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CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS

TEMA

“ HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI

JESUS

Patrono do Encontro

CENTRO ESPÍRITA LÉON DENIS

TEMA

HÁ MUITAS MORADAS NA CASA DE MEU PAI ”

JESUS

Patrono do Encontro

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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INFORMAÇÕES GERAIS

8h às 8h 30min Chegada / Recepção

8h30min às 9 h Abertura / Deslocamento

9h às 10h 20min Estudo

10h20min às 11h10min Intervalo

11h10min às 12h55min Estudo

13h Encerramento

Coordenação Geral: Fátima Ventura

Coordenação Imediata: Colegiado do Encontro Espírita de Jesus

Organização d e Conteúdo: Equipe de Estudo do Encontro

Finalização: Setor Editorial do CELD

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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CENTROS PARTICIPANTES

NOME LOCAL DATA DE REALIZAÇÃO

Centro Espírita Léon Denis Bento Ribeiro 25 setembro 2016 Centro Espírita Antonio de Aquino

Magalhães Bastos

25 setembro 2016

Centro Espírita Irmão Clarêncio Vila da Penha 25 setembro 2016

Centro Espírita Bezerra de Menezes

Duque de Caxias

25 setembro 2016

Centro Espírita Casa do Caminho

Taquara 25 setembro 2016

Centro Espírita Daniel Cristóvão Sulacap 25 setembro 2016

Núcleo Espírita Antonio de Aquino

Bangu 25 setembro 2016

Grupo Espírita Fraternidade e Amor Bangu

8 outubro 2016 (sábado 9h às 12h)

Centro Espírita Abel Sebastião de Almeida Sampaio 9 outubro 2016

Centro Espírita Ismael Magalhães Bastos 9 outubro 2016

Centro Espírita Léon Denis (Cabo Frio)

Cabo Frio 9 outubro 2016

Centro Espírita Maria de Nazaré Nilópolis 9 outubro 2016

Grupo Espírita Maria de Nazaré Madureira 16 outubro 2016

Grupo Espírita Allan Kardec Bangu 19 outubro 2016

(sábado 16h às 18h)

União Kardecista Nilópolis 23 outubro 2016

Associação Cristã Espírita Chico Xavier

Nova Iguaçu A definir

Centro Espírita Abigail Santa Cruz A definir

Centro Espírita Abigail de Lima Madureira A definir

Núcleo Espírita Rabi da Galileia Santa Cruz A definir

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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TEMAS ESTUDADOS

1994 – 1o E.E.JESUS – Jesus e o Espiritismo

1995 – 2o E.E.JESUS – Jesus e a Alegria

1996 – 3o E.E.JESUS – O Cristo Misericordioso

1997 – 4o E.E.JESUS – Amai os vossos Inimigos

1998 – 5o E.E.JESUS – Jesus e o Perdão das Ofensas

1999 – 6o E.E.JESUS – Jesus e a Reencarnação

2000 – 7o E.E.JESUS – Jesus diante dos Mundos Superiores e Inferiores

2001 – 8o E.E.JESUS – Jesus e a Felicidade Futura

2002 – 9o E.E.JESUS – Jesus e as Aflições do Homem

2003 – 10o E.E.JESUS – Muitos os Chamados e poucos os Escolhidos

2004 – 11o E.E.JESUS – Os Trabalhadores da Última Hora

2005 – 12o E.E.JESUS – Estranha Moral

2006 – 13o E.E.JESUS – Ajuda-te que o Céu te Ajudará

2007 – 14o E.E.JESUS – O Cristo Consolador

2008 – 15o E.E.JESUS – O Consolador e nós

2009 – 16o E.E.JESUS – O Homem de Bem e o Homem Inteligente Segundo Jesus

2010 – 17o E.E.JESUS – O Homem de Bem, a Sociedade de Consumo e Jesus

2011 – 18o E.E.JESUS – O Homem de Bem diante das Horas Críticas

2012 – 19o E.E.JESUS – O Homem de Bem – O Missionário do Cristo

2013 – 20o E.E.JESUS – O Homem de Bem e a Vida Intuitiva – Jesus o Bom Pastor

2014 – 21o E.E.JESUS – Não vim Destruir a Lei

2015 – 22o E.E.JESUS – Meu Reino não é Deste Mundo

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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SUMÁRIO

OBJETIVOS ......................................... .......................................................... 6

INTRODUÇÃO ................................................................................................ 7

TEMA 1 – Crede em Deus, crede também em mim ....... ........................................ 9

TEMA 2 – Diferentes estados da alma na erraticidade ....................................... 11

TEMA 3 – As diferentes categorias dos mundos habita dos............................... 14

TEMA 4 – Moradas interiores ....................... ........................................................ 18

TEMA 5 – Terra de provas e expiações ao limiar da n ova era de regeneração 21

CONCLUSÃO ......................................... ................................................................ 27

ANEXOS ................................................................................................................. 29

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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I. OBJETIVO GERAL

Compreender que a Casa do Pai é o Universo e que ne le há muitas moradas.

II. OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Introdução: Analisar o contexto em que Jesus usa o dito “Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai”.

Tema 1: Reconhecer em Deus, o Criador do Universo e o Pai, infini-tamente justo e misericordioso. Identificar Jesus como diretor espiritual do planet a Terra desde os seus primórdios.

Tema 2: Compreender que existem diferentes estados da alma na erraticidade.

Tema 3: Identificar as principais características d os diferentes tipos de mundos habitados.

Tema 4: Compreender a diversidade das moradas íntim as.

Tema 5: Perceber que nosso planeta se encontra em f ase de transi-ção para mundo de regeneração.

III. CONCLUSÃO

Refletir quanto à contribuição pessoal no processo de regenera-ção do planeta.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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INTRODUÇÃO

Objetivo: Analisar o contexto em que Jesus usa o dito “Há Muitas Moradas na Casa de Meu Pai. ”.

A despedida de Jesus segundo João Evangelista

Na véspera da Páscoa, Jesus se reúne com os apóstolos para a última ceia, e daí em diante desenrolam-se eventos e citações do Mestre que ficaram registrados nos Evangelhos.

Essa sensibilização baseada nos textos de João, o Evangelista, tem por objetivo nos situarmos no contexto do tema base dos estudos que desenvolvemos neste ano. O quadro instalado no meio daqueles irmãos, é o de crise. Jesus precisava partir, Ele sabia para onde iria, seus companheiros não. Jesus sabia que ficariam perdidos, desorientados, pelo menos, por algum tempo, e passa a lhes ditar alguns conceitos básicos que buscamos, ainda, assimilar.

“Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco; (...) para onde eu vou, vós não podeis ir.”

“Simão Pedro lhe diz: Senhor, para onde vais? Respondeu Jesus: Para onde vou não podes me seguir agora, mas depois me seguirás.”

“Não se perturbe o vosso coração. Crede em Deus, cr ede também em mim.

Na casa de meu Pai há muitas moradas. Se não fosse assim não teria dito que vou preparar um lugar para vós.”

“Sabeis o caminho aonde eu vou. Tomé lhe diz: Senhor, não sabemos aonde vais, como podemos

saber o caminho?” “Filipe lhe diz: Senhor, mostra-nos o Pai, isso nos é suficiente. Jesus lhe diz: Filipe, por tanto tempo estou convosco, e não me

conheceis? Quem me vê, vê o Pai. Como dizes tu “mostra-nos o Pai”? ” “Crede em mim porque eu estou no Pai, e o Pai está em mim.

Crede, ao menos, por causa das mesmas obras.”

(João, 13: 33 e 36, 14: 1, 2, 4, 5, 8, 9 e 11.)

O Novo Testamento, FEB Editora, tradução Haroldo Dutra Dias.

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Quando refletimos sobre o texto, nos vemos, naturalmente, diante de

alguns questionamentos: � Nos sentimos como os apóstolos nos momentos de crise?

� Até hoje a ingenuidade de Pedro, a falta de rumo de Tomé, a incredulidade de Filipe, habitam nossos corações?

� Nós já conhecemos Jesus, o suficiente, para termos a certeza do caminho?

� Qual o objetivo dos momentos de crise em nossas vidas?

� O que fazer para vencer esses momentos de crise?

Observe que a crise é que decide o futuro. A crise possibilita a consagração do indivíduo, a renovação do espírito, sempre que estimulado pela esperança. Se estamos, no momento, em uma morada de crise, lembremo-nos que na Casa do Pai, há outras moradas. Podemos escolher, com Jesus, o caminho seguro para alcançar uma morada melhor.

“Não se perturbe o vosso coração.” – Jesus

(João, 14:1.)

CRISES

“(...) Ia o Mestre provar o abandono dos entes amados, a ingratidão de beneficiários da véspera, a ironia da multidão, o apodo na via pública, o suplício e a cruz, mas sabia que ali se encontrava para isto, consoante os desígnios do Eterno.

Pede a proteção do Pai e submete-se na condição do filho fiel. Examina a gravidade da hora em curso, todavia, reconhece a neces-

sidade do testemunho. E todas as vidas na Terra experimentarão os mesmos trâmites na

escala infinita das experiências necessárias. Todos os seres e coisas se preparam, considerando a s crises

que virão. É a crise que decide o futuro. ” “(...) Quando, pois, te encontrares em luta imensa, recorda que o

Senhor te conduziu à semelhante posição de sacrifício, considerando a probabilidade de tua exaltação, e não te esqueças de que toda crise é fonte sublime de espírito renovador para os que sab em ter espe-rança .”

Emmanuel Vinha de Luz, FEB, psicografia Francisco Cândido Xavier – Lição 58.

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TEMA 1 – Crede em Deus, crede também em mim

Objetivos:

� Reconhecer em Deus, o Criador do Universo, o Pai infinitamente Justo e Misericordioso.

� Identificar Jesus como diretor espiritual do planeta Terra desde os seus primórdios.

“Que o vosso coração não se perturbe. Crede em Deus, crede tam-bém em mim. Há muitas moradas na Casa de meu Pai; se assim não fos-se, eu já vos teria dito, porquanto eu vou para preparar o lugar para vós; e depois que eu tiver ido, e preparado o lugar, voltarei, e vos retirarei para mim, a fim de que, lá onde estou, vós estejais também.” (João, 14: 1 a 3.)

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 1.

DEUS, O GRANDE PAI

“(...) Quando, nos dias de hoje, a sociedade terrena busca o equi-líbrio e a solução para os seus problemas, muitos olham em derredor e nos seus falsos líderes não encontram a solução nem a resposta para as suas inquietações, restando-lhes buscar, então, humilhados, cansados, a Deus, o grande Pai. Isso, que deveriam fazer desde o início das suas lutas, só o fazem depois de algum sofrimento.”

“(...) Todos os que guardam a marca da dor no coração lembram-se de Deus. Entretanto, necessariamente, o homem não precisa sofrer para encontrar a Deus. Na felicidade, também buscamos a força maior; na alegria, também buscamos a força que tudo constrói; na pacificação, buscamos, também, a Deus .”

Balthazar

Pela Graça Infinita de Deus – Vol.1, CELD, psicofonia Altivo C. Pamphiro – Lição 30.

23o Encontro Espírita sobre “Há muitas m oradas na Casa de

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“Ele estava, no princípio, junto a Deus. Todas as coisas foram feitas por meio dele, e sem Ele nada que se encontra feito

“(...) Eu sou o Caminho, e a Verdade, e a Vida.

“Um novo mandamento vos dou: “que vos amei

outros”; assim como vos amei, que também vos ameis uns aos

outros.” – Jesus.

Para saber mais: – O Evangelho por Emmanuelsegundo João, FEB Editora– O Novo Testamento, FEB Editora, tradução de Haroldo Dutra Dias. João, cap. 1:1 a 18.

PERGUNTA: “No princípio era o Verbo...”. esta afirmativa do texto sagrado?

RESPOSTA: O apóstolo João ainda nos advertestava com Deus”.

Deus é amor e vida e a mais perfeita expressão do Verbo para o orbe terrestre era, e é Jesus, identificado com a sua desde a organização primordial do planeta.

Visível ou oculto, o Verbo é o traço da Luz divina em todas as coisas e em todos os seres, nas mais variadas condições do processo de aperfeiçoamento.

O Consolador, FEB,

Espírita sobre Jesus oradas na Casa de meu Pai”

“Ele estava, no princípio, junto a Deus. Todas as coisas foram feitas por que se encontra feito se faria.” (João, 1:2 e 3.)

Caminho, e a Verdade, e a Vida.” – Jesus (João, 14:6.)

“Um novo mandamento vos dou: “que vos ameis uns aos

ambém vos ameis uns aos

(João, 13:34.)

O Evangelho por Emmanuel, Comentários ao Evangelho Editora, Emmanuel, pág. 27 a 32;

, FEB Editora, tradução de Haroldo Dutra

erbo...”. Como deveremos entender

RESPOSTA: O apóstolo João ainda nos adverte que “o Verbo era Deus e

Deus é amor e vida e a mais perfeita expressão do Verbo para o orbe terrestre era, e é Jesus, identificado com a sua misericórdia e sabedoria, desde a organização primordial do planeta.

o é o traço da Luz divina em todas as coisas e em todos os seres, nas mais variadas condições do processo de aper-

FEB, Francisco Cândido Xavier – Pergunta 261.

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TEMA 2 – Diferentes estados da alma na erraticidade

Objetivo: Compreender que existem diferentes estados da alma na errati-cidade.

Façamos uma consulta em O Livro do Espíritos para firmarmos mais esse conceito.

Analisemos:

� Como é a existência dos espíritos que não lograram progredir e se aperfeiçoar?

� E os espíritos dos justos, que sensações experimentam?

Erraticidade: é o estado dos espíritos errantes, isto é, não encarnados, durante os intervalos de suas diversas existências corporais.

Dicionário de Filosofia Espírita, CELD, L. Palhano Jr.

224. O que se torna a alma no intervalo das encarnações? Espírito errante que aspira a seu novo destino; ele aguarda.

226. Pode-se dizer que todos os espíritos que não estão encarnados são errantes? Os que devem encarnar, sim; porém, os espíritos puros, que chegaram à perfeição, não são errantes: o estado deles é definitivo.

O Livro dos Espíritos, CELD, Allan Kardec – Capítulo VI – “Da Vida Espírita”.

“A Casa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos espíritos encarnados locais apropriados ao seu adiantamento.

Independente da diversidade dos mundos, essas palavras podem ser entendidas como o estado feliz ou infeliz do espírito na erratici-dade(...).”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 2.

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Em O Livro do Espíritos, Allan Kardec baseado nas informações pas-

sadas pelos Espíritos, e em suas observações nas sessões espíritas, desenvolveu um ensaio teórico da sensação nos espíritos relatado na

Segundo a situação do espírito – mais ou menos depurado e despren-dido dos laços materiais – o meio onde ele se encontra, o aspecto das coisas, as sensações que experimenta e as percepções que possui, variam ao infinito.

Enquanto uns, Outros,

� não se podem afastar do meio em que viveram;

� percorrem o espaço e os mundos;

� espíritos culpados ficam vagando nas trevas;

� os felizes usufruem de uma luz resplandecente e do sublime espetáculo do infinito;

� o mau, perseguido pelos remorsos e pelo arrependimento, frequentemente sozinho, sem consolações, separado dos objetos da sua afeição, padece sob a pressão dos sofrimentos morais.

� o justo, reunido àqueles que ama, desfruta as doçuras de uma inefável felicidade.

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 2.

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questão nº 257, e dela, tiramos alguns trechos desse texto, para nossa questão 257, e dela, tiramos alguns trechos desse texto, para nossa reflexão.

Recordemos na passagem evangélica, o sentimento de desamparo dos apóstolos na despedida de Jesus. Como nos sentimos diante da crise, que nos perturba? Abandono?

ENSAIO TEÓRICO DA SENSAÇÃO NOS ESPÍRITOS

257. “O corpo é o instrumento da dor; se não é a causa primeira, é, pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepção dessa dor: esta percepção é o efeito (...)”

“(...) Os sofrimentos deste mundo independem, algumas vezes, de nós; muitos, porém, são consequências da nossa vontade. Que se remonte à fonte e ver-se-á que o maior número deles é o efeito de causas que teríamos podido evitar. Quantos males, quantas enfermidades, o homem não deve aos seus excessos, à sua ambição, numa palavra: às suas paixões? O homem que sempre tivesse vivido sobriamente, que de nada tivesse abusado, que sempre tivesse sido simples nos seus gostos, modesto nos seus desejos, evitaria muitas tribulações. O mesmo se dá com o espírito; os sofrimentos que suporta são sempre a consequência da maneira como viveu na Terra; certamente, não sofrerá mais de gota nem de reumatismos, mas terá outros sofrimentos equivalentes. Vimos que seus sofrimentos são o resultado dos elos que ainda existem entre ele e a matéria; que quanto mais liberto da influência da matéria, ou melhor, quanto mais desmaterializado, menos sensações penosas experimentará; ora, depende dele o libertar-se dessa influência, desde esta vida; ele tem seu livre-arbítrio e, por conseguinte, a escolha entre fazer e não fazer (...)”

O Livro dos Espíritos, CELD Editora, Allan Kardec – Capítulo VI – Da Vida Espírita

“Nunca será demasiado lembrar-nos do amor de Deus sustentando nossas almas e sentimentos para as lutas diárias.”

Balthazar Pela Graça Infinita de Deus – Vol.1, CELD, psicofonia Altivo C. Pamphiro – Lição25.

23o Encontro Espírita sobre “Há muitas m oradas na Casa de

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"Qual dentre vós é o homem que

filho lhe dará uma pedra? Ou pedindo-

serpente? Portanto, se vós, sendo maus, sabeis dar boas

coisas, dádivas, aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que

está nos céus dará boas coisas aos que lhe pedem."

"(...) A cada um segundo suas ações."

TEMA 3 – As diferentes categorias dos mundos habitados

Objetivo: Identificar as principais características dos diferentes mundos habitados.

Analisemos:

� O que Jesus quis nos dizer com “de meu Pai”?

� O que é a Casa do Pai?

� Quais são essas “muitas moradas

“A Casa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos espíritos encarnados locais apropriados ao seu adiantamento.

O Evangelho Segundo o Espiritismo

A Casa do Pai tem lugar para todos.

Espírita sobre Jesus oradas na Casa de meu Pai”

pedindo-lhe pão, o seu

-lhe peixe, lhe dará uma

rpente? Portanto, se vós, sendo maus, sabeis dar boas

aos vossos filhos, quanto mais o vosso Pai que

que lhe pedem." - Jesus (Mateus, 7:9 a 11.)

"(...) A cada um segundo suas ações." - Jesus (Mateus, 16:27.)

categorias dos mundos habitados

Identificar as principais características dos diferentes mundos

O que Jesus quis nos dizer com “(...) Há muitas moradas na Casa

Quais são essas “muitas moradas”?

asa do Pai é o Universo; as diferentes moradas são os mundos que circulam no espaço infinito e oferecem aos espíritos encarnados

propriados ao seu adiantamento.” O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 2.

asa do Pai tem lugar para todos.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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“Nos mundos inferiores a existência é toda material, a vida moral é quase nula, as paixões reinam soberanas. Porém, à medida que a vida moral se desenvolve, a influência da matéria diminui, de tal forma que, nos mundos mais avançados, a vida é, por assim dizer, toda espiritual. ”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 3.

“Nos mundos intermediários há uma mistura do bem e do mal, com a

predominância de um ou de outro, segundo o grau de adiantamento exis-tente.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 4.

� Os espíritos que encarnam em um mundo estão definitivamente ligados a ele? � R: “Os espíritos encarnados em um mundo não estão ligados a ele

indefinidamente, e não passam, nesse mundo, por todas as fases progressivas que devem percorrer para chegar à perfeição. ”

� Qual o objetivo da encarnação dos espíritos em vários mundos? � R: “Os mundos são estações em cada uma das quais os espíritos

encontram os elementos de progresso proporcionais ao seu adianta-mento.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 5.

Quadro comparativo dos mundos segundo o seu adianta mento

O Livro dos Espíritos, CELD, Allan Kardec – Cap. I, questões 113 e 188.

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, itens 8 a 10 e 17.

23o Encontro Espírita sobre “Há muitas m oradas na Casa de

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“O progresso é uma das leis da Natureza; todos os seres da Criação,

animados e inanimados, a ela estão submetidos pela vontade dedeseja que tudo se engrandeça e prospere.

“Quem pudesse seguir um mundo em suas diversas fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos que serviram para constituí-lo, o veria percorrer uma escala incessante de progresso, mgraus imperceptíveis para cada geração, e oferecer aos seus habitantes uma morada mais agradável à medida que eles mesmos avancem no caminho do progresso.”

Espírita sobre Jesus oradas na Casa de meu Pai”

“O progresso é uma das leis da Natureza; todos os seres da Criação, animados e inanimados, a ela estão submetidos pela vontade de Deus, que

tudo se engrandeça e prospere.”

“Quem pudesse seguir um mundo em suas diversas fases, desde o instante em que se aglomeraram os primeiros átomos que serviram para

lo, o veria percorrer uma escala incessante de progresso, mas em graus imperceptíveis para cada geração, e oferecer aos seus habitantes uma morada mais agradável à medida que eles mesmos avancem no caminho do

23o Encontro Espírita sobre “Há muitas m oradas na Casa de

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“Assim, desenvolvem-se paralelamente o progresso do homem, o dos animais, seus auxiliares, o dos vegetais e o da habitação, porque nada é estacionário na Natureza. Quanto essa ideia é grande e digna da majestade do Criador!

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD

Tema 2

Para saber mais: – O Livro dos Espíritos, CELD, 2a parte, cap.VI, itens 1 ao 4

Tema 3

Para saber mais: – O Livro dos Espíritos, CELD, Allan Kardec,1a parte, cap. III, item 5 e 2

Espírita sobre Jesus oradas na Casa de meu Pai”

se paralelamente o progresso do ho-o dos vegetais e o da habi-

tação, porque nada é estacionário na Natureza. Quanto essa ideia digna da majestade do Criador!”

, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item19.

CELD, Allan Kardec, itens 1 ao 4.

CELD, Allan Kardec, III, item 5 e 2a parte, cap. IV, item 3.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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TEMA 4 – Moradas interiores

Objetivo: Compreender a diversidade das moradas íntimas.

� Temos consciência de que esse mundo íntimo está sob nosso coman-do? O que é a consciência para você?

“(...) A consciência expressa – se em uma atitude perante a vida, um desvendar de si mesmo, de quem se é, de onde se encontra, analisando, depois, o que se sabe e quanto se ignora, equipando-se de lucidez que não permite mecanismos de evasão da realidade.”

O Homem Integral, Leal Editora, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco – Cap. 6: “O Devir Psicológico”.

� Estaremos, então, dormindo, sem consciência da nossa realidade espi-ritual? O que significa estar dormindo?

“O ser está fadado à perfeita sintonia com a Consciência Cósmica, que nele dorme, aguardando os fatores que lhe propiciem o desenvolvimen-to, o contínuo despertar.”

“Despertar, portanto, é indispensável...” “Conscientizar-se do que é, do que necessita fazer, de como con-

seguir o êxito, constitui, para o ser, chamamento u rgente, como contri-buição valiosa para o empenho na inadiável tarefa d a revolução íntima transformadora.”

Vida: Desafios e Soluções, Leal Editora, Joanna de Ângelis,

psicografia de Divaldo Pereira Franco – Cap. 8, item. “O Despertar do Si”.

DOMICÍLIOS ESPIRITUAIS*

“‘Há muitas moradas na Casa de Nosso Pai’ – assevera-nos o Senhor nas bênçãos da Boa-Nova.

Entretanto viverás naquela que houveres erguido para ti mesmo, segundo o ensinamento do próprio Mestre, que manda conferir a cada um de acordo com as próprias obras.

Repara, pois, como te situas no campo do mundo, compreendendo que teu sentimento é a força a impelir-te para os círculos superiores ou para as esferas inferiores, onde tecerás teu ninho.”

Emmanuel (*) Página psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, na reunião pública da

noite de 4/5/1956, em Pedro Leopoldo. (Reformador, fev. 1957, pág. 33.) Do 1º ao 3º §.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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� Podemos identificar nos ensinamentos de Jesus referências claras a esse estado de sono e a consequente necessidade de despertar? “Quando Jesus foi visitar Lázaro, que parecia morto (...) trata-se de um

sono orgânico provocado pela catalepsia, porque Lázaro já houvera desper-tado para a realidade, razão pela qual ele pôde ouvir o chamado de retorno”. (João, 11:11.)

“Seguindo as pegadas de Jesus, o Apóstolo Paulo repetiu a proposta do despertamento inúmeras vezes”:

“Digo isto, porque sabeis o tempo, que já é hora de vos despertardes do sono (...)” (Romano, 13:11.)

E acrescenta: “Desperta, tu que dormes, e levanta-te entre os mor-tos ”. (Efésios, 5:14.)

Vida: Desafios e Soluções, Leal Editora, Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo Pereira Franco – Cap.8, item. “O Despertar do Si”.

� O que significa estar desperto?

“Estar acordado é encontrar-se pleno, consciente da sua realidade interior e das infinitas possibilidades de crescimento que estão ao seu alcance (...)”.

“Quando o Príncipe Sidarta Gautama fez-se Buda, portando, quando se permitiu iluminar, porque acordou do letargo, após uma das suas prele-ções educativas, foi interrogado por um discípulo: – Senhor, já encontraste Deus? E se o defrontastes, onde se encontra Ele? O missionário meditou por um pouco e respondeu sem preâmbulos: – Após penetrar na realidade de mim mesmo, encontrei Deus no mais íntimo do meu ser, em grandiosa sere-nidade e ação dignificadora.”

“Quando se está desperto, as conquistas e encontros são internos, resplandecentes e calmos, poderosos como raio e suave como a brisa do amanhecer (...).”

“Maria de Magdala despertou da loucura em que se encarcerava ao encontrar Jesus, e transformou-se totalmente (...)”.

“Paulo de Tarso despertou após o chamado de Jesus e nunca mais foi o mesmo (...).”

“Francisco de Assis aceitou o convite do Mestre e renasceu, abando-nando o homem velho e tornando-se cantor da Natureza (...).”

“Leonardo da Vinci, Galileu, Newton, René Descartes, Pasteur, Alberto Schweitzer e muitos outros nos vários campos do pensamento, da ciência e da arte, da religião e do amor, após despertarem para a realidade, alteraram a própria rota e ergueram a Humanidade para um patamar de maior beleza e de mais ampla felicidade.”

23o Encontro Espírita sobre “Há muitas m oradas na Casa de

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“Estar desperto significa encontratos e de limites, aberto ao bem e à verdade de que se torna vanguardeiro e divulgador.”

Vida: Desafios e Soluções

psicografia Divaldo Pereira Franco

� O homem que desperta como procede diante das dificuldades?

“(...) Diante de tais fatos, ao invés de haver uma revolta ou desespero, na serenidade do estar desperto, interrogadizer este fenômeno perturbador? Isto que me está acontecendo, que significado tem para o meu progresso?”

“(...)Tal comportamento proporciona segurança, fixação no ideal, harmonia, equilíbrio.”

“(...) há um Guia e Modelo, cuja vida exemplar tem resistido a todos os vendavais do tempo e a todas as críticas ácidas quão demolidoras de muitos pensadores, que é Jesus, o verdadeiro divisor de águas da História.

“Portador de saúde por excelência, jamais se Lhe registrou qualquer tipo de distúrbio, como exaltação ou como depressão, mais difíceis (...).”

“Sempre desperto, Jesus é o exemplo máximo da conquista do Si.Vida: Desafios e Soluções

psicografia de Divaldo Pereira Franco

“(...) Observa, desse modo, a natureza de teu campo íntimo e acautela-te para o futuro, porque, sem dúvida, há inúmeras moradas no universo infinito, mas viverás escravo ou senhor no templo do bem ou no cárcere do mal que tiveres escolhido para a tua residência nos caminhos da vida eterna.

Reformador, fev. 1957,

Para saber mais: – O Evangelho por Emmanuel,Comentários ao Evangelho segundo João, FEB, Emmanuel, – O Homem Integral, Leal Editora, Joanna de – Vida: Desafios e Soluções

Espírita sobre Jesus oradas na Casa de meu Pai”

Estar desperto significa encontrar-se construindo, livre de preconcei-verdade de que se torna vanguardeiro e

Vida: Desafios e Soluções, Leal Editora, Joanna de Ângelis,

cografia Divaldo Pereira Franco – Cap.6, item. “Estar Desperto”.

O homem que desperta como procede diante das dificuldades?

(...) Diante de tais fatos, ao invés de haver uma revolta ou desespero, na serenidade do estar desperto, interroga-se: O que me está desejando

Isto que me está acontecendo, que signifi-

comportamento proporciona segurança, fixação no ideal,

á um Guia e Modelo, cuja vida exemplar tem resistido a todos os do tempo e a todas as críticas ácidas quão demolidoras de muitos

pensadores, que é Jesus, o verdadeiro divisor de águas da História.”

Portador de saúde por excelência, jamais se Lhe registrou qualquer tipo de distúrbio, como exaltação ou como depressão, mesmo nos momentos

Sempre desperto, Jesus é o exemplo máximo da conquista do Si.” Vida: Desafios e Soluções, Leal Editora, Joanna de Ângelis,

Divaldo Pereira Franco – Cap. 6, item. “O Despertar do Si”.

, desse modo, a natureza de teu campo ínti-te para o futuro, porque, sem dúvida, há inú-

meras moradas no universo infinito, mas viverás escravo ou senhor no templo do bem ou no cárcere do mal que tiveres

minhos da vida eterna.” Emmanuel

1957, pág. 33, último parágrafo.

O Evangelho por Emmanuel,Comentários ao Evangelho Emmanuel, pág. 204 a 208. , Leal Editora, Joanna de Ângelis.

Vida: Desafios e Soluções, Leal Editora, Joanna de Ângelis.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

21

TEMA 5 – Terra de provas e expiações ao limiar da n ova era de regene-ração

Objetivo: Perceber que nosso planeta se encontra em fase de transição para mundo de regeneração.

“(...) A superioridade da inteligência de um grande número de seus habitantes indica que a Terra não é um mundo primitivo destinado à encarnação de espíritos recém-saídos das mãos do Criador. As qualidades inatas que possuem são a prova de que eles já viveram e de que realizaram um certo progresso, mas os numerosos vícios aos quais estão inclinados também são o indício de uma grande imperfeição moral.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 13.

“Entretanto, nem todos os espíritos encarnados na Terra são enviados em expiação. As raças chamadas selvagens são espíritos recém-saídos da infância, e que nela estão, por assim dizer, em educação, desenvolvendo-se em contato com espíritos mais avançados. A seguir, vêm as raças semicivilizadas, formadas desses mesmos espíritos em progresso, e que são, de certo modo, as raças indígenas da Terra, que se desenvolveram pouco a pouco, durante longos períodos seculares, das quais algumas puderam atingir a perfeição intelectual dos povos mais esclarecidos.”

“Os espíritos em expiação aí são, se assim se pode dizer, estrangeiros; eles já viveram em outros mundos de onde foram excluídos em consequência da sua persistência no mal, e porque eram uma causa de perturbação para os bons.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 14.

“A Terra, portanto, fornece um dos tipos de mundos expiatórios, cujas variedades são infinitas, mas que têm por característica comum servir de lugar de exílio para os espíritos rebeldes à Lei de Deus. ”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 15.

“Muitas pessoas se admiram por encontrar na Terra tantas malda-des e más paixões, tantas misérias e enfermidades de todos os gêneros, daí concluindo que a espécie humana é algo muito triste.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 6.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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Jesus fala sobre a miséria material e moral da huma nidade

� Sobre as aflições:“Tenho-vos dito isto, para que em

mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom

ânimo, eu venci o mundo.” – Jesus (João, 16:33).

� Sobre o desânimo: “Não se turbe o vosso coração; cre-de em Deus, crede também em mim.” - Jesus (João, 14:1).

� Sobre a tristeza:“Bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados." – Jesus (Mateus, 5:4).

� Sobre as dificuldades físicas:“Portanto, se o teu olho direito te escandalizar, arranca-o e atira-o para longe de ti; pois te é melhor que se perca um dos teus membros do que seja todo o teu corpo lançado no inferno.” – Jesus (Mateus,

5:29).

� Sobre o apego:“Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos, ou que beberemos, ou com que nos

vestiremos? ” – Jesus (Mateus, 5:31).

� Sobre a ansiedade: “Não vos inquieteis, pois, pelo dia de amanhã, porque o dia de amanhã cuidará de si mesmo. Basta a cada dia o seu mal.” – Jesus (Mateus, 5:36).

� Quais as causas da miséria material e moral da humanidade terrena?

“Na Terra, as criaturas têm necessidade do mal para sentirem o bem, da noite para admirar a luz, da doença para apreciar a saúde.”

“A Terra, portanto, fornece um dos tipos de mundos expiatórios (...)

“Diz-se que a Terra, planeta em que se vive, é o resultado do homem que a habita. Em nosso mundo terreno, a maioria dos homens são sofre-dores, inquietos, desarmonizados, sem pacificação; por isso, como resul-tado imediato, temos guerras, tufões, desacertos sociais, inquietações humanas as mais diversas.”

Balthazar

Pela Graça Infinita de Deus – Vol.1, CELD, psicofonia de Altivo C. Pamphiro – Lição 20.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

23

Nesses mundos os espíritos têm de lutar contra a perversidade dos

homens e a inclemência da Natureza, duplo trabalho penoso que desen-volve, ao mesmo tempo, as qualidades do coração e as da inteligência. É assim que Deus, na sua bondade, faz o próprio castigo tornar-se provei-toso para o progresso do espírito.”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, itens 11 e 15.

� Diante da miséria material e moral da humanidade terrena estamos avançando moralmente?

“(...) observa bem o conjunto e verás que ele avança, já que melhor compreende o que é o mal e todos os dias ele se reforma dos abusos. É preciso que o mal atinja o excesso, para fazer compreensível a neces-sidade do bem e das reformas.”

O Livro dos Espíritos, CELD, Allan Kardec – Capítulo VIII, q. 784, “Lei do Progresso”.

� Qual é o maior obstáculo ao progresso moral da humanidade terrena?

“O orgulho e o egoísmo; falo do progresso moral, pois o progresso intelectual sempre se realiza; à primeira vista, ele parece mesmo dar a esses vícios uma duplicação de atividade, desenvolvendo a ambição e o apego às riquezas, que, a seu turno, incitam o homem às pesquisas que esclarecem seu Espírito. É assim que tudo se encadeia, no mundo moral, como no mundo físico, e que do próprio mal pode sair o bem; esse estado de coisas, porém, durará pouco tempo; à medida que o homem melhor compreender que há, além do gozo dos bens terrestres, uma feli-cidade infinitamente maior e mais durável, ele mudará.”

O Livro dos Espíritos, CELD, Allan Kardec – Capítulo VIII, q. 785, “Lei do Progresso”.

� O que é progresso?

“O progresso é a aspiração pelo melhor, pelo belo, pelo bem; é a prova da existência em nós de um princípio superior, de alguma coisa grandiosa, quase divina, que nos encaminha para destinos mais altos, que nos lança sempre para frente, nos domínios do pensamento e da consciência.”

O Progresso, CELD, Léon Denis – Capítulo 1.

� Como se realiza o progresso?

“(...) É através de vicissitudes sem número, de alternativas de triunfo e de sofrimento, é sobre uma estrada desigual onde as quedas são tão numerosas quanto as ascensões, na qual encontramos, a cada passo, as marcas de seus pés sangrentos.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

24

O progresso é como o oceano, tem seus fluxos e seus refluxos, suas marés altas e baixas, as quais abrangem períodos às vezes seculares. (...)Sua elevação é, portanto, sua própria obra e eis por que ele se pode mostrar orgulhoso por isso.”

O Progresso, CELD, Léon Denis – Capítulo 1.

� Como se dará o processo de transição da Terra para mundo de regene-ração?

“Para que os homens sejam felizes sobre a Terra, é preciso que ela seja povoada somente por bons espíritos encarnados e desencarnados, que só queiram o bem.”

“O tempo sendo chegado, uma grande emigração se verifica, neste momento, entre os que a habitam; a dos que fazem o mal pelo mal, e que o sentimento do bem não toca, não sendo mais dignos da Terra transformada, dela serão excluídos, porque, caso contrário, lhe trariam de novo a perturbação e a confusão, e seriam um obstáculo ao pro-gresso.”

A Gênese, CELD, Allan Kardec – Cap. 18, item 26, “A Nova Geração”.

� Sem a emigração dos Espíritos a transição não aconteceria?

“(...) Sem a emigração, isto é, sem a partida dos espíritos retarda-tários que não devem voltar, ou que só podem voltar após se terem melhorado, a humanidade terrestre não ficaria por isso indefinidamente estacionada, porque os espíritos mais atrasados, por sua vez, avançam; mas seriam precisos séculos, talvez milhares de anos, para alcançar o resultado que meio século bastaria para realizar.”

A Gênese, CELD, Allan Kardec – Cap. 18, item 30, “A Nova Geração”.

� Qual o objetivo dos desencarnes coletivos no período de transição?

“As grandes partidas coletivas não têm somente por objetivo ativar as saídas, mas também transformar mais rapidamente o espírito das mas-sas, livrando-as das más influências, e dar maior ascendência às novas ideias.”

“É o que se observa quase sempre após os grandes choques que dizimam as populações. Os flagelos destruidores apenas destroem o corpo, não atingem o espírito; ativam o movimento de vaivém entre o mundo corporal e o mundo espiritual e, por consequência, o movimento progressivo dos espíritos encarnados e desencarnados. É de se notar que, em todas as épocas da História, as grandes crises sociais foram seguidas de uma era de progresso.”

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

25

“É um desses movimentos gerais o que acontece neste momento, e

que deve realizar a remodelação da humanidade.” A Gênese, CELD, Allan Kardec – Cap. 18, itens 32 e 34, “A Nova Geração”.

� Qual o papel do espírita na transição?

“Espíritas, o futuro é vosso e de todos os homens de coração e devo-tamento. Não vos assusteis com os obstáculos, pois não há nenhum que possa entravar os desígnios da Providência. Trabalhai sem descanso, e agradecei a Deus por vos haver colocado na vanguarda da nova falange. É um posto de honra que vós mesmos pedistes , e do qual é preciso vos tornardes dignos pela vossa coragem, vossa perseverança e vosso devotamento.”

“Felizes aqueles que sucumbirem nesta luta contra a força; mas será a vergonha, no mundo dos espíritos, para aqueles que sucumbirem por fraqueza ou pusilanimidade. As lutas, aliás, são necessárias para for-talecer a alma; o contato do mal faz melhor apreciar as vantagens do bem. Sem as lutas que estimulam as faculdades, o espírito se entregaria a uma despreocupação funesta ao seu adiantamento. As lutas contra os elementos desenvolvem as forças físicas e a inte ligência; as lutas contra o mal desenvolvem as forças morais. ”

Obras Póstumas, CELD, Allan Kardec, 2ª Parte, “Regeneração da Humanidade”.

“Os mundos regeneradores servem de transição entre os mundos de expiação e os mundos felizes (...), o homem ainda está sujeito às leis que regem a matéria; a humanidade experimenta as vossas sensações e os vossos desejos, mas está livre das paixões desordenadas das quais vós sois escravos.”

“(...) o homem ainda é falível e ali o espírito do mal não perdeu com-pletamente o seu domínio. Não avançar é recuar, e se o homem não está firme no caminho do bem, pode recair nos mundos de expiação, onde o esperam novas e mais terríveis provas.”

“A palavra amor está escrita em todas as frontes, uma equidade perfeita regula as relações sociais; todos reconhecem Deus e tentam ir até ele seguindo suas leis.”

Santo Agostinho O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, itens 17 e 18.

23o Encontro Espírita sobre “Há muitas m oradas na Casa de

26

Para saber mais: – A Gênese, CELD, Allan Kardec, – Transição Planetária, Leal Editora, Manoel Philomeno de Miranda. – A Caminho da Luz, FEB, Emmanuel

PARÁBOLA DO JOIO E DO TRIGO

24Propôs- lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e foise embora. 26Quando o trigo cresceu e cometambém o joio. 27Os servos do proprietário foram procurádisseram: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Como então está cheio de joio?' 28Ao que este respondeu: 'Um inimigo é que fez isso'. Os servos perguntaramarrancá-lo?' 29Ele respondeu: 'Não, para não acontecer que, ao arr ancar o joio, com ele arranqueis também o trigo. juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifeiros: 'Arrancai primeiro o joio e atai- o em feixes para ser queimado; quanto ao trigo, recolhei- o no meu celeiro

Espírita sobre Jesus oradas na Casa de meu Pai”

CELD, Allan Kardec, cap. XVII. , Leal Editora, Manoel Philomeno de

, FEB, Emmanuel.

A DO JOIO E DO TRIGO

lhes outra parábola: "O Reino dos Céus é semelhante a um homem que semeou boa semente no seu campo. 25Enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e foi -

Quando o trigo cresceu e come çou a granar, apareceu Os servos do proprietário foram procurá -lo e lhe

disseram: 'Senhor, não semeaste boa semente no teu campo? Como Ao que este respondeu: 'Um inimigo é

que fez isso'. Os servos perguntaram -lhe: 'Queres, então, que vamos Ele respondeu: 'Não, para não acontecer que, ao arr an-

car o joio, com ele arranqueis também o trigo. 30Deixai-os crescer juntos até a colheita. No tempo da colheita, direi aos ceifeiros:

o em feixes para ser queimado; o no meu celeiro ".

Mateus, 13:24 a 30.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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CONCLUSÃO

O REINO ESTÁ PRÓXIMO

“E dizendo: Está completado o tempo, e está próximo o Reino de Deus; arrependei-vos e crede no Evangelho.” – Jesus

(Marcos, 1:15.)

Muitas vezes, disse-nos o Senhor: “– O Reino de Deus está próximo”. E até hoje milhares de criaturas aguardam-lhe a vinda, através de espetaculosos eventos exteriores. Muitos esperam-no, por intermédio de cataclismos inomináveis e mentalizam telas fantasmagóricas, incompatíveis com a Divina Misericór-dia que nos preside os destinos... Trovões ribombando no firmamento... Maremotos e terremotos... Raios destruidores a se derramarem do céu... Fluidos comburentes na atmosfera, transformando-a em fogo devo-rador... Bombas fulminantes aniquilando nações inteiras... E contam, quase sempre, com o absurdo e com o fantástico, para que se sintam no portal da grande transformação. Sem dúvida que semelhantes flagelos podem sobrevir a qualquer momento na experiência das criaturas e no campo da Natureza, contudo, longe de significarem o Reino Divino apenas revelam imperativos de nova luta e com serviço mais áspero para quantos se enfileiram nos quadros evolutivos da Humanidade. O Reino de Deus está próximo, sim, mas, antes de tudo, em nossa capacidade de construí-lo por dentro de nós, através do céu que possa-mos oferecer à alma do próximo. Atendamos ao cumprimento do dever que a vida nos atribui, cola-borando quanto possível pela vitória do bem a atender o amor que o Mestre nos legou e alcançaremos, com a urgência possível, o clima celestial para nós e para os outros. É por isso que Jesus igualmente foi positivo e justo quando afir-mou: “Quando se vos disser o Reino de Deus permanece ali ou acolá não acrediteis, porque, em verdade, o Reino de Deus está dentro de vós.”

Emmanuel Irmão, André Luiz Editora, Emmanuel, psicografia de Francisco Cândido Xavier. Cap. 12.

23o Encontro Espírita sobre “Há muitas m oradas na Casa de

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“Na Casa de meu Pai há muitas moradas. Se [

assim] não teria dito que vou preparar um lugar para vós.”

Jesus.

1 “Não condenes a Terra pelo desequilíbrio de alguns.Medita em todos os que se encontram suando e sofrendo,

lutando e amando, no levantamento do futuro melhor, e reconhecerás que o divino Construtor do Reino de Deus no mundoesperando também por ti.”

2 “Cada criatura humana, a rigor, reside em espíritpróprios pensamentos.”

“Cumpre-nos, assim, reconhecer que todo espírito mora no que pensa e se classifica pelo que faz.”

(1) Livro da Esperança, CEC Editora, psicografia

Cap. 5, “No Reino em Construção”, 11º

(2) Moradias de Luz, CEU Editora, psicografia

Prefácio, “Moradias de Luz”, 3º, 5º e

Espírita sobre Jesus oradas na Casa de meu Pai”

meu Pai há muitas moradas. Se [não fosse

eparar um lugar para vós.” -

(João, 14:2.)

elo desequilíbrio de alguns. Medita em todos os que se encontram suando e sofrendo,

lutando e amando, no levantamento do futuro melhor, e reconhe-eino de Deus no mundo está

, a rigor, reside em espírito nos seus

nos, assim, reconhecer que todo espírito mora no

Emmanuel

, CEC Editora, psicografia de Francisco Cândido Xavier –

, 11º ao 12º §.

, CEU Editora, psicografia de Francisco Cândido Xavier –

e 13º §.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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ANEXOS

TEMA 1

DEUS, O GRANDE PAI

“Que o vosso coração não se perturbe. Crede em Deus, crede também em mim. Há muitas moradas na Casa de meu Pai. ”

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. III, item 1.

Pela graça infinita de Deus, Paz! Balthazar, pela graça de Deus. O texto inicial nos lembra Deus e sua presença imanente em toda a

Terra, em todos os seres. Quando, nos dias de hoje, a sociedade terrena busca equilíbrio e a so-

lução para os seus problemas, muitos olham em derredor e nos seus falsos líderes não encontram a solução nem a resposta para as suas inquietações, restando-lhes buscar, então, humilhados, cansados, a Deus, o grande Pai. Isso, que deveriam fazer desde o início das suas lutas, só o fazem depois de algum sofrimento.

Por outro lado, aqueles que oram, os que pensam em Deus, os que acreditam na figura paternal que a todos nós mantém, os que sabem que Deus existe, que têm disso certeza, olham para a paternidade divina e nela encontram solução para todas as suas dificuldades. Que o digam os que sofrem a dor da orfandade, os que passam pelo sofrimento que a viuvez provoca! Que o digam os que perderam seus entes queridos, mas que não perderam a confiança na misericórdia divina!

Todos os que guardam a marca da dor no coração lembram-se de Deus. Entretanto, necessariamente, o homem não precisa sofrer para encon-trar a Deus. Na felicidade, também buscamos a força que tudo constrói; na pacificação, buscamos, também, a Deus.

Todos os que estamos ligados à ideia de uma paternidade maior deve-mos buscar Deus. Com a confiança plenificada, com o sentimento perfeita-mente cheio da convicção da existência de Deus, saibamos caminhar e, quais os antigos cristãos, saibamos proclamar, para quem quiser ouvir, que acreditamos em Deus, que somos de Deus e que estudaremos, aprendere-mos e vivenciaremos tudo que se refere a Deus. Em todos os momentos da vida proclamaremos a existência de Deus, o Pai.

Léon Denis assim o fez, como líder religioso dos espíritas: em sua época, jamais deixou de falar em Deus. Que nós outros saibamos também honrar a determinação desse espírito que homenageamos sempre. Saiba-

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

30

honrar a determinação desse espírito que homenageamos sempre. Saiba-mos com ele dizer: Deus existe! Eu o sinto e compreendo!

Que Deus esteja conosco, agora e sempre!

Balthazar, pela graça infinita de Deus.

Pela Graça Infinita de Deus – Vol. 1, CELD, psicofonia de Altivo C. Pamphiro – Lição 30.

TEMA 2

Ensaio teórico da sensação nos Espíritos

Questão 257

“O corpo é o instrumento da dor; se não é a causa primeira, é, pelo menos, a causa imediata. A alma tem a percepção dessa dor: esta percepção é o efeito. A lembrança que dela conserva pode ser muito penosa, mas não pode ter ação física. (...)”

“O períspirito é o elo que une o espírito à matéria do corpo; ele é haurido do meio ambiente, do fluido universal; participa, ao mesmo tempo, da eletricidade, do fluido magnético e, até um certo ponto, da matéria inerte. Poder-se-ia dizer que é a quintessência da matéria; é o princípio da vida orgânica, mas não o é da vida intelectual: a vida intelectual está no espírito. É, além disso, o agente das sensações exteriores. No corpo, a recepção destas sensações localiza-se nos órgãos que lhes servem de canais. Destruído o corpo, as sensações tornam-se gerais (...) Liberto do corpo, o espírito pode sofrer; este sofrimento, porém, não é o do corpo. Não é, entretanto, um sofrimento exclusivamente moral, como o remorso, já que se queixa do frio e do calor; ele não sofre mais no inverno do que no verão (...) A dor que sentem não é, pois, propriamente, uma dor física: é um vago sentimento íntimo, do qual o próprio espírito nem sempre se apercebe com clareza, precisamente porque a dor não é localizada e porque não é produzida por agentes exteriores: é muito mais uma recordação do que uma realidade, uma reminiscência, igualmente, muito penosa.”

“(...) Ora, como o períspirito é apenas um agente de transmissão, visto que é o espírito que possui a consciência, daí resulta que, se pudesse existir um períspirito sem espírito, ele não sentiria mais do que o corpo quando está morto; da mesma forma que, se o espírito não tivesse períspirito, seria inacessível a qualquer sensação penosa; é o que acontece com os espíritos completamente purificados. Sabemos que, quanto mais eles se depuram, mais etérea se torna a essência do períspirito; donde se conclui que a influência material diminui, à medida que o espírito progride, isto é, à medida que o próprio períspirito se torna menos grosseiro.”

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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“(...) Pensávamos que, uma vez desligados do nosso grosseiro envol-

tório, instrumento de nossas dores, não sofreríamos mais e eis que nos infor-mais que ainda sofremos; de uma forma ou de outra, o sofrimento continua. Ai de nós! Sim, podemos sofrer ainda, muito e durante longo tempo, mas po-demos também não sofrer mais, desde o instante mesmo em que deixamos a vida corporal.”

“Os sofrimentos deste mundo independem, algumas vezes, de nós; muitos, porém, são consequências da nossa vontade. Que se remonte à fon-te e ver-se-á que o maior número deles é o efeito de causas que teríamos podido evitar. Quantos males, quantas enfermidades, o homem não deve aos seus excessos, à sua ambição, numa palavra: às suas paixões? O homem que sempre tivesse vivido sobriamente, que de nada tivesse abusado, que sempre tivesse sido simples nos seus gostos, modesto nos seus desejos, evitaria muitas tribulações. O mesmo se dá com o espírito; os sofrimentos que suporta são sempre a consequência da maneira como viveu na Terra; certamente, não sofrerá mais de gota nem de reumatismos, mas terá outros sofrimentos equivalentes. Vimos que seus sofrimentos são o resultado dos elos que ainda existem entre ele e a matéria; que quanto mais liberto da in-fluência da matéria, ou melhor, quanto mais desmaterializado, menos sensa-ções penosas experimentará; ora, depende dele o libertar-se dessa influên-cia, desde esta vida; ele tem seu livre-arbítrio e, por conseguinte, a escolha entre fazer e não fazer; que ele dome suas paixões animais, que não tenha ódio, nem inveja, nem ciúme, nem orgulho; que não seja dominado pelo egoísmo; que purifique sua alma, através dos bons sentimentos; que faça o bem; que não dê às coisas deste mundo senão a importância que merecem; então, embora sob o envoltório corporal, já se encontrará depurado, já se achará desligado da matéria e, quando deixar esse envoltório, não lhe expe-rimentará mais a influência; os sofrimentos físicos que suportou nenhuma recordação dolorosa lhe deixam; nenhuma impressão desagradável lhe resta, porque apenas afetaram o corpo e, não, o espírito; ele fica feliz por ter-se libertado deles e a paz de sua consciência o liberará de qualquer sofri-mento moral. Interrogamos, aos milhares, espíritos que pertenceram a todas as classes da sociedade, a todas as posições sociais; nós os estudamos em todos os períodos de sua vida espiritual, desde o instante em que deixaram seus corpos; nós os seguimos, passo a passo, nessa vida de além-túmulo, para observar as mudanças que neles se operavam, nas suas ideias, nas suas sensações e, sob esse aspecto, os homens mais comuns não foram os que nos forneceram os temas de estudo menos preciosos. Ora, sempre vi-mos que os sofrimentos estão relacionados com a conduta cujas consequên-cias eles experimentam, e que essa nova existência é a fonte de uma felici-dade inefável para aqueles que seguiram o bom caminho; donde se conclui que aqueles que sofrem, assim o quiseram, logo só devem culpar a si mes-mos, tanto no outro mundo, quanto neste.”

O Livro dos Espíritos, CELD, Allan Kardec – Capítulo VI, “Da Vida Espírita”.

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TEMA 3

MUNDOS INFERIORES MUNDOS SUPERIORES

Seres rudimentares. Seres aperfeiçoados.

Forma humana sem beleza (desprovidos de refinamento).

Forma humana embelezada, purificada.

Instintos sem moderação de delicadeza ou benevolência.

Os sentimentos mais delicados têm percepções que os corpos mais grosseiros não possuem.

Corpos mais densos sujeitos aos horrores da decomposição. Rostos pálidos, devastados pelos sofrimentos e pelas paixões.

Corpos mais sutis não estão sujeitos às necessidades da matéria, às doenças, às deteriorações.

Por estarem encerrados em uma matéria mais compacta, os corpos necessitam de maiores e mais angustiantes cuidados.

A pouca resistência que a matéria oferece torna mais rápido o desenvolvimento dos corpos.

As vicissitudes pelas quais necessita passar nos mundos inferiores, torna a vida material mais curta.

A infância é curta ou quase nula, pois a longevidade é proporcional ao grau de adiantamento dos mundos.

Arrastam-se penosamente pelo solo.

Corpos mais leves favorecem a locomoção rápida e fácil; desliza, plana sob o influxo da vontade.

Não possuem noção de justo e injusto.

A autoridade é sempre respeitada, ela é dada pelo mérito e exercida com justiça.

A força bruta é a única lei.

As relações entre os povos são sempre amistosas. Sem dominação, sem ambição, sem guerra.

Ainda sem o desenvolvimento da inteligência vivem para a conquista do alimento e a manutenção da vida.

Seu objetivo é alcançar a categoria dos espíritos puros e se dedicam a essa nobre missão.

Ainda sob o domínio das más paixões, cultivam o ódio, os ciúmes mesquinhos e as baixas cobiças da inveja.

Possuem bens segundo o que puderam adquirir pela sua inteligência, mas ninguém sofre pela falta do necessário.

A dúvida quanto ao futuro os fazem direcionar seus objetivos para a vida presente, limitando suas percepções espirituais.

Durante a vida, não estando encerrada na matéria, a alma goza de uma lucidez que a coloca em estado quase permanente de emancipação, permitindo a livre transmissão de pensamento.

23o Encontro Espírita sobre Jesus “Há muitas moradas na Casa de meu Pai”

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MUNDO DE PROVAS E EXPIAÇÕES

Causas Anteriores das Aflições

8. As tribulações da vida podem ser impostas a espíritos endurecidos, ou muito ignorantes, para fazerem uma escolha com conhecimento de causa, mas essas tribulações são livremente escolhidas e aceitas por espíritos arre-pendidos que desejam reparar o mal que fizeram e se exercitarem em pro-ceder melhor. Esse é o caso daquele que, tendo feito mal a sua tarefa, pede para recomeçá-la a fim de não perder o benefício do seu trabalho. Portanto, essas tribulações são, ao mesmo tempo, expiações qu e castigam, pelo passado, e provas que preparam para o futuro . Rendamos graças a Deus que, em sua bondade, concede ao homem a faculdade de poder reparar seus erros, e não o condena de forma irremediável na primeira falta cometida.

9. Entretanto, não se deve acreditar que todo sofri mento passado aqui na Terra seja, necessariamente, o indício de u ma determinada fal-ta; muitas vezes os sofrimentos são simples provas escolhidas pelo espírito para concluir sua depuração e apressar seu adiantamento. Assim sendo, a expiação sempre serve de prova, mas a prova nem sem-pre é uma expiação; porém, provas ou expiações, na verdade são sinais de uma inferioridade relativa, visto que o que é pe rfeito não tem mais necessidade de ser provado . Um espírito, portanto, pode ter adquirido um certo grau de evolução, porém, querendo avançar mais ainda, solicita uma missão, uma tarefa para cumprir e pela qual, se sair vitorioso, será tanto mais recompensado quanto mais penosa tenha sido a luta. Trata-se, mais especialmente, dessas pessoas com instintos naturalmente bons, de alma elevada, com nobres sentimentos inatos, que parecem não ter trazido nada de mau de suas existências anteriores, e que sofrem as maiores dores com uma resignação cristã, pedindo a Deus para suportá-las sem se queixarem. Ao contrário, pode-se considerar como expiações as aflições que provocam queixas e fazem com que o homem se revolte contra Deus.

É certo que o sofrimento que não desperta lamentações pode ser uma expiação, mas esse tipo de comportamento é um indício claro de que tal expiação foi escolhida voluntariamente e não imposta, sendo também a prova de uma forte resolução, o que é um sinal de progresso.

O Evangelho Segundo o Espiritismo, CELD, Allan Kardec – Cap. V, itens 8 e 9.

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UNIVERSO – ABRIGO DE ALMAS QUE CAMINHAM PARA DEUS

“O homem, na sua caminhada rumo ao Infinito, vai descobrindo a pou-co e pouco as várias moradas de seres existentes no Universo. Foguetes avançam, telescópios vasculham o infinito...O homem da Ciência pensa... O homem da religião imagina... O crente apenas acredita que existam mundos habitados. O espírita tem a certeza absoluta, não só por saber que a Terra não pode nem deve ser o único mundo habitado dentre todos os que existem no Universo, mas por saber que todos têm uma destinação: ninguém nasce, ninguém se cria sem um objetivo.”

“A Terra, todos o sabem, abriga uma camada de seres em processo acelerado de progresso. Mundos existem que abrigam seres em situações mais estáveis e outros que abrigam os que caminham na busca da elevação, como existem aqueles que ainda abrigam os que estão em fase inicial de elevação. Tudo obedece a um projeto maior de Deus. Nós, seus filhos, va-mos acompanhando esta orientação e vamos descortinando, no limite das potências de nossa alma...”

“(...) Como serão os mundos regeneradores, os mundos de elevação. Imaginamos esses mundos, com a certeza absoluta de que os mesmos existem e que nenhum de nós deixará de percorrer essa jornada redentora para as nossas almas, que visa a levar-nos adiante e colocar-nos cada vez mais acima das dificuldades que hoje carregamos...”

Balthazar

Pela Graça Infinita de Deus – Vol.2, CELD, psicofonia de Altivo C. Pamphiro – Lição 12.

TEMA 5

VIDA FÍSICA

Considerando a existência na Terra um conjunto de matérias professa-das em determinada cota de tempo, ver-se-á o espírito encarnado na perfeita condição de aluno, na Universidade da Vida Eterna, assimilando valores para a obtenção da imortalidade, Para a verificação disso, basta relacionemos alguns tópicos da jornada humana, referindo-nos tão somente à área física do Planeta, em termos de escola, como sejam:

TERRA, Instituto de ensino e aperfeiçoamento sob a direção e supervi-são do Espírito angélico de Jesus Cristo.

PLANO FÍSICO, Departamento de provas e expiações.

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FINALIDADE, extinção da ignorância, revisão de culpas, resgate de

débitos e eliminação de tendências inferiores. MATRÍCULA, certidão de nascimento. CARTEIRA, o corpo. DISTINTIVOS, os sinais morfológicos. PRIMEIROS MESTRES, os pais. CLASSE, o grupo social. SALA DE AULA, o lar a que pertence. MOTIVAÇÕES, as lutas indispensáveis que variam conforme os senti-

mentos de pessoa a pessoa. ENSINAMENTOS, os deveres de cada dia. EXERCÍCIOS, os erros e acertos de apreciação de conduta. COLEGAS DE TURMA, os parentes. COMPANHEIROS AFINS, os amigos. FISCAIS, os adversários. CURRÍCULO DAS LIÇÕES, as provas necessárias, nos múltiplos

setores da experiência humana. EXAMES, as crises de saúde e no trabalho, nas relações e nos ideais. BANCA DE EXAME, o coração e a consciência de cada um. SISTEMA CORRETIVO, provações transferidas para adiante por negli-

gência do aprendiz e, por isso mesmo, naturalmente agravadas, lembrando inspeções de segunda época...

PROMOÇÕES, mudanças felizes, responsabilidades maiores, encargos mais altos e direitos à continuação do próprio burilamento para a conquista da felicidade imperecível, em novos estágios evolutivos, seja na Terra ou em outros mundos.

PENALIDADES PARA OS ALUNOS RELAPSOS; repetência de todas as lições malbaratadas, em reencarnações no futuro.

DESLIGAMENTO DA ESCOLA: Desencarnação. Emmanuel

Página psicografada pelo médium Chico Xavier, em reunião pública

na Comunhão Espírita Cristã, na noite de 3/3/1967, em Uberaba-MG.

(Fonte: Anuário Espírita – IDE, de 1968.)

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O SERMÃO PROFÉTICO 1Saindo do Templo, Jesus caminhava e os discípulos se aproximaram dele para mostrar-lhe as construções do Templo. 2Ele disse-lhes: "Estais vendo tudo isto? Em verdade vos digo: não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja demolida". 3Estando ele sentado no monte das Oliveiras, os discípulos se aproximaram dele, a sós, dizendo: "Dize-nos quando vai ser isso, e qual o sinal da tua vinda e da consumação dos tempos". 4Jesus respondeu: "Aten-ção para que ninguém vos engane. 5Pois muitos virão em meu nome, dizendo: 'O Cristo sou eu', e enganarão a muitos. 6Haveis de ouvir sobre guerras e rumores de guerras. Cuidado para não vos alarmardes. É preciso que aconteçam, mas ainda não é o fim. 7Pois se levantará nação contra nação e reino contra reino. E haverá fome e terremotos em todos os lugares. 8Tudo isso será o princípio das dores. 9Nesse tempo, vos entregarão à tribulação e vos matarão, e sereis odiados de todos os povos por causa do meu nome. 10E então muitos ficarão escandalizados e se entregarão mutua-mente e se odiarão uns aos outros. 11E surgirão falsos profetas em grande número e enganarão a muitos. 12E pelo crescimento da iniquidade, o amor de muitos esfriará.13Aquele, porém, que perseverar até o fim, esse será salvo. 32Aprendei da figueira esta parábola: quando o seu ramo se torna tenro e as suas folhas começam a brotar, sabeis que o verão está próximo. 33Da mes-ma forma também vós, quando virdes todas essas coisas, sabei que ele está próximo, às portas. 34Em verdade vos digo que esta geração não passará sem que tudo isso aconteça. 35Passarão o céu e a terra. Minhas palavras, porém, não passarão. 36Daquele dia e da hora, ninguém sabe, nem os anjos dos céus, nem o Filho, mas só o Pai. 37Como nos dias de Noé, será a vinda do Filho do Homem. 38Com efeito, como naqueles dias que precederam o dilúvio, estavam eles comendo e bebendo, casando-se e dando-se em casamento, até o dia em que Noé entrou na arca, 39e não perceberam nada até que veio o dilúvio e os levou a todos. Assim acontecerá na vinda do Filho do Homem. 40E estarão dois homens no campo: um será tomado e o outro deixado. 41Estarão duas mulheres moendo no moinho: uma será tomada e a outra deixada. 42Vigiai, portanto, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. 43Compreendei isto: se o dono da casa soubesse em que vigília viria o ladrão, vigiaria e não permitiria que sua casa fosse arrombada. 44Por isso, também vós, ficai preparados, porque o Filho do Homem virá numa hora que não pensais.

Mateus, 24:1 a 13, 32 a 44.

TRANSIÇÃO PLANETÁRIA

“(...) Dr. Sílvio convidou-nos a visitar um bairro periférico, naquela mes-ma cidade, onde o sofrimento mais se expressava em forma de miséria socioeconômica.”

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“Adentramo-nos em um desses lúgubres redutos, e note que, de uma humílima construção, exteriorizava-se uma suave claridade.

Percebendo-me a muda indagação pelo motivo daquela diferença, o benfeitor acercou-se-me e socorreu-me, esclarecendo:

– É a residência de Hermenegildo e Rosalinda, um jovem casal de nossa esfera, que renasceu em condição de penúria econômica, a fim de ressarcir antigos comportamentos extravagantes, e que se comprometeram a cooperar com a reencarnação de um dos visitantes de Alcíone.”

“Sob a direção do benfeitor adentramo-nos na singela alcova, onde os encontramos adormecidos e parcialmente desdobrados da argamassa celu-lar, apresentando alguma lucidez e um júbilo confortador.”

“Nesses comenos, adentrou-se um Espírito nobre, que logo identifiquei como imigrante, apresentando indescritível satisfação que também nos con-tagiou. Dr. Sílvio apresentou-o aos futuros pais, que se mostraram exultan-tes, passando a dialogar de maneira muito especial...”

“O visitante dizia-se vivamente interessado em desfrutar da futura experiência iluminativa, trazendo no imo anelos de amor e desejos imensos de contribuir em favor da transformação do planeta e da sua sociedade...”

“O benfeitor informou-nos que naquele reduto lôbrego onde o crime se tornara uma constante e viviam os nossos irmãos espíritas-cristãos, preser-vando o clima de paz em volta, o mensageiro que iria ali renascer demons-traria que o ambiente não é o responsável exclusivo pelo comportamento do indivíduo, pois que, em razão do seu estado evolutivo, destacar-se-ia no futuro, seguindo os formosos caminhos da magistratura, de maneira a modifi-car a soturna paisagem do lugar, mudando completamente a sua estrutura social, econômica e humana.”

“Milhões de Espíritos terrícolas, portadores de títulos de enobrecimento, encontravam-se assinalados para o prosseguimento de suas tarefas, confor-me nos referimos anteriormente, renascendo neste período formoso de reno-vação e de esperança...”

“Não houve antes, em qualquer época, uma revolução espiritual de tal porte, graças ao significado de que se revestem estes magnos momentos da evolução espiritual das criaturas.”

Transição Planetária, Leal Editora, Manoel Philomeno de Miranda,

psicografia de Divaldo Pereira Franco – Cap. 18, 19 e 22.

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CONQUISTANDO O TEMPO MALBARATADO

“Todas as profecias, no entanto, afirmam que surgirá um mundo melhor, uma nova Jerusalém, terras onde manarão leite e mel, paraíso de luz e beleza, por que não dizer, o reino dos céus na Terra mesma...”

“(...) Ocorrerão essas bênçãos, porque Espíritos não comprometidos com o mal estarão no planeta construindo o reino dos céus nos corações e trabalhando eficazmente em favor da solidariedade atendida pelo amor.

Virão apressar o progresso moral, utilizando-se do intelectual e tecnológico para promover a fraternidade entre os povos, a fim de que os mais poderosos ajudem no desenvolvimento dos menos aquinhoados, substituindo a guerra pela solidariedade, a escravidão decorrente do comér-cio perverso pela liberdade de escolha e de trocas, combatendo as doenças pandêmicas e endêmicas, as degenerativas, que já não se justificarão, porque os membros da formosa família não estarão assinalados pelos débitos de grande porte.

O planeta renovado na sua constituição física, harmonizadas as placas tectônicas, diminuída a alta temperatura do magma vulcânico, muitos cataclismos que o assolavam e destruíam, desaparecerão, a pouco e pouco, apresentando-se com equilíbrio de temperatura, sem os calores calcinantes, nem os frios enregelantes, e com paisagens edênicas.

Adaptando-se às novas condições climáticas, o organismo físico experimentará modificações especiais, em razão também dos seres que o habitarão, imprimindo nele outros valores fisiopsicológicos, que irão contribuir para a sua evolução espiritual.

Será nesses corpos que estarão reencarnadas multidões de visitantes benéficos, contribuindo para o progresso da humanidade.

Concomitantemente, aqueles que puderem fruir desse momento, após a grande transição, graças ao pensamento e à iluminação interior, libertar-se-ão de órgãos desnecessários, mantendo formas gráceis e leves, compatíveis com a futura atmosfera física e moral da Terra feliz.”

Transição Planetária, Leal Editora, Manoel Philomeno de Miranda,

psicografia de Divaldo Pereira Franco – Cap. 13.

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Anotações: ______________________________________________________________

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