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CENTRO PAULA SOUZA FACULDADE DE TECNOLOGIA FATEC SANTO ANDRÉ Tecnologia em Eletrônica Automotiva Ivo de Souza Almeida Luciano Ivan dos Reis Manoel Inácio Monteiro Junior BLOQUEADOR AUTOMOTIVO ACIONADO POR BLUETOOTH Santo André São Paulo 2016 1

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CENTRO PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

FATEC SANTO ANDRÉ

Tecnologia em Eletrônica Automotiva

Ivo de Souza Almeida

Luciano Ivan dos Reis

Manoel Inácio Monteiro Junior

BLOQUEADOR AUTOMOTIVO

ACIONADO POR BLUETOOTH

Santo André – São Paulo

2016

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CENTRO PAULA SOUZA

FACULDADE DE TECNOLOGIA

FATEC SANTO ANDRÉ

Tecnologia em Eletrônica Automotiva

Ivo de Souza Almeida

Luciano Ivan dos Reis

Manoel Inácio Monteiro Junior

BLOQUEADOR AUTOMOTIVO

ACIONADO POR BLUETOOTH

Monografia apresentada ao Curso de Tecnologia em Eletrônica Automotiva da

FATEC Santo André, como requisito parcial para conclusão do curso em

Tecnologia em Eletrônica Automotiva.

Orientador: Prof. Cleber William Gomes

Santo André – São Paulo

2016

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FICHA CATALOGRÁIFICA

CUTTER

Junior, Manoel I. Monteiro Bloqueador Automotivo por Bluetooth. /Manoel Inácio Monteiro Junior, Luciano Ivan dos Reis, Ivo de Souza Almeida - Santo André, 2016. – 46 f: il.

Trabalho de conclusão de curso – FATEC- Santo André.

Curso de Eletrônica Automotiva, 2016.

Orientador: Prof. Me.Cleber William Gomes

1. Bluetooth 2. Bloqueador 3. Furto. I. Almeida, Ivo de Souza.

II. Reis, Luciano Ivan dos. III. Bloqueador Automotivo por Bluetooth.

CDD

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Dedicamos este trabalho a

nossos familiares e amigos

que sempre nos apoiaram

à realização deste projeto

desde o início.

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AGRADECIMENTOS

Agradeço principalmente a minha família e amigos que sempre ajudaram e

incentivaram e a todos envolvidos direta e indiretamente no desenvolvimento desse

projeto.

Ivo de Souza A.

Agradeço imensamente a Deus por me dar forças para conseguir chegar até aqui,

e também a toda minha família e esposa que sempre me deram apoio, aos meus amigos

da faculdade pelas dúvidas esclarecidas e companhia durante todos esses anos... e

espero um dia que a minha filha possa se orgulhar de ver que seu pai se esforçou tanto

para poder dar a ela uma vida melhor.

Luciano I. Reis

Eu agradeço primeiramente a Deus que permitiu que tudo isso acontecesse, ao

longo de minha vida, agradeço aos meus pais e namorada, pelo amor, incentivo e apoio

incondicional, e agradeço a todos meus amigos e colegas que me auxiliaram nos

momentos mais difíceis.

Manoel I. M. Junior.

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RESUMO

Esta monografia baseia-se na construção de um dispositivo antifurto de veículo,

controlado pelo proprietário do veículo através do celular interligado ao sistema de

bloqueio do veículo. Como hoje em dia as pessoas fazem tudo pelo celular, há esta

necessidade. O objetivo principal do projeto é por meio de um aplicativo de um

Smartphone Android, onde o proprietário do veículo possa enviar um comando a um

microprocessador habilitando a bomba de combustível do veículo, diminuindo a chance

de furto. Há muitos sistemas antifurto, bloqueio e de rastreamento de veículos no

mercado, a maioria deles com comunicação RF, ou seja, o proprietário precisa andar

com um controle para habilitar a partida, mas este bloqueador é comandado por celular,

possibilitando uma maior comodidade ao proprietário. Para isso foram utilizados

mecanismos, como aplicativo desenvolvido, linguagem de programação, módulo de

Bluetooth, microprocessador PIC 18F4550, sistema de combustível convencional

(injeção indireta), além de características desses sistemas. São apresentados todos os

métodos e aplicações tanto de hardware como de software utilizados, assim como os

resultados finais obtidos.

Palavras chaves: Bluetooth, Bloqueador, Furto, Celular.

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ABSTRACT

This monography is based on the construction of a vehicle antitheft device, controlled by

the owner of the vehicle in the mobile vehicle interconnected to the locking system. The

main objective of the project is through an application of an Android Smartphone, where the

vehicle owner can send a command to a microprocessor enabling will fuel pump of the

vehicle, reducing the chance of theft. There are many anti-theft systems, locking and

vehicle-tracking market most of them with RF communication, that is, the owner need to

walk with a control to enable the match but this blocking is controlled by cell, providing

greater convenience to the owner. For this mechanism were used as application developed

programming language, Bluetooth module, microprocessor PIC 18F4550, conventional fuel

system (indirect injection), as well as characteristics of those systems. Lists all methods and

applications for both hardware and software used, as well as results obtained.

Keywords: Bluetooth, Blocker, Theft, Cell Phone.

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LISTA DE IMAGENS

Fig.1 Funcionamento comunicação Smartphone/Bluetooth/veículo 16

Fig.2 Os três tipos de redes Bluetooth 19

Fig.3 Redes Bluetooth 20

Fig.4 Módulo Bluetooth HC-06 22

Fig.5 Comunicação Padrão RS 232 23

Fig.6 Comunicação de HC-05 para PIC 18F4550 23

Fig.7 Comunicação serial síncrona RS-232 24

Fig.8 Transmissões de dados start bit RS-232 24

Fig.9 Transmissões do caracter em formato digital RS-232 25

Fig.10 Arquiteturas interna de um Microcontrolador PIC 16F877 26

Fig.11 Arquiteturas externa Microcontrolador 18F4550 27

Fig.12 Telas inicial dos projetos do App Inventor 28

Fig.13 Edições dos nomes dos componentes App Inventor 29

Fig.14 Lista de componentes para programação App Inventor 29

Fig.15 O Editor de Blocos App Inventor 30

Fig.16 Editor de Blocos App inventor- associações 30

Fig.17 Abertura da máquina virtual com Android 2.2 31

Fig.18 Índice de roubo/furtos 1º Trimestre de 2013/2014 no ABC 34

Fig.19 Esquema elétrico da CPU feita no software Protheus 36

Fig.20 Divisor de tensão para TX e RX do módulo HC-06 37

Fig.21 Relé de 5V 38

Fig.22 Esquema elétrico configuração de acionamento do relé por transistor 38

Fig.23 Comunicação da porta analógica com o circuito do transistor de relé 39

Fig. 24 Circuito do projeto montado 40

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Fig.25 Aplicativo BlueCar 40

Fig.26 Funcionamento BlueCar com a CPU Comando 41

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SUMÁRIO

1. Introdução 14

1.1 Objetivos e motivação 15

1.2 Conteúdo 16

1.3 Metodologia 16

2. Componentes e Sistemas Utilizados 17

2.1 Histórias do Bluetooth 17

2.2 Tecnologias Bluetooth 18

2.3. Funcionamento do Bluetooth 18

2.4 Topologias da rede Bluetooth 19

2.5 Módulo de Bluetooth HC-06 21

2.6 Comunicação RS-232 22

2.7 Comportamento Elétrico RS-232 25

2.8 Vantagens e desvantagens do sistema RS-232 25

2.9 Microcontroladores 26

2.10 App. Inventor- Desenvolvimento 27

3. Itens de segurança utilizados atualmente pelas montadoras 32

3.1 Dispositivos eletrônicos 32

3.2 Dispositivos mecânicos 32

4. Casos ocorridos no Brasil 33

4.1 São Paulo 33

4.2 Rio de Janeiro 34

4.3 Distrito Federal 35

5. Montagem e funcionamento 36

5.1 Montagem Elétrica 36

5.2 Funcionamento 40

6. Conclusão 42

6.1. Propostas futuras 43

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6.2Dificuldade 43

7.Referências 44

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

APP – Applications

CNseg – Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais

CPU – Central Processing Unit DC – Direct Current

DCE – Data Communications Equipment

Data – Circuit-terminating Equipment

DTE – Data Terminal Equipment

SIG – Special Interest Group

FHSS – Frequency-hopping spread spectrum

FH-CDMA – FrequencyHopping - Code-Division Multiple Access

ISM – Industrial, Scientific, Medical

HTTP – HyperText Transfer Protocol

I2C – Inter Intregrated Circuit

ID – Identification

IOS – Iphone Operating System

L2CAP – Logical link control and adaptation

protocol LMP – Link manager protocol PIC – Programmable Interface

Controller RF – Rádio frequência RS-232 – Recommend Standard – 232

RX – Receive Data

SDP – Service Discovery Protocol

SMS – Short Message Service

SPI – Serial Peripheral Interface Bus

TX – Transmitted Data

USB – Universal Serial Bus Web - World Wide Web

MIT – Massachusetts Institute of Technology

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1 INTRODUÇÃO

Atualmente, em todo Brasil, o número de furtos registrado em todas capitais, tende a

crescer exponencialmente. “No Estado de São Paulo, por exemplo, a quantidade de

roubos e de furtos de veículos cresceu 10,1% em 2013, chegando a 225 mil ocorrências,

sendo o maior em 12 anos” (JORNAL FOLHA, 2013). Estes números fazem crescer a

procura por equipamentos de segurança, visto que os dispositivos atuais não são

suficientes. Nosso projeto consiste em um sistema de validação do proprietário do

automóvel, pois somente ele terá a senha para acessar e fazer o bloqueio ou desbloqueio

da bomba de combustível através de seu aparelho de celular tendo a finalidade de

promover a segurança do veículo e do condutor, com a possível chance de reduzir a

probabilidade de furto e aumentando a tranquilidade do proprietário.

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1.1 OBJETIVOS E MOTIVAÇÃO

Nosso projeto tem o objetivo de desenvolver um sistema de segurança veicular que

permita que o condutor do veículo bloqueie seu veículo de forma prática e segura, para

assim, evitar um possível furto. Escolhemos o meio de comunicação Bluetooth, pois

traz um conforto maior ao seu usuário, visto que através de um celular com sistema

Android ele terá a possibilidade de controlar o funcionamento ou não do seu carro. Este

projeto tem a finalidade de promover a segurança do veículo e do condutor, com a

possível chance de reduzir a probabilidade de furto e aumentando a tranquilidade do

proprietário, através de certificação segura do condutor pela senha através do Bluetooth.

Devido ao grande número de ocorrências de furtos de veículos automotivos em todo o

Brasil, nós sentimos motivados a programar um sistema que pudesse minimizar este

problema e aumentar a tranquilidade e conforto dos proprietários. Atualmente como o

número de furtos somente aumenta, as indústrias vêm buscando formas de diminuir este

tipo de incidente e não sobrecarregar as autoridades policiais. Iremos mostrar que, a

partir de programações eletrônicas e comunicações via Bluetooth pode minimizar os

furtos que ocasionam prejuízos e problemas. Temos como objetivo através de um

microcontrolador programado sendo transmissor e receptor de sinal Bluetooth, habilitar

a bomba de combustível para a sua partida.

1.2 CONTEÚDO

A divisão deste trabalho consiste em 7 capítulos: no capítulo 2 abordaremos o

funcionamento dos componentes utilizados no projeto; no capítulo 3 falaremos sobre

sistemas utilizados pelas montadas atualmente nos veículos; no capítulo 4 relataremos

algumas estatísticas de roubos e furtos de veículos no Brasil; no capítulo 5 iremos

abordar alguns dos casos e números ocorridos no estado de São Paulo e no capítulo 6

veremos como foi feito o projeto e seu funcionamento; no capítulo 7 discorrermos sobre

as conclusões pontos alcançados quais as dificuldades com o projeto e possíveis

propostas futuras; no capítulo 7 destacamos as referências.

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1.3 METODOLOGIA

Utilizando um microprocessador (PIC 18F4550) e um receptor de sinal Bluetooth no

nosso bloqueador, o motorista do veículo poderá através de uma senha usando o seu

celular, ter acesso ao sistema de bloqueio do seu veículo, onde ele poderá habilitar a

partida do seu veículo pelo seu celular, caso queira se locomover, ou bloqueá-lo quando

estacionar o veículo. O módulo de Bluetooth HC-06 receberá o sinal do celular do

proprietário, comunicando-se com o PIC através de uma comunicação serial, o PIC por

sua vez está programado em linguagem C para que através do comando do celular do

proprietário habilitar a alimentação da bomba de combustível ou o corte de alimentação

da mesma, possibilitando uma maior segurança do seu patrimônio. Temos como

objetivo a disposição dos componentes da seguinte forma no veículo automotivo:

Figura 1- Funcionamento comunicação Smartphone/Bluetooth/Veículo

Fonte: elaborado pelos autores deste trabalho de conclusão de curso.

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2 COMPONENTES E SISTEMAS UTILIZADOS

2.1 HISTÓRIA DO BLUETOOTH

A história do Bluetooth começa em meados de 1994. Na época, a companhia

Ericsson passou a estudar a viabilidade de desenvolver uma tecnologia que

permitisse a comunicação entre telefones celulares e acessórios utilizando

sinais de rádio de baixo custo, em vez dos tradicionais cabos. O estudo foi

feito com base em um projeto que investigava o uso de mecanismos de

comunicação em redes de telefones celulares, que resultou em um sistema de

rádio de curto alcance que recebeu o nome MC-Link. Com a evolução do

projeto, a Ericsson percebeu que o MC-Link poderia ser bem sucedido, já que

o seu principal atrativo era a implementação relativamente fácil e barata. Em

1997, o projeto começou a despertar o interesse de outras empresas que, logo,

passaram a fornecer apoio. Por conta disso, em 1998, foi criado o consórcio

Bluetooth SIG (Bluetooth SpecialInterestGroup), formado pelas companhias

Ericsson, Intel, IBM, Toshiba e Nokia (dezenas de outras companhias

aderiram ao consórcio com o passar do tempo). Este grupo envolve duas

"gigantes" das telecomunicações (Ericsson e Nokia), dois nomes de peso na

fabricação de PCs (IBM e Toshiba) e a líder no desenvolvimento de chips e

processadores (Intel). Esta diversidade foi importante para permitir o

desenvolvimento de padrões que garantissem o uso e a interoperabilidade da

tecnologia nos mais variados dispositivos. A denominação Bluetooth é uma

homenagem a um rei dinamarquês chamado Harald Blåtand, mais conhecido

como Harald Bluetooth (Haroldo Dente-Azul). Um de seus grandes feitos foi

a unificação da Dinamarca e da Noruega, e é em alusão a este fato que o

nome Bluetooth foi escolhido, como que para dizer que a tecnologia

proporciona a unificação de variados dispositivos. Não por acaso, o logotipo

da tecnologia Bluetooth consiste na junção de dois símbolos nórdicos que

correspondem às iniciais do monarca. (Emerson Alecrim, 2008).

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2.2 TECNOLOGIAS BLUETOOTH

O Bluetooth é uma tecnologia de comunicação sem fio que permite que

computadores, smartphones, tablets e afins troquem dados entre si e se

conectem a mouses, teclados, fones de ouvido, impressoras e outros

acessórios a partir de ondas de rádio. A ideia consiste em possibilitar que

dispositivos se interliguem de maneira rápida, descomplicada e sem uso de

cabos, bastando que um esteja próximo do outro Bluetooth é um padrão

global de comunicação sem fio e de baixo consumo de energia que permite a

transmissão de dados entre dispositivos, desde que um esteja próximo do

outro. Uma combinação de hardware e software é utilizada para permitir que

este procedimento ocorra entre os mais variados tipos de aparelhos. A

transmissão de dados é feita por meio de radiofrequência, permitindo que um

dispositivo detecte o outro independente de suas posições, sendo necessário

apenas que ambos estejam dentro do limite de proximidade (a princípio,

quanto mais perto um do outro, melhor). (Emerson Alecrim, 2008).

2.3 FUNCIONAMENTOS BLUETOOTH (FREQUÊNCIA E

COMUNICAÇÃO)

O Bluetooth é uma tecnologia criada para funcionar no mundo todo, razão pela

qual se fez necessária a adoção de uma frequência de rádio aberta e aceita em

praticamente qualquer lugar do planeta. A faixa ISM (Industrial, Scientific,

Medical), que opera à frequência de 2,45 GHz, é a que me mais se aproxima

desta necessidade, sendo utilizada em vários países, com variações que vão de

2,4 GHz a 2,5 GHz. Como a faixa ISM é aberta, isto é, pode ser utilizada por

qualquer sistema de comunicação, é necessário garantir que o sinal do Bluetooth

não sofra interferência, assim o como não a gere. O esquema de comunicação

FH-CDMA (Frequency Hopping - Code-Division Multiple Access), utilizado pelo

Bluetooth, permite tal proteção, já que faz com que a frequência seja dividida em

vários canais. O dispositivo que estabelece a conexão muda de um canal para

outro de maneira bastante rápida. Este procedimento é chamado "salto de

frequência" (frequency hopping) e permite que a largura de banda da frequência

seja muito pequena, diminuindo sensivelmente as chances de interferência. No

Bluetooth, pode-se utilizar até 79 frequências (ou 23, dependendo do país) dentro

da faixa ISM, cada uma "espaçada" da outra por intervalos de 1 MHz. (Emerson

Alecrim, 2008).

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2.4 TOPOLOGIAS DA REDE BLUETOOTH

Piconet é um conceito de comunicação Bluetooth, que consiste em dois ou

mais dispositivos ocupando um mesmo canal físico, ou seja, eles estão

sincronizados em um único clocke FHSS que é um método de transmissão de

sinais de rádio que consiste na mudança constante da portadora através de

vários canais de frequência, usando uma sequência pseudoaleatória

conhecida por ambos transmissor e receptor. O mestre é o dispositivo cujo

clock fica sendo o clock padrão da piconet. A FHSS é derivada do endereço

do dispositivo mestre e seu clock. Os demais dispositivos estão sincronizados

sob o clock dos dispositivos mestres são conhecidos como escravos. Podem

existir piconetsin dependentes umas das outras e em qualquer número. Cada

uma, no entanto, deve possuir um canal físico diferente. Isso quer dizer, cada

piconet deve ter um dispositivo mestre diferente com seu próprio clocke

FHSS. Logo, é impossível que duas ou mais piconets possuam o mesmo

mestre. Um escravo, no entanto, pode ter vários mestres, ou seja, pertencer a

várias piconets. Um dispositivo Bluetooth pode participar simultaneamente

de duas ou mais piconets. Isso é possível graças a multiplexação por divisão

de tempo. Quando os piconets múltiplos são interconectados, criam redes

wireless chamadas scatternets. A figura 2 mostra os três tipos de redes.

(KOBAYASHI YASSUNORI, 2004, p.2).

Figura 2- (a) simples operação mestre-escravo, (b) operação mestre com múltiplosescravos, (c)

operação em uma scatternet.

Fonte: TCC da Escola Politécnica de Pernambuco, Sistema de comunicação Bluetooth

utilizando microcontrolador.

As conexões de dispositivos Bluetooth conectam-se em piconets que são

pequenas redes interligadas entre um dispositivo mestre conectado em

qualquer lugar com um a sete outros dispositivos escravos (slaves) ativos.

Quando há uma interconexão entre rede piconets, criam-se redes wireless

chamadas de scatternet. A figura 3 abaixo mostra um piconet formado pelos

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nós A (mestre), B, C, D, E, F que por sua vez interage com a piconet formada

pelos nós G (mestre), F, E, H, I. Os dois piconets compartilham os dois nós F

e E, e assim juntos formam uma scatternet. (KOBAYASHI YASSUNORI,

2004, p.2).

Figura 3- Redes Bluetooth

Fonte: Adaptado do trabalho do Carlos Yassunori Kobayashi (2369461), USP, A

Tecnologia Bluetooth e aplicações, página 2, ano 2004.

Os dispositivos de Bluetooth têm quatro estados básicos de operação: Mestre

(Master) que fica no controle de um piconet (nós A e G); escravo ativo (Active

slave) que fica conectado e participando ativamente de uma rede piconet,

monitorando ou participando; escravo passivo (Passive slave) que continua

logicamente parte de uma piconet, mas em modo de baixa prioridade;

ocasionalmente monitorando a rede, permanece sincronizado; em espera

(Standby) que não está conectado a um piconet, aguardando ocasionais pedidos

de outros dispositivos, não sincronizado com o resto da rede (nós J, L, M e N).

Em Espera, inicialmente, todos os dispositivos não estão sincronizados, nem

coordenados de alguma maneira. Todos ficam monitorando a rede em diferentes

momentos e frequências. Os dispositivos Bluetooth tem inicialmente

conhecimento somente sobre eles próprios e que seu estado é em espera. A

espera é um estado passivo onde um dispositivo Bluetooth monitora uma

ocasional base, respondendo a pedidos feitos e as paginações (durante 10

milissegundos a cada 1,28 segundos) para ver se algum outro dispositivo de

Bluetooth está tentando se comunicar. O comportamento passivo é inerente à

metade dos estados de um Bluetooth (escravo em espera e passivo) e é um

mecanismo chave para se conseguir um baixo consumo de energia. No estado em

espera, as varreduras ocasionais de outros dispositivos Bluetooth reduzem o

consumo de potência por volta de 98%. A paginação é a maneira que um dispositivo Bluetooth fica sabendo sobre os

outros dispositivos que estão dentro de sua área de alcance. O nó A da figura

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executa um comando na área e recebe as respostas dos outros dispositivos

que estão dentro da área. Com estas respostas, o dispositivo A fica sabendo

da identidade explícita destes outros dispositivos (tais como o ID único dos

produtos Bluetooth).

Piconets no seu formato padrão, um comando de paginação estabelece um link

formal entre os dispositivos mestres e escravos. As conexões entre o mestre e

escravo no Bluetooth são definidas como sendo um piconet. Para criar um

piconet, o dispositivo A transmite um comando de paginação com ID explícito

do escravo alvo (dispositivo D em figura 3). Todos os dispositivos Bluetooth que

não sejam o dispositivo D ignoram o comando, porque não foram a eles

endereçados. Quando o dispositivo D responde ao pedido, o dispositivo A irá

atribuir a ele um endereço como membro ativo do piconet. Um escravo ativo, o

dispositivo D começará a monitorar continuamente a rede para comandos

adicionais do dispositivo A, como dados para a sincronização com o dispositivo

A e o intervalo de clock de transmissão. Além disso, uma das atividades padrão

do piconet é continuamente atualizar o intervalo de clock, mantendo a

sincronização extremamente acurada. Com comandos de paginação sucessivos,

um mestre de um piconet conseguirá reunir até sete escravos ativos. Cada nó de

uma rede Bluetooth é capaz de manter múltiplos estados simultaneamente. Isto

permite que vários piconets se combinem em uma estrutura chamada Scatternet.

Na figura 3, dois piconets combinam-se em um scatternet através dos escravos K

e L. Scatternets pode evoluir em estruturas extremamente complexas. Perceba

que um nó pode potencial ser um mestre, um escravo ativo, e um escravo em

espera em três piconets diferentes, tudo ao mesmo tempo. (KOBAYASHI

YASSUNORI, 2004, p.2).

2.5 MÓDULO DO BLUETOOTH HC-06

O módulo Bluetooth HC-06 da fabricante Wavesen é usado para comunicação

wireless entre o módulo de comunicação e algum outro dispositivo com bluetooth,

como por exemplo um telefone celular, um computador ou tablet. As informações

recebidas pelo módulo são repassadas ao microcontrolador via serial. O alcance do

módulo segue o padrão da comunicação bluetooth, que é de aproximadamente 10

metros. Esse módulo funciona apenas em modo slave (escravo), ou seja, ele permite que

outros dispositivos se conectem à ele, mas não permite que ele próprio se conecte aos

outros dispositivos bluetooth.

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Figura 4- Imagem do módulo Bluetooth HC-06

Fonte: Wavesen, jul.2016.

Especificações técnicas do módulo HC-06 (Wavesen. Agosto.2015)

• Alcance padrão Bluetooth de 10 metros;

• Funciona somente no modo slave (escravo);

• Baixo consumo de energia (3.1V~4.2V), (30~40mA);

• Tamanho reduzido (27mm×13mm×2mm);

• Range de temperatura de trabalho -25°C a 75°C;

• Não precisa de antena;

• Comunicação serial RS232;

• Baixo custo U$2.82 (preço de Agosto de 2015).

2.6 COMUNICAÇÃO RS-232

O RS-232 trata-se de uma compilação de diretrizes que regulam a comunicação em

serial durante a troca de dados realizados por dois dispositivos, ou seja, ele é um protocolo

de comunicação simples, é um padrão para comunicação binária entre dispositivos. É o RS-

232 quem indica a forma correta pela qual dois dispositivos vão conversar usamos as suas

portas seriais. Além disso, essa interface é utilizada para fixação por patamares de tensão e

a definição do posicionamento físico dos conectores a serem utilizados durante o processo.

A figura 5 ilustra uma comunicação RS-232 padrão entre dois dispositivos.

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Figura 5- Comunicação RS 232 padrão

Fonte: Saber Eletrônica - Ano 44 - N° 424 – Maio/2008.

Cada caracter é representado por uma sequência de bits (1 byte = 8bits). Para o

computador identificar qual o caractere que está chegando é necessário determinar

quando termina o envio de um caracter e inicia o seguinte. Essa separação pelo envio de

um sinal de +12V (início) avisando o computador que um novo dado serial está

disponível, seguido dois bits de dados, um bit opcional de paridade (party) e um ou mais

bits de parada (stop bits). Esse é conhecido como comunicação assíncrona na qual os

dados podem ser enviados recebidos a qualquer momento. Na comunicação assíncrona

a sequência de bits que formam o caracter é iniciada por um sinal de +12V (start bit)

visando o computador que um novo dado serial está disponível, seguindo dos bits de

dados.

Figura 6 -Imagem comunicação de HC-05 para PIC 18F4550

Fonte: Saber Eletrônica - Ano 44 - N° 424 – Maio/2008.

A porta RS-232 pode ser definida como uma interface que transforma os dados

paralelos em dados seriais durante a transmissão e vice-versa durante a recepção. Mas

fica a pergunta: como que a unidade receptora poderá saber onde começa e termina um

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determinado byte, na sequência de bits enviados pela unidade transmissora? A resposta

é a seguinte: a norma prevê uma maneira de “sinalizar” isso. Existem basicamente dois

tipos (modelos) para transmissão / recepção serial: Assíncrona e Síncrona. No modelo

síncrono os bytes (transformados em sequência de bits) são enviados de forma “sincronizada”. Para isso o equipamento que envia os dados também tem uma linha de

“sincronismo” (clock) com o equipamento que recebe os dados. Como exemplo para este

modelo de transmissão pode-se citar os padrões: I2C (Inter Intregrated Circuit) Philips, μWIRENational, SPI (Serial Peripheral Interface Bus) Motorola, entre outros. A figura

7 mostra um exemplo de comunicação serial síncrona com seus sinais característicos

(clock, dados e linha de habilitação do elemento slave - /CS).

Figura 7- Comunicação serial síncrona RS-232

Fonte: Saber Eletrônica - Ano 44 - N° 424 - Maio/2008.

Na norma RS-232 a forma de comunicação mais adotada foi a Assíncrona. Neste

modelo ou forma de comunicação, o equipamento transmissor envia junto à sequência

de bits de dados “alguns bits a mais”, que informam onde um byte (transformado numa sequência de bits) começa (start bit) e termina (stop bit). Também

é enviado um bit para informar a paridade, quando necessária conforme figura 8.

Figura 8- Transmissão de dados start bit RS-232

Fonte: Saber Eletrônica - Ano 44 - N° 424 - Maio/2008.

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2.7 COMPORTAMENTO ELÉTRICO RS 232

Uma parte da norma define as características do sinal elétrico. Na RS-232 existem

apenas dois níveis lógicos possíveis: “0” lógico e “1” lógico. Não há outro nível ou

estado intermediário. A norma RS-232C prevê níveis de tensão DC entre +3V e +15V

para o nível lógico “0” e -3 V e -15 V para o nível lógico “1”. Essas tensões devem ser

consideradas com “carga”, ou seja, somente com DTE e DCE devidamente conectados. Os níveis de tensão entre -3 V e 3 V são considerados indefinidos e devem ser evitados.

A transmissão do caracter “A” (41H) e demonstra o que foi dito até o momento na

figura 9.

Figura 9- Transmissão do caracter em formato digital RS-232

Fonte: Saber Eletrônica - Ano 44 - N° 424 - Maio/2008

.

2.8 VANTAGENS E DESVANTAGENS DO SISTEMA (RS 232)

A principal razão para se adotar o protocolo RS-232 reside na facilidade com a qual

o mecanismo pode ser instalado, além de ser extremamente descomplicado e ser acessível

na maior parte dos computadores, sejam antigos ou modernos. O grande empecilho inerente

ao RS-232 é o fato de o padrão trabalhar através da oscilação dos estados de tensão, que é o

centro da transmissão de dados de um dispositivo a outro. O problema é que essa condição

acarreta constantes interferências e perdas de sinal, limitando a execução do sistema a uma

distância máxima de 15 metros. Com o intuito de se obter um resultado mais satisfatório, o

ideal é restringir a extensão para cerca de 10

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metros. Isto explica o porquê que a faixa de distância entre o celular (transmissor) e o

módulo do bloqueador é de 10 metros.

2.9 MICROCONTROLADORES

Os microcontroladores são microprocessadores que podem ser programados para

funções específicas. Atualmente são muito utilizados para sistemas embarcados por ser

de fácil programação, e por poder controlar um grande número de periféricos.

Microcontroladores PIC são utilizados para controlar desde projetos pequenos, até

mesmo para projetos grandes, como controlar a ECU de um automóvel, computadores

entre outros dispositivos. Possui uma grande capacidade de processamento de dados e

gerenciamento de comandos. A figura 10 a seguir mostram a arquitetura interna de um

microcontrolador PIC 16F887 e sua visualização externa.

Figura 10- Arquitetura interna de um PIC 16F877

Fonte: Repositório digital da Mikroelektrônika

O projeto baseia-se no microcontrolador PIC18F4550 da Microchip, que além de

suprir todos os quesitos relacionados acima, possui a vantagem de ter embutido ao seu

núcleo um periférico muito importante nos dias atuais, em que a porta de comunicação

serial RS-232 está sendo extinguida dos notebook, que consiste na porta USB 2.0 podendo

operar tanto em alta velocidade (USB 2.0) quanto em baixa (USB 1.1), com o uso do

software Bootloader para gravarmos o programa, e a comunicação com o hardware

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Bluetooth HC-06, pelo conector TX e RX. Isto o torna um dos microcontroladores mais

completos e de fácil obtenção disponíveis no mercado.

Figura 11- Arquitetura externa Microcontrolador 18F4550

Fonte: Microchip, jul.2016.

2.10 APP INVENTOR

O App Inventor é a plataforma que utilizamos para desenvolver o aplicativo.

O App Inventor é uma ferramenta originalmente criada e posteriormente

cedida pelo Google ao MIT. Trata-se de uma plataforma de desenvolvimento,

que parte da premissa de facilitar a criação de aplicativos, mesmo para quem

não tem conhecimento avançado de programação, e que roda quase

inteiramente no navegador. Nele é possível criar aplicativos (ou apps), de

forma simplificada. Para isso, é necessário apenas arrastar os ícones

correspondentes para o espaço que simula a tela do aparelho com Android. O

aplicativo utilizado para comandar o módulo do bloqueador desenvolvido

neste projeto foi desenvolvido pelos integrantes deste grupo na plataforma

App Inventor fase Beta. (Reprodução/Google, 2014).

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Figura 12- Tela inicial dos projetos do App Inventor

Fonte: reprodução/google 30 set. 2015.

A figura 12 mostra o Designer que é a tela inicial de um projeto. É aqui que se

desenha o aplicativo, escolhendo a posição dos botões e imagens, inserindo fotos,

droplists, check boxes e outros componentes disponíveis para a construção de um

programa. Ele é dividido em quatro colunas.

A primeira coluna, chamada de “Palette” (Paleta) é onde ficam todos os

componentes utilizáveis num aplicativo. Ela é dividida em seções para facilitar a

localização dos componentes básicos (botões, imagens e textos). Na coluna

“Viewer, é onde pode-se organizar cada um dos objetos, montando o

aplicativo como ele deve ser. Uma janela de exibição simula a tela de um

smartphone com o sistema operacional Android, apresentando uma versão

próxima da final ao programador, à medida que se organiza o espaço de uso

do programa. Todos os itens adicionados da “Palette” ao “Viewer” são

apresentados na terceira coluna, chamada de “Components” (Componentes).

(ALEXANDRE GUISS, 2011).

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Figura 13 e 14- Edição dos nomes dos componentes App Inventor e Lista de

componentes para programação App Inventor

Fonte: reprodução/google 30 set. 2015.

Na coluna de componentes, ficam listados todos os itens adicionados, sejam

eles visíveis ou não na tela do programa, facilitando a programação. Nesta

tapa também é possível renomear cada item. Assim, pode-se nomear os

componentes por nomes que façam sentido para o projeto. Por exemplo

nomear “botão de áudio” em vez de “Button1”.

Na coluna Propriedades do App Inventor Designer que o usuário define os

tamanhos e conteúdo dos textos de botões e caixas de informação, tamanho

das imagens, cores de fundo e largura e altura de objetos. Essas e muitas

outras configurações são aplicadas instantaneamente na tela da coluna

“Viewer”, permitindo que o usuário uma ideia do que está mudando em seu

programa. (ALEXANDRE GUISS, 2011).

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Figura 15- O Editor de Blocos App Inventor.

Fonte: reprodução/google 30 set. 2015.

O “Blocks Editor” é como um quebra-cabeça onde é feito associações para cada

item do programa. Usando uma interface simples e intuitiva, a construção do aplicativo

parece muito com montar um quebra-cabeça.

Figura 16- Editor de Blocos App inventor- associações

Fonte: reprodução/google 30 set. 2015.

O App Inventor permite conexão de um smartphone via cabo USB a

visualização do aplicativo nele em tempo real.

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Figura 17- Abertura da máquina virtual com Android 2.2

Fonte: reprodução/google 30 set.2015.

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3 ITENS DE ANTI FURTO UTILIZADOS ATUALMENTE NOS

VEÍCULOS

3.1 DISPOSITIVOS ELETRÔNICO

Atualmente, as montadoras buscam soluções para evitar o furto dos veículos

fazendo sistemas antifurto. Um deles é o imobilizador, que nada mais é que uma chave

com um código variável criptografado, dificultando a ação dos bandidos. O

imobilizador possuí gerações, e atualmente estamos na 4ª geração, utilizado nos

veículos da Volkswagem, gol ano 2010 por exemplo. Existem os alarmes. Seja ele

sonoro ou com alguma função imobilizadora, que dificulta ou inibe a ação dos

bandidos. Chave presencial, que aciona o veículo sem a inserção da chave, dificultando

a localização de antenas e equipamentos que fazem a ignição do veículo.

3.2 DISPOSITIVOS MECÂNICOS

Não há somente dispositivos elétricos/eletrônicos, mas existem os mecânicos

também atualmente. Como Trava da coluna de direção, que impede o giro do volante e

compromete diretamente a dirigibilidade do veículo, dificultando também uma ação

sem a chave apropriada para o veículo. Vidros laterais laminados, que dificultam o

acesso ao interior do veículo por serem mais resistentes que os vidros temperados, mais

comuns nos veículos nacionais. E por fim a bateria em local de difícil acesso, que evita

que os alarmes ou outros dispositivos antifurto sejam desabilitados.

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4 CASOS

4.1 CASOS OCORRIDOS EM SÃO PAULO E NO ABC

Segundo a jornalista do G1 São Paulo, o número de carros roubados e furtados em São

Paulo no ano de 2013 entre os meses de fevereiro e março, a polícia civil sofre com o

crônico problema da dificuldade na recuperação desses bens.

Entre os dois meses citados, de acordo com os dados da Secretaria de Segurança

Pública (SSP), o total de veículos roubados na capital paulista passou de 3.557

para 4.378, uma alta de 23 %. Já os casos de furto de veículos passaram de 3.463

para 4.201 com crescimento de 21%. O percentual de veículos recuperados,

porém, não manteve o crescimento registrado nos casos de roubo e furto no

estado. O aumento registrado entre fevereiro e março de 2013 nos casos de roubo

foi maior do que os casos registrados no mesmo período de 2012 e de 2011.

Segundo o levantamento das seguradoras, o estado em que mais se roubam e

furtam, com mais de 47% das ocorrências no país é São Paulo. Em ambos os

levantamentos, tanto da SSP “Secretaria de Segurança pública de São

Paulo”quanto CNseg “Confederação Nacional das Empresas de Seguros Gerais”,

o termo “veículo” não se refere apenas a carro e motocicletas, mas todos os

veículos como caminhões e guinchos. Os dados da SSP levam em conta os

registros de boletins de ocorrência. Já o banco de dados das seguradoras inclui

informações do Departamento Nacional de trânsito o Detran. Com esses dados,

concluímos que a cidade de São Paulo sofre muito com este problema de roubos

e furtos não só de veículos leves, mas de modo geral, como guinchos e

caminhões. (NATHALIA, 2016).

No ABC paulista, os números de roubo e furtos também são altos. Segundo

dados coletados pela secretaria de segurança pública de São Paulo no 1º trimestre do

ano de 2014 em relação a 2013, na cidade de São Bernardo por exemplo, teve um

aumento estimado de 13%.

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Figura 18- Índice de roubo e furtos do 1º Trimestre de 2014 em relação a 2013 no ABC

Fonte: Secretaria de Segurança Pública de São Paulo- SSP/SP

4.2 CASOS OCORRIDOS NO RIO DE JANEIRO

No ano de 2014, mais de 31 mil roubos de motos e automóveis foram contabilizados no

estado do Rio de Janeiro, segundo jornalista da revista Exame (VALERIA. 2015).

Mesmo tendo uma queda de 5% no ano anterior de 2013, a quantidades de

ocorrência continua alta. De acordo com os dados do Instituto de Segurança

Pública do governo do Rio de Janeiro, 50 bairros distribuídos por todo estado

sofrem mais com este problema. Desses 50, Campo Grande, localizado na zona

oeste da cidade do Rio de Janeiro, é o bairro onde a variação de roubos em um

ano foi maior, mais de 75%. Neste bairro, crescem 12% ao ano, já que em 2013

foram 2.256. Campo Grande teve 2.537 carros roubados ou furtados em 2014

segundo o 9º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de

Segurança Pública divulgado no mês de Agosto de 2015. Ou seja, é um caso a

cada 3 horas e 27 minutos, segundo uma pesquisa feita pelo jornal Midiamax. E

isso é gasto para o governo também. Ainda de acordo com o anuário, quando o

assunto é gasto de segurança total da per capta, R$ 332,88 foram investidos em

segurança pública no estado que está na sétima posição neste quesito, à frente de

Distrito Federal e São Paulo. (CATARINE, 2015).

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4.3 CASOS OCORRIDOS EM DISTRITO FEDERAL

Na capital do país, Distrito Federal, um veículo é roubado ou furtado aproximadamente a cada hora segundo o G1 DF, no mês de Setembro de 2011.

De acordo com dados da Polícia Civil, a média diária de roubos e furtos foi

de 23 veículos no primeiro semestre de 2011. Cerca de 70% dos veículos são

localizados pela polícia e a maioria são em condições de serem devolvidos

aos proprietários. Segundo o delegado da DRFV, Moisés Martins, quase

todos os carros roubados no DF são adulterados e vendidos, por isso eles

permanecem bem conservados. Nos anos 90 se fazia muito desmanche, mas

isso não está em uso. Há casos que são usados em outros crimes

abandonados. Mas hoje o que está em voga é a adulteração de placas, vidros

e chassi do veículo que tem um custo muito menor para o bandido. Em certa

de 80% dos localizados só se altera o identificador e ele pode ser devolvido.

Com estes dados, notamos que DF também é um estado com bastante índice

de roubo e furto de veículos, mas, segundo esta mesma pesquisa, apesar de

um índice alta, este número vem caindo no DF. No ano de 2010 eram 25

veículos por dia, e no ano seguinte 2009 eram 29. Estes dados são da

Delegacia de Roubos e Furtos de veículos (DRFV) do DF. (NAIRA, 2016).

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5 MONTAGEM E FUNCIONAMENTO

5.1 MONTAGEM ELÉTRICA

Neste projeto, aproveitamos um circuito utilizado na disciplina Gerenciamento

de Motores e Carga e Partida com o professor Edson Caoru Kitani da Fatec Santo André

figura 18, que possui um display para visualização de informações e funcionamento do

projeto, componentes básicos de funcionamento do microcontrolador além de passagem

de dados via Bootloader e linha de alimentação via USB ou 12V para ser aplicado ao

automóvel.

Figura 19- Esquema elétrico da CPU feita no software Protheus

Fonte: Esquema desenvolvimento através do Software Protheus.

Para aplicarmos o módulo bluetooth na CPU (Central Processing Unit/ unidade

central de processamento), temos que fazer algumas configurações, pois a placa trabalha

com 5V de alimentação, e os pinos RX e TX do módulo Bluetooth HC-06 é alimentado

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por 3.3 V. Neste caso vamos precisar de um divisor de tensão no pino RX para evitar

que o módulo seja danificado.

Em nosso projeto, vamos utilizar as portas 26 e 25 do microcontrolador 18F4550

como RX e TX para comunicação com o módulo como mostra na figura 20.

Figura 20- Divisor de tensão para TX e RX do módulo HC-06

Fonte: elaborado pelos autores deste trabalho de conclusão de curso.

Agora iremos configurar um relé de 5V mostrado a figura 21. Relés funcionam

como interruptores, mas que são acionados por uma tensão baixa. Ele suporta tensões

elevadas de até 250V alternado ou 30V continuo e corrente de até 10A. Em nosso

projeto utilizamos um acionado por 5V, nesse caso um mais comum, que possui um

contato interno e uma bobina que consome cerca de 25mA para ser ativado. Quando a

corrente passa pela bobina, um campo magnético é induzido, atraindo um pino interno

do relé e fechando o contato.

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Figura 21- Relé de 5V

Fonte: Metaltex, jul. 2016.

Na prática, nossa CPU com sinal de 5V não irá “aguentar a corrente

necessária para ativar o relé, neste caso, utilizamos um transistor para acionar o relé.

Como mostra a figura 22, quando houver corrente na bobina, é ligado A, ou caso

contrário fica ligado C.

Figura 22- Esquema elétrico configuração de acionamento do relé por transistor feito

no software Protheus

Fonte: elaborado pelos autores deste trabalho de conclusão de curso.

Na montagem do projeto, escrevemos no software como “1” ou (5V) no

pino digital RC0, fechamos contato C-A no relé e quando escrevemos “0” ou (0V) o

contato ficará aberto como mostrado no circuito montado figura 23. E por fim, através

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deste circuito, controlamos um interruptor “relé automotivo” digitalmente pela nossa

CPU que está em comunicação com o módulo Bluetooth.

Figura 23- Comunicação da porta digital com o circuito do transistor/relé

Fonte: elaborado pelos autores deste trabalho de conclusão de curso.

Feito as ligações corretas, basicamente a montagem está feita. Como resultado

mostrado na figura 24 a placa montada da CPU, junta aos circuitos: divisor de tensão do

módulo Bluetooth e circuito comunicação com portal digital ao circuito transistor/ relé.

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Figura 24- Circuito do projeto montado

Fonte: elaborado pelos autores deste trabalho de conclusão de curso.

5.2 FUNCIONAMENTO

Desenvolvemos um aplicativo através do App MIT Inventor que dará partida no

funcionamento do projeto, para comunicar com a central “CPU Comando”. Chamamos

o aplicativo de BlueCar (Blue de bluetooth e car de carro). O aplicativo funciona da

seguinte forma; o condutor do veículo entra no veículo, liga seu Smartphone, ativa seu

bluetooth, e abre o aplicativo BlueCar como na figura 25.

Figura 25- Aplicativo BlueCar.

Fonte: Aplicativo desenvolvido através do MIT Inventor

O condutor irá apertar no botão ON, ao lado de OFF, para ativar o sistema. O

aplicativo irá dar o comando sem fio para a CPU Comando, que irá responder ao

aplicativo solicitando sua respectiva senha. Neste projeto, utilizamos a senha padrão do

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módulo Bluetooth HC-06, que no caso é 1234. Feito a conexão, irá aparecer no

aplicativo a confirmação de comunicação feita, e o botão ON ficara verde como

significado de disponível e ativo. Confirmado a comunicação com o aplicativo,

podemos ativar ou desativar o relé da bomba de combustível pelos botões abaixo das

teclas ON/OFF, como na figura 26.

Figura 26- Funcionamento BlueCar com a CPU Comando.

Fonte: Aplicativo desenvolvido através do MIT Inventor

Habilitando o relé da bomba de combustível, o condutor prossegue inserindo a

chave no veículo, liberando assim a ignição e funcionamento do motor.

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6 CONCLUSÃO

Após todos nossos estudos feitos e realização do projeto na prática, chegamos à

conclusão que este é um projeto viável para fabricação, com um baixo custo se pensar

que ele poderá evitar que o bandido furte o veículo do condutor.

Em testes práticos do projeto, foi verificado seu funcionamento e ele não apresentou

problemas e cumpriu todas as tarefas que nós esperávamos alcançar neste um ano de

trabalho.

O projeto foi capaz de ativar ou desativar a bomba de combustível através de um

SmartPhone Android.

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6.1 PROPOSTAS FUTURAS

Com a implantação deste sistema nos veículos. Temos as seguintes propostas para

projetos futuros:

• Aplicação do projeto no veículo;

• Implemento de uma bateria no circuito;

• Controle de travamento e destravamento as portas;

• Controle de acionamento dos vidros elétricos;

• Informações de autonomia e quantidade restante de combustível no tanque;

6.2 DIFICULDADES

As maiores dificuldades que concluímos durante a realização deste projeto foi com

relação a escrever o software para o microcontrolador, e encontrar informações e

estatísticas ligadas ao assunto. Assim como notícias e acontecimentos como os citados

no trabalho.

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7 REFERÊNCIAS

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ANEXOS

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