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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE São João da Boa Vista – SP Pós graduação Stricto-Sensu Mestrado Acadêmico Interdisciplinar Mestrado em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida Arranjos Produtivos Locais (APL’s) e Desenvolvimento Regional Prof. Luciel Henrique de Oliveira [email protected] CONCEITOS BÁSICOS

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE São João da Boa Vista – SP Pós graduação Stricto-Sensu Mestrado Acadêmico Interdisciplinar. Mestrado em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida. Arranjos Produtivos Locais ( APL’s ) e Desenvolvimento Regional. - PowerPoint PPT Presentation

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAESão João da Boa Vista – SP

Pós graduação Stricto-SensuMestrado Acadêmico Interdisciplinar

Mestrado em Desenvolvimento Sustentável e Qualidade de Vida

Arranjos Produtivos Locais (APL’s) e Desenvolvimento

Regional

Prof. Luciel Henrique de [email protected]

CONCEITOS BÁSICOS

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COMPETITIVIDADE INOVAÇÃO

SUSTENTABILIDADEArranjo Produtivo Local Sistema Produtivo Local

CONCEITOS BÁSICOS

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Competitividade e evolução

As estratégias das empresas têm sofrido grandes transformações nos últimos anos no sentido de se adaptarem às mudanças de um mercado cada vez mais competitivo e exigente.

Uma empresa inovativa deve ser excelente em custos, qualidade, flexibilidade e inovação.

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Breve histórico da evolução da competitividade

Anos 1960 o mercado começou a mudar rapidamente, o aumento da competição entre empresas transformou o preço em um importante critério para o sucesso no mercado.

Inicio dos anos 1970 a competição volta a mudar e o foco passa a ser a qualidade. Esta foi a era em que os japoneses revolucionaram o mundo produzindo produtos de alta qualidade e baixo preço.

Final dos anos 1970 a competitividade mudou pela terceira vez, a capacidade de produção excedeu a demanda, intensificou a competição internacional levando algumas companhias a buscarem novas oportunidades para aumentarem seus lucros. Surgiu a customização da produção enfatizado tempo e flexibilidade.

anos 1990 os clientes apresentando necessidades cada vez mais específicas, forçam as empresas a uma enorme necessidade de inovação de seus produtos, serviços e processos.

Page 5: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE São João da Boa Vista – SP

Evolução dos critérios de competitividade das empresas

2000

Sustentabilidade

2010

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“inovação é a exploração com sucesso de novas idéias. E sucesso para as empresas, por exemplo, significa aumento de faturamento, acesso a novos mercados.”

Instituto Inovação

“Inovação é o desenvolvimento de um novo processo,produtos ou serviços em resposta antecipada a necessidades e expectativas de clientes”

Dicionário de Marketing

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Tendências relativas as novas especificidades do processo inovativoAceleração da mudança tecnológica;Colaboração entre firmas e a

montagem de redes industriais;Flexibilidade, interdisciplinaridade e

fertilização cruzada de idéias;Colaboração com centro produtores

do conhecimento.

Page 8: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE São João da Boa Vista – SP

Clusters produtivos Concentração de empresas que se comunicam

por possuírem características semelhantes e coabitarem no mesmo local.

Colaboram entre si e, assim, se tornam mais eficientes.

Conceito popularizado por Michael Porter no ano 1990, no seu livro Competitive Advantages of Nations (“Vantagens competitivas das nações").

Existem diversos clusters industriais ligados a setores como: automóveis, tecnologias da informação, turismo, industria audiovisual, transporte, logística, agricultura ou pesca, etc..

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Clusters produtivos Exemplos de clusters: Silicon Valley Califórnia onde se concentram um grande número de

empresas de tecnologia (microeletrônica, tecnologias da informação e biotecnologia)

Kista na Suécia atividade acadêmica: universidades e institutos de pesquisa - cerca de 350 empresas de tecnologia / telecomunicações sem fios. Destaques Ericsson, Nokia, HP, Microsoft, Intel e Oracle.

Cooperação entre empresas motivações principais: necessidade de conseguir maior flexibilidade procura de maior eficiência na satisfação de uma oportunidade

temporária.

maior evolução nas pequenas e medias empresas com limitada disponibilidade de recursos (financeiros, tecnológicos, produtivos, humanos) e com atividades complementares.

Tipos de cooperação entre empresas: - Cooperação Horizontal: Envolve geralmente acordos de longo prazo

entre empresas do mesmo sector que originam as denominadas “alianças estratégicas”;

- Cooperação vertical: Envolve diferentes entidades da cadeia de fornecimento, nomeadamente, fornecedores, fabricantes, distribuidores e clientes.

Page 10: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE São João da Boa Vista – SP

Tipos de APLs por estado:

Page 11: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE São João da Boa Vista – SP

Estados e regiões no Brasil com clusters em operação

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Arranjo Produtivo Local

Cassiolato e Lastres (2003) caracterizam Arranjos Produtivos Locais como: aglomerações territoriais de agentes econômicos, políticos e sociais, cujo centro é um conjunto específico de atividades econômicas e que apresentam vínculos entre si, mesmo que incipientes.

Page 13: CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES ASSOCIADAS DE ENSINO – FAE São João da Boa Vista – SP

Micro e Pequenas Empresas

Incentivos para criação de apl’s para as MPE;

Fortalecimentos das MPE;

Fugir do isolamento;

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Arranjo Produtivo Local: APL

APL HORIZONTAL;

APL VERTICAL;

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Sistema Produtivo Local: SPL

redes cooperativas de negócios caracterizadas por uma concentração territorial, por especialização em torno de um produto básico e por ativa solidariedade entre os vários atores.

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Processo inovativo A inovação entre os diferentes agentes

(associações; instituições públicas voltadas a P&D, treinamento e financiamento) é fonte geradora de vantagem competitiva porque reduz as incertezas, facilitando a inovação local;

A aglomeração de sistemas produtivos locais tem auxiliado pequenas e medias empresas (PMES) a ultrapassarem barreiras ao seu crescimento;

O nível de interação destes aglomerados facilitam processos coletivos de aprendizado, onde as informações são rapidamente difundidas, aumentando a capacidade criativa das firmas e instituições;

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Processo inovativo As empresas mais inovadoras em termos

de produtos novos ou melhoria de produtos existentes são também as que mais inovam seus processos;

A cooperação é caracterizada pelo alto grau de informalidade, demonstrando a importância do conhecimento tácito;

O desenvolvimento de clusters e redes pode melhorar a posição competitiva das PMEs e reduzir os problemas relacionados ao seu tamanho através da ajuda mutua.

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Inovação no Brasil Estima-se que a inovação é responsável

por 80% a 90% do crescimento da produtividade;

O país investe pouco em P&D; A produtividade das empresas inovadoras

no Brasil é 50 a 350% superior a média do setor onde elas atuam, e são muito mais competitivas (IBGE,2001);

No Brasil existe muitos clusters, constituídos pelas PMEs, os quais apresentam baixos índices de inovação tecnológica.

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Diferenças APL x SPLSolidariedadeAmbientes sociais e culturaisPotencialidades da região.

Quem inova mais?

≠ ?

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Diferenças com base na inovação SPL → ALTA CAPACIDADE INOVATIVA. Adaptabilidade,

capacidade de satisfazer rapidamente a demanda com base numa força de trabalho e redes de produção flexíveis (AMARAL FILHO 2002).

APL → REDUZIDA CAPACIDADE INOVATIVA. Baixo nível de escolaridade dos empresários e trabalhadores, baixo grau de interação entre o setor produtivo e instituições de C&T&I, predominância da orientação para mercados locais e, também, pela falta de políticas públicas efetivas e integradas voltadas para a superação desses gargalos.

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Exemplos

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APL – GessoFaturamento Anual = US$ 300 milhões/ano

Pernambuco 92% da produção nacionalReserva estimada em 1,22 bilhões de toneladas, sendo umas das mais expressivas e importantes do mundo, principalmente considerando o alto teor de pureza do gesso.Na região do Araripe, que contempla 5 municípios, estão 40 minas ativas de gipsita, ou seja 80% das minas do país, além de 140 fábricas de gesso calcinado e cerca de 400 fábricas de pré-moldados.

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Referencia DI SERIO, Luiz Carlos. DUARTE , André Luís de C. M.

Competindo em tempo e flexibilidade–casos de empresas brasileiras – ENEGEP 1999.

Instituto Inovação. Acesso em 16 de Novembro de 2008 http://www.institutoinovacao.com.br/inovacao.php

Portal do Marketing. Acesso em 17 de Novembro de 2008 http://www.portaldomarketing.com.br/Dicionario_de_Marketing/I.htm

AMARAL FILHO, Jair do (et.al.).Núcleos e Arranjos Produtivos Locais: Casos do Ceará. Seminário Internacional Políticas para Sistemas Produtivos Locais de MPME, Mangaratiba-Rio de Janeiro. 2002.