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Página - 1 CEI - DPE/RJ 1ª RODADA 24/11/2014 www.cursocei.com facebook.com/cursocei twitter.com/cursocei instagram.com/cursocei 1ª RODADA CEI - DPE/RJ PREPARATÓRIO PARA A DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO 24/11/2014 Círculo de Estudos pela Internet www.cursocei.com facebook.com/cursocei twitter.com/cursocei instagram.com/cursocei Prezado(a) aluno(a), é proibida a reprodução deste material, ainda que sem fins lucrativos. O CEI possui um sistema de registro de dados que marca o material com o seu CPF ou nome de usuário. O descumprimento dessa orientação acarretará na sua exclusão do Curso.

CEI - DPE/RJ · Concurso Público para ingresso na carreira da ... todos os principais pontos que ... João Costa está sendo processado como incurso nas penas dos artigos

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1ª RODADA

CEI - DPE/RJ PREPARATÓRIO PARA A

DEFENSORIA PÚBLICA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

24/11/2014

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Prezado(a) aluno(a), é proibida a reprodução deste material, ainda que sem fins lucrativos. O CEI possui um sistema de registro de dados que marca o material com o seu CPF ou nome de usuário. O descumprimento dessa orientação acarretará na sua exclusão do Curso.

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CORPO DOCENTE

FRANKLYN ROGER. Mediador das matérias Direito Processual Penal e Princípios Institucionais da Defensoria Pública.

Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

FABIO SCHWARTZ. Mediador das matérias Direito do Consumidor e Tutela Coletiva.

Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

HENRIQUE GUELBER. Mediador das matérias Direito Processual Civil e Direitos Humanos.

Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

MARCÍLIO BRITO. Mediador da matéria Direito Civil.

Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

RUY WALTER. Mediador das matérias Direito Constitucional e Direito Administrativo.

Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

CRISTIANA MENDES. Mediadora das matérias Direito Previdenciário, Direito Tributário e Direito Ambiental.

Defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

LEONARDO ROSA. Mediador da matéria Execução Penal.

Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

LÚCIA HELENA. Mediadora da matéria Direito Penal.

Defensora Pública do Estado do Rio de Janeiro. [email protected]

TADEU VALVERDE. Mediador da matéria ECA.

Defensor Público do Estado do Rio de Janeiro. tadeu.valverde@cursocei

COORDENAÇÃO CEICAIO PAIVA - [email protected]

Defensor Público Federal, titular do 2º Ofício Criminal da DPU/Manaus, unidade em que é Chefe-Substituto. Membro do GT – Grupo de Trabalho da DPU sobre presos. Especialista em Ciências Criminais. Exerceu o cargo de assessor de juiz de direito (2010-2013). Fundador do CEI. Editor do site www.oprocesso.com.

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INSTRUÇÕES GERAIS

Prezados alunos,

A partir de hoje iniciamos o Curso CEI-DPE/RJ, com o propósito de prepará-los para o provão do XXV Concurso Público para ingresso na carreira da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro.

A prova tem sua data marcada para o dia 25/01/2015 e nas próximas semanas é possível que o seu formato seja definido pela Comissão do Concurso.

Tradicionalmente, o provão da Defensoria Pública se constitui em uma prova discursiva, sem consulta a qualquer legislação, cabendo ao candidato apresentar a resposta no espaço de 8 (oito) linhas.

Nos últimos concursos, o número de questões da prova preliminar variou entre 12 e 18 questões, divididas, equitativamente, entre as três bancas examinadoras (Privado, Público e Penal).

Com o novo formato estabelecido no Regulamento do XXV concurso (http://www.portaldpge.rj.gov.br/Portal/sarova/imagem-dpge/public/concurso/20140214_131040_Regulamento_XXV_Concurso_DP.pdf ), que culminou na inserção de novas disciplinas, torna-se possível que a Comissão do Concurso defina uma outra metodologia, estabelecendo uma questão para cada disciplina.

Diante deste cenário, importante que o candidato tenha elevado poder de síntese, de modo a condensar neste curto espaço de redação, todos os principais pontos que devam ser abordados na resposta exigida pela banca examinadora (http://www.portaldpge.rj.gov.br/Portal/sarova/imagem-dpge/public/concurso/20140528_163154_3_-_Bancas_Examinadoras.pdf

Recomendamos a leitura atenta dos informativos de jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça, do Supremo Tribunal Federal, os enunciados da Súmula Vinculante e das Súmulas do STF, do STJ e do TJRJ.

Além disto, importante o acompanhamento dos trabalhos doutrinários produzidos pelos membros da Banca Examinadora, de modo a conhecer o seu perfil e linhas de pensamento.

Semanalmente veicularemos as rodadas de questões das disciplinas objeto do presente curso, fornecendo nas semanas subsequentes os espelhos de correção, o acompanhamento individualizado e as dicas pertinentes aos pontos do edital do concurso.

Nestas duas primeiras semanas serão veiculadas as rodadas de perguntas e a partir da terceira semana, serão enviados os padrões de resposta e demais materiais acima indicados, conforme calendário abaixo:

24/11 – 1ª Rodada de perguntas.

01/12 – 2ª Rodada de perguntas e recebimento das respostas da 1ª rodada.

08/12 – 3ª Rodada de perguntas, espelho de correção e dicas da 1ª Rodada e recebimento das respostas da 2ª rodada.

15/12 – 4ª Rodada de perguntas, espelho de correção e dicas da 2ª Rodada e recebimento das

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respostas da 3ª rodada.

22/12 – 5ª Rodada de perguntas, espelho de correção e dicas da 3ª Rodada e recebimento das respostas da 4ª rodada.

29/12 a 05/01 – Recesso e divulgação do calendário 2015.

25/01 – Prova preliminar da DPE/RJ.

Pedimos a compreensão de todos para o respeito aos prazos, uma vez que a proximidade da data da prova impedirá a recepção do material desenvolvido pelos alunos fora do prazo estipulado.

Destacamos, por fim, a qualidade do corpo docente composto, em sua integralidade, por Defensores Públicos do Estado do Rio de Janeiro, com excelente experiência acadêmica e de atuação junto aos seus órgãos, podendo fornecer um material de qualidade ímpar, alinhado com as principais teses sustentadas pela Defensoria Pública, no desempenho de suas funções institucionais.

As respostas das questões da primeira rodada deverão observar o limite máximo de oito linhas, de modo a reproduzir a metodologia empregada na primeira fase do certame.

Todas as dúvidas, sugestões e reclamações deverão ser dirigidas ao e-mail do curso, na área reservada no site (Fale Conosco).

Bons estudos a todos e nos vemos no Palácio Guanabara para a posse!

Coordenação do Curso CEI.

FRANKLYN ROGERCoordenador do CEI–DPE/RJ

CAIO PAIVA Coordenador Geral do CEI

E-mail: [email protected]

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SUMÁRIO

QUESTÕES DISSERTATIVAS................................................................................................................................6DIREITO DO CONSUMIDOR........................................................................................................................6DIREITOS DIFUSOS........................................................................................................................................6DIREITO PENAL..............................................................................................................................................7PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA..................................................................7DIREITO PROCESSUAL PENAL....................................................................................................................8DIREITO CIVIL.................................................................................................................................................8EXECUÇÃO PENAL.........................................................................................................................................8ECA....................................................................................................................................................................9DIREITO CONSTITUCIONAL........................................................................................................................9DIREITO ADMINISTRATIVO........................................................................................................................10DIREITO PROCESSUAL CIVIL......................................................................................................................10DIREITOS HUMANOS..................................................................................................................................10DIREITO TRIBUTÁRIO/PREVIDENCIÁRIO.................................................................................................11DIREITO AMBIENTAL....................................................................................................................................11

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QUESTÕES DISSERTATIVASRESPOSTAS EM NO MÁXIMO 08 LINHAS.

MEDIADOR: FABIO SCHWARTZ

DIREITO DO CONSUMIDOR

1. Simplício contrata plano de saúde individual com a ASSIM VOCÊ ME MATA S/A, na modalidade “plano básico”. Após sofrer acidente de moto, Simplício permanece 6 meses em coma em um hospital conveniado. Estabilizada sua situação, é transferido para sua residência onde permanece acompanhado por equipe de home care, tudo às expensas do plano de saúde. Após mais 6 meses, como Simplício não saiu do coma, o plano envia notificação à família comunicando que, doravante, não mais iria cobrir as despesas com a equipe multiprofissional atuante na residência do paciente, tendo em vista que o contrato só previa internação em rede conveniada. Ressalta que apenas a modalidade “plano master” cobriria internação domiciliar, finalizando que havia arcado com as despesas até então por mera liberalidade. A família de Simplício procura você, Defensor Público, clamando por ajuda, aduzindo não possuir condições financeiras para arcar com a continuidade do tratamento. Quais orientações jurídicas devem ser dadas à família de Simplício? Responda fundamentadamente.

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 01/12: [email protected]

MEDIADOR: FABIO SCHWARTZ

DIREITOS DIFUSOS

2. Após mover 10 ações individuais visando a rescisão de contratos de telefonia móvel, todos contra a mesma operadora, verificando que os processos foram deflagrados em razão de descumprimento de oferta por meio de publicidade que garantia “internet ilimitada” aos consumidores mas, em verdade, limitava a navegação a uma quantidade máxima de transmissão de dados por mês, resolve o Defensor Público mover Ação Civil Pública para coibir a publicidade enganosa. No despacho inicial o Juiz profere a seguinte decisão: “Indefiro a inicial ante a flagrante ausência de condição da ação, qual seja, legitimidade da Defensoria Pública para mover Ação Civil Pública para tutela de interesses difusos. A Defensoria Pública, a teor da nova disposição contida no art. 134 da CF, conferida pela Emenda Constitucional 80 de 2014, somente autoriza a atuação para tutela de Direitos Coletivos e Individuais homogêneos, sendo certo que cabe ao Ministério Público a tutela de Direitos Difusos. Ademais, a atuação no caso presente, acabaria por transbordar os limites constitucionais da legitimidade da Defensoria, já que beneficiaria pessoas não necessitadas do ponto de vista econômico”. Comente a decisão, alinhando os fundamentos jurídicos pertinentes.

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 01/12: [email protected]

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MEDIADORA: LÚCIA HELENA

DIREITO PENAL

3. Esclareça a providência a ser tomada, bem como o que deve ser alegado pelo Defensor Público em exercício junto à Vara Criminal ao receber processo para ciência da decisão abaixo.

João Costa está sendo processado como incurso nas penas dos artigos 157, § 2º, I e II, c/c 14-I do CP, porque, de acordo com a denúncia, por volta de 16h, acompanhado de um colega, que não foi identificado, mediante o emprego de grave ameaça exercida com arma de fogo desmuniciada portada na sua cintura, subtraiu de Aparecida Souza um aparelho de telefone celular e sua carteira, avaliados em R$ 1.000,00 (hum mil reais), fugindo a seguir, sendo, no entanto, preso logo a seguir, vindo seu comparsa a fugir. A arma utilizada no crime foi apreendida pelo policial autor da prisão, ainda na cintura de João.

João Costa foi encaminhado a Delegacia Policial e lá chegando foi reconhecido formalmente pela lesada. Em Juízo foram ouvidos as vítimas e o policial autor da prisão. A vítima reconheceu João Costa como autor do roubo praticado contra ela, esclarecendo que seus pertences foram recuperados e que quando da abordagem João falou que estava armado exigindo seus pertences.

João Costa diante do conjunto probatório confessou os fatos. Laudo da arma de fogo constante dos autos atestando que a mesma estava desmuniciada.

O Juiz julgou procedente a pretensão estatal contra JOÃO COSTA, condenando-o nas sanções dos artigos 157, § 2º, I e II, c/c 14-I e 61, I, todos do CP, fixando-lhe a pena-base corporal um pouco acima do mínimo legal, em cinco anos de reclusão, face personalidade voltada para o crime (três anotações, sem julgamento, em sua folha penal pelo delito de roubo), majorada de 01 (hum) ano, pela reincidência (uma anotação em sua folha penal transitada em julgado em 2009 com pena de cinco anos de reclusão), passando para 06 (seis) anos de reclusão, majorada ainda de metade pela presença de 2 (duas) causas de aumento, ficando em definitivo em 09 (nove) anos de reclusão. O regime para cumprimento da pena corporal foi o fechado.

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 01/12: [email protected]

MEDIADOR: FRANKLYN ROGER

PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS DA DEFENSORIA PÚBLICA

4. As isenções conferidas aos atos judiciais e extrajudiciais não possuem sede apenas na Lei nº 1.060/50, mas também no texto constitucional e demais normas esparsas. Neste contexto, trace a distinção entre atos gratuitos e atos passíveis de gratuidade, indicando os seus fundamentos legais e as consequências na prática da Defensoria Pública.

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 01/12:

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MEDIADOR: FRANKLYN ROGER

DIREITO PROCESSUAL PENAL

5. Marcelo responde a ação penal pelos crimes previstos nos art. 33 e 35 da Lei nº 11.343/06, estando preso em unidade prisional de segurança máxima, em razão de uma carta enviada ao Ministério Público dando conta de ser o acusado chefe do tráfico nos Cavaleiros, em Macaé.

A Ação penal tramita na Vara Criminal desta comarca e o acusado é patrocinado por advogado. Na audiência de instrução e julgamento, Marcelo foi trazido pela escolta e acompanhou o depoimento do Delegado de Polícia e de dois agentes da Polícia Rodoviária Federal.

Diante da ausência de uma testemunha que passou a viver em Campos dos Goytacazes, o MP requereu a expedição de carta precatória, oportunidade em que o advogado requereu que o acusado fosse apresentado àquela comarca para participar do ato processual.

Na referida audiência, Marcelo foi assistido pela Defensoria Pública, uma vez que o advogado renunciou ao mandato e o acusado, devidamente intimado, indicou o patrocínio da instituição.

Com o retorno da carta precatória, o juiz designou interrogatório por meio de videoconferência, visto que havia extrema dificuldade administrativa na condução do acusado até a sede da comarca, bem como o fato de o Tribunal de Justiça ter editado ato normativo restringindo a circulação de presos naquela unidade da federação. Na mesma decisão o magistrado determinou a intimação do Defensor Natural para fins de observância do art. 185, §5º do CPP.

Na qualidade de Defensor da Vara Criminal da referida comarca, qual a postura a ser adotada?

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 01/12: [email protected]

MEDIADOR: MARCÍLIO BRITO

DIREITO CIVIL

6. No direito pátrio o defeito da lesão contratual necessita do requisito do dolo de aproveitamento para sua configuração?

A resposta para correção individualizada pode ser enviada para o seguinte e-mail, até o dia 01/12: [email protected]

MEDIADOR: LEONARDO ROSA

EXECUÇÃO PENAL

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7. VASCAÍDO, primário, definitivamente condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade de 06 anos de reclusão (art.157, caput, do Código Penal), obtém o livramento condicional após o resgate da terça parte da pena. Posteriormente, o livramento condicional é revogado com base no art. 86, inciso I, do Código Penal, vez que apenado sofreu nova condenação definitiva à pena privativa de liberdade de 03 anos (art. 121, § 3º, do Código Penal). Diante da situação do assistido, indaga-se:

a) É possível a concessão de novo livramento condicional ao condenado?

b) Em caso positivo, quanto tempo de pena VASCAÍDO deverá cumprir para obter novamente o livramento condicional?

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MEDIADOR: TADEU VALVERDE

ECA

8. Criança é encontrada abandonada na rua, sendo encaminhada para a Vara de Infância e Juventude, onde o juiz determina a instauração, ex oficio, de procedimento visando determinar as providências necessárias, quando descobre que os pais são usuários de drogas e moradores de rua, comprovando-se que não reúnem as mínimas condições para assumirem os cuidados com o seu filho. Nos próprios autos, o juiz, a requerimento do MP, determina a citação dos pais para que os mesmos apresentem defesa. Após a contestação é realizada audiência onde são produzidas provas por todos os envolvidos, sendo confirmada a impossibilidade de permanência da criança em sua família natural, o juiz na sentença destitui o poder familiar dos genitores. Pergunta-se:

• O juiz pode determinar a instauração de procedimento ex oficio?

• Há alguma ilegalidade, ressaltando-se que lhes foi assegurada assistência jurídica e ampla defesa?

• Qual providência você utilizaria, considerando que os pais procuraram a Defensoria Pública relatando que pretendem assumir os cuidados com o seu filho?

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MEDIADOR: RUY WALTER

DIREITO CONSTITUCIONAL

9. Suzana ingressou com mandado de injunção visando a concretização de política pública destinada a implantação de espaço destinado a atividades culturais na Comarca de Asa Branca, tal como garante a norma do artigo 215 da Constituição da República. Nas informações, o município, por sua procuradora, pugnou pelo indeferimento do pleito, sob a alegação de que a citada norma constitucional e de eficácia

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limitada, declaratória de princípio programático e que, portanto, não gera direito subjetivo positivo. O juízo da Comarca julga improcedente o pedido no mandado de injunção e os vem com vista para você, em exercício no Juízo único. O que você, Defensor Público, faria em favor de Suzana e sob quais fundamentos?

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MEDIADOR: RUY WALTER

DIREITO ADMINISTRATIVO

10. Celso compareceu a sede do município no qual reside para requerer inscrição em escola municipal visando a realização de curso médio apura seu filho. A informação que obteve na Secretaria de Educação local não o satisfez, justamente porque lhe foi inferido o pleito sob o argumento de que na Ordem Jurídica brasileira apenas a prestação do ensino fundamental seria obrigação do Poder Público e quanto ao ensino médio não havia qualquer menção na Constituição Federal. Inconformado, Celso o procura no Núcleo de Primeiro Atendimento da Comarca. Você, Defensor Público, o que faria em favor de seu assistido e sob quais fundamentos?

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MEDIADOR: HENRIQUE GUELBER

DIREITO PROCESSUAL CIVIL

11. Você, na qualidade de Defensor Público, é consultado por Ananias a respeito do expediente jurídico correto para ser utilizado em face de um grupo de “Sem Terras” que se ocupou de uma pequena extensão de terra da qual ele se diz e comprova ser proprietário há 15 anos. Segundo o relatado, referido grupo lá permanece até o presente momento com emprego de força. Em relação à perspectiva processual, diga sobre a ação cabível. Aborde, sinteticamente e de forma aderente ao questionamento, as condições da ação e o panorama doutrinário concernente ao assunto.

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MEDIADOR: HENRIQUE GUELBER

DIREITOS HUMANOS

12. Juquinha pergunta à professora o significado do termo “estado laico” que ouvira no rádio a caminho da escola. Durante a explicação, Juquinha interrompe a professora ao dizer que não havia entendido ao certo, pois havia um crucifixo enorme bem na sala do prefeito da cidade, local que havia visitado na última

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semana. Zezinho, sem pestanejar, disse concordar com Juquinha, estranhando o fato de que no átrio do fórum da cidade havia também uma enorme imagem de Jesus Cristo crucificado. Mariazinha, sempre perspicaz, aponta para o alto da sala de aula da escola estadual na qual todos se encontravam e indaga à professora se seria correta a presença do crucifixo bem diante de todos os alunos. Arquibaldezinho, ao chegar em casa, comenta o ocorrido em sala de aula com seu pai, Arquibaldes. Você, na qualidade de Defensor Público, é procurado pelo pai de Arquibaldezinho, Testemunha de Jeová, que anuncia a pretensão de pedir a retirada dos crucifixos dos mencionados locais. Amparado nas Declarações, Pactos e Convenções assinados pelo Brasil, fundamente sua linha de atuação e de atendimento do usuário do serviço da Defensoria Pública.

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MEDIADORA: CRISTIANA MENDES

DIREITO TRIBUTÁRIO/PREVIDENCIÁRIO

13. Adolfo, 74 anos de idade, procura a Defensoria Pública de São Fidelis, alegando que deu entrada num requerimento junto ao I.N.S.S. em 11/12/2009 para obtenção de benefício assistencial. Recebeu resposta formal, em 06/05/2011, de indeferimento do seu pleito administrativo, sob o argumento de que não comprovou o requisito de necessidade, decisão administrativa apoiada nos seguintes fatos: a) sua companheira MARIA já tinha sido agraciada com o benefício aludido em 01/10/2008, não sendo possível a cumulatividade; b) constatada que a Família ainda é composta pela tia de Adolfo, SOLANGE, que mora na mesma residência, sendo a mesma aposentada, percebendo 5 (cinco) salários mínimos, afastada está a miserabilidade exigida na LOAS. Na qualidade de Defensor Público, qual a medida cabível e sob quais fundamentos jurídicos, abordando questões como prescrição do fundo do direito e prescrição das prestações periódicas ou de trato sucessivo.

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MEDIADORA: CRISTIANA MENDES

DIREITO AMBIENTAL

14. Na evolução jurisprudencial do Direito Ambiental, diante da interpretação da Lei n. 9.985/2000 (S.N.U.C.) em que consiste o princípio da compensação-compartilhamento?

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