cerimonial 1

Embed Size (px)

Citation preview

1 INTRODUO Tem realmente importncia etiqueta, cerimonial ou o comprimento de normas e respeito a regras? Quando se faz necessrio convivncia com seres humanos imprescindvel o respeito a normas ou regras. A sociedade atual padroniza conceitos e mtodos, e d a importncia de conhecermos e seguirmos regras de etiqueta e cerimonial. Este trabalho, destina-se a desmistificar conceitos que nos parecem inatingveis ... superficialmente correto comportar-se, perante autoridade, na mesa de negcios ou na vida social. A organizao correta de um evento nasce da aplicao particular e coletiva de todas essas regras de comportamento que abordaremos a seguir. Anexos a este trabalho esto modelos de convites para eventos, um texto breve exemplificando a apresentao do palestrante do pblico e como montar financeiramente um evento, atravs de um oramento de custos. 2. O QUE SIGNIFICA CERIMONIAL? Cerimonial trata-se de rigorosa observncia de certas formalidades em eventos oficiais, entre autoridades nacionais e estrangeiras; conjunto de formalidades de atos solenes e festas pblicas, relacionado diretamente ao protocolo que a ordem hierrquica que determina normas de conduta dos governos e seus representantes em ocasies oficiais ou particulares. o conjunto de normas estabelecidas com a finalidade de ordenar corretamente o desenvolvimento de qualquer ato solene ou comemorao pblica que necessite de formalizao, ou seja , procedimentos com disciplina, hierarquia, ordem, elegncia, respeito, cortesia, fidalguia, bom senso, bom gosto e simplicidade, que os cerimonalstas seguem, durante a organizao e realizao de atos pblicos ou no, os quais quando corretamente aplicados geram o sucesso das solenidades. A histria do cerimonial vem das civilizaes antigas, observa-se que o cerimonial j era regulamentado e praticado rigidamente pelos povos de acordo com os hbitos e costumes de cada poca. Chineses, Romanos, Franceses praticavam grandes rituais em comemoraes como Bodas, torneios de arqueiros, maioridade de jovens, funerais e banquetes. Porm, foi na idade mdia que o cerimonial ganhou ostentao nas cortes feudais da Itlia, Espanha, Frana e ustria. Os Austracos elaboravam vrias normas com refinados rituais para seus Reis, esses rituais passavam a ser definidos e consagrados na maioria das cortes Europias, sendo aprimoradas mais tarde nos sculos XV e XVII. Desde 1972, o cerimonial em nosso pas regulamentado pelo decreto 70274, que contem normas de cerimonial pblico e ordem geral de procedncia, ajustando as caractersticas de nossa poca, ordem pela qual se estabelece a

estrutura mxima, determinando a hierarquia de disposio das autoridades de Estado, ou de Entidades organizacionais. 2.1 Hierarquia (Protocolo) a ordem hierrquica que determina as regras de conduta aos governos e seus representantes em ocasies oficiais ou particulares. A hierarquia existe em todas as sociedades organizadas. O protocolo tambm implanta mtodo, controle, porte e decoro, alm de regular a conduta nas cerimnias pblicas e privadas, estabelecer as leis para trocas de correspondncias oficiais e privadas, o modo de vestir, sendo de fato para assegurar que cada um receba a posio e o respeito ao qual seu cargo faz jus e que so reconhecidos por outras autoridades polticas e administrativas e pela prpria sociedade. o conjunto de usos e formalidades que se deve respeitar. As responsabilidades do profissional de cerimonial tm como o dever conhecer, pesquisar e atualizar todas as regras e normas que regem as solenidades pblicas, para que se desenvolva em perfeita ordem todo e qualquer evento, mesmo aqueles de carter social e privado. O cerimonial e o cerimonialista precisam andar de acordo com o progresso cientifico e tecnolgico da humanidade, que galopa vertiginosamente. O profissional deve ter discrio, compromisso tico, saber contornar situaes ser tranqilo ou parecer ser, no se expor nas cerimnias, adquirir a confiana total da autoridade com quem trabalha. A responsabilidade do cerimonialista abrange recepes oficiais, jantares, roteiros de audincias, organizao de prescrio de tas de autoridades, lembretes e comemoraes de datas importantes, organizao e recepes a visitas nacionais e internacionais, compra de presentes para troca de cortesias, controle de agenda e de correspondncias sociais, reservas de aeronaves, de sala vip e carros para translado, reservas de hotis, segurana, etc... 2.2 A Importncia das Precedncias no Cerimonial. A vida feita de pequenos grandes detalhes. So esses preciosismos que fazem a diferena e marcam, de forma permanente, a personalidade das pessoas e/ou contribuem na construo de imagens pblicas, por um lado; por outro, distinguem posturas sociais e polticas de personagens e organizaes em suas relaes representativas, sejam elas agncias governamentais ou corporaes privadas. Da a necessidade de atentar para uma perfeita elaborao de rituais de cerimoniais logsticos numa sociedade onde a imagem pblica constitui um fator preponderante de prestgio, credibilidade e liderana. A Precedncia um dos mais polmicos temas do Cerimonial brasileiro. Ela estabelece uma ordem hierrquica para a disposio das autoridades em uma cerimnia especfica. As normas do Cerimonial Pblico da Repblica Federativa do Brasil e a Ordem Geral de Precedncia foram criadas atravs do Decreto n. 70.274 de 9 de maro de 1972, quando tnhamos como Presidente, o General Emlio Garrastazu Mdici.

Art. 1. So aprovadas as normas do Cerimonial Pblico e a Ordem Geral de Precedncia, que devero ser observadas nas solenidades oficiais realizadas na Capital da Repblica, nos Estados, nos Territrios e nas misses diplomticas.Com o passar dos anos, muitos textos se encontram ultrapassados. Mesmo assim, o nico orientador que dispomos para dirimir dvidas.No Brasil, a ordem de precedncia dos Estados e do Distrito Federal determinada pela data de criao, ou seja, pelo critrio histrico, a saber: Bahia, Rio de Janeiro, Maranho, Par, Pernambuco, So Paulo, Minas Gerais, Gois, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Cear, Paraba, Esprito Santo, Piau, Rio Grande do Norte, Santa Catarina, Alagoas, Sergipe, Amazonas, Paran, Acre, Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Rondnia, Tocantins, Amap, Roraima. Nas solenidades federais, a presidncia das mesmas, cabe, nesta ordem, ao Presidente da Repblica ou ao Vice-Presidente. Os Ministros de Estado presidem as solenidades promovidas por seus ministrios ou rgos subordinados. Os presidentes das instituies federais presidem as solenidades de seus rgos, quando o Ministro no comparecer.Nas solenidades estaduais, os Governadores presidem as solenidades, desde que no comparea o Presidente ou o Vice-Presidente da Repblica. As solenidades dos poderes Legislativo e Judicirio, seguem Cerimonial prprio e so presididas por membros dos respectivos poderes. Nestes casos, nos Estados, os Governadores ocuparo o lugar de honra. No mbito federal, o mesmo ocorrer com o Presidente da Repblica. As solenidades militares tambm seguem cerimonial prprio. Na atualidade, portanto, o cerimonial assume um papel de extrema relevncia ao traduzir glamour e agregar distino, prestgio e poder s nossas relaes com agentes de governo e com os segmentos organizados da sociedade. A partir da precedncia se informa a todos que naquele acontecimento encontram-se autoridades e personalidades mais importantes e que so distinguidas atravs da hierarquia do rito do cerimonial. H tambm a disposio pblica de diferentes smbolos - nacionais e corporativos - que exibidos obrigatoriamente a partir de uma ordem de precedncia, seja normativa, histrica ou isonmica. Outros cuidados importantes no planejamento de uma solenidade residem na disposio de uma mesa de honra ou na organizao de uma sesso de trabalho em um congresso, seminrio ou grupo de trabalho interno. Como se exibir retratos numa galeria de honra de dirigentes, quem falar primeiro quem discursar por ltimo, como se dispor assinaturas par e par por sua precedncia em documentos de protocolos de intenes ou ainda como apresentar talheres, louas e cristais a uma mesa. Apresentar-se bem em pblico, com distino e discrio, faz parte de um extenso cardpio de procedimentos, que demonstra educao esmerada, bom nvel cultural e amplo domnio de regras de etiqueta. Assim, pessoas e organizaes, que buscam transmitir sempre uma imagem pblica singular, devem apoiar-se na orientao de profissionais especialistas em cerimoniais apropriados, que dominem informaes tcnicas corretas sobre a adoo de

procedimentos em diferentes circunstncias. O cenrio do cerimonialismo rico em circunstncias e detalhes, que fazem de um acontecimento ser sucesso ou desastre. Em cerimonial no se improvisa, quando muito permitido uma nova interpretao para aquele ato, tomando-se sempre o aspecto tcnico como bom e fiel conselheiro. Naturalmente, o profissional em cerimonial possui um perfil mais ajustado com a formao acadmica originalmente fundamentada nas Relaes Pblicas, j que os estudos nessa especialidade contemplam um conjunto de informaes nesse campo. Porm, apenas graduar-se em Relaes Pblicas no suficiente para credenciar-se nessa funo. H que haver atualizaes e aperfeioamentos constantes para esse exerccio. O campo de trabalho bastante atraente com a oferta de oportunidades crescentes. Essas oportunidades vm crescendo numa velocidade intensa, visto a preocupao que as pessoas vm tendo com a exposio de suas imagens pessoais, principalmente aquelas que a associam a projetos polticos, diretivos e/ou sociais. A arquitetura na propagao da imagem tem sido fundamental na aceitao social de posturas dignas de crdito de uma organizao, que naturalmente apia-se numa estrutura difusora pessoal. O rito do cerimonial , portanto, imprescindvel numa sociedade de imagens pblicas, onde o prestgio e o poder so elementos fundamentais na competio por espaos e oportunidades nas economias globais para se ter credibilidade e liderana. No devemos esquecer tambm que o cerimonial uma forma objetiva de comunicao dirigida, onde a inteno constitui um elemento-chave na elaborao de estratgias ajustadas aos objetivos institucionais e corporativos das agncias governamentais e/ou organizaes privadas. A essa reflexo acrescentamos o significado estratgico que o cerimonial oferece com seu cardpio de solues queles personagens que desejam obter prestgio, espao e poder em relao com a sociedade, quer seja no campo polticopartidrio, no poltico-profissional, o reconhecimento social ou mesmo atender a um carter de sua vaidade pessoal. Como afirmamos em trabalho anterior sob os ttulos Cerimoniais, Eventos & Solenidades: No caso brasileiro, o Presidente da Repblica a pessoa mais importante que h. Nenhuma solenidade, qual o Presidente confirme presena, tem incio sem que chegue ao local dessa ocorrncia e sem que tome o lugar que lhe reservado protocolarmente. Ele sempre preside os atos a que comparece. Tambm nenhuma autoridade se faz representar, quando da presena do Presidente da Repblica a um acontecimento. Salvo em casos especiais, disciplinados em regulamentos especficos. A partir dessa norma, todos os cerimoniais so ordenados, tomando por valor de aplicao o princpio de isonomia. Esse critrio aplica-se aos Poderes da Repblica e s instncias de Governo - federal, estadual e municipal. Nada acontece, portanto, de uma forma aleatria. E sim com base numa fundamentao tcnica e criteriosa, onde cada momento, cada deciso ou postura tenha uma sustentao de valor agregado.

A organizao dos cerimoniais pblica nas organizaes privada normalizada tomando-se por argumento o que o decreto federal 70.274, que disciplina as normas do cerimonial pblico e ordem geral de precedncia, estabelece na sua seqncia interpretativa.Contudo, o Comit Nacional do Cerimonial Pblico CNCP - inicia um debate para se promover alguns ajustes no texto normativo. Um dos questionamentos norma instituda, prende-se ao fato que a sociedade civil constitui a base da organizao social, alm da introduo de situaes protocolares no existentes poca da aprovao do decreto. O que equivale intuir que o cerimonial uma atividade dinmica, porm fundamentado em valores e tradies. As pessoas gostam e curtem tudo aquilo que glamouroso, que se apresenta com certo toque de sutileza no agir. Acrescentamos: uma certa dose de elegncia nas formalidades de formatos dos rituais. A composio desses momentos funciona como imagens sociais a serem seguidas, copiadas. Mostra retratos de tendncias num tempo qualquer dessa prpria sociedade. At mesmo como oferta de novos cones. cones esses que molda o perfil da sociedade num dado tempo histrico. E o rito do cerimonial atua estrategicamente para institucionalizar feitos e realizaes no mbito das organizaes, agregando-lhes valores culturais e prestgios polticos. Num mundo de competies acirradas e busca de melhores solues de oportunidades no se pode relegar a um plano secundrio um instrumento to poderoso de propagao e projeo da imagem pblica positiva da organizao. O cerimonial , portanto, um instrumento estratgico poderosssimo de comunicao institucional a servio de solues objetivas do marketing corporativo. As agncias governamentais e as organizaes corporativas que abdicarem desse apoio certamente tero que investir recursos financeiros mais substanciais com resultados nem sempre os mais expressivos. Podemos ainda ressaltar que posturas dessa natureza conferem a seus detentores uma carteira de relaes importantes que lhe permite abrir portas e iniciar conversaes com vistas a encaminhamento de solues e superao de impasses, atravs de negociaes saudveis s organizaes. Assim, somente a partir da quinta precedncia federativa adota-se o critrio histrico das Capitanias Hereditrias. A seguir o fato orientador o do movimento das Entradas e Bandeiras. Finalmente, chegamos Histria mais recente: a elevao dos Territrios Federais ao nvel de Estados da Federao Nacional. E assim por diante. Marinha e Exrcito, vinham na seqncia, at a criao do Ministrio da Defesa, que incorporou essa soluo histrica, j que as prerrogativas das Foras Armadas foram incorporadas nessa nova formulao institucional. Devemos tambm ter em mente que h dois raciocnios tcnicos para se definir uma ordem de precedncia. O mpar e o par. A seqncia prioriza sempre o critrio da direita para a esquerda, apresentando-se ao pblico de forma espelhada. O Pavilho Nacional estar posicionado necessariamente direita da mesa de honra. Caso duas bandeiras sejam expostas, a Nacional ocupar a posio direita, enquanto a segunda poder ser apresentada esquerda da

mesa de trabalhos. Quando o conjunto contiver trs ou mais bandeiras, estas estaro necessariamente direita da mesa. A recepo a Chefes de Estados ou de Governos estrangeiros sempre feita pelo Presidente da Repblica, quando da chegada Capital Federal, e pelo Governador, quando ocorrer no mbito de um estado da Unio. Na ausncia do governante esse ato praticado pelo Chefe do Cerimonial, que representar o Chefe do Executivo. um erro grosseiro dizer que uma autoridade est expedindo uma carta. O protocolo do cerimonial estabelece que a autoridade investida produz e expede ofcios. Jamais cartas, que so correspondncias de cunho pessoal e particular. Portanto, organizaes - pblicas ou privadas - no emitem cartas, e sim ofcios com identificaes da procedncia de origem. Por exemplo, do setor, do departamento emissor. Todo ofcio deve conter codificao de origem, localizao e data de emisso, num primeiro bloco. No segundo, o superlativo caracterstico da posio funcional que o destinatrio possui acompanhada da expresso senhor/senhora, nome do destinatrio e cargo ou funo que ocupa. O discurso tem incio com uma avocao inicial, seguida de vrgula. o chamamento ao discurso do ofcio. O passo seguinte ser a distribuio do texto em pargrafos, contendo as informaes e explicaes necessrias compreenso do contedo desejado. A concordncia por referncia ocorre pela aplicao de substantivos, advrbios de lugar e pronomes - pessoais, demonstrativos e possessivos. So pequenos detalhes que valorizam um texto simples, atribuindo a seu autor competncia profissional e lhe conferindo respeito. 2.3 Preparar um evento Eventos so estratgias de comunicao aproximativa que precisam ser corretamente utilizados por seus executores. Em primeiro lugar s deve fazer eventos quem tiver competncia para organizar e pacincia para suportar as horas de estresse. Desde a organizao de uma reunio at um congresso de vendas tudo precisa ser cuidadosamente pensado. Ento vamos s principais orientaes para quem deseja organizar um evento. Inicialmente planeje bem. Planejar fundamental para o profissional de eventos. Tudo deve ser criteriosamente pensado e as chances de que alguma coisa saia errado so de 100%. Portanto, no vacile. Convites, recepcionistas, servio de alimentao, transporte, divulgao, cerimonial, enfim, uma srie de itens precisa ser checada vrias vezes. Alm disso, escolha os melhores fornecedores, nem que para isso voc precise pagar mais caro. Lembre-se que caro aquilo que voc no gosta. Aps a elaborao do planejamento, faz-se uma reunio preparatria, com os profissionais envolvidos no evento, distribuindo tarefas e elaborando checklist para evitar esquecimentos causadores de tumultos ou aborrecimentos de ltima hora.

Cada passo deve ser acompanhado pelo coordenador e repetidas reunies. Quantas forem necessrias, devem ser feitas para apresentaes e esclarecimentos de dvidas, novidades surgidas, visitas ao local do evento ou vistorias nos servios terceirizados. Organizar um evento, portanto, no uma tarefa para amadores, para quem fica conquistando clientes pela reduo de preos ou pela entrega de um servio de qualidade duvidosa. Os melhores e grandes clientes so aqueles que exigem perfeio do comeo ao fim e que esto dispostos a se tornarem visveis para seus pblicos por meio das aes de eventos, no se importando muito com quanto iro ter que investir. claro, porm, que preo um ponto muito importante dentro do planejamento oramentrio de qualquer evento. No entanto, no deve ser o condicionante para a excluso de servios de qualidade que garantiro a plena satisfao de seus clientes 2.3.1 Tipologia de eventos Congresso uma reunio, encontro, de representantes de determinada rea de actividade para debater assuntos importantes sobre a rea em questo. um evento, onde profissionais de determinada rea se renem para ensinar e aprender. Ou seja, uma Reunio solene de corpos legislativos, de diplomatas, de sbios, de representantes do comrcio ou da indstria, etc, para tratarem de assuntos de interesse pblico, internacional ou comum. As sesses de trabalho dos congressos so divididas em vrias atividades paralelas, tais como: mesa-redonda, conferncia, simpsio, tema livre, comisses, painis, cursos, etc. Congresso tambm pode significar um conjunto de palestras e sesses plenrias. Conveno A expresso conveno, de modo geral, define atividades de determinados grupos, promovidas por entidades empresariais, isoladamente. As convenes so realizadas para reunir profissionais de empresas, podendo, tambm por setores distintos de uma determinada organizao ou congregando todos os seus integrantes. Buscam a integrao das pessoas pertencentes a uma determinada rea de atividade, submetendo-as a estmulos coletivos para que possam agir em defesa dos interesses da instituio promotora. Tipos de convenes: de vendas ; de congraamento

Seminrio O seminrio uma tcnica de aprendizagem que inclui pesquisa, discusso e debates, um processo metodolgico que supe o uso de

tcnicas de estudo de um assunto determinado, evitando que se torne uma exposio sem objetivos. Tem por finalidade fazer com que o convidado reflita sobre o tema proposto e interaja com discusses e debates, transmitindo informaes, discutindo-as e chegando a uma concluso sobre o assunto proposto e tambm: Apresentao do tema baseado em bibliografias e nos debates feitos com o grupo durante a elaborao do seminrio; Mesa-redonda A mesa-redonda uma reunio do tipo clssico, preparada e conduzida por um coordenador, que pode ser denominado presidente e funciona como elemento moderador, orientando a discusso para que ela se mantenha sempre em torno do tema principal. Desenvolvimento: Os participantes da mesa-redonda, em geral especialistas, apresentam os seus pontos de vista em torno do assunto em pauta, sendo-lhes destinado um tempo limite para sua exposio. Aps as vrias exposies, os que fazem parte da mesa-redonda so levados a debater entre si os vrios pontos de suas teses, podendo haver a participao dos presentes na forma de perguntas, por escrito ou oralmente. O xito da mesa-redonda depende, em grande parte, do coordenador, que tem a misso de conduzir os trabalhos de forma a que os verdadeiros objetivos sejam atingidos. Durao: 1h30min. Membros: presidente, coordenador, participantes e plenrio. Simpsio Simpsio (em grego: , transl. sympsion) um termo que se referia, na Grcia Antiga, a uma festa onde se bebia (o verbo grego sympotein significa "beber junto"), geralmente realizada depois de um banquete, e durante a qual eram travados dilogos e conversas intelectuais, enquanto escravos ou empregados faziam apresentaes de msica e dana. Recentemente o termo passou a designar qualquer conferncia acadmica, ou um estilo de aula, ministrada em universidades, que segue um formato abertamente discursivo e no o formato tradicional de uma palestra ou perguntas e respostas. A diferena fundamental entre o simpsio e a mesa-redonda o fato de, no simpsio os expositores no debatem entre si os temas apresentados, embora se relacionem a respeito do assunto. Os debates, as perguntas e as respostas so efetuadas diretamente ao participante da platia, o qual deve participar ativamente dos trabalhos. utilizado para estudar problemas complexos.

Painel O painel outro tipo de reunio derivado da mesa-redonda. A diferena entre o painel e a mesa-redonda est em que, no painel, os expositores debatem entre si o assunto em pauta, cabendo ao pblico assistente to somente funcionar como espectador, sem direito a formular perguntas mesa. uma forma de reunio limitada a um pequeno nmero de especialistas. Alm do presidente, o painel poder ter um coordenador e um moderador. Jornadas So reunies de determinados grupos de profissionais, realizadas periodicamente, com o objetivo de discutir um ou mais assuntos que no so, usualmente, discutidos em congressos. So mini-congressos que se constituem em reunies de grupos de uma determinada regio. Frum O frum um tipo menos tcnico de reunio, cujo objetivo o de conseguir efetiva participao de um nmero expressivo de pessoas que devam ser motivadas. Est se tornando uma forma bastante comum, principalmente pela necessidade crescente de se sensibilizar a opinio pblica para certos problemas sociais. Este tipo de reunio deve ser realizada em recinto amplo, tendo um coordenador que levante um problema de interesse geral, em busca da participao da coletividade. Geralmente, o debate livre e as opinies so escolhidas por um coordenador que, ao considerar o grupo esclarecido, apresenta a concluso. Conferncia A conferncia o tipo de reunio mais conhecida, que consiste sempre de duas partes: auditrio e expositor. O expositor tambm denominado conferencista. Quando o auditrio e desconhecido e a palestra no pertence a uma seriao, discorre sobre o assunto previamente escolhido e de seu amplo conhecimento, durante um determinado tempo, previamente conhecido. Ao final deste perodo, responde a perguntas formuladas por escrito pelo auditrio e dirigidas mesa. A conferncia visa a um pblico especfico que demonstra familiaridade com o assunto abordado. comum a figura do moderador. Ciclo de palestras um tipo de reunio derivada da conferncia, tendo como diferena bsica o fato de poder estar vinculada a uma srie de palestras pronunciadas por professores e especialistas no mesmo assunto a ser abordado. Mini-conferncias

Tem por finalidade enfatizar os tpicos mais relevantes e atuais do tema a ser enfocado. Palestrante: expor o tema proposto em 20 minutos, responder questes do plenrio encaminhadas por escrito, via presidente de forma suscinta e objetiva. Plenrio: fazer perguntas por escrito para o presidente, que sero respondidas por ordem de formulao e na dependncia do tempo disponvel. Outros tipos de eventos: Colquio Reunio fechada com tema definido. Eventos sociais Coquetis, festas, inauguraes. Eventos artsticos Festivais, promoes artsticas, exposies, sales, shows. Eventos polticos Assemblias, encontros, convenes. Eventos educativos Cursos, competies desportivas, promoes culturais. Feiras Realizam-se em espaos abertos objetivando venda de produtos. Exposies Realizam-se em recintos fechados com prioridade para divulgao e demonstrao de produtos. 2.3.2 Ambiente e Recursos

Auditrio, anfiteatro, centro de convenes, salas de reunies, etc., Visita de reconhecimento ou inspeo no local, Identificao de nmero de pessoas que o espao comporta, Mapa de acesso ao local (pode ser impresso e ir anexo ao convite), Estacionamento e manobristas, Chapeleiros: pessoas com guarda-chuva para receber os convidados porta de seus automveis.

2.3.3 Placas de Fluxo Placas indicativas dos locais de acesso ao Evento.

Setas ou placas de indicativas de estacionamentos, vagas privadas ou vagas para pessoas portadoras de deficincia, Placas indicando entrada para autoridades, Indicaes de entrada para pblico, pagante ou convidados no pagantes, Placas reservando cadeiras para autoridades ou pblico especial (formandos, empoados, convidados de honra, imprensa, etc.) indicao de toaletes, placas indicando entradas e sadas, limpeza do local, toaletes devidamente equipados e revisados,

ar condicionado (ligado de acordo com o clima, adequado ao recinto e nmero de pessoas), vistoria de extintores de incndio.

2.3.4 Regio do Evento Nvel de interesse tcnico, cientfico, poltico e social da regio Potencial da regio para o sucesso do evento Reputao da regio Apoio de autoridades Preo relativo (comparado s outras regies candidatas) Infra-estrutura local Capacidade hoteleira Meios de transporte Restaurantes Comunicaes Segurana Atraes tursticas

Os lugares ideais para as autoridades assistirem a uma cerimnia so as primeiras filas do auditrio, Para concertos de piano, o lugar privilegiado a primeira fileira de cadeiras esquerda de quem entra pela da central, j que o piano se posiciona direita do palco (posio de quem entra pela porta principal e olha para frente). Nos teatros as melhores posies so aquelas situadas nas dez primeiras fileiras da platia. 2.3.5 Caf Da Manh / Almoo / Coquetel / Jantar Dimensionamento de espao e alimentao - Cozinheiros, garons, mitre, copeiros, pratos, talheres, bandejas, copos, taas, xcaras, porta-cartes, anis para guardanapos, rchonds (aparelhos portteis para aquecer iguarias mesa), suporte para talheres, garrafas trmicas, jarras para gua ou suco, aucareiros, abridores de garrafa, toalhas de banquete, guardanapos de tecido, toalhinhas para bandejas, etc. Caf, ch, leite, suco, gua, refrigerantes, acar, adoante diettico, guardanapos de papel,bebedouro com gua, mesa com caf ou coffe break para entrada e intervalos (prismas informando o tipo de lquido que h nas garrafas trmicas, caf doce, amargo, com leite, ch) gua para mesa de honra e tribuna. Vistoria na iluminao (troca de lmpadas queimadas ou mau contato),

Ter sempre material sobressalente, Kit de material para primeiros socorros ou ter mdico de planto: (analgsicos, anticidos, esparadrapos, mercrio, band-aid, etc.),

Material para balco de informaes: canetas, pinceis para flip-chart, esponjas, lcool, apontadores, borrachas, marcadores de texto, blocos de papel, papel para recado, giz, fitas adesivas, folder de divulgao, catlogos telefnicos, livro de "dicas" sobre a cidade, etc. Material para isolamentos ou demarcaes de espao: Cavaletes de madeira, cromados ou de acrlico para isolamentos ou demarcaes de reas reservadas, Fitas de cetim ou chamalote, correntes e cordes para os cavaletes, Cones para reservas e demarcaes de estacionamentos, Tapetes para autoridades (de preferncia vermelhos).

2.3.6 Itens importantes para o convites Convites impressos, Nmero de acompanhantes por convidado, Questionrio de participao, Telemarketing de confirmao, Convite a diretores e chefes, Ofcios e circulares, Programao do evento, Confirmao de conferencistas, Definio de equipamentos necessrios, Criao de layout (modelos), Redao do texto que ser impresso, Deciso sobre o tipo do convite, Massivo (feito atravs da imprensa), Individual (impresso, semi-impresso, ofcio, carta ou fax), Anexos (se necessrio), Definio de quem encabear o convite, Elaborao da lista de convidados: - instituies ou pessoas com interesso no evento, - imprensa (manter a mailing-list sempre atualizada) etc, Nmero de convites a serem impressos, Etiquetas com nome e endereo para os envelopes, Expedio dos convites.

2.3.7 Programao Sumria e Detalhada Programao Sumria:

Hora limite de chegada dos organizadores do local, Chegada das autoridades, Incio da solenidade, Discursos, Encerramento, Coquetel.

Programao Detalhada:

Recepo e encaminhamento das autoridades, Chegada da mais alta autoridade, Abertura da solenidade, Fala do presidente da mesa, Encerramento, Coquetel.

A organizao, o roteiro e cronograma devem sempre ser levados para apreciao das autoridades envolvidas no Evento, e, cada alterao que se fizer necessria, seve ser refeita a programao e novamente enviada aos interessados para que tomem conhecimento ou discordem se for o caso. 2.3.8 Mesa de Honra Ao organizar uma cerimnia, mais precisamente na hora de elaborar o roteiro, precisamos saber o lugar mesa de cada convidado considerando a precedncia do cargo. Logo, devemos nos atentar ao Decreto n 70.274 de 09 de maro de 1972, pois ele que rege o cerimonial pblico no Brasil e contm todas as informaes pertinentes ao cerimonial. Alguns autores que abordam este assunto, aconselham compor a mesa principal com at sete pessoas, pois dessa forma distingui-se o centro, que no caso ocupado pelo anfitrio, colocando-se a sua direita o convidado de honra ou cargo mais importante e sua esquerda o convidado de cargo inferior aquele. No caso de nmero par, traamos uma linha imaginria na vertical, a sua direita ou ao centro mais prximo dela ficar o anfitrio e a esquerda da linha o convidado com o cargo mais importante, sempre seguindo esse ordenamento de direita e esquerda sucessivamente. Sempre que uma solenidade contar com a presena do presidente da repblica, ele presidir a cerimnia, e a seqncia seguir a lgica hierrquica. Agora, nos casos omissos, caber ao Chefe do Cerimonial esclarecer as dvidas baseada no protocolo. Sempre que a cerimnia ocorrer em auditrio com composio de mesa, necessrio preparar o croqui, distribuindo as pessoas de acordo com a hierarquia e o nmero de componentes. 2.3.9 Cartes de Mesa Em toda reunio ou solenidade em que se encontrem pessoas sentadas mesa, deve-se demarcar os lugares com prismas feitos de acrlicos, onde so inseridos os cartes com os nomes dos participantes. Quando a Instituio no possuir os porta-cartes de mesa feitos de acrlicos, pode-se confecciona-lo com papel de cartolina no formato de prismas com mais ou menos 8 x 20cm, contendo, na frente e no verso, nome e cargo das pessoas que ocuparo os lugares mesa. Atentar a existncia e disponibilidade de:

microfones de mesa, cinzeiros, gua, plpito com microfone,

ornamentao da mesa.

2.3.10 Decorao do evento Bandeiras do Brasil, do Estado, Municpio, Instituio e bandeiras estrangeiras ajudam a enfeitar o palco. Para as flores, conveniente usar o mesmo tipo e a mesma cor em todo o ambiente, lembrando que, quanto mais discreta for a decorao de maior bom gosto ser. Os arranjos para a mesa devero ser baixos (menos de 30cm e contendo flores de perfume muito discreto, outra opo usar as flores no cho do palco, em fileiras subindo em direo mesa.). 2.3.11 Som reviso de todo o servio de som, nmero necessrio de microfones de mesa, microfone para o pblico, pilhas para os microfones, microfones de lapelas, fitas para gravao, fita com o Hino Nacional Brasileiro, Hino do estado ou Hino do pas que esteja participando do evento, msica ambiente, operadores de som de planto, traduo simultnea.

2.3.12 Equipamentos Retro projetor, Projetor de slides, Telo, Canho, Computador, Data-show, Aparelho de TV, Flip-chart (para anotar recados para os participantes do evento e para explicaes durante apresentaes), Wolkie-tolkies (para comunicao e segurana), Filmadora e pessoal especializado.

aconselhvel dispor sempre mais de um aparelho ou peas para serem trocadas caso haja acidentes, como queimar a lmpada do retro projetor, etc... 2.3.13 Painel Trata-se de uma faixa com a identificao do evento.

Deve-se contratar pessoas especializadas em confeco de faixas, fornecendo por escrito o nome e o perodo em que o evento acontecer, definio do tipo de material e das cores que sero usadas. conveniente examinar os dizeres da faixa antes do dia em que ser afixada, pois poder haver erros de grafia ou de pontuao alm de outros equvocos freqentemente encontrados. A faixa poder ser afixada em toda a parte frontal da mesa de honra ou na parede, ou atrs da mesa. Podero tambm confeccionados banners para serem afixados porta do auditrio, teatro ou local onde ocorrer a cerimnia ou o espetculo, outra opo encomendar blimp (grande balo). 2.3.14 mestre-de-cerimnias O Mestre de Cerimnias o profissional encarregado de conduzir os eventos que por sua natureza requeiram rito especfico e obedincia a regras de protocolo. A funo deste profissional ordenar e orientar a cerimnia. Em determinados tipos de solenidades, comum e simptico usar um casal para conduzir o evento, visto que assim a dupla poder dividir listas de nomes a serem chamados (formandos, etc), tornando a cerimnia menos montona. 2.3.14.1 Perfil do mestre-de-cerimnias

Ter conhecimento de normas do cerimonial pblico, Ter boa voz e dico perfeita, Possuir caractersticas de improvisador, Ter segurana e conhecer bem os passos do evento, Ser cuidadoso com a aparncia, Ter discrio e sobriedade, Ter postura correta, Apresentar-se com cabelos e unhas sempre bem cuidados, Trajar roupas bem detalhadas e discretas.

2.3.15 Recepo conveniente na maior parte dos eventos, haver um balco de informaes com recepcionistas devidamente treinadas, bem vestidas e equipadas com material de apoio. porta, estaro os anfitries, as recepcionistas para encaminhamento dos convidados a seus lugares, e faz-se necessrio presena de um assessor parlamentar da Instituio ou outra pessoa que conhea bem os convidados de relevncia e de alta hierarquia e para registrar o comparecimento dessas autoridades, a fim de serem elaborados os cartes que sero usados nas citaes dos discursos.

Os anfitries permanecem porta por meia hora, a partir esse momento, s permanecero as recepcionistas e as pessoas que estaro identificando as autoridades. Em recepes oficiais, primeiro cumprimenta-se o anfitrio e em seguida sua esposa ou outro membro da diretoria que se fizer presente recepo. J nas recepes sociais, a esposa dever estar direita do marido, sendo cumprimentada em primeiro lugar. 2.3.16 Script So as fases de uma solenidade que sero anunciados pelo locutor. Para evitar momentos de monotonia, principalmente em grandes cerimnias o ideal utilizar-se de dois locutores (um casal). O script dever ser digitado em letras maisculas e com grande espao entre as linhas para evitar erros de leitura por parte do locutor. 2.3.17 Roteiros Soma dos programas, cronogramas, instrues e o script. Deve ser preparada para qualquer tipo de solenidade da mais simples a mais formal . Alm de alguns eventos j citados, temos outros tipos de cerimnias, eventos que tambm requer providncias adequadas, como: Feiras, Entrega de Placas e medalhas, Condecoraes, Abertura e Organizao de Congressos, Inauguraes, Formaturas, etc. Esses so geralmente, eventos de grande porte, do tipo internacional, nacional ou usando a um grupo com interesse em uma rea especfica da Instituio. Para cada ocasio, sero necessrias providncias peculiares. Aqui porm, sero feitas algumas observaes e dadas pequenas orientaes que podero ser teis na hora da elaborao do check list, considerado a ponte de partida para a elaborao do evento. Estipule uma data limite para as inscries com tempo suficiente para que possa certificar-se do nmero de participantes, escolha o auditrio, centro de convenes, ou seja, um local apropriado ao vento. Elabore todo o material que ser entregue aos participantes com sobras para eventuais pedidos suplementares, prepare um kit de brindes e de material institucional para ser entregue aos participantes contendo: Pasta, bloco para rascunho, caneta, chaveiro, Folders com dados da empresa anfitri, Folders com "dicas" da cidade (bares, restaurantes, boites, programao de cinema e teatro no perodo do evento, locais de venda de artesanato, pontos tursticos em geral, etc...) Faa contato com gerentes de vendas da rede hoteleira da cidade, para que sejam feitos pacotes para a hospedagem dos congressistas, de

forma que os hotis tenham seus nomes, endereos e valores das dirias publicadas no programa do evento. Elabore uma programao social, principalmente para os participantes que vierem de outros municpios, estados ou pases (touor para os pontos tursticos a realizar-se nos momentos destinados ao lazer). Contrate os servios de apoio que voc no possui em sua empresa como: Traduo simultnea (para eventos internacionais), Recepcionistas, Montadores de estandes, Seguranas, Fornecedores de alimentao (coquetel, coffe beak), Servios de transportes especializados em turismo, Fotgrafos e filmagens, projetores, retroprojetores, teles, Fabricantes de faixas, ornamentao, etc.

Distribua as tarefas entre as reas envolvidas na organizao do evento, caso o evento seja de grande porte, procure elaborar e expedir com bastante antecedncia a programao ou plaquete/convite contendo todos os detalhes do evento, os hotis disponveis, valores das dirias, valores de corridas de txi, (do aeroporto at o local do evento e at o setor de hotis), tipo de clima da poca, alimentao da regio, etc... No devemos confundira forma de tratamento com o vocativo, que o chamamento inicial. Em eventos utilizamos o vocativo quando convocamos a autoridade para integrar a mesa diretora, j no mais usada as formas de tratamento Dignssimo (DD) e Ilustrssimo (Ilmo) conforme o decreto lei sancionado em 1992. 3.ETIQUETA o conjunto das regras que norteiam nossos comportamentos. Cada povo, cada cultura, cada poca, tem seus prprios cdigos comportamentais. Segui-los uma arte que pode ser aprendida e dominada segundo bom-senso, conhecimento e, sobretudo, respeito pela dignidade dos Seres com quem convivemos. Nada substitui a competncia que vem do conhecimento geral e especfico, de nossas habilidades individuais e ainda das atitudes que formam nossos valores ticos. Comportamentos so a expresso desses valores, onde simplicidade, naturalidade e amabilidade devem ser a tnica principal. Comportamentos ticos e adequados (aos papis sociais, aos diferentes momentos e eventos) sem dvida, aumentam os nveis de confiabilidade em nossa atuao como Ser social e profissional

Ao contrrio do que muitas pessoas pensam, o conjunto etiqueta, boas maneiras e cerimonial no significa pernosticismo, tampouco luxo, mas

sim harmonia e simplicidade. Tambm no de trata de um privilgio dos segmentos mais elitizados da sociedade. 3.1 Dicas de Trajes Para Eles: At as 18:00 horas o homem usa terno claro, aps usa terno escuro, usando um traje mais fino, a meia combina com a cala e o sapato; j com traje esporte, a meia pode combinar com a camisa, a expresso "Traje completo" significa com gravata, s se usa gravata no traje esporte se estiver especificado "esporte completo", com smoking o sapato de verniz, ou preto de amarrar e no se usa relgio de pulso, deve ser usado suspensrio em vez de cinto. Nos trajes mais finos e para a noite a gravata de seda, com estampa discreta, no traje esporte no se usa jeans com tnis. O jogging um traje adequado para caminhar e deve ser usado com tnis, para os funerais o traje passeio escuro com gravata preta. Cabelos, barbas, unhas e sobrancelhas devem estar limpas e aparadas, roupas limpas e engomadas, sapatos bem engraxados. Vistorie suas roupas pode estar faltando um boto, caspas, linhas e fiapos no palet, evitar a qualquer custo. Confira seu desodorante, aps sair do toalete, verifique se fechou o zper, a gravata deve atingir a fivela do cinto, camisa com botes no colarinho no usados em festas finas. Se vista de acordo com sua idade, discreto, pois a roupa demonstra sua personalidade, um bom perfume e suave muito agradvel. Para Elas: A partir da anlise e do conhecimento de seu bitipo, aprenda a valorizar e a realar o que voc tem de melhor, bem como disfarar suas imperfeies, a pessoa com estilo pessoal, independe a moda, estar sempre apropriamente vestida. Tenha sempre em seu guarda-roupa peas bsicas: cala preta, blazer preto, saia preta, vestido tubo preto, camisa branca, camiseta, blusa leve, cala e camisa jeans, mant de cor escura, bermuda cqui, ou jeans (cala capri), sapato preto, sandlia, tnis, meias finas, cinto preto, sapato estilo chanel, bolsas pretas, etc. As roupas no devem ser muito curtas nem muito compridas, no usa mais de duas cores nas roupas (exceto nas estampadas). Quanto aos cabelos, estes devem estar sempre limpos, penteados, hidratados, cortados, pele do rosto limpa, maquiagem discreta, no retocar a maquiagem perto das pessoas, somente no toalete, tambm conferindo seu hlito e desodorante, perfume discreto e usar roupas menos apertada. 3.2 Na Mesa de Negcios

Numa solenidade empresarial, a colocao dos lugares mesa, intercala autoridades e empresrios, de acordo com as precedncias e a hierarquia, mantendo-se o ncleo essencial. O ideal fazer a mesa o menor possvel, evitando que as precedncias sejam discutidas, colocando os oradores a falar no podium. As senhoras estaro presentes, sem participar da mesa, ocupando lugar de destaque nas cadeiras da primeira fila do recinto. Todos os membros da mesa, inclusive mulher, aguardem que o anfitrio sente primeiro. 3.4 Na Mesa Social "O mais grave em matrias de boas maneiras mesa, que as pessoas s se do conta que seu comportamento reprovvel quando algum comenta" (BRENNAN, Etiqueta no mundo dos negcios, p. 120). Deve-se comer em silncio e discretamente. Mas, como fazer isso em um jantar de negcios? Para isso preciso saber quando falar e quando comer. Porm o mais sensato seria servir alguns minutos antes, para que todos degustem o prato e depois retornar conversa. Se um talher cair no cho, deix-lo aonde cair e pedir outro, se possvel no usar palito de dente mesa, pois feio e deselegante, mesmo escondido com a mo ou guardanapo. A refeio se encerra quando o anfitrio se levanta. 3.5 Apresentao Pessoal Cuide de sua aparncia, o pblico comea a fazer julgamentos baseado em sua linguagem corporal. na mesma hora que o veem. difcil seu discurso conseguir desfazer uma primeira m impresso quanto sua apresentao ou gestos desleixados. J uma boa apresentao, gestos seguros e um estilo confiante, ser meio caminho andado. Oradores sabem da importncia de dominar sua apresentao verbal, mas sabe tambm que imprescindvel que a comunicao no verbal trabalhe para eles de modo positivo. A comunicao no verbal envolve a expresso facial, corporal, movimentos, gestos e roupas Informa a neurolingstica que o canal de comunicao mais ocasionado por todas as pessoas , precisamente o visual. Segundo pesquisas desenvolvidas nesse novo campo do conhecimento humano, a palavra, sozinha, representa apenas 7% de nossa capacidade de comunicao: a inflexo de voz 38%, e a fisiologia, compreendida por postura, gestos, movimentao corprea, expresso fisionmica, 55%.

Quanto ao traje dever ser, de preferncia, o tradicional terno azul-marinho, preto ou cinza escuro, tendo por complemento camisa branca e gravata discreta, condizente com a roupa. O conjunto cala e blazer no so recomendados para eventos solenes, sendo admitido para os menos formais. Os trajes de tonalidade clara eventualmente podero ser usados em atos diurnos e, igualmente, pouco formais. Com isso o canal neurolingstico visual ser atendido. 3.5.1 A voz O poder catalisador e uma voz possante e bem modulada, enrgica e podida, so inquestionveis e, ao mesmo tempo, que cativam, impem silncio consentido e atento. 3.5.2 Conduta Exige-se, aqui, especial sensibilidade e alta dose de empatia. Expresses indelicadas, imprprias, inoportunas ou desprovias e calor emocional, mesmo que proferidas com voz de locutor de FM e por que tenha a aparncia primorosa de um lorde britnico, soaro vazias, inspidas e sem vibrao. A par disto, a troca de nomes ou de cargos das pessoas que esto sendo apresentadas, dados incorretos, informaes equivocadas ou imprecisas, lacunas e falhas na enunciao do evento e outras tantas gafes detonam qualquer solenidade. 3.5.3 Conhecimentos essenciais indispensvel que o encarregado de to importante funo detenha razovel cultura geral e slida conhecimentos de gramtica portuguesa e das regras de comunicao humana. Igualmente imprescindvel o conhecimento detalhado de toda a programao: seu roteiro, destaques, durao prevista, local de realizao, participantes e demais dados relevantes. O cuidado com o horrio merece especial ateno, deve chegar com antecedncia no local. Ter, tambm, que manter contato com vrios elementos: os organizadores, a comisso de recepo, as atendentes, a equipe de apoio, o pessoal de copa, a equipe tcnica e , especialmente, o presidente da solenidade, com quem chegar o programa e organizar a montagem da mesa. Mais que a prudncia, a experincia recomendada que se desconfie de que h algo errado. 4. ANEXOS ANEXO 1 Exemplo de Planilha de Custos para Realizao de Eventos

Recursos Humanos QT 1 1 1 1 1 1 1 DISCRIMINAO Recepcionista Garom ou copeiro Profissional de som / udio Profissional de fotografia Profissional de filmagem Decorador costureira VALOR/HORA VALOR TOTAL

Recursos Materiais QT ESPCIE Decorao do local Material para divulgao Convites Filmes para fotografias Fitas de vdeo Equipamentos completam filmagem e som Livro de presena Arranjos grandes de flores Arranjos pequenos de flores Toalha de mesa Bebidas para mesa central Recursos Fsicos DISCRIMINAO LOCAL PARA O EVENTO TOTAL GERAL: R$ ANEXO 2 VALOR VALOR UNITRIO VALOR TOTAL

Simulao de um Cerimonial Pblico na Cmara Municipal de Madre de Deus

6. CONSIDERAES FINAIS

7. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS GOMES, Sara. Guia Cerimonial: do trivial ao formal. Braslia: LGE, 1997. CESCA, Cleuza Gertrude Gimenes. Organizao de eventos. 5 edio. So Paulo: Summus, 1997. 8. REFERNCIAS DE SITES http://cerimonialpublico.blogspot.com/ www.apaebrasil.org.br/arquivo.phtml?a=10441 http://www.mariaaugusta.com.br/2009/07/31/tipos-de-eventos-descritivo/ http://www.check_ list_eventos_global.doc http://dicasdecerimonial.blogspot.com/2010/03/composicao-da-mesa-dehonra.html http://www.slideshare.net/guest230d5e/congresso-1095252 http://pt.wikipedia.org/wiki/Simp%C3%B3sio http://www.mestredecerimonias.net/index.html

http://pt.shvoong.com/humanities/1888732-falar-em-p%C3%BAblico-apresenta %C3%A7%C3%A3o-pessoal/#ixzz1NQ2F9jSM