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CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE – ESTÁCIO BH ESTÁCIO BH ESTÁCIO BH ESTÁCIO BH PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CST EM EVENTOS Belo Horizonte, setembro de 2015.

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PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CST EM EVENTOS

Belo Horizonte, setembro de 2015.

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PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CST EM EVENTOS – ESTÁCIO BH

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE

ESTÁCIO BH

Mantenedora

Sociedade de Ensino Superior ESTÁCIO-BH

Mantida Centro Universitário de Belo Horizonte – ESTÁCIO BH

Presidente da Mantenedora

Rogério Frota Melzi

Diretor Geral Juciê Abreu da Silva

Gestor Administrativo e Financeiro

Andrea Cristina Caetano

Gestora Acadêmica Profa. Juliana Maria Matos Ferreira

Gestora Unidade Prado

Maria Angela Brescia Gazire Duch

Coordenador do Curso Prof. Bruno Marcio Scarpelli Reis

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PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CST EM EVENTOS – ESTÁCIO BH

CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE – ESTÁCIO BH

Focal TI

Ramon Rocha de Padua Vieira

Gestor Comercial Felipe Novais Varzeas

Gestão e Qualidade

Frederico D’Cassio Toledo Aurichio

Bibliotecária Cláudia Tenaglia Miriani Souza

Secretária Acadêmica

Profa. Michelle de Andrade Hott

Regulatório/Procuradora Institucional Profa. Marcia Aparecida Santos de Andrade

PCP

THIAGO TORRES GOUVEA

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PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CST EM EVENTOS – ESTÁCIO BH

SUMÁRIO

1 INSTITUIÇÃO ............................................................................................................................. 8

2 MANTENEDORA ........................................................................................................................ 9

2.1 Da Regularidade Fiscal e Parafiscal ......................................................................................... 9

3 MANTIDA ................................................................................................................................. 9

3.1 Histórico ................................................................................................................................ 9

3.2 Área de Atuação ................................................................................................................... 13

3.3 Inserção Regional ................................................................................................................. 14

3.4 Diretrizes Pedagógicas .......................................................................................................... 16

3.5 Finalidades e Objetivos ........................................................................................................ 16

3.6 Meta Institucional ................................................................................................................ 17

3.7 Missão, Visão e Valores da ESTÁCIO BH ................................................................................ 17

3.8 Responsabilidade Social ....................................................................................................... 17

3.9 Dirigentes da Mantida .......................................................................................................... 20

4 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ............................................................................. 20

4.1 Da Organização Acadêmico-Administrativa ........................................................................... 20

4.1.1 Dos Órgãos Colegiados: atribuições e competências ........................................................... 22

4.1.2 Administração Acadêmica ................................................................................................. 23

4.2 Coordenação do Curso ......................................................................................................... 24

4.2.1 Identificação do coordenador do curso .............................................................................. 25

4.3 Acesso às informações do registro acadêmico ....................................................................... 26

4.3.1 Funcionário da Secretaria Geral ......................................................................................... 26

4.4 Atendimento e Apoio ao Corpo Docente ............................................................................... 27

4.4.1 Apoio Acadêmico: ............................................................................................................. 27

4.4.2 Plano de Capacitação Docente ........................................................................................... 27

4.4.3 Plano de Carreira Docente ................................................................................................. 28

4.4.4 Apoio Didático-Pedagógico ou Equivalente ao Docente ...................................................... 28

4.5 Atendimento aos Discentes .................................................................................................. 29

4.5.1 Bolsas ............................................................................................................................... 29

4.5.2 Programas especiais e de apoio discente ............................................................................ 30

4.5.3 Programa de nivelamento ................................................................................................. 31

4.5.4 Programa de monitoria ...................................................................................................... 31

4.5.5 Programas de apoio à prática profissional .......................................................................... 31

4.5.6 Atividades acadêmicas complementares ............................................................................ 32

4.5.7 Atendimento Psicopedagógico ........................................................................................... 32

4.5.8 Programa de acompanhamento de egressos ...................................................................... 32

4.6 Articulação do PPC com o PDI e PPI ...................................................................................... 34

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PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CST EM EVENTOS – ESTÁCIO BH

5 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO .......................................................................................... 34

5.1 Concepção do curso ............................................................................................................. 34

5.1.1 Do Estado de Minas Gerais ................................................................................................ 35

5.1.2 Da área de influência do curso ........................................................................................... 37

5.1.3 Da cidade de Belo Horizonte .............................................................................................. 38

5.1.3.1 O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Eventos nesse contexto ............................ 39

5.1.3.2 Considerações Finais ....................................................................................................... 41

5.2 Objetivos do curso ............................................................................................................... 42

5.2.1 Objetivo Geral ................................................................................................................... 42

5.2.2 Objetivos Específicos ......................................................................................................... 43

5.3 Mercado de trabalho ............................................................................................................ 43

5.4 Campo de atuação ............................................................................................................... 43

5.5 Perfil do egresso................................................................................................................... 43

5.6 Regime escolar ..................................................................................................................... 44

5.7 Estrutura curricular .............................................................................................................. 44

5.7.1 Análise da estrutura curricular ........................................................................................... 51

5.7.2 Flexibilização curricular ..................................................................................................... 52

5.7.3 Coerência do currículo com os objetivos do curso............................................................... 53

5.7.4 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso .................................................... 54

5.7.5 Coerência do PPC e do curriculo com as Diretrizes Curriculares Nacionais ........................... 54

5.8 Corpo docente e disciplinas .................................................................................................. 57

5.9 Adequação e atualização das ementas .................................................................................. 60

5.10 Metodologia de ensino ....................................................................................................... 60

5.10.1 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso ............................................ 60

5.10.2 Seleção de conteúdos ...................................................................................................... 60

5.11 Sistema de avaliação .......................................................................................................... 60

5.11.1 Princípios metodológicos ................................................................................................. 60

5.11.2 Estratégias de avaliação da aprendizagem ........................................................................ 61

5.11.3 Apresentação dos resultados ........................................................................................... 61

5.11.4 Revisão de Avaliação: ...................................................................................................... 63

5.12 Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional ........................................ 63

5.12.1 Processo de avaliação interna do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte .............. 63

5.12.2 Proposta de auto-avaliação institucional do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte para o SINAES ............................................................................................................................. 64

5.12.3 Participação do CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE no ENADE ........... 65

5.12.4 Planejamento e execução de ações em função dos resultados obtidos .............................. 65

5.13 Atividades complementares ............................................................................................... 65

5.14 Estágio Supervisionado ....................................................................................................... 69

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PPC - PROJETO PEDAGÓGICO DO CST EM EVENTOS – ESTÁCIO BH

5.15 Atividades Estruturadas ...................................................................................................... 69

5.16 Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indigena ..................................................................................................................................... 71

5.17 Educação Ambiental ........................................................................................................... 71

5.18 Educação em Direitos Humanos .......................................................................................... 72

6. PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES EM ATIVIDADES ACADÊMICAS ................................................ 72

6.1 Colegiado de Curso ............................................................................................................... 72

6.2 Trote Social .......................................................................................................................... 73

6.3 Atividades de Extensão ........................................................................................................ 73

6.4 Responsabilidade social ........................................................................................................ 73

6.5 Monitoria............................................................................................................................. 74

6.6 Pesquisa .............................................................................................................................. 74

7 DO CORPO DOCENTE ............................................................................................................... 75

7.1 Qualificação acadêmica e profissional ................................................................................... 75

7.1.1 Quadro resumo a titulação docente .................................................................................. 75

7.1.2 Quadro resumo experiência no magistério superior ........................................................... 76

7.1.3 Quadro resumo experiência profissional fora do magistério ............................................... 76

7.1.4 Quadro resumo experiência ensino fundamental/médio .................................................... 76

7.2 Condições de Trabalho ......................................................................................................... 77

7.2.1 Quadro regime de trabalho - RT ......................................................................................... 77

7.2.2 Quadro resumo regime de trabalho ................................................................................... 77

7.2.3 Docentes com formação adequada às disciplinas lecionadas .............................................. 78

7.3 Administração Acadêmica .................................................................................................... 78

7.3.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE ................................................................................... 78

7.3.2 Titulação do Núcleo Docente Estruturante - NDE ................................................................ 78

7.3.3 Experiência profissional do Núcleo Docente Estruturante - NDE .......................................... 78

7.3.4 Experiência de magistério superior do Núcleo Docente Estruturante - NDE ......................... 78

7.3.5 Regime de trabalho do Núcleo Docente Estruturante - NDE ................................................ 79

8. POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS ........................................................................................ 79

8.1 Política de qualificação ......................................................................................................... 79

8.2 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior – PCDES ......................................................... 84

8.3 Plano de carreira e capacitação técnico-administrativo ......................................................... 92

9 DAS INSTALAÇÕES ............................................................................ Erro! Indicador não definido.

9.1 Biblioteca ...................................................................................... Erro! Indicador não definido.

9.2 Acervo .......................................................................................... Erro! Indicador não definido.

9.3 Acervo de Periódicos ..................................................................... Erro! Indicador não definido.

9.4 Serviços ........................................................................................ Erro! Indicador não definido.

9.5 Regulamento de empréstimo ........................................................ Erro! Indicador não definido.

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9.5.1 Consultas ................................................................................... Erro! Indicador não definido.

9.5.2 Empréstimos .............................................................................. Erro! Indicador não definido.

9.5.3 Renovação ................................................................................. Erro! Indicador não definido.

9.5.4 Reserva ...................................................................................... Erro! Indicador não definido.

9.5.5 Devolução .................................................................................. Erro! Indicador não definido.

9.5.6 Penalidade ................................................................................. Erro! Indicador não definido.

9.5.7 Reposição de obra extraviada por aluno ..................................... Erro! Indicador não definido.

9.6 Produtos da Rede de Bibliotecas .................................................... Erro! Indicador não definido.

9.7 Política de aquisição e atualização do acervo ................................. Erro! Indicador não definido.

9.8 Infraestrutura Física ........................................................................................................... 104

9.8.1 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas .......................................................... 107

9.9 Laboratórios e Equipamentos de Informática ...................................................................... 107

9.9.1 Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados ................................................. 107

9.9.2 Normas de Utilização dos Laboratórios de Informática ..................................................... 107

9.9.3 Plano de Atualização Tecnológica .................................................................................... 108

9.9.4 Serviços de Conservação e Manutenção dos Laboratórios ................................................ 109

9.10 Laboratórios específicos do curso ..................................................................................... 109

9.10.1 Laboratório de Eventos .................................................................................................. 109

9.10.2 Brinquedoteca ............................................................................................................... 111

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1 INSTITUIÇÃO O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte – ESTÁCIO BH é uma Instituição privada de Educação Superior, com limite territorial de atuação na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, sendo credenciada pela Portaria nº. 706 de 26.05.2000, publicada no D.O.U. nº. 103 de 30.05.2000. A ESTÁCIO BH é mantida pela Sociedade de Ensino Superior ESTÁCIO-BH – SESES, sociedade empresarial limitada, com sede e limite territorial na cidade do Rio de Janeiro, RJ, criada por resolução da Assembléia Geral Extraordinária da Mantenedora, realizada em 16 de abril de 1999, cuja Ata encontra-se registrada no registro Civil das Pessoas Jurídicas da cidade do Rio de Janeiro, protocolizada sob o nº 58.895 e averbada na matrícula 23.323 do livro A-8, em 18 de abril de 1999, com seus atos constitutivos com última alteração no contrato social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 33207838990 em 09/02/2007. O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte vem conquistando amplo reconhecimento por parte dos alunos e da comunidade mineira de modo geral. Com esta proposta, espera poder contribuir para satisfazer a demanda que cresce com o número de alunos que concluem o ensino médio e pretendem ingressar no mercado de trabalho. A Instituição conseguiu engajar-se no processo de desenvolvimento que se verifica na região e espera ocupar, com muito empenho e dedicação, as oportunidades criadas por uma sociedade que caminha a passos largos para ampliar sua participação no cenário nacional, na medida em que o fortalecimento dos investimentos privados e a modernização do Estado criam novos estímulos em diversas áreas da produção e do conhecimento. Nesse contexto, os cursos foram concebidos para oferecer aos alunos egressos do ensino médio uma sólida formação técnica, amparada por um embasamento humanístico que lhes proporcione condições de adquirir uma visão abrangente da realidade em que atuarão, interferindo com consciência nos padrões de educação da comunidade. Observadas ainda as características e demandas de seu contexto, O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte – ESTÁCIO BH direcionou seus esforços acadêmicos para as áreas das Ciências Humanas e Sociais Aplicadas e da Saúde, oferecendo cursos comprometidos com uma metodologia combinando prática com teoria numa abordagem sempre atual, quer em face da sua estrutura curricular, quer em face da excelência do seu corpo docente. São muitas as possibilidades socioeconômicas criadas no atual momento por que passa a sociedade mineira. Como sempre, tais possibilidades precisam orientar-se a partir de referências científicas e culturais que abram novos horizontes de desenvolvimento autosustentado. Para tanto, as instituições de ensino desempenham papel único e insubstituível, como, aliás, começa a ser reconhecido pela sociedade brasileira. O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte se propõe a ministrar cursos de graduação, na modalidade bacharelado e tecnológico, licenciatura, pós-graduação, aperfeiçoamento, sequenciais e extensão; a desenvolver pesquisas e programas de extensão, estabelecendo uma filosofia educacional sob a égide da necessária identificação com os problemas que afligem a região Sudeste. Isso conduz à formação de recursos humanos conscientes da realidade socioeconômica do cenário em que certamente irão atuar. Em 2005 foram incorporados, pelo Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, os cursos tecnológicos do Centro de Educação Tecnológica ESTÁCIO-BH de Belo Horizonte por força da legislação educacional, tendo iniciado suas atividades no segundo semestre de 2002, com o curso tecnológico de Gestão de Recursos Humanos e no segundo semestre de 2004 os cursos de Gastronomia e Redes de Computadores.

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Atualmente, o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte oferece 36 cursos superiores, com cerca de 5.000 alunos de graduação. 2 MANTENEDORA Sociedade de Ensino Superior ESTÁCIO-BH Rua do Bispo 83, Bairro: Rio Comprido - CEP: 20261065. Rio de Janeiro – RJ CNPJ/MF: 34.075.739.0001-84 NIRE: 33.2.0783899 Tel.:(0xx21) 2433-9700 Fax.: (0xx21) 2433-9700 Internet: www.estacio.br E-mail.: [email protected]

⇒⇒⇒⇒ Rogério Frota Melzi – Diretor Presidente Brasileiro Rio de Janeiro – RJ e-mail: [email protected] 2.1 Da Regularidade Fiscal e Parafiscal A regularidade fiscal e parafiscal da Entidade Mantenedora e da ESTACIO BH, podem ser atestadas por meio de certidões e declarações dos órgãos da Fazenda Nacional, Estadual e Municipal, do INSS e do FGTS, que encontram-se arquivadas no setor financeiro do Centro. 3 MANTIDA 3.1 Histórico O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte – ESTÁCIO BH é uma Instituição privada de Educação Superior, com limite territorial de atuação na cidade de Belo Horizonte, Minas Gerais, sendo credenciada pela Portaria nº. 706 de 26.05.2000, publicada no D.O.U. nº. 103 de 30.05.2000. A ESTÁCIO-BH é mantida pela Sociedade de Ensino Superior ESTÁCIO-BH – SESES, sociedade empresarial limitada, com sede e limite territorial na cidade do Rio de Janeiro, RJ, criada por resolução da Assembléia Geral Extraordinária da Mantenedora, realizada em 16 de abril de 1999, cuja Ata encontra-se registrada no registro Civil das Pessoas Jurídicas da cidade do Rio de Janeiro, protocolizada sob o nº 58.895 e averbada na matrícula 23.323 do livro A-8, em 18 de abril de 1999, com seus atos constitutivos com última alteração no contrato social registrado na Junta Comercial do Estado do Rio de Janeiro, sob o nº 33207838990 em 09/02/2007. O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte vem conquistando amplo reconhecimento por parte dos alunos e da comunidade mineira de modo geral. Com esta proposta, espera poder contribuir para satisfazer a demanda que cresce com o número de alunos que concluem o ensino médio e pretendem ingressar no mercado de trabalho.

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A Instituição conseguiu engajar-se no processo de desenvolvimento que se verifica na região e espera ocupar, com muito empenho e dedicação, as oportunidades criadas por uma sociedade que caminha a passos largos para ampliar sua participação no cenário nacional, na medida em que o fortalecimento dos investimentos privados e a modernização do Estado criam novos estímulos em diversas áreas da produção e do conhecimento. Nesse contexto, os cursos foram concebidos para oferecer aos alunos egressos do ensino médio uma sólida formação técnica, amparada por um embasamento humanístico que lhes proporcione condições de adquirir uma visão abrangente da realidade em que atuarão, interferindo com consciência nos padrões de educação da comunidade. Observadas ainda as características e demandas de seu contexto, a ESTÁCIO BH direcionou seus esforços acadêmicos para as áreas das Ciências Humanas Sociais Aplicadas, Saúde e Gestão, oferecendo cursos comprometidos com uma metodologia combinando prática com teoria numa abordagem sempre atual, quer em face da sua estrutura curricular, quer em face da excelência do seu corpo docente. São muitas as possibilidades socioeconômicas criadas no atual momento por que passa a sociedade mineira. Como sempre, tais possibilidades precisam orientar-se a partir de referências científicas e culturais que abram novos horizontes de desenvolvimento autosustentado. Para tanto, as instituições de ensino desempenham papel único e insubstituível, como, aliás, começa a ser reconhecido pela sociedade brasileira. O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte se propõe a ministrar cursos de graduação, na modalidade bacharelado e tecnológico, licenciatura, pós-graduação, aperfeiçoamento, sequenciais e extensão; a desenvolver pesquisas e programas de extensão, estabelecendo uma filosofia educacional sob a égide da necessária identificação com os problemas que afligem a região Sudeste. Isso conduz à formação de recursos humanos conscientes da realidade socioeconômica do cenário em que certamente irão atuar. ► Cursos de Graduação Bacharelado:

- Administração(*); - Comunicação Social com habilitação em Jornalismo(*); - Comunicação Social com habilitação em Publicidade e Propaganda(*); - Direito(*); - Turismo(*); - Fisioterapia(*); - Enfermagem(*); - Educação Física – bacharelado(*);

(*) CURSOS RECONHECIDOS O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte realizou seu primeiro vestibular em julho de 2000, preenchendo as 400 vagas iniciais do curso de Administração, com habilitações em Administração Geral, Comércio Exterior e Gestão Hoteleira e o Curso de Turismo, iniciando as aulas no dia 07 de agosto de 2000. Em 2006 o curso de Administração segue então as linhas de formação de Administração Geral, Comércio Exterior, Gestão Hoteleira e Marketing, com 750 vagas anuais totais, com alteração de sua estrutura curricular, disciplinas básicas e de formação específica, e com carga horária de integralização de 3.060 horas-aula, conforme D.O.U. nº. 238 de 13.12.2005. O Curso de Administração, bacharelado, (habilitações em Administração Geral, Comércio Exterior e Gestão Hoteleira), tiveram a autorização de funcionamento concedida pela Portaria nº. 706 de 26 de maio de 2000, publicada no D.O.U. de nº. 103 de 30 de maio de 2000. Em

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2004 o Curso de Administração e suas habilitações tiveram reconhecimento concedido pela Portaria nº. 3.146 de 04.10.2004, publicada no D.O.U. nº. 193 de 06.10.2004 e retificada pela Portaria 127 de 12.01.2006, publicada no D.O.U. nº. 10 de 13.01.2006. O Curso de Turismo, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 738 de 26 de maio de 2000 publica no D.O.U. nº. 103 de 30 de maio de 2000, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 3.143 de 04.10.2004, publicada no D.O.U. nº. 193 de 06.10.2004 e retificada pela Portaria nº. 126 de 12.01.2006, publicada no D.O.U. nº. 10 de 13.01.2006. O Curso de Administração, bacharelado (habilitação em Marketing), recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 3.000 de 18 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U. nº. 242 de 20 de dezembro de 2001 tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 993 de 08 de maio de 2006, publicada no D.O.U. nº. 87 de 09 de maio de 2006. O Curso de Comunicação Social, bacharelado, com habilitação em Publicidade e Propaganda, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.872 de 14 de dezembro de 2001, publicada no D.O.U. nº. 240 de 18 de dezembro de 2001, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 223 de 07 de junho de 2006, publicada no D.O.U. nº. 110 de 09 de junho de 2006. O Curso de Comunicação Social, bacharelado, com habilitação em Jornalismo, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 1.828 de 20 de junho de 2002, publicada no D.O.U. nº. 118 de 21 de junho de 2002, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 1.134, de 21 de dezembro de 2006, publicada no D.O.U. nº. 246 de 26 de dezembro de 2006. O Curso de Direito, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 3.209 de 21 de novembro de 2002, publicada no D.O.U. nº. 226 de 22 de novembro de 2002, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 67 de 22 de janeiro de 2009, publicada no D.O.U. nº. 17 de 26 de janeiro de 2009, a renovação de reconhecimento se deu pela portaria nº 45. De 14 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.U. nº 31 de 15 de fevereiro de 2013. O Curso de Fisioterapia, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.481 de 12 de setembro de 2003, publicada no D.O.U. nº. 178, de 15 de setembro de 2003, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 288 de 06 de março de 2009, publicada no D.O.U. nº. 145 de 09 de março de 2009. O Curso de Enfermagem, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.482, de 12 de setembro de 2003, publicada no D.O.U. nº. 178 de 15 de setembro de 2003, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 1.094 de 18 de dezembro de 2008, publicada no D.O.U. nº. 247 de 19 de dezembro de 2008. O Curso de Educação Física, bacharelado, recebeu autorização de funcionamento pela Portaria nº. 2.483 de 12 de setembro de 2003, publicada no D.O.U. nº. 178 de 15 de setembro de 2003. Recebeu comissão de reconhecimento no período de 07 a 09/04/08, tendo sido aprovado com conceito 5, e reconhecido através da Portaria nº. 501de 07.04.2009, publicada no D.O.U. nº. 67 de 08.04.2009. ► Cursos de Graduação Tecnológica:

- Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos(*);

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- Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia(*); - Curso Superior de Tecnologia em Redes de Computadores(*); - Curso Superior de Tecnologia em Eventos(*); - Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira(*); - Curso Superior de Tecnologia em Marketing(*); - Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar(*); - Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda(*).

(*) CURSOS RECONHECIDOS O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos foi autorizado pela Portaria nº. 2.842 de 08.10.2002, publicada no D.O.U. nº. 197 de 10.10.2002, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 1.066 de 31 de março de 2005, publicada no D.O.U. nº. 62 de 01 de abril de 2005. O Curso Superior de Gastronomia foi autorizado pela Portaria nº. 1.480 de 25.05.2004, publicada no D.O.U. nº. 100 de 26.05.2004, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº. 205 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U. nº. 227 de 28 de novembro de 2006. O Curso Superior de Redes de Computadores foi autorizado pela Portaria nº 1481 de 25.05.2004 no D.O.U. de 26.05.2004, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 55 de 22 de fevereiro de 2008, publicada no D.O.U. nº 38 de 26 de fevereiro de 2008. O Curso Superior de Tecnologia em Eventos, autorizado pela Portaria nº 211 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U nº 227 de 28 de novembro de 2006, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria 470, de 24.11.2011 no D.O.U de 22.12.2011. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Financeira, autorizado pela Portaria nº 211 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U nº 227 de 28 de novembro de 2006, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 09 de 02.03.2012, publicada no D.O.U. nº 45 de 06.03.2012. O Curso Superior de Tecnologia em Marketing, autorizado pela Portaria nº 211 de 24 de novembro de 2006, publicada no D.O.U nº 227 de 28 de novembro de 2006, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 135, de 27.07.2012, publicada no D.O.U. nº 146 de 30.07.2012. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Hospitalar, autorizado pela Portaria nº 131, de 17 de janeiro de 2007, publicada no D.O.U nº 14, de 19 de janeiro de 2007, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 490, de 20.12.2011, publicada no D.O.U. de 23.12.2011. O Curso Superior de Tecnologia em Design de Moda, autorizado pela Portaria nº 429 de 21 de junho de 2007, publicada no D.O.U. nº 120 de 25 de junho de 2007, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 10, de 02.03.2012, publicada no D.O.U. nº 45 de 06.03.2012. ► Cursos de Graduação Licenciatura:

- Educação Física(*); - História(*); - Pedagogia(*).

(*) CURSOS RECONHECIDOS

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O Curso de licenciatura em Educação Física, autorizado pela Portaria nº 686 de 02 de agosto de 2007, publicada no D.O.U. nº 149 de 03 de agosto de 2007. O Curso de licenciatura em História, autorizado pela Portaria nº 810 de 20 de setembro de 2007, publicada no D.O.U. nº 183 de 21 de setembro de 2007, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria nº 447, de 01.11.2011, publicada no D.O.U. de 03.11.2011. O Curso de licenciatura em Pedagogia, autorizado pela Portaria nº 173 de 06 de fevereiro de 2009, publicada no D.O.U. de 09 de fevereiro de 2009, tendo seu reconhecimento concedido pela Portaria normativa nº 40 de 14 de fevereiro de 2013, publicada no D.O.U. de 15.02.2013. ► Novos Cursos de Graduação Tecnológica Autorizados:

- Curso Superior de Licenciatura em Letras Português e Inglês(**); - Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico(**); - Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial(**); - Curso Superior de Tecnologia em Logistica(**); - Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais(**).

(**) CURSOS AUTORIZADOS O Curso Superior de Licenciatura em Letras Português e Inglês, autorizado pela Portaria Normativa nº 180 de 08 de maio de 2013, publicada no D.O.U. de 09 de maio de 2013. O Curso Superior de Tecnologia em Design Gráfico, autorizado pela Portaria Normativa nº 322 de 28 de dezembro de 2012, publicada no D.O.U. de 03 de janeiro de 2013. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão Comercial, autorizado pela Portaria Normativa nº 322 de 28 de dezembro de 2012, publicada no D.O.U. de 03 de janeiro de 2013. O Curso Superior de Tecnologia em Logística, autorizado pela Portaria Normativa nº 17 de 23 de janeiro de 2013, publicada no D.O.U. de 24 de janeiro de 2013. O Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais, autorizado pela Portaria Normativa nº 322 de 28 de dezembro de 2012, publicada no D.O.U. de 03 de janeiro de 2013. ► Cursos de Pós-Graduação: O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte iniciou seus cursos de pós-graduação, lato sensu, objetivando atender às demandas observadas na comunidade da região metropolitana de Belo Horizonte. Desde então, já ofereceu 51 cursos. A meta da ESTÁCIO BH para os próximos anos é implementar um curso de especialização para cada curso de graduação que oferta, dando aos alunos formandos e à comunidade em geral uma alternativa de aprofundamento de estudos. Agora, com a transformação em Centro Universitário, implantar cursos de pós-graduação stricto sensu, conforme política de pós-graduação estabelecida em seu Projeto Pedagógico Institucional - PPI bem como no Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI. 3.2 Área de Atuação O Município de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, representa o mais importante pólo industrial e de serviços na economia mineira. A Região Metropolitana de Belo

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Horizonte (RMBH) concentra três dos cinco municípios mineiros de maior população (Belo Horizonte, Betim e Contagem), com uma população total de 4.882.977 habitantes (dados de 2010), o que representa 25,3% do total da população do Estado. Contrariamente ao que tem ocorrido com as regiões mais deprimidas de Minas Gerais, onde se concentra a população rural de baixa renda, e com o conjunto do Estado, caracterizadas pela preponderância dos fatores de expulsão sobre os fatores de atração de população, tem funcionado como um pólo de atração de fluxos migratórios. Embora a força atrativa exercida pela RMBH tenha arrefecido em relação ao período que vai de 1950 a 1980, quando recebeu mais de um milhão de imigrantes de outras regiões do Estado e do País – particularmente do Nordeste – ainda assim ela continua expressiva. Assim, na década de 1990 a RMBH recebeu quase 336 mil imigrantes, estimando-se que tenha recebido mais 124 mil no período 2000-2003. Isso explica as elevadas taxas de crescimento da população residente na Região, que se mantém próxima a 2,1% ao ano, depois de ter atingido o máximo da década de 1960 – mais de 5,6% ao ano. A manter esse ritmo, a RMBH ainda receberá aproximadamente 182 mil imigrantes até 2012, quando a população total deverá atingir 5.370.295 habitantes. Na raiz da atração exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais está a sua participação na renda estadual, de aproximadamente 34,1%, resultado da concentração das atividades produtivas – particularmente na área de serviços – no seu território. Outra consequência dessa concentração de atividades e do alto dinamismo da economia regional – se comparada com a do restante do Estado – é que a renda per-capita atingiu US$ 3.952,9 em 2002, acima, portanto, da média mineira (US$ 2.830,6). O transporte coletivo urbano (ônibus) na capital mineira conta com 50 empresas concessionárias e opera 300 linhas, 2.924 veículos, com idade média de 5 anos e oito meses; transportando 1,6 milhões de passageiros por dia. A cidade de Belo Horizonte dispõe ainda como meio de transporte coletivo o Metrô, que é operado pela Companhia de Trens Urbanos - CBTU. O sistema de Metrô possui atualmente 14 estações, com extensão de 22 km e transporta cerca de 90.000 passageiros/dia. A proximidade da sede da ESTÁCIO BH ESTÁCIO-BH de Belo Horizonte da estação do Sistema Metropolitano constitui importante fator de competitividade a longo prazo. 3.3 Inserção Regional Com uma população estimada em 19.159.260 milhões de habitantes em 2010, Minas Gerais dispõe de uma renda per-capita de US$ 3.058,61 estando abaixo, portanto, da média nacional, de US$ 3.475,97. Considerando, contudo, que essa média é fortemente influenciada por algumas unidades da Federação, como São Paulo, Paraná e Santa Catarina, o Estado de Minas situa-se entre as unidades da Federação de maior desenvolvimento relativo. A baixa renda per-capita se deve à existência de áreas deprimidas, como o Vale do Jequitinhonha, uma vez que o Estado se caracteriza por grande diversidade regional, com a presença de regiões de grau de desenvolvimento relativamente avançado, como nos casos do Triângulo Mineiro e do Sul de Minas. Na verdade, o Estado de Minas Gerais representa a terceira economia do país, com uma renda de US$ 56,9 bilhões (dados de 2004), correspondendo a 9,4% do PIB brasileiro, logo após São Paulo (com participação de 34,5%) e Rio de Janeiro (11,6%). A contribuição de Minas Gerais para a economia nacional ganha destaque no setor agropecuário (participação de 9,0%) e no setor industrial (10,9%), particularmente da indústria de transformação (11,0%), do setor da construção (13,3%) e do setor de serviços industriais e de utilidade pública (11,0%). Ao nível de

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ramos específicos da indústria de transformação, o Estado assume a liderança na produção metalúrgica, respondendo por 58,2% do ferro gusa, 54,2% dos laminados e 37,0% do aço produzidos no país. Também ganham destaque a contribuição de Minas Gerais para a produção brasileira de cimento (22,2%), veículos (20,6%) e energia elétrica (13,1%). Refletindo a tendência mundial de crescente importância do setor terciário – o que, no Brasil, se acentua pela perda de dinamismo da economia no período de globalização –, a participação do mesmo no PIB tem crescido nos últimos anos, chegando a 47,6% em 2003. Essa elevada participação se deve fundamentalmente aos setores de comércio (7,9% do PIB), de administração pública (14,2%) e de arrendamento de imóveis (11,5%). A indústria de transformação, contudo, mantém a sua importância em termos de geração de renda, respondendo por 27,3%, enquanto o setor da construção civil é responsável por 9,9%. A liderança do setor terciário na formação da renda estadual e as diferenças de produtividade setoriais – uma vez que esse setor absorve a mão-de-obra de baixa produtividade subempregada – reflete-se ao nível da ocupação da população economicamente ativa (PEA), uma vez que o mesmo emprega 55,2% da força de trabalho ocupada no Estado, enquanto a indústria responde por somente 21,9% (dados de 2003). No interior do setor de serviços, ganha destaque o ramo das atividades comerciais, que absorveram quase 1,4 milhões de pessoas em 2003, representando 15,5% da população ocupada, e o ramo de prestação de serviços, que foi responsável pela ocupação de 1,8 milhão de pessoas. A tendência de redução da importância relativa do setor agropecuário em termos de ocupação de mão-de-obra, resultante do aumento da produtividade dos trabalhos agropecuários e das precárias condições de vida da população rural tem se mantido no período recente. Não obstante, o setor ainda absorve 22,9% da população ocupada do Estado. Além de situar-se entre as economias relativamente mais avançadas, a economia mineira tem apresentado um ritmo de crescimento acima da média nacional desde a década dos anos setenta. Isso não tem impedido, conforme assinalado anteriormente, a existência de fluxos migratórios negativos que são gerados nas regiões de economia estagnada ou deprimida do Estado, principalmente nas do Vale do Jequitinhonha-Mucuri, do Vale do Rio Doce e da Zona da Mata. Como resultado, a taxa de crescimento da população mineira nas duas últimas décadas, foi de 1,46% ao ano, inferior, portanto, à média nacional, em torno de 1,79%. Apesar da permanente queda da sua participação no total da população brasileira, o Estado de Minas ainda é o segundo mais populoso do Brasil. Tomando-se em conta a sua área territorial de mais de 588 mil km2, tem-se uma densidade demográfica de 31,7 habitantes por km2, bem acima, portanto, da densidade média do país, que é de 20,3 hab/km2 (estimativa para 2010). As perspectivas da economia mineira são relativamente favoráveis no contexto do esforço exportador do Brasil, uma vez que o Estado ocupa o segundo lugar em termos de exportação, considerando as unidades da Federação, tendo sido responsável, no primeiro trimestre de 2006, por 12,1% do total das vendas de produtos brasileiros no exterior. Embora, a exemplo do que ocorreu para o conjunto do país, se tenha observado certo arrefecimento do ritmo de expansão das exportações mineiras – que cresceram 14,5% no trimestre em relação a igual período do ano passado – ainda assim é de se esperar elevado dinamismo, em razão dos requerimentos nacionais em termos de balanço de pagamento. Nesse contexto de acelerado crescimento demográfico, concentração da renda estadual e de atividades econômicas, a RMBH se constitui em importante mercado de serviços de educação superior, quer ao nível de graduação, quer ao nível tecnológico. Embora a atividade econômica se tenha ressentido nos últimos anos, tanto a nível nacional quanto estadual, do contexto macroeconômico desfavorável, os próprios desafios do ajustamento externo – a se traduzir

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pela necessidade de rápida expansão das exportações – significam a garantia da continuidade de expansão deste mercado. Essa continuidade significa aumento contínuo da necessidade de profissionais qualificados e da requalificação dos recursos humanos do estado alocados nos setores pouco dinâmicos, num contexto de rápidas transformações ocorridas no mundo do trabalho, decorrentes dos avanços tecnológicos e da internacionalização da economia que efetivamente favorecem o interesse pela educação superior. 3.4 Diretrizes Pedagógicas A estrutura administrativa e didático-científica foi estabelecida a partir de modelos organizacionais propostos pela Lei de Diretrizes e Bases da Educação, adotando-se o Colegiado de Curso como unidade, para planejar e avaliar as atividades acadêmicas, assim como orientar os corpos docente e discente para a consecução dos objetivos finais dos cursos e da Instituição. À Administração Superior cabe definir as principais competências dos órgãos colegiados e zelar pelo alcance dos objetivos institucionais estabelecidos. O que distingue uma escola de excelência das demais é a existência de uma cultura e de um contexto que servem como pano de fundo e dão sentido às ações que aí se realizam. A diferença reside na nos valores compartilhados, na cultura da organização, enfim, na aceitação de referências comuns que permitam entender, interpretar e dar sentido àquilo que se faz. Isto traz, entre outras, as seguintes implicações:

- todas as ações do grupo, dentro e fora da sala de aula, se revestem de um caráter educativo;

- todos os membros da comunidade escolar – alunos, professores, funcionários e outros prestadores de serviço – são agentes do processo educativo;

- as ações individuais de professores, alunos ou funcionários consideram o caráter educativo global da instituição e procuram fazê-lo de forma autônoma, porém integrada;

- a integração abrange os níveis de ensino, a relação entre as disciplinas básicas, instrumentais e profissionais, conteúdos métodos, atividades curriculares e extracurriculares, unidades-fim e centro de apoio, atividades de recrutamento, na seleção e avaliação de alunos e professores, relacionamento entre alunos, professores, funcionários, as comunidades locais e a cidade;

- a identidade do grupo e o sucesso de cada educador resultam na capacidade de integrar, de forma autônoma, autêntica e criativa, a missão do grupo em cada ação individual;

- na sua missão educativa, os professores, antes de mais nada, são modelos de desempenho profissional; e

- a criação de valores compartilhados e de uma cultura própria da organização requer um longo processo e se constitui através de atos mais do que de palavras, de símbolos invisíveis mais do que de normas escritas.

3.5 Finalidades e Objetivos Conforme Art. 2º de seu Regimento Interno a ESTACIO - BH tem por objetivos:

I. a formação de profissionais e especialistas de nível superior dos cursos por ela ministrados;

II. o incentivo e o apoio à pesquisa e à produção acadêmica;

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III. a realização e o incentivo a atividades criadoras, estimulando vocações e organizando programas, particularmente vinculados às necessidades regionais e nacionais;

IV. a extensão do ensino à comunidade mediante cursos e serviços especiais, prestando colaboração constante na solução de seus problemas;

V. o oferecimento de condições para a realização de mestrado e doutorado do seu corpo docente;

VI. o estímulo à criação cultural e ao desenvolvimento do espírito científico; VII. o oferecimento de condições para especialização e aperfeiçoamento do seu corpo

docente e técnico-administrativo; VIII. a cooperação com a comunidade local, regional e nacional, como organismo de

consulta, assessoria e prestação de serviços a instituições de direito; IX. público ou privado, em matérias vinculadas aos seus fins e às suas atividades; e X. a divulgação de conhecimentos culturais, científicos e técnicos através do ensino, de

publicações ou de outras formas de comunicação. Para a consecução de seus objetivos, a ESTÁCIO BH, com aprovação da Mantenedora, pode firmar convênios com instituições educacionais, científicas, culturais, nacionais e estrangeiras, entidades de classe, empresas e organizações governamentais ou não. 3.6 Meta Institucional A meta da Instituição é a integração e a harmonia entre os órgãos administrativos e colegiados, oferecendo qualidade e excelência de ensino, para atender as necessidades da sociedade mineira e brasileira. 3.7 Missão, Visão e Valores da ESTÁCIO BH Missão Contribuir com o desenvolvimento do País e para a construção da cidadania formando profissionais capacitados e atualizados, promovendo a ciência e a cultura e participando ativamente do processo de melhoria de vida da população. Visão Ser, entre as maiores instituições de ensino superior do Estado, uma das melhores referências em nível técnico, administrativo, pedagógico, cultural e científico, com uma configuração organizacional ágil, prática e produtiva. Valores

- Respeito - Comprometimento - Transparência - Responsabilidade Social

3.8 Responsabilidade Social As denominadas atividades de responsabilidade social são vistas como um conjunto de valores baseados em princípios éticos de ajuda e promoção sócio-econômica, ambiental e cultural, sob uma perspectiva abrangente das relações compreendidas na atividade institucional com os fornecedores, os consumidores, a comunidade, a sociedade e o meio ambiente. Há muito, as Instituições de Ensino Superior vêem desenvolvendo atividades de responsabilidade social, ainda que sob várias denominações. Com a introdução pelo MEC dos

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instrumentos de avaliação no âmbito do SINAES, tais atividades ganharam importância, tendo sido explicitadas e elevadas à categoria de dimensão avaliativa. Assim, a busca de excelência pelas instituições passa a estar vinculada à qualidade das suas relações sociais, à sustentabilidade econômica, social e ambiental. Consoante com estes ditames, a ESTÁCIO BH tem entre as suas finalidades a consolidação e a expansão de suas atividades de responsabilidade social, com destaque para ações que tenham como objetivos:

- implementar projetos que permitam o treinamento prático, o aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano, estabelecendo parcerias locais, regionais e/ou nacionais;

- contribuir para conferir qualidade à atuação de organizações sociais, consciente que essa relação contribuirá para a qualificação do próprio meio acadêmico, compreendendo-se a importância pedagógica dos movimentos sociais em relação à educação não-formal;

- empreender esforços e estabelecer relações junto aos diversos segmentos sócio-econômicos regionais com vistas a maior interação institucional nos processos de desenvolvimento regional, através da participação, envolvimento e comprometimento com órgãos e instituições afins;

- viabilizar projetos em parceria com agências de fomento para o financiamento das ações para viabilizar as interfaces sociais;

- incrementar parcerias que potencializem as respostas aos problemas econômicos, ambientais e socioculturais da sua região de abrangência; e

A ESTÁCIO BH tem oferecido grande número de atividades de extensão à comunidade, atividades de responsabilidade social e eventos diversos, que valorizam sobremaneira a sua atuação e proporcionam aos alunos e comunidade oportunidades de ampliação de conhecimentos e técnicas além dos cursos de graduação. Têm sido significativas as ações de responsabilidade social desenvolvidas pela ESTÁCIO BH desde a sua fundação, em concordância com os seus valores e como conseqüência de sua filosofia de ação, desde suas origens. Concebida não apenas como centro de captação, estudo e distribuição da ciência, arte e filosofia das comunidades local, nacional e internacional, mas como agente transformador da realidade sócio-econômico cultural de seu tempo – tem assumido sua responsabilidade social frente à comunidade mineira, contribuindo de todos os modos para a inclusão social. Em particular, a ESTACIO BH, cuja estratégia de atuação tem se pautado pela oferta de ensino superior de qualidade e pela prestação de serviços à comunidade, engajou-se, desde cedo, no processo de expansão quantitativa e transformação qualitativa do ensino superior no Brasil, objetivando contribuir ativamente para que as metas e objetivos do Plano Nacional de Educação sejam alcançadas. Entre suas ações endereçadas ao cumprimento de suas funções no âmbito da responsabilidade social e inclusão social, tem se destacado:

- o oferecimento de cursos de qualidade a baixo custo (em geral os custos mais baixos do mercado), procurando atender à mais ampla parcela possível da população e facilitando o ingresso de alunos de segmentos de menor renda;

- a realização de “Cursos Gratuitos” – que são cursos de curta duração destinados à Comunidade com custos simbólicos, geralmente ministrados durante os períodos de férias (janeiro e julho);

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- a instituição da Universidade da Maturidade, programa que, também a custos módicos, oferece cursos destinados ao atendimento das necessidades da Terceira Idade;

- o engajamento ao Programa Universidade para Todos – PROUNI, desde o lançamento do mesmo;

- realização do “Vestibular Fome Zero”, com a inscrição realizada através de alimentos não perecíveis, que foram doados à Prefeitura Municipal de Belo Horizonte, para encaminhamento aos programas sociais da mesma;

- instituição do “trote social”, com a coleta e distribuição de gêneros de primeira necessidade pelos alunos recém ingressos na ESTÁCIO BH a instituições filantrópicas de Belo Horizonte;

- a concessão de bolsas de estudos aos melhores alunos da ESTÁCIO BH, selecionados de acordo com seu desempenho acadêmico;

- política de contratação de deficientes físicos para funções compatíveis; - realização de palestras e cursos livres sobre temas de interesse da comunidade local;

Em 2008 a ESTÁCIO BH recebeu da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior - ABMES o Selo de Instituição de Ensino Superior Socialmente Responsável, com a apresentação do projeto “ESTÁCIO de Sábado”, que vem sendo realizado semestralmente, desde o 1º semestre de 2008.

Em 2010 participou novamente com 4 novos projetos renovando assim o Selo de IES Socialmente Responsável, a saber: a) Atividade Motora Adaptada b) Manhã Recreativa ambos promovidos pelo curso de Educação Física; c) Saúde da Maturidade, e d) Programa da Maturidade. O Dia da Responsabilidade Social é promovido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior – ABMES com o objetivo de organizar uma mostra de projetos de ensino, pesquisa e extensão que as instituições de ensino superior desenvolvem durante todo ano.

Em 2011 participou novamente com um novo projeto renovando assim o Selo de Instituição Socialmente Responsável, a saber: O Programa da Maturidade, Educação Física e Fisioterapia, proporcionaram para comunidade uma atividade de responsabilidade social. O evento contou com atividades como: palestra com Dr. Breno Gontijo do Nascimento, sobre “Qualidade de vida e atividade física” seguido de um alongamento promovido pela professora Beatriz Bicalho da Educação Física. Após o exercício os alunos e convidados, acompanhados pelos professores, dirigiram-se para Academia da Policia Militar de Minas Gerais, localizada a Rua Ere, 270, Prado para (em frente à ESTÁCIO BH) realizar uma caminhada na pista de atletismo. As 11:00hs da manhã todos retornaram para as dependências da ESTÁCIO-BH, e foram, recebidos com um lanche saudável com frutas e sucos.

Em 2013 o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, participou com um novo projeto renovando assim o Selo de Instituição Socialmente Responsável. O evento

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ocorreu em uma Escola Municipal que atende crianças e adolescentes portadores de necessidades especiais, envolveu coordenadores, docentes e discentes, dos cursos de Direito, Educação Física, Enfermagem, Fisioterapia, Gastronomia, Gestão Hospitalar e outros. Contou ainda com a participação dos alunos do programa da Maturidade que apresentaram aos alunos da Escola, espetáculos de dança, música e teatro. O evento contou com a participação de colaboradores técnicos administrativos. O evento proporcionou a integração entre os discentes da Escola, seus familiares, professores da Escola e a Diretoria. O almoço servido neste dia foi preparado por nossos docentes e discentes do curso de Gastronomia, que foi servido aos alunos, seus familiares e os funcionários da Escola Municipal . 3.9 Dirigentes da Mantida ► Reitor: Juciê Abreu da Silva

E-mail: [email protected] ► Pro-Reitora Acadêmica: Juliana Maria Matos Ferreira

E-mail: [email protected] ► Pro-Reitor Administrativo-Financeiro: Andrea Cristina Cetano

E-mail: [email protected] ► Gestor da Unidade Prado: Maria Angela Brescia Gazire Duch

E-mail: [email protected] 4 DA ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA A organização didático-pedagógica enfoca a administração acadêmica, constituída pela coordenação dos cursos, pela administração acadêmica e pelos órgãos de atenção aos discentes e projeto pedagógico do curso, considerando suas especificidades, seguindo regulamentos, normas, resoluções das legislações em vigor e constantes no Regimento do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, observando-se ainda a forma com que a administração e as atividades acadêmicas articuladas se adequam para o melhor desenvolvimento do curso. 4.1 Da Organização Acadêmico-Administrativa Para os efeitos de sua administração, a ESTÁCIO BH conta com órgãos normativos, consultivos, deliberativos, executivos e suplementares, conforme art. 7º do Capítulo I de seu Regimento Interno: São órgãos normativos, consultivos e deliberativos: Conselho Superior de Administração, órgão máximo de natureza normativa, consultiva, deliberativa constituído por:

I. Diretor Geral, seu Presidente; II. Gestor Acadêmico;

III. Gestor Administrativo-Financeiro; IV. três representantes do corpo docente, escolhidos por seus pares em listas tríplices,

designados pelo Diretor Geral;

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V. um representante do corpo docente de Pós-Graduação, escolhido por seus pares em lista tríplice, designado pelo Diretor Geral;

VI. um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma; VII. um representante do Corpo Técnico-Administrativo, escolhido pelo Diretor Geral;

VIII. um representante dos órgãos suplementares, escolhido pelo Diretor Geral; IX. um representante discente indicado por seus pares em lista tríplice, designado pelo

Diretor Geral; e X. um representante da comunidade, escolhido pelo Diretor Geral.

Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão - CONSEPE, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa, destinado a orientar, coordenar e supervisionar as atividades de ensino, pesquisa e extensão da ESTÁCIO BH, constituído por:

I. Diretor Geral, seu Presidente; II. Gestor Acadêmico;

III. Gestor Administrativo-Financeiro; IV. Coordenador Geral do Instituto Superior de Educação; V. um Coordenador de Curso de Graduação, designado pelo Diretor Geral;

VI. um Coordenador de Curso de Pós-Graduação, designado pelo Diretor Geral; VII. dois representantes do corpo docente, indicados por seus pares, em listas tríplices,

designados pelo Diretor Geral, com mandato de 1 (um) ano; VIII. um representante do Corpo Técnico-Administrativo escolhido pelo Diretor Geral;

IX. dois representantes do corpo discente indicados por seus pares, em listas tríplices, designados pelo Diretor Geral com mandato de 1 (um) ano; e

X. um representante da Mantenedora, escolhido pela mesma. Colegiado de Curso, órgão de natureza normativa, consultiva e deliberativa constituído por:

I. Coordenador de Curso, seu Presidente; II. três docentes da área profissionalizante do curso;

III. um docente da área de formação básica do curso; e IV. um representante discente.

São Órgãos Executivos:

- A Diretoria Geral; - A Diretoria Acadêmica; - A Diretoria Administrativo-Financeira; - Coordenações de Cursos; - O Instituto Superior de Educação; - Secretaria Geral.

São Órgãos Suplementares:

- Núcleo de Processamento de Dados; - Biblioteca; - Clínicas; - Laboratórios; - Espaços de práticas profissionais; e - Instituto de Pesquisa e Opinião Pública.

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4.1.1 Dos Órgãos Colegiados: atribuições e competências Do Conselho Superior de Administração:

I. zelar pelo alcance dos objetivos institucionais da ESTÁCIO BH, aprovando as diretrizes e as políticas da Instituição, estabelecidas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão bem como supervisionar sua execução;

II. exercer, no âmbito da Instituição, como órgão consultivo e deliberativo, a jurisdição superior da ESTÁCIO BH;

III. propor para referendo da Mantenedora a política de recursos humanos da ESTÁCIO BH, através de um Plano de Carreiras e Salários, no âmbito de sua competência;

IV. aprovar o plano de desenvolvimento e expansão da Instituição e propor diretrizes para o planejamento geral da Instituição;

V. aprovar os demais ordenamentos institucionais internos da ESTÁCIO BH; VI. aprovar para referendo da Mantenedora, a proposta orçamentária da ESTÁCIO BH,

bem como suas alterações e a respectiva prestação de contas; VII. criar, modificar ou extinguir diretorias, programas e órgãos suplementares;

VIII. apreciar, para referendo da Mantenedora, propostas de criação, incorporação, suspensão e desativação de cursos ou habilitações de graduação, licenciatura e pós-graduação, oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para vigência após aprovação dos órgãos públicos e competentes;

IX. analisar propostas de fixação do número de vagas iniciais de cursos novos e de alteração do número de vagas oriundas do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, para vigência após aprovação do órgão federal competente;

X. aprovar o planejamento anual de atividades da ESTÁCIO BH e seu respectivo relatório encaminhado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão;

XI. apreciar o Regimento, com seus respectivos anexos e suas alterações, submetendo-os ao órgão federal competente, para aprovação;

XII. aprovar e submeter à Mantenedora acordos, contratos ou convênios com instituições públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras;

XIII. exercer o poder disciplinar, originariamente ou em grau de recurso; XIV. deliberar, como instância superior, sobre recursos interpostos de decisões dos demais

órgãos da ESTÁCIO BH; XV. referendar, no âmbito de sua competência, os atos do Diretor Geral, praticados na

forma ad referendum; XVI. outorgar títulos honoríficos ou de benemerência; e

XVII. exercer outras competências a ele atribuídas pela Lei e por este Regimento. Do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão – CONSEPE:

I. estabelecer as diretrizes e políticas de ensino, pesquisa e extensão, bem como os seus desdobramentos, inclusive para efeito orçamentário;

II. acompanhar a execução da política educacional da ESTÁCIO BH, propondo medidas que julgar necessárias ao seu aperfeiçoamento e desenvolvimento;

III. apreciar e emitir parecer sobre as atividades acadêmicas de todos os setores de ensino, pesquisa e extensão da Instituição;

IV. responder a consultas dos Colegiados de Curso, relativas às questões de ensino, pesquisa e extensão;

V. opinar sobre a participação da ESTÁCIO BH em programas, que importem em cooperação com entidades nacionais ou estrangeiras;

VI. deliberar, em primeira instância, ou em grau de recurso sobre representações relativas ao ensino, à pesquisa e à extensão;

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VII. aprovar medidas destinadas a solucionar questões de natureza técnica, pedagógica e didático-científica;

VIII. manifestar-se sobre a criação, alteração ou extinção de órgãos acadêmicos, cursos, órgãos suplementares, programas e projetos ou sobre a suspensão do funcionamento destes, para posterior encaminhamento ao órgão federal competente;

IX. dar parecer sobre proposta de criação, incorporação, suspensão e desativação de cursos e habilitações de graduação e pós-graduação, para posterior encaminhamento ao órgão federal competente;

X. fixar normas acadêmicas, complementares às deste Regimento, sobre processo seletivo de ingresso na Instituição, currículos e programas, matrículas, transferências internas e externas, aproveitamento de estudos, além de outras que se incluam no âmbito de sua competência, ouvidos os Colegiados de Curso;

XI. estabelecer critérios sobre a seleção e lotação do pessoal docente e as condições de afastamento para fins de estudo e cooperação técnica;

XII. aprovar o Calendário Anual da ESTÁCIO BH; XIII. apreciar, os projetos de criação de cursos e respectivas vagas iniciais, bem como a

alteração do número de vagas dos existentes, para manifestação do Conselho Superior de Administração;

XIV. estabelecer normas que visem ao aperfeiçoamento dos processos de aferição do rendimento escolar;

XV. estabelecer critérios para elaboração e aprovação de projetos de pesquisa e programas de extensão;

XVI. referendar, no âmbito de sua competência, atos do Diretor Geral, praticados na forma ad referendum deste Conselho;

XVII. dar parecer sobre proposta de alteração deste Regimento, para posterior encaminhamento ao órgão federal competente; e

XVIII. exercer as demais atribuições que, por sua natureza, lhe estejam afetas. Do Colegiado de Curso:

I. definir o perfil profissional e os objetivos gerais do curso; II. elaborar as diretrizes curriculares do curso e suas alterações, observando as

orientações editadas pelo Poder Público, com indicação das disciplinas que o compõem e a respectiva carga horária, para aprovação dos órgãos competentes;

III. fixar as diretrizes gerais dos programas das disciplinas dos cursos e suas respectivas ementas;

IV. propor ao Coordenador do Curso providências necessárias à melhoria do ensino ministrado no curso;

V. promover a avaliação do curso, na forma definida neste Regimento; VI. colaborar com os demais órgãos acadêmicos na sua esfera de atuação; e

VII. exercer as demais funções que lhe são, explícita ou implicitamente, conferidas pelo Regimento.

4.1.2 Administração Acadêmica Realizada através dos órgãos executivos: Diretoria Geral – órgão executivo superior, que cabe superintender, coordenar e fiscalizar todas as atividades da ESTÁCIO BH. Diretoria Acadêmica – cabe superintender e coordenar as atividades-fim da ESTÁCIO BH.

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Diretoria Administrativo-Financeira – cabe superintender e coordenar as atividades-meio da ESTÁCIO BH, relativas à pessoal, material, finanças e serviços gerais. Coordenações de Cursos - as atividades de cada curso de graduação são coordenadas por um Coordenador designado pelo Diretor Geral, que além de suas atribuições regimentais preside também o Colegiado de seu curso. Instituto Superior de Educação – encarregado de organizar e ministrar cursos de licenciatura, vinculado à Diretoria Acadêmica, sendo dirigido por uma Coordenação Geral, que para efeitos de organização didático-pedagógica, compõre o conjunto das licenciaturas do Centro Universitário, sendo regido pelo Regimento Interno da ESTÁCIO BH, por estatuto próprio e pela legislação vigente. Secretaria Geral – assessorar a Diretoria Acadêmica e executar trabalhos de natureza burocrática que lhe sejam atribuídos pela Diretoria. 4.2 Coordenação do Curso A Coordenação do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Eventos é realizada pelo professor Bruno Marcio Scarpelli dos Santos Reis, mestre em Turismo e Meio Ambiente pelo Centro Universitário UNA em 2008, especialista em Planejamento, Gestão e Ensino do turismo pelo Centro Universitário Newton Paiva em 2006, pós-graduado em nível de aperfeiçoamento em gestão de projetos pelo IETEC; e graduado em Turismo pela PUC-Minas em 2003, com experiência acadêmica de 12 anos e profissional de 15 anos que o habilita para a realização plena de suas atividades na condução acadêmica do curso, sendo contratado em regime de tempo integral. O coordenador do curso possui atribuições definidas no regimento interno da Faculdade buscando uma atuação eficaz, que visa atender aos questionamentos e às solicitações dos discentes e docentes tornando a condução do curso uma linha coerente e sistemática. O coordenador é o ponto de contato com os docente e discentes, cabendo-lhe a responsabilidade da concepção do projeto. É escolhido pelo Diretor Geral, exercendo um papel básico na condução do curso, devendo liderar e interpretar o pensamento e os anseios do corpo docente e discente, bem como aplicando as decisões do colegiado do curso e com ele mantendo permanente integração. Deverá atuar em parceria com todos os segmentos da Instituição, através da participação ativa em todas as atividades curriculares e extracurriculares. O Coordenador deverá assegurar que os conteúdos programáticos sejam ministrados dentro de seus enfoques e dado o tratamento adequado às questões cuja relevância precisa ser encarada de forma diferenciada. São competências do Coordenador do Curso, conforme Art. 31 do Capítulo IX do Regimento Interno:

I. planejar, acompanhar, controlar e avaliar as atividades acadêmicas do curso, em cada período letivo, de acordo com as orientações da Diretoria Acadêmica;

II. orientar e supervisionar os corpos docente e discente quanto aos objetivos finais e intermediários do curso;

III. propor medidas para a melhoria da qualidade do curso;

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IV. supervisionar o cumprimento dos eventos e das atividades previstas no calendário escolar da Unidade que dizem respeito ao curso;

V. selecionar os membros do corpo docente do curso, encaminhando o resultado da seleção primeiramente à Diretoria Acadêmica para análise e posterior admissão pela Mantenedora, nos termos da legislação em vigor;

VI. orientar as atividades docentes; VII. manter integração com as diversas Coordenações de Cursos da ESTÁCIO-BH;

VIII. elaborar os horários e encaminhá-los aos setores competentes e às coordenações de outros cursos;

IX. planejar e executar eventos (seminários, palestras e outros); X. elaborar documentos técnicos;

XI. elaborar mapas de carga horária e prover a alocação docente; XII. propor à Diretoria Acadêmica a dispensa de membros do corpo docente;

XIII. avaliar e solucionar problemas curriculares e administrativos dos discentes; XIV. orientar o corpo discente, em articulação com a Secretaria Geral, em todas as

atividades e registros da vida acadêmica dos mesmos; XV. decidir sobre o aproveitamento de estudos nos processos de transferências de alunos

de outras Instituições de Ensino Superior para a Instituição, com base na existência de vagas nos cursos e identidade do conteúdo dos programas da instituição de origem;

XVI. analisar currículos para isenção de disciplinas, nos casos de transferência interna, transferência externa e matrícula de portadores de diploma de nível superior;

XVII. manter a Diretoria Acadêmica sempre informada dos problemas e necessidades do curso que coordena; e

XVIII. desempenhar outras atividades que, por sua natureza, lhe sejam afetas. 4.2.1 Identificação do coordenador do curso

� Dados Pessoais: Nome: Bruno Marcio Scarpelli dos Santos Reis

E-mail: [email protected]

� Formação Acadêmica Mestrado em Turismo e Meio Ambiente. Centro Univeritário UNA, Brasil. 2006-2008. Especialização em Planejamento, Gestão e Ensino do Turismo. Centro Universitário Newton Paiva, Brasil. 2004-2005. Aperfeiçoamento em Gestão de Projetos. IETEC, Brasil. 2009-2010. Graduação em Turismo. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, PUC-MG, Brasil. 1999-2003.

� Experiência Acadêmica 02/2006 – Atual. Professor em tempo integral nos cursos de Graduação: Turismo, Marketing e Eventos ministrando diversas disciplinas nos 3 cursos. 01/2014 – Atual. Coordenador do Curso de Tecnologia em Gestão de Eventos da Estácio Belo Horizonte.

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04/2009 – 12/2010 - Coordenador do Curso de Tecnologia em Gestão de Eventos da Estácio Belo Horizonte. 04/2009 – Atual. Coordenador do bacharelado em Turismo na Estácio BH. 07/2002 – 08/2003: Professor do idioma inglês na UPTIME Consultants. 07/2002 – 12/2003: Professor do idioma inglês na By the World 2006 - Professor de Valorização do Patrimônio Cultural e Natural, Empreendedorismo e Inserção Profissional das Faculdades Metodistas Integradas Isabela Hendrix, FAMIH. Para mais informações o currículo completo do professor está cadastrado na plataforma lattes por meio da busca simples, ou no link:

http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4130568D6 4.3 Acesso às informações do registro acadêmico A organização acadêmico-administrativa é de responsabilidade da Secretaria Geral, órgão de execução responsável pelos registros e controles acadêmicos matrículas, documentos acadêmicos oficiais e atribuições regimentais. Responsável ainda pelo registro de todos os alunos admitidos, incluindo-os no cadastro discente da Instituição, e pela execução de todas as rotinas acadêmicas: expedição de documentos acadêmicos, atestados, certificados, diplomas, matrícula, buscando a excelência no atendimento ao aluno. A Secretaria Geral funciona em horário para atender a todos os turnos fazendo com que o atendimento seja rápido e eficaz. Os dados e as informações são constantemente atualizados, por funcionários técnicos-administrativos, com formação adequada ao exercício da função, caminhando juntamente com o planejamento do curso. Além do atendimento dos corpos discente e docente, organiza, coordena e supervisiona os processos de admissão e matrículas (vestibular, renovação de matrícula, matrícula sem vestibular - MSV e transferência externa – TE), mantendo atualizados os dados cadastrais dos alunos no sistema de controle acadêmico. É responsável também pela emissão, de documentos escolares, análise das solicitações de reabertura e trancamento de matricula, isenção de disciplinas e a emissão de pareceres e/ou encaminhamentos dos mesmos aos órgãos competentes. O coordenador organiza os arquivos de documentação relativos aos alunos e da administração acadêmica (diários, atas, etc.) e gerencia sua atualização; mantém atualizados todos os lançamentos e alterações de graus e freqüência no histórico escolar; promove a verificação da autenticidade dos documentos escolares apresentados pelos alunos e prepara a documentação necessária à emissão dos diplomas. Para obter informações acadêmicas, o discente tem acesso on-line às disciplinas matriculadas, ao histórico escolar, às datas de provas, as notas das provas e ao quadro de horário. 4.3.1 Funcionário da Secretaria Geral � Dados Pessoais: Nome do responsável pela secretaria: Michelle de Andrade Hott

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E-mail: [email protected] 4.4 Atendimento e Apoio ao Corpo Docente 4.4.1 Apoio Acadêmico: O corpo docente e discente da Instituição conta com um setor específico de apoio e orientação, coordenado pela Secretaria Geral. O serviço de apoio acadêmico é formado por uma equipe especialmente treinada tendo como objetivo atender ao corpo docente e discente, nas rotinas da ESTÁCIO BH: Quanto ao atendimento ao corpo docente:

- receber o professor todos os dias; - receber pedido e entregar material solicitado; - conferir presenças e atrasos; - remanejar horário ou substituição em caso de ausência do professor; - organizar a aplicação do questionários de Avaliação Institucional eletrônica dos

docentes; - estabelecer outros espaços, para atividades acadêmicas, fora da sala de aula; - planejar grade horário semestral, em trabalho conjunto com a direção acadêmica e a

coordenação do curso; - criar e cadastrar no sistema horário de aula semestral; - acompanhar o processo de matrícula e abertura de vagas; - preparar a reprodução de todo material acadêmico (provas, exercícios, etc); - controlar material de áudio, vídeo e multimídia usado em sala de aula; - acompanhar lançamento de frequência; - acompanhar lançamento de notas.

Quanto ao atendimento ao corpo discente:

- atender aos alunos em suas solicitações diárias; - organizar a aplicação do questionários de Avaliação Institucional eletrônica dos

discentes; - informar sobre eventos, normas, palestras, etc; - orientar os alunos sobre legislação educacional; - apoiar as atividades acadêmicas dentro e fora da sala de aula; - acompanhar freqüência; - operacionalizar a célula de retenção; - responder aos requerimentos postados online pelos discente; - acolher, processar, encaminhar e finalizar a demanda financeira e acadêmica do

discente; - emissão e recebimento de documentos; - orientação aos interessados em ingressar na Instituição; - da orientação ao discente ao Financiamento, através dos Crédito Universitário Itaú

Unibanco e o FIES; - da orientação ao discente ao beneficio do PROUNI;

4.4.2 Plano de Capacitação Docente A ESTACIO BH possui um Plano de Capacitação Docente, de maneira a garantir o constante aprimoramento do seu corpo docente e do seu quadro técnico-administrativo. O maior desafio

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é fornecer um conjunto dinâmico e sistemático de procedimentos e mecanismos que levem a Instituição a conciliar objetivos e metas individuais e organizacionais com qualidade máxima do seu quadro de servidores. Em geral, os benefícios decorrentes de um planejamento consistente voltado para o aperfeiçoamento e a qualificação dos recursos humanos de uma organização promovem a qualificação do quadro funcional e garantem a permanência da excelência profissional na instituição. A importância dessa permanência está ligada à manutenção da imagem que a organização adquire junto à comunidade local, atraindo outros profissionais competentes. 4.4.3 Plano de Carreira Docente O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte – ESTACIO BH adota o Plano de Carreira Docente cuja íntegra está ao final deste projeto. Este Plano regula as condições de admissão, demissão, direitos e vantagens, bem como os deveres e responsabilidades dos membros do magistério superior do Centro Universitário, com o objetivo de dar transparência, segurança, confiança e incentivar o corpo docente na sua permanência nos quadros da instituição, no intuito de maximizar a estabilidade do corpo docente e a formação de um quadro comprometido com a ESTÁCIO BH. 4.4.4 Apoio Didático-Pedagógico ou Equivalente ao Docente O Centro Universitário oferece apoio didático pedagógico ao seu corpo docente colocando à disposição funcionários especializados, que providenciam o material audio visual a ser utilizado, organizando o ambiente antes e após a utilização pelos alunos. O professor tem acesso aos laboratórios de informática, para preparação das aulas, suporte de informática, em caso de necessidade, e um microcomputador na sala dos professores, para eventuais necessidades na preparação de aulas e materiais instrucionais. O docente obtém, também, apoio junto ao Coordenador de Curso e em reuniões mensais com os demais professores, informações e orientações de estratégias traçadas para o ensino-aprendizagem e formas de avaliação integradas. Para isto a ESTÁCIO BH vem realizando cursos de atualização didático-pedagógico, para seu corpo docente, afim de melhor qualificar seus professores no seu desempenho acadêmico. Os cursos contam com profissionais especializados no campo pedagógico, para o aprendizado de técnicas e discussão de problemas nessa área. A Instituição vem realizando também o “Encontro Semestral de Integração do Corpo Docente“, no início de cada semestre, com a finalidade de não apenas promover um amplo entrosamento entre os professores, como também debater aspectos funcionais, técnicas de ensino e metodologias de trabalho e informar-lhes sobre a sistemática de funcionamento da ESTÁCIO BH. Titulares das diversas áreas fazem exposições sobre como cada uma dessas áreas funciona e sobre como os professores devem usufruir ao máximo das facilidade que a ESTÁCIO BH lhes oferece. Por meio do Plano de Carreira são realizadas também ações de capacitação com o estímulo à progressão na formação de mestrado e doutorado, com negociações caso a caso, entre a Instituição e o docente, dentro das necessidades detectadas, bem como o apoio na participação de atividades de curta duração, encontros, simpósios, congressos e outros. Através da SESES – Sociedade de Ensino Superior ESTÁCIO-BH, sua Mantenedora, com sede no Rio de Janeiro, é realizado, anualmente, um “ Encontro de Integração Institucional ESTÁCIO-

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BH, que conta com a participação dos diretores gerais e acadêmicos, bem como de gerentes financeiros e administrativos das diversas unidades da SESES, destinado a discutir os problemas do ensino superior no país, diretrizes e estratégias de gestão e processos educacionais, e avaliar as perspectivas futuras. Todas as diretrizes estabelecidas, nestes encontros, são apresentadas, pelas diretorias geral e acadêmica, ao corpo docente da Instituição, que possibilitam assim discussões internas com vistas a melhorar, cada vez mais, a qualidade do ensino e a prestação de seviços à comunidade do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte. Atualmente a Mantenedora, através de sua Intranet, promove apresentação de assuntos institucionais e educacionais, para todas as suas unidades, visando nivelamento de informações e debates, que contam com a participação de diretores, funcionários e professores, bem como teleconferências com convidados e apresentação de assuntos variados voltados para o ensino educação. Em 2009 foi lançado o 1º Concurso Nacional Interno de Produções Científicas e Projetos de Extensão, que passa a ser realizado anualmente, contando com a participação de 114 professores inscritos, com 40 premiados, sendo 30 periódicos e 10 projetos de extensão. Participaram deste 1º Concurso 32 Unidades do Brasil, sendo que a ESTÁCIO-BH contou com a participação dos professores premiados Maria Lúcia Ferreira e Márcia Christina Caetano de Souza. Este é um Programa que objetiva não só o incentivo a qualidade dos docentes, mas a projetos de estudos propiciando o desenvolvimento dos cursos da Estácio, sendo de grande importância para o mundo acadêmico. Incentiva não só o empenho na produção científica bem como o desenvolvimento e aperfeiçoamento do corpo docente de todas as Unidades da Estácio. Por meio desta ação a Estácio demonstra a importância dos professores em sala de aula e na construção de seu projeto acadêmico, estando preocupada não só com o aluno e professores mas com a qualidade do ensino por ela ofertado. 4.5 Atendimento aos Discentes A Instituição tem procurado atender, orientar e acompanhar o corpo discente por meio de um grande número de ações. Atualmente, a estrutura acadêmica organizacional especificamente destinada ao atendimento de alunos em atividades extra-classe e de apoio, são, principalmente, Gestão Acadêmica, E3 - Espaço Estágio Emprego, Secretaria Geral de Alunos, Bibliotecas, Coordenações de Clínicas e Laboratórios, Coordenações de Cursos, professores com horas em disponibilidade para atendimento discente, fiscais de corredor, setor financeiro e de negociação. A Instituição, visando acompanhar o rendimento, com foco nas principais fragilidades no aprendizado, aferta apoio psicopedagogico ao corpo discente, seguindo as diretrizes constitucionais e legais de implementação de uma policita de inclusão e inserção. 4.5.1 Bolsas A ESTÁCIO BH, além de já ter aderido desde a primeira hora ao PROUNI e ao FIES, poderá manter um programa de bolsas de estudo com investimento próprio, estando classificadas como:

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- Bolsa Funcionário (e ou dependente) – total ou parcial para funcionários e seus dependentes.

- Bolsa Monitoria – concedida aos alunos que participam do programa de monitoria. - Bolsa Estágio – concedida para alunos que fazem estágio na ESTÁCIO BH. - Bolsa Iniciação científica – concedia aos alunos que participam do programa de

iniciação científica, observando-se regulamentos próprios. Serão concedidos ainda descontos nas mensalidades através dos sindicatos dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais, dos Professores da Rede Particular e convênios realizados com empresas e com o setor público. 4.5.2 Programas especiais e de apoio discente O Programa de Apoio ao Estudante tem como foco central o atendimento ao aluno. Uma das suas finalidades é estabelecer um elo entre os alunos e os diversos setores da Instituição, visando o encaminhamento e o acompanhamento de soluções de pendências que porventura surgirem no decorrer dos semestres letivos. Está estruturado de forma a manter uma sinergia entre os setores que prestam serviços acadêmicos, curriculares ou não, aos alunos, fazendo com que se tenha uma agilidade maior nas demandas requeridas no desenvolvimento dos cursos e no atendimento aos discentes. Integram a estrutura do Programa, o E3- Espaço Estágio Emprego e a orientação pedagógica, que interagem entre si e também com a Secretaria Geral, com as coordenações de cursos, com a Diretoria, com o setor administrativo e financeiro e outros segmentos que fazem parte da comunidade acadêmica. São funções do Programa de Apoio ao Estudante:

- apoiar e acompanhar coordenadores e discentes em assuntos relevantes através de um controle disciplinar ou orientação e auxílio em problemas acadêmicos;

- orientar e auxiliar o discente para a resolução de problemas acadêmicos e de

relacionamento interpessoal que interfiram no desenvolvimento da aprendizagem;

- prestar apoio acadêmico, desenvolvendo atividades de orientação aos alunos que apresentarem dificuldades no processo de construção de conhecimento, procurando diagnosticar variáveis intervenientes e a partir daí reorientar estudos e rediscutir propostas com as coordenações dos cursos;

- promover a integração de calouros, prestando aos alunos informações pertinentes à

Instituição e serviços oferecidos, através de palestras e orientações sobre o processo ensino-aprendizagem;

- realizar os trotes sociais com os calouros, com cunho social e filantrópico, buscando

estimular nos alunos ações de cidadania e de responsabilidade social através de gincanas para arrecadação de alimentos, roupas, etc. a serem distribuídos para entidades filantrópicas;

- orientar o controle disciplinar, atuando junto aos Coordenadores de Cursos, Diretorias

de Campus e professores no sentido de manter a disciplina dentro e fora de aula, e quando se fizer necessário, participar de comissões de inquérito na avaliação e julgamento de ocorrências disciplinares;

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- atender e acompanhar ações das representações estudantis formais (Diretório Central dos Estudantes, Diretórios Acadêmicos e outras) sendo o interlocutor entre seus representantes e a direção da Instituição;

- supervisionar e organizar as atividades de estágio supervisionado, dentro das normas

estabelecidas através de regulamentos próprios;

- realizar prospecção de mercado de trabalho, mantendo contatos e firmando convênios com empresas e instituições para a concessão de estágios e outras parcerias.

A ESTÁCIO BH possui condições institucionais para o desenvolvimento de uma efetiva política de atendimento aos discentes com a implantação de diversas atividades e programas articulados aos projetos pedagógicos, que visam o desenvolvimento acadêmico e profissional dos seus alunos. Ademais, programas especiais dão apoio a professores, comunidade e estudantes. 4.5.3 Programa de nivelamento A ESTÁCIO BH oferta programas de nivelamento para os alunos ingressantes, com ênfase nas disciplinas de português e matemática, abrangendo também outras disciplinas e atividades julgadas relevantes pelos coordenadores dos cursos. O nivelamento é ofertado através do Projeto Gabaritando que oferece aulas gratuitas on line para os alunos do 1º e 2º período em disciplinas de diferentes áreas como Língua Portuguesa, Contabilidade, Direito, Matemática, Estatística, Anatomia, entre outras. As horas dedicadas ao projeto Gabaritando poderão ser computadas para integralização de carga horária de atividades complementares. Dependendo da especificidade dos cursos, os coordenadores podem estabelecer programas de nivelamento para outras disciplinas, mediante aprovação dos colegiados de curso. 4.5.4 Programa de monitoria O Programa de Monitoria é de extrema relevância no sentido de estimular os alunos a superarem suas dificuldades através da interação com colegas que apresentam desempenho elevado na aprendizagem de determinada disciplina. A monitoria é uma atividade auxiliar à docência, exercida por alunos regularmente matriculados que auxiliam o professor na condução de trabalhos práticos, na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório e na orientação dos alunos, para esclarecimento de dúvidas e / ou realizações de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório. 4.5.5 Programas de apoio à prática profissional Os Programas de Apoio à Prática Profissional integram as políticas de atendimento aos discentes, estando representadas nas atividades de estágio e através da política de relações e parcerias com instituições e empresas que promovem a divulgação de vagas de emprego aos alunos e conseqüente inserção do aluno no mercado de trabalho. É nesse sentido que a ESTÁCIO BH conta com o E3 - Espaço Estágio Emprego visando assegurar a realização dos estágios dos diversos cursos através de parcerias com as instituições e empresas.

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Internamente, conta também com clínicas, laboratórios e núcleos de práticas . Assim a ESTÁCIO BH vem procurando contribuir para uma melhor formação do aluno, procurando suprir déficits de conhecimento, aprofundar conteúdos, desenvolver competências, habilidades e atividades, buscando atingir o perfil desejado para os egressos dos cursos de graduação e de graduação tecnológica. 4.5.6 Atividades acadêmicas complementares Para o desenvolvimento destas atividades, os cursos contam com uma estrutura de apoio que desenvolve, em parceria, palestras, oficinas, seminários, congressos, visitas técnicas e eventos acadêmicos. São desenvolvidos, também, ações e eventos com aplicabilidade na comunidade local que estimulam a consciência da cidadania e da responsabilidade social em alunos e demais membros da comunidade acadêmica. 4.5.7 Atendimento Psicopedagógico O trabalho do Núcleo de Apoio Psicopedagógico será responsável por acompanhar os alunos dos Cursos ao longo da graduação, assistindo-os em suas dúvidas e ansiedades relacionadas ao contato com a profissão, além de propiciar uma maior integração entre eles, e deste modo, ajudá-los a construir uma vinculação mais profícua com o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, estimulando-os a interagir e contribuir para a vida acadêmica. Estabelecer uma relação individualizada que atenda às necessidades singulares de cada aluno é uma premissa do CST em Eventos. 4.5.8 Programa de acompanhamento de egressos A implantação do Programa de Acompanhamento dos Egressos objetiva manter contato com os alunos após a conclusão dos seus cursos de graduação, orientando-os na prática profissional, na colocação no mercado de trabalho e na aquisição continuada de novos conhecimentos. Além disso, há o interesse em manter a integração entre os egressos, alunos regularmente matriculados e professores, promovendo um canal constante de comunicação. Ademais, a mais eficiente e consistente divulgação institucional é aquela feita através do depoimento dos alunos e ex-alunos, o que incentiva a manutenção de vínculos com aqueles que foram capacitados pela Instituição. O vínculo é estabelecido principalmente através de espaço específico dedicado à este programa na home page da ESTÁCIO BH e através de convites para que os egressos participem da vida acadêmica, apresentando novas experiências adquiridas após a conclusão do curso e vivenciando outras atividades que estejam sendo oferecidas pela Instituição. O curso de Gestão de Recuros Humanos da ESTÁCIO BH busca atender os alunos no primeiro desafio encontrado, após a conclusão do cuso, colocar-se no mercado de trabalho. Desta forma, durante o curso, nos últimos períodos, e nas ações da Coordenação são realizadas ações específicas para o Planejamento de Carreira. Ademais, importante salientar que a oferta de curso de Pós-graduação nas diversas área de conhecimento, visando a especialização da formação dos discentes, integra a política de egressos da ESTÁCIO-BH, qualificando-os ao mercado de trabalho.

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Além disso, através de seu programa de Avaliação Institucional, os formandos contribuem respondendo questionário avaliativo sobre o papel da instituição na sua formação acadêmica e profissional. Para que as atividades acadêmicas se realizem em padrões de qualidade e modernização adequados, existem órgãos que, de forma centralizada para a concepção e descentralizada para a execução, atuam no sentido de dar suporte técnico indispensável à diversidade e complexidade da função da Instituição de ensino. Para tanto, a ESTÁCIO BH conta com os seguintes órgãos de apoio:

a) A Comissão de Vestibular - é responsável pelo processo seletivo dos cursos de graduação e graduação tecnológica da Instituição, cabendo a operacionalização do processo de matrícula à Secretaria Geral de Alunos.

b) A Secretaria Geral de Alunos - é o órgão de atendimento aos alunos, professores e de

apoio à Diretoria Geral, Acadêmica e Administrativa, no que se refere aos serviços de registros e controle acadêmico.

c) A Pró Reitoria Acadêmica - mediante agendamento prévio, os alunos são recebidos

pela Diretoria Acadêmica, e também pelo Diretor Geral, para solução de pendências, que fogem ao âmbito ou competência dos Coordenadores de Curso, Secretaria Geral ou Gerência Acadêmica.

d) A Pró Reitoria Administrativo-financeira - através do setor financeiro, os alunos são

atendidos para negociação de débitos com a Instituição no que se refere ao pagamento das mensalidades, obtenção de bolsas de estudo com investimento próprio ou descontos concedidos nas mensalidades através de convênios realizados com o Sindicato dos Auxiliares de Administração Escolar do Estado de Minas Gerais – SAAE; dos Professores da Rede Particular – SINPRO, convênios realizados com empresas e convênios realizados com o Governo Federal: PROUNI e FIES.

e) O E3 Espaço Estágio Emprego - tem como objetivo ampliar as condições de acesso dos

alunos ao mercado de trabalho através de parcerias que consolidem a integração ESTÁCIO BH com a Empresa, viabilizando os projetos de estágios curriculares e extracurriculares constantes dos projetos pedagógicos dos cursos. Preocupada com a empregabilidade de seus alunos a Estácio criou o Projeto Espaço Estágio Emprego, acreditando que a presença de empresas nas unidades, somada a um serviço de orientação de carreiras, vai permitir que os alunos tenham a oportunidade de interagir e conhecer as melhores chances para incrementar a sua carreira profissional.

f) A Biblioteca - hoje composta por 2 bibliotecas, com um acervo de 55.058 volumes de

livros, 10.927 títulos; 39 de periódicos, 618 de fitas de vídeo.

g) As Clínicas, Laboratórios Específicos, Escritório de Assistência Jurídica Gratuita - são os responsáveis pela execução da prática supervisionada reproduzindo a realidade do campo, possibilitando à comunidade acadêmica o contato permanente e atualizado em termos de conhecimento e tecnologia em cada curso em que se insere.

h) Outros - Comunicação pela Internet: www.estacio.br “Sala de Aula Virtual” aplicativo

do site da ESTÁCIO BH em que o professor comunica-se com o aluno e este através do número de sua matrícula e senha, tem acesso a todo material acadêmico elaborado e disponibilizado pelo professor, via on line.

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4.6 Articulação do PPC com o PDI e PPI O processo de construção do Projeto Pedagógico do Curso Superior de Tecnologia em Eventos (PPC) partiu da reflexão da Missão abraçada pela Estácio BH, as relações da comunidade acadêmica, de como a Instituição deve buscar cumprir suas metas e objetivos e ainda garantir a coerência, não só com suas ações, revestidas de um caráter educativo, mas com as finalidade/objetivos e filosofia definidas em seu Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e Projeto Pedagógico Institucional (PPI). As ações desenvolvidas no curso procuram seguir o processo coletivo contínuo que se inicia numa intencionalidade, se expressa no planejamento e desenvolvimento de suas ações e segue nas avaliações e reajustes em face de novas propostas e novos desafios que venham surgir. Estão em consonância com as metas e objetivos institucionais através da capacitação do corpo docente e administrativo, melhorias tecnológicas e o avanço do conhecimento, atualizando currículos, metodologias e formas de atuação; aos avanços dos sistemas e operações organizacionais (administrativos e pedagógicos); aos avanços na relação academia-empresa-sociedade, em todos os níveis e áreas, buscando ocupar novos espaços; à sistematização dos procedimentos de acompanhamento e avaliação do planejamento e das ações universitárias. Através também de ações curriculares e extracurriculares busca-se a formação generalista sem perder de vista a qualidade do ensino e do processo ensino-aprendizagem, incluindo a participação do educando em atividades de pesquisa, extensão e comunitárias. As ações curriculares incluem as disciplinas de sua estrutura curricular e/ou de outros cursos, trabalhos interdisciplinares, projetos de cunho social e profissional, etc. Temos ainda a Avaliação Institucional desenvolvida pela comunidade acadêmica da ESTÁCIO BH que foi um processo coletivo de reflexão, produção de conhecimentos sobre a Instituição e seus recursos, compreensão de conjunto, interpretação e trabalho de transformação. A presente avaliação se fundamentou em um planejamento que considera sua realidade e sinaliza onde se quer chegar. Assim além de promover uma reflexão sobre a prática educacional, o processo de auto-avaliação permite obter informações importantes e necessárias que virão auxiliar na melhoria e transformação do fazer educacional, na qualidade da oferta educacional e, ainda implantar um processo contínuo de avaliação institucional pautado no planejamento e direcionamento das ações da Instituição, consolidando seu compromisso educacional, científico-cultural e social. 5 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO 5.1 Concepção do curso O desenvolvimento da atividade Turística no Brasil nas últimas décadas tem como uma das principais razões, sua influência no fortalecimento das economias locais e regionais, onde o segmento do turismo de eventos tem ganhado um destaque especial nesse processo. Etimologicamente, a palavra eventos vem do termo eventual, o mesmo que casual, um acontecimento, que foge a rotina e sempre é programado para reunir um grupo de pessoas em torno de um objeto que pode ser de caráter cultural, social, cientifico, entre outros. Segundo FERNANDES (2004).

“de acordo com dados do SEBRAE, acontecem, anualmente, no país mais de 330 mil eventos, envolvendo 80 milhões de participantes, o que

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resulta na geração de cerca de 3 milhões de empregos diretos, terceirizados e indiretos. Nos último 10 anos, o setor cresceu cerca de 300% no país (GONÇALVES, 2003) e a tendência é de permanente crescimento, uma vez que a chamada globalização, além de mudar as características da economia mundial, encurtou distâncias, aproximou povos e culturas”.

Portanto, o segmento de eventos, torna-se cada vez mais um dos maiores responsáveis por gerar emprego e renda, no setor turístico do país. Este quadro também reflete a realidade de Minas Gerais e de sua capital, Belo Horizonte, que conta hoje com um volume de espaços para atender aproximadamente sessenta mil pessoas/dia. Porém, encontramos no mercado de eventos inúmeras pessoas se aventurando sem conhecimento sobre as especificidades do setor, muitas vezes, acarretando falta de qualidade nos resultados apresentados. Esse fato tem gerado uma crescente procura de qualificação e aperfeiçoamento dos envolvidos no segmento, através da formação profissional. No início de 2003, conforme a Resolução 265/CONSUNI/2002, no dia 30 de setembro de 2002, foi criado o Curso Superior de Tecnologia em Gestão, Organização e Promoção de Eventos. Este curso foi reconhecido através da portaria do MEC nº 314 de 17 de abril de 2007 e que também alterou a denominação do curso para Curso Superior de Tecnologia em Eventos constante do agrupamento das áreas profissionais de Lazer, Desenvolvimento Social, Turismo e Hospitalidade conforme o Catálogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. Neste contexto, nasceu, em 2007, o Curso Superior de Tecnologia em Eventos da Estácio BH. Seguindo o sucesso nacional da instituição mantenedora, que em 2010 completou 40 anos de existência, o curso tecnológico de eventos se consolida nos dias atuais com uma grade curricular extremamente atualizada. No mesmo espírito estratégico, este curso teve alguns de seus alunos ligados diretamente as ações da Copa do Mundo de Futebol de 2014 na cidade, e já tem alguns de seus alunos envolvidos nos jogos olímpicos, que são com certeza os dois maiores eventos da década em nosso país. Mas, mais que isso, o Curso de Eventos se propõe a contribuir com a vocação da localidade, formando e qualificando profissionais para atuarem em hotéis e similares (resorts, pousadas, SPAs, albergues, campings etc.), parques temáticos, clubes sociais, parques e centros de convenções e exposições, clubes esportivos, associações e entidades comunitárias, órgãos públicos e de assistência, hospitais e clínicas de recuperação, empresas e entidades promotoras de eventos, reservas ambientais, áreas de preservação do patrimônio histórico, casas de repouso, shopping centers, escolas infantis, creches, entidades culturais, entidades de classe, ONGs, entre outros, onde o negócio se situe no cuidado e atenção profissionais para com as pessoas, no âmbito do tempo fora do dia-a-dia do trabalho ou livre das rotinas. 5.1.1 Do Estado de Minas Gerais O Estado de Minas Gerais representa a terceira economia do país, com uma renda de US$ 51,369 bilhões correspondendo a 9,95% do PIB brasileiro, logo após São Paulo (com participação de 34,5%) e Rio de Janeiro (11,6%). Refletindo a tendência mundial de crescente importância do setor terciário – o que, no Brasil, se acentua pela perda de dinamismo da economia no período de globalização –, a participação do mesmo no PIB tem crescido nos últimos anos, chegando a 47,8% em 2002. Essa elevada participação se deve fundamentalmente aos setores de comércio (8,3% do PIB), de arrendamento de imóveis (15,9%) e de administração pública (9,5%).

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Além de situar-se entre as economias relativamente mais avançadas do País, a economia mineira tem apresentado um ritmo de crescimento acima da média nacional desde a década dos anos setenta. As perspectivas da economia mineira são relativamente favoráveis no contexto do esforço exportador do Brasil, uma vez que o Estado ocupa o segundo lugar em termos de exportação, considerando as unidades da Federação, tendo sido responsável, em 2003, por 10,3% do total das vendas de produtos brasileiros no exterior. Embora, a exemplo do que ocorreu para o conjunto do país, se tenha observado certo arrefecimento do ritmo de expansão das exportações mineiras – que cresceram 38,7% em 2003 em relação a igual período do ano passado – ainda assim é de se esperar elevado dinamismo, em razão dos requerimentos nacionais em termos de balanço de pagamento. O Município de Belo Horizonte, capital do estado de Minas Gerais, representa o mais importante pólo industrial e de serviços na economia mineira. A Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) concentra três dos cinco municípios mineiros de maior população (Belo Horizonte, Betim e Contagem), com uma população total de 4.324.587 habitantes (dados de 2000), o que representa 26,1% do total da população do Estado. Contrariamente ao que tem ocorrido com as regiões mais deprimidas de Minas Gerais, onde se concentra a população rural de baixa renda, e com o conjunto do Estado, caracterizadas pela preponderância dos fatores de expulsão sobre os fatores de atração populacional, a RMBH tem funcionado como um pólo de atração de fluxos migratórios. Embora a força atrativa exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais tenha arrefecido em relação ao passado, na década de 1990 ela recebeu quase 336 mil imigrantes, estimando-se que tenha recebido mais 124 mil no período 2000-2003. Isso explica as elevadas taxas de crescimento da população residente na Região, que ainda se mantém próxima a 2,6% ao ano. Na raiz da atração exercida pela RMBH sobre os fluxos populacionais está a sua participação na renda estadual, de aproximadamente 34,1%, resultado da concentração das atividades produtivas – particularmente na área de serviços – no seu território. Outra conseqüência dessa concentração de atividades e do alto dinamismo da economia regional – se comparada com a do restante do Estado – é que a renda per capita atingiu US$ 3.952,9 em 2002, quase 40% acima da média estadual. Outro fator de atração populacional exercida pela RMBH está a infra-estrutura básica, considerada uma das melhores do país. A taxa de atendimento da população em termos de abastecimento de água atingiu, em 2000, 95,6%, enquanto a taxa de cobertura da rede coletora de esgotos era de 78,9 %. Situação ainda mais favorável se encontra a capital mineira, com a rede de abastecimento de água atingindo quase 99,5% da população e a rede de esgotamento sanitário 85,5% dos domicílios. O transporte coletivo urbano (ônibus) na capital mineira conta com 2.924 veículos, com idade média de 4,6 anos; transportando 1,6 milhões de passageiros por dia. A cidade de Belo Horizonte dispõe ainda Metrô, que transporta cerca de 90.000 passageiros/dia. A proximidade da sede da Estácio BH da estação do Sistema Metropolitano constitui importante fator de competitividade no longo prazo. Importante fator favorável está representado pela infra-estrutura hoteleira, a existência de dois aeroportos e do fato de Belo Horizonte estar localizada no centro do triângulo Rio de Janeiro – São Paulo – Brasília e próxima de inúmeros pontos de referência turística, entre os quais se destaca Ouro Preto. Esses elementos têm feito com que a cidade seja denominada como Capital Nacional de Eventos de Negócios e Turismo, tendo sediado inúmeros encontros. Desnecessário salientar que, nesse contexto de acelerado crescimento demográfico, concentração da renda e das atividades econômicas do Estado, a RMBH se tem constituído em importante e crescente mercado de serviços, com a proliferação de estabelecimentos de lazer e de hospitalidade. De fato, na medida em que se adensa a concentração urbana e se expande

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a economia da Região, potencializa-se a demanda pelos serviços de hospitalidade, lazer e eventos. A existência de um parque amplo e diversificado de serviços, em processo de contínua expansão, tem significado a presença de uma demanda expressiva por profissionais qualificados, a qual tem sido atendida de forma claramente inadequada. Embora o complexo educacional de Belo Horizonte disponha de 540 unidades de ensino fundamental, 204 de ensino médio, assim como 54 unidades de ensino superior (Universidades, Faculdades e Escolas de Estudos Superiores) e apenas um Centro Tecnológico (o CEFET-BH), que são as únicas instituições de ensino que qualificam a força de trabalho específica no âmbito do Estado é o SENAC, que, todavia, oferece cursos de formação profissional, que não cobrem as necessidades do setor. O SENAC oferece cursos rápidos, tais como Técnico em eventos, Técnico em Hotelaria. Como resultado dessa insuficiência de oferta, muitos dos profissionais do setor que atuam na RMBH são egressos de outras áreas profissionais, como engenharia, administração, para não falar no restante do Estado. Uma reflexão sobre o mercado do Curso Superior de Tecnologia em Eventos, da Estácio BH, que abrange não apenas a RMBH, mas deve alcançar boa parte do Estado de Minas, indica a existência de diferentes públicos potenciais: (I) os egressos do Segundo Grau que tenham afinidade com áreas , ou que creiam que existem boas oportunidades de trabalho no setor; (II) pessoas que estão em busca de novas ocupações, inclusive aposentados; (III) pessoas que gostam da atividade, pretendendo exercê-la profissionalmente ou não; (IV) empregados no segmento que querem ampliar suas possibilidades ou que sejam patrocinados pelos empregadores; (V) empresários do ramo que queiram se profissionalizar. 5.1.2 Da área de influência do curso Pode-se considerar que a área de influência primária do curso seja constituída por Belo Horizonte e seus municípios vizinhos (Betim, Contagem, Nova Lima, Sabará, Vespasiano). Esta região abriga o maior pólo industrial do Estado e um dos maiores do país. O ferro, o manganês, a bauxita, o ouro e o zinco produzidos no Quadrilátero Ferrífero favorecem o desenvolvimento, nesta área, de um complexo metalúrgico-siderúrgico, que é o principal ramo industrial do Estado, constituindo-se no maior pólo siderúrgico do país. Minas Gerais é o responsável por mais de 50% da produção nacional de ferro-gusa e por mais de um terço da produção de aços laminados. Situam-se na região metropolitana de Belo Horizonte a refinaria de petróleo Gabriel Passos e a fábrica de automóveis da Fiat. A presença de diversas montadoras de automóveis em Minas Gerais faz com que um grande número de empresas de autopeças se instale no estado. Boa parte se concentra em Betim, onde a Fiat está desde 1973. Minas é ainda o maior produtor brasileiro de cimento (a partir das grandes reservas de calcário). Os terrenos proterozóicos do alto vale do Rio Doce e do vale do Paraopeba fazem de Minas Gerais uma das principais províncias minerais do país. O minério de ferro (jazidas em Itabira, Itabirito, Barão de Cocais, Congonhas), utilizado pela indústria local, é também exportado para o exterior e para outros estados, pelos portos de Tubarão (ES) e de Sepetiba (RJ). As principais jazidas de manganês localizam-se nos municípios de Conselheiro Lafaiete, Ouro Preto e Nova Lima. Extrai-se também bauxita (Poços de Caldas, Ouro Preto), ouro, prata, arsênio, níquel, zinco, dolomita, fosfato, quartzo. O turismo é atividade importante e bastante diversificada: nas cidades históricas (da velha área mineradora), nos atrativos naturais, marcados principalmente pela existência exótica de grutas, montanhas e cachoeiras e nas estâncias hidrominerais do sul de Minas.

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5.1.3 Da cidade de Belo Horizonte Belo Horizonte, a primeira cidade planejada no Brasil especialmente para ser capital, foi inaugurada oficialmente no dia 12 de dezembro de 1897, no lugar do antigo Curral São João Del Rei. Desponta atualmente como terceira maior cidade do país. Foi escolhida a “metrópole com a melhor qualidade de vida da América Latina” pelo Population Crisis Comittee, organismo da ONU, tendo ficado em 45o lugar entre as 100 melhores metrópoles do mundo. Durante muitos anos foi conhecida como a “cidade jardim”. Nas ruas e nas praças são cerca de 600 mil árvores que, somadas às dos parques e áreas verdes, superam os dois milhões de árvores. Cada habitante tem o dobro de área verde recomendada pela Organização Mundial da Saúde. A cidade cuida com muito zelo de suas 500 praças, seus 30 parques e aproximadamente 200 áreas verdes. Belo Horizonte tem uma população de 2.375.151 habitantes (Dados preliminares de 2010 do IBGE) e é, também, a terceira cidade brasileira em população. Sua área é de 331,9 km2. Tem em sua volta, 25 municípios que integram a Região Metropolitana, cujas populações somadas ultrapassam seis milhões de pessoas. Várias dessas cidades possuem parques industriais de grande significado econômico, tais como Betim, onde estão localizadas a Fiat e a Petrobrás, além de Contagem, Santa Luzia, Vespasiano, Pedro Leopoldo e Sabará, entre as demais cidades. Está a uma altitude média de 852 metros acima do nível do mar. O clima tropical tem inverno seco e verão chuvoso, com temperatura média anual de 21,7oC. Seu clima é considerado ameno e agradável durante o ano todo. Sua localização é estratégica, constituindo-se em eixo sócio-econômico e político entre as maiores cidades brasileiras. Está a 435 km do Rio de Janeiro, 586 km de São Paulo e 740 km de Brasília. A cidade possui uma infra-estrutura de água e energia elétrica que permite o atendimento a todas as suas regiões; modernas rodovias que dão acesso fácil às outras grandes cidades e portos; dois grandes aeroportos, sendo que um atende a vôos internacionais; modernos canais regulares de TV, rádios e jornais de alta qualidade; telecomunicações no padrão dos melhores serviços internacionais; enorme disponibilidade de mão-de-obra qualificada. Belo Horizonte é a principal cidade do Estado, participa aproximadamente com 21% do Produto Estadual Bruto e seu Produto Interno Bruto é acima de nove bilhões de Reais o que lhe dá uma renda per capita de R$ 4.500,00. Superior à média nacional que é de R$ 2.800,00. Setores do comércio, indústria e da prestação de serviços transformam a cidade em importante pólo de atração. Existem quatro grandes shoppings e outros menores. Municípios vizinhos como Betim e Contagem também possuem shoppings. O setor supermercadista e atacadista conta com a presença de fortes grupos nacionais e multinacionais. Tais ocorrências, somadas à sua vida política, à infra-estrutura de qualidade (aeroportos, rede hoteleira, restaurantes e vida noturna) e aos bons espaços para eventos, proporcionam um forte diferencial competitivo da cidade em relação a outros centros tidos como referência para investimentos. O Município está se tornando um importante pólo de informática, biotecnologia e destacando-se como centro de referência do saber. Belo Horizonte foi escolhida pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq como um dos núcleos do SOFTEX 2000 que é

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um programa que pretende conquistar 1% do mercado mundial de software, gerando recursos na ordem de US$ 2 bilhões. 5.1.3.1 O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Eventos nesse contexto

Poucos assuntos são tão discutidos quanto a educação na sociedade moderna e, em particular, sua conexão com o propósito econômico. Toda e qualquer análise da posição competitiva dos países avançados focaliza a importância de uma força de trabalho instruída e ocupadamente qualificada. Segundo GALBRAITH (1996), todos os setores em expansão – a produção baseada na tecnologia, nas artes e no design, o grande e crescente mercado do turismo, a indústria cultural e do entretenimento e as profissões liberais – precisam de uma força de trabalho instruída. Além disso, a educação prepara e inspira as pessoas inovadoras a atenderem os interesses e o lazer de uma população educada. A moderna organização do setor produtivo demanda do trabalhador competências para maior mobilidade dentro de uma área profissional, não se restringindo apenas a uma formação vinculada especificamente a um posto de trabalho. Atendendo a este novo contexto, a educação profissional, em nível tecnológico, vem sendo considerada como um fator estratégico de competitividade e desenvolvimento humano na nova ordem econômica mundial, na qual o aluno poderá vincular-se ao mundo do trabalho e à prática social. Em paralelo, a globalização representa um processo de integração mundial, que está influenciando os diversos tipos de organização, ampliando horizontes e mercados. Por sua velocidade, esse fenômeno afeta nações, empresa e profissionais, pois altera os fundamentos sobre a formação para o trabalho. Instalam-se gradualmente novas técnicas de gestão, mudando o comportamento dos empresários, dos consumidores e da legislação, que passam a ser mais exigentes. Esta mudança organizacional atinge diretamente o planejamento estratégico utilizado, até então, pelos diversos segmentos, por serem prestadores de serviços, fundamentalmente com qualidade, custo mínimo e rentabilidade. Destarte, especificamente o setor de eventos, a hospitalidade e o lazer no Brasil vêm evoluindo na prática, mas carecem de uma formação profissional que concentre de forma complementar essas três áreas de atuação. Na área da hospitalidade, existem cursos de graduação de hotelaria, voltados para a gestão de empreendimentos hoteleiros; mas, inequivocamente, as áreas de lazer e eventos configuram-se apenas como artifícios periféricos desta formação profissional. Mesmo assim, o setor de eventos tem se configurado como um dos que mais cresce na indústria turística, notadamente o denominado turismo de negócios e eventos, que engloba a realização de congressos, feiras, seminários, convenções empresariais. É cada dia maior o número de empresas e associações que são criadas com este objetivo. Em Belo Horizonte, somente nos quatro principais centros de convenções, foram realizados cerca de mil eventos no período de janeiro de 2004 a julho de 2005, todos planejados por profissionais provisionados no mercado ou por técnicos e especialistas em eventos. Em outros estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Rio Grande do Sul este número é acrescido pela sólida indústria do turismo receptivo.

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Além do mais, o setor é uma importante fonte geradora de empregos em todo o país. Considerando os empregos indiretos, conforme padrões da indústria turística brasileira - três indiretos para cada direto e terceirizado - pode-se inferir que o setor de eventos no país é responsável pela geração de mais de 2 milhões de empregos. Os eventos são, incontestavelmente, o maior e melhor meio de desenvolvimento nacional, do fomento da economia e da geração de empregos e, é visto que, autoridades governamentais, empresas privadas e diversos profissionais já estão cientes dos benefícios causados por tal atividade. Desta forma, há inúmeros investimentos neste setor, que está em constante incremento no país. Além disso, é possível constatar que parte dos empregos (75%) na área de eventos é terceirizado. Esse número corresponde aos serviços como: buffets, audiovisual, transportes, segurança, recepção e informação, limpeza, entre outros. O destaque para o desenvolvimento do setor não é sem fundamento, pois, o turismo de eventos é o segmento mais disputado pelos países, pois por ocasião dos eventos os produtos turísticos são vendidos por atacado, já que o turista de eventos hospeda-se por longas estadas, devido à duração do acontecimento, e contribui para a arrecadação local: freqüenta shoppings, cinemas, teatros, bares, restaurantes, etc. O mercado, para os profissionais da área, mostra-se promissor, já que eventos são realizados com as mais diversas finalidades: para comemorar, expor, divulgar produtos, etc. O Brasil está se consolidando como um destino qualificado para realização de grandes eventos internacionais. Segundo dados recentes, 26% dos turistas estrangeiros têm atividades ligadas a eventos como motivo para sua vinda ao Brasil. Tudo isso serve para mostrar que o caminho do turismo no Brasil passa, necessariamente, pelos segmentos de negócios e eventos, sem os quais não haveria a retomada do crescimento. Cabe aos setores público e privado incentivarem cada vez mais esse segmento, formando mão-de-obra, profissionalizando-os progressivamente para a captação e realização de mais eventos. Segundo a Associação Internacional de Congressos e Convenções, o Rio de Janeiro ocupou, no ano de 2006, o sexto lugar no ranking mundial de eventos como feiras e exposições. A tendência deste ano é ser maior ainda, pois o turismo de eventos no Brasil crescerá a uma taxa de 6% ao ano na próxima década. Ainda, o setor de eventos responde por grande parte dos fluxos turísticos para uma infinidade de destinações. Multidões viajam para eventos religiosos como o Círio de Nazaré, em Belém, ou a Paixão de Cristo, em Nova Jerusalém, ou para eventos esportivos como a Corrida de Fórmula 1, em São Paulo, ou para eventos culturais como a Festa do Boi Bumbá, em Parintins, no Amazonas, ou para eventos agropecuários, como a Festa do Vinho, em Caxias, no Rio Grande do Sul, ou a Festa do Peão Boiadeiro, em Barretos, em São Paulo, ou eventos comerciais como o Salão do Automóvel, ou a Feira de Utilidades Domésticas, em São Paulo, ou para eventos técnicos e científicos que ocorrem pelo Brasil todo e, em especial no Rio de Janeiro. Tal setor tem sua importância ainda mais ampliada, se considerarmos que por meio deles os negócios são alavancados, as ciências e as tecnologias evoluem, as informações são socializadas, o entendimento é atingido.

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Em Belo Horizonte, alguns eventos tem grande destaque nacional. O Axé Brasil, por exemplo, é considerado o maior evento de axé do país, depois do carnaval de Salvador, sendo um dos mais importantes em relação ao recebimento de turistas e fomento da atividade na cidade. O público participante é de quase 120 mil pessoas em dois dias de evento e tem em sua organização milhares de profissionais trabalhando direta e indiretamente para a sua realização. Ainda podem ser citados eventos como o FIT (Festival Internacional de Teatro), o FIQ (Festival Internacional de Quadrinhos), e uma quantidade enorme de eventos como congressos e seminários das mais diversas áreas, pois Belo Horizonte está localizada estrategicamente numa região geográfica privilegiada, perto de dois grandes centros emissores de turistas de negócios, que são Rio de Janeiro e São Paulo. Importante citar também o forte apelo da cidade na área de eventos gastronômicos, que atraem uma gama significativa de pessoas para esses acontecimentos, como por exemplo o Comida di Buteco e o Belo Sabor, apelando para a culinária mineira que é de fato um dos principais produtos que o estado tem para oferecer. Neste mercado encontramos os organizadores de eventos que se constituem em empresas privadas com larga experiência de mercado, e que se dedicam à organização geral dos eventos sob sua responsabilidade, prestando serviços altamente profissionais. De outro lado, existem planejadores de eventos, se aventurando, possuindo apenas noções básicas de organização, sem conhecimento sobre as peculiaridades do setor. O crescimento do mercado de eventos ao mesmo tempo em que cria oportunidades para diversos profissionais, acaba tornando-o altamente competitivo. O profissional deve aliar criatividade e inteligência, à formação na área. Além disso, o profissional deve estar sempre se atualizando, para não estar, em pouco tempo, ultrapassado. Diante deste panorama, têm sido traçadas, entre a comunidade profissional e acadêmica, estratégias para o desenvolvimento do aprendizado de Organização de Eventos, contemplando a ampliação e aceleração da capacitação de recursos humanos, a experiência prática, a melhoria do acesso a informação, o apoio a iniciativas do corpo discente, a organização de uma agenda de eventos oficiais e a promoção de maior articulação com o meio produtivo. A criação do Curso de Eventos na Estácio BH veio ao encontro da nova realidade do mercado de Eventos tratada até aqui: a necessidade da formação, a profissionalização e a reciclagem da mão-de-obra atuante no setor. A Estácio BH foi uma das pioneiras a oferecer o Curso de Tecnologia em Eventos no modelo Tecnológico, na cidade de Belo Horizonte. Atenta às mudanças da sociedade contemporânea, identificou ser esse um profissional com ampla atuação num mercado carente de profissionais especializados. O Curso busca oferecer ao mercado profissionais que, além de agregar valor à produção de eventos, aumentam a competitividade, geram e realizam eventos de sucesso e assumem a responsabilidade fundamental de melhorar a vida das pessoas. Nessa perspectiva, a Instituição pretende contribuir para repensar os rumos de uma profissão que, no passado, era sinônimo de uma atividade que não necessitava de profissionalismo. 5.1.3.2 Considerações Finais

Desde o início, em sua fundação, o crescimento de Belo Horizonte tem superado às expectativas, inicialmente de seus construtores e atualmente de seus planejadores urbanos. A

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cidade tem se verticalizado, em conseqüência do esgotamento de seu espaço urbano e está ampliando rapidamente sua vocação para a área de serviços além de melhorar a relação com as indústrias já existentes. A contrapartida que o município precisa disponibilizar para essas mudanças que estão ocorrendo no ambiente é a disponibilização de mão de obra qualificada, além do estabelecimento de incentivos para a atração de novos investimentos. Esse conjunto de iniciativas trará como conseqüência a melhoria da qualidade de vida, instalação de empresas com tecnologia de ponta e não poluentes e a ampliação da oferta de condições para o desenvolvimento técnico e para a conquista de maior competitividade. Para atender a um público com expectativa elevada de qualidade na Educação Superior, o Curso de Superior de Tecnologia em Eventos da IES se insere no contexto social da localidade focado em estratégias e ações que funcionam como diferenciais identitários. Como exemplos, podemos citar:

• Orientação à qualificação do corpo docente existente;

• Seleção de docentes através de elevados níveis de exigência no campo da titulação acadêmica ou quanto à performance profissional no mercado para aquelas disciplinas de caráter eminentemente técnico;

• Aproximação com o mercado de trabalho através do convite a profissionais expoentes para a realização de palestras e seminários, oficinas de extensão e desenvolvimento/atualização técnica;

• Investimentos substanciais em laboratórios e ferramentas técnicas, caracterizados pela implantação, sempre, do ferramental tecnológico mais adequado e atualizado disponível;

• Parcerias com ONG’s e Instituições Filantrópicas de forma a conscientizar o aluno de sua responsabilidade social;

• Oferecimento de cursos de capacitação didático-pedagógica para professores oriundos do mercado de trabalho, no sentido de qualificá-los em metodologias de ensino, dinâmicas de grupo (como elaborar questões de provas, novas metodologias de ensino etc.).

• Determinação de processos seletivos para a contratação docente.

• Integração profunda entre os campos de saber prático e teórico que consolida a perspectiva ação-reflexão-ação determinada na concepção do curso.

5.2 Objetivos do curso 5.2.1 Objetivo Geral O curso Superior de Tecnologia em Eventos tem por objetivo formar profissionais capazes de realizar eventos, com compreensão das dimensões sociais e políticas envolvidas no Setor. Profissionais com formação humanística, empreendedora, inovadora, técnica e tecnológica, capazes do exercício da cidadania participativa e de elaborarem e desenvolverem projetos que abranjam os diferentes aspectos do ambiente humano. Busca capacitar alunos ecléticos, flexíveis e competentes no que diz respeito à elaboração de projetos de entretenimento, de difusão do conhecimento e de aprendizado. Pretende formar um profissional curioso e receptivo, atento às tendências, atualizado sobre as evoluções, materiais e tecnologias, sem desconsiderar as dimensões sociais e culturais.

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5.2.2 Objetivos Específicos

• Analisar criticamente as questões técnicas centrais que se aplicam no setor de eventos.

• Atuar nos diversos setores do setor de eventos com igual competência.

• Compreender os fatores estratégicos da gestão relativa ao setor.

• Conhecer a relação e as implicações entre o meio social e a realização de eventos;

• Conhecer as tendências do mercado de eventos;

• Selecionar as providências administrativas e operacionais necessárias à realização de eventos.

• Refletir sobre a responsabilidade do produtor de eventos como gerador de conceitos, modas e modismos.

• Conhecer a legislação relativa ao Setor de Eventos.

• Identificar as questões éticas envolvidas no Setor de Eventos.

• Conhecer o setor de Gastronomia de forma a apoiar a tomada de decisões em eventos.

• Conhecer Protocolo e Etiqueta.

• Entender a cadeia produtiva de eventos e suas diversas funções. 5.3 Mercado de trabalho O mercado de trabalho permitirá que o Tecnólogo em Eventos desenvolva suas atividades profissionais em diversas instituições voltadas ao segmento de eventos, tais como: Agências de Turismo, Empresas Representantes de Produtos Turísticos, Meios de Hospedagem, Restaurantes, Empresas promotoras/organizadoras de eventos, Empresas Instituições Públicas e Privadas, entre outras, responsáveis pelo fomento, otimização e promoção de eventos artísticos, culturais e científicos. O profissional poderá também atuar como consultor e empreender dentro dos mais diversos segmentos atrelados a sua formação técnica. 5.4 Campo de atuação O Curso Superior de Tecnologia em Eventos, pioneiro em Belo Horizonte, insere-se na estratégia da Estácio BH de contribuir, de forma expressiva, para suprir a lacuna relativa à oferta de pessoal qualificado, em nível técnico superior, para exercer funções compatíveis com sua formação no mercado de trabalho. Por meio da oferta deste curso, pretende-se formar Tecnólogos em Eventos, com competências para atuar em hotéis e similares (resorts, pousadas, spas, albergues, camping), parques temáticos, clubes sociais, parques e centros de convenções e exposições, clubes esportivos, associações e entidades comunitárias, órgãos públicos e de assistência, empresas e entidades promotoras de eventos, parques e reservas ambientais, áreas de preservação do patrimônio histórico, shopping centers, creches, entidades culturais, entidades de classe, organizações goveramentais e não governamentais, entre outras. 5.5 Perfil do egresso A proposta do Curso Superior de tecnologia em Eventos é a de que o aluno formado seja capaz de atuar no meio social, como um profissional flexível e adaptável a um ambiente em mutação permanente: um profissional em condições de identificar necessidades e soluções, planejar e executar projetos, com a criatividade, qualidade e rigor necessários, possuindo conhecimento das técnicas e práticas necessárias a realização de eventos de sucesso e que sempre esteja pontuado pela ética e responsabilidade social.

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Entre as possibilidades de atuação do egresso no mercado de trabalho e suas várias opções de direcionamento profissional é possível mencionar a atuação em: empresas de eventos; departamentos de eventos de grandes empresas; governos municipal, estadual e federal; organização e produção de festas, feiras, congressos, shows, eventos culturais, e eventos esportivos, eventos de moda; cerimonial, montagem de projetos; captação de recursos, consultoria e gestão de espaços para a realização de eventos. Estes são exemplos de locais que estão empregando profissionais do setor, que, portanto, constituem campo de atuação para o egresso. 5.6 Regime escolar

⇒ Vagas Anuais: 200 vagas anuais: 100 matutino e 100 noturno.

⇒ Dimensionamento das Turmas: 50 alunos.

⇒ Regime de Matrícula: Crédito/semestral.

⇒ Turno de Funcionamento: Matutino e Noturno

⇒ Duração do Curso: 5 semestres – o que corresponde a 1.804h/a, deste total 100 horas são de atividades acadêmicas complementares.

⇒ Prazo de Integralização: O curso deve ser integralizado em no mínimo 5 (cinco) semestres letivos, que corresponde a 2 anos e meio, e no máximo em 08 (oito) semestres letivos, ou 4 anos.

5.7 Estrutura curricular O Curso Superior de Tecnologia em Eventos obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais e está organizado de modo a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho. O currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. A organização dos currículos obedece aos princípios de: a) flexibilização; b) interdisciplinaridade; c) ação-reflexão-ação; e d) contextualização. Assim, a) A flexibilização curricular possibilita a ampliação dos horizontes do conhecimento e o desenvolvimento de uma visão crítica mais abrangente, pois permite ao aluno ir além de seu campo específico de atuação profissional, oferecendo condições de acesso a conhecimentos, habilidades e atitudes formativas em outras áreas profissionais. Dessa forma, a flexibilização do currículo, também, se caracteriza tanto pela verticalidade, quanto pela horizontalidade. A flexibilização vertical prevê diferentes formas de organização do saber ao longo do período de formação.

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A flexibilização curricular horizontal possibilita ao aluno o aproveitamento, para fins de integralização do curso, de várias atividades acadêmicas complementares. Essas atividades são importantes para a formação do aluno e constituem o pilar de apoio para diversidade, proporcionando o cenário no qual o aluno possa, de fato, ter à disposição as variadas alternativas de percurso curricular. Essa flexibilização é assegurada pela oferta de um conjunto de atividades acadêmicas complementares articuladas à formação do aluno, planejadas pela Coordenação de Curso e pelo Professor Orientador de Atividades Acadêmicas Complementares, ouvido o colegiado do Curso. Este professor cria as condições para a realização de atividades como: seminários, congressos, colóquios, oficinas, encontros, festivais, palestras, exposições, cursos de curta duração, cursos on line, dentre outras. A estrutura curricular privilegia a interação entre conteúdos técnicos, teóricos e práticos, estimulando a criatividade, a expressividade e a percepção. As disciplinas, sua periodização e seqüência foram organizadas de modo a respeitar a interdisciplinaridade do curso. Em cada período o curso propicia ao discente o conhecimento e a conjugação da teoria com a prática. Os quatro períodos foram planejados de forma à realização de pelo menos um evento em cada um deles. Essas atividades fazem parte da estrutura curricular do Curso e estão voltadas para a ampliação das experiências científicas, socioculturais e profissionais dos alunos. Propiciam: uma melhor compreensão das relações existentes entre a prática social e o trabalho acadêmico, a integração teoria/prática, a integração universidade/sociedade, orientando os alunos para a solução de problemas enfrentados na atuação profissional e no contexto local. b) A interdisciplinaridade propicia o diálogo entre os vários campos do conhecimento e a integração do conhecimento. Visa superar uma organização curricular tradicional, que coloca as disciplinas como realidades estanques, fragmentadas, isoladas e dificulta a apropriação do conhecimento pelo aluno. A interdisciplinaridade, ao contrário, busca favorecer uma visão contextualizada e uma percepção sistêmica da realidade, permitindo uma compreensão mais abrangente do saber. A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentação que marca a produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Propicia a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos. A interdisciplinaridade, dessa forma, permite integrar o saber, propiciando a compreensão da relevância e do significado dos problemas estudados, favorecendo, conseqüentemente, os processos de intervenção e busca de soluções. Expressa ainda a necessidade de reconstruir o pensamento em novas bases, recuperando dimensões como a criatividade, a imaginação e a capacidade de lidar com a incerteza. A interdisciplinaridade não significa uma justaposição de saberes, nem implica uma comunicação reduzida entre as disciplinas. Envolve a elaboração de um contexto mais geral, no qual as disciplinas em contato são modificadas, passando a depender claramente uma das outras. Promove, portanto, intercâmbios mútuos e recíprocas integrações entre as disciplinas.

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As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender. Em obediência a esse princípio integrador, e com apoio na concepção de aprendizagem formulada por Vygotsky, a Universidade estabeleceu algumas mudanças, de caráter mais abrangente nas matrizes curriculares dos cursos. Como visto, para Vygotsky, as habilidades cognitivas e as formas de estruturar o pensamento resultam marcadamente das atividades adquiridas na vida social e cultural. Assim, a forma de pensar e de aprender vai depender fortemente das experiências sociais vividas por cada um. Neste processo de desenvolvimento cognitivo, a linguagem tem papel fundamental, uma vez que formas avançadas de pensamento são transmitidas através de palavras. Portanto, pensamento e linguagem se inter-relacionam. Tomando por referência a compreensão de que a linguagem tem um importante papel na formação do pensamento, a ESTÁCIO BH definiu Análise Textual como uma disciplina a ser incluída na matriz curricular de todos os cursos superiores, na expectativa de favorecer as habilidades cognitivas de seus alunos, buscando ampliar sua capacidade de reflexão e crítica, contribuir para o desenvolvimento das competências comunicativas e favorecer-lhes a centralidade da construção de seu próprio conhecimento. Outra medida institucional voltada para a reorganização das matrizes curriculares diz respeito à realização da integração de disciplinas de diferentes cursos. Essa integração foi concebida tomando como ponto de partida a idéia de que a graduação não deve se restringir à perspectiva de uma profissionalização estrita e especializada, mas, sim, uma qualificação intelectual suficientemente ampla e abstrata para permitir a construção contínua e eficiente de conhecimentos específicos. O projeto de integração disciplinar teve também como referência a possibilidade de viabilizar a estruturação de conceitos que transcendem os limites de um campo de saber, propiciando a articulação da identidade dos diferentes cursos (expressa em seu projeto pedagógico), com a diversidade dos distintos saberes científicos. Essa integração teve como objetivos: oportunizar aos alunos uma visão abrangente de conteúdos temáticos comuns que compõem os vários campos do saber; estimular uma prática docente que permita a transposição de conteúdos entre os diferentes campos do saber; proporcionar aos alunos a oportunidade de ampliar os horizontes do conhecimento e a aquisição de uma visão crítica que lhes permita transcender o seu campo de atuação profissional. Na esteira desse processo foi constituído um grupo de trabalho, com a participação de coordenadores e professores, para definir quais disciplinas deveriam ser integradas e suas respectivas ementas. O resultado desse trabalho constituiu uma proposta de integração de disciplinas que favoreceu a definição de matrizes curriculares que, a um só tempo, integram saberes, mas que não desconsideram a especificidade e a identidade dos diferentes cursos” (PPI, 2006).

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c) Ação-reflexão-ação é um princípio norteador do processo ensino-aprendizagem da Estácio, que se concretiza através da realização das atividades de campo pelos alunos. As atividades de campo se constituem como componente curricular obrigatório vinculadas a disciplinas da matriz curricular dos Cursos. Os professores das disciplinas que oferecem atividades de campo estimulam e incentivam seus alunos a refletirem, seja na ação, sobre a ação ou na reflexão sobre a ação. Esta última (a reflexão sobre a ação) é que determina a construção do saber, que pode ser considerada uma conseqüência das reflexões intencionais efetuadas. A realização destas atividades proporciona aos alunos a curiosidade, a discussão e o interesse pela busca de novas idéias e conceitos. As atividades de campo possibilitam aos alunos a observação e a reflexão sobre a aplicação dos conhecimentos estudados em diferentes contextos da realidade. As atividades de campo constituem uma modalidade didática importante, uma vez que permitem explorar conteúdos diversificados e motivam os estudantes, estreitando o relacionamento da teoria com a prática. No entanto, para que sejam eficazes, é imprescindível que sejam bem preparadas e adequadamente exploradas. Proporcionam aos alunos colocar em prática as teorias trabalhadas em sala de aula, possibilitando assim, uma melhor compreensão do processo de aprendizado. O professores de disciplinas com atividades de campo planejam ações visando o aprimoramento da prática em eventos do alunos. d) A contextualização refere-se à busca de adequação do currículo às características dos alunos e do ambiente sócio-econômico e cultural, permitindo relacionar as atividades curriculares com o cotidiano dos alunos e com o contexto social. Assim, para atender esse princípio, busca-se adequar o processo ensino-aprendizagem à realidade local e regional, articulando as diferentes ações curriculares às características, demandas e necessidades de cada contexto. Para atender aos objetivos, já mencionados anteriormente, o currículo do Curso Superior de Tecnologia em Eventos é composto por disciplinas e atividades complementares. Estas disciplinas representam os conteúdos que compõem a base científica e tecnológica necessária à construção do saber na área, incluindo conhecimentos básicos, conhecimentos profissionais e conhecimentos de gestão. As atividades complementares procuram incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da compreensão do processo tecnológico, em suas causas e efeitos; além de propiciar a compreensão e a avaliação dos impactos sociais econômicos e ambientais resultantes da gestão, organização e promoção de eventos. Busca-se ainda desenvolver estratégias para articular o processo de ensino à realidade dos alunos, propiciando uma aprendizagem referida aos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as práticas curriculares implementadas na Instituição estão pautadas no conhecimento das características dos alunos, buscando respeitar sua personalidade e sua identidade. Ao longo do curso há incentivo ao domínio dos conhecimentos teóricos e práticos e à busca da construção desse conhecimento através da investigação permanente e de uma postura interdisciplinar, formando profissionais com conhecimento do segmento de eventos e demais áreas afins.

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O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos. Em obediência ao princípio da contextualização curricular, a ESTACIO BH optou também pela ampliação das ações educativas à distância, compreendendo a EAD como uma modalidade educativa que permite eliminar barreiras e atender níveis, ritmos e estilos de aprendizagem diferenciados, garantindo uma maior adaptação às características psicopedagógicas dos alunos e favorecendo uma aprendizagem mais significativa. Com base nesses quatro princípios é que a matriz curricular do curso foi organizada, com a intenção de promover a produção e construção do conhecimento de modo sistematizado, partindo da reflexão, do debate e da crítica, numa perspectiva criativa e interdisciplinar. O currículo do Curso Superior de Tecnologia em Eventos da ESTÁCIO BH se apresenta em cinco semestres dispostos de forma que seus créditos se articulem com equidade satisfatória ao longo dos períodos. A distribuição/ordenação das disciplinas foi concebida de acordo com as perspectivas gerais do colegiado de professores e intenciona o avanço por conteúdos que se somam e completam, de maneira que o aluno angaria, ao longo de seu curso, a maturidade acadêmica necessária para a compreensão e o desenvolvimento das habilidades e competências de cada fase que se segue. A Estrutura CurrIcular do CST em Eventos será IntegralIzada em 1.804 horas, dIstrIbuídas em 05 (cinco) semestres mínimos para sua conclusão conforme quadro a seguir: Abaixo, pode-se conferir a estrutura curricular:

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ESTRUTURA CURRICULAR

EVENTOS - GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA

1º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

ANÁLISE TEXTUAL OBRIGATÓRIA 36 0 0

PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL OBRIGATÓRIA 36 0 0

DIREITO DO ENTRETENIMENTO OBRIGATÓRIA 36 0 0

CULTURA BRASILEIRA OBRIGATÓRIA 36 0 0

FUNDAMENTOS DE MARKETING OBRIGATÓRIA 36 0 0

MÍDIA E COMUNICAÇÃO EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS MUSICAIS OBRIGATÓRIA 36 0 44

SEGURANÇA EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

TOTAL: 08 Disciplinas

2º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

PROGRAM. VISUAL E PEÇAS PROMOCIONAIS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA E CULTURAL ELETIVA 36 0 0

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS DE ESPORTE E LAZER OBRIGATÓRIA 36 0 44

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS EM MODA OBRIGATÓRIA 72 0 0

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO ELETIVA 36 0 0

FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE ELETIVA 36 0 0

CUSTOS, ORÇAMENTO E CONTROLE FINANC. PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA ELETIVA 36 0 0

SUSTENTABILIDADE ELETIVA 36 0 0

ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA 36 0 0

HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOC. NO MUNDO CONTEMP. ELETIVA 36 0 0

HISTÓRIA DA MÚSICA ELETIVA 36 0 0

METODOLOGIA DA PESQUISA ELETIVA 36 0 0

TOTAL: 14 Disciplinas

3º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

MULTIMÍDIA PARA INTERNET ELETIVA 36 0 0

NEGÓCIOS ELETRÔNICOS ELETIVA 36 0 0

CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

COMPETÊNCIAS GERENCIAIS ELETIVA 36 0 0

COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ELETIVA 36 0 0

COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS ELETIVA 36 0 0

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GESTÃO DE CONTRATOS ELETIVA 36 0 0

TÓPICOS EM LIBRAS:SURDEZ E INCLUSÃO OPTATIVA 36 0 0

TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS ELETIVA 36 0 0

HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES ELETIVA 36 0 0

ALIMENTOS E BEBIDAS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 72 0 0

LOGÍSTICA DE MONTAGEM E DECORAÇÃO DE EVENTOS OBRIGATÓRIA 72 0 0

MARKETING DO FILME ELETIVA 36 0 0

PRODUÇÃO DE FESTAS E EVENTOS CORPORATIVOS OBRIGATÓRIA 72 0 0

TÉCNICAS DE ORATÓRIA OBRIGATÓRIA 36 0 0

TOTAL: 15 Disciplinas

4º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

TURISMO E HOTELARIA PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 44

SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS CULTURAIS OBRIGATÓRIA 72 0 0

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I OBRIGATÓRIA 36 0 0

PRODUÇÃO DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES OBRIGATÓRIA 36 0 0

ETIQUETA, CERIMONIAL E PROTOCOLO OBRIGATÓRIA 36 0 44

TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO OBRIGATÓRIA 36 0 0

TOTAL: 07 Disciplinas

5º PERÍODO Carga Horária

Tipo T P AE

ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS ELETIVA 36 0 0

ADMINISTRAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS ELETIVA 36 0 0

CULTURA EMPREENDEDORA OBRIGATÓRIA 36 0 0

FIGURINO ELETIVA 36 0 0

FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS ELETIVA 36 0 0

DESIGN, SOCIEDADE E CULTURA ELETIVA 36 0 0

FUNDAMENTOS DE ECONOMIA ELETIVA 36 0 0

GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS ELETIVA 36 0 0

GESTÃO EMPRESARIAL EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 36 0 0

CENOGRAFIA ELETIVA 36 0 0

CENOGRAFIA E FIGURINO ELETIVA 36 0 0

CONTABILIDADE DE CUSTOS ELETIVA 36 0 0

CONTABILIDADE GERENCIAL ELETIVA 36 0 0

ESTÉTICA DA IMAGEM ELETIVA 36 0 0

ESTUDOS DA PERCEPÇÃO ELETIVA 36 0 0

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS REGIONAIS OBRIGATÓRIA 36 0 44

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PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS OBRIGATÓRIA 72 0 0

PESQUISA DE OPINIÃO E MERCADOLÓGICA ELETIVA 36 0 0

INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO ELETIVA 36 0 0

INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA ELETIVA 36 0 0

INTRODUÇÃO A HOTELARIA ELETIVA 36 0 0

INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA ELETIVA 36 0 0

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA ELETIVA 36 0 0

LÓGICA APLICADA ELETIVA 36 0 0

TÓPICOS ESPECIAIS EM MARKETING ELETIVA 36 0 0

PROPAGANDA E PUBLICIDADE ELETIVA 36 0 0

PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES ELETIVA 36 0 0

PRODUÇÃO GRÁFICA ELETIVA 0 36 0

PRODUÇÃO MUSICAL ELETIVA 36 0 0

PRODUÇÃO PARA CINEMA OBRIGATÓRIA 36 0 44

TOTAL: 30 Disciplinas

TOTAL DE HORAS OBRIGATÓRIAS 1.596 T P AE

1.332 0 264

OPTATIVAS 36 0 0

ELETIVAS 108

ATIVIDADES COMPLEMENTARES 100

ESTÁGIO FORA DA MATRIZ 0

TOTAL DE HORAS MÍNIMAS + ELETIVAS + ATIVIDADES COMPLEMENTARES + ESTÁGIO FORA DA MATRIZ

1.804

A matriz curricular, então, dispõe de 74 disciplinas,entre elas: mínimas obrigatórias, eletivas e optativas, que são regidas pelo sistema de créditos, o que permite maior flexibilidade na construção da formação pessoal do aluno, normalmente encadeada de acordo com suas aptidões próprias ou exigências requeridas pela sua experimentação prática, seja no exercício de atividades ligadas aos laboratórios do curso, seja em estágios ou outras formas de vivência profissional. NOTA: O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte – ESTACIO BH atenta às necessidades educativas especiais de seus alunos, busca constantemente formas para promover a aprendizagem e o desenvolvimento de toda a comunidade acadêmica. Consciente de que a educação inclusiva é um processo de reestruturação da cultura, da prática, das políticas vivenciadas nas instituições de ensino, a ESTÁCIO BH assume o compromisso de oferecer Libras, como obrigatória ou optativa de acordo com o Decreto 5.626/2005, para todos os cursos oferecidos. Assim será oferecida a disciplina Libras - Língua Brasileira dos Sinais com 40 horas, como OPTATIVA para o Curso Superior de Tecnologia em Eventos. 5.7.1 Análise da estrutura curricular Núcleos ou Eixos Temáticos de Formação utilizados pela Instituição:

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• Categorias ou Eixos de Formação utilizados pela Instituição:

• Conteúdos de comunicação;

• Conteúdos de Gestão;

• Conteúdos Analíticos e Informativos sobre a Atualidade;

• Conteúdos de Planejamento;

• Conteúdos de Organização e Execução;

• Atividades Acadêmicas Complementares. 5.7.2 Flexibilização curricular As disciplinas do curso foram pensadas de modo a equilibrar e contemplar todos os eixos ou núcleos temáticos orientados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais do MEC, conforme tabela abaixo:

EIXOS TEMÁTICOS DISCIPLINAS

CONTEÚDOS DE COMUNICAÇÃO

TÉCNICAS DE ORATÓRIA FUNDAMENTOS DE MARKETING ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO MÍDIA E COMUNICAÇÃO EM EVENTOS PROGRAMAÇÃO VISUAL E PEÇAS PROMOCIONAIS PARA EVENTOS LÍNGUA PORTUGUESA

CONTEÚDOS ANALÍTICOS E INFORMATIVOS SOBRE A ATUALIDADE

CULTURA BRASILEIRA CULTURA EMPREENDEDORA DIREITO DO ENTRETENIMENTO

CONTEÚDOS DE PLANEJAMENTO

CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA EVENTOS ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA EVENTOS CUSTOS, ORÇAMENTO E CONTROLE FINANCEIRO PARA EVENTOS SEGURANÇA EM EVENTOS ETIQUETA, CERIMONIAL E PROTOCOLO PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL

CONTEÚDOS DE ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO

PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS MUSICAIS PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS DE ESPORTE E LAZER PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS EM MODA PRODUÇÃO DE EVENTOS REGIONAIS PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS CULTURAIS PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS PRODUÇÃO PARA CINEMA PRODUÇÃO DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES PRODUÇÃO DE FESTAS E EVENTOS CORPORATIVOS

CONTEÚDOS DE GESTÃO

GESTÃO EMPRESARIAL EM EVENTOS ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I LOGÍSTICA DE MONTAGEM E DECORAÇÃO DE EVENTOS ALIMENTOS E BEBIDAS PARA EVENTOS TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO TURISMO E HOTELARIA PARA EVENTOS

Vale ressaltar que, além destas cadeiras, serão oferecidas, ainda, disciplinas eletivas, que o aluno poderá escolher de outro curso, de acordo com seus interesses pessoais ou profissionais. Durante o processo de formação, os alunos participam de Atividades Complementares inerentes ao curso. Estas atividades são de diversas naturezas, sendo propostas tanto pelo

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corpo docente como discente, realizada dentro ou fora do Campus da Instituição, e até mesmo em outras cidades. No início do semestre letivo é comum o debate e escolha de um tema, que se transforma num projeto de integração a ser desenvolvido e implementado pelos alunos. Consiste na aplicação interativa do conteúdo trabalhado no semestre, que se concretiza por meio da realização de um evento. O evento pode ser realizar dentro ou fora da Instituição, de acordo com seus objetivos e abrangência. Os eventos sempre buscam envolver a comunidade local ou objeto do estudo, trabalhando sua qualificação, promoção e divulgação. A abrangência e intensidade dessas ações variam de acordo com os conteúdos trabalhados no semestre bem como com o período no qual o aluno se encontra. Atividades de extensão são propostas e incentivadas aos alunos no intuito de complementar sua formação. É comum e corriqueiro que a instituição seja convidada a contribuir no planejamento e execução de eventos locais e regionais. Neste momento insere-se a figura do discente, que poderá consolidar o conhecimento adquirido em sala, com a atividade prática beneficente. É o momento oportuno para despertar os valores e as responsabilidades sociais requeridas para a formação do profissional e do cidadão. É incentivado também, que os alunos criem eventos cujas rendas se destinam a ações filantrópicas. Como exemplo, pode-se citar as gincanas e eventos esportivos elaborados em parcerias com escolas públicas locais. Aos finais de semana os alunos são convidados a interagir por meio do esporte. Momentos culturais e de descontração fazem parte das atividades, somadas à venda de alimentos e bebidas não alcoólicas. A renda acumulada vira doação para entidades carentes. Esses eventos têm com o objetivo de proporcionar melhor qualidade de vida a determinada parcela da população, bem como desenvolver nos alunos a sensibilidade com relação a responsabilidade socioambiental. Semestralmente são realizados eventos diversos no ambito do curso. No primeiro semestre acontece a Semana de Eventos, onde os alunos participam de palestras e minicursos que contemplam assuntos atuais e pertinentes a profissão. No segundo semestre acontece o “intervalo cultural”. A troca de experiência com profissionais do mercado é de extrema importância para a formação holística do aluno. Os temas das palestras e minicursos são propostos tanto pelo corpo docente como discente. 5.7.3 Coerência do currículo com os objetivos do curso O Curso Superior de Tecnologia em Eventos, pioneiro em Belo Horizonte, insere-se na estratégia do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte – ESTACIO BH de contribuir, de forma expressiva, para suprir a lacuna relativa à oferta de pessoal qualificado, em nível técnico superior, para exercer funções compatíveis com sua formação no mercado de trabalho. Por meio da oferta deste curso, a Estácio BH irá formar TECNÓLOGOS EM EVENTOS com competências para gerenciar atividades que atendam à demanda de serviços nos pólos receptivos de pessoas. Por se tratar de um curso de caráter prático, o aluno também é estimulado a participar de atividades extra-curriculares, tais como eventos internos e externos à Estácio BH, visitas técnicas e feiras. Os Trabalhos Multidisciplinares, promovem a consolidação das disciplinas estudadas no semestre, proporcionando ao aluno a visão da real necessidade de cada conteúdo para a prática profissional.

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Com esse formato de caráter prático, o curso nos assegurará a absorção dos nossos alunos pelo mercado de trabalho, ou um melhor aproveitamento profissional para aqueles que já estejam atuando nessas áreas. 5.7.4 Coerência do currículo com o perfil desejado do egresso O perfil do profissional egresso é o de planejador, gestor, empreendedor e executor de ações que envolvam o tempo livre, a recepção de pessoas, individualmente, ou em grupos e a organização de espaços e de tempos, com objetivos de realizar atividades que atendam à demanda crescente de serviços nos pólos receptivos de pessoas. Atividades previstas nas disciplinas que compõem a estrutura curricular. O mercado alvo que deverá absorver profissionais com essa qualificação envolve: hotéis e similares( resorts, pousadas, spás, albergues, camping etc), parques temáticos, clubes sociais, parques e centros de convenções e exposições, clubes esportivos, associações e entidades comunitárias, órgãos públicos e de assistência, hospitais e clínicas de recuperação, empresas e entidades promotoras de eventos, reservas ambientais, áreas de preservação do patrimônio histórico, casas de repouso, shopping centers, escolas infantis, creches, entidades culturais, entidades de classe, organizações não governamentais, entre outros, onde o negócio se situe no cuidado e atenção profissionais para com as pessoas, no âmbito do tempo fora do dia-a-dia do trabalho ou livre das rotinas. Entre as áreas envolvidas na estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Eventos estão o turismo, (especialmente o turismo de negócios e eventos) a hotelaria, a cultura, o esporte, o lazer, a recreação, o entretenimento, a saúde, o marketing, a psicologia, a sociologia, o meio ambiente, recursos humanos e a responsabilidade social. 5.7.5 Coerência do PPC e do curriculo com as Diretrizes Curriculares Nacionais O projeto pedagógico é uma construção coletiva que envolve múltiplos conhecimentos e dedicação específica do corpo docente no esforço da sua consolidação. Sua composição é normalizada e a concreta participação de seus membros pontua nos instrumentos de autorização e reconhecimento dos Cursos de Graduação e Superiores de Tecnologia. O NDE está em permanente articulação com os professores responsáveis pelas atividades acadêmicas articuladas à formação dos alunos tais como: estágio supervisionado, atividades de iniciação científica e pesquisa, atividades de extensão e trabalho de conclusão de curso. Este núcleo tem como compromisso básico norteador de suas ações a articulação para as atividades de ensino, pesquisa e extensão, garantindo adequada operacionalização, na busca constante da qualidade acadêmica. Para tanto, foi planejada uma estrutura acadêmico-adminstrativa que favorece a agilidade e organicidade dos processos de gestão, voltada para o cumprimento da missão do curso e articulada às políticas mais amplas de gestão propostas na ESTACIO BH. Assim, neste processo participativo é que foi desenvolvida a estrutura curricular do Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Eventos. O Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Eventos obedece às Diretrizes Curriculares Nacionais e está organizado de modo a oferecer ao aluno referenciais teórico-práticos que colaborem na aquisição de competências cognitivas, habilidades e atitudes e que promovam o seu pleno desenvolvimento como pessoa, o exercício da cidadania e a qualificação para o trabalho.

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O currículo, desenvolvido na perspectiva da educação continuada, é concebido como uma realidade dinâmica, flexível, propiciando a integração teoria e prática, o diálogo entre as diferentes ciências e saberes, e as atividades facilitadoras da construção de competências. O currículo do Curso é composto por unidades de estudo básicas, específicas e complementares. As unidades de estudo específicas representam os conteúdos que compõem a base científica e tecnológica necessária à construção do saber na área; as unidades de estudo básicas representam o suporte para compreensão das unidades de estudo específicas, ampliando a base de conhecimentos teóricos do aluno. É fundamental que os futuros profissionais tenham uma visão ampla e não fragmentada dos processos de trabalho que realizam. Nesse sentido, o Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Eventos procura contemplar as diferentes dimensões da formação, de modo articulado e complementar. O que se pretende é que os profissionais, independentemente das funções que irão desempenhar, tenham uma visão ampla das questões envolvidas no mercado hoteleiro, além de uma cultura geral e profissional abrangente. A interdisciplinaridade é inerente às unidades de estudo no Curso devido à integração das operações na vida profissional. As interfaces das atividades de hotelaria refletem a interdisciplinaridade. Busca-se um trabalho interdisciplinar, procurando uma articulação maior entre as diferentes unidades de estudo, permitindo ao aluno construir caminhos de aprofundamento e ampliação de conceitos e relações sobre os diferentes temas da área, o que favorece o alcance das competências profissionais desejadas. Dentro desse contexto, durante a elaboração da matriz curricular houve a preocupação em organizar as unidades de estudo, de maneira a garantir a interdisciplinaridade e com isso oferecer os conhecimentos necessários para o domínio das atividades em torno de competências centrais indicadas pelo mercado. O ensino nas novas bases tem um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. A interdisciplinaridade tem sua origem na necessidade de corrigir os desvios causados pela fragmentação disciplinar, resultante da compartimentação que marca a produção científica de caráter positivista. A integração entre as disciplinas do currículo condições para a pesquisa e para a criação de modelos explicativos que efetivamente consigam captar a complexidade da realidade. Propicia a reorganização e a recomposição dos diferentes âmbitos do saber por meio do estabelecimento de intercâmbios cognitivos. As propostas de ensino baseadas na interdisciplinaridade têm um grande poder estruturador, pois as definições, os contextos e os procedimentos estudados pelos alunos passam a ser organizados em torno de unidades mais globais, que agregam estruturas de conceitos e metodologias compartilhadas por várias disciplinas, capacitando os alunos para enfrentar problemas que transcendem os limites de uma disciplina concreta e para detectar, analisar e solucionar novas questões. Além disso, a interdisciplinaridade favorece a realização de transferências das aprendizagens já adquiridas em outros contextos e contribui para ampliar a motivação para aprender.

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O projeto de integração disciplinar teve também como referência a possibilidade de viabilizar a estruturação de conceitos que transcendem os limites de um campo de saber, propiciando a articulação da identidade dos diferentes cursos (expressa em seu projeto pedagógico), com a diversidade dos distintos saberes científicos. Essa integração teve como objetivos: oportunizar aos alunos uma visão abrangente de conteúdos temáticos comuns que compõem os vários campos do saber; estimular uma prática docente que permita a transposição de conteúdos entre os diferentes campos do saber; proporcionar aos alunos a oportunidade de ampliar os horizontes do conhecimento e a aquisição de uma visão crítica que lhes permita transcender o seu campo de atuação profissional. Os professores são, predominantemente, profissionais que desenvolvem suas atividades na economia local. Além disso, as atividades complementares são desenvolvidas dentro do contexto local. Busca-se ainda desenvolver estratégias para articular o processo de ensino à realidade dos alunos, propiciando uma aprendizagem referida aos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos discentes. Nessa perspectiva, as práticas curriculares implementadas na Instituição estão pautadas no conhecimento das características dos alunos, buscando respeitar sua personalidade e sua identidade. O princípio da contextualização permite pensar o currículo de forma abrangente, com uma ampla rede de significações, e não apenas como um lugar de transmissão e reprodução do saber. A contextualização envolve o estabelecimento de uma relação de reciprocidade entre o aluno e o objeto de conhecimento, favorecendo uma aprendizagem significativa, uma vez que está baseada nos diferentes âmbitos e dimensões da vida pessoal, social e cultural dos alunos. Em obediência ao princípio da contextualização curricular, a ESTÁCIO BH optou também pela ampliação das ações educativas à distância, compreendendo a EAD como uma modalidade educativa que permite eliminar barreiras e atender níveis, ritmos e estilos de aprendizagem diferenciados, garantindo uma maior adaptação às características psicopedagógicas dos alunos e favorecendo uma aprendizagem mais significativa. As empresas cientes da importância da troca cooperativa de conhecimento na sua área de atuação procuram manter uma força de trabalho em processo permanente de aprendizagem e redução das distâncias entre suas unidades. Além disso, as empresas também utilizam o espaço virtual para propiciar uma nova maneira de disponibilizar novos processos e procedimentos, informações de interesse da comunidade e realizar trabalhos em grupo de forma interativa e independente do tempo e lugar.

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5.8 Corpo docente e disciplinas

Período Disciplina Classificação CPF Docente Titulação RT

1 ANÁLISE TEXTUAL OBRIGATÓRIA 497.573.776-00 DANIEL VALADARES MACEDO MESTRE HORISTA

1 CULTURA BRASILEIRA OBRIGATÓRIA 716.353.511-20 TIAGO TONIAL MESTRE PARCIAL

1 DIREITO DO ENTRETENIMENTO OBRIGATÓRIA 014.618.866-78 JULIANA MARIA MATOS FERREIRA DOUTOR INTEGRAL

1 FUNDAMENTOS DE MARKETING OBRIGATÓRIA 048.857.786-11 FERNANDA ALVES ROCHA GUIMARAES MESTRE INTEGRAL

1 MÍDIA E COMUNICAÇÃO EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 028.041.886-80 ALESSANDRO OSTELINO MARQUES ESPECIALISTA PARCIAL

1 PLANEJAMENTO DE CARREIRA E SUCESSO PROFISSIONAL OBRIGATÓRIA 846.927.826-68 DANIELA PEDROSO CAMPOS MESTRE INTEGRAL

1 PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS MUSICAIS OBRIGATÓRIA 614.385.456-49 ROGERIA ABALEN MARTINS DIAS ESPECIALISTA HORISTA

1 SEGURANÇA EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 047.001.526-80 FÁBIO JÚLIO MAGALHÃES PESSOA MESTRE HORISTA

2 ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO OBRIGATÓRIA 028.041.886-80 ALESSANDRO OSTELINO MARQUES ESPECIALISTA PARCIAL

2 CUSTOS, ORÇAMENTO E CONTROLE FINANC. PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 455.984.366-04 JOSE GERALDO DOLABELA DE A. PEREIRA ESPECIALISTA HORISTA

2 ELABORAÇÃO DE PROJETOS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 028.041.886-80 ALESSANDRO OSTELINO MARQUES ESPECIALISTA PARCIAL

2 ESTÉTICA E HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA ELETIVA 168.294.458-17 CRISTIANY MIRANDA ROCHA DOUTOR PARCIAL

2 FUNDAMENTOS DE CONTABILIDADE ELETIVA 448.047.256-87 ALESSANDRO ANGELO PATTO MESTRE INTEGRAL

2 HISTÓRIA DA CULTURA E DA SOC. NO MUNDO CONTEMP. ELETIVA 602.156.826-53 MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA DOUTOR INTEGRAL

2 HISTÓRIA DA MÚSICA ELETIVA 614.385.456-49 ROGERIA ABALEN MARTINS DIAS ESPECIALISTA HORISTA

2 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO ELETIVA 455.984.366-04 JOSE GERALDO DOLABELA DE A. PEREIRA ESPECIALISTA HORISTA

2 METODOLOGIA DA PESQUISA ELETIVA 048.857.786-11 FERNANDA ALVES ROCHA GUIMARAES MESTRE INTEGRAL

2 PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS DE ESPORTE E LAZER OBRIGATÓRIA 716.353.511-20 TIAGO TONIAL MESTRE PARCIAL

2 PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS EM MODA OBRIGATÓRIA 147.508.486-20 DELFINA MARIA CALDEIRA DE MIRANDA TEIXEIRA

MESTRE HORISTA

2 PRODUÇÃO FOTOGRÁFICA E CULTURAL ELETIVA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

2 PROGRAM. VISUAL E PEÇAS PROMOCIONAIS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

2 SUSTENTABILIDADE ELETIVA 047.001.526-80 FÁBIO JÚLIO MAGALHÃES PESSOA MESTRE HORISTA

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3 ALIMENTOS E BEBIDAS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 620.337.866-68 JANE MENDES MAFRA ESPECIALISTA PARCIAL

3 CAPTAÇÃO DE RECURSOS PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 455.984.366-04 JOSE GERALDO DOLABELA DE A. PEREIRA ESPECIALISTA HORISTA

3 COMPETÊNCIAS GERENCIAIS ELETIVA 448.047.256-87 ALESSANDRO ANGELO PATTO MESTRE INTEGRAL

3 COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR ELETIVA 014.618.866-78 JULIANA MARIA MATOS FERREIRA DOUTOR INTEGRAL

3 COMUNICAÇÃO NAS EMPRESAS ELETIVA 028.041.886-80 ALESSANDRO OSTELINO MARQUES ESPECIALISTA PARCIAL

3 GESTÃO DE CONTRATOS ELETIVA 014.618.866-78 JULIANA MARIA MATOS FERREIRA DOUTOR INTEGRAL

3 HISTÓRIA DOS POVOS INDÍGENAS E AFRO-DESCENDENTES ELETIVA 602.156.826-53 MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA DOUTOR INTEGRAL

3 LOGÍSTICA DE MONTAGEM E DECORAÇÃO DE EVENTOS OBRIGATÓRIA 614.385.456-49 ROGERIA ABALEN MARTINS DIAS ESPECIALISTA HORISTA

3 MARKETING DO FILME ELETIVA 915.267.286-72 CRISTIANE LAGE DE MATOS MESTRE HORISTA

3 MULTIMÍDIA PARA INTERNET ELETIVA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

3 NEGÓCIOS ELETRÔNICOS ELETIVA 687.673.907-49 DARIO ALEXANDRE PINTO JUNIOR ESPECIALISTA PARCIAL

3 PRODUÇÃO DE FESTAS E EVENTOS CORPORATIVOS OBRIGATÓRIA 027.278.956-90 CATIA FABIOLA PARREIRA DE AVELAR MESTRE PARCIAL

3 TÉCNICAS DE ORATÓRIA OBRIGATÓRIA 497.573.776-00 DANIEL VALADARES MACEDO MESTRE HORISTA

3 TÓPICOS EM LIBRAS:SURDEZ E INCLUSÃO OPTATIVA 030.072.916-23 ANTONIO MARCONDES DE ARAUJO MESTRE HORISTA

3 TRANSFORMAÇÕES GLOBAIS E RELAÇÕES INTERNACIONAIS ELETIVA 602.156.826-53 MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA DOUTOR INTEGRAL

4 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS I OBRIGATÓRIA 846.927.826-68 DANIELA PEDROSO CAMPOS MESTRE INTEGRAL

4 ETIQUETA, CERIMONIAL E PROTOCOLO OBRIGATÓRIA 620.337.866-68 JANE MENDES MAFRA ESPECIALISTA PARCIAL

4 PRODUÇÃO DE FEIRAS E EXPOSIÇÕES OBRIGATÓRIA 028.041.886-80 ALESSANDRO OSTELINO MARQUES ESPECIALISTA PARCIAL

4 PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS CULTURAIS OBRIGATÓRIA 027.278.956-90 CATIA FABIOLA PARREIRA DE AVELAR MESTRE PARCIAL

4 SEMINÁRIOS INTEGRADOS EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 031.630.136-19 BRUNO MARCIO SCARPELLI DOS SANTOS REIS MESTRE INTEGRAL

4 TÉCNICAS DE NEGOCIAÇÃO OBRIGATÓRIA 043.043.616-51 DANIEL GUSTAVO DE OLIVEIRA MESTRE INTEGRAL

4 TURISMO E HOTELARIA PARA EVENTOS OBRIGATÓRIA 981.709.616-53 EWERTHON VELOSO PIRES MESTRE HORISTA

5 ADMINISTRAÇÃO DE COMPRAS E SUPRIMENTOS ELETIVA 448.047.256-87 ALESSANDRO ANGELO PATTO MESTRE INTEGRAL

5 ADMINISTRAÇÃO DE NOVOS NEGÓCIOS ELETIVA 687.673.907-49 DARIO ALEXANDRE PINTO JUNIOR ESPECIALISTA PARCIAL

5 CENOGRAFIA ELETIVA 915.267.286-72 CRISTIANE LAGE DE MATOS MESTRE HORISTA

5 CENOGRAFIA E FIGURINO ELETIVA 915.267.286-72 CRISTIANE LAGE DE MATOS MESTRE HORISTA

5 CONTABILIDADE DE CUSTOS ELETIVA 448.047.256-87 ALESSANDRO ANGELO PATTO MESTRE INTEGRAL

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5 CONTABILIDADE GERENCIAL ELETIVA 687.673.907-49 DARIO ALEXANDRE PINTO JUNIOR ESPECIALISTA PARCIAL

5 CULTURA EMPREENDEDORA OBRIGATÓRIA 687.673.907-49 DARIO ALEXANDRE PINTO JUNIOR ESPECIALISTA PARCIAL

5 DESIGN, SOCIEDADE E CULTURA ELETIVA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

5 ESTÉTICA DA IMAGEM ELETIVA 915.267.286-72 CRISTIANE LAGE DE MATOS MESTRE HORISTA

5 ESTUDOS DA PERCEPÇÃO ELETIVA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

5 FIGURINO ELETIVA 147.508.486-20 DELFINA MARIA C. DE MIRANDA TEIXEIRA MESTRE HORISTA

5 FUNDAMENTOS DAS CIÊNCIAS SOCIAIS ELETIVA 846.927.826-68 DANIELA PEDROSO CAMPOS MESTRE INTEGRAL

5 FUNDAMENTOS DE ECONOMIA ELETIVA 448.047.256-87 ALESSANDRO ANGELO PATTO MESTRE INTEGRAL

5 GESTÃO DE CUSTOS LOGÍSTICOS ELETIVA 455.984.366-04 JOSE GERALDO DOLABELA DE A. PEREIRA ESPECIALISTA HORISTA

5 GESTÃO EMPRESARIAL EM EVENTOS OBRIGATÓRIA 687.673.907-49 DARIO ALEXANDRE PINTO JUNIOR ESPECIALISTA PARCIAL

5 INTRODUÇÃO À ADMINISTRAÇÃO ELETIVA 455.984.366-04 JOSE GERALDO DOLABELA DE A. PEREIRA ESPECIALISTA HORISTA

5 INTRODUÇÃO À FOTOGRAFIA ELETIVA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

5 INTRODUÇÃO A HOTELARIA ELETIVA 620.337.866-68 JANE MENDES MAFRA ESPECIALISTA PARCIAL

5 INTRODUÇÃO A PSICOLOGIA ELETIVA 030.072.916-23 ANTONIO MARCONDES DE ARAUJO MESTRE HORISTA

5 LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDENCIÁRIA ELETIVA 014.618.866-78 JULIANA MARIA MATOS FERREIRA DOUTOR INTEGRAL

5 LÓGICA APLICADA ELETIVA 043.043.616-51 DANIEL GUSTAVO DE OLIVEIRA MESTRE INTEGRAL

5 PESQUISA DE OPINIÃO E MERCADOLÓGICA ELETIVA 048.857.786-11 FERNANDA ALVES ROCHA GUIMARAES MESTRE INTEGRAL

5 PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS REGIONAIS OBRIGATÓRIA 027.278.956-90 CATIA FABIOLA PARREIRA DE AVELAR MESTRE PARCIAL

5 PRODUÇÃO E GESTÃO DE EVENTOS TÉCNICO-CIENTÍFICOS OBRIGATÓRIA 048.857.786-11 FERNANDA ALVES ROCHA GUIMARAES MESTRE INTEGRAL

5 PRODUÇÃO GRÁFICA ELETIVA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

5 PRODUÇÃO MUSICAL ELETIVA 614.385.456-49 ROGERIA ABALEN MARTINS DIAS ESPECIALISTA HORISTA

5 PRODUÇÃO PARA CINEMA OBRIGATÓRIA 915.267.286-72 CRISTIANE LAGE DE MATOS MESTRE HORISTA

5 PROPAGANDA E PUBLICIDADE ELETIVA 065.670.996-07 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

5 PSICOLOGIA NAS ORGANIZAÇÕES ELETIVA 030.072.916-23 ANTONIO MARCONDES DE ARAUJO MESTRE HORISTA

5 TÓPICOS ESPECIAIS EM MARKETING ELETIVA 048.857.786-11 FERNANDA ALVES ROCHA GUIMARAES MESTRE INTEGRAL

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5.9 Adequação e atualização das ementas As ementas deverão ser revistas considerando as demandas do mercado profissional e os conteúdos serão discutidos com o corpo docente, sempre que ajustes se fazirem necessários. A atualização das bibliografias será constante, baseada em sugestões de professores e de alunos, com a prévia autorização de aquisição pela Coordenação dos Cursos e Diretoria Acadêmica. 5.10 Metodologia de ensino A Instituição disponibiliza ao corpo docente recursos materiais, equipamentos e laboratórios indispensáveis à metodologia a ser usada na sua disciplina. A metodologia para tanto pode constar de aulas expositivas, seminários, visitas técnicas, estudos de casos, trabalhos em grupo, apresentação de filmes e discussão, aulas praticas. Para o enriquecimento das práticas pedagógicas, também, poderão ser propostas palestras, a serem proferidas por pessoas ilustres da comunidade acadêmica, empresarial ou de outra área. 5.10.1 Adequação da metodologia de ensino à concepção do curso Para o desenvolvimento do curso, diversos meios deverão ser utilizados, como recursos didático-pedagógicos associados à combinação da apresentação das competências teóricas com o exercício de simulações, estudos de casos e atividades extra classe. Trabalhos em grupo, palestras que complementam os conteúdos das disciplinas, vídeos, filmes. Trabalhos Multidisciplinares, apresentados ao final de cada semestre, por período do curso, promoverão a consolidação das disciplinas estudadas no semestre, proporcionando ao aluno a visão da real necessidade de cada conteúdo para a prática profissional. Além disso os planos de ensino, contendo ementas objetivos, conteúdos, informações de natureza metodológica, avaliação e bibliografias, deverão ser apresentados aos alunos no início do semestre letivo permitindo-lhes acompanharem o desenvolvimento dos conteúdos propostos. 5.10.2 Seleção de conteúdos A definição do conteúdo de cada disciplina ou atividade deve levar em conta as mudanças e perspectivas do mercado de trabalho e o ambiente sócio-cultural em que o curso está inserido. Deve ser apresentada pelo docente e aprovada pelo Colegiado de Curso. A integração entre os programas das disciplinas, que compõem o currículo, deve considerar também, o diagnóstico do nível de formação intelectual do estudante que ingressam na ESTÁCIO BH, promovendo formas de suprimento das deficiências constatadas. São importantes as disciplinas da área profissionalizante e as de aprimoramento cultural, sendo essencial que o professor, que atua no curso, se identifique com os valores que norteiam a filosofia educacional da Instituição. 5.11 Sistema de avaliação 5.11.1 Princípios metodológicos A avaliação deverá oferecer fundamentos para a reflexão sobre o procedimento de aprendizagem. Na realização das atividades o aluno irá consolidando sua aprendizagem, apurando a observação do

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seu meio e das situações e utilizando-se dos conhecimentos e re-elaborando-o: o objetivo é aprender a aprender, a pensar, a fazer, a ser e a conviver. O professor - catalisador, mediador, guia - não só elabora e acompanha todo o processo, como oferece indicações adicionais, estimula a reflexão e observação, mas também, detecta dificuldades, buscando alternativas para fazer ajustes e reajustes no ensino-aprendizagem. Desse modo, a avaliação estará presente em todas as fases e não apenas no seu resultado final. Ela é parte da dinâmica do processo ensino-aprendizagem, e, portanto, não tem como fim apenas conferir nota, mas, acompanhar e recuperar o aprendizado. Sob essa perspectiva, a avaliação é um procedimento integrado ao desenvolvimento do processo de construção do conhecimento pautado no diálogo. Sob essa ótica, avaliar implica no acompanhamento contínuo e contextualizado das experiências de aprendizagem apresentadas e, principalmente, o estabelecimento de estratégias educativas que sejam capazes de possibilitar a recuperação do aluno no processo, respeitando a sua individualidade e, minimizando as desigualdades da sua formação. A avaliação das disciplinas é de natureza formativa e somativa. 5.11.2 Estratégias de avaliação da aprendizagem É necessário que se compreenda a avaliação como um processo a ser desenvolvido com a participação comum da coordenação, professores, alunos e pessoal de serviços. Além de direcionada para o aluno, ela levará em conta também, todo o processo ensino-aprendizagem, de modo a ser valiosa auxiliar na tomada de decisão relativa ao programa de ensino. A avaliação deverá estar coerente com a concepção pedagógica do curso que busca privilegiar metodologias críticas e reflexivas, contribuindo para aquisição de conhecimentos e competências, para que o profissional seja capaz de agir e transformar a realidade. A avaliação, portanto, é parte fundamental do projeto pedagógico, interferindo no próprio desenvolvimento do curso. A avaliação do rendimento escolar dos alunos é feita por disciplina, abrangendo a freqüência às aulas e demais atividades, bem como o aproveitamento dos conteúdos ministrados. Entende-se por aproveitamento o resultado das avaliações do aluno, através de trabalhos, atividades acadêmicas especiais e provas, expresso numericamente numa escala de 0 (zero) a 10 (dez). A avaliação dos discentes se dá através de provas, seminários, relatórios de visitas técnicas, estudos de casos, trabalhos em grupo, etc. 5.11.3 Apresentação dos resultados A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, incidindo sobre a freqüência e o aproveitamento. Independentemente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina o aluno que não obtenha freqüência de, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das aulas e demais atividades programadas, salvo nos programas de educação à distância. Haverá em cada período, três avaliações de aprendizagem denominadas Avaliação 1 (AV1), Avaliação 2 (AV2) e Avaliação 3 (AV3), podendo uma delas ser avaliação de competências quando o curso obedecer ao sistema modular. Incumbirá ao professor à elaboração, aplicação e julgamento das

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avaliações de aprendizagem escolar concernentes à disciplina de sua responsabilidade. O professor, a seu critério, ou a critério do Colegiado de Curso, pode promover trabalhos, exercícios e outras atividades em classe e extra-classe, que podem ser computadas nas notas ou nos conceitos das avaliações de aprendizagem AV1, AV2 e AV3, nos limites definidos pelo mesmo Colegiado. A avaliação de aprendizagem será expressa em grau numérico de 0 (zero) a 10 (dez) pontos, admitindo-se uma casa decimal. Atribui-se nota 0 (zero) ao aluno que deixar de submeter-se à avaliação prevista, na data fixada, bem como ao que nela se utilizar de meio fraudulento. As avaliações podem ser provas objetivas, provas dissertativas, trabalho, projeto ou outro instrumento de avaliação, a critério do professor e do coordenador, estabelecido no plano da disciplina. O grau final do aluno na disciplina é a média aritmética entre as duas maiores notas obtidas na AV1, AV2 e AV3, sendo que a menor delas deve ser igual ou superior a quatro. Nos cursos de Graduação (bacharelado e licenciatura) e Cursos Superiores de Tecnologia os alunos que obtiverem média seis entre as notas de AV1 e AV2, sendo que a menor nota seja no mínimo quatro, podem optar em realizar ou não a AV3. Nas disciplinas de Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão do Curso não se aplica a avaliação tradicional AV1, AV2 e AV3. Será atribuído a elas um único grau, com o mínimo de zero e o máximo de dez, admitindo-se uma casa decimal. O aluno será considerado aprovado no Estágio Supervisionado e no Trabalho de Conclusão de Curso caso obtenha, no mínimo, a nota seis. Conforme Art. 59 do Regimento Interno, o aluno obterá aprovação nas disciplinas mediante a obtenção de:

I. mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de freqüência às aulas; II. média igual ou superior a 6 (seis) dentre as duas maiores notas nas avaliações de

aprendizagem, sendo que a menor nota seja no mínimo (4) quatro (AV1, AV2, AV3). III. quando o curso obedecer ao sistema modular, uma das avaliações poderá ser de

competências. IV. No caso previsto no inciso anterior, será considerado aprovado o aluno que obtiver média

igual ou superior a 6 (seis) entre a avaliação de competências e a média das duas outras avaliações.

As disciplinas dos Cursos de Graduação (bacharelado e licenciatura) e Cursos Superiores de Tecnologia à distância, assim como as disciplina a distância on-line dos cursos presenciais, deverão utilizar como critério de freqüência o registro da realização de atividades específicas, de acordo com o plano de ensino e com projeto pedagógico do curso. E para aprovação deverá ser obtido, no mínimo, setenta e cinco por cento desses trabalhos específicos. Conforme Art. 62, será reprovado o aluno que :

I. obtiver freqüência inferior a 75% (setenta e cinco por cento) das aulas da disciplina; II. obtiver, na disciplina, média final de avaliação da aprendizagem, conforme previsto nos

incisos II ou IV do Artigo 59 inferior a 6 (seis).

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Nos períodos de férias ou fora dele, como medida de recuperação, poderão ser ministradas disciplinas com os mesmos programas regulares, mediante exigências iguais de aprovação e de cumprimento da carga horária. 5.11.4 Revisão de Avaliação:

Pode ser concedida revisão da nota atribuída à avaliação de aproveitamento, quando requerida no prazo de até 24 (vinte e quatro) horas da data final para a divulgação das notas. O professor responsável pela revisão da nota poderá mantê-la ou alterá-la, devendo sempre, fundamentar sua decisão. Não concordando com a decisão do professor, o aluno desde que justifique, poderá solicitar ao Gestor Acadêmico que submeta seu pedido de revisão à apreciação de 2 (dois) outros professores da mesma área de conhecimento. Se ambos concordarem em alterar a nota, esta decisão é a que prevalecerá, mas, não havendo unanimidade, prevalecerá a nota atribuída pelo professor da disciplina que avaliou a prova. 5.12 Avaliação e acompanhamento do desenvolvimento institucional 5.12.1 Processo de avaliação interna do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte O processo de avaliação interna do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte tomará como fundamento a noção de que a avaliação interna é “um processo contínuo, por meio do qual uma instituição constrói conhecimento sobre sua própria realidade buscando compreender os significados do conjunto de suas atividades, para melhorar a qualidade educativa e alcançar maior relevância social (SINAES/2004)”. Nesse sentido, aplicará questionário avaliativo abrangendo a totalidade de seus corpos discente e docente, assim como seus funcionários, procurando cobrir os mais diversos aspectos da sua atividade educacional, inclusive ao nível de cada curso de graduação bacharelado e tecnológico. Os resultados deste processo avaliativo, conjuntamente com os obtidos através das avaliações previstas pelo SINAES, constituem subsídios importantes para a formulação de suas estratégias pedagógicas e demais ações com vistas ao atendimento as diretrizes estabelecidas pelo SINAES, particularmente à melhoria da qualidade do ensino. As informações obtidas permitirão uma visão diagnóstica dos equipamentos, processos pedagógicos, metodológicos, científicos e sociais da Instituição, com a identificação de pontos fortes, as deficiências e as oportunidades, tendo em vista o aprimoramento permanente da qualidade do ensino, assim como servirão de referencial para o desenvolvimento de programas e projetos, indicando ainda necessidades de adequações e/ou alterações no planejamento original. Todas as ações serão acompanhadas e analisadas pelos Coordenadores de Curso, pela CPA instituída e pelos órgãos de direção executiva da ESTÁCIO BH. Assim, as avaliações mantêm-se como referenciais essenciais para o processo decisório dos gestores da ESTÁCIO BH, oferecendo subsídios fundamentais para o redirecionamento de suas ações. O processo de avaliação será realizado eletronicamente, sendo disponibilizado através do site da ESTÁCIO BH, no link “aluno on line”. A partir dos resultados obtidos, inseridos no SIA – Sistema de Informações Acadêmicas – os Coordenadores, a CPA e a Direção da ESTÁCIO BH obtêm as informações necessárias para a gestão do processo pedagógico. Após a divulgação dos resultados, os Gestores da ESTACIO BH receberão a incumbência de completar o “Quadro Demonstrativo de Implementação de Ações” no qual a CPA aponta, para ações de curto prazo, no mínimo três oportunidades de melhoria, e sobre as quais solicita: a descrição de ações implementadas e/ou a implementar; e as formas de divulgação a serem utilizadas tanto na prestação

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de contas à sua comunidade acadêmica, quanto relacionadas à Avaliação Institucional. Assim, tanto a discussão dos resultados alcançados por cada curso a partir das metas e objetivos por eles definidos, quanto dos resultados obtidos nas avaliações interna e externa abrangerão todos os cursos. Espera-se que os resultados desta reflexão contribuam, entre outros aspectos, para a melhoria do ensino, o aprimoramento dos projetos pedagógicos, o redirecionamento das ações de capacitação docente, o compartilhamento das propostas com professores e alunos, e a constante valorização do corpo docente expressa pelo resultado da avaliação realizada pelos discentes. Através da análise dos resultados, será possível adequar a atuação da Instituição às demandas sociais, envolvendo-a efetivamente com a transformação e a melhoria das atividades de ensino, pesquisa e extensão. Além disso, a Avaliação é um dos pilares do Programa de Remuneração Variável Docente (PRV). Os resultados semestrais da avaliação são fundamentais para orientar as ações gerenciais da Instituição, apresentando pontos fortes e pontos de melhoria para a orientação e planejamento dos semestres subseqüentes. Deve-se destacar a relevância da avaliação para o corpo docente e coordenadores de curso, uma vez que permite a detecção, em nível de detalhe, das variáveis que podem ser melhoradas para a maximização do desempenho de cada professor e, portanto, da qualidade do ensino ministrado pela Instituição. Assim, os Coordenadores são orientados a discutirem com cada professor os resultados da sua avaliação individual, apontando os pontos de melhoria que devem ser buscados no semestre seguinte. Este processo constitui, portanto, uma oportunidade de correção de eventuais deficiências didáticas e pedagógicas, seja do docente, seja da disciplina e de seu plano de curso. Deve ficar claro, ao mesmo tempo, que as instâncias decisórias da Instituição utilizam os resultados da avaliação não apenas como orientação acadêmica, mas como instrumento gerencial para a definição do seu corpo docente. As questões disponibilizadas on line que servem de fundamento para o processo avaliativo estão agrupadas em 10 questionários, cobrindo as seguintes dimensões: (i) a Instituição e os campi; (ii) os cursos; (iii) os professores; (iv) os coordenadores de curso. Os agentes do processo avaliativo são os seguintes: (i) os alunos; (ii) os professores; (iii) os coordenadores de curso; (iv) os diretores (Acadêmico e Geral). Todo processo de avaliação bem como os resultados obtidos, ficarão a disposição das autoridades educacionais. 5.12.2 Proposta de auto-avaliação institucional do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte para o SINAES Com a instituição do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES (Lei 10.861, de 14 de abril de 2004) e as diretrizes estabelecidas para a avaliação das IES pelo CONAES, o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte (ESTÁCIO BH) constituirá sua CPA – Comissão Própria de Avaliação, responsável pelo desenvolvimento de todas as ações previstas no processo avaliativo, tendo como objetivos: planejar, organizar, sensibilizar a comunidade acadêmica, fornecer assessoramento aos diferentes setores da ESTÁCIO BH e refletir sobre o processo interno de avaliação. Na forma das orientações emanadas pelo MEC, é também responsabilidade desta comissão o acompanhamento e avaliação do desempenho da IES em relação às ações, programas e atividades previstas no seu PDI. Todo processo desenvolvido pela CPA encontra-se arquivado no setor competente e poderá ser verificado na própria IES, quando da visita da comissão verificadora do MEC.

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A CPA manterá reuniões com a equipe designada e também com representantes dos diversos setores administrativos e coordenadores de curso, para apresentação de resultados obtidos pelo trabalho desenvolvido por esta comissão, bem como discussão de diversos assuntos institucionais e educacionais que venham impactar no gerenciamento de ações administrativas e educacionais do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte 5.12.3 Participação do CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE no ENADE Dada à importância do ENADE, a Instituição esclarecerá junto a sua comunidade acadêmica o que é o ENADE, seus objetivos, como se desenvolve o processo, incentivando então a participação dos alunos em atividades tais como: palestras, seminários, estudos de casos, trabalhos em grupo, destacando ainda a importância da assiduidade às aulas e principalmente a sua participação. 5.12.4 Planejamento e execução de ações em função dos resultados obtidos Para os cursos selecionados a participarem do ENADE e também para os professores dos respecitovs cursos serão sugeridas atitudes tais como: *participação em seminários, congressos, encontros e fóruns de discussão; *leitura de jornais e foco nas decisões emanadas de órgãos públicos para se inteirarem sobre a política de saúde brasileira; *os professores colocarão, em pauta, assuntos atuais tecendo anexos com os conteúdos postos em planos de aula; *promoção de encontros e seminários na Estácio, abrangendo temas atuais e solicitando aos alunos resenhas e resumos das palestras; *promoção da auto estima dos alunos para que se sintam motivados a buscar, cada vez mais, o conhecimento científico, político, social e econômico. A Instituição procurará manter o nível de seu corpo docente, o incentivo a eventos científicos e esportivos, a palestras e seminários científicos, que possam enriquecer ainda mais os conhecimentos dos alunos, além de uma grade curricular condizente com disciplinas e temas atualizados. 5.13 Atividades complementares No decorrer do curso, os alunos poderão aprofundar seus conhecimentos e desenvolver habilidades didático-científicas através dos programas de monitoria, iniciação científica, extensão, cursos, palestras, entre outros. Com o objetivo de estimular os alunos a procurarem outras fontes de conhecimentos e buscarem um maior comprometimento com o processo ensino-aprendizagem, a participação do aluno em cursos extra curriculares (oferecidos, ou não, pela Instituição), congressos, seminários, visitas técnicas e publicações de artigos poderão ser aproveitadas como crédito de uma das disciplinas optativas que deverão ser cursadas.

REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO E GRADUAÇÃO TECNOLÓGICA

CAPÍTULO I

DAS FINALIDADES Art. 1º. As Atividades Acadêmicas Complementares (AAC) se constituem como componentes curriculares enriquecedores e implementadores do perfil do formando, sem que se confundam com

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estágio curricular supervisionado e com as atividades de campo, como parte integrante do currículo dos cursos de graduação. § 1º. As atividades complementares aqui descritas absorvem e substituem as atividades realizadas pelo Programa de Treinamento Profissional(PTP). § 2º. As Atividades Acadêmicas Complementares serão desenvolvidas dentro do prazo de integralização do curso, conforme definido em seu Projeto Pedagógico, sendo componente curricular obrigatório para a graduação do aluno. § 3º. Caberá ao aluno participar de Atividades Acadêmicas Complementares que privilegiem a construção de vivências sociais, humanos, culturais e profissionais. Tais atividades deverão contemplar os grupos de atividades descritos neste Regulamento. Art. 2º. As Atividades Acadêmicas Complementares têm por objetivo enriquecer o processo de ensino-aprendizagem, privilegiando: *Atividades de complementação da formação social, humana e cultural; *Atividades de cunho comunitário e de interesse coletivo; *Atividades de iniciação científica, tecnológica e de formação profissional. Art. 3º. Atividades Acadêmicas Complementares compreendem as ações educativas desenvolvidas com o propósito de aprimorar a formação acadêmica do aluno, sendo desenvolvidas em três níveis: ensino, pesquisa e extensão. Parágrafo único. As Atividades Acadêmicas Complementares dos Cursos de Graduação deverão respeitar o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais de cada Curso, conforme estabelecido nas estruturas curriculares dos mesmos.

CAPÍTULO II DA TIPOLOGIA DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

Art. 4º. A relação das Atividades Acadêmicas Complementares a serem realizadas e suas respectivas cargas horárias serão definidas pelos Coordenadores de Curso. Art. 5º. No cômputo das Atividades Acadêmicas Complementares, respeitar-se-ão as descrições e limites de carga horária estabelecidos pelos Coordenadores de Curso.

CAPÍTULO III DO REGISTRO DE PARTICIPAÇÃO EM ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

Art. 6º. A participação do aluno em atividades acadêmicas complementares será registrada no histórico de atividades complementares do aluno.

CAPÍTULO IV DAS ATRIBUIÇÕES

SEÇÃO I

DOS COORDENADORES DE CURSO Art. 7 º. Ao Coordenador de Curso compete:

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*Coordenar o processo de planejamento, execução e acompanhamento relativo às atividades acadêmicas do curso, estabelecendo diretrizes, metodologias e orientações gerais. *Propor Regulamento específico para atividades acadêmicas complementares, em atendimento às Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso.

SEÇÃO II DO PROFESSOR ORIENTADOR

Art. 8º. O professor orientador das Atividades Acadêmicas Complementares será designado pela Diretoria Acadêmica em conjunto com os respectivos Coordenadores de Curso, por área de conhecimento e por campus. Art. 9º. O professor orientador será responsável pelo planejamento, acompanhamento e controle das Atividades Acadêmicas Complementares por área de conhecimento. § 1º. Serão consideradas as seguintes áreas: gestão, exatas e tecnológicas, saúde, comunicação social e licenciaturas, respeitada a estrutura de organização da Diretoria Acadêmica. Art. 10. Ao professor orientador das Atividades Acadêmicas Complementares compete; *Planejar, através de uma ação conjunta com os coordenadores de cursos de sua área e com o corpo docente, as Atividades Acadêmicas Complementares em consonância com o projeto pedagógico dos cursos. *Encaminhar, no início de cada semestre letivo, aos Coordenadores dos Cursos, o planejamento das Atividades Acadêmicas Complementares nos âmbitos acadêmico-científico-cultural. *Cadastrar as atividades no SIA. *Implantar e acompanhar a realização das Atividades Acadêmicas Complementares nos âmbitos acadêmico-científico-cultural. *Realizar atendimento e orientação aos alunos quanto às normas e exigências para o desenvolvimento das Atividades Acadêmicas Complementares. *Participar das reuniões promovidas pelos Coordenadores de Curso da sua área. *Enviar, semestralmente, quadro síntese das Atividades Acadêmicas Complementares aos Coordenadores de Curso de sua área. *Orientar o aluno quanto aos procedimentos relativos às Atividades Acadêmicas Complementares. *Fixar e divulgar locais, datas e horários para atendimento aos alunos. *Controlar e registrar as Atividades Acadêmicas Complementares desenvolvidas pelo aluno, bem como os procedimentos administrativos inerentes a essa atividade. *Participar das reuniões necessárias para a operacionalização das ações referentes às Atividades Acadêmicas Complementares. *Zelar pelo arquivamento do planejamento e dos quadros síntese de atividades realizadas.

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SEÇÃO III

DO ALUNO Art. 11. Ao aluno matriculado nos cursos de graduação e graduação tecnológica compete: *Informar-se sobre o Regulamento e as atividades acadêmicas complementares oferecidas dentro ou fora da Estácio. *Responsabilizar-se pelo cumprimento da carga horária de atividades acadêmicas complementares ao longo do curso. *Participar efetivamente das atividades acadêmicas complementares. *Realizar as Atividades Acadêmicas Complementares solicitadas pelos professores das disciplinas em que se encontra matriculado. *Preencher corretamente os relatórios individuais de Atividades Acadêmicas Complementares, anexando documentos comprobatórios de sua participação, assinados por pessoa responsável pela organização ou coordenação da atividade. *Entregar a documentação necessária para a avaliação das Atividades Acadêmicas Complementares, até a data limite estabelecida no Calendário Acadêmico, conforme orientação do professor da disciplina. *Manter conduta ética e acadêmica na realização das Atividades Acadêmicas Complementares ocorridas dentro ou fora da Instituição.

CAPÍTULO V DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES

Art. 12. As Atividades Acadêmicas Complementares têm como objetivo contribuir para a formação acadêmica-científica-cultural dos alunos matriculados nos cursos de graduação e graduação tecnológica. § 1º. Não haverá dispensa das Atividades Acadêmicas Complementares. § 2º. A documentação comprobatória da realização da atividade deverá ser devidamente legitimada pela instituição emitente, contendo carimbo e assinatura do responsável, especificação de carga horária, período de execução e descrição da atividade. Art. 13. As Atividades Acadêmicas Complementares devem privilegiar atividades de iniciação científica, tecnológica, de formação profissional bem como aquelas de cunho comunitário e de interesse coletivo tais como: Participação em palestras, congressos e seminários. Apresentação de trabalhos em palestras, congressos e seminários. Participação em projetos de iniciação científica e tecnológicos. Publicação em revista técnico-científicas. Participação em visitas técnicas. Exercício da Monitoria. Participação em atividades dos Núcleos de Prática ou Laboratórios dos Cursos.

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Participação em atividades artísticas e culturais. Participação efetiva na organização de exposições e seminários de caráter artístico ou cultural. Participação como expositor em eventos artísticos ou culturais. Participação em atividades voluntárias. Participação em projetos de extensão. Participação em atividades de responsabilidade social.

CAPÍTULO VI

DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES ACADÊMICAS COMPLEMENTARES Art. 14. Na avaliação das Atividades Acadêmicas Complementares, desenvolvidas pelo aluno, serão considerados: A compatibilidade e a relevância das atividades desenvolvidas, de acordo com o Regulamento e com os objetivos do curso em que o aluno estiver matriculado. O total de horas dedicadas à atividade. Parágrafo único. Somente será considerada, para efeito de pontuação, a participação em atividades desenvolvidas a partir do ingresso do aluno no Curso.

CAPÍTULO VII DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 15. Os casos omissos neste Regulamento serão tratados pelo professor orientador de AAC por área /campus e pelo Coordenador do Curso. Art. 16. Serão consideradas válidas as atividades promovidas pelo PTP, já realizadas pelos alunos e registradas em seus respectivos históricos de atividades complementares. 5.14 Estágio Supervisionado O estágio curricular não está previsto no Projeto do Curso Superior de Tecnologia em Eventos, entretanto a ESTÁCIO BH manterá a sua política de celebração de convênios com empresas, atuando como facilitador do desenvolvimento acadêmico/profissional do aluno. 5.15 Atividades Estruturadas Atividades Estruturadas, embasadas no Art. 2º, item II da Resolução CNE/CES nº 3, de 2 de julho de 2007, implicam a construção de conhecimento, com autonomia, a partir do trabalho discente. A concepção destas atividades deve privilegiar a articulação entre a teoria e a prática, a reflexão crítica e o processo de auto-aprendizagem. Para atender a este propósito, o ensino deve ser centrado na aprendizagem, tendo o professor como mediador entre o conhecimento acumulado e os interesses e necessidades do aluno. O currículo dos cursos devem ser concebidos como um conjunto integrado e articulado de situações organizadas de modo a promover aprendizagens significativas e seus conteúdos são apenas um dos meios para o desenvolvimento de competências que ampliem a formação dos alunos e sua interação com a realidade, de forma crítica e dinâmica. No ensino por competências o conhecimento é trabalhado de forma intertransdisciplinar, contextualizado, privilegiando a construção de conceitos e a criação do sentido, visando mobilizar um conjunto de recursos cognitivos (saberes, capacidades, informações etc.) para solucionar com pertinência e eficácia uma série de situações. (PERRENOUD)

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Para tanto, as atividades devem ser estruturadas em projetos, bem como por resolução de problemas, além de pesquisas. Devem privilegiar análises, sínteses, inferências, generalizações, analogias, associações e transferências. As tarefas propostas devem constituir desafios que incitem os alunos a mobilizar seus conhecimentos, habilidades e valores. As Atividades Estruturadas atendem também ao paradigma da complexidade (MORIN, 2001), propondo um ensino fundamentado em múltiplas visões que proporcionem aos alunos aprendizagens que desenvolvam a visão crítica, criativa e transformadora. Nesse contexto, de acordo com Behrens (2006), situa-se a problematização que possibilita uma visão pluralista, tendo como ponto de partida o questionamento que vincula articulações diferenciadas, com a finalidade de produzir conhecimento. Os alunos podem simultaneamente realizar a apropriação de conceitos, quando os examinam minuciosamente; articular essas aquisições à medida que as relacionam ao problema a ser resolvido e mobilizar essas aquisições na prática. (ROEGIERS; DE KETELE, 2004) O que se pretende estimular nos alunos não é a memorização de informações e, sim, a investigação e compreensão dos problemas, a construção de seu próprio conhecimento por meio da participação ativa neste processo. (DAVINI, 1999) Se a proposição de memorizar e repetir precisa ser ultrapassada, como proceder para contemplar uma prática pedagógica que acolha os pressupostos da abordagem crítica? [...] Não se trata de negar a pertinência das técnicas de ensino tradicionais, mas de retomá-las com um posicionamento crítico e reflexivo que enriqueça a produção do conhecimento em um novo paradigma. (BEHRENS, 2006) Isto não quer dizer também que os conhecimentos em si sejam negligenciados. Pelo contrário, além de serem imprescindíveis, a atividade assimiladora do sujeito que aprende se aplica sempre a um objetivo ou assunto que requer ser assimilado. Com as atividades estruturadas pretende-se preparar o aluno como sujeito ativo, reflexivo, criativo, inovador, empreendedor, que tenha autonomia nos estudos. O fundamental é criar condições para que o aluno possa construir ativamente o seu próprio conhecimento. Dessa forma, a aprendizagem se dará como resultado do aprendizado ativo, com base na própria prática do sujeito e nas sucessivas mudanças provocadas pela informação gradativamente assimilada. Assim, poderão ser indicados como objetivos específicos de aprendizagem, que o aluno: compare, diferencie, classifique, busque causas e conseqüências, identifique princípios ou regularidades, priorize objetivos de ação, selecione métodos e técnicas adequadas, execute, analise, avalie etc. Desse modo, a metodologia de ação das atividades estruturadas visa trazer uma mudança no processo de aprendizagem, integrando sociedade – educação – trabalho, com o planejamento de atividades que surgem das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, envolvendo participação individual e em grupo, convivência com a diversidade de opiniões, oportunidade de autonomia de estudos e o acesso a diferentes modos de aprender, especialmente, de aprender a aprender. Cada atividade percorrerá um caminho, variando os materiais e as estratégias, mas sempre no mesmo sentido, de acordo com Davini (1999): PRÁTICA / REALIDADE / REFLEXÃO / TEORIA / SELEÇÃO DE PRINCÍPIOS E MÉTODOS PARA AÇÃO FUTURA / NOVA PRÁTICA / TRANSFORMAÇÃO DA REALIDADE Sendo assim, na concepção/elaboração de um currículo integrado que contemple atividades estruturadas, alguns passos devem ser trilhados:

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- Definir conteúdos e competências e organizá-los por categorias; - Em cada categoria definir conceitos, processos, princípios e técnicas para o desenvolvimento de tais conjuntos de conteúdos/competências; - Elaborar um mapa conceitual/estrutura de conteúdos, a partir da organização anterior; - Destacar, no mapa conceitual, as unidades de aprendizagem, que se definem como estrutura pedagógicas dinâmicas orientadas por determinados objetivos comuns de aprendizado; - Definir o conjunto de disciplinas mais apropriadas para incorporarem as atividades estruturadas supervisionadas. Obs: As atividades poderão ser interdisciplinares, ou seja, uma mesma atividade poderá atender várias disciplinas. - Planejar atividades de aprendizagem originadas das situações do próprio cotidiano social do aluno e do trabalho profissional, que incentivem a reflexão, a busca de conhecimentos desenvolvidos nas disciplinas curriculares que contemplem atividades estruturadas, e que reverterão em ação. São exemplos de atividades que não podem ser consideradas atividades estruturadas aquelas em que o professor é o principal ator, quando faz demonstrações, resumos, sínteses etc; as que estão descontextualizadas dos conteúdos das disciplinas a que se referem; as que não tem caráter significativo. As atividades estruturadas estão relacionadas e contextualizadas no âmbito da disciplina, enquanto as atividades complementares referem-se ao curso como um todo e à formação geral do aluno. 5.16 Educação das Relações Étnico-raciais e o Ensino da História e Cultura Afro-brasileira e Indigena Em relação ao determinado nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a "educação das relações étnico-raciais e para o ensino da história e cultura afro-brasileira e indígena" (Lei n° 11.645 de 10/03/2008 e Resolução CNE/CP nº1 de 17/06/2004), vale destacar que o estudo das relações étnico-raciais, bem como questões e temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes e indígenas estão incluídos, no CST em Eventos, da seguinte forma: No projeto pedagógico e na matriz curricular, incorporados nos conteúdos de diferentes disciplinas e em atividades curriculares dos cursos nas Atividades Acadêmicas Complementares, e nas Atividades Estuturadas, como tema de iniciação científica e pesquisa. Em disciplinas obrigatórias, como Análise Textual, Cultura Brasileira e Seminários Integrados em Eventos que trata as questões socioculturais, refletidas por meio de textos; ou em disciplinas eletivas, que desenvolvem o tema nas questões socioculturais e História dos Povos Indígenas e Afrodescendentes, que têm o objetivo de fornecer conhecimentos sobre a formação destas sociedades e da sua integração nos processos físico, econômico, social e cultural da Nação Brasileira.

5.17 Educação Ambiental De acordo com a Lei Federal nº 9795, de 27 de abril de 1999, que dispõe sobre "a educação ambiental, instituindo a Política Nacional de Educação Ambiental", o Decreto nº 4.281 de 25 de junho de 2002, que regulamenta a referida lei e a Resolução nº 2, de 15 de junho de 2012 que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Ambiental, a educação ambiental (EA) está representada pelos processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem essencial à qualidade de vida e sua sustentabilidade. A Educação Ambiental envolve o entendimento de uma educação cidadã, responsável, crítica, participativa, em que cada sujeito aprende com conhecimentos científicos e com o reconhecimento dos saberes tradicionais, possibilitando a tomada de decisões transformadoras, a partir do meio ambiente natural ou

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construído no qual as pessoas se integram. A EA avança na construção de uma cidadania responsável voltada para culturas de sustentabilidade socioambiental. Desta forma, o projeto pedagógico e a matriz curricular do CST em Eventos apresentam a educação ambiental como prática educativa integrada, contínua e permanente, representando um eixo transversal em atividades curriculares dos cursos nas Atividades Acadêmicas Complementares e nas Atividades Estruturadas. Vale destacar, também, o importante papel que desempenha no estudo da ética ambiental das atividades profissionais a serem desenvolvidas por nossos estudantes. Além desta transversalidade, no CST em Eventos, a temática está contemplada em disciplinas obrigatórias, como: Análise Textual (que trata questões ambientais, refletidas por meio de textos). Já o tema Sustentabilidade é abordado em disciplinas de forma contundente, a saber, Sustentabilidade dentre outras que realizam um trabalho de conscientização das responsabilidades ambientais. Importante ressaltar que praticamente todas as disciplinas do curso, principalmente as do eixo profissionalizante, abordam a temática sustentável, inclusive nos eventos práticos que os alunos realizam na instituição. 5.18 Educação em Direitos Humanos De acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação em Direitos Humanos (Resolução nº 1, de 30 de maio de 2012), o projeto pedagógico do CST em Eventos trata deste tema de modo misto, de forma transversal, em atividades curriculares dos cursos: Atividades Acadêmicas Complementares e Atividades Estruturadas, como tema de iniciação científica e pesquisa, combinando transversalidade e disciplinaridade, na formação inicial e continuada dos profissionais. Além de contemplar essa temática nas disciplinas optativas que os cursos da ESTÁCIO BH, poderão ofertar no decorrer dos semestres letivos e em disciplinas obrigatórias a saber: Direito do Entreterimento, Análise Textual, Seminários Integrados e também em algumas disciplinas eletivas. A Educação em Direitos Humanos, um dos eixos fundamentais do direito à educação, refere-se ao uso de concepções e práticas educativas fundadas nos Direitos Humanos e em seus processos de promoção, proteção, defesa e aplicação na vida cotidiana e cidadã de sujeitos de direitos e de responsabilidades individuais e coletivas. A ESTÁCIO BH pautada no eixo fundamental do direito à Educação irá atender, orientar e acompanhar o corpo discente por meio de ações, tais como: - Gestão Acadêmica, E3 - Espaço Estágio Emprego, Secretaria Geral de Alunos, Bibliotecas, Coordenadorias de Clínicas e Laboratórios, Coordenações de Cursos, Professores com horas em disponibilidade para atendimento discente, Fiscais de corredor, Setor financeiro e de negociação, Centro de informações, Telemarketing e Ambulatório Médico. 6. PARTICIPAÇÃO DOS DISCENTES EM ATIVIDADES ACADÊMICAS 6.1 Colegiado de Curso Previsto no art. 13 do Regimento Interno do Centro Universitário, o Colegiado de Curso, é constituído por 1 (um) Coordenador de Curso, seu presidente, 3 (três) docentes da área profissionalizante do curso; 1 (um) docente da área de formação básica do curso e 1 (um) representante discente. O representante discente será escolhido pelo coordenador do Curso entre os alunos dos 2 (dois) últimos períodos. Essa participação é particularmente valorizada pela Coordenação de Curso.

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6.2 Trote Social Ao invés da tradicional violência contra os calouros, o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte implantou o Trote Social, com cunho altamente social e filantrópico. Alunos veteranos e calouros participam de uma gincana, com objetivo de arrecadar alimentos, roupas e medicamentos, que são distribuídos para entidades filantrópicas, sendo incentivados a praticarem ações de cidadania, como a doação de sangue e ações em campanhas educativas à população, dentre outros. O Trote Social, celebrado entre alunos veteranos e calouros, é sempre promovido com o objetivo específico de ampliar o relacionamento com a comunidade e incentivar a formação da cidadania. Dentre as entidades beneficiadas estarão a Hemominas, Casa do Pequeno Jornaleiro, Leuceminas, Santa Casa de Misericórdia, Creche da Rosinha, Programa Fome Zero,etc. 6.3 Atividades de Extensão Com as atividades de extensão, a ESTÁCIO BH pretende exercer a sua responsabilidade social, abrir suas portas à sociedade e proporcionar ao seu corpo discente e docente oportunidades de treinamentos e participação em cursos e atividades além de suas atribuições regulares. 6.4 Responsabilidade social As atividades de responsabilidade social são vistas como um conjunto de valores baseados em princípios éticos de ajuda e promoção sócio-econômica, ambiental e cultural, sob uma perspectiva abrangente das relações compreendidas na atividade institucional com os fornecedores, os consumidores, a comunidade, a sociedade e o meio ambiente. Há muito, as IES vêem desenvolvendo atividades de responsabilidade social, ainda que sob várias denominações. Com a introdução pelo MEC dos instrumentos de avaliação no âmbito do SINAES, tais atividades ganharam importância, tendo sido explicitadas e elevadas à categoria de dimensão avaliativa. Assim, a busca de excelência pela IES passa a estar vinculada à qualidade das suas relações sociais, à sustentabilidade econômica, social e ambiental. Consoante com estes ditames, o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte terá entre as suas finalidades a consolidação e a expansão de suas atividades de responsabilidade social, com destaque para ações que tenham como objetivos:

- implementar projetos que permitam o treinamento prático, o aperfeiçoamento técnico-cultural, científico e de relacionamento humano, estabelecendo parcerias locais, regionais e/ou nacionais;

- contribuir para conferir qualidade à atuação de organizações sociais, consciente que essa relação contribuirá para a qualificação do próprio meio acadêmico, compreendendo-se a importância pedagógica dos movimentos sociais em relação à educação não-formal;

- empreender esforços e estabelecer relações junto aos diversos segmentos sócio-econômicos regionais com vistas a maior interação institucional nos processos de desenvolvimento regional, através da participação, envolvimento e comprometimento com órgãos e instituições afins;

- viabilizar projetos em parceria com agências de fomento para o financiamento das ações a fim de promover interfaces sociais;

- incrementar parcerias que potencializem as respostas aos problemas econômicos, ambientais e socioculturais da sua região de abrangência; e

- colaborar com a sociedade por meio de parcerias na área empresarial, atuando com treinamento, ensino, cooperação, produção científica e pesquisas.

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O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte oferecerá atividades de extensão à comunidade, atividades de responsabilidade social e eventos diversos, que valorizarão sobremaneira a sua atuação e proporcionarão aos alunos e comunidade oportunidades de ampliação de conhecimentos e técnicas além dos cursos de graduação. Entre suas ações endereçadas ao cumprimento de suas funções no âmbito da responsabilidade social e inclusão social, destaca-se:

- o oferecimento de cursos de qualidade a baixo custo, procurando atender à mais ampla parcela possível da população e facilitando o ingresso de alunos de segmentos de menor renda;

- o engajamento ao Programa Universidade para Todos – PROUNI, desde o lançamento do mesmo;

- instituição do “trote social”, com a coleta e distribuição de gêneros de primeira necessidade pelos alunos recém ingressos na ESTÁCIO BH a instituições filantrópicas de Belo Horizonte;

- a concessão de bolsas de estudos aos melhores alunos do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, selecionados de acordo com seu desempenho acadêmico;

- política de contratação de deficientes físicos para funções compatíveis; - realização de palestras e cursos livres sobre temas de interesse da comunidade local; - custeio de estudos e pesquisas de assuntos relevantes ao desenvolvimento social de

comunidades do Estado de Minas Gerais, com a publicação daqueles que atendem aos requisitos acadêmicos na Revista Ciência & Conhecimento, mantida pela Instituição.

6.5 Monitoria O Programa de Monitoria é de extrema relevância no sentido de estimular os alunos a superarem suas dificuldades através da interação com colegas que apresentam desempenho elevado na aprendizagem de determinada disciplina. A monitoria é uma atividade auxiliar à docência, exercida por alunos regularmente matriculados que auxiliam o professor na condução de trabalhos práticos, na preparação de material didático e experimental, tanto em sala de aula como em laboratório e na orientação dos alunos, para esclarecimento de dúvidas e / ou realizações de exercícios, tanto em sala de aula como em laboratório. 6.6 Pesquisa A pesquis do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte objetiva o desenvolvimento de atividades científicas, pretendendo contribuir para a formação técnica-científica, ao estimular nos discentes o conhecimento do método científico e a aprendizagem de técnicas e métodos de pesquisa. As atividades de iniciação à pesquisa dos alunos estarão inseridas nas linhas de investigação definidas pelo Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte, Hermenêutica Constitucional e Educação para um Mundo Sustentável, em consonância com o Projeto Pedagógico do Curso. As atividades de Iniciação Científica são centradas no aluno, com vistas ao desenvolvimento do espírito acadêmico-científico. O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte – Estácio BH possui um programa de iniciação científica que apoia e incentiva as atividades de pesquisa desenvolvidas por docentes e discentes, com objetivo de despertar a vocação científica, estimular o pensamento científico, a aptidão criativa, a capacidade crítica, conscientizando os alunos das questões sociais e éticas inerentes à pesquisa científica.

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Para tanto, o Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte conta com um Núcleo de Pesquisa destinado a realizar pesquisas nas diversas áreas. A proposta do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte para o núcleo será envolver os temas dos trabalhos de Conclusão de Curso, com elaboração de artigos a serem publicados em congressos e periódicos nacionais, internacionais e seminários. 7 DO CORPO DOCENTE 7.1 Qualificação acadêmica e profissional

CPF Nome Titulação RTExperiência Acadêmica

(em anos)

Experiência Profissional

(em anos)

Experiência Ensino

Fundamental/Médio

(em anos)

44804725687 ALESSANDRO ANGELO PATTO MESTRE INTEGRAL 7 25 -

02804188680 ALESSANDRO OSTELINO MARQUES ESPECIALISTA PARCIAL 6 11 -

03007291623 ANTONIO MARCONDES DE ARAUJO MESTRE HORISTA 6 22 -

12948694850 BEATRIZ MARTINS BICALHO ESPECIALISTA INTEGRAL 8 13 -

03163013619 BRUNO MARCIO SCARPELLI DOS SANTOS REIS MESTRE INTEGRAL 13 15 -

02727895690 CATIA FABIOLA PARREIRA DE AVELAR MESTRE PARCIAL 5 14 -

91526728672 CRISTIANE LAGE DE MATOS MESTRE HORISTA 7 12 -

16829445817 CRISTIANY MIRANDA ROCHA DOUTOR PARCIAL 12 16 -

04304361651 DANIEL GUSTAVO DE OLIVEIRA MESTRE INTEGRAL 8 6 -

49757377600 DANIEL VALADARES MACEDO MESTRE HORISTA 6 10 -

84692782668 DANIELA PEDROSO CAMPOS MESTRE INTEGRAL 8 11 -

68767390749 DARIO ALEXANDRE PINTO JUNIOR ESPECIALISTA PARCIAL 10 22 -

14750848620 DELFINA MARIA CALDEIRA DE MIRANDA TEIXEIRA MESTRE HORISTA 5 19 -

98170961653 EWERTHON VELOSO PIRES MESTRE HORISTA 10 16 -

04700152680 FÁBIO JÚLIO MAGALHÃES PESSOA MESTRE HORISTA 7 11 1

04885778611 FERNANDA ALVES ROCHA GUIMARAES MESTRE INTEGRAL 10 6 -

06567099607 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL 5 2 -

62033786668 JANE MENDES MAFRA ESPECIALISTA PARCIAL 9 35 4

45598436604 JOSE GERALDO DOLABELA DE AMORIM PEREIRA ESPECIALISTA HORISTA 9 22 4

91714052672 JULIANA FRANCA MARTINS MESTRE INTEGRAL 6 12 -

01461886678 JULIANA MARIA MATOS FERREIRA DOUTOR INTEGRAL 6 8 -

60215682653 MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA DOUTOR INTEGRAL 15 22 5

61438545649 ROGERIA ABALEN MARTINS DIAS ESPECIALISTA HORISTA 3 14 -

71635351120 TIAGO TONIAL MESTRE PARCIAL 3 8 - 7.1.1 Quadro resumo a titulação docente

Titulação Qtde. %

Doutor 3 13%

Mestre 15 63%

Especialista 6 25%

Bacharel 0 0%-

Total 24 100%

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7.1.2 Quadro resumo experiência no magistério superior

Tempo Nº de docentes %

De 0 a 5 anos 5 21%

De 6 a 10 anos 16 67%

Acima de 10 anos 3 13%

Total 24 100%

7.1.3 Quadro resumo experiência profissional fora do magistério

Tempo Nº de docentes %

Docentes com experiência profissional entre 0 e 10 anos

6 25%

Docentes com mais de 10 anos de experiência profissional

18 75%

Total 24 100%

7.1.4 Quadro resumo experiência ensino fundamental/médio

Tempo Nº de docentes %

De 0 a 5 anos 24 100%

De 6 a 10 anos 0 0%

Acima de 10 anos 0 0%

Total 24 100%

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7.2 Condições de Trabalho 7.2.1 Quadro regime de trabalho - RT

CPF Nome Titulação RT

44804725687 ALESSANDRO ANGELO PATTO MESTRE INTEGRAL

02804188680 ALESSANDRO OSTELINO MARQUES ESPECIALISTA PARCIAL

03007291623 ANTONIO MARCONDES DE ARAUJO MESTRE HORISTA

12948694850 BEATRIZ MARTINS BICALHO ESPECIALISTA INTEGRAL

03163013619 BRUNO MARCIO SCARPELLI DOS SANTOS REIS MESTRE INTEGRAL

02727895690 CATIA FABIOLA PARREIRA DE AVELAR MESTRE PARCIAL

91526728672 CRISTIANE LAGE DE MATOS MESTRE HORISTA

16829445817 CRISTIANY MIRANDA ROCHA DOUTOR PARCIAL

04304361651 DANIEL GUSTAVO DE OLIVEIRA MESTRE INTEGRAL

49757377600 DANIEL VALADARES MACEDO MESTRE HORISTA

84692782668 DANIELA PEDROSO CAMPOS MESTRE INTEGRAL

68767390749 DARIO ALEXANDRE PINTO JUNIOR ESPECIALISTA PARCIAL

14750848620 DELFINA MARIA CALDEIRA DE MIRANDA TEIXEIRA MESTRE HORISTA

98170961653 EWERTHON VELOSO PIRES MESTRE HORISTA

04700152680 FÁBIO JÚLIO MAGALHÃES PESSOA MESTRE HORISTA

04885778611 FERNANDA ALVES ROCHA GUIMARAES MESTRE INTEGRAL

06567099607 FLÁVIA COSTA DE SOUZA MESTRE INTEGRAL

62033786668 JANE MENDES MAFRA ESPECIALISTA PARCIAL

45598436604 JOSE GERALDO DOLABELA DE AMORIM PEREIRA ESPECIALISTA HORISTA

91714052672 JULIANA FRANCA MARTINS MESTRE INTEGRAL

01461886678 JULIANA MARIA MATOS FERREIRA DOUTOR INTEGRAL

60215682653 MARCELINA DAS GRAÇAS DE ALMEIDA DOUTOR INTEGRAL

61438545649 ROGERIA ABALEN MARTINS DIAS ESPECIALISTA HORISTA

71635351120 TIAGO TONIAL MESTRE PARCIAL

7.2.2 Quadro resumo regime de trabalho

Regime Qtde. % do total

Tempo Integral 10 42%

Tempo Parcial 6 25%

Horista 8 33%

Total 24 100%

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7.2.3 Docentes com formação adequada às disciplinas lecionadas

Nº Docentes

Na área de formação da disciplina lecionada

% Em outra área de formação da

disciplina lecionada %

24 24 100% - -

7.3 Administração Acadêmica 7.3.1 Núcleo Docente Estruturante - NDE

1. Bruno Marcio Scarpelli dos Santos Reis - Coordenador 2. Jane Mendes Mafra 3. Cátia Fabíola Parreira de Avelar 4. Daniela Pedroso Campos 5. Marcelina das Graças de Almeida 6. Beatriz Martins Bicalho

7.3.2 Titulação do Núcleo Docente Estruturante - NDE

Docentes Titulação

Beatriz Martins Bicalho Mestre

Bruno Marcio Scarpelli dos Santos Reis Mestre

Cátia Fabíola Parreira de Avelar Mestre

Jane Mendes Mafra Especialista

Marcelina das Graças de Almeida Doutora

Daniela Pedroso Campos Mestre

7.3.3 Experiência profissional do Núcleo Docente Estruturante - NDE

Docentes Experiência Profissional

Beatriz Martins Bicalho 13 anos

Bruno Marcio Scarpelli dos Santos Reis 15 anos

Cátia Fabíola Parreira de Avelar 14 anos

Jane Mendes Mafra 35 anos

Marcelina das Graças de Almeida 22 anos

Daniela Pedroso Campos 11 anos

7.3.4 Experiência de magistério superior do Núcleo Docente Estruturante - NDE

Docentes Experiência de Magistério

Beatriz Martins Bicalho 8 anos

Bruno Marcio Scarpelli dos Santos Reis 13 anos

Cátia Fabíola Parreira de Avelar 5 anos

Jane Mendes Mafra 9 anos

Marcelina das Graças de Almeida 15 anos

Daniela Pedroso Campos 8 anos

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7.3.5 Regime de trabalho do Núcleo Docente Estruturante - NDE 8. POLÍTICA DE RECURSOS HUMANOS 8.1 Política de qualificação O Centro Universitário e a sua Mantenedora já adotam uma política de recursos humanos objetivando valorizar os seus quadros profissionais - docentes e não-docentes baseadas nos seguintes princípios:

- Desenvolver relações harmônicas entre os membros de sua comunidade acadêmica; - Estimular a criatividade e a participação de docentes e não-docentes em todas as atividades

da instituição, formais e não-formais; - Estimular e apoiar a produção científica dos professores e as iniciativas individuais ou de

setores administrativos ou acadêmicos para a capacitação docente e/ou técnico-profissional; - Aprimorar as condições de trabalho com a preocupação constante da atualização dos

padrões salariais de sua comunidade trabalhadora; - Buscar, constantemente, elevados padrões éticos no desempenho profissional de docentes e

não-docentes. Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional são financiados com recursos próprios da SESES e por recursos alocados por terceiros. A CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH, de acordo com suas metas para capacitação do corpo docente, tem em seu planejamento econômico/financeiro aplicação de 5% de sua receita para este objetivo. Outra iniciativa da ESTÁCIO-BH, afim de melhor qualificar seus professores no desempenho da docência, é a realização semestral de cursos de atualização didático-pedagógicas com seu corpo docente, a partir de um sistema implementado de avaliação docente que identifica as necessidades e/ou carências de seus professores. Em seu Plano de Capacitação a Instituição estabelece:

⇒ PLANO DE CAPACITAÇÃO DOCENTE I - Objetivos O Plano de Capacitação Docente (PCD) tem por objetivo promover a melhoria da qualidade das funções de ensino, pesquisa, extensão e gerência por meio de cursos de pós-graduação e de treinamento e atualização profissional, oportunizando a seus professores condições de

Docentes Regime de Trabalho

Beatriz Martins Bicalho Integral

Bruno Marcio Scarpelli dos Santos Reis Integral

Cátia Fabíola Parreira de Avelar Parcial

Jane Mendes Mafra Parcial

Marcelina das Graças de Almeida Integral

Daniela Pedroso Campos Integral

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aprofundamento e/ou aperfeiçoamento de seus conhecimentos científicos, tecnológicos e profissionais. II - Estratégias O Centro Universitário oferece aos seus professores os seguintes incentivos, além dos previstos no Plano de Carreira:

1) Bolsas de estudos para os cursos de doutorado, mestrado, especialização ou aperfeiçoamento.

2) Concessão de bolsas a recém-graduados, para os cursos de pós-graduação, como incentivo

para o ingresso na carreira de magistério da ESTÁCIO-BH tendo preferência os ex-monitores.

3) Concessão de auxílio para os seus professores e funcionários participem de congressos, seminários, simpósios e eventos similares, em sua área de atuação ou em área afim.

4) Oferta de cursos de treinamento e atualização profissional, com bolsas, aos seus

funcionários.

5) Divulgação e/ou publicação de teses, dissertações, monografias ou outros trabalhos acadêmicos ou profissionais de seu pessoal docente ou técnico-administrativo.

6) Oferta de infraestrutura para que os seus professores e funcionários imprimam ou editem

suas produções científicas, sob o patrocínio da ESTÁCIO-BH.

7) Licença, sem perda do vencimento (integral ou parcial), para participação em programas, externos ou internos, de pós-graduação e/ou de treinamento profissionais.

III - Pré-requisitos Os professores da ESTÁCIO-BH podem se inscrever no PCD de acordo com os seguintes critérios:

1) Nos programas de doutorado, terão prioridade os que possuem, no mínimo, o título de especialista, em nível de pós-graduação.

2) Nos programas de mestrado, terão prioridade os que sejam portadores de certificados de

cursos de aperfeiçoamento, em nível de pós-graduação.

3) Nos cursos de especialização, os que possuam a graduação e tenham certificado de monitoria.

4) Nos cursos de treinamento ou de atualização profissional, os que estejam atuando na área

do curso ou que tenham pretensões de promoção para essa área. Os programas estarão abertos à comunidade externa, com as seguintes prioridades:

1) Candidatos inscritos nos programas de recrutamento e seleção de recursos humanos para os quadros da ESTÁCIO-BH.

2) Profissionais em atuação no Estado de Minas Gerais, com preferência para os residentes ou

domiciliados na Região de Belo Horizonte.

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A partir do quinto ano de funcionamento da ESTÁCIO-BH terão prioridade os egressos, com certificado de monitoria ou em processo de recrutamento e seleção para o quadro docente. IV - Gerenciamento O PCD será administrado por professor designado pela Diretoria. Os programas serão previamente aprovados pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, na forma regimental, e serão executados pela coordenadoria do curso, de acordo com a proposta aprovada. Caberá ao coordenador do PCD:

1) Gerenciar todas as atividades de apoio administrativo e financeiro aos cursos e aos seus participantes.

2) Elaborar relatórios periódicos sobre o funcionamento dos programas.

3) Submeter à diretoria as propostas de recrutamento, seleção, admissão e dispensa de fatores

humanos para os programas, bem como alocação dos demais recursos necessários a cada curso ou atividade.

4) Presidir a comissão encarregada de selecionar os candidatos para os programas, segundo os

critérios estabelecidos neste plano e nas demais normas expedidas pelos órgãos próprios da ESTÁCIO-BH.

5) Submeter à diretoria os assuntos omissos, para decisão superior.

O Diretor designará uma comissão, composta por três membros, para seleção e inscrição dos candidatos no PCD. A Coordenadoria do Curso, o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, o Conselho Superior e os órgãos executivos da ESTÁCIO-BH exercerão suas atribuições e competências de acordo com as leis e demais normas aplicáveis, aprovados pelos órgãos competentes, nos casos não regulamentados neste Plano. V - Financiamento Os programas de pós-graduação, graduação e de treinamento profissional, incluídos no PCD, serão financiados com recursos próprios da mantenedora, e por recursos alocados por terceiros. Os orçamentos anuais ou plurianuais da ESTÁCIO-BH destinarão recursos suficientes para a execução do PCD. VI - Disposições Gerais A ESTÁCIO-BH, anualmente, aprovará as metas do PCD para o ano letivo seguinte, através do seu orçamento. VII - Atividades de Qualificação A ESTÁCIO-BH, através de um sistema implementado de avaliação docente, identifica as necessidades e/ou carências de seus professores e, semestralmente, realiza cursos de atualização

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didático-pedagógicas com seu corpo docente, afim de melhor qualificar seus professores no desempenho da docência. A CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH, de acordo com suas metas para capacitação do corpo docente, tem em seu planejamento econômico/financeiro aplicação de 5% de sua receita para este objetivo, bem como 5% para atividades de pesquisa e extensão. VIII – Capacitação Docente Dispomos hoje de um conhecimento e de uma forma de abordar os problemas relacionados à compreensão dos processos de ensino e aprendizagem eficazes. Sua aplicação, no entanto, exige uma mudança no papel do professor, advinda de uma nova percepção da função social do ensino e das finalidades educativas. Em outras palavras, provêm do perfil profissional do aluno que pretendemos formar e que resulta, por sua vez, do tipo de sociedade a que aspiramos. É urgente a adoção de uma educação voltada à formação integral da pessoa em todas as suas capacidades, entre elas também as profissionais. A finalidade é formar pessoas competentes para a vida. É aqui que se entende que, além do “saber” (conteúdos conceituais), devem constituir conteúdos de aprendizagens as habilidades, as técnicas e as estratégias, ou seja, o “saber fazer” (habilidades e competências), a formação em valores, o “saber ser” e o “saber viver” (aspecto relacional). Ensinar implica dominar habilidades, técnicas e estratégias de ensino, isto é o domínio de determinados procedimentos capazes de assegurar os resultados pretendidos. Temos a certeza de que não é suficiente o conhecimento teórico sobre estes processos, para isto é preciso que a formação dos professores esteja estreitamente relacionada à prática real da sala de aula em um processo sistemático, no qual se conjuguem a utilização de modelos de ensino, a fundamentação sobre suas características, a análise de seu funcionamento, a sua revisão e a sua adequação às características do contexto, dos alunos e do próprio professor. Para oferecer suporte adequado a nossos docentes foi criado o Programa de Incentivo à Qualificação Docente (PIQ), que se constitui em diversos espaços de interlocução com os professores que atuam em cada curso, para fomentar a troca de experiências, permitindo que o docente encontre na relação, no diálogo com o colega, uma reflexão conjunta e partilhada que lhe permita superar os desafios enfrentados cotidianamente. O PIQ inclui ações que enfatizam a formação continuada com vistas ao aprimoramento acadêmico elaborado em dois eixos fundamentais: 1. O primeiro apresenta módulos básicos centrados na prática pedagógica nos quais serão discutidos os temas: Planejamento de Ensino, Metodologia e Estratégias de Ensino, Avaliação do Processo Ensino-Aprendizagem e Interatividade em sala de aula e que se destinam a todos os professores que atuam nos cursos de Graduação, Graduação Tecnológica e Pós Graduação, nas modalidades presencial e a distância. 2. O segundo eixo está centrado na formação pedagógica específica, e, portanto, numa perspectiva estratégica, na qual serão oferecidos módulos criados para atender a demandas geradas pelos Projetos Pedagógicos dos Cursos, como exemplo o módulo Formação de Professor em Docência online , tendo em vista a expansão da EAD. Frente à necessidade de abrangência nacional, os módulos que integram o PIQ utilizam a metodologia de ensino à distância, quer na modalidade on line, quer na teletransmissão. Para tanto, a Diretoria de Ensino à Distância apresenta-se como parceira e norteadora das melhores práticas nesse sentido, garantindo a qualidade e o acesso de todos os docentes ao Programa

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Os módulos são disponibilizados ao longo do ano, abrangendo o público docente nacionalmente, que poderá cursá-los a qualquer momento, inclusive de forma simultânea. As inscrições serão realizadas on line, pelo sistema de informações acadêmicas – SIA, no limite das vagas disponibilizadas por turma. Os professores contam com a orientação de um tutor da área de Educação que orientam e incentivam o aprofundamento dos temas. O apoio ao docente dá-se especialmente através do PIQ – Programa de Incentivo à Qualificação Docente que oferece oportunidades de formação continuada, através do PIQ Formação; incentivos, na forma de apoio financeiro à participação em eventos e cursos através do Concurso Interno Nacional de Produções Científicas e Projetos de Extensão e do Forum Anual de Docentes; prêmio de remuneração variável aos melhores docentes, através do PIQ Remuneração. A)PIQ Mérito Com a finalidade de valorizar a produção docente, estimulando a pesquisa e a produção de conhecimento, é realizado anualmente o “Concurso Nacional de Produção Científica, Projetos de Extensão e Ensaio”. Os professores contam com as bolsas Stricto sensu para seu aprimoramento acadêmico com vistas a uma formação de excelência. E, ainda, recebem apoio para participarem de eventos científicos em âmbito regional, nacional e internacional. B) PIQ Formação O PIQ Formação Continuada é a capacitação voltada ao aprimoramento acadêmico do professor. É composto por módulos, na modalidade online, em que são discutidos temas ligados às práticas pedagógicas. Seu o objetivo é criar uma identidade de excelência no modelo de ensino da Estácio, propiciando condições para constantes atualizações e aperfeiçoamentos, devendo ser cursado por todo o corpo docente. C ) PIQ Fórum Parte integrante do Programa de Incentivo à Qualificação Docente – PIQ, o Fórum é a oportunidade de discussão e troca de experiências entre o corpo docente da Estácio. O evento acontece anualmente e conta com a participação de professores selecionados de todo o Brasil que se destacam por suas práticas pedagógicas. Com o objetivo de desenvolver, capacitar, integrar e reconhecer o trabalho docente o FÓRUM oferece palestras com profissionais de grande representatividade no campo da Educação, promove o debate em Grupos de Trabalho e realiza a apresentação de diversos práticas desenvolvidas pelos professores D) PIQ Remuneração O PIQ Remuneração é o sistema de remuneração variável aplicado a docentes e coordenadores de curso da Estácio. A metodologia adotada contempla 20% da base de professores que mais se destacam nas suas atividades. Os objetivos do programa são: Praticar o valor da meritocracia, reconhecimento e valorização dos docentes e coordenadores de curso. Incentivar a busca da excelência de ensino na construção de um ambiente universitário estimulante e

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de alta qualidade. Fortalecer o vínculo entre os resultados da Instituição e o desempenho dos seus principais colaboradores. 8.2 Plano de Carreira Docente do Ensino Superior – PCDES Em seu plano de carreira docente a ESTÁCIO-BH disciplina o processo de seleção, admissão e progressão funcional de seus professores, procurando valorizar os profissionais da educação, no âmbito da Instituição. A relação de trabalho dos membros do magistério superior é regida pela CLT e pelo Plano de Carreira, apresentado abaixo, e sua admissão faz-se mediante contrato de trabalho celebrado com a Mantenedora.

PLANO DE CARREIRA DOCENTE

CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

Art. 1º Este Plano de Carreira Docente regula as condições de admissão, demissão, direitos e vantagens bem como os deveres e responsabilidades dos membros do magistério superior da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH. § 1º Entende-se como atividades de Magistério Superior, aquelas que são adequadas ao sistema indissociável do ensino, pesquisa e extensão e sejam exercidas na ESTÁCIO-BH com o objetivo de ampliar e transmitir o saber pelos seus professores. § 2º São também consideradas como atividades de magistério superior aquelas inerentes à administração escolar e universitária, privativas de docentes de nível superior. Art. 2º As relações de trabalho dos membros do Magistério Superior da instituição são regidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, observados os critérios e normas desse Plano de Carreira. Art. 3º Os cargos ou funções do Magistério Superior da instituição são acessíveis a todos quantos satisfaçam os requisitos estabelecidos neste Plano de Carreira.

CAPÍTULO II

DO CORPO DOCENTE Art. 4º O corpo docente de cada curso será constituído pelo pessoal que nele exerça atividades de ensino, pesquisa e extensão. § 1º O professor responsável pela Coordenação de Curso será escolhido pela direção da ESTÁCIO-BH dentre os membros de seu magistério superior que ministrem aulas no respectivo curso , respeitado o seu regimento e o estatuto da Mantenedora. § 2º O professor responsável por disciplina ou matéria será escolhido pela direção da ESTÁCIO-BH dentre os professores titulares, adjuntos ou assistentes, por indicação do Coordenador de Curso, respeitado o seu Regimento e o Estatuto da Mantenedora.

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Art. 5º A idoneidade profissional, a capacidade didática, a integridade moral e a boa conduta pública e privada, são condições fundamentais para o ingresso e permanência no magistério superior da ESTÁCIO-BH. Art. 6º A seleção de candidatos será feita com observância dos critérios estabelecidos no Regimento da ESTÁCIO-BH e nesse Plano de Carreira.

CAPÍTULO III DA CLASSIFICAÇÃO E FIXAÇÃO DOS CARGOS

Art. 7º A carreira do pessoal docente integrante do magistério superior da ESTÁCIO-BH, na forma do ANEXO I, será constituída por quatro categorias e quatro classes. § 1º O corpo docente será enquadrado nas seguintes classes, de acordo com comprovação de titulação:

I. Professor Doutor; II. Professor Mestre;

III. Professor Especialista; IV. Professor Bacharel.

§ 2º O corpo docente será enquadrado nos seguintes cargos, de acordo com os critérios previstos neste Plano de Carreira:

I. Professor Titular; II. Professor Adjunto;

III. Professor Assistente; IV. Professor Auxiliar.

§ 3º O número de cargos para as classes de professor titular e professor adjunto obedecerá aos percentuais máximos de 10% e 30%, respectivamente. § 4º O cargo de Professor Auxiliar será aberto aos novos professores que houverem concluído curso de graduação ou de especialização, cujos diplomas ou certificados estejam devidamente registrados. § 5º O cargo de Professor Assistente será aberto aos novos professores que houverem concluído curso de mestrado ou de doutorado, ou que tenham curso de livre docência, cujos diplomas ou certificados estejam devidamente registrados, ou ainda, que comprovem pelo menos três anos de magistério superior. § 6º O cargo de Professor Adjunto será aberta aos professores assistentes que possuírem diploma de mestre ou doutor ou título de livre-docência, devidamente registrados e, no mínimo três anos comprovados de exercício do magistério superior, devendo cumprir carga horária mínima de 20 (vinte) horas/aula por semana e exercer atividades extra-classe de interesse da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH. § 7º O cargo de Professor Titular será aberto aos professores adjuntos portadores de diploma de doutor ou título de livre-docência, devidamente registrados, e no mínimo três anos no exercício do magistério superior na CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH e cinco anos de experiência docente, devendo cumprir carga horária de 40 (quarenta) horas/aula por semana e exercer atividades de pesquisa ou funções extra-classe de interesse da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH.

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CAPÍTULO IV

DO INGRESSO, PROMOÇÃO E PROGRESSÃO Art. 8º A admissão do pessoal docente do magistério superior da ESTÁCIO-BH será feita pela Mantenedora, mediante seleção e contrato na forma da legislação trabalhista e das normas do seu regimento e deste Plano de Carreira. § 1º A seleção de professor de que trata o caput deste artigo poderá ser feita pela ESTÁCIO-BH, mediante indicação dos coordenadores de cursos ou da diretoria acadêmica, através de concurso de títulos e provas. § 2º A qualificação, na forma estabelecida pelo MEC, é indispensável ao professor, sendo demonstrada pela posse de diploma de graduação, de mestre, de doutor ou título de livre-docência, e/ou por certificado de pós-graduação lato sensu, expedidos por cursos reconhecidos de instituições credenciadas pelo órgão competente, na área em que se ministre a disciplina e/ou matéria. § 3º Poderá ser aceito, a título excepcional, professor que comprove, além da titulação básica de graduação, capacidade técnico-profissional e experiência pertinentes, nos termos da legislação vigente. § 4º Em caso de profissional docente com comprovada experiência e/ou que tenha ocupado cargo superior ao de início de carreira em outra instituição de nível superior, ele poderá ter ingresso no cargo de professor assistente, no nível 1, considerada a sua formação e titulação e/ou a natureza da matéria ou disciplina a ser ministrada, além da existência de vaga. § 5º Ressalvados os direitos adquiridos pelos atuais titulares, o preenchimento de vagas de professores titulares, na proporção máxima estipulada em 10% (dez por cento) do efetivo da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH, poderá dar-se, na ausência de professores doutores ou livre-docentes, por professores portadores de diploma de mestre e que tenham pelo menos três anos como integrantes do corpo docente da ESTÁCIO-BH. Art. 9º O enquadramento dos membros do magistério superior nas classes previstas no parágrafo primeiro do artigo 7 será feito, semestralmente, mediante comprovação de titulação. Parágrafo Único. O processo de enquadramento de membro do magistério superior em classe superior é denominado de reclassificação. Art. 10 Anualmente, a Mantenedora, ouvida a direção da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH, fixará o enquadramento dos membros do magistério superior nos cargos e níveis previstos na Tabela do Plano de Carreira Docente da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH (Anexo 1) § 1º O processo de enquadramento de membro do magistério superior em cargo imediatamente superior é denominado de promoção vertical. § 2º As promoções verticais estarão subordinadas à existência de vagas e à comprovação de obtenção da titulação necessária para acesso ao cargo. § 3º As promoções verticais dar-se-ão por antiguidade e por merecimento, devendo ser guardados dois anos de insterstício, e serão concedidas pela direção da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH, através de avaliação, de acordo com método a ser aprovado pelo

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Conselho Superior de Administração, que terá como critérios a pontuação na avaliação de desempenho, a quantidade de trabalhos publicados, a dedicação à ESTÁCIO-BH em termos de carga horária e as distinções recebidas por exercício do magistério superior. § 4º Serão obedecidos os seguintes critérios de desempate: 1°) Experiência docente; 2°) Titulação; 3°) Carga horária docente no CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH; 4°) Número de trabalhos publicados. Art. 11 O enquadramento de membro do magistério superior em nível imediatamente superior, dentro do mesmo cargo, dar-se-á por antiguidade e por merecimento, devendo ser guardados dois anos de insterstício. § 1º O processo de enquadramento de membro do magistério superior em nível imediatamente superior, dentro do mesmo cargo, é denominado progressão horizontal. § 2º As progressões horizontais terão início após dois anos de efetivo exercício do magistério superior na ESTÁCIO-BH. § 3º No tempo de serviço do professor, quando readmitido, serão contados os períodos, ainda que não contínuos, em que tiver trabalhado anteriormente na ESTÁCIO-BH como membro do corpo docente, ainda que tenha recebido indenização legal ou se aposentado espontaneamente, cômputo este garantido para exclusivo efeito do cálculo correspondente ao valor adicional por tempo de serviço previsto no parágrafo anterior deste artigo.

CAPÍTULO V DO PROFESSOR VISITANTE

Art. 12 As promoções verticais e as progressões horizontais implicam em acréscimo mínimo de 2% sobre o valor do salário-referência, obedecida a tabela de cargos e salários da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH. Art. 13 Poderá haver, fora da carreira docente, admissão de professores visitantes, na forma da legislação trabalhista e de acordo com o regimento da ESTÁCIO-BH. Parágrafo Único. Os professores visitantes serão admitidos por indicação do Conselho Superior de Ensino, Pesquisa e Extensão, para atendimento a programas especiais de ensino, pesquisa e extensão.

CAPÍTULO VI DO REGIME DE TRABALHO E DA REMUNERAÇÃO

Art. 14 O professor integrante deste plano de carreira ficará subordinado, para efeito de promoção vertical e progressão horizontal, à Tabela de Enquadramento constante do Anexo I. Art. 15 O cumprimento de mais de uma função, por membro do magistério superior, deverá ser compatibilizado dentro do regime de trabalho docente. § 1º A jornada de trabalho, aprovada pela Mantenedora, corresponderá ao desempenho das atividades inerentes ao ensino, extensão e pesquisa.

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§ 2º O pessoal docente de ensino superior está sujeito à prestação de serviços semanais dentro dos seguintes regimes de trabalho:

I. regime de HA – Hora-Aula, de 08 (oito) a 19 (dezenove) horas semanais de trabalho, podendo o tempo ser dividido entre tarefas em sala de aula, e fora de sala de aula na proporção designada pela CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH;

II. regime de TP – Tempo Parcial, de 20 (vinte) a 39 (trinta e nove) horas semanais de trabalho, devendo o professor ministrar aulas e tarefas em sala de aula que requeiram, no máximo, 80% (oitenta por cento) do tempo contratual e, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do tempo contratual;

III. regime de TI - Tempo Integral, com quarenta (40) horas semanais de trabalho, devendo o professor ministrar aulas e tarefas em sala de aula que requeiram, no máximo, 75% (setenta e cinco por cento) do tempo contratual e, no mínimo, 50% (cinquenta por cento) do tempo contratual;

IV. outros regimes. § 3º As horas de trabalho não utilizadas como carga didática do docente, serão distribuidas em preparo de aulas, assistência aos alunos, preparação e correçao de provas e exames, pequisas, funções administrativas, reuniões em órgaõs colegiados, trabalhos práticos ou atividades de assessoria e extensão a se desenvolverem na ESTÁCIO-BH ou em local que for determinado pela sua direção. Art. 16 É permitida a redução das horas/aula mínimas estabelecidas no artigo anterior, a critério da direção da ESTÁCIO-BH, quando o Professor ocupar os seguintes cargos ou funções:

I. Diretorias da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH; II. Diretorias de Órgãos Suplementares;

III. Coordenadorias de Curso. Parágrafo Único. Os docentes designados para os cargos de Coordenadores de Curso, enquanto no exercício de suas funções, deverão ministrar aulas em carga horária mínima de 8 (oito) horas semanais e máxima de 16 (dezesseis) horas semanais. Art. 17 Os docentes designados para funções administrativas de Diretor Geral e Diretores receberão, enquanto no exercício das mesmas, remuneração de professor, com nível equivalente à sua titulação, no regime de quarenta (40) horas semanais, acrescida de parcela correspondente a função gratificada. Parágrafo Único. Os Docentes designados para os cargos de Coordenadores de Curso, enquanto no exercício de suas funções, receberão remuneração de acordo com o nível para o qual foram contratados, em regime de quarenta (40) horas, podendo ser acrescida de parcela correspondente a função gratificada, definida por portaria específica, a critério da Mantenedora. Art. 18 Os valores remuneratórios do corpo docente, previstos em tabela própria aprovada pela Mantenedora, serão periodicamente reajustados, na forma da legislação em vigor.

CAPÍTULO VII DO AFASTAMENTO E A DA SUBSTITUIÇÃO

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Art. 19 Além dos casos previstos na Consolidação das Leis do Trabalho, poderá ocorrer o afastamento do ocupante de cargo do magistério superior da ESTÁCIO-BH, com ou sem remuneração, ouvidas a Coordenação do Curso a que pertence, a direção da ESTÁCIO-BH e a Mantenedora, nos seguintes casos:

I. aperfeiçoar-se em instituições nacionais ou estrangeiras e comparecer a congressos e reuniões, relacionados à sua atividade técnica ou docente;

II. prestar colaboração temporária a outra instituição de ensino superior ou de pesquisa; III. exercer cargos administrativos na instituição.

§ 1º O pedido de afastamento deverá ser encaminhado por meio da diretoria acadêmica, ouvida a coordenadoria de curso, em requerimento dirigido ao Diretor Geral, com a exposição d emotivos e a programação a que se destina. § 2º O docente somente poderá afastar-se ou permanecer afastado, para a realização de curso de aperfeiçoamento na área específica ou afim à disciplina que leciona ou em atividades de interesse da ESTÁCIO-BH. Art. 20 Os docentes licenciados nos termos do inciso I do art. 19, deverão firmar, antecipadamente, o compromisso de lecionar ou prestar serviços técnicos à instituição, no mínimo, por tempo idêntico ao do afastamento, sob o mesmo regime de trabalho, sob pena de reembolso das importâncias recebidas, acrescidas de juros e correção monetária. Parágrafo Único. Durante o período de duração do curso ou estágio e ao final do mesmo, fica o docente obrigado a remeter relatório semestral das atividades ao Coordenador do Curso, bem como a comprovação de freqüência mensal emitida pela Instituição.

CAPÍTULO VIII DAS COMPETÊNCIAS DO CORPO DOCENTE

Art. 21 Ao Professor compete:

I. elaborar o plano de ensino de sua disciplina, submetendo-o à aprovação do Coordenador do Curso;

II. orientar, dirigir e ministrar o ensino de sua disciplina, cumprindo integralmente o programa e a carga horária;

III. registrar a matéria lecionada e controlar a freqüência dos alunos; IV. organizar e aplicar os instrumentos de avaliação do aproveitamento e julgar os resultados

apresentados pelos alunos; V. entregar à Secretaria Geral os resultados das avaliações do aproveitamento escolar e os

registros de freqüência e da matéria lecionada, no prazo fixado pelo órgão competente; VI. observar o regime disciplinar da ESTÁCIO-BH;

VII. participar das reuniões e trabalhos dos órgãos colegiados a que pertencer ou quando convocado pelas coordenações de cursos ou pela diretoria, e de comissões para as quais for designado;

VIII. realizar e orientar pesquisas, estudos e publicações; e IX. exercer as demais atribuições que lhe forem previstas em lei, neste plano de carreira e no

regimento da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH. § 1º O professor titular é responsável pelo planejamento, coordenação, estabelecimento de diretrizes, orientações operacionais e de conteúdo de disciplinas específicas designadas pela direção

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da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH e aprovadas pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extenção, ouvido o coordenador de curso competente, bem como pela orientação de pesquisas. § 2º Ao professor adjunto compete, além das atribuições gerais de professor, assessorar os professores titular e realizar pesquisas e atividade de desenvolvimento programático dos cursos da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH. § 3º Ao professor assistente compete, além das atribuições gerais de professor, assistir aos professores adjuntos ou titulares na realização de pesquisas ou exercer outras atividades extra-classe, quando designados pela direção da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH. § 4º Ao professor auxiliar, contratado sob regime de trabalho de hora-aula, compete a execução das atividades previstas no artigo 21 desse Plano de Carreira e, quando designado pela direção da CENTRO UNIVERSITÁRIO ESTÁCIO DE BELO HORIZONTE - ESTÁCIO-BH, assessorar os professores assistentes, adjuntos e titulares.

CAPÍTULO IX DOS DIREITOS E VANTAGENS

Art. 22 Além da remuneração do cargo, o membro do Magistério Superior poderá receber as seguintes vantagens pecuniárias:

I. diárias; II. ajuda de custo;

III. adicional de insalubridade e/ou periculosidade de acordo com a legislação vigente. Parágrafo Único. Os professores também serão beneficiados com:

I. reconhecimento como competente em sua área de atuação; II. acesso ao seu aprimoramento profissional;

III. infraestrutura adequada ao exercício profissional; IV. remuneração compatível com sua qualificação.

CAPÍTULO X

DOS DEVERES Art. 23 O membro do Magistério Superior que, eventualmente, venha a ter seus direitos prejudicados, deverá pedir reconsideração à autoridade competente da instituição, sempre por intermédio da autoridade superior àquela a que estiver subordinado. Art. 24 Além de suas tarefas específicas, são deveres de todo membro do Magistério Superior, indistintamente:

I. comparecer ao local de trabalho, no horário normal de trabalho e, quando convocado, em horários extraordinários, executando os serviços que lhe competirem;

II. cumprir as ordens dos superiores; III. guardar sigilo quanto aos assuntos de serviço; IV. manter com os colegas espírito de cooperação e solidariedade; V. zelar pela economia do material do Curso e pela conservação do que for confiado à sua

guarda e uso;

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VI. providenciar para que esteja sempre em dia a sua ficha de assentamento pessoal; VII. apresentar, dentro dos prazos previstos, relatórios de suas atividades.

Art. 25 Ao membro do Magistério Superior é proibido:

I. dirigir-se desrespeitosamente, por qualquer meio, às autoridades constituídas, podendo, contudo, de maneira elevada, impessoal e construtiva, criticar os atos de administração e organização dos serviços do ensino;

II. deixar de comparecer ao serviço sem causa justificada ou dele se retirar durante as horas do expediente, sem prévia autorização;

III. tratar, nas horas de trabalho, de assuntos particulares, alheios ao serviço da Coordenação de curso a que está vinculado;

IV. promover ou participar de manifestações que impliquem perturbação da ordem no local de trabalho;

V. exercer atividade político-partidária dentro da ESTÁCIO-BH. Art. 26 Todo professor, independentemente do nível e cargo dentro da carreira, será o único responsável pela administração das disciplinas que lhe forem confiadas pelo Coordenador do seu curso. Art. 27 Os encargos de ensino, pesquisa e extensão serão distribuídos entre os docentes, pelos Coordenadores respectivos. Art. 28 O membro do magistério superior é responsável por todos os prejuízos que causar à ESTÁCIO-BH e à Mantenedora, por dolo, omissão, negligência, imprudência ou imperícia. § 1º Os prejuízos e responsabilidades serão apurados através de uma Comissão de Sindicância, designada pelo Coordenador e o Parecer emitido deverá ser homologado pelo respectivo Colegiado de Curso. § 2º A importância das indenizações pelos prejuízos a que se refere este artigo, será descontada da remuneração do membro do magistério. Art. 29 A responsabilidade administrativa não exime o membro do Magistério da responsabilidade civil ou criminal, nem o pagamento da indenização a que se refere o artigo anterior e seus parágrafos, o exime da pena disciplinar a que está sujeito Art. 30 Será igualmente responsabilizado o membro do Magistério que, sem a devida autorização, conceder a pessoas estranhas à ESTÁCIO-BH, o desempenho de encargos que a ele competirem.

CAPÍTULO XI DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 31 O controle de freqüência do docente será exercido pelo Coordenador de curso, sob a supervisão da Diretoria Acadêmica.

Art. 32 Os atuais ocupantes de cargos de magistério superior na ESTÁCIO-BH, serão enquadrados no quadro de pessoal de carreira docente de ensino superior adotado pela ESTÁCIO-BH, sem a perda dos direitos adquiridos.

Art. 33 Os atuais membros do corpo docente serão enquadrados dentro dos critérios previstos neste plano de carreira por Resolução do Conselho Superior de Administração.

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Art. 34 O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão disporá sobre as normas regulamentares relativas aos Professores Visitantes, Colaboradores e Associados.

Art. 35 A ESTÁCIO-BH reservará o percentual de 5% (cinco por cento) de seu orçamento para a capacitação docente.

Art. 36 A regulamentação dos assuntos relacionados ao presente Plano de Carreira será feita pelo Conselho Superior de Administração da ESTÁCIO-BH, assim como a resolução dos casos omissos, respeitadas as legislações trabalhista e de ensino vigentes.

Art. 37 Para todos os efeitos, cabe à Entidade Mantenedora, a decisão final sobre medidas que importem em alteração de custo ou orçamento.

Art. 38 Este Plano de Carreira Docente entrará em vigor na data de sua homologação pelo Diretor Geral, após aprovação do Conselho Superior da ESTÁCIO BH.

ANEXO I TABELA DO PLANO DE CARREIRA DOCENTE DA ESTÁCIO-BH

CARGO CLASSE NÍVEL

1 2 3

Titular (10%)* Doutor

Adjunto (30%)*

Doutor

Mestre

Assistente Doutor

Mestre

Auxiliar Graduado Ou Especialista

* Percentual em relação ao total do corpo docente 8.3 Plano de carreira e capacitação técnico-administrativo I. Apresentação O desempenho e o comprometimento, a satisfação e a qualidade de vida dos colaboradores são questões que sempre emergem no processo de gestão de pessoas em todas as organizações criativas e competitivas. Ter um plano de carreira, pagar salários compatíveis com o mercado, premiar o mérito e oferecer benefícios são, entre outras, formas de garantir que resultados sejam alcançados de forma satisfatória. Este Plano de Cargos e Salários (PCS) é um instrumento gerencial que contribui para a criação dessas condições na ESTÁCIO-BH de Belo Horizonte. Sua implementação em etapas (ajustes dos cargos antigos às novas denominações, correções de problemas de isonomia, avaliação de desempenho, promoção por mérito e antiguidade) permitirá à Instituição praticar um processo de gestão dos colaboradores dos grupos ocupacionais de administração e apoio, sem atropelos financeiros e sem criar expectativas que ultrapassem os limites de seu escopo. II. Objetivos do PCS Os objetivos do PCS da ESTÁCIO-BH/BH são:

a) Estabelecer a estrutura de cargos e salários, levando em conta a complexidade dos processos e funções relacionados aos cargos, aos seus requisitos e ao mercado de trabalho; e

b) Fixar a amplitude salarial dos cargos, de forma a manter coerência com os salários praticados pelo mercado de trabalho e com a manutenção do profissional qualificado na instituição.

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III. Princípios Orientadores do PCS O Plano de Cargos e Salários:

a) Orientará a seleção, incorporação, manutenção, acompanhamento e avaliação de colaboradores da ESTÁCIO-BH/BH.

b) Permitirá a valorização adequada das contribuições dos empregados em todos os níveis funcionais

c) Incentivará o desenvolvimento de potencialidades, inclusive por meio de programas de capacitação e readaptação ocupacionais.

d) Tornará transparente para o empregado as suas perspectivas de progresso na carreira ocupacional.

e) Remunerará o empregado pelo valor do cargo e pelo resultado do trabalho apresentado no seu papel ocupacional.

IV. Políticas e Diretrizes de Gestão de Pessoas

A. Incorporação de Pessoal

1. A admissão em cargos de provimento efetivo do quadro de pessoal será preferencialmente precedida por entrevista e avaliação de curriculum, observados os requisitos de cada cargo e o que for estabelecido em regulamento da IES.

2. A admissão efetivar-se-á por contrato de trabalho, previsto na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), no regulamento do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) e em legislação complementar.

B. Capacitação de Pessoal

1. O treinamento dos empregados levará em conta as prioridades de trabalho e demandas

oriundas de projetos estratégicos. 2. Os planos de desenvolvimento de recursos humanos contemplarão o treinamento em seus

diversos níveis, levando em conta trabalho em equipe, os processos de trabalho.

C. Avaliação de Resultados do Trabalho

1. O planejamento, o acompanhamento e a avaliação de resultados do trabalho individual

constituir-se-ão em mecanismos para a superação de dificuldades do empregado no exercício do seu cargo, considerando o plano operacional da unidade de gestão, bem como as atribuições do cargo.

2. O acompanhamento e a avaliação, que visam aferir os resultados do trabalho individual e fornecer informações gerenciais para otimizar a contribuição de cada empregado na consecução dos objetivos e metas da Estácio/BH, tomarão como base o planejamento anual de trabalho de cada unidade de gestão.

D. Promoção, Progressão Salarial e Reenquadramento Funcional 1. A promoção consiste na mudança do enquadramento funcional do empregado, de um nível

para outro imediatamente superior, dentro do mesmo cargo. 2. A concessão de promoção resultará do mérito do empregado e considerará as metas

alcançadas, os resultados ou produtos por ele gerados e seu crescimento profissional.

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3. A progressão salarial consiste na mudança do enquadramento salarial do empregado de uma referência salarial para outra superior, dentro do mesmo nível funcional do seu cargo, devendo ocorrer por mérito.

4. A concessão de progressão salarial por mérito considerará as metas alcançadas em processo de acompanhamento e avaliação de resultados do trabalho individual e o crescimento profissional do empregado.

5. Os processos de promoção e progressão salarial por mérito serão realizados anualmente. 6. Em caráter excepcional, mediante prévia avaliação do desempenho e do perfil profissional, o

Diretor-geral poderá reavaliar a situação salarial de empregado que conte mais de um ano de efetivo exercício e promover mudanças em seu salário, levando em conta o mercado de trabalho da região.

7. O reenquadramento funcional consiste na mudança de um cargo para outro e ocorrerá, exclusivamente, em decorrência de aprovação em julgamento de mérito por comissão estabelecida por portaria do Diretor-geral.

E. Bem-Estar dos Empregados

Além das medidas de segurança no trabalho e de prevenção à saúde, previstas na CLT, legislação complementar e neste plano, a ESTÁCIO-BH/BH incentivará:

a) planos de assistência médica e odontológica, farmacêutica e psicossocial para os empregados e seus dependentes, sem ônus para a Instituição;

b) a manutenção de serviços de primeiros socorros aos empregados, ambulatoriais na Instituição; e

c) iniciativas que estimulem as práticas esportivas e sociais, visando desenvolver o espírito cooperativo, a convivência social, a harmonia das atividades físicas, intelectuais e de lazer e a integração do empregado e dos seus familiares à instituição.

V. Estrutura Ocupacional dos Cargos de Provimento Efetivo

1. A estrutura dos cargos de provimento efetivo é constituída por três categorias ocupacionais, escalonados em níveis funcionais, segundo os requisitos exigidos para sua ocupação. Essas categorias são os seguintes:

a) Cargos de nível diretivo / gerencial; b) Cargos de nível técnico e administrativo; c) Cargos operacionais.

2. A estrutura dos cargos de provimento efetivo será revista sempre que ocorrerem alterações

na legislação trabalhista ou por demanda de projetos estratégicos da Estácio/BH.

VI. Estrutura Ocupacional dos Cargos Gerenciais, de Supervisão e de Assessoramento

1. Os cargos gerenciais, de assessoramento e de supervisão, classificam-se em:

a) Supervisão: compreendem os processos de orientação, acompanhamento e controle de atividades de empregados, equipes de trabalho ou ainda a execução de atividades de caráter especial, sendo ocupadas, exclusivamente, por profissionais pertencentes ao quadro de pessoal efetivo da Estácio/BH.

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b) Gerência: compreendem as atividades e responsabilidades pela gestão técnico-administrativa da Empresa, sendo ocupadas, exclusivamente, por empregados pertencentes ao quadro de pessoal efetivo.

c) Coordenação: compreendem as atividades e responsabilidades pela gestão técnico-

administrativa e estratégicas da Empresa, coordenando as atividades dos demais Gestores e centralizando-as para um objetivo único, sendo ocupadas, exclusivamente, por empregados pertencentes ao quadro de pessoal efetivo.

d) Assessoramento à diretoria: cargos que visam auxiliar tecnicamente os diretores,

facilitando o processo de gestão. VII. Benefícios, Vantagens e Adicionais

1. Além dos benefícios, vantagens e adicionais definidos em legislação específica e acordos coletivos de trabalho, a Estácio/BH concederá bolsas de estudo aos empregados, de conformidade com o estabelecido em normas internas próprias.

2. Concessão de transporte ao empregado, quando aplicável, no percurso de ida e volta ao trabalho, através do fornecimento de vale-transporte, nos termos da legislação específica.

3. Café da manhã e da tarde - consiste no fornecimento gratuito de lanches, no início dos expedientes de trabalho, aos empregados das áreas administrativa e operacional.

4. Além das ausências remuneradas previstas na legislação trabalhista, os empregados poderão, obedecidas às normas internas sobre o assunto, ausentar-se do trabalho, sem perda da remuneração e demais vantagens, nos seguintes prazos e situações:

a) Até 5 (cinco) dias consecutivos, em virtude de casamento, já incluídos os 3 (três)

dias previstos na CLT;

b) Até 5 (cinco) dias consecutivos, no caso de falecimento de cônjuge, ascendente ou descendente de primeiro grau (pai, mãe, filho e filha), pessoa que viva sob sua dependência econômica, ascendente ou descendente de segundo grau (avô, avó, neto e neta), colateral até segundo grau (irmão, irmã, sobrinho e sobrinha), sogro e sogra;

c) Por 30 (trinta) dias consecutivos, no caso de empregada que, nos termos da lei,

adotar criança de até 5 (cinco) anos de idade. VIII. Disposições Finais

1. As penalidades do regime disciplinar a serem aplicadas aos empregados com ocupações definidas neste PCS serão as previstas na legislação trabalhista e no Regimento da Estácio/BH e será de competência do Diretor-geral.

2. A responsabilidade pela inclusão das alterações de cargos e salários no Sistema de Folha de Pagamento será da área de Gestão de Pessoas.

3. A aplicação de sistemas e critérios de avaliação, capacitação e promoção dos empregados serão definidos em normas próprias.

4. Este PCS entrará em vigor após ser aprovado pelo Conselho Superior de Administração e referendado pela SESES.

5. Alterações neste Plano poderão ser efetuadas por ato interno do Diretor-geral, desde que não impliquem aumento de salários ou benefícios.

6. Os casos omissos ou excepcionais serão resolvidos pela SESES, ouvido o Diretor-geral da Estácio/BH.

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9 DAS INSTALAÇÕES 9.1 Biblioteca A Rede de Bibliotecas, desde a inauguração de sua primeira setorial, a Biblioteca Darcy Ribeiro em agosto de 2000, tem como meta básica a globalização de seu acervo, através do processo de disseminação da informação. Acompanhando a tendência global, foram adotados os recursos tecnológicos mais avançados, visando oferecer aos usuários amplas possibilidades de pesquisa. As Bibliotecas das Unidades Floresta, Prado e Venda Nova, possuem um moderno sistema de gerenciamento de informações, possibilitando a agilidade nos serviços oferecidos à comunidade acadêmica e a comunidade em geral. Na estruturação das Bibliotecas pode-se observar:

- Layout adequado para um ambiente de estudo e pesquisa. - Informatização do sistema de catalogação, empréstimo e pesquisa (terminais para consulta

ao acervo); - Atualização constante do acervo, com aquisições de bibliografias indicadas pelos alunos e

coordenações dos cursos, e revisão global das assinaturas de periódicos nacionais e estrangeiros (Base de Dados);

- Atualização permanente da equipe através de reciclagem em cursos de aperfeiçoamento e treinamento, objetivando a constante melhoria do trabalho técnico e do atendimento aos usuários.

O horário de funcionamento das Bibliotecas é de segunda a sexta-feira de 8:00 às 22:00h e aos sábados de 8:00 às 12:00h. Responsável pela Biblioteca :

• Bibliotecária Chefe da Rede de Bibliotecas do Centro Universitário - Cláudia Tenaglia Mariani Souza, registro CRB 6 – 885.

Biblioteca Unidade Prado

Iniciou suas atividades em 20 de fevereiro de 2003 na Unidade do Prado, situado à Rua Erê 207, no bairro de mesmo nome. Atende atualmente aos cursos de Comunicação Social: Jornalismo e Publicidade e Propaganda, Turismo, História, Pedagogia, Administração, Educação Física, Bacharelado e Licenciatura e aos cursos tecnológicos de Gastronomia, Redes de Computadores, Marketing, Gestão Financeira, Eventos e Design de Moda. Ocupa uma área de 468 m² distribuídos em ambiente para recepção, acervo, salão de leitura, salas para estudo em grupo, sala para estudo individual, sala de vídeo, sala de pesquisa informatizada e sala da bibliotecária.

- RECEPÇÃO: área de 55 m2 com dois computadores para consulta ao acervo, balcão de atendimento com dois computadores para acesso ao sistema e empréstimo (uso interno) e escaninho com 24 portas.

- ACERVO: ocupa uma área de 133 m2 com 48 estantes dupla face com capacidade para aproximadamente 350 livros cada e 35 estantes face única com capacidade para aproximadamente 180 livros cada.

- SALÃO DE LEITURA: área de 146 m2 possuindo 45 mesas com 185 cadeiras.

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- SALAS PARA ESTUDO EM GRUPO: seis salas para estudo em grupo, cada uma possuindo aproximadamente uma área de 6 m2, perfazendo um total de 36 m2 e tendo em cada sala 1 mesa com 4 cadeiras.

- SALA DOSVOX: área de 6 m2 com um computador para acesso ao Sistema Dosvox. - SALA PARA ESTUDO INDIVIDUAL: área de 48 m2 possuindo 23 cabines para estudo individual. - SALAS DE VÍDEO: área de 18 m2 com uma TV, um vídeo, 1 DVD, 11 cadeiras e 6 carteiras. - SALA DE PESQUISA INFORMATIZADA: ocupa uma área de 14 m2 onde se encontram 6

computadores para acesso a Internet, com 6 mesas e 6 cadeiras. - SALA DA BIBLIOTECÁRIA: área de 7 m2, com uma mesa, uma cadeira, um armário (fichário),

um telefone e um computador. - SALA DE PROCESSAMENTO TÉCNICO: área de 5 m2

Biblioteca Unidade Floresta

Atende atualmente aos alunos dos cursos de graduação em Enfermagem, Fisioterapia, Direito, aos cursos tecnológicos de Gestão em Recursos Humanos e Gestão Hospitalar, e aos cursos de pós-graduação. Ocupa o 1º andar do prédio da Unidade Floresta, com uma área de 423 m² distribuídos em ambiente para recepção, acervo / processamento técnico, salão de leitura, salas para estudo em grupo, sala para estudo individual, sala de vídeo, sala de pesquisa informatizada, cabines individuais para leitura e sala da bibliotecária:

- RECEPÇÃO: área de 40 m² com 3 computadores para consulta ao acervo, balcão de atendimento, com 2 computadores para acesso ao sistema e empréstimo (uso interno).

- ACERVO/ PROCESSAMENTO TÉCNICO: área de 121 m² com 45 estantes dupla face com capacidade para aproximadamente 350 livros cada.

- SALÃO DE LEITURA E SALA PARA ESTUDO INDIVIDUAL: área de 210 m² com 41 mesas, 172 cadeiras e 31 cabines para estudo individual.

- SALAS PARA ESTUDO EM GRUPO: três salas para estudo em grupo, ocupando uma área de 26 m², com 1 mesa e 04 cadeiras em cada sala.

- SALA DE VÍDEO: área de 11 m² com uma TV , 1 vídeo, 1 DVD e 6 carteiras. - SALA DE PESQUISA INFORMATIZADA: ambiente especialmente projetado que ocupa uma

área de 9 m², dispondo de 03 computadores, adequados à utilização da Internet, onde os usuários poderão desenvolver suas pesquisas, sob orientação, quando necessário, de bibliotecário habilitado. Possui um mobiliário de 2 mesas retangulares grandes, 1 mesa pequena e 3 cadeiras.

- SALA DA BIBLIOTECÁRIA: área de 6 m², com uma mesa, uma cadeira, um armário (fichário), um telefone e um computador.

Biblioteca Unidade Venda Nova

Ocupa o 1º andar do prédio da Unidade Venda Nova, com uma área de 218,93 m² distribuídos em ambiente para recepção, acervo / processamento técnico, salão de leitura, salas para estudo em grupo, sala de vídeo, sala de pesquisa informatizada e sala da bibliotecária:

- RECEPÇÃO: área de 17,5 m² com 1 computador para consulta ao acervo, balcão de atendimento, com 1 computador para acesso ao sistema e empréstimo (uso interno).

- ACERVO/ PROCESSAMENTO TÉCNICO: área de 87,3 m² com 34 estantes dupla face com capacidade para aproximadamente 200 livros cada.

- SALÃO DE LEITURA: área de 71,58 m² com 11 mesas e 44 cadeiras. - SALAS PARA ESTUDO EM GRUPO: quatro salas para estudo em grupo, ocupando uma área

de 21,8 m², com 1 mesa e 04 cadeiras em cada sala. - SALA DE VÍDEO: área de 9,32 m² com uma TV,1 DVD e 6 cadeiras.

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- SALA DE PESQUISA INFORMATIZADA: ambiente especialmente projetado que ocupa uma área de 6,37 m², dispondo de 03 computadores, adequados à utilização da Internet, onde os usuários poderão desenvolver suas pesquisas, sob orientação, quando necessário, de bibliotecário habilitado. Possui um mobiliário de 3 mesas retangulares pequenas.

- SALA DA BIBLIOTECÁRIA: área de 5,06 m², com uma mesa, uma cadeira, um armário e um computador.

9.2 Acervo As tabelas a seguir apresentam o acervo das Bibliotecas.

ACERVO

ÁREAS DO CONHECIMENTO LIVROS PERIÓDICOS POR TÍTULO

TÍTULOS VOLUMES NACIONAIS ESTRANGEIROS

Ciências Agrárias 5 15 Base de Dados Base de Dados

Ciências Biológicas 124 639

Ciências da Saúde 965 4234

Ciências Exatas e da Terra 678 4792

Ciências Humanas 1315 6768

Ciências Sociais Aplicadas 7365 39221

Engenharias 221 1186

Lingüística Letras e Artes 1099 5753

TOTAL 11.772 62.608

ACERVO

VOLUME ANUAL DE ATUALIZAÇÃO EQUIPE RESPONSÁVEL (EXCETO VIGILÂNCIA E LIMPEZA)

ACESSO AO MATERIAL BIBLIOGRÁFICO

VÍDEOTECA

COMPRA DOAÇÃO PERMUTA BIBLIOTECÁRIOS OUTROS ABERTO FECHADO QTDE TÍTULOS

2300 1 6

618

DISPOSIÇÃO DO ACERVO TIPO DE CATALOGAÇÃO FORMAS DE EMPRÉSTIMO

CDU CDD OUTRO CCAAR2 CCAAR1 OUTRO ABERTO A COMUN.

FECHADO À COMUM.

X X X

EMPRÉSTIMO DE MAT. DE REFERÊNCIA

FACILIDADE PARA RESERVA DE MATERIAL BIBLIOG.

FACILIDADE PARA REPRODUÇÃO DE MATERIAL BIBLIOG.

SIM NÃO INFORMATIZADA MANUAL NÃO TEM NA BIBLIOTECA NO PRÉDIO

NÃO TEM

X X X

(*) Dados atualizado até outubro/2015

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Acervo das Bibliotecas – Aquisição

Ano Volumes /Nº Aquisição Total Volumes

1999 3.345 3.345

2000 1.222 4.567

2001 8.402 12.969

2002 5.149 18.118

2003 4.286 22.404

2004 4.604 27.008

2005 2.584 29.592

2006 3.147 32.739

2007 4.188 36.927

2008 1.547 38.474

2009 2.058 40.532

2010 3.320 43.852

2011 5.559 49.411

2012 3.339 52.750

2013 2.222 54.972

2014 5.205 60.177

2015 2.431 62.608

O acervo possui atualmente 11.772 títulos resultando em 62.068 volumes. 9.3 Acervo de Periódicos Base de fundamental importância para o conhecimento e a pesquisa científica, é ainda fonte de atualização permanente das disciplinas dos diversos cursos da Instituição. O acervo de periódicos está assim composto: Assinatura da Base de Dados EBSCO Doação : 10 títulos

⇒ Videos Objetivando um melhor aproveitamento da informação, através dos seus mais avançados níveis, vem sendo estimulado o autoestudo através da projeção de vídeos de palestras, seminários, workshops e outros. A videoteca conta atualmente com 618 títulos. 9.4 Serviços Dentro do princípio de modernidade e com o objetivo de disponibilizar aos usuários as informações de que necessitam a Rede de Bibliotecas do Centro Universitário de Belo Horizonte possui Sistema de Empréstimo Domiciliar Automatizado, contando com software que possibilita aos usuários, de maneira fácil e ágil, a disponibilidade das obras. Através de terminais de computadores instalados nas bibliotecas e através do site do Centro Universitário (Biblioteca on-line), os usuários têm acesso aos títulos de todo o acervo existente na rede de bibliotecas. O sistema utilizado é o Pergamum, que permite que ao usuário, mesmo sem conhecimento do software, realizar as pesquisas. O Sistema de Empréstimo controla as seguintes atividades:

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− Empréstimo para consulta local: controla as atividades de consulta local, mantendo controle do acervo que é consultado na própria Biblioteca, por usuários da Instituição comunidade e público em geral;

− Empréstimo domiciliar: têm acesso a este tipo de empréstimo os alunos da instituição, professores e funcionários;

− Reserva de livros: caso o livro procurado esteja emprestado, o usuário poderá fazer uma reserva, e aguardar que o livro seja devolvido;

− Estatísticas: a Biblioteca tem um controle efetivo de todo o material consultado na biblioteca e emprestado aos seus usuários;

− Relatórios: através da impressão de relatórios a Biblioteca tem os controles diários, semanais, mensais ou anuais de todas as atividades desenvolvidas pelo sistema. Estes relatórios podem ser feitos por tipo de usuário (aluno, professor, funcionário ou visitante) por curso, tipos de empréstimo (local ou domiciliar), etc.

As Bibliotecas atendem à comunidade externa para consultas locais e adota como política de crescimento de acervo aquisições através de compras e doações. 9.5 Regulamento de empréstimo As Bibliotecas do Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte têm como objetivo dar suporte informacional completo e atualizado às atividades de ensino oferecidas por esta Instituição, contribuindo de forma efetiva para a disseminação e assimilação do conhecimento contido em acervo e ao seu alcance. Consultas e Empréstimos do Acervo de Livros: As Consultas e os empréstimos de livros das Bibliotecas são realizados através do Pergamum, utilizando o leitor biométrico, que proporciona maior agilidade no empréstimo de livros, periódicos, etc. Consultas Compreende-se por consulta a retirada de obra condicionada à devolução no mesmo dia, dentro do horário de funcionamento da biblioteca. A todos os usuários ativos cadastrados no Pergamum será facultada a consulta de até 3 obras simultaneamente, desde que não sejam do mesmo título e autor. A efetivação da consulta se dará mediante validação da identificação do usuário, através da leitura biométrica ou senha pessoal. Adicionalmente, os visitantes deverão apresentar um documento de identificação oficial e válido. A consulta poderá ser realizada em qualquer biblioteca integrante da Rede Estácio, sempre de acordo com os procedimentos acima. Empréstimos Compreende-se por empréstimos a retirada de obra condicionada à devolução em até 7 dias corridos, dentro do horário de funcionamento da biblioteca.

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O empréstimo será facultado somente a alunos regularmente matriculados, professores e colaboradores administrativos, sendo permitida a retirada de até 3 obras simultaneamente, desde que não sejam do mesmo título e autor, limitado à disponibilidade física no acervo. Serão permitidos aos alunos regularmente matriculados, professores e colaboradores administrativos a consulta e o empréstimo, desde que sejam respeitadas as regras de cada tipo de retirada. Não será permitido o empréstimo de obras de referência (legislação e códigos, enciclopédias e dicionários), monografias de graduação, teses, periódicos, obras raras e exemplares únicos, ficando estes disponíveis apenas para consulta. Os professores, excepcionalmente, poderão retirar 2 vídeos para empréstimo, por até 2 dias corridos. O empréstimo poderá ser realizado somente na unidade em que os alunos regularmente matriculados, professores e colaboradores administrativos encontram-se cadastrados no Sistema Pergamum. Renovação As obras emprestadas poderão ser renovadas por 7 dias, de forma presencial ou on-line (no SIA ou no sistema “Meu Pergamum”), dentro da data limite para a devolução e da vigência do período acadêmico em curso, desde que outro usuário não a tenha reservado. É permitida a renovação do livro até dez vezes de forma on-line, desde que não haja reserva para a obra. Após as dez renovações, o usuário deverá comparecer a biblioteca com o exemplar para devolução ou possível renovação presencial. Quando o 7º dia não for dia útil à entrega deverá ser efetuada no 1º dia útil subsequente. O Sistema não permitirá a renovação de livros fora da data limite de renovação ou para usuários que estiverem penalizados cumprindo suspensão por entrega de livros fora do prazo. Reserva A reserva poderá ser solicitada quando todos os exemplares da obra já estiverem emprestados, e estará disponível para os usuários (alunos, professores e colaboradores) habilitados para empréstimo que não estiverem em penalidade. Será disponibilizada a reserva On-Line de até 3 obras por vez, a qual deverá ser realizada no SIA (alunos) ou no sistema “Meu Pergamum” (professores e colaboradores administrativos). Os usuários (alunos, professores e colaboradores) serão notificados por e-mail no momento em que a obra solicitada for devolvida para a biblioteca, respeitando-se a fila de espera. A obra ficará disponível para o usuário pelo prazo de 24 horas, expirando-se automaticamente caso o usuário não compareça a biblioteca. O usuário poderá acompanhar o andamento da reserva no sistema através do “Meu Pergamum”.

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Devolução O material emprestado deverá ser devolvido, impreterivelmente, no prazo estipulado e informado no ato da consulta/empréstimo, que poderá ser consultado, a qualquer momento, através do SIA ou do sistema “Meu Pergamum”. O descumprimento destas condições acarreta em inadimplência do usuário. Penalidade Compreende-se por penalidade o impedimento de reservar, retirar para consulta ou para empréstimo pelo usuário inadimplente. Na inobservância do prazo, o usuário ficará afastado pelo dobro dos dias atrasados, sendo a penalidade computada por obra, ficando este impedido de utilizar o acervo até o final de todos os períodos de afastamento. Ao usuário inadimplente será solicitada a devolução da obra em seu poder, por e-mail, emitido através do Sistema Pergamum, um dia após a data efetiva da devolução e diariamente até a devolução da obra. O bibliotecário ainda poderá fazer uso de cobrança por telefone, envio de carta e/ou e-mail e mensagem no campus virtual, quando disponível. Reposição de obra extraviada por aluno O usuário deverá repor, na biblioteca de origem, as obras danificadas ou extraviadas em seu poder dentro dos prazos estabelecidos para empréstimo e consulta de livros, mesmo em caso de perda, roubo ou furto (independente da apresentação de B.O – Boletim de Ocorrência). A obra perdida deverá ser substituída por putra idêntica ou edição atualizada. Em caso de obra esgotada na editora, poderá ser indicada para reposição outra obra que pertença à bibliografia básica do curso, pelo bibliotecário. A reposição da obra fora do prazo não isenta do cumprimento, pelo usuário, da penalidade referente aos dias de atraso. 9.6 Produtos da Rede de Bibliotecas Pesquisa Informatizada: Seguindo a evolução tecnológica da informação são desenvolvidas atividades multidisciplinares com uma didática própria, onde os alunos são estimulados a enfrentar suas dificuldades, superando a falta de conhecimento com a curiosidade que lhes é característica. As pesquisas obtidas são adequadas às suas necessidades e são conduzidas, quando necessária, sob a orientação de um bibliotecário. Internet: Ideal para os estudantes, dinâmica e atualizada, reúne as condições propícias para o incentivo às particularidades de cada aluno disponibilizando dados, textos, comentários de profissionais e docentes, artigos de jornais e revistas, além de qualquer informação que possa ser disponibilizada e digitalizada on-line. Sala de Acesso a Internet: As Bibliotecas possuem uma sala de acesso a Internet com 5 microcomputadores e conexão com Internet. Sala de Vídeo: As Bibliotecas possuem salas equipadas com TV e vídeo. Os vídeos são assistidos a partir de reserva de horário junto a Biblioteca.

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Orientação Bibliográfica: O usuário pode buscar junto à bibliotecária, auxílio para facilitar a redação e normalização de seu trabalho. Auxilia na consulta a livros sobre metodologia da pesquisa e as normas da ABNT. Convênio Medline: É uma base de dados bibliográfica criada e mantida pela National Library of Medicines, cobrindo os campos da enfermagem, odontologia, medicina e saúde pública. MEDLINE contém citações bibliográficas e resumos de autores de aproximadamente 3900 periódicos correntes da área biomédica, publicados nos Estados Unidos e em 70 outros países, cobrindo mais de 9 milhões de registros de todo o mundo desde 1966, com predominância da língua inglesa. Base de Dados EBSCO: Composta das seguintes Bases de Dados: Medline Complete; Academic Search Elite; Academic Search Premier; SportDiscus with full text; SocIndex with full text; Dentistry &Oral Science Source; Information Science e Technology Abstracts (ISTA); Library Information Science & Tecnology Abstracts with full text; RIPM Retrospective Index to Music Periodicals; RILM Abstracts of music literature; CINAHL with full text; Computers & Applied Science Complete. A assinatura desta base de dados permite o acesso a mais de 11.300 publicações em texto completo e atende todas as áreas do conhecimento. Biblioteca Virtual Universitária 2.0 – ESTÁCIO-BH A Biblioteca Virtual Universitária 2.0 é o primeiro e único acervo eletrônico de livros-texto, com obras totalmente em Português e leitura total disponível pela Internet. A Instituição de Ensino disponibiliza o acesso a 3.256 títulos das editoras Artmed, Contexto, Manole e Pearson e pode contar com ferramentas que enriquecem e agilizam a pesquisa e/ou estudo, como:

• Pesquisa inteligente; • Marcadores de páginas; • Anotações personalizadas; • Impressões de páginas avulsas e/ou capítulos avulsos (opcional)

Projeto Rede Sem Fio nas Bibliotecas Conexão com a internet sem fio, banda larga e gratuita que a Estácio oferece aos usuários. Atendimento aos Portadores de Necessidades Educativas Especiais Físicas As Bibliotecas que não estão localizadas em andares térreos, possuem rampas e/ou elevadores para facilitar a locomoção dos portadores de deficiência física. Portadores de Necessidades Educativas Especiais Visuais O Sistema DOSVOX está instalado em computadores localizados nas Bibliotecas. É um Sistema para microcomputadores da linha PC que se comunica com o usuário através da síntese de voz, viabilizando, deste modo, o uso de computadores por deficientes visuais. Portadores de Necessidades Educativas Especiais Auditivas O bibliotecário e auxiliares de bibliotecas recebem os usuários com deficiência auditiva, procurando falar articuladamente e olhando diretamente para os mesmos, permitindo a eles utilizarem-se da leitura labial. Os funcionários recebem orientação básica sobre a Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS, para que atendam a estes usuários através da Cartilha de LIBRAS.

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9.7 Política de aquisição e atualização do acervo A seleção do material para a aquisição é realizada com a participação de toda a comunidade acadêmica e seu objetivo é atualizar permanentemente o acervo, permitindo o crescimento e o equilíbrio do mesmo nas áreas de atuação da Instituição. A previsão orçamentária para a Biblioteca é elaborada anualmente pelas Unidades, após análise realizada pelo bibliotecário da Unidade, de acordo com as necessidades locais de aquisição de acervo. A solicitação de aquisição é baseada na avaliação das bibliografias básicas e complementares de cada curso. A demanda é encaminhada pelo bibliotecário para a Direção da Unidade que encaminhará para aprovação da Mantenedora. Esta previsão é realizada ao término de cada ano provisionando dotação orçamentária para o ano seguinte. O controle da bibliografia de cada curso, incluindo livros básicos e complementares, a quantidade de exemplares a serem adquiridos, dar-se de forma anual, respeitando eventuais necessidades de aquisição. Para a bibliografia básica será considerado a aquisição de três títulos. A quantidade de exemplares varia conforme a quantidade de vagas/ano ofertadas por curso. Para a bibliografia complementar será considerada a indicação de cinco títulos e a quantidade de dois exemplares para cada título. Os periódicos são adquiridos de acordo com a vigência da assinatura de cada título em cada Unidade, de acordo com os cursos oferecidos. Como o atual instrumento de avaliação do MEC prevê assinatura/acesso de periódicos especializados, indexados e correntes, sob a forma impressa ou virtual, definiu-se que gradativamente serão substituídos os periódicos impressos pelos títulos disponibilizados de forma on-line através de bases de dados on-line, visando com isso uma maior utilização do acervo por parte dos usuários. Regularmente a política de desenvolvimento das coleções é revisada e, se necessário, atualizada, com a finalidade de garantir sua adequação à comunidade acadêmica, aos objetivos da biblioteca e aos da própria Instituição. 9.8 Infraestrutura Física

⇒⇒⇒⇒ Instalações utilizadas pelo curso

⇒⇒⇒⇒ Instalações administrativas e acadêmicas Todas as instalações físicas do Centro Universitário obedecem a rigorosos padrões de eficiência, qualidade, segurança e conforto a seus alunos, corpo docente e administrativo. Assim, por exemplo, há sinalizações, iluminação de emergência e extintores de incêndio implantados a cada 200 m² de área útil; câmaras filmadoras foram instaladas em diversas áreas, principalmente nas externas, para conferir maior segurança. Tanto as salas de aula como as específicas para os laboratórios são arejadas, amplas e compatíveis com o número de vagas solicitadas. As salas destinadas à direção administrativa e acadêmica dos cursos da IES oferecem o devido conforto aos seus usuários e dispõem de material de apoio compatível às necessidades de cada setor.

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O Centro Universitário possui suas instalações em conformidade com a Lei n° 3.284/2003, do Ministério da Educação. Atualmente, a ESTÁCIO BH opera em três campi: Unidade Floresta – situada na Av. Francisco Sales nº. 23, Bairro Floresta, em um prédio de 5 pavimentos, com área construída de 7.860,40 m2, possuindo 1.644,32 m² de construção no pavimento - térreo, 1.754,04 m² no 1º pavimento - sobreloja, 1.842,66 m² no 2º pavimento, 515,83m² no 3º pavimento e 613,70 m² no 4º pavimento. Os cursos que hoje funcionam nesta unidade são Direito, Gestão de Recursos Humanos, Enfermagem, Fisioterapia, Educação Física, Gestão Hospitalar, Ciências Contábeis, Engenharia Civil, Engenharia de Produção, Engenharia Elétrica e Administração. Os andares encontram-se interligados por uma ampla rampa de acesso, contando também com 2 escadas e um elevador. A unidade está bem localizada próxima ao Centro da Cidade e servida por diversas linhas de ônibus e o metrô. Um sumário da infraestrutura atual da unidade Floresta está apresentado abaixo:

- 36 salas de aulas com 50 m² em média cada. - 2 Tele salas. - 4 laboratórios de Informática com 25 equipamentos cada. - Auditório com a capacidade de 200 pessoas. - Secretaria Geral. - Sala de Negociação. - Biblioteca com 403 m². - Sala dos Professores. - Setores de apoio administrativos. - Salas de Coordenações de Cursos. - Ambulatório Médico. - 1 local para serviços de reprografia. - Suporte TI. - 18 laboratórios da área de saúde. - Clínica Escola de Fisioterapia e Enfermagem com 350 m² (recepção e coordenação da Clínica;

4 cabines de avaliação e atendimentos; ortopedia/mecanoterapia/eletroterapia; hidroterapia; neurologia adulta e pediátrica; cardiologia e ginecologia; pneumologia; sala de atendimento em grupo de enfermagem; sala de vacinação; sala de tratamento de feridas; sala de avaliação e atendimento).

- Núcleo de Práticas Jurídicas - NPJ com 140 m² com a seguinte infraestrutura (Recepção e coordenação; 5 Gabinetes de atendimento privado ; 3 salas escritórios de apoio aos alunos; Sala de reunião; sala de arquivo de documentação e tribunal).

- Cantina, área de convivência. Unidade Prado - Situada a Rua Erê nº. 207, no bairro Prado, instalada desde o primeiro semestre de 2003, vem realizando diversas obras de adaptação do prédio, buscando sempre o seu bom funcionamento, através da construção de novas áreas, de acordo com as necessidades surgidas. Os cursos que hoje são ofertados nesta Unidae são: Administração, Analise e Desenvolvimento, Ciências Contábeis, D. de Moda, Direito, Educação Física Bacharelado, Educação Física Licenciatura, Eventos, Gastronomia, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, História, Jornalismo, Marketing, Nutrição, Pedagogia, Publicidade e Propaganda, Redes de Computadores e Turismo. Atualmente possui uma área total construída de 12.543.63 m² numa área liberada para construção de 16.219.70 m². distribuídas em cinco prédios. A unidade possui 83 salas de aulas, 26 laboratórios diversos, 1 auditório, 3 600 m² de estacionamentos para funcionários e alunos. A unidade está bem localizada e servida por diversas linhas de ônibus e o metrô.

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Um sumário da infraestrutura atual da unidade Prado está apresentado abaixo:

- 83 salas de aulas com 50 m² em média cada. - 7 laboratórios de Informática com 25 equipamentos cada. - 2 laboratórios de redes de computadores. - 1 laboratório de imac. - 04 Tele-salas. - 1 laboratório de Elétrica. - 4 Laboratórios de moda. - 1 sala de desenho. - Auditório com a capacidade de 330 pessoas. - Secretaria Geral. - Sala de Negociação. - Biblioteca com 483 m². - Sala dos Professores. - Setores de apoio administrativos. - Coordenações de Cursos. - Sala para o E3 - Espaço Estágio Emprego. - Ambulatório Médico. - Centro de Processamento de Dados. - Laboratórios do Curso de Gastronomia (Câmara frigorífica e refrigeração; Lab. Produção

Quente, Lab. Produção Fria e Cozinha Asiática, Confeitaria e Padaria, Higienização, Sala de Demonstração e Degustação, Depósito de Utensílios e Materiais).

- Serviços de reprografia. - Agência Escola de Publicidade e Propaganda. - Laboratório de Eventos. - Laboratório Jornalismo Impresso. - Laboratório de Fotografia. - Estúdio de TV com 130 m². - Estúdio de Fotografia. - Estúdio de Rádio. - Curso da Maturidade. - Sala de Coordenação de Maturidade. - Brinquedoteca. - Sala de Cartografia. - Área de convivência. - Sala de lutas. - Acadêmia. - NUPPE. - Laboratório de Administração. - Suporte de TI. - Sala de servidor TI.

Unidade Venda Nova - Situada a Rua Padre Pedro Pinto nº. 628, no bairro Venda Nova, instalada desde o 2º semestre de 2014 e com suas atividade em funcionamento a partir do 1º semestre de 2015. Os cursos que hoje são ofertados nesta Unidade são: Administração, Ciências Contábeis, Direito, Engenaria Civil, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Financeira, Marketing, Pedagogia. Todas as instalações físicas da Estácio BH obedecem aos padrões de eficiência, qualidade, segurança e conforto a seus alunos, corpo docente e administrativo, adotando-se completos procedimentos de manutenção semestral. Tanto as salas de aula como as específicas para os laboratórios são arejadas,

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amplas e compatíveis com o número de vagas solicitadas, dispondo de carteiras estofadas, ar condicionado, quadros brancos e telas de projeção. As salas destinadas à direção administrativa e acadêmica dos cursos do Centro oferecem o devido conforto aos seus usuários e dispõem de material de apoio compatível às necessidades de cada setor. O Centro Universitário possui suas instalações em conformidade com a Lei n° 3.284/2003, do Ministério da Educação. 9.8.1 Manutenção e Conservação das Instalações Físicas Considerando às necessidades de manutenção, segurança, limpeza e conservação de suas instalações físicas a IES mantém em seu quadro de pessoal, uma equipe qualificada para executar serviços de pedreiros, marceneiros, eletricistas e segurança, bem como uma equipe de pessoal de limpeza, que atende às necessidades diárias da Instituição, sendo coordenada pela prefeitura dos Campi. Semestralmente, no período de férias escolares, regulamentares, é realizada uma manutenção corretiva e preventiva de todo mobiliário, equipamentos e instalações, parte elétrica e estrutura física, buscando a boa conservação de seu patrimônio, o bom atendimento a seus estudantes e a qualidade na prestação dos serviços e infraestrutura da ESTÁCIO BH. 9.9 Laboratórios e Equipamentos de Informática Os laboratórios de informática, já existente no Centro Universitário, atendem as necessidades para o desenvolvimento das atividades pertinentes ao curso, ao corpo docente e corpo discente. O Centro Universitário conta hoje com um parque de 319 computadores, nas Unidades Floresta, Prado e Venda Nova divididos em 15 laboratórios, todos com acesso à Internet. Alem disso os alunos contam com um moderno sistema online intitulado Aluno On-Line, onde podem ter acesso ao plano de disciplinas de todos os cursos oferecidos, bem como acesso a notas, freqüências, calendário de provas. Essa ferramenta também funciona como uma extensão da sala de aula, onde o professor pode disponibilizar o conteúdo dado em aula, ficando disponível para Donwload. 9.9.1 Infraestrutura e Serviços dos Laboratórios Especializados O Centro Universitário Estácio de Belo Horizonte - ESTÁCIO BH conta com laboratórios de informática, cada um com capacidade entre 40 e 50 alunos. A Central de Processamento de Dados conta com 21 grandes servidores que fazem o gerenciamento da rede. Os laboratórios contam com técnicos especializados nas respectivas áreas, que respondem por toda manutenção básica dos equipamentos, inclusive com suprimento e assistência. Todos os laboratórios possuem dimensão adequada ao número de alunos e atividades, com luminosidade artificial, boa acústica interna, ar condicionado. A manutenção é realizada segundo as melhores práticas da ITIL. 9.9.2 Normas de Utilização dos Laboratórios de Informática Art. 1º A presente Norma de Atendimento regula o horário e uso dos laboratórios dos cursos e estabelece disposições gerais atinentes aos Laboratórios de Informática do Centro Universitário de Belo Horizonte. Do Horário

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Art. 2º O horário de funcionamento do laboratório é de segunda-feira a sexta-feira no horário de 7:00h às 22:40h e aos sábados de 8:00h às 18:00h.

I. O laboratório poderá ser aberto em horários extraordinários desde que seja agendada uma lista com o nome dos alunos interessados a serem acompanhados por um responsável (aluno ou professor). Esta lista deve ser entregue ao Coordenador do Curso, para que seja disponibilizada para os funcionários da recepção com a devida autorização.

II. O laboratório só poderá ser aberto quando o responsável estiver presente sendo ele monitor ou funcionário da informática.

Do Uso Art. 3º O uso dos equipamentos e demais recursos materiais é feito sem formalidades, observando-se os itens abaixo:

I. Os recursos materiais são franqueados aos alunos e professores. II. Não é permitida a entrada com qualquer tipo de alimento ou bebida no laboratório.

III. Não é permitido fumar no laboratório. IV. Não é permitido o acesso de CHAT e jogos, bem como site com conteúdos pornográficos, ou

que venham denegrir a imagem da instituição. V. Não é liberada aos alunos a instalação de qualquer tipo de programa nos equipamentos do

laboratório de informática. VI. Somente é permitido ao usuário do laboratório ocupar um computador por vez.

VII. Não é permitido ao usuário executar qualquer ação que venha a prejudicar ou pertubar outros usuários dos laboratórios.

VIII. Ao infringir as regras estabelecidas acima, o aluno receberá uma advertência, podendo ficar impedido de utilizar as máquinas do laboratório por 7 (sete) dias úteis. No caso de reincidência, o caso será encaminhado ao Coordenador do Curso para que sejam tomadas as providências cabíveis (tais como suspensão da utilização do laboratório por um período de 6 meses), sendo o mesmo liberado somente nos horários de suas aulas no laboratório.

Das Disposições Gerais Art. 4º A desobediência a presente norma importará no impedimento de acesso do usuário aos serviços dos laboratórios. Parágrafo Único. Os casos omissos serão resolvidos pelo Diretor Geral/Reitor do Centro, em conjunto com o Coordenador do Curso.

Art. 5º Os artigos 3º, 4º, 5º e o parágrafo único, também se aplicam à utilização das máquinas na biblioteca. Art. 6º A presente norma entra em vigor nesta data, revogadas as disposições em contrário. 9.9.3 Plano de Atualização Tecnológica A atualização dos equipamentos do laboratório de informática é feita de acordo com as demandas apresentadas pelo Coordenador do curso, para aquelas disciplinas, cujas aulas demandam uso dos laboratórios. A cada seis meses os técnicos revisam todas as máquinas, e fazem a reinstalação de todos os aplicativos.

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Os laboratórios de informática foram projetados para o acesso de alunos com necessidades especiais. O seu espaço físico atende à quantidade dos usuários, possuindo climatização ambiental, iluminação adequada e lay-out apropriado às atividades de ensino. Os softwares são atualizados com base nas tendências do mercado. Para isso a IES mantém vários contratos de direito de uso de software com os principais fornecedores de software no seguimento acadêmico. O coordenador de curso fica com a responsabilidade de fazer a solicitação à Direção da IES, sempre que os professores apresentarem demanda de atualização para o seu curso. As aquisições de novos equipamentos serão conduzidas sob a orientação do técnico responsável pelos laboratórios respectivos. A política adotada para a atualização dos laboratórios se dará de forma cumulativa, objetivando atingir o incremento do valor destinado a equipamentos de informática, máquinas e outros previstos no planejamento econômico financeiro; a mesma política se aplica à expansão dos laboratórios. 9.9.4 Serviços de Conservação e Manutenção dos Laboratórios Os laboratórios contam com técnicos especializados nas respectivas áreas, que respondem por toda manutenção básica dos equipamentos, inclusive com suprimento e assistência. A manutenção é realizada segundo os preceitos e métodos previstos pela TPM - Total Produtivity Management, observando o seguinte: Manutenção Corretiva - A IES mantém técnicos especializados nesse tipo de manutenção além de manter um contrato de manutenção para as tarefas mais complexas. Manutenção Preventiva - A cada seis meses, todos os equipamentos sofrem manutenção preventiva, que consiste, basicamente, em limpeza e revisão. Manutenção Preditiva - Os fornecedores de equipamentos apresentam um quadro da vida útil dos principais componentes que serão, periodicamente, substituídos para evitar o custo do desgaste de peças. A cada dois semestres, é adquirido novos equipamentos que farão a substituição dos equipamentos mais antigos. Em alguns casos, esse prazo pode ser reduzido conforme a necessidade do curso. 9.10 Laboratórios específicos do curso 9.10.1 Laboratório de Eventos O laboratório de Produção de Eventos é o departamento de Cerimonial e Eventos da ESTÁCIO BH. O mesmo será utilizado para o desenvolvimento de atividades práticas dos alunos. Suas atividades se destinam não só ao público interno (docente e discente), mas, principalmente as atividades promovidas pela instituição com foco na comunidade. Sua equipe é formada por um coordenador geral, um técnico responsável e quatro estagiários. O mesmo está à disposição de professores e alunos para fins acadêmicos.

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� Áreas de atuação:

- Planejamento, organização, execução e avaliação de eventos; - Seminários; - Congressos; - Feiras e exposições; - Workshops; - Jornadas de trabalho; - Atividades de cunho comunitário realizados pelas coordenações dos cursos oferecidos

pela Estácio BH; - Operação dos auditórios dos dois campus da instituição; - Gestão dos calendários dos auditórios; - Suporte à Colação de grau dos discentes da instituição.

� Linhas de Pesquisa:

- Tecnologia em eventos; - Patrimônios; - Meio ambiente e consumo sustentável; - Os eventos e o mercado de trabalho.

� Funcionamento O Laboratório de Eventos funciona de segunda a sexta-feira de 10:00 às 22:30 horas.

� Seleção de monitores e estagiários para o laboratório:

Ocorre segundo demanda do laboratório e se realiza por meio de processo seletivo composto de:

- Análise de currículo; - Histórico escolar; - Prova escrita; e - Entrevista.

� Equipamentos e Materiais:

- 02 aparelhos telefônicos; - 04 computadores; - 01 aparelho de som 3 em 1; - 01 televisão; - 01 vídeo; - 01 aparelho de DVD; - 04 mesas tipo escritório; - 04 cadeiras tipo escritório; - 24 cadeiras; - 03 mesas redondas; - 02 mesas retangulares; - 01 prateleira expositora; - 01 armário tipo arquivo; - 01 armário de ação.

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� Normas de utilização para os usuários:

A utilização do espaço, bem como a de seus materiais e recursos, fica condicionada estritamente às atividades descritas para o laboratório e para aqueles (professores, alunos e participantes de projetos específicos) que delas participam. Professores do curso de eventos poderão utilizar o espaço para planejamento de atividades acadêmicas, atendimento e orientação a alunos e demais fins acadêmicos. Alunos do curso de eventos poderão utilizar o espaço para estudo pessoal, grupo de estudos, consulta ao acervo e utilização da estrutura conforme regras estabelecidas para o mesmo. O usuário deve:

- zelar pelo espaço e pelos equipamentos; - manter o laboratório limpo e organizado; - manter o ambiente apropriado para atividades de pesquisa e estudos; - utilizar computadores e outros recursos estritamente para fins acadêmicos, respeitando

a disponibilidade dos mesmos segundo demanda do laboratório; - momunicar ao monitor responsável qualquer sinal de anormalidade nos computadores; - monsultar as condições de empréstimos e materiais junto ao coordenador do

laboratório; - se responsabilizar por seus pertences pessoais enquanto estiver utilizando as

dependências do laboratório; - respeitar as normas internas vigentes da ESTÁCIO BH.

Fica terminantemente proibido ao usuário:

- Fumar nas dependências do laboratório; - Utilizar de forma irresponsável ou imprudente os equipamentos do laboratório de modo

a danificá-los de forma parcial ou, até mesmo, inutilizá-los; - Retirar qualquer material ou equipamento sem a autorização do Coordenador do

laboratório. 9.10.2 Brinquedoteca A BRIQUEDOTECA – Laboratório de Estudos de Lazer e Recreação da ESTÁCIO BH – tem por objetivo realizar a integração do ensino, da pesquisa e da extensão sobre as temáticas do Lazer e da Recreação. Os trabalhos realizados pretendem contribuir para uma formação mais humanizada, sensível e crítica em relação aos temas citados. O laboratório possui uma equipe formada por um Coordenador Geral e dois monitores fixos para as visitas guiadas ao Mercado Central. Além desses profissionais, conta com a participação de outros professores, alunos, monitores, estagiários e voluntários participantes do projeto. O laboratório está a disposição dos alunos, tanto para fins acadêmicos, quanto para fins instrumentais de inserção no mercado de trabalho.

� Áreas de atuação

- Lazer; - Recreação;

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- Turismo; - Meio Ambiente.

� Linhas de pesquisa

- A atividade turística e o mercado de trabalho; - Turismo, patrimônios, meio ambiente e consumo sustentável; - Desenvolvimento turístico com base local, políticas públicas e privadas.

� Funcionamento

- De acordo com as aulas que tenham sido agendadas com o coordenador do laboratório.

� Normas de utilização para os usuários

A utilização do espaço, bem como a de seus materiais e recursos, fica condicionada estritamente às atividades descritas para o laboratório e para aqueles (professores, alunos e participantes de projetos específicos) que delas participam. O usuário deve:

- Zelar pelo espaço e pelos equipamentos; - Manter o laboratório limpo e organizado; - Manter o ambiente apropriado para atividades práticas, de pesquisa e estudos; - Utilizar os recursos estritamente para fins acadêmicos, respeitando a disponibilidade dos

mesmos segundo demanda do laboratório; - Comunicar ao responsável qualquer sinal de anormalidade nas dependências do

laboratório ou com seus equipamentos e materiais; - Consultar o coordenador do laboratório em relação ao empréstimo de equipamentos e

materiais; - Se responsabilizar por seus pertences pessoais enquanto estiver utilizando as

dependências do laboratório; - Respeitar as normas internas vigentes da ESTÁCIO BH.

Fica terminantemente proibido ao usuário:

- Fumar nas dependências do laboratório; - Utilizar de forma irresponsável ou imprudente os equipamentos do laboratório de modo

a danificá-los de forma parcial ou, até mesmo, inutilizá-los; - Retirar qualquer material ou equipamento sem a autorização do Coordenador do

laboratório e sem o devido preenchimento da ficha de empréstimo.

� Seleção de monitores e estagiário para o laboratório

Ocorre segundo demanda e se realiza por meio de processo seletivo composto de:

- Análise de currículo; - Histórico escolar; - Prova escrita; e - Entrevista.

� Equipamentos e materiais

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- Aparelho de som simples; - Televisão 29 polegadas; - Aparelho DVD; - Mesas grandes tipo reunião; - Cadeiras; - Quadro de aviso; - Quadro branco; - Materiais específicos para as oficinas.

� Biblioteca

A Brinquedoteca mantém em seu acervo:

- Livros e revistas cientificas de Lazer, Recreação, Turismo e áreas afins; - Trabalhos de professores e alunos; - Folders e cartazes sobre eventos (congressos, seminários, encontros, entre outros) da

área de Lazer, Recreação, Turismo e afins; - Documentação sobre os projetos em andamento e concluídos.

A cada final de semestre, durante as férias acadêmicas, todos os laboratórios passam por manutenção preventiva e corretiva, mantendo sempre as instalações em perfeitas condições de uso. No decorrer das atividades práticas, os POPs (procedimentos operacionais) são seguidos com rigor.