda avaliação nos grupos G1 e G2. Observou-se que embora o grupo controle tenha apresentado uma média ligeiramente superior na segunda avaliação (35,7+5,9) em relação a primeira (34,8+7,0) não foi encontrada diferença estatisticamente significativa (p < 0,087). Desta forma, os resultados encontrados sugerem que houve uma melhora sensível no nível de desempenho das habilidades locomotoras dos escolares integrantes dos grupos de tratamento. O mesmo resultado foi encontrado nas habilidades de controle de objeto onde o grupo que não recebeu intervenção apresentou uma média de desempenho superior na segunda avaliação (38,2+5,0), porem não foi observado diferenças significativas. (p > 0,895). ________________________________ 1 Influencia de um programa de Intervenção Motora no Desempenho das Habilidades motoras amplas em crianças de 6 e 7 anos de idades – desenvolvido no Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID 1 Orientador: Prof. Dr. Ruy Jornada Krebs 1 Acadêmico: Mateus De Lucca, acadêmico do Curso de Licenciatura em Educação Física CEFID/UDESC, bolsista de iniciação cientifica PROBIC/UDESC. 1 Professor do CEFID/UDESC – Pesquisador da Instituição

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ESTUDO PRELIMINAR COMPARATIVO DE TRÊS BATERIAS MOTORAS:

EDM, MABC-2 E TGMD-21

Estudo preliminar comparativo de três baterias motoras: EDM, MABC-2 e TGMD-2

Fernando Luiz Cardoso 2, Luiza Sagaz Magalhães 3 , Rozana Aparecida da Silveira.

Palavras-chave: avaliação motora, desenvolvimento motor, baterias motoras: EDM / MABC-2 / TGMD-2.

Investigou-se similaridades e diferenças entre as baterias motoras EDM, MABC-2 e TGMD-2. Cada criança foi avaliada pelas três baterias motoras, sendo 26 (11 meninos e 15 meninas), de 9 a 10 anos de idade. Segundo a EDM, as crianças apresentaram déficit no desenvolvimento motor; no MABC-2, classificaram-se na faixa “limítrofe” e, conforme o TGMD-2, as crianças obtiveram resultado médio nas habilidades de locomoção e abaixo da média nas habilidades de controle de objetos. Em relação às diferenças entre os sexos, os meninos, de um modo geral, obtiveram melhor desempenho do que as meninas nas três baterias motoras. Com relação ao desempenho individual dos participantes, as três baterias motoras se apresentam distintas em relação aos resultados individuais, pois em nenhum momento, resultados se igualam. Não existiu diferença significativa entre cada criança nas três avaliações e existe correlação significativa positiva entre os resultados gerais da EDM e a MABC-2 (r=.295, <.001). A partir de análise fatorial, cada bateria motora se agrupou de forma atípica, isto é, a EDM (α 0,547) que propõem seis dimensões carregou apenas em dois fatores, já a MABC (α 0,312) e a TGMD2 (α 0,411) que propõem três e duas dimensões respectivamente, carregaram em quatro fatores. Os dados preliminares desse estudo sugerem certo nível de concorrência entre as três baterias que deve ser confirmada e especificada com estudos maiores.

1 Projeto de Pesquisa – CEFID-UDESC 2 Professor do Departamento de Educação Física CEFID -UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Educação Física CEFID -UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE CINEMÁTICA DO CHUTE SEMICIRCULAR DO KARATÊ1

Estudo Cinemático do Chute Semicircular no Karatê

Sebastião Iberes Lopes Melo2, Eduarda Cristina Pinto3, Ana Claudia Vieira Martins4

Palavras-chave: Chute semicircular, karatê, Cinemática. Estudo descritivo objetivou analisar a cinemática do chute semicircular do karatê, especificamente verificar e comparar as variáveis entre os atletas: tempo de execução do chute; velocidades lineares máximas, no contato e de desaceleração; tempo antes do contato, no contato e de desaceleração. Participaram 15 atletas, categoria faixa preta adulto de karatê (7 feminino e 8 masculino), idade entre 20 e 30 anos, tempo médio de treino 7 anos, freqüência média de treino semanal de 3 vezes. Instrumentos: 6 câmeras do sistema Vicon MX13 integradas, freqüência de aquisição de 100Hz e tempo de 4 segundos, saco de pancadas. Utilizou-se o teste U de Mann-Whitney (p≤0,05). Analisou-se as variáveis lineares do trocânter e maléolo da perna de chute durante a fase ascendente do chute semicircular. Os resultados evidenciaram que: o tempo da fase ascendente dos atletas é menor que das atletas; a velocidade máxima e de desaceleração do trocanter e maléolo dos atletas é maior que das atletas; o tempo antes do contato, no contato e na desaceleração dos atletas é menor que das atletas. Quando comparadas as variáveis entre os atletas, houve diferença significativa apenas no tempo no contato do trocanter. Conclui-se que, o comportamento do trocanter e do maléolo no chute semicircular seguem padrão semelhante pelos atletas em todas as variáveis, exceto o tempo no contato do trocanter podendo ser atribuída a execução técnica e aos momentos de força dos músculos abdutores e flexores do quadril feminino, já que apresenta uma duração da fase ascendente maior em relação ao masculino.

1 Projeto de Pesquisa - n° 095/09 - CEFID 2Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do CEFID-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Educação Física do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Doutoranda em Ciências do Movimento Humano pela UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITOS DE UM PROGRAMA DE EXERCÍCIO FÍSICO NA CLAUDICAÇÃO INTERMITENTE DE PACIENTES COM DOENÇA ARTERIAL OBSTRUTIVA

PERIFÉRICA 1

Efeitos de um programa de exercício físico na claudicação intermitente de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica

Tales de Carvalho2, Bruna Westfal Buratto3

, Ana Paula Damiano4

Palavras-chave: Doença arterial obstrutiva periférica, claudicação intermitente, programa de exercício físico. O objetivo do estudo foi investigar e comparar os efeitos de um programa de exercício físico em curto prazo e longo prazo na claudicação intermitente de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica (DAOP). Participaram do estudo 13 indivíduos de ambos os sexos, média de idade 66,5 + 8,9 anos, participantes do Programa de Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica do Núcleo de Cardiologia e Medicina do Exercício do CEFID/UDESC. O desempenho físico foi avaliado pelo teste de caminhada de 6 minutos (incluindo avaliação das distâncias de claudicação inicial e absoluta) e pelo questionário de dificuldade para caminhar. Os resultados demonstraram que houve melhora, embora não significativa na distância média percorrida no teste de caminhada. Três pacientes deixaram de sentir claudicação, constatado pelo teste de caminhada final. Nos 9 pacientes restantes a melhora média significante da DCI, 197,11% (282m ± 184,1m, p = 0,03) após o tratamento em longo prazo e de 104,85% comparando-se os tratamentos em curto e longo prazo (p = 0,014) Em relação à claudicação absoluta, todos pacientes apresentaram melhora em relação ao sintoma, embora não significativa. Quanto ao questionário observou-se melhora média significativa de 25% (p = 0,027) relacionado à distância de caminhada após o tratamento em longo prazo comparado a avaliação inicial. Concluiu-se que quanto à DCI houve melhora significativa após tratamento em longo prazo e que o programa em longo prazo apresentou melhores resultados que o programa em curto prazo para esta variável e observou-se melhora significativa na distância de caminhada após o programa em longo prazo.

1 Projeto de Pesquisa – 3328/2007 – CEFID - UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde, CEFID-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Mestre em ciências do movimento humano, participante do Departamento de Ciências da Saúde, CEFID – UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITOS DA SUPLEMENTAÇÃO DE N – ACETILCISTEÍNA (NAC) SOBRE

MARCADORES PLASMÁTICOS DE ESTRESSE OXIDATIVO E INFLAMATÓRIOS EM JOGADORES DE FUTEBOL

Efeitos Da Suplementação De N – Acetilcisteína (Nac) Sobre Marcadores Plasmáticos De

Estresse Oxidativo E Inflamatórios Em Jogadores De Futebol

Magnus Benetti1, William Felipe Martins2 , Lilian Cardoso Vieira

Palavras-chave: Futebol, Estresse oxidativo, N-Acetilcisteína.

O aumento do desempenho dos jogadores de futebol e a intensificação do processo de treinamento e melhoria das capacidades físicas envolvidas na modalidade sugere um aumento na possibilidade destes atletas estarem mais susceptíveis ao aumento nos níveis de estresse oxidativo. O antioxidante denominado N-acetil-cisteína (NAC) atua como precursor da cisteína intracelular aumentando a produção de glutationa (GSH) que possui um importante papel na defesa do organismo contra ataques de radicais livres. O objetivo deste estudo é verificar a resposta oxidativa plasmática e inflamatória em jogadores de futebol após a suplementação de N acetil-cisteína (NAC) aliada ao treinamento diário. Para a realização do estudo serão recrutados 23 atletas de futebol, categoria Juvenil e/ou Junior. Os atletas serão divididos em 2 grupos: suplementação (n= 15) e placebo (n=8). Os atletas realizarão o mesmo programa de treinamento no início da temporada de 2010. Sete dias antes, durante e 7 dias após o referido treinamento os atletas serão suplementados com NAC ou placebo na forma de cápsulas. As coletas de sangue serão feitas em três momentos . Os dados serão expressos em media e erro padrão médio e analisados estatisticamente pela análise de variância (ANOVA) two-way, seguido pelo teste post hoc Tukey com nível de significância p<0,05. Tendo em vista que a realização do projeto dar-se-á em um clube de futebol e que os atletas devem cumprir os calendários de competições, houve demora da direção do clube sobre a data ideal para coleta de dados. Tal fato levou ao atraso na etapa de coletas de dados do trabalho que fez necessário uma prorrogação do prazo para cumprimento de todas as etapas da pesquisa e a consequente ausência de resultados a serem apresentados.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física/CEFID -UDESC – [email protected]. 2 Acadêmico(a) do Curso de Educação Física/CEFID -UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 3 Mestrando(a) do Programa de pós-gradução em Ciências do Movimento Humano/CEFID -UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITOS DA PRÁTICA DE CAMINHADA E YOGA NA QUALIDADE DE VIDA, DEPRESSÃO, ESTADOS DE HUMOR E QUALIDADE DO SONO EM MULHERES

COM SÍNDROME DA FIBROMIALGIA 1

Efeitos da prática de caminhada e yoga sobre variáveis físicas e psicológicas de mulheres com Síndrome da Fibromialgia desenvolvido no Centro de Ciências da Saúde e do

Esporte (CEFID/UDESC). Alexandro Andrade2, Lays Guimarães Amorim de Oliveira3, Ricardo Steffens4, Alessandra Bertinatto5,

Maick da Silveira Viana6. Palavras-chave: Fibromialgia, Yoga, Caminhada. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da prática de caminhada e yoga sobre a qualidade de vida, depressão, estados de humor e qualidade do sono de mulheres com Fibromialgia (FM). Participaram da pesquisa 20 mulheres com diagnóstico clínico de FM, com média de 50 anos de idade (mín.27 máx.72). A qualidade de vida foi avaliada pelo Fibromyalgia Impact Questionnaire (FIQ), a depressão pelo Beck Depression Inventory, o estados de humor pela Escala de Humor de Brunel (BRUMS), e a qualidade do sono por meio do Pittsburgh Sleep Quality Index (PSQI). As participantes foram avaliadas antes e após a prática de 32 sessões de caminhada (estudo 1) e 8 sessões de yoga (estudo 2). O estudo 2 ocorreu em um período mais breve por conta da baixa adesão das participantes. Utilizou-se o Teste t de Student pareado para verificar a variação das médias das variáveis, qualidade de vida, depressão, estados de humor e qualidade do sono do pré para o pós-teste, com α estipulado de 0,05 (p<0,05). As praticantes de caminhada apresentaram melhoras significativas na tensão (p<0,01), depressão (p<0,05), raiva (p<0,05), confusão mental (p<0,01) e qualidade do sono (p<0,05), enquanto as praticantes do yoga obtiveram melhora significativa no vigor (p<0,05). Tendo em vista que a prática de exercício físico foi benéfica na melhora dos sintomas de mulheres com FM, é de grande importância que pessoas acometidas por essa síndrome possam aderir à prática regular de tais atividades como parte de seu tratamento.

1 Projeto de Pesquisa - No 1106/2009 – CEFID - UDESC 2 Orientador, Professor Doutor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID/UDESC). – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC. 4 Mestrando em Ciências do Movimento Humano (CEFID/UDESC). 5 Aluna especial do mestrado em Ciências do Movimento Humano (CEFID/UDESC). 6 Doutorando em Ciências do Movimento Humano (CEFID/UDESC), Pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE).

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITOS DA ALTERAÇÃO DO ÂNGULO DO TUBO DO SELIM DA BICICLETA SOBRE VARIÁVEIS FISIOLÓGICAS E BIOMECÂNICAS DURANTE O CICLISMO

E NA PERFORMANCE DE CORRIDA SUBSEQUENTE EM TRIATLETAS1 Efeitos da alteração do ângulo do tubo do selim da bicicleta sobre variáveis fisiológicas e biomecânicas durante o ciclismo e na performance de corrida subsequente em triatletas

Fabrizio Caputo2, Rogério Santos de Oliveira Cruz 3, Mariana Borges de Andrade 4, Rodrigo Baltazar 4

Palavras-chave: triatlo, ângulo do tubo do selim, lactato.

O propósito desse estudo foi analisar os efeitos da alteração do ângulo do tubo do selim (ATS) da bicicleta sobre variáveis fisiológicas e biomecânicas durante o ciclismo e na performance de corrida subsequente em triatletas. Seis triatletas amadores experientes do sexo masculino (24,16+7,8 anos; 71,3+7,6 kg; 1,76+4,8 cm) submeteram-se em dias diferentes e aleatórios a dois testes (um a 73º e outro a 80º) de 20km de ciclismo contra-relógio em ritmo auto-selecionado em suas próprias bicicletas acopladas a um ciclosimulador com transição imediata para uma corrida de 3 km, procurando o melhor desempenho possível. O ritmo auto-selecionado no primeiro teste de ciclismo foi fixado durante o segundo teste. Não foram observadas diferenças significantes durante o ciclismo entre os diferentes ATS para as variáveis analisadas. Durante a corrida a velocidade do 2o km foi maior no ângulo de 80º (3,99+0,44m/s) comparado a 73º (3,92+0,45m/s) sem diferenças significantes entre os ângulos para a velocidade média total. A freqüência de passadas aumentou no 3o km (88,2+0,12 passadas/min e 91,2+0,12 passadas/min) e na média total da corrida (87,6+0,12 passadas/min para 90,0+0,08 passadas/min) comparando 73º e 80º, respectivamente. Podemos concluir que a alteração no ATS não afetou as variáveis fisiológicas e biomecânicas durante o ciclismo nem o rendimento da corrida subseqüente pelo menos no grupo de sujeitos estudados. Entretanto, as pequenas modificações na mecânica e no ritmo da corrida indicam um pequeno mais significante efeito sobre a corrida realizada com ATS mais elevado, aspectos que podem ser relevantes para o rendimento final em uma competição.

1 Projeto de Pesquisa – No 1108/2009 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – UDESC, [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmico do Curso de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITO IMEDIATO DO TREINO DE MARCHA PARA TRÁS NA ESTEIRA COM ELETRO ESTIMULAÇÃO NO PADRÃO LOCOMOTOR DE PESSOAS COM

HEMIPARESIA1

Efeito imediato do treino de marcha para trás na esteira com eletro estimulação no padrão locomotor de pessoas com hemiparesia

Stella Maris Michaelsen 2, Mayara Besen Costa3

, Natália Duarte Pereira4, Angélica Cristiane Ovando 4

Palavras-chave: Marcha, eletro estimulação, hemiparesia. A diminuição da flexão do joelho na fase de balanço presente em indivíduos com sequela de Acidente Vascular Encefálico (AVE) possivelmente contribui para a diminuição da velocidade da marcha encontrada nesta população. Objetivou-se avaliar os resultados imediatos no andar para frente (AF) após um curto treino de andar para trás (AT) em esteira combinado a eletro-estimulação (EE) nos flexores do joelho. Dez sujeitos (54,4 ± 14,7 anos) com hemiparesia crônica (52 ± 57,3 meses) foram filmados realizando o AT (antes, durante e após EE) e o AF (antes e após EE). O treinamento consistiu em 20 minutos de AT na esteira em velocidade confortável com EE nos flexores de joelho disparada pela ausência de contato de uma palmilha colocada dentro do tênis. As variáveis angulares de quadril e joelho no AT foram analisadas pela ANOVA medidas repetidas e do AF através de teste t. No AT a EE aumentou o valor do pico de flexão do joelho no balanço (p=0,01) e após 10 minutos da interrupção da EE a flexão se manteve maior (p=0,02) comparativamente a condição antes da EE. No AF, o pico de flexão de joelho (p=0,005) e a amplitude de flexão do quadril (p=0,003) aumentaram após treinamento. Os resultados indicam que a associação entre esteira, andar para trás e eletro estimulação pode ser um método eficaz para melhora do padrão de marcha em indivíduos com hemiparesia. Os efeitos de um treinamento de maior duração na melhora do padrão locomotor em solo restam a ser avaliados.

1 Projeto de Pesquisa - No 043/2009 – CEFID-UDESC. 2 Orientador, Professor Doutor do Departamento de Fisioterapia do CEFID-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITO DA TOXINA BOTULÍNICA TIPO A NA MARCHA DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA 1

Efeito da toxina botulínica tipo a na marcha de crianças com paralisia cerebral espástica

Lilian Gerdi Kittel Ries2, Maíra Seabra de Assumpção3

, Elaine Carmelita Piucco4

Palavras-chave: paralisia cerebral, espasticidade, toxina botulínica tipo A. As desordens da postura e do movimento características da paralisia cerebral espástica são freqüentemente associadas à espasticidade muscular. A utilização da toxina botulínica tipo A nos membros inferiores visa reduzir o tônus. O objetivo foi investigar os efeitos da toxina botulínica tipo A na marcha de crianças com paralisia cerebral espástica. Participaram 22 sujeitos de ambos os sexos com paralisia cerebral espástica divididos em grupo experimental com 10 crianças (11±2 anos) que receberam toxina botulínica tipo A nos membros inferiores e grupo controle com 12 crianças (10±2 anos) que não receberam. As variáveis analisadas foram grau de espasticidade dos membros inferiores (Escala de Espasticidade Ashworth Modificada), função motora ampla dimensões D e E (GMFM), habilidades funcionais nas áreas auto-cuidado, mobilidade e função social (PEDI), índice de coativação dos músculos reto femoral e semitendíneo e variáveis cinemáticas angulares e espaço-temporais do quadril e joelho no plano sagital. Os procedimentos de coleta foram realizados duas vezes em ambos grupos, com intervalo de 30 a 45 dias entre a 1ª e 2ª avaliação. Os dados foram analisados através da Análise de Variância Univariada e teste não paramétrico de Kruskal-Wallis. O nível de significância foi p<0,05. Com relação ao efeito da toxina botulínica tipo A nas variáveis analisadas, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas em nenhuma das variáveis entre a 1ª e 2ª avaliação. Pode ser concluído que a aplicação de toxina botulínica tipo A não demonstra efeito na marcha de crianças com paralisia cerebral espástica classificadas nos níveis I e II do GMFCS.

1 Projeto de Pesquisa - No 8755/10– Centro de Ciências da Saúde e do Esporte- CEFID./UDESC. 2 Orientador, Professor do Departamento de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Fisioterapia – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Mestre em Ciências do Movimento Humano

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

EFEITO DA SUPLEMENTAÇÃO DE CAFEÍNA NO TEMPO DE EXAUSTÃO DURANTE O EXERCÍCIO REALIZADO NA INTENSIDADE DE MÁXIMA FASE

ESTÁVEL DE LACTATO.1

Efeito da suplementação de cafeína no tempo de exaustão durante o exercício realizado na intensidade de máxima fase estável de lactato.

Fabrizio Caputo2, Tiago Turnes3

, Rafael Alves de Aguiar4, Rogério Santos de Oliveira Cruz4

Palavras-chave: Ciclismo, Máxima fase estável de lactato, Cafeína Resumo: O objetivo do presente estudo foi verificar o efeito da ingestão de cafeína (6mg/kg) sobre o Tlim na MFEL. Nove sujeitos ativos do sexo masculino realizaram em cicloergômetro 1 teste incremental, 2 a 4 testes de carga constante para a determinação da intensidade da MFEL que foi definida como a maior carga na qual a concentração de lactato sanguíneo não aumentou mais do que 1,0 mM entre o 10º e o 30º minuto. Após a determinação da MFEL os sujeitos realizaram 2 testes até a exaustão na intensidade da MFEL, ingerindo 60min antes dos testes uma cápsula gelatinosa contendo cafeína ou placebo administrada de modo duplo-cego. A cafeína em relação ao placebo resultou aumento no Tlim (68,31 ± 13,86 min vs. 58,99 ± 18,69min), lactato sanguíneo no 30ºmin (7,7 ± 1,9 vs. 6,1 ± 1,2 mMol/L) e final do exercício (7,83 ± 2,3 vs. 6,2 ±1,8 mMol/L) e glicose sanguínea no 10ºmin (4,3 ± 0,7 vs. 5,1 ±0,4 mMol/L) de exercício, entretanto nas variáveis cardiorespiratórias foi encontrada diferença significativa apenas na FC (178 ± 11 vs. 174 ± 11 bpm) e VE (94 ± 20.2 vs. 106.4 ± 21.9 L/min) ao final do exercício. Portanto por meio dos resultados obtidos, concluiu-se que a ingestão de cafeína proporciona aumento na performance, contudo seus mecanismos de ação ainda precisam ser melhor elucidados.

1 Projeto de Pesquisa - No 1109/2009 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física CEFID-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Educação Física CEFID, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmico do Curso de Educação Física do CEFID – UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DETERMINAÇÃO DO MENOR TEMPO DE ESFORÇO NO QUAL O CONSUMO MÁXIMO DE OXIGÊNIO É ATINGIDO DURANTE A CORRIDA: INFLUÊNCIA

DO ESTADO DE TREINAMENTO E MODO DE APLICAÇÃO DA CARGA DE TRABALHO1

Determinação do menor tempo de esforço no qual o consumo máximo de oxigênio é atingido

durante a corrida: influência do estado de treinamento e modo de aplicação da carga de trabalho.

Fabrizio Caputo2, Rafael Alves de Aguiar3, Tiago Turnes e Rogério Santos4

Palavras-chave: Corrida, Cinética do VO2, Treinamento aeróbio. Os objetivos deste estudo serão: Determinar e comparar em esteira rolante a cinética do consumo de oxigênio (VO2) em velocidades do domínio severo (constante de tempo - Tau), a maior velocidade (VSUP) e o menor tempo de exercício (TSUP) no qual o VO2max pode ser alcançado, em corredores (COR) e indivíduos sem treinamento (ST); Verificar a validade de um modelo para estimar indiretamente a VSUP (VSUP’) e TSUP (TSUP’) durante a corrida. Verificar a influência do modo de aplicação da carga no TSUP. Dez COR e dez ST realizarão um teste incremental para determinação do VO2max e da velocidade correspondente ao VO2max (vVO2max); três testes de velocidade constante a 95, 100 e 110%vVO2max, para determinar o tempo de exaustão (Tlim), Tau, VSUP’ e TSUP’, 2 a 4 testes de velocidade constante nos quais a velocidade será corrigida até que o VO2max não possa ser atingido para determinação da VSUP e TSUP e um teste no qual a velocidade começará em 110%VSUP e diminuirá individualizadamente ao longo do teste de modo que a velocidade seja igual à 90%VSUP quando o tempo de exercício corresponder a TSUP. O tempo para atingir o VO2max (TAVO2max) será calculado através do modelo de ajuste mono-exponencial. O TSUP’ será estimado individualmente através da regressão linear entre os TAVO2max e seus respectivos Tlim. A VSUP’ será estimada através do modelo hiperbólico de velocidade crítica. A VSUP será considerada como a maior intensidade na qual o VO2máx foi alcançado e O TSUP como o Tlim associado à VSUP.

1 Projeto de Pesquisa - No 1111/2009 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física CEFID-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Educação Física CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmicos do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

PROGRAMA DE INTERVENÇÃO MOTORA PARA CRIANÇAS COM DIFICULDADE DE APRENDIZAGEM ESCOLAR

Desenvolvimento motor e autopercepção de competência motora de crianças com

dificuldade na aprendizagem antes e após intervenção motora

Francisco Rosa Neto1, Claudia Arab2 , Kassandra Nunes Amaro3, Ana Paula M. dos Santos, Regina

Xavier4, Joanna Echevarrieta5 Palavras-chave: Desenvolvimento motor, autopercepção de competência, dificuldade na aprendizagem.

As habilidades motoras quando não desenvolvidas adequadamente, poderão estar associadas a dificuldades na aprendizagem, estas por sua vez podem ser agravadas por uma autopercepção de competência baixa. Como estas dificuldades podem causar prejuízos de ordem emocional, comportamental e motora, este estudo procurou investigar o desenvolvimento motor e autopercepção de competência de crianças com dificuldade na aprendizagem, antes e após um programa de intervenção motora. Os instrumentos utilizados foram a Escala de Desenvolvimento Motor (EDM) e as subescalas de percepção de competência escolar, de competência atlética, de comportamento e de aceitação social da Escala de Autopercepção de Competência. A amostra, intencional não probabilística, foi dividida em dois grupos, o participante da intervenção motora com atrasos motores (G1) e o não participante (G2). Após 34 sessões, observou-se melhora significativa do desenvolvimento motor de G1 e piora de G2, a autopercepção de G1 aumentou após as intervenções e de G2 diminuiu. Pode-se dizer que a intervenção motora é eficaz na recuperação de déficits motores e na melhora da autopercepção de competência de crianças com dificuldade na aprendizagem.

1 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física CEFID-UDESC – [email protected]. 2 Acadêmica do Curso de Educação Física do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 3 Pesquisadora do Departamento de Educação Física – CEFID - UDESC 4 Acadêmicas do Mestrado em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC. 5 Colaboradora graduada em Educação Física – CEFID-UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CONDIÇÕES DE SAÚDE E QUALIDADE DE VIDA DE IDOSOS PRATICANTES DE

EXERCÍCIOS FÍSICOS NOS CENTROS DE SAÚDE DE FLORIANÓPOLIS1

Condições de saúde e qualidade de vida de idosos praticantes de exercícios físicos

Giovana Zarpellon Mazo2, Elizandra Gonçalves3, Giovane Pereira Balbé4 Tânia Bertoldo Benedetti5

Palavras-chave: Qualidade de vida, exercício físico, idosas.

Objetivo: Comparar as condições de saúde e a qualidade de vida (QV) de idosas praticantes de exercício físico nos Centros de Saúde de Florianópolis. Metodologia: A amostra foi composta de 89 mulheres, com 60 anos ou mais, participantes do programa de ginástica Floripa Ativa fase “B”. Foi aplicada em forma de entrevista individual uma ficha diagnóstica para avaliar os aspectos sóciodemográficos e as condições de saúde, os questionários de qualidade de vida Whoqol bref e Whoqol old. Foi utilizado o teste de Mann Whitney, com nível de significância de 5%. Resultados: Houve relação entre a percepção de saúde e as facetas de QV para idosos: atividades presentes, passadas e futuras (p=0,004), participação social (p=0,022) e intimidade (p=0,022); o número de medicamentos e a faceta de QV autonomia (p=0,027); se o estado de saúde atual dificulta a prática de exercício físico (p=0,019). Entre os domínios de QV houve diferença significativa (p<0,001) entre o domínio físico e a percepção de saúde, número de doenças e medicamentos e o estado de saúde atual dificulta ou não a prática de exercício físico; e entre o domínio psicológico e a percepção de saúde. Os grupos com melhores condições de saúde apresentaram escores maiores de QV. Conclusão: As condições de saúde das idosas praticantes de exercício físico nos Centros de Saúde pesquisados estão relacionadas com os domínios físico e psicológico da QV e as facetas da QV: atividades presentes, passadas e futuras, participação social, intimidade e autonomia, fatores estes importantes para uma boa QV na velhice. ____________________ 1Projeto de Pesquisa - Nº 1137/2009 - CEFID-UDESC 2 Orientadora, Professora Doutora em Educação Física, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC; Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID. Florianópolis, SC – Brasil, e-mail: [email protected] 3Acadêmica de Educação Física/Licenciatura, bolsista PROBIC/UDESC, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID. Florianópolis/SC - Brasil, e-mail: [email protected] 4 Mestrando em Ciências do Movimento Humano, bolsista CAPES, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID. Florianópolis, SC – Brasil, e-mail: [email protected] 5Professora Doutora em Educação Física, Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC; Centro de Desportos – CDS. Florianópolis, SC – Brasil, e-mail: [email protected]

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

COMPARAÇÃO DO ANDAR PARA FRENTE E ANDAR PARA TRÁS EM ESTEIRA

ROLANTE EM ADULTOS COM HEMIPARESIA.1

Comparação do andar para frente e andar para trás em esteira rolante em adultos com hemiparesia.

Stella Maris Michaelsen 2, Pedro Assumpção Xavier 3

, Angélica Cristiane Ovando4 4

, Natália Duarte Pereira5 Palavras-chave: Cinemática, andar para trás, esteira rolante, hemiparesia. Diferenças cinemáticas foram identificas quando indivíduos com hemiparesia mudam a direção do andar para frente (AF) para o andar para trás (AT) em solo. Entretanto como em solo a velocidade do AT é menor, não se sabe se as diferenças apresentadas são devido a mudança de direção ou a menor velocidade. O objetivo deste estudo foi comparar em adultos com hemiparesia as características cinemáticas do AT e do AF em esteira rolante a velocidade controlada. Participaram do estudo 10 indivíduos (51,7±14,18 anos) com hemiparesia crônica. Marcadores reflexivos foram afixados no maléolo lateral, joelho, trocânter do fêmur e acrômio, no membro inferior parético (MIP) e não parético (MINP). Para a avaliação cinemática, cinco passadas foram filmados enquanto caminhavam em uma esteira a 1,1 km/h, nas duas situações: AF e AT. As imagens foram digitalizadas através do programa APAS. A ANOVA fatorial testou o efeito de direção e membros inferiores (MMII). Foi verificada uma menor duração do duplo apoio total (p≤0,001) e maior duração do apoio simples (p=0,02) no AT. Tanto o duplo apoio como o apoio simples foram maiores no MINP (p<0,001 para ambos). O pico de flexão do joelho foi menor no AT (p≤0,001), assim como no MIP em comparação ao MINP nas duas direções (p<0,001). O quadril apresentou uma menor extensão no AT (p<0,001), sem diferenças entre os MMII. O AT em esteira mostrou algumas diferenças nas características cinemáticas em relação ao AF em velocidade controlada, demonstrando que mesmo em velocidades idênticas as diferenças entre as direções permanecem.

1 Projeto de Pesquisa - No 043/2009 – CEFID-UDESC. 2 Orientador, Professor Doutor do Departamento de Fisioterapia do CEFID-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico do Curso de Fisioterapia do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq. 4 Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina – CEFID/UDESC. 5 Mestranda em Ciências do Movimento Humano da Universidade de Santa Catarina – CEFID/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CINEMÁTICA DO SALTO DE CRIANÇAS: ESTUDOS PARA ELABORAÇÃO DE UMA MATRIZ DE ANÁLISE BIOMECÂNICA1

Sebastião Iberes Lopes Melo2, Fernanda Vergani Pissaia3, Diogo Cardoso da Silva4, Josiele Vanessa

Alves4, Roberta Castilhos Detânico4.

Palavras-chave: Cinemática, Desenvolvimento Motor, Salto horizontal. Com este estudo objetivou-se validar uma matriz biomecânica para análise quantitativa dos padrões motores do salto horizontal de crianças, com base em indicadores cinemáticos. Especificamente: identificar e comparar os ângulos intersegmentares do salto horizontal de crianças entre diferentes estágios de desenvolvimento motor; determinar os intervalos angulares correspondentes a cada estágio de desenvolvimento motor; testar a validade da matriz quantitativa para avaliação de padrões motores de crianças. Participaram 90 escolares, com idade entre 5 e 15 anos, pertecentes à rede de ensino de Florianópolis-SC. Utilizou-se como instrumentos: uma câmera de vídeo do Sistema Peak Mottus (60Hz), a matriz analítica de Gallahue (1989) e a sistemática proposta por Estrázulas (2006), baseada na matriz de Gallahue. As variáveis utilizadas foram os ângulos de joelho, quadril, tronco e membro superior, nas fases de propulsão, voo e aterrissagem do salto horizontal. Após a coleta todos os saltos foram classificados conforme a matriz de Gallahue, utilizando-se a sistemática de Estrázulas (2006), nos mesmos instantes em que os ângulos foram medidos. A partir destes dados, estipulou-se os intervalos angulares correspondentes a cada ângulo em cada fase do salto. Os saltos foram novamente classificados segundo seu estágio de desenvolvimento motor, utilizando-se a nova matriz proposta. Concluiu-se que os segmentos corporais apresentaram diferentes estágios de desenvolvimento motor e que ângulos de joelho, quadril, tronco e membro superior mostraram ser bons indicadores do posicionamento dos segmentos corporais, discriminando o estágio de desenvolvimento motor das crianças deste estudo. Por fim, a matriz proposta permite classificar crianças nos diferentes estágios de desenvolvimento motor.

1 Projeto de Pesquisa – Nº 23/06 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Educação Física do CEFID-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico(a) do Curso de Fisioterapia do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq 4 Mestre em Ciências do Movimento Humano pela UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO PSICOLÓGICA DOS ESTADOS DE HUMOR DE ATLETAS DE

ALTO NÍVEL NA VELA1 Avaliação Psicológica dos Estados de Humor de Atletas de Alto Nível na Vela

Alexandro Andrade2, Greice Thomas Pinheiro3, Ricardo Brandt4, Maick da Silveira Viana5

Palavras-Chave: Vela, Humor, Competição.

A vela é uma modalidade que exige um bom equilíbrio emocional do atleta. Sendo o humor e seus seis fatores (elevado vigor e níveis menores de depressão, raiva, fadiga e confusão), apontados como decisivos no rendimento esportivo, em especial na vela pelas características da modalidade. O objetivo da presente pesquisa foi comparar o humor dos velejadores em importantes competições nacionais entre vencedores e não vencedores. Participaram da pesquisa 64 atletas (voluntários) de diversas classes individuais e coletivas em quatro importantes competições. Para avaliar o humor, foi utilizada a Escala de Humor de Brunel BRUMS (ROHLFS, 2005). A coleta dos dados contou com apoio da Confederação Brasileira de Vela e Motor para o acesso aos atletas e locais das regatas. As avaliações procederam-se aproximadamente 30 minutos antes do início da competição, no local onde a mesma foi realizada. Utilizou-se a estatística descritiva e inferencial (Wilcoxon). Os velejadores que conseguiram a primeira colocação apresentaram, nas quatro competições, estados de humor diferente dos atletas que terminaram nas outras posições. Essa diferença é significativa nos fatores raiva, depressão, vigor e fadiga (p<0,05). Desta forma, podemos inferir que, velejadores com maior vigor, associado a menor raiva, depressão e fadiga, possivelmente apresentarão melhor resultado esportivo.

1Projeto de Pesquisa - No 1143/2009 – CEFID - UDESC 2 Orientador, Professor Doutor do Departamento de Educação Física do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte (CEFID/UDESC). – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física – CEFID/UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Professor Mestre. Doutorando em Ciências do Movimento Humano (CEFID/UDESC), Pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE). 5 Professor Mestre. Doutorando em Ciências do Movimento Humano (CEFID/UDESC), Pesquisador do Laboratório de Psicologia do Esporte e do Exercício (LAPE).

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO E INTERVENÇÃO MOTORA EM ESCOLARES COM INDICATIVO

DE DESORDEM COORDENATIVA DESENVOLVIMENTAL1

Thais Silva Beltrame2, Barbara Cardoso Conti 3, Carla Simon Bernardi 3

Palavras-chave: Desempenho Motor, Desordem Coordenativa Desenvolvimental, Intervenção Motora.

Este estudo objetivou avaliar o desempenho motor e verificar a influência de um programa de intervenção motora no desenvolvimento motor de escolares com Desordem Coordenativa Desenvolvimental (DCD). Fizeram parte do estudo 12 escolares com idade média de 10 anos (± 6 meses), divididos em dois grupos: um grupo constituído de 7 escolares com indicativo de DCD (GD) e outro grupo composto por 5 escolares com risco para DCD (GR). O estudo se constituiu de três etapas: pré-teste, intervenção motora e pós-teste. A Bateria para Avaliação do Movimento de Crianças 2 (HENDERSON; SUGDEN e BARNETT, 2007) foi utilizada para avaliar e caracterizar o desenvolvimento motor das crianças com risco e indicativo de DCD. O programa interventivo foi realizado num período 16 semanas, onde cada criança participou de 21 sessões, realizadas individualmente, totalizando 252 sessões de intervenções motoras desempenhadas no próprio espaço escolar. As intervenções ocorriam duas vezes por semana durante 45 minutos. Para análise dos resultados foi utilizada estatística descritiva, incluindo medidas de tendência central, variabilidade e os próprios escores fornecidos pelo teste. Para analisar a influência do programa interventivo foi utilizado o teste Wilcoxon, que apontou diferença estatisticamente significativa (p� 0,05) nos valores da pontuação total do MABC-2 (GD = 0,018 e GR = 0,042), pontuação padrão (GD = 0,017 e GR 0,038) e no percentil (GD = 0,018 e GR = 0,041), pré e pós programa interventivo. Após o término das intervenções motoras os escolares com indicativo e risco para DCD foram reavaliados demonstrando que o programa implementado influenciou positivamente o desempenho nas tarefas de Equilíbrio (p=0,007) e Lançar e Receber (p=0,013), evidenciando melhora no desenvolvimento motor, já para as habilidades de Destreza Manual não foi verificada a efetividade do programa (p=0,721). Os resultados justificam a relevância da implantação de programas interventivos para a população com risco ou indicativo de DCD.

1 Projeto de Pesquisa - No 1127/2009 – CEFID - UDESC 2 Orientadora, Profa Dra Coordenadora do Programa de Pós Graduação do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID/UDESC- Rua Pascoal Simone, 358, Cep. 88080350 – Florianópolis - SC. 3 Acadêmica do Curso de Licenciatura em Educação Física – CEFID - UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 3 Profa Mestre em Ciência do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO DO CUSTO-EFETIVIDADE DE UM PROGRAMA RE

REABILITAÇÃO CARDIOPULMONAR E METABÓLICA PARA DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA

Tales de Carvalho1, Isabel de Castro Schenkel2

, Flávia Duarte Rodrigues3

Palavras-chave: DPOC, Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, Custo-efetividade.

A doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) é uma das principais causas de morte em todo mundo, representando custo econômico e social significativo. O objetivo deste estudo foi realizar uma revisão bibliográfica sobre DPOC, Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica (RCPM) e custo-efetividade. Foram realizadas buscas em bases de dados virtuais em língua portuguesa e inglesa: MEDLINE, PUBMED e SCIELO nos últimos 17 anos. Utilizaram-se as seguintes palavras-chave: DPOC, Reabilitação Cardiopulmonar e Metabólica, Custo-efetividade. Na DPOC ocorre limitação crônica das vias aéreas, decorrente de uma resposta inflamatória anormal à inalação de partículas e gases nocivos gerando sintomas extra-pulmonares. O paciente apresenta dispnéia, limitação ao exercício e nas atividades da vida diária. A dispnéia gera inatividade, e a mesma provoca descondicionamento muscular e anaerobiose, provocando um ciclo vicioso do sedentarismo. Consequentemente ocorre diminuição da qualidade de vida. A Reabilitação Pulmonar é um programa contínuo de serviços, objetivando a máxima independência do indivíduo. A razão do custo-efetividade é definida como a diferença entre o custo de duas intervenções, tratamento convencional e este associado à RCPM, dividida pela diferença entre sua efetividade (anos de vida salvos em determinada população ajustados pela qualidade de vida apresentada). Autores italianos observaram excelente relação custo/efetividade, com incremento de 1,82 anos na expectativa de vida ao custo de US$ 1,77/vida salva. No Brasil, estudo demonstrou valores menores com os gastos em RCPM considerados muito mais favoráveis à relação custo-efetividade, quando comparado a outros estudos.

1 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde do CEFID – [email protected] 2 Acadêmico(a) do Curso de Fisioterapia – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PIBIC/CNPq ou PROBIC/UDESC. 3 Aluna regular do curso de Mestrado em Ciências do Movimento Humano.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO DO CRESCIMENTO FÍSICO E DESENVOLVIMENTO MOTOR DE

ESCOLARES1

Profª Drª Thaís Silva Beltrame2, Annelise do Vale Pereira de Oliveira ista3

Palavras-chave: Desempenho motor, Crescimento físico, Estado nutricional.

O objetivo do estudo foi identificar dificuldades no movimento, verificando o desempenho motor, crescimento físico e estado nutricional de escolares com idade entre 7 e 10 anos de ambos os sexos, devidamente matriculados em uma escola municipal de São José/SC. Participaram do estudo, 164 escolares com idade média de 8,63 (±0,67), sendo 76 (46,3%) meninos e 88 (53,7%) meninas. Para verificar o desempenho motor foi utilizado a Movement Assessment Battery for Children (MABC-2; BARNETT, HENDERSON e SUGDEN, 2007) e para avaliar o crescimento físico e estado nutricional foi utilizado, balança e estadiômetro, classificando os dados a partir da padronização das tabelas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Verificou-se no presente estudo, 10,4% de escolares com indicativo de dificuldades motoras, sendo 7,9% meninos e 12,5% meninas. Quanto à comparação entre os sexos, dentre as habilidades motoras, verificou-se que apenas a habilidade “lançando e recebendo”, apresentou diferença estatisticamente significativa, sendo que os meninos apresentaram um melhor desempenho. Quanto aos resultados de crescimento e estado nutricional, verificou-se que 1,8% dos escolares apresentam baixa estatura, sendo 1,3% meninos e 2,3% meninas. Para os resultados do excesso de peso 33,4% dos escolares se encontram dentro desta classificação, sendo 43,4% meninos e 25,0% meninas. Quanto à associação das classificações de desempenho motor e estado nutricional, o estudo não obteve diferença estatisticamente significativa, porém os escolares com indicativo de dificuldades de movimento não apresentaram prevalência de excesso de peso. Sendo assim, a redução de escolares com dificuldades de movimento, e ações para conscientização da diminuição dos maus hábitos alimentares, devem ser realizados para alcançar um bom desenvolvimento infantil, proporcionando uma melhor qualidade de vida.

1 Projeto de Pesquisa – 1123/2009– CEFID-UDESC 2 Professora Doutora, Diretora de Ensino do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID/UDESC – Santa Catarina- Brasil – [email protected] . 3 Acadêmica do Curso de Educação Física – CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC – Santa Catarina/ Brasil - [email protected].

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

AVALIAÇÃO DA FUNÇÃO MUSCULAR PERINEAL EM IDOSAS PRATICANTES

DE ATIVIDADE FÍSICA REGULAR1 Avaliação da função muscular perineal em idosas praticantes de atividade física regular

Giovana Zarpellon Mazo2, Enaiane Cristina Menezes3, Janeisa Franck Virtuoso4

Palavras-chave: Função Muscular Perineal, Incontinência Urinária, Atividade Física Objetivo: Comparar a função muscular perineal entre idosas praticantes e não praticantes de atividade física regular. Metodologia: participaram desse estudo 39 idosas, sendo 28 praticantes (GP) e 11 não praticantes de atividade física regular (GNP). Foram coletados dados referentes aos fatores de risco para enfraquecimento do assoalho pélvico e presença de incontinência urinária (IU). A avaliação da função perineal foi através do esquema PERFECT e da perineometria. A comparação dos fatores de risco entre os grupos foi realizada através do teste t independente ou teste de diferença entre duas proporções. Para associar a presença de IU com o GP e GNP foi utilizado o teste Qui quadrado (χ2) ou Exato de Fisher. As variáveis numéricas do exame físico foram apreciadas através do teste de Mann Whitney (p=0,05) Resultados: As variáveis idade (p=0,04) e circunferência da cintura (p=0,038) apresentaram médias superiores no GP. A presença de IU de urgência foi associada com o GNP (p=0,022). A presença de incontinência aos esforços (IUE) foi superior no GP, porém sem associação significativa. Todas as variáveis do esquema PERFECT foram superiores entre as idosas do GP em relação ao GNP, com diferença significativa para a variável repetições (p=0,008) e rapidez (p=0,022). Na perineometria, as fibras de contração rápidas (p=0,008) e as fibras de contração lenta (p=0,05) foram superiores no GP. Conclusão: As idosas do GP apresentam melhor função muscular do assoalho pélvico. Entretanto, a prevalência de IUE foi maior nesse grupo, sugerindo influencia da variável idade e circunferência da cintura no mecanismo continência urinária. 1Projeto de Pesquisa - Nº 1135/2009 - CEFID-UDESC 2 Orientadora, Professora Doutora em Educação Física, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID. Florianópolis, SC – Brasil, email: [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID. Florianópolis, SC – Brasil, email: [email protected] 4 Fisioterapeuta, Mestranda em Ciências do Movimento Humano, Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC, Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID. Florianópolis, SC – Brasil, email: [email protected]

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ASPECTOS ESTRUTURAIS DO AMBIENTE E SUA RELAÇÃO COM O

CONTROLE POSTURAL E COMPORTAMENTO MOTOR EM CRIANÇAS DEFICIENTES VISUAIS1

Aspectos estruturais do ambiente e sua relação com o controle postural e comportamento motor em crianças deficientes visuais1

Susana Cristina Domenech 2, Rafaela Coelho3

, Livia Willemann Peres 4, Noé Gomes Borges Junior5,

Monique da Silva Gevaerd Loch5, Ruy Jornada Krebs6, Maria Helena Ramalho6, Daniela Junckes da Silva Mattos4.1

Palavras-chave: Deficiente visual, controle postural, aquisição motora.

O presente estudo apresenta resultados preliminares de um estudo que objetiva analisar a qualidade e quantidade das oportunidades de estimulação motora infantil presente no ambiente familiar e estudantil freqüentado pela criança deficiente visual (DV) e sua relação com a estruturação do controle postural, bem como suas co-relações. O estado atual da pesquisa trata de um relato de caso onde participaram duas crianças: uma com diagnóstico de DV, com idade de 54 meses e outra normovisual com idade de 66 meses. As coletas ocorreram na Fundação Catarinense de Educação Especial, aplicando um questionário que avalia as oportunidades de estimulação motora infantil (AHEMD), seguindo por avaliação do controle postural em postura ortostática e imóvel, por meio de uma plataforma estabilométrica, a uma freqüência de aquisição de 100 Hz, sendo avaliados os parâmetros deslocamento total da área, desvio padrão da oscilação ântero-posterior e médio-lateral, amplitude da oscilação ântero-posterior e médio-lateral, velocidade da oscilação ântero-posterior e médio-lateral e área percorrida durante a oscilação. Em relação ao questionário AHEMD, a classificação total foi de 12, para a criança DV sendo classificada como nível médio de oportunidades para o desenvolvimento motor da criança. Já a criança normovisual teve total de 8 considerada como pontuação baixa para o desenvolvimento motor da criança. Nos dados estabilométricos a criança com DV apresentou maiores valores em todos os aspectos analisados. As diferenças observadas no controle postural entre crianças cegas e normovisuais, demonstram a necessidade e a importância do estudo aprofundado da estrutura ambiental no desenvolvimento motor de crianças DV.

1 Projeto de Pesquisa – Processo 1056/2009 - Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFI 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências Saúde/Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano - Centro de Ciências da Saúde e do Esporte – CEFID [email protected] 3Acadêmica do Curso de Fisioterapia do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte - CEFID, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Mestranda do Programa de pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID - UDESC 5 Professor Participante do Departamento de Ciências da Saúde -CEFID-UDESC 6 Professor Participante do Departamento de Educação Física – CEFID - UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

DESENVOLVIMENTO E VALIDAÇÃO DE UM PROTOCOLO DE AVALIAÇÃO

FÍSICA ESPECÍFICO PARA VELEJADORES DA CLASSE LASER1

Aspectos determinantes do desempenho na classe Laser: revisão sistemática

Helio Roesler2, Gabriel Fernandes Jacomel3, Suzana Matheus Pereira4, Gustavo Ricardo Schütz4, Marcel Hubert5, Alessandro Haupenthal6, Luciana Gassenferth Araujo6, Caroline Ruschel6, Heiliane

de Brito Fontana6, Thiago Gonsaga de Souza6

Palavras-chave: Iatismo, Desempenho, Classe Laser.

Este trabalho teve como objetivo identificar os aspectos físicos considerados determinantes do desempenho de velejadores da classe Laser, através de uma revisão sistemática da literatura. Foi realizada consulta às bases eletrônicas Portal Periódicos CAPES, ScienceDirect e PubMed, a partir das seguintes palavras chave (e seus respectivos correspondentes em inglês e espanhol): “iatismo”, “fisiologia do iatismo”, “biomecânica do iatismo”, “classe Laser”, e “escora”. Concomitantemente foi realizada uma pesquisa manual em periódicos internacionais não indexados e em anais de eventos relacionados ao tema. Foram incluídos nesta revisão 21 trabalhos completos publicados em português, inglês ou espanhol, até o ano de 2010. A partir dos estudos consultados conclui-se que: (1) parece consenso entre os autores que a eficiência do velejador ao realizar a escora é determinante do desempenho, uma vez que grande parte do tempo durante uma regata é gasto nessa posição; (2) de maneira geral, os aspectos considerados relacionados ao desempenho na classe Laser são a capacidade de produção de força isométrica e excêntrica dos músculos extensores do joelho, a capacidade aeróbia, a capacidade de produção de potência anaeróbia dos membros inferiores e a resistência isométrica. Acredita-se que outros fatores não abordados nos estudos consultados podem ter relação com o desempenho, como por exemplo, aspectos eletromiográficos relacionados à musculatura abdominal e das costas durante a realização da escora (utilizados como indicadores da resistência à fadiga), agilidade e coordenação.

1 Projeto de Pesquisa – N°-1157/2009 - CEFID-UDESC 2 Professor Orientador, do Departamento de Ciências da Saúde – CEFID-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do curso de Educação Física – CEFID-UDESC – Bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor participante do Departamento de Educação Física – CEFID – UDESC 5 Participante técnico, membro do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática do CEFID/UDESC 6 Acadêmico do Programa de Pós-graduação em Ciências do Movimento Humano – CEFID-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE BIOMECÂNICA COMO SUBSÍDIO PARA A

PRESCRIÇÃO DE EXERCÍCIOS AQUÁTICOS1

Análise da componente vertical da força de reação do solo no salto vertical com meio agachamento realizado nos ambientes aquático e terrestre.

Helio Roesler2, Eddy Mallmann3, Caroline Ruschel4, Alessandro Haupenthal4, Heiliane de Brito

Fontana4, Luciana Gassenferth Araujo4, Letícia Calado Carneiro5, Marcel Hubert5, Gustavo Ricardo Schütz5 e Elinai dos Santos Freitas5.

Palavras-chave: Biomecânica, Exercícios Aquáticos, Salto Vertical. Este estudo teve por objetivo analisar a componente vertical da força de reação do solo no salto com meio agachamento, nos ambientes aquático e terrestre. Dezoito mulheres (26,2±3,8 anos) realizaram três saltos em cada condição de análise (no solo, na água com imersão no nível do quadril e na água com imersão no nível do peito). Foram utilizadas duas plataformas de força para a coleta das variáveis: pico e taxa de propulsão (PP e TP), tempo de vôo (TV), pico e taxa de aterrissagem (PA e TA). Aplicou-se a ANOVA para medidas repetidas (p<0,05) e os dados foram expressos em unidades de peso corporal (PC). O PP foi maior no solo (2,08±0,18 PC) e entre as imersões não houve diferença significativa (1,74±0,26 PC no quadril e 1,82±0,26 PC no peito); a TP foi maior no nível do peito (12,51±3,89), e não houve diferença entre o solo (9,27±3,04) e o nível do quadril (10,32±3,75); o TV foi maior no nível do peito (0,54±0,05), seguido do nível do quadril (0,47 ± 0,03) e do solo (0,42±0,03); o PA e a TA foram maiores no solo (4,49±1,14 e 69,96±28,09, respectivamente), seguido do nível do quadril (3,13±1,68 e 18,32±11,16) e do nível do peito (2,46±1,13 e 12,75±7,94).Os resultados indicam que o ambiente aquático pode ser utilizado como alternativa para o aumento da sobrecarga durante a fase de propulsão e para a diminuição do impacto durante a aterrissagem.

1 Projeto de Pesquisa – Nº1718/2008 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde e do Esporte do CEFID/UDESC – [email protected] 3 Acadêmica do Curso de Educação Física do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmico do Curso de Pós-Graduação em Ciências do Movimento Humano da UDESC 5 Participante técnico, membro do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática do CEFID/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE CINEMÁTICAS DA MARCHA DOS INDIVÍDUOS COM

OSTEOARTROSE DE JOELHO ENTRE AS VELOCIDADES CONTROLADA, HABITUAL E RÁPIDA1

Sebastião Iberes Lopes Melo2, Luiz Antonio Madruga da Silva Junior3, Bruno Cardoso da Silva4,

Diego Murilo dos Santos 5.

Palavra chave: Marcha, Osteoartrose, Cinemática

O objetivo do estudo foi comparar as características cinemáticas da marcha de indivíduos com osteoartrose de joelhos em diferentes velocidades. Participaram 18 indivíduos (14 mulheres e 4 homens) com média de idade 66 ± 7,6 anos. Foram realizadas as aquisições dos dados cinemáticos da marcha primeiramente em piso fixo na velocidade habitual e rápida e após a familiarização dos sujeitos com a esteira foram realizadas as aquisições dos dados em velocidade controlada a 2km/h. As filmagens bidimensionais foram adquiridas através do sistema Peak Motus a uma freqüência de 60 Hz. As imagens foram editadas e os marcadores reflexivos digitalizados através do software Ariel Performance Analysis System - APAS 1.4 ® para obtenção dos ângulos do quadril, joelho e tornozelo e variáveis espaço temporais. Para a comparação entre as velocidades aplicou-se ANOVA para medidas repetidas e Post hoc de Bonferroni. (p≤0,05). Resultados: As variáveis espaço temporais foram significativamente diferentes entre as velocidades, com exceção da variável tempo de balanço. As variáveis angulares do joelho e tornozelo tiveram diferenças significativas entre pelo menos uma velocidade, exceto na máxima dorsiflexão do tornozelo que não apresentou diferenças significativas entre as velocidades. As variáveis angulares do quadril não apresentaram diferenças significativas entre as velocidades. Conclui-se que as diferenças encontradas podem ser atribuídas ao fato que o corpo adota padrões de movimento e estratégias motoras diferentes ao caminhar em solo (piso fixo) e esteira (piso móvel) em função da necessidade de adaptar o sistema sensório-motor para deambular em um meio com características físicas diferentes dos habituais.

1 Projeto de Pesquisa Desenvolvido no Laboratório de Biomecânica do Centro da Ciência da Saúde e do Esporte - CEFID/UDESC 2 Orientador , Professor Doutor do Departamento de Educação Física do Centro da Ciência da Saúde e do Esporte - CEFID/UDESC –[email protected] 3 Acadêmico do Curso de Educação Física do Centro da Ciência da Saúde e do Esporte - CEFID/UDESC – bolsista de iniciação cientifíca 4 Acadêmico do Curso de Educação Física do Centro da Ciência da Saúde e do Esporte - CEFID/UDESC – 5 Mestre em Ciências do movimento humano pela Univercidade Estadual de Santa Catarina - UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

ANÁLISE BIOMECÂNICA DAS SAÍDAS E VIRADAS NA NATAÇÃO 1 Comparação entre duas técnicas de saída para o nado Costas

Hélio Roesler2, Gustavo Soares Pereira3

, Suzana Matheus Pereira4, Caroline Ruschel5, Thiago

Gonsaga5, Luciana Gassenferth Araújo5, Marcel Hubert5, Victor José Polli5, Gustavo Ricardo Schütz5 e Elinai dos Santos Freitas5

Palavras-chave: Natação, saídas, bimecânica Este estudo teve como objetivo comparar duas técnicas de saída para o nado Costas, através de parâmetros cinemáticos e cinéticos. Quinze nadadores (17,1±4,5 anos) realizaram quatro saídas utilizando a técnica habitual. Para a obtenção dos dados foram utilizadas três câmeras filmadoras e uma plataforma subaquática de força acoplada a um suporte com agarre, posicionado na parede da piscina. Foram analisados (a) os tempos de reação, de bloco, de vôo, de fase submersa, de nado e de saída em 15 metros e (b) o primeiro e segundo picos de força horizontal, vertical e resultante e os picos negativo e positivo da componente médio-lateral. O primeiro pico de força horizontal, vertical e resultante corresponde à força aplicada pelo nadador na parede da piscina no instante em que as mãos largam o agarre e o segundo pico corresponde à fase de empurrada. Nove nadadores realizaram a saída com os pés submersos (ambos abaixo da linha d’água) e seis nadadores utilizaram a técnica com os pés emersos (pelo menos um pé sobre a linha d’água). Para a comparação entre as técnicas aplicou-se o teste “t” para amostras independentes (p<0,05). Foram encontrados picos de força horizontal 1 e força resultante 1 maiores para a técnica com os pés emersos. Parece não existir diferenças temporais entre as duas técnicas de saída, porém maiores valores de força horizontal e resultante são aplicados na parede no instante em que as mãos deixam o suporte de agarre.

1 Projeto de Pesquisa - No 1714/2008 – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Ciências da Saúde CEFID-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Educação Física do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Professor Participante do Departamento de Educação Física - CEFID-UDESC 5 Participante técnico, membro do Laboratório de Pesquisas em Biomecânica Aquática do CEFID/UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CONTROLE POSTURAL E MOTOR DURANTE A MASTIGAÇÃO DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL1

A Influência das Más Oclusões Dentárias na Postura e Atividade Muscular Cervical

Durante a Mastigação em Crianças

Lílian Gerdi Kittel Ries2, Brunno Rocha Levone3, Cristina Maria Santos4 Palavras-chave: má oclusão, mastigação, eletromiografia, postura.

Introdução: acredita-se que alterações na oclusão dental levem a distúrbios posturais e deficiência na simetria muscular estomatognática. A escala da má oclusão de Angle classifica a má oclusão em classes I, II e III, podendo haver subclasses. Sujeitos de diferentes classes de Angle podem apresentar alterações na postura cervical e atividade muscular, já que a oclusão dental está relacionada ao sistema estomatognático como um todo. Objetivos: o presente estudo pretende avaliar as alterações posturais e as alterações em padrões de contração muscular nas diferentes más oclusões dentais. Materiais e Métodos: serão estudadas 16 crianças com Desenvolvimento Típico e sem histórico de traumas ou cirurgia na face ou sinais de disfunção têmporo-mandibular. Serão três grupos de estudos, classificados através da Escala de Má Oclusão de Angle. A postura cervical será analisada através da cinemática e a atividade muscular através de dados eletromiográficos, com cálculo do coeficiente ântero-posterior e simetria muscular bilateral.

1 Projeto de Pesquisa – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento de Fisioterapia do CEFID-UDESC – [email protected] 3 Acadêmico do Curso de Fisioterapia do CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC 4 Acadêmico do Curso de Fisioterapia do CEFID-UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CONTROLE MOTOR CERVICAL DURANTE PERTURBAÇÃO POSTURAL EM

CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL.1

A influência das diferentes posturas sentadas na ativação dos músculos da região craniocervicomandibular durante atividade mastigatória não habitual em crianças com

desenvolvimento típico.

Lilian Gerdi Kittel Ries 2, Cristina Maria Santos3 , Brunno Rocha Levone4, Marianne Briesemeister 5

Palavras-chave: eletromiografia, postura, mastigação. Introdução: Para um controle motor eficiente, são necessários bom alinhamento e estabilidade postural, que podem ser adquiridos com uma postura de assento apropriada. Diferentes posturas sentadas de crianças com desenvolvimento típico vêm sendo estudada quanto à estabilidade postural e realização de atividades funcionais de membros superiores. Ainda não há estudos que relacionem as diferentes posturas sentadas com a atividade de mastigação. No entanto, estudos anteriores indicam que há relação entre os movimentos da mandíbula aos movimentos cervicais, sendo assim, uma alteração em um dos segmentos pode desencadear alteração em outro. Ainda não há pesquisas que indiquem se as diferentes posições sentadas podem influenciar na postura cervical, bem como na atividade dos músculos craniocervicomandibulares. Sendo assim, o presente estudo justifica-se por acrescentar dados na literatura que possam contribuir para o conhecimento da existência ou não da influência das diferentes posições sentadas durante a atividade de mastigação não habitual, bem como a resposta do ajuste postural durante a realização de atividades funcionais, como as que envolvem os movimentos mastigatórios nas crianças com desenvolvimento típico. Objetivo: verificar a influência de diferentes posições sentadas na atividade dos músculos craniocervicomandibulares e no posicionamento da cabeça durante repouso mandibular e mastigação não habitual em crianças com desenvolvimento típico. Materiais e métodos: participarão do estudo 16 crianças com desenvolvimento típico, com idade entre 7 e 14 anos. Estas serão avaliadas através dos dados eletromiográficos e cinemática nas posições sentadas em 90º, 75º e 105°.

1 Projeto de Pesquisa – CEFID-UDESC 2 Orientador, Professor do Departamento do CEFID-UDESC – [email protected]. 3 Acadêmico(a) do Curso de Fisioterapia CEFID-UDESC, bolsista de iniciação científica PROBIC/UDESC. 4 Acadêmico do Curso de Fisioterapia – UDESC-UDESC 5 Mestranda do CEFID– UDESC 5 Acadêmico do Curso de Fisioterapia – UDESC-UDESC 5 Mestranda do CEFID– UDESC

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

“Avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor de crianças de 0 e

24 meses das creches de São José/SC”

Natasha Freixiela Adamczyk*, Francisco Rosa Neto**, Cristiane Alves da

Silva***, Sheila Brusamarello****, Fernanda Guimarães Campos Cardoso*****

Unitermos: desenvolvimento infantil, lactente, creche

RESUMO

Objetivos: verificar o perfil neuropsicomotor de crianças de 0 a 24 meses matriculadas

em creches da rede pública municipal de São José-SC, entre setembro de 2009 e abril de

2010. Métodos: A amostragem foi do tipo intencional e conveniente, englobando

crianças que atendem os critérios de inclusão e de exclusão da amostra. A Escala de

Desenvolvimento Psicomotor da Primeira Infância de Brunet e Lézine foi o instrumento

utilizado para a avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor, fornecendo Idades e

Quocientes, nas áreas Postural, Óculo-motriz, Linguagem, Social e Global. Para

aquisição dos dados biopsicossociais foi utilizado um formulário padronizado,

preenchido pelos pais ou responsáveis. Resultados: Quanto à média dos quocientes de

desenvolvimento, todas as áreas apresentaram classificação dentro da normalidade

média. A área que apresentou maior quociente de desenvolvimento foi a postural

(QDP=103,83), seguida pela coordenação óculomotriz (QDC=98,59), global

(QDG=97,98) e social (QDS=94,34). A linguagem foi a área que apresentou menor

quociente de desenvolvimento (QDL=90,07), estando na zona limítrofe para

desenvolvimento abaixo da normalidade média. Na comparação entre os sexos

verificamos que não houve diferença estatisticamente significativa. Conclusões:

Acreditamos ser fundamental um acompanhamento individualizado e sistematizado

baseado nos resultados da avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor.

___________________________________ *Graduanda do Curso de Fisioterapia da Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis (SC), Brasil. [email protected] **Doutor em Medicina da Educação Física e do Esporte, Professor do programa de Mestrado e Doutorado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis (SC), Brasil. Coordenador do Laboratório de Desenvolvimento Humano - LADEHU. [email protected] ***Fisioterapeuta. Mestre em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis (SC), Brasil. [email protected] ****Fisioterapeuta. Aluna regular do programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis (SC), Brasil. [email protected] *****Fisioterapeuta. Aluna regular do programa de Mestrado em Ciências do Movimento Humano pela Universidade do Estado de Santa Catarina, Florianópolis (SC), Brasil. [email protected]

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

CAPACIDADE FÍSICA E QUALIDADE NA ATIVIDADE SEXUAL EM

PORTADORES DE DOENÇA ARTERIAL CORONARIANA

Capacidade física e qualidade na atividade sexual em portadores de doença

arterial coronariana

Fernando Luiz Cardoso, Marcio Hideki Asato, Cícero Augusto de Souza

Satisfação sexual, Doença Arterial Coronariana, capacidade física

O objetivo deste estudo foi verificar a relação entre capacidade física e aspectos da atividade

sexual em portadores de doença arterial coronariana.

Trata-se de um estudo observacional, de delineamento transversal e não probabilístico. Foram

selecionados, 42 homens de 43 a 70 anos, atendidos no ambulatório de cardiologia de um

hospital especializado, portadores de coronariopatia e com vida sexual ativa. Os sujeitos

realizaram teste ergométrico (protocolo de Ellestad) e entrevista sobre aspectos da vida sexual.

Para análise dos dados, foi utilizada a estatística descritiva e testes de correlação de Spearmann

para variáveis não paramétricas.

Os resultados mostraram que os portadores de DAC julgaram-se pouco satisfeitos com sua

atividade sexual. Estes pacientes apresentaram mais episódios de angina no coito e dificuldades

na ereção e ejaculação. Porém, à medida que a capacidade física aumenta nesse grupo, aumenta

também a satisfação geral com a vida sexual, que por sua vez correlaciona-se com maior

freqüência e satisfações sexuais.

A conclusão do estudo revelou que os achados comprovam a importância da orientação sobre

exercício físico para portadores de doença coronariana, para que possam promover melhorias na

capacidade física e, conseqüentemente, na qualidade de vida sexual.

I Congresso de Iniciação Científica e Pós-Graduação –Florianópolis (SC) –setembro 2010

Título: Equilíbrio e postura em deficientes visuais entes e após o método de RPG

Gilmar Moraes Santos, Aline Crísthna Alves Lisboa, Graziela Morgana Silva

Tavares

Palavras - chaves: Equilíbrio, Reeducação Postural Global, Indivíduos Portadores de Deficiência

Visual.

RESUMO

Objetivo: verificar se o tratamento por reeducação postural global (RPG) altera a

postura e o equilíbrio, de sujeitos portadores de deficiência visual. Método: O estudo avaliou 6

indivíduos portadores de deficiência visual com idade média de 32 (± 6) anos. Estes foram

submetidos à avaliação do equilíbrio por meio da Escala de Equilíbrio de Berg (EEB), avaliação

sobre o medo de sofrer quedas através da escala internacional de eficácia de quedas (EIEQ) e

avaliação postural através do software SAPO, antes e após 8 atendimentos de RPG. As sessões

de RPG foram individuais com freqüência de uma vez por semana, duração de uma hora, e

utilizaram 2 posturas do método, “rã no chão” e “em pé no meio”. Os dados referentes à EEB e

da EIEQ foram tratados através do teste U de Mann-Whitney e os dados referentes a análise

postural foram tratados utilizando o teste T, todos com o nível de significância de ρ ≤ 0,05.

Resultados: Os resultados evidenciaram não haver diferença estatisticamente significativa (ρ =

0,67) no escore da EEB antes (50,3±2,9) e depois (51,3±2,0) do tratamento por RPG. Quanto a

EIEQ, novamente não houve diferença significativa (ρ = 0,80) entre os escores obtidos pelos

indivíduos cegos antes (25,1±10,4) e depois (25,5±13,7) do tratamento. Os resultados obtidos na

análise da postura novamente não evidenciaram diferença significativa nas variáveis angulares

com exceção dos ângulos de alinhamento horizontal da cabeça (ρ=0, 027) e alinhamento

horizontal das espinhas ilíacas ântero-superiores (ρ = 0,026). Conclusão: Os achados deste

estudo evidenciaram que 8 atendimentos pelo método RPG não são suficientes para alterar o

medo de sofrer quedas e o equilíbrio dos sujeitos estudados. No entanto, este número de sessões

pode ocasionar alteração no alinhamento de cabeça e cintura pélvica provavelmente ocasionada

pelo alinhamento postural empregado pelo método de RPG), sugerindo um melhor padrão

postural destes sujeitos. Sugerem-se novos estudos com a técnica de RPG com diferentes

posturas, maior número de atendimentos e maior número de sujeitos, a fim de verificar a

eficácia desta técnica.