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  UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE QUÍMICA DEPARTAMENTO DE FÍSICO-QUÍMICA LABORATÓRIO DE FÍSICO-QUÍMICA EXPERIMENTAL EXPERIMENTO: CÉLULA ELETROLÍTICA PROFESSORA : CYNTHIA FRAGA SCOFIELD DATA DE REALIZAÇÃO DA PRÁTICA: 24/10/2014 DATA DE ENTREGA DO RELATÓRIO: 07/11/2014 COMPONENTES DO GRUPO: JÉSSICA FERREIRA COIMBRA, SABRINA IANES BARRETO, MARIANA DUARTE CRUZ.

Célula eletrolítica

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Relatório de físico-química experimental

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  • UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

    INSTITUTO DE QUMICA

    DEPARTAMENTO DE FSICO-QUMICA

    LABORATRIO DE FSICO-QUMICA EXPERIMENTAL

    EXPERIMENTO:

    CLULA ELETROLTICA

    PROFESSORA : CYNTHIA FRAGA SCOFIELD

    DATA DE REALIZAO DA PRTICA: 24/10/2014

    DATA DE ENTREGA DO RELATRIO: 07/11/2014

    COMPONENTES DO GRUPO:

    JSSICA FERREIRA COIMBRA,

    SABRINA IANES BARRETO,

    MARIANA DUARTE CRUZ.

  • 1. Introduo Terica

    No ramo da eletroqumica, dois tipos de clulas so estudadas: a clula

    eletroltica e a clula galvnica. A clula galvnica um reator eletroqumico que

    produz eletricidade, enquanto a clula eletroltica um reator eletroqumico que

    consome eletricidade. Ambas as clulas so formadas inserindo-se dois eletrodos

    (geralmente metlicos) em uma soluo. Porm, na clula galvnica os eletrodos so

    ligados por um condutor metlico, diferente da clula eletroltica que utiliza uma

    pilha conectada aos eletrodos para o fornecimento de corrente eltrica.

    Faraday, importante cientista ingls, estudou o processo da eletrlise

    considerando a relao entre os ons do eletrlito e a eletricidade fornecida por um

    gerador, criando-se assim as leis de Faraday.

    De acordo com 1 lei de Faraday, a quantidade de produto formado num

    eletrodo por eletrlise proporcional quantidade de eletricidade que passa pela

    soluo:

    m I m = k I t

    onde k uma constante de proporcionalidade que depende da natureza do

    produto formado.

    A 2 lei de Faraday considera parmetros como massa molar, nmero de

    Avogadro (NA = 6,02 x 1023), variao do nox e carga do eltron no clculo de

    quantificao da massa do produto formado pela eletrlise de acordo com a

    seguinte frmula:

    m m =

    onde M a massa molar, Nav o nmero de Avogadro, z a variao do

    nox, I a intensidade da corrente eltrica, t o tempo de eletrlise e q a carga

    do eltron.

    Nesta prtica, a partir da frmula da 2 lei de Faraday e, conhecendo os

    demais parmetros, determinou-se o nmero de Avogadro.

  • 2. Objetivos

    Determinar o nmero de Avogadro e discutir as leis de Faraday, utilizando uma

    clula eletroltica.

    3. Materiais e reagentes

    3.1 - Materiais:

    - 1 bcher de 250 mL;

    - 1 dessecador;

    - 6 eletrodos de cobre;

    - 1 fonte retificadora de corrente;

    - 2 vidros de relgio;

    - 1 balana analtica de preciso 0,1 mg;

    - 1 cronmetro.

    3.2 - Reagentes:

    - Sulfato de cobre pentahidratado;

    - cido ntrico 1:1 ;

    - lcool;

    - cido sulfrico concentrado;

    - Uria;

    - gua destilada.

    4. Metodologia

    Os eletrodos de cobre (figura1), j limpos, foram pesados e suas massas

    anotadas (massa inicial). No bcher de 250 mL, colocou-se a soluo eletroltica

    (previamente preparada). Feito isto, os eletrodos foram fixados nos devidos

    polos e a fonte (figura 2) foi ligada e ajustada com a corrente necessria para

  • cada parte do experimento. O cronmetro foi acionado imediatamente aps o

    ajuste da corrente.

    Figura 1 Eletrodos antes da reao

    Figura 2 Soluo eletroltica e ligada fonte

    O experimento foi feito em trs etapas, variando as condies segundo a

    tabela abaixo (Tabela 1):

    Tabela 1: Condies reacionais

    Experincia Tempo (min) Corrente (mA)

    1 10 100

    2 20 100

    3 10 200

    Aps o tempo necessrio para cada experincia, os eletrodos foram

    retirados da soluo, rinsados com gua destilada e em seguida, colocados na

  • estufa por aproximadamente 10 minutos. Posteriormente , estes eletrodos foram

    colocados no dessecador (figura 3) at que sua temperatura se aproximasse da

    temperatura ambiente e, por fim, suas massas foram medidas novamente (massa

    aps reao).

    Figura 3 Eletrodos , aps reao, no dessecador

    5. Resultados e discusso

    Os resultados do experimento e seus parmetros so apresentados abaixo, na

    Tabela 2:

    Tabela 2: Massas de cobre depositadas e consumidas obtidas experimentalmente

    Experincia Eletrodo

    Tempo

    (min)

    Intensidade da

    corrente (mA)

    Massa

    inicial (g)

    Massa aps

    consumo (g) m (g)

    1 Anodo

    10 100 3,8368 3,8184 0,0184

    Catodo 3,2607 3,2775 0,0168

    2 Anodo

    20 100 3,3132 3,2798 0,0334

    Catodo 3,5644 3,5982 0,0338

    3 Anodo

    10 200 2,6990 2,6405 0,0585

    Catodo 3,1511 3,1873 0,0362

  • - Clculo do nmero de Avogadro :

    O nmero de Avogrado foi obtido para cada experimento de acordo com a

    relao mostrada abaixo, e os resultados esto expostos na Tabela 3:

    Nav =

    Tabela 3: Clculo do nmero de Avogadro para cada variao de massa

    Experincia Eletrodo N de Avogadro (mol-1) Erro (%)

    1 Anodo 6,47 1023 7,52 %

    Catodo 7,09 1023 17,76 %

    2 Anodo 7,13 1023 18,47 %

    Catodo 7,05 1023 17,07 %

    3 Anodo 4,07 1023 32,36 %

    Catodo 6,58 1023 9,31 %

    O erro de cada resultado obtido foi calculado a partir da seguinte relao:

    Erro (%) = x 100%

    Considerando o valor terico como: 6,02 1023 mol-1.

  • 6. Concluses

    O principal objetivo do experimento no foi alcanado com muito

    sucesso, pois no foi possvel determinar o nmero de Avogadro com a exatido

    desejada. Porm cabe ressaltar que todos os valores obtidos possuem a mesma

    ordem de grandeza do valor terico.

    De uma maneira geral os erros experimentais podem variar desde

    impreciso na pesagem e mau funcionamento da estufa erros de manuseio dos

    eletrodos, que alteram as massas obtidas. importante ressaltar que ao final da

    execuo da 3 experincia, um dos eletrodos (anodo) caiu na soluo e devido a

    isso sua massa consumida teve o valor alterado. Podendo assim explicar o alto

    erro encontrado (32,36%) na determinao do nmero de Avogadro desta etapa.

    Por outro lado, foi possvel comprovar com eficcia a relao fornecida

    pela 2 Lei de Faraday, visto que o aumento da corrente e do tempo fez a massa

    consumida aumentar.

    7. Bibliografia

    Livro :

    ATKINS, P. W. (Peter William), 1940

    Fsico-qumica: volume 2 / Peter Atkins, Julio de Paula; traduo e reviso

    tcnica Edilson Clemente da Silva, Mrcio Jos Estillac de Mello Cardoso,

    Oswaldo Esteves Barcia. Rio de Janeiro : LTC, 2012. Pg. 327-332.