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Censo da populaçãoinfanto-juvenil
abrigada no Estadodo Rio de Janeiro
junho 2008
� C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
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“Imagine-se, agora, um homem privado não apenas dos seres queridos, mas de
sua casa, seus hábitos, sua roupa, tudo, enfim, rigorosamente tudo o que possuía; ele
será um ser vazio, reduzido a puro sofrimento e carência, esquecido de dignidade e
discernimento – pois quem perde tudo, muitas vezes perde também a si mesmo;(...)”
Primo Levi1
1 Levi, Primo. É Isto um homem? Rio de Janeiro: Rocco, 1988, p.25.
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Censo da população infanto-juvenil abrigada no Estado do Rio de Janeiro
Data de corte: 31/05/2008
Rio de Janeiro, junho de 2008
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MÓDULO CRIANÇA E ADOLESCENTE (MCA)
Sistema desenvolvido pelo MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.
Procurador-Geral de JustiçaMarfan Martins Vieira
Subprocurador-Geral de Justiça de AdministraçãoEduardo da Silva Lima Neto
Subprocurador-Geral de Justiça de Assuntos Institucionais e Judiciais Marija Yrneh Rodrigues de Moura
Assessor de Direito Público Rosa Maria Xavier Gomes Carneiro
Secretário de Tecnologia da Informação e de Comunicação:Claudio Tenório Figueiredo Aguiar
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CENSO DA POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL ABRIGADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Realização: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Coordenação: Assessoria de Direito Público
Equipe:
Rosa Maria Xavier Gomes Carneiro – Procurador de Justiça
Maria Amélia Barretto Peixoto – Promotor de Justiça
Liana Barros Cardozo de Sant’Ana – Promotor de Justiça
Sheila de Carvalho Cazoni - Técnico Superior Processual
Eduardo Vianna da Silva - Técnico Superior Processual
Arianne Souza Carvalho – Assistente Administrativo
Tatiane de Azevedo Lima – Assistente Administrativo
Silvia Helena Novelli de Aguiar Vasconcellos – Assistente Técnico
Luana Ribeiro da Silva – Estagiária
Desenvolvimento da Tecnologia: Secretaria de Tecnologia da Informação e de Comunicação
Equipe:
Claudio Tenório Figueiredo Aguiar – Promotor de Justiça
Georgea Marcovecchio Guerra – Promotor de Justiça
Alexandre Erece Figueiredo Pacheco – Diretor de Tecnologia da Informação
Ney Eichler Cardoso Filho – Gerência de Sistemas da Informação
Elenice Xavier de Maia e Silva – Gerência do Projeto MCA
Carlos Arturo Valdes Vivanco – Líder Técnico do MCA
Mauro Sergio Stal – Analista Técnico do MCA
Fabio Barreto Nunes - Desenvolvedor
Franqlin Soares dos Santos Nunes - Desenvolvedor
Apoio Técnico-Científico: Universidade Estácio de Sá
Apoio Logístico: Centro de Estudos Jurídicos e Fundação Escola do Ministério Público
Colaboração: Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro
Capa: Equipe web MPRJ
Projeto gráfico e diagramação: Paulo Felicio
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AGRADECIMENTOS
A Assessoria de Direito Público, órgão gestor do MCA agradece a todos os que contribuíram para a criação e implementação
do sistema e, especialmente, a(o):
Marfan Martins Vieira – Procurador-Geral de Justiça
Georgea Marcovecchio Guerra – Promotor de Justiça
José Antonio Daltoé Cezar – Juiz de Direito da Infância e da Juventude do Estado do Rio Grande do Sul
Walter Magioli de Mello Neto – Analista de Sistemas
Equipe da Secretaria da Tecnologia e Informação
Carlos Arturo Valdes Vivanco – Analista de Sistemas
Cristiana de Faria Cordeiro – Juíza de Direito, titular da 2ª Vara Regional da Infância, da Juventude e do Idoso
Karina Valesca Fleury – Promotora de Justiça da Infância e da Juventude de Campo Grande
Conselho Tutelar de Campo Grande
abrigo A Minha Casa - Sociedade Civil de Amparo ao Menor
abrigo QG do Amor para a Infância
abrigo Associação Missionária Ágape Internacional – AMAI – Casa República – Campo Grande
abrigo Instituto Metodista Ana Gonzaga
abrigo Vivendas da Fé - Lar da Criança Minha Casa Doce Casa
A Coordenação do Censo agradece a todos os que contribuíram para a realização do diagnóstico e, especialmente, a(o):
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, na pessoa de seu Presidente, Desembargador José Carlos Schmidt
Murta Ribeito, do Corregedor-Geral de Justiça, Desembargador Luiz Zveiter, do Desembargador Horácio dos Santos
Ribeiro Neto e da Juíza Andrea Quintela
Universidade Estácio de Sá, na pessoa do Dr. André Cleofas Uchoa Cavalcanti, da Coordenadora do Curso de Direito,
Solange Moura e sua equipe, a todos os coordenadores das unidades, professores e alunos que participaram do
projeto
Fundação para a Infância e a Adolescência, na pessoa de sua Presidente, Maria Olina Souza e de seu Vice-Presidente
Roberto Soares Dias
Secretaria de Assistência Social do Município de Niterói, na pessoa da Secretária, Dra. Maria Bárbara Toledo
Bittencourt.
Secretaria de Assistência Social do Município do Rio de Janeiro, na pessoa do Secretário, Marcelo Garcia e da Sub-
Secretária Marília Andrade da Rocha
Equipe de servidores da Assessoria de Direito Público, incansáveis na obtenção e inclusão dos dados
Mauro Sérgio Stal e Elenice Xavier de Maia e Silva, responsáveis técnicos pelo Censo
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AGRADECIMENTOS ESPECIAIS
A todas as Promotorias de Justiça, entidades de abrigo, Juízos da Infância e da
Juventude, Conselhos Tutelares e outros órgãos e entidades que, direta ou in-
diretamente, contribuíram para a alimentação do MCA, sistema que esperamos
possa contribuir para melhorar a vida de nossas crianças e adolescentes privados
do direito à convivência familiar.
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ÍNDICE
1. Apresentação 13
2. Critérios adotados na organização dos dados - Tabelas e gráficos do Censo 17
2.I. Aspectos gerais 17
2.II. Dos Indicadores, Tabelas e Gráficos referentes ao Censo estadual 20
2.II.a. Indicadores de distribuição geográfica das crianças e adolescentes 20
2.II.b. Indicadores de sexo, faixa etária e deficiência 20
2.II.c. Indicadores de saúde 21
2.II.d. Indicadores de período e motivo de abrigamento/desabrigamento 22
2.II.e. Indicadores que podem fundamentar a colocação em família substituta 23
2.III. Das Tabelas e Gráficos referentes aos Municípios 26
2.III.a. Indicadores de responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados 26
2.III.b. Demais Tabelas e Gráficos 28
3. Censo estadual 29
4. Municípios que não possuem crianças e adolescentes abrigados em sua área territorial ou em outras cidades
do Estado 39
5. Municípios que não possuem crianças e adolescentes institucionalizados em sua área territorial, mas que os
abrigam em outras cidades 41
6. Censo dos Municípios 43
Angra dos Reis 45Araruama 49Areal 53Barra do Piraí 57Barra Mansa 61Belford Roxo 65Bom Jardim 69
Cabo Frio 73Cachoeiras de Macacu 77Campos dos Goytacazes 79Cantagalo 83Carapebus 85Carmo 86Casimiro de Abreu 90
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Conceição de Macabu 94Cordeiro 96Duas Barras 98Duque de Caxias 101Guapimirim 106Itaboraí 110Itaguaí 114Itaperuna 118Itatiaia 122Macaé 124Magé 128Mangaratiba 130Maricá 132Mendes 136Mesquita 138Nilópolis 142Niterói 146Nova Friburgo 151Nova Iguaçú 155Paraíba do Sul 160Paty do Alferes 164Petrópolis 168Piraí 172Queimados 174
Quissamã 176Resende 178Rio Bonito 182Rio Claro 186Rio das Ostras 188Rio de Janeiro 190São Fidélis 195São Francisco do Itabapoana 197São Gonçalo 201São João de Meriti 206São Pedro da Aldeia 210São Sebastião do Alto 214Saquarema 216Seropédica 218Silva Jardim 220Sumidouro 222Tanguá 224Teresópolis 228Trajano de Morais 232Três Rios 234Valença 238Vassouras 241Volta Redonda 243
7. Análises preliminares do Censo da população infanto-juvenil abrigada no Estado do Rio de Janeiro 249
7.I. Diálogos interdisciplinares sobre o Censo da população infanto-juvenil abrigada no Estado do
Rio de Janeiro 250
7.II. O “Jovem” Estatuto e a garantia do direito à convivência familiar e comunitária: Breve análise dos dados do
“Censo da população infanto-juvenil abrigada do Estado do Rio de Janeiro” 260
7.III. Apontamentos sobre a política e a prática do sistema de proteção a crianças e adolescentes no Estado do Rio
de Janeiro a partir de dados do Censo da população infanto-juvenil abrigada 269
8. Conclusão 291
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�. APRESENTAÇÃO
Alçado pela sociedade à condição de guardião dos direitos infanto-juvenis, o Ministério Público do Estado do Rio de
Janeiro (MPRJ) vem, desde a entrada em vigor do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), se estruturando de modo a
exercer com presteza e eficiência tão relevante missão.
Dentre os direitos de que crianças e adolescentes são titulares, o direito à convivência familiar sobressai como dos mais
importantes, indispensável a assegurar o desenvolvimento pleno da pessoa humana.
A situação das crianças e adolescentes institucionalizados em entidades de abrigo no Estado do Rio de Janeiro, parcela
da população infanto-juvenil privada deste direito fundamental, sempre foi motivo de preocupação e de priorização por
parte dos Promotores de Justiça da Infância e da Juventude.
Rompendo com a doutrina e a cultura que fundamentavam a legislação anterior (Lei nº 6.697/79 - Código de Menores),
a nova lei (Lei nº 8.069/90 - ECA) estabelece que o abrigo em entidade é medida protetiva (art. 101, VII do ECA), provisória e
excepcional, utilizável como forma de transição para a colocação em família substituta (art. 101, parágrafo único do ECA).
A família é o lugar natural da criança (art. 19 do ECA), competindo aos órgãos protetivos diligenciar para evitar seu
afastamento do núcleo familiar quando não for absolutamente necessário. O abrigo é a antítese da convivência familiar e
somente deve ser utilizado como o último recurso na proteção de infantes e jovens, dando-se sempre preferência às me-
didas que fortaleçam os vínculos familiares (art. 100 do ECA).
Cientes dos novos parâmetros introduzidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, os Promotores de Justiça, assim
como os demais operadores da rede de proteção, confrontam-se em nosso Estado com uma realidade muito distante do
ideal preconizado pela lei.
A despeito da inexistência de um diagnóstico consolidado acerca da situação das crianças e adolescentes abrigados
no Estado do Rio de Janeiro é sabido que a medida continua sendo uma prática recorrente, atingindo elevado número de
meninos e meninas, apesar da excepcionalidade e provisoriedade determinadas pela lei.
Diante da notoriedade desse quadro e da ausência de dados organizados, atualizados, fidedignos e disponíveis que
detalhassem a situação em todo o Estado, o MPRJ criou o Módulo Criança e Adolescente (MCA), que pretende ser mais
uma ferramenta na garantia do direito à convivência familiar dessa parcela da população que cresce à margem dos núcleos
familiares.
O MCA busca integrar, via web, todos os órgãos envolvidos com as medidas de abrigamento e de colocação em família
substituta, de modo a agilizar a adoção das medidas necessárias ao retorno desses infantes e jovens ao convívio familiar.
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O sistema reúne as informações relativas às entidades de abrigo do Estado, à situação sócio-familiar e jurídica de todas as
crianças e adolescentes abrigados, além de dados sobre as providências adotadas por cada entidade e/ou órgão da rede
de proteção, na esfera de suas atribuições ou competência.
Podem acessar o MCA, para inserção de dados ou consulta, todas as entidades de abrigo, Conselhos Tutelares, Pro-
motorias de Justiça, Juízos de Direito da Infância e da Juventude, além de outros atores da rede protetiva, de acordo com
perfis de acesso diferenciados, já tendo o sistema sido implantado em todo o Estado, democratizando-se a tecnologia, a
informação e a fiscalização da atuação de cada órgão.
Criado em 25 de maio de 2007, o MCA vem sendo, desde então, implantado nas diversas áreas do Estado2, já sendo uma
realidade em todos os Municípios, facilitando a integração entre os diversos órgãos do sistema de proteção e auxiliando na
identificação das crianças e adolescentes inelegíveis para a medida de abrigamento e dos elegíveis para adoção, de modo
a que sejam reintegrados a suas famílias de origem ou inseridos em famílias substitutas.
Hoje, os dados cadastrados no sistema já permitem que o MCA retrate o quadro da situação de abrigamento de cada
Município; quem são as crianças e adolescentes abrigados; de onde eles vêm; porque estão institucionalizados; o que está
sendo feito por cada órgão para seu retorno à família; quantos estão aptos à adoção, etc.
O Módulo Criança e Adolescente se insere no contexto do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito
de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária3, marco nas políticas públicas do Brasil, que busca, em
resumo, romper com a cultura da institucionalização, centralizar as ações na promoção e apoio às famílias, além de preco-
nizar o reordenamento dos programas de acolhimento institucional.
O MCA é um sistema vivo e não deve ser visto como um simples cadastro, mas como um espaço onde milhares de
meninas e meninos estão esperando nossa atuação. Ao acessarmos cada ficha devemos enxergar a própria criança ou
adolescente, que nos olha de volta e pergunta:
“O que o seu órgão está fazendo para me ajudar a viver em família?”
Para este fim, o sistema está sempre se modificando, buscando melhorar sua agilidade e suas funcionalidades, de modo
a atender às necessidades dos usuários e, principalmente, das crianças e adolescentes, objetivo maior do trabalho de todos
nós.
Através dos dados inseridos no MCA pelos operadores da rede protetiva foi possível a elaboração do presente Censo,
que é entregue à sociedade por ocasião do primeiro aniversário do sistema.
2 Receberam treinamento para a utilização do sistema representantes de cerca de 110 Conselhos Tutelares, 100 Promotorias de Justiça, 200 entidades de abrigo, 44 Juízos da Infância e da Juventude, 30 Conselhos de Direitos da Criança e do Adolescente, 44 Secretarias Municipais de Assistência Social, além de outros órgãos, sendo que 2.003 usuários têm hoje acesso ao sistema. 3 No item nº 8 do Plano, sob o título Implementação, Monitoramento e Avaliação, é prevista a coleta de informações (item 8.2) relativas às crianças e adolescentes em situação de acolhimento institucional (itens 8.2.1 e 8.2.2), sendo tal providência inserida no Plano de Ação (item 9).
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O diagnóstico ora apresentado tem por objetivo mapear a situação do Estado do Rio de Janeiro no tocante à situação
dos milhares de meninos e meninas privados do direito à convivência familiar, detalhando o perfil da população infanto-
juvenil abrigada e instrumentalizando os órgãos competentes no sentido da:
(1) formulação de políticas públicas e programas adequados à realidade de cada Município ou região, bem como do
Estado, visando à prevenção ao abrigamento e/ou à criação de estratégias de reinserção familiar da população abrigada;
(2) análise crítica da atuação de cada operador da rede protetiva envolvido com as medidas de abrigamento nos Municí-
pios, para que seja possível identificar as eventuais falhas ou omissões que têm prejudicado a tutela do direito à convivência
familiar e, assim, traçar novos modelos de atuação.
O presente Censo é apenas o começo do muito que podemos avançar juntos em prol da garantia do direito à convi-
vência familiar e da integração de todos os órgãos da rede protetiva.
No dia imediato à sua elaboração, já estaremos dando continuidade ao aprimoramento do processo de treinamento,
coleta de dados e alimentação do sistema, pensando e trabalhando antigas e novas tabelas, novos cruzamentos de infor-
mações, com vistas ao próximo diagnóstico consolidado.
Cumpre ressaltar, finalmente, que a elaboração deste Censo é resultado do esforço, muitas vezes pessoal, dos repre-
sentantes das inúmeras entidades de abrigo, Ministério Público, Tribunal de Justiça, além da valiosa e indispensável ajuda
da comunidade acadêmica do Curso de Direito da Universidade Estácio de Sá que, através de seu corpo de professores e
alunos, auxiliou o MPRJ na coleta e inserção dos dados. Vale destacar, ainda, o inestimável apoio das Secretarias Municipais
de Assistência Social dos Municípios do Rio de Janeiro e de Niterói, bem como do Quintal da Casa de Ana.
O presente diagnóstico é mais um passo, que damos em conjunto, na direção da garantia do direito à convivência
familiar dessa população excluída.
A todos os que contribuíram para a sua realização, nossos mais profundos agradecimentos.
Esperamos que o presente trabalho possa, de fato, contribuir para transformar a situação desses milhares de meninos
e meninas, privados do direito de viver em família. Está em nossas mãos a responsabilidade e a chance de reverter este
quadro, com o qual hoje ainda nos deparamos.
Rosa Carneiro
Procuradora de Justiça
Gestora do MCA
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4 O sistema contém, ainda, informações sobre as crianças e adolescentes acolhidos em abrigos de família, situação encontrada no Município do Rio de Janeiro, sendo que estes infantes e jovens, por não estarem privados do direito à convivência familiar, não figurarão no presente Censo, que visa mapear, justamente, os meninos e meninas privados desse direito fundamental.
5 Os infantes e jovens inseridos no Programa de proteção à criança e adolescente ameaçados de morte, desenvolvido pelo Projeto Legal, não figuram no MCA, em razão da necessidade de preservação do sigilo das informações, situação que será no futuro resolvida, com a criação de um cadastro específico, com acesso diferenciado e restrito às autoridades que acompanham a medida.
�. CRITÉRIOS ADOTADOS NA ORGANIZAÇÃO DOS DADOS – TABELAS E GRÁFICOS DO CENSO
�.I. Aspectos Gerais:
Fonte do Censo
Os dados que compõem o presente Censo foram extraídos do MCA, cadastro eletrônico via web, criado para ser
alimentado pelos principais órgãos e entidades envolvidos com as medidas de abrigamento e de colocação em família
substituta, quais sejam, os Conselhos Tutelares, as entidades de abrigo, as Promotorias de Justiça e os Juízos da Infância e
da Juventude.
Além do órgão gestor do sistema, as Promotorias de Justiça do Estado com atribuição para a matéria infanto-juvenil não-
infracional e as entidades de abrigo contribuíram ativamente para a alimentação do Módulo, seja diretamente, seja através
do fornecimento de informações. Neste processo, cumpre ressaltar, ainda, a contribuição do Tribunal de Justiça do Estado
do Rio de Janeiro, das Secretarias Municipais de Assistência Social dos Municípios do Rio de Janeiro e de Niterói, do Quintal
da Casa de Ana, além do inestimável apoio da Universidade Estácio de Sá que, através de seu corpo de professores e alunos
realizou visitas a diversos abrigos em todo o Estado e auxiliou várias Promotorias a coletar e a inserir dados no sistema.
Data de corte
A data de corte escolhida para extração dos dados do cadastro foi o dia 31 de maio de 2008, mês em que o sistema
completou seu primeiro ano de existência. Assim, o presente Censo espelha a situação das crianças e adolescentes inseridos
no MCA desde sua criação, em 25/05/2007, até 31/05/2008.
Crianças e adolescentes analisados
Os dados do Censo referem-se às crianças e aos adolescentes que, no dia 31/05/2008, constavam no sistema na situação
de abrigamento institucional, nas modalidades de abrigo, casa-lar, casa de passagem e, no caso do Município do Rio de
Janeiro, também no Programa Família Acolhedora4 5
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Como já mencionado, as informações foram inseridas e/ou fornecidas pelas Promotorias de Justiça, responsáveis pela
fiscalização da situação de cada criança ou adolescente abrigado, pelas entidades de abrigo e por outros órgãos ou enti-
dades, parceiros na alimentação do sistema.
Diagnóstico do Estado e dos Municípios
O Censo será apresentado em duas partes: a primeira, conterá os dados consolidados de todo o Estado (Censo estadual)
e a segunda, as informações referentes aos Municípios (Censo municipal).
Cada Município que figure no MCA como possuindo crianças ou adolescentes abrigados em sua área territorial ou na
área de outro Município será contemplado com o respectivo Censo municipal.
Os Municípios que não possuem crianças ou adolescentes abrigados em sua área territorial ou em outras cidades não
serão detalhados no segmento do Censo que discrimina a população infanto-juvenil abrigada de cada Município, figurando
apenas na tabela contendo os dados consolidados do Estado.
Gráficos e tabelas
As informações serão apresentadas em gráficos e tabelas, cujos critérios para elaboração serão explanados nos itens
que se seguem, visando à melhor compreensão da proposta.
Apresentação dos dados em ordem decrescente
Optou-se, na apresentação das tabelas, pela ordenação dos dados em ordem decrescente de incidência, ou seja, as
informações serão apresentadas sempre do maior quantitativo para o menor, de modo a facilitar a identificação das situa-
ções mais graves.
Significado da sigla c/a
Na apresentação das tabelas foi utilizada a sigla “c/a” como abreviatura das palavras “crianças e/ou adolescentes”. Nos
termos do ECA (art. 2º), considera-se criança a pessoa até doze anos incompletos, e adolescente aquela entre doze e dezoito
anos de idade.
Dados “não informados”
O MCA é formado por um conjunto de dados que devem ser inseridos pelos diversos órgãos de proteção envolvidos
com a medida de abrigamento e de colocação em família substituta. A qualidade da informação depende, logicamente,
da correta e completa alimentação do sistema.
O Módulo é uma ferramenta de trabalho relativamente nova, inserida há menos de um ano na rotina regular dos órgãos
de proteção.
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Assim, pelas mais diversas razões, pode ocorrer que alguns dados não tenham ainda sido incluídos pelos usuários nas
fichas das crianças e adolescentes. Estas informações faltantes aparecerão na(s) tabela(s) ou gráfico(s) do Censo como “não
informado”, situação que, por si só, já é um indicador relevante.
Optou-se por mostrar, no Censo, esses dados “não informados”, a fim de que sejamos capazes de mapear não só aquilo
que já sabemos acerca dos meninos e meninas institucionalizados, mas também aquilo que ainda não conseguimos saber
com a devida precisão.
Portanto, a incidência de dados não informados deve ser analisada, também, como item colhido pelo Censo, apto a
permitir as avaliações pertinentes.
Opção “outros”
Algumas tabelas utilizadas para o preenchimento das fichas das crianças e adolescentes no MCA possuem a opção “outros”,
tendo em vista a dificuldade de se listar todas as hipóteses que podem ocorrer em relação aos casos de abrigamento.
É relevante destacar que a opção “outros” refere-se a um dado informado, diferindo, portanto, da hipótese indicada no
item anterior, que corresponde aos dados “não informados”.
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Para fins do MCA considera-se apto à adoção apenas a criança ou adolescente abrigado que, juridicamente, esteja
totalmente liberado para a medida. Assim, são aptos à adoção os meninos e meninas cujos pais consentem com a medida
ou que não se encontrem sob a égide do poder familiar, seja por orfandade, desconhecimento acerca de sua filiação ou
cujos pais tenham sido destituídos do poder familiar por sentença transitada em julgado.
Cumpre esclarecer que não há, ainda, informação no sistema acerca do consentimento dos genitores, situação que, em
breve, será sanada, com a alteração do campo destinado ao registro “apto para a adoção”.
A experiência, entretanto, nos autoriza a pressupor que este número é mínimo, posto que normalmente o consentimento
é dado em casos em que as crianças nem chegam aos abrigos (como nas adoções intuito personae ou de bebês entregues
aos Juízos da Infância e da Juventude, os quais, muitas vezes, são encaminhados diretamente aos pretendentes habilitados
constantes do cadastro de adoção – art. 50 do ECA).
Outros critérios adotados na organização das Tabelas e Gráficos
Os demais critérios adotados, por serem específicos de cada grupo de indicadores, serão detalhados nas tabelas e
gráficos próprios.
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�.II. Dos indicadores, tabelas e gráficos referentes ao Censo estadual
2.II.a. Indicadores de distribuição geográfica das crianças e adolescentes
Tabela: Distribuição da população infanto-juvenil abrigada no Estado do Rio de Janeiro – total de abrigos,
de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
A primeira tabela do Censo informa a distribuição das crianças e adolescentes abrigados pelos diversos Municípios do
Estado do Rio de Janeiro.
A primeira linha da tabela traz as informações globais do Estado, referentes à totalidade de abrigos, de crianças e ado-
lescentes abrigados, de infantes e jovens que se encontram aptos à adoção, e o percentual dos aptos à adoção em relação
ao total de meninas e meninos abrigados.
A seguir, a tabela indica, para cada Município, as mesmas informações acima, quais sejam, o número de abrigos existente
na cidades analisadas, o quantitativo de crianças e adolescentes abrigados, o percentual que esse número corresponde em
relação ao total do Estado, quantos infantes e jovens se encontram aptos à adoção e o percentual que esse dado representa
em relação ao total de meninas e meninos abrigados no Estado.
Gráfico: Distribuição percentual das crianças e adolescentes abrigados no Estado do Rio de Janeiro – maiores
incidências
O gráfico mostra os Municípios com maior incidência de crianças e adolescentes abrigados. Foram selecionados todos
os Municípios que apresentaram mais de 50 crianças e adolescentes nesta situação.
2.II.b. Indicadores de sexo, faixa etária e deficiência
Tabela: Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
A tabela indica a quantidade de crianças e adolescentes abrigados no Estado segundo sua faixa etária, bem como o
percentual que esse quantitativo representa em relação à totalidade dos abrigados.
Os grupamentos etários foram distribuídos de forma a retratar as diversas fases do desenvolvimento humano que
apresentam características comuns entre si.
Gráfico: Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
As maiores incidências no Estado, relativas às faixas etárias das crianças e adolescentes abrigados, foram organizadas
neste gráfico, para melhor visualização.
Gráfico: Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
O gráfico de barras relaciona as crianças e os adolescentes abrigados de acordo com o sexo e a faixa etária.
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Tabela: Crianças e adolescentes portadores de deficiência
A tabela indica o número de crianças e adolescentes institucionalizados no Estado do Rio de Janeiro que são portadores
de deficiência e o percentual que esse dado representa em relação ao total de abrigados.
A denominação deste grupo e a classificação das deficiências nas tabelas seguem as diretrizes constantes do Decreto
presidencial nº 5.296/2004.
Segundo o decreto mencionado, pessoa portadora de deficiência é aquela que possui limitação ou incapacidade para
o desempenho de atividade que se enquadra nas seguintes categorias: deficiência física, deficiência auditiva, deficiência
visual, deficiência mental e deficiência múltipla.
Tabela: Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
A Tabela informa a quantidade de crianças e adolescentes abrigados no Estado que são portadores de deficiências,
dividindo-os de acordo com as diversas categorias previstas no Decreto presidencial nº 5.296/2004. A tabela indica, ainda,
o percentual que cada grupo representa em relação ao total de deficientes.
2.II.c. Indicadores de saúde
Muitas das crianças e adolescentes abrigados apresentam problemas de saúde. Destes, vários foram abrigados, justa-
mente, em razão destes problemas.
As seguintes tabelas e gráficos compõem este grupo de informações:
Tabela: Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
A tabela indica o número de crianças e adolescentes institucionalizados no Estado que, em razão de alguma doença,
necessita de tratamento de saúde especial, bem como o percentual que este quantitativo representa em relação ao uni-
verso de abrigados.
Tabela: Doenças mais comuns
A Tabela apresenta a incidência das doenças mais comuns apresentadas pelas crianças e adolescentes institucionalizados
no Estado e, ainda, o percentual que cada grupo representa em relação ao total de abrigados que possui alguma doença.
Considerando que existem crianças e adolescentes inseridos no sistema que sofrem de mais de uma doença relevante,
a tabela indica todos os problemas de saúde que foram informados, de modo a que o número de incidências de doenças
será maior que o número de crianças e adolescentes.
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2.II.d. Indicadores de período e motivo de abrigamento/desabrigamento
Considerando que a medida de abrigo tem como característica a provisoriedade, o tempo de abrigamento é um
indicador fundamental a ser analisado, em prol da garantia do direito à convivência familiar das crianças e adolescentes
instittucionalizados.
Some-se a isso o fato de que a medida somente deve ser aplicada em situações excepcionais. Destarte, o motivo do
abrigamento requer especial atenção por parte da autoridade que aplica a medida e do pesquisador que a analisa.
Os dados deste grupo visam, portanto, possibilitar aos operadores da rede de proteção identificar os casos em que os
novos parâmetros legais instituídos pelo legislador estatutário não estão sendo observados.
Tabela: Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
A Tabela informa o tempo de institucionalização de todas as crianças e adolescentes que, no dia 31/05/2008, constavam
no MCA como abrigados no Estado do Rio de Janeiro.
Gráfico: Percentual – tempo de abrigamento
O gráfico indica, para melhor visualização, o percentual para cada período de abrigamento encontrado, relativo às
crianças e adolescentes que permanecem no sistema de abrigo.
Tabela: Motivo de abrigamento
A tabela indica os principais motivos que fundamentaram a aplicação da medida de abrigo, o quantitativo de crianças
e adolescentes que no dia 31/05/2008 se encontrava institucionalizado no Estado em razão de cada motivo informado, o
percentual que cada grupo representa em relação ao todo e à divisão por sexo.
Estes dados são fundamentais para que os órgãos de proteção verifiquem a adequação da medida aos novos parâmetros
legais em vigor, em especial à excepcionalidade.
O motivo do abrigamento deve sempre retratar essa excepcionalidade a que a lei se refere. A banalização da medida de
abrigo e sua aplicação leviana e indiscriminada representam graves violações aos direitos humanos da população infanto-
juvenil mais vulnerável, contribuindo para enfraquecer ainda mais os laços familiares.
Gráfico: Percentual – motivo de abrigamento
O gráfico de barras apresenta o percentual das cinco maiores incidências de motivos que resultaram no abrigamento
das crianças e adolescentes que se encontravam institucionalizados no Estado em 31/05/2008.
Tabela: Motivo de desabrigamento
A tabela informa os principais motivos de desabrigamento registrados no MCA desde sua implantação. Os dados se
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referem, portanto, às crianças e adolescentes inseridos no sistema que foram abrigados entre 25/05/2007 e 31/05/2008,
mas que já saíram da rede de abrigos.
Estes dados são importantes para a análise da eficiência da atuação dos órgãos de proteção em favor da população
abrigada, visto que aquela deve estar sempre voltada ao retorno da criança ou adolescente ao convívio familiar, o que nem
sempre se verifica, como demonstram as informações do Censo.
Cumpre registrar que, tendo em vista que o sistema visa à garantia do direito à convivência familiar de crianças e adoles-
centes, os jovens de 18 anos são excluídos do MCA, sem que isso signifique, necessariamente, que não se encontram mais na
entidade de abrigo. Apenas não serão mais acompanhados pelo Conselho Tutelar, Promotoria de Justiça e Juízo da Infância
e da Juventude, merecendo, entretanto, atenção de outros segmentos governamentais e/ou não-governamentais.
2.II.e. Indicadores que podem fundamentar a colocação em família substituta
Dispõe o art. 101, parágrafo único do ECA, que o abrigo é medida provisória e excepcional, utilizável como forma de
transição para a colocação em família substituta.
Nos casos em que a reintegração à família de origem se mostrar inviável, os dados apresentados nesse grupo podem
e/ou devem servir de indicação para que os órgãos encarregados pela sociedade de zelar pelo direito de crianças e adoles-
centes à convivência familiar adotem as medidas cabíveis no sentido da colocação dos mesmos em família substituta.
Tabela: Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF):
A ausência de visitação a uma criança ou jovem institucionalizado significa, em regra, que o mesmo se encontra to-
talmente privado do convívio familiar, o que demanda providências por parte dos órgãos de proteção visando à reversão
dessa situação.
O poder familiar é o conjunto de direitos e deveres exercidos pelos pais, que tem por objeto a proteção dos filhos
durante sua infância e adolescência. Os pais têm o dever de sustentar, ter sob sua guarda e educar os filhos menores de
dezoito anos (art. 22 do ECA). É fácil verificar que esses deveres não se encontram atendidos nos casos das crianças e ado-
lescentes abrigados.
Os pais que, por alguma relevante razão, encontram-se temporariamente privados da possibilidade de ter seus filhos
sob sua guarda permanecem responsáveis por lhes dar assistência, principalmente afetiva, sendo a visitação um indicador
importante da presença (ou não) dessa assistência.
A experiência demonstra que muitos pais, diante do abrigamento dos filhos, deles se distanciam afetivamente, recons-
truindo suas vidas, deixando de fora do núcleo familiar o filho institucionalizado.
A ausência de visitação pode apontar conduta de negligência ou abandono por parte dos pais, bem como outras cir-
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cunstâncias que indiquem o distanciamento afetivo e/ou assistencial dos pais em relação ao filho abrigado. Tal fato pode
vir a fundamentar a destituição do poder familiar destes genitores.
Constatada a impossibilidade de reintegração à família biológica, a ação de destituição do poder familiar (DPF) é um
instrumento importante que possibilita a colocação da criança ou adolescente em família substituta, através da tutela ou
adoção.
Tecnicamente, só se pode afirmar que a criança ou adolescente está apto à adoção se este não estiver sob o pálio do
poder familiar ou se os pais concordarem com a medida. Desse modo, apenas os infantes e jovens cujos pais consentem
com a medida, são falecidos, desconhecidos ou que tenham sido destituídos do poder familiar por sentença transitada em
julgado encontram-se nesta categoria.
São essas as crianças e adolescentes que devem compor os cadastros previstos no art. 50 do ECA, com vistas à sua
colocação em família substituta, através da convocação de candidato habilitado e inscrito no respectivo cadastro de pre-
tendentes à adoção.
A intenção de relacionar a informação referente à visitação da criança ou adolescente com as ações de destituição
do poder familiar é a de apontar o quantitativo de infantes e jovens em situação que indique abandono familiar que não
possuam ainda medida judicial possibilitando sua inserção em família substituta.
Foram computados como visita todos os eventos dessa natureza registrados pelos usuários do MCA, não importando
sua periodicidade.
As informações relativas às ações de destituição do poder familiar foram fornecidas pelas Promotorias de Justiça e pelo
Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro.
A tabela informa o número de crianças e adolescentes que recebem visitas, bem como os que não recebem, o per-
centual que este quantitativo representa em relação ao total dos abrigados do Estado e quantos são sujeitos de ação de
destituição do poder familiar.
Tabela: Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
A tabela detalha a situação das crianças e adolescentes abrigados no Estado sob o ponto de vista dos vínculos com os
pais biológicos, o quantitativo de cada grupo e o respectivo percentual em relação ao todo.
A classificação escolhida pretende facilitar, nas próximas tabelas, a identificação das crianças e adolescentes aptos à
adoção.
As fichas das crianças e adolescentes no MCA, no campo relativo à filiação, possuem três opções para preenchimento.
Quando os pais são conhecidos e vivos, o usuário deve preencher a filiação, sem ressalvas. Quando os pais são falecidos ou
desconhecidos, o usuário deve marcar a opção “falecido” ou “desconhecido”.
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Considera-se, para efeito deste Censo:
• órfãos – todas as crianças e adolescentes filhos de: mãe e pai falecidos; mãe falecida e pai desconhecido; e pai falecido
e mãe desconhecida.
• com pai e/ou mãe vivo(s) – quando há informação, na ficha da criança ou adolescente no MCA, acerca de sua filiação,
sem que tenha sido marcada no sistema, para ao menos um dos genitores, a opção “falecido” ou “desconhecido”;
• filhos de pais desconhecidos – são as crianças ou adolescentes que, possuindo ou não registro civil de nascimento
(RCN), têm filiação desconhecida, em relação a ambos os genitores. Eventualmente, pode ser atribuída no RCN destes in-
fantes ou jovens filiação fictícia, que se usou denominar de “dados de caridade” 6. Nestes casos, os genitores também devem
ser considerados desconhecidos.
• com pai e/ou mãe não informados no MCA – são aqueles que não possuem qualquer informação acerca de sua filiação
inserida em sua ficha no sistema.
Tabela: Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
A Tabela especifica, dentre as crianças e adolescentes cujos pais são vivos e informados no sistema, o quantitativo dos
que não possuem ação de destituição do poder familiar; dos que já possuem a medida, mas os procedimentos ainda estão
em andamento; e quantas ações desta natureza, julgadas procedentes, já transitaram em julgado, bem como o percentual
que cada grupo representa.
Cumpre registrar que o cruzamento dos dados inseridos no MCA com os fornecidos pelo TJRJ indicou a existência de
ações de destituição do poder familiar ajuizadas em face de pais desconhecidos e/ou que faleceram no curso da ação, razão
pela qual pode haver uma diferença entre os números de DPFs apresentados na presente tabela – que se referem às crianças
e adolescentes cujos pais são conhecidos e vivos – e o número de DPFs informado na tabela “relação entre visitação e ação
de destituição do poder familiar (DPF)”, que abrange o número total de ações desta natureza.
Tabela: Crianças e adolescentes aptos à adoção
Como já exposto acima, para fins deste Censo entende-se como aptos à adoção apenas as crianças e adolescentes
abrigados que, juridicamente, estejam totalmente liberados para a medida. Assim, são aptos à adoção os meninos e me-
ninas cujos pais consentem com a medida ou que não se encontrem sob a égide do poder familiar, seja por orfandade,
desconhecimento acerca de sua filiação ou cujos pais tenham sido destituídos do poder familiar por sentença transitada
em julgado.
Não há, ainda, informação no sistema acerca do consentimento dos genitores, situação que, em breve, será sanada,
com a alteração do campo destinado ao registro “apto para a adoção”.
6 São denominados de “dados de caridade” aqueles referentes à filiação, data e local de nascimento, atribuídos pelo Juiz com competência para o Registro Civil à falta de elementos que identifiquem a origem de uma criança ou adolescente.
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Como já assinalado anteriormente, a experiência demonstra que tal número não é significativo, posto que o consen-
timento dos pais para adoção se verifica, normalmente, em casos de crianças que nem sequer chegam a ser abrigadas
(adoções intuito personae e bebês que são diretamente entregues aos pretendentes habilitados para a medida).
A Tabela informa o quantitativo das crianças e adolescentes órfãos, com pais desconhecidos e cujos pais foram destitu-
ídos do poder familiar por sentença transitada em julgado, bem como o percentual que cada grupo representa.
�.III. Das tabelas e gráficos referentes aos Municípios
Como já explanado, cada Município que possua crianças ou adolescentes abrigados em sua área territorial ou em outro
Município será contemplado com um censo individualizado.
No Censo de cada Município, uma faixa inicial apresentará a distribuição da população infanto-juvenil abrigada no
Município analisado, que indicará: o quantitativo de abrigos existentes no Município, a quantidade de infantes e jovens
abrigados em sua área territorial, o percentual de crianças e adolescentes abrigados no Município em relação ao total do
Estado, a quantidade dos que estão aptos à adoção e o percentual que esta parcela da população (apta à adoção) representa
em relação ao total de abrigados no Município.
2.III.a. Indicadores de Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
O critério que define a responsabilidade pelo atendimento à população infanto-juvenil é o da municipalização (ECA, art.
88, I), ou seja, cabe a cada Município dar atendimento às suas crianças e adolescentes, criando políticas públicas capazes
de atender às demandas características de sua área.
Portanto, tem-se como Município responsável pela criança ou adolescente aquele de onde este é proveniente, ou
seja, o local do domicílio dos pais ou responsável legal (art. 147, I do ECA) e, à falta destes, o do local do abrigo (art. 147, II,
do ECA). É no Município de origem do abrigado que precisam ser desenvolvidas as estratégias de atendimento à família,
voltadas ao enfrentamento das situações que levaram ao abrigamento do infante ou jovem, a fim de que sejam removidas
ou suficientemente minimizadas, permitindo o regresso deste ao convívio familiar.
O domicílio dos pais ou responsável também determina a responsabilidade (atribuição ou competência) dos órgãos
de proteção. Assim, por exemplo, se os pais são domiciliados em Nova Iguaçu, mas a criança ou o adolescente se encontra
abrigado em Duque de Caxias, o Conselho Tutelar, a Promotoria de Justiça e o Juízo da Infância e da Juventude de Nova
Iguaçu é que serão responsáveis pelas medidas administrativas ou judiciais pertinentes, podendo, quando muito, haver
delegação da execução da medida à autoridade competente do local do abrigo (art. 147, par. 2º do ECA).
A experiência demonstra que crianças e adolescentes, muitas vezes, são abrigados em outras cidades (no caso do Muni-
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cípio do Rio de Janeiro, temos que utilizar o mesmo raciocínio, em razão da existência de três Juízos com áreas distintas de
jurisdição), pelas mais diversas razões (falta de equipamento adequado na área do Município de origem, falta de articulação
entre os órgãos de proteção, falta de recursos para o recambiamento do jovem, situação de risco, etc). Daí a relevância da
informação em tela, para que os órgãos competentes avaliem a necessidade de medidas que mantenham o jovem no
Município de origem, de modo a favorecer a preservação dos vínculos familiares.
Além disso, a incidência de parcelas populacionais oriundas de outros locais pode indicar uma sobrecarga do Município
analisado com o atendimento a segmentos de responsabilidade de outros entes municipais.
O presente grupo de indicadores é apresentado em duas tabelas, contendo, a primeira, os dados indicativos do
quantitativo de crianças e adolescentes abrigados na área do Município analisado, considerando a responsabilidade pelos
mesmos, e a segunda, a distribuição dos infantes e jovens da responsabilidade do Município analisado, que se encontram
institucionalizados em outras cidades.
Tabela: Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Essa tabela informará o número total de crianças e adolescentes abrigados na área de um determinado Município,
indicando, na primeira linha, o quantitativo de infantes e jovens da responsabilidade do Município analisado e, nas demais,
o quantitativo da população oriunda de outros Municípios, da responsabilidade destes, identificando cada cidade de ori-
gem. A tabela indica, ainda, o percentual que cada quantitativo representa em relação ao total de abrigados no Município
analisado.
Tabela: Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios
do Estado
A tabela informará o total da população infanto-juvenil da responsabilidade do Município analisado e a localização
dessas crianças e adolescentes dentro do Estado.
Esta Tabela visa a identificar os Municípios que possuem crianças e/ou adolescentes, de sua responsabilidade, abrigados
em outra(s) cidade(s). Assim, se o Município não possuir infantes e/ou jovens nesta situação, a tabela não será exibida.
A incidência do abrigamento de crianças e adolescentes fora da área territorial do Município analisado pode indicar que
este não tem desenvolvido políticas públicas capazes de dar atendimento suficiente e efetivo à sua população, impondo
a seus infantes e jovens o deslocamento para outros Municípios por ocasião de seu abrigamento, com a ruptura não só do
convívio familiar, mas também do convívio comunitário.
A ocorrência dessa hipótese gera dificuldades maiores à manutenção ou ao resgate dos vínculos familiares, já que nesses
casos, a família reside em um determinado Município e a criança ou o adolescente está abrigado em outro, prejudicando
ainda a atuação dos órgãos protetivos do Município de origem, que permanece responsável pelo desenvolvimento de
estratégias voltadas para o enfrentamento da situação que levou esse jovem ao abrigamento, visando ao retorno deste ao
convívio familiar.
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2.III.b. Demais tabelas e gráficos
As demais tabelas e gráficos, relativos aos Indicadores de sexo e faixa etária, saúde, abrigamento e desabrigamento,
e que podem fundamentar a colocação em família substituta, apresentam os mesmos critérios especificados nas tabelas
correspondentes do censo estadual (itens II.2.b. a II.2.e., acima).
Vale registrar que os Municípios que apresentarem menos de dez crianças e adolescentes abrigados não serão con-
templados no respectivo Censo com algumas tabelas (se não houver incidência para a hipótese indicada) e/ou gráficos,
em razão do pequeno universo analisado.
29
3. CENSO ESTADUAL
30
31
ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
ESTADO nºdeabrigos nºdec/a %dec/a aptosàadoção %aptosàadoção
235 3.732 100,00 249 6,68
Município nºdeabrigos nºdec/a %dec/anoEstado aptosàadoção %aptosàadoção
RIO DE JANEIRO 82 1.671 44,69 95 2,55
NITERÓI 11 244 6,53 6 0,16
DUQUE DE CAXIAS 13 204 5,46 23 0,62
NOVA IGUAÇU 11 185 4,95 27 0,72
SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA 1 110 2,94 7 0,19
NOVA FRIBURGO 3 104 2,78 2 0,05
CAMPOS DOS GOYTACAZES 10 96 2,57 6 0,16
PETRÓPOLIS 7 95 2,54 3 0,08
SÃO GONÇALO 8 91 2,43 12 0,32
ITABORAÍ 4 88 2,35 4 0,11
ITAPERUNA 4 67 1,79 3 0,08
GUAPIMIRIM 2 48 1,28 0 0,00
PATY DO ALFERES 2 44 1,18 1 0,03
BELFORD ROXO 3 41 1,10 9 0,24
SÃO JOÃO DE MERITI 2 38 1,02 9 0,24
RESENDE 2 38 1,02 3 0,08
TERESÓPOLIS 3 37 0,99 1 0,03
ANGRA DOS REIS 1 35 0,94 0 0,00
TANGUÁ 2 35 0,94 0 0,00
BARRA MANSA 3 28 0,75 2 0,05
AREAL 1 27 0,72 2 0,05
PARAÍBA DO SUL 4 24 0,64 2 0,05
CASIMIRO DE ABREU 2 23 0,62 0 0,00
BARRA DO PIRAÍ 2 22 0,59 5 0,13
CABO FRIO 2 21 0,56 6 0,16
VOLTA REDONDA 5 21 0,56 2 0,05
MACAÉ 1 18 0,48 1 0,03
CARMO 3 17 0,45 1 0,03
ITAGUAÍ 2 15 0,40 0 0,00
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
32
Município nºdeabrigos nºdec/a %dec/anoEstado aptosàadoção %aptosàadoção
NILÓPOLIS 2 15 0,40 2 0,05
MESQUITA 1 15 0,40 0 0,00
RIO BONITO 1 14 0,37 1 0,03
ARARUAMA 2 12 0,32 0 0,00
SÃO PEDRO DA ALDEIA 1 12 0,32 0 0,00
BOM JARDIM 1 12 0,32 0 0,00
TRÊS RIOS 1 11 0,29 0 0,00
DUAS BARRAS 1 11 0,29 1 0,03
MARICÁ 1 10 0,27 1 0,03
VALENÇA 1 10 0,27 0 0,00
MANGARATIBA 1 9 0,24 0 0,00
ITATIAIA 1 9 0,24 2 0,05
QUEIMADOS 2 8 0,21 0 0,00
SEROPÉDICA 1 8 0,21 1 0,03
MENDES 1 7 0,19 2 0,05
RIO CLARO 1 7 0,19 0 0,00
CORDEIRO 1 7 0,19 0 0,00
QUISSAMÃ 1 7 0,19 0 0,00
SILVA JARDIM 1 7 0,19 1 0,03
RIO DAS OSTRAS 1 7 0,19 1 0,03
MAGÉ 2 6 0,16 1 0,03
VASSOURAS 1 6 0,16 0 0,00
CACHOEIRAS DE MACACU 1 6 0,16 2 0,05
TRAJANO DE MORAIS 1 6 0,16 0 0,00
SUMIDOURO 1 5 0,13 0 0,00
SAQUAREMA 1 3 0,08 0 0,00
SÃO FIDÉLIS 1 3 0,08 1 0,03
CANTAGALO 1 3 0,08 0 0,00
SÃO SEBASTIÃO DO ALTO 1 3 0,08 0 0,00
PIRAÍ 1 2 0,05 0 0,00
CARAPEBUS 1 2 0,05 0 0,00
CONCEIÇÃO DE MACABU 1 2 0,05 1 0,03
JAPERI 0 0 0,00 0 0,00
MIGUEL PEREIRA 0 0 0,00 0 0,00
MIRACEMA 0 0 0,00 0 0,00
PORTO REAL 0 0 0,00 0 0,00
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
33
Município nºdeabrigos nºdec/a %dec/anoEstado aptosàadoção %aptosàadoção
PARATY 0 0 0,00 0 0,00
PORCIÚNCULA 1 0 0,00 0 0,00
PARACAMBI 0 0 0,00 0 0,00
SANTO ANTÔNIO DE PÁDUA 0 0 0,00 0 0,00
MACUCO 1 0 0,00 0 0,00
RIO DAS FLORES 1 0 0,00 0 0,00
APERIBÉ 0 0 0,00 0 0,00
ARMAÇÃO DOS BÚZIOS 0 0 0,00 0 0,00
ARRAIAL DO CABO 0 0 0,00 0 0,00
BOM JESUS DO ITABAPOANA 0 0 0,00 0 0,00
CAMBUCI 0 0 0,00 0 0,00
CARDOSO MOREIRA 0 0 0,00 0 0,00
COMENDADOR LEVY GASPARIAN 0 0 0,00 0 0,00
ENGENHEIRO PAULO DE FRONTIN 0 0 0,00 0 0,00
IGUABA GRANDE 0 0 0,00 0 0,00
ITALVA 0 0 0,00 0 0,00
ITAOCARA 0 0 0,00 0 0,00
LAJE DO MURIAÉ 0 0 0,00 0 0,00
NATIVIDADE 0 0 0,00 0 0,00
PINHEIRAL 0 0 0,00 0 0,00
QUATIS 0 0 0,00 0 0,00
SANTA MARIA MADALENA 0 0 0,00 0 0,00
SÃO JOÃO DA BARRA 0 0 0,00 0 0,00
SÃO JOSÉ DE UBÁ 0 0 0,00 0 0,00
SÃO JOSÉ DO VALE DO RIO 0 0 0,00 0 0,00
SAPUCAIA 0 0 0,00 0 0,00
VARRE-SAI 0 0 0,00 0 0,00
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
34
Distribuição percentual das crianças e adolescentes abrigados no Estado do Rio de Janeiro
Maiores incidências
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0 a 3 476 12,75
4 a 6 503 13,48
7 a 9 754 20,20
10 a 12 809 21,68
13 a 15 685 18,35
16 a 18 442 11,84
Não informado 63 1,69
Total 3.732 100,00
Percentual de crianças e adolescentes
abrigados por faixa etária
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
35
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentamdeficiência nºdec/a %
Sim 286 7,66
Não 3.446 92,34
Total 3.732 100,00
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nºdec/a %
outros 110 38,46
deficiência mental 74 25,87
deficiência múltipla 72 25,17
deficiência auditiva 17 5,94 deficiência visual
deficiência física 13 4,55
Total 286 100,00
36
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns incidência %
Transtornos mentais 180 26,67
Outras doenças 139 20,59
Dificuldades fonoaudiológicas 109 16,15 (tratamento fonoaudiológico)
Dificuldades psico-motoras 73 10,81 (tratamento fisioterápico)
Hiv positivo 60 8,89
Asma ou bronquite 25 3,70
Dependência química 25 3,70 (álcool ou drogas)
Desnutrição 12 1,78
Outras alergias 12 1,78
Cardiopatias 9 1,33
Encefalopatia 7 1,04
Doenças da pele 6 0,89
Doenças do aparelho digestivo 6 0,89
Dst 5 0,74 (doenças sexualmente transmissíveis)
Diabetes 4 0,59
Tuberculose 2 0,30
Câncer 1 0,15
Total 675 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Criançaseadolescentesqueestãoabrigados nºdec/a %
há menos de 6 meses 1.146 30,71
há mais de 6 meses e há menos de 1 ano 549 14,71
há mais de 1 ano e há menos de 2 anos 621 16,64
há mais de 2 anos e há menos de 3 anos 434 11,63
há mais de 3 anos e há menos de 4 anos 277 7,42
há mais de 4 anos e há menos de 5 anos 183 4,90
há mais de 5 anos e há menos de 10 anos 405 10,85
há mais de 10 anos 117 3,14
Total 3.732 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidadedetratamento nºdec/a %desaúdeespecial
Sim 563 15,09
Não 2.719 72,86
Não informado 450 12,06
Total 3.732 100,00
37
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 535 14,34 251 284
Carência de recursos materiais da família ou responsáveis 477 12,78 266 211
Não informado 477 12,78 238 239
Abandono pelos pais ou responsáveis 436 11,68 196 240
Outros 405 10,85 174 231
Violência doméstica (maus tratos físicos ou psicologicos) 325 8,71 161 164
Situação de rua 221 5,92 94 127
Pais ou responsáveis dependentes químicos ou alcoolistas 183 4,90 86 97
Abuso sexual / suspeita de abuso sexual 114 3,05 93 21
Orfandade 108 2,89 49 59
Risco de vida na comunidade 101 2,71 36 65
Em razão de sua conduta 77 2,06 41 36
Falta de creche ou escola em horário integral 56 1,50 30 26
Uso abusivo de drogas ou álcool 23 0,62 11 12
Exploração sexual para fins de prostituição infanto juvenil 3 0,08 1 2
Prostituição dos pais 3 0,08 2 1
Transferências 188 5,04 73 115
Total 3.732 100,00 1.802 1.930
Percentual – motivo de abrigamento
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
38
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegração familiar 386 28,24 188 198
Evasão 298 21,80 125 173
Não informado 252 18,43 76 176
Outros 194 14,19 97 97
Colocação em família substituta 154 11,27 82 72
Alcançou a maioridade 80 5,85 38 42
Óbito 3 0,22 3 0
Total 1.367 100,00 609 758
Relação entre visitação e
Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
Sem Visita 1.097 29,39 285
Com Visita 2.091 56,03 312
Não Informada 544 14,58 53
Total 3.732 100,00 650
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças
e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
órfãos 175 4,69
Pai e/ou mãe vivo(s) 3.438 92,12
Pai e mãe desconhecidos 46 1,23
Pai e mãe não informados no MCA 73 1,96
Total 3.732 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Sem DPF 2.812 81,79
Com DPF em andamento 598 17,39
Com DPF transitada em julgado 28 0,81
Total 3.438 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 175 70,28
Pai e mãe desconhecidos 46 18,47
Com DPF transitada em julgado 28 11,24
Total 249 100,00
E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
39C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
4. MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SUA ÁREA TERRITORIAL OU EM OUTRAS CIDADES
Como já esclarecido, os Municípios abaixo elencados não possuem crianças ou adolescentes informados no MCA
como abrigados na área de seu território ou em outra Cidade do Estado, razão pela qual não serão contemplados com
detalhamento em gráficos e tabelas.
São eles:
Macuco
Rio das Flores
Aperibé
Armação dos Búzios
Arraial do Cabo
Cambuci
Cardoso Moreira
Comendador Levy Gasparian
Engenheiro Paulo de Frontin
Iguaba Grande
Italva
Itaocara
Laje do Muriaé
Natividade
Pinheiral
Quatis
Santa Maria Madalena
São João da Barra
São José de Ubá
São José do Vale do Rio
Sapucaia
Varre-Sai
40 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
41C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
5. MUNICÍPIOS QUE NÃO POSSUEM CRIANÇAS E ADOLESCENTES INSTITUCIONALIZADOS EM SUA ÁREA TERRITORIAL, MAS QUE OS ABRIGAM EM OUTRAS CIDADES
Os Municípios abaixo indicados não possuem crianças e adolescentes abrigados na área de seu território, encontrando-
se seus infantes e jovens institucionalizados em outras Cidades do Estado. São eles:
Japeri
Miguel Pereira
Miracema
Porto Real
Paraty
Porciúncula
Paracambi
Santo Antônio de Pádua
É a seguinte a distribuição das crianças e adolescentes oriundas dos referidos Municípios:
Crianças e adolescentes abrigados fora de seu Município de origem
Município de origem
Japeri
Miguel Pereira
Miracema
Paracambi
Paraty
Porciúncula
Porto Real
Santo Antônio de Pádua
Município de localizaçãodo abrigado
Rio de Janeiro
Nova Iguaçu
Paty do Alferes
Itaperuna
Rio de Janeiro
Angra dos Reis
Rio de Janeiro
Barra Mansa
Resende
São Fidélis
Nº de c/a
3
2
4
3
1
2
1
2
1
1
Cabe registrar, ainda, que o Município de Bom Jesus do Itabapoana, apesar de não apresentar crianças e adolescentes
abrigados na área de seu território ou em outra Cidade do Estado do Rio de Janeiro, possui 21 infantes e jovens, de sua
responsabilidade, abrigados no Município de Bom Jesus do Norte, no Estado do Espírito Santo.
42 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
43
6. CENSOS MUNICIPAIS
44
45M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
MUNICÍPIO: ANGRA DOS REIS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 35 0,94 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Angradosreis 29 82,86
Mangaratiba 4 11,43
Paraty 2 5,71
Total 35 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Angradosreis 29 93,55
Barramansa 2 6,45
Total 31 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 7 20,00
4a6 6 17,14
7a9 5 14,29
10a12 5 14,29
13a15 10 28,57
16a18 2 5,71
Total 35 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
46
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 2 5,71
Não 33 94,29
Total 35 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 9 25,71
Não 26 74,29
Total 35 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 3 27,27(tratamentofonoaudiológico)
Outrasdoenças 3 27,27
Desnutrição 2 18,18
Outrasalergias 2 18,18
Transtornosmentais 1 9,09
Total 11 100,00
M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
47
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 15 42,86
hámaisde6mesesehámenosde1ano 6 17,14
hámaisde1anoehámenosde2anos 10 28,57
hámaisde2anosehámenosde3anos 2 5,71
hámaisde5anosehámenosde10anos 2 5,71
Total 35 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 10 28,57 4 6químicosoualcoolistas
Abandonopelospaisouresponsáveis 6 17,14 3 3
Negligência 4 11,43 1 3
Outros 4 11,43 2 2
Situaçãoderua 4 11,43 2 2
Violênciadoméstica 4 11,43 3 1(maustratosfísicosoupsicologicos)
Riscodevidanacomunidade 2 5,71 1 1
Carênciaderecursosmateriais 1 2,86 0 1dafamíliaouresponsáveis
Total 35 100,00 16 19
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
48
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãoinformado 6 42,86 1 5
Reintegraçãofamiliar 4 28,57 2 2
Evasão 2 14,29 0 2
Alcançouamaioridade 1 7,14 0 1
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 7,14 1 0
Total 14 100,00 4 10
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 6 17,14 2
ComVisita 29 82,86 5
Total 35 100,00 7
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 35 100,00
Total 35 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 28 80,00
ComDPF 7 20,00
Total 35 100,00
M U N I C Í P I O : A N G R A D O S R E I S
49M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
MUNICÍPIO: ARARUAMA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 12 0,32 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Araruama 12 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Araruama 12 66,67
Tanguá 5 27,78
SãoPedrodaAldeia 1 5,56
Total 18 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 8,33
4a6 2 16,67
7a9 1 8,33
10a12 3 25,00
13a15 4 33,33
16a18 1 8,33
Total 12 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
50
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 5 41,67
Não 7 58,33
Total 12 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
deficiênciamental 4 80,00
outros 1 20,00
Total 5 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 4 33,33
Não 5 41,67
Nãoinformado 3 25,00
Total 12 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 2 50,00
Desnutrição 1 25,00
Dificuldadespsico-motoras 1 25,00(tratamentofisioterápico)
Total 4 100,00
M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
51
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 2 16,67
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 8,33
hámaisde1anoehámenosde2anos 6 50,00
hámaisde3anosehámenosde4anos 2 16,67
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 8,33
Total 12 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 4 33,33 0 4
Carênciaderecursosmateriaisdafamíliaouresponsáveis 2 16,67 0 2
Situaçãoderua 2 16,67 1 1
Abandonopelospaisouresponsáveis 1 8,33 0 1
Emrazãodesuaconduta 1 8,33 1 0
Orfandade 1 8,33 1 0
Violênciadoméstica(maustratosfísicosoupsicologicos) 1 8,33 0 1
Total 12 100,00 3 9
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
52
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 3 37,50 2 1
Reintegraçãofamiliar 3 37,50 2 1
Alcançouamaioridade 1 12,50 1 0
Nãoinformado 1 12,50 0 1
Total 8 100,00 5 3
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 6 50,00 0
ComVisita 3 25,00 0
NãoInformada 3 25,00 0
Total 12 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 12 100,00
Total 12 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 12 100,00
Total 12 100,00
M U N I C Í P I O : A R A R U A M A
53M U N I C Í P I O : A R E A L
MUNICÍPIO: AREAL
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 27 0,72 2 7,41
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Areal 22 81,48
RiodeJaneiro 2 7,41
DuquedeCaxias 1 3,70
Itaboraí 1 3,70
Niterói 1 3,70
Total 27 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 7,41
4a6 2 7,41
7a9 9 33,33
10a12 6 22,22
13a15 7 25,93
16a18 1 3,70
Total 27 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
54
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 3,70
Não 26 96,30
Total 27 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
outros 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 7,41
Não 25 92,59
Total 27 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 50,00(tratamentofonoaudiológica
Outrasdoenças 1 50,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : A R E A L
55
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 12 44,44
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 3,70
hámaisde1anoehámenosde2anos 2 7,41
hámaisde2anosehámenosde3anos 12 44,44
Total 27 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 10 37,04 6 4
Carênciaderecursosmateriaisdafamíliaouresponsáveis 5 18,52 3 2
Abandonopelospaisouresponsáveis 4 14,81 2 2
Orfandade 4 14,81 2 2
Outros 4 14,81 2 2
Total 27 100,00 15 12
M U N I C Í P I O : A R E A L
56
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Alcançouamaioridade 2 50,00 1 1
Outros 2 50,00 1 1
Total 4 100,00 2 2
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 3,70 0
ComVisita 26 96,30 10
Total 27 100,00 10
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 7,41
Paie/oumãevivo(s) 25 92,59
Total 27 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 15 60,00
ComDPF 10 40,00
Total 25 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 100,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : A R E A L
57M U N I C Í P I O : B A R R A D O P I R A Í
MUNICÍPIO: BARRA DO PIRAÍ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 22 0,59 5 22,73
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
BarradoPiraí 17 77,27
Mendes 4 18,18
BarraMansa 1 4,55
Total 22 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 4 18,18
4a6 1 4,55
7a9 5 22,73
10a12 4 18,18
13a15 4 18,18
16a18 3 13,64
Nãoinformado 1 4,55
Total 22 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
58
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 4,55
Não 21 95,45
Total 22 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
deficiênciamental 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 9,09
Não 20 90,91
Total 22 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 1 50,00
Transtornosmentais 1 50,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : B A R R A D O P I R A Í
59
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 9 40,91
hámaisde6mesesehámenosde1ano 4 18,18
hámaisde1anoehámenosde2anos 2 9,09
hámaisde2anosehámenosde3anos 5 22,73
hámaisde3anosehámenosde4anos 1 4,55
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 4,55
Total 22 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriaisdafamíliaouresponsáveis 4 18,18 2 2
Outros 4 18,18 0 4
Paisouresponsáveisdependentesquímicosoualcoolistas 4 18,18 0 4
Situaçãoderua 3 13,64 2 1
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 9,09 0 2
Emrazãodesuaconduta 1 4,55 1 0
Exploraçãosexualparafinsdeprostituiçãoinfantojuvenil 1 4,55 0 1
Negligência 1 4,55 1 0
Riscodevidanacomunidade 1 4,55 1 0
Violênciadoméstica(maustratosfísicosoupsicologicos) 1 4,55 1 0
Total 22 100,00 8 14
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : B A R R A D O P I R A Í
60
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 8 61,54 2 6
Evasão 2 15,38 1 1
Alcançouamaioridade 1 7,69 1 0
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 7,69 1 0
Reintegraçãofamiliar 1 7,69 1 0
Total 13 100,00 6 7
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 9 40,91 3
ComVisita 13 59,09 0
Total 22 100,00 3
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 4 18,18
Paie/oumãevivo(s) 17 77,27
Paiemãedesconhecidos 1 4,55
Total 22 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 14 82,35
ComDPF 3 17,65
Total 17 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 4 80,00
Paiemãedesconhecidos 1 20,00
Total 5 100,00
M U N I C Í P I O : B A R R A D O P I R A Í
61M U N I C Í P I O : B A R R A M A N S A
MUNICÍPIO: BARRA MANSA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
3 28 0,75 2 7,14
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
BarraMansa 21 75,00
Piraí 3 10,71
AngradosReis 2 7,14
PortoReal 2 7,14
Total 28 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
BarraMansa 21 95,45
BarradoPiraí 1 4,55
Total 22 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 4 14,29
4a6 2 7,14
7a9 8 28,57
10a12 8 28,57
13a15 4 14,29
16a18 2 7,14
Total 28 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
62
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 2 7,14
Não 26 92,86
Total 28 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciafísica 1 50,00
Deficiênciamúltipla 1 50,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 3 10,71
Não 25 89,29
Total 28 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Asmaoubronquite 1 33,33
Diabetes 1 33,33
Dificuldadespsico-motoras 1 33,33(tratamentofisioterápico)
Total 3 100,00
M U N I C Í P I O : B A R R A M A N S A
63
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 15 53,57
hámaisde6mesesehámenosde1ano 9 32,14
hámaisde1anoehámenosde2anos 3 10,71
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 3,57
Total 28 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 8 28,57 2 6
Abandonopelospaisouresponsáveis 6 21,43 3 3
Negligência 6 21,43 2 4
Violênciadoméstica 3 10,71 1 2(maustratosfísicosoupsicológicos)
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 3,57 1 0
Transferências 4 14,29 1 3
Total 28 100,00 10 18
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : B A R R A M A N S A
64
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 1 50,00 1 0
Reintegraçãofamiliar 1 50,00 1 0
Total 2 100,00 2 0
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 8 28,57 0
ComVisita 20 71,43 0
Total 28 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 7,14
Paie/oumãevivo(s) 26 92,86
Total 28 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 26 100,00
Total 26 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 100,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : B A R R A M A N S A
65M U N I C Í P I O : B E L F O R D R O X O
MUNICÍPIO: BELFORD ROXO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
3 41 1,10 9 21,95
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
BelfordRoxo 32 78,05
RiodeJaneiro 7 17,07
NovaIguaçu 1 2,44
SãoJoãodeMeriti 1 2,44
Total 41 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
BelfordRoxo 32 49,23
RiodeJaneiro 18 27,69
NovaIguaçu 10 15,38
Niterói 2 3,08
DuquedeCaxias 1 1,54
Nilópolis 1 1,54
PatydoAlferes 1 1,54
Total 65 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
4a6 4 9,76
7a9 4 9,76
10a12 9 21,95
13a15 17 41,46
16a18 7 17,07
Total 41 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
66
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 2 66,67
Asmaoubronquite 1 33,33
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 3 7,32
Não 37 90,24
Nãoinformado 1 2,44
Total 41 100,00
M U N I C Í P I O : B E L F O R D R O X O
67
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 18 43,90
hámaisde6mesesehámenosde1ano 8 19,51
hámaisde1anoehámenosde2anos 5 12,20
hámaisde2anosehámenosde3anos 6 14,63
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 2,44
hámaisde5anosehámenosde10anos 3 7,32
Total 41 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 10 24,39 8 2
Orfandade 8 19,51 4 4
Carênciaderecursosmateriaisdafamília 5 12,20 4 1ouresponsáveis
Violênciadoméstica 5 12,20 3 2(maustratosfísicosoupsicologicos)
Negligência 4 9,76 3 1
Emrazãodesuaconduta 3 7,32 0 3
Outros 2 4,88 1 1
Exploraçãosexualparafinsdeprostituição 1 2,44 1 0infantojuvenil
Situaçãoderua 1 2,44 1 0
Usoabusivodedrogasouálcool 1 2,44 0 1
Transferências 1 2,44 0 1
Total 41 100,00 25 16
M U N I C Í P I O : B E L F O R D R O X O
68
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 13 40,63 2 11
Evasão 11 34,38 1 10
Nãoinformado 5 15,63 0 5
Alcançouamaioridade 1 3,13 0 1
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 3,13 1 0
Outros 1 3,13 0 1
Total 32 100,00 4 28
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 18 43,90 8
ComVisita 23 56,10 5
Total 41 100,00 13
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 5 12,20
Paie/oumãevivo(s) 32 78,05
Paiemãedesconhecidos 4 9,76
Total 41 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 21 65,63
ComDPF 11 34,38
Total 32 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 5 55,56
Paiemãedesconhecidos 4 44,44
Total 9 100,00
M U N I C Í P I O : B E L F O R D R O X O
69M U N I C Í P I O : B O M J A R D I M
MUNICÍPIO: BOM JARDIM
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada no Município BOM JARDIM
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 12 0,32 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
BomJardim 7 58,33
NovaFriburgo 4 33,33
Maricá 1 8,33
Total 12 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
BomJardim 7 77,78
NovaFriburgo 1 11,11
RiodeJaneiro 1 11,11
Total 9 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
4a6 2 16,67
7a9 3 25,00
10a12 2 16,67
13a15 3 25,00
16a18 2 16,67
Total 12 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
70
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 3 25,00
Não 8 66,67
Nãoinformado 1 8,33
Total 12 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 3 100,00
Total 3 100,00
M U N I C Í P I O : B O M J A R D I M
71
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 3 25,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 2 16,67
hámaisde3anosehámenosde4anos 3 25,00
hámaisde4anosehámenosde5anos 2 16,67
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 8,33
hámaisde10anos 1 8,33
Total 12 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 4 33,33 3 1químicosoualcoolistas
Negligência 3 25,00 1 2
Emrazãodesuaconduta 2 16,67 1 1
Violênciadoméstica 2 16,67 0 2
(maustratosfísicosoupsicologicos)
Transferências 1 8,33 0 1
Total 12 100,00 5 7
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : B O M J A R D I M
72
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 16,67 0
ComVisita 9 75,00 3
NãoInformada 1 8,33 0
Total 12 100,00 3
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 12 100,00
Total 12 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 9 75,00
ComDPF 3 25,00
Total 12 100,00
M U N I C Í P I O : B O M J A R D I M
73M U N I C Í P I O : C A B O F R I O
MUNICÍPIO: CABO FRIO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 21 0,56 6 28,57
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
CaboFrio 20 95,24
CamposdosGoytacazes 1 4,76
Total 21 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
CaboFrio 20 86,96
CasimirodeAbreu 1 4,35
Macaé 1 4,35
RiodeJaneiro 1 4,35
Total 23 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 4,76
4a6 3 14,29
7a9 5 23,81
10a12 4 19,05
13a15 4 19,05
16a18 4 19,05
Total 12 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
74
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 9,52
Não 16 76,19
Nãoinformado 3 14,29
Total 21 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dependênciaquímica 1 50,00(álcooloudrogas)
Transtornosmentais 1 50,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : C A B O F R I O
75
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 7 33,33
hámaisde3anosehámenosde4anos 5 23,81
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 4,76
hámaisde5anosehámenosde10anos 8 38,10
Total 21 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 9 42,86 1 8
Outros 4 19,05 1 3
Violênciadoméstica 2 9,52 2 0(Maustratosfísicosoupsicologicos)
Carênciaderecursosmateriaisda 1 4,76 1 0famíliaouresponsáveis
Emrazãodesuaconduta 1 4,76 1 0
Nãopreenchido 1 4,76 0 1
Negligência 1 4,76 0 1
Situaçãoderua 1 4,76 0 1
Transferências 1 4,76 0 1
Total 21 100,00 6 15
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : C A B O F R I O
76
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 11 52,38 6
ComVisita 7 33,33 2
NãoInformada 3 14,29 0
Total 21 100,00 8
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 15 71,43
Paiemãedesconhecidos 6 28,57
Total 21 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 13 86,67
ComDPF 2 13,33
Total 15 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paiemãedesconhecidos 6 100,00
Total 6 100,00
M U N I C Í P I O : C A B O F R I O
77M U N I C Í P I O : C A C H O E I R A S D E M A C A C U
MUNICÍPIO: CACHOEIRAS DE MACACU
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 6 0,16 2 33,33
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
CachoeirasdeMacacu 5 83,33
RiodeJaneiro 1 16,67
Total 6 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
CachoeirasdeMacacu 5 83,33
Niterói 1 16,67
Total 6 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
10a12 1 16,67
13a15 2 33,33
16a18 3 50,00
Total 6 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 16,67
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 16,67
hámaisde2anosehámenosde3anos 4 66,67
Total 6 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Situaçãoderua 2 33,33 0 2
Emrazãodesuaconduta 1 16,67 0 1
Outros 1 16,67 0 1
Transferências 2 33,33 0 2
Total 6 100,00 0 6
78
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 3 50,00 1
ComVisita 3 50,00 0
Total 6 100,00 1
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 33,33
Paie/oumãevivo(s) 4 66,67
Total 6 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 3 75,00
ComDPF 1 25,00
Total 4 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 100,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : C A C H O E I R A S D E M A C A C U
79
MUNICÍPIO: CAMPOS DOS GOYTACAZES
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
10 96 2,57 6 6,25
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
CamposdosGoytacazes 95 98,96
Macaé 1 1,04
Total 96 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
CamposdosGoytacazes 95 95,00
RiodeJaneiro 2 2,00
CaboFrio 1 1,00
Macaé 1 1,00
SãoFranciscodoItabapoana 1 1,00
Total 100 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 31 32,29
4a6 13 13,54
7a9 18 18,75
10a12 17 17,71
13a15 9 9,38
16a18 8 8,33
Total 96 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
80
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 10 10,42
Não 86 89,58
Total 96 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 4 40,00
Outros 4 40,00
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 1 10,00
Deficiênciamúltipla 1 10,00
Total 10 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 9 31,03
Outrasdoenças 7 24,14
Asmaoubronquite 6 20,69
Dificuldadespsico-motoras 4 13,79(tratamentofisioterápico)
Cardiopatias 1 3,45
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 3,45(tratamentofonoaudiológico)
Hivpositivo 1 3,45
Total 29 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 26 27,08
Não 65 67,71
Nãoinformado 5 5,21
Total 96 100,00
M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
81
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 54 56,25
hámaisde6mesesehámenosde1ano 11 11,46
hámaisde1anoehámenosde2anos 19 19,79
hámaisde2anosehámenosde3anos 3 3,13
hámaisde3anosehámenosde4anos 5 5,21
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 1,04
hámaisde5anosehámenosde10anos 2 2,08
hámaisde10anos 1 1,04
Total 96 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 33 34,38 13 20
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 14 14,58 10 4
Violênciadoméstica 12 12,50 3 9(maustratosfísicosoupsicologicos)
Outros 8 8,33 5 3
Paisouresponsáveisdependentes 8 8,33 5 3químicosoualcoolistas
Abandonopelospaisouresponsáveis 5 5,21 2 3
Nãopreenchido 3 3,13 1 2
Orfandade 2 2,08 1 1
Situaçãoderua 2 2,08 0 2
Usoabusivodedrogasouálcool 2 2,08 0 2
Carênciaderecursosmateriais 1 1,04 0 1dafamíliaouresponsáveis
Emrazãodesuaconduta 1 1,04 0 1
Prostituiçãodospais 1 1,04 1 0
Transferências 4 4,17 2 2
Total 96 100,00 43 53
M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
82
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Alcançouamaioridade 2 66,67 2 0
Reintegraçãofamiliar 1 33,33 1 0
Total 3 100,00 3 0
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 27 28,13 7
ComVisita 67 69,79 5
NãoInformada 2 2,08 0
Total 96 100,00 12
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 2,08
Paie/oumãevivo(s) 92 95,83
Paiemãedesconhecidos 2 2,08
Total 96 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 80 86,96
ComDPF 10 10,87
ComDPFtransitadaemjulgado 2 2,17
Total 92 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 33,33
Paiemãedesconhecidos 2 33,33
ComDPFtransitadaemjulgado 2 33,33
Total 6 100,00
M U N I C Í P I O : C A M P O S D O S G O Y T A C A Z E S
83M U N I C Í P I O : C A N T A G A L O
MUNICÍPIO: CANTAGALO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 3 0,08 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Cantagalo 3 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Cantagalo 3 60,00
DuasBarras 2 40,00
Total 5 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
10a12 2 66,67
13a15 1 33,33
Total 3 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámaisde3anosehámenosde4anos 3 100,00
Total 3 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 3 100,00 0 3químicosoualcoolistas
Total 3 100,00 0 3
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 33,33
Não 2 66,67
Total 3 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 100,00(tratamentofonoaudiológicas)
Total 1 100,00
84
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
ComVisita 3 100,00 3
Total 3 100,00 3
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 3 100,00
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
ComDPF 3 100,00
Total 3 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
M U N I C Í P I O : C A N T A G A L O
85
MUNICÍPIO: CARAPEBUS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 2 0,05 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Carapebus 2 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
16a18 2 100,00
Total 2 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 2 100,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : C A R A P E B U S
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
ComVisita 2 100,00 0
Total 2 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 2 100,00
Total 2 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 1 50,00 0 1
Riscodevidanacomunidade 1 50,00 0 1
Total 2 100,00 0 2
86
MUNICÍPIO: CARMO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
3 17 0,45 1 5,88
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 5,88
4a6 2 11,76
7a9 2 11,76
10a12 3 17,65
13a15 6 35,29
16a18 2 11,76
Nãoinformado 1 5,88
Total 17 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
M U N I C Í P I O : C A R M O
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Carmo 16 94,12
Itaperuna 1 5,88
Total 17 100,00
87M U N I C Í P I O : C A R M O
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 5,88
Não 16 94,12
Total 17 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 1 100,00
Total 1 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 3 17,65
hámaisde6mesesehámenosde1ano 3 17,65
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 5,88
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 5,88
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 5,88
hámaisde5anosehámenosde10anos 7 41,18
hámaisde10anos 1 5,88
Total 17 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
88
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Violênciadoméstica) 5 29,41 2 3(maustratosfísicosoupsicologicos
Negligência 4 23,53 0 4
Paisouresponsáveisdependentes 3 17,65 3 0químicosoualcoolistas
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 11,76 0 2
Orfandade 1 5,88 0 1
Transferências 2 11,76 1 1
Total 17 100,00 6 11
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãoinformado 1 100,00 1 0
Total 1 100,00 1 0
M U N I C Í P I O : C A R M O
89
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 9 52,94 5
ComVisita 8 47,06 3
Total 17 100,00 8
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 5,88
Paie/oumãevivo(s) 16 94,12
Total 17 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 8 50,00
ComDPF 8 50,00
Total 16 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
M U N I C Í P I O : C A R M O
90 M U N I C Í P I O : C A S I M I R O D E A B R E U
MUNICÍPIO: CASIMIRO DE ABREU
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 23 0,62 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
CasimirodeAbreu 22 95,65
CaboFrio 1 4,35
Total 23 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
CasimirodeAbreu 22 91,67
Niterói 2 8,33
Total 24 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 8,70
4a6 5 21,74
7a9 7 30,43
10a12 5 21,74
13a15 3 13,04
16a18 1 4,35
Total 23 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
91M U N I C Í P I O : C A S I M I R O D E A B R E U
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 7 30,43
Não 14 60,87
Nãoinformado 2 8,70
Total 23 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 7 100,00
Total 7 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 12 52,17
hámaisde6mesesehámenosde1ano 6 26,09
hámaisde1anoehámenosde2anos 2 8,70
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 4,35
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 4,35
hámaisde10anos 1 4,35
Total 23 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
92
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 14 60,87 7 7químicosoualcoolistas
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 3 13,04 3 0
Abandonopelospaisouresponsáveis 1 4,35 0 1
Emrazãodesuaconduta 1 4,35 1 0
Exploraçãosexualparafinsde 1 4,35 0 1prostituiçãoinfantojuvenil
Negligência 1 4,35 0 1
Outros 1 4,35 0 1
Violênciadoméstica 1 4,35 1 0(maustratosfísicosoupsicologicos)
Total 23 100,00 12 11
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : C A S I M I R O D E A B R E U
93
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 4 17,39 0
ComVisita 18 78,26 0
NãoInformada 1 4,35 0
Total 23 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 23 100,00
Total 23 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 23 100,00
Total 23 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : C A S I M I R O D E A B R E U
94 M U N I C Í P I O : C O N C E I Ç Ã O D E M A C A B U
MUNICÍPIO: CONCEIÇÃO DE MACABU
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 2 0,05 1 50,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
ConceiçãodeMacabu 2 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
7a9 1 50,00
13a15 1 50,00
Total 2 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 2 100,00
Total 2 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Violênciadoméstica 1 50,00 0 1(maustratosfísicosoupsicologicos)
Transferências 1 50,00 0 1
Total 2 100,00 0 2
95M U N I C Í P I O : C O N C E I Ç Ã O D E M A C A B U
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 100,00 0
Total 2 100,00 0
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 1 100,00
Total 1 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paiemãedesconhecidos 1 100,00
Total 1 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 1 50,00
Paiemãedesconhecidos 1 50,00
Total 2 100,00
96
MUNICÍPIO: CORDEIRO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 7 0,19 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Cordeiro 7 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 14,29
4a6 2 28,57
10a12 2 28,57
13a15 1 14,29
16a18 1 14,29
Total 7 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 14,29
hámaisde6mesesehámenosde1ano 4 57,14
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 14,29
hámaisde3anosehámenosde4anos 1 14,29
Total 7 100,00
M U N I C Í P I O : C O R D E I R O
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Violênciadoméstica 2 28,57 2 0(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abandonopelospaisouresponsáveis 1 14,29 1 0
Emrazãodesuaconduta 1 14,29 1 0
Negligência 1 14,29 0 1
Outros 1 14,29 0 1
Paisouresponsáveisdependentes 1 14,29 1 0químicosoualcoolistas
Total 7 100,00 5 2
97
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 28,57 0
ComVisita 5 71,43 0
Total 2 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 1 50,00
Total 2 100,00
M U N I C Í P I O : C O R D E I R O
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 7 100,00
Total 7 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
98 M U N I C Í P I O : D U A S B A R R A S
MUNICÍPIO: DUAS BARRAS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 11 0,29 1 9,09
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 18,18
4a6 1 9,09
7a9 1 9,09
10a12 4 36,36
13a15 2 18,18
16a18 1 9,09
Total 11 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
DuasBarras 9 81,82
Cantagalo 2 18,18
Total 11 100,00
99M U N I C Í P I O : D U A S B A R R A S
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 9,09
Não 10 90,91
Total 11 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Cardiopatias 1 100,00
Total 1 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 3 27,27
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 9,09
hámaisde1anoehámenosde2anos 3 27,27
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 9,09
hámaisde3anosehámenosde4anos 3 27,27
Total 11 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
100
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 4 36,36 3 1
Violênciadoméstica 4 36,36 1 3(maustratosfísicosoupsicologicos)
Emrazãodesuaconduta 3 27,27 2 1
Total 11 100,00 6 5
Percentual – motivo de abrigamento
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 11 100,00 0
Total 11 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 9,09
Paie/oumãevivo(s) 23 100,00
Total 23 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 10 100,00
Total 10 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
M U N I C Í P I O : D U A S B A R R A S
101M U N I C Í P I O : D U Q U E D E C A X I A S
MUNICÍPIO: DUQUE DE CAXIAS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
13 204 5,46 23 11,27
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
DuquedeCaxias 197 96,57
RiodeJaneiro 3 1,47
SãoJoãodeMeriti 3 1,47
BelfordRoxo 1 0,49
Total 204 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
DuquedeCaxias 197 84,55
RiodeJaneiro 34 14,59
Areal 1 0,43
Guapimirim 1 0,43
Total 233 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 17 8,33
4a6 21 10,29
7a9 42 20,59
10a12 52 25,49
13a15 36 17,65
16a18 34 16,67
Nãoinformado 2 0,98
Total 204 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
102
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 24 11,76
Não 180 88,24
Total 204 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 9 37,50
Outros 9 37,50
Deficiênciamúltipla 3 12,50
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 2 8,33
Deficiênciafísica 1 4,17
Total 24 100,00
M U N I C Í P I O : D U Q U E D E C A X I A S
103
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 27 13,24
Não 158 77,45
Nãoinformado 19 9,31
Total 204 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 9 26,47
Outrasdoenças 6 17,65
Dificuldadesfonoaudiológicas 5 14,71(tratamentofonoaudiológico)
Asmaoubronquite 3 8,82
Dependênciaquímica 3 8,82(álcooloudrogas)
Dificuldadespsico-motoras 3 8,82(tratamentofisioterápico)
HIVpositivo 2 5,88
Câncer 1 2,94
DST 1 2,94(doençassexualmentetransmissíveis)
Outrasalergias 1 2,94
Total 34 100,00Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 51 25,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 27 13,24
hámaisde1anoehámenosde2anos 38 18,63
hámaisde2anosehámenosde3anos 24 11,76
hámaisde3anosehámenosde4anos 27 13,24
hámaisde4anosehámenosde5anos 12 5,88
hámaisde5anosehámenosde10anos 25 12,25
Total 204 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
M U N I C Í P I O : D U Q U E D E C A X I A S
104
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 41 20,10 20 21
Violênciadoméstica 36 17,65 18 18(maustratosfísicosoupsicologicos)
Outros 26 12,75 13 13
Carênciaderecursosmateriais 19 9,31 12 7dafamíliaouresponsáveis
Orfandade 15 7,35 4 11
Situaçãoderua 13 6,37 4 9
Riscodevidanacomunidade 11 5,39 8 3
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 9 4,41 9 0
Nãopreenchido 9 4,41 3 6
Negligência 7 3,43 5 2
Paisouresponsáveisdependentes 5 2,45 2 3químicosoualcoolistas
Emrazãodesuaconduta 3 1,47 1 2
Transferências 10 4,90 3 7
Total 204 100,00 102 102
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : D U Q U E D E C A X I A S
105
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 6 40,00 0 6
Nãoinformado 6 40,00 1 5
Reintegraçãofamiliar 2 13,33 2 0
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 6,67 0 1
Total 15 100,00 3 12
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 71 34,80 15
ComVisita 124 60,78 16
NãoInformada 9 4,41 0
Total 204 100,00 31
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 15 7,35
Paie/oumãevivo(s) 178 87,25
Paiemãedesconhecidos 8 3,92
PaiemãenãoinformadosnoMCA 3 1,47
Total 204 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 15 65,22
Paiemãedesconhecidos 8 34,78
Total 23 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 150 84,27
ComDPF 28 15,73
Total 178 100,00
M U N I C Í P I O : D U Q U E D E C A X I A S
106 M U N I C Í P I O : G U A P I M I R I M
MUNICÍPIO: GUAPIMIRIM
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 48 1,28 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Magé 27 56,25
Guapimirim 20 41,67
DuquedeCaxias 1 2,08
Total 48 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Guapimirim 20 95,24
RiodeJaneiro 1 4,76
Total 21 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 6 12,50
4a6 12 25,00
7a9 9 18,75
10a12 12 25,00
13a15 7 14,58
16a18 2 4,17
Total 48 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
107M U N I C Í P I O : G U A P I M I R I M
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 2 4,17
Não 46 95,83
Total 48 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 7 14,58
Não 38 79,17
Nãoinformado 3 6,25
Total 48 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 5 71,43
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 14,29(tratamentofonoaudiológico)
Transtornosmentais 1 14,29
Total 7 100,00
108
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 14 29,17 10 4dafamíliaouresponsáveis
Faltadecrecheouescolaemhoráriointegral 14 29,17 5 9
Violênciadoméstica 6 12,50 2 4(maustratosfísicosoupsicologicos)
Negligência 3 6,25 2 1
Nãoinformado 2 4,17 1 1
Outros 2 4,17 0 2
Paisouresponsáveisdependentes 2 4,17 1 1químicosoualcoolistas
Situaçãoderua 2 4,17 0 2
Abandonopelospaisouresponsáveis 1 2,08 1 0
Transferências 2 4,17 0 2
Total 48 100,00 22 26
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 13 27,08
hámaisde6mesesehámenosde1ano 6 12,50
hámaisde1anoehámenosde2anos 10 20,83
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 2,08
hámaisde3anosehámenosde4anos 8 16,67
hámaisde4anosehámenosde5anos 3 6,25
hámaisde5anosehámenosde10anos 6 12,50
hámaisde10anos 1 2,08
Total 48 100,00
M U N I C Í P I O : G U A P I M I R I M
109
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 4 80,00 1 3
Nãoinformado 1 20,00 1 0
Total 5 100,00 2 3
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 5 10,42 3
ComVisita 43 89,58 3
Total 48 100,00 6
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 48 100,00
Total 48 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 42 87,50
ComDPF 6 12,50
Total 48 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : G U A P I M I R I M
110 M U N I C Í P I O : I T A B O R A Í
MUNICÍPIO: ITABORAÍ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
4 88 2,35 4 4,55
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Itaboraí 82 93,18
Niterói 4 4,55
SãoGonçalo 2 2,27
Total 88 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Itaboraí 82 93,18
Niterói 3 3,41
Areal 1 1,14
RiodeJaneiro 1 1,14
SãoJoãodeMeriti 1 1,14
Total 88 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 1,14
4a6 6 6,82
7a9 25 28,41
10a12 32 36,36
13a15 15 17,05
16a18 5 5,68
Nãoinformado 4 4,55
Total 88 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
111M U N I C Í P I O : I T A B O R A Í
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 9 10,23
Não 79 89,77
Total 88 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 6 66,67
Deficiênciamental 3 33,33
Total 9 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 15 17,05
Não 71 80,68
Nãoinformado 2 2,27
Total 88 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 6 35,29
Transtornosmentais 6 35,29
Dificuldadespsico-motoras 4 23,53(tratamentofisioterápico)
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 5,88(tratamentofonoaudiológico)
Total 17 100,00
112
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 25 28,41 10 15dafamíliaouresponsáveis
Outros 13 14,77 3 10
Abandonopelospaisouresponsáveis 11 12,50 3 8
Nãoinformado 10 11,36 4 6
Negligência 8 9,09 3 5
Emrazãodesuaconduta 4 4,55 3 1
Violênciadoméstica 4 4,55 2 2(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 3 3,41 2 1
Paisouresponsáveisdependentes 3 3,41 2 1químicosoualcoolistas
Riscodevidanacomunidade 2 2,27 1 1
Situaçãoderua 2 2,27 0 2
Transferências 3 3,41 1 2
Total 88 100,00 34 54
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 23 26,14
hámaisde6mesesehámenosde1ano 5 5,68
hámaisde1anoehámenosde2anos 25 28,41
hámaisde2anosehámenosde3anos 15 17,05
hámaisde3anosehámenosde4anos 6 6,82
hámaisde4anosehámenosde5anos 9 10,23
hámaisde5anosehámenosde10anos 4 4,55
hámaisde10anos 1 1,14
Total 88 100,00
M U N I C Í P I O : I T A B O R A Í
113
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Alcançouamaioridade 2 33,33 0 2
Nãoinformado 2 33,33 0 2
Evasão 1 16,67 0 1
Reintegraçãofamiliar 1 16,67 0 1
Total 6 100,00 0 6
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 22 25,00 1
ComVisita 64 72,73 1
NãoInformada 2 2,27 0
Total 88 100,00 2
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 1,14
Paie/oumãevivo(s) 83 94,32
Paiemãedesconhecidos 3 3,41
PaiemãenãoinformadosnoMCA 1 1,14
Total 88 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 25,00
Paiemãedesconhecidos 3 75,00
Total 4 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 81 97,59
ComDPF 2 2,41
Total 83 100,00
M U N I C Í P I O : I T A B O R A Í
114 M U N I C Í P I O : I T A G U A Í
MUNICÍPIO: ITAGUAÍ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 15 0,40 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Itaguaí 15 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Itaguaí 15 88,24
RiodeJaneiro 2 11,76
Total 17 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 13,33
4a6 2 13,33
7a9 2 13,33
10a12 3 20,00
13a15 3 20,00
16a18 3 20,00
Total 15 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
115M U N I C Í P I O : I T A G U A Í
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 4 26,67
Não 11 73,33
Total 15 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 2 50,00
Deficiênciafísica 1 25,00
Deficiênciamental 1 25,00
Total 4 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 9 60,00
Não 6 40,00
Total 15 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 5 41,67
Transtornosmentais 3 25,00
Dificuldadesfonoaudiológicas 2 16,67(tratamentofonoaudiológico)
Cardiopatias 1 8,33
Dificuldadespsico-motoras 1 8,33(tratamentofisioterápico)
Total 17 100,00
116
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 6 40,00 3 3
Abandonopelospaisouresponsáveis 4 26,67 1 3
Outros 2 13,33 1 1
Paisouresponsáveisdependentes 1 6,67 1 0químicosoualcoolistas
Situaçãoderua 1 6,67 0 1
Transferências 1 6,67 0 1
Total 15 100,00 6 9
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 6 40,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 3 20,00
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 6,67
hámaisde2anosehámenosde3anos 3 20,00
hámaisde3anosehámenosde4anos 2 13,33
Total 15 100,00
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : I T A G U A Í
117
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 3 50,00 3 0
Nãoinformado 2 33,33 0 2
Outros 1 16,67 0 1
Total 6 100,00 3 3
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 6,67 0
ComVisita 14 93,33 0
Total 15 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 15 100,00
Total 15 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 15 100,00
Total 15 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : I T A G U A Í
118 M U N I C Í P I O : I T A P E R U N A
MUNICÍPIO: ITAPERUNA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
4 67 1,79 3 4,48
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Itaperuna 64 95,52
Miracema 3 4,48
Total 67 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Itaperuna 64 98,46
Carmo 1 1,54
Total 65 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 5 7,46
4a6 7 10,45
7a9 5 7,46
10a12 14 20,90
13a15 26 38,81
16a18 10 14,93
Total 67 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
119M U N I C Í P I O : I T A P E R U N A
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 22 32,84
Não 45 67,16
Total 67 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes
portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamúltipla 17 77,27
Deficiênciamental 3 13,64
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 1 4,55
Outros 1 4,55
Total 22 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 23 34,33
Não 44 65,67
Total 67 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 22 51,16
Dificuldadesfonoaudiológicas 7 16,28(tratamentofonoaudiológico)
Dificuldadespsico-motoras 6 13,95(tratamentofisioterápico)
Desnutrição 2 4,65
Doençasdoaparelhodigestivo 2 4,65
Asmaoubronquite 1 2,33
Cardiopatias 1 2,33
Outrasalergias 1 2,33
Outrasdoenças 1 2,33
Total 43 100,00
120
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 8 11,94
hámaisde6mesesehámenosde1ano 9 13,43
hámaisde1anoehámenosde2anos 3 4,48
hámaisde2anosehámenosde3anos 26 38,81
hámaisde3anosehámenosde4anos 4 5,97
hámaisde4anosehámenosde5anos 3 4,48
hámaisde5anosehámenosde10anos 13 19,40
hámaisde10anos 1 1,49
Total 67 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 15 22,39 5 10químicosoualcoolistas
Riscodevidanacomunidade 11 16,42 5 6
Carênciaderecursosmateriais 10 14,93 6 4dafamíliaouresponsáveis
Abandonopelospaisouresponsáveis 9 13,43 4 5
Outros 9 13,43 3 6
Negligência 4 5,97 0 4
Violênciadoméstica 4 5,97 1 3(maustratosfísicosoupsicologicos)
Emrazãodesuaconduta 2 2,99 1 1
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 1,49 1 0
Situaçãoderua 1 1,49 1 0
Transferências 1 1,49 0 1
Total 67 100,00 27 40
M U N I C Í P I O : I T A P E R U N A
121
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 2 66,67 1 1
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 33,33 1 0
Total 3 100,00 2 1
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 42 62,69 3
ComVisita 25 37,31 0
Total 67 100,00 3
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 3 4,48
Paie/oumãevivo(s) 64 95,52
Total 67 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 3 100,00
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 61 95,31
ComDPF 3 4,69
Total 64 100,00
M U N I C Í P I O : I T A P E R U N A
122 M U N I C Í P I O : I T A T I A I A
MUNICÍPIO: ITATIAIA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 9 0,24 2 22,22
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
4a6 2 22,22
7a9 3 33,33
10a12 2 22,22
13a15 2 22,22
Total 9 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 6 66,67 2 4
Emrazãodesuaconduta 2 22,22 2 0
Violênciadoméstica(maustratosfísicosoupsicologicos) 1 11,11 1 0
Total 9 100,00 5 4
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 6 66,67
hámaisde6mesesehámenosde1ano 3 33,33
Total 9 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Itatiaia 9 100,00
123M U N I C Í P I O : I T A T I A I A
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 22,22 0
ComVisita 7 77,78 0
Total 9 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 22,22
Paie/oumãevivo(s) 7 77,78
Total 9 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 7 100,00
Total 7 100,00
124 M U N I C Í P I O : M A C A É
MUNICÍPIO: MACAÉ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 18 0,48 1 5,56
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Macaé 16 88,89
CaboFrio 1 5,56
CamposdosGoytacazes 1 5,56
Total 18 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Macaé 16 84,21
CamposdosGoytacazes 1 5,26
SãoFranciscodoItabapoana 1 5,26
Tanguá 1 5,26
Total 19 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 4 22,22
4a6 1 5,56
7a9 3 16,67
10a12 2 11,11
13a15 3 16,67
16a18 5 27,78
Total 18 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
125M U N I C Í P I O : M A C A É
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 5,56
Não 13 72,22
Nãoinformado 4 22,22
Total 18 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Desnutrição 1 100,00
Total 1 100,00
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 14 77,78
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 5,56
hámaisde1anoehámenosde2anos 3 16,67
Total 18 100,00
126
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 5 27,78 2 3
Carênciaderecursosmateriais 2 11,11 0 2dafamíliaouresponsáveis
Nãoinformado 2 11,11 1 1
Riscodevidanacomunidade 2 11,11 0 2
Usoabusivodedrogasouálcool 2 11,11 0 2
Violênciadoméstica 2 11,11 1 1(maustratosfísicosoupsicologicos)
Emrazãodesuaconduta 1 5,56 1 0
Negligência 1 5,56 1 0
Paisouresponsáveisdependentes 1 5,56 1 0químicosoualcoolistas
Total 18 100,00 7 11
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : M A C A É
127
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 10 55,56 2
ComVisita 5 27,78 0
NãoInformada 3 16,67 0
Total 18 100,00 2
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 14 77,78
Paiemãedesconhecidos 1 5,56
PaiemãenãoinformadosnoMCA 3 16,67
Total 18 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paiemãedesconhecidos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 12 85,71
ComDPF 2 14,29
Total 14 100,00
M U N I C Í P I O : M A C A É
128 M U N I C Í P I O : M A G É
MUNICÍPIO: MAGÉ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 6 0,16 1 16,67
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
10a12 1 16,67
13a15 2 33,33
16a18 3 50,00
Total 6 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 16,67
hámaisde3anosehámenosde4anos 3 50,00
hámaisde10anos 2 33,33
Total 6 100,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Magé 6 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Guapimirim 27 71,05
Magé 6 15,79
Riodejaneiro 3 7,89
Petrópolis 2 5,26
Total 38 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Violênciadoméstica 3 50,00 2 1(maustratosfísicosoupsicologicos)
Negligência 1 16,67 0 1
Outros 1 16,67 0 1
Riscodevidanacomunidade 1 16,67 0 1
Total 6 100,00 2 4
129M U N I C Í P I O : M A G É
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 5 55,56 3 2
Nãoinformado 2 22,22 0 2
Outros 2 22,22 0 2
Total 9 100,00 3 6
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 33,33 0
ComVisita 3 50,00 3
NãoInformada 1 16,67 0
Total 6 100,00 3
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 5 83,33
Paiemãedesconhecidos 1 16,67
Total 6 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paiemãedesconhecidos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 2 40,00
ComDPF 3 60,00
Total 5 100,00
130 M U N I C Í P I O : M A N G A R A T I B A
MUNICÍPIO: MANGARATIBA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 9 0,24 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Mangaratiba 9 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Mangaratiba 9 69,23
AngradosReis 4 30,77
Total 13 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 11,11
Não 8 88,89
Total 9 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 1 100,00
Total 1 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 4 44,44
hámaisde6mesesehámenosde1ano 4 44,44
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 11,11
Total 9 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 11,11
4a6 4 44,44
7a9 2 22,22
13a15 2 22,22
Total 9 100,00
131M U N I C Í P I O : M A N G A R A T I B A
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 3 33,33 0 3
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 2 22,22 2 0
Violênciadoméstica 2 22,22 0 2(maustratosfísicosoupsicologicos)
Negligência 1 11,11 0 1
Paisouresponsáveisdependentes 1 11,11 0 1químicosoualcoolistas
Total 9 100,00 2 7
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 11,11 0
ComVisita 8 88,89 1
Total 9 100,00 1
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 9 100,00
Total 9 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 8 88,89
ComDPF 1 11,11
Total 9 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
132 M U N I C Í P I O : M A R I C Á
MUNICÍPIO: MARICÁ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 10 0,27 1 10,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Maricá 10 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Maricá 10 62,50
RiodeJaneiro 3 18,75
Niterói 2 12,50
BomJardim 1 6,25
Total 16 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
10a12 3 30,00
13a15 5 50,00
16a18 2 20,00
Total 10 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
133M U N I C Í P I O : M A R I C Á
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 5 50,00
Não 5 50,00
Total 10 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 3 60,00
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 1 20,00
Deficiênciamental 1 20,00
Total 5 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 50,00(tratamentofonoaudiológico)
Transtornosmentais 1 50,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 20,00
Não 5 50,00
Nãoinformado 3 30,00
Total 10 100,00
134
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãoinformado 3 30,00 0 3
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 20,00 0 2
Paisouresponsáveisdependentes 2 20,00 0 2químicosoualcoolistas
Emrazãodesuaconduta 1 10,00 0 1
Orfandade 1 10,00 0 1
Riscodevidanacomunidade 1 10,00 0 1
Total 10 100,00 0 10
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 7 70,00
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 10,00
hámaisde5anosehámenosde10anos 2 20,00
Total 10 100,00
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : M A R I C Á
135
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 8 80,00 0
ComVisita 1 10,00 0
NãoInformada 1 10,00 0
Total 1 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 10,00
Paie/oumãevivo(s) 9 90,00
Total 10 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 9 100,00
Total 9 100,00
M U N I C Í P I O : M A R I C Á
136 M U N I C Í P I O : M E N D E S
MUNICÍPIO: MENDES
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 7 0,19 2 28,57
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Mendes 7 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Mendes 7 63,64
BarradoPiraí 4 36,36
Total 11 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 5 71,43
Não 2 28,57
Total 7 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 4 80,00
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 20,00(tratamentofonoaudiológico)
Total 5 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 14,29
hámaisde1anoehámenosde2anos 2 28,57
hámaisde4anosehámenosde5anos 3 42,86
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 14,29
Total 7 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
7a9 2 28,57
10a12 1 14,29
13a15 2 28,57
16a18 2 28,57
Total 7 100,00
137M U N I C Í P I O : M E N D E S
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Violênciadoméstica 5 71,43 2 3(maustratosfísicosoupsicologicos)
Negligência 1 14,29 1 0
Orfandade 1 14,29 0 1
Total 7 100,00 3 4
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 14,29 0
ComVisita 6 85,71 4
Total 7 100,00 4
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 28,57
Paie/oumãevivo(s) 5 71,43
Total 7 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 2 40,00
ComDPF 3 60,00
Total 5 100,00
138 M U N I C Í P I O : M E S Q U I T A
MUNICÍPIO: MESQUITA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 15 0,40 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Mesquita 8 53,33
NovaIguaçu 7 46,67
Total 15 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Mesquita 8 80,00
NovaIguaçu 2 20,00
Total 10 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 5 33,33
4a6 1 6,67
7a9 3 20,00
10a12 6 40,00
Total 15 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
139M U N I C Í P I O : M E S Q U I T A
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 6,67
Não 14 93,33
Total 15 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 1 100,00
Total 1 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 3 100,00
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 3 20,00
Não 12 80,00
Total 15 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 15 100,00
Total 15 100,00
140
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 4 26,67 2 2
Abandonopelospaisouresponsáveis 3 20,00 2 1
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 3 20,00 2 1
Carênciaderecursosmateriais 3 20,00 1 2dafamíliaouresponsáveis
Paisouresponsáveisdependentesquímicosoualcoolistas 1 6,67 0 1
Violênciadoméstica 1 6,67 0 1(maustratosfísicosoupsicológicos)
Total 15 100,00 7 8
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 1 100,00 1 0
Total 1 100,00 1 0
M U N I C Í P I O : M E S Q U I T A
141
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 4 26,67 0
ComVisita 11 73,33 0
Total 15 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 15 100,00
Total 15 100,00
M U N I C Í P I O : M E S Q U I T A
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 8 88,89
ComDPF 1 11,11
Total 9 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
142 M U N I C Í P I O : N I L Ó P O L I S
MUNICÍPIO: NILÓPOLIS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 15 0,40 2 13,33
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Nilópolis 13 86,67
BelfordRoxo 1 6,67
SãoJoãodeMeriti 1 6,67
Total 15 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Nilópolis 13 86,67
RiodeJaneiro 2 13,33
Total 15 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 6,67
4a6 2 13,33
7a9 6 40,00
13a15 5 33,33
16a18 1 6,67
Total 15 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
143M U N I C Í P I O : N I L Ó P O L I S
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 3 20,00
Não 12 80,00
Total 15 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 2 66,67
Deficiênciamental 1 33,33
Total 1 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 3 50,00
Asmaoubronquite 1 16,67
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 16,67(tratamentofonoaudiológico)
DST 1 16,67(doençassexualmentetransmissíveis)
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 4 26,67
Não 11 73,33
Total 15 100,00
144
Percentual – tempo de abrigamento
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 6 40,00 3 3
Violênciadoméstica 3 20,00 1 2(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 2 13,33 2 0
Negligência 2 13,33 2 0
Outros 2 13,33 2 0
Total 15 100,00 10 5
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 12 80,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 2 13,33
hámaisde10anos 1 6,67
Total 15 100,00
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : N I L Ó P O L I S
145
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 36 61,02 15 21
Nãoinformado 10 16,95 2 8
Reintegraçãofamiliar 6 10,17 2 4
Colocaçãoemfamíliasubstituta 3 5,08 2 1
Alcançouamaioridade 2 3,39 0 2
Outros 2 3,39 2 0
Total 59 100,00 23 36
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 7 46,67 1
ComVisita 7 46,47 0
NãoInformada 1 6,67 0
Total 15 100,00 1
w
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 6,67
Paie/oumãevivo(s) 14 93,33
Total 15 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 50,00
ComDPFtransitadaemjulgado 1 50,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 13 92,86
ComDPFtransitadaemjulgado 1 7,14
Total 14 100,00
M U N I C Í P I O : N I L Ó P O L I S
146 M U N I C Í P I O : N I T E R Ó I
MUNICÍPIO: NITERÓI
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
11 244 6,53 6 2,46
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Niterói 207 84,84
SãoGonçalo 15 6,15
RiodeJaneiro 8 3,28
Itaboraí 3 1,23
BelfordRoxo 2 0,82
CasimirodeAbreu 2 0,82
Maricá 2 0,82
Saquarema 2 0,82
CachoeirasdeMacacu 1 0,41
SãoJoãodeMeriti 1 0,41
Tanguá 1 0,41
Total 244 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Niterói 207 95,39
Sãogonçalo 5 2,30
Itaboraí 4 1,84
Areal 1 0,46
Total 217 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 19 7,79
4a6 16 6,56
7a9 42 17,21
10a12 63 25,82
13a15 42 17,21
16a18 46 18,85
Nãoinformado 16 6,56
Total 244 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
147M U N I C Í P I O : N I T E R Ó I
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 16 6,56
Não 228 93,44
Total 244 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 9 56,25
Deficiênciamental 3 18,75
Deficiênciamúltipla 2 12,50
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 1 6,25
Deficiênciafísica 1 6,25
Total 16 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 37 15,16
Não 119 48,77
Nãoinfomado 88 36,07
Total 244 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
HIVPositivo 16 39,02
Dificuldadesfonoaudiológicas 8 19,51(tratamentofonoaudiológico)
Outrasdoenças 7 17,07
Dificuldadespsico-motoras 4 9,76(tratamentofisioterápico)
Transtornosmentais 4 9,76
Asmaoubronquite 1 2,44
Outrasalergias 1 2,44
Total 41 100,00
148
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 59 24,18
hámaisde6mesesehámenosde1ano 14 5,74
hámaisde1anoehámenosde2anos 33 13,52
hámaisde2anosehámenosde3anos 18 7,38
hámaisde3anosehámenosde4anos 16 6,56
hámaisde4anosehámenosde5anos 9 3,69
hámaisde5anosehámenosde10anos 72 29,51
hámaisde10anos 23 9,43
Total 244 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãoinformado 65 26,64 40 25
Carênciaderecursosmateriais 55 22,54 33 22dafamíliaouresponsáveis
Abandonopelospaisouresponsáveis 24 9,84 13 11
Negligência 17 6,97 8 9
Violênciadoméstica 16 6,56 6 10(maustratosfísicosoupsicologicos)
Outros 15 6,15 11 4
Orfandade 14 5,74 8 6
Riscodevidanacomunidade 11 4,51 8 3
Situaçãoderua 11 4,51 4 7
Paisouresponsáveisdependentes 7 2,87 5 2químicosoualcoolistas
Faltadecrecheouescolaemhoráriointegral 2 0,82 1 1
Prostituiçãodospais 2 0,82 1 1
Emrazãodesuaconduta 1 0,41 0 1
Transferências 4 1,64 3 1
Total 244 100,00 141 103
M U N I C Í P I O : N I T E R Ó I
149
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 45 28,30 27 18
Nãoinformado 38 23,90 18 20
Reintegraçãofamiliar 32 20,13 11 21
Outros 22 13,84 18 4
Colocaçãoemfamíliasubstituta 11 6,92 9 2
Alcançouamaioridade 10 6,29 4 6
Óbito 1 0,63 1 0
Total 159 100,00 88 71
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 91 37,30 9
ComVisita 93 38,11 4
NãoInformada 60 24,59 3
Total 244 100,00 16
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 6 2,46
Paie/oumãevivo(s) 227 93,03
PaiemãenãoinformadosnoMCA 11 4,51
Total 244 100,00
M U N I C Í P I O : N I T E R Ó I
150
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 6 100,00
Total 6 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 211 92,95
ComDPF 16 7,05
Total 227 100,00
M U N I C Í P I O : N I T E R Ó I
151
MUNICÍPIO: NOVA FRIBURGO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
3 104 2,78 2 1,92
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
NovaFriburgo 103 99,04
BomJardim 1 0,96
Total 104 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
NovaFriburgo 103 94,50
BomJardim 4 3,67
NovaIguaçu 2 1,83
Total 109 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 8 7,69
4a6 8 7,69
7a9 24 23,08
10a12 20 19,23
13a15 23 22,12
16a18 21 20,19
Total 104 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
M U N I C Í P I O : N O V A F R I B U R G O
152
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 0,96
Não 21 20,19
Nãoinformado 82 78,85
Total 104 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 1 100,00
Total 1 100,00
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e
adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 25 24,04
hámaisde6mesesehámenosde1ano 11 10,58
hámaisde1anoehámenosde2anos 18 17,31
hámaisde2anosehámenosde3anos 15 14,42
hámaisde3anosehámenosde4anos 5 4,81
hámaisde4anosehámenosde5anos 2 1,92
hámaisde5anosehámenosde10anos 13 12,50
hámaisde10anos 15 14,42
Total 104 100,00
M U N I C Í P I O : N O V A F R I B U R G O
153
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 25 24,04 15 10
Violênciadoméstica 22 21,15 10 12(maustratosfísicosoupsicologicos)
Nãopreenchido 16 15,38 5 11
Outros 10 9,62 2 8
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 8 7,69 4 4
Paisouresponsáveisdependentes 8 7,69 4 4químicosoualcoolistas
Abandonopelospaisouresponsáveis 7 6,73 4 3
Emrazãodesuaconduta 3 2,88 2 1
Orfandade 1 0,96 1 0
Riscodevidanacomunidade 1 0,96 1 0
Situaçãoderua 1 0,96 0 1
Transferências 2 1,92 2 0
Total 104 100,00 50 54
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : N O V A F R I B U R G O
154
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãoinformado 4 57,14 0 4
Alcançouamaioridade 2 28,57 0 2
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 14,29 0 1
Total 7 100,00 0 7
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 1,92
Paie/oumãevivo(s) 80 76,92
PaiemãenãoinformadosnoMCA 22 21,15
Total 15 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 50,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 46 57,50
ComDPF 34 42,50
Total 80 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 13 12,50 5
ComVisita 36 34,62 10
NãoInformada 55 52,88 19
Total 104 100,00 34
w
M U N I C Í P I O : N O V A F R I B U R G O
155M U N I C Í P I O : N O V A I G U A Ç U
MUNICÍPIO: NOVA IGUAÇU
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
11 185 4,95 27 14,59
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
NovaIguaçu 167 90,27
BelfordRoxo 10 5,41
Japeri 2 1,08
Mesquita 2 1,08
NovaFriburgo 2 1,08
RiodeJaneiro 2 1,08
Total 185 100,00
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
NovaIguaçu 167 83,08
RiodeJaneiro 26 12,94
Mesquita 7 3,48
BelfordRoxo 1 0,50
Total 201 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 18 9,73
4a6 23 12,43
7a9 33 17,84
10a12 39 21,08
13a15 38 20,54
16a18 28 15,14
Nãoinformado 6 3,24
Total 185 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
156
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 7 3,78
Não 178 96,22
Total 185 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 7 100,00
Total 7 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 12 6,49
Não 133 71,89
Nãoinformado 40 21,62
Total 185 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 6 50,00
Dificuldadesfonoaudiológicas 2 16,67(tratamentofonoaudiológico)
Transtornosmentais 2 16,67
HIVPositivo 1 8,33
Outrasalergias 1 8,33
Total 41 100,00
M U N I C Í P I O : N O V A I G U A Ç U
157
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 37 20,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 39 21,08
hámaisde1anoehámenosde2anos 46 24,86
hámaisde2anosehámenosde3anos 25 13,51
hámaisde3anosehámenosde4anos 13 7,03
hámaisde4anosehámenosde5anos 8 4,32
hámaisde5anosehámenosde10anos 12 6,49
hámaisde10anos 5 2,70
Total 185 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 29 15,68 10 19
Nãoinformado 29 15,68 9 20
Negligência 26 14,05 9 17
Carênciaderecursosmateriais 20 10,81 9 11dafamíliaouresponsáveis
Violênciadoméstica 20 10,81 13 7(maustratosfísicosoupsicologicos)
Outros 11 5,95 3 8
Riscodevidanacomunidade 11 5,95 0 11
Orfandade 8 4,32 3 5
Situaçãoderua 8 4,32 4 4
Paisouresponsáveisdependentes 6 3,24 6 0químicosoualcoolistas
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 4 2,16 4 0
Emrazãodesuaconduta 1 0,54 0 1
Usoabusivodedrogasouálcool 1 0,54 0 1
Transferências 11 5,95 4 7
Total 185 100,00 74 111
M U N I C Í P I O : N O V A I G U A Ç U
158
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 8 25,00 4 4
Evasão 7 21,88 3 4
Nãoinformado 7 21,88 3 4
Alcançouamaioridade 6 18,75 4 2
Colocaçãoemfamíliasubstituta 4 12,50 1 3
Total 32 100,00 15 17
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 52 28,11 7
ComVisita 108 58,38 18
NãoInformada 25 13,51 1
Total 185 100,00 26
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 16 8,65
Paie/oumãevivo(s) 141 76,22
Paiemãedesconhecidos 11 5,95
PaiemãenãoinformadosnoMCA 17 9,19
Total 185 100,00
M U N I C Í P I O : N O V A I G U A Ç U
159
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 16 59,26
Paiemãedesconhecidos 11 40,74
Total 27 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 117 82,98
ComDPF 24 17,02
Total 141 100,00
M U N I C Í P I O : N O V A I G U A Ç U
160
MUNICÍPIO: PARAÍBA DO SUL
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
4 24 0,64 2 8,33
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
ParaíbadoSul 19 79,17
RiodeJaneiro 4 16,67
Vassouras 1 4,17
Total 24 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
7a9 5 20,83
10a12 6 25,00
13a15 6 25,00
16a18 7 29,17
Total 24 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : P A R A Í B A D O S U L
161M U N I C Í P I O : P A R A Í B A D O S U L
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 6 25,00
Não 18 75,00
Total 24 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamúltipla 5 83,33
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 1 16,67
Total 6 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 10 41,67
Não 14 58,33
Total 24 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 6 28,57
Outrasdoenças 5 23,81
Dificuldadespsico-motoras 4 19,05(tratamentofisioterápico)
Dependênciaquímica 3 14,29(álcooloudrogas)
Dificuldadesfonoaudiológicas 3 14,29(tratamentofonoaudiológico)
Total 21 100,00
162
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 5 20,83
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 4,17
hámaisde2anosehámenosde3anos 9 37,50
hámaisde3anosehámenosde4anos 1 4,17
hámaisde4anosehámenosde5anos 2 8,33
hámaisde5anosehámenosde10anos 3 12,50
hámaisde10anos 3 12,50
Total 24 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Faltadecrecheouescolaemhoráriointegral 6 25,00 6 0
Violênciadoméstica 4 16,67 3 1(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 8,33 2 0
Carênciaderecursosmateriais 2 8,33 2 0dafamíliaouresponsáveis
Outros 2 8,33 0 2
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 4,17 1 0
Emrazãodesuaconduta 1 4,17 0 1
Orfandade 1 4,17 1 0
Paisouresponsáveisdependentes 1 4,17 1 0químicosoualcoolistas
Situaçãoderua 1 4,17 0 1
Usoabusivodedrogasouálcool 1 4,17 0 1
Transferências 2 8,33 0 2
Total 24 100,00 16 8
M U N I C Í P I O : P A R A Í B A D O S U L
163
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 2 50,00 1 1
Evasão 1 25,00 0 1
Nãoinformado 1 25,00 0 1
Total 4 100,00 1 3
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 7 29,17 3
ComVisita 17 70,83 3
Total 24 100,00 6
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 16 72,73
ComDPF 6 27,27
Total 22 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 8,33
Paie/oumãevivo(s) 22 91,67
Total 24 100,00
M U N I C Í P I O : P A R A Í B A D O S U L
164 M U N I C Í P I O : P A T Y D O S A L F E R E S
MUNICÍPIO: PATY DOS ALFERES
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 44 1,18 1 2,27
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
PatydoAlferes 38 86,36
MiguelPereira 4 9,09
BelfordRoxo 1 2,27
RiodeJaneiro 1 2,27
Total 44 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
4a6 6 13,64
7a9 12 27,27
10a12 15 34,09
13a15 7 15,91
16a18 4 9,09
Total 44 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
165M U N I C Í P I O : P A T Y D O S A L F E R E S
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 2,27
Não 43 97,73
Total 44 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 4,55
Não 42 95,45
Total 44 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 33,33(tratamentofonoaudiológico)
Dificuldadespsico-motoras 1 33,33(tratamentofisioterápico)
Outrasdoenças 1 33,33
Total 3 100,00
166
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 2 4,55
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 2,27
hámaisde1anoehámenosde2anos 8 18,18
hámaisde2anosehámenosde3anos 3 6,82
hámaisde3anosehámenosde4anos 16 36,36
hámaisde4anosehámenosde5anos 4 9,09
hámaisde5anosehámenosde10anos 9 20,45
hámaisde10anos 1 2,27
Total 44 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 30 68,18 16 14dafamíliaouresponsáveis
Outros 7 15,91 0 7
Situaçãoderua 2 4,55 0 2
Violênciadoméstica 2 4,55 2 0(maustratosfísicosoupsicologicos)
Emrazãodesuaconduta 1 2,27 0 1
Negligência 1 2,27 0 1
Paisouresponsáveisdependentes 1 2,27 0 1químicosoualcoolistas
Total 44 100,00 18 26
M U N I C Í P I O : P A T Y D O S A L F E R E S
167
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Alcançouamaioridade 3 100,00 3 0
Total 3 100,00 3 0
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 4,55 0
ComVisita 42 95,45 0
Total 44 100,00 0
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 43 100,00
Total 43 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 2,27
Paie/oumãevivo(s) 43 97,73
Total 44 100,00
M U N I C Í P I O : P A T Y D O S A L F E R E S
168 M U N I C Í P I O : P E T R Ó P O L I S
MUNICÍPIO: PETRÓPOLIS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
7 95 2,54 3 3,16
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Petrópolis 92 96,84
Magé 2 2,11
RiodeJaneiro 1 1,05
Total 95 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 11 11,58
4a6 12 12,63
7a9 11 11,58
10a12 21 22,11
13a15 29 30,53
16a18 11 11,58
Total 95 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
169M U N I C Í P I O : P E T R Ó P O L I S
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 9 9,47
Não 86 90,53
Total 95 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 6 66,67
Deficiênciamental 3 33,33
Total 9 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 19 20,00
Não 76 80,00
Total 95 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 11 57,89
Outrasdoenças 3 15,79
Dificuldadesfonoaudiológicas 2 10,53(tratamentofonoaudiológico)
Dificuldadespsico-motoras 2 10,53(tratamentofisioterápico)
Doençasdapele 1 5,26
Total 19 100,00
170
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 11 11,58
hámaisde6mesesehámenosde1ano 6 6,32
hámaisde1anoehámenosde2anos 15 15,79
hámaisde2anosehámenosde3anos 20 21,05
hámaisde3anosehámenosde4anos 8 8,42
hámaisde4anosehámenosde5anos 11 11,58
hámaisde5anosehámenosde10anos 19 20,00
hámaisde10anos 5 5,26
Total 95 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 40 42,11 15 25
Carênciaderecursosmateriais 11 11,58 9 2dafamíliaouresponsáveis
Outros 9 9,47 0 9
Violênciadoméstica 9 9,47 4 5(maustratosfísicosoupsicologicos)
Situaçãoderua 7 7,37 1 6
Paisouresponsáveisdependentes 6 6,32 5 1químicosoualcoolistas
Abandonopelospaisouresponsáveis 4 4,21 3 1
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 4 4,21 4 0
Orfandade 2 2,11 2 0
Usoabusivodedrogasouálcool 2 2,11 2 0
Transferências 1 1,05 1 0
Total 95 100,00 46 49
M U N I C Í P I O : P E T R Ó P O L I S
171
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 4 57,14 4 0
Outros 2 28,57 1 1
Alcançouamaioridade 1 14,29 0 1
Total 7 100,00 5 2
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 21 22,11 4
ComVisita 74 77,89 17
Total 95 100,00 21
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 33,33
ComDPFtransitadaemjulgado 2 66,67
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 73 77,66
ComDPF 19 20,21
ComDPFtransitadaemjulgado 2 2,13
Total 94 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 1,05
Paie/oumãevivo(s) 94 98,95
Total 95 100,00
M U N I C Í P I O : P E T R Ó P O L I S
172 M U N I C Í P I O : P I R A Í
MUNICÍPIO: PIRAÍ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 2 0,05 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Piraí 2 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
BarraMansa 3 60,00
Piraí 2 40,00
Total 5 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 50,00
Não 1 50,00
Total 2 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 1 100,00
Total 1 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 50,00
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 50,00
Total 1 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
10a12 1 50,00
13a15 1 50,00
Total 2 100,00
173M U N I C Í P I O : P I R A Í
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 100,00 2 0
Total 2 100,00 2 0
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
ComVisita 2 100,00 0
Total 2 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 2 100,00
Total 2 100,00
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 2 66,67 0 2
Reintegraçãofamiliar 1 33,33 1 0
Total 3 100,00 1 2
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 2 100,00
Total 2 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
174 M U N I C Í P I O : Q U E I M A D O S
MUNICÍPIO: QUEIMADOS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 8 0,21 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Queimados 8 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Queimados 8 88,89
RiodeJaneiro 1 11,11
Total 9 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 12,50
Não 7 87,50
Total 8 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Asmaoubronquite 1 100,00
Total 1 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 6 75,00
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 12,50
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 12,50
Total 8 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 12,50
4a6 1 12,50
7a9 2 25,00
10a12 2 25,00
13a15 1 12,50
16a18 1 12,50
Total 8 100,00
175M U N I C Í P I O : Q U E I M A D O S
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 3 37,50 2 1
Violênciadoméstica 2 25,00 2 0(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abandonopelospaisouresponsáveis 1 12,50 0 1
Paisouresponsáveisdependentes 1 12,50 0 1químicosoualcoolistas
Situaçãoderua 1 12,50 0 1
Total 8 100,00 4 4
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 25,00 1
ComVisita 2 75,00 1
Total 2 100,00 2
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 8 100,00
Total 8 100,00
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 11 78,57 5 6
Alcançouamaioridade 1 7,14 0 1
Evasão 1 7,14 0 1
Outros 1 7,14 0 1
Total 14 100,00 5 9
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 2 100,00
ComDPF 2 25,00
Total 2 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
176 M U N I C Í P I O : Q U I S S A M Ã
MUNICÍPIO: QUISSAMÃ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 7 0,19 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Quissamã 7 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 5 71,43
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 14,29
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 14,29
Total 7 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 28,57
4a6 1 14,29
7a9 1 14,29
10a12 2 28,57
13a15 1 14,29
Total 7 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 6 85,71 4 2
Abandonopelospaisouresponsáveis 1 14,29 1 0
Total 7 100,00 5 2
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãoinformado 2 100,00 0 2
Total 2 100,00 0 2
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
177M U N I C Í P I O : Q U I S S A M Ã
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 14,29 1
ComVisita 6 85,71 1
Total 7 100,00 2
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 7 100,00
Total 7 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 5 71,43
ComDPF 2 28,57
Total 7 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
178 M U N I C Í P I O : R E S E N D E
MUNICÍPIO: RESENDE
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 38 1,02 3 7,89
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Resende 37 97,37
PortoReal 1 2,63
Total 38 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Resende 37 97,37
RiodeJaneiro 1 2,63
Total 38 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 4 10,53
4a6 6 15,79
7a9 9 23,68
10a12 8 21,05
13a15 10 26,32
16a18 1 2,63
Total 38 100,00
179M U N I C Í P I O : R E S E N D E
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 3 7,89
Não 35 92,11
Total 38 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 2 66,67
Outros 1 33,33
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 5,26
Não 36 94,74
Total 38 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 2 100,00
Total 2 100,00
180
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 16 42,11
hámaisde6mesesehámenosde1ano 13 34,21
hámaisde1anoehámenosde2anos 8 21,05
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 2,63
Total 38 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 12 31,58 5 7químicosoualcoolistas
Negligência 6 15,79 4 2
Carênciaderecursosmateriais 5 13,16 0 5dafamíliaouresponsáveis
Orfandade 4 10,53 2 2
Abandonopelospaisouresponsáveis 3 7,89 1 2
Emrazãodesuaconduta 2 5,26 2 0
Outros 2 5,26 0 2
Situaçãoderua 2 5,26 1 1
Violênciadoméstica 2 5,26 2 0(maustratosfísicosoupsicologicos)
Total 38 100,00 17 21
M U N I C Í P I O : R E S E N D E
181
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 1 50,00 1 0
Reintegraçãofamiliar 1 50,00 0 1
Total 2 100,00 1 1
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 38 100,00 0
Total 38 100,00 0
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 3 100,00
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 35 100,00
Total 35 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 3 7,89
Paie/oumãevivo(s) 35 92,11
Total 38 100,00
M U N I C Í P I O : R E S E N D E
182 M U N I C Í P I O : R I O B O N I T O
MUNICÍPIO: RIO BONITO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 14 0,37 1 7,14
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
RioBonito 14 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
RioBonito 14 93,33
RiodasOstras 1 6,67
Total 15 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 7,14
4a6 1 7,14
7a9 3 21,43
10a12 2 14,29
13a15 6 42,86
Nãoinformado 1 7,14
Total 14 100,00
183M U N I C Í P I O : R I O B O N I T O
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 2 14,29
Não 12 85,71
Total 14 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciafísica 1 50,00
Deficiênciamúltipla 1 50,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 4 28,57
Não 10 71,43
Total 14 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 3 50,00(tratamentofonoaudiológico)
Dificuldadespsico-motoras 1 16,67(tratamentofisioterápico)
Doençasdoaparelhodigestivo 1 16,67
DST 1 16,67(doençassexualmentetransmissíveis)
Total 6 100,00
184
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 7 50,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 2 14,29
hámaisde1anoehámenosde2anos 3 21,43
hámaisde5anosehámenosde10anos 2 14,29
Total 14 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 6 42,86 3 3
Carênciaderecursosmateriais 3 21,43 2 1dafamíliaouresponsáveis
Outros 2 14,29 0 2
Situaçãoderua 2 14,29 1 1
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 7,14 1 0
Total 14 100,00 7 7
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : R I O B O N I T O
185
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 5 62,50 2 3
Evasão 2 25,00 0 2
Outros 1 12,50 0 1
Total 8 100,00 2 6
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 3 21,43 0
ComVisita 11 78,57 0
Total 14 100,00 0
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 13 100,00
Total 13 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 13 92,86
Paie/oumãedesconhecidos 1 7,14
Total 14 100,00
M U N I C Í P I O : R I O B O N I T O
186 M U N I C Í P I O : R I O C L A R O
MUNICÍPIO: RIO CLARO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 7 0,19 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
RioClaro 7 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
RioClaro 7 87,50
RiodeJaneiro 1 12,50
Total 9 100,00 Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 14,29
10a12 1 14,29
13a15 3 42,86
16a18 2 28,57
Total 7 100,00
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 14,29
Não 6 85,71
Total 7 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 28,57
Não 4 57,14
Nãoinformado 1 14,29
Total 7 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outradoenças 2 100,00
Total 2 100,00
187M U N I C Í P I O : R I O C L A R O
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 4 57,14
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 14,29
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 14,29
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 14,29
Total 7 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 3 42,86 1 2
Emrazãodesuaconduta 2 28,57 1 1
Paisouresponsáveisdependentes 1 14,29 0 1químicosoualcoolistas
Violênciadoméstica 1 14,29 0 1(maustratosfísicosoupsicologicos)
Total 7 100,00 2 5
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 28,57 1
ComVisita 4 57,14 0
Nãoinformada 1 14,29 0
Total 7 100,00 1
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 7 100,00
Total 7 100,00
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Alcançouamaioridade 1 50,00 0 1
Reintegraçãofamiliar 1 50,00 1 0
Total 2 100,00 1 1
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 6 85,71
ComDPF 1 14,29
Total 7 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
188 M U N I C Í P I O : R I O D A S O S T R A S
MUNICÍPIO: RIO DAS OSTRAS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 7 0,19 1 14,29
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
RiodasOstras 5 71,43
RioBonito 1 14,29
SãoPedrodaAldeia 1 14,29
Total 7 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 14,29
hámaisde6mesesehámenosde1ano 5 71,43
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 14,29
Total 7 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 28,57
4a6 2 28,57
7a9 1 14,29
10a12 2 28,57
Total 7 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 6 85,71 2 4
Situaçãoderua 1 14,29 0 1
Total 7 100,00 2 5
189M U N I C Í P I O : R I O D A S O S T R A S
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 28,57 0
ComVisita 5 71,43 1
Total 7 100,00 1
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paiemãedesconhecidos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 5 83,33
ComDPF 1 16,67
Total 13 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 6 85,71
Paie/oumãedesconhecidos 1 14,29
Total 7 100,00
190 M U N I C Í P I O : R I O D E J A N E I R O
MUNICÍPIO: RIO DE JANEIRO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
82 1.671 44,69 95 5,69
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
RiodeJaneiro 1.541 92,22
DuquedeCaxias 34 2,03
NovaIguaçu 26 1,56
SãoJoãodeMeriti 21 1,26
BelfordRoxo 18 1,08
Japeri 3 0,18
Magé 3 0,18
Maricá 3 0,18
Saquarema 3 0,18
CamposdosGoytacazes 2 0,12
Itaguaí 2 0,12
Nilópolis 2 0,12
SãoGonçalo 2 0,12
BomJardim 1 0,06
CaboFrio 1 0,06
CampoGrande 1 0,06
Guapimirim 1 0,06
Itaboraí 1 0,06
Paracambi 1 0,06
Porciúncula 1 0,06
Queimados 1 0,06
Resende 1 0,06
RioClaro 1 0,06
Teresópolis 1 0,06
Total 1.671 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
RiodeJaneiro 1.541 97,90
Niterói 8 0,51
BelfordRoxo 7 0,44
ParaíbadoSul 4 0,25
DuquedeCaxias 3 0,19
Areal 2 0,13
NovaIguaçu 2 0,13
CachoeirasdeMacacu 1 0,06
PatydoAlferes 1 0,06
Petrópolis 1 0,06
SãoFranciscodoItabapoana 1 0,06
SãoGonçalo 1 0,06
SãoJoãodeMeriti 1 0,06
Teresópolis 1 0,06
Total 1.574 100,00
191M U N I C Í P I O : R I O D E J A N E I R O
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 283 16,94
4a6 270 16,16
7a9 370 22,14
10a12 328 19,63
13a15 239 14,30
16a18 160 9,58
Nãoinformado 21 1,26
Total 1.671 100,00
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 106 6,34
Não 1.565 93,66
Total 1.671 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamúltipla 39 36,79
Outros 35 33,02
Deficiênciamental 20 18,87
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 6 5,66
Deficiênciafísica 6 5,66
Total 106 100,00
192
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 247 14,78
Não 1.235 73,91
Nãoinformado 189 11,31
Total 1.671 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 61 20,54
Dificuldadesfonoaudiológicas 53 17,85(tratamentofonoaudiológico)
Outrasdoenças 48 16,16
HIVpositivo 40 13,47
Dificuldadespsico-motoras 35 11,78(tratamentofisioterápico)
Dependênciaquímica 14 4,71(álcooloudrogas)
Asmaoubronquite 10 3,37
Encefalopatia 7 2,36
Desnutrição 6 2,02
Outrasalergias 6 2,02
Doençasdapele 5 1,68
Cardiopatias 3 1,01
Doençasdoaparelhodigestivo 3 1,01
Diabetes 2 0,67
DST 2 0,67(doençassexualmentetransmissíveis)
Tuberculose 2 0,67
Total 297 100,00
Percentual – tempo de abrigamento
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 545 32,62
hámaisde6mesesehámenosde1ano 272 16,28
hámaisde1anoehámenosde2anos 273 16,34
hámaisde2anosehámenosde3anos 196 11,73
hámaisde3anosehámenosde4anos 108 6,46
hámaisde4anosehámenosde5anos 90 5,39
hámaisde5anosehámenosde10anos 147 8,80
hámaisde10anos 40 2,39
Total 1.671 100,00
M U N I C Í P I O : R I O D E J A N E I R O
193
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãopreenchido 334 19,99 174 160
Negligência 251 15,02 127 124
Outros 208 12,45 104 104
Carênciaderecursosmateriais 200 11,97 121 79dafamíliaouresponsáveis
Abandonopelospaisouresponsáveis 156 9,34 75 81
Situaçãoderua 127 7,60 63 64
Violênciadoméstica 86 5,15 49 37(maustratosfísicosoupsicologicos)
Riscodevidanacomunidade 35 2,09 10 25
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 34 2,03 26 8
Orfandade 33 1,97 18 15
Faltadecrecheouescolaemhoráriointegral 32 1,92 18 14
Paisouresponsáveisdependentes 25 1,50 11 14químicosoualcoolistas
Emrazãodesuaconduta 17 1,02 10 7
Usoabusivodedrogasouálcool 11 0,66 6 5
Transferências 122 7,30 51 71
Total 1.671 100,00 863 808
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : R I O D E J A N E I R O
194
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 210 29,83 117 93
Nãoinformado 139 19,74 45 94
Evasão 135 19,18 50 85
Outros 119 16,90 63 56
Colocaçãoemfamíliasubstituta 65 9,23 35 30
Alcançouamaioridade 35 4,97 20 15
Óbito 1 0,14 1 0
Total 704 100,00 331 373
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 439 26,27 169
ComVisita 859 51,41 146
NãoInformada 373 22,32 30
Total 1.671 100,00 345
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 71 74,74
Paiemãedesconhecidos 5 5,26
ComDPFtransitadaemjulgado 19 20,00
Total 95 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 1.243 78,72
ComDPF 317 20,08
ComDPFtransitadaemjulgado 19 1,20
Total 1.579 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 71 4,25
Paie/oumãevivo(s) 1.579 94,49
Paiemãedesconhecidos 5 0,30
PaiemãenãoinformadosnoMCA 16 0,96
Total 1.671 100,00
M U N I C Í P I O : R I O D E J A N E I R O
195M U N I C Í P I O : S Ã O F I D É L I S
MUNICÍPIO: SÃO FIDÉLIS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 3 0,08 1 33,33
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
SãoFidélis 2 66,67
SantoAntôniodePádua 1 33,33
Total 3 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
SãoFranciscodoItabapoana 4 66,67
SãoFidélis 2 33,33
Total 6 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 33,33
7a9 1 33,33
13a15 1 33,33
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 33,33
Não 2 66,67
Total 3 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 1 100,00
Total 1 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 2 66,67
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 33,33
Total 3 100,00
196
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 3 100,00 0 3
Total 3 100,00 0 3
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 33,33 1
ComVisita 2 66,67 0
Total 3 100,00 1
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 2 100,00
Total 2 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 33,33
Paie/oumãevivo(s) 2 66,67
Total 3 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O F I D É L I S
197M U N I C Í P I O : S Ã O F R A N C I S C O D O I T A B A P O A N A
MUNICÍPIO: SÃO FRANCISCO DO ITABAPOANA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 110 2,94 7 6,36
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
SãoFranciscodoItabapoana 103 93,64
SãoFidélis 4 3,64
CamposdosGoytacazes 1 0,91
Macaé 1 0,91
RiodeJaneiro 1 0,91
Total 110 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 4 3,64
4a6 19 17,27
7a9 24 21,82
10a12 21 19,09
13a15 17 15,45
16a18 14 12,73
Nãoinformado 11 10,00
Total 110 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
198
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 16 14,55
Não 94 85,45
Total 110 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 7 43,75
Outros 6 37,50
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 1 6,25
Deficiênciafísica 1 6,25
Deficiênciamúltipla 1 6,25
Total 16 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 3 2,73
Não 105 95,45
Nãoinformado 2 1,82
Total 110 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 2 66,67
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 33,33(tratamentofonoaudiológico)
Total 3 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O F R A N C I S C O D O I T A B A P O A N A
199
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 12 10,91
hámaisde6mesesehámenosde1ano 9 8,18
hámaisde1anoehámenosde2anos 26 23,64
hámaisde2anosehámenosde3anos 10 9,09
hámaisde3anosehámenosde4anos 14 12,73
hámaisde4anosehámenosde5anos 5 4,55
hámaisde5anosehámenosde10anos 26 23,64
hámaisde10anos 8 7,27
Total 110 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 18 16,36 7 11
Paisouresponsáveisdependentes 17 15,45 9 8químicosoualcoolistas
Violênciadoméstica 17 15,45 8 9(maustratosfísicosoupsicologicos)
Carênciaderecursosmateriais 13 11,82 5 8dafamíliaouresponsáveis
Emrazãodesuaconduta 10 9,09 6 4
Outros 10 9,09 4 6
Situaçãoderua 7 6,36 2 5
Negligência 6 5,45 3 3
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 5 4,55 5 0
Nãoinformado 2 1,82 0 2
Orfandade 2 1,82 0 2
Usoabusivodedrogasouálcool 2 1,82 2 0
Transferências 1 0,91 0 1
Total 110 100,00 51 59
M U N I C Í P I O : S Ã O F R A N C I S C O D O I T A B A P O A N A
200
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 9 90,00 1 8
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 10,00 1 0
Total 10 100,00 2 8
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 42 38,18 1
ComVisita 66 60,00 2
Nãoinformada 2 1,82 0
Total 110 100,00 3
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigadosCrianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 6 85,71
Paiemãedesconhecidos 1 14,29
Total 7 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 100 97,09
ComDPF 3 2,91
Total 103 100,00
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 6 5,45
Paie/oumãevivo(s) 103 93,64
Paiemãedesconhecidos 1 0,91
Total 110 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O F R A N C I S C O D O I T A B A P O A N A
201M U N I C Í P I O : S Ã O G O N Ç A L O
MUNICÍPIO: SÃO GONÇALO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
8 91 2,43 12 13,19
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
SãoGonçalo 85 78,70
Niterói 15 13,89
Tanguá 3 2,78
Itaboraí 2 1,85
RiodeJaneiro 2 1,85
SãoJoãodeMeriti 1 0,93
Total 108 100,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
SãoGonçalo 85 93,41
Niterói 5 5,49
RiodeJaneiro 1 1,10
Total 91 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 1,10
4a6 4 4,40
7a9 10 10.99
10a12 28 30,77
13a15 29 31,87
16a18 19 20,88
Total 91 100,00
202
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 8 8,79
Não 83 91,21
Total 91 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 3 37,50
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 2 25,00
Deficiênciamental 2 25,00
Deficiênciamúltipla 1 12,50
Total 8 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 14 15,38
Não 76 83,52
Nãoinformado 1 1,10
Total 91 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 5 33,33
Dificuldadesfonoaudiológicas 4 26,67(tratamentofonoaudiológico)
Transtornosmentais 3 20,00
Dependênciaquímica 2 13,33(álcooloudrogas)
Dificuldadespsico-motoras 1 6,67(tratamentofisioterápico)
Total 15 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O G O N Ç A L O
203
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 24 26,37
hámaisde6mesesehámenosde1ano 17 18,68
hámaisde1anoehámenosde2anos 13 14,29
hámaisde2anosehámenosde3anos 8 8,79
hámaisde3anosehámenosde4anos 6 6,59
hámaisde4anosehámenosde5anos 6 6,59
hámaisde5anosehámenosde10anos 13 14,29
hámaisde10anos 4 4,40
Total 91 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 17 18,68 3 14
Outros 14 15,38 7 7
Abandonopelospaisouresponsáveis 11 12,09 3 8
Situaçãoderua 11 12,09 5 6
Carênciaderecursosmateriais 9 9,89 0 9dafamíliaouresponsáveis
Violênciadoméstica 8 8,79 2 6(maustratosfísicosoupsicológicos)
Riscodevidanacomunidade 7 7,69 0 7
Emrazãodesuaconduta 3 3,30 0 3
Faltadecrecheouescolaemhoráriointegral 2 2,20 0 2
Paisouresponsáveisdependentes 2 2,20 0 2químicosoualcoolistas
Transferências 7 7,69 2 5
Total 91 100,00 22 69
M U N I C Í P I O : S Ã O G O N Ç A L O
204
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Evasão 16 69,57 12 4
Alcançouamaioridade 3 13,04 1 2
Reintegraçãofamiliar 2 8,70 1 1
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 4,35 1 0
Nãoinformado 1 4,35 0 1
Total 23 100,00 15 8
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 19 20,88 3
ComVisita 71 78,02 16
Nãoinformada 1 1,10 0
Total 91 100,00 19
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 8 8,79
Paie/oumãevivo(s) 83 91,21
Total 91 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O G O N Ç A L O
205
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigadosCrianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 8 66,67
ComDPFtransitadaemjulgado 4 33,33
Total 12 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 64 77,11
ComDPF 15 18,07
ComDPFtransitadaemjulgado 4 4,82
Total 83 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O G O N Ç A L O
206
MUNICÍPIO: SÃO JOÃO DE MERITI
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 38 1,02 9 23,68
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
SãoJoãodeMeriti 35 56,45
RiodeJaneiro 21 33,87
DuqueDeCaxias 3 4,84
BelfordRoxo 1 1,61
Nilópolis 1 1,61
Niterói 1 1,61
Total 62 100,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
SãoJoãodeMeriti 35 92,11
Itaboraí 1 2,63
RiodeJaneiro 1 2,63
SãoGonçalo 1 2,63
Total 38 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 9 23,68
4a6 7 18,42
7a9 3 7,89
10a12 6 15,79
13a15 9 23,68
16a18 4 10,53
Total 38 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O J O Ã O D E M E R I T I
207
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 2,63
Não 37 97,37
Total 38 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 2,63
Não 37 97,37
Total 38 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Cardiopatias 1 100,00
Total 1 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O J O Ã O D E M E R I T I
208
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 11 28,95
hámaisde6mesesehámenosde1ano 10 26,32
hámaisde1anoehámenosde2anos 9 23,68
hámaisde2anosehámenosde3anos 4 10,53
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 2,63
hámaisde5anosehámenosde10anos 3 7,89
Total 38 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Orfandade 7 18,42 0 7
Outros 6 15,79 1 5
Paisouresponsáveisdependentes 4 10,53 1 3químicosoualcoolistas
Violênciadoméstica 4 10,53 2 2(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abandonopelospaisouresponsáveis 3 7,89 0 3
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 3 7,89 2 1
Emrazãodesuaconduta 3 7,89 0 3
Situaçãoderua 3 7,89 0 3
Negligência 2 5,26 1 1
Riscodevidanacomunidade 2 5,26 0 2
Carênciaderecursosmateriais 1 2,63 1 0dafamíliaouresponsáveis
Total 38 100,00 8 30
M U N I C Í P I O : S Ã O J O Ã O D E M E R I T I
209
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Colocaçãoemfamíliasubstituta 2 28,57 0 2
Nãoinformado 2 28,57 0 2
Evasão 1 14,29 0 1
Óbito 1 14,29 1 0
Reintegraçãofamiliar 1 14,29 0 1
Total 7 100,00 1 6
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 7 18,42 2
ComVisita 31 81,58 5
Total 38 100,00 7
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 9 23,68
Paie/oumãevivo(s) 29 76,32
Total 38 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigadosCrianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 9 100,00
Total 9 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 22 75,86
ComDPF 7 24,14
Total 29 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O J O Ã O D E M E R I T I
210
MUNICÍPIO: SÃO PEDRO DA ALDEIA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 12 0,32 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
SãoPedrodaAldeia 1 91,67
RiodasOstras 1 8,33
Total 12 100,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
SãoPedrodaAldeia 11 91,67
Araruama 1 8,33
Total 12 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 8,33
4a6 3 25,00
7a9 4 33,33
10a12 2 16,67
13a15 2 16,67
Total 12 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O P E D R O D A A L D E I A
211
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 8,33
Não 11 91,67
Total 12 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 8,33
Não 11 91,67
Total 12 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 1 100,00
Total 1 100,00
M U N I C Í P I O : S Ã O P E D R O D A A L D E I A
212
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 3 25,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 4 33,33
hámaisde3anosehámenosde4anos 4 33,33
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 8,33
Total 12 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 7 58,33 4 3dafamíliaouresponsáveis
Violênciadoméstica 3 25,00 1 2(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abandonopelospaisouresponsáveis 1 8,33 0 1
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 8,33 1 0
Total 12 100,00 6 6
Percentual – motivo de abrigamento
M U N I C Í P I O : S Ã O P E D R O D A A L D E I A
213
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Nãoinformado 2 66,67 0 2
Reintegraçãofamiliar 1 33,33 0 1
Total 3 100,00 0 3
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 12 100,00
Total 12 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 11 91,67 4
ComVisita 1 8,33 0
Total 38 100,00 4
M U N I C Í P I O : S Ã O P E D R O D A A L D E I A
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 8 66,67
ComDPF 4 33,33
Total 12 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
214 M U N I C Í P I O : S Ã O S E B A S T I Ã O D O A L T O
MUNICÍPIO: SÃO SEBASTIÃO DO ALTO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 3 0,08 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
SãoSebastiãodoAlto 3 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 33,33
hámaisde2anosehámenosde3anos 2 66,67
Total 3 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
4a6 1 33,33
7a9 1 33,33
10a12 1 33,33
Total 3 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 2 66,67 2 0dafamíliaouresponsáveis
Paisouresponsáveisdependentes 1 33,33 0 1químicosoualcoolistas
Total 3 100,00 2 1
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
215M U N I C Í P I O : S Ã O S E B A S T I Ã O D O A L T O
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 3 100,00 0
Total 3 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 3 100,00
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 3 100,00
Total 3 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
216
MUNICÍPIO: SAQUAREMA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 3 0,08 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Saquarema 3 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
RiodeJaneiro 3 37,50
Saquarema 3 37,50
Niterói 2 25,00
Total 8 100,00 Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
4a6 1 33,33
10a12 1 33,33
16a18 1 33,33
Total 3 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámaisde2anosehámenosde3anos 3 100,00
Total 3 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 3 100,00 2 1dafamíliaouresponsáveis
Total 3 100,00 2 1
M U N I C Í P I O : S A Q U A R E M A
217M U N I C Í P I O : S A Q U A R E M A
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
ComVisita 3 100,00 0
Total 3 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 3 100,00
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 3 100,00
Total 3 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
218 M U N I C Í P I O : S E R O P É D I C A
MUNICÍPIO: SEROPÉDICA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 8 0,21 1 12,50
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Seropédica 8 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 12,50
10a12 3 37,50
13a15 3 37,50
16a18 1 12,50
Total 8 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 4 50,00
Não 4 50,00
Total 8 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 2 50,00
Transtornosmentais 2 50,00
Total 4 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 2 25,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 12,50
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 12,50
hámaisde3anosehámenosde4anos 4 50,00
Total 8 100,00
219M U N I C Í P I O : S E R O P É D I C A
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 3 37,50 0 3
Situaçãoderua 2 25,00 1 1
Violênciadoméstica 2 25,00 0 2(maustratosfísicosoupsicologicos)
Orfandade 1 12,50 1 0
Total 8 100,00 2 6
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 33,33 1 0
Evasão 1 33,33 1 0
Reintegraçãofamiliar 1 33,33 0 1
Total 3 100,00 2 1
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 4 50,00 0
ComVisita 4 50,00 0
Total 8 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 12,50
Paie/oumãevivo(s) 7 87,50
Total 8 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigadosCrianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 7 100,00
Total 7 100,00
220 M U N I C Í P I O : S I L V A J A R D I M
MUNICÍPIO: SILVA JARDIM
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 7 0,19 1 14,29
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
SilvaJardim 7 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 28,57
10a12 4 57,14
13a15 1 14,29
Total 7 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 2 28,57
Não 5 71,43
Total 7 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 28,57
Não 5 71,43
Total 7 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 2 100,00
Total 2 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 14,29
hámaisde6mesesehámenosde1ano 2 28,57
hámaisde1anoehámenosde2anos 2 28,57
hámaisde4anosehámenosde5anos 2 28,57
Total 7 100,00
221M U N I C Í P I O : S I L V A J A R D I M
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 4 57,14 3 1
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 14,29 1 0
Outros 1 14,29 1 0
Paisouresponsáveisdependentes 1 14,29 0 1químicosoualcoolistas
Total 7 100,00 5 2
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 14,29 1
ComVisita 6 85,71 0
Total 7 100,00 1
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 14,29
Paie/oumãevivo(s) 6 85,71
Total 7 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigadosCrianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 5 83,33
ComDPF 1 16,67
Total 6 100,00
222 M U N I C Í P I O : S U M I D O U R O
MUNICÍPIO: SUMIDOURO
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 5 0,13 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Sumidouro 5 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 20,00
7a9 1 20,00
10a12 2 40,00
16a18 1 20,00
Total 5 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 1 20,00
hámaisde1anoehámenosde2anos 4 80,00
Total 5 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 3 60,00 2 1químicosoualcoolistas
Outros 1 20,00 0 1
Violênciadoméstica 1 20,00 0 1(maustratosfísicosoupsicológicos)
Total 5 100,00 2 3
223M U N I C Í P I O : S U M I D O U R O
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 20,00 0
ComVisita 4 80,00 0
Total 5 100,00 0
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 5 100,00
Total 5 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 5 100,00
Total 5 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
224
MUNICÍPIO: TANGUÁ
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
2 35 0,94 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Tanguá 26 96,30
Niterói 1 3,70
Total 27 100,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Tanguá 26 74,29
Araruama 5 14,29
SãoGonçalo 3 8,57
Macaé 1 2,86
Total 35 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 2 5,71
4a6 11 31,43
7a9 7 20,00
10a12 7 20,00
13a15 5 14,29
16a18 3 8,57
Total 35 100,00
M U N I C Í P I O : T A N G U Á
225
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 7 20,00
Não 28 80,00
Total 35 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 5 71,43
Outros 2 28,57
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 7 20,00
Não 27 77,14
Nãoinformado 1 2,86
Total 12 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 5 71,43
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 14,29(tratamentofonoaudiológico)
Outrasdoenças 1 14,29
Total 7 100,00
M U N I C Í P I O : T A N G U Á
226
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 13 37,14
hámaisde6mesesehámenosde1ano 14 40,00
hámaisde1anoehámenosde2anos 3 8,57
hámaisde2anosehámenosde3anos 3 8,57
hámaisde4anosehámenosde5anos 2 5,71
Total 35 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 10 28,57 3 7
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 6 17,14 5 1
Violênciadoméstica 6 17,14 3 3(maustratosfísicosoupsicologicos)
Outros 5 14,29 3 2
Carênciaderecursosmateriais 3 8,57 2 1dafamíliaouresponsáveis
Nãoinformado 1 2,86 0 1
Riscodevidanacomunidade 1 2,86 1 0
Usoabusivodedrogasouálcool 1 2,86 1 0
Transferências 2 5,71 0 2
Total 35 100,00 18 17
M U N I C Í P I O : T A N G U Á
227
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Alcançouamaioridade 1 100,00 0 1
Total 1 100,00 0 1
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 35 100,00
Total 35 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 12 34,29 9
ComVisita 23 65,71 18
Total 35 100,00 27
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 8 22,86
ComDPF 27 77,14
Total 35 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : T A N G U Á
228
MUNICÍPIO: TERESÓPOLIS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
3 37 0,99 1 2,70
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Teresópolis 36 97,30
RiodeJaneiro 1 2,70
Total 37 100,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Teresópolis 36 97,30
RiodeJaneiro 1 2,70
Total 37 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 4 10,81
4a6 2 5,41
7a9 5 13,51
10a12 8 21,62
13a15 13 35,14
16a18 5 13,51
Total 37 100,00
M U N I C Í P I O : T E R E S Ó P O L I S
229
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 3 8,11
Não 34 91,89
Total 37 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 2 66,67
Deficiênciafísica 1 33,33
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 5 13,51
Não 32 86,49
Total 37 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 2 33,33(tratamentofonoaudiológico)
Dificuldadespsico-motoras 2 33,33(tratamentofisioterápico)
Diabetes 1 16,67
Outrasdoenças 1 16,67
Total 6 100,00
M U N I C Í P I O : T E R E S Ó P O L I S
230
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 16 43,24 7 9dafamíliaouresponsáveis
Violênciadoméstica 5 13,51 1 4(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abandonopelospaisouresponsáveis 4 10,81 3 1
Paisouresponsáveisdependentes 4 10,81 1 3químicosoualcoolistas
Negligência 3 8,11 1 2
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 2 5,41 2 0
Emrazãodesuaconduta 1 2,70 1 0
Orfandade 1 2,70 1 0
Outros 1 2,70 0 1
Total 37 100,00 17 20
M U N I C Í P I O : T E R E S Ó P O L I S
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 10 27,03
hámaisde6mesesehámenosde1ano 2 5,41
hámaisde1anoehámenosde2anos 11 29,73
hámaisde2anosehámenosde3anos 4 10,81
hámaisde3anosehámenosde4anos 6 16,22
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 2,70
hámaisde5anosehámenosde10anos 1 2,70
hámaisde10anos 2 5,41
Total 37 100,00
231
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Colocaçãoemfamíliasubstituta 47 53,41 24 23
Reintegraçãofamiliar 37 42,05 17 20
Alcançouamaioridade 2 2,27 0 2
Nãoinformado 2 2,27 0 2
Total 88 100,00 41 47
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 2,70
Paie/oumãevivo(s) 36 97,30
Total 37 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 10 27,03 1
ComVisita 27 72,97 2
Total 37 100,00 3
M U N I C Í P I O : T E R E S Ó P O L I S
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigadosCrianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 33 91,67
ComDPF 3 8,33
Total 36 100,00
232 M U N I C Í P I O : T R A J A N O D E M O R A I S
MUNICÍPIO: TRAJANO DE MORAIS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 6 0,16 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
TrajanodeMorais 6 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
4a6 1 16,67
7a9 1 16,67
10a12 2 33,33
13a15 1 16,67
16a18 1 16,67
Total 6 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 16,67
Não 5 83,33
Total 6 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 33,33
Não 4 66,67
Total 6 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 1 50,00
Transtornosmentais 1 50,00
Total 2 100,00
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 4 66,67
hámaisde6mesesehámenosde1ano 2 33,33
Total 6 100,00
233M U N I C Í P I O : T R A J A N O D E M O R A I S
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 33,33 0 2
Negligência 2 33,33 2 0
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 16,67 1 0
Emrazãodesuaconduta 1 16,67 1 0
Total 6 100,00 4 2
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 6 100,00
Total 6 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 1 16,67 0
ComVisita 5 83,33 0
Total 6 100,00 0
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 6 100,00
Total 6 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
234
MUNICÍPIO: TRÊS RIOS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 11 0,29 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
TrêsRios 11 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 9,09
4a6 4 36,36
7a9 2 18,18
10a12 2 18,18
13a15 2 18,18
Total 11 100,00
M U N I C Í P I O : T R Ê S R I O S
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
235
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 11 100,00
Total 11 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Outrasdoenças 10 83,33
Cardiopatias 1 8,33
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 8,33(tratamentofonoaudiológico)
Total 12 100,00
M U N I C Í P I O : T R Ê S R I O S
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 3 27,27
hámaisde6mesesehámenosde1ano 3 27,27
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 9,09
hámaisde2anosehámenosde3anos 2 18,18
hámaisde3anosehámenosde4anos 2 18,18
Total 11 100,00
236
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 5 45,45 5 0
Violênciadoméstica 3 27,27 2 1(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 18,18 2 0
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 9,09 1 0
Total 11 100,00 10 1
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Colocaçãoemfamíliasubstituta 4 57,14 1 3
Reintegraçãofamiliar 2 28,57 2 0
Outros 1 14,29 0 1
Total 7 100,00 3 4
M U N I C Í P I O : T R Ê S R I O S
237
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 11 100,00
Total 11 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 18,18 2
ComVisita 9 81,82 4
Total 11 100,00 6
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 5 45,45
ComDPF 6 54,55
Total 11 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : T R Ê S R I O S
238
MUNICÍPIO: VALENÇA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 10 0,27 0 0,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Valença 10 100,00 Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
7a9 2 20,00
10a12 5 50,00
13a15 3 30,00
Total 10 100,00
M U N I C Í P I O : V A L E N Ç A
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
239M U N I C Í P I O : V A L E N Ç A
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 10,00
Não 9 90,00
Total 10 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciaauditiva/deficiênciavisual 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 2 20,00
Não 8 80,00
Total 11 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 50,00(tratamentofonoaudiológico)
Outrasdoenças 1 50,00
Total 2 100,00
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 4 40,00
hámaisde6mesesehámenosde1ano 1 10,00
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 10,00
hámaisde3anosehámenosde4anos 1 10,00
hámaisde4anosehámenosde5anos 1 10,00
hámaisde5anosehámenosde10anos 2 20,00
Total 10 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Paisouresponsáveisdependentes 5 50,00 1 4químicosoualcoolistas
Abandonopelospaisouresponsáveis 3 30,00 2 1
Emrazãodesuaconduta 1 10,00 0 1
Outros 1 10,00 1 0
Total 10 100,00 4 6
240
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Reintegraçãofamiliar 3 50,00 1 2
Nãoinformado 2 33,33 1 1
Colocaçãoemfamíliasubstituta 1 16,67 0 1
Total 6 100,00 2 4
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 10 100,00
Total 10 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 4 40,00 0
ComVisita 6 60,00 0
Total 10 100,00 0
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 10 100,00
Total 10 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : V A L E N Ç A
241
MUNICÍPIO: VASSOURAS
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
1 6 0,16 0 0,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
Distribuição da população infanto-juvenil oriunda do Município analisado pelos demais Municípios do Estado
Município de localização do abrigado Abrigados %
Vassouras 6 85,71
ParaíbadoSul 1 14,29
Total 7 100,00
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
Vassouras 6 100,00
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
7a9 2 33,33
10a12 2 33,33
16a18 2 33,33
Total 6 100,00
M U N I C Í P I O : V A S S O U R A S
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 1 16,67
Não 5 83,33
Total 6 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Deficiênciamental 1 100,00
Total 1 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 1 16,67
Não 5 83,33
Total 11 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 100,00(tratamentofonoaudiológico)
Total 1 100,00
242
Tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 5 83,33
hámaisde1anoehámenosde2anos 1 16,67
Total 6 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Negligência 4 66,67 2 2
Emrazãodesuaconduta 2 33,33 2 0
Total 6 100,00 4 2
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Paie/oumãevivo(s) 6 100,00
Total 6 100,00
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 2 33,33 0
ComVisita 2 66,67 0
Total 6 100,00 0
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 6 100,00
Total 6 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : V A S S O U R A S
243
MUNICÍPIO: VOLTA REDONDA
Distribuição da população infanto-juvenil abrigada
Total de abrigos, de crianças e adolescentes e dos aptos à adoção
nº de abrigos nº de c/a % de c/a no Estado aptos à adoção % aptos à adoção
5 21 0,56 2 9,52
Origem da população infanto-juvenil abrigada no Município analisado
Município Abrigados %
VoltaRedonda 21 100,00
Percentual de crianças e adolescentes abrigados por faixa etária
Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
Faixa Etária nº de c/a %
0a3 1 4,76
4a6 1 4,76
7a9 7 33,33
10a12 2 9,52
13a15 7 33,33
16a18 3 14,29
Total 21 100,00
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados
M U N I C Í P I O : V O L T A R E D O N D A
244
Distribuição das crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária
Crianças e adolescentes portadores de deficiência
Apresentam deficiência nº de c/a %
Sim 3 14,29
Não 18 85,71
Total 21 100,00
Detalhamento das crianças e adolescentes portadores de deficiência
Categoria nº de c/a %
Outros 2 66,67
Deficiênciamúltipla 1 33,33
Total 3 100,00
Crianças e adolescentes abrigados que necessitam de tratamento de saúde especial
Necessidade de tratamento de saúde especial nº de c/a %
Sim 10 47,62
Não 11 52,38
Total 21 100,00
Doenças mais comuns
Doenças mais comuns Incidência %
Transtornosmentais 5 41,67
Dificuldadespsico-motoras 3 25,00(tratamentofisioterápico)
Dependênciaquímica 2 16,67(álcooloudrogas)
Dificuldadesfonoaudiológicas 1 8,33(tratamentofonoaudiológico)
Outrasdoenças 1 8,33
Total 12 100,00
M U N I C Í P I O : V O L T A R E D O N D A
245
Percentual – tempo de abrigamentoTempo de institucionalização das crianças e adolescentes que se encontram em regime de abrigo
Crianças e adolescentes que estão abrigados nº de c/a %
hámenosde6meses 7 33,33
hámaisde6mesesehámenosde1ano 2 9,52
hámaisde1anoehámenosde2anos 4 19,05
hámaisde2anosehámenosde3anos 1 4,76
hámaisde4anosehámenosde5anos 2 9,52
hámaisde5anosehámenosde10anos 4 19,05
hámaisde10anos 1 4,76
Total 21 100,00
Motivo de abrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Carênciaderecursosmateriais 5 23,81 2 3dafamíliaouresponsáveis
Outros 3 14,29 2 1
Abandonopelospaisouresponsáveis 2 9,52 1 1
Negligência 2 9,52 0 2
Violênciadoméstica 2 9,52 2 0(maustratosfísicosoupsicologicos)
Abusosexual/suspeitadeabusosexual 1 4,76 1 0
Orfandade 1 4,76 0 1
Riscodevidanacomunidade 1 4,76 0 1
Situaçãoderua 1 4,76 1 0
Transferências 3 14,29 2 1
Total 21 100,00 11 10
M U N I C Í P I O : V O L T A R E D O N D A
246
Percentual – motivo de abrigamento
Motivo de desabrigamento
Motivo nº de c/a % feminino masculino
Outros 25 32,47 9 16
Evasão 17 22,08 5 12
Nãoinformado 14 18,18 3 11
Reintegraçãofamiliar 12 15,58 5 7
Colocaçãoemfamíliasubstituta 7 9,09 2 5
Alcançouamaioridade 2 2,60 0 2
Total 77 100,00 24 53
M U N I C Í P I O : V O L T A R E D O N D A
247
Relação entre visitação e Ação de Destituição do Poder Familiar (DPF)
Situação nº de c/a % nº de c/a com DPF
SemVisita 9 42,86 4
ComVisita 12 57,14 0
Total 21 100,00 4
Detalhamento dos vínculos biológicos das crianças e adolescentes abrigados
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 9,52
Paie/oumãevivo(s) 19 90,48
Total 21 100,00
Detalhamento dos vínculos jurídicos das crianças e adolescentes abrigadosCrianças e adolescentes aptos à adoção
Crianças e adolescentes nº de c/a %
Órfãos 2 100,00
Total 2 100,00
Crianças e adolescentes com pai e/ou mãe vivo(s)
Crianças e adolescentes nº de c/a %
SemDPF 15 78,95
ComDPF 4 21,05
Total 19 100,00
M U N I C Í P I O : V O L T A R E D O N D A
248
249C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
7. ANÁLISES PRELIMINARES DO CENSO DA POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL ABRIGADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
O presente Censo foi realizado no âmbito do convênio de cooperação técnico-científica celebrado entre o Ministério
Público do Estado do Rio de Janeiro e a Universidade Estácio de Sá.
Os textos que se seguem, da lavra de representantes das duas Instituições, buscam trazer à reflexão conclusões preli-
minares acerca da situação da população infanto-juvenil abrigada em nosso Estado, não pretendendo esgotar o tema, mas
apenas levantar hipóteses que abram caminho para o aprofundamento das questões em trabalhos futuros.
250 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
7.I. DIÁLOGOS INTERDISCIPLINARES SOBRE O CENSO DA POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL ABRIGADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
Alessandra de Andrade Rinaldi
Doutora em Saúde Coletiva (IMS/UERJ), Mestre em Antropologia (UFF), Professora do Programa
de Pós-Graduação em Direito da Universidade Estácio de Sá e Coordenadora de Pesquisa e
Iniciação Científica do Campus Menezes Cortes – Universidade Estácio de Sá.
Neilza Alves Barreto
Doutora e Mestre em Psicologia Clínica (PUC/RJ), Professora do Curso de Direito da Universidade
Estácio de Sá e Coordenadora de Pesquisa e Iniciação Científica do Campus São Gonçalo
– Universidade Estácio de Sá.
Apresentação
O presente artigo é resultado de um convênio firmado entre a Universidade Estácio de Sá e o Ministério Público do
Estado do Rio de Janeiro no que diz respeito ao Módulo Criança e Adolescente (MCA). Nessa parceria, coube à referida ins-
tituição de ensino auxiliar no processo de alimentação do cadastro eletrônico de dados relativos às crianças e adolescentes
institucionalizados em abrigos no Estado do Rio de Janeiro e, também, apoiar a elaboração de diagnóstico científico acerca
da situação dos infantes e jovens deste Estado que compõe o universo do MCA, objeto do texto que aqui se apresenta.
A responsabilidade pela análise científica do material resultante do cadastro on line, que integra em rede informações
sobre os órgãos de proteção envolvidos com a medida de abrigamento, ficou a cargo das Coordenações de Pesquisa e
Iniciação Científica do curso de Direito da Universidade Estácio de Sá. Além disso, para fins desse trabalho de análise, foi
de fundamental importância o apoio institucional fornecido pela Coordenação Geral do Curso de Direito da Universidade
Estácio de Sá, pela Coordenação Geral de Pesquisa e Iniciação Científica e pelas Coordenações Setoriais do Curso de Direito
e de Atividades complementares, que envolvem pesquisa e extensão.
O trabalho que aqui se segue, apesar de escrito por duas Coordenadoras de Pesquisa e Iniciação Científica – uma Psi-
cóloga, atuando no Campus São Gonçalo, outra Antropóloga, atuando no Campus Menezes Cortes –, é produto de uma
ação conjunta de pesquisadores e professores da Universidade Estácio de Sá, que contam com o apoio do Programa de
Pós-Graduação em Direito e com a frutífera parceria com o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro.
251C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
1. A institucionalização: da Doutrina da Situação Irregular à Doutrina da Proteção Integral
A institucionalização de crianças no Brasil é antiga. Segundo Rizzini e Rizzini (2004), tal prática já existia no Brasil Colônia
em função da ação educativa ministrada pelos jesuítas e a relação que estes estabeleciam com os orfanatos e colégios
internos. As primeiras instituições para crianças eram dirigidas por ordenações religiosas ou por iniciativas individuais de
membros do clero. Tais locais eram isolados, adotando práticas de restrito contato com o mundo exterior7 e as crianças
internas eram submetidas ao regime do claustro e da vida religiosa.
Arantes (1995) destaca que os jesuítas, além de educar, propunham uma “medicina da alma”, ou seja, pretendiam uma
modelagem física, moral e identitária de crianças a partir da lógica européia. Pautado nessa “medicina da alma”, Padre Nó-
brega, em 1551, construiu uma casa de recolhimento para meninas e outra para meninos índios. Segundo Arantes (1995):
“(...) acreditando serem os índios matéria dócil, folhas em branco, tábulas rasas, tudo neles se podia imprimir mediante o
medo e o terror (...)” (ARANTES, 1995, p.181).
No período inicial do Brasil Colônia, as crianças eram vistas com bons olhos por parte da população local. Admitia-se a
possibilidade de que pudessem transmitir modos de conduta europeus aos adultos, por exemplo. No entanto, no curso do
período colonial, foi ocorrendo sua significativa desvalorização no Brasil8. Simultaneamente, em função do ideário iluminis-
ta, é iniciado um questionamento do domínio do ensino religioso nessas instituições responsáveis pelas crianças9 Porém,
não houve a efetiva dissociação entre as práticas religiosas e as ações asilares em relação às crianças pobres. Aos poucos,
é introduzida a visão sobre a necessidade de transmissão de um ensino útil tanto para a criança quanto para a Pátria. Vale
ressaltar que a sociedade da época reconhecia a instrução religiosa como garantia da transmissão de valores morais e que,
por isso, não saiu de cena (RIZZINI e RIZZINI, 2004).
Ao longo da história do Brasil, já após a independência de Portugal, são construídas políticas públicas, dando-se início
a construção de internatos responsáveis pela “formação” de meninos pobres, a partir do ato adicional de 1834 (Lei nº. 16 de
12/8/1834). Nesses internatos, de acordo com Rizzini e Rizzini (2004), “meninos pobres recebiam instrução primária, musi-
cal, religiosa, além do aprendizado de ofícios mecânicos, tais como o de sapateiro, alfaiate, marceneiro, carpinteiro, entre
outros” (RIZZINI e RIZZINI, 2004, p. 25). No bojo destas ações, instituições ligadas à Marinha e ao Exército intercambiavam
a profissionalização de meninos. A Companhia de Aprendizes Marinheiros, escolas do tipo internato, recebiam meninos
oriundos da população de rua de diversas capitais brasileiras10. Quanto às meninas, estas, se “órfãs e desvalidas”, contavam
7 Rizzini e Rizzini (2004) assinalam que havia mais rigor na clausura nas instituições destinadas às meninas.
8 Cabe destacar que a infância enquanto conceito é algo historicamente determinado. Ao longo da história do Ocidente, a criança fora vista de inúmeras maneiras. Sendo assim não existindo um modelo único e cristalizado deste termo que perdurasse ao longo do tempo.
9 O século das luzes (XIX), a partir do ideário iluminista, produz mudanças no que tange a percepção de mundo. Tais mudanças recolocam valores e produzem novas verdades. Notoriamente marcado pelos ideais da Revolução Francesa, as idéias de progresso e civilização adentram as instituições educativas de então. Os asilos para crianças pobres também são alvo desta mudança.
10 Rizzini e Rizzini (2004) destacam que o número de meninos oriundos da população de rua que fora servir aos navios de guerra fora maior que os voluntários recrutados.
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com instituições religiosas que ofereciam uma disciplina bastante rigorosa, cujo objetivo era a instrução de ensinamentos
úteis à “futura esposa”.
Já durante o período republicano, no Brasil, a infância brasileira vai sendo remodelada. São construídos aparelhamentos
institucionais cujo propósito era, segundo o pensamento erudito da época, o de “salvar” a infância brasileira no século XX.
Logo no início deste século, são criados órgãos oficiais do Estado para atender à nova e reinante categoria “menor aban-
donado” .
Produto dessa nova ordenação da infância no Brasil surge o Código de Menores de 192711 – inspirado no modelo dos
tribunais para menores que existia em Boston após 1899 – visando exercer vigilância, regulamentação e intervenção direta
sobre uma parcela pobre da população brasileira da época (RIZZINI e RIZZINI, 2004, p. 29). Fruto deste Código, as internações
de “menores abandonados e delinqüentes” vão sendo destacadas e bem aceitas não só pela imprensa, mas também pela
população da época. E foi a tal ponto positivada, que conforme Rizzini e Rizzini (2004), a prática de internação tornou-se tão
popularizada que fora incorporada como uma alternativa educativa. Tais ações de internação eram fundadas num modelo
policialesco que partia da visão de que crianças pobres estariam em Situação Irregular. Em outros termos, significa que o
Código de Menores estava sustentado em uma idéia de que crianças pobres estariam em situação de desvio social.
Assim como no primeiro, no segundo Código de Menores, datado de 1979, estava presente a idéia subjacente de dis-
criminação de uma parte da população infantil, ou seja, a da parcela pobre. Apesar de, segundo Santos (2005), esse novo
Código de 1979 abrir mão da classificação da infância em termos de categorias tais como “abandonada” e “delinqüente”,
mantinha a base de que as condições sociais e econômicas da família poderiam ser transformadas em argumento jurídico
válido para a intervenção estatal no que diria respeito ao “menor” (SANTOS, 2005, p. 224).
Em paralelo a esse cenário brasileiro, são iniciados marcos sociais e políticos internacionais de reordenamento do lugar
da criança no mundo Ocidental. De acordo com Siqueira e Dell’Aglio (2006), é possível demarcar, mesmo que arbitrariamente,
o final da década de 1970, tanto no cenário internacional quanto nacional, como um ponto na história da valorização da
infância e adolescência. Em consonância com essa idéia, torna-se possível, por exemplo, entender o motivo pelo qual 1978
foi indicado como “Ano Internacional da Criança”. Nesse cenário, foram constituídas organizações de promoção dos direitos
capazes de influenciar a elaboração do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Lei nº. 8.069, de 13 de junho de 1990.
Segundo Rosário e Yokoyama (2008), antes da implementação do ECA, a problemática da infância e da adolescência já
vinha sendo reordenada no Brasil. Com a promulgação da Constituição Federal de 1988, segundo as autoras, com o artigo
227 substitui-se o até então vigente Código de Menores – sustentado em uma idéia de desvio social e na Doutrina Situação
Irregular –, instaurando-se uma legislação pautada na Doutrina da Proteção Integral, estabelecida pela Organização das
Nações Unidas. Tal doutrina divergiu daquela referente à Situação Irregular, sobretudo por não restringir crianças e adoles-
centes pobres a objetos do Direito. Desta forma, representou um corte em relação à herança histórica dos “saberes-poderes”
médicos que tinham por objetivo a desqualificação das populações pobres (SANTOS, 2005).
11 Produto e idealização do então juiz Mello Mattos.
253C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
São, pois, os princípios constitucionais que evocam a Doutrina da Proteção Integral à Infância e à Adolescência que
embasaram a Lei 8.069, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), em consonância com o artigo 227 da nossa Carta
Magna. O ECA, produto das inúmeras discussões ocorridas nos anos 80 frente à abertura democrática do país, garante a
igualdade de direitos no que tange a todas as crianças e adolescentes, descriminalizando-as e inserindo-as num locus de
cuidado e proteção próprio da sua condição de sujeitos em desenvolvimento.
A partir do Estatuto da Criança e do Adolescente, reordenou-se a noção de infância e adolescência, incorporando o
componente psicossocial na problemática, e novos direitos foram preconizados. Segundo Siqueira e Dell’Aglio (2006), des-
taca-se o direito à convivência familiar, e, ainda,
preconiza-se a desinstitucionalização de crianças e adolescentes em situações de abandono e valoriza o papel
da família, as ações locais e as parcerias no desenvolvimento de atividades de atenção, trazendo mudanças
no panorama do funcionamento das instituições de abrigo (SIQUEIRA E DELL´AGLIO, 2006, p. 75).
O ECA promoveu alterações significativas no tratamento dado a crianças e adolescentes e também contribuiu para
mudanças em relação às instituições, que passaram a ser vistas como espaço de socialização e desenvolvimento. Além
disso, reorganizou-as idealmente de forma a cumprirem um papel de reinserção do abrigado em sua família de origem em
menor tempo possível, visto que, para esse estatuto, o abrigamento é uma opção provisória. Ressaltou, ainda, a adoção
como uma alternativa para o abrigado, pontuando ser essa aplicável somente quando forem esgotadas as possibilidades
de reinserção da criança e do adolescente em sua família de origem.
2. A efetividade do ECA e o Módulo Criança e Adolescente
Frente ao que foi discutido, faz-se necessário investigar se os direitos previstos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente
estão sendo contemplados no Estado do Rio de Janeiro nos dias atuais. Uma forma de mensurar sua efetividade pode ser,
por exemplo, por meio da análise dos dados relativos ao universo de crianças e adolescentes sujeitos a medidas de abriga-
mento e colocação em família substituta. Por meio dessa seleção, é possível analisar, por exemplo, se o direito à convivência
familiar está sendo garantido, se as medidas de abrigamento estão de fato sendo provisórias e se a adoção apresenta-se
realmente como alternativa final da garantia e efetividade dos direitos da criança e do adolescente.
Sendo assim, o Módulo Criança e Adolescente (MCA) apresenta-se como ferramenta eficaz na medida em que fornece
dados, por meio de um cadastro eletrônico on line12 criado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Inaugurado
em maio de 2007, o MCA é um sistema que atinge hoje todos os municípios do Rio de Janeiro, permitindo agregar informa-
ções sobre: o número de crianças e adolescentes abrigados que existem em cada município e no Estado do Rio de Janeiro
12 Este cadastro é, via web, alimentado pelos Conselhos Tutelares, entidades de abrigos e Promotorias de Justiça e Juizados de Infância e da Juventude do Estado do Rio de Janeiro, ou seja, toda a rede envolvida com abrigamento e colocação em família substituta.
254 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
como um todo; a origem dos abrigados; o motivo do abrigamento; medidas tomadas pelos órgãos de proteção quanto ao
retorno à família de origem ou à adoção.
2.1. Censo MCA: análise geral dos abrigados e os efeitos da institucionalização
De acordo com Da Silva e Cordeiro de Aquino (2005), abrigos
são instituições responsáveis por zelar pela integridade física e emocional de crianças e adolescentes que
tiveram seus direitos desatendidos ou violados, seja por situação de abandono social, seja pelo risco pessoal
a que foram expostos pela negligência de seus responsáveis. Em sentido estrito, “abrigo” é uma medida de
“proteção especial” prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente e definida como “provisória e excepcio-
nal” (ECA, art. 101, parágrafo único). Aqueles que, em casos extremos necessitam permanecer afastados de
suas famílias (...) devem encontrar nas instituições de abrigo um espaço de cuidado e proteção (DA SILVA E
CORDEIRO DE AQUINO, 2005, p. 186).
Frente às considerações das autoras sobre o significado provisório e excepcional dos abrigos, pretende-se, primeira-
mente, avaliar se no Estado do Rio de Janeiro esta é a realidade na vida de crianças e adolescentes expostos a situações
de “negligência” por parte de seus familiares. Para tal reflexão será utilizado o material resultante do censo produzido pelo
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, entre maio de 2007 e 31 de maio de 2008, cujo propósito foi o de mapear
a situação do atendido no Estado do Rio de Janeiro.
No que tange ao universo total de crianças e adolescentes, as instituições pesquisadas acolhiam 3.732 abrigados dentre
o período da alimentação do banco de dados. Se comparado ao levantamento feito pelo IPEA, em 200313, em 589 abrigos
– beneficiados, naquele ano, por recursos da Rede de Serviços de Ação Continuada (Rede-SAC) do Ministério do Desen-
volvimento Social e Combate a Fome (MDS) – que na época da pesquisa acolhiam 19.373 crianças e adolescentes, nota-se
um alto índice de crianças abrigadas no Estado do Rio de Janeiro.
Em relação aos motivos de abrigamento, ressalta-se serem, dentre os dados informados contidos no censo, causas
de destaque a negligência (14,34%) seguida da carência de recursos materiais da família ou responsáveis (12,78%). A grande
aproximação destas duas rubricas – a primeira situacional/excepcional, a segunda, social/recorrente – leva a formulação
da hipótese de que a rede protetiva tem atuado considerando ser tão danoso para crianças e jovens a exposição a riscos e
omissões por parte de seus pais ou responsáveis quanto à pobreza. Isso remete à idéia de que ainda hoje imperam valores
13 Segundo Da Silva e Cordeiro de Aquino (2005), este levantamento foi “promovido pela então Secretaria Especial dos Direitos Humanos (SEDH) da Presidência da República, por meio da Subsecretaria de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente (SPDCA) e do Conselho Nacional de Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA). Das cerca de 670 instituições de abrigo que eram beneficiadas, naquele ano, por recursos da Rede de Serviços de Ação Continuada (Rede-SAC) do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome (MDS), foram investigados 589 abrigos, ou seja, 88 % do total. Essas instituições acolhiam, no momento da realização da pesquisa, 19.373 crianças e adolescentes.” Ver IPEA/ CONANDA. O Direito à convivência Familiar e Comunitária: os abrigos para crianças e adolescente no Brasil, Brasília, 2004. (Da Silva e Cordeiro de Aquino, 2005, p. 3).
255C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
originários da Doutrina da Situação Irregular, por meio da qual se reconhece a pobreza como risco, deixando assim de
ponderar o valor da convivência familiar na vida de crianças e jovens, como bem firmado pelo ECA14.
A maioria dos abrigados, segundo dados do censo MCA, tem idades entre sete e quinze anos (60,23%)15. Este índice é
semelhante ao encontrado no levantamento – anteriormente referido – realizado no ano de 2003 pelo IPEA. Sendo assim,
pode-se inferir que exista não só no Estado do Rio de Janeiro, mas também no país, uma tendência a menor negligência
por parte dos pais ou responsáveis em relação a crianças entre zero a seis anos, uma vez que, como já visto, é esta a maior
causa informada para abrigamento. Outra hipótese possível de ser aventada é a de que há um maior empenho por parte
das redes informais de solidariedade (familiares, “compadres” e vizinhança) em auxiliar pais e/ou responsáveis nos cuidados
com suas crianças entre zero a seis anos.
Quanto ao sexo dos abrigados é predominante a presença da população masculina em quase todas as faixas etárias que
constam no censo MCA16. Poderia ser inferido que isso se deve a um padrão de distribuição por sexo na população brasileira.
No entanto, segundo estimativa atual do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o Brasil segue o padrão mundial
de 98 homens para cada grupo de 100 mulheres, refletindo uma situação de maior equilíbrio demográfico entre os sexos.
Em relação ao tempo de institucionalização das crianças e adolescentes que entraram no sistema de abrigo e ali ainda
permanecem, pode-se verificar, com exceção daqueles que foram recentemente abrigados (30,71% entraram no sistema
há menos de seis meses), que o tempo de duração da medida é alto. Dentre as 3.732 crianças e adolescentes que se en-
contravam abrigados no dia 31/05/2008 (data de corte), (55%) estão institucionalizados há mais de um ano, sendo que
desse total, (19% ) se encontram privados de conviver em família há mais de quatro anos, havendo mais de uma centena
de casos de infantes e jovens institucionalizados há mais de 10 anos. Esses dados refletem um prolongamento excessivo
do abrigamento no Estado do Rio de Janeiro. Padrão semelhante existe no Brasil, segundo as pesquisadoras Enid Rocha da
Silva e Luseni Maria Cordeiro de Aquino (2005). De acordo com as mesmas, baseadas no levantamento realizado pelo IPEA
em 200317, de um total de 19.373 crianças e adolescentes abrigados no período, algo em torno da metade desse universo
vivia nas instituições há mais de dois anos; (32,9%) estavam nos abrigos entre dois e cinco anos; (13,3%) entre seis e dez
anos, e (6,4%) por mais de dez anos. Ainda segundo as autoras, “a grande maioria dessas crianças e adolescentes (86, 7%)
tinha família, sendo que (58,2%) mantinham vínculos com familiares e apenas (5,8%) estavam impedidos judicialmente de
ter contato com eles” (DA SILVA E CORDEIRO DE AQUINO, 2005, p.188).
14 Ver tabela- Motivo de abrigamento.
15 Ver tabela -Faixa etária das crianças e adolescentes abrigados
16 Ver tabela- Distribuição de crianças e adolescentes abrigados por sexo e faixa etária – Quantitativo)
17 Op.cit.
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2.1.1. Os efeitos da institucionalização
De acordo com Erving Goffman (2003), a institucionalização tende a produzir a “mortificação do eu”. O sujeito, nessa
condição, perde o sentido de segurança pessoal, comprometendo assim a imagem usual de si mesmo. Pode ser inferido,
a partir de Goffman (2003), que tais prejuízos no processo de construção do sujeito ganham maior destaque quando o
institucionalizado é criança ou adolescente, frente à sua condição de sujeitos em desenvolvimento.
Ao longo do desenvolvimento do sujeito, é importante que exista um ambiente percebido como provedor e seguro.
Sendo assim, o prolongamento da medida de abrigo pode construir sentimento de desenraizamento e ruptura abrupta de
vínculos com o mundo, desencadeando sentimentos de abandono, nocivos ao desenvolvimento infantil.
Há um maior prejuízo da institucionalização sobre crianças de menores idades. Entretanto, adolescentes também
necessitam de provisão ambiental e de continente afetivo, tendo seu desenvolvimento comprometido pela prolongada
institucionalização. Conforme Winnicott (2005),
a unidade familiar é mais do que uma questão de conforto e conveniência. De fato, a unidade familiar pro-
porciona uma segurança indispensável à criança pequena (WINNICOTT, 2005, p. 18).
Autores como Zeanah, Nelson, Fox, Smyke, Marshall, Parker & Koga (2003) apresentam um posicionamento que abarca
tanto crianças, quanto adolescentes. Para eles a perda ou afastamento da “figura de referência” associada à institucionalização
pode desencadear comprometimentos cognitivos.
Além das idéias desses autores, é possível refletir sobre os efeitos da institucionalização para crianças usando, por
exemplo, o conceito de “envolvimento” para Winnicott (2005). Para esse autor, “envolvimento” consiste na interação afetiva
que emerge no início da vida emocional da criança, permitindo que a mesma sinta e seja sentida em sua totalidade18. O
abrigamento compromete o que Winnicott (2005) denomina de “lar primário”, ou seja, um ambiente dentro do qual figure
segurança afetiva para que a criança exerça suas “boas e más ações” e, ainda assim, se sinta amada.
Crianças abrigadas tendem a ser vistas de maneira estereotipada, marcadas por uma expectativa de docilidade.
Desconsidera-se, entretanto, o grau de sofrimento a que são submetidas e as conseqüências deste no desenvolvimento
emocional.
A partir da proposição de Winnicott (2005), é possível inferir que a permanência prolongada em abrigos pode com-
prometer o pleno desenvolvimento da criança, garantido na Doutrina da Proteção Integral, presente no artigo 227 da
Constituição Federal de 1988 e ao longo do Estatuto da Criança e do Adolescente.
18 A capacidade de se envolver é uma questão de saúde, uma capacidade que, uma vez estabelecida, pressupõe uma complexa organização do ego, que só pode ser concebida como uma proeza, uma proeza de cuidados. (WINNICOTT, 2005, p. 112)
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2.2. Censo MCA: vinculação familiar
Frente ao que foi discutido, ressalta-se a importância da vinculação familiar tanto para crianças quanto para adolescen-
tes. Sendo assim, faz-se necessário refletir sobre a existência de vínculos familiares ou não entre abrigados e suas famílias
de origem.
Do material resultante do censo é possível apreender que no Estado do Rio de Janeiro, entre os infantes e jovens abri-
gados, (92,12%) possuíam vinculação familiar e outros (7,88%) ou possuíam pais ou mães desconhecidos (1,23%) ou eram
órfãos (4,69%) ou não havia informação sobre os mesmos (1,96%)19. Sendo assim, é importante que a referida rede se atente
para essa realidade e pense alternativas de preservação dos “vínculos familiares”.
Segundo Da Silva e Cordeiro de Aquino (2005, p.189), é possível, logo que superadas as situações que levaram ao afas-
tamento de crianças e adolescentes do seu núcleo de origem, a busca da reestruturação familiar. Segundo as autoras
A reestruturação familiar envolve aspectos complexos, relacionados à superação de fatores difíceis de resolver
em curto prazo, como o desemprego e a dependência de drogas, por exemplo, que demandam muito mais
em termos de coordenação de outras políticas públicas do que um esforço isolado das próprias instituições de
abrigo. No entanto, essas entidades podem realizar ações de valorização da família, bem como estabelecer
inserção dos familiares na rede de proteção social disponível e nas demais políticas públicas existentes (DA
SILVA E CORDEIRO DE AQUINO, 2005, p. 189).
A intenção, ao ressaltar por meio do censo MCA que os abrigados têm, em sua maioria, vínculos familiares, é pontuar
a relevância de ações efetivas de reinserção familiar. Para tanto, deve existir uma integração e comunicação na rede pro-
tetiva (Conselhos Tutelares, Ministério Público, Juízos de Direito, Gestores Públicos, etc.) com o intuito de garantir o caráter
provisório e excepcional dos abrigos. Além disso, há que ser ressaltada a necessidade de políticas sociais voltadas para as
famílias que, muitas vezes, em função do compartilhamento da representação de que pobreza representa risco para seus
filhos, reagem passivamente frente a ações que podem resultar no afastamento provisório de sua prole.
2.3. Censo MCA: desabrigamento, adoções e ponderações finais.
Por fim, é importante observar o que os dados dizem a respeito do desabrigamento de crianças e adolescentes no Es-
tado do Rio de Janeiro. Segundo o censo MCA, 1367 crianças e adolescentes foram desabrigadas. Desse universo, (28,24%)
retornaram à família e (11,27 %) foram colocados em “família substituta”.
O abrigamento, como já fora dito, oferece prejuízos ao desenvolvimento emocional de crianças e adolescentes. Entre-
19 Ver tabela- Situação quanto aos vínculos biológicos e jurídicos com os genitores
19 O mesmo autor, convoca a sociedade a fornecer o acolhimento e referência emocional aos que necessitam.
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tanto, não é possível desconsiderar que há crianças e adolescentes que são afastados de seus lares de origem em função de
atitudes, de alguns de seus responsáveis, capazes de comprometer a integridade física e o desenvolvimento emocional dos
infantes e jovens em questão. Nesses casos, segundo Winnicott (2005) cabe ao ambiente que os recebe estar preparado
para compreender a tensão emocional própria desta situação. Assim como oferecer “(...). estabilidade emocional, cuidados
individuais e continuidade destes cuidados” (WINNICOTT, 2005, p.82)20.
O mesmo autor convoca a sociedade a fornecer o acolhimento e referência emocional aos que necessitam. Cabe res-
saltar que a adoção pode ser uma alternativa para os que se encontram nessa situação. Segundo o censo, no Estado do Rio
de Janeiro existem hoje 249 infantes e jovens aptos à adoção. Esta é também uma possibilidade de desinstitucionalização,
sendo importante lembrar que a legislação brasileira estabelece uma relação de absoluta igualdade entre filhos biológicos
e adotivos. Ademais, o propósito nesse artigo não é o de difundir uma “cultura da adoção” indiscriminadamente. A idéia
é pontuar que existem diferentes possibilidades para proporcionar uma vinculação entre crianças, adolescentes e família.
Não só no Brasil, mas também no mundo Ocidental, impera a ênfase na genetização do parentesco, ou seja, a concepção
de que elos parentais emergem de ramificações biológicas da herança genética. Sendo assim, a adoção não é uma prática
social difundida, nem tampouco valorizada culturalmente.
Por último, é imperativo afirmar que o Estatuto da Criança e do Adolescente é produto do processo de democratização
do país. Sendo assim, destaca-se a necessidade de políticas públicas cujo objetivo seja diminuir as diferenças e desigualdades
sociais através de condições dignas de inserção ao mundo do trabalho, de maior escolaridade, de amplo acesso à cultura
para pobres ou ricos. Desta forma é possível vislumbrar novas possibilidades, novos sonhos, novos caminhos, favorecendo
a proteção integral às crianças e suas famílias numa expressão de pleno exercício de cidadania.
O material discutido é uma realidade social que existe além das tabelas. O mundo numérico certamente não é fidedigno
ao olhar de cada criança, às fraldas, ao choro, ao sorriso. As tabelas não revelam o cheiro de criança. Os números escondem
as brincadeiras de roda, os jogos de futebol, os gritos de gol. As tabelas mascaram o pulsar da realidade, pois os números
não têm rosto, não sentem dor nem medo e não anseiam por proteção. O olhar científico e distanciado não pode permitir
que se perca de dimensão que estão em questão vidas que sonham com o cumprimento do artigo 227 da Constituição
Federal.
20 O mesmo autor, convoca a sociedade a fornecer o acolhimento e referência emocional aos que necessitam.
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260 C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
7.II. O “JOVEM” ESTATUTO E A GARANTIA DO DIREITO À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA: BREVE ANÁLISE DOS DADOS DO “CENSO DA POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL ABRIGADA NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO21
Anália dos Santos Silva
Assistente Social do 4º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e da
Juventude desde o ano de 1999.
Márcia Nogueira da Silva
Assistente Social do 4º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e da
Juventude desde o ano de 2002. Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social
da UERJ. Mestre em Serviço Social pela PUC/RJ.
Prólogo: O “jovem” Estatuto da Criança e do Adolescente e o direito à convivência familiar e comunitária:
Em julho do corrente ano, o Estatuto da Criança e do Adolescente fará dezoito anos. Estará se tornando, então, um
jovem adulto. Nesta fase da existência, espera-se que seus sonhos e projetos delineados comecem a se materializar, tendo
em vista que nosso jovem sempre quis construir um futuro brilhante, e que toda a sua vida foi pautada por princípios que
visam à construção de uma sociabilidade diferente, em que o respeito à vida, à saúde e a tantos outros direitos fundamen-
tais e indisponíveis seja uma tônica.
Se nos reportarmos à existência real desse jovem adulto - o Estatuto da Criança e do Adolescente, veremos, contudo, que
ela é marcada por profundas contradições que limitam e, ao mesmo tempo, incitam a trilha de seus caminhos pela vida afora.
É preciso dizer, também, que esse jovem nasceu num contexto histórico bastante “estranho”, pois ao mesmo tempo em que
sua concepção denota o exercício das lutas progressistas e coletivas nacionais e internacionais, as possibilidades de expressão
de sua essência e materialidade vão se tornando cada vez mais difíceis, num momento marcado pelo enxugamento das polí-
ticas públicas e pelo retorno e ampliação de estratégias de controle e disciplinamento de grandes parcelas destituídas de seus
direitos de cidadania. Sua infância foi marcada por importantes desafios, e sua adolescência por constantes batalhas entre os
que defendiam sua legitimidade e os que propunham a destruição de seus projetos mais importantes.
21 Este texto foi elaborado tendo como referência a experiência de assessoria técnica, em matéria de Serviço Social, prestada aos Promotores de Justiça de Infância e Juventude do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro. Um dos focos de atuação da equipe de Serviço Social é a avaliação de serviços, projetos, programas e políticas públicas voltados ao público infanto-juvenil, o que inclui os programas de acolhimento institucional ou familiar. Essa avaliação tem como objetivo a proposição de sugestões para a melhoria da qualidade do atendimento prestado ao público infanto-juvenil.
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Podemos lembrar que, dentre seus projetos, a garantia do direito à convivência familiar e comunitária pode ser conside-
rada um “capítulo à parte”22 . Em seu íntimo, nosso jovem sempre teve um sonho: garantir a todas as crianças e adolescentes
um direito que foi - para um determinado grupo - negado ao longo dos últimos cinco séculos de história brasileira.
A defesa da garantia da convivência familiar e comunitária faz de nosso jovem Estatuto um vanguardista, pois ele precisa
virar de ponta à cabeça uma cultura institucional criada à custa da violência, da repressão, do desrespeito à individualidade
e da segregação de milhares de crianças e adolescentes atendidos nas diversas instituições, públicas e, ou, privadas, que
executavam as ações previstas na política nacional ao longo de várias décadas, em especial a partir do século XX. Essa defesa
faz dele, com certeza, uma referência no processo tenso de construção das políticas para a infância e juventude brasileiras,
ainda que, por muitas vezes, tenha se frustrado ao ver que a maioria de seus sonhos de criança ainda não se realizou. Faz
também de nosso jovem um exemplo da resistência e do devir histórico, posto que sua realização é um processo constituído
na dinâmica política e eminentemente contraditória da vida social.
Felizmente, hoje o jovem Estatuto não está mais sozinho na construção de seu futuro, pois uma “nova geração” de
normativas, como o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência
Familiar e Comunitária (PNCFC) e o Sistema Nacional Sócio-Educativo (SINASE), foi gestada para fortalecer e ampliar os
sonhos de nosso rapaz. Estas normativas, ancoradas nos princípios e diretrizes semeados pelo Estatuto, reforçam a impor-
tância de se programarem estratégias que confiram efetividade ao direito à convivência familiar e comunitária. O Plano
Nacional, por exemplo, delineia uma série de ações que devem ser concretizadas, em curto, médio e longo prazo, para
facilitar o acesso de crianças e adolescentes às suas famílias de origem, à sua comunidade, e, em alguns casos, sua inserção
em famílias substitutas.
Dentre as ações prioritárias e de curto prazo, chamamos a atenção para aquelas que visam à sistematização de dados
sobre a situação de crianças, adolescentes e suas famílias, tendo como prioridade os casos em que o direito à convivência
familiar e comunitária foi violado. Nesse âmbito, a produção de pesquisas e levantamentos é um importante instrumento
a ser considerado no planejamento, execução e avaliação das políticas públicas voltadas ao grupo populacional em tela,
pois permite o conhecimento e mensuração dos desafios, bem como a construção de estratégias antenadas às demandas
da realidade.
Para concretizar essa ação prioritária, várias iniciativas começam a ser realizadas em todo o país, ao que cabe destaque
para a criação e implantação, em maio de 2007, do Módulo Criança e Adolescente (MCA), num processo capitaneado
pela Assessoria de Direito Público do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ). Trata-se de
um cadastro on line que contém dados das entidades de abrigo e de cada criança ou adolescente abrigado
nas instituições do Estado do Rio de Janeiro, e que foi desenvolvido para servir como ferramenta aos operadores
da rede de proteção infanto-juvenil, na busca da garantia do direito à convivência familiar23.
22 O Capítulo III do Estatuto da Criança e do Adolescente trata, especificamente, do direito à convivência familiar e comunitária 23 Fonte: http://www.mp.rj.gov.br/portal/page?_pageid=577,9644642&_dad=portal&_schema=PORTAL . Consultada em 16/06/2008.
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A partir da criação desse cadastro, foi possível realizar, em 2008, o “Censo da População Infanto-juvenil abrigada do
Estado do Rio de Janeiro”, que apresenta dados imprescindíveis para a análise da realidade e proposição de estratégias de
promoção, garantia e defesa dos direitos de crianças e adolescentes, com ênfase na convivência familiar e comunitária. Os
dados se concentram nos seguintes eixos: perfil dos abrigados, vínculos familiares, tempo e motivos do abrigamento
e desabrigamento das crianças e adolescentes.
Como nossa experiência de atuação no 4º Centro de Apoio Operacional das Promotorias de Justiça da Infância e
da Juventude (CAOPJIJ) do MPRJ tem como foco a avaliação de projetos, programas e políticas públicas voltadas à po-
pulação infanto-juvenil, com vistas à melhoria da qualidade do atendimento, apresentaremos, a partir dos dados coletados
no censo, uma breve análise dos limites, desafios e possibilidades para garantir o direito à convivência familiar de crianças e
adolescentes cuja história, ainda que excepcional e provisoriamente, é marcada pelo afastamento de sua família e comuni-
dade de origem. É importante enfatizar, ainda, que nossa análise manterá diálogo com os princípios defendidos pelo nosso
jovem Estatuto, em especial os expressos no artigo 92, que tratam especificamente da medida de abrigo.
Os dados do Censo: o que podem nos dizer?
Os dados do “Censo da População infanto-juvenil abrigada no Estado do Rio de Janeiro” podem ser lidos, pelo menos, de
duas formas. A primeira delas é como um instrumento para indicar a situação das crianças e adolescentes que se encontram
abrigados no Estado do Rio de Janeiro.
Nessa primeira opção – extremamente relevante - eles servem para indicar o perfil das crianças acolhidas, as formas de
abrigamento e desabrigamento e a situação legal no que se refere, em especial, ao poder familiar. Essa forma de ler os dados
possibilita a sugestão de ações que permitam uma maior celeridade nos processos de retorno das crianças ao convívio de
suas famílias e comunidades, e, em alguns casos, na colocação dos abrigados em família substituta.
A segunda forma de leitura dos dados, proposta por nós neste artigo, visa a indicar como aqueles podem contribuir para
o desvelamento dos traços da política de atendimento no Estado do Rio de Janeiro. Embora não despreze a importância das
ações que podem ser ensejadas na primeira opção, nosso mote visa a estabelecer reflexões que possam contribuir, ainda,
para a problematização do trabalho desenvolvido pelas entidades de abrigo, tendo em vista, sobretudo, sua relação com a
observância, ou não, dos princípios que devem orientá-las. Vamos aos dados.
No que se refere ao item distribuição da população infanto-juvenil abrigada no Estado do Rio de Janeiro é
importante destacar que os dados foram apresentados de forma a dar visibilidade a alguns elementos: número de
abrigos no município, número/percentual de crianças e adolescentes abrigados e número/percentual de crian-
ças e adolescentes aptos à adoção. Ao olharmos a tabela, é possível observar que, do total de municípios do Rio de
Janeiro, um percentual de 69,56% possui pelo menos um abrigo, enquanto 30,43% não possuem nenhum programa
de acolhimento, seja institucional ou familiar. Foi possível observar, ainda, que, do total de municípios, aqueles que se
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localizam na chamada Região Metropolitana ocupam as quatro primeiras posições do ranking, somando 61,63% dos
casos de abrigamento.
Quanto a estes dados, vale destacar que, apesar da ausência de programas de acolhimento em cerca de 30% dos
municípios, e da prevalência de crianças abrigadas na Região Metropolitana, há, em especial nessa região, a existência de
abrigados de outros municípios, inclusive daqueles que não possuem programas implantados. É possível, então, que os
municípios que não têm entidades de abrigo utilizem os serviços de cidades vizinhas, o que, a nosso ver, pode contribuir
para a ampliação do tempo de permanência das crianças e adolescentes nos abrigos, e para o conseqüente esfacelamento
dos vínculos familiares e comunitários.
Ainda quanto à distribuição das crianças e adolescentes, foi possível observar, tomando como exemplo alguns mu-
nicípios, que a relação entre o número de entidades e o número de abrigados pode ser um entrave para a qualidade do
acolhimento, em especial no que se refere ao atendimento personalizado e em pequenos grupos (inciso III do artigo 92 do
ECA). Os dados mostram que, nesses municípios, os programas de abrigo atendem a mais de 20 crianças e adolescentes.
Chama a atenção, em especial, o caso de um município do interior, que mantém um programa que acolhe mais de uma
centena de abrigados. No que se refere a esta problemática, cabe salientar que, no ano de 2004, a equipe de Serviço Social
do 4º CAOPJIJ efetuou um levantamento das visitas técnicas realizadas em trinta e seis abrigos do Estado do Rio de Janeiro24.
Dentre os dados coletados na amostra, alguns pontos chamam a atenção:
A ausência de plano personalizado de atendimento aos abrigados foi constatada em todas as entidades
visitadas, contrariando o artigo 94, III do ECA. Essa ausência é flagrante nos casos dos adolescentes que estão
prestes a completar 18 anos, que não têm perspectiva de desligamento da entidade. Somente a proximidade
do desligamento obrigatório leva ao planejamento de ações individuais para o adolescente, sem que este
tenha trabalhado a construção de seu projeto de vida durante o tempo de permanência no abrigo, com o
apoio de educadores e técnicos capacitados. Vale destacar que a não elaboração do plano personalizado pode
acarretar a massificação do atendimento, resultando em entraves para a reinserção familiar ou colocação
em família substituta. (SILVA & SILVA, 2008a, p. 9)
Vale destacar, também, que o número de crianças e adolescentes aptos à adoção, à exceção do Município do Rio
de Janeiro (2,55%), fica abaixo de 1,0% dos casos. Os dados podem contribuir para a construção de, pelo menos, duas
hipóteses.
A primeira se refere à efetiva provisoriedade do afastamento das crianças e adolescentes de suas famílias de origem, o
que indica que a medida pode não ter sido tomada como forma de transição à colocação em família substituta. A segunda
se refere às dificuldades no processo de identificação dos casos em que se esgotam as possibilidades de reinserção na fa-
mília de origem, o que pode estar relacionado a elementos endógenos e exógenos da política de atendimento (existência e
qualificação dos recursos humanos, existência de planos de trabalho, elaboração de planos personalizados de atendimento,
relação entre os órgãos e serviços, investimento, articulação com as políticas sociais e econômicas, etc.).
24 Os resultados estão expostos no artigo de SILVA & SILVA (2008 a).
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Ao confrontarmos os dados deste item com os referentes ao tempo de abrigamento, é possível destacar que a pre-
valência de crianças e adolescentes que se encontram nos abrigos há mais de um ano (54,58%) salta aos olhos, e pode ser,
por um lado, um indicativo de que haja sensíveis dificuldades nos processos de reinserção familiar, e, por outro, de que,
efetivamente, a reinserção da criança, e, ou, adolescente não seja possível25.
Cabe salientar que o levantamento realizado pela equipe de Serviço Social do 4º CAOPJIJ no ano de 2004 resultou nas
seguintes considerações:
No que se refere ao tempo de abrigamento, observamos que o tempo médio de permanência em 11% dessas
entidades era maior que 05 anos; em 6% era maior que 04 anos; em 8% das entidades o abrigamento durava
03 anos; em 19% até 02 anos; em 53% o tempo de abrigamento era de 01 ano e em 3% das entidades os
abrigados permaneciam, em média, menos de 01 mês (Acolhimento e Triagem).
O longo tempo de permanência e, sobretudo, a ausência de programa personalizado de atendimento faz
com que as crianças e adolescentes sem perspectiva de reinserção familiar completem 18 anos nas entidades,
sem condições de viverem fora delas com autonomia mínima, uma vez que esta não foi construída ao longo
da permanência nas mesmas. Das entidades visitadas no período em questão, 8,0% mantinham abrigados
entre 18 e 21 anos de idade. (SILVA & SILVA, 2008a, p. 11)
Se, por sua vez, relacionarmos os elementos já apontados aos dados referentes aos motivos do abrigamento, é possível
indicar que as situações denominadas de “carência de recursos materiais” ocupam o segundo lugar, totalizando um percentual
de cerca de 13% dos casos. É importante frisar que, se relacionadas às questões tratadas nos parágrafos anteriores, as situa-
ções de carência de recursos podem denotar que o número de abrigamentos e a permanência de crianças e adolescentes
por longos períodos nas entidades podem estar diretamente relacionados à ausência de políticas públicas, em especial as
de caráter econômico, que permitam a reprodução cotidiana das famílias das classes subalternizadas.
Nesse ensejo, cabe destacar, que a pesquisa nacional do IPEA nas entidades de abrigo da rede SAC, publicada no ano
2004, revelou que um percentual de 24,1% dos abrigamentos se devia à carência de recursos materiais das famílias ou
responsáveis.
É válido reforçar, ainda, que as situações de abrigamento em função de negligência, abandono, violência, etc., também
podem denotar a ausência de políticas que possam contribuir para a prevenção de situações de violação de direitos. Cumpre
salientar que a escassez de ações intersetoriais voltadas para a questão da negligência e da violência(física, psicológica e sexual,
que somam 26,1% dos casos levantados pelo censo, tem gerado sérios entraves à manutenção de crianças e adolescentes em
suas famílias e comunidades de origem, tendo em vista que não há serviços especializados no acompanhamento das famílias.
Com a aprovação da Política Nacional de Assistência Social, no ano de 2004, há previsão de criação de serviços de
proteção especial de média complexidade que desenvolvam ações que tangenciam as questões supramencionadas, mas
25 Vale frisar, não obstante, que quando a reinserção familiar não é possível devem ser mobilizadas estratégias para a colocação da criança e, ou, adolescente em família substituta, conforme o disposto no inciso II do artigo 92 do ECA
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é relevante sublinhar que a ausência de articulação com as outras políticas públicas e sociais tende a esvaziar as possibili-
dades de sucesso das mesmas. É importante problematizar, também, como as referências culturais produzidas socialmente
contribuem para a construção das noções de “negligência”, “risco social e pessoal”, “violência”, etc., a fim de que estas não
sejam naturalizadas e potencializem a reiteração de práticas conservadoras, discriminatórias, disciplinadoras e descoladas
da realidade social concreta.
Outro elemento de suma relevância a ser destacado refere-se às crianças e adolescentes abrigados que necessitam
de tratamento de saúde especial, que representam um percentual de 15,09% dos casos levantados pelo censo. Neste
universo, encontramos variadas situações de saúde, dentre as quais se destacam os transtornos mentais (26,67%), as di-
ficuldades fonoaudiológicas (16,15%) e psicomotoras (10,81%), e outras doenças (20,59%). Tais dados indicam que as
dificuldades de acesso a tratamento e acompanhamento especializado - diretamente relacionadas à efetividade das políticas
de saúde, educação, etc., podem potencializar tanto o abrigamento quanto a longa permanência nas instituições.
Ainda que não chegue ao percentual de 2,0%, as situações de abrigamento por “falta de creche ou escola em horário integral”
merecem ser citadas, pois podem indicar traços peculiares da contemporaneidade, a saber: a focalização, a seletividade e
a assistencialização das políticas sociais (RODRIGUES, 2007, p.1). Nesse contexto, marcado pela redução e, ou, estagnação da
cobertura das políticas de caráter compensatório e redistributivo, há uma tendência ao atendimento focalizado nas situa-
ções de “extremo risco social”, o que pode contribuir para o escamoteamento do princípio da Universalidade, que pauta a
concepção da maioria das políticas sociais brasileiras.
Igualmente, é possível inferir que o desmonte e o sucateamento progressivos das políticas públicas – como a de Edu-
cação, por exemplo – podem gerar, em última instância, a tendência de absorção das demandas por instituições voltadas
ao cuidado de crianças e adolescentes que se encontram em situações de extrema violação de direitos, como os abrigos.
Mesmo que apareçam de forma pulverizada, travestida e individualizada, estas demandas devem ser consideradas e en-
frentadas numa perspectiva coletiva, orientada para a construção de uma política de atendimento articulada, universal,
que possa - nos ditos de Iamamoto (2004, p.273), atender concretamente às necessidades das maiorias. Nesse ensejo, cabe
destacar a relevância de investimento efetivo nas políticas sociais básicas, bem como em todas as linhas de ação previstas
no artigo 87 do ECA.
No que se refere ao item motivos de desabrigamento, é interessante destacar que a “reintegração familiar” e a “colocação
em família substituta” somam 39,51% dos casos. Apesar disso, dois dados nos preocupam. O primeiro é referente às situações
de “evasão”, que somam 21,80% dos casos, e podem indicar, pelo menos, uma hipótese: a do mecanismo de “porta giratória”,
em que as crianças e adolescentes - em especial os que possuem histórico de vivência nas ruas, passam por vários serviços,
incluindo as entidades de abrigo, sem que ocorra sua efetiva reinserção familiar e comunitária26.
O segundo dado refere-se ao motivo “alcançou a maioridade”, que soma 5,85% dos casos. Ainda que este dado possa ser
26 Ao comentar esse mecanismo, Santanna e Koller (2004) indicam que muitas instituições de abrigo que deveriam funcionar como porta de entrada no sistema de proteção passam a se configurar como portas giratórias, pois os abrigados passam por elas inúmeras vezes entre os períodos em que retornam para as ruas ou para suas famílias e comunidades de origem
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“naturalizado”, tendo em vista a impossibilidade de continuidade do atendimento com o alcance da maioridade, ele pode
indicar compulsoriedade do desligamento aos 18 anos de idade, sem que tenha havido efetiva observância dos princípios
da preservação dos vínculos familiares – com vistas à reinserção, da integração em família substituta e da preparação gradativa
para o desligamento, que pressupõe o incentivo à autonomia e protagonismo das crianças e adolescentes abrigados.
Algumas considerações sobre os desafios apontados pelo Censo
Os dados do “Censo da População infanto-juvenil abrigada no Estado do Rio de Janeiro” indicaram a distância entre
os ditames legais e a realidade das crianças e adolescentes abrigados nas instituições. A aplicação dos princípios do ECA,
sobretudo no que tange a excepcionalidade e provisoriedade, tem ocorrido de forma lenta no cotidiano dos abrigos e
muitos são os entraves para superação dos problemas identificados.
Não obstante, observamos que o ECA é uma referência para a avaliação do funcionamento dessas entidades, e possibilita
aos órgãos de defesa dos direitos da criança e do adolescente traçarem estratégias na busca pela adequação do atendimento
e aproximação entre esta Lei e a realidade social. Nessa busca, avaliamos que a superação dos entraves identificados depende
da mudança de algumas práticas institucionais e, sobretudo, de políticas eficazes que dêem suporte às famílias que, muitas
vezes, vêem no abrigamento de seus filhos a única resposta do Poder Público às dificuldades enfrentadas para mantê-los.
Desse modo, destacamos a importância do Ministério Público como órgão fiscalizador das ações do Poder Público,
principalmente, na proposição de intervenções para o melhor funcionamento dessas entidades. Para tanto, é fundamental
efetivar uma proposta de articulação com a sociedade civil e com os órgãos e as instituições de promoção, de defesa e de
controle do Sistema de Garantia de Direitos.
A proposta consiste na organização de fóruns permanentes, com a participação dos abrigos e demais atores que
integram a rede de atendimento – MP, Judiciário e sua Equipe Técnica, Conselho Tutelar, Secretarias Municipais de Saúde,
Educação, Promoção Social, etc., visando à criação de um fluxograma da política de atendimento e o estabelecimento de
metas para a melhoria dos abrigos, bem como das estratégias para alcançá-las. Vale destacar, ainda, que o principal desafio
que se coloca é o da articulação entre as políticas sociais e econômicas, como estratégia de redução das desigualdades
sociais que agravam as formas de violação dos direitos de crianças e adolescentes.
Na busca pela melhoria das condições de atendimento das entidades, é importante que os profissionais envolvidos
tenham clareza de que o abrigo não ocupa o lugar da família, mas durante o tempo de permanência no mesmo as crianças
e adolescentes devem ter sua individualidade respeitada, através do resgate de sua história e construção de um projeto de
vida, contando com profissionais capazes de auxiliá-los nessa construção, para que seja assegurado o direito à convivência
familiar e comunitária daqueles.
Cabe salientar que o PNCFC também tem como um de seus objetivos o reordenamento das instituições que oferecem
programa de abrigo, a partir de critérios de qualidade, com a difusão de uma cultura de atendimento que assegure a ma-
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nutenção de crianças e adolescentes junto às suas famílias. Nesse sentido, as iniciativas que possibilitam o mapeamento da
realidade, como o Módulo Criança e Adolescente (MCA), podem contribuir efetivamente para identificar os pontos de
estrangulamento da política em tela. É importante, contudo, que esses dados sejam analisados com o auxílio de referências
que considerem as dimensões sócio-histórica, econômica e cultural, a fim de garantir a contextualização dos fenômenos e
o elenco de prioridades para melhoria da qualidade do atendimento.
Epílogo: Sobre o futuro do “jovem” Estatuto e o direito à convivência familiar e comunitária
Às vésperas de seus dezoito anos, pode parecer, à primeira vista, que o Estatuto da Criança e do Adolescente, nosso
jovem rapaz, não tem muitos motivos para comemorar.
Contudo, ao olhar para frente, o ECA se vê diante de três elementos positivos reforçados nas diversas normativas recen-
tes27: a afirmação do direito à convivência familiar e comunitária; a busca pela elevação dos padrões de qualidade das
políticas públicas voltadas para crianças e adolescentes e a tentativa de constituição de fluxos articulados entre os
diversos atores da política de atendimento (SILVA & SILVA: 2008b, p.1).
Se sua juventude será bem sucedida, isso depende dos resultados universais, particulares e singulares das lutas engen-
dradas pelos projetos societários em disputa. Deste modo, para os que querem contribuir para o futuro exitoso de nosso
jovem Estatuto, só nos cabe deixar, em meio a tantos desafios, esta reflexão capital feita por CUNHA (1998, p. 47):
Quando procuro uma conceituação para o ECA, costumo defini-lo como projeto e processo. É projeto
porque é engajado e comprometido com a realidade de onde ele brota, e também porque aponta um norte,
um caminho a ser seguido que nos referencia em nossas ações. É processo porque é dinâmico e não está-
tico, acompanhando as contradições da realidade concreta e de suas condições materiais. Como projeto e
processo, o ECA sempre estará se fazendo de acordo com o dinamismo social. Assim sendo, entre o ECA e a
realidade existe um espaço que deve ser ocupado por cada um de nós: muito mais próximos estarão o ECA
e a realidade, na medida exata em que nós façamos essa aproximação.
27 Dentre as quais citamos o Plano de Convivência, o SINASE, a Política Nacional de Assistência Social, etc.
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________________________________________________________. “Políticas para Infância e Juventude e Recursos
Humanos: alguns apontamentos”. (Publicado no Boletim Informativo do 4º CAOPJIJ. N.º 22, ano III, abril de 2008).
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7.III. APONTAMENTOS SOBRE A POLÍTICA E A PRÁTICA DO SISTEMA DE PROTEÇÃO A CRIANÇAS E ADOLESCENTES NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO A PARTIR DOS DADOS DO CENSO DA POPULAÇÃO INFANTO-JUVENIL ABRIGADA
Liana Barros Cardozo de Sant’Ana
Promotora de Justiça – Equipe de Gestão do Módulo Criança e Adolescente (MCA)
Mestre em Direito da Cidade pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro
Pergunto-me a mim mesmo de que será que meu filho se lembrará mais tarde e que nunca mais esquecerá.
Lembrar-se-á de atravessar a rua de mão dada comigo, a caminho da escola, e de roçar-se em mim, como os
animais fazem, para que eu não me fosse embora? (...) A memória é a nossa escola da vida. É a nossa única
verdadeira defesa contra a traição e o abandono. (...) Enquanto me lembrar, eu estarei vivo e, vivendo, não
deixarei morrer quem caminhou comigo, ao longo do caminho.
(Miguel de Souza Tavares, 2005, 147)
Desde o reconhecimento da peculiar condição de pessoas em desenvolvimento, ostentada por crianças e adolescen-
tes, destinatários de proteção integral, foram a eles atribuídos diversos direitos28. Dentre estes, propomos nos deter sobre
o grau de efetividade que vem sendo conferido especificamente ao direito à convivência familiar, essencial à preservação
da segurança socioafetiva necessária ao seu desenvolvimento físico e emocional.
Em meio a tantas e tão graves questões que afligem a infância no Brasil, já há quase duas décadas vêm sendo discutidas
as inúmeras dificuldades filosóficas, ideológicas, estruturais e pragmáticas que os operadores da rede protetiva, cônscios
dos novos parâmetros legais, encontram para adequar a política e a prática do abrigamento de crianças e adolescentes
aos contornos da lei29.
O Censo ora apresentado mapeia as principais condições que envolvem o atendimento a expressivo grupo populacional,
privado do direito à convivência familiar, indicando que, apesar da determinação legal, as entidades de abrigo continuam a
atender no nosso Estado, não apenas a situações extraordinárias e provisórias, o que suscita para os operadores e estudiosos
da área diversas reflexões e questionamentos.
Porém, desde já se apresenta pelo menos uma conclusão irrefutável. A de que a rede protetiva, inclusive o sistema de
justiça, vem falhando gravemente no mister de garantir à camada mais vulnerável da população infanto-juvenil seu direito
constitucional à convivência familiar.
28 No Brasil, a doutrina da proteção integral está firmada na Constituição Federal de 1988 e no Estatuto da Criança e do Adolescente
29 O parâmetro legal ao qual nos referimos pode ser resumido como o respeito ao direito à convivência familiar e comunitária, cuja privação só pode ser admitida em razão do abrigamento em caráter provisório e excepcional, devendo os órgãos protetivos sempre privilegiar a aplicação de medidas que favoreçam o fortalecimento dos vínculos familiares (arts. 100 e 101, parágrafo único, do Estatuto da Criança e do Adolescente)..
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A pujante constatação de que as falhas do sistema protetivo têm redundado na sua ineficiência como regra e no seu
sucesso como exceção é enfrentada muitas vezes ao longo desse trabalho, que não tem como objetivo exaurir inteiramente
cada um dos aspectos enfocados, mas tão somente contribuir com o levantamento de hipóteses que podem estar associa-
das aos dados observados no Censo. As reflexões que propomos têm como ponto de partida, o enfoque essencialmente
jurídico, por vezes agregado de ponderações nascidas a partir da experiência prática de atuação na área, não comportando
nenhuma pretensão de que representem a única forma de interpretação e análise cabível.
O vínculo familiar: o papel da família na dimensão individual e na dimensão sociopolítica
N e n h u m m o r a e m c a s a . N e n h u m m o r a n a r u a . E s t ã o e s c o n d i d o s e m o r f a n a -
tos espalhados por todo o país. Ninguém os conhece porque não incomodam. Não fazem re-
beliões nem suplicam esmolas. São personagens invisíveis de uma história jamais contada.
Os órfãos brasileiros são órfãos de pais vivos. Homens e mulheres que (...) deixam seus meninos com a promessa
de voltar, mas nunca retornam. (...) crianças e adolescentes solitários que choram escondidos de saudades
de quem os largou. (MAGNO e MONTENEGRO, 2002)
Já foi mencionado que a convivência no seio da família é indispensável à preservação da segurança socioafetiva
necessária ao desenvolvimento físico e emocional do ser humano, durante os seus primeiros anos de vida, os quais são
marcados por grande imaturidade e vulnerabilidade, razão pela qual a ela se atribuiu o status de direito fundamental, com
sede constitucional (CF, art. 227).
Biológicos ou substitutos, a importância dos laços familiares assume proporção que transcende a dimensão individual
inerente aos direitos humanos da população estudada. O papel de apoio material, solidariedade e segurança desempenhado
pela família no tecido social remanesce por toda a vida do ser humano, mesmo quando este já é adulto.
No que se refere à população empobrecida, como é o caso das famílias das crianças e adolescentes abrigadas, a segurança
proporcionada pela rede familiar contribui para minimizar sua vulnerabilidade econômica. Na sociedade contemporânea,
observa-se haver uma fronteira muito tênue separando a condição de pobreza da condição de miséria. Os vínculos com o
mundo do trabalho são cada vez mais precários e instáveis, podendo se passar da situação de pobreza para a de indigência
em razão do desemprego prolongado, da ocorrência de doenças incapacitantes, da aposentadoria, etc.
Nesses casos, Sarah Escorel (1999, 109-110) esclarece que
A estrutura familiar se apresenta assim como a grande retaguarda afetiva e material do trabalhador pobre
nas suas relações com o mercado de trabalho, como o recurso fundamental para sua sobrevivência cotidiana.
A família (a ‘casa’) é um âmbito, um domínio, um espaço onde ancorar-se, um lugar que pode chamar de
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seu, frente ao mundo do trabalho (a ‘rua’) que lhe oferece uma experiência de insegurança na qual a ameaça
da miséria está sempre presente. A ‘experiência de limiaridade’, o fantasma da miséria (...) – representada
por ficar desempregado, passar fome ou ‘ir morar debaixo da ponte’ – está sempre presente no horizonte da
maioria das famílias trabalhadoras: passar da pobreza, uma condição de vida em que os rendimentos (e o
consumo) ao baixos, para a situação de miséria em que não há quase nenhum rendimento e o suprimento
das necessidades básicas está parcial ou completamente inviabilizado. (ESCOREL, 1999, 109-110)
Confirmando essas considerações, há estudos indicando que o afastamento ou o rompimento total com a família é um
traço característico da configuração da população de rua, por exemplo30. Fica claro portanto que pessoas sós, desprovidas de
rede de apoio familiar, se tornam mais vulneráveis às vicissitudes da vida. A institucionalização prolongada tem historicamente
produzido essas pessoas sós, despojadas de vínculos familiares que possam servir de referência e apoio ao longo da vida.
Por outro lado, a institucionalização tem produzido também pessoas sem perspectivas de vida autônoma, com arsenal
de recursos significativamente mais limitado para desempenhar satisfatoriamente as competências da vida adulta, tais como
o trabalho e a própria função de cuidado e proteção dos filhos.
Por isso, é comum observar o que os operadores e estudiosos da área chamam de círculo vicioso da institucionalização,
caracterizado pela grande incidência no sistema de abrigo de filhos da população hoje adulta, que, quando eram crianças
ou adolescentes, estiveram abrigados por períodos prolongados.
O renomado estudioso do tema, John Bowlby (1995, 74-75), registra que
a adaptação social, na vida adulta, de pessoas que haviam passado cinco anos de sua infância, ou mais, em
instituições foi comparada à de outras pessoas que passaram o mesmo número de anos de sua infância em
seus próprios lares (80 por cento eram insatisfatórios). Os resultados foram claramente favoráveis aos lares,
pois apenas cerca de metade deste grupo (18 por cento), em comparação com o grupo das instituições (34,
4 por cento), tornou-se socialmente desadaptada. É alarmante que um terço dos indivíduos que haviam
passado cinco ou mais anos em instituições tenham se tornado socialmente ‘incapacitados’ na vida adulta;
este fato se torna inda mais alarmante quando nos lembramos que uma as principais funções sociais de um
adulto é a de ser pai ou mãe. Portanto, pode-se ter certeza de que 34 por cento dessas crianças que se tornaram
‘incapacitadas socialmente’ quando adultas, também o seriam como pai; e suspeitamos, ainda, que pelo
menos algumas daquelas que não se mostraram totalmente incapazes socialmente deixariam muito a desejar
como pais. Contudo, embora incapazes como pais, é pouco provável que estes indivíduos não tenham tido
filhos; ao contrário, inúmeros devem ter tido filhos e muitas dessas crianças devem ter sofrido negligências e
privação. Fica evidente assim, como as crianças que sofreram privação afetiva tornam-se pais incapazes de
cuidado de seus filhos, e como os pais incapazes são comumente indivíduos que sofreram privação em sua
infância. Este círculo vicioso é o aspecto mais sério do problema (...). (BOWLBY, 1995, 74-75)
30 Nesse sentido, confira-se o trabalho de Sarah Escorel já citado.
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Em resumo, fazendo a necessária ressalva de que jamais devemos admitir determinismos e deles extrair visões es-
treitadas sobre o problema profundamente complexo que estamos tratando, é inegável que o abrigamento indevido ou
excessivamente prolongado tem estreita relação com a existência de segmentos populacionais disfuncionais, que vivem à
margem do restante do tecido social.
Os dados do censo mostram que 92,12% das crianças e adolescentes abrigados possui vínculos biológicos com seu
núcleo familiar mais próximo, visto que nesses casos há, pelo menos, um dos pais vivos e conhecidos. Essa constatação já
levou a população infanto-juvenil abrigada a ser chamada de “os órfãos de pais vivos”, “os filhos de ninguém”, entre outras
expressões que designam a situação em que se encontram: os vínculos biológicos existem, mas não são funcionais, na
medida em que não desempenham o seu papel.
As expressões retratam o distanciamento que em geral ocorre entre as famílias e seus filhos abrigados, o qual muitas
vezes se traduz em condutas negligentes ou até no abandono total das crianças institucionalizadas. Levando em conta a
importância do vínculo familiar, que inclusive pode ser entendido dentro de uma dimensão sociopolítica, além da individual,
é imperativo que seja protegido pelos mecanismos estatais, visando à sua manutenção, resgate ou desenvolvimento.
Partindo dessa perspectiva, passamos então a analisar as razões pelas quais há em nosso Estado 3.732 (três mil, sete-
centos e trinta e dois) crianças e adolescentes em situação de abrigo, tendo seus vínculos familiares dia-a-dia expostos à
vulnerabilização e ao esgarçamento, com graves conseqüências não só para o seu desenvolvimento, como também para
a higidez do tecido social.
Responsabilidade pelas crianças e adolescentes abrigados: políticas públicas, atuação dos órgãos protetivos, convivência familiar e convivência comunitária
’’Meu nome é ninguém’’, repete o garoto, com o rosto enfiado na camiseta.
(MAGNO e MONTENEGRO, 2002)
Como já foi mencionado no capítulo de apresentação do presente Censo, o critério que define a responsabilidade pelo
atendimento à população infanto-juvenil é o da municipalização (ECA, art. 88,I). Isso quer dizer que cabe a cada Município
dar atendimento à sua própria população infanto-juvenil, criando políticas públicas capazes de atender às demandas ca-
racterísticas de sua área.
Portanto, tem-se como o Município responsável pela criança ou adolescente aquele que reflete a origem do jovem, ou
seja, o do endereço dos pais ou responsável legal e, somente à falta destes, o do local do abrigo (art. 147, I e II, do ECA).
O mesmo critério define as regras de fixação de competência para os Juízes de Direito e de atribuição, para o Ministério
Público, o Conselho Tutelar (art. 138) e os demais órgãos de atendimento.
Portanto, no Município onde se encontra a família do jovem deve haver políticas públicas (arts. 86 a 88, do ECA) através
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das quais seja possível definir e executar as medidas de atendimento à família, voltadas (1) à prevenção ao abrigamento e
(2) ao enfrentamento das situações que levaram ao abrigo da criança ou do adolescente, a fim de que sejam removidas ou
suficientemente minimizadas, permitindo o regresso do jovem ao convívio familiar.
Podemos entender como políticas públicas, sob o enfoque do tema, a existência no ente municipal de uma rede de
atendimento básico (educação, saúde, transporte escolar, etc.) e uma rede de proteção especial, capaz de executar, por
exemplo, programas de orientação, apoio e acompanhamento das famílias; programas de auxílio direto à família, à criança
ou ao adolescente; programas de atendimento a alcoólatras e toxicômanos, etc. (ECA, arts. 87, 101 e 129).
A ausência ou insuficiência de políticas públicas disponíveis no Município de origem do jovem redunda em abrigamen-
tos desnecessários de sua população infanto-juvenil mais vulnerável (violação ao caráter excepcional da medida de abrigo),
bem como em prolongamentos indevidos do tempo de institucionalização (violação ao caráter provisório da medida de
abrigo).
A escassez de recursos disponíveis nas redes básica e de proteção especial, voltados à promoção social da família e
o resgate de suas responsabilidades parentais, gera expressivas dificuldades no atendimento prestado pelos órgãos de
proteção.
Mais grave o quadro se torna quando, ademais, a ausência de rede de abrigos no referido Município inflige à criança o
deslocamento para outra cidade, por ocasião da aplicação da medida de abrigo.
O deslocamento de meninos e meninas para outro Município por força de seu abrigamento lhes impõe não só a ruptura
do convívio familiar mas também do convívio comunitário (ECA, art. 19). Assim como a convivência familiar, a convivência
comunitária também é um direito fundamental da criança e do adolescente, que diz respeito à segurança socioafetiva
necessária ao seu desenvolvimento.
O vínculo que a criança ou o adolescente mantém com a comunidade à qual pertence remete a questões de direitos
humanos e aos direitos da personalidade. O lugar da origem de alguém está associado a sua própria compreensão como
indivíduo, diante de si mesmo e do mundo que o cerca, bem como à necessidade humana fundamental de pertencimento
a um grupo, tanto familiar quanto comunitário.
No Estado do Rio de Janeiro existe um total de 323 (trezentos e vinte e três) crianças e adolescentes abrigados fora de
seu Município de origem, sendo possível verificar que os Municípios de Japeri, Miguel Pereira, Miracema, Porto Real, Paraty,
Paracambi, Porciúncula e Santo Antônio de Pádua possuem a totalidade de suas crianças e adolescentes deslocadas para
abrigos localizados em outros entes municipais. O Município de Bom Jesus do Itabapoana também desloca 100% de suas
crianças para abrigo no Estado do Espírito Santo. Enquanto isso, os Municípios de Magé (84,21%), São Fidélis (66,67%), Sa-
quarema (62,50%), Piraí (60%), Belford Roxo (50,77%) e São João de Meriti (43,55%) sobressaem por apresentarem elevados
percentuais de crianças e adolescentes de sua responsabilidade abrigados fora de sua área territorial.
Para estes Municípios, os indicadores apontam nitidamente a urgente necessidade de revisão de suas políticas públicas,
voltadas tanto à prevenção ao abrigamento, quanto à implementação de rede de abrigos na sua área territorial, para que,
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nas situações onde a aplicação da medida for inevitável, não seja imposto o deslocamento geográfico aos seus meninos e
meninas, com as lamentáveis conseqüências acima comentadas.
Por outro lado, observa-se também que os Municípios do Rio de Janeiro (130 cr/ado), Niterói (37 cr/ado), Guapimirim (28
cr/ado) e Nova Iguaçu (18 cr/ado) recebem os maiores quantitativos de crianças e adolescentes oriundos de outros entes
municipais. É possível ainda identificar os Municípios cujo percentual da população abrigada oriundo de outros locais é
mais substancial, como é o caso de Guapimirim (58,33%), Mesquita (47,06%), Bom Jardim (41,67%) e São Fidélis (33,33%).
Esse quadro algumas vezes está relacionado à inexistência de rede de abrigos nos locais de origem e outras até mesmo pela
insuficiência de políticas de articulação regional, envolvendo inclusive o ente estadual, que permitam o recambiamento
das crianças ao seu Município de residência.
Pela perspectiva do Município que recebe as parcelas populacionais oriundas de outros locais, a situação indica sua
sobrecarga, com o atendimento a segmentos de responsabilidade de outros entes municipais, tanto no sistema de abrigo,
quanto em toda a rede básica, pois a criança se serve da rede do Município onde se encontra o abrigo, enquanto lá ela
estiver.
Passando a enfocar o problema do ponto de vista do necessário trabalho de resgate e fortalecimento dos vínculos entre
as famílias e seus filhos abrigados, vemos que também fica fortemente prejudicado, por esbarrar em óbvios embaraços de
ordem prática. Por exemplo, a realização de visitas regulares da família à criança ou ao adolescente é mais custosa, impli-
cando em maior disponibilidade de recursos financeiros, de tempo e até afetiva.
Assim, o vínculo familiar, já fragilizado em razão do abrigamento, permanece sendo ainda mais esgarçado pelas dificul-
dades decorrentes do distanciamento geográfico.
Outro aspecto que merece ser comentado sobre o problema é a confusão por vezes encontrada na definição de res-
ponsabilidades dos agentes públicos responsáveis pelo abrigamento do jovem que se encontra fora da área territorial de
seu Município de origem (em especial em relação aos Conselhos Tutelares, Promotorias de Justiça e Juízes de Direito). A
compreensão equivocada dos órgãos sobre os contornos de sua própria responsabilidade pode levar, em alguns casos, a
situação de abrigamento a remanescer sem atendimento algum e, em outros, a sofrer ações sobrepostas e, por vezes, até
contraditórias.
Mesmo quando as responsabilidades se encontram devidamente definidas e acerca delas não existem dúvidas entre os
operadores, a situação termina por implicar a equipe do abrigo de um Município distinto daquele onde estão localizados os
demais órgãos protetivos, tornando mais intricado o processo de articulação entre estes, o qual é absolutamente necessário
para a definição de estratégias voltadas ao retorno do jovem ao convívio familiar. Como conseqüência, o distanciamento
entre a criança e seu núcleo familiar torna a atuação de toda a rede de proteção mais custosa e menos ágil.
De qualquer forma, as considerações acima apontam a importância de que se busque ao máximo desenvolver todo o
programa de atendimento à criança ou ao adolescente em situação de vulnerabilidade, inclusive o seu abrigamento, se for
o caso, dentro da área territorial do seu Município de origem, o qual deve traçar as políticas públicas necessárias na rede
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básica e na rede de proteção especial, tanto para prevenir o abrigamento de sua população infanto-juvenil, quanto para
possibilitar o seu regresso ao convívio familiar, o mais rapidamente possível, nos casos onde o abrigamento for inevitável.
A situação nos chama a atenção também para a necessidade de que seja consolidada a compreensão do conceito legal
acima apresentado, que define responsabilidades e fixa a competência e a atribuição para atuar diante das situações dos
jovens que se encontram abrigados fora de seu município de origem, evitando lacunas ou sobreposição nas ações.
A porta de entrada dos abrigos: os motivos que levam ao abrigamento
Minha mãe me deixou aqui. De noite eu penso nela, quero que ela me leve para casa. Quero ficar pertinho
da minha mãe. Antes de eu vir para cá a gente sempre brincava. Daí eu vim para cá não deu mais para a
gente brincar. Eu nunca mais abracei ela. Não quero mais morar aqui no abrigo porque esses meninos me
batem. Esses meninos maiores aqui deste quarto me batem se eu não emprestar a minha bola. Eles me dão
murros, me chutam, me xingam de um monte de palavrão. Minha mãe mora no Pedregal. Ela me tratava
bem. Ela me batia mais ou menos. Meu pai não mora com a minha mãe. Ele saiu de casa para beber. Não
vou embora porque minha mãe não vem me buscar.
Wagner, 7 anos (MAGNO e MONTENEGRO, 2002)
As situações vivenciadas pela população infanto-juvenil abrigada estão quase sempre associadas ao desempenho ina-
dequado do papel esperado da família, de proteção e cuidado em relação a seus filhos. A afinidade entre o desempenho
insatisfatório das famílias e as hipóteses que predominantemente levaram a maioria de crianças e adolescentes a ser abri-
gada está retratada pelos dados indicadores de motivos de abrigamento relacionados a omissões, abusos ou negligências
dos genitores no desempenho das funções parentais (abandono pelos pais ou responsáveis, violência doméstica, abuso
sexual, negligência, alcoolismo dos genitores, situação de rua e exploração sexual para fins de prostituição infanto juvenil),
os quais representam 48,68% dos casos.
Sabe-se que essas situações podem se apresentar em diferentes graus de gravidade, sendo muitas vezes possível,
através das intervenções dos órgãos protetivos, o resgate das funções maternas e paternas, para que os genitores passem
a assumir adequadamente a responsabilidade pela criação de seus filhos.
Na maioria dos casos, os desvios e omissões da função parental não são extremos, sendo factível que o atendimento
à criança e à sua família se dê com a manutenção dos pequenos no seio familiar. A própria Lei 8.069/90 determina que se
dê preferência às medidas que visem ao fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários (art. 100).
Entretanto, a facilidade com que se lança mão da medida de abrigo e a sedução representada por se afigurar como uma
“solução imediata” ao problema, muitas vezes, acaba se sobrepondo às dificuldades inerentes à estratégia de atendimento
à criança com sua manutenção no núcleo familiar. O abrigamento da criança pode gerar para os operadores responsáveis
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a enganosa sensação31 de que se desincumbiram de sua missão ao retirar a criança da situação por vezes aflitiva em que se
encontrava e por isso é mais atraente.
Por outro lado, o atendimento à criança mantida no seio familiar é entendido como mais custoso e intricado, envolvendo
o acompanhamento regular da família para a construção de projetos de curto, médio e/ou longo prazo, que sejam capazes
de ajustar a dinâmica familiar de modo a tornar seu ambiente mais saudável para o desenvolvimento da criança.
Essa razão, por vezes, está na raiz de vários abrigamentos que poderiam ter sido evitados. É preciso que se amplie a
visão do problema da infância vulnerabilizada, a fim de que seja possível enxergar além do imediatismo. A boa prática do
atendimento a crianças e adolescentes envolve a consolidação de uma nova cultura, que valoriza o papel fundamental
desempenhado pela família, exigindo a construção de estratégias de fortalecimento dos vínculos familiares.
Além da compreensão de que atender a criança no seio da família, sempre que possível, é preferível ao seu abriga-
mento, é preciso que os operadores conheçam os contornos de sua função e possuam capacidade de se articular com
os demais atores do sistema de atendimento, criando a chamada rede protetiva, que irá prover o atendimento de que a
criança necessita.
A complexidade dos problemas encontrados nas famílias disfuncionais é profunda e não há soluções mágicas ao alcan-
ce da atuação isolada de nenhum ente integrante do sistema de proteção. Não é incomum encontrarmos no sistema de
atendimento de alguns Municípios ilhas de atuação independentes, que refletem as atividades de um determinado órgão
ou entidade, desconectado dos demais operadores da rede protetiva.
Essas ilhas de atuação isolada, em geral, estão associadas a uma compreensão deficitária sobre os papéis desempenhados
por cada um dos diversos atores no sistema legal em vigor, agravada por uma concepção de certo modo onipotente, que
não reconhece as limitações de sua própria função e, portanto, não enxerga a necessidade da atuação de outros agentes
protetivos, para que os melhores resultados sejam obtidos.
Assim, há no nosso Estado diversos Municípios em que o Conselho Tutelar, por exemplo, não se apoderou plenamente
de suas atribuições e prerrogativas, desempenhando sua função à sombra da atuação do Poder Judiciário e/ou do Minis-
tério Público.
Não é segredo para ninguém a existência de diversas dificuldades que, por vezes, os próprios Conselheiros Tutelares
enfrentam para compreender os contornos de seu papel e desempenhá-lo plenamente, algumas ocasiões, comprometendo
a qualidade de sua atuação. Muitas vezes é precisamente essa situação que vem se prestando a legitimar a minimização
de seu papel na prática do atendimento, havendo Municípios em que as funções tutelares são desempenhadas em grande
número pelo Poder Judiciário e/ou pelo Ministério Público.
Entretanto, mesmo envolvida em boas intenções, a tolerância a essa prática que se verifica por parte de alguns Juízos
31 Dissemos que a sensação é enganosa porque, na verdade, sabe-se que a missão dos entes protetivos não termina com o abrigamento da criança ou do adolescente, cujo atendimento deve ser intensificado, a fim de que sua privação do convívio familiar não se prolongue
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e Promotorias acaba por legitimar as lacunas da atuação do Conselho Tutelar. Os órgãos do sistema de justiça que, ao invés
de implicar o Conselho no atendimento aos casos, dele subtraem o exercício de suas funções, criam um ciclo vicioso que
autoriza aos olhos do próprio Conselho sua inoperância. Há situações, ainda, em que o Conselho Tutelar já adquiriu maior
consciência sobre sua própria função, porém não chega a desempenhá-la plenamente, por não conseguir arrostar a auto-
ridade judiciária ou ministerial.
No entanto, é nitidamente mais profícuo investir na valorização do papel desempenhado por cada um dos integrantes
da rede protetiva e na articulação entre eles, o que implica no fortalecimento do Conselho Tutelar, pois o sistema de aten-
dimento foi desenhado para a atuação integrada dos órgãos, sendo muito difícil que se alcance resultados satisfatórios a
partir do protagonismo de quem quer que seja.
A experiência autoriza afirmar que o somatório dessas dificuldades (carência de políticas públicas, compreensão equivo-
cada dos papéis dos diversos atores do sistema de proteção, falta de articulação da rede protetiva e etc., todos permeados
pela cultura da institucionalização) tem redundado em vários abrigamentos que poderiam ser evitados, mesmo diante de
motivos associados ao desempenho inadequado da função cuidadora das famílias. Quando a prática do abrigamento su-
cumbe a tais embaraços, a medida de abrigo figura como a primeira opção no atendimento a esse segmento da população
infanto-juvenil mais vulnerável, e não como a última, como deve ser.
Além do abrigamento não implicar por si só no enfrentamento do problema familiar encontrado, ainda causa à criança o
sofrimento oriundo da ruptura dos laços afetivos e da quebra da segurança socioafetiva, pela qual se pauta o seu desenvol-
vimento. Ademais, a experiência mostra que essa medida em geral produz a crescente fragilização dos vínculos familiares,
podendo, em alguns casos, levá-los ao total rompimento.
Em face da importância dos vínculos familiares e da relevância da função que a família desempenha ao longo de toda
a vida do ser humano, é fundamental que os entes de proteção se capacitem para trabalhar adequadamente e de forma
articulada as situações das famílias disfuncionais, preferencialmente mantendo-se a criança junto a ela (exceto naturalmente
em hipóteses extremadas)32, não sucumbindo à tentação de enxergar, na remoção da criança do núcleo familiar, a solução
mágica para os problemas da dinâmica familiar negligente ou conflituosa.
Por outro lado, também merecem nossa atenção as hipóteses que retratam o abrigamento por falta de creche ou es-
cola em horário integral e por carência de recursos materiais da família33. A observação desses dois indicadores de motivos,
que levam ao abrigamento de 14,28% das crianças e adolescentes institucionalizados34, demonstra que a vulnerabilidade
econômica da família é uma causa importante de remoção destes do núcleo familiar35.
32 ECA, arts. 100 e 101, parágrafo único.
33 Há também dados que refletem outros motivos para o abrigamento, além dos discriminados nas tabelas do censo. No Estado, estes outros motivos representam 10,85% do total, sendo muito difícil estabelecer relações entre esses dados e as reflexões contidas nesse tópico.
34 Em termos numéricos são 533 (quinhentos e trinta e três) deles no Estado.
35 A falta de creches ou escolas em horário integral na rede pública não é um problema para famílias cuja condição econômica permita que se valham de outros recursos, tais como a contratação de cuidadores pagos ou a inclusão dos filhos na rede particular. Porém, em se tratando da população mais empobrecida, termina por destinar importante quantitativo de meninos e meninas ao regime de abrigamento, razão pela qual em última análise também é um motivo de abrigamento que denuncia a carência financeira.
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A lei diz claramente que, nesses casos, é dever dos entes de proteção buscar a manutenção da criança no seio da famí-
lia, a qual deve ser acompanhada e inserida em programas de auxílio, que lhe supram as necessidades básicas36. Portanto,
ambos são indicadores que gritam pela criação ou ampliação de políticas públicas que possam evitar o abrigamento nessa
situação.
Além da imperativa necessidade de revisão das políticas públicas, tais indicadores também apontam para a importân-
cia de que seja remodelada a compreensão do tema, que vem fundamentando a prática dos órgãos protetivos. A prática
recorrente de retirar a criança do convívio familiar em razão exclusivamente da carência de recursos materiais da família,
além de contrariar as normativas nacionais e internacionais existentes, em geral se fundamenta em um discurso de teor
limitado e imediatista, que desconsidera a importância sempre presente do papel que a família desempenha no curso da
vida do ser humano, como foi brevemente pontuado acima.
A estratégia de “salvar” a criança da situação de privação, promovendo-se seu abrigamento, além de não trazer em si
mesma nenhuma solução para o problema enfrentado, ainda gera para ela, como já dissemos acima, a dor do rompimento
afetivo e da perda de referências seguras, bem como o esgarçamento dos vínculos familiares.
A grande aceitação e tolerância que se tem para com o abrigamento de crianças e adolescentes a partir de desse motivo
reflete uma compreensão sobre a questão que remonta à doutrina da situação irregular, segundo a qual estes pais estariam
legitimados a “inserir” seus filhos no abrigo porque são pauperizados. Irene e Irma Rizzini (2004, 52) noticiam que
a documentação sobre os internatos dos séculos XIX e XX mostra que crianças eram internadas pelo simples
fato de serem pobres. Os orfanatos acolhiam, com freqüência, crianças que tinham até ambos os pais, por
intervenção do Juiz de Menores, quando entendia que suas famílias não tinham condições morais de edu-
cá-las. Conforme apontamos, a internação se dava, muitas vezes, por intermédio de políticos e pessoas de
influência na sociedade, como, por exemplo, patrões que não desejavam que suas empregadas mantivessem
os filhos em suas casas. Na atualidade, como no passado, famílias recorrem ao Juizado e às instituições na
tentativa de internar os filhos, alegando não terem condições de mantê-los, seja por questões financeiras ou
por dificuldades em discipliná-los. (RIZZINI e RIZZINI, 2004, 52)
Essas duas causas de abrigamento (carência material e falta de creche e escola em regime integral) estão intimamente
relacionadas a uma compreensão da pobreza que desqualifica a capacidade da família empobrecida de cuidar de seus filhos.
Por esse entendimento, todas as ações e omissões da família estariam justificadas, surgindo o espaço da institucionalização
como o espaço mais apropriado de cuidado para a criança, em detrimento do núcleo familiar empobrecido37.
Essa visão guiou as políticas públicas voltadas à infância no Brasil até quase o final do século XX38, sendo ainda hoje
36 Em especial os artigos 19; 22; 23, caput e parágrafo único; 100 e 101, parágrafo único, do Estatuto da Criança e do Adolescente
37 Esse entendimento se apresenta muito bem retratado na obra O Século Perdido: raízes históricas das políticas públicas para a infância no Brasil. Irene Rizzini, 2ª Ed., São Paulo: Cortez, 2008, p. 64
38 Esses parâmetros só vieram a ser formalmente rompidos com a Constituição Federal de 1988, a Convenção de Direitos da Criança das Nações Unidas e o Estatuto da Criança e do Adolescente.
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muito presente na cultura da sociedade contemporânea. A legislação então vigente era o Código de Menores, (RIZZINI e
RIZZINI, 2004, 41) que expunha as famílias populares à intervenção do Estado, por sua condição de pobreza. A situ-
ação irregular era caracterizada pelas condições de vida das camadas pauperizadas da população, como se pode
ver pelo artigo 2º da Lei no. 6.697/79.
Os traços desse entendimento que remanescem até hoje presentes se refletem não só na atuação dos órgãos prote-
tivos, mas também por vezes na compreensão que a própria família tem a respeito de suas responsabilidades em relação
aos filhos abrigados. Algumas vezes se observa que a família hipossuficiente acredita que não pode oferecer cuidado e
proteção à sua prole, justamente em razão de ser pobre, não se sentindo no dever de reformular seus projetos de vida, de
modo a reassumir a criação de seus filhos39.
Em outras palavras, o sistema protetivo vem praticando o abrigamento recorrente de crianças e adolescentes em razão
da pobreza de suas famílias, fundamentando-se em entendimento que desqualifica a competência cuidadora das famílias
empobrecidas, as quais, por sua vez, também se entendem legitimadas a não cuidar de seus filhos, precisamente em razão
dessa condição.
A gravidade desse contexto se amplia porque o abrigamento decorrente de tal razão teria como motivo uma situação
“externa” à conduta dos pais, cuja reversão não dependeria de sua “vontade” ou da atuação dos órgãos protetivos, já que a
pobreza é vista como algo a eles imposto, decorrente das profundas desigualdades existentes em nosso país.
Assim, não há elementos que mobilizem nem os órgãos protetivos nem as próprias famílias a se engajar em estratégias
que viabilizem a reintegração dessas crianças e adolescentes ao convívio familiar. Seu abrigamento se dá desde o primeiro
momento como uma medida de longo prazo, alternativa à situação pauperizada da família, sem perspectivas concretas
de que venha a ser um dia revertido. Nesses casos, tanto as famílias quanto a própria rede protetiva se utilizam, velada ou
abertamente, de práticas que violam a excepcionalidade e a provisoriedade da medida de abrigo, achando-se justificados
a partir dessa compreensão estreitada do problema.
Os 533 (quinhentos e trinta e três) meninos e meninas que se encontram no sistema de abrigo de nosso Estado em razão
da pobreza de suas famílias clamam nesse momento pela revisão da medida de abrigo que lhes foi aplicada, convocando
os gestores públicos de seus Municípios de origem, assim como os respectivos órgãos de proteção, a atuar no sentido de
viabilizar o mais rapidamente possível seu retorno ao convívio familiar, em especial através do resgate das responsabilidades
parentais40 associadas à inclusão em programas de orientação, acompanhamento e auxílio.
39 Especificamente em relação à ausência de creches e escolas em horário integral, como causa para o abrigamento, a experiência mostra que são raríssimos os casos em que os pais realmente não teriam condições de buscar alternativas de trabalho que lhes permitissem cuidar de seus filhos e que também não disporiam de uma rede de apoio que pudesse ser acionada para evitar seu abrigamento, seja a família extensa (avós, tios, etc.) ou as referências sócio-comunitárias existentes (padrinhos, amigos, vizinhos, entre outros).
40 Sobre o resgate das responsabilidades parentais, confira-se mais adiante o item deste trabalho destinado à análise da porta de saída do abrigo.
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A porta de saída do abrigo: os pontos de estrangulamento do retorno à convivência familiar – núcleos biológicos e substitutos.
Mãe social é quem cuida da gente, que dá uma geral, que limpa tudo. A diferença da mãe verdadeira para
essa aí não dá nem para falar. Elas não se parecem. Não dá para comparar. A mãe verdadeira significa outra
coisa. Significa para a pessoa que ela criou desde pequeno outra coisa. É diferente dessa que fica aqui. Minha
mãe verdadeira não me criou, mas me colocou no mundo. Não tinha condição de me criar, aí me colocou
numa instituição. Sou triste com isso. Todo mundo com mãe e eu sem mãe. Minha mãe veio aqui só uma
vez, quando eu era pequeno. Eu lembro dela. Era assim, da minha cor [negra]. Alta, cabelo grande. Meu pai
eu não conheço. Eu queria ter um pai e uma mãe. Para ter uma família, como é o nome? Únidas [diz, pronun-
ciando errado]. Meu sonho é só esse: é ter uma família. Família é para essas coisas, para brincar, aprender,
para tudo. Família é como se fosse um abrigo da gente mesmo. Uma família ensina tudo, ajuda, dá carinho
e amor para a gente. Aqui tem isso, mas não tem a verdadeira família. Não tenho irmão nem irmã. Eu não
choro, se eu soubesse antes que eu não tenho nenhuma família, chorava. Fui sabendo só quando eu cresci.
Agora, como eu vou chorar, né? Não tenho nenhum, nenhum parente. Eu vim para cá sozinho mesmo. O
juizado me trouxe para cá. Eu vim para cá sem meses, com zero meses. Morar lá fora deve ser melhor. Eu já
me acostumei aqui dentro. Não tem mais graça. Lá fora é outra coisa. Se eu for lá para fora vai ser diferente.
Vou crescer com uma família, não vou crescer aqui. Muitas crianças já cresceram, ficaram adultas aqui. Eu
não queria isso. Quero crescer fora. Se alguém adotivo vier aqui e quiser adotar um menino, pega. Adotar é
pegar um menino. Isso é bom. Pelo menos tem alguém por perto, uma mãe, sem ser essas mães daqui que
são mães de apartamento.
Chitão, 12 anos (MAGNO e MONTENEGRO, 2002)
Como se costuma dizer, a porta de saída dos abrigos é bem mais estreita do que a porta de entrada. Há diversas razões
pelas quais o ingresso da criança na rede de abrigos é tão mais fácil do que seu desligamento. O somatório dessas razões
em geral retira o caráter provisório da medida de abrigo, tornando sua permanência na instituição excessivamente prolon-
gada, com as graves conseqüências já sucintamente pontuadas acima.
Há no nosso Estado 2.037 (dois mil e trinta e sete) crianças e adolescentes abrigados há mais de 01 ano, o que soma
54,58 % do total. Há incidências que chegam a apontar abrigamentos que já perduram há mais de 03 (26,31%), 05 (13,99%)
e até 10 (3,14%) anos. Nos últimos seis meses (entre 31/11/2007 e 31/05/2008) 1.146 crianças e adolescentes foram abriga-
dos, permanecendo até agora institucionalizados, enquanto que, no mesmo período, outros 39541 (trezentos e noventa e
cinco) entraram e saíram do sistema de abrigos.
Contra fatos não há argumentos: os números nos confrontam com a constatação de que os abrigamentos ainda con-
tinuam a ser maciçamente utilizados como estratégias de médio e longo prazo em nosso Estado.
41 Número extraído do banco de dados do MCA.
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Como já foi dito, o abrigamento por si só é uma medida que favorece o esgarçamento dos vínculos familiares. Esse
afrouxamento dos vínculos apresenta-se como importante fator que contribui para o prolongamento indevido do tempo
de permanência nos abrigos.
A partir do momento em que a criança ou o adolescente é abrigado, os genitores deixam de exercer diretamente as
principais funções maternas e paternas, que são repassadas aos cuidadores da instituição, iniciando-se um processo de
desligamento gradativo daqueles em relação às suas responsabilidades para com os filhos. A experiência dos que atuam na
área está repleta de exemplos de núcleos familiares onde o distanciamento afetivo entre a criança abrigada e seus genitores
se inicia de forma discreta e vai se agigantando, até se transformar no mais completo abandono.
Seja qual for o motivo do abrigamento, a trajetória de crescente desvinculação entre a família e os filhos abrigados
pode ser identificada pela freqüência decrescente da realização de visitas. Ou seja, nesses casos, em geral as visitas são
inicialmente realizadas com regularidade semanal ou até mensal. Aos poucos, começam a rarear até se tornarem absolu-
tamente inexistentes.
Muitas vezes, a desvinculação afetiva leva os genitores a simplesmente seguir o curso de sua vida, se engajando em
novos projetos pessoais e de trabalho, muitas vezes até constituindo nova família e tendo nova prole, mantendo de tudo
excluído o filho institucionalizado. A ausência de visitas está, portanto, normalmente associada à efetiva inexistência por
parte dos genitores de projetos de vida que incluam o retorno do filho ao núcleo familiar.
Os dados que indicam a ausência de visitação para 29,39% da população infanto-juvenil abrigada confirmam as afirma-
ções acima, posto que sinalizam a inexistência de assistência afetiva dessas famílias a seus filhos, retratando os resultados
da trajetória de fragilização dos vínculos familiares desse segmento.
O depoimento abaixo transcrito nos aproxima da dimensão do sofrimento enfrentado por crianças e adolescentes que
atravessam esse tipo de situação, mergulhados em saudades e frustrações decorrentes do abandono e criando expectativas
fantasiosas para não sucumbir à dor.
Minha mãe vai vir me visitar no dia 22. Não sei de que mês. Eu lembro do dia em que ela foi embora. Foi no
dia 18 de abril de 2000. Foi para São Paulo. Ela foi embora porque meu pai batia em nós e nela também. Eu
perdôo ela. No dia que ela foi embora, eu e minha irmã brigamos com ela. Xingamos ela porque pedimos
para ela levar nós junto, mas ela não levou. Vai vir visitar no dia 22. Acho que desse mês.
Monize, 11 anos (MAGNO e MONTENEGRO, 2002)
A ausência ou a baixa freqüência de visitas dos genitores aos filhos abrigados, compreendida como sinal de abandono
da família biológica, precisa ser estancada. Se não for possível o resgate dos vínculos afetivos, pode configurar causa para
destituição do poder familiar, como estratégia de viabilização do direito à convivência em família.
Além do distanciamento afetivo, a compreensão equivocada dos papéis atribuídos aos operadores no sistema protetivo
também é um fator que contribui para prolongar indevidamente a permanência de crianças e adolescentes na rede de
abrigos, afunilando ainda mais sua porta de saída.
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Cada um dos integrantes do sistema de garantias tem sua própria e relevante função42. Esse sistema foi concebido para
operar em rede, o que pressupõe a articulação entre seus integrantes43. Ou seja, para que o sistema funcione satisfatoriamente,
é preciso que os órgãos estejam integrados e voltados ao mesmo propósito. Isso possibilita que o papel desempenhado
por um dos entes protetivos seja complementado pelos demais, cada um agregando um novo conjunto de medidas e
providências que irão em conjunto possibilitar o alcance de um resultado eficiente.
Entretanto, ainda convivemos com um grande desconhecimento por parte dos agentes do sistema protetivo a respeito
da responsabilidade que incumbe a cada um de seus integrantes. A par desse desconhecimento, está presente também
uma prática que privilegia o protagonismo de um ou outro determinado ente protetivo em detrimento dos demais. Tudo
isso ainda prejudica muito o funcionamento dos mecanismos da rede de proteção.
Mais uma vez, vêm à tona exemplos associados à atuação do Conselho Tutelar, órgão permanente e autônomo, res-
ponsável pelo acompanhamento e orientação das famílias, com poder para adotar larga série de providências e medidas
aos jovens e às suas famílias, tanto de suporte quanto de responsabilização, no caso destas últimas, visando à proteção de
crianças e adolescentes44.
Em que pese a nítida importância de que as intervenções do Conselho Tutelar sejam uma constante no atendimento
às crianças e adolescentes abrigadas e suas respectivas famílias, dadas as funções atribuídas pela lei a esse órgão, há
Municípios em que os Conselhos Tutelares não têm por prática permanecer acompanhando os casos após a realização
do abrigamento, deixando assim de aplicar as medidas protetivas que seriam necessárias para permitir a reintegração
familiar.
Nesses municípios, essa função que seria do Conselho Tutelar por vezes é desempenhada pelo Poder Judiciário, outras
vezes pelo Ministério Público e em alguns casos por ninguém.
Quando outras autoridades se substituem ao Conselho Tutelar, para exercer funções a este reservadas pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente, passando a fazer encaminhamentos e aplicar medidas protetivas de ofício, sem processo judicial
propriamente dito instaurado, geram ou contribuem para agravar a grande confusão dos papéis legalmente designados a
cada um dos operadores, à qual já nos referimos.
No nosso Estado, insistem em remanescer os “procedimentos de aplicação de medida protetiva (PAMPs)”, instrumentos,
em sua maioria, sem qualquer previsão ou amparo legal, através dos quais o próprio Judiciário, o Ministério Público e, mais
recentemente a Defensoria Pública por vezes se valem para atribuir ao Poder Judiciário o exercício das funções tutelares,
invadindo a atribuição do Conselho Tutelar.
42 As funções dos principais atores da rede de proteção envolvidos com as medidas de abrigo estão caracterizadas em especial nos seguintes dispositivos do Estatuto da Criança e do Adolescente: Conselho Tutelar: arts. 95; 101; 129; 131; 136; 138; 191, 194; 220; 249; Juiz de Direito: art. 95; 137; 148; 208/209; 216; 221; Ministério Público: arts. 95; 191; 194; 201; 202; 208/212; 223/224; 249; Conselho de Direitos: arts. 88, II e IV; 91; 214; 220; Entidades de abrigo: arts. 90/97; 220.
43 ECA, art. 86
44 Ver em especial os arts. 101 e 129 combinados com o art. 136, todos do Estatuto da Criança e do Adolescente.
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Essa prática remete a prática do atendimento a sérios retrocessos, pois ao invés de investir na construção e na conso-
lidação da rede de proteção, que implica na valorização dos papéis atribuídos a cada um de seus operadores, remonta à
doutrina menorista, que concentrava nas mãos da autoridade judiciária o exercício das funções tutelares e até mesmo a
execução direta de medidas às crianças e suas famílias45.
Há muitas distinções entre a doutrina menorista e a doutrina da proteção integral, consolidada no Estatuto da Criança
e do Adolescente. No que se refere ao ponto de que estamos tratando, vale atentar para o que o próprio Senador Ronan
Tito, Relator do projeto de Lei nº 5.172/90, que dispôs sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente nos informa:
Cabe destacar também, no perfil geral deste Projeto de Estatuto, o esforço de desjurisdicionalização da gran-
de maioria dos casos hoje objeto de decisão dos magistrados. Alegarão alguns que o novo Estatuto “retira
atribuições” dos senhores Juízes de Menores, hoje sobrecarregados de trabalho e desviados das verdadeiras
finalidades da função judicante, uma vez que forçados a controlar e administrar a pobreza e as mazelas so-
ciais dela resultantes. Contraditando frontalmente essa alegação, o Estatuto ao contrário sobreleva, dignifica
e resgata a função precípua do magistrado, que passará a ater-se nesta área ao exercício de uma das mais
nobres e elevadas funções sociais, qual seja, sem dúvida alguma, a distribuição de Justiça.
Portanto, na contra-mão desse processo, o quadro acima descrito acaba por legitimar, perante a rede protetiva e perante
os próprios Conselhos Tutelares, a sua omissão ou atuação insatisfatória diante dos casos de abrigamento.
Assim, além de perpetuar uma prática que não implica os Conselhos Tutelares no exercício de seu munus legal, verifica-
se que tal conduta tem gerado inchaço indevido do Poder Judiciário, comprometendo a necessária presteza na adoção de
providências e na articulação da rede protetiva, necessárias para permitir o desligamento do abrigo.
Como vimos, é preciso reconhecer que essa amalgamação dos papéis dos operadores, muitas vezes, vem ocorrendo,
pelas mais diversas razões, sob a chancela do Ministério Público, órgão a quem incumbe justamente a fiscalização da rede
protetiva e da justa e correta aplicação da lei.
Este, por vezes despido da postura pró-ativa que dele se espera na promoção dos direitos infanto-juvenis, assume então
uma posição de expectador passivo da inoperância do Conselho Tutelar e das eventuais intervenções do Poder Judiciário
junto ao abrigo, passando a aguardar que aquele eventualmente produza estudos técnicos por suas equipes interprofissio-
nais para analisar os casos pontuais de crianças abrigadas que podem chegar ou não até seu gabinete.
A existência de uma cultura de atendimento que não reconhece os contornos conferidos pela lei às funções de cada
um dos operadores tem gerado inúmeros casos de abrigamento sem qualquer tipo de acompanhamento visto que, em
45 Há pouco tempo atrás, não era incomum encontrarmos nas Varas de Menores estruturas de atendimento psicológico, médico, etc. Nessas Varas se executava diretamente projetos de inserção de jovens e seus familiares no mercado de trabalho, de fornecimento de cestas básicas, de atendimento à saúde, de acompanhamento e orientação familiar, entre muitos outros. Hoje em dia, é sabido que a competência para execução direta desses atendimentos é do ente municipal, basicamente (art. 88, I, do ECA) e que as equipes interprofissionais têm papel de apoio à função judicante, contribuindo para a formação do livre convencimento fundamentado do juiz, na entrega da prestação jurisdicional (art. 151, do ECA). Porém, ainda remanescem algumas dessas estruturas em determinadas Varas da Infância e da Juventude, como resquícios da era menorista.
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algumas hipóteses, nenhum desses operadores se enxerga responsável pela adoção de medidas que favoreçam a reinserção
da criança ou do adolescente na família.
A par dessa confusão entre os operadores da rede protetiva, constata-se a freqüente ausência de integração entre
estes, comprometendo o fluxo de informações entre os órgãos e entidades evolvidos, o que gera ainda maior dificuldade
no necessário enfrentamento das questões que levaram ao abrigamento.
É preciso que todos reflitamos seriamente sobre o nível de eficiência com a qual temos desempenhado nossas funções,
diante do longo tempo de permanência dos meninos e meninos no sistema de abrigo do nosso Estado.
Uma vez que a criança ou o adolescente seja abrigado o seu atendimento deve ser amplamente intensificado e a articulação
da rede de proteção deve ser fomentada, para que, havendo indicadores de que é possível reverter as questões que levaram a
família biológica a não desempenhar adequadamente a função parental, estas possam ser enfrentadas, até que sejam afastadas
ou satisfatoriamente reduzidas, de forma a permitir o regresso da criança ou do adolescente ao convívio familiar saudável.
Assim como os demais órgãos protetivos, que devem estar comprometidos com a reversão dessa injusta realidade, o
Ministério Público, órgão fiscal por excelência, tem sua natureza de guardião dos direitos infanto-juvenis permanentemente
desafiada enquanto perdurar o quadro de violação de direitos com que hoje nos deparamos.
Nessa condição de órgão fiscal e guardião de direitos (ECA, art. 201, VIII), pode-se dizer que cabe ao Ministério Público
fiscalizar o atendimento prestado pelos demais entes de proteção, bem como fiscalizar diretamente as medidas de abrigo
aplicadas às crianças e adolescentes pelos quais é responsável, realizando inspeções pessoais nas entidades de abrigo (arts.
95 e 201, XI, do ECA); verificando se atendem aos parâmetros legais da excepcionalidade e provisoriedade (art. 101, parágrafo
único, do ECA); implicando o Conselho Tutelar no exercício de sua função, com a aplicação de medidas que favoreçam o
retorno dos jovens à convivência familiar (arts. 101, 129 e 136, do ECA); fomentando ou fortalecendo a articulação da rede
de proteção; quando for o caso, ajuizando medidas que visem ao resgate das responsabilidades parentais, tais como as
ações de representação (ECA, arts. 201, X; 249), de alimentos, de suspensão ou destituição do poder familiar (ECA, art. 201,
III), entre outras e, ainda, ajuizando ações em face do Poder Público, de caráter individual e/ou coletivo, na hipótese de
carência de políticas públicas (ECA, arts. 201, V; 208), podendo também tomar compromissos de ajustamento de conduta
(ECA, art. 211).
Não é pequena a tarefa, assim como também não são pequenos os seus executores. Compete a todos os entes de
proteção trabalhar para transformar aquilo que é torpe e iníquo.
Até o momento, estamos tratando da porta de saída do abrigo dentro da perspectiva da reintegração das crianças com
suas famílias.
Porém, há ainda outras hipóteses onde se constata que a família da criança apresenta uma dinâmica profundamente
disfuncional, havendo real inviabilidade da família biológica exercer a função de cuidar e proteger os filhos. Essa inviabilida-
de pode ser temporária ou definitiva. Nessas hipóteses está presente a excepcionalidade que autoriza o abrigamento da
criança (art. 101, parágrafo único, do ECA), tendo sido correta sua entrada na rede de abrigos.
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Caso se verifique que a inviabilidade da família biológica é irreversível, devem ser adotadas providências que viabilizem
o retorno à convivência familiar através da inserção da criança no seio de uma família substituta, sob pena da medida de
abrigo, que se iniciou de forma legítima, fugir ao parâmetro da provisoriedade, transmudando seu caráter protetivo em
revitimizador.
Por vezes se constata a inviabilidade definitiva da família biológica desde o primeiro momento. Outras vezes, essa defi-
nitividade se apresenta como conclusão extraída das diversas intervenções realizadas, sem sucesso, no sentido do resgate
das responsabilidades inerentes ao poder familiar. Os casos que estão dentro da segunda hipótese em geral agregam os
motivos que geraram a institucionalização com o distanciamento afetivo que vai se afirmando entre as famílias e seus filhos
a partir do abrigamento.
Essa conduta materna ou paterna, que leva em último plano ao mais completo abandono dos filhos abrigados, precisa
ser identificada com presteza pelos operadores da rede de proteção, os quais têm por dever não permitir que o abrigamento
da criança se preste simplesmente a acomodar a conveniência e a irresponsabilidade parental.
Como já dissemos, a família tem um papel extremamente importante na vida da criança e o abrigo não pode servir para
que ela possa escolher se vai exercer ou não essa função. O poder familiar é também um dever indisponível dos genitores.
O descumprimento desse dever, como ocorre nos casos de negligência e abandono familiar (inclusive nas hipóteses de
ausência ou baixa freqüência de visitas) resistente a intervenções realizadas sem êxito, consiste em fundamento para que
venham a ser destituídos do poder familiar.
Assim, seja para promover o regresso à família biológica, seja para promover a colocação em família substituta, a rede de prote-
ção deve trabalhar para definir o mais rapidamente possível o encaminhamento que irá permitir o desabrigamento da criança.
No caso do esgotamento das possibilidades de reinserção da criança no núcleo familiar biológico, a célula familiar
substituta terá por função garantir à criança ou ao adolescente a estabilidade afetiva e emocional necessária ao seu desen-
volvimento, devendo portanto ser perseguida a inserção dos jovens nesse novo núcleo46. O principal instrumento jurídico
previsto para a colocação desses meninos e meninas em famílias substitutas são os cadastros de adoção (art. 50, do ECA),
sendo um de crianças e adolescentes aptos à adoção e outro de pretendentes habilitados a adotar.
As crianças e adolescentes aptas à adoção são aquelas sem vínculos jurídicos com seus genitores, quer seja porque
são (1) órfãos, porque seus (2) genitores são desconhecidos, porque foram (3) destituídos em caráter definitivo do poder
familiar ou, ainda, quando os (4) genitores consentem perante a autoridade judicial que os filhos sejam adotados (arts. 45,
caput e §1º; 166, caput e parágrafo único, do ECA). Somente perante a ocorrência de uma dessas quatro hipóteses podemos
considerar o infante ou jovem disponível juridicamente para adoção.
Observando-se o mapeamento de crianças e adolescentes disponíveis para adoção no nosso Estado, constata-se que
seu quantitativo é muito pequeno: 6,68% do total de crianças e adolescentes abrigados.
46 Existem três modalidades de família substituta, a guarda, a tutela e a adoção (artigo 227, da Constituição Federal e artigos 28 a 32, 33 a 52, 165 a 170 do ECA).
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Em contraponto a esses 6,68%, há 29,39% de jovens institucionalizados que não recebem visitas de quem quer que seja.
O cruzamento entre esses dados indica que os mecanismos de identificação de crianças e adolescentes aptos a adoção
ainda atravessam dificuldades, situação que prejudica a presteza de sua colocação em famílias substitutas. Esses óbices
podem surgir a partir da inexistência ou insuficiência da atuação de equipes técnicas nos abrigos, da confusão dos papéis
dos operadores, da falta de articulação da rede protetiva, entre outros fatores, em geral permeados pela cultura da institu-
cionalização já referida, que legitima o abrigamento prolongado.
Nova análise dos dados pode indicar ainda que mesmo os casos de disponibilidade sociofamiliar para adoção identi-
ficados, algumas vezes, não têm sido objeto de ações de destituição do poder familiar (DPF) no tempo próprio, posto que
somente 18,2% dos meninos e meninas abrigados possuem ação de DPF.
Esse contexto tem levado uma larga parcela de crianças e adolescentes em situação de disponibilidade sociofamiliar
a não figurar no referido cadastro da Comarca ou no cadastro unificado do Estado, por falta de adequação dessa condição
ao status de disponibilidade jurídica, o que muitas vezes só é alcançado através da ação de destituição do poder familiar.
Por outro lado, os dados do Censo indicam ainda significativa margem de ações de destituição do poder familiar pen-
dentes da entrega da prestação jurisdicional (sentença): das 626 (seiscentos e vinte e seis) crianças e adolescentes com
ações de DPF ajuizadas somente 28 (vinte e oito) já estão definitivamente julgadas (com trânsito em julgado).
Esse quadro pode ser entendido como mais um fator de lentidão no espinhoso percurso de inclusão desses infantes
e jovens nos cadastros de adoção, representando dificuldades extras no resgate do direito à conivência familiar, através da
colocação em família substituta.
A demora na definição da qualidade jurídica de “apto à adoção” interfere também nas perspectivas reais de que venham
a ser adotados, visto que a maioria dos candidatos habilitados, que aguardam nas filas dos cadastros de adoção, apresenta
perfil restrito quanto à criança pretendida. Crianças e adolescentes de faixa etária mais elevada, que integram grupos de
irmãos e/ou apresentam algum comprometimento mais sério na área da saúde tem um perfil de colocação familiar mais
difícil.
Por isso, é imperativo que, quando for o caso, a condição de adotabilidade seja definida o mais rapidamente possível,
ajuizando-se e sentenciando-se as ações de destituição do poder familiar (DPF) com acuidade e presteza, para que sejam
ampliadas as chances de colocação em família substituta.
Os operadores do sistema de justiça precisam abandonar a concepção de que o decreto da destituição do poder fa-
miliar significaria mais uma penalização imposta à história de vida dos meninos e meninas abandonados nos abrigos. Ao
contrário, nos casos em que definitivamente os genitores não mais cumprem sua missão de amar e proteger, a ação que
os destitui do poder familiar significa esperança.
Em especial nos casos de colocação familiar mais difícil, não se pode negar a ninguém essa esperança, sendo neces-
sário apenas que se ampliem as buscas de pretendentes para além dos cadastros da Comarca e do Estado. Espera-se que
o Cadastro Nacional de Adoção (CNA), hoje em fase de implantação capitaneada pelo Conselho Nacional de Justiça, vá
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favorecer enormemente essa busca ampliada, pois está desenhado para permitir consultas em todo o território nacional,
inclusive de pretendentes estrangeiros47.
Para isso, é preciso enfrentar a possível demanda reprimida tanto de propositura de ações de destituição do poder fa-
miliar (indicada pelos 29,39% jovens sem visitas, contrapostos aos 17,39% de ações de DPF ajuizadas) quanto de julgamento
destas ações (representada pelos 95,53% das ações propostas que ainda aguardam sentença), a fim de que as crianças e
adolescentes do Estado do Rio de Janeiro, disponíveis do ponto de vista sociofamiliar para colocação em família substituta,
alcancem a condição de disponibilidade jurídica para adoção, ingressando nos cadastros de adoção da Comarca, do Estado
e Nacional, através do decreto de destituição do poder familiar.
Considerações sobre indicadores de saúde, funcionalidade e faixa etária, do ponto de vista da vulnerabilidade
Tenho uma doença que eu não sei qual é. Estou aqui porque sou doente. Um pouco da cabeça e um pouco
do corpo. Não tenho mãe, sou filho de Deus. Deus é o pai, mas estou procurando uma mãe. Conhece alguma
que queira me levar?
Carlos, 16 anos (MAGNO e MONTENEGRO, 2002)
Há meninos e meninas cujo atendimento, além de enfrentar os fatores acima listados, depara- se com ainda maiores
dificuldades, em razão da presença de deficiências físicas, intelectuais, sensoriais ou múltiplas, ou, ainda de doenças graves
ou de natureza crônica (HIV, Câncer, Diabetes, dependência química, transtornos mentais, entre outras). A ocorrência desses
quadros coloca tais jovens em um patamar de vulnerabilidade ainda maior.
As deficiências estão associadas a uma determinada condição da pessoa, que gera demandas específicas quanto ao
desempenho das suas atividades cotidianas. As doenças mencionadas também implicam na necessidade de outros cuida-
dos peculiares. Portanto, ambas as situações exigem maior aporte de recursos (emocionais, financeiros, etc.) da família e
da rede de atendimento, o que contribui para que nos deparemos com situações de abrigamentos deflagradas a partir da
falta de respostas adequadas a tais demandas.
Se por um lado o Estatuto da Criança e do Adolescente assegura à criança e ao adolescente atendimento integral à
saúde, determinando acesso universal e igualitário tanto às ações como aos serviços, atribuindo ao portador de deficiência o
direito de receber tratamento especializado, bem como medicamentos e próteses necessários ao tratamento, habilitação ou
reabilitação (artigos 7 a 14, do ECA, em especial o art. 11, § 2º), a realidade ainda está muito distante do preconizado na lei.
A insuficiência de políticas de proteção específicas para essas hipóteses e de equipamentos especializados na rede
pública leva o abrigamento dessa população a ser entendido tanto pelos operadores do sistema de garantias quanto pelas
47 As buscas serão feitas pelos operadores do sistema de justiça.
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próprias famílias como alternativa às dificuldades enfrentadas pela família para manter consigo o filho nessas condições.
No que se refere a crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais, a questão se relaciona com a reforma
psiquiátrica, fulcrada na extinção dos modelos asilares como proposta de atendimento aos pacientes mentais. Por conse-
qüência, sua internação só é admitida em situações emergenciais, enquanto perdurar o quadro. A mudança de concepção
do atendimento na área da saúde mental, embora válido e louvável, gerou uma séria lacuna nos serviços voltados a crianças
e adolescentes que, além do sofrimento mental, também enfrentam quadros de disfunção familiar e que, por essa razão,
precisam ser abrigados, ainda que temporariamente.
É imperioso que o atendimento a esses meninos e meninas se dê em equipamentos especializados, concebidos para
funcionar mediante a articulação entre as áreas da assistência e da saúde mental. Entretanto, embora essa demanda já
tenha sido diagnosticada há mais de uma década, ainda não obteve respostas adequadas por parte dos gestores públicos
responsáveis. O atendimento a crianças e adolescentes que apresentam essa condição ainda é bastante intrincado em razão
da ausência de uma política pública clara que defina estratégias de real enfrentamento para o problema.
Havendo 180 crianças e adolescentes portadores de transtornos mentais abrigados no nosso Estado, é preciso que os
entes municipais e os órgãos protetivos, promovam uma atuação articulada entre os cuidadores das entidades e profissio-
nais de saúde mental, com vistas a garantir respostas satisfatórias às suas demandas específicas, implementando-se rede
de referências de serviços especializados, através das quais se possa viabilizar tanto o seu retorno à convivência familiar,
sempre que possível, quanto o melhor desempenho do atendimento prestado pela entidade.
Quanto aos 7,66% de crianças e adolescentes deficientes que vivem nos abrigos do nosso Estado, é preciso que os
Gestores públicos da mesma observem suas demandas específicas, definindo políticas públicas e ampliando serviços es-
pecializados, através dos quais os órgãos de proteção possam articular de forma mais satisfatória as medidas e providências
capazes de reverter seu abrigamento. Sem prejuízo, é imperativo também que as entidades de abrigo que os acolhem
estejam voltadas a garantir que atinjam a plenitude de seu potencial de desenvolvimento, do ponto de vista biológico,
psicológico e social.
Passando, a partir de agora, a enfocar os dados do censo relativos à faixa etária da população infanto-juvenil abrigada,
observamos incidência mais elevada de crianças na faixa etária de 07 a 12 anos (41,88%). Essa situação pode estar associada
a elementos característicos desse grupamento etário.
Em outras palavras, quando a criança é bem pequena, costuma ser mais “dócil” e “mais fácil de lidar”. Normalmente, não
é capaz de resistir e de se contrapor às atitudes maternas ou paternas. Já quando atinge a faixa etária analisada, a criança
adquire uma certa autonomia, que lhe permite arrostar os pais, os quais aos poucos podem ir mudando sua visão sobre
a criança, deixando de enxergá-la como tal e passando mesmo a tratá-la como um pequeno adulto, que não demanda
“tantos cuidados assim”.
Em se tratando de criança inserida em uma família empobrecida, mais fragilizada em relação aos vínculos socioafetivos
e/ou que mantenha em relação à sua prole conduta negligente ou abusiva, é possível que sua situação passe pela apre-
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ciação dos órgãos protetivos e que estes acabem abrigando a mesma, justamente nessa faixa etária, em que diminuem os
recursos internos e comunitários da família para manter consigo seu filho48.
Já quando as crianças são um pouco mais velhas e apresentam ainda maior autonomia, podem se utilizar também em
maior grau de outros recursos ao se depararem com as dificuldades e conflitos enfrentados na vida familiar, assim como
a fuga para a situação de rua. Sendo elas eventualmente abrigadas, sua autonomia mais elevada lhes permite a busca de
estratégias alternativas ao abrigamento, com evasões mais freqüentes do sistema de abrigo.
Conclusão
Nós somos um povo que maltratamos crianças e fizemos uma lei para acabar com isso. (SÊDA, 1993, 16)
Feito esse breve apanhado do cenário geral que envolve a prática do atendimento a crianças e adolescentes institucio-
nalizados no Estado do Rio de Janeiro, extrai-se a lamentável constatação de que a aplicação indevida e indiscriminada da
medida de abrigo, bem como seu prolongamento desnecessário ainda é a tônica do sistema do atendimento do Estado
do Rio de Janeiro, produzindo uma realidade que permanece sendo aceita ou tolerada pela grande maioria dos operadores
da rede protetiva.
Destes, há aqueles que, mesmos cônscios de seu papel, se vêem isolados e razoavelmente impotentes para reverter o
quadro encontrado. É evidente que se pode pinçar exemplos notáveis de articulação bem sucedida da rede de atendimento
em determinadas localidades, que redundam em verdadeiras ilhas de eficiência do sistema, normalmente impulsionadas por
atuações heróicas desses operadores isolados. Porém, repita-se que, no contexto do Estado como um todo, esses exemplos
consistem em exceções que confirmam a regra geral de inoperância ou ineficiência.
O MCA pode ser utilizado para contribuir com a construção de uma nova cultura no atendimento a crianças e adoles-
centes institucionalizados, através da democratização de tecnologia compatível com as demandas existentes, que valoriza
do papel de cada um dos operadores da rede de proteção e favorece sua articulação, no propósito maior de promover o
respeito ao direito à convivência familiar.
O presente censo é fruto desse esforço no sentido de apontar os pontos de maior estrangulamento no sistema de
atendimento à criança e ao adolescente em nosso Estado, visando, não a crítica inútil e desprovida de sentido, mas sim uma
crítica profundamente comprometida com a transformação dos aspectos negativos identificados.
Esperamos que o mapeamento das condições que cercam o abrigamento da população infanto-juvenil em nosso Es-
tado e as reflexões contidas nesse trabalho possam contribuir nesse sentido, construindo uma nova realidade para nossas
crianças e adolescentes, mais justa e igualitária.
48 A hipótese é corroborada por declarações de muitos genitores, colhidas em audiências ou outras ocasiões, de que teriam abrigado o filho porque “não conseguiam mais segurá-lo”.
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2007.
RIZZINI, Irene; RIZZINI Irma. A institucionalização de crianças no Brasil: percurso histórico e desafios do presente.
Rio de Janeiro: PUC-Rio; São Paulo: Loyola, 2004.
SEDÂ, Edson. Construir o Passado ou Como mudar hábitos, usos e costumes, tendo como instrumento o Estatuto
da Criança e do Adolescente. São Paulo: Malheiros Editores, 1993.
BOWLBY, John; AINSWORTH, Mary S.. Cuidados Maternos e Saúde Mental. São Paulo: Martins Fontes, 1995.
TAVARES, Miguel Souza. Não te deixarei morrer, David Crockett. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
RIZZINI, Irene. O Século Perdido: raízes históricas das políticas públicas para a infância no Brasil. 2ª Ed., São Paulo:
Cortez, 2008.
MAGNO, Ana Beatriz; MONTENEGRO, Érica (textos); VARELLA, José, AMARAL, Sérgio (fotos). Os órfãos do Brasil. Dispo-
nível em http://www2.correioweb.com.br/cw/2002-01-09/mat_27794.htm , Brasília, 09 de janeiro de 2002.
ESCOREL, Sarah. Vidas ao Léu: trajetórias de exclusão social. Rio de Janeiro: Editora FIOCRUZ, 1999.
291C E N S O D A P O P U L A Ç Ã O I N F A N T O - J U V E N I L A B R I G A D A N O E S T A D O D O R I O D E J A N E I R O
8. CONCLUSÃO
Da simples leitura das tabelas e gráficos do Censo estadual, algumas conclusões saltam aos olhos:
• a maior concentração de abrigados situa-se na faixa de 7 a 12 anos;
• cerca de 55% das crianças e adolescentes estão abrigados há mais de 1 ano, sendo que 14% encontram-se institucio-
nalizados há mais de 5 anos;
• situações decorrentes da pobreza das famílias continuam sendo a maior causa de abrigamento;
• 92,13% das crianças e adolescentes abrigados possuem pais vivos;
• apenas cerca de 18% dos abrigados são sujeitos de ações de destituição do poder familiar;
• somente 6,67% estão aptos à adoção;
• um grande contingente de crianças e adolescentes está abrigado fora de seus Municípios de origem.
Tais dados indicam, claramente, a deficiência de políticas públicas adequadas voltadas para essa população e suas
famílias e a ineficiência dos órgãos da rede protetiva.
O presente Censo e o MCA pretendem ser instrumentos facilitadores de mudança deste quadro. O mapeamento da
situação existente no Estado e a integração dos órgãos e entidades responsáveis pela aplicação, execução e fiscalização das
medidas de abrigo certamente propiciarão uma abordagem e atuação mais técnica, eficiente e célere em prol do direito à
convivência familiar desses infantes e jovens institucionalizados.
Somente através do esforço e da união de todos a situação destes meninos e meninas poderá ser modificada.
Agradecemos, mais uma vez, às pessoas, órgãos e entidades que tornaram possível a realização desse trabalho, espe-
rando poder continuar contando com essa inestimável colaboração.
Rosa Carneiro Maria Amélia B. Peixoto Liana Sant’Ana
Procuradora de Justiça Promotora de Justiça Promotora de Justiça
Equipe responsável pela gestão do Módulo Criança e Adolescente
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“Para Sempre
Por que Deus permite
que as mães vão-se embora?
Mãe não tem limite,
é tempo sem hora,
luz que não apaga
quando sopra o vento
e chuva desaba,
veludo escondido
na pele enrugada,
água pura, ar puro,
puro pensamento.
(....)
Fosse eu Rei do Mundo,
baixava uma lei:
Mãe não morre nunca,
mãe ficará sempre
junto de seu filho
e ele, velho embora,
será pequenino
feito grão de milho.”
Carlos Drummond de Andrade
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Censo da populaçãoinfanto-juvenil
abrigada no Estadodo Rio de Janeiro
junho 2008