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Cemitérios do Porto - Roteiro / Guide to Oporto cemeteries · por Agramonte que, em finais do século XIX , se tornou o modelo pretendo para os cemttè rtcs mais pequenos da cidade

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Um pouco de Hist6ria

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o bébtto de utilizar o ìnterìor das igrejas como cemitério vem quase desde oinicìo do Cristianismo. apesar de ter sido muitas vezes considerado abusivo, urnavez que implicava o enterra mento de pecadores lado a (ado com reliquias de san­t05. Porém, a Igrej a Catòlica nunca conseguiu evitar esse facto consumado. SOraramente 05 mortos eram seputtados longe das 19reJ3S: aquando de grandes morotandades e no caso de falecidos fora do catolicismo.

Apressào demografica e es quest6es higiénicas. num contexto ideot6gko Huminista,forarn 05 principets faetores que fizeram com que , a partir do sécuto XVlll, algurnasvozes se levantassem contra as inumaçòes no tntertor das igrejas. Em Portugal, asprimeiras tentativas Iegislativas no sentido de acabar com 05 enterrarnentos nasigrejas nào dera rn resultados, rnuìto porque o processo de taìcìzaçàc da sociedadeportuguesa estava bastante retardado em relaçào a outros paises europeus. Assim,foi necessénc que multe tinta corresse ate que os cermt èrìos pùblicos portuguesesfossem oficialmente crtados. em 1835 . Porèm, existtram experìènctas ante riores eo Porto: como em quase tudo nessa ePOCa. fai pioneìro na crtaçào de cerntt ércs foradas igrejas.

Nos finais do sécutc XVIII, a colonia britànica no Porto era ja bastante numerosa--~c--cc­e senna-se a necesstdade de um cemit érto decente, jil que . ate ai . os subditosbrltànicos eram enterrados nurn cerrnt érto mais ou menos improvisado na encostado Cavaco (margem do Douro, lado de Gaia ) ou mesmo nas areias do rio, em marebaixa. Para que este nove cemitèrto fosse permitido. teve de ser colocado na perì-feria da cidade, circundado por altos muros. Este fai o primeiro nove cemìtértopermanente na cidade do Porto, rece bendo inumaç6es desde 1788 . Porém . nàofai inicialmente concebido para ser um cemttérto com monumentos. So tres décadasdepoìs . estes passa ram a ser permitidos. Ai nda assim, foi neste cemìtérto que seerigi ram os primeiros monumentos fùnebres perpétuos ao ar ltvre na cidade doPorto, a partir de 1820.

Nessa epoca, todas as comunidades catòlìcas portuenses continuavam a usar ochào das igrejas e capetas como sepultura. Excepçàc era a Ordem Terceira de S.Francisco, que possuia [è um cemitério catacumbal desde o ultimo qua-te! dos écutc XVIII, situado por debaixo da sua Casa do Despacho. Posteriormente, estecemtt èno catacumbal fai alargado para debaixo da igreja neoctàsstca da Ordem'rercerre de S. Francisco, e do respectivo patto.

Este tipo de cemitério trouxe algumas novidades em relaçèo às cutras formasde enterramento entào exìstentes no Porto: para além das sepulturas térreas, mui·tas das inumaçòes podiam ser feitas em gavetòes. Por outro lado, os fieis nèo eramtào prejudicados petos cheiros da decomposiçào quando assistiam aos oflctas reli­gtosos. urna vez que o cemi tério catacumbal era abobadado (funcionando comouma espécìe de cripta) e a sua entrada nèo era feita pela igreja.

Em 1833, o Cerco do Porto gerou urna sttuaçàc extremamente dificit de satubridadena cidade e favoreceu o surgimento duma epidemia muito mortifera: o choferamorbus. Esta rapidamente lctou os tocais de enterramento, facto agravado pelossoldados que iam morrendo nes investfdas dos Miguetistas. Perente este cenano,

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cemitérios rn untctpaìs, te ndo sldo a Misericordia do Porto a primei ra a fazè-Io,adqu irindo terreno no Prado do Repouso para esse efeito . No Prado do Repousotam bém forarn depois construid as as secçòes privativas da Ordem do Te rço e daCaridade e da Confraria do Santissi mo Sac ramen to de Sto. Ildefonso.

Com a reestruturaçào do Cem ité rio de Agramonte. em 1869 , es out ras Ordensda cidade estabeleceram também a li os seus cemitérios prìvatìvos . 005 cemitérioscat6licos privativos ja existe nte s, so os da Lapa e do Bonfim se man tiveram emlocal proprio, porque , apesar de néo serem pùbltcos. e ram j é ce mitérios com con­cepcòes urbanisticas modernas (sobretudo o da Lapa ). em locais etevados e razoavel­mente afastados de habitaçòes. Note-se que , no Porto. existem actual men te et tocemìt érìos ou secç òes prtvativas em funcionamento, o que é caso unico no pafs.

O estabelecime nto dos cemitérios paroquiais do Porto fai igualmente dificil. As - - - - - ­Juntas de Paròquta ti nham pa rcos recursos e os novos cemitérios nào eram bemaceites pela populaçào, Eram muitos 05 preconceitos de ordem re ligiosa . mesmosendo os cemi té rios pùblìcos portugueses todos catòltcos e benzidos convenien-temen te . Por out ro lado, como rnuitos novos cemtté rlos de povoaçòes vtzlnhaseram criados em terre nos provis òrios, sem qualquer pre paraçèo, que depois ficavampraticamente aba ndonados (recebendo apenas cedé veres de pobres e lndlgentes) ,05 ncvcs espaçcs de en terrame nto adquir iam conotaçàc negativa.

Para ult rapassar a resìst èncta soctal , procurou-se crìar cemitérios o mais pròxìrnopassive l das igreja s, nos casos em que isso era possivet, para que as pessoas sen­tissem o terreno como mais sacratizado. Ora , nos cemttértos das freguesias pertté­ricas da cidade do Porto este fai um fenomeno comum, ja que o povoame nto dis­perso permitia cr ter cemitérios nos adros ou passaìs das igrejas paroquìaìs , frequen­temente isoladas de habi taçòes . Isto sucedeu com 05 cemitérios de Nevogilde ,Ramalde (1862) ou Campanhà (1867). No caso das t reg uestas portuenses da Foz,Paranhos (1872 / 74) e Lorde lo (1872), os cemitérios fa ram calocados a algumadtstàncta da respectiva igreja paraquial. O Cemitério de Atdaar também o fai, maseste è, de tocos. o mais tardio .

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Apartir da década de 1870, com o definhamento espactat do Cemitério da Lapa ,o Prado do Repouso pòde ganhar alguma tnftu ència. Porém, fai logo suplantadopor Agramonte que, em finais do século XIX , se tornou o modelo pretendo paraos cemttè rtcs mais pequenos da cidade do Porto e arredores , sobretudo pelo factode prest igìadas Ordens Terceiras da cidade terem estabelecido ali 0 5 seus cemttértosprìvanvos (Carmo, Trindade e S. Francisco), que rapidamente se encheram de be­(05 monumentos. Sendo assim, os cemité rios do Prado do Repouso e Agramontesèo também verdadeiros "rn useus da morte",

Os cemitérios das fregu esfas perlf èricas da cidade possuem uma fmportènctamais local. Destacamos o interesse de alguns monumentos nos cemtt értos de Cam­panhà, Bonfim, Paranhos, Ramalde e t orde to.

Aarte funeraria portuense é muito propria e. em certos asrectos . unica no rnun­do. As suas principais caracte rist icas séo. em traços largos, a predorn tnàncta doneogòttco , a uttlizaçào do granito e a monumentalidade, sobretudo dos jazfgcs­capela. O Porto irrad iou essa influéncia artist ica a todo o norte do pais.

Para esta especificidade regional da arte cemiterial portuense muito contribuiramas vértas oficinas de cantetros que construiram obras fùnebres nesta regfào duranteo século XI X, das quais destacamos a de Emidio Amatucci e a de Antonio Almeidada Costa . Tam b ém lrnportentes arcuttectos, engenheiros e escultores marcarama arte funeraria portuense deste periodo , como Joaquim da Costa Lima Jùntor .José Luis Nogueira, Gustavo Adolfo Gonçalves e Sousa, Tornas Soller e a familiade escultores Tetxet ra Lopes, entre outros .

A Impcrt éncta històrica e artistica dos cernit èrtos do Porto

Antes do século XIX, muito poucos ostentavam apòs a morte a sua memoria: osmonumentos funerérics de entào eram pequenos e escassos. Uma mera placa tu­mutar no chèo de urna igreja era j è um privi legio de gente muito importante . Aesrnagedore maioria da populaçào "desaparecta" sob o soalho das igrej as, sem qual­quer rasto visual para perpetuar a sua memoria.

O cernttérìo moderno do século XIX, ta mbém chamado cemitério Romiìntico, foiconce bido para que urna grande parte da populaçào pudesse erigir o seu propriomonumento e, assim, perpetuar a sua memoria. À medida que fai ganhando acei­taçào. o cemìtèrio aitocentista fai entendido como uma "cidade das mortos": espa­ço arruado e ajardinado, com belos monumentos , local de passeio, meditaçào eencontro. Actualmente, estes c'dades em miniatura podem ser também consideradas"museus da morte", tsto porque cada monumento espel ha um passado de memòrtasfamiliares, de mentalidades , de vaidades, de estéticas arquìtectònìcas e stmbolos.

No Porto existem os mais importantes "museus da morte" do norte de Portuga l.O Cemtténo da Lapa vem il cabeça , pois fai o mais antigo e , durante décadas, aqutforam construidos os monumentos mais faustosos da cidade, os quais e ram fontede tnsptraçào para todos 05 outros cemitérios do norte do pais. Era o cemt t értoda elite portuense. Porém, o Cernn érìo da La pa tcrncu-se rapidamente demasiadopequeno para a quantidade de pessoas que ali pretendiam ter um jazigo proprio.O cemitèrio néc pcdia atargar-se mais (jil o tinha sido por duas vezes]. porque es­tava encravado num pequeno quarteirào. Este factor fez com que o Cemìté rio daLapa tivesse perdido Irnpcrtàncta a partir de finais do século XIX. Actualmente ,apesar de impressionar pela rronumentalidade das suas construçòes , o Cemitèricda Lapa e ja uma palida tmagem do que fai outrora. Isto porque, infelizmen te, 05

seus ant igas monumentos foram sendo continuamente destruidos, na ansia deencontrar mais espaço para outras construçòes.

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o Cernit ério dos lngteses

ÉOcernit èrto portuense que actualmente apresenta um ambiente mais Romantico.Ao entrarmos, sent trno-nos a penetrar no passado. Pequenas pedras turnularesesccndidas por heras e érvores de grande porte dào a este cerni tèrio urna at mosferasombria e fortemente rnetanc òttca. acentuada pelo facto de ser um cemìtèric pri­vativa sem grande uso co rrente. Aqui encontramos as sepulturas de muitasconhecidas familias ingtesas ligadas ao Vinho do Porto , mas também de familtasgerrnàntcas e de outras nacionatidades com credos protestantes. Destacam-se,entre outros, o mauso!éu de Eduardo Moser (o Conde de Maser, grande negocianteestebeteodo no Porto), bem como o curioso mausoléu erigido em 1820 ao cònsulJohn Whitehead, fundador do cemitério , o qual ocupa urna postçào central no seurecinto. Charnam também a atençào 05 mausoléus de Diederich Mathias Feuherheard,Edward Kebe, Frederick Jebb ou Frederick Brindle, ate porque a relativamonumemalidade destes mausoléus contrasta com as pequenas estelas, tipicas daarte funeraria brìtàntca. Neste cemitério pode também observar-se o tumulo domalogrado Barào de Forrester .

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As catac umbas de S. Francisco

Vale sobretudo pelo facto de ser um tipo de cemité rio pouco comum e pela suaatmosfera sugestiva. Nào existem monumentos de reatce. urna vez que tal tipode cemitério nèo permitia a construçào em altura. Ainda assim, foram ali erìgfdcsdois mausoléus, o que nào deixa de ser bizarro. A parte mais anuga do cemité riocatacumbal possui um altar barroco e ornamentaçào em talha dourada. No iniciodo século XIXfez-se um importante alargamento e a entrada para Este cemitériopassou a fazer-se por dois pcrtòes que davarn para a rua, e que ainda hoje extstem .As catacumbas foram desact ivadas ha mais de 130 anos, quando a Ordem Terceirade S. Francisco j é tinha estabelecido o seu novo cemitério privativa em Agramonte.Em retacào a personagens famosas aqui sepultadas, lernbrarnos • por exemplo ­o professar e medico Josè Gregorio Lopes da Camara Sinval, que fai o mais famosoorador sacro do Porto da sua época.

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o Cemtt èrio da Lapa

Aqui se encerra grande parte dos mais antigas e mais interessantes monurncntcsextstentes nos cemitérios portugueses. Toda a secçào lateral (poente e nascente)é digna de rnençào especial, jà que é unica no pais, quer em termos arquitect6nicos,quer em termos de grandiosidade, quer mesmo por a!gumas figuras da elite portu­ense do sécuto XIX que ali jazem (grandes negociantes, proprietartos e ta mbémmuitos "brasileiros" com titutos de nobreze j. Dentre as vénas capelas late raismerecedoras de destaque mencionemos: a belissima capela de Joaqutm pìnto Leite(negociante de tecidos e banqueiro) , a do Barào de Ancede, a do Visconde de Pe·reira Machado, a do Visconde de Lagoaça, a de José de Parada e Stlva Leit àc (ce­lebre professar), a do arquitecto José Luis Noguei ra, a de Torn às Ant onio AraujoLobo, a de Domingos de Oltveira Maia e a de Bernardino José Braga.

No Cemitério da Lapa cncontram-sc mui tos outros monumentos de grande im­portàncta . Dest aquemos: o mausoléu a Jos é Ferreira Borges (autor do prtme troCòdtgo Comercial Portuguès e expoente rnéxìmc do Liberalismo), o mausotéu aoBtspo Eleìto D. Manuel de Santa lnès (berò! religioso do Cerco do Porto), o mausolèudo Barào de Castelo de Paiva . o tumulo de Josè Mendes Braga. o mausoléu doCoronel Pacheco (heròt do Cerco do Port o) e a capela de Luzia Joaquina Bruce .

Neste cemit ério estào tambèrn sepultados alguns escritores notévets do sèculcXI X, como o poeta romantico Soares de Passos, os romancistas Arnaldo Gama eCamita Castelo Branco e a poetisa Maria da Felicidade Cauto Browne.

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Nos restantes cemiterios privativos existentes no Prado do Repouso nào sàomUltos os monumentos de realce. No Cemiténo da Ordem do Terço e da Caridade,por entre alguns mausoleus e capelas, encontramos a ultima morada de SampaioBruno. No Cemitério da Confraria de Sto. lIdefonso apenas ha a registar o monumentodo Abade de ViUaça, datado de 1845. tra zido do antigo cemitério desta confraria,que se si tuava junto à igreja do mesmo nome (na Batalha). Aqui estao tambémsepultados os primeiros Baròes de Viamonte da Boavista.

Neste cemìtèrìo merecem tarnbèm destaque os jazigos do Visconde de Las Casas,do Barào da Ermida e dos benfeitores Manuel Francisco Duarte Cidade e ManuelJose de Sousa Araujo.

Outros monumentos ìnteressantes sàc: o da familia Catlanani, o de Joào MarquesPereira e o de Antonio Joaquim Vasques Guirnar àes, a capeta neomanuelina deDelfim Ferreira , e o singelo tumulo do actor SamueL Anotar também um cruzeiroantigo, proveniente do Convento de S. Bento da Avé-Maria e a propria cruz docemitério , com um Cristo em ferro (que esteve exposto no desaparecido Petéctcde Crista llo

Neste cemitério encontram-se muitos outros jazigos de nctaveìs. como o doeximio pintor Joào Baptista Ribeiro, o da fam ilia dos vtscondes de Castro Si lva eVale da Piedade, as capelas dos Condes de Campo Belo e de Sarnodèes. os mausotéusdo Conselheiro vetoso da Cruz. do Visconde de Castelo de Borges, da tamitìa FartaGuimaràes, do Vis:onde de Sacavém. do actor Dtas, entre outros.

Na secçàc privativa da Santa Casa da Misericordia do Porto, para além do menu­mentat portaI de entrada (projecto de Costa Li ma , 18631 e da capeta rncrtuéria(projecto inicial de 'rcm és Soller) podemos referenciar:[R] O monumento eos Mil.rti res da Patria (grupo de Uberais portuenses que Ioramexecutados na praça pùblica. em 18291 . Este mausol èu, da autoria do arquitectoCosta Lima, serviu para recolher es ossadas que estavarn no anugo "Cernit érto dosJustì çacos" e fai erigido em 1836. Trata-se , por isso, do monumento mais an t ìgoexistente neste cernttèrìo. muito embora tivesse sido originalmente erigido noclaustro da Santa Casa da Misericordia do Porto e so em 1878 colocado no seu localac tua t:[5] O tumulo do pintor Augusto Roquemont;[T] O grandioso monumento ao abastado negociante Josè Placido Campeam(projecto de Antonio Atmeida da Costa e Jcs é Joaquim Tetxeira Lopes):[U] [V] 05 dois rnausot éus iguais mandados erigir por Ana Ma rgarida Soares daSilva Passos, um para seu irmào (o negociante e deputado Josè Pinto Soaresj ecutro para o seu marido - o conhecido politico José da Silva Passos (irmào de PassosManuel);

o Cemitéria do Prada do Repausa

Eum vast o tabuteiro arruado onde numerosos monumentos de valer htst òrtcce artistico se alinham.

Nas secçòes municipais destaquemos:D Acapela do cemitério (o que resta da inacabada Igreja de S. vttor. que faiprojectada para servir o seminario anexo);[A] O meusotè u erigido ao ilustre Francisco de Almada e Mendonça, cujos restosfaram trasladados em 1839 para o Prado do Repouso, como forma de tegi ttmar afna ugureçào do cernitério. O mausoléu è, no entan to , muttc posterior, sendo obusto baseado em modelo de Soares dos Reis e datado de 1883;[B] O monumento em memoria das vitimas da revol ta de 31 de Janeiro de 1891;[Cl O que resta da coluna memoriat que 05 trabalhadores das fabricas de estampariae de fundiçào do Bclhào erigiram a O. Pedro V, em 1862 (hoje servindo de memoriaaos bombeiros portuenses);[O] O oss éno das freiras do antigo Convento de S. Bento da Avé·Maria , ìnserìdonum portal manuelino, aqui colocado apòs a demoliçào do convento (hoje Estaçàode S. Bente):[E] Abelissima capela ViUalva, construida em 1871;[F] O jazigo do atfaiate de orìgem espanhola Antonio Pereira Baquet, que tìcoucélebre pelo seu teatro;[G] Ogigantesco mausotéu do abastado negociante José Martins Azevedo, construidoem 1856;[H] O mausolèu erigido. por subscnçào p ùblìca, a Francisco Eduardo da Costa (omais talentoso musica portuense da primeira metade do século XIX ), cujo bustofai realizado em 1863 pelo conhecido escultor A. C. Calmels;[I] O monumental mausoléu engido a Jose Caetano Moreira:[J] Acapela do conhecido ' brasilelro' An tonio Ribeiro Fernandes Forbes, obra deEmidio Amatucci datada de 1871;[L] O mausoléu mandado erigir pela célebre Henriqueta Emilia da Conceiçào àsua jovem amada (com urna est étue de S. Francisco feita em Italia):[M] O grandioso meusot éu de Domingos José Ferreira Cardoso;[N] O mausotéu encimado por uma bela carpideira, obra de Emidio Amatucci;[O] O monumento erigido em 1852 (por subscrìçào p ùblica) ao eminente professarda antiga Escola Médico-Cirurgica. Vicente José de Carvalho;[P] O mausoléu erigido ao Marechal Sebastiào Drago Valente de Brìto Cabreira,datado de 1868;(Q] O jazigo da familia Resende;

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o Cemitério de Agramonte

Estruturalmente, é semelhante ao Prado do Repouso , muito embora algumas ruassejam se rpenteadas. Numerosos monumentos de gra nde vetc r aqui se e ncont ram.

Comecemos pelas secçòes municipais, onde se destacam ctaremente:D Acapela do cemtt érìo , projecto do Eng," Gustavo Adotfo Gonçalves e Sousa, comestuques de Antonio Almeida da Costa , e m colaboraçào com Antonio Moreira Vale .Asua construçào decorreu entre 1870 e 1874. A cepele-rnor foi posteriorme ntealargada , sob a dìrecç ào de Marques da Si lva, em 1906. Foram entào rea lizadas espinturas de tnspì raçàc bizantina , da autoria de Silvestro Silvestri;D O jazigo municipal, inte ressante estrutu ra ovai e m grani to e ferro;[A] O monumental mausol èu da familia de Ad riano da Costa Ramalho;(8] O rneusot éu de Francisco Antunes de Britc Carneiro, cujo projecto é de rcmésSotler e os modelos das esculturas de Soares dos Reis;(C] A curiosa capela de J . M. Osòrto (obra de Emidio Amatucci, de 1860, t raz idado Prado do Repouso);(D] O curioso jazigo em memoria das vitimas do incéndio no Teatro Baquet;(E] O mausoléu da célebre actriz Emilia Eduarda (autoria de Teixet ra lopes);(F] Os dois jazigos da familia Andresen (na antiga secçào de nào cat òttcosj, um delescom esculturas de Antonio Teixeira l opes (datadas de 1897), e o outro com esculturasde Alves Pinto;(G] O jazigo Ramos Ptntc, de sabor italiano;

'rembém ha que referir as capetas dos Condes de Atves Machado e B. M. Ramalho,a arca tumutar de Alfredo Douguet l opes Chaves, o interessante jazigo de SebastiàoMoreira Sampaio , o belo portào "Arte Nova" da capela n.0855 (edificada por JoaquimMaria da Silva) , es jazigos da famil ia Van Zeller, o jazigo Santos Dumont (autoriade Tetxetra lopes), ent re cut ros.

Nas secçòes municipais deste cemitério estào també m sepultadas vé rtes persona­lidades das artes portuenses , como o pintor Antonio Carneiro , a violonce lista Gui­lhermina Suggta . o fotografo Emilio Biel ou o proprio Tornés Soller.

Na secçào privativa da Ordem Terceira do Carmo encontramos alguns dosmonumentos mais importantes existentes em Agramonte:D Acaoeta do cemìt èrto. que da ta de 1879.(Hl A grandiosa cepe:a dos Condes de S. Tiago de tobào, do miete do sèculo XX,que merece grande destaque a nive l nacional ;(I] O gigantesco mecsot èu de ptanta centrada erigido a José Pe re ira da CostaCardoso, obra de Antonio Atmeida da Costa, Josè Joaquim Teixeira l opes e seuIilho, o escultor Anténio Teixe ira l opes roue realizou o busto à entrada);(J] O tumulo do Iendérìo industrial Jacinto da Silva Pe ret ra :(L] O curioso jazigo com um anjo e urna ategorta da Noite, sa idos da Fabrica deCeramica das Devesas;(M] O mausolé u do errinen te mèdicc e paladino dos cemitérios modernos, Franciscode Assis Sousa Vaz;[N] A capela da famitia Alves da Cunha;(OJ O mausol~u de Antonio Ribeiro de Castro (com uma alegorta do Tempo) ;[P] O mausole u de Francisco Anténio Ribeiro;[Q] O mausoléu de Francisco José Lette Borges ;

Exi stem nesta secçào privativa muitos out ros monumen tos com in te resse , comoo de Jcs è Anténio Lopes Sampaio , ou o de Antonio Domingos Viana .

Na secçàc privativa de Ordem 're-cetra da Santissima Trtndade existem vértosmonumentos com bastante interesse , sobretudo:[R] O monumento ao Conde de Fe rre tra . com estàtue de Soares dos Reis (o origina!encontra -se no Museu Nac ionat Soares dos Reis]:[S] A grandiosa capela de Manuel M. Ramos;[T] Acapeta r evares Bastos:[U] A capela dos Viscondes da Trindade·•

Na secçào privativa da Ordem Terceira de S. Francisco destecem-se. entre variosmonumentos:

(V] Amonum~ntat capela ~e Joào Francisco Gomes e do seu irmào (do Codeçal]:[Xl O mausoleu do Dr. Antonio Fe rre ira da Si lva Barros;(Z] .O mausol èu de José Caetano de Carvatho, de fina is do século XIX, com urnaCandade de Teixeira lopes Irèplica):

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Today, the rrost important cemeteries are considered museums, as very importantpleces of history and art. Oporto cemeterìes. specially those described in this gui­de, perfectly fit into this pattem. In fact, the most important 19th century Portu­guese cemeteries, atso caUed rornantic cemeteries, were conceived to be gaUeriesof remarkable men, pantheons of noble families, archives made cf masonry andtronwork. Its pompous mausoleums rettect a particular attitude towards death ,so emphasised in the 19th century: the preservation of ones memory. So, each ofthe following cemeteries became a ptace of memory and a -city of the dead",cont atntng some of the same paradoxes and virtues from aU the other cities .

The British Cemetery

In the 18th century, the Brittsh colony was very numerous in Oporto and therewas a crear necessity of a private cemetery . In fact, in those days, British subjectswere burìed without dignity in the riverside, because they were not allowed tohave a cemetery of their own . After hard negotiations, a British cemetery wasestabtished in 1788, surrounded of high waHs. It .....as the first permanent burialground outside Oporto's walls , far from houses and churches. However. only in the1820s this cemetery received the tirst monuments. These were strrnlar to othersbuilt in cemetertes trom northern Europe. Therefore, this cemetery became quitedifferent from ali the others in Oporto.

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This private cemetery was officially established in 1833 - a drernet tc year inOporto's History, as a consequence of the clvil war episode known as "Cerco doPorto" and t he subsequent cholera epidemie. It's considered to be the otdest moderncemetery in Portugal. However , on ly in 1838 this cemetery was consecrated end• one year la ter - were built here the first monuments. In the fotlowing decades,thts private and eltttst cemetery stood es the most important in northern Portugal.Many important figures tram the 19t h century have here t heir family tombs, whichwere widely Imitated in other cemeteri es. Some of these tombs are quite magniffcent.

The La pa Cemetery

The Prado do Repouso Cemetery

This was tne first public cemetery in Oporto. It was established in 1839, insidea btshop's tarm. Curi ously , far some years thts cemetery stood partiaUy es a fa rm,because Oporto cttizens preferred private cemeteries. Only in the 1850s buildingof tombs became regular. Nowadays, the Prado do Repausa (which means "meadowof rest") ìs ane of the most irnportant Portuguese cemeterìes, in terms of historyand architecture.

This pecuttar intramural cemetery was established in t he second half of the 18thcentury, under S. Francisco Church . tt's not a modern cernetery. but is quite unique.It ean be visited as a part of S. Frand sco Museum.

S. Francisco Catacombs

The Agramonte Cemetery

This cemetery was established in 1855 , as a consequence of another cho leraepidemie. For some years thts cernetery st ood es a mere buria l ground, withoutorganisation. Onty in the 1870's it begun to receive monuments , becoming thefavourite Oporto cernet ery at the end of the 19t h century. lts Importance ts similarto the Prado do Repouso.

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Bus35. 80.

2.3,15.18.19.20,2 1,22.2.3,24,3 1,34,36.39, 4 1,44.45.5 \,52.56.58.76.

82. 84. 85. se.

7. 34, 54. 71 . 72. 82, 84.92 . 95 .

3. 5, 6. 20.23.35. 37. 41,44, 50,52.54 ,56.76.78,

85.86.87.9] ,96.

1,18.23. 32.49, 57, 88.91.

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Informaçòes ùteìsusetut information

Cemn èrìcs municipaisMun!clp.a1cemetertes

Cemìt èrìc do Prado do Repousolargo Scares dos Reis · entrada none mcrtf entrencet e largo do Padre BaltazarGuedes . entrada sul (soutn entrencer.

Cemìt èrìc de Agramontelargo de Agramonte

Horarìo dos cermtèoos municipais lopernng hours et municipal cemetenesx de Segundaa Sexte tMonday te FridaYl, das 8:00 às 16:45. Sàbado ISaturdaysl das 8:00 ès 16:30.Domingos e tenados lsundays and holidaysj das 9:00 ès 16:30.Sàc realizadas vtsttas gutadas para grupcs . com mercacàc pr èvta cguided vrsus Icrgreeps can be provided. if prevìocstv scbedutect.Para mais informaç6es contacte tturthe- informatlool: Divisao Munieipal de HigieneP ùbtice: Rua do BaIMo. n.· 164, 4'" 4000-11 1 Porto. Teletane: (+351)221097100.Fax: 1+351 ) 222 097 213.

remttertcs privativosPrivcl l e cemetenes

Cemìt énc da Lapalargo da Lapa

Horétto (opening boum: de Segunda a Sabadc IMonday to Saturday) das 8:00 às 17:00.Domfngos e te rtedos lsunda~ and holidaysl das 8:00 ès 13:00. Sào reattzadas visttasgutades para grupos, com marceçàc prèvìa (gUide<! vuus for groups can be provldeo ,if previuusly scbeouted).Para mais ìntcrrnacòes contecte [ fur ther mtcrmeuom: Irmandade de Nossa Senhorada Lapa: Largo da Lapa, n." 1. 4050·069 Porto. Tetefone: (+351) 225 502 828.Fax: (.. 351) 225 501 621.

Cemìt érìo InglesBri t ish Church of St . Jarnes, l argo da Maternidade

Nào tem horérto de abertura, embora possa ser visitado a pedìdc (it cpens only onrequesu .

Catacumbas de S. FrandscoRua do Infante D. Henrique

Horénc de Inverno - Novembro a Março lopening hours trom Ncvember te Marchl:de Segunda a Sabado llo'COday te SaturdaYI. das 9:30 às 17:00.Boràric de veràc . Abril a Outubro (opening hours from ApriI te Octoberl: todos osdtas (everydayl. das 9:00 ès 18:00 .O intero da visita deve ser Iet to ate mela hora entes do encerremeotc Ilasl vrstt: 30mmutes berete dosing). A entrada e paga, urne vez que se insere no circuitomuseotògico da Drdem 'rerceìra de S. rrenc ìsco rentreoce must be p.lid and mctuoesa vtsu re the c:hurch and tbe rrusecrm.