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Chakras = Núcleos ou campos limitadores de energia que constituem basicamente o holochacra, veículo de energia, dentro do corpo humano, fazendo a junção deste com o psicossoma, atuando como pontos de conexão pelos quais a força flui de um veículo da consciência para outro. São pontos de recepção e transmissão de energia, localizados entre o Corpo Etérico e o Corpo Astral, são vórtices energéticos que recebem e distribuem as emanações da aura, alimentando a Energia Etérica e seus correspondentes nos planos físico e mental. A palavra chakra tem sua origem no sânscrito, uma das línguas clássicas da Índia, e significa roda, justamente por serem eles, os chakras, pontos onde as espirais energéticas se concentram, no fluxo e refluxo contínuo da própria Energia Cósmica. Eles são canalizadores das emanações. No que se refere ao fluxo do subconsciente para alimentar a matéria através da Energia Etérica, eles cumprem as suas funções recebendo os impulsos que chegam ao 7º chakra, o Coronário, vindos da Energia Cósmica (energia imanente), e daí são distribuídos aos demais, decodificando as vibrações, ou raios, de acordo com cada um deles. No refluxo, após passar pelo 1º chakra, o Basal, é o pensamento desejo (o plano mental consciente do homem), o elemento que pode criar alterações no equilíbrio cósmico que naturalmente existe entre matéria e energia, entre a mente e o corpo. Paranatomia dos chakras – Diâmetro: Cada chakra maior ou magno aparece onde o tecido nervoso é mais concentrado (plexos nervosos) com o diâmetro de 2 a 3 centímetros e de fraca luminosidade. As formas e características luminosas dos centros de energia vão se ampliando com a evolução pessoal ou o aperfeiçoamento extrafísico da conscin. Quanto mais evoluída a consciência, mais percebe e emprega com inteligência as funções dos chakras. Segundo o seu tamanho, expressão e funções, os chakras podem ser classificados em 4 tipos: magnos, grandes, médios e pequenos. Calcula-se que existam cerca de 88.000 (cálculo convencional) chakras em cada individualidade ou conscin, mas apenas alguns – os magnos - são considerados suficientemente importantes para receber um nome, os magnos são os principais concentradores dos fluídos eletromagnéticos. A análise clássica aborda os sete chakras maiores: Coronochacra, frontochacra, laringochacra, cardiochacra, umbilicochacra, esplenicochacra, sexochacra. O Budismo Tibetano reconhece apenas cinco chakras principais, combinando o primeiro com o segundo, e o sexto com o sétimo. Relacionados de baixo para cima, temos: 1º chakra – Basal, localizado na base da coluna vertebral, correspondente à região genital; 1

CHAKRAS

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Chakras = Núcleos ou campos limitadores de energia que constituem basicamente o holochacra, veículo de energia, dentro do corpo humano, fazendo a junção deste com o psicossoma, atuando como pontos de conexão pelos quais a força flui de um veículo da consciência para outro.

São pontos de recepção e transmissão de energia, localizados entre o Corpo Etérico e o Corpo Astral, são vórtices energéticos que recebem e distribuem as emanações da aura, alimentando a Energia Etérica e seus correspondentes nos planos físico e mental.

A palavra chakra tem sua origem no sânscrito, uma das línguas clássicas da Índia, e significa roda, justamente por serem eles, os chakras, pontos onde as espirais energéticas se concentram, no fluxo e refluxo contínuo da própria Energia Cósmica. Eles são canalizadores das emanações. No que se refere ao fluxo do subconsciente para alimentar a matéria através da Energia Etérica, eles cumprem as suas funções recebendo os impulsos que chegam ao 7º chakra, o Coronário, vindos da Energia Cósmica (energia imanente), e daí são distribuídos aos demais, decodificando as vibrações, ou raios, de acordo com cada um deles.

No refluxo, após passar pelo 1º chakra, o Basal, é o pensamento desejo (o plano mental consciente do homem), o elemento que pode criar alterações no equilíbrio cósmico que naturalmente existe entre matéria e energia, entre a mente e o corpo.

Paranatomia dos chakras – Diâmetro: Cada chakra maior ou magno aparece onde o tecido nervoso é mais concentrado (plexos nervosos) com o diâmetro de 2 a 3 centímetros e de fraca luminosidade. As formas e características luminosas dos centros de energia vão se ampliando com a evolução pessoal ou o aperfeiçoamento extrafísico da conscin. Quanto mais evoluída a consciência, mais percebe e emprega com inteligência as funções dos chakras.

Segundo o seu tamanho, expressão e funções, os chakras podem ser classificados em 4 tipos: magnos, grandes, médios e pequenos.

Calcula-se que existam cerca de 88.000 (cálculo convencional) chakras em cada individualidade ou conscin, mas apenas alguns – os magnos - são considerados suficientemente importantes para receber um nome, os magnos são os principais concentradores dos fluídos eletromagnéticos.

A análise clássica aborda os sete chakras maiores: Coronochacra, frontochacra, laringochacra, cardiochacra, umbilicochacra, esplenicochacra, sexochacra.

O Budismo Tibetano reconhece apenas cinco chakras principais, combinando o primeiro com o segundo, e o sexto com o sétimo.

Relacionados de baixo para cima, temos:

1º chakra – Basal, localizado na base da coluna vertebral, correspondente à região genital;2º chakra – Sacro, situado no baixo ventre;3º chakra – Solar, região do baço, próximo ao umbigo;4º chakra – Cardíaco, na altura do coração;5º chakra – Laríngeo, região do pescoço/garganta;6º chakra – Frontal, na fronte, entre os olhos;7º chakra – Coronário, localizado no alto da cabeça.

1. Sexochacra – O primeiro chakra – raiz, basal, rádico, radical, centro fundamental, chakra básico ou sexual – está sediado para fora, na área do períneo, entre o sacro e os órgãos sexuais, voltado para baixo, associado aos quatro ossos do cóccix.

De formato estelar ou triangular, de cor avermelhada, comparado com uma flor de quatro pétalas, constitui a sede da kundalini, fogo serpentino, está ligado ao elemento Terra, a energia consciencial bruta. Esse chakra tem relação estreita com o soma, à matéria, e corresponde ao corpo físico, em seus aspectos de solidez e coesão; os sistemas celulares, os chamados instintos, a animalidade, a sexualidade, as geoenergias (energias telúricas), os órgãos e glândulas genésicas e a imaturidade orgânica do soma.

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Por intermédio do chakra básico todos os demais são ativados, porque ele atua como chave bipolar alimentadora dos outros chakras.

O sexochacra inicia a sua atuação recebendo as geoenergias através dos chakras médios das plantas dos pés (pré-kundalini) e das pernas que é distribuída a todos os chacras, ativando-os em suas características ligadas à matéria e ao plano astral. É a força da Terra, que pode tanto vivificar como destruir. Usada na polaridade positiva, num plano ideal evolutivo, a kundalini estimula os órgãos físicos e impulsiona a força para que o homem possa materializar todos os seus desejos positivos. Mas, se por outro lado, se estimulada na fase negativa do pensamento/sentimento, essa mesma força poderá desencadear processos de graves desequilíbrios no campo físico e biológico e uma desagregação na esfera mental, onde os sentimentos assumirão as suas mais nefastas manifestações. Um exemplo típico da atividade da kundalini é observado quanto aos impulsos sexuais: na fase positiva, ela ativa os órgãos genitais, ao mesmo tempo em que apura os sentimentos quanto à utilização de forma equilibrada e responsável; se trabalhada na fase negativa, poderá significar problemas nesta área, como impotência, frigidez ou desregramento total dos impulsos sexuais. São os sentidos de responsabilidade evolutiva, o uso sensato do Livre-Arbítrio aliado ao processo de autoconhecimento e o equilíbrio entre pensamento e sentimento, os elementos que permitem ao homem dispor de seu fogo serpentino, extraindo apenas as vantagens a ele inerentes.

No campo físico, da matéria, o chakra Basal está ligado ao sentido do olfato e nutre energeticamente os sistemas reprodutores tanto no homem como na mulher, o sangue, os ossos, os dentes e unhas. Ligado a Terra, este chakra tem ação excitante e restauradora, atuando para canalizar energias que curam anemias, paralisias, má circulação ou estados de depressão, medo ou preocupação. Se houver algum desequilíbrio negativo na esfera do pensamento, o padrão mental poderá afetar a garganta, o sangue, a produção de hormônios, a circulação sanguínea, a potência sexual; na esfera essencialmente mental, a postura negativa irá traduzir-se em insegurança, nervosismo ou instabilidade.

No aspecto puramente energético, o chakra Basal corresponde à ação emocional que determina iniciativa, força, firmeza, caracterizando um temperamento fleumático, sereno, impassível, frio.

Na simbologia esotérica, o Basal está ligado ao arquétipo do pai, a sua forma é o quadrado, o som é I e a nota musical é o Dó. De acordo com as correntes radiestésicas, que estudam as correlações entre a matéria viva, orgânica e o homem, os alimentos que estão ligados ao fluxo de energia do 1º chakra são: carne, rabanete, ameixa, cereja, agrião, groselha, espinafre.

2. Esplenicochacra - Sacro, ou também Centro Esplênico – situa-se sobre a área do baço, seleciona e distribui as energias vitalizadoras pelos órgãos do corpo humano. Está associado ao elemento Água, à sensibilidade, correspondendo no corpo físico à fluidez dos líquidos existentes no corpo humano. Sua vibração emite seis raios, com tendências à cor alaranjada, matizes do vermelho. No Sacro, temos a ação emocional que determina vitalidade, maturidade e suavidade – a fluidez da água, cujo movimento é a contração, a água fluindo para baixo.

A correspondência física do 2º chakra está nos rins, nos intestinos, na glândula supra-renal, na urina e nos líquidos reprodutores do ser humano (o sêmen e as substâncias líquidas vaginais). O elemento Água preside o sentido do paladar, cuja saliva é um dos fatores importantes desta nossa aptidão sensorial. Se a mente, o pensamento e o L.A. trabalham positivamente, a energia canalizada pelo Centro Esplênico atua fisicamente para curar bronquite, insuficiências renais e intestinais, agindo no plano emocional para eliminar depressões e inibições, estimular a criatividade, além de atuar como tônico poderoso e estimulante nos planos físico e mental.

Em contrapartida, o desequilíbrio energético neste chakra provoca as chamadas doenças secantes, como artrite, reumatismo ou cálculos renais. O aspecto emocional negativo conduz a estados de histeria, sadomasoquismo, subserviência, emotividade excessiva ou descontrolada, volubilidade e egoísmo. Na classificação de Hipócrates, considerado o Pai da Medicina, ao estudar os humores, estados ou temperamentos humanos, o elemento água condiciona o

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temperamento colérico, no qual a força do elemento dever ser direcionada de modo equilibrado, devido à sua adaptabilidade ao ambiente. À medida que sabemos que da Água emanam os fluídos de nossa sensibilidade, não é difícil imaginarmos o que pode ocorrer se ela for usada de uma forma irresponsável, sem controle.

O Sacro está relacionado à nota musical RÉ, o seu som é A e sua forma é o meio-círculo com a base reta (algumas correntes mencionam a forma como uma meia-lua com as pontas para cima). Os alimentos associados ao 2º chakra são a laranja, tangerina, o abricó, a manga, o pêssego e a cenoura.

3. Umbilicochacra – chakra umbilical, manipura – está situado ligeiramente acima do umbigo, associado à quinta vértebra lombar. Possui uma vibração correspondente a dez raios e está ligado ao elemento Fogo, que determina expansão. A freqüência da luz neste chakra possui tendência ao amarelo. Sua ação emocional induz ao autocontrole, sendo o temperamento descrito como sanguíneo. Suas características positivas levam à expansividade, ao calor, à jovialidade, à nitidez, estando associado, no campo físico, ao sistema nervoso central, ao aparelho digestivo (a combustão dos alimentos pelo elemento fogo) e à pele, purificando o organismo humano. Tem relação com o plexo solar, por ser a contrapartida extrafísica do simpático.

Na esfera sensorial, o chakra umbilical, ligado ao fogo, alimenta o sentido da visão, uma vez que para ver necessita-se de luz, que é uma das qualidades do Fogo. Um padrão mental positivo leva a uma visão nítida de si mesmo e de todas as coisas, ao passo que um estado negativo acarreta uma visão nublada, turva. Em estado normal de equilíbrio, o Plexo Solar atua positivamente em processos de indigestão, problemas no fígado, diabetes, exaustão nervosa e problemas mentais.

O 3º chakra tem como simbolismo o triângulo, seu som é E, e sua nota musical é MI. Os alimentos ligados ao Chakra Solar são o limão, a banana, o abacaxi e o milho.

4. Cardiochacra – chakra cardíaco – é o ponto de equilíbrio das energias, daí a sua freqüência ser o verde, a freqüência média das ondas da luz, que vibram no espectro, dando origem a sensação visual da cor. O seu elemento é o Ar, que determina movimento, mobilidade, e são doze os seus raios. No plano da criação, é a imagem do filho, da criança, que nasce da união do Pai (no chakra Basal) com a mãe (no chakra coronário), originando a materialização do amor no corpo físico do Homem.

A sua ação emocional recai nos sentimentos e emoções, podendo ser estes elevados no plano positivo, ou desagregadores no campo negativo, dependendo do livre-arbítrio, que no circuito energético humano trabalha na fase neutra e é alimentado pela energia do elemento Ar. O cardiochacra tem relação estreita com o psicossoma, o emocionalismo, o romantismo, a infantilidade do adulto, a imaturidade psicológica e as tendências artísticas. O temperamento, segundo Hipócrates, é melancólico, sendo o seu oposto os estados de ansiedade (negativos). A mobilidade do Ar induz a vivacidade, a gentileza, a simpatia, a leveza, e condiciona os relacionamentos. Na área da matéria, está ligado à circulação, aos pulmões, ao coração, ao timo e ao sistema imunológico; sua ação curadora previne e combate os ataques do coração, a pressão alta e os mecanismos da depressão. O verde, a freqüência média das ondas da luz, por sua vez tem efeito calmante, suavizante e cicatrizante.

A área sensorial física correspondente ao Tato, o único dos sentidos impressionado pelo Ar, que não tem cheiro nem gosto, não possui som e não se vê. Se ocorrerem problemas neste vórtice energético, os efeitos são tonteiras, desmaios, vertigens, sendo os sais o seu antídoto.

A forma para o Chakra Cardíaco é o círculo. O som é O e a nota musical é FÁ. A alface, o tomate, a uva verde e o abacate são alguns dos alimentos que energizam esse chakra.

5. Laringochacra - Laríngeo, ou chakra da Garganta, seu elemento é o éter, o “espaço” onde ocorrem as atividades dos quatro elementos, harmonizados através dos quatro chakras anteriores. A vibração da energia no vórtice laríngeo corresponde a dezesseis raios e sua

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característica principal é ser fixo. Situa-se perto da área de encontro entre a coluna espinal e a medula oblongada.

Nele, localizam-se os padrões da comunicação humana, daí estar ligado ao sentido da audição, a captação da energia-som por meio dos ouvidos e a transmissão dessa mesma energia através da voz.

A luz neste chakra vibra na intensidade do azul, atuando como elemento estabilizador e anti-séptico. Sob sua atuação, estão a traquéia, a laringe e a faringe, as cordas vocais, a tireóide e a paratireóide e os mecanismos psíquicos cérebro humano. Ainda na área física, a ação energizante do chakra da Garganta cura problemas na garganta, febre, insônia e doenças infantis, como caxumba, catapora, etc.

Segundo análises feitas por pesquisadores dedicados ao estudo dos chakras ao longo dos tempos, as interações desse vórtice com os inferiores condicionam um padrão de voz para o ser humano: a voz pesada e indiferente resulta da integração com o Sexochacra - Basal (terra); a interação com o Esplenicochacra - Sacro (água) induz uma voz madura e sensual; a voz quente e apaixonada vem da ligação com o Umbilicochacra - Solar (fogo); e a resultante relacionada com o Cardiochacra é a voz gentil e simpática.

No plano fenomênico, uma das manifestações paranormais tem como veículo correspondente na esfera física o 5º chakra. Trata-se da Clariaudiência, fenômeno que permite a captação (audição) de sons desta ou de outras dimensões, entendendo-se aí dimensões também como os tempos: presente, passado e futuro. Os sons captados pelos clariaudientes independem de quaisquer meios mecânicos, são espontâneos, em oposição a Psicofonia, na qual os sons são captados através de aparelhos.

Associa-se o chakra Laríngeo à forma oval, o seu som é o U e a nota musical é SOL. Os alimentos interativos são: ameixa preta, uva preta ou passa, aspargo, batata, amora, berinjela e brócolis.

6. Frontochacra – pineal, terceiro olho, terceira visão, olho de shiva – situa-se entre as sobrancelhas projetando-se do centro da testa para fora. Quem sente, no estado de vigília física ordinária, o chakra frontal vibrar, pulsar ou latejar, é porque já despertou plenamente, há muito tempo, a kundalini e os demais chakras, com exceção do coronário, ocorrência comum aos sensitivos desenvolvidos de todos os gêneros de manifestações ou modalidades fenomênicas do parapsiquismo. Por isso, o frontochacra é um centro de poder diretivo, por onde surge a revelação, a comunicação interdimensional.

Está ligado a mente humana, ao complexo consciente/subconsciente. É aí que a força do pensamento, movida pelo sentimento, adquire toda a sua potencialidade, ainda maior que a do éter, ligado ao chakra que o antecede. A vibração em raios atinge a 96, advindo da energia concentrada a noção do corpo causal, aquele capaz de transformar, de gerar causas que provocam efeitos. É a sede do comando da personalidade e atua sobre a hipófise, os olhos, o nariz e os ouvidos, energizando todo o sistema nervoso periférico. A sua atuação no plano emocional é responsável pela intuição, inspiração e criatividade: no terreno físico, purifica o sangue e é anestésico, curando problemas nos olhos, ouvidos, nariz, pulmões (asma e dispepsia) e eliminando medos e inibições, combatendo as psicoses.

As manifestações paranormais ligadas à visão ocorrem através do chakra frontal: a Clarividência – visão extra-sensorial independentemente do espaço, nesta dimensão (o presente) -; associada à Premonição, permite a “visão” do futuro, e à Retrocognição, a “visão” do passado.

A Autoscopia – visão do interior do próprio corpo -, e a Heteroscopia - que permite a “visão” do interior do corpo de outro ser. (Paranormalidade muito freqüente entre os pajés).

Por trabalhar com a energia da luz numa de suas mais altas freqüências perceptíveis ao espectro humano, a vibração do chakra Frontal corresponde ao anil (ou índigo), o azul mais forte. A sua forma é a oval, o som é M e a nota musical é LÁ (observa-se que, na escola de música, o Lá é considerado o tom fundamental, aquele que dá o tom para afinar todos os instrumentos, exatamente como ocorre com o pensamento/sentimento que dá o tom em relação

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as nossas vidas, distribuída harmoniosamente através de nossos centros vitais de energia). Os alimentos deste chakra são comuns ao da Garganta, tal como os do Coronário.

7. Coronochacra – megachacra, o mais importante, expande-se acima do topo do crânio. Coroa – voltado para cima como uma coroa, permite a expansão da consciência, libera o mentalsoma do paracérebro do psicossoma, compõe a auréola luminosa ou a parte superior da aura humana, e a touca cheia de nódulos das imagens orientais, sendo também chamado o lótus das mil pétalas.

É a mais alta freqüência em nós, equivalendo a vibração de seus 960 raios, a partir de um núcleo central onde a espiral inicia-se em vibração 12. O violeta é a sua cor e ele corresponde ao Espírito, ao Eu Superior, que no plano mental está ligado à Superconsciência.

No vórtice formado pelo Coronário, a energia assume freqüências hiper elevadas, visíveis a um clarividente nas cores branca, prateada e dourada, como se a fusão de todas as vibrações/cores a partir do núcleo central dos doze raios, numa espiral geometricamente progressiva até alcançar os 960 raios, resultasse na mais alta freqüência perceptível pelo olho humano especialmente dotado de sensitividade.

O chakra da coroa tem relação estreita com o mentalsoma, a glândula pineal, e ao SNC - sistema nervoso central; a racionalidade, os sentimentos mais elevados, a serenidade, o equilíbrio consciencial, as maturidades orgânica, psicológica e consciencial (holomaturidade da conscin).

Na verdade, o coronochacra não é propriamente um chakra como os demais, porque se encontra além da mente, ou seja, transcende a condição da consciência humana. O despertamento do chakra coronário se dá em decorrência do trabalho de despertamento energético gradual feito nos outros chakras, especialmente no frontochacra.

Na área da matéria, a sua atuação no corpo físico cura reumatismo, tumores, infecções em geral, meningites e neuroses. Por outro lado, a freqüência do violeta possui ação tranqüilizante, calmante, induzindo a inspiração espiritual e o aprimoramento do plano emocional que, pela ação da energia aí concentrada, transcende a matéria.

A sua forma é também oval, o som é S (sempre seguido de uma vogal ligada a um dos quatro chakras inferiores) e a nota musical é SI. Como já foi dito, os alimentos associados ao Chakra Coronário são os mesmos dos seus dois antecedentes.

Os chakras podem ser também sentidos e vistos extrafísicamente, nas palmas das mãos, nas articulações dos cúbitos (cotovelos), ombros, joelhos, pelve e nas plantas dos pés. Os vórtices médios formam círculos ao redor do principal, atuando como satélites. Os vórtices pequenos, constituídos em número maior, existem sobre a periferia do holochacra e são, por sua vez, satélites naturais dos chakras médios.

Parafisiologia dos Chacras – os chakras captam, separam e distribuem as energias imanentes existentes no Universo Físico-Extrafísico, transformando-as em energias conscienciais, ou seja, mantêm transferências energéticas entre a totalidade do ser humano ou os intercâmbios entre a sua presença biopsíquica e as energias externas. Atuam, de modo geral, como aceleradores da freqüência vibratória do soma, em conjunto com o holochacra que une o soma ao psicossoma através do cordão de prata.

Por mais estudos de Anatomia e de Fisiologia acadêmicos que se tenha chegado a fazer em faculdades oficiais, não se conseguiu explicar através de pesquisas nos territórios da Ciência Biológica ou da Medicina, as pulsações e movimentos bem físicos, no corpo humano, principalmente na testa, correspondente ao frontochacra, às vezes involuntários, inesperados e em condições surpreendentes de intensidade, inclusive no estado de plena vigília física.

Nesta área orgânica – a testa - não existem órgãos nem condições anatomofisiológicas para justificar tais sensações ou manifestações ostensivas referidas.

Este fato esta aí para ser sentido ou experimentado por quem o desejar, basta apenas exercitar a MBE, ou bioenergias, ou começar a estudar mais a Medicina Chinesa ou a Acupuntura, os seus meridianos, pontos e canais de energia (nadis).

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Inter-relações dos chakras - A reativação do coronochacra proporciona à conscin a autoconsciência extrafísica, ou seja, a projeção consciente durante o período do sono natural. O frontochacra predispõe a reativação do coronochacra e das manifestações energéticas no centro do encéfalo e da pineal.

O sexochacra tem relação direta com a excitabilidade sexual ou a libido. A intensificação, circulação e canalização das energias do sexochacra, passando pelos outros centros de força, promovendo o estado vibracional e a expansão de consciência, facultam duas categorias de orgasmos:

O orgasmo antropomorfista, ou pelo corpo humano todo, através do psicossoma.Holorgasmo – O orgasmo cósmico, próprio do samádi maior, além do sexo, ou de toda

sensação terra-a-terra e emoção crosta-a-crosta, através do mentalsoma, desde os esforços iniciais do homem-animal até à sublimação do homem-consciência.

Os chakras têm relação estreita com a condição de saúde e de doença do ser social ou conscin. Neste sentido costuma-se relacionar cada chakra com certas glândulas anatomicamente próximas de suas sedes, bem como com os plexos nervosos, por exemplo, estes seis:

- O Plexo Carotídeo – frontochacra- O Plexo Faríngeo – laringochacra- O Plexo Pulmonar e Cardíaco – cardiochacra - O Plexo Esplênico – esplenicochacra - O Plexo Solar – Umbilicochacra- Os Plexos Pélvico e Coccídeo – Sexochacra ou chakra básico

Parapatologia do Holochacra e o Vampirismo = Vampirismo bioenergético, dreno bioenergético: Ser intrafísico, descompensado em energias conscienciais, que vive parasitando os demais, em geral de forma inconsciente.

O vampiro bioenergético, uma conscin, pode viver sem nenhuma influência mórbida extrafísica, qual dreno humano solitário, ou ser auxiliado e piorado em suas descompensações e absorções energéticas excessivas pelas consciexes enfermas.

A característica fundamental do vampirismo é a absorção insaciável ou ininterrupta de energia consciencial, em uma ânsia sofrida e constante de compensação bioenergética, procurando preencher um buraco sem fundo em seus chacras perturbados, descompensados ou bloqueados em funcionamento caótico.

A causa mais comum da instalação do vampirismo é a descompensação bioenergética de ordem afetiva, com fundo egoístico, por exemplo, a pessoa que vive permanentemente na condição de carência sexual.

Os efeitos básicos da descompensação bioenergética do vampiro é, de início, a sua dependência aos familiares e, em um estágio mais avançado, o irrompimento patológico ou intenso das energias do sexochacra (kundalini).

A conscin que drena, pode ser consciente ou inconsciente quanto às suas condições parapatológicas do holochacra. Até se descobrir e procurar compensar-se sem prejudicar os outros, ele(a) não sabe por que incomoda aos demais seres ao seu redor. Contudo, cria uma repulsão instintiva nos outros, incluindo os animais domésticos.

Em certa fase, descompensado energeticamente, o vampiro intrafísico vive com a sua mão mais defensiva – direita ou esquerda conforme o caso – sobre o estômago, o coração, o abdome ou a garganta, engolindo em seco de quando em quando, como se procurasse segurar com a palma da mão a saída desenfreada e incontida das suas energias do umbilicochacra, cardiochacra ou laringochacra, inutilmente. Instala-se, nesse nível, distúrbios parassimpáticos bem característicos.

A Medicina em geral, a Psiquiatria em particular; a Psicologia em geral, a Psicanálise em particular; a Psicoterapia Holística; a Psicossomática; a Homeopatia; e até mesmo o Shiatsu e a Acupuntura clássica; são meros paliativos nesses casos de drenagem bioenergética. Não conseguem êxito duradouro quanto à remissão da síndrome do exaurimento holochacral.

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A terapia tem que ser desenvolvida no holochacra, mas a partir do mentalsoma e se encaminhar para uma autocura e não uma heterocura. Quanto mais consciente torna-se a conscin de seu distúrbio real, menos difícil será a remissão do processo parapatológico.

O único recurso eficaz para a compensação bioenergética duradoura do estado vampiresco é a autoconsciência adquirida e posta em prática quanto aos fatos pela própria pessoa interessada que, sempre mantendo, então, a autocompensação bioenergética, dispensa a energia consciencial dos outros, cessando o lastimável processo de absorção incontrolável e deixando assim, de desempenhar o papel infeliz.

O parapsíquico ou o projecioterapeuta que descobre e identifica alguém na condição de vampiro, em geral através da assim, deve empregar a máxima orientação conscienciológica possível no ato de ajudar e assistir; observando o grau de entendimento psíquico e parapsíquico da personalidade em questão, a hora, o local e as circunstâncias para expor o problema, as mínimas expressões e colocações na abordagem verbal, para não piorar o quadro ao invés de ajudar. O choque ao se inteirar da sua verdadeira condição pode agravar a doença, e o doente energético pode até dessomar com a tentativa de cura (depressão e isolamento).

Solução – A solução remissiva básica para a condição do “dreno humano” é o mesmo sair de si mesmo, do seu egoísmo, egocentrismo, micro universo, dos seus problemas pessoais, e pensarmos outros seres altruisticamente, sem segundas intenções, como parte de si mesmo, mantendo uma vida afetiva regular. Há de ajudar aos outros, superando as suas condições sem pedir nem buscar mais nada primordialmente para si. O altruísmo assistencial, solidário, puro e vivido é o único recurso real e definitivo para sustar a drenagem bioenergética consciente e inconsciente entre os princípios conscienciais.

Os chakras por si só não determinam nenhum processo mental, mas antes, são veículos através dos quais a aura envia os impulsos eletromagnéticos para o plano etérico-material e os sinais magnetizados pelo trabalho realizado no consciente passam em seu caminho para o subconsciente. É certo que eles possuem uma função operacional, mas essa função é passiva. Só a mente consciente pode determinar alguma alteração no fluxo cósmico e fisicamente equilibrado. Sabemos que a matéria não é um elemento causal, mas que ela recebe impulsos elétricos gerados pelo cérebro. Esses impulsos, por sua vez, têm o pensamento como o fator original. Na área física e biológica, não precisamos dar nenhuma ordem para que tudo funcione a contento. E na esfera dos sentimentos e das emoções, o nosso livre-arbítrio nos permite tudo. Se é assim – e é assim que é -, a única alteração que podemos realizar no plano material, do nosso corpo, é para criar alguma espécie de desequilíbrio entre o metabolismo das células – e isso é o que não desejamos fazer. Para que não ocorra qualquer problema que traga reflexos psicossomáticos, temos de estar sempre policiados quanto a quaisquer sugestões, condicionamentos ou programações negativas que possam interferir no plano da saúde, do equilíbrio.

A Respiração e Sua Atuação nos Chacras

A respiração é energia acionada que, além de determinar no corpo físico todo o processamento em relação à mobilidade e ao movimento, dá origem ao fluxo e ao refluxo da força vital entre o físico e o energético, do chakra Basal ao Coronário, no sentido vertical no plano energético; e no campo-terra, no sentido horizontal, entre o lado direito (positivo) e o lado esquerdo (negativo).

Em que pese ser a respiração um dos sistemas ligados ao sistema nervoso autônomo; a mente pode comandar e direcionar o fluxo eletromagnético, através do controle dos pensamentos, sentimentos e emoções. Ao utilizarmos as freqüências da Luz, por meio das cores do espectro solar, do vermelho ao violeta, acionamos e ativamos os vórtices energéticos, alcançando o equilíbrio necessário para uma vida feliz e produtiva.

O ato de respirar ativa dois pólos diferentes na esfera mental: pela narina direita, o fluxo energizado positivamente condiciona a ação, o agir, ligado à esfera material; pela narina esquerda, o fluxo energizado negativamente aciona a sensação, o sentir, associados ao âmbito

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espiritual. Ao inspirarmos o ar, estamos ativando a energia nos centros energéticos; na expiração, a energia segue em direção ao plano da matéria. Observamos na prática esta afirmação quando, toda vez que vamos despender algum tipo de esforço físico, a esta ação corresponde uma profunda inspiração anterior.

Desde que já constatamos que a respiração condiciona positivamente as várias etapas do processo de relaxamento físico, os níveis de conscientização do ser humano podem ser alcançados gradativamente através de um controle exercido sobre os mecanismos mentais e uma respiração correta, da qual a mente positiva irá extrair todas as emanações fluídicas benéficas que saturam o ar. A conseqüência é a evolução, estágio crescente e progressivo da energia vibrando em nós em freqüências cada vez mais ampliadas. Um exemplo prático da captação e retenção da energia do Ar está no processo lento, suave e tranqüilo da inspiração, que causa um efeito depurador, “espiritualizante”, sobre a consciência. Por outro lado, a expiração também lenta e suave traduz-se em benefício para a nossa área física e biológica. Já observaram que quando precisamos nos concentrar para buscarmos inspiração antecedemos essa atitude com uma inspiração lenta e profunda, provocando um suspiro ascendente? Por outro lado, o suspiro descendente, caracterizado pelo bocejo, é um fluxo para baixo, significando uma descarga de energia. Levando-se em conta que o homem é, de todas as formas de vida existentes, a mais elaborada e mais complexa, temos uma perfeita integração entre as suas capacidades sensoriais e as energias originárias dos elementos que entram em sua composição físico-energética.

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