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Brazil Startup Ecosystem Report Censo StartSe 2017

Censo StartSe 2017 StartSe 2017 O Censo StartSe 2017: Brazil Startup Ecosystem Report surgiu com o objetivo de mapear esse ecossistema brasileiro de startups e apresentar a força

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Brazil Startup Ecosystem ReportCenso StartSe 2017

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A StartSe tem como principal missão trazer as pessoas e empresas da economia tradicional para a Nova Economia. Para auxiliar e acelerar nessa transição, atua em três pilares principais: informação, educação e conexão.

Consolidada como o maior ecossistema de startups no Brasil, conta com mais de 1 milhão de leitores mensais no portal de notícias e 65 mil empreendedores, 9 mil startups e 6 mil investidores registrados na plataforma.

A StartSe acredita que existem 4 caminhos principais para as pessoas que querem fazer parte desta transformação, são eles: empreender, investir em startups, inovar nas corporações e ficar conectado e capacitado para a Nova Economia. É por isso que entendemos o ecossistema todo como protagonista.

As startups são o motor de transformação para a Nova Economia. Elas trazem as mudanças mais rápidas e quebram paradigmas, mas o ecossistema precisa estar pronto e preparado para isso. Por isso, a StartSe fomenta e estimula a Nova Economia, fazendo com que as pessoas estejam mais informadas, mais educadas e mais conectadas.

Introdução

A StartSe

INFORMAÇÃO

Leitores mensais Empreendedores Startups Investidores

EDUCAÇÃO CONEXÃO

1 MILHÃO 65 MIL +9 MIL 6 MIL

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Censo StartSe 2017

O Censo StartSe 2017: Brazil Startup Ecosystem Report surgiu com o objetivo de mapear esse ecossistema brasileiro de startups e apresentar a força dele para o mundo. Com base nisso, a StartSe buscou coletar o máximo de dados dos principais players do ecossistema, sendo eles: startups, empresas tradicionais, investidores, mentores e instituições.

A captação ocorreu entre os meses de julho e dezembro de 2017 e chegou a coletar mais de 2900 respostas. Dessa forma, é a maior avaliação de startups e instituições do ecossistema de inovação já realizada no Brasil.

Brazil Startup Ecosystem Report

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77930%12%12%

17%

9%7%7%5%

550658

331275

343

Startups

Do total de respondentes Ainda que entendemos que os ambientes de inovação estão crescendo e se espalhando pelo Brasil, 83% da amostra respondente vem de 7 regiões principais:

Grande São Paulo

Interior de São Paulo

Rio Grande do Sul

Demais regiões

Rio de Janeiro

Minas Gerais

Paraná

Santa Catarina

Investidores e interessados em investir

Instituições do ecossistema

Entusiastas do assunto

Mentores

Empresas tradicionais

VISÃO GERAL

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STARTUPSStartup é o período inicial, intenso e temporário de um novo empreendimento que - provavelmente utilizando tecnologia no produto final ou em algum processo relevante - está buscando validar um modelo de negócios inovador, repetível e escalável, sob condições de extrema incerteza.

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70%

38%36%5,4%

20,6%

2,44De acordo com as respostas obtidas, 70% das startups foram fundadas entre 2016 e 2017, sendo que a idade média das respondentes é de 2,44 anos. Esse dado é importante, pois mostra um ecossistema que está começando a amadurecer, uma vez que a maioria das empresas já superou o primeiro ano, no qual, segundo a Fundação Dom Cabral, 25% das startups morrem.

Em relação aos estágios, a pesquisa reforçou esse amadurecimento: a maioria das startups se encontra no estágio de validação (38%) ou de negócio (36%). Ambas etapas são intermediárias, revelando, respectivamente, um negócio que já tem uma hipótese e está testando a viabilidade da sua solução, e um negócio que está buscando o nicho ideal no mercado para o seu produto, começando a conquistar os primeiros clientes.

Somente 5,4% delas estão no estágio inicial, de hipótese, onde ocorre a formulação das ideias sobre o produto, solução e modelo de negócios. Já 20,6% das startups estão na fase de escala, na qual a empresa já tem um modelo de negócios definido e clientes e está acelerando o seu crescimento.

das startups foram fundadas

entre 2016 e 2017

Estágio de validação

Estágio de negócio

Estágio de hipótese

Fase de escala

Idade média

anos

20172016

Estágio e maturidade

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Outro dado relevante está na intenção de internacionalizar: 48,5% das startups respondentes consideram-se prontas para atuar no mercado global. Isso representa uma forte tendência de que as startups já nascem com a intenção de que podem ser globais.

Esse é também um ponto interessante no que diz respeito à competitividade, visto que o Brasil, por estar passando por momentos economicamente turbulentos, abre as portas para oportunidades fora daqui. Também, as empresas que afirmaram estarem prontas para o mercado global revelaram maior propensão a receber investimentos acima de R$ 100 mil.

Estágio e maturidade

R$ 100mil

Também estão propensas a receber investimentos acima de

48,5%Consideram-se

prontas para atuar no mercado global.

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91,8% das startups indicaram ter como principal fonte de recursos iniciais o capital próprio dos sócios, o que é conhecido como bootstrapping, e parentes e amigos correspondem a somente 2,5%. Aqui fica demonstrado uma predominância na opção por mecanismos de financiamento próprio ou informais sem o comprometimento de investimentos de terceiros.

Já 52% das startups respondentes afirmaram terem captado menos de R$ 100 mil, 22% captaram entre R$ 100 mil e R$ 500 mil e 20% já ultrapassaram os R$ 500 mil. Um dado interessante é o de que as startups que se encontram em estágios mais avançados de desenvolvimento aumentam a propensão a receber investimentos acima de R$ 500 mil.

Em relação ao estágio de caixa das startups, o censo revela que a maioria delas ainda não chegou no breakeven. 46,2% das respondentes estão queimando dinheiro, ou seja, gastando mais do que faturando. Outros 16% chegaram ou estão muito próximos do breakeven e 13% já estão lucrando.

Ao cruzar o estágio de desenvolvimento com o estágio de caixa, é possível observar que os estágios de Validação e Negócio são os que mais consomem caixa. Além disso, uma proporção maior de empresas que captaram até R$ 100 mil e entre R$ 100 e R$ 500 mil encontram-se gastando mais do que faturam.

Caixa e captação91,8%

52% 22% 20%

Validaçãoe negócio

46,2% 16% 13%

R$ 500 mil

das startups tem como principal fonte de recursos o capital próprio dos sócios

Captaram menos de R$ 100 mil

Já captaram entreR$ 100 mil e R$ 500 mil

Ultrapassaramos R$ 500 mil

são os estágios que mais consomem caixa

estão queimando dinheiro

chegaram ou estão próximas do breakeven

estão lucrando

Startups mais desenvolvidas tem propensão a receber

em investimentos

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Os três setores com mais respondentes são: Tecnologia da Informação, Comércio e varejo e Educação. É interessante perceber que o setor de TI pode ser predominante porque é transversal à maioria dos setores quando diz respeito a startups. Isso porque entendemos que startup é um negócio inovador e geralmente traz tecnologia na solução final ou em alguma etapa importante. Além disso, é interessante analisar a grandeza do setor de comércio e varejo e como ele está se transformando, especialmente na relação de compra e consumo. De acordo com a pesquisa High-Tech Retail, mais de 50% dos consumidores consideram que as tecnologias serão úteis no momento da compra. Além disso, 46% das pessoas pretendem experimentar a visualização 3D, 39%, a realidade virtual, e 30%, os novos meios de pagamentos.

Já a educação é uma pauta importantíssima no que diz respeito à Nova Economia. De acordo com a EdTechXGlobal, o mercado de tecnologia da educação crescerá 17% ano a ano, com a possibilidade de atingir US$ 252 bilhões até 2020. O Brasil, por sua vez, é terreno fértil para esse crescimento: o país tem por volta de 200 mil instituições de ensino, 50 milhões de estudantes e 2 milhões de professores.

Os tipos de negócio predominantemente desenvolvido pelas startups são o B2B, business to business, onde uma empresa tem como cliente outra empresa, (34,05%), B2C, business to costumer, em que uma empresa vende diretamente para o consumidor, (24,35%) e B2B2C, business to business to costumer, na qual a operação de venda é realizada primeiramente para uma empresa e, depois, para um cliente final, (22%). A assinatura digital revela-se o modelo de negócio mais popular (17,03%), seguido por serviço de consultoria e marketplace em um quase empate (13,72% e 13,63%, respectivamente).

Setores e modelos de negócios Educação

Comércio e varejo

Tecnologia da Informação

TRÊS SETORES COM MAIS RESPONDENTES

MODELOS DE NEGÓCIO MAIS POPULARES

TIPOS DE NEGÓCIO PREDOMINANTES

B2B

B2C

B2B2C

34,05%

24,35%

22%

Assinatura digital

Serviço de consultoria

Marketplace

17,03%

13,72%

13,63%

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Segundo a pesquisa, a idade média dos fundadores de startups no Brasil é de 33,64 anos. O dado contraria o mito do jovem empreendedor de 20 anos e vai de acordo com uma pesquisa recente da First Round, que revelou que a maioria dos fundadores de startups tinha de 31 a 35 anos.

Ao mesmo tempo, é interessante observar as idades mínimas e máximas: o empreendedor mais novo afirmou ter 16 anos, enquanto o mais velho, 70 anos. Ao longo da amostra surgiram alguns picos à medida que a idade aumenta. São eles: 30 anos, 35 anos, 40 anos, 45 anos e 50 anos.

O perfil das equipes de startups revelou certo equilíbrio: 58% das pessoas têm perfil técnico, enquanto 42% possuem perfil business. Ao mesmo tempo, 27,7% das startups têm somente os fundadores como membros da equipe e 80% tem até menos de 5 pessoas na equipe (além dos fundadores).

Em relação à igualdade de gênero, o universo de startups ainda é muito masculino. No total, 88% dos respondentes são homens e apenas 12% são mulheres, sendo que 65% das startups foram fundadas exclusivamente por homens. Ademais, 27% afirmaram contar com uma mulher entre os fundadores e menos de 10% afirmaram ter duas mulheres no corpo de fundadores.

Perfil da equipe 33,64 anos

58%

88%

65%

42%

12%

Idade médiados fundadores

Perfiltécnico

Homens

das startups foram fundadas por homens

Perfilbusiness

Mulheres

PERFIL DAS EQUIPESIGUALDADE DE GÊNERO

plataformaprodutos

pessoas

também

projetos

podem

ambienteensino

social

informação

controle

acessograndeoutros voltada

sendo

melhorar

ainda

venda

vendas

seguros

parte

disso

alunostrabalho

busca

muito

oferece

mesmo

áreas

fazer

inteligência

cursos

experiência

especializada

fornecedores

produto

energia

criação

nossocliente

aplicativofinanceira maior consumo atendimento

negóciomelhor

desenvolverinformações

simpleseducação

marketingsolução

necessidadequalidade

produção

oferecer

virtual

saúde

automaçãonegócios

comunicação

estamos

dadosferramenta

forma usuáriosprocesso objetivo

Startup clientes profissionais entredigital

Brasilatravés

tempo

processos pagamento

desenvolvimento

Nossa

empresa

gestão

tecnologia

online

mercado

soluções

serviços

PALAVRAS MAIS UTILIZADAS PARA DESCREVER AS STARTUPS

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INVESTIDORESParte crucial do ecossistema de startups, os investidores são responsáveis por injetar capital no negócio de alto risco, mas não só.

Bons investidores também trazem o conhecido smart money, ou seja, o dinheiro acompanhado de expertise e muitas vezes networking, ingredientes valiosos para o crescimento da startup.

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Apostas dosinvestidoresComo investidores apostam uma quantia considerável em negócios de alto risco, é indicado que o portfólio deles tenha startups de setores variados. Além disso, é muito provável que eles invistam em setores que estão prosperando ou que estão às vias de despontar.

Por esses motivos, saber quais os setores mais interessantes para investidores pode inclusive ajudar a entender onde o capital de risco está sendo alocado. Para os investidores respondentes, os setores mais interessantes são Tecnologia da Informação, Educação e Financeiro (somando aproximadamente 22%).

Outras duas questões que também tem um peso considerável na hora do investimento são o modelo e o tipo de negócio. O modelo de negócio é fundamental por definir como a empresa será estruturada e como planeja monetizar. Segundo o resultado do Report, as maiores apostas dos investidores são no modelo SaaS, software as a service, no qual usuários se conectam e usam aplicativos em nuvem pela internet (15,1%), seguido de Assinatura Digital (14,8%) e Mobile App (12,9%).

Já o tipo de negócio está relacionado ao público-alvo, que pode ser bem variado, desde o próprio cliente final (B2C), uma outra empresa (B2B) ou até o cliente final de outras empresas (B2B2C). Para os investidores, o modelo B2B é uma tendência forte, com 32,6%, mantendo uma vantagem considerável sobre os outros: em segundo lugar está B2B2C, 20,9%, quase empatado com B2C, 20,7%.

Tecnologia da Informação, Educação e Financeiro

SETORES MAIS INTERESSANTES SÃO

MODELOS DE NEGÓCIO QUE MAIS DESPERTAM INTERESSE

TIPOS DE NEGÓCIO QUE DESPERTAM ATENÇÃO

SaaS B2B

B2B2C

B2C

Assinatura Digital

Mobile App

15,1% 32,6%

20,9%

20,7%

14,8%

12,9%

22%

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Investimentospassados e futurosO investimento em startups no Brasil ainda é pouco, mas não significa que o país não tem um cenário promissor: 60% dos investidores respondentes afirmou que já investiu entre 1 a 5 empresas, sendo que 16% investiram em mais de 5. Em relação à quantia investida, a maioria dos investidores (34%) já alocou de R$ 100 mil a R$ 500 mil em startups, sendo que 31% investiu até R$ 100 mil, 13% investiu entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão e 14% acima de R$ 1 milhão.

Pela maioria da quantia investida, é possível afirmar que o perfil dos investidores no país se concentra em investidores-anjo. Geralmente, o investimento-anjo é feito em um grupo de investidores, podendo chegar a montantes de R$ 50 mil a R$ 600 mil, sendo que cada anjo pode investir valores a partir de R$ 20 mil. Enquanto isso, investimentos realizados por fundos ficam na casa dos milhões.

Ainda existe certo receio em relação aos investimentos em startups, uma vez que 32,9% pretende investir menos que R$ 100 mil nos próximos 3 anos. Ao mesmo tempo, há um número expressivo visando investimentos mais volumosos: 24% dos investidores pretende investir entre R$ 100 mil a R$ 500 mil nos próximos 3 anos, enquanto que 8% pensa em ficar entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão e 10% acima de R$ 1 milhão.

A tendência é o aumento de investimentos em startups. Além da previsão de uma melhora considerável na economia, recentemente foi aprovada a Lei Complementar 155/2016. No caso, a lei protege o investidor-anjo em relação a possíveis passivos que a startup possa ter, o que era considerado um grande empecilho para possíveis interessados na prática.

Já investiram entre 1 a 5 empresas

Investiram em mais de 5 empresas

R$ 100 mil aR$ 500 mil

Menos queR$ 100 mil nos

próximos 3 anos

Até R$ 100 mil

Pretende investir entre R$ 100 mil a R$ 500 mil

nos próximos 3 anos

Entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão

Entre R$ 500 mil e R$ 1 milhão

Acima deR$ 1 milhão

Acima deR$ 1 milhão

DA QUANTIA INVESTIDA

INVESTIMENTO PRETENDIDO

34%

32,9%

31%

24%

13%

8%

14%

10%

60% 16%

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MENTORESEmpreender não é fácil e toda ajuda é muito bem-vinda, por isso, é muito comum startups contarem com os chamados mentores para auxiliar na jornada.

Os mentores geralmente são pessoas mais experientes que guiam o empreendedor em fases (hipótese, validação, negócio, escala) ou mesmo áreas específicas da empresa (como marketing, TI, etc.). O mentor pode fazer um trabalho pro bono ou pago por horas ou outros tipos de acordo.

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Apostas dosmentoresAs apostas dos mentores conversaram bastante com a dos investidores, o que pode ser um sinal que existe uma tendência forte no setor, modelo e tipo de negócio das startups atualmente no país.

Nos setores que mais despertam interesse dos mentores há uma novidade em relação aos investidores: Comércio e Varejo surge como uma aposta. No total, as áreas mais promissoras para eles são: Tecnologia da Informação, Educação, Comércio e Varejo e Financeiro (somando aproximadamente 26%).

Quanto aos modelos de negócios, Assinatura Digital (13,74%) chama mais a atenção dos mentores do que SaaS (12,46%), mas ao contrário dos investidores, Mobile App não é uma tendência. Surpreendentemente, Serviços de Consultoria surge como a maior aposta para modelos de negócio, com 14,02%.

Por fim, os mentores também consideram B2B uma forte tendência para público-alvo das startups com 29,14% do total. O segundo e terceiro lugar empataram, seguindo a tendência dos investidores, com B2C e B2B2C com 17,56%.

SETORES MAIS INTERESSANTES SÃO

MODELOS DE NEGÓCIO QUE MAIS DESPERTAM INTERESSE

26%

TIPOS DE NEGÓCIO QUE DESPERTAM ATENÇÃO

B2B

B2C e B2B2C

29,14%

17,56%

Serviço de Consultoria

Assinatura Digital

SaaS

14,02%

13,74%

12,46%

Tecnologia da Informação, Comércio e Varejo, Educação e Financeiro

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EMPRESAS TRADICIONAISEm um primeiro momento, pode se pensar que empresas tradicionais não integram o ecossistema, mas é exatamente o contrário. Elas são uma peça muito importante, uma vez que ao mesmo tempo que têm experiência e capital, também necessitam inovar.

Dessa forma, as empresas tradicionais beneficiam e são beneficiadas pela integração ao ecossistema, podendo apostar em programas de aceleração, fomentando o intra-empreendedorismo, contratando startups e muito mais.

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As empresas tradicionais apostam em tendências similares às ditadas pelos investidores e mentores. Para elas, os setores que mais despertam o interesse são: Tecnologia da Informação, Educação, Comércio e Varejo e Financeiro, que resultam em aproximadamente 23%.

Em relação aos modelos de negócio, as apostas das empresas tradicionais são uma mistura das que aparecem para investidores e mentores. Serviços de Consultoria aparecem em primeiro, com 14,68%, seguido por Assinatura Digital, com 12,34%, e Mobile App, com 11,95%.

Já os tipos de negócios que as empresas tradicionais mais estão de olho são em primeiro lugar, B2B (25,32%), em segundo B2C (22,04%) e com uma diferença um pouco maior, B2B2C (17,67%).

Por fim, as empresas também responderam quais formatos elas acreditam serem interessantes para fazer parte do ecossistema. Na liderança, empataram fornecer produtos e serviços para o ecossistema (20%) e contratar produtos e serviços de startups (20%). Com 19% ficou a opção de criar as próprias startups e com 18%, participar de processos de incubação/aceleração de startups. Já as opções menos escolhidas foram investir em startups (12%) e adquirir e incorporar startups (11%).

Apostas das empresas tradicionais Serviço de

Consultoria

Assinatura Digital

Mobile App

Fornecer produtos e

serviços para o ecossistemaParticipar do

processo de incubação/

aceleração de startups

Investir em startups

Adquirir e incorporar

startups

Contratar produtos e serviços de

startupsCriar as próprias startups

14,68%

12,34%

11,95%

20%

18%

12%

11%

20%

19%

MODELOS DE NEGÓCIO QUE MAIS DESPERTAM INTERESSE

FORMATOS MAIS INTERESSANTES

TIPOS DE NEGÓCIO QUE DESPERTAM ATENÇÃO

B2B

B2C

B2B2C

25,32%

22,04%

17,67%

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ConclusãoAlém dos dados já apresentados, é possível fazer algumas observações sobre as tendências evidenciadas na pesquisa.

O ecossistema brasileiroComo foi possível observar a partir da pesquisa, o ecossistema brasileiro de startups está em um caminho promissor.

Em sua maioria, as startups já passaram do estágio inicial e estão amadurecendo, validando soluções e procurando nichos para atuar no mercado. Inclusive, elas já nascem tendo em vista mercados internacionais, o que revela um mindset alinhado com as tendências globais. Isso sem falar nas milhares de novas ideias que surgem e vão sendo tiradas do papel diariamente.

Ao mesmo tempo, investidores, mentores e empresas tradicionais estão de olho nas inovações que estão surgindo e revelam interesse na participação do ecossistema. É possível afirmar que com a consolidação e amadurecimento das startups nacionais, a presença desses players seja cada vez mais intensa.

O ecossistema brasileiro

Convergências entre perfis

Dificuldades atuais e futuras do ecossistema

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ConclusãoAlém dos dados já apresentados, é possível fazer algumas observações sobre as tendências evidenciadas na pesquisa.

Convergências entre perfis

Os principais setores de interesse são Tecnologia da Informação, Educação, Comércio & Varejo e Financeiro. Já, em relação aos modelos de negócios, as startups e os mentores se aproximam em relação a SaaS e e serviços e consultorias. Enquanto isso, Mobile App e Assinatura Digital são os modelos convergentes entre startups e investidores.

Os investidores, mentores e empresas tradicionais revelaram interesse entre os perfis de tipo de negócio B2B, B2C e B2B2C. No caso, eles coincidem com os principais modelos de atuação das startups da amostra. Embora em menor proporção, também há interesse por parte de algumas empresas tradicionais e instituições do ecossistema em modelos C2C (consumer to consumer - onde a negociação é feita diretamente entre consumidores e há uma empresa servindo apenas como mediadora), e B2G (business to government - que são empresas fazendo negócios com o governo) em que poucas startups atuam.

O ecossistema brasileiro

Convergências entre perfis

Dificuldades atuais e futuras do ecossistema

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ConclusãoAlém dos dados já apresentados, é possível fazer algumas observações sobre as tendências evidenciadas na pesquisa.

Dificuldades atuais e futuras do ecossistema

Ao serem perguntados sobre as principais dificuldades no Brasil para criar e desenvolver startups de sucesso, uma das apontadas foi a de encontrar funcionários qualificados para trabalhar em uma startup. De fato, um dos fatores mais complicados para conseguir profissionais talentosos é a falta de capital da empresa, o que consequentemente gera salários mais baixos, por exemplo.

Outra questão é o fato de que 46% dos investidores respondentes têm a intenção de investir até R$ 100 mil em startups nos próximos 3 anos é relevante. O valor pode indicar receio por parte dos investidores e uma carência de investimentos na área atualmente e no futuro.

Esse dado vai ao encontro de outro importante: os respondentes afirmaram que a falta de apoio e incentivos governamentais e dificuldade de conseguir investimentos estão entre as principais dificuldades do ecossistema brasileiro.

Como já abordado, é possível que o cenário melhore com a aprovação da Lei Complementar 155/2016, que traz incentivos para investir em startups. Também, cada vez mais estão surgindo incentivos governamentais para as startups, entre eles o StartOut Brasil, programa de apoio à inserção de startups brasileiras, o Startup Brasil, progra-ma de estímulo à aceleração de empresas, entre outros.

O ecossistema brasileiro

Convergências entre perfis

Dificuldades atuais e futuras do ecossistema

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Agradecimentos Para poder mapear o ecossistema de startups do Brasil, a StartSe contou mais uma vez com o poder das conexões e da nossa comunidade. Obrigado aos pesquisadores em inovação André Cherubini Alves (UNICAMP/FGV) e à Nathália Pufal (NITEC/UFRGS) pelo auxílio na análise dos dados e a todos os mais de 2900 respondentes, que cederam o seu tempo para responder ao censo e fortalecer mais ainda o nosso ecossistema. A primeira edição do Censo StartSe 2017: Brazil Startup Ecosystem Report também só foi possível com o apoio de muitos players, sendo eles:

Sem a união do time StartSe e do ecossistema como um todo, o Censo StartSe 2017 não seria possível. Obrigado a todos!

A P O I A D O R E S P R E M I U M A P O I A D O R E S

C E N S O S T A R T S E 2 0 1 7 BRAZIL STARTUP ECOSYSTEM

Page 22: Censo StartSe 2017 StartSe 2017 O Censo StartSe 2017: Brazil Startup Ecosystem Report surgiu com o objetivo de mapear esse ecossistema brasileiro de startups e apresentar a força