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Centro BD de Educação em Diabetes - Ano XXIV - Nº 7 Editorial Notas Rápidas Gente Entrevista Vida Saudável Nutrição e Saúde Autoaplicação

Centro BD de Educação em Diabetes - Ano XXIV - Nº 7 · desta publicação podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte. Expediente Editorial N ... diferentes trilhando sempre

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Centro BD de Educação em Diabetes - Ano XXIV - Nº 7

Editorial

Notas Rápidas

Gente

Entrevista

Vida Saudável

Nutrição e Saúde

Autoaplicação

Publicação mensal do Centro BD de Educação em DiabetesDisque Centro BD de Educação em Diabetes - 0800 11 5097Coodernação Geral: Márcia Camargo de OliveiraCoordenação Técnica: Debora M. Camilo • Jornalista Responsável: Silvana SilvaColaboradora: Iris Nunes • Projeto gráfico e DTP: [email protected] • RevisãoOrtográfica: Solange Martinez • Foto Capa: arquivo pessoal Sílvio Ribeiro • As matériasdesta publicação podem ser reproduzidas, desde que citada a fonte.

Expediente

Editorial

NNo último mês do ano sempre fazemos previ-sões e um balanço da vida pessoal. Muitos se-quer lembram dos sonhos e das promessas de umano atrás. Para outros, elas permanecem bem vi-vas mas nunca saíram do campo da imaginação.E, finalmente, há aqueles que se sentem vitorio-sos, afinal conseguiram realizar tudo aquilo queplanejaram no início do ano.

Há quem diga que 2009 merece ser esqueci-do já, para outros, foi um ano repleto de con-quistas. Isso lembra a velha história do copo meiocheio. Alguns só conseguem ver a parte cheia,outros a parte vazia. Quem enxerga a parte cheia,reconhece as vitórias (mesmo que pequenas) eo aprendizado acumulado no período. A partevazia significará os desafios que ainda terá pelafrente. Quem só enxerga a parte vazia, desvalo-riza o que viveu de bom e não reconhece a ex-periência e os conhecimentos adquiridos, capa-zes de nortear a conquista de metas futuras.

Sonhos e intenções, sem ação, não produzemnenhum resultado. A cada minuto temos a chancede aprender, de corrigir e de recomeçar. Não éracional acreditar que é possível chegar a lugaresdiferentes trilhando sempre o mesmo caminho.

Ouse mudar. Procure trajetos diferentes da-queles que você sempre faz, descubra novos sa-bores, ouça ritmos diferentes e, se não souber,aprenda a dançar. Comprometa-se a ouvir opi-niões diferentes das suas e frequentar novos lu-gares, sem preconceito. As respostas que bus-camos às vezes estão diante de nós.

A todos vocês o nosso carinho, respeito e odesejo de que tenham todos um novo ano reple-to de saúde, alegrias e realizações.

Boa leitura!

Márcia C. Oliveira.Coordenadora do Centro BD de Educação em Diabetes.

Notas Rápidas

QuevenhaQuevenha

Fonte: www.comunidadediabetes.com.br

Diabetes aumenta riscode acidentes no trânsito

betes. Para agravar, só 3 em cada 10motoristas param de trafegar quandopercebem os sintomas, comenta. Oproblema, observa, é mais comum nafase de adaptação ao medicamento,mas também pode ocorrer por irregu-laridade nos horários de alimentaçãoou excesso de exercício físico.

As falhas mais comuns na direção de-correntes da hipoglicemia leve são osdesvios de direção, guinadas, saídas dapista, excesso de velocidade, conduçãolenta e freadas ou acelerações bruscas.

O especialista afirma que os sinais dahipoglicemia moderada são:ofuscamento visual, súbitapiora na visão de perto (hi-permetropia), tremor, sudo-rese, taquicardia, náusea,tontura e falha de atenção.Se não for corrigida podeprogredir até o estado decoma, alerta.

não dirigir no início do tratamento,na troca de medicação ou nadosagem;

carregar doces no veículo, em locaisde fácil acesso;

realizar teste de glicemia capilar 1hora antes de dirigir e 4 horas apósdireção contínua;

fazer exames de vista anualmente;

afastar-se da direção em casos demacro ou micro angiopatia eneuropatia.

Dicas do médico para evitaracidentes no trânsito

AAcidentes de trânsito são o segundomaior problema de saúde pública noBrasil e só perdem para a desnutriçãosegundo a OMS (Organização Mundialde Saúde). Além disso, respondem porum custo anual de R$ 24,6 bilhões aopaís conforme estudo do IPEA (Institu-to de Pesquisas Econômicas Aplicadas).

Para o Dr. Leôncio Queiroz Neto,oftalmologista do Instituto PenidoBurnier e diretor médico do Banco deOlhos de Campinas, o diabetes podeaumentar ainda mais o número de aci-dentes no país, considerando a preva-lência da doença que hoje atinge mi-lhões de brasileiros.

Perito em medicina do trânsito emembro da ABRAMET (Associação Bra-sileira de Medicina do Tráfego) o oftal-mologista explica que ao contrário doque se possa imaginar, entre portado-res de diabetes, o perigo de acidentesnão está relacionado à hiperglicemia,aumento da glicose no sangue que ca-racteriza a disfunção. O maior risco é ahipoglicemia, queda repentina da gli-cose na corrente sanguínea. Isso por-que, o tempo entre o sintoma e a ne-cessidade de correção é muito curto ea queda leve de glicemia não é perce-bida por 50% dos portadores de dia-

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Gente

Por: Silvana Silva

USP e conheceu Nicete Bruno e PauloGoulart. O casal pediu para que fosse oPapai Noel da Casa da Fraternidade e oindicou ainda para outra apresentação noRotary Clube. Estavam abertas as portasda Feira da Solidariedade e do ShoppingIguatemi, o primeiro do Brasil.

O serviço voluntário é parte da vocaçãodo “bom velhinho”. Ao longo do ano visi-ta asilos, grava textos para a FundaçãoDorina Nowill para Cegos, coleta doaçõespara crianças carentes, dá aulas de infor-mática para idosos. Participa ainda deeventos corporativos e dá aulas de forma-ção de Papai Noel. É o curso mais antigo.Para quem quer ser um bom Papai Noel,Silvio destaca que a caracterização é fun-damental e a barriga é bem vinda. Enchi-mento só serve para fazer fotos e comer-ciais. No dia a dia de um Papai Noel o re-curso não funciona bem. O Papai Noel tí-pico é obeso e isso pode ser um proble-ma. Há 5 anos, Silvio descobriu o diabetes

Tipo 2. Para controlar a glicemia, tomacomprimidos e segue uma alimentação ba-lanceada. Silvio intitula-se um “formigão”,mas cortou doces e refrigerantes do car-dápio. Não consome nem as versões diete busca orientação nutricional na ANAD -Associação Nacional de Assistência ao Dia-bético. Faz caminhadas diárias e nata-ção, pelo menos uma vez na semana. Pa-pai Noel é disciplinado. Afinal o traba-lho exige saúde.

Talvez, no futuro, ele até ganhe formasmenos arredondadas. Pode não parecermas até a tradicional saudação do PapaiNoel: Ho Hoo Hoooooo exige técnica, ex-plica, mas ser Papai Noel é mais que umnegócio, é um exercício permanente desolidariedade. Sem ele, é impossível reco-nhecer o verdadeiro espírito do Natal e res-gatar o sentido da palavra família.

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Silvio RibeiroBlog do Papai Noel: www.papainoel-claus.blogspot.com

Se você é daqueles que não acredita emPapai Noel e acha que a figura é fruto deinteresses puramente comerciais, talvezesteja precisando voltar à “Terra do fazde conta”. Lá, tudo era possível, lembra?Se o homem hoje é capaz de cruzar ocea-nos de avião em poucas horas, ir à lua,conversar pessoalmente com alguém es-tando há milhares de quilômetros de dis-tância é porque no mundo da imagina-ção isso sempre foi possível.

Papai Noel existe, mas já não é o mesmo.Acredite. Usa a internet, tem blog e fazparte de um grupo internacional de dis-cussão virtual que congrega Noéis do mun-do todo. As crianças também mudaram.São mais espertas e exigentes.

No Brasil, o Papai Noel mais antigo atuana área há 42 anos. Silvio Ribeiro é ator,empresário e professor. Ser Papai Noel nãoé fácil. As crianças, hoje, estão contamina-das pela realidade, explica ele. Evidentemen-te ainda há aquelas que pedem uma bone-ca especial, um carrinho sofisticado, massempre aparecem as que pedem um em-prego para o pai, uma casa para a famíliaou a cura da doença de alguém próximoou que ela mesma enfrenta.

A estreia aconteceu em 1967, aos 18anos, nas Casas Pirani, em São Paulo. Maistarde, Silvio repetiu a experiência. Esta-giário numa empresa de informática ame-ricana, encarnou Papai Noel num maga-zine em Dayton, Ohio. Como Papai Noel,além de ocupar o tempo vago, ganhavauns dólares a mais. Lá, o cenário era odos filmes com o Papai Noel tocando sinoe repetindo:

Merry Christmas! Happy New Year!

Nos Estados Unidos, a experiência durousó um Natal. De volta ao Brasil, fez um cur-so de ator na Escola de Arte Dramática, da

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Papai NoelPapai Noel:

Feliz Natal!Ho Hoo Hooo.

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Entrevista

Por: Iris Nunes Rodrigues

gatos com diabetes precisam receberaplicações de insulina. Segundo a médi-ca veterinária Dra. Maricy Alexandrino,em geral os cães e gatos se adaptambem a insulina humana. A mais utiliza-da é a de ação intermediária. A de açãorápida é adotada nas emergências,quando a glicemia atinge níveis muitoelevados. Inicialmente o acompanha-mento deve ser rigoroso. Leva em mé-dia de 30-40 dias até que o veterináriopossa definir a dose diária e a frequên-cia das aplicações.

Assim como o diabetes nos humanos,só a medicação não basta. Alimentaçãoadequada e atividade física precisam en-trar na rotina do “paciente”. É possívelimaginar que o controle da alimentaçãodos pets seja mais fácil, já que é o donoquem decide o que ele vai comer, masnem sempre é o que acontece. A res-posta de cada animal ao tratamento édiferente. Embora existam rações tera-

PPossuir um animal de estimação podeser uma das coisas mais gratificantes davida. Para muitos preenche o vazio da so-lidão, para outros torna-se o companhei-ro de todas as horas. As crianças apren-dem com eles o respeito, a responsabili-dade perante um outro ser e limites aserem mantidos, servindo de experiênciaenriquecedora no seu desenvolvimentosocial. Já foi provado que muitos casosde depressão foram curados graças a es-ses encantadores bichinhos. Mas essecompanheiro ideal de todas as horas,pode vir a ter diabetes, e é nessa horaque você deve retribuir toda a alegria queele te proporciona.

Segundo a veterinária Dra. Denise Ma-ria Nunes Simões, do Hospital da Facul-dade de Medicina Veterinária da USP, onúmero de diagnósticos de diabetes en-tre cães e gatos tem crescido, embora ain-da atinja mais os cães, principalmente asfêmeas. O diabetes pode aparecer em vá-rias espécies animais, além do cão e dogato. Macacos, aves, bovinos e suínos tam-bém já foram diagnosticados. Nos animaisdomésticos a observação das primeirasmanifestações clínicas do diabetes costu-ma ser mais fácil. Os sintomas e causasobservados no animal são muito seme-lhantes às do diabetes no homem.

Os cães com diabetes quase semprenecessitam de insulina, já os felinos po-dem apresentar diabetes por um perío-do (20%) ou serem tratados com medi-camentos orais (30%). Apenas 50% dos

pêuticas, o animal pode consumir ali-mentação caseira, desde que balancea-da e rica em fibras. Não há receita pron-ta. Mas há dicas que valem para todos:evite comidas gordurosas e nunca ofe-reça doces e refrigerantes aos pets. Osanimais com diabetes também devem fa-zer a monitorização.

O glicosímetro mais usado é o mesmodos humanos. Se não houver controleprincipalmente nos gatos, pode ocorrera neuropatia diabética que provoca dore dificulta a locomoção do animal. A mé-dica veterinária Dra. Denise Simões aler-ta que as cadelas podem desenvolver odiabetes após o término do cio. A oscila-ção de progesterona, nesse caso, dificul-ta o controle glicêmico. Por isso, ela re-comenda a castração. Nos cães, catara-tas são comuns e, em geral, decorrentesdo mau controle glicêmico, mas podemser tratadas. Já a cegueira acontece emquase 100% dos cães com diabetes.

A veterinária Dra. Maricy Alexandrino, tem em casa umacadela com diabetes: a pinsher “Gorda”, de 13 anos. O diag-nóstico aconteceu em abril de 2006. Em pouco tempo, a fê-mea perdeu 4 quilos. Há pouco mais de um ano perdeu avisão. Maricy fez uma pesquisa* para tentar facilitar a adap-tação do animal à nova situação. Ela criou códigos para avi-sar Gorda de que está por perto. Bate palmas e pés. Diz quepegar o animal no colo pode deixá-lo desorientado. Tocá-lo,sem uma conversa prévia, pode assustá-lo. A veterinária lem-bra ainda que o olfato (faro) e a audição são mais impor-tantes que a visão para os cães.

Muitos casos de diabetes poderiam ser evitados se, tanto os animais como os seusdonos, tivessem uma alimentação mais equilibrada e atividade física frequente. Osbichinhos certamente irão adorar uma dose extra de brincadeiras e passeios.

Seu PetSeu Pet

*Saiba mais no site: (http://www.clinipet.com/index.php?pr=C%E3es_Cegos)

Vivendo e aprendendo

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Vida Saudável

Por: Silvana Silva

A importância da

Festas, férias, compras, trânsito, vesti-bular, estresse... tudo contribui para osobe e desce da glicemia. O segredopara controlar essa montanha russa estána dieta, na manutenção regular de ati-vidades físicas, no autoconhecimento ena frequência da monitorização, afinalcada um reage de maneira diferentenessas situações.

É importante frisar que nada é proibidopara quem tem diabetes. O controle, en-tretanto, é necessário para evitar as con-sequências, muitas vezes desastrosas. Issovale para quem não tem diabetes tam-bém, afinal excesso não faz bem para nin-guém. A diferença é que para alguns oprejuízo pode ser maior. A monitorizaçãoé uma importante ferramenta para que opaciente se conheça e possa, juntamentecom o médico, avaliar a dieta e, princi-palmente, os efeitos da insulina ou medi-camentos orais. Segundo o endocrinolo-gista Dr. Walter Minicucci, não existemcritérios fixos para a insulinoterapia. Indi-víduos com mesmo peso, idade, sexo eatividade física podem precisar de dosesde insulina/dia em quantidades comple-tamente diferentes.

“Pessoas com diabetes Tipo 1 devemmedir sua glicemia com mais frequênciado que quem tem diabetes Tipo 2 e nãousa insulina.

Pessoas com diabetes instáveis, grávidas,com infecção ou estresse grave, deverãomedir a glicemia com maior frequência,antes e duas horas após as refeições, aodeitar-se e, às vezes, de madrugada. Nosperíodos em que as pessoas ficam maisexpostas a situações que alteram a gli-cemia, é aconselhável que os testessejam repetidos mais vezes ainda”, infor-ma Dr. Minucucci.

Nas festas de fim de ano e viagens, ocardápio muda. As comidas podem sermais “pesadas”, calóricas e os doces sãoverdadeiras tentações. As festas acabamse transformando em verdadeiras “vilãsgastronômicas”, a bebida é farta e as ati-vidades físicas acabam sendo deixadas delado. Nas férias, a tendência é dormir eacordar mais tarde, às vezes até próximodo horário do almoço. Tudo contribui paraalterações na glicemia. Nesses dias, po-rém, o diabetes não tira licença e a moni-

torização é o melhor indicativo de comoseu organismo está reagindo aos possí-veis excessos e do que precisa. Lembre-se: nesses eventos, a monitorização é tãoimportante quanto a escolha da roupa,do perfume e dos acessórios.

Aos 17 anos, Herbert Rafael Bezer-ra, músico da banda potiguar Reação Di-vina, sabe bem disso. Ele usa insulina re-gularmente, faz testes de glicemia antesdas refeições principais e quando não sesente bem. Nos dias de festa chega afazer três testes a mais. Conta ainda que,apesar da recomendação médica, “àsvezes esquece” de repetir o teste ao dei-tar. Só faz isso, caso tenha dado algumaalteração antes.

Muitas vezes, a simples mudança deambiente tende a provocar alterações.A monitorização, nessas ocasiões, podeevitar muitos dissabores. Nas viagensaéreas, quando sozinho, procure noti-ficar a tripulação no embarque para tera ajuda adequada, se precisar.

A diferença de fuso horário é outro fa-tor que merece ser considerado. Acerte orelógio no destino. Até lá, faça o teste deglicemia para avaliar a aplicação de insu-lina adicional. Para evitar uma hipoglice-mia noturna recomenda-se testar a glice-mia ao deitar também.

O vestibular é outra fonte de estresse.

Leve em conta o tempo que levará até olocal do exame, a duração da prova e asua condição física. Planeje suas refeições.A monitorização, nesse caso, pode evitarque uma hipoglicemia atrapalhe seu ren-dimento durante a prova. Faça o testeantes, leve uma barra de cereais por pre-caução e avise o examinador.

A adoção de um diário para registrode atividades físicas, dieta, medições econsumo de insulina pode facilitar a for-mulação de estratégias para o controleda glicemia e prever como o organismose comporta diante de algumas situa-ções. Essas anotações devem ser atuali-zadas e apresentadas ao médico em to-das as consultas.

Antes de fazer o teste é recomendávelreunir todo o material necessário: álcool,lanceta, lancetador, tiras reagentes e me-didor de glicemia. Não se esqueça que asfitas têm prazo de validade e devem sercompatíveis com o aparelho de medição.Além disso, não podem ser expostos aosol ou mantidos dentro do carro.

A monitorização da glicemia é uma gran-de aliada ao bom controle do diabetes,mas a dieta equilibrada associada a ativi-dades físicas também fazem parte do tra-tamento, garantindo assim uma boa qua-lidade de vida. @

MonitorizaçãoMonitorização

Punção para teste de glicemia capilar utilizando lanceta Ultra-fine IITM e lancetador BD.

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Nutrição e Saúde

No mês de dezembro tudo parece exa-gerado. Comemorações, compras, gas-tos, trânsito, ansiedade e estresse. O pe-ríodo de festas associado ao verão exi-ge cuidados que podem comprometera imagem, a saúde e o futuro.

Difícil nesse período é manter o equilí-brio. É preciso reunir todo o estoque derazão para balancear tantas emoções.

Mas o que fazer quando as tradicionaishappy hours se tornam mais frequentese os almoços e jantares de confraterniza-ção se multiplicam? É fundamental quevocê mantenha a rotina de refeições fra-cionadas, principalmente se tem diabe-tes. Evite longos períodos de jejum (nãofique mais que 3 horas sem comer), vocênão correrá o risco de ter fome e exage-rar na primeira parada. Isso provavelmen-

te vai tirar o foco da comida.No barzinho com amigos prefira as op-

ções mais saudáveis. Evite as frituras e ospratos calóricos. Substitua o salaminho,os amendoins e as azeitonas por queijobranco temperado, tomate cereja commussarela de búfala, palitinhos de pepi-no ou cenoura, patês feitos à base de ri-cota ou queijo cottage; grelhados (cuida-do com a picanha) cortados para aperiti-vo também podem ser boas alternativas.

Em relação à bebida, opte por sucosnaturais diluídos, refrigerantes diet, tô-nica diet e água, muita água (com umpouco de limão e gelo é ótima no calor).Indagada sobre a ingestão de bebida al-coólica, a nutricionista do Hospital dasClínicas de São Paulo, Dra. MarianaMalvar Ribas diz: “Se a glicemia estiver

controlada, e não houver nenhuma ou-tra contraindicação, o consumo de umataça de vinho tinto seco está liberado. Acaipirinha que leva açúcar adicional e asbatidas com leite condensado são as maisdesaconselhadas.

Os destilados, como uísque e vodca,têm menos açúcar, porém são maiscalóricos. O consumo deve ser limitadoa uma dose. Bebidas alcoólicas nuncadevem ser consumidas com o estômagovazio”. Para os motoristas com diabetes,o alerta “SE BEBER, NÃO DIRIJA” faz ain-da mais sentido. O risco de uma hipo-glicemia é grande. A combinação álcool+ diabetes + direção é muito mais peri-gosa. Ganhe pontos com a galera. Dei-xe o álcool de lado e se ofereça para sero “motorista da vez”.

“Pessoas com diabetes, em geral, nãoprecisam de pratos especiais, apenas sau-dáveis e isso pode ser bom para todos”,destaca a nutricionista. Segundo ela, acontagem de carboidratos deve ser ain-da mais rigorosa nessa época. O cardá-pio da ceia pode ser leve sem deixar deser gostoso. O chester e o peru são op-ções mais saudáveis que o leitão ou o per-nil, mas quem não é adepto das aves deveescolher preparos menos gordurosos e dis-pensar (nos dois casos) as peles. Peixestambém são indicados nas versões assa-das. As saladas verdes, além de variadas,leves e práticas são saudáveis e enfeitama mesa. A lentilha da sorte, normalmenteservida na passagem do ano, está libera-da. Tem poucas calorias e muitas fibras.

Alguns pratos típicos da época sãoirrestíveis e, deixar de comê-los agora,pode significar a espera de um ano. É ocaso das rabanadas. Uma única fatia, ricaem gordura e açúcar, pode representar300 calorias e o corte de outras delíciasmais nutritivas.

Na sobremesa, prefira as frutas frescasou secas com moderação. Deixe o pane-tone para o café da manhã ou o lancheda tarde, substituindo o pão. Na falta deopções diet, prefira pudins e mousses emvez de tortas e pavês.

Por: Silvana Silva

Comemore com alegria,

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Por: Débora M. Camilo – enfermeira do Centro BD de Educação em Diabetes

Autoaplicação

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OO álcool é uma solução utilizada para limpeza da pele e do frasco ou ampola de insulina.

Para realizar as aplicações, a agulha é introduzida e rompe uma importante barreiraprotetora do nosso corpo que é a pele. A limpeza com álcool tem como objetivominimizar o risco de bactérias adentrarem a pele durante a aplicação e evitar acontaminação da agulha durante a inserção no frasco de insulina.

Uma informação importante e que muitas pessoas desconhecem é a concentração idealdo álcool.

A solução de álcool que apresenta resultados efetivos no ataque às bactérias é deconcentração 70%. Isto significa que a solução tem 70% de álcool na composição e 30%de água. Este tipo de álcool pode ser encontrado em farmácias, lojas especializadas emprodutos para diabetes, casas cirúrgicas e distribuidores hospitalares.

As demais concentrações de álcool, comercializadas em supermercados e lojas afim, sãoindicadas apenas para limpeza de móveis e superfícies pois, além de não terem açãocomprovada no combate às bactérias, podem causar ressecamento da pele.

Vale ressaltar que o algodão ou sachê de álcool deve ser utilizado em movimento únicona mesma direção e não esfregado inúmeras vezes sobre a pele (movimento de vai e vem),já que esta prática trará as bactérias de volta para o local de aplicação e o atrito causadopoderá danificar a pele. @

Por que utilizá-lo?