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Chamo-me Frik e já tenho Dono de Margarida Fonseca Santos

Chamo me fri k e já tenho dono

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Page 1: Chamo me fri k e já tenho dono

Chamo-me Frik e já tenho Donode Margarida Fonseca Santos

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A história fala-nos

de um cachorro que foi

posto à venda, com os

irmãos, numa loja de

animais, de um Centro

Comercial. Estavam lá,

há uma semana.

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Eram de raça Cocker e estavam a ser muito bem vendidos, pois segundo a dona da loja, a ninhada era muito bonita.

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Um dia, enquanto o herói da nossa história roía a orelha da irmã, entrou na loja um casal com duas crianças, uma de colo e a outra de oito anos. O cachorro gostou logo do rapaz, que se foi ajoelhar ao pé dele, fazendo-lhe festas.

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A irmã do cocker quando viu todas aquelas ternuras, tentou morder os dedos ao rapaz, porque ele nem sequer tinha reparado nela. Entretanto, a nossa personagem principal apercebeu-se pelo sorriso do casal, que tinham tomado uma decisão, em relação a que cachorro comprar.

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O cachorro da nossa história, apesar de ter pena da irmã, achou logo que seria ele o escolhido. Ele sabia que ela ia ficar sozinha, então, tranquilizou-a, já que tinha de ficar por ali, mais uns diazinhos, até o seu comprador a vir buscar.

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Enquanto os pais faziam contas com a dona da loja, o rapaz continuava a fazer festas ao cachorro com um ar tristonho, pois nem sequer imaginava que os pais lho iam oferecer como prenda de anos.

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O rapaz só percebeu que a sua prenda de anos era o cachorro, quando a senhora lho entregou nas mãos e lhe desejou um bom dia de anos. O rapaz pôs-se então aos saltos de contente.

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Em casa do rapaz, o cachorro tinha todas as comodidades: a cestinha com um cobertor, para se deitar; as taças onde comia e bebia; a coleira e a trela.

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A casa do rapazinho tinha um quintal e um sótão. A família fez uma reunião para decidir o seu nome. Depois de algumas sugestões foi a mãe do rapaz que se lembrou de lhe chamar Frik por ele ter o pêlo do cocuruto da cabeça despenteado.

Nesse primeiro dia, deram-lhe arroz de salsichas e o dono levou-o para o quarto, onde dormiu junto à sua cama.

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No outro dia, que era fim de semana, a casa estava cheia de convidados, pois os pais do Pedro, assim se chamava o rapaz, organizaram -lhe uma festa de anos. Lá para o final da festa, só ficaram lá em casa os primos do rapaz que eram gémeos.

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Então, o Pedro

lembrou-se de pedir à

mãe um cachorro –

quente.. Frik ao ouvir tal

pedido, ficou cheio de

medo, e, enquanto a mãe

lhe explicava que não

eram horas de comer

cachorros –quentes, Frik

foi-se esconder debaixo

de uma cama.

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Foi o pai do Pedro que o foi descobrir, completamente infeliz (agora, só pensava que o seu dono, afinal só gostava dele porque o queria comer), e levo-o entretanto, para a cozinha, onde lhe continuou a fazer festas e o mostrou à mãe do Pedro.

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Nenhum dos dois progenitores percebeu o que se passava com o cachorro, ele tremia, gania e o seu coração quase rebentava, só de pensar que ia ser comido.

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Só mesmo quando a mãe do rapaz os chamou para virem comer os saborosos cachorros – quentes e Frik viu as salsichas serem colocadas dentro de pães e serem distribuídas pelos miúdos, é que compreendeu o significado de cachorro – quente e se acalmou, adormecendo nos braços do pai.

FIM!