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Machado de Assis, historiador Sidney Chalhoub

Chalhoub

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Escravidão e cidadania: aexperiência histórica de 181

• A partir do conto “Mariana”, deMachado de Assis, Chalhoub analisoua relação amorosa, contada porCoutinho, entre ele e uma escravachamada Mariana (p. 131-13!"

• Mariana era uma cativa criada como

se #osse de casa, se$undo Coutinho,mas %ue não poderia sentar-se &mesa para comer ou aparecer na

sala, durante visitas (p. 13!"

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• 0 arti$o assim, revela-se uma e)celente oportunidade deperceber a relação entre escravidão e liberdade. Mas deum vi's em %ue se mani#esta as relaçes de paternidade,violncia e humilhação contra os escravos (p. 13/!"

+m Mariana, o narrador tenta colocar a situação da escravacomo sendo de liberdade, 2 %ue era tratada como se #osseuma 4lha de casa, mas es%uece-se %ue ao #u$ir a escravase tornou “insolente” e “in$rata”5 Chalhoub dese2a, assim,%uestionar5 %ue tipo de liberdade era essa6 At' %ue ponto

as suas #ronteiras estavam #echadas (p. 137!"• 0 conto #oi publicado no momento em %ue as discusses

polticas estavam voltadas para a %uestão da emancipaçãodos escravos, entre escravocratas e abolicionistas (p. 138!"

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• 9a maneira em %ue Machado deAssis narrou o conto, 4ca parecendo%ue na sua opinião, somente por

meio da subordinação dos senhoresde escravos pelo +stado, permitiria%ue as relaçes sociais e econ:micas

#ossem alteradas e a %uestão daescravidão resolvida. ; %ue pordentro do prprio sistema isso

$eraria apenas um “remorso de cinco”

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A arte de bode!ar

• +m 1<88, a emancipação dos seres humanosescraviados parecia ser al$o certo, diante deum estudo proposto por =. >edro ?? (p. 1/@!"

Mas, at' 1<1, todos no Brasil condenavam aescravidão, mas %uase nenhum não %ueria darum passo para %ue ela #osse superada (p. 1/1!"

• A lei de 1<1, assim, colocava em 2o$o a

pressão de o Brasil ser um dos ltimos apensarem essa instituição, al'm do %ue, nãoseria pre2udicada a instituição a$rcola, pois alibertação seria do ventre livre (p. 1/!"

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• As 2untas de emancipação #oram vistas como #ormas de%uebrar a autoridade do senhor de escravos (p. 1/3!"

• 0s intelectuais dese2avam %ue a emancipação #osse$radual e lenta, 2 %ue em pases “civiliados” ela teria

se desenvolvido assim (p. 1/!"• Davia a preocupação de se e#etivar a emancipação antes

ou depois da Euerra do >ara$uai, 2 %ue se$undo ;ohnFGantana, em Bravos do Piauí: orgulhai-vos!, os escravostamb'm #ormaram as 4leiras de combate sob a

promessa de emancipação. Assim havia o medo dedesmobiliação da Euerra (p. 17@-171!"

• 9o 4nal das contas, =. >edro ?? cedeu aos #aendeiros e aescravidão não #oi discutida (p. 177!"

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• A escrava *ucinda torna-se ami$a e con4dentede CIndida, despertando nela os praeres davida, o amor com vrios rapaes ao mesmotempo, etc. (p. 18@!"

• 9a relação de amiade das duas, entra emcena Gouvanel, um criminoso #rancs %uedeJora CIndida a prete)to de se casar com ela

e libertar *ucinda, mas tudo ' descoberto,por%ue Krederico 4lho do padrinho de CIndidacasa-se com ela e descobre o plano. *ucinda eGouvanel #oram presos (p. 181!"

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A &rvore da escravidão

• 0 s'culo L?L 4cou conhecido como o século daliberdade, por%ue por meio da Kiloso4a, averdade buscada era a autonomia, a di$nidadee a liberdade do homem, lo$o não havia comone$ar (mais! tais direitos a uma $rande massade su2eitos %ue necessitavam tais direitos (p.18!" – A maneira de tratar o direito do trabalho livre como

“inteli$ente”, “hbil”, “ativo”, casou, anos maistarde, com a ideia de %ue o trabalho (livre!di$ni4cava o homem. elacionar com Trabalho, Lar eBoteuim, do prprio Chalhoub"

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"iberdade aos 'rutos

• A lei de #ato não estabelecia aliberdade para os 4lhos das escravas,por%ue eles, at' a idade de 1 anos,

ainda estavam presos ao senhor deescravos e a sua liberdade tinha umpreço muito para os padres da

'poca (p. 11!.