certezas e incertezas sobre a profissão

Algumas teoriasdo jornalismo

no jogo dos discursos sobre a atividade

Newsmakingos processos de produção determinam os conteúdos

evidencia o trabalho da enunciação na produção dos discursos submetidos às operações, pressões sociais, técnicas e deadline do ambiente redacional.

noticiabilidade, valores-notícia, constrangimentos organizacionais, à construção da audiência e às rotinas de produção da notícia em si mesma

1) A cultura profissional dos jornalistas;2) A organização do trabalho; 3)A organização dos processos produtivos.

o jornalista é um participante ativo na construção da realidade, não há autonomia incondicional em sua prática profissional, mas a submissão a um planejamento produtivo cheio de técnicas que lhes são próprias.

newsmaking1) A cultura profissional dos jornalistas;

noticiabilidade e valores notícia

2) A organização do trabalho;

O processo de produção da notícia é, pois, planejado como uma rotina industrial: tem procedimentos próprios e limites organizacionais.

3) A organização dos processos produtivos.rotinas de produção; divisão do trabalho, tempo de produção, características dos formatos editoriais

o jornalista é um participante ativo na construção da realidade

não há autonomia total em sua prática profissional, mas a submissão a um planejamento produtivo cheio de técnicas que lhes são próprias.

Há espaços de manobra para os jornalistas e eles estão localizados na interação com os agentes sociais.

a rede de fontes, a capacidade de negociação e um talento para a investigação são trunfos utilizados para demonstrar que o processo de produção das notícias é interativo.

Teoria do EspelhoO jornalista deve narrar a realidade tal qual ela é

A função do jornalista, dentro da Teoria dos espelhos, é quase passiva,observa a realidade e emite um relato

equilibrado e honesto daquilo que foi observado, sem emitir opiniões pessoais

Deve informar a verdade dos fatos observados, tais como eles se apresentam.

Teoria do espelho

http://www.youtube.com/watch?v=2dnPTltASss

Teoria do GatekeeperFocada no jornalista, destaca o seu poder de selecionar os assuntos que serão objeto da atenção do jornal

a conclusão é de que as decisões são arbitrárias, subjetivas e baseadas em valores que se referem ao seu conjunto do experiências pessoais

Kurt Lewinm psicólogo foi quem pela primeira vez utiliza o termo gatekeeper, em 1947, em pesquisa sobre opções alimentares

O primeiro teórico a aplicar o termo no jornalismo foi David Manning White, três anos depois do psicólogo.

Teoria da organizaçãoTeoria da organização

notícia um produto à venda

os interesses da organização jornalística determinam a escolha das informações e o seu tratamento

o trabalho jornalístico depende dos meios utilizados pela organização, da missão e da linha editorial estipulada.

Breed, Warren 1955, ‘Social control in the newsroom: A functional analysis’ (Social Forces, 33, núm. 4, págs. 326-335)

Teoria da organizaçãoO profissional assume as normas editoriais, que passam a ser mais importantes do que posição política, criativa, de responsabilidade e individual dos jornalistas.

1) sanções: os chefes decidem quem faz as reportagens mais importantes e se os redatores vão assinar ou não.

2) dever e estima: laços de amizade, respeito e admiração acabam unindo profissionais e superiores

3) mobilidade profissional: os jornalistas desejam ter uma posição de destaque na carreira e

4) pouco conflito: as redações são locais pacíficos sem muitos confrontos de classe ou interferência sindical;prazer da atividade: os jornalistas consideram seu ofício agradável e privilegiado

1) Notícias representam um valor: em vez de contestar a linha editorial da empresa, os jornalistas saem em busca de acontecimentos importantes.

Agenda setting

Defende a idéia de que os consumidores tendem a considerar mais importantes os assuntos que são veiculados na imprensa, sugerindo que os meios de comunicação agendam as conversas da massa.

Espiral do silêncio

O desejo de reconhecimento faz com que sujeitos assimilem opiniões e posições predominantes, outras, mesmo que relevantes, deixam de ser mencionadas sem que haja reações

Teorias da recepção

Consideram o leitor/telespectador/internauta (outro) como sujeito capaz de ressignificar qualquer texto, colocando em xeque tanto a ideia de um real espelhado, quanto de um jornalismo supostamente objetivo