CFI-4-Investimentos-2013-2014 pb.pdf

Contabilidade Financeira I

(ano letivo 2012/2013)

18-10-2013

Francisco Leote 1

CF I-2013/2014 1

INVESTIMENTOSINVESTIMENTOS

CF I-2013/2014 2

Ativos Fixos Tangíveis (NCRF Ativos Fixos Tangíveis (NCRF

7)7)� Activos fixos tangíveis: são itens tangíveis que:

– (a) Sejam detidos para uso na produção ou fornecimento de bens ou serviços, para arrendamento a outros, ou para fins administrativos; e

– (b) Se espera que sejam usados durante mais do que um período.



18-10-2013

Francisco Leote 2

CF I-2013/2014 3

Ativos Fixos TangíveisAtivos Fixos Tangíveis

� Ativos fixos Tangíveis: integra os investimentostangíveis, móveis ou imóveis, que a empresautiliza na sua atividade operacional, que não sedestinam a ser vendidos ou transformados, comcarácter de permanência superior a um ano.Incluí igualmente as benfeitorias e as grandesreparações que sejam de acrescer ao custodaqueles investimentos.

� Incluí os bens em regime de locação financeira.

CF I-2013/2014 4

Reconhecimento de Ativos Reconhecimento de Ativos

Fixos TangíveisFixos Tangíveis

� O custo de um item de activo fixo tangível deve ser reconhecido como activo se, e apenas se:– (a) For provável que futuros benefícios

económicos associados ao item fluam para a entidade; e

(b) O custo do item puder ser mensurado fiavelmente.



18-10-2013

Francisco Leote 3

CF I-2013/2014 5

Mensuração dos Ativos Fixos Mensuração dos Ativos Fixos

TangíveisTangíveis� O custo de um item do activo fixo tangível

compreende:

– (a) O seu preço de compra, incluindo os direitos de importação e os impostos de compra não reembolsáveis, após dedução dos descontos e abatimentos;

CF I-2013/2014 6


TangíveisTangíveis

– (b) Quaisquer custos directamente atribuíveis para colocar o activo na localização e condição necessárias para o mesmo ser capaz de funcionar da forma pretendida;

– (c) A estimativa inicial dos custos de desmantelamento e remoção do item e de restauração do local no qual este está localizado (…)



18-10-2013

Francisco Leote 4

CF I-2013/2014 7

Mensuração Subsequente Mensuração Subsequente

dos Ativos Fixos Tangíveisdos Ativos Fixos TangíveisModelo de revalorização:

� um item do ativo fixo tangível cujo justo valor possa ser mensurado fiavelmente deve ser escriturado por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer depreciação acumulada subsequente e perdas por imparidade acumuladas subsequentes.

CF I-2013/2014 8



� O ativo fixo tangível deve ser valorizado ao custode aquisição ou ao custo de produção.

� Quando os respectivos elementos tiverem umavida útil limitada, ficam sujeitos a umaamortização sistemática, durante esse período.



18-10-2013

Francisco Leote 5

CF I-2013/2014 9



� Bens do ativo fixo tangível construídos pelaprópria empresa - Custo de produção �

somatório do custo das matérias-primas eoutros materiais diretamente consumidos, damão-de obra direta, dos custos industriaisnecessariamente suportados para o produzir ecolocar no local onde vai ser utilizado (podeincluir-se os custos de financiamento).

CF I-2013/2014 10

Ativos Fixos TangíveisAtivos Fixos Tangíveis

� 43 Ativos fixos tangíveis� 431 Terrenos e recursos naturais� 432 Edifícios e outras construções� 433 Equipamento básico� 434 Equipamento de transporte� 435 Equipamento administrativo� 436 Equipamentos biológicos� 437 Outros ativos fixos tangíveis� 438 Depreciações acumuladas� 439 Perdas por imparidade acumuladas



18-10-2013

Francisco Leote 6

CF I-2013/2014 11

431 Terrenos e recursos naturais431 Terrenos e recursos naturais

� Compreende os terrenos e recursos naturais(plantações de natureza permanente, minas,pedreiras, etc.) afeto às atividades operacionais daempresa.

� Abrange os custos de desbravamento,movimentação de terras e drenagem que lhesrespeitem.

� São ainda registados nesta conta os terrenossubjacentes a edifícios e outras construções,mesmo que tenham sido adquiridos em conjunto esem indicação separada de valores.

CF I-2013/2014 12


� O seu custo de aquisição abrange para além dopreço de compra todas as despesas que lhe sejaminerentes, tais como, registos, notariado, impostos,comissões pagas a intermediários, etc.



18-10-2013

Francisco Leote 7

CF I-2013/2014 13


� Os terrenos em princípio, não são sujeitos aamortização, tal como as despesas que lhe estejamassociadas – componente do custo de aquisição.

Melhoramentos dos terrenos, que tenham umavida útil limitada, tais como vedações, redes deágua, esgotos, etc. devem ser capitalizadas eamortizadas de acordo com a sua vida útil.

CF I-2013/2014 14


� As minas, pedreiras, plantações, etc., devemser amortizadas durante a sua vida útil. Já asdespesas anuais relacionadas com estesativos não são capitalizáveis � devem serconsiderados custos do exercício.



18-10-2013

Francisco Leote 8

CF I-2013/2014 15

432 Edifícios e outras construções432 Edifícios e outras construções

� Respeita aos edifícios fabris, comerciais,administrativos e sociais, compreendendo asinstalações fixas que lhe sejam próprias, (água,energia elétrica, aquecimento, etc.).

� Refere-se também a outras construções, tais comomuros, silos, parques, albufeiras, canais, estradas earruamentos, vias férreas internas, pistas deaviação, cais e docas.

CF I-2013/2014 16


� As edificações urbanas que não estejam afetas àatividade operacional são de registar na conta 422Propriedades de Investimento – Edifícios e outrasconstruções.

� No custo de aquisição devem ser incluídas, paraalém do preço de compra, outras despesasrelacionadas com a sua aquisição, tais como,comissões pagas a intermediários, registos,notariado, sisa, etc.



18-10-2013

Francisco Leote 9

CF I-2013/2014 17


� O custo dos edifícios para efeitos contabilísticosnão inclui o terreno onde estão construídos. Nafalta de elementos concretos para avaliação doterreno, pode considerar-se o quantitativocorrespondente a 25% do valor global ( N.º 3, art.º10º do Decreto regulamentar 25/2009).

CF I-2013/2014 18

433 Equipamento básico433 Equipamento básico

� Incluí o conjunto de instrumentos, máquinas,instalações e outros bens com os quais se realiza aextração, transformação e elaboração dos produtosou a prestação dos serviços.

� Compreende os gastos adicionais com a adaptaçãoda maquinaria e de instalações ao desempenho dasatividades próprias da empresa.



18-10-2013

Francisco Leote 10

CF I-2013/2014 19

433 Equipamento básico433 Equipamento básico

� Quando o objeto da empresa respeita a atividadesde transporte ou de serviços administrativos,devem ser incluídos nesta conta os equipamentosdessas naturezas afeto a tais atividades.

CF I-2013/2014 20

434 Equipamento de transporte434 Equipamento de transporte

� Compreende os veículos automóveis, pesados ouligeiros, aeronaves, navios, etc. que a empresautiliza na sua atividade. Quando esta explora aárea de transportes, os meios de transporte afetos àatividade não são de considerar nesta rubrica, masna conta 433 - Equipamento básico.



18-10-2013

Francisco Leote 11

CF I-2013/2014 21

435 Equipamento administrativo435 Equipamento administrativo

� Incluí o equipamento social e mobiliário diverso,tais como mobiliário, equipamento de escritório(computadores, impressoras, fotocopiadoras,máquinas de calcular, etc.), artigos de decoração,etc.

� Quando uma empresa tenha como objeto social aprestação de serviços administrativos (empresasque prestem serviços de contabilidade, deconsultadoria, etc.), a generalidade destesequipamentos, devem ser classificados em 433-Equipamento básico.

CF I-2013/2014 22

435 Equipamento administrativo435 Equipamento administrativo

� Devem ser incluídas no custo da aquisição, paraalém do preço de compra, todas as despesasinerentes à respectiva aquisição.



18-10-2013

Francisco Leote 12

CF I-2013/2014 23

436 Equipamentos biológicos436 Equipamentos biológicos

� Serão registados nesta conta os animais e plantas vivos que reúnam os requisitos de reconhecimento como investimento e que não se enquadrem na NCRF 17 — Agricultura.

CF I-2013/2014 24

437 Outros ativos fixos tangíveis437 Outros ativos fixos tangíveis

� Destina-se a registar os elementos do ativo fixotangível, que não se enquadrem em qualquer dascontas anteriormente referidas.



18-10-2013

Francisco Leote 13

CF I-2013/2014 25

45 Investimentos em curso45 Investimentos em curso

� Abrange os investimentos de adição,melhoramento ou substituição, enquanto nãoestiverem concluídas.

� Inclui também os adiantamentos feitos por contade investimentos, cujo preço esteja previamentefixado. Pela recepção das faturas correspondentesdeve fazer-se a transferência para as respectivascontas de 2711 Outras contas a receber e a pagar –Fornecedores de investimentos - Fornecedores deinvestimento contas gerais.

CF I-2013/2014 26

45 Investimentos em curso45 Investimentos em curso

� Os ativos fixos tangíveis em curso devem-se registar nas subcontas da conta453 – Ativos fixos tangíveis em curso.– 4531 Obras em curso A

– 4532 Obras em curso B

� … …



18-10-2013

Francisco Leote 14

CF I-2013/2014 27


dos Ativos Fixos Tangíveisdos Ativos Fixos TangíveisMensuração após o reconhecimento:

1) Modelo do custo

ou

2) Modelo de revalorização

CF I-2013/2014 28


dos Ativos Fixos Tangíveisdos Ativos Fixos TangíveisModelo do Custo (NCRF 7, §30):

� um item do ativo fixo tangível deve ser escriturado pelo seu custo menos qualquer depreciação (*) acumulada e quaisquer perdas por imparidade acumuladas.



18-10-2013

Francisco Leote 15

CF I-2013/2014 29


dos Ativos Fixos Tangíveisdos Ativos Fixos TangíveisModelo do Custo:

– (*) Depreciação (amortização): é a imputação sistemática da quantia depreciável de um activo durante a sua vida útil.

– a vida útil de um activo devem ser revistos pelo menos no final de cada ano financeiro e, se as expectativas diferirem das estimativas anteriores, a(s) alteração(ões) deve(m) ser contabilizada(s) como uma alteração numa estimativa contabilística de acordo com a NCRF 4 — Políticas Contabilísticas, Alterações nas Estimativas Contabilísticas e Erros

30

Mensuração Subsequente dos Ativos Fixos Tangíveis

O desgaste do bem é diretamente proporcional

à sua vida útil, sendo constante o valor das

quotas depreciar.

Método da Linha Recta

CF I-2013/2014



18-10-2013

Francisco Leote 16

31


Método da Linha Recta

Considerando:

Vo – valor de aquisição do investimento

R – valor residual

Vd – valor a depreciar (Va = Vo – R)

Qt – quota de depreciação no período t

n - anos da vida útil ou económica

A quota de depreciação = Qt = Vo – R = Vd

n nCF I-2013/2014

32

Contabilização pelo método indirecto:

64- Gastos de depreciação e de amortização 642 – Ativos fixos tangíveis

xxxx

43 – Ativos fixos tangíveis 438 – Depreciações acumuladas

xxxx


CF I-2013/2014



18-10-2013

Francisco Leote 17

33


Investimentos Líquidos

InvestimentosDepreciações acumuladas

Investimentos – valores registados nas contas 431 a 437.

Depreciações acumuladas – valores registados na conta 438.

CF I-2013/2014

CF I-2013/2014 34


dos Ativos Fixos Tangíveisdos Ativos Fixos TangíveisModelo de Revalorização (NCRF 7, §31):

� um item do ativo fixo tangível cujo justo valor possa ser mensurado fiavelmente deve ser escriturado por uma quantia revalorizada, que é o seu justo valor à data da revalorização menos qualquer depreciação acumulada subsequente e perdas por imparidade acumuladas subsequentes.



18-10-2013

Francisco Leote 18

CF I-2013/2014 35


dos Ativos Fixos Tangíveisdos Ativos Fixos TangíveisModelo de Revalorização:

� As revalorizações devem ser feitas com suficiente regularidade para assegurar que a quantia escriturada não difira materialmente daquela que seria determinada pelo uso do justo valor à data do balanço.

CF I-2013/2014 36

Condições de pagamentoCondições de pagamento

� As aquisições de ativos fixos tangíveis podem serefetuadas:– a pronto pagamento– a crédito

� As aquisições a crédito são movimentadas porcontrapartida da conta 2711 – Outros contas areceber e a pagar - Fornecedores de investimentoscontas gerais.



18-10-2013

Francisco Leote 19

CF I-2013/2014 37

43 Ativos fixos tangíveis 43x ....... 2711 Fornec. Investimentos c/g

(a) (a)

Aquisição - Contabilização

(a) Registo da fatura.

24 EOEP 24322X IVA ded.-Invest.-tx

(a)

CF I-2013/2014 38

43 Ativos fixos tangíveis 43x ....... 2711 Fornec. Investimentos c/g

(a) 20000 (a) 24600

Aquisição – Contabilização (Exemplo)

(a) Registo da fatura – compra de uma máquina industrial por 20.000 euros + IVA

24 EOEP 24322X IVA ded.-Invest.-tx

(a) 4600



18-10-2013

Francisco Leote 20

CF I-2013/2014 39

Depreciação – Contabilização (Exemplo)

(a) Registo da fatura – compra de uma máquina industrial por 20.000 euros + IVA. Estima-se uma vida útil de 5 anos.

Contabilização pelo método indirecto:

64- Gastos de depreciação e de amortização 642 – Ativos fixos tangíveis

(a) 4000

43 – Ativos fixos tangíveis 438 – Depreciações acumuladas

20000 / 5 = 4000 €

(a) 4000

CF I-2013/2014 40

74 Trab.p/ própria entidade 741 Ativos fixos tangíveis

(a) (a)

(a) Relevação dos custos incorridos com investimentos em curso (capitalização dos custos); (b) Transferência p/ ativos fixos tangíveis à data da conclusão da obra.

Trabalhos para a própria empresa

Contabilização

453 Ativos fixos tangíveis em curso

43 Ativos fixos tangíveis 43x ...

(b)

(b)



18-10-2013

Francisco Leote 21

CF I-2013/2014 41

74 Trab.p/ própria entidade 741 Ativos fixos tangíveis

(a) 70000 (a) 70000

(a) Relevação dos custos incorridos com investimentos em curso (capitalização dos custos); (b) Transferência p/ ativos fixos tangíveis à data da conclusão da obra.

Trabalhos para a própria empresa

Contabilização

453 Ativos fixos tangíveis em curso


(b) 70000

(b) 70000

Construção do próprio armazém da empresa

CF I-2013/2014 42

Bens em regime de locação Bens em regime de locação financeirafinanceira

� “Leasing financeiro” � contrato delocação, em que os contratantes conhecempreviamente a duração, as prestaçõespecuniárias e o valor do bem no fim docontrato (valor residual).



18-10-2013

Francisco Leote 22

CF I-2013/2014 43

NCRF n.º 9 NCRF n.º 9 -- LocaçõesLocações

LOCAÇÃO

“Riscos e vantagens relacionadas com a posse do bem” ?

Locações Financeiras versus Operacionais

Locador Locatário

Locação Operacional Locação Financeira (Leasing)

CF I-2013/2014 44

NCRF n.º 9 NCRF n.º 9 -- LocaçõesLocações

� NCRF 9� melhor explicitação dos conceitosrelativos às locações � definição das condiçõesque permitam distinguir, para efeitoscontabilísticos, a locação operacional da locaçãofinanceira.

� Locação financeira � é uma locação em que, emsubstância, o locador transfere para o locatáriotodos os riscos e vantagens inerentes à detenção deum dado ativo, independentemente de o título depropriedade poder ou não vir a ser transferido.

� Locação operacional � é uma locação que nãoseja de considerar como financeira.



18-10-2013

Francisco Leote 23

CF I-2013/2014 45

Locação financeiraLocação financeira

� Há que atender ao princípio da substância sobrea forma quando se pretende classificarcontabilisticamente as locações, assim:� “ Uma locação é considerada comofinanceira quando, à data do início daoperação, se verificar uma das seguintessituações:a) haja acordo de transferência de propriedade

no final do prazo de locação;(cont.)

CF I-2013/2014 46


� (cont.)

b) exista uma opção de compra a um preço que seespera seja suficientemente inferior ao justovalor do bem à data do início da locação, sejaquase certo que a opção venha a ser exercida;(cont.)

c) O prazo de locação abranja a maior parte davida útil do bem, mesmo que a propriedade nãoseja transferida.

(cont.)



18-10-2013

Francisco Leote 24

CF I-2013/2014 47


(cont.)d) No início da locação o valor presente (atual ou

descontado) dos pagamentos da locação(incluindo o da opção de compra e expurgadosde quaisquer encargos adicionais, como porexemplo seguros) seja igual ou superior aojusto valor do bem;

e) Os ativos locados sejam de tal especificidadeque apenas o locatário os possa usar sem queneles sejam feitas modificações importantes.

CF I-2013/2014 48

Locação financeira Locação financeira ContabilizaçãoContabilização

� No locatário:

– Na data de transferência (início do contrato) ,registo do bem locado no ativo fixo tangível eevidenciação no passivo, do valor da dívidarelativa àquele bem;

– Periodicamente, registo da amortização docapital em dívida e dos encargos (rendas) e aamortização contabilística do bem.



18-10-2013

Francisco Leote 25

CF I-2013/2014 49


� No locador:– Contabilização do bem, como existência;

– À data do contrato, registo da venda como se deuma existência se tratasse;

– Periodicamente, contabilização dosrecebimentos para amortização da dívida e dosproveitos relativos ao serviço de locação.

CF I-2013/2014 50


� Os bens utilizados em regime de locaçãofinanceira, assim como os respectivosvalores contabilísticos devem constar doAnexo (N.º10 do Anexo).



18-10-2013

Francisco Leote 26

CF I-2013/2014 51


25 Financiamentos obtidos251 Inst.credito e soc.financeiras

2513 Locações financeiras

(a) (a)

Contabilização no locatário

(a) À data do contrato: registo do bem locado (valor atual das prestações)

Nota: na contabilização inicial do contrato não há lugar

ao registo do IVA.

CF I-2013/2014 52


25 Financiamentos obtidos251 Inst.credito e soc.financeiras


(a) 40000 (a) 40000


(a) À data do contrato: Leasing referente a um veículo pesado de mercadorias no valor de 40.000 €



18-10-2013

Francisco Leote 27

CF I-2013/2014 53


(A) 1150

(I) 345

69 Gastos e perdas de fin. 6911 Juros de Financ. obtidos

24 EOEP 24323 IVA Outros bens e serv.

12 Dep.à ordem 12x Banco x

( J) 350

(R) 1845


Pagamento da renda do leasing no valor de 1500 € que inclui 350 € de juros. Á renda acresce IVA.

(A) amortização de capital; (J) juros suportados; (I) IVA dedutível; (R) renda = (A+J)+IVA

(SI) 40000

CF I-2013/2014 54


(A)

(I)

69 Gastos e perdas de fin. 6911 Juros de Financ. obtidos

24 EOEP 24323 IVA Outros bens e serv.

12 Dep.à ordem 12x Banco x

( J)

(R)

Contabilização no locatário - Exemplo

(A)amortização de capital; (J) juros suportados; (I) IVA dedutível; (R) renda = (A+J)+IVA



18-10-2013

Francisco Leote 28

CF I-2013/2014 55

64 Gastos de Depreciação e Amort. 642 Ativos fixos tangíveis

43 Ativos fixos tangíveis

438 Depreciações acumuladas

(Q) (Q)


(Q) Quota de amortização.

CF I-2013/2014 56

64 Gastos de Depreciação e Amort. 642 Ativos fixos tangíveis

43 Ativos fixos tangíveis

438 Depreciações acumuladas

(Q) 5000 (Q) 5000


Estima-se que o veículo tem uma vida útil esperada de 8

anos.

(Q) Quota de amortização. Registo a efetuar em cada ano da vida útil.

40000 / 8 = 5000



18-10-2013

Francisco Leote 29

CF I-2013/2014 57

2513 Locações financeiras12 Depósitos à ordem

121 Banco X


(VR) Aquisição do bem no fim do contrato (valor residual).

(VR) (VR)

CF I-2013/2014 58

Investimentos FinanceirosInvestimentos Financeiros

� 41 Investimentos financeiros

� 411 Investimentos em subsidiárias– 4111 Participações de capital - método da equivalência patrimonial

– 4112 Participações de capital - outros métodos

– 4113 Empréstimos concedidos

– ... ...

� 412 Investimentos em associadas

� 413 Investimentos em entidades conjuntamente controladas

� 414 Investimentos noutras empresas

� 415 Outros investimentos financeiros



18-10-2013

Francisco Leote 30

CF I-2013/2014 59


– 411 Investimentos em subsidiárias

– 412 Investimentos em associadas

– 413 Investimentos em entidades conjuntamente controladas

– 414 Investimentos noutras empresas

– Registam-se nesta conta as aquisições de acções e quotas de outras empresas.

CF I-2013/2014 60


� Empresa do grupo são as que fazem parte de umconjunto compreendido por empresa-mãe eempresas subsidiárias.

� Empresas subsidiárias são aquelas sobre as quaisuma empresas (empresa-mãe) detém o poder dedomínio ou de controlo.

� Empresas associadas são aquelas sobre as quaisuma empresa participante exerce uma influênciasignificativa sobre a gestão e a sua políticafinanceira (participação compreendida entre 20 e50%).



18-10-2013

Francisco Leote 31

CF I-2013/2014 61


� Objetivos:

� � exercer controlo sobre as políticasfinanceiras e operacionais das empresasparticipadas ou exercer uma influênciasignificativa na sua definição.

� �obtenção de lucros numa perspectiva deMLP, ou estratégia comercial.

CF I-2013/2014 62


Participações Nas contas individuais

Em subsidiárias Por regra métododa equivalênciapatrimonial.

Em associadas Por regra métododa equivalênciapatrimonial.

Em empreendimentosconjuntos (entidadesconjuntamentecontroladas).

Método da consolidaçãoproporcionalou métododa equivalênciapatrimonial.

Noutras entidades Método do custo oumétodo do justovalor.



18-10-2013

Francisco Leote 32

CF I-2013/2014 63

27 Outras contas a receber e a pagar 275 Credores por subscrições não liberadas

414 Investimentos noutras empresas 4141 Participações de capital

(a) (a)

11/12 Caixa/Dep.à ordem

(b)

(b)

(a) Subscrição das ações ou quotas; (b) Pagamento das açõesou quotas.

Contabilização da aquisição

CF I-2013/2014 64

27 Outras contas a receber e a pagar 278 Dev. e Cred.diversos

Contabilização dos rendimentos(Método do Custo)

792 Dividendos obtidos 7921 De aplicações de meios

financeiros líquidos

24 EOEP 2412 Imposto s/ o rendimento

(c) (c-i)

(i)

(c) Valor bruto dos dividendos; (c-i) Dividendos líquidos deimposto; (i) Imposto retido na fonte.



18-10-2013

Francisco Leote 33

CF I-2013/2014 65


Contabilização dos rendimentos(Método do Custo) - Exemplo

792 Dividendos obtidos 7921 De aplicações de meios

financeiros líquidos

24 EOEP 2412 Imposto s/ o rendimento

(c) 1000 (c-i) 750

(i) 250

(c) Valor bruto dos dividendos; (c-i) Dividendos líquidos deimposto; (i) Imposto retido na fonte.

Dividendos: 1000

Retenções: 1000 x 25% = 250

CF I-2013/2014 66

Empréstimos a empresas Empréstimos a empresas participadasparticipadas

� Compreende os empréstimos concedidos aempresas, nas quais se possua umaparticipação no respectivo capital social.

� 4113- Inv. em subsidiárias – Empréstimos concedidos

� 4123- Inv. em associadas - Empréstimos concedidos

� 4133- Inv. Em entidades conj. Controladas – Emp. concedidos

� 4142 – Inv. noutras empresas – Empréstimos concedidos



18-10-2013

Francisco Leote 34

CF I-2013/2014 67

414 Inv. noutras empresas 4142 Empréstimos concedidos 11/12 Caixa/Bancos

(a) (a)

(a) valor do empréstimo

Contabilização Concessão do empréstimo

CF I-2013/2014 68

Contabilização Juros colocados à disposição


.

24 EOEP 2412 Ret. de Imp. s/ o rendtº

791 Juros obtidos7918 De outros financiamentos concedidos

(J-I)(J)

(I)

(J) Juros; (I) Retenção Imposto s/ rendtº; (J-I) Juros líquidos a receber



18-10-2013

Francisco Leote 35

CF I-2013/2014 69

415 Outras investimentos financeiros415 Outras investimentos financeiros

� Abrange todas as aplicações financeiras demédio e longo prazo não incluídas nasrubricas anteriores.

CF I-2013/2014 70

42 Propriedades de Investimento42 Propriedades de Investimento

� Abrange as edificações urbanas epropriedades rústicas que não estejamafectas à actividade operacional da empresa– 42 Propriedades de investimento

� 421 Terrenos e recursos naturais

� 422 Edifícios e outras construções

� … …

� 426 Outras propriedades de investimento

� … …

� 428 Depreciações acumuladas

� 429 Perdas por imparidade acumuladas



18-10-2013

Francisco Leote 36

CF I-2013/2014 71

42 Propriedades de investimento 422 Edifícios e outras construções 11/12/271 Caixa/Bancos/For.Inv.

(a) Valor de aquisição

(a) (a)

Propriedades de InvestimentoPropriedades de InvestimentoContabilização da aquisição do imóvel

CF I-2013/2014 72

(b)

42 Propriedades de investimento 422 Edifícios e outras construções

74 Trab.p/a própria entidade 743 Propriedades de investimento

(b)

(b) Afetação de recursos da sua atividade à produção deste ativo.

Exemplo: Melhoramentos no edifício realizado pelos trabalhadores da empresa.

Propriedades de InvestimentoPropriedades de Investimento

Contabilização por Produção própria



18-10-2013

Francisco Leote 37

CF I-2013/2014 73


Contabilização das rendas obtidas

27 Outras contas receb. e a pagar 278 Dev.e credores div.

24 EOEP 2412 Ret. de Imp. s/ o rendtº

78 Outros rendimentos e ganhos787 Rend. e ganhos em inv. não financeiros

7873 Rendas e outros rend. em prop. de invest.

(J-I)(J)

(I)

(J) Juros; (I) Retenção Imposto s/ rendtº; (J-I) Juros líquidos a receber

CF I-2013/2014 74


� As depreciações são registadas na conta “641 – Gastos de depreciação e de amortização – Propriedades de investimento”.

Documents

CFI-4-Investimentos-2013-2014 pb.pdf