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Celesc Geração S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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Celesc Geração S.A. Demonstrações Contábeis Regulatórias Referentes ao Exercício Findo em 31 de Dezembro de 2016 e Relatório dos Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

A Deloitte refere-se a uma ou mais entidades da Deloitte Touche Tohmatsu Limited, uma sociedade privada, de responsabilidade limitada, estabelecida no Reino Unido ("DTTL"), sua rede de firmas-membro, e entidades a ela relacionadas. A DTTL e cada uma de suas firmas-membro são entidades legalmente separadas e independentes. A DTTL (também chamada "Deloitte Global") não presta serviços a clientes. Consulte www.deloitte.com/about para obter uma descrição mais detalhada da DTTL e suas firmas-membro. A Deloitte oferece serviços de auditoria, consultoria, assessoria financeira, gestão de riscos e consultoria tributária para clientes públicos e privados dos mais diversos setores. A Deloitte atende a quatro de cada cinco organizações listadas pela Fortune Global 500®, por meio de uma rede globalmente conectada de firmas-membro em mais de 150 países, trazendo capacidades de classe global, visões e serviços de alta qualidade para abordar os mais complexos desafios de negócios dos clientes. Para saber mais sobre como os cerca de 225.000 profissionais da Deloitte impactam positivamente nossos clientes, conecte-se a nós pelo Facebook, LinkedIn e Twitter. © 2017 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados.

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RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

Aos Acionistas, Conselheiros e Administradores da Celesc Geração S.A. Florianópolis - SC

Opinião

Examinamos as demonstrações contábeis regulatórias da Celesc Geração S.A. (“Companhia”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2016 e as respectivas demonstrações do resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e do fluxo de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. As demonstrações contábeis regulatórias foram elaboradas pela administração com base no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (“MCSE”), aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) por meio da Resolução Normativa nº 605, de 11 de março de 2014.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis regulatórias acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Celesc Geração S.A. em 31 de dezembro de 2016, o desempenho de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (“MCSE”), aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) por meio da Resolução Normativa nº 605, de 11 de março de 2014.

Base para opinião

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das Demonstrações contábeis regulatórias”. Somos independentes em relação à Companhia, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Ênfases

Base de elaboração das demonstrações contábeis

Sem modificar nossa opinião, chamamos a atenção para a nota explicativa 2 às demonstrações contábeis regulatórias, que descreve a base de elaboração dessas demonstrações contábeis. As demonstrações contábeis regulatórias foram elaboradas para auxiliar a Celesc Geração S.A. a cumprir os requisitos da ANEEL. Consequentemente, essas demonstrações contábeis regulatórias podem não ser adequadas para outro fim.

© 2017 Deloitte Touche Tohmatsu. Todos os direitos reservados. 2

Outros assuntos

Demonstrações financeiras societárias

A Companhia Celesc Geração S.A. preparou um conjunto de demonstrações contábeis separado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2016 de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil (demonstrações financeiras societárias), sobre o qual emitimos relatório de auditoria independente separado, com data de 13 de abril de 2017.

Outras informações que acompanham as demonstrações contábeis regulatórias e o relatório do auditor

A Administração da Companhia é responsável por essas outras informações, que compreendem o Relatório da Administração. Nossa opinião sobre as demonstrações contábeis regulatórias não abrange o Relatório da Administração e não expressamos qualquer forma de conclusão de auditoria sobre esse relatório.

Em conexão com a auditoria das Demonstrações contábeis regulatórias, nossa responsabilidade é a de ler o Relatório da Administração, ao fazê-lo, considerar se esse relatório está, de forma relevante, inconsistente com as demonstrações contábeis regulatórias ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que há distorção relevante no Relatório da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. Não temos nada a relatar a este respeito.

Responsabilidade da Administração e da governança pelas Demonstrações contábeis regulatórias

A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis regulatórias de acordo com o Manual de Contabilidade do Setor Elétrico (“MCSE”), aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”) por meio da Resolução Normativa nº 605, de 11 de março de 2014, e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis regulatórias livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das Demonstrações contábeis regulatórias, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade de a companhia continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das Demonstrações contábeis regulatórias, a não ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações.

Os responsáveis pela governança da Companhia são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das Demonstrações contábeis regulatórias.

Responsabilidades do auditor pela auditoria das Demonstrações contábeis regulatórias

Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as Demonstrações contábeis regulatórias, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas Demonstrações contábeis regulatórias.

Celesc Geração S.A.

CNPJ no 08.336.804/0001-78

NIRE no 42300030767

Inscrição Estadual no 255.267.177

Subsidiária Integral das Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.

– Celesc –

Relatório Anual da Administração e Demonstrações Financeiras

Regulatórias

2016

Mensagem da Administração

Em 2016, a Celesc Geração – Celesc G assinou o Contrato de Concessão para serviço de geração das UHEs Garcia, Bracinho, Salto, Palmeiras e Cedros, que foram objeto do Leilão no 12/2015 realizado pela ANEEL no ano anterior. As cinco usinas somam potência instalada de 63,2MW e a concessão é de 30 anos. No ano, a Companhia também realizou o pagamento da Bonificação da Outorga dessas novas concessões no valor de R$ 228,6 milhões, sendo 34% desse valor pago com recursos próprios, constituindo um dos maiores investimentos da história da Empresa.

A Empresa também assinou o Termo Aditivo ao Contrato de Concessão, o qual formalizou a autorização para repotenciação da PCH Celso Ramos, cuja potência instalada passará de 5,62MW para 12,8MW, com concessão prorrogada por 20 anos, tendo as obras previstas para iniciarem em 2017. Iniciou, ainda, a implantação da automação da Usina Bracinho e iniciou a contratação da automação das CGHs São Lourenço, Rio do Peixe e Piraí, para realização em 2017.

Concluiu a implantação do Centro de Operação da Geração – COG, que opera e supervisiona em tempo integral e real todo parque gerador próprio, garantindo maior confiabilidade das usinas.

Também iniciou a contratação de consultoria para gestão sócio-patrimonial e regularização imobiliária de suas propriedades, visando conservar adequadamente o entorno dos reservatórios das usinas bem como viabilizar alienação de áreas não vinculadas à concessão.

Em 2016, o volume de investimentos próprios foi muito superior ao realizado nos anos anteriores, devido majoritariamente à bonificação da outorga das cinco usinas adquiridas no Leilão. A Empresa manteve investimento na construção da PCH Garça Branca em parceria com investidores privados, cuja conclusão está prevista para 2017. Também adquiriu 1,07% de participação na Companhia Energética Rio das Flores, totalizando 26,07% do capital social.

A Celesc Geração produziu 68,42 megawatts médios de energia elétrica em seu parque de 12 usinas, correspondendo a aproximadamente 102% da Garantia Física.

Na área de meio ambiente, concluiu a regularização da outorga dos recursos hídricos de todas as usinas, que visa assegurar o controle quantitativo e qualitativo do uso da água. Com isso, a Empresa assegura o efetivo exercício do acesso ao uso da água, além de reduzir a probabilidade de perdas na capacidade de produção de energia assegurada.

Como parte dessa responsabilidade, realiza também gerenciamento de resíduos sólidos, monitorando sua produção e realizando a destinação final adequada. No último ano, o descarte de 50 toneladas de material foi feito por meio de incineração e reciclagem.

As ações da Celesc Geração visam continuar fortalecendo o seu posicionamento no segmento de geração. O detalhamento de informações, neste Relatório de Administração, demonstra que ela cumpre o seu planejamento estratégico e contribui para a sustentabilidade de seu grupo empresarial, consolidando a Celesc como um grande player de mercado.

Cleverson Siewert

Diretor Presidente

1. Apresentação

Senhoras e Senhores Acionistas,

Apresentamos o Relatório Anual da Administração e as Demonstrações Contábeis Regulatórias da Celesc Geração S.A. – Celesc G, relativos ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2016, acompanhados do Relatório dos Auditores Independentes e do Parecer do Conselho Fiscal. As Demonstrações Contábeis Regulatórias foram elaboradas pela Adminstração com base no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico – MCSE, aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL por meio da Resolução Normativa nº 605, de 11 de março de 2014.

2. Perfil Empresarial

A Celesc Geração é a subsidiária integral das Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc, que responde pela operação, manutenção, expansão e comercialização do parque gerador da Companhia, atualmente formado por 2 (duas) Pequenas Centrais Hidrelétricas – PCHs, 6 (seis) Usinas Hidrelétricas – UHEs e 4 (quatro) Centrais Geradoras Hidrelétricas – CGHs de propriedade integral da empresa e 5 (cinco) PCHs desenvolvidas em parceria com investidores privados, no formato de Sociedade de Propósito Específico – SPE.

Em 31 de dezembro de 2016, a Celesc Geração detinha 132,25MW de potência instalada em operação, dos quais 106,97MW em base de controladora (propriedade integral) e 25,28MW por meio da participação proporcional nas SPEs, conforme quadro a seguir:

Usina

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

Propriedade

Potência

Instalada

(MW)

Garantia Física

(MW Médios)

Proporc.

Data de

Vencimento

da Concessão Proporcional

Integral 106,97 67,19 106,97 67,19

PCH Pery 30,00 14,08 100% 30,00 14,08 09/07/2017

UHE Palmeiras 24,60 16,70 100% 24,60 16,70 07/11/2046

UHE Bracinho 15,00 8,80 100% 15,00 8,80 07/11/2046

UHE Garcia 8,92 7,10 100% 8,92 7,10 05/01/2046

UHE Cedros 8,40 6,75 100% 8,40 6,75 07/11/2046

UHE Salto 6,28 3,99 100% 6,28 3,99 07/11/2046

PCH Celso Ramos 5,62 3,80 100% 5,62 3,80 17/03/2035

UHE Caveiras 3,83 2,77 100% 3,83 2,77 10/07/2018

CGH Ivo Silveira 2,60 2,03 100% 2,60 2,03 -

CGH Piraí 0,78 0,45 100% 0,78 0,45 -

CGH Rio do Peixe 0,52 0,50 100% 0,52 0,50 -

CGH São Lourenço 0,42 0,22 100% 0,42 0,22 -

Sociedade de Propósito Específico 25,28 14,30 8,05 4,57

PCH Prata 3,00 1,68 26,07% 0,78 0,44 05/05/2039

PCH Belmonte 3,60 1,84 26,07% 0,94 0,48 05/05/2039

PCH Bandeirante 3,00 1,76 26,07% 0,78 0,46 05/05/2039

PCH Rondinha 9,60 5,48 32,50% 3,12 1,78 05/10/2040

PCH Xavantina 6,08 3,54 40,00% 2,43 1,42 30/03/2040

Total da Capacidade Instalada 132,25 81,49 114,80 71,76

Fonte: DGT/DPNN/DPOM

Quadro 1 – Parque Gerador – Características Físicas

Em 3 de fevereiro de 2016, a Celesc Geração e a ANEEL assinaram o segundo Termo Aditivo ao Contrato de Concessão de Uso do Bem Público no 006/2013 com o objetivo de formalizar a ampliação e a prorrogação da PCH Celso Ramos. As obras para ampliação da PCH Celso Ramos devem ter início ainda no ano de 2017. Tal processo teve início em 17 de março de 2015 quando, por meio da Resolução Autorizativa no 5.078, a ANEEL autorizou a ampliação da potência instalada da PCH Celso Ramos, de 5,62MW para 12,82MW, e a prorrogação da concessão pelo prazo de 20 anos, a contar da data de publicação da Resolução, condicionada à entrada em operação comercial das unidades geradoras 3 e 4 até a data de vencimento da atual concessão, que vence em 2021. Ao final do exercício, a Companhia está concentrando esforços para viabilizar a construção da ampliação da PCH Celso Ramos. Outros projetos estão em fase de revisão para ampliação e reativação de usinas de propriedade integral e de participação proporcional nas SPEs, conforme quadro a seguir:

Investimentos em Ampliação e Novas Usinas

Potência

Instalada

(MW)

Garantia

Física

(MW)

Propriedade

Potência Instalada

(MW)

Proporcional

Garantia Física

(MW Médios)

Proporc.

Data de

Vencimento

da

Concessão

Previsão de operação comercial

Integral 104,68 66,07 104,68 66,07

Investimentos em Ampliação na PCH Celso Ramos 12,82 7,56 100% 12,82 7,56 17/03/2035 05/01/2019

Investimentos na Reativação na CGH Maruim 1,40 0,78 100% 1,40 0,78 - Não disponível – Aguardando LAP/LAI

Investimentos em Ampliação na UHE Salto 29,28 17,5 100% 29,28 17,5 07/11/2046 Não disponível - Em revisão de projeto

Investimentos em Ampliação na UHE Cedros (1 e 2) 13,00 8,42 100% 13,00 8,42 07/11/2046 Não disponível - Em revisão de projeto

Investimentos em Ampliação na UHE Palmeiras 25,35 17,15 100% 25,35 17,15 07/11/2046 Não disponível - Em revisão de projeto

Investimentos em Ampliação na UHE Caveiras 13,83 9,74 100% 13,83 9,74 (i) Não disponível - Em revisão de projeto

Investimentos em Ampliação na CGH Rio do Peixe 9,00 4,92 100% 9,00 4,92 (ii) Não disponível – Aguardando disputa

de inventário da ANEEL

Sociedade de Propósito Específico 25,65 12,33 9,16 4,47

PCH Garça Branca 6,50 3,40 49,00% 3,19 1,67 05/03/2043 01/09/2017

PCH Campo Belo 9,95 4,13 30,00% 2,98 1,24 13/05/2044 24/02/2019

PCH Painel 9,20 4,80 32,50% 2,99 1,56 05/03/2043 Não disponível - Em revisão de projeto

Total 130,33 78,40 113,84 70,54

Fonte: DGT/DPNN/DPOM

(i) Dependerá da Outorga. Ao término da atual concessão a PCH Caveiras se tornará CGH.

(ii) Dependerá da Outorga.

Quadro 2 - Projetos de Usinas – Características Físicas

Vale destacar a manutenção dos investimentos na construção da PCH Garça Branca, de 6,5MW de potência instalada. O empreendimento, localizado nos municípios de Anchieta e Guaraciaba na região Extremo Oeste do Estado de Santa Catarina, teve início em abril de 2015 e a previsão de início da operação comercial da Usina é para o primeiro semestre de 2017. O orçamento previsto da obra é de R$55 milhões, sendo que, em 2016, a Celesc Geração investiu R$2,5 milhões.

Usina - R$Mil Evolução Física

em 31/dez/2015

Investimento

Realizado até 31/dez/2015

Evolução Física

em 31/dez/2016

Investimento

Realizado até 31/dez/2016

SPE

PCH Garça Branca 30% 6.970 75% 9.502

Total 6.970 9.502

Fonte: DGT/DPNN

Quadro 3 - Projetos de Usinas – Evolução Física e Investimentos

Em vista do parque gerador atual e da garantia física esperada - sem considerar novos projetos – é de 628,69 GWh/ano para 2017 (variação de 99,8% em relação a 2016) e de 661,84GWh/ano para 2021 (evolução de 105,1% em relação a 2016), conforme quadro a seguir:

Usina - Garantia Física GWh/ano

Proporcional 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021

Controladora

Integral e Compartilhada 593,15 590,19 588,59 588,59 610,55 623,22 621,74

PCH Pery 123,34 123,68 123,34 123,34 123,34 123,68 123,34

UHE Palmeiras 146,29 146,69 146,29 146,29 146,29 146,69 146,29

UHE Bracinho 77,09 77,30 77,09 77,09 77,09 77,30 77,30

UHE Garcia 62,20 62,37 62,20 62,20 62,20 62,37 62,20

UHE Cedros 59,13 59,29 59,13 59,13 59,13 59,29 59,13

UHE Salto 40,47 35,05 34,95 34,95 34,95 35,05 34,95

PCH Celso Ramos 33,29 33,38 33,29 33,29 55,25 66,41 66,23

UHE Caveiras 24,27 24,33 24,27 24,27 24,27 24,33 24,27

CGH Ivo Silveira 16,82 17,83 17,78 17,78 17,78 17,83 17,78

CGH Piraí 3,94 3,95 3,94 3,94 3,94 3,95 3,94

CGH Rio do Peixe 4,38 4,39 4,38 4,38 4,38 4,39 4,38

CGH São Lourenço 1,93 1,93 1,93 1,93 1,93 1,93 1,93

Não Controladora

Sociedade de Propósito Específico 39,56 39,56 40,10 40,10 40,10 40,10 40,10

PCH Prata 3,67 3,67 3,85 3,85 3,85 3,85 3,85

PCH Belmonte 4,02 4,02 4,20 4,20 4,20 4,20 4,20

PCH Bandeirante 3,85 3,85 4,03 4,03 4,03 4,03 4,03

PCH Rondinha 15,59 15,59 15,59 15,59 15,59 15,59 15,59

PCH Xavantina 12,43 12,43 12,43 12,43 12,43 12,43 12,43

Consolidado 632,71 629,75 628,69 628,69 650,65 663,32 661,84

Fonte: DGT/DPNN/DPOM

Quadro 4 - Garantia Física Realizada e Esperada

Em 2016, parte considerável da garantia física tem receita garantida por meio dos CCEARs, o que reduz o risco das flutuações de preços no mercado de curto prazo, mas sem restringir ganhos adicionais eventualmente proporcionadas pela alta de preços.

Usinas Modelo de Negócio em 1/jan/2016 Preço no ACR em

1/jan/2016

Data e índice de

reajuste no ACR

Integral e Compartilhada

UHE Garcia

100% no ACR até 31/12/2016; 70% no ACR e 30% no ACL a partir de 01/01/2017 até o venc. da outorga - Lei 12.783/2013

RAG de R$11.670 mil IPCA em 1º/julho

PCH Pery 100% no ACL não aplicável não aplicável

UHE Palmeiras

100% no ACL de 01/01/2016 até 07/11/2016; 100% no ACR a partir de 08/11/2016 até 31/12/2016; 70% no ACR e 30% no ACL a partir de 01/01/2017 até o venc. da outorga - Lei 12.783/2013

RAG de R$22.952 mil IPCA em 1º/julho

UHE Bracinho

100% no ACL de 01/01/2016 até 07/11/2016; 100% no ACR a partir de 08/11/2016 até 31/12/2016; 70% no ACR e 30% no ACL a partir de 01/01/2017 até o venc. da outorga - Lei 12.783/2013

RAG de R$15.187 mil IPCA em 1º/julho

UHE Cedros

100% no ACL de 01/01/2016 até 07/11/2016; 100% no ACR a partir de 08/11/2016 até 31/12/2016; 70% no ACR e 30% no ACL a partir de 01/01/2017 até o venc. da outorga - Lei 12.783/2013

RAG de R$11.186 mil IPCA em 1º/julho

UHE Salto

100% no ACL de 01/01/2016 até 07/11/2016; 100% no ACR a partir de 08/11/2016 até 31/12/2016; 70% no ACR e 30% no ACL a partir de 01/01/2017 até o venc. da outorga - Lei 12.783/2013

RAG de R$7.939 mil IPCA em 1º/julho

PCH Celso Ramos 100% no ACL não aplicável não aplicável

UHE Caveiras 100% no ACL não aplicável não aplicável

CGH Ivo Silveira 100% no ACL não aplicável não aplicável

CGH Piraí 100% no ACL não aplicável não aplicável

CGH Rio do Peixe 100% no ACL não aplicável não aplicável

CGH São Lourenço 100% no ACL não aplicável não aplicável

SPE

PCH Prata 103% no ACL não aplicável não aplicável

PCH Belmonte 103% no ACL não aplicável não aplicável

PCH Bandeirante 103% no ACL não aplicável não aplicável

PCH Rondinha 91% no ACL não aplicável não aplicável

PCH Xavantina 89% no ACL não aplicável não aplicável

Fonte: DGT/DPCM/DPNN

Quadro 5 – Modelo de Negócio e Condições no ACR

No segmento de geração de energia, destacamos também:

• Centro de Operação de Geração (COG) - Para atender aos requisitos originados da reestruturação do setor elétrico, a Celesc Geração está implantandoo seu Centro de Operação da Geração (COG) que será responsável pela supervisão, acompanhamento e operação centralizada e remota das centrais geradoras da Celesc Geração. Esse centro entrou em operação em meados de 2016. Com a alocação de 6 técnicos, o COG opera e supervisiona todo o parque gerador próprio, em turnos que cobrem 24 horas por dia, sete dias por semana. • Modernização das usinas - Foram concluídos importantes trabalhos para melhoria operacional das Usinas, descritos a seguir: a) Ampliação da Geração Própria: Na área de geração, foram investidos R$228,6 milhões em novas concessões, objetivando o crescimento da capacidade de geração própria. Os novos contratos foram assinados em janeiro e permitem à Celesc Geração continuar explorando, pelos próximos 30 anos, os serviços de geração das usinas Salto Weisbach, em Blumenau; Cedros e Palmeiras, em Rio dos Cedros; Garcia, em Angelina; e Bracinho, no município de Schroeder, que totalizam 63,2MW de capacidade instalada. A Celesc Geração aportou R$228,6 milhões à União a título de bônus da outorga e receberá, pelos serviços prestados, remuneração anual de R$68,9 milhões sendo que, a partir de 2017, poderá vender 30% da garantia física de geração das usinas em ambiente de contratação livre. b) Regularização Patrimonial: Em 2016, foi lançado edital para contratação de empresa para prestação de serviço de apoio à gestão sócio patrimonial e à regularização imobiliária dos empreendimentos da Celesc Geração. A gestão sócio-patrimonial possibilitará a regularização das ocupações indevidas no entorno dos reservatórios. A regularização imobiliária possibilitará o desmembramento de áreas não vinculadas à concessão e que poderão ser posteriormente alienadas.

c) Melhorias e revitalização do parque gerador: Foram investidos R$274 mil na implantação do limpa-grades na tomada d'água para a casa de força da usina Celso Ramos. d) Execução de Programas Ambientais: Em atendimento às condicionantes das Licenças Ambientais de Operação das Usinas Pery, Celso Ramos e LT 138kV Pery-Curitibanos, foi contratada, em 2016, empresa especializada para o auxílio e execução dos programas ambientais, tais como monitoramento de macrófitas, qualidade da água, monitoramento da ictiofauna, controle de processos erosivos e entre outros. Relatórios mensais e semestrais serão destinados ao órgão ambiental fiscalizador competente. e) Gerenciamento de Resíduos Sólidos: A empresa possui profissional legalmente habilitado para a implantação, operacionalização e monitoramento de todas as etapas dos planos de gerenciamento de resíduos sólidos das usinas da Celesc Geração, nelas incluído o controle da disposição final ambientalmente adequada dos rejeitos, atendendo aos dispositivos estabelecidos na Lei Federal no 12.305/2010, a qual trata da Política Nacional de Resíduos Sólidos. Em 2016, foram encaminhados para descarte 49,993 toneladas de resíduos entre óleo, baterias, equipamentos, lâmpadas e estopas, todos com certificado de destinação final adequada, conforme legislação ambiental pertinente. O descarte do material foi feito através de incineração, reciclagem ou doação. A Celesc Geração também está registrada no Sistema Eletrônico para Controle de Movimentação

de Resíduos e Rejeitos – MTR, que permite rastrear o transporte de resíduos sólidos perigosos ao destino final, e utiliza materiais eficazes na contenção de óleo e seus derivados, denominada linha branca, fabricada em polipropileno e material hidrofóbico, que não absorvem água, não propagam fogo, flutuam na água e absorvem até vinte vezes o próprio peso. f) Monitoramento Hidrológico: As 25 estações de monitoramento hidrometeorológicas da Celesc Geração operaram regularmente durante o ano. No período, também foram executadas readequações tecnológicas em várias estações telemétricas para a transmissão dos dados via satélite em substituição ao sistema via sinal GPRS Tc65i. g) Manutenção da Estação Ecológica do Bracinho: O Decreto Estadual no 22.768, de 16 de julho de 1984, autorizou a criação da Estação Ecológica do Bracinho, área de 46 milhões de m², no município de Schoroeder – SC, onde se situa a Usina Bracinho, de propriedade da Celesc Geração, com o objetivo de preservação da natureza e a realização de pesquisas científicas. O local preserva uma faixa de Mata Atlântica e não recebe visitação pública. Em sua área de abrangência, com relevo acidentado, há duas nascentes: os rios Bracinho e Piraí. A Celesc Geração é responsável por proteger a flora e a fauna do local, uma das regiões mais preservadas do norte de Santa Catarina. Outro objetivo simultâneo é a preservação do regime hidrológico dos rios locais, visando abastecimento regular das represas que atendem às usinas hidrelétricas da região. Toda a delimitação da área pertencente à concessão foi realizada por meio do projeto Sistema de Informações Geográficas – SIG da Celesc Geração. h) Outorgas de Uso de Água: Segundo a Lei Federal no 9.433/1997, que instituiu a Política Nacional de Recursos Hídricos, aproveitamentos hidrelétricos estão sujeitos à outorga pelo Poder Público, o que assegura o efetivo exercício dos direitos de acesso à água. A empresa possui a outorga de uso da água das suas usinas. i) Certificado do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA: A Celesc Geração se encontra em conformidade com as obrigações cadastrais e de prestação de informações ambientais a respeito das atividades desenvolvidas sob o controle e fiscalização do IBAMA, por meio do Cadastro Técnico Federal de Atividades Potencialmente Poluidoras e Utilizadoras de Recursos Ambientais.

3. Novos negócios e parcerias A Celesc Geração participa de outros empreendimentos relativos a pequenas centrais hidrelétricas (PCHs). No ano, a Celesc Geração ampliou sua participação acionária na Companhia Energética Rio das Flores, formada pelas PCHs Prata, Belmonte e Bandeirante, aumentando seu capital social de 25,00% para 26,07%, contribuindo para o aumento da potência instalada equivalente de 2,4MW para 2,5MW. Participações da Outorgada:

Empresas Investimento

(em R$MIL)

Participação da

Outorgada (em %) Negócio

Companhia Energética Rio das Flores S.A. 8.100 26,07% PCH

Rondinha Energética S.A. 12.383 32,50% PCH

Xavantina Enegética S.A. 10.601 40,00% PCH

Campo Belo Energética S.A. 1.350 30,00% PCH

Painel Energética S.A. 1.775 32,50% PCH

Garça Branca Energética S.A. 9.502 49,00% PCH

Fonte: DGT/DPNN

Quadro 6 - Novos Negócios e Parcerias

4. Tecnologia da informação

4.1. Projeto Sistema de Informações Geográficas – SIG

Os dados espaciais das temáticas ambientais e do patrimônio imobiliário da Celesc Geração, em atendimento à Resolução no 501/2012 da ANEE, estão disponíveis em uma plataforma interna, que permite aos usuários da Celesc Geração pesquisá-los conforme necessidade. A plataforma tem três módulos: um para Gestão Patrimonial, um referente à Resolução no 501/2012 da ANEEL e outro de Meio Ambiente. Em cada módulo, os dados são separados de acordo com as 12 usinas concedidas à Celesc Geração. Com essa solução técnica, tornou-se mais fácil a gestão e o controle, bem como os padrões de mapeamento das áreas vinculadas às concessões de usinas hidrelétricas.

Em 2016, a Celesc Geração iniciou o processo de implantação da automação da UHE Bracinho, com investimentos de R$158 mil. O objetivo do projeto, que soma investimentos de R$3 milhões, é de reduzir o custo operacional da usina e tornar mais confiável a operação e a manutenção de suas unidades geradoras. No ano, também foi lançado edital para automação das CGHs Rio do Peixe, Piraí e São Lourenço. A execução desse contrato ocorrerá em 2017.

5. Desempenho Operacional

5.1. Geração de Energia

Em 2016, foram gerados 68,416 Megawatts Médios (MWmédios) pelas 12 usinas próprias da Celesc Geração, o que equivale a 600,968 Gigawatts-hora (GWh). Isso representa o aproveitamento de 64,09% da potência instalada total de 106,75MW e equivale a aproximadamente 102% da Garantia Física. O quadro a seguir detalha a geração de energia líquida (já descontadas todas as perdas e consumos internos das usinas) em 2016.

USINAS

Geração de Energia Líquida

em GWh

(2016)

Geração de Energia Líquida

em GWh

(2015)

Bracinho 61,882 71,543

Caveiras 25,938 27,521 Cedros 65,333 60,771

Celso Ramos 42,239 40,749

Garcia 65,676 65,202 Ivo Silveira 22,168 20,734

Palmeiras 150,168 134,332

Pery 130,226 128,946 Piraí 3,905 4,180

Rio do Peixe 4,139 3,659

Salto 26,363 30,053 São Lourenço 2,930 2,373

Total 600,967 590,063

Fonte: DCL/DPCM

Quadro 7 – Produção do Parque Gerador

5.2. Comercialização de Energia

Em 2016, a Empresa registrou faturamento global de R$ 104,1 milhões, redução de 10% em relação ao no de 2015, que registrou R$ 149,5 milhões de faturamento. Em 2016 foram gastos R$ 16,9 milhões na comercialização de energia elétrica adquirida de terceiros, enquanto em 2015 os gastos foram de R$ 11,5 milhões. O aumento se deu em razão da data de início do contrato (abr/2015), de modo que em 2016 a compra abrangeu os 12 meses completos.

Fonte: DCL/DPCM/DVCM

Gráfico 1 – Faturamento e Despesas de Compra

O excedente de energia elétrica, vendido no mercado de curto prazo, por meio de contratos de venda de prazo inferior a 6 meses, resultou em 24,1 milhões contra R$ 19,5 milhões em 2015. Já os resultados da contabilização na CCEE resultaram em R$ 13,4 milhões, contra R$ 64,1 milhões em 2015, refletindo a permanência de redução do PLD (ver Gráfico 4). Este resultado já inclui perdas relativas a crédito de liquidação duvidosa, estimadas em R$ 10,61 milhões. As vendas por classe em 2015 e 2016 apresentaram o seguinte desempenho:

VENDAS

COMPRAS

104.079

16.949

149.496

11.568

2016

2015

Fonte: DCL/DPCM/DVCM

Gráfico 2 – Faturamento por Classe

O montante de energia elétrica comercializada em 2016, 662GWh, foi 10% superior aos 603GWh registrados em 2015. O montante total de energia comprada em 2016 registrou o total de 141GWh, também superior aos 106GWh adquiridos em 2015.

Fonte: DCL/DPCM/DVCM

Gráfico 3 – Energia Comercializada

IndustrialSuprimento

CCEE

44.772

45.923

13.384

67.418

17.932

64.145

2016

2015

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

VENDAS

COMPRAS

662.128

141.224

602.743

106.292

2016

2015

0

50

100

150

200

250

300

350

400

PLD - CCEE

2016

2015

Fonte: CCEE

Gráfico 4 – Preço de Liquidação e Diferenças (R$/MWh)

6. Desempenho Econômico-Financeiro

Em 2016, o lucro líquido foi de R$8,9 milhões, contra R$71,3 milhões em 2015, uma redução de 87,6%. A receita operacional líquida atingiu R$92,6 milhões, enquanto em 2015 situou-se em R$133,9 milhões. Este resultado é atribuído à redução no Preço de Liquidação das Diferenças – PLD ocorrido em 2016, que alcançou o máximo de R$200,21 MWh e o mínimo de R$30,42 MWh, enquanto que no ano de 2015 o máximo alcançado foi de R$388,48 MWh e o mínimo de R$110,55 MWh.

As despesas operacionais totalizaram em 2016 R$24,9 milhões, 164,9% superiores em relação à 2015, destacando-se a constituição de provisão para perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa no valor de R$10,6 milhões decorrente das incertezas do recebimento pela liquidação no mercado de curto prazo referente aos ajustes das medidas liminares acerca do GSF.

O EBITDA ou LAJIDA, lucro antes dos juros, impostos, depreciação e amortização foi de R$48,9 milhões, inferior em 57,5% a 2015, que foi de R$115,0 milhões, conforme evolução abaixo:

Fonte: DEF/DPCO

Gráfico 5 – Evolução Ebitda (últimos 5 anos)

27.365

69.076

129.917

115.048

48.875

2012 2013 2014 2015 2016

EBITDA ou LAJIDA

7. Investimentos A Celesc Geração investiu na modernização e expansão do seu parque gerador, composto por usinas de sua propriedade integral e usinas em parceria com investidores privados por meio da composição de SPE. Em 2016, os investimentos totalizaram R$ 235,9 milhões, proveniente principalmente da aquisição das usinas do Leilão no 12/2015.

2016 2015 Variação

Investimentos em SPEs 5.498 10.956 -49,82%

Imobilizado/Intangível 1.808 3.231 -44,04%

Concessão de Usinas 228.560 - -

Total 235.866 14.187 1.562,55%

Fonte: DEF/DPCO

Quadro 8 - Novos Negócios e Parcerias

8. Valor Adicionado Em 2016, o valor adicionado líquido gerado como riqueza pela Celesc Geração foi de R$58.241 milhões, representando 62,3% das Receitas, com a seguinte distribuição:

2016 2015

Receitas

Vendas brutas de produtos e serviços

104.079

149.496

Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação Duvidosa

(10.583)

-

93.496

149.496

Insumos adquiridos de terceiros

Custo dos serviços prestados

(21.583)

(16.344)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros operacionais

(3.431)

(1.476)

Perda/recuperação de valores ativos

6.358

11.019

Valor adicionado bruto

74.840 142.695

Depreciação, amortização e exaustão

(16.599)

(23.530)

Valor adicionado líquido produzido pela entidade

58.241 119.165

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de equivalência patrimonial

(301)

(145)

Receitas financeiras

10.306

18.663

Valor adicionado total a distribuir

68.246 137.683

Distribuição do valor adicionado

Pessoal e encargos

(14.577)

(12.352)

Impostos, taxas e contribuições

(15.749)

(51.921)

Financiadores e aluguéis

(304)

(249)

Juros e variações cambiais

(28.752)

(1.896)

Dividendos

(7.165)

(9.592)

Lucros retidos/prejuízo do exercício

(1.699)

(61.673)

Valor adicionado distribuído

(68.246) (137.683)

9. Política de Reinvestimento e Distribuição de Dividendos Aos acionistas é garantido estatutariamente um dividendo mínimo de 25% calculado sobre o lucro líquido do exercício, ajustado de conformidade com a legislação societária vigente. Além disso, a Celesc Geração constituiu reserva legal de 5% do lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social, e o saldo remanescente do lucro líquido do exercício foi retido como Reserva de Retenção de Lucros. 10. Composição Acionária O capital social da Celesc Geração em 31 de dezembro de 2016, subscrito e integralizado, é de R$250 milhões, representado por 43.208.760 (quarenta e três milhões e duzentas e oito mil e setecentas e sessenta) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, de titularidade das Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. Em Assembleia Geral realizada em 29 de abril de 2016 foi aprovado o aumento de capital social até R$250 milhões, mediante a capitalização da parcela de lucro retido no montante de R$104,5 milhões oriundo da reserva de retenção de lucros. 11. Diretoria Executiva Como parte integrante do processo de gestão de riscos, a Diretoria Executiva tem papel fundamental na identificação, avaliação, controle, mitigação, monitoramento, proposta de limites de riscos e desenvolvimento de planos de ação para mitigação de riscos, acompanhar a execução dos pontos de controle em suas áreas. A Diretoria Executiva do Grupo Celesc é formada por sete diretores, indicados e aprovados pelo Conselho de Administração. Em 31 de dezembro de 2016, estava assim formada por Diretor Presidente; Diretor de Gestão Corporativa; Diretor de Assuntos Regulatórios e Jurídicos; Diretor Comercial; Diretor de Geração e Transmissão e Novos Negócios; Diretor de Finanças e Relações com Investidores e Diretor de Planejamento e Controle Interno. 12. Conselho de Administração O Conselho de Administração é o primeiro nível da escala administrativa. O Conselho tem a missão de cuidar e valorizar o patrimônio bem como maximizar o retorno dos investimentos realizados. É formado por treze membros, com mandato de 1 (um) ano, sendo sete representantes do acionista majoritário, dos quais três são independentes; quatro representantes dos acionistas minoritários, um representante dos acionistas preferencialistas e um representante (eleito) pelos empregados. 13. Conselho Fiscal Esse Conselho tem como principais funções analisar as Demonstrações Financeiras e discutir esses resultados com os Auditores Independentes.

É formado por cinco membros, sendo três representantes do acionista majoritário, um representante dos acionistas preferencialistas e um representante dos acionistas minoritários ordinaristas. 14. Balanço Social Regulatório

1 - BASE DE CÁLCULO 2016 Valor (mil reais)

2015 Valor (mil reais)

- Receita Líquida (RL) 92.629 133.897 - Resultado Operacional (RO) 32.577 91.663 - Folha de Pagamento Bruta (FPB) - -

2 - INDICADORES SOCIAIS INTERNOS Valor

(mil reais)

% sobre FPB

% sobre RL

Valor (mil

reais)

% sobre FPB

% sobre RL

- Alimentação - - - - - - - Encargos Sociais Compulsórios - - - - - - - Previdência Privada - - - - - -

- Saúde - - - - - - - Segurança e saúde no trabalho - - - - - - - Educação - - - - - - - Cultura - - - - - -

- Capacitação e Desenv. Profissional - - - 27.486 - 20,53 - Creches ou Auxílio-creche - - - - - - - Participação nos Lucros ou Resultados - - - - - - - Outros - - - - - -

Total - Indicadores Sociais Internos - - - 27.486 - 20,53 3 - INDICADORES SOCIAIS EXTERNOS Valor

(mil reais) %

sobre RO

% sobre RL

Valor (mil

reais)

% sobre RO

% sobre RL

- Educação 46.681 143,29 50,40 - - - - Cultura - - - - - -

- Saúde e Saneamento - - - - - - - Esporte - - - - - - - Combate à Fome e Segurança Alimentar - - - - - - - Outros - - - - - -

Total das Contribuições p/ a Sociedade 46.681 143,29 50,40 - - - - Tributos (excluídos os encargos sociais) 1.554 4,77 1,68 27.977 81,02 20,89

Total - Indicadores Sociais Externos 48.235 148,06 52,07 27.977 81,02 20,89 4 - INDICADORES AMBIENTAIS

Valor (mil reais)

% sobre RO

% sobre RL

Valor (mil

reais)

% sobre RO

% sobre RL

- Investimentos Relac.c/ a Produção/Operação da Empresa 147 0,45 0,16 66 0,19 0,05 - Investimentos em Programas e/ou Projetos Externos - - - - - -

Total dos Investimentos em Meio Ambiente 147 0,45 0,16 66 0,19 0,05 - Quanto ao estabelecimento de "metas anuais" para minimizar resíduos, o consumo em geral na produção/ operação e aumentar a eficácia na utilização de recursos naturais, a empresa:

(X) não possui metas (X) não possui metas

( ) cumpre de 51 a 75 % ( ) cumpre de 51 a 75 % ( ) cumpre de 0 a 50 % ( ) cumpre de 0 a 50 % ( ) cumpre de 76 a 100 % ( ) cumpre de 76 a 100 %

5 - INDICADORES DO CORPO FUNCIONAL 2016 2015 - Nº de empregados(as) ao final do período - - - Nº de admissões durante o período - - - Nº de empregados(as) terceirizados - - - Nº de estagiários(as) 8 4

- Nº de empregados(as) acima de 45 anos - - - Nº de mulheres que trabalham na empresa - - - % de cargos de chefia ocupados por mulheres 0% 0% - Nº de negros(as) que trabalham na empresa - -

- % de cargos de chefia ocupados por negros(as) 0% 0% - Nº de pessoas com deficiência ou neces. Especiais - -

6 - INFORMAÇÕES RELEVANTES QUANTO AO EXERCÍCIO DA CIDADANIA EMPRESARIAL

2016 Metas 2017

- Relação entre a maior e a menor remuneração na Empresa - -

- Número total de acidentes de trabalho - - - Os projetos sociais e ambientais desenvolvidos pela empresa foram definidos por:

[X] direção [X] direção [ ] direção e gerências [ ] direção e gerências [ ] todos os empregados [ ] todos os empregados

- Os padrões de segurança e salubridade no ambiente de trabalho foram definidos por:

[X] direção e gerências [X] direção e gerências [ ] todos os empregados [ ] todos os empregados [ ] todos + Cipa [ ] todos + Cipa

- Quanto à liberdade sindical, ao direito de negociação coletiva e à representação interna dos(as) trabalhadores(as), a empresa:

[ ] não se envolve [ ] não se envolve

[ ] segue as normas da OIT [ ] segue as normas da OIT [ ] incentiva e segue a OIT [X] incentiva e segue a OIT

- A previdência privada contempla: [ ] direção [ ] direção [ ] direção e gerências [ ] direção e gerências

[ ] todos os empregados [ ] todos os empregados - A participação nos lucros ou resultados contempla: [ ] direção [ ] direção

[ ] direção e gerências [ ] direção e gerências [ ] todos os empregados [ ] todos os empregados

- Na seleção dos fornecedores, os mesmos padrões éticos e de responsabilidade social e ambiental adotados pela empresa:

[ ] não são considerados [ ] não serão considerados [X ] são sugeridos [ ] serão sugeridos [ ] são exigidos [X ] são exigidos

- Quanto à participação de empregados(as) em programas de trabalho voluntário, a empresa:

[ ] não se envolve [ ] não se envolve [ ] apoia [ ] apoiará [X] organiza e incentiva [X] organizará e incentivará

- Número total de reclamações e críticas de consumidores(as):

na Empresa no Procon na Justiça na Empresa no Procon na Justiça

32 0 0 1 0 0 - % de reclamações e críticas solucionadas:

na Empresa no Procon na Justiça na Empresa no Procon na Justiça 0% ND ND 100% ND ND

- Valor Adicionado total a distribuir (em mil R$):

Em 2016: 68.246 Em 2015: 137.683

- Distribuição do Valor Adicionado (DVA):

23,08% governo

21,36% colaboradores

37,71% governo

8,97% colaboradores

42,58% terceiros

2,48% retido

10,50% acionistas

1,56% terceiros

44,79% retido

6,97% acionistas

7 - OUTRAS INFORMAÇÕES A empresa conta com 58 colaboradores cedidos da Celesc Distribuição S.A., sendo que os custos, benefícios, encargos sociais e trabalhistas são integralmente ressarcidos pela Celesc Geração S.A.

CNPJ: 08.336.783/0001-78 UF: SC

Coordenação: Regina Schlickmann Luciano - Fone: (48) 3231-5520

E-mail: [email protected]

Setor Econômico: Serviço Público de Energia Elétrica

Contador: José Braulino Stähelin - Fone: (48) 3231-6030

E-mail: [email protected]

CRC/ SC: 18.996/O-8

"ESTA EMPRESA NÃO UTILIZA MÃO-DE-OBRA INFANTIL OU TRABALHO ESCRAVO, NÃO TEM ENVOLVIMENTO COM PROSTITUIÇÃO OU EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇA OU ADOLESCENTE E NÃO ESTÁ ENVOLVIDA COM CORRUPÇÃO"

"NOSSA EMPRESA VALORIZA E RESPEITA A DIVERSIDADE INTERNA E EXTERNAMENTE"

Fonte: DEF/DPCO

Agradecimentos Registramos nossos agradecimentos aos membros do Conselho de Administração e do Conselho Fiscal pelo apoio prestado no debate e encaminhamento das questões de maior interesse da Celesc Geração. Nossos reconhecimentos à dedicação e empenho do quadro funcional, extensivamente a todos os demais que direta ou indiretamente contribuíram para o cumprimento da missão da empresa. Florianópolis, 28 de abril de 2017. A Administração

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS

CELESC GERAÇÃO S.A.

Subsidiária Integral da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc

31 de dezembro de 2016 e 2015

COM RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

CELESC GERAÇÃO S.A. CNPJ No 08.336.804/0001-78 / NIRE 42 3 0003076-7

BALANÇOS PATRIMONIAIS REGULATÓRIOS Em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(valores expressos em milhares de reais)

Notas 2016

2015

Ativos

Ativo Circulante 55.952

200.859

Caixa e Equivalentes de Caixa 5 18.591

162.573

Consumidores 6 5.533

4.990

Concessionárias e Permissionárias 6 31.335

32.230

Tributos Compensáveis 7 82

466

Almoxarifado Operacional 172

198

Despesas Pagas Antecipadamente 175

56

Outros Ativos Circulantes 64

346

Ativo Não Circulante 482.944

216.302

Tributos Compensáveis 7 234

202

Depósitos Judiciais e Cauções 149

113

Tributos Diferidos 8 3.917

2.478

Partes Relacionadas 40.715 488

Outros Ativos Não Circulantes 9 2.421

-

Bens e Atividades Não Vinculadas à Concessão do

Serviço Público de Energia Elétrica 10 44.811

39.924

Imobilizado 11 159.377

165.418

Intangível 11 231.320

7.679

Total do Ativo 538.896

417.161

Passivo

Passivo Circulante 21.275

48.657

Fornecedores 7.498

9.023

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 15 1.913 -

Tributos 12 3.453

28.282

Dividendos Declarados e Juros Sobre Capital Próprio 5.971

7.993

Provisão para Uso do Bem Público 13 605

2.027

Encargos Setoriais 13 319 340

Outros Passivos Circulantes 1.516

992

Passivo Não Circulante 150.740

2.917

Empréstimos, Financiamentos e Debêntures 15 148.106 -

Provisão para Litígios 16 939

928

Encargos Setoriais 13 1.547

1.231

Provisão para Uso do Bem Público 13 148

758

Total do Passivo 172.015

51.574

Patrimônio Líquido 17 Capital Social 17.1 250.000

145.532

Reservas de Lucros 17.2 115.687

218.456

Proposta para Distribuição de Dividendos Adicionais 1.194

1.599

Total do Patrimônio Líquido 366.881

365.587

Total do Passivo e do Patrimônio Líquido 538.896

417.161

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS REGULATÓRIAS Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(valores expressos em milhares de reais)

Notas 2016 2015

Operações em Continuidade

Receita / Ingresso 19 104.079 149.496

Fornecimento de Energia Elétrica 44.772 67.419

Suprimento de Energia Elétrica 45.923 17.932

Energia Elétrica de Curto Prazo 20 13.384 64.145

Tributos (9.134) (11.030)

PIS-PASEP (1.629) (1.967)

Cofins (7.505) (9.063)

Encargos - Parcela A (2.316) (4.569)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (346) (2.070)

Reserva Global de Reversão - RGR (302) (742)

Compensação Financeira pela Utilização de Rec. Hídricos - CFURH (1.352)

(1.185)

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE (316) (572)

Receita Líquida / Ingresso Líquido 92.629 133.897

Custos Não Gerenciáveis - Parcela A (17.763) (12.751)

Energia Elétrica Comprada para Revenda 20.1 (15.382) (10.518)

Encargo de Transmissão, Conexão e Distribuição (2.381) (2.233)

Resultado Antes dos Custos Gerenciáveis 74.866 121.146

Custos Gerenciáveis - Parcela B (42.289) (29.483)

Pessoal e Administradores 21 (14.577) (12.352)

Material (329) (657)

Serviços de Terceiros (6.972) (6.104)

Arrendamento e Aluguéis (304) (249)

Seguros (205) (137)

Provisões (4.236) 12.619

(-) Recuperação de Despesas 957 651

Tributos 667 698

Depreciação e Amortização (16.599) (23.530)

Gastos Diversos (691) (422)

Resultado da Atividade 32.577 91.663

Equivalência Patrimonial 10 (301) (145)

Resultado Financeiro 22 (18.446) 16.767

Receitas Financeiras 10.306 18.663

Despesas Financeiras (28.752) (1.896)

Resultado Antes dos Impostos Sobre o Lucro 13.830 108.285

Despesa com Impostos sobre o Lucro 23 (4.966) (37.020)

Resultado Líquido das Operações em Continuidade 8.864 71.265

Resultado Líquido do Exercício 8.864 71.265

Atribuível Aos:

Acionistas Controladores 8.864 71.265

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DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ABRANGENTES REGULATÓRIAS Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(valores expressos em milhares de reais)

2016 2015

Resultado do Exercício 8.864 71.265

Outros Resultados Abrangentes - -

Total de Resultados Abrangentes do Exercício, Líquidos de Impostos 8.864 71.265

Atribuível A:

Acionistas Controladores 8.864 71.265

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DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA REGULATÓRIAS

– MÉTODO INDIRETO Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015

(valores expressos em milhares de reais)

2016

2015

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

Resultado do Exercício

8.864

71.265

Despesas (Receitas) que não afetam Caixa e Equivalentes de Caixa

Amortização

5.694

2.699 Depreciação

10.905

20.831

Equivalência Patrimonial

301

145 Imposto de Renda e Contribuição Social

4.966

37.020

Juros e Variações Monetárias

20.063

(11.060) Provisões/Reversões para para Litígios

11

(1.600)

Provisões para Demais Perdas Operacionais

(6.358)

(11.079) Provisões para Perdas em Créditos de Liquidação Duvidosa 10.583 - Outros

327

(128)

46.492

36.828

Redução (Aumento) de Ativos

Consumidores e Concessionários

(10.231)

(25.741) Depósitos Vinculados a Litígios

(36)

(24)

Tributos Compensáveis

(2.033)

(3.714) Outros

189

(306)

(12.111)

(29.785)

Aumento (Redução) de Passivos

Encargos Setoriais

188

1.587 Fornecedores

(1.525)

7.343

Tributos e Contribuição Social

(3.542)

2.043 Outros

524

87

(4.355)

11.060

CAIXA GERADO PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

38.890

89.368

Encargos de Dívidas Pagos (19.023) -

Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos

(25.308)

(38.882) CAIXA LÍQUIDO GERADO (APLICADO NAS) PELAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

(5.441)

50.486

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Aportes / Aumento de Capital em Coligadas

(5.498)

(10.766)

Redução de Capital em Coligadas

-

7.800 Dividendos Recebidos 250 - Imobilizado

(1.194)

(9.480)

Intangível

(231.259)

(2.729) Juros Recebidos de Mútuos

-

11.060

Empréstimos / Mútuos Concedidos

(38.000)

(110.000) Empréstimos / Mútuos Recebidos

-

110.000

CAIXA LÍQUIDO APLICADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

(275.701)

(4.115)

FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

Empréstimos e Financiamentos Obtidos 146.752 -

Juros sobre Capital Próprio e Dividendos Pagos

(9.592)

(28.956) CAIXA LÍQUIDO GERADO (APLICADO NAS) PELAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO

137.160

(28.956)

VARIAÇÃO LÍQUIDA DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

(143.982)

17.415

DEMONSTRAÇÃO DA VARIAÇÃO DO CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

No início do exercício

162.573

145.158 No fim do exercício

18.591

162.573

(143.982)

17.415

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DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO

REGULATÓRIAS

Exercícios Findos em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (valores expressos em milhares de reais)

Capital Social

Reservas de Lucros Lucros

(Prejuízos) Acumulados

Proposta para Distribuição

de Dividendos Adicionais

Total Reserva Legal

Reserva de Retenção de

Lucro Saldo em 31 de Dezembro de 2014 (não auditado)

128.000 5.941 168.374 - 4.826 307.141

Aumento de Capital Social 17.532 - (17.532) - - Dividendos Adicionais Aprovados em AGO

- - - - (4.826) (4.826)

Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício

- - - 71.265 - 71.265

Destinação Proposta À A.G.O.: -

Reserva Legal - 1.683 - (1.683) - -

Dividendos Obrigatórios - - - (7.993) - (7.993)

Dividendos Adcionais - - - (1.599) 1.599 -

Reserva de Retenção de Lucros - - 59.990 (59.990) - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 145.532 7.624 210.832 - 1.599 365.587

Aumento de Capital Social 104.468 - (104.468) - - - Dividendos Adicionais Aprovados em AGO

- - - - (1.599) (1.599)

Lucro Líquido (Prejuízo) do Exercício

- - - 8.864 - 8.864

Destinação Proposta À A.G.O.:

Reserva Legal - 1.257 - (1.257) - -

Dividendos Obrigatórios - - - (5.971) - (5.971)

Dividendos Adcionais - - - (1.194) 1.194 -

Reserva de Retenção de Lucros - - 442 (442) - -

Saldo em 31 de Dezembro de 2016 250.000 8.881 106.806 - 1.194 366.881

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 E 2015

(Valores expressos em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Celesc Geração S.A. – Celesc G, constituída por Escritura Pública em 29 de setembro de 2006, conforme autorizado pela Lei Estadual no 13.570, de 23 de novembro de 2005, é uma sociedade anônima de capital fechado, constituída sob a forma de subsidiária integral, controlada pela Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. – Celesc. A Celesc G tem por objetivo realizar estudos, projetos, construção e operação de usinas produtoras de energia elétrica, bem como a celebração de atos de comércio decorrentes dessas atividades; participar de pesquisas científicas e tecnológicas de sistemas alternativos ligados à geração de energia elétrica, bem como estudos de aproveitamento de reservatórios para esse fim; operar os sistemas diretamente, por meio de subsidiárias, empresas associadas e/ou cooperadas; desenvolver, isoladamente ou em parceria com empresas públicas ou privadas, empreendimentos de geração; colaborar para a preservação do meio ambiente de suas atividades; colaborar com os programas relacionados com a promoção e incentivo à indústria nacional de materiais e equipamentos destinados ao setor de energia elétrica, bem como para sua normalização técnica, padronização e controle de qualidade; e pesquisa científica e tecnológica de sistemas alternativos de produção energética e infraestrutura de serviços públicos. A Celesc G está localizada na Avenida Itamarati, 160 – Bairro Itacorubi, Térreo, bloco A1, Florianópolis – Santa Catarina – Brasil, CEP 88.034-900. 1.1. Setor Elétrico no Brasil O setor de energia elétrica no Brasil é regulado pelo Governo Federal, atuando por meio do Ministério de Minas e Energia (“MME”), o qual possui autoridade exclusiva sobre o setor elétrico. A política regulatória para o setor é implementada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (“ANEEL”). O fornecimento de energia elétrica a varejo pela Celesc G é efetuado de acordo com o previsto nas cláusulas de seus contratos de concessão de longo prazo de venda de energia. No negócio de geração, a Outorgada além de vender energia por meio dos leilões para as distribuidoras por meio do mercado cativo, também vende energia à Consumidores Livres no mercado livre – ACL. No mercado livre - ACL, a energia é negociada por meio das concessionárias de geração, PCH – Pequenas Centrais Hidrelétricas, autogeradores, comercializadores e importadores de energia. Consumidores livres são aqueles cuja demanda excede a 3 MW em tensão igual ou superior a 69kV ou em qualquer nível de tensão, desde que o fornecimento começou após julho de 1995. Uma vez que um consumidor tenha optado pelo mercado livre, só poderá voltar ao sistema regulado se comunicar ao distribuidor de sua região com cinco anos de antecedência. Este período de aviso prévio procura assegurar que, se necessário,

a distribuidora poderá comprar energia adicional para suprir a reentrada de Consumidores Livres no mercado regulado. As geradoras estatais podem vender energia a consumidores livres, mas ao contrário de geradores privados, são obrigados a fazê-lo através de um processo de leilão. A operação e administração da Rede Básica é atribuição do Operador Nacional do Sistema Elétrico - ONS, pessoa jurídica de direito privado, autorizado do Poder Concedente, regulado e fiscalizado pela ANEEL, e integrado pelos titulares de geração, transmissão, distribuição e também pelos consumidores com conexão direta à rede básica. O ONS tem a responsabilidade de gerenciar o despacho de energia elétrica das usinas em condições otimizadas, envolvendo o uso dos reservatórios das hidrelétricas e o combustível das termelétricas do sistema interligado nacional. 2. BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS REGULATÓRIAS As Demonstrações Contábeis Regulatórias para fins regulatórios foram preparadas de acordo com as normas, procedimentos e diretrizes emitidos pela ANEEL e também seguindo as orientações emitidas pelo Comitê de Pronunciamenos Contábeis – CPC, quando estas não são conflitantes com as prátcias contábeis adotadas pela ANEEL. Essas demonstrações foram preparadas em consonância com as orientações emitidas pelo Órgão Regulador para Demonstrações Contábeis. As Demonstrações Contábeis para fins regulatórios são separadas das Demonstrações Contábeis estatutárias societárias da Companhia. Há diferenças entre as práticas contábeis adotadas no Brasil e a base de preparação das informações previstas nas demonstrações para fins regulatórios, uma vez que as Instruções Contábeis para fins Regulatórios especificam um tratamento ou divulgação alternativos em certos aspectos. Quando as Instruções Contábeis Regulatórias não tratam de uma questão contábil de forma específica, faz-se necessário seguir as práticas contábeis adotadas no Brasil. As informações financeiras distintas das informações preparadas totalmente em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil podem não representar necessariamente uma visão verdadeira e adequada do desempenho financeiro ou posição financeira e patrimonial de uma empresa por apresentar diferença de valores pela aplicação diferenciada de algumas normas contábeis societária e regulatória, estas diferenças estão demonstradas em notas explicativas, para melhor entendimento do leitor, conforme apresentado nas Demonstrações Contábeis Regulatórias preparadas de acordo com estas práticas. A autorização para conclusão das Demonstrações Contábeis Regulatórias foi dada pela Administração em 24 de abril de 2017. 2.1. Base de Mensuração

2.1.1. Moeda Funcional e Moeda de Apresentação As Demonstrações Contábeis Regulatórias estão apresentadas em reais, que é a moeda funcional da Celesc G, e todos os valores arredondados para milhares de reais, exceto quando indicados de outra forma.

2.1.2. Estimativas e Julgamentos Contábeis Críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Celesc G faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de Ativos e Passivos para o próximo exercício social estão contempladas a seguir. a) Imposto de Renda e Contribuição Social A Celesc G reconhece provisões para situações em que é provável que valores adicionais de impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessas questões for diferente dos valores inicialmente estimados e registrados, essas diferenças afetarão os ativos e passivos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor definitivo for determinado.

b) Litígios A Celesc G atualmente está envolvida em diversas ações de natureza trabalhista e cível, como descrito na Nota 14. Provisões são reconhecidas para os casos que representem perdas prováveis. A Celesc G tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e o seu valor possa ser estimado com segurança. A probabilidade de perda é avaliada baseada nas evidências disponíveis, conforme avaliação dos advogados da Celesc G. c) Uso do Bem Público – UBP São os valores contratados relativos ao direito do Uso de Bem Público – UBP para exploração do potencial de energia hidráulica decorrentes de contratos de concessão onerosa com a União, demonstrados ao custo amortizado e atualizados pelas taxas de juros ou índices contratuais incorridos até a data do balanço, ajustados a valor presente, com base em uma taxa de desconto aprovada pela diretoria da Celesc G. A obrigação está registrada no Passivo Circulante e Passivo não Circulante segregada dos encargos financeiros, e, a despesa financeira e a amortização são reconhecidas no resultado. 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS REGULATÓRIAS As principais políticas contábeis utilizadas na preparação dessas Demonstrações Contábeis Regulatórias estão descritas a seguir. Essas políticas foram aplicadas de maneira consistente em todos os períodos apresentados.

3.1. Caixa e Equivalentes de Caixa Caixa e Equivalentes de Caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez com vencimentos originais de três meses ou menos, prontamente conversíveis em um montante conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. 3.2. Instrumentos Financeiros 3.2.1. Ativos Financeiros não Derivativos Os ativos financeiros são classificados nas categorias de empréstimos e recebíveis e disponíveis para venda. Esta classificação é decorrente da finalidade para a qual os ativos financeiros foram adquiridos. A Administração determina a classificação de seus ativos financeiros no reconhecimento inicial. a) Empréstimos e Recebíveis Fazem parte dessa categoria os ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados em um mercado ativo. Os empréstimos e recebíveis da Celesc G compreendem caixa e equivalentes de caixa, bonificação de outorga, contas a receber de clientes e demais contas a receber. Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amortizado, pelo método da taxa de juros efetiva. b) Ativos Financeiros Disponíveis para Venda A Celesc G classifica como disponível para venda os recebíveis decorrentes de investimentos em infraestrutura originados nos contratos de concessão de serviços públicos de geração de sujeitos à indenização, uma vez que esse ativo não está cotado em mercado ativo e não possui pagamentos fixos ou determináveis. 3.2.2. Reconhecimento e Mensuração Os ativos financeiros são reconhecidos pelo seu valor justo, acrescidos dos custos da transação, exceto para aqueles classificados como empréstimos e recebíveis, que, após o reconhecimento inicial pelo valor justo, são mensurados pelo custo amortizado usando o método dos juros efetivos. 3.2.3. Compensação de Instrumentos Financeiros Ativos e Passivos Financeiros são compensados e o valor líquido é reportado no balanço patrimonial quando há um direito legalmente aplicável de compensar os valores reconhecidos e há uma intenção de liquidá-los numa base líquida, ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.

3.3. Consumidores, Concessionárias e Permisssionárias As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pelo fornecimento e suprimento de energia e pela liquidação de energia no âmbito da CCEE e são reconhecidas ao valor faturado e deduzidas das perdas estimadas para créditos de liquidação duvidosa, que é estabelecida quando existe uma evidência objetiva de que a Companhia não será capaz de cobrar todos os valores devidos de acordo com os prazos originais das contas a receber. Tem-se como valor da perda estimada a diferença entre o valor contábil e o valor recuperável. 3.4. Almoxarifado Operacional O almoxarifado operacional é composto por materiais destinados à manutenção das operações, contabilizados pelo custo médio das compras no ativo circulante e são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. 3.5. Imposto de Renda e Contribuição Social Correntes e Diferidos As despesas de imposto de renda e a contribuição social do exercício compreendem os tributos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido. O encargo de imposto de renda e de contribuição social corrente e diferido é calculado com base nas leis tributárias promulgadas, ou substancialmente promulgadas. A administração avalia, periodicamente, as posições assumidas pela Celesc G nas apurações de impostos sobre a renda com relação às situações em que a regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpretações; e estabelece provisões, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento às autoridades fiscais. O imposto de renda e a contribuição social correntes são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos sobre as diferenças temporárias decorrentes de diferenças entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas Demonstrações Financeiras. O imposto de renda e a contribuição social diferidos registrados no ativo são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido.

3.6. Bens e Atividades Não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica - Investimentos em Coligadas Coligadas são todas as entidades sobre as quais Celesc G tem influência significativa, mas não o controle, geralmente por meio de uma participação societária de 20% a 50% dos direitos de voto. Os investimentos em coligadas são contabilizados pelo Método de Equivalência Patrimonial – MEP, e são inicialmente, reconhecidos pelo seu valor de custo. A participação nos lucros ou prejuízos de suas coligadas é reconhecida na demonstração do resultado. Quando a participação nas perdas de uma coligada for igual ou superior ao valor contábil do investimento, incluindo quaisquer outros recebíveis, a Celesc G não reconhece perdas adicionais, a menos que tenha incorrido em obrigações ou efetuado pagamentos em nome da controlada em conjunto. Os ganhos não realizados das operações entre a Celesc G e suas coligadas são eliminados na proporção da sua participação. As perdas não realizadas também são eliminadas, a menos que a operação forneça evidências de uma perda (impairment) do ativo transferido. As políticas contábeis das coligadas são alteradas, quando necessário, para assegurar consistência com as políticas adotadas pela Celesc G. Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos em participações em coligadas, são reconhecidos na Demonstração do Resultado. 3.7. Depósitos Judiciais A Celesc G mantém registrado nesta rubrica valores e suas atualizações depositados para fazer jus ao contingenciamento dos processos judiciais (trabalhistas e cíveis). 3.8. Imobilizado 3.8.1. Imobilizado em Serviço É registrado ao custo de aquisição ou construção. A depreciação é calculada pelo método linear, tomando-se por base os saldos contábeis registrados conforme legislação vigente. As taxas anuais de depreciação estão determinadas nas tabelas anexas à Resolução vigente emitida pelo Órgão Regulador. O valor residual é determinado considerando a premissa de existência de indenização de parcela não amortizada de bens pela taxa de depreciação regulatória e o prazo de vigência da outorga (concessão, permissão e/ou autorização). O valor residual de um ativo pode aumentar ou diminuir em eventuais processos de revisão das taxas de depreciação regulatória. O resultado na alienação ou na retirada de um item do ativo imobilizado é determinado pela diferença entre o valor da venda e o saldo contábil do ativo e é reconhecido no resultado do exercício. 3.8.2. Imobilizado em Curso

Os gastos de administração central capitalizáveis são apropriados, mensalmente, às imobilizações em bases proporcionais. A alocação dos dispêndios diretos com pessoal mais os serviços de terceiros é prevista no Manual de Contabilidade do Setor Elétrico. 3.9. Intangíveis Registrado ao custo de aquisição ou realização. A amortização, quando for o caso, é calculada pelo método linear. 3.9.1. Ágio O ágio (goodwill) é representado pela diferença positiva entre o valor pago ou a pagar e o montante líquido do valor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida. O ágio de aquisições de coligadas é registrado como Investimento. 3.9.2. Programas de Computador – Softwares

Licenças adquiridas de softwares são capitalizadas e amortizadas conforme regulamentação da ANEEL.

Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. 3.9.3. Uso do Bem Público – UBP

O UBP, instituído pela da Lei Federal no 9.074, de 07 de julho de 1995 e alterações, é um fundo de propriedade da União constituído por recursos provenientes dos pagamentos pela concessão, ou autorização, outorgada a produtores independentes para geração de energia elétrica.

Para os bens integrantes da infraestrutura de geração vinculados aos contratos de concessão (UBP) assinados após 2004, sob a égide da Lei no 10.848, de 15 de março de 2004, que não tenham direito à indenização no final do prazo da concessão no processo de reversão dos bens ao poder concedente, esses bens, incluindo terrenos, devem ser amortizados com base na vida útil econômica de cada bem ou no prazo da concessão, dos dois o menor, ou seja, a amortização está limitada ao prazo da concessão. 3.9.4. Bonificação de Outorga Conforme definido no Despacho de Encerramento ANEEL nº 245/2016, a assinatura do contrato de concessão se deu mediante pagamento da Bonificação pela Outorga – BO, instituída pelo § 7º do art. 8º da Lei nº 12.783/2013. Conforme determinação regulatória, o valor correspondente à BO deve ser reconhecido como Ativo Intangível e será amortizado mensalmente pelo prazo da outorga. 3.10. Ativo Indenizável de Concessão Os ativos de concessão referem-se a créditos a receber da União, quando a Celesc G

possui direito incondicional de ser indenizada ao final da concessão, conforme previsto em contrato, a título de indenizações originadas nos contratos de concessão de serviços públicos de geração de energia elétrica, pelos investimentos efetuados em infraestrutura e não recuperados no período de concessão. Estes ativos financeiros são classificados como disponíveis para venda. 3.11. Outros Ativos Circulantes e Não Circulantes São demonstrados pelos valores de realização conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias. 3.12. Passivos Financeiros não Derivativos São reconhecidos inicialmente os títulos de dívida emitidos e passivos na data em que são originados. Todos os outros passivos financeiros são reconhecidos inicialmente na data de negociação na qual a Celesc G se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A baixa de um passivo financeiro ocorre quando suas obrigações contratuais são liquidadas, retiradas ou canceladas. Tais passivos financeiros são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são medidos pelo custo amortizado através do método dos juros efetivos. A Celesc G tem os seguintes passivos financeiros não derivativos: fornecedores, debêntures e outras contas a pagar. 3.13. Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por encargos de uso da rede elétrica, materiais e serviços adquiridos ou utilizados no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado. 3.14. Debêntures A emissão de Debêntures, não conversíveis em ações, destina-se exclusivamente para realização de Investimentos. As Debêntures são reconhecidas pelo valor justo, líquido dos custos da transação incorridos e são, subsequentemente, demonstrados pelo custo amortizado. Após o reconhecimento inicial, os custos de transação e os juros atribuíveis, quando incorridos, são reconhecidos no resultado. 3.15. Provisões As provisões são reconhecidas quando existe uma obrigação presente, legal ou não formalizada, como resultado de eventos passados e é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e que uma estimativa confiável do valor possa ser feita.

3.16. Outros Passivos Circulantes e Não Circulantes São demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. 3.17. Distribuição de Dividendos e Juros sobre Capital Próprio São reconhecidos como passivo no momento em que os dividendos são aprovados pelos acionistas da Celesc G. O Estatuto Social da Celesc G prevê que, no mínimo, 25% do lucro anual societário ajustado sejam distribuídos como dividendos; portanto, a Celesc G registra provisão, no encerramento do exercício social, no montante do dividendo mínimo que ainda não tenha sido distribuído durante o exercício até o limite do dividendo mínimo obrigatório descrito acima. Valores acima do mínimo obrigatório, somente são provisionados quando aprovados em Assembleia Geral Ordinária – AGO pelos acionistas. O benefício fiscal dos juros sobre o capital próprio é reconhecido diretamente no resultado. 3.18. Capital Social As ações ordinárias e nominativas são classificadas no Patrimônio Líquido – PL. 3.19. Reconhecimento de Receita A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pelo fornecimento e suprimento de energia no curso normal das atividades. É apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A receita é reconhecida quando:

a) o valor da receita pode ser mensurado com segurança;

b) é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e

c) quando critérios específicos tiverem sido atendidos para cada uma das atividades. O valor da receita não é considerado como mensurável com segurança até que todas as contingências relacionadas com a venda tenham sido resolvidas. As estimativas são baseadas em resultados históricos, levando em consideração o tipo de cliente, o tipo de transação e as especificações de cada venda. 3.19.1. Fornecimento de Energia Elétrica Destina-se à contabilização da receita faturada correspondente ao fornecimento de energia elétrica, assim como dos ajustes e adicionais específicos. 3.19.2. Suprimento de Energia Elétrica

Destina-se à contabilização da receita proveniente do suprimento de energia elétrica ao revendedor, no Ambiente de Contratação Regulada (ACR) e comercializado no mercado livre (ACL), bem como dos ajustes e adicionais específicos.

3.19.3 Energia de Curto Prazo

A Energia de Curto Prazo é um segmento da CCEE onde são contabilizadas as diferenças entre os montantes de energia elétrica contratados pelos agentes e os montantes de geração e de consumo efetivamente verificados e atribuídos aos respectivos agentes. As diferenças apuradas, positivas ou negativas, são contabilizadas para posterior liquidação financeira no Mercado de Curto Prazo e valoradas ao Preço de Liquidação das Diferenças – PLD. 3.19.4. Receita Financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido, usando o método da taxa de juros efetiva. 4. INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA A tabela a seguir apresenta os Instrumentos Financeiros em 31 de dezembro de 2016.

Descrição

31 de dezembro

de 2016

31 de dezembro

de 2015 Ativo Empréstimos e Recebíveis Caixa e Equivalentes 18.591 162.573 Consumidores 5.533 4.990 Concessionárias e Permisssionárias 31.335 32.230 55.459 199.793

Passivo Outros Passivos Financeiros Fornecedores 7.498 9.023 Debêntures 150.019 - 157.517 9.023

5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA O Caixa e Equivalentes de Caixa são mantidos com a finalidade de atender a compromissos de curto prazo e não para outros fins. A Celesc G considera equivalentes de caixa uma aplicação financeira de conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa.

Descrição 31 de 31 de dezembro dezembro de 2016 de 2015

Recursos em Banco e em Caixa 9 415 Aplicações Financeiras de Liquidez Imediata 18.582 162.158 18.591 162.573

As Aplicações Financeiras são de alta liquidez, prontamente conversíveis em um

montante conhecido de caixa, não estando sujeitos a risco significativo de mudança de valor. Esses títulos referem-se a Operações Compromissadas e Certificados de Depósito Bancários – CDBs, remunerados em média pela taxa de 100% da variação do CDI. 6. CONSUMIDORES, CONCESSIONÁRIAS E PERMISSIONÁRIAS 6.1 Composição das Contas a Receber de Consumidores, Concessionárias e Permissionárias

VALORES CORRENTES

CORRENTE A

VENCER CORRENTE VENCIDA Provisão p/

Devedores Duvidosos

DESCRIÇÃO Até 60 dias

Mais de Mais de 2016 2015 60 dias 360 dias Fornecimento de Energia

5.533 - 5.014 (5.014) 5.533 4.990

- Industrial 5.533 - 5.014 (5.014) 5.533 4.990 Suprimento Energia 7.886 23.449 10.583 (10.583) 31.335 32.230 TOTAL 13.419 23.449 15.597 (15.597) 36.868 37.220

As perdas estimadas sobre os valores vincendos são constituídas em virtude das incertezas quanto à sua realização. As ações de mitigação tomadas são a cobrança de garantias financeiras dos clientes e, no caso de operações de compra e venda de energia de curto prazo, adota-se o “registro contra pagamento”, onde a energia é entregue pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica – CCEE (Sistema SINERCOM) somente após a confirmação do pagamento dos montantes negociados através dos leilões. Além das inadimplências geradas pelos contratos bilaterais, a Celesc G está sujeita às inadimplências ocorridas no Mercado de Energia Elétrica do Sistema Interligado Nacional, nas quais estas são gerenciadas e contabilizadas pela CCEE e são rateadas entre os agentes de mercado. A provisão para créditos de liquidação duvidosa constituída referente ao fornecimento industrial, no valor de R$5.014, refere-se à inadimplência da companhia Marcepelzer Plastics Ltda. pela compra de energia dos meses de junho, julho e agosto de 2010 e janeiro, fevereiro, março, abril, maio e junho de 2011. A Celesc G requereu judicialmente em 2011 a rescisão contratual e pedido de cancelamento do contrato de compra e venda de energia elétrica no sistema SINERCOM junto a CCEE, bem como a cobrança dos valores inandimplentes. Os valores referentes aos ajustes das medidas liminares acerca do GSF nos relatórios dos resultados da contabilização do mercado de curto prazo emitido pela CCEE, referentes à Celesc G são no importe de R$10.583 mil até dezembro de 2016. A empresa constituiu PECLD neste valor acima citado considerando que não há certeza acerca do recebimento pela liquidação no mercado de curto prazo face a controvérsia e a incerteza do deslinde do processo judicial. 7. TRIBUTOS A RECUPERAR

31 de

31 de

dezembro dezembro de 2016 de 2015

ICMS1 234 202 IRPJ e CSLL2 82 466 Total 316 668 Circulante 82 466 Não Circulante 234 202

Os créditos de ICMS a recuperar registrados no Ativo Não Circulante são decorrentes de aquisições de ativo imobilizado e podem ser compensados em 48 meses. Os saldos de Imposto de Renda (IRPJ) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) têm em sua composição valores pagos antecipadamente e por reduções na fonte por imposto de renda sobre aplicações financeiras e serão realizados no curso normal das operações. 8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS O imposto de renda e a contribuição social diferidos sobre diferenças temporárias são demonstrados como segue:

2016 2015

Ativo Não Circulante

Provisão para Perdas pela não Indenização ao Final da

Concessão -

2.163

Provisão para Perdas Estimadas em Créditos de Liquidação

Duvidosa 3.598 -

Provisão para Litígios

319

315

3.917

2.478

Os créditos tributários decorrentes das provisões para litígios e perdas estimadas em créditos de liquidação duvidosa serão realizados até o ano de 2046. 9. ATIVO INDENIZATÓRIO A Celesc G requereu ao poder concedente ao final das concessões das usinas Bracinho, Cedros, Salto e Palmeiras, a título de indenização, conforme critérios e procedimentos para cálculo estabelecidos pela Resolução Normativa no 596, de 19 de dezembro de 2013, os investimentos efetuados em infraestrutura e não depreciados no período de concessão, por possuir direito incondicional de ser indenizada, conforme previsto em contrato.

1 Impostos sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação – ICMS 2 Imposto de Renda Pessoa Jurídica – IRPJ e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL

31 de 31 de

Descrição

dezembro dezembro

de 2016 de 2015

Usina Bracinho

85 -

Usina Cedros

195 -

Usina Salto

1.906 -

Usina Palmeiras

235 -

2.421 -

10. BENS E ATIVIDADES NÃO VINCULADAS À CONCESSÃO DO SERVIÇO PÚBLICO DE ENERGIA ELÉTRICA Os investimentos em Sociedades de Propósito Específico – SPEs que viabilizam novos empreendimentos são os seguintes:

31 de 31 de Investimentos dezembro dezembro de 2016 de 2015 Rondinha Energética S.A 11.567 11.428 Painel Energética S.A 1.741 1.748 Campo Belo Energética S.A 1.773 1.804 Cia Energética Rio das Flores 9.533 8.184 Xavantina Energética S.A 9.531 7.875 Garça Branca S.A. 8.588 6.887 Ágio na Aquisição de Investimentos (i) 2.078 1.998 44.811 39.924

(i) Refere-se ao ágio na aquisição dos investimentos da SPE Rio das Flores no valor de R$282 e da SPE

Garça Branca no valor de R$1.796.

a) Informações sobre Bens e Atividades Não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica A participação da Celesc G nos empreendimentos corresponde à parcela de 17,23 MW. A estrutura societária formada com as parcerias é a seguinte:

Ações

Participação da Companhia (%)

Possuídas

pela Companhia

Total do

Ativo

Total do

Passivo

Patrimônio

Líquido

Ajustado

Receita

Operacional

Líquida

Lucro/Prejuízo

Líquido

Ajustado Ordinárias

No

Capital Social

No

Capital Votante

Em 31 de dezembro

de 2015

Rondinha Energética S.A.

12.838 32,50% 32,50% 61.960 26.646 35.162 8.912 170

Painel Energética S.A.

4.745 32,50% 32,50% 5.537 - 5.537 - (12)

Campo Belo

Energética S.A. 1.350 30,00% 30,00% 6.470 425 6.044 - (91)

Cia Energética Rio das Flores

7.705 25,00% 25,00% 58.286 24.744 33.542 9.784 851

Xavantina Energética S.A

163 40,00% 40,00% 45.398 25.710 19.688 2.221 (465)

Garça Branca Energética S.A

7.053 49,00% 49,00% 12.639 1.434 11.038 - (400)

Em 31 de dezembro

de 2016

Rondinha Energética S.A.

12.838 32,50% 32,50% 58.921 23.331 35.590 7.153 612

Painel Energética S.A.

4.745 32,50% 32,50% 5.561 - 5.561 - (22)

Campo Belo Energética S.A.

1.350 30,00% 30,00% 6.469 413 6.056 - (102)

Cia Energética Rio das Flores

8.035 26,07% 26,07% 58.833 21.503 37.330 10.739 4.798

Xavantina Energética S.A

216 40,00% 40,00% 43.466 19.640 23.826 3.453 (2.294)

Garça Branca Energética S.A

9.503 49,00% 49,00% 46.175 29.943 16.232 - (1.528)

b) Movimentação de Bens e Atividades Não Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica

Rondinha

Painel

Campo Belo

Rio das Flores

Xavantina

Garça Branca

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2014 19.667 1.754 1.809 7.930 6.237 - 37.397

Integralizações - - - 250 1.824 8.882 10.956 Redução de Capital Social (8.288) - - - - - (8.288) Resultado de Equivalência Patrimonial 55 (4) (27) 213 (186) (196) (145) Ganhos/perdas Variação Investimentos (6) (2) 22 (7) - (3) 4 Saldos em 31 de dezembro de 2015 11.428

1.748

1.804

8.386

7.875

8.683

39.924 Integralizações - - - - 2.573 2.450 5.023 Aumento de Participação no Capital Social

- - - 395 - - 395

Ágio - - - 80 - - 80 Resultado de Equivalência Patrimonial 199 (7) (31) 1.204 (917) (749) (301) Recebimento de Dividendos - - - (250) - - (250) Ganhos/perdas Variação Investimentos (60) - - - - - (60) Saldos em 31 de dezembro de 2016 11.567 1.741 1.773 9.815 9.531 10.384 44.811

11. IMOBILIZADO E INTANGÍVEL

A composição do imobilizado é como segue:

Ativo Imobilizado em Serviço

Valor Bruto em

31/12/2015

Adi-ções (A)

Baixas (B)

Transfe- rências

(C)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Depre- ciação Acum.

Valor Líquido

em 31/12/2016

Valor Líquido

em 31/12/2015

Geração 203.951 - (2.421) 2.876 204.406

455 (67.137) 137.269 141.226 Terrenos 455 - - - 455

- (226) 229 229

Reservatórios, Barragens e Adutoras

21.448 - - - 21.448

- (17.318) 4.130 4.263

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

45.201 - (64) - 45.137

(64) (10.904) 34.233 35.080

Máquinas e Equipamentos

136.560 - (2.357) 2.876 137.079

519 (38.472) 98.607 101.572

Veículos 83 - - - 83

- (38) 45 54 Móveis e Utensílios

204 - - - 204

- (179) 25 28

Administração 1.721 - - - 1.721

- (1.258) 463 598

Edificações, Obras Civis e Benfeitorias

401 - - - 401

- (268) 133 200

Máquinas e Equipamentos

87 - - - 87

- (56) 31 44

Veículos 1.128 - - - 1.128

- (894) 234 282 Móveis e Utensílios

105 - - - 105

- (40) 65 72

Subtotal 205.672 - (2.421) 2.876 206.127 455 (68.395) 137.732 141.824

Ativo Imobilizado em Curso

Valor Bruto em

31/12/2015

Adi-ções (A)

Baixas (B)

Transfe- rências

(C)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Depre- ciação Acum.

Valor Líquido

em 31/12/2016

Valor Líquido

em 31/12/2015

Geração 23.496 1.184 (267) (2.876) 21.537

(1.959) - 21.537 23.496 Máquinas e Equipamentos

4.434 961 (267) (2.876) 2.252

(2.182) - 2.252 4.434

Outros 19.062 223 - - 19.285

223 - 19.285 19.061

Administração 98 10 - - 108

10 - 108 98

Máquinas e Equipamentos

98 7 - - 105

7 - 105 98

Outros - 3 - - 3 3 - 3 - Subtotal 23.594 1.194 (267) (2.876) 21.645 (1.949) - 21.645 23.594

Total do Ativo Imobilizado

229.266 1.194 (2.688) - 227.772 (1.494) (68.395) 159.377 165.418

A composição do intangível é como segue:

Intangível Valor

Bruto em 31/12/2015

Adições (A)

Transfe- rências

(C)

Valor Bruto em

31/12/2016

Adições Líquidas

= (A)-(B)+(C)

Amorti-

zação Acum.

Valor Líquido

em 31/12/2016

Valor Líquido

em 31/12/2015

Ativo Intangível em Serviço Geração 6.603 228.720 - 235.323

228.720 (8.181) 227.142 2.816

Servidões 70 - - 70

- - 70 70 Uso do Bem Público 6.533 160 - 6.693

160 (5.872) 821 2.746

Outros - 228.560 - 228.560 228.560 (2.309) 226.251 -

Administração 2.720 - 3.775 6.495

3.775 (2.931) 3.564 1.088

Softwares 2.720 - 3.775 6.495

3.775 (2.931) 3.564 1.088

Subtotal 9.323 228.720 3.775 241.818 232.495 (11.112) 230.706 3.904

Ativo Intangível em Curso

Geração 3.775 614 (3.775) 614

(3.161) - 614 3.775 Softwares 3.775 614 (3.775) 614

(3.161) - 614 3.775

Subtotal 3.775 614 (3.775) 614 (3.161) - 614 3.775

Total do Ativo Intangível

13.098 229.334 - 242.432 229.334 (11.112) 231.320 7.679

2016 2015

Ativo Imobilizado Taxas anuais

médias de depreciação (%)

Valor Bruto

Depreciação e Amortização Acumulada

Valor líquido

Valor líquido

Em serviço

Geração 204.406 (67.137) 137.269

141.226

Custo Histórico 6,95% 204.406 (67.137) 137.269

141.226

Administração

1.721 (1.258) 463

598

Custo Histórico 14,49% 1.721 (1.258) 463

598

206.127 (68.395) 137.732

141.824

Em Curso

Geração 0,00% 21.537 - 21.537

23.496

Administração 0,00% 108 - 108

98

21.645 - 21.645

23.594

227.772 (68.395) 159.377 165.418

A composição das adições do exercício ao Imobilizado em Curso, por tipo de gastos capitalizado, é como segue: Adições do Ativo Imobilizado em Curso

Material / Equipamentos

Serviços de Terceiros Total

Reservatórios, Barragens e Adutoras - 200 200 Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 359 609 968 Máquinas e Equipamentos 26 - 26

Total das Adições 385 809 1.194

As principais taxas anuais de depreciação por macroatividade, de acordo com a Resolução ANEEL no 674 de 2016, são as seguintes:

Taxas anuais de depreciação (%) Geração

Equipamento geral 4.11% Equipamentos da tomada d'água 4,67% Estrutura da tomada d'água 26,34% Reservatórios, barragens e adutoras 4,10% Turbina hidráulica 4,61%

Administração Central Equipamento geral de informática 14,83% Veículos 4,23%

De acordo com os artigos 63 e 64 do Decreto no 41.019 de 26 de fevereiro de 1957, os bens e instalações utilizados na geração de energia elétrica são vinculados ao serviço, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do Órgão Regulador. O ato normativo que regulamenta a desvinculação de bens das concessões do Serviço Público de Energia Elétrica, concede autorização prévia para desvinculação de bens inservíveis à concessão, quando destinados à alienação, determinando que o produto das alienação seja depositado em conta bancária vinculada para aplicação na concessão. As dez principais transferências (pelo critério de valor) ao imobilizado em serviço no exercício foram:

Descrição do bem – Transferência ao Imobilizado em Serviço em R$ mil

1. Moto-Gerador do Sistema de Alimentação de Energia da Usina Salto

213

2. Painel de Comando, Proteção e Controle da Unidade Geradora 1 da Usina Salto 208

3. Painel de Comando, Proteção e Controle da Unidade Geradora 2 da Usina Salto 208

4. Painel de Comando, Proteção e Controle da Unidade Geradora 3 da Usina Salto 208

5. Painel de Comando, Proteção e Controle da Unidade Geradora 4 da Usina Salto 208

6. Painel de Comando, Proteção e Controle da Casa de Força da Usina Salto 208

7. Sistema de Lubrificação da Usina Salto 160

8. Sistema de Injeção de Graxa da Usina Salto 90

9. Sistema de Monitoramento de Temperaturas da Usina Salto 50

10. Sistema de Coleta de Óleo Isolante da Usina Salto 49

12. TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS CORRENTES 12.1 Composição

31 de 31 de dezembro dezembro 2016 2015 ICMS - 1 PIS/Cofins 911 4.485 IRPJ e CSLL 2.452 23.738 Outros 90 58 3.453 28.282

13. TAXAS REGULAMENTARES São compostas pelos encargos do setor de energia elétrica.

31 de

dezembro de 2016

31 de dezembro

de 2015

Compensação Financeira Utiliz. Rec. Hid. – CFURH (i) 37 249

Taxa de Fiscalização do Sistema de EE – TFSEE (ii) 208 23

Uso do Bem Público – UBP 753 2.786

Pesquisa e desenvolvimento – P&D (iii) 1.621 1.298 2.619 4.356 Circulante 924 2.367 Não circulante 1.695 1.989

(i) Compensação Financeira Utilização Recursos Hídricos – CFURH

A Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH é um ressarcimento pela ocupação de áreas por usinas hidrelétricas e um pagamento pelo uso da água na geração de energia. A tarifa utilizada para o cálculo da Compensação Financeira (Tarifa Atualizada de Referência – TAR) é fixada pela ANEEL, sendo reajustada anualmente e revisada a cada quatro anos pela Agência (Compensação Financeira = 6,75% x Energia Gerada x TAR). (ii) Taxa de Fiscalização do Sistema de Energia Elétrica – TFSEE

A Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE foi criada, por lei, com a finalidade de constituir a receita da ANEEL para cobertura das suas despesas administrativas e operacionais. A TFSEE é fixada anualmente pela ANEEL e paga mensalmente, em duodécimos, por todos os agentes que atuam na geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia elétrica.

(iii) Pesquisa e Desenvolvimento – P&D O encargo foi criado pela Lei Federal no 9.991/00 e seus recursos são destinados ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT, ao Ministério de Minas e Energia - MME e aos agentes, a serem aplicados em projetos aprovados pela ANEEL. O P&D é calculado com base em 1% de sua receita operacional líquida.

14. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

Ativo Passivo

Descrição Contas a Receber

Tributos a Recuperar

Fornecedores Tributos a

Pagar Outros

Em 31 de dezembro de 2015 Celesc Distribuição S.A - - 201 - 923 Rondinha Energética S.A. 488 - - - - ICMS - 202 - 1 - Total 488 202 201 1 923

Em 31 de dezembro de 2016 Celesc Distribuição S.A 40.227 - 216 - 1.257 Rondinha Energética S.A. 488 - - - - ICMS - 234 - - - Total 40.715 234 216 - 1.257

Custos e Despesas Operacionais Receita

Descrição Encargos do Uso do

Sistema de Distribuição

Pessoal Receita

Financeira

Receita de Suprimento

Em 31 de dezembro de 2015 Celesc Distribuição S.A 2.233 12.352 11.060 11 Total 2.233 12.352 11.060 11

Em 31 de dezembro de 2016 Celesc Distribuição S.A 2.381 14.577 2.227 430 Total 2.381 14.577 2.227 430

Em 2016 e 2015 não houve remuneração aos administradores. 15. EMPRÉSTIMOS, FINANCIAMENTOS E DEBÊNTURES Em 03 de março 2016 ocorreu a primeira emissão de Debêntures da Celesc G. O valor total da emissão foi de R$150 milhões, em uma única série, constituída por 15 mil Debêntures com valor nominal unitário de R$10 mil, com um custo de emissão no valor total de R$3,2 milhões, que são apropriados mensalmente até o seu vencimento. As Debêntures são simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária e com garantia adicional fidejussória. As Debêntures serão nominativas e escriturais, sem emissão de cautelas ou certificados, tendo vencimento no prazo de 24 meses contados da data da emissão, sem atualização monetária. Os juros remuneratórios corresponderão a 125% da variação acumulada das taxas médias diárias do DI – Depósitos Interfinanceiros e serão pagos trimestralmente, sem carência, nos meses de junho, setembro, dezembro e março, sendo o primeiro pagamento devido em 03 de junho de 2016 e o último pagamento devido na data de vencimento, ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado, de resgate antecipado e de amortização extraordinária. O valor nominal unitário das Debêntures será amortizado integralmente na data de vencimento, ressalvadas as hipóteses de liquidação antecipada das debêntures resultante do resgate antecipado, de amortização extraordinária ou na data do vencimento antecipado das Debêntures. A partir de 2016, a Companhia tem como compromisso contratual (covenant) vinculado à emissão das debêntures não apresentar a relação Dívida Líquida/EBITDA Societário superior a 2,5, nos dois primeiros semestres, e superior a 2 nos dois últimos semestres. O não cumprimento desses indicadores financeiros pode implicar no vencimento antecipado das dívidas. Em 31 de dezembro de 2016 a Companhia esteve abaixo deste indicador de relação.

LINHA CREDORA Juros de Principal

Principal +

Saldo Cronograma de Amortização de Principal e Juros de

Longo Prazo

Curto Prazo

Curto Prazo

Juros LP Total 2018 2019 2020 2021 2022 2022+ Total

Financ. / Emprést. Moeda Nacional

1.913 - 148.106 150.019 148.106 - - - - - 148.106

Debêntures 1.913 - 148.106 150.019 148.106

148.106

Total por Dívida 1.913 - 148.106 150.019 148.106 - - - - - 148.106

Financ. / Emprést. Moeda Nacional

1.913 - 148.106 150.019 148.106 - - - - - 148.106

a) Abertura dos Ativos Financeiros

LINHA DEVEDORA

Juros de Principal Principal

+ Saldo Cronograma de Amortização

Curto Prazo

Curto Prazo

Juros LP Total 2018 2019 2020 2021 2022 2022+ Total

Ativos Financeiros - 18.591 40.715 59.306 - - - - - - -

Caixa e Aplicações Financeiras

- 18.591 - 18.591 - - - - - - -

Saldo Final de Caixa - 18.591 - 18.591 - - - - - - -

Mútuos Ativos - - 40.715 40.715 40.715 - - - - - 40.715

Rondinha Energética S/A

- - 488 488 488 - - - - - 488

Celesc Distribuição S.A.

- - 40.227 40.227 40.227 - - - - - 40.227

b) Composição do Endividamento e Dívida Líquida

RESUMO Juros de Principal Principal + Total Total

Curto Prazo Curto Prazo Juros LP 2016 2015

(+) Dívida Bruta 1.913 - 148.106 150.019 -

Financ. / Emprést. Moeda Nacional 1.913 - 148.106 150.019 -

(-) Ativos Financeiros - (18.591) (40.715) (59.306) (163.061)

Alta Liquidez - (18.591) - (18.591) (162.573)

Mútuos Ativos (Empresas Ligadas) - - (40.715) (40.715) (488)

(+) Dívida Líquida I 1.913 (18.591) 107.391 90.713 (163.061)

(+/-) Derivativos / Fair Value - - - - -

(+) Dívida Líquida II 1.913 (18.591) 107.391 90.713 (163.061)

16. PROVISÕES PARA LITÍGIOS Todas as demandas de natureza judicial são acompanhadas continuamente pelos assessores jurídicos da Celesc G que, de acordo com critérios previamente definidos pela Administração, classificam os riscos contingentes de forma individual, o que resulta no provisionamento dos objetos considerados como perda provável.

Trabalhistas Cíveis Total

Saldos em 31/12/2015 510 418 928

Ganhos de Causa / Ajustes Probabilidades 20 (9) 11

Saldos em 31/12/2016 530 409 939

Circulante - - -

Não Circulante 530 409 939

A Celesc G é parte envolvida em processos trabalhistas e cíveis em andamento e está discutindo essas questões na esfera judicial. Esses processos, quando aplicáveis, são amparados por depósitos judiciais. As provisões para as eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, respaldadas pela opinião de seus consultores legais internos e externos.

A natureza dos litígios pode ser sumariada como segue: a) Litígios Trabalhistas Estão relacionadas às reclamações movidas por empregados à disposição da Celesc G e das empresas prestadoras de serviços (terceirizadas) relativas a questões de pagamento de horas extras, bem como revisão de base de cálculo de verbas salariais, adicionais, verbas rescisórias, dentre outros direitos trabalhistas.

b) Litígios Cíveis Estão relacionadas às reclamações movidas por inexigibilidade de débito de duplicatas. Além disso, são formadas por ações para constituição de faixa de servidão administrativa, tendo em vista a necessidade de ordem judicial de emissão de posse da Celesc G. c) Perdas Possíveis – Não Provisionadas A Celesc G tem ações de natureza trabalhista envolvendo riscos de perda classificados pela Administração como possível, com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para as quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir:

Risco Possível

Litígios 31 de 31 de dezembro dezembro de 2016 de 2015

Trabalhistas e Previdenciárias (i) 748 1.028 748 1.028

(i) Estão relacionadas por empregados e ex-empregados de empresas prestadoras de serviços relativas a questões de responsabilidade subsidiária/solidária, horas extras, indenização por acidente de trabalho, verbas rescisórias e outras. 17. PATRIMÔNIO LÍQUIDO 17.1 Capital Social O capital social da Celesc G em 31 de dezembro de 2016 subscrito e integralizado é de R$250 milhões, representado por 43.208.760 (quarenta e três milhões e duzentas e oito mil e setecentas e sessenta) ações ordinárias nominativas, sem valor nominal, de titularidade da Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A.

Número de ações em milhares

Acionistas Ordinárias

Nominativas % Total %

Centrais Elétricas de Santa Catarina S.A. 43.209 100 43.209 100

43.209 100 43.209 100

Em Assembleia Geral realizada em 29 de abril de 2016 foi aprovado o aumento de capital social até R$250 milhões, mediante a capitalização da parcela de lucro retido no

montante de R$104,5 milhões oriundo da reserva de retenção de lucros.

17.2 Reservas de lucros

2016 2015

Reserva Legal 8.881

7.624

Reserva de Retenção de Lucros 106.806

210.832

115.687

218.456

A Reserva Legal é constituída com base em 5% do Lucro Líquido do exercício pela legislação societária, limitada a 20% do Capital Social. A Reserva Legal tem por fim assegurar a integridade do Capital Social e somente poderá ser utilizada para compensar prejuízo e aumentar o capital. A Reserva de Retenção de Lucros refere-se à retenção do saldo remanescente de lucros Acumulados, a fim de atender ao projeto de crescimento dos negócios estabelecido em seu plano de investimentos, conforme orçamento de capital aprovado e proposto pelos administradores, para ser deliberado na Assembleia Geral da Administração, em observância ao artigo 196 da Lei das Sociedades por Ações. 17.3. Dividendos A proposta de dividendos consignada nas Demonstrações Contábeis Regulatórias da Celesc G, sujeita à aprovação dos acionistas na Assembleia Geral é calculada nos termos da Lei Federal no 9.249 de 26 de dezembro de 1995 e da Lei Federal no 6.404 de 15 de dezembro de 1976, em especial no que tange ao disposto nos artigos 192 e 203. Com base no Lucro a Disposição para distribuição de dividendos efetua-se o cálculo do pay-out, definido pela Administração da Empresa como 30%, no montante de R$7.165 mil, sendo contabilizados R$5.971 mil no Passivo Circulante e o saldo restante no valor de R$1.194 mil a disposição da Assembleia Geral Ordinária – AGO, que será realizada em 28 de abril de 2017, para aprovação. 18. SEGUROS As coberturas de seguros, em 31 de dezembro de 2016, foram contratadas pelos montantes a seguir indicados, consoante apólices de seguros:

Ramo Ativos Cobertos Vigência Segurado(i) Incêndio/Raio/Explosão Usinas e Subestações 08.08.2016 a 08.08.2017 24.272 Queda de Aeronave Usinas e Subestações 08.08.2016 a 08.08.2017 12.136 Vendaval Usinas e Subestações 08.08.2016 a 08.08.2017 12.136 Danos Elétricos Usinas e Subestações 08.08.2016 a 08.08.2017 24.272

(i) As premissas e riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma auditoria das Demonstrações Contábeis Regulatórias, consequentemente não foram examinados pelos nossos auditores independentes.

19. RECEITA OPERACIONAL BRUTA

Receita Bruta Nº Consumidores (i) MWh Mil (i) R$

2016 2015

2016 2015

2016 2015

Fornecimento

20 19

266.042 279.403

44.772 67.419

Industrial 20 19

266.042 279.403

44.772 67.419

Suprimento

59 42

377.158 91.648

45.923 17.932

Energia de Curto Prazo - CCEE

- -

18.968 231.692

13.384 64.145

Total

79 61

662.168 602.743

104.079 149.496

(i) Informações não auditadas.

20. COMPRA E VENDA DE ENERGIA ELÉTRICA DE CURTO PRAZO NO ÂMBITO DA CÂMARA DE COMERCIALIZAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA– CCEE Nos exercícios de 2016 e 2015, a Outorgada efetuou a comercialização de energia de curto prazo no âmbito da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE , conforme a seguir demonstrado:

MWh Mil (i) R$

2016 2015

2016 2015

Venda 18.968 231.692

13.384 64.145

(i) Informações não auditadas.

20.1. Energia Elétrica Comprada para Revenda

31 de 31 de Energia Elétrica Comprada para Revenda dezembro MWh (i) dezembro MWh (i) de 2016 de 2015 Master Agropecuária Ltda - - 2 9 Dona Francisca Energética - DFESA 16.950 141.224 11.565 106.110 São Valentin Geração de Energia S.A. - - 23 173 (-) PIS Crédito (280) - (191) - (-) COFINS Crédito (1.288) - (881) - 15.382 141.224 10.518 106.292

(i) Informações não auditadas

21. PESSOAL E ADMINISTRADORES A Celesc Geração não possui pessoal próprio. O pessoal a disposição da concessionária é cedido pela Celesc Distribuição. O custo com pessoal no ano de 2016 foi de R$14.577 e no ano de 2015 foi de R$12.352. A Celesc Geração não reconheceu custo com administradores.

22. RESULTADO FINANCEIRO

31 de dezembro

de 2016

31 de dezembro

de 2015 Receita Financeira Renda de Aplicação Financeira 8.532 7.422 Juros Contrato de Mútuo 2.227 11.060 Acréscimos moratórios s/ faturas de energia 40 70 Outras Receitas Financeiras (493) 111 10.306 18.663

Despesa Financeira Ajuste a Valor Presente – UBP (204) (310) Atualização P&D e eficiência energética (177) (403) Juros Debêntures (20.936) - Custos Emissão de Debêntures (1.354) - Variações Monetárias Bonificação de Outorga (5.383) - Outras Despesas Financeiras (698) (1.183) (28.752) (1.896) Resultado Financeiro (18.446) 16.767

23. RECONCILIAÇÃO DAS TAXAS EFETIVAS E NOMINAIS DA PROVISÃO PARA O IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL A reconciliação das taxas efetivas e nominais, utilizadas para cálculo das provisões para o imposto de renda e a contribuição social é demonstrada a seguir:

2016

2015

Lucro antes do imposto de renda e contribuição social

13.830

108.285

Imposto de renda e contribuição social calculados (25% e 9%)

(4.702)

(36.815)

Efeitos fiscais sobre:

Equivalência Patrimonial (102)

(49)

Depreciação (terrenos) (13) (64)

Provisões Indedutíveis

-

(116)

Outros (149)

24

Imposto de renda e contribuição social no resultado (4.966)

(37.020)

Imposto de renda e contribuição social corrente (6.406) (32.730)

Imposto de renda e contribuição social diferido 1.440 (4.290)

24. CONCILIAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL REGULATÓRIO E SOCIETÁRIO Abaixo são apresentadas as reconciliações das informações seguindo as práticas regulatórias com as informações seguindo as práticas societárias.

2016 2015

Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário Ativos Ativo Circulante 55.952 28.242 84.194

200.859

-

200.859

Caixa e Equivalentes de Caixa 18.591 - 18.591

162.573

-

162.573 Consumidores 5.533 - 5.533

4.990

-

4.990

Concessionárias e Permissionárias 31.335 - 31.335

32.230

-

32.230 Tributos Compensáveis 82 - 82

466

-

466

Ativo Financeiro - Bonificação de Outorga

- 28.242 28.242 - - -

Almoxarifado Operacional 172 - 172

198

-

198 Despesas Pagas Antecipadamente 175 - 175

56

-

56

Outros Ativos Circulantes 64 - 64

346

-

346 Ativo Não Circulante 482.944 2.478 485.422

216.302

6.909

223.211

Tributos Compensáveis 234 - 234

202

-

202 Depósitos Judiciais e Cauções 149 - 149

113

-

113

Ativo Financeiro - Bonificação de Outorga

- 233.574 233.574 - - -

Tributos Diferidos 3.917 (3.917) -

2.478

(2.478)

- Partes Relacionadas 40.715 - 40.715 488 488 Outros Ativos Não Circulantes

2.421 - 2.421

-

-

-

Bens e Ativ. Não Vincul. à Conc. do Serv. Público de Em. Elétrica

44.811 - 44.811

39.924

-

39.924

Imobilizado 159.377 (928) 158.449

165.418

9.387

174.805 Intangível 231.320 (226.251) 5.069

7.679

-

7.679

Total do Ativo 538.896 30.720 569.616

417.161

6.909

424.070

Passivo

Passivo Circulante 21.275

-

21.275

48.657

-

48.657

Fornecedores 7.498

-

7.498

9.023

-

9.023 Empréstimos, Financiamentos e Debêntures

1.913 - 1.913 - - -

Tributos 3.453

-

3.453

28.282

-

28.282 Dividendos Declarados e Juros Sobre Capital Próprio

5.971

-

5.971

7.993

-

7.993

Provisão para Uso do Bem Público 605

-

605

2.027

-

2.027 Encargos Setoriais 319 - 319 340 - 340 Outros Passivos Circulantes 1.516

-

1.516

992

-

992

Passivo Não Circulante 150.740 7.859 158.599

2.917

327

3.244 Empréstimos, Financiamentos e Debêntures

148.106 - 148.106 - - -

Provisão para Litígios 939 - 939

928

-

928 Encargos Setoriais 1.547 - 1.547

758

-

758

Tributos Diferidos - 7.859 7.859

-

327

327 Provisão para Uso do Bem Público 148 - 148

1.231

-

1.231

Total do Passivo 172.015 7.859 179.874

51.574

327

51.901 Patrimônio Líquido

Capital Social 250.000 - 250.000

145.532

-

145.532

Outros Resultados Abrangentes - 22.363 22.363

-

43.832

43.832 Reservas de Lucros 115.687 498 116.185

218.456

(37.250)

181.206

Proposta para Distribuição de Dividendos Adicionais

1.194 - 1.194

1.599

-

1.599

Total do Patrimônio Líquido 366.881 22.861 389.742

365.587

6.582

372.169 Total do Passivo e do Patrimônio Líquido

538.896 30.720 569.616

417.161

6.909

424.070

2016 2015

Regulatório Ajustes Societário Regulatório Ajustes Societário Operações em Continuidade Receita / Ingresso 104.079 33.256 137.335

149.496

-

149.496

Fornecimento de Energia Elétrica 44.772 - 44.772

67.419

-

67.419 Suprimento de Energia Elétrica 45.923 (11.250) 34.673

17.932

-

17.932

Energia Elétrica de Curto Prazo 13.384 - 13.384

64.145

-

64.145 Receita Financeira - Bonificação de

Outorga - 44.506 44.506 - - -

Tributos (9.134) - (9.134)

(11.030)

-

(11.030) PIS-PASEP (1.629) - (1.629)

(1.967)

-

(1.967)

Cofins (7.505) - (7.505)

(9.063)

-

(9.063) Encargos - Parcela A (2.316) - (2.316)

(4.569)

-

(4.569)

Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (346) - (346)

(2.070)

-

(2.070) Reserva Global de Reversão - RGR (302) - (302)

(742)

-

(742)

Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos – CFURH

(1.352) - (1.352)

(1.185)

-

(1.185)

Taxa de Fiscalização de Serviços de Energia Elétrica – TFSEE

(316) - (316)

(572)

-

(572)

Receita Líquida / Ingresso Líquido 92.629 33.256 125.885

133.897

-

133.897 Custos Não Gerenciáveis - Parcela A (17.763) - (17.763)

(12.751)

-

(12.751)

Energia Elétrica Comprada para Revenda

(15.382) - (15.382)

(10.518)

-

(10.518)

Encargo de Transmissão, Conexão e Distribuição (2.381) - (2.381)

(2.233)

-

(2.233) Resultado Antes dos Custos Gerenciáveis

74.866 33.256 108.122

121.146

-

121.146

Custos Gerenciáveis - Parcela B (42.289)

(8.005)

(50.294)

(29.483)

(56.986)

(86.469) Pessoal e Administradores (14.577)

-

(14.577)

(12.352)

-

(12.352)

Material (329)

-

(329)

(657)

-

(657) Serviços de Terceiros (6.972)

-

(6.972)

(6.104)

-

(6.104)

Arrendamento e Aluguéis (304)

-

(304)

(249)

-

(249) Seguros (205)

-

(205)

(137)

-

(137)

Provisões (4.236)

11.780

7.544

12.619

(17.779)

(5.160) (-) Recuperação de Despesas 957

-

957

651

-

651

Tributos 667

-

667

698

-

698 Depreciação e Amortização (16.599)

(19.785)

(36.384)

(23.530)

(39.207)

(62.737)

Gastos Diversos (691)

-

(691)

(422)

-

(422) Resultado da Atividade 32.577

25.251

57.828

91.663

(56.986)

34.677

Equivalência Patrimonial (301) - (301)

(145)

-

(145) Resultado Financeiro (18.446) - (18.446)

16.767

-

16.767

Despesas Financeiras 10.306 - 10.306

18.663

-

18.663 Receitas Financeiras (28.752) - (28.752)

(1.896)

-

(1.896)

Resultado Antes dos Impostos Sobre o Lucro

13.830 25.251 39.081

108.285

(56.986)

51.299

Despesa com Impostos sobre o Lucro (4.966) (8.972) (13.938)

(37.020)

19.375

(17.645) Resultado Líquido das Operações em

Continuidade 8.864 16.279 25.143

71.265

(37.611)

33.654

Resultado Líquido do Exercício 8.864 16.279 25.143

71.265

(37.611)

33.654 Atribuível Aos:

Acionistas Controladores 8.864 16.279 25.143

71.265

(37.611)

33.654

24.1 Bonificação de Outorga 24.1.1 Ativo Financeiro e Intangível O valor da bonificação de outorga foi reconhecido na contabilidade societária como um ativo financeiro, em atendimento ao disposto no ICPC 01 – Contratos de Concessão, em função do direito incondicional da Companhia de receber o valor pago com atualização pelo IPCA e juros remuneratórios durante o período de vigência da concessão. O saldo do ativo financeiro das concessões é calculado deduzindo-se o valor mensal recebido de RBO, estabelecido pela Resolução Homologatória ANEEL 2.014/2016; somando-se os juros mensais calculados com base na taxa de juros efetiva (TIR); e somando-se a atualização monetária pelo IPCA, estabelecido pelo contrato de concessão. Todavia, para fins de contabilidade regulatória tais práticas não são adotadas e o montante de bonificação de outorga foi contabilizado como ativo intangível, conforme definido no Despacho de Encerramento ANEEL nº 245/2016, e é amortizado conforme prazo de concessão. 24.1.2 Remuneração do Ativo Financeiro Por ser classificado como ativo financeiro na contabilidade societária, devem ser reconhecidas as receitas dos juros mensais calculados com base na Taxa de Juros Efetiva (TIR) e da atualização monetária pelo IPCA, conforme estabelecido pelo contrato de concessão, para que o montante a ser recebido pelo retorno da bonificação de outorga esteja mensurado pelo valor. Todavia, para fins de contabilidade regulatória tais práticas não podem ser adotadas. 24.2. Imobilizado 24.2.1. Adoção Inicial às Normas Internacionais Conforme previsto no CPC 27 – Ativo Imobilizado e em atendimento às orientações contidas na Interpretação Técnica no 10, foi reconhecido o ajuste do valor justo do ativo imobilizado na data da adoção inicial dos CPCs em 1o de janeiro de 2009. A contrapartida do referido ajuste líquido de Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos, foi reconhecida na conta Ajuste de Avaliação Patrimonial, no Patrimônio Líquido. Dessa forma, o valor do imobilizado entre a contabilidade societária passou a ser maior do que o saldo da contabilidade regulatória. Esta rubrica é realizada contra a conta Reserva de Retenção de Lucros na medida em que a depreciação do ajuste a valor justo do imobilizado é reconhecida no resultado. 24.2.2. Teste de Recuperabilidade – Impairment Test Conforme requerido no CPC 01 (R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos, a Celesc G avalia anualmente se há alguma indicação de que um ativo imobilizado possa ter sofrido desvalorização. Por outro lado, conforme estabelecido no MCSE, deverá ser constituída provisão para ajuste contábil do imobilizado apenas quando identificadas perdas permanentes e mediante prévia anuência do Órgão Regulador. Dessa forma, o

reconhecimento de desvalorização do ativo imobilizado foi contabilizado apenas na contabilidade societária. 24.2.3 Depreciação Conforme descrito no OCPC 05 - Contratos de Concessão, a depreciação societária deve estar baseada na premissa de que os bens devem ser amortizados com base na vida útil econômica de cada bem ou no prazo da concessão, dos dois o menor, ou seja, a amortização está limitada ao prazo da concessão. Já a regulamentação regulatória define as taxas anuais dos bens vinculados à concessão, exceto nos casos de não indenização dos bens ao final da concessão, que devem ser depreciados de acordo com o prazo de concessão. Ainda, em decorrência de diferenças de valor do imobilizado societário e regulatório ocasionadas pela adoção do custo atribuído e pelo teste de recuperabilidade dos ativos, a despesa de depreciação entre as contabilidades societária e regulatória são distintas. 24.3. Imposto de Renda e Contribuição Social Diferidos Os ajustes de imposto de renda e contribuição social diferidos são decorrentes das diferenças: a) Do saldo de imobilizado, calculados sobre o ajuste ao valor justo da primeira adoção do Pronunciamento Técnico CPC 27 – Ativo Imobilizado, e em atendimento às orientações contidas na Interpretação Técnica ICPC 10 e CPC 01(R1) – Redução ao Valor Recuperável dos Ativos sobre a Provisão para Perdas do Ativo Imobilizado, como resultado do Impairment Test do Parque Gerador da Celesc G; b) Da receita financeira de bonificação de outorga, que tem sua tributação calculada em conformidade com o artigo 168 da Instrução Normativa RFB no 1.700, de 14 de março de 2017, que revogou a Instrução Normativa no 1.515, de 24 de novembro de 2014. 24.4. Conciliação do Patrimônio Líquido Societário e Regulatório

2016

2015

Saldos no início do exercício (societária)

389.742

372.169

Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória

Ajustes de Avaliação Patrimonial - Deemed Cost (Custo Hisórico) (24.2.1) (226.473)

(226.473)

Depreciação Acumulada Deemed Cost (24.2.3) 192.590

160.062

Depreciação Acumulada da Provisão de Impairment Test (24.2.3) (16.521) (6.088)

Saldo de Provisão de Impairment Test (24.2.2)

51.331

63.111

Receita Bonificação de Outorga (24.1.2) (33.256) -

Amortização Acumulada de Bonificação de Outorga Regulatória (24.1.1) (2.310) -

Tributos sobre as Diferenças de Práticas Contábeis (24.3) 11.778

2.806

Saldos no fim do exercício (regulatória) 366.881

365.587

24.4. Conciliação do lucro líquido societário e regulatório

2016

2015

Lucro líquido conforme contabilidade societária

25.143

33.654

Efeito dos ajustes entre contabilidade societária versus regulatória

Receita Bonificação de Outorga (24.2) (33.256) -

Despesa de Depreciação Deemed Cost (24.2.3) 32.528

44.156

Despesa de Depreciação Impairment Test (24.2.3) (10.433) (4.949)

Despesa Amortização Bonificação de Outorga (24.1.1) (2.310) -

Perda/Reversão por recuperabilidade do Ativo – Impairment Test (24.2.2) (11.780)

17.779

Tributos sobre as diferenças de práticas contábeis (24.3) 8.972 (19.375) Lucro líquido regulatório 8.864

71.265