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Contabilidade Financeira I 23-09-2014 Francisco Leote 1 CFI-2014/2015 1 CONTABILIDADE CONTABILIDADE (Normalização) (Normalização) CFI-2014/2015 2 NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA Definição de um conjunto de regras e princípios que visem: Elaboração de quadro de contas que devam ser seguidas pelas unidades económicas; Definição do conteúdo, regras de movimentação e articulação das contas definidas no quadro indicado acima; Concepção de mapas-modelo para as demonstrações financeiras definidas para as unidades económicas; Definição dos princípios contabilísticos e dos critérios valorimétricos que devam ser seguidos na contabilidade das diversas entidades envolvidas.

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    Francisco Leote 1

    CFI-2014/2015 1

    CONTABILIDADECONTABILIDADE(Normalizao)(Normalizao)

    CFI-2014/2015 2

    NORMALIZAO CONTABILSTICA

    Definio de um conjunto de regras e princpios que visem:

    Elaborao de quadro de contas que devam ser seguidas pelas unidades econmicas;

    Definio do contedo, regras de movimentao e articulao das contas definidas no quadro indicado acima;

    Concepo de mapas-modelo para as demonstraes financeiras definidas para as unidades econmicas;

    Definio dos princpios contabilsticos e dos critrios valorimtricos que devam ser seguidos na contabilidade das diversas entidades envolvidas.

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    NORMALIZAO CONTABILSTICA

    PortugalPortugal DL. 47/77 aprovao POCDL. 47/77 aprovao POC DL. 410/89 alteraes POC (contemplando os DL. 410/89 alteraes POC (contemplando os aspectos da 4. aspectos da 4. DiretivaDiretiva)) DL. 238/91 alteraes POC (no que se refere DL. 238/91 alteraes POC (no que se refere consolidao de contas)consolidao de contas) DL. 127/95 alteraes POC (contas anuais e DL. 127/95 alteraes POC (contas anuais e contas consolidadas, no que respeita ao seu campo de contas consolidadas, no que respeita ao seu campo de aplicao)aplicao) DL. 44/99 introduo da obrigatoriedade do sistema DL. 44/99 introduo da obrigatoriedade do sistema de inventrio permanente, e as demonstraes de resultados de inventrio permanente, e as demonstraes de resultados por funespor funes DL. 79/03 (apresenta modelos de demonstrao dos DL. 79/03 (apresenta modelos de demonstrao dos fluxos de caixa fluxos de caixa -- mtodo mtodo direto direto e mtodo e mtodo indiretoindireto) ) DL. 35/2005 alteraes (DL. 238/91 e 410/89) DL. 35/2005 alteraes (DL. 238/91 e 410/89)

    CFI-2014/2015 4

    NORMALIZAO CONTABILSTICA

    PortugalPortugal

    DL. 158/2009 aprovao Sistema de DL. 158/2009 aprovao Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)Normalizao Contabilstica (SNC)

    mais assente em princpios do que em regrasmais assente em princpios do que em regras

    aproximao ao normativo internacional (aproximao ao normativo internacional (modelo do IASB modelo do IASB International Accounting Standards Board) adoptado na Unio Europeia.

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    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    FORMA LEGALFORMA LEGAL

    Decreto-Lei cria o SNC

    Portarias Modelos de DF e Cdigo de contas

    Avisos EC NCRF NCRF-PE NI

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    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    DL. 158/2009DL. 158/2009

    mbito mbito -- obrigatoriamente aplicvel s seguintes entidades:a) Sociedades abrangidas pelo Cdigo das Sociedades Comerciais;b) Empresas individuais reguladas pelo Cdigo Comercial;c) Estabelecimentos individuais de responsabilidade limitada;d) Empresas pblicas;e) Cooperativas; f) Agrupamentos complementares de empresas e agrupamentos

    europeus de interesse econmico.

    Aplicvel no primeiro exerccio que se inicie em ou aps 1 de Janeiro de 2010.

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    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    11--Meios Financeiros Meios Financeiros LquidosLquidos

    22--Contas a Receber Contas a Receber e a Pagare a Pagar

    33--Inventrios e Inventrios e Ativos BiolgicosAtivos Biolgicos

    44--InvestimentosInvestimentos 55--Capital, reservas Capital, reservas e resultados e resultados transitadostransitados

    11 11 -- CaixaCaixa

    12 12 Depsitos ordemDepsitos ordem

    13 13 Outros depsitos Outros depsitos bancriosbancrios

    14 14 Outros Outros instrumentos instrumentos financeirosfinanceiros

    21 21 ClientesClientes

    22 22 FornecedoresFornecedores

    23 23 PessoalPessoal

    24 24 Estado e outros Estado e outros entes pblicosentes pblicos

    25 25 Financiamentos Financiamentos obtidosobtidos

    26 26 Accionistas/sciosAccionistas/scios

    27 27 Outras contas a Outras contas a receber e a pagarreceber e a pagar

    28 28 DiferimentosDiferimentos

    29 29 Provises Provises

    31 31 ComprasCompras

    32 32 MercadoriasMercadorias

    33 33 MatriasMatrias--primas, primas, subsidirias e de subsidirias e de consumoconsumo

    34 34 Produtos Produtos acabados e acabados e intermdiosintermdios

    35 35 Subprodutos, Subprodutos, desperdcios, resduos desperdcios, resduos e refugose refugos

    36 36 Produtos e Produtos e trabalhos em cursotrabalhos em curso

    37 37 Ativos BiolgicosAtivos Biolgicos

    38 38 Reclassificao e Reclassificao e regularizao de regularizao de inventrios e ativos inventrios e ativos biolgicosbiolgicos

    39 39 Adiantamentos Adiantamentos por conta de compraspor conta de compras

    41 41 Investimentos Investimentos financeirosfinanceiros

    42 42 Propriedades de Propriedades de investimentoinvestimento

    43 43 Ativos fixos Ativos fixos tangveistangveis

    44 44 Ativos intangveisAtivos intangveis

    45 45 Investimentos em Investimentos em cursocurso

    46 46 Ativos no Ativos no correntes detidos para correntes detidos para vendavenda

    51 51 CapitalCapital

    52 52 Aes (quotas ) Aes (quotas ) prpriasprprias

    53 53 Outros Outros instrumentos de instrumentos de capital prpriocapital prprio

    54 54 Prmios de Prmios de emissoemisso

    55 55 ReservasReservas

    56 56 Resultados Resultados transitadostransitados

    57 57 Ajustamentos em Ajustamentos em ativos financeirosativos financeiros

    58 58 Excedentes de Excedentes de revalorizao de ativos revalorizao de ativos fixos tangveis e fixos tangveis e intangveisintangveis

    59 59 Outras variaes Outras variaes no capital prpriono capital prprio

    Portugal Portugal -- Quadro Sntese de Contas Quadro Sntese de Contas (Portaria 1011/2009) (Portaria 1011/2009)

    CFI-2014/2015 8

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    6 6 GastosGastos 7 7 RendimentosRendimentos 8 8 -- ResultadosResultados

    61 61 CMVMCCMVMC

    62 62 Fornecimentos e servios Fornecimentos e servios externosexternos

    63 63 Gastos com o pessoalGastos com o pessoal

    64 64 Gastos de depreciao e Gastos de depreciao e amortizaoamortizao

    65 65 Perdas por imparidadePerdas por imparidade

    66 66 Perdas por reduo de justo Perdas por reduo de justo valorvalor

    67 67 Provises do perodoProvises do perodo

    68 68 Outros gastos e perdasOutros gastos e perdas

    69 69 Gastos e perdas de Gastos e perdas de financiamentofinanciamento

    71 71 VendasVendas

    72 72 Prestaes de serviosPrestaes de servios

    73 73 Variaes nos inventrios da produoVariaes nos inventrios da produo

    74 74 Trabalhos para a prpria empresa Trabalhos para a prpria empresa

    75 75 Subsdios exploraoSubsdios explorao

    76 76 ReversesReverses

    77 77 Ganhos por aumentos de justo valorGanhos por aumentos de justo valor

    78 78 Outros rendimento e ganhosOutros rendimento e ganhos

    79 79 Juros, dividendos e outros Juros, dividendos e outros rendimentos similaresrendimentos similares

    81 81 Resultados lquido do perodoResultados lquido do perodo

    --

    89 89 Dividendos antecipadosDividendos antecipados

    Portugal Portugal -- Quadro Sntese de Contas Quadro Sntese de Contas (Portaria 1011/2009) (Portaria 1011/2009)

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    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Aviso n. 15652/2009 Estrutura Conceptual (EC)

    Ativo (49 E.C.) - um recurso controlado pela entidade comoresultado de acontecimentos passados e do qual se esperaque fluam para a entidade benefcios econmicos futuros

    CFI-2014/2015 10

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Reconhecimento de Ativos (87 e88, E.C.) - Um ativo reconhecido no balano quando for provvel que osbenefcios econmicos futuros fluam para a entidade e oativo tenha um custo ou um valor que possa ser mensuradocom fiabilidade.

    Um ativo no reconhecido no balano quando,relativamente ao dispndio incorrido, seja consideradoimprovvel que benefcios econmicos fluiro para aentidade para alm do perodo contabilstico corrente.

    gasto na demonstrao dos resultados.

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    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    ativo

    Um ativo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer dos seguintes critrios (14, NCRF 1):

    (a) Espera -se que seja realizado, ou pretende -se que seja vendido ou consumido, no decurso normal do ciclo operacional da entidade;(b) Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;(c) Espera -se que seja realizado num perodo at doze meses aps a data do balano; ou(d) caixa ou equivalente de caixa, a menos que lhe seja limitada a troca ou uso para liquidar um passivo durante pelo menos doze meses aps a data do balano.

    Todos os outros ativos devem ser classificados como no correntes.

    CFI-2014/2015 12

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Passivo (49 E.C.) - uma obrigao presente da entidadeproveniente de acontecimentos passados, da liquidao daqual se espera que resulte um exfluxo de recursos daentidade incorporando benefcios econmicos

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    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    PASSIVO

    Um passivo deve ser classificado como corrente quando satisfizer qualquer um dos seguintes critrios (17, NCRF 1):

    (a) Se espere que seja liquidado durante o ciclo operacional normal da entidade;(b) Esteja detido essencialmente para a finalidade de ser negociado;(c) Deva ser liquidado num perodo at doze meses aps a data do balano; ou(d) A entidade no tenha um direito incondicional de diferir a liquidao do passivo durante pelo menos doze meses aps a data do balano.

    Todos os outros passivos devem ser classificados como no correntes.

    CFI-2014/2015 14

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    NOTA: (11, NCRF 1)

    Uma entidade deve divulgar as quantias que se espera sejamrecuperadas ou liquidadas num prazo superior a doze mesespara cada linha de item de ativo e de passivo que combinequantias que se espera sejam recuperadas ou liquidadas:

    (a)At doze meses aps a data do balano e

    (b) Aps doze meses da data do balano.

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    CFI-2014/2015 15

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Capital prprio (49 E.C.) - o interesse residual nos ativos da entidade depois de deduzir todos os seus passivos

    CFI-2014/2015 16

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Rendimentos (72 E.C.) - A definio de rendimentos engloba quer rditos quer ganhos.

    Os rditos so benefcios econmicos que provm dodecurso das atividades correntes de uma entidade(incluindo vendas, honorrios, juros, dividendos,royalties e rendas).

    Os ganhos representam outros itens que satisfaam adefinio de rendimentos e podem, ou no, provir dodecurso das atividades correntes (ou ordinrias) de umaentidade.

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    CFI-2014/2015 17

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Rendimentos (69 E.C.) - so aumentos nos benefcioseconmicos durante o perodo contabilstico na forma deinfluxos ou aumentos de ativos ou diminuies de passivosque resultem em aumentos no capital prprio, que no sejamos relacionados com as contribuies dos participantes nocapital prprio.

    CFI-2014/2015 18

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Gastos (69 E.C.) - so diminuies nos benefcios econmicosdurante o perodo contabilstico na forma de exfluxos oudeperecimentos de ativos ou na incorrncia de passivos queresultem em diminuies do capital prprio, que no sejamas relacionadas com distribuies aos participantes nocapital prprio.

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    CFI-2014/2015 19

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    Gastos (69 E.C.) - engloba perdas assim como gastos.

    Os gastos que resultem do decurso das atividadesordinrias da entidade incluem, por exemplo, o custo dasvendas, os salrios e as depreciaes. Tomam geralmentea forma de um exfluxo ou deperecimento de ativos taiscomo dinheiro e seus equivalentes, existncias e ativosfixos tangveis.

    As perdas representam outros itens que satisfaam adefinio de gastos e podem, ou no, surgir no decursodas atividades ordinrias da entidade.

    CFI-2014/2015 20

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    DL. 158/2009DL. 158/2009

    Bases para Apresentao das DF (estabelecemestabelecem ososrequisitosrequisitos globaisglobais dasdas DFDF queque permitampermitam assegurarassegurar aacomparabilidade)comparabilidade)::

    mbito, finalidade e componentesContinuidadePeriodizao econmicaConsistnciaMaterialidade e agregaoCompensaoInformao comparativa

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    CFI-2014/2015 21

    Demonstraes FinanceirasDemonstraes Financeiras

    Utentes: Investidores

    Financiadores / Mutuantes

    Fornecedores e outros credores

    Trabalhadores / Empregados

    Administrao Pblica

    Pblico em geral.

    CFI-2014/2015 22

    Principais Demonstraes FinanceirasPrincipais Demonstraes Financeiras

    Balano

    Demonstrao de Resultados por naturezas

    Demonstrao das alteraes no Capital Prprio

    Demonstrao Fluxos de Caixa pelo mtodo direto

    Anexo

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    CFI-2014/2015 23

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    So dispensadas de apresentar a demonstraodas alteraes no capital prprio e ademonstrao dos fluxos de caixa, podendoapresentar modelos reduzidos relativamente srestantes demonstraes financeiras, aspequenas empresas conforme definido no art.9(art 11 n 2 do DL 158/2009).

    Entidade

    Dimenso Mdia-Grande (a)

    Balano>1.500.000

    Total dos rendimentos >

    3.000.000

    N mdio trabalhadores > 50

    Pequena (a)

    Balano 1.500.000

    Total dos rendimentos

    3.000.000

    N mdio trabalhadores 50

    Micro

    Balano 500.000

    Volume de negcios 500.000

    N mdio trabalhadores 5

    Normas Contabilsticas NCRF (1 a 28) NCRF-PE Normalizao contabilstica

    para microentidades

    Demonstraes Financeiras -Balano

    - Demonstrao dos resultados

    por natureza

    - Demonstrao das alteraes

    no capital prprio

    - Demonstrao dos fluxos de

    caixa pelo mtodo direto

    -Anexo

    -Demonstrao dos resultados

    por funes (*)

    -Balano

    - Demonstrao dos resultados

    por natureza

    -Anexo

    -Demonstrao dos resultados

    por funes (*)

    -Balano para microentidades

    - Demonstrao dos resultados

    por natureza p/microentidades

    -Anexo para microentidades

    -Demonstrao dos resultados

    por funes (*)

    Legislao Decreto de Lei 158/2009

    (a) Lei 20/2010

    Lei 35/2010

    CFI-2014/2015 24

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

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    CFI-2014/2015 25

    Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC)

    (*) Adicionalmente, pode ser apresentada umademonstrao dos resultados por funes (art 11n3).

    CFI-2014/2015 26

    Demonstraes FinanceirasDemonstraes Financeiras

    Aviso n 15652/2009 - Estrutura Conceptual

    Imagem verdadeira e apropriada da posio econmica e financeira, assenta em:

    Pressupostos Regime do acrscimo e;

    Continuidade

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    CFI-2014/2015 27

    Regime do AcrscimoRegime do Acrscimo

    Os efeitos das transaes e de outrosacontecimentos so reconhecidos quando elesocorram (e no quando caixa ou equivalentes decaixa sejam recebidos ou pagos) sendo registadoscontabilisticamente e relatados nas demonstraesfinanceiras dos perodos a que dizem respeito.

    CFI-2014/2015 28

    ContinuidadeContinuidade

    As demonstraes financeiras so preparadas nopressuposto de que uma entidade uma entidadeem continuidade e de que continuar a operar nofuturo previsvel.

    assumido que a entidade no tem nem ainteno nem a necessidade de liquidar ou dereduzir drasticamente o nvel das suas operaes.

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    CFI-2014/2015 29

    Demonstraes FinanceirasDemonstraes Financeiras

    Caractersticas qualitativas

    principais

    outras

    CompreensibilidadeRelevnciaMaterialidadeFiabilidade

    Representao fidedignaSubstncia sobre a formaNeutralidadePrudnciaPlenitudeComparabilidade

    CFI-2014/2015 30

    CompreensibilidadeCompreensibilidade

    A informao proporcionada nas demonstraesfinanceiras deve ser compreensvel para osutentes.

    Para este fim, presume -se que os utentes tenhamum razovel conhecimento das atividadesempresariais e econmicas e da contabilidade evontade de estudar a informao com razoveldiligncia.

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    CFI-2014/2015 31

    RelevnciaRelevncia

    A informao tem de ser relevante para a tomada dedecises dos utentes.

    A informao tem relevncia quando influencia asdecises econmicas dos utentes ao ajud-los a avaliaros acontecimentos passados, presentes ou futuros ouconfirmar, ou corrigir, as suas avaliaes passadas.

    CFI-2014/2015 32

    MaterialidadeMaterialidade

    A informao material se a sua omisso ouinexatido influenciarem as decises econmicas dosutentes tomadas na base das demonstraesfinanceiras.

    A materialidade depende da dimenso do item ou doerro julgado nas circunstncias particulares da suaomisso ou distoro.

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    CFI-2014/2015 33

    FiabilidadeFiabilidade

    A informao tem a qualidade da fiabilidade quandoestiver isenta de erros materiais e de preconceitos, eos utentes dela possam depender ao representarfidedignamente o que ela ou pretende representar oupode razoavelmente esperar -se que represente.

    CFI-2014/2015 34

    Representao fidedignaRepresentao fidedigna

    Para ser fivel, a informao deverepresentar fidedignamente as transaes eoutros acontecimentos que ela ou pretenderepresentar ou possa razoavelmente esperar-se que represente.

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    CFI-2014/2015 35

    Substncia sobre a formaSubstncia sobre a forma

    Se a informao deve representar fidedignamenteas transaes e outros acontecimentos que tenhapor fim representar, necessrio que eles sejamcontabilizados e apresentados de acordo com a suasubstncia e realidade econmica e nomeramente com a sua forma legal.

    CFI-2014/2015 36

    NeutralidadeNeutralidade

    A informao contida nas demonstraesfinanceiras tem de ser neutra, isto , livre depreconceitos.

    As demonstraes financeiras no so neutras se,por via da seleo ou da apresentao dainformao, elas influenciarem a tomada de umadeciso ou um juzo de valor a fim de atingir umresultado ou um efeito predeterminado.

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    CFI-2014/2015 37

    PrudnciaPrudncia

    A prudncia a incluso de um grau de precauono exerccio dos juzos necessrios ao fazer asestimativas necessrias em condies de incerteza,de forma que os ativos ou os rendimentos nosejam sobreavaliados e os passivos ou os gastosno sejam subavaliados.

    CFI-2014/2015 38

    PlenitudePlenitude

    Para que seja fivel, a informao nasdemonstraes financeiras deve ser completaadentro dos limites de materialidade e de custo.

    Uma omisso pode fazer com que a informaoseja falsa ou enganadora e por conseguinte nofivel e deficiente em termos da sua relevncia.

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    Francisco Leote 20

    CFI-2014/2015 39

    ComparabilidadeComparabilidade

    Os utentes tm de ser capazes de comparar asdemonstraes financeiras de uma entidade aolongo do tempo a fim de identificar tendncias nasua posio financeira e no seu desempenho.

    Os utentes tm tambm de ser capazes de compararas demonstraes financeiras de diferentesentidades.

    CFI-2014/2015 40

    Demonstraes FinanceirasDemonstraes Financeiras

    Portaria n 986/2009 - Modelos de DF

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    Francisco Leote 21

    CFI-2014/2015 41

    BALANO

    CFI-2014/2015 42

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    Francisco Leote 22

    CFI-2014/2015 43

    CFI-2014/2015 44

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    Francisco Leote 23

    CFI-2014/2015 45

    Contas Demonstraes

    Financeiras

    Bens

    Direitos

    Obrigaes

    Ativo

    -

    Passivo

    =

    Capital /

    Patrimnio/Situao

    lquida

    1-Meios Financeiros Lquidos

    Balano

    2-Contas a Receber e a Pagar

    3-Inventrios e Ativos Biolgicos

    4-Investimentos

    5-Capital, Reservas e Resultados

    Transitados

    Gastos/Custos Gastos 6-Gastos Demonstrao

    dos Resultados Rendimentos Rendimentos 7-Rendimentos

    Resultados 8-Resultados

    Quadro Resumo

    Factos Patrimoniais Factos Patrimoniais -- ResumoResumo

    CFI-2014/2015 46

    Ativo Cap.Prprio

    Passivo

    Compra a pronto ao fornecedor Pimenta de 50 kg de caril. Pagamento com Cheque no valor de 1.000 euros

    Mercadorias

    Depsitos ordem

    Facto permutativo

    Fluxos-Despesa-Pagamento

  • Contabilidade Financeira I 23-09-2014

    Francisco Leote 24

    Factos Patrimoniais Factos Patrimoniais -- ResumoResumo

    CFI-2014/2015 47

    Ativo Cap.Prprio

    Passivo

    Pagamento ao fornecedor da fatura n 1657, no valor de 62 euros em dinheiro.

    FornecedoresDepsitos ordem

    Facto permutativo Fluxos-Pagamento

    Factos Patrimoniais Factos Patrimoniais -- ResumoResumo

    CFI-2014/2015 48

    Ativo Cap.Prprio

    Passivo

    Venda a crdito ao cliente mercadorias no valor de 5.000 euros

    Clientes

    Facto

    ModificativoRendimentos e Ganhos

    Gastos e Perdas

    Resultados

    -=

    Venda

    Processo que ocorre no final do perodo

    Fluxos:-Receita-Rendimento

  • Contabilidade Financeira I 23-09-2014

    Francisco Leote 25

    Factos Patrimoniais Factos Patrimoniais -- ResumoResumo

    CFI-2014/2015 49

    Venda a dinheiro da papelaria Sadesce no valor de 70 euros referente a resmas de papel, pago em dinheiro.

    Caixa

    Facto

    Modificativo

    Rendimentos e Ganhos

    Gastos e Perdas

    Resultados

    -=

    Gasto/consumo

    Processo que ocorre no final do perodo

    Ativo Cap.Prprio

    Passivo

    Fluxos:-Despesa-Gasto-Pagamento