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Cenas urbanas
A ação Cenas Urbanas teve o objetivo de estimular novos olhares sobre espaços públicos
em moradores de três cidades brasileiras: São Carlos (SP), Uberaba (MG) e Rio Branco (AC).
Esses olhares ampliados foram suscitados através da fotografia, em atividades envolvendo
adolescentes entre 12 e 16 anos de idade, alunos de escolas públicas.
Amparados por pesquisadores acadêmicos, professores e fotógrafos, os alunos
fotografaram cinco edifícios públicos: 1. A biblioteca pública do município; 2. O teatro da cidade; 3.
Uma praça localizada em região central; 4. O mercado municipal; 5. A escola em que eles
estudam. Os próprios alunos registraram cada um dos edifícios com fotos. Esse material
fotográfico referenciou toda a reflexão proposta na ação.
Em São Carlos, a escola participante foi a Escola Municipal de Ensino Básico Carmine
Botta e a responsável pelos alunos foi a professora Aline Licasi; Em Uberaba, foi a Escola
Estadual de Música Renato Frateschi e a responsável pelos alunos foi a professora Maria Luiza
Cardoso; Em Rio Branco, foi a Escola Estadual Serafim da Silva Salgado e a responsável pelos
alunos foi a professora Maria Felícia Felício Andrade. Além das escolas, fotógrafos
acompanharam toda a ação: Éssio Pallone em São Carlos, Talita Oliveira do Pium Foto Clube em
Rio Branco.
A arquiteta Dra. Varlete Benevente e seus alunos, estudantes da Faculdade de Arquitetura
e Urbanismo da Universidade de Uberaba (UNIUBE), também participaram da ação. Por fim,
também houve apoio institucional do Governo do Estado do Acre através de Karla Martins, da
Secretaria de Cultura – Fundação Elias Mansur. A Secretaria de Cultura de São Carlos, como
vinha acontecendo desde o começo do projeto Territórios Híbridos, também esteve envolvida na
ação.
Toda a ação foi concebida, desenvolvida e refletida remotamente, já que as atividades
envolviam cidades localizadas em diferentes Estados. Tal situação estimulou o uso de três
importantes ferramentas de comunicação via internet:
• planilha no Google Docs. As atividades foram detalhadamente especificadas e atualizadas no
documento. Informações como os objetivos de cada sessão e os equipamentos utilizados foram
disponibilizados para visualização/alteração de todos os envolvidos na ação.
• e-mail de grupo. Todas as discussões conceituais e operativas da ação foram realizadas por
esse e-mail. Os participantes puderam acompanhar e opinar sobre as atividades da ação. As
colocações expostas podiam ser visualizadas por todos os parceiros envolvidos e todas as
decisões tomadas eram debatidas anteriormente no e-mail ;
• Facebook. As fotos tiradas foram publicadas em página do Facebook, permitindo aos alunos
observar e comentar as fotos tiradas pelos alunos de outras cidades (mais detalhes na Sessão 3);
Essas ferramentas são um importante registro do processo de criação da ação. Além
delas, também foram realizadas reuniões periódicas em vídeo, via Skype. Buscou-se sempre
estimular uma reflexão coletiva sobre as questões apontadas na ação. Por exemplo, as
professoras de Rio Branco, Uberaba e São Carlos puderam trocar experiências sobre formas de
abordagens com os alunos; da mesma forma, os fotógrafos das três cidades puderam discutir
ângulos possíveis para as fotos, etc.. Nenhuma reunião presencial foi realizada. A concepção da
ação foi realizada remota e conjuntamente com os parceiros.
A ação envolveu parceiros de diferentes áreas: arquitetura, pedagogia, fotografia e
computação. Essa leitura transdisciplinar permitiu que as atividades tivessem resultados mais
plurais e gregários. Ela durou cerca de três meses, com atividades semanais durante o primeiro
semestre de 2012. Os trabalhos foram divididos em quatro sessões principais, que foram
realizadas igualmente e simultaneamente pelos alunos de todas as cidades envolvidas.
Sessão 1: discussão da ação com os alunos, por meio de diferentes interlocutores. Vários
assuntos foram abordados. Conversa entre os alunos e os professores: sobre os edifícios
escolhidos, suas características arquitetônicas, sua inserção urbana, o que representam para a
cidade, seus usuários, localização e informações básicas sobre as cidades envolvidas; Conversa
entre os alunos e o fotógrafo: possibilidades de registro dos espaços públicos, enquadramentos
possíveis, possibilidades do uso da fotografia como expressão cultural e referências de fotografias
cuja temática é o espaço público da cidade. Os pesquisadores do Nomads.usp não se envolveram
diretamente com os alunos.
Alunos de São Carlos, conhecendo os equipamentos fotográficos utilizados na ação.
Era importante que os alunos tivessem noção da dimensão geográfica da ação e que
percebessem o envolvimento de outros alunos, de outras regiões. Eles entenderam também que a
compreensão dos edifícios das outras cidades seria realizada apenas através da fotografia.
Portanto, a apreensão dos alunos dependia da foto tirada pelos outros alunos, das outras cidades.
Por exemplo, para os alunos de São Carlos e Uberaba, só seria possível entender o teatro de Rio
Branco por meio das fotos tiradas pelos alunos acreanos.
As questões mencionadas foram repassadas aos alunos através das professoras e dos
fotógrafos. Como o projeto Territórios Híbridos tem interesse em consolidar suas ações
transformando-as em políticas públicas, era importante que o trabalho fosse desenvolvido por
outros agentes. Por isso, os pesquisadores do Nomads.usp não apresentaram as questões
diretamente aos alunos. Se algum dia eles quiserem reproduzir a ação, isso seria possível sem a
participação do Nomads.usp. Contudo, os pesquisadores participaram de toda a concepção da
Sessão, além de registrar e refletir sobre os seus resultados.
Além disso, os equipamentos utilizados na ação foram apresentados aos alunos. Foram
utilizados vários tipos de câmeras fotográficas, desde as mais simples, inclusive câmeras de
aparelhos celulares, até câmeras maiores com mais recursos. Isso tinha o objetivo de mostrar aos
alunos que é possível desenvolver esse tipo de atividade com qualquer tipo de câmera, ou seja,
de que não e necessário ter um equipamento caro e sofisticado para fazer sessões fotográficas.
Pais de alunos relataram que seus filhos mostraram grande interesse por suas câmeras
fotográficas caseiras, depois dessa Sessão. Os alunos também utilizaram tripés e se
familiarizaram com possibilidades de zoom, visadas e etc..
Aluna de São Carlos explorando os recursos da câmera fotográfica.
Por fim, a própria ação foi apresentada aos alunos, seus recortes, as atividades e o que se
esperava deles. Em toda a sessão houve um esforço para transmitir as informações numa
linguagem adequada à faixa etária dos alunos, de uma forma que os empolgasse. Estudantes
dessa idade têm uma maneira própria de absorver o conteúdo. Nesse sentido, o aporte
pedagógico das professoras foi importantíssimo para manter os alunos concentrados. O resultado
da ação dependia do interesse dos alunos, já que todas as fotos seriam tiradas por eles.
A próxima etapa da ação foram as sessões fotográficas.
Sessão 2: Sessões fotográficas nos locais de interesse da ação: a biblioteca pública do município;
o teatro da cidade; praça localizada em região central; o mercado municipal; a escola em que eles
estudam. Os alunos foram transportados até os locais através de um ônibus especial. Os
parceiros responsáveis de cada cidade organizaram as sessões fotográficas de acordo com o
calendário das escolas envolvidas.
A quantidade de sessões realizadas também dependeu da disponibilidade da escola. Por
exemplo, em São Carlos foram realizadas três sessões: a primeira na escola, a segunda no
mercado e na biblioteca e a terceira na praça e no teatro. As sessões de todas as cidades foram
realizadas numa mesma semana, porém em dias diferentes. A questão da disponibilidade de
datas e o cronograma permearam toda a ação Cenas Urbanas. Como ela envolveu pessoas de
lugares diferentes, houve uma atenção especial em sincronizar o máximo possível as atividades
das três cidades. Isso permitiu relacionar as informações e realizar uma reflexão conjunta
posteriormente.
A permanência nos edifícios era relativamente longa, possibilitando aos alunos tempo
suficiente para se familiarizar com suas características arquitetônicas. Alguns alunos nunca
tinham visitados certos edifícios, como o teatro. A maioria dos edifícios se localiza em regiões
centrais das cidades, lugares com grande trânsito de automóveis e pedestres. Isso exigiu grande
cuidado com a segurança dos alunos, já que os grupos eram grandes: entre 10 e 20 alunos.
Os alunos ficaram livres para explorar o edifício e seu entorno e tiraram as fotos também
de uma forma livre: fotos abertas do edifício todo, detalhes de trechos do edifício, os usuários, os
transeuntes, o interior e seus ambientes e etc.. A quantidade de fotos não foi limitada. Eles
trocavam os equipamentos com frequência, usando todas as câmeras disponíveis. Como todos os
alunos utilizaram todas as câmeras, houve uma atenção especial em identificar o autor de cada
foto.
As professoras, os fotógrafos e os pesquisadores do Nomads.usp acompanharam os
alunos durante todas as sessões de fotos. No decorrer das sessões fotográficas, as próprias
professoras se sentiram estimuladas com o resultado e tiraram, elas próprias, fotografias dos
edifícios. Alguns pais também sentiram-se empolgados com a reação de seus filhos. Os próprios
alunos trocavam experiências conforme iam aprendendo a mexer nas câmeras. No final, todos os
estudantes já estavam sensibilizados com as possibilidades abertas por esse tipo de atividade e
interessados nas próximas etapas da Ação. Orgulhosos do material produzido, os alunos
postaram e comentaram fotos no Facebook (sessão 3, descrita abaixo).
Após cada sessão fotográfica, as fotos foram descarregadas e organizadas em pastas: por
autor, por edifício, por cidade. Além disso, as experiências, os imprevistos, os procedimentos, etc.,
foram compartilhados entre os parceiros de todas as cidades, através de troca de e-mails de
grupo, Google Docs, Skype e telefone. Essa troca de informações enriqueceu bastante as
sessões e ajudou a antever eventuais problemas.
Sessão 3: Os alunos postaram algumas das fotos tiradas no Facebook, em um perfil especialmente criado para a ação. Elas foram organizadas em pastas específicas para cada
edifício fotografado. As fotos receberam legendas elaboradas pelos próprios alunos. Esse texto
indicava alguma questão retratada na foto ou as intenções de quem tirou a fotografia.
Além disso, os estudantes leram, discutiram e postaram comentários sobre as fotos dos
outros estudantes, inclusive das outras cidades. Esse foi o primeiro contato dos estudantes com
as fotografias tiradas nas outras cidades e, por isso, foi possível perceber características dos
edifícios e compará-las com os da sua cidade. Os alunos puderam ver teatros, praças, escolas,
bibliotecas e mercados localizados nas cidades de São Carlos, Uberaba e Rio Branco. A
possibilidade de postar fotos na internet permitiu aos alunos acesso a todo o material. A
visualização das fotos dos estudantes era fundamental para a reflexão conjunta e isso só foi
possível pelo uso do Facebook. Além disso, as legendas e os comentários sobre as fotos dos
colegas criou uma oportunidade de interlocução e aproximação entre os alunos.
Aluno são-carlense vendo as fotos de estudantes das outras cidades.
Outra questão potencializada pelo uso do Facebook foi a divulgação das fotos. Quando
uma pessoa faz um comentário na foto de outra pessoa, todos os contatos dos dois recebem essa
informação. Além disso, dependendo da configuração do Facebook, os contatos das pessoas que
derem um “curtir” na foto receberão essa informação e assim sucessivamente. Com isso, muitas
pessoas puderam acompanhar as discussões online e olhar as fotos. A ação, que abrangia
cidades de três regiões geopolíticas brasileiras, ganhou uma dimensão ainda maior, podendo ser
visualizada e comentada em qualquer parte do mundo com acesso a internet. E tudo realizado por
adolescentes brasileiros: desde o registro fotográfico de edifícios públicos de suas cidades,
publicação das fotos no Facebook, elaboração de textos sobre o seu conteúdo, comentários sobre
as fotos de seus colegas, até reflexões sobre o material produzido. Uma ação que envolveu cerca
de 50 pessoas entre alunos, professores, fotógrafos e pesquisadores e que foi viabilizada, do
ponto de vista material, apenas com câmeras fotográficas e internet.
Página do Facebook com as fotos dos alunos.
No caso de São Carlos, como a ação teve um acompanhamento presencial dos
pesquisadores do Nomads.usp, todos os equipamentos utilizados nessa sessão foram do Núcleo:
computadores e acessórios, modem 3g, cabos, conexões e adaptadores, etc., distribuídos entre
os alunos. Para evitar possíveis imprevistos durante a sessão, foram realizados alguns testes
simulando a conexão e a postagem de fotos na internet. Como o ambiente utilizado não era
dotado da infraestrutura necessária e o Nomads.usp montou todo o aparato fora de suas
instalações, esses testes foram fundamentais.
Posteriormente, foi realizada outra discussão com os alunos, dessa vez utilizando outra
instância (sessão 4). A visualização e comentários feitos através do Facebook contribuíram para
as reflexões realizadas na próxima sessão.
Sessão 4: Com a contribuição dos professores, dos fotógrafos e dos pesquisadores do
Nomads.usp, os alunos deram suas impressões sobre as fotos das outras cidades via Skype. As
conversas foram organizadas duas a duas: São Carlos e Uberaba; São Carlos e Rio Branco;
Uberaba e Rio Branco.
Um objetivo importante da sessão era testar a própria instância de comunicação. Os testes
realizados indicaram que não seria possível estabelecer a comunicação simultânea com as três
cidades. A ligação não era estável. Por isso optou-se pelas conversas alternadas e em duplas.
A discussão ocorreu a partir de algumas questões: o que você achou do EDIFÍCIO a partir
das fotos dele? Por exemplo, os alunos de Rio Branco perguntavam aos alunos de São Carlos: “o
que vocês acharam da nossa biblioteca a partir das nossas fotos?”, “quais impressões vocês
tiveram dela?”, “ela é parecida/diferente da biblioteca de vocês?”. Depois das respostas, os alunos
que faziam a pergunta também opinavam sobre as questões ditas, ou seja, os interlocutores
perguntaram: “vocês concordam sobre o que eles falaram da biblioteca de vocês?”, “ela realmente
é assim?”; “vocês concordam/discordam?”. Esses eram apenas pontos iniciais que estimulavam a
discussão entre os alunos. A intenção era de que, além de opinar sobre os edifícios, os alunos
conversassem e se conhecessem um pouco melhor. Foi a primeira vez na ação que todos os
alunos conversaram de forma sincrônica, em áudio e vídeo. As professoras também se
apresentaram e colocaram suas impressões sobre a ação.
Também foi colhido depoimento em vídeo dos alunos sobre toda a ação: o uso dos
equipamentos, as sessões fotográficas, o olhar sobre os edifícios, a impressão sobre os edifícios
de outras cidades, o uso do Facebook como interface de debate, etc.. Esse material foi
posteriormente editado e exibido na exposição.
Depoimentos de alunos são-carlenses.
Eles colocaram também suas impressões pessoais sobre a experiência de participar da
ação. A aluna Mariana, por exemplo, de Uberaba, comentou que antes da ação ela costumava
utilizar a câmera fotográfica apenas para tirar fotos de outras pessoas. Já durante a ação ela
percebeu outras possibilidades de uso de fotos, como o registro de espaços públicos. Ela também
relatou a percepção prévia que tinha da cidade de Rio Branco: “Eu achei que era mais mato, muito
verde”. E depois, ao ver as fotos dos edifícios acreanos, a aluna mudou de opinião. As
características dos edifícios surpreendeu a aluna. É possível entrever em sua colocação um olhar
mais sensível, mais atento e mais próximo da realidade de Rio Branco, após ver todas as fotos da
cidade.
Já o aluno Kesley, de Rio Branco, lembrou que alguns edifícios retratados são bastante
conhecidos na cidade, localizados em pontos turísticos e que, no entanto, antes da sessão
fotográfica, seus detalhes passavam desapercebidos. A percepção desses ambientes deve ter
mudado. A partir disso, é de se esperar que ele valorize mais esses edifícios e a importância deles
para a cidade. Curioso notar que sua percepção da cidade mudou a partir de uma atividade
protagonizada por ele mesmo, por seus colegas de classe e por alunos das outras cidades. Isso
expõe a capacidade da ação em transferir aos parceiros a experiência vivida nas atividades. Outro
aspecto da ação que o aluno gostou foi o fato de conversar com os alunos das outras cidades.
Por fim, o material produzido nas quatro sessões foi organizado para uma grande
exposição pública.
Exposição
Exposição pública das fotos dos alunos, realizada em uma praça da região central em
cada cidade. A inauguração da exposição ocorreu simultaneamente nas três cidades, no mesmo
dia, mas o material gráfico permaneceu no local por cerca de um mês. A exposição foi a última
atividade desenvolvida com os parceiros e uma oportunidade de publicizar os resultados da ação.
Como esse evento foi realizado em espaço público, houve apoio institucional das respectivas
prefeituras municipais sobre possíveis autorizações para uso do espaço, instalação de iluminação
adequada e uso de fontes de energia.
Instalação de tela para as projeções na praça de São Carlos.
Montagem das projeções na praça de São Carlos.
Montagem das projeções na praça de São Carlos, enquanto algumas fotos já eram projetadas. Na foto vê-
se: a praça de Uberaba (esquerda), a praça de Rio Branco (centro) e o depoimento de um aluno de São
Carlos.
Instalação dos banners na praça de São Carlos.
Houve uma projeção contínua de todas as fotos tiradas na sessão 2, de todos os alunos de
todas as cidades. Nos banners foram incluídas apenas algumas das fotos. Essa projeção
apresentou ao público presente o restante do material produzido, excluído dos banners. Também
foi exibido um vídeo produzido a partir dos depoimentos dos alunos, realizados na sessão 4, que
foi projetado num telão. Os alunos puderam se ver e ver também os depoimentos dos outros
alunos, comparar opiniões, experiências, etc.. Além disso, o público presente foi considerado um
agente cultural e produtor de conteúdo, tendo a oportunidade de manifestar-se através de
mensagens de textos redigidas em notebooks ou tablets, que também foram projetadas numa
tela. Esse material se tornou um importante instrumento para auferir a percepção do público
participante.
Um orador conduziu as atividades no dia de inauguração da exposição, relatando a ação,
seus interesses, a abrangência, os participantes e contextualizando o material exposto na praça.
Além do orador, houve um convidado que opinou sobre as características arquitetônicas dos
edifícios das três cidades, ampliando ainda mais a percepção que se tinha deles.
Além do público em geral e eventuais transeuntes, participaram da exposição os
estudantes, as professoras responsáveis, os parceiros envolvidos e outros convidados. O evento
teve divulgação na mídia.
Ocorreram também exposições específicas em cada edifício escolhido, realizada com
grandes painéis impressos. Por exemplo, no teatro de São Carlos foram colocados painéis com
fotos dos teatros das três cidades: Uberaba, Rio Branco e São Carlos; na biblioteca de Rio Branco
foram colocados painéis com fotos das bibliotecas das três cidades: Uberaba, Rio e São Carlos,
etc.. E assim, respectivamente, em todos os outros edifícios.
Foram colocados três banners em cada edifício: o primeiro com uma grande foto em
destaque, o segundo com várias fotos pequenas e o terceiro com o texto explicativo da ação.
Esses banners foram instalados de acordo com as características dos edifícios, sempre na numa
área exterior e visíveis da rua.
Banners instalados nas bibliotecas.
Anexos
Folheto produzido para o evento de inauguração da exposição fotográfica.