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MOREIRA DE CÓNEGOS Rua Laurinda F. Magalhães, nº 42 Telefone 253 563 250 S. MARTINHO DO CAMPO Av. Manuel Dias Machado, 283 Telemóvel: 919 366 189 VILA DAS AVES Rua D.Nuno Álvares Pereira, 27 (Largo da Mariana) Telefone: 252 941 316 entre MARGENS BIMENSÁRIO | 13 JULHO 2017 | N.º 586 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, CRL 1,00 EURO ENTREVISTA A ANDREIA NETO, CANDIDATA DA COLIGAÇÃO PSD/CDS À CÂMARA DE SANTO TIRSO PÁGINAS 4-7 Euforia na apresentação do novo plantel do CD Aves Comendador Joaquim Abreu homenageado nos 40 anos dos Bombeiros das Aves Os quarenta anos da Associação Humanitária dos Bombeiros Vo- luntários de Vila das Aves podiam ser traduzidos numa só palavra: re- conhecimento. A direção home- nageou fundadores e benfeitores, em especial o sócio número um, Joaquim Abreu. PÁGINA 10 Santo Tirso com dois nomes maiores do violoncelo: Lluís Claret e Pavel Gomziakov CONCERTOS DOMINGO E SEGUNDA, NO AUDITÓRIO ENG. EURICO DE MELO Enchente no regresso dos Ecos da Cave “O nosso concelho está, de certa forma, algemado” “Uma Câmara que trabalha não precisa de anunciar que está a trabalhar”

certa forma, algemado” entre · entre ambas as margens. “O projeto de reformulação”, assegura o Presi-dente da Câmara, Joaquim Couto, será feito com “diálogo e pondera-ção”

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Page 1: certa forma, algemado” entre · entre ambas as margens. “O projeto de reformulação”, assegura o Presi-dente da Câmara, Joaquim Couto, será feito com “diálogo e pondera-ção”

MOREIRA DE CÓNEGOSRua Laurinda F. Magalhães, nº 42

Telefone 253 563 250

S. MARTINHO DO CAMPOAv. Manuel Dias Machado, 283

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VILA DAS AVESRua D.Nuno Álvares Pereira, 27

(Largo da Mariana)Telefone: 252 941 316

entreMARGENSBIMENSÁRIO | 13 JULHO 2017 | N.º 586 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES

APARTADO 19 . 4796-908 VILA DAS AVES.TELF. E FAX.: 252 872 953

EMAIL: [email protected]: COOPERATIVA CULTURAL

DE ENTRE-OS-AVES, CRL1,00 EURO

ENTREVISTA A ANDREIA NETO, CANDIDATA DACOLIGAÇÃO PSD/CDS À CÂMARA DE SANTO TIRSO

PÁGINAS 4-7

Euforia naapresentação do novoplantel do CD Aves

Comendador JoaquimAbreu homenageadonos 40 anos dosBombeiros das AvesOs quarenta anos da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Vo-luntários de Vila das Aves podiamser traduzidos numa só palavra: re-

conhecimento. A direção home-nageou fundadores e benfeitores,em especial o sócio número um,Joaquim Abreu. PÁGINA 10

Santo Tirsocom doisnomes maioresdo violoncelo:Lluís Clarete PavelGomziakovCONCERTOS DOMINGOE SEGUNDA, NOAUDITÓRIO ENG.EURICO DE MELO

Enchente no regressodos Ecos da Cave

“O nossoconcelho está, de

certa forma,algemado”

“Uma Câmara que trabalha nãoprecisa de anunciar que está a trabalhar”

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FIM DE SEMANA02 | ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Formados em 1986, os Peste & Sidaforam uma lufada de ar fresco na mú-sica nacional. Fortemente influencia-dos pelo punk britânico, entraram derompante, um ano depois, com “Ve-neno”. Em pleno período cavaquista,era um disco pouco polido, directo eespontâneo. A capa, com uma ima-gem de cães vadios, tinha um grafismoa homenagear “London Calling”. Cu-riosamente, a disposição das letrasque vemos nesse célebre álbum dosThe Clash coincidia, de forma cons-ciente, com as visíveis noutro marcodo rock mundial: o primeiro LP deElvis Presley, de 1956.

O grupo lisboeta editou, em 1987,“Portem-se Bem”. Algumas canções, járodadas previamente em concertos,exibiam um apuramento técnico. Punk,rock e reggae são cruzados habilmen-te. A mensagem transmitida é provo-cadora e a ironia é, inevitavelmente,utilizada. Por isso, assistimos aos dra-mas sociais de “Família em Stress” (vi-olência doméstica e alcoolismo) e“Chuta Cavalo” (toxicodependência)com um estranho sorriso nos lábios.

O humor e o eclectismo sonoro pro-vocam-nos um esquecimento da durarealidade. Notamos que muitas daspreocupações poderiam ter a data dehoje. “Caixa Colorida” (televisão) e“Acordas P’la Manhã” (condições la-borais) obrigam a várias reflexões.

Desfolhamos o booklet que acom-panha o vinil e vemos um conjuntode recortes, frases, palavras, fotogra-fias e desenhos, bem característicosda época, mas numa riqueza só vistaaté então, em Portugal, em fanzines ounoutras publicações similares. A estacompetência adiciona-se outra: a pre-sença de um grande êxito, “Sol daCaparica”, um dos principais responsá-veis para a explosão de popularida-de. Os anos dourados durariam pou-co mais e a banda sofreria uma me-tamorfose esquisita, passando a cha-mar-se Despe & Siga. O tempo pro-vou a má gestão da carreira.

No lado oposto, estão os Xutos& Pontapés, mestres na persistênciae na ultrapassagem de conflitos in-ternos. Para quem nunca gostou des-tes, os P&S foram uma alternativa euma opção válida. |||||

Punk ecléticocom humor

GANHE UM ALMOÇO PARA DUAS PESSOAS

DEVE O PREMIADO RACLAMAR O SEU JANTAR NO PRAZO DE 3 SEMANAS (SALVO OS SORTEADOS QUE RESIDAM NO ESTRANGEIRO)

O premiado com um almoço para duas pessoas desta quinzena,deve contactar a redação do Entre Margens.

Restaurante Estrela do Monte | Lugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

No restaurante ESTRELA DO MONTE o feliz contemplado nesta primeirasaída de julho foi o nosso estimado assinante Maria de Fátima Bessa Oliveira,

residente na rua de Ringe, em Vila das Aves.

“SANTO TIRSO | MÚSICA

Dentro de portas - “Portem-se bem”

O grupo lisboeta edi-tou, em 1987, “Por-tem-se Bem”. Algumascanções, já rodadaspreviamente emconcertos, exibiamum apuramento técni-co. Punk, rock e reggaesão cruzados habil-mente. A mensagemtransmitida éprovocadora e aironia é, inevitavel-mente, utilizada.

Santo Tirso acolhedois nomes maioresdo violoncelo:Lluís Claret ePavel GomziakovINTÉRPRETES APRESENTAM-SE DOMINGO ESEGUNDA-FEIRA NO AUDITÓRIO ENG. EURICO DEMELO, NO ÂMBITO DO FESTIVAL INTERNACIONAL DEVIOLONCELO DE SANTA CRISTINA

O violoncelista catalão Lluís Claretapresenta-se no próximo domingo(16 de julho) em Santo Tirso para oconcerto de abertura do Festival In-ternacional de Violoncelo de SantaCristina. O concerto de Claret terálugar no auditório Eng. Eurico de Me-lo, às 21h30 e constitui um dos gran-des momentos do certame promovi-do pelo Centro Internacional de Mú-sica de Santa Cristina com o apoioda Câmara Municipal de Santo Tirso.

Lenda viva no meio musical e vio-loncelístico, Lluís Claret vai interpre-tar o Concerto para Violoncelo deRobert Schumann. Não estará sozi-nho em palco pois neste concerto deabertura do festival, o músico catalãovai apresentar-se com o Ensemble deVio-loncelos de Santa Cristina.

Na segunda (17 de julho), à mes-ma hora e também no auditório Eng.Eurico de Melo será a vez de outronome maior do violoncelo, o russoPavel Gomziakov. Nasceu na cidade deTchaikovsky, na região dos Urais, estu-dou na Academia Gnessin e no Con-servatório de Moscovo, com DmitriMiller, e na Escola Superior de Mú-sica Rainha Sofia, em Madrid, comNatalia Schakhovskaya. Pavel Gom-ziakov, que já colaborou com a pia-nista Maria João Pires, diplomou-sepelo Conservatório Nacional de Paris,na classe de Philippe Muller. Em SantoTirso, Gomziakov será acompanhadoao piano por Svetlana Mikhaylischeva.

O custo dos bilhetes para os con-certos de Lluís Claret e Pavel Gom-ziakov é de 5 euros e encontram-seà venda na Loja Interativa de Turis-mo, em Santo Tirso, e no local doconcerto, cujas portas abrem umahora antes do início dos espetáculos.

O festival prossegue até dia 19, re-alizando-se na terça-feira, dia 18, oConcerto de Jovens Solistas (às 19h00,no Eng. Eurico de Melo) e o Concer-to de Alunos, no dia 19, às 12h00, naQuinta de Santa Cristina. Em ambosos casos, a entrada é livre. Mais in-formação em: cimsantacristina.com

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SEXTA, DIA 14 SÁBADO, DIA 15Céu pouco nublado. Vento fraco.Max. 35º / min. 14º

Céu limpo. Vento fraco.Máx. 35º / min. 17º

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 30º / min. 15º

DOMINGO, DIA 16

ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 03

Dra. Lídia LeitePediatriaDra. Ana LanzinhaGinecologiae Obstetrícia

Contactos: 252 874 508 /932 056 797Edifício Torre 2º F -Fontainhas - Vila das Aves

ENTREMARGENS

Assine edivulgue

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359E-mail: [email protected]

Em julho nunca aágua do riofez barulho

||||| TEXTO.: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Já esteve previsto incluir uma piscinaaquecida, um campo de ténis e omercado da feira mas tudo isso jáparece ser uma página de históriaamarelada guardada lá no ano de1997. A Quinta do Verdeal volta a

Verdeal sim, mascom S. ToméJOAQUIM COUTO APRESENTOU AS IDEIAS PARAO PARQUE EM VILA DAS AVES E QUER,AGORA, AUSCULTAR POPULAÇÃO NO PROJETO

estar na ordem do dia décadas apósa compra do terreno, a criação doprojeto, a garantia de que iria avan-çar. Projeto reformulado, para já, ain-da não há, traçam-se antes linhasmestras de um parque que se querinterfreguesias e com ligação a S.Tomé de Negrelos. “Tudo está em

aberto”, garantiu Joaquim Coutoquando no dia 12 esteve em Viladas Aves para a apresentação de umestudo prévio daquilo que quer vero parque tornar-se. O tempo, agora,é de auscultação pública.

A área destinada ao parque maisdo que duplicou e a ideia inicial éincluir a margem de S. Tomé de Ne-grelos e criar uma ligação pedonalentre ambas as margens. “O projetode reformulação”, assegura o Presi-dente da Câmara, Joaquim Couto,será feito com “diálogo e pondera-ção” de modo a encontrar uma so-lução que “seja um elo de ligaçãoentre as duas freguesias e não ummuro de Berlim entre as populaçõese as vilas nas margens do rio”.

“Isto tem dois grandes objetivos,um é dotar a Vila das Aves de umparque urbano, o segundo tão im-portante como este é fazer com queo rio Vizela seja um elo de ligaçãoentre as duas vilas, porventura até às

vila nos arredores”, explica o presi-dente, sublinhando que durante vá-rios anos e, por vários motivos nãofoi possível a sua concretização. Parajá, e mesmo com o projeto ainda emdiscussão, a Câmara já candidatouo parque a fundos comunitários eem caso de aprovação o processoserá acelerado. Caso a candidaturanão seja aprovada, o objetivo é “es-perar por outra candidatura”. Haverásempre uma participação da Câmara,sublinha o presidente, “se houver fun-dos comunitários ótimo, se não hou-ver far-se-á com fundos municipais”.

Quem vê com bons olhos o alar-gamento do parque à margem de S.Tomé de Negrelos é o presidente daJunta, Roberto Figueiredo que desta-ca, por um lado ‘o elo de ligação entreas freguesias’ e, por outro “a políticadescentralizadora da Câmara Muni-cipal”. Mais cético está o lado de Viladas Aves. A presidente, Elisabete Ro-que Faria, diz-se agradada com a ideiado projeto mas lembra a importânciade ser concretizável. “No seu globalparece-me que é interessantíssimo pa-ra Vila das Aves e S. Tomé e as suasmargens, desde que isto avance”, adi-anta a presidente lembrando os anospelos quais a questão se tem arrasta-do. A possibilidade de diálogo coma população é outra das questões queElisabete Roque Faria aprecia e queespera ser possível levar a cabo. Aobra deverá rondar o milhão e meiode euros. Couto quer ter o projetopronto em 2018, depois de um perí-odo de “diálogo com as populaçõese com as juntas de freguesia”. ||||||

ATUALIDADE | VILA DAS AVES

“O projeto de reformu-lação”, diz JoaquimCouto, será feito com“diálogo e ponderação”de modo a encontraruma solução que “sejaum elo de ligação entreas duas freguesias”.

A OBRA DEVERÁ RONDAR O MILHÃOE MEIO DE EUROS. COUTO QUERTER O PROJETO PRONTO EM 2018.

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AUTÁRQUICAS 2017

04 | ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017

ENTREVISTA

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

E PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Fala dos projetos que apresentou, dasexpectativas com a eleição, das polé-micas em que tem estado envolvida.Da oposição a Joaquim Couto e dasrelações internas no partido. A liderda coligação entre o PSD e o CDS abor-da as ‘campanhas sujas’ movidas con-tra si, desvaloriza as críticas e mostra-se focada no trabalho que tem pelafrente. Andreia Neto diz querer com-bater o medo e foi sem rodeios e mei-as palavras que mergulhou nesta en-trevista.

Quando assumiu a presidência daComissão Politica Concelhia do PSD,em 2014, começou a estar presenteem diversos eventos por todo o con-celho e as pessoas passaram a dar oseu nome como certo para a corridaà Câmara Municipal. Quando é que

nacional com o CDS, também aquiem Santo Tirso tivemos a oportuni-dade de trabalhar mais de perto como CDS e estabelecemos uma proximi-dade com eles e percebemos desdelogo, quer o CDS quer o PSD, que eramuito importante unirmos forças paraa luta nas eleições autárquicas.

O que é que esta coligação traz desubstância?Esta coligação traz uma enorme for-ça, a junção de dois partidos que têmum grande objetivo, sempre tiveram,que é devolver ao nosso concelhoaquilo que ele tanto precisa, essenci-almente ao nível do desenvolvimento.

Alguma vez esteve em cima da mesaintegrar Henrique Pinheiro Macha-do, ex-CDS, na coligação?Eu disse desde o início, quando assu-mi a candidatura à Câmara Munici-pal que esta era uma candidaturaabrangente, sempre o afirmei. E por-tanto se o Dr. Henrique Pinheiro Ma-chado se quisesse ter juntado à nos-sa candidatura seria sempre positivo.Aquilo que me parece é que todosaqueles que tenham interesse emmudar o concelho, em fazer mais emelhor, são sempre bem-vindos.

Mas a candidatura independenteP’ra Frente Santo Tirso pode fazermossa?Eu não estou preocupada com a can-didatura do movimento P’ra FrenteSanto Tirso. Aquilo que me preocu-pa é vencer as eleições autárquicas.E vencer as eleições autárquicas nãoé vencer pelos partidos, mas essenci-almente vencer pela nossa terra.

Olhando para o passado concelhio,as sucessivas vitórias socialistasprendem-se mais com erros do PSDou méritos do PS?Na minha opinião, aquilo que temacontecido é que a população donosso concelho, se calhar ainda nãose identificou com um projeto quetenha sido assumido pelo PSD. Aqui-lo que eu espero é que nesta alturaas pessoas possam avaliar o projetoque a candidatura Por Todos Nósapresenta e que se possam identifi-car, apostando numa vitória.

Neste momento, os seus adversáriosestão dentro ou fora do partido?Sinceramente, eu estou muito focadano trabalho que tenho de fazer da-qui até ao dia um de outubro. O meuprincipal adversário é o candidato doPartido Socialista e, portanto, será con-tra o candidato do Partido Socialista

“O nosso concelhoestá, de certaforma, algemado”TEM O ROSTO ESPALHADO EM CARTAZES POR TODO O CONCELHO, ÉDEPUTADA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA E CANDIDATA À CÂMARA MUNICIPALPELA COLIGAÇÃO POR TODOS NÓS. ANDREIA NETO CHEGOU SOZINHA À SEDEDO PSD, NÃO SE ESQUIVOU A NENHUMA QUESTÃO E, NO FINAL,AINDA CONFIDENCIOU QUE MAIS HOUVESSE, MAIS TERIA RESPONDIDO.

percebeu que essa seria a estratégiaque iria apostar?Quando iniciei funções enquantopresidente da Comissão politica, em2014, não me passava pela cabeça quepoderia assumir uma candidatura àCâmara Municipal mas a verdade éque também nunca me passou pelacabeça ser deputada à Assembleia daRepublica e acabei por ser eleita emjunho de 2011. Apesar disso, fuiconstruindo um caminho e, quer en-quanto deputada, quer enquanto pre-sidente da comissão política, fui par-ticipando em praticamente todos oseventos que se realizavam no nossoconcelho, principalmente aos fins-de-semana e fui tendo uma proximida-de cada vez maior com a populaçãodo concelho. Naturalmente que a mi-nha candidatura surge, também, porum impulso pessoal interior no sen-tido de que com o passar dos tem-pos, e desde 2011 para cá, percebique me agradava muito ter um traba-lho de grande proximidade com aspessoas. Penso que foi isso que des-pertou em mim a vontade de poderassumir os destinos do nosso con-celho e de assumir a candidatura àCâmara Municipal de Santo Tirso.

E o que é que tornou possível estaaliança com o CDS que já não acon-tecia há vários anos?Esta aliança com o CDS surgiu noano de 2015, pela altura das elei-ções legislativas. Uma vez que nes-sas eleições existiu uma coligação

que eu terei de debater as minhasideias. Esta eleição vai ser decididaclaramente ou pelo candidato do Par-tido Socialista ou pela candidaturaencabeçada por mim, pela coligaçãoPor Todos Nós e, portanto, essa é agrande preocupação.

A demissão da Dra. Luísa Magalhãesda liderança da Assembleia Munici-pal foi causa ou consequência deuma rutura no partido?A Dra. Luísa Magalhães não é mili-tante do partido, é independente e,portanto, aquilo que eu sei da Dra.Luísa Magalhães, quer pelo email queme dirigiu, quer por uma conversaque tive com ela pessoalmente foi quesaiu, deixou, abandonou a Assem-bleia Municipal por questões pesso-ais. Foi isso que a Dra. Luísa Maga-lhães me transmitiu e eu acredito quetenham sido motivos pessoais que atenham feito renunciar.

Mas preocupam-na as renúncias quetêm acontecido na Comissão Política?Na Comissão Política a única renún-cia que existiu foi do secretário-geral.Essa pessoa saiu da Comissão Politicaporque se encontra, neste momento, atrabalhar em Lisboa. Já há algum tem-po que me tem manifestado que nãotem disponibilidade total para se dedi-car à comissão política e, portanto, foinecessário sair para dar lugar a outraspessoas com maior disponibilidade nu-ma altura em que todos são precisos.

ANDREIA NETO ENTENDEQUE O FACTO DE SERMULHER E JOVEM PODE‘JOGAR’ A SEU FAVOR NACORRIDA À PRESIDÊNCIA DACÂMARA DE SANTO TIRSO

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ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 05

“O candidato do Partido Socialista esque-ce-se de falar das inúmeras empresas quetêm fechado e nós sabemos disso epor isso é que estamos preocupados”.

O presidente da Câmara diz ser pú-blico que “não gosta” das boas rela-ções entre o executivo e a vereação.Estas afirmações têm fundamento?Isso acho que tem mesmo que pergu-ntar ao candidato do PS.

Mas qual é a relação entre a comis-são política e os atuais vereadoresdo PSD?Já que toca nesse assunto, quero di-zer que a única pessoa que se temmanifestado contra esta candidaturapublicamente é o senhor vereador Alí-rio Canceles que mudou de opinião,mudou de partido. O Sr. Vereador jánão é filiado no Partido Social De-mocrata, ele é livre de tomar essadecisão e se ele entendeu que deve-ria abandonar o seu partido e ficar aolado do Partido Socialista e do can-didato do Partido Socialista é livre, ape-nas e só tenho de respeitar. Parece-me, de todo o modo, um pouco es-tranho esta posição porque se olhar-mos um bocadinho para trás e recu-armos uns anos, nomeadamente àcandidatura desse senhor em 2013,certamente que até o vosso órgão decomunicação social há-de encontrardeclarações proferidas por ele e émuito estranha a mudança de atitu-de e de opinião relativamente aocandidato do Partido Socialista.

Recuando a essa altura, foi manda-tária da candidatura em 2013 e te-ceu largos elogios a Alírio Canceles,

o que é que o levou a que atualmenteele lhe faça duras críticas?Essa também é uma questão que devecolocar à pessoa em causa. Aquiloque eu fiz em 2013 foi muito sim-ples, eu apoiei aquele que era o can-didato do meu partido. Sempre esti-ve ao lado de todos os candidatosdo meu partido, ninguém me podeacusar do contrário e sempre estarei,sempre estarei. Acho que esse é umdever que todos devemos assumir.Para além disso, eu tinha um grandeobjetivo como tenho hoje que é fa-zer mais e melhor pelo meu conce-lho. Por aquilo que eu sei, tambémnessa altura o candidato do PSD em2013 tinha esse grande objetivo, pe-los vistos agora parece que não tem.

O facto de ser mulher e mais jovem éimportante ou acessório?O facto de ser mulher e ser jovem éuma mais-valia. Diz-se muito que pos-so ser a primeira mulher a assumiros destinos do concelho e eu achoque as mulheres têm uma sensibili-dade diferente da maior parte doshomens. E o facto de ser jovem ésempre uma mais-valia. Os jovens tra-zem sempre novas ideias, novosprojetos, os jovens têm sempre umavisão de futuro e têm muita força,muita garra e eu penso que é a altu-ra de uma jovem e uma mulher po-der mostrar aquilo que vale.

Mas no que é que a sua visão de futu-

muitos casos, uma visão a curto pra-zo e isso parece-me importante. Acre-dito que é importante uma visão alongo prazo, uma estratégia de futu-ro, uma visão de futuro e essa visãoé construída numa década, ou a 15anos. Por isso é que eu acho que aminha candidatura à Câmara Muni-cipal, em nome da coligação é, defacto, diferenciadora porque para alémde ambiciosa, tem sempre os pés bemassentes na terra e é uma visão pen-sada para o futuro.

Estes exemplos que foi referindo sãoaqueles que considera as priorida-des para o concelho?Não diria prioridades, mas são com-promissos que assumi em primeiramão para o concelho. Outros existi-rão também, naturalmente. Alguns emescala até mais reduzida. Estes pri-meiros são visões estratégicas mas ireiassumir compromissos numa escalamais reduzida, freguesia a freguesia.

E quais são os maiores problemasde Santo Tirso?Nós temos vários problemas, desdelogo a água e o saneamento. Senti-mos isso todos os dias quando ouvi-mos as pessoas. Desde há muito tem-po que iniciamos os roteiros de pro-ximidade, ainda não era candidata àCâmara Municipal mas como presi-dente do partido e como deputada àAssembleia da República procurei ou-vir todas as pessoas do nosso conce-lho, fazendo roteiros de proximidade,reunindo com as pessoas, instituições,empresas, associações e chegamos aalgumas conclusões que nos permi-tiram apresentar estas ideias e estavisão estratégica. Uma das grandespreocupações das pessoas, que tam-bém são as nossas, passa pela redede saneamento e de água pública epela pavimentação da nossa rede vi-ária. Nós sentimos que há uma gran-de preocupação das pessoas pela pa-vimentação das nossas ruas, dos nos-sos caminhos e a verdade é que secalhar o Partido Socialista também per-cebeu isso. Sou defensora de que asobras sejam feitas mas tenho pena quetenha percebido um pouco tarde por-que estamos a assistir no terreno apreocupações com obras só a três ouquatro meses das eleições. Penso quetodas as pessoas conseguem ver queaquilo que está a acontecer nestemomento no nosso concelho sãoobras de pavimentação à pressa dediversas ruas das nossas freguesias,apenas e só para mostrar obra. Aqui-lo que eu sinto também é que as pes-soas não se deixam enganar e per-

ceberam que estas obras estão a serfeitas muito por conta da caça ao voto.

Já referiu várias vezes que o que estábem feito é para manter, mas queanálise faz do trabalho do atual exe-cutivo municipal?Nós precisamos de água, nós preci-samos de saneamento, nós precisa-mos de investimento, precisamos deempresas, precisamos de criar postosde trabalho, precisamos de uma Câ-mara Municipal mais facilitadora, pre-cisamos de um tempo mais reduzidopara que as licenças possam sair daCâmara Municipal. É inadmissível otempo que a resolução de um as-sunto leva. Aquilo que eu defendo éuma gestão municipal diferente, mo-derna, renovada, uma gestão muni-cipal próxima. O meu principal ad-versário, o candidato do Partido So-cialista, tem afirmado que para ele aspessoas contam, para nós as pesso-as sempre contaram, desde o primei-ro momento. E apesar de algumasacusações que me são feitas, quemme conhece sabe que isso é verdade.

O presidente da Câmara tem-se con-gratulado com diversos números,como a criação de empresas, o de-semprego, a descida de tarifas. Achaque esta é uma visão real ou cor-de-rosa da situação?De acordo com aquilo que eu vououvindo na rua, essa parece-me avisão que o candidato do PartidoSocialista quer passar para fora, masessa não é a visão real do nossoconcelho. Lamentavelmente não é. Ocandidato do Partido Socialista esque-ce-se de falar das inúmeras empre-sas que têm fechado e nós sabemosdisso e por isso é que estamos preo-cupados. Precisamos que seja criado,na nossa Câmara Municipal, um ga-binete verdadeiramente virado paraas empresas e que apoie e facilite avida às empresas. Nós sentimos porparte das empresas um enorme an-seio nesse sentido. [continua pág. 6]

ro do concelho é diferente da atual?Eu acho que tenho provado isso nosúltimos tempos, a par dos compro-missos que tenho assumido peranteo concelho. Iniciaram desde logo coma apresentação das novas vias urba-nas mais humanas que defendo parao concelho. Depois tive a oportuni-dade de apresentar uma nova ges-tão municipal moderna e renovada.Assumi o compromisso de, em doisanos, erguer o cineteatro e aindaapresentei a estratégia de o nossoconcelho seja voltado para a zonaribeirinha, com percursos pedonaise clicáveis. Parece-me que só com aapresentação destes compromissosassumi em nome da coligação PorTodos Nós uma visão estratégica defuturo. E digo isto porque me pareceque o nosso concelho está, de certaforma, algemado a uma gestão mu-nicipal que tem procurado fazer re-mendos. Ir remendando aqui ou aliem diversas áreas e nas freguesias.O que eu assumo pode não ser, em

É inadmissível o tempoque a resolução de umassunto leva. Defendouma gestão municipaldiferente, moderna,renovada, uma gestãomunicipal próxima”.

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06 | ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017

ENTREVISTA

Nas suas intervenções públicas temreferido que a Câmara Municipalgasta mais de três mil euros, por dia,em propaganda, como é que se che-ga a este valor?Esses valores, tal como tive oportuni-dade de ler na entrevista que o candi-dato do Partido Socialista também deuao Entre Margens, são públicos, talcomo ele próprio afirmou e portantoqualquer pessoa poderá consultar eaceder a esses valores. Agora, eusendo eleita presidente de Câmaranão vou gastar 3200 euros por diaem publicidade, em propaganda.

Na prática, como é que pretende“não gastar nem um cêntimo mal gas-to na Câmara Municipal”?Traduz-se, desde logo, no dinheiroque é mal gasto em propaganda, empublicidade. Uma Câmara Municipalque trabalha não precisa de anunci-ar que está a trabalhar. Se nós fizer-mos uma análise comparando SantoTirso com os concelhos vizinhos, emnenhum concelho assistimos à pro-paganda que a nossa Câmara Muni-cipal faz. Em nenhum concelho vizi-nho nós assistimos a outdoors na ruaa afirmar que a Câmara está a traba-lhar, o papel da Câmara Municipal émesmo esse, é mesmo trabalhar.

Quais são as “campanhas sujas queos adversários têm vindo a praticar”?

“Uma Câmara quetrabalha não precisa deanunciar queestá a trabalhar”

Aquilo que nós temos assistido emtoda a comunicação social é que omeu adversário procura todos os diasdenegrir a minha imagem e procuratodos os dias acrescentar algo de ne-gativo à candidatura. Parece-me queisto representa uma preocupaçãomuito clara do candidato do PartidoSocialista porque eu continuo a afir-mar que a coligação Por Todos Nósvai fazer uma campanha positiva comotem feito, apresentando ideias, apre-sentando projetos, apresentando estavisão alargada, de futuro que enten-demos que o nosso concelho precisa.Não vamos fazer uma campanha suja,não vamos fazer uma campanha ne-gativa. Percebemos que nos querematirar para lá mas eu vou continuar omeu caminho, mostrando trabalho,mostrando aquilo que considero queé o mais importante para Santo Tirso.

A divulgação de conversas privadasé uma dessas ‘campanhas sujas’?Com certeza que sim.

Já revelou que vai colocar um pro-cesso...O que eu revelei foi que, tendo emconta que os emails que saíram paraum conjunto de pessoas, saíram deuma base de dados e que essa basede dados saiu da Câmara Municipalde Santo Tirso, aquilo que eu já fizfoi dar entrada de um processo-cri-me no tribunal onde peço responsa-bilidades por aquilo que aconteceu.O processo neste momento está en-tregue à justiça e, portanto, parece-me que não devo falar mais sobreisso porque agora compete à justiçafazer a respetiva investigação.

Mas o processo foi contra a CâmaraMunicipal e contra desconhecidos?O processo foi só contra desconhe-cidos, naturalmente alegando factosque comprovam que existiu uma basede dados para onde seguiram osemails. Isso é público, foi isso que eu

anunciei em conferência de imprensa.

Referiu que as conversas foram adul-teradas...Também.

A que nível?Disso não devo falar porque está emsegredo de justiça. Afirmei na confe-rência de imprensa que as conversasforam adulteradas, agora a justiça iráavaliar em que sentido é que elas fo-ram adulteradas.

Outro caso muito mediático envol-veu a Reguenga. Tendo em conta oque é publico atualmente mantinhaa decisão de retirar a confiança polí-tica ao antigo presidente da Junta?Sem dúvida, sem dúvida. Principalmen-te por aquilo que eu sempre disse:para mim na causa pública há um va-lor essencial que é a seriedade e apartir do momento em que eu tive des-confiança, através de factos que mechegaram até pelo próprio, que exis-tiam fundadas suspeitas de desvio dedinheiros públicos não tenho qual-quer dúvida que essa é a postura cer-ta que qualquer pessoa deve ter e, por-tanto, faria exatamente o mesmo. Masseja ele quem for, seja ele quem for.

Mas qual é a sua interpretação daauditoria discutida na Assembleiade Freguesia?A auditoria está entregue também aotribunal e o tribunal que dirá de suajustiça. A única coisa que eu fiz foiretirar a confiança politica, que é oque o presidente do partido podefazer. A partir de agora é ao tribunalque compete decidir e avaliar o com-portamento do ex-autarca.

Porque é que acha que essa decisãode retirar a confiança política cau-sou tanto alarido até dentro do pró-prio partido?Parece-me que se calhar as pessoasnão estão habituadas a atitudes comoaquela que eu assumi publicamente.

Tem falado muito na necessidade delutar contra o medo que existe noconcelho. Que medo é que existe?Muito medo, as pessoas têm muitoreceio. O nosso concelho está prisio-neiro e as pessoas sentem-se muitopressionadas pela Câmara Municipal.Eu estou sempre a dizer que é tempode perder o medo e sinceramente achoque as pessoas começam a perdê-lo.

Tem apresentado um conjunto deprojetos estruturantes para o con-celho. Alguns deles têm sido alvo de

críticas por parte do PS, que diz quesão ‘apropriações’ das promessaseleitorais de 2013 e outros, nomea-damente o de Água Longa, tem tidoreações adversas. Como é que lidacom isso?Estou muito tranquila quanto a issoporque os projetos que apresentei,para além de entender que são ex-celentes projetos para o desenvol-vimento do concelho. Foram alvo daauscultação das pessoas, dentro do‘ouvir para decidir’ e também o pro-jeto da zona empresarial que defen-do para Água Longa foi objeto deauscultação de muitas pessoas. E seo apresentei é porque considero queo vale do Leça, a zona de Água Lon-ga e o nosso concelho e a regiãoficarão favorecidos por um conjuntode empresas de grandes dimensõesque se podem instalar cá.

E relativamente à reserva agrícolanaquela zona, foi tida em conta asua existência?Com certeza. Do lado de Valongoexistia exatamente a mesma situaçãoe ela foi ultrapassada. Penso que omunicípio de Valongo percebeu queera importante trazer novas empre-sas para o concelho e nós também.Por que não aproveitar as sinergiasque existem do lado de lá, de Valon-go? Nós sabemos que o nosso con-celho neste momento não tem a ca-pacidade de atrair grandes empresase este projeto vem responder a essanecessidade. Nós sabemos que aAICEP procura investimentos, procu-rou o nosso concelho por diversasvezes para instalar aqui novas em-presas, há uma necessidade mas nãoconseguimos encontrar essas solu-ções porque não temos espaços queconsigam responder. Nesse sentido,acreditamos que este projeto da novazona empresarial é um bom projetopara o concelho de Santo Tirso.

O presidente da Câmara refere quejá existe uma zona prevista no PDM...Isso é completamente falso, não exis-te no PDM nenhuma nova zona in-dustrial.

Um dos projetos mais mediáticos queapresentou foi a construção do cine-teatro em dois anos. Como é quepretende fazê-lo e com que tipo deinvestimento?Dentro do ‘ouvir para decidir’ tam-bém percebemos que uma das gran-des vontades da população do nos-so concelho tinha a ver com o cine-teatro. A verdade é que as pessoasestão cansadas do buraco negro que

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“ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 07

temos no centro da cidade e foi nes-se sentido que a coligação trabalhou.Eu fiz aquilo que tinha que fazer paraencontrar os parceiros, para encon-trar financiamento para poder erguero cineteatro e aquilo que eu assumifoi que sendo eleita, em dois anos,irei erguer o cineteatro. Ponto final.

Estamos a falar de uma parceria pú-blico-privada?Precisamente.

Se não ganhar orienta o senhor pre-sidente da Câmara para o mesmoinvestimento, como ele já referiu?Aquilo que eu perguntava então é:se o senhor presidente da Câmara,se o candidato do Partido Socialistaperder as eleições vai ficar na oposi-ção como vereador?

Qual é a sua visão sobre Vila das Aves?Vila das Aves será naturalmente umaaposta da coligação Por Todos Nós.Acho que tem um papel muito im-portante no desenvolvimento donosso concelho e aquilo que eu que-ro é destacar esse papel. No entanto,é importante dizer que todas as fre-guesias irão ser tratadas por igual.No âmbito da visão estratégica quetenho para o concelho e designada-mente no que diz respeito às vias ur-banas apresentei um projeto no sen-tido de aproximar os dois centros ur-banos de Vila das Aves e de SantoTirso, criando uma travessia rodoviá-ria em Rebordões que vá direta aolugar de Cense, principalmente pelapreocupação que temos com a EN105, pelo enorme congestionamen-to de trânsito e para dinamizar econo-micamente aquela zona e encurtartempos de viagem. Parece-me funda-mental. Depois também já apresenteiuma visão estratégica no que diz res-peito ao percurso pedonal e ciclável,da Lagoncinha a Vila das Aves, e deuma ligação do Parque Sara Moreiraaté ao lugar de Cense. Parece-me mui-to importante a ligação a este par-que, beneficiando em muito as pes-soas de Vila das Aves. E uma grandepreocupação que tenho para Vila dasAves é a requalificação do Cine-Aves.

Como é que tem visto a relação en-tre a Câmara Municipal com a Viladas Aves?Aquilo que eu noto na populaçãode Vila das Aves é que é muitobairrista, muito defensora do seu ter-ritório. E o que eu sei é que a juntade freguesia de Vila das Aves e asenhora presidente da junta têm pro-curado defender sempre os avenses.

Qual é a ideia que querem imple-mentar a nível de relacionamentocom as juntas de freguesia?Quando for eleita presidente de Câ-mara, todas as freguesias vão perce-ber o que é uma verdadeira gestãomunicipal em que todos, sem exceção,são tratados por igual. Esta visão detratar as juntas de freguesia de for-ma diferente consoante a cor é inad-missível. Por isso é que disse e afirmoque um dos projetos no âmbito dagestão municipal renovada será estarpresente um dia por semana em cadafreguesia do nosso concelho. E apro-veito para dizer que a primeira reu-nião de câmara do próximo mandato,caso seja eleita, será em Vila das Aves.

O presidente acusa-a de desconhe-cimento do concelho e inexperiên-cia. O que acha que pode levá-lo afazer este tipo de afirmações?Penso que há algum desespero porparte do candidato do Partido Socialis-ta que até ao momento não apresen-tou uma ideia, um projeto para o con-celho para os próximos quatro anos.

Desde a presença do Eng. CastroFernandes nas Jornadas Eurico deMelo, da JSD, que se falava numa pos-sível proximidade ao antigo autarca.Estes rumores têm fundamento?De todo, não tem fundamento ne-nhum.

Qual é o papel do Notícias de SantoTirso na estratégia política da coli-gação?O Notícias de Santo Tirso é um jor-nal como é o Entre Margens ou comoé o Jornal de Santo Thyrso. Nós nãotemos um papel no Notícias de San-to, temos o mesmo que temos noEntre Margens.

Qual é a sua perspetiva sobre tudo oque aconteceu e já foi dito sobre oDia Municipal do Bombeiro?As declarações do Sr. Comandantedizem tudo. Quem as conhece sabeo que se passou e quem esteve pre-sente sabe o que se passou. Se meperguntar se eu estou habituada aeste comportamento, estou, é verda-de. Se me perguntar se acho que des-ta vez ultrapassaram os limites, tam-bém me parece que sim. Porque eu sem-pre estive presente nas iniciativas dosnossos bombeiros, incluindo no diaMunicipal do Bombeiro. Todos os anosmarquei presença e todos os anos fuirespeitada. Portanto, aquilo que eu es-perava era o respeito institucional queé merecido a qualquer deputado daAssembleia da República. Eu não es-

tava presente na qualidade decandidata à Câmara Municipal, eu es-tava na qualidade de deputada àAssembleia da República porque foidessa forma que eu fui convidada.Tudo o resto acho que já foi dito.

Que expectativas tem relativamenteaos resultados de um de outubro?Tenho a enorme expectativa de quevamos conseguir ganhar esta eleição,tenho a enorme expectativa que va-mos conseguir fazer o melhor pelo nos-so concelho, que vamos conseguir fa-zer do nosso concelho o melhor dosconcelhos para se viver, de que vamosconseguir devolver a importância em-presarial que o já teve e essencial-mente que vamos conseguir ajudaras pessoas, vamos conseguir ajudaros jovens, as crianças e ajudar os se-niores. Esse é nosso grande objetivo.

Pensa ganhar mais juntas de fregue-sia do que as que o partido tematualmente?Não tenho dúvidas.

Estando o PS à frente dos destinosde Santo Tirso há mais de 30 anos,isso faz com que sinta um peso mai-or nesta candidatura?A única preocupação que eu tenhoneste momento é fazer o melhor pelanossa terra. Porque gosto de SantoTirso, gosto de cá viver, gosto de cátrabalhar e tenho uma preocupaçãoimensa com as pessoas. Acho queposso fazer melhor, acho que pode-mos fazer mais e melhor. Não estoucontra ninguém, acima de tudo es-tou pelas pessoas.

Caso não ganhe a Câmara, assume olugar na vereação?Sempre assumi, nunca abandonei omeu concelho. Enquanto deputadaà Assembleia da Republica, sempreestive com o meu concelho e, por-tanto, aquilo que posso dizer é quenunca irei abandonar o meu conce-lho e as funções para as quais sereieleita.

O Presidente da República, MarceloRebelo de Sousa, foi o primeiro aassumir publicamente o apoio à suapossível candidatura. Ter a confian-ça do Presidente é um trunfo?Aquilo que aconteceu foi que, em2015, o Prof. Marcelo Rebelo deSousa, que muito me honrou com asua visita ao nosso concelho em par-ticular à inauguração da sede, afir-mou publicamente que eu seria a pró-xima presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso. Gostando eu,como gosto, do professor MarceloRebelo de Sousa e identificando-mecom a postura que ele tem assumidoenquanto Presidente da República,sendo um presidente muito próximodas pessoas, é esta a postura que euacho que todos os políticos devemter, de enorme proximidade. Aquiloque eu espero é poder provar a to-dos os cidadãos do nosso concelhoque afinal vale a pena lutar por ele evale a pena estar na política e provarque nem todos os políticos são iguais.

“Percebemos que umadas grandes vontadesda população do nossoconcelho tinha a vercom o cineteatro.A verdade é que aspessoas estão cansa-das do buraco negroque temos no centroda cidade e foinesse sentido que acoligação trabalhou.”

Penso que há algumdesespero por parte docandidato do PartidoSocialista que até aomomento não apre-sentou uma ideia,um projeto para oconcelho para os pró-ximos quatro anos.”

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OPINIAO“Palavra dita -pedra fora da mão”

Li este provérbio há já muito tempo numaobra da escritora Alice Vieira dirigida aopúblico infantojuvenil. Impressionou-metanto, que a repito muitas vezes a mimmesma, antes de verbalizar determinadospensamentos.

Como professora, colega, subordina-da, mãe, amiga ou companheira, pensono poder da palavra com muita frequên-cia. Quantas vezes, mal a palavra é pro-nunciada, nos arrependemos? Quantasvezes mordemos os lábios logo que, emvoz alta, um pensamento precipitado senos escapa? E quantas vezes também nosarrependemos de não ter dito algo? Logoa seguir perdemos a oportunidade e acomunicação fica interrompida…

Uma palavra pode ferir, magoar pro-fundamente, mas também pode acalmaros nossos medos, apaziguar o nossoespírito inquieto, motivar, disciplinar, aju-dar, esclarecer, orientar… É por isso queparte do poema de Eugénio de Andrade,

Escolher o tema para partilhar comos leitores nem sempre me é fácil,pelo que só hoje, dia 10, escrevo.Lembrei-me de procurar inspiração noSanto do dia. Na internet, encontreisanto Olavo, rei da Noruega, de ondetranscrevo: nascido em 995, numafamília real, Olavo mostra-nos com asua vida que a santidade não escolheprofissão, nem posição social, pois nãovem sobre classes, mas sim em cora-ções abertos à Graça de Cristo. SantoOlavo procurou acabar com o paga-nismo, construir igrejas e trazer sacer-dotes para evangelizar o seu povo.

Evangelizar é missão de cada umde nós os cristãos. E... a propósito,partilho palavras que ouvi no dia 12de junho, na eucaristia em que osgrupos bíblicos da paróquia de Viladas Aves encerravam as atividadesdeste ano, e cujo Evangelho falavaque Cristo enviou os doze apóstolosdizendo-lhes: ide às ovelhas perdi-das da casa de Israel... recebestes degraça, dai de graça.

O celebrante, na homília interpe-

lou-nos para saber quantos elemen-tos dos grupos estavam ali presentes.Vendo o reduzido número existente,por comparação com uma igreja que,na ocasião, estava cheia, exclamou:mas é muito pouco! hoje os apósto-los somos nós, somos enviados achamar, com a nossa vida, aquelesque estão esquecidos de Cristo ... eentão como podemos faze-lo, se nãolemos a Bíblia, se não conhecemosos seus ensinamentos?!

Santo Olavo, tocado pela mortedo pai e tendo de assumir o gover-no, procurou cuidar também da vidaespiritual do seu povo.

Estamos a festejar já São Bento,a quem tantos de nós pedem a in-tercessão. Peçamos aos santos quenos ajudem a abrir o nosso coraçãoà Graça de Cristo. |||||

Felisbela Freitas

Abrir o coração

As Palavras, me vem ao pensamento:

São como um cristal,as palavras.Algumas, um punhal,um incêndio.Outras,orvalho apenas.

Verdade…tão verdade…, com uma pala-vra podemos cortar um pensamento, comuma palavra, podemos incendiar umadiscussão, com uma palavra podemosacalmar os ânimos, com uma palavra…

Quem diz palavra, diz comunicação(embora a comunicação seja mais ampla,basta lembrar a comunicação não ver-bal), diz comunhão de algum modo, poisdiz partilha de pensamentos, opiniões,pontos de vista, conhecimentos, informa-ções. Um dos instrumentos fundamentaisdo professor é a palavra, não esqueça-mos, e o dom da palavra é tão impotante!

Uma confidência, como sabem tenhoo ofício de professora há 35 anos e nãoé que, se alguma vez um aluno me ofen-deu, não foi com uma palavra mas simcom um encolher de ombros.

Deixo à consideração do leitor areflexão…pode um encolher de ombrosofender mais do que uma palavra? |||||

Maria Antónia Brandão

Nascido em 995, numafamília real, Olavomostra-nos com a suavida que a santidadenão escolhe profissão,nem posição social,pois não vem sobreclasses, mas simem corações abertos àGraça de Cristo.

Nome: ............................................................................................................................................................................

Morada: ................................................................................................................................................................

Código Postal: ......................... / .................... Localidade: ..............................................................................

Telefone: ............................................. Número de Contribuinte: .............................................................................

Data de Nascimento: ......... / .......... / ..........

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Como sabemtenho o

ofício deprofessora

há 35 anos enão é que, se

alguma vezum aluno

me ofendeu,não foi com

uma palavramas sim comum encolher

de ombros.

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CARTOON // VAMOS A VER...

ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 09

Praias de sonho

Lá de vez em quando a vida pre-senteia-nos com a possibilidade detestemunharmos o nascimento deuma ideia que, contra todas as ex-pectativas dos olhares condescen-dentes, dos ganha juízo, dos sorrisi-nhos sarcásticos, cresce, agiganta-se e arrasa.

E nem sempre isso acontece lálonge, nas capitais do país ou domundo. Por vezes, acontece aquimesmo nesta terra maior, a nossa.

Um elemento de um grupo dedoidos varridos, que atualmente di-rigem os destinos da AssociaçãoAvense, provavelmente depois deuma noite de insónia, teve a ideiamacaca de organizar um torneio devoleibol de praia nas Aves..., poisestão a ler bem, é mesmo de praia...

Apesar de vários “pequenos” pro-blemas, tais como a Vila das Avesnão ter, nem pouco mais ou me-nos, praia e ter na melhor das hipó-teses uma mão cheia de praticantes

Bendito mal...

de voleibol de praia, e mesmo es-ses apenas durante uns quinze diaspor ano, de nunca ninguém do gru-po ter organizado nenhum torneiodestes, de a logística da coisa sermais pesada que o Obelix, e os cus-tos serem de ir às lágrimas, os res-tantes elementos, que não são doi-dos varridos por acaso, depois deencaixarem o primeiro susto, disse-ram o fatal... olha que às tantas...

E pronto, a coisa nasceu.E enquanto o diabo esfrega um

olho fez-se uma praia na praceta dasfontaínhas, plantaram-se bancadasà volta, uma tenda gigante de apoio,instalação sonora e uma equipa devoluntários mais eficiente que a sele-ção alemã, e mais esforçada e aten-ta que o Marcelo Rebelo de Sousa.

Durante nove longos dias, osmais novos, os mais velhos, os pais,as mães, os filhos, as escolas, osgrandes profissionais, os toscos, osbarrigudos praticaram desporto econviveram na novel praia das Aves,e fizeram deste evento uma festa eum arrasador êxito.

Sempre me perguntei, qual seráo big bang, a fórmula, o alinhamen-to cósmico que desencadeia estetipo de prodígios que, contra todasas probabilidades, vencem, sem ape-lo nem agravo. Afinal de contas, o

que desabrocha o sonho? Não vosvou chagar com a lenga-lenga delico-doce de que não há impossíveis... Emuito menos que sei com quantospaus se fazem estas canoas...

Mas não tenho dúvida, que es-tes sonhos se fazem de muito, mui-to suor, de boa vontade, de desin-teresse, de amizade e de uma mãocheia de loucura, em resumo, domelhor da Humanidade.

Sei que esta gente olhou o im-possível nos olhos e o pôs no seudevido lugar.

Sei que, no futuro, me farão pen-sar duas vezes sempre que tiver atentação de dizer: é impossível.

E espero sinceramente que estesdoidos nunca deixem de construirpraias de sonho. |||||

…que me fazes dar o devido valor aoBEM!

Sem ti, a raça humana rapidamen-te esquece a importância dos bens deque desfruta, espirituais e materiais…

Só valorizo verdadeiramente a saú-de quando adoeço… só aprecio o traba-lho quando fico desempregado… douo devido valor ao amor quando o per-co… lembro os pais quando eles se vão…

Talvez percebamos, então, por quehá, por exemplo, a guerra…

Hoje, como ontem, ou vivo deboas intenções ou nem isso! As másatitudes (o que conta mesmo), essasproliferam como erva daninha…

Infelizmente, não estou só…É a grande fraqueza da Humani-

dade: desvalorizar o que recebe debom e esquecer as causas do mal.Este esquecimento quase sempre écíclico, geracional, isto é, repete-se degeração em geração. Os filhos “es-quecem-se” do que os pais “sofre-ram” para conseguirem uma situaçãoestável, segura, pacífica…

Este esquecimento está relaciona-do com a falta de experiência… Só aexperimentação nos dá o verdadeiroconhecimento das coisas, das cau-sas e dos efeitos.

Só a experimentação nos livra doesquecimento. Uma experiência nun-ca mais se esquece!

Os pregadores da moral sempredemonizaram o Mal e exaltaram oBem, mas a Natureza, a Grande Cria-dora, a Grande Sábia dá a volta a es-tes conceitos: o Mal e o Bem são am-

bos bons… ambos necessários…Não havia necessidade?...O cérebro humano necessita dos

dois para sobreviver e sobretudo evo-luir…

Veja-se o que acontece quandoalguém não precisou de mexer umdedo para viver bem!...

Só quando me dói, eu reflito.Ora aí está! Só a “dor” (o Mal)

pode (ou não) formar ou fazer mu-dar a minha atitude perante a vida,perante o mundo, perante o outrono caminho do bem. Mas atenção:não é qualquer dor! Há as que pas-sam depressa e rapidamente delas meesqueço… Então, só uma nova “dose”(de Mal) poderá levar-me a ansiarpela cura (o Bem)… |||||

José Machado

Adélio Castro

“Não tenho dúvida, queestes sonhos se fa-zem de muito, muitosuor, de boa vontade,de desinteresse, deamizade e de umamão cheia de loucura,em resumo, do me-lhor da Humanidade”.

Os pregadores da mo-ral sempre demoniza-ram o Mal e exalta-ram o Bem, mas a Na-tureza, a Grande Cria-dora, a Grande Sábiadá a volta a estesconceitos: o Mal e oBem são ambos bons...

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ATUALIDADEVILA DAS AVES | ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA

Comendador JoaquimAbreu homenageadonos 40 anos dosBombeiros das Aves

|||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

“A sua marca, Sr. Comendador, fica-rá bem patente para a posteridade”,dizia Carlos Valente na cerimónia deaniversário da Associação Humanitá-ria que se comemorou no dia dois. Odomingo quente levou a Vila das Avesrepresentantes da Federação, da Ligados Bombeiros, de corporações vizi-nhas. Juntou o atual e o anterior pre-sidente da Câmara, Joaquim Couto eCastro Fernandes, a deputada An-dreia Neto, empresários, sócios, ami-gos. O Comendador Joaquim Abreufoi, ainda assim, a figura central. É osócio número um, esteve presente eajudou a Associação em muitos e

OS QUARENTA ANOS DA ASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOS BOMBEIROS VOLUNTÁ-RIOS DE VILA DAS AVES PODIAM SER TRADUZIDOS NUMA SÓ PALAVRA: RECONHE-CIMENTO. A DIREÇÃO HOMENAGEOU FUNDADORES E BENFEITORES,EM ESPECIAL O SÓCIO NÚMERO UM, O COMENDADOR JOAQUIM ABREU.

muitos momentos. No dia em que secelebraram os 40 anos continuou afazê-lo. Contribuiu com uma das trêsnovas ambulâncias oferecidas à cor-poração e ofereceu uma escultura dehomenagem ao Bombeiro, da auto-ria de Eurico Rebelo, que está, agora,bem visível na fachada do quartel. “Asua homenagem às mulheres e aoshomens que todos os dias têm o seulema vida por vida, o seu caminho,os seus princípios na defesa e do so-corro das pessoas e bens ficará grava-do na memória dos nossos bombei-ros que seguramente o saberão reco-nhecer”, continuava o presidente dadireção. Este é, acredita, apenas maisum sinal do “altruísmo” e do “amor a

uma associação humanitária que aju-dou a nascer, ajudou a criar e que muitolhe é querida e que certamente mui-to orgulho terá em ser o sócio nú-mero um”.

Valente defende, de resto, ser ‘obri-gação’ dos atuais responsáveis direti-vos “saber reconhecer, saber agrade-cer aos nossos antecessores e a to-dos os beneméritos este enorme le-gado que possuímos”. “Queremosagradecer a dedicação de todos aque-les que, naquela altura, fizeram o quemuitos consideravam impossível, acriação de um corpo de bombeirosna Vila das Aves”, continuou o presi-dente da direção. “Contra tudo e con-tra todos vocês conseguiram”, lembrou,sublinhando que, para além da ho-menagem simbólica aos fundadores,os seus números de sócio irão, parasempre ter os seus nomes. “Os vos-sos nomes e respetivos números deassociados, 1 a 21, serão sempre vos-sos, nunca poderão ser alterados ouvossos nomes substituídos”, explicou.

O presidente da Câmara, JoaquimCouto, não quis faltar à homenagemao Comendador Joaquim Abreu, al-guém que sempre considerou umexemplo. “Pelo seu trabalho, pelo seupercurso, pelos seus sucessos”, expli-cou o presidente, “muito obrigado”.Couto quis também lembrar a “gran-de responsabilidade social” que osempresários de Vila das Aves têmdemonstrado ao longo do tempo esalientou o papel que o comendadore a sua família tiveram na vila e o“contributo para o concelho”.

A Associação foi brindada com trêsnovas viaturas e mais de quatro deze-nas de fatos de proteção individual. |||||

JOAQUIM ABREU (NA IMAGEMCOM CARLOS VALENTE) FOIHOMENAGEADO PELAASSOCIAÇÃO HUMANITÁRIA DOSBOMBEIROS DE VILA DAS AVESNOS SEUS 40 ANOS

Resultado do projeto vencedor doorçamento participativo jovem (OPJ)2014, a Horta Urbana localiza-se nosterrenos da Fábrica de Santo Thyrsoe tem agora 60 talhões disponíveispara a utilização dos munícipes einstituições do concelho.

“Este é um momento especial namedida em que estamos a inauguraro projeto vencedor do primeiro Or-çamento Participativo Jovem de SantoTirso. É de salientar que este é umequipamento que vem ao encontrode uma política abrangente de sus-tentabilidade que temos levado a ca-bo no município, nas mais diversasáreas”, referiu Joaquim Couto.

O presidente da Câmara Munici-pal disse ainda esperar que “ a conclu-são desta obra possa funcionar comoum incentivo para que mais jovenspossam participar e sentir-se envolvi-dos nas tomadas de decisão”.

O projeto vencedor do OPJ contacom 60 talhões com 32m2, vinte dosquais já atribuídos a munícipes. A uti-lização da Horta Urbana destina-seà prática de agricultura sustentável,nomeadamente culturas hortícolas,plantas aromáticas, medicinais, orna-mentais ou comestíveis, para autocon-sumo e/ou recreio e lazer do respeti-vo utilizador.

A autarquia disponibiliza aindaaos utilizadores das hortas urbanasações de formação relativas a agricul-tura sustentável, com temas como aplanificação de uma horta, métodosde sementeira e plantação, calendá-rio agrícola ou compostagem. |||||

HortasUrbanasprontas aplantar

SANTO TIRSO

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ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 11

Andreia Neto líder da Coligação ‘Por Todos Nós’, apresenta oficialmente a sua candida-tura à Câmara de Santo Tirso no próximo sábado, dia 15 de julho no Largo CoronelBaptista Coelho pelas 21h30. Já na sexta-feira, 14 de julho às 21h30 no CentroCultural Municipal de Vila das Aves, Elisabete Roque Faria (na foto) apresenta asua candidatura ao segundo mandato à frente da junta de freguesia de Vila das Aves.

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Distribui algum do trânsito que en-tra e sai da cidade e é, sem dúvida,uma das artérias com mais movimen-to. Dá acesso ao tribunal, à piscinaMunicipal, aos Paços do Concelhoe a tantos outros locais do coraçãoda cidade e tem agora não só umanova imagem como também umanova postura de trânsito.

Junto à Central de Transportes háagora uma novíssima rotunda, o pisofoi renovado e há inclusivamente per-cursos pedonais e cicláveis, numaintervenção que rondou os 800 mil

Praça Camilo Castelo Brancojá foi reaberta ao trânsitoÉ UMA DAS PRAÇAS COM MAIS MOVIMENTO NA CIDADE E DEPOIS DE VÁRIOS MESESDE INTERVENÇÃO, ESTÁ NOVAMENTE ABERTA AO TRÂNSITO. A REQUALIFICAÇÃODA PRAÇA CAMILO CASTELO BRANCO, EM SANTO TIRSO, FOI INAUGURADA NO DIA 30

euros. O presidente da Câmara, Jo-aquim Couto, acredita que a novaentra tem “dignidade e qualidade”e sublinha que “o seu funcionamen-to em pleno é fundamental para a boacirculação do tráfego dentro da cida-de”. Muito conhecido na zona é tam-bém o chamado ‘prédio da vergo-nha’ que o presidente quer ver resol-vido até 2019. Garante estarem a serlevadas a cabo, no momento, “obrasde limpeza, recuperação e alteraçãodaquilo que está construído” e asse-gura que “o projeto de arquiteturaestá praticamente concluído”. “Seguir-se-á o licenciamento”, explica, “mas

de um arranque “para que Santo Tirsoseja um exemplo de uma cidade cadavez mais urbana mas ao mesmo tem-po uma cidade que aderiu à boa mo-bilidade, às boas praticas ambientais”.A intervenção na Praça Camilo Cas-telo Branco insere-se num plano demobilidade que está a ser implemen-tado um pouco por todo o concelhoe inclui a requalificação de váriosespaços e vias municipais. ||||||

SANTO TIRSO | MOBILIDADE

à semelhança de outros empreen-dimentos de interesse municipal, acâmara está a acompanhar muito deperto e dará todas as facilidades den-tro da lei para que tudo seja feito omais rapidamente possível”, adianta.

Feliz com a aposta em ciclovias epasseios pedonais está o presidenteda União de Freguesias de Santo Tirso,Couto (Santa Cristina e S. Miguel) eBurgães, Jorge Gomes, que acreditaque daqui a alguns anos será possí-vel “perceber a grandiosidade e o in-vestimento nestas vias”. O futuro, re-alça, não passa por andar de carroe, por isso mesmo, defende tratar-se

INTERVENÇÃO NA PRAÇA CAMILOCASTELO BRANCO

CUSTOU 800 MIL EUROS

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AUTÁRQUICAS 2017

ATUALIDADE

“Da minha bocasó vão ouvir oque posso cumprir”FOI EM TOTAL APOTEOSE QUE JOAQUIM COUTO E A MÁQUINA SOCIALISTAENTRARAM OFICIALMENTE NA CORRIDA À CÂMARA MUNICIPAL DE SANTOTIRSO. COUTO APRESENTOU FORMALMENTE A SUA CANDIDATURA NO DIA 2PERANTE UMA FÁBRICA DE SANTO THYRSO REPLETA.

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Eurico Tavares surgiu na lotada salada sede de campanha, no passadosábado, dia 1 de julho, confiante notrabalho desenvolvido nos últimosquatro anos. “As pessoas são a nossaprioridade e a nossa ambição é con-tinuar a promover o bem-estar dapopulação”, afirmou o candidato nofinal de uma longa enumeração deações por si concretizadas nas anti-gas freguesias de Areias, Sequeirô,Lama e Palmeira.

Joaquim Couto elogiou o traba-lho do presidente de junta naqueleque considerou um mandato de “tran-sição” para uma junta que agora en-globa quatro freguesias com identida-des bem distintas. O líder da conce-

AUTÁRQUICAS 2017

Eurico Tavaresrecandidata-se àUnião de Freguesiasde Além-RioO ATUAL PRESIDENTE DE JUNTA AFIRMA QUE O TRABALHOQUE COMEÇOU HÁ QUATRO ANOS TEM DE CONTINUAR

lhia socialista e recandidato à presidên-cia da Câmara de Santo Tirso assi-nala que Eurico Tavares se encontra“numa situação privilegiada para con-tinuar a servir o interesse público daspopulações”, já que apesar dos cons-trangimentos administrativos conse-guiu manter um “atendimento per-sonalizado” às populações.

Segundo o líder ‘rosa’, Eurico Tava-res é “um autarca honesto, com espí-rito de diálogo”, alguém com “capa-cidade de liderança e gestão” a quemdeclara o seu “apoio incondicional”.

“O trabalho que iniciamos há qua-tro anos tem de ter continuidade”,sublinhou o candidato à união defreguesias, acrescentando que paraa próxima legislatura “temos novasideias e novos projetos.” |||||

INSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS: PORTUGAL - 15 EUROS / EUROPA - 27,00 EUROS / RESTO DO MUNDO - 30,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 1,00 EURO. PARA PAGAMENTO POR TRANSFERÊNCIA UTILIZAR NIB: 0035 0860

00002947 030 05. IBAN: PT50 0035 0860 00002947 030 05. BIC: CGDIPTPL

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIREÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: AMÉRICO LUÍS CARVALHO FERNANDES; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA;

SECRETÁRIO: JOSÉ CARVALHO. VOGAIS: JOAQUIM FANZERES E JOSÉ MACHADO.

DIREÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E REDAÇÃO: LARGO DR. BRAGA DA CRUZ, Nº 234 (ANTIGO EDIF. DA ESCOLA DA PONTE)

APARTADO 19 - 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES (TE - 1172). CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ PEREIRA MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO, LUDOVINA SILVA. REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, PAULO R. SILVA, LUDOVINA SILVA,

ELSA CARVALHO (C.P.N.º 9845).

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PACHECO, JOSÉ PEREIRA MACHADO, TIAGO GROSSO, AMÉRICO LUÍS FERNANDES,

PEDRO FONSECA, NUNO MOTA, FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO LEAL, ADÉLIO CASTRO, CATARINA

GONÇALVES, FELISBELA FREITAS E FELISBELA LUÍS FREITAS.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE MARGENS

COBRANÇAS/DISTRIBUIÇÃO E PUBLICIDADE: MANUEL AZEVEDO

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA

ENTRE MARGENS - Nº 586 - 13 JULHO 2017

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ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 13

Rua António Abreu Machado, nº111 | 4795-034 AVESTELEF/ FAX 252 872023 | email: [email protected]

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Chegou precedido por bombos e en-trou na Nave Cultural que já estavade pé para o ver passar. Manuel Pizar-ro de um lado, o ministro do Ambi-ente, Matos Fernandes, do outro e afamília. As bandeiras, brancas e ama-relas, esvoaçavam deixando no ar amensagem de que “Santo Tirso estáem boas mãos”. A música, a mesmade há quatro anos, perpetuada nocinema, tocava alto e em bom som eadicionava a envolvência, a força e aadrenalina que faltava.

“Joaquim Couto, temos muito, mui-to orgulho do trabalho quem tensfeito à frente desta Câmara, muito or-gulho na forma como o PS tem diri-gido os destinos de Santo Tirso”. Ma-nuel Pizarro, Presidente da Distrital doPS do Porto soube como fazer uma

plateia vibrar com as suas palavras. Te-ceu elogios a Couto e enviou um abra-ço a Asuil Dinis, que também mar-cou presença, e a Castro Fernan-des,socialistas que “ocuparam o seu lu-gar à frente da Câmara Municipal deSanto Tirso”. É que, garante, “nós noPS não apagamos a nossa história”.

Couto encheu cadeira a cadeira daNave Cultural. Trouxe rostos desconhe-cidos e caras conhecidas, tirsenses,pessoas de outros concelhos. Juntoudeputados, presidentes de junta atuais,anteriores, candidatos. Projetou teste-munhos, sublinhou conquistas, revi-veu notícias do mandato. Tudo comtradução em língua gestual.

“Aquilo que eu encontro no Joa-quim Couto são coisas absolutamentefundamentais num presidente da Câ-mara”, sublinhou Matos Fernandes,ministro do Ambiente. Elogiou o fac-to de defender “intransigentementeos direitos daqueles que representa”e de o fazer sempre “da forma maisinteligente e, sobretudo, com umaideia de compromisso em tudo aqui-lo em que se mete”. “Ele sabe muitobem que não é presidente de umaCâmara qualquer, ele sabe muito bemque é presidente de uma Câmara emque a sua importância transcendemuito o seu próprio território”, conti-nuou destacando as capacidades deliderança de Joaquim Couto.

Sentou ao seu lado a família, Ma-nuel Pizarro, Matos Fernandes, AlbertoCosta e os três mandatários da cam-panha. Luís Freitas, Francisco Goianapara a juventude, Sara Moreira paraas mulheres. No corredor à sua direitaos vereadores dividiam com o presi-dente da Assembleia Municipal, RuiRibeiro, a primeira fila. No da esquer-da deputados e nomes sonantes dopar-tido que se juntaram para o apoiar.

“Senhor presidente Joaquim Cou-to”, dizia Francisco Goiana, “pela suapostura de sempre, pela sua serenida-de institucional e pela sua capacida-de de liderar pelo exemplo, hoje pos-so apenas dizer que esta campanha

tem tudo para aproximar mais os jo-vens tirsenses da política”. Já SaraMoreira sublinhou o “privilégio” queé saber que é possível “confiar na-queles que têm poder para fazer maise melhor pelo lugar onde vivemos”.A atleta tirsense não se coibiu de fa-zer ver ao presidente que “é altura deSanto Tirso ter uma pista de atletismo”e Couto não poderia ter sido maisrecetivo, sublinhando que a constru-ção da pista irá acontecer.

“DESAFIOS A VENCER E NOVOSHORIZONTES PARA EXPLORAR”Couto não usou gravata, como quan-do em 2013 se propôs a liderar coma “força de todos”. Descontraído, lem-brou o trabalho que planeou desen-volver no atual mandato, enfatizou oque concretizou, traçou “eixos estra-tégicos para o futuro”.

Garantiu “não virar as costas às pes-soas do concelho quando elas maisprecisam” e congratulou-se por San-to Tirso ser um concelho “mais coe-so, mais solidário”, considerado um“amigo das famílias”. Disse-se cons-ciente do dever cumprido e admitiusó ter assumido compromissos quesabia poder cumprir. “Basta olhar parao nosso compromisso apresentadoem 2013 para se constatar que estáquase 100 por cento cumprido. E,nalgumas áreas, fomos mesmo maisalém do nosso compromisso”, adi-antou. Assegurou ter feito obras, “masde forma responsável, sustentável einteligente”, sobretudo para “respon-der aos verdadeiros anseios da po-pulação do concelho”.

Sobre o futuro, lembrou que o pro-jeto que encabeçou em 2013 nãoera apenas para um mandato mas, ain-da assim, sublinhou que “há novosdesafios a vencer e novos horizon-tes para explorar”. Elegeu, novamen-te, a coesão social como uma das pri-oridades e acrescentou-lhe o inves-timento, o emprego, as infraestruturas,a cultura, o turismo, a mobilidade e agovernança. “E, sim, o cineteatro vai

ser uma realidade no próximo man-dato”, assegurou Joaquim Couto, su-blinhando: “da minha boca só vãoouvir o que posso cumprir”.

“QUEM TUDO PROMETE SABEQUE POUCO OU NADA VAI FAZER”Quem, por alguns minutos, centrouo discurso do presidente e recandida-to à autarquia foi a opositora An-dreia Neto. Sem nunca referir o nomeda adversária, Couto lamentou, noentanto, que “a candidata da oposi-ção diga uma coisa em Santo Tirso evote outra na Assembleia da Repú-blica”. O atual presidente da Câmaragarante que gostaria de “estar a discu-tir ideias e debater projetos, mas, infe-lizmente, a oposição o melhor queconsegue apresentar são as nossaspropostas”. Acusou a oposição de nãoconhecer o concelho e, muito me-nos, saber escolher conselheiros. “Euposso dar-lhe um conselho daqui:estes que escolheu não estão preo-cupados com o interesse da popula-ção do concelho de Santo Tirso, masapenas em dizer mal e a prejudicar oatual presidente da câmara e candi-dato do Partido Socialista”, continuou.E Couto deixou duas grandes ques-tões no ar: a primeira prende-se coma dúvida se Andreia Neto irá assu-mir a vereação em caso de derrota,ou se irá assumir o cargo de deputa-da; a segunda tem a ver com as pro-messas. “Quem tudo promete sabeque pouco ou nada vai fazer. Ou en-tão sabe, à partida, que não virá a as-sumir as responsabilidades políticaspara executar o que prometeu”.

“Farpas” políticas à parte, JoaquimCouto promete continuar a ser “umpresidente de todos e para todos”, semdeixar ninguém para trás. Pizarro des-taca-lhe a forma “moderna” como li-dera o município. Não tem dúvidasde que no dia “1 de outubro, emSanto Tirso, vai acontecer de novo umagrande vitória do PS”, até porque, asua liderança “é uma inspiração paratodos os socialistas”. |||||

“Quem tudo prometesabe que pouco ou na-da vai fazer. Ou entãosabe, à partida, quenão virá a assumir asresponsabilidadespolíticas para execu-tar o que prometeu.”

“Sim, o cineteatro vaiser uma realidadeno próximo mandato.”

“Gostaria de discutirideias e debaterprojetos, mas, infeliz-mente, a oposição omelhor que consegueapresentar são asnossas propostas.”

FRANCISCO GOIANA, MANDATÁRIOPARA A JUVENTUDE

JOAQUIM COUTO, CANDIDATODO PS À CÂMARA DE SANTO TIRSO

Pela sua serenidadeinstitucional e pelasua capacidade deliderar pelo exemplo,hoje posso apenasdizer que estacampanha tem tudopara aproximarmais os jovenstirsenses da política”

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14 | ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017

CULTURANo seguimento da leitura do vossoartigo “Mosteiro vai integrar RotaCultural do Conselho da Europa”,publicado no Jornal Entre Margensdo dia 15 de junho, seguem algunsesclarecimentos que consideramospertinentes:

1. “A Rota do Românico nos muni-cípios vizinhos pode servir de inspi-ração e modelo (e bem podia inte-grar os mosteiros de Roriz e Vilarinho).”

A Rota do Românico encontra-se estruturada e formalizada desde1998, no seio dos concelhos que in-tegram a VALSOUSA - Associação deMunicípios do Vale do Sousa - Cas-telo de Paiva, Felgueiras, Lousada,Paços de Ferreira, Paredes e Penafiel,e foi posteriormente alargada, em2010, aos restantes municípios daNUT III – Tâmega (Amarante, Baião,Celorico de Basto, Cinfães, Marco deCanaveses e Resende), unindo-senum projeto supramunicipal, cujaconformação jurídica não permite,neste momento, integrar monumen-tos cuja localização geográfica nãose inscreva nos limites referidos

2. “… Carvalho Correia já produziuabundante material para o conhe-cimento do Mosteiro beneditino deSanto Tirso de Riba D’Ave, é confran-gedor ver os documentos oficiaisreferi-lo com “Mosteiro de S. Bento”e mencioná-lo como “Mosteiro N-acional desde a década de 80”quando é sabido que a primeira clas-sificação remonta a 1910.”

Relativamente à classificação doMosteiro, importa ter em conside-ração o seguinte: a primeira classifi-cação como Monumento Nacionaldata, efetivamente, de 23 de junhode 1910, cuja designação se iden-tifica como “Mosteiro de Santo Tir-so” (DG nº136).

A segunda referência regulamen-tar (Dec. Lei n.º 38;491) esclarece:b). Que a classificação de monu-mento nacional atribuída, tambémpor Decreto de16 de junho de 1910,ao Mosteiro de Santo Tirso é limi-tada ao claustro;

Por último, a terceira referênciadatada de 26 de fevereiro de 1982

“Mosteiro vai integrarRota Cultural doConselho da Europa”Esclarecimento recebido do Gabinete de Comunicação daCâmara Municipal de Santo Tirso:

(Decreto n.º 28/82), atualmente emvigor, esclarece – b) A classificaçãodo monumento atribuído pelo De-creto de 16 de junho de 1910 aoMosteiro de Santo Tirso e limitadaao seu claustro pela alínea b) doartigo 3º do Decreto n.º 38 491,de 6 de novembro de 1951, passaa abranger o conjunto formado pelaigreja do Mosteiro de S. Bento, con-vento e respetiva cerca e o cruzeiroprocessional em frente daquela. Assim, tendo em consideração amais recente classificação, que cons-titui aliás o suporte regulamentaroficial de proteção ao monumento,qualquer referência ao imóvel deverespeitar a nomenclatura oficial enão uma alusão de natureza histó-rica ou toponímica como é aparen-temente sugerido.

RÉPLICA DO ENTRE MARGENSEm relação aos esclarecimentos daCâmara, atrás transcritos, importaacrescentar que:

- segundo notícias recentes, existemnegociações em curso entre a Co-munidade Municipal do Ave (CIM)e a Rota do Românico para exten-são desta ao Vale do Ave. Ora, comoo concelho de Santo Tirso pertenceagora à Área Metropolitana do Por-to, vamos ver passar ao lado a opor-tunidade de integrar Roriz e Vila-rinho na referida Rota?

- são claríssimas as referências trans-critas dos decretos 1910 e de 1951ao “Mosteiro de Santo Tirso”. E oDecreto de 1982 também diz, semmargem para dúvidas que “fica es-clarecido que”…. a classificação atri-buída (…) ao Mosteiro de SantoTirso”… “passa a abranger”… etc, etc…

Não parece legítimo retirar destaformulação do artigo a conclusãode que a nomenclatura oficial domonumento passe a ser outra. Ondeno texto do decreto está Mosteirode S. Bento podia estar Mosteiro daOrdem de S. Bento ou mosteirobeneditino. E a Câmara Municipal,em vez de embarcar num erro, de-via procurar corrigi-lo. ||||||

CONCERTO DE ECOS DA CAVEPRAÇA 25 DE ABRIL, SANTO TIRSO. 10 JULHO 2017

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

Nesta edição do Entre Margens, pá-gina 2, secção “Dentro de portas”, re-gressamos aos anos 80. Recordamos“Portem-se Bem” dos Peste & Sida, cé-lebre por incluir, entre outras, “Sol naCaparica”, “Chuta Cavalo” ou “Pau-linha”. No passado dia 10 de Julhofizemos outro retrocesso para a mes-ma época, com um concerto dos sau-

que só têm esse álbum lançado, oque tocaram mais? Errado! Muito re-centemente, editaram um CD ao qualchamaram “87-2017”. É aí que se en-contram as restantes músicas do con-certo: “Sacrilégio”, “Parte P’ra Vida”,“Vejam Bem” (um original de JoséAfonso), “Defeitos Humanos”, “Como Álcool” e “Desejo”. Esta última, omaior sucesso, a ponto de juntar cen-tenas de telemóveis no ar para regis-tar o momento, já estava há anosacessível ao público, incluída no LP“Registos - 5º Concur-so de MúsicaModerna Portuguesa”. O vinil de1989 contém os oito finalistas des-se mítico evento da cultura nacional.Fredo, o vocalista, recordou isso mes-mo, com imenso orgulho e não“vedetismo”, como fez questão deesclarecer. Como alguém disse nasproximidades, ele estava “maravilha-do”, disparando frases como “SantoTirso é lindo” ou “o sonho coman-da a vida”, citando a “Pedra Filosofal”.O ambiente ganhou maior dimen-são enquanto se cantava “Talvez atéestejas no teu quarto e me desejesaí”. A Praça 25 de Abril foi realmen-te pequena para acolher toda a gen-te. Vimos pessoas a cantar na estradae no passeio, junto aos prédios. Foicom esta imagem que ficamos doencore. Recordamos, inevitavelmen-te, a reportagem de outubro de 2011que saiu neste jornal sobre os vinteanos do “Papoilas”. Em cima do pal-co, os cinco cientistas conseguiramanimar a alma dos presentes e reavivarmemórias com três décadas de pó. Efizeram isso sem qualquer máquinado tempo.

Um episódio semelhante viria de-pois com os britânicos The Stranglers. |||||

Regresso aopassadosem DeLorean

dosos Ecos da Cave. O grupo tirsensecelebra, em 2017, trinta anos da suaformação e aproveitou para comemo-rar a data nas Festas de São Bento.

Conseguimos a viagem no temposem utilizar um DeLorean. O nossocientista (“Doc”) não foi um, mas vá-rios: Fredo (voz), Armindo (baixo),Chico Zé (guitarra), Zé Costa (bate-ria) e Carlos Lima (guitarra, tecladose harmónica). Tal como já tinhamprometido através do Facebook, ofe-receram nove temas com os quaisbrindaram a noite festiva.

Foram muitos anos dedicados àssuas atividades profissionais, perden-do, em boa parte dos casos, a liga-ção com o mundo da música. Porisso, existiria algum receio que aperfor-mance não corresse como odesejado. “Ariana” abriu as hostilida-des, uma das faixas de “As PapoilasDo Campo Estéril”. O alinhamentoteve apenas mais duas canções des-se registo de 1991: “Espírito Livre” e“4 Paredes”. Então, tendo em conta

SANTO TIRSO | FESTAS DE S. BENTO

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INQUÉRITO A ROSA PAULA SOARES, DIRETORA ARTÍSTICA DOGRUPO ETNOGRÁFICO DAS AVES

ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 15

INQUERITO´́́́́

Rosa Paula Soares natural de SantoTirso, 49 anos, trabalha há já váriosanos no ramo dos estofos e decora-ção. A nível associativo, tem a seucargo a direção artística do GrupoEtnográfico das Aves

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Da união e do bairrismo das pessoasentre lugares e freguesias do concelho.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Todas ou o máximo de associações láreunidas, ser um ponto de encontroonde se programassem as diferentesatividades para haver uma maior di-vulgação das mesmas.

Qual das prometidas obras cama-rárias sente mais falta?Parque da Quinta do Verdeal.

Qual o seu palpite para o início dasobras do cineteatro de Santo Tirso?É uma obra com muito relevo para oconcelho, logo deve ser pensada eexecutada de acordo com a impor-tância histórica que o edifício mere-ce. Contudo, é uma obra já há muitoesperada por todos os tirsenses.

Eu gostava de ser presidente da Câ-mara por um dia para…

Puxando a brasa à minha sardinha…Procurava ouvir, apoiar e incentivar maisas associações, em função das suasnecessidades, que promovem a cultu-ra e o associativismo do concelho.

A Casa de chá, no Parque D. Maria IIdá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?A mim dá-me vontade de tomar umDom Pérignon mas tenho pena denão ser possível tomá-lo noutras zo-nas do concelho.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que...as pessoas se cumprimentavam na ruacom respeito e alegria.

Eu faria um abaixo-assinado para...... a criação de mais estruturas paraapoiar as pessoas idosas.

Onde se comem os melhores jesuí-tas?Os que a minha mãe vendia…

Eu pagava para…Ter uma praia fluvial nas margens doRio Vizela/Ave.

Em que década vai o PSD conquistara Câmara de Santo Tirso?Quando o povo do concelho assimo desejar.

Com quem é que nunca iria à bola(ou à missa)?Com quem não quiser ir comigo.

Com quem é que gostava de se coli-gar?Com todos aqueles que tem inten-ções de promover e dinamizar ativi-dades em diferentes áreas no con-celho de santo tirso.

Sabe o nome da diretora do CentroCultural de Vila das Aves?Se não estou em erro, é a Dra. Mariado Céu.

Quantas vezes já esteve em Rabada?Várias vezes e em diferentes contex-tos na Rabada, mas nenhuma no Par-que Sara Moreira.

Depois do Parque da Rabada, do ri-beiro do Matadouro e do AmieiroGalego, que outro nome lhe ocorrepara um novo parque no concelho?Dependia do local onde fosseconstruído.

A quem dava com um pau de selfie?A quem o merecesse.

Santo Tirso tem ‘pedalada’ para tan-ta festa?Santo Tirso tem pedalada para tantafesta e para tantas mais!!!

A quem oferecia uma medalha demérito?À minha mãe pela guerreira que foiao longo da vida! |||||

“Pagava para ter umapraia fluvial nasmargens do Ave/Vizela”

“Várias vezes [fui aoParque Urbano daRabada] e em dife-rentes contextos, masnenhuma ao ParqueSara Moreira.”

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16 | ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017

DESPORTO

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

Fogo-de-artifício, música, a apresen-tação do plantel para a época 2017/2018 do Clube Desportivo das Avesfoi um evento. O regresso ao primei-ro escalão do futebol nacional trou-xe o entusiasmo e a presença mediá-tica. Os avenses fizeram o resto.

A remodelação do plantel foi tãodrástica quanto a diferença de quali-dade entre a primeira e a segunda li-ga ditou. Para já contam-se 22 joga-dores, sendo que apenas 7 transitamda época passada: os guarda-redesQuim e Marco Pinto, Xandão no eixodefensivo, Luís Alberto e Pedró no mio-lo, Alexandre Guedes e Erivaldo parao ataque. Tudo o resto é novo. Nãosó jogadores, como equipa técnica emédica. Novidades a cada esquina.

Ao olhar para as novas caras é

DESPORTIVOTERMINACOM OS “BÊS”

Euforia naapresentação do novoplantel do CD AvesPERANTE OS SEUS ADEPTOS, QUE FORAM PREENCHENDO A PRACETADAS FONTAINHAS, O CD AVES APRESENTOU O PLANTEL QUE DURANTE OPRÓXIMO ANO VAI LEVAR AO PEITO AS AMBIÇÕES DE UMA VILA. MUITASCARAS NOVAS E UM OBJETIVO CLARO, A MANUTENÇÃO.

SAD do Desportivo das Aves ter-mina com a equipa “B” do clubeque no ano transato atuou nocampeonato Pro Nacional da As-sociação de Futebol do Porto.Esta decisão prende-se à formainglória como a equipa “b” nãoconseguiu a promoção ao campe-onato nacional de seniores. “Co-mo todos devem estar lembrados,a equipa “b” do Clube Desportivodas Aves conquistou 75 pontosem 36 jogos, fruto de 23 vitórias,6 empates e 7 derrotas, 75 golosmarcados e 34 golos sofridos, nãoconseguindo o acesso ao CNS emdetrimento de uma formação quenão entrou em campo em todosos jogos.” ||||||

fácil perceber a intenção dos respon-sáveis do Desportivo no ataque aodefeso. Colecionar o máximo de ex-periência de primeira liga possível. Hámuito talento claro, mas sobretudomuitos minutos de campeonato prin-cipal. E talvez essa seja mesmo a mo-eda mais corrente na liga que o CDAves pretende disputar. Experiência,experiência, experiência.

Apenas com uma exceção todosos reforços têm rodagem na primeiraliga o que garante a Ricardo Soares,um dos treinadores sensação do úl-timo campeonato, uma sólida basepara construção de uma equipa com-petitiva.

“É uma equipa nova, mas compostapor muitos jogadores com experiên-cia de 1ª Liga que vêm de outros clu-bes e logicamente que o grupo pre-cisa de trabalho”, afirmou Quim, guar-da-redes do CD Aves, no final do even-to em conversa com os jornalistas.

O ex-internacional português as-sinalou que não tem “a menor dúvi-da” de que no início do campeonato

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NARCISO OLIVEIRADESPEDIDOCOMO MÉDICO DA SAD

A SAD do Desportivo das Avesprescindiu dos serviços de Nar-ciso Oliveira, médico que ao lon-go de 36 anos acompanhou oClube Desportivo das Aves emtodas as competições. O médicoque é presidente das assem-bleias-gerais do clube e da SADnão esconde a mágoa pela for-ma como o processo foi condu-zido, o que não impedirá o nor-mal desempenho destas fun-ções. |||||

www.ortoneves.pt

ENTRADASNélson Lenho (Desp. Chaves)Adriano Facchini(Nacional Madeira)Rodrigo Soares (Desp. Chaves)Zé Ricardo (Rayo Vallecano)Pedrinho (Rio Ave)Diego Galo (Moreirense)Washington(Nacional Madeira)Vadeir Souza (Salgueiro)Gonçalo Santos(Dínamo Zagreb)Nildo Petrolina (Moreirense)Youssouf Sow (Louletano)Braga (Desp. Chaves)Vítor Gomes (Belenenses)Falcone (Terengganu)Sami (FC Porto)Salvador Agra (SL Benfica)Rodrigo Defendi (Maribor)

SAÍDASHackman (Portimonense)Tarcísio (Académica Viseu)João Pedro (Santa Clara)Nélson Pedroso(Académica Coimbra)Zé Tiago (Académica Coimbra)Bruno Alves (Arouca)Tiago Valente (Varzim)Barry (Académico Viseu)Romaric (União Madeira)Balogun (Belenenses)J. Amorim (Arouca)Ericson (Arouca)Rafa (Vizela)Zé Valente (Vizela)Leandro SouzaTheo MendyCaetanoR. Ribeiro

ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 17

o Desportivo terá “uma equipa fortepara encarar um campeonato difícil.”

Dificuldade logo a abrir o campe-onato. A formação avense abre a com-petição com uma receção ao Sporting,quarta-feira, dia 9 de agosto. Poucosdias depois uma curta deslocação aPaços de Ferreira para defrontar os lo-cais, domingo 13 de agosto, sendoque regressa a casa para receber maisuma equipa de topo do campeonatonacional uma semana depois, dia 20de agosto – o Sporting Clube de Braga.As restantes receções aos ‘grandes’do futebol nacional ficam concluídasna primeira volta. O CD Aves recebeo SL Benfica no dia 22 de outubro eo FC Porto a 26 de novembro.

“Certamente não é o adversárioideal”, confessou Quim, “mas temosque jogar contra todos. Foi o que osorteio ditou, iremos iniciar o campeo-nato contra o Sporting, em casa, emfrente aos nossos adeptos e queremos,qualquer que fosse o adversário, co-meçar com uma vitória.” Os objetivossão claros, “fazer um campeonato tran-quilo e rapidamente conquistar ospontos necessários para garantirmosa permanência na primeira liga.”

A apresentação do plantel do Clu-be Desportivo das Aves para a época2017/2018 decorreu pelo segundoano consecutivo do Festival da As-

sociação de Adeptos Desportivo dasAves que ocupou lugar de destaquena praceta das Fontainhas, sendoanfitrião de concertos de “Sete Pedrasna Mão”, “Captain Boy” e “Paraguaii”.

ENSAIO PREMATUROTERMINA EM DERROTAA equipa de Ricardo Soares fez umacurta deslocação a Braga para de-frontar os locais em jogo treino noEstádio 1º de Maio. No primeiro testecom todos os reforços, o Desportivosofreu uma derrota por 3-0 (Raúl Sil-va, Fábio Martins e Wilson Eduardo),

contra um adversário com maisrodagem nesta fase.

O técnico avense fez ali-nhar Facchini na baliza;Rodrigo, Xandão, Diego

Galo e Nélson Lenho nalinha defensiva; Washington, Bragae Vítor Gomes no meio-campo;Sami, Falcone e Erivaldo na frentede ataque.

O CD Aves encontra-se em es-tágio de pré-época em Fornos deAlgodres até ao dia 15 de Julho etem três jogos amigáveis prepara-dos: dia 12 frente ao Ac. Viseu,dia 15 contra o Sp. Covilhã e a 22

em Chaves no reencontro entre RicardoSoares e a sua antiga equipa. |||||

Bons resultados noOpen de Barcelospara a AKV e Negrelense

Manuel Ribeiro vencedorna Liga ShotokanManuel Ribeiro do Karate ShotokanVila das Aves foi o grande vencedorna categoria de kumite juniores mas-culino da Liga Portuguesa de KaratéShotokan realizada em S. Domingosde Rana. O atleta combateu com gran-

de qualidade não dando possibili-dades aos seus adversários, foi as-sim com todo mérito que conquistouo lugar mais alto do pódio, comple-tando desta forma mais uma épocarepleta de sucessos. ||||||

KARATÉ

A Associação de Karate de Vilarinho(AKV) participou com dois atletas,Marina Faria em kata e kumite cade-te e Rui Faria kata e kumite sénior. ANegrelense esteve presente com Bru-no Santos em kata pré infantil, Lucia-no Pinto em kata infantil e Bruno Fer-nandes em kata e kumite júnior. Co-mo vem sendo habitual, o Sensei JoséMonteiro participou como árbitro e AnaMonteiro como treinadora.

No que diz respeito à AKV, Maria-na Faria obteve um 3º lugar em kata eum 1º lugar em kumite, Rui Faria alcan-

çou o 2º Lugar nas duas provas. NaA.R.C.D.N., Bruno Santos conseguiuo 3º lugar em kata e Bruno Fer-nandeso 1º lugar em kumite e 3 º em kata.

No próximo dia 22 de julho oAKV vai organizar no ringue de Vi-larinho, na Rua do Loteamento Mu-nicipal, uma Gala de Karaté, focadoem demonstrações da arte marcial.A 28 de julho, o ringue de S. Ma-mede de Negrelos será anfitrião dofecho da época desportiva com ummini torneio de verão, ao ar livre, paraatletas dos 5 aos 13 anos. |||||

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SANTO TIRSO ACOLHE CHEGADA DA 7ª ETAPA DA VOLTA A PORTUGALO Monte de Nossa Senhora da Assunção volta a receber um final de etapa do mais impor-tante acontecimento desportivo do verão. No próximo dia 12 de agosto, Santo Tirso acolheo final da sétima etapa da competição ciclística. A celebrar noventa anos de existência aVolta a Portugal em Bicicleta vai percorrer o país de 4 a 15 de agosto.

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PARQUE URBANO DA RABADA

Sara Moreira tem,oficialmente,parque em sua honra

||||| TEXTO: ELELELELELSSSSSAAAAA CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Foi, durante anos a fio, conhecidopor todos como Parque Urbano daRabada. Deu origem a trocadilhos,piadas fáceis e muitas gargalhadasmas o Parque Municipal de Santo Tir-so é muito mais que isso e alia os

AUTARQUIA DISTINGUIU SARA MOREIRA DANDOO SEU NOME AO PARQUE DA RABADA.CERIMÓNIA DECORREU NO PASSADO DIA DOIS.

espaços verdes à prática desportiva.Agora, o Parque Municipal passa aser de Sara Moreira, a atleta naturalda freguesia de Roriz que leva onome do concelho além fronteiras.

A ideia de alteração do nome doparque surgiu quando Sara Moreiravenceu a meia maratona de Amester-

dão e o presidente da Câmara, Joa-quim Couto, garante não ter encon-trado “nenhuma voz discordante dadesignação”, por entre as pessoas queouviu. O nome foi, oficialmente alte-rado no passado dia dois com a pre-sença da atleta que se mostrou agra-decida pela homenagem. “Nunca foium objetivo ter um parque com o meunome ou ter este parque com o meunome mas claro que é muito bomver o meu trabalho distinguido des-ta forma”, sublinhou. Sara Moreira,que utilizou o parque durante váriosanos para treinar, vê também nestahomenagem uma forma de perpetu-ar o seu trabalho, “é uma coisa pal-pável, é uma coisa que vai ficar, da-qui a uns anos quando eu se calharjá não correr, as pessoas vão pergun-tar-se certamente quem é a Sara Mo-reira, é uma coisa que irá ficar e é es-pecial por isso”, salientou.

Garantindo que o Parque tem to-das as condições para a prática des-portiva, Sara Moreira, sublinhou, ain-da assim, a necessidade de algumasobras de melhoramento do pavimen-to. “A única coisa que falta aqui seriamesmo a pista de atletismo, durantemuitos anos eu dizia que cabia noespaço onde há agora os campos sin-téticos, infelizmente não se proporci-onou, vai proporcionar-se noutro lo-cal, certamente”. A garantia de que apista será uma realidade é dada pelopresidente da Câmara que, emboraainda não tendo lugar definido, dadotratar-se de “uma questão em aberto”,até porque “uma pista de atletismo éum equipamento desportivo que ne-cessita de um projeto bem elaboradoe adequado, inclusivamente adequa-do ao terreno onde se vai localizar”.

“Sara Moreira é um exemplo deesforço, capacidade, tenacidade poruma causa e a causa dela é o des-porto, o atletismo”, defende JoaquimCouto, que acredita que “daqui a trêsou quatro meses ninguém se lem-brará mais que isto tinha outro nomeanteriormente”. |||||

ESCOLA SEC. D. DINIS

A escola secundária D. Dinis marcou oencerramento de mais um ano letivocom a organização do primeiro saraude ginástica, no passado dia 29 dejunho. Dinamizado pela equipa de des-porto escolar de Desportos Gímnicose pela disciplina de Educação Musical,a noite contou com a participação es-pecial do Grupo de Dança da Faculda-de de Desporto da Universidade doPorto (FADEUP) e da equipa de compe-tição de ginástica rítmica do GinásioClube de Santo Tirso.

A noite revestiu-se de som e movi-mento. Primeiro, o hino “Aqui na D. Di-nis”, entoado por alunos do quinto esexto ano seguido de divertidas inter-pretações de músicas acompanhados pelavoz e instrumentos. A poesia surgiupelas vozes de alunos do quinto ano edo ensino secundário que deliciarama plateia com excelentes declamações.

Como Sarau Gímnico, as apresen-tações de ginástica não poderiam fal-tar, nas suas mais diversas formas. Ogrupo de desportos gímnicos surpre-endeu os presentes com exercícios ecoreografias que passaram pela ginás-tica acrobática à artística, aliando, naperfeição, técnica, dificuldade e beleza.Já a ginástica rítmica do Ginásio Clubede Santo Tirso apresentou alguns exer-cícios representativos da modalidade,desde os movimentos livres aos exercí-cios de conjunto com aparelhos.

O núcleo de dança da FADEUP foirecebido calorosamente pelo públicopresente, exibindo-se com três coreo-grafias brilhantes.

Esta foi a primeira edição do SarauD. Dinis que, pela recetividade da co-munidade escolar, se deverá repetir nopróximo ano. ||||||

Sarau de Ginásticaassinalouencerramentodo ano letivo

SARA MOREIRA COMJOAQUIM COUTODURANTE AHOMENAGEM ÀATLETA DE RORIZ

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José Miguel Torres

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ENTRE MARGENS | 13 JULHO 2017 | 19

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Estrela do Monte

VILA DELORDELO

Paula Eduarda de Matos Neto

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Lordelo, com 34 anos de idade, falecida no IPOdo Porto no dia 24 de Junho de 2017. O funeral realizou-se no dia 25 de Junho, na Capela Mortuária da Vila deLordelo,para a Igreja Paroquial, indo de seguida a sepul-tar no Cemitério da Vila de Lordelo. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Fernando da Silva Carneiro

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Vila das Aves, com 72 anos de idade, falecido noHospital de Santo Tirso no dia 13 de Junho de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 15 de Junho, na CapelaMortuária de Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo deseguida a sepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua famí-lia renova os sinceros agradecimentos pela participaçãono funeral e missa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Maria Arminda da Silva Ribeiro

A família participa o falecimento da sua ente querida,natural de Vila das Aves, com 80 anos de idade, falecida noHospital de Santo Tirso no dia 4 de Junho de 2017. Ofuneral realizou-se no dia 5 de Junho, na Capela Mortuáriade Vila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida asepultar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renovaos sinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Abílio da Silva Machado

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Lordelo, com 73 anos de idade, falecido no Hospi-tal de Famalicão no dia 8 de Junho de 2017. O funeralrealizou-se no dia 9 de Junho, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepul-tar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DELORDELO

Manuel Carlos Moreira Fernandes

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Oliveira - S. Mateus - Famalicão, com 84 anos deidade, falecido na sua residência no dia 22 de Junho de2017. O funeral realizou-se no dia 23 de Junho, na CapelaMortuária da Vila de Lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério da Vila de Lordelo.Sua família renova os sinceros agradecimentos pela parti-cipação no funeral e missa de 7º. Dia

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

VILA DAS AVES

Fernando Filipe Azevedo Pinheiro(Proprietário da Filipe Brindes e Florista Decoflor)

A família participa o falecimento do seu ente querido, na-tural de Vila das Aves, com 48 anos de idade, falecido noIPO do Porto no dia 10 de Junho de 2017. O funeralrealizou-se no dia 11 de Junho, na Capela Mortuária deVila das Aves, para a Igreja Matriz, indo de seguida a sepul-tar no Cemitério de Vila das Aves. Sua família renova ossinceros agradecimentos pela participação no funeral emissa de 7º. Dia.

Funeral a cargo de: Agência Funerária de Abílio Godinho

AGRADECIMENTO

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O Entre Margens

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TTTTTanta Saudaanta Saudaanta Saudaanta Saudaanta Saudade que deixde que deixde que deixde que deixde que deixas.. .as.. .as.. .as.. .as.. .Saudade das tuas palavras,do teu mimo, do teu sorriso,do teu conforto, do teu colo...Saudade!!!

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11.07.201611.07.201611.07.201611.07.201611.07.2016

HERNÂNI MONTEIROHERNÂNI MONTEIROHERNÂNI MONTEIROHERNÂNI MONTEIROHERNÂNI MONTEIRO

Page 20: certa forma, algemado” entre · entre ambas as margens. “O projeto de reformulação”, assegura o Presi-dente da Câmara, Joaquim Couto, será feito com “diálogo e pondera-ção”

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A FECHARPróxima edição

do Entre Margensnas bancas

a 27 de julho

VALE DO AVE

“Super-T” ajudaa investigaçãoem OncologiaPediátrica

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Tiago, o Super-T, faleceu antes de poderdeslocar-se aos Estados Unidos para sesubmeter ao tratamento inovador do neu-roblastoma de alto risco que o vitimou. Aenorme onda de solidariedade que seformou com objetivo de garantir a deslo-cação e o tratamento permitiu angariarcerca de 320 mil euros que não puderamser utilizados para a finalidade prevista. Ospais do Tiago, David Santos e Susana Gui-marães, para além de destinarem parte dodinheiro angariado a apoiar outra criançae em apoios diversos, decidiram entregarcerca de metade da verba para a investi-gação na área da Oncologia Pediátrica.

Para isso, deslocaram-se, no passadodia 5, ao Instituto de Investigação e Ino-vação em Saúde (i3S) da Universidadedo Porto onde formalizaram a doação de150 mil euros. “Trata-se de uma formade ajudar não um Super-T, mas muitossuper-heróis. Em cada nova descoberta,em cada novo tratamento, a cada resulta-do positivo, estará um bocadinho de to-dos vós, estará sempre do Super-T”, es-creveram em mensagem no facebook.

O professor Sobrinho Simões, que foihá pouco tempo considerado o médicopatologista mais influente do mundo efaz parte da direção do i3S declarou naocasião que este subsídio vai permitir aoseu instituto “montar os testes de diag-nóstico molecular-genético para que ascrianças possam ter os tratamentos maisavançados que há neste momento emtodo o mundo”. ||||||

PAIS DO TIAGO ENTREGARAM AINSTITUTO DE INVESTIGAÇÃODA UNIVERSIDADE DO PORTOCERCA DE METADE DA VERBAANGARIADA NA CAMPANHA “OSUPER-T PRECISA DE TI”

PELO TERCEIRO ANO CONSECUTIVO, A JUNTA DEFREGUESIA DE VILA DAS AVES EM CONJUNTO COMA ARVA E O NÚCLEO DA LIGA DOS COMBATENTESDE VIZELA INVOCOU AS MEMÓRIAS DAQUELES QUEPERDERA A VIDA AO SERVIÇO DA PÁTRIA.

||||| TEXTO: AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

O resultado do concurso internacio-nal para prestação de serviços de re-colha de resíduos urbanos e de lim-peza urbana, que foi ganho pela RedeAmbiente / Ecorede em meados de2015, foi contestado no Tribunal pe-los concorrentes preteridos no pro-cesso. O Tribunal Administrativo eFiscal de Penafiel e o Tribunal Admi-nistrativo do Norte deram sentençasdesfavoráveis ao município, que, casofossem levadas à prática, anulariamo contrato de adjudicação e obriga-riam à repetição do concurso com aexclusão do consórcio Ecorede, quedesde janeiro de 2016 vem prestan-do o serviço. O Entre Margens pu-blicou em janeiro deste ano um tex-to sobre o assunto que transcreviauma informação da câmara em quese afirmava: “para se ter ideia do queestá em causa, pasme-se, o que sediscute em tribunal é se um determi-nado circuito em Vila das Aves temduas ou uma recolha semanal, sen-do que o caderno de encargos esta-belece a existência de duas recolhassemanais. A Ecorede está a cumpriras duas recolhas semanais.” Um por-menor, é certo, mas que os tribunaistiveram em conta.

Já anteriormente, na edição demaio de 2016 deste jornal, havía-

SANTO TIRSO | CONCURSO PÚBLICO DOSRESÍDUOS E LIMPEZA URBANA

||||| TEXTO: PPPPPAULAULAULAULAULOOOOO RRRRR. . . . . SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA

A tradição é recente, mas pos-sui um grande significado. A ce-lebração do dia do combatentepretende dar voz aos “esqueci-dos”, aos que lutaram pelos va-lores da Pátria, deram o seu san-gue no campo de batalha e hojeestão relegados. O General Ci-priano Alves notou: “Hoje vie-mos aqui relembrar os nossoscamaradas”, porque, “Pátria, pa-lavra esquecida do léxico comum,representa não só o que somoshoje, mas o que fomos ontem eo que seremos amanhã.”

No mesmo sentido, AlbertoCosta, vereador da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso com opelouro da Proteção Civil, con-siderou um “atentado” o fim doserviço militar obrigatório. “Te-nho muita tristeza que não es-tejam aqui mais jovens”, paraquem estas histórias são merasmiragens na compreensão quetêm do país onde vivem.

Em discurso muito sentido

Supremo aceita razõesdo município e da RedeAmbiente para nãoanulação do concurso

mos dado conta do sentido do recur-so do município. “As razões de inte-resse público e de continuidade doserviço que já está a ser prestado in-vocadas pela Câmara e pelo Consór-cio Ecorede / Rede Ambiente parasuspender o efeito anulatório da deci-são não foram consideradas pelo tri-bunal, que teve em consideração o fac-to de o prazo pelo qual a adjudica-ção é feita ser longo e dele não te-rem decorrido senão alguns meses.”

O Supremo Tribunal Administrati-vo confirma as irregularidades no con-curso e o seu efeito anulatório mas,ao contrário das outras duas senten-ças, decide, nos termos da lei, “afastaro efeito anulatório do contrato outor-gado decorrente da ilegalidade doato adjudicatório, por tal se revelar, nocaso, como desproporcionado”. A certoponto da sentença pode ler-se: “nãoparece haver dúvidas de que apenaso afastamento do efeito anulatórioestá em condições de assegurar a con-tinuidade sem falhas da prestação dosserviços de recolha e limpeza. E, diga-se ainda, parece não haver dúvidasde que o retomar do procedimentoconcursal na fase da elaboração dorelatório de avaliação e o eventualrecurso a contratos temporários a ce-lebrar por ajuste direto têm implica-ções e custos e entraves financeirose administrativos que não podem sernegligenciados. Parece-nos, por isso,desproporcionado anular um contra-to público que assegura os serviçosde recolha de resíduos urbanos elimpeza nos termos previstos” e que,feitas as contas, seriam maiores osprejuízos para a Administração e paraa adjudicatária do que os benefíciospara a concorrente preterida.

Esta decisão deverá ser o pontofinal dum processo em que o muni-cípio, apesar de não ter obtido umavitória plena, acaba por afastar os pre-juízos duma derrota que algunsanunciaram como inevitável. ||||||

por parte do vereador que, elepróprio tem experiência militar,apelou a que os militares “con-tinuem a passar a mensagem,mesmo que seja boca a boca”.

Elisabete Roque Faria, presi-dente da junta de Vila das Aves,uma das impulsionadoras dainiciativa, realçou “a importân-cia que este ato tem para a fre-guesia”, desejando que as vi-das sejam um exemplo para asgerações futuras.”

A presidente aproveitou aocasião para destacar a promo-ção a 1º Sargento do Coman-dante do Posto da GNR de Viladas Aves, Marco Pereira, comuma lembrança comemorativaque representa todos os avenses.

Para além da cerimónia de en-trega de condecorações, ondeforam entregues medalhas come-morativas das campanhas a trêsex-combatentes do período 61-74, o programa contemplou umaeucaristia em homenagem aosfalecidos e um convívio, ao finalda tarde, na junta de freguesia. |||||

“Que as vossasvidas sejam umexemplo paraas gerações futuras”

VILA DAS AVES