Check List de Inspeção de equipamentos de combate a incêndios

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  • 8/9/2019 Check List de Inspeo de equipamentos de combate a incndios

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    Elaboraode roteirospara realizao de inspeesa equipamentos de incndioParte I

    Antnio FernandoNavarro

    Apresentao

    I O I mercado segurador brasi-eiro pratica a muito tempoa aplicao de descontos nas ta-xas de seguros incndio,pela exis-tncia de equipamentos de detec-o e combate a incndios instala-dos nos riscos segurados. Os n-veis mximos de descontos prati-cados pelas seguradoras so osseguintes:

    percentual nicoPelos altos percentuais concedi-dos. os quais aplicados conjunta-mente atingem a 70% de reduoda taxa nominaldo risco, conve-niente, para no dizer obrigatrio.que todo o trabalho de inspeoseja bem elaborado, de sorte que,

    ao ser concedido qualquer percen-tual de desconto, a instalao se-gurada seja realmentemerecedorado benefcio.Como objetivo de contribuir paraa melhoria desse trabalho, nos pro-pomos a apresentar, em trs par-tes, alguns assuntos sobre o tema"Elaborao de roteiros para a rea-

    lizao de inspees a equipamen-tos de incndio". Convm escla-recer que o trabalho no se propea ensinar ningum acerca das tc-nicas de combate a incndios, oumesmo ao conhecimento profundodo funcionamento dos equipamen-tos.

    Realizao de inspeesAs inspees realizadas em ins-talaes industriais podem ter v-rias caractersticas. de acordo com

    os objetivos a que se propem.As-sim sendo.pode-se inspecionar umlocal para fins de:. avaliaodo estado dos bens;. avaliao dos custos da ins-talao;. avaliao de riscos;. certificao de instalao deequipamentos;. manuteno preventiva;. manuteno corretiva, etc."As caractersticas de cada ins-

    peo esto correlacionadas comos objetivos especficos propos-tos."O inspetor ou o engenheiro deriscos ao visitar uma instalao,notadamenteas industriais, deverter pleno conhecimento do trabalhoCADERNOSDE SEGURO 13

    equipamentos desconto mximo

    extintores 5%hidrantes 25%mangotinhos 10%moto-bombas 10%carros de bombeiros 15%detectores 10%sprinklers 60%sistemas fixos degases ou espuma 60"/0equipamentos especiais varivel caso a caso

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    Ia realizar, bem comoestar familia-rizado com os objetivos e metodo-logia do trabalho empregado.O su-cesso ou no da inspeo est as-sociado ao conhecimentoe capaci-tao do tcnico. Quanto ao co-nhecimento, cremos ser esse um.assunto de foro ntimode cada um,j que qualquer indivduo que sepropem a realizar uma tarefa de-ver estar cnscio de suas respon-sabilidades e obrigaes. Dessaforma, ummontador de instalaeshidrulicas no deve inspecionarsistemas eltricos, um tcnico emedificaes no deve inspecionarmontagensindustriais.etc. INo tocante a organizao dosservios. vrios so os processosque podem ser adotados. Dentreesses citamos os roteiros e os for-mulrios direcionados de uso bas-tante difundido. Alguns desses sopadronizados. de acordo coma uti-lizao que se dar aos mesmos.Outros so elaborados pelos pr-prios inspetores, de acordo com oseu desempenho, conhecimentoespecfico, tempo a ser dispendidona inspeo, grau de qualidade do.servio,etc.Nossa preocupao neste artigo a de tecer comentrios sobre ascaractersticas de cada umdessesroteiros, enfatizando a inspeo aequipamentos de deteco e com-bate a incndios. Estes roteiroscontm as informaes mnimasnormalmente solicitadas para es-ses casos, podendo vir a seracrescidos de informaes com-plementares. a critrio do inspetor.. Equipamentos de deteco ecombate a incndios

    1) Extintores de incndioSo assim denominados todosos equipamentos portteis e semi-portteis. que possuindo uma limi-tada carga de agente extintor pro-piciam um primeiro combate aosprincpios de incndio. de forma di-reta e restrita. atravs da projeode substncias extintoras.Para se ter uma idia da limita-o dos extintores. damos comoexemplo a rea mxima superficialde um lquido inflamvel em cha-mas. que pode ser extinto ou con-

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    trolado, por apenas uma unidadeextintora:. 0.50 m2 com 10 1 de espumqumica. 0.70 m2 com 6 kg de gs car-bnico. 1,00 m2com 4 kg de p qumicoseco1.1) Componentes dos extintoresOs extintores portteis so equi-pamentos constitudos de:. corpo em cilindro de ao espe-cial SAE 1040 ou de chapa de aocalandrada n14 ou 16, constituin-do o recipiente do agente ou dasubstncia extintora:. tampa de alumnio ou lato;. vlvula;. manmetro;. mangueira de borracha ou deplstico;. difusor de plstico ou de metal;. suporte metlico;. garrafa de ao.especial de pres-surizao externa. etc.

    1.2) Comercializao dos extinto-resOs extintores so comercializa-

    dos com as seguintes quantidadesde agente extintor:. p qumico seco - 1,2,4,6,8,12,20,30,50,70,100,200 e 250 Kg;. guapressurizada-10,75 e 1501;. gua-gs - 10,75 e 150 1;. espuma qumica - 10,75 e 1501;. gs carbnico- 1,2,4,6,8,10,12,25 e 50 kg;. halon-1.2.4 e 25 kg.1.3) Unidades extintorasDefine-se unidade extintora co-mo umdeterminado volumeou umadada quantidadede substncia ex-tintora acondicionada no mesmorecipiente. De acordo com a Circu-lar SUSEP n 19/78 as unidadesextintoras so:. gs carbnico: 6 kg de gs. p qumico seco: 4 kg de p. espuma qumica: 10 litros deconcentrado de espuma e gua

    . gua-gs: 10 litros de gua. gua pressurizada: 10 litros degua. halon: 4 kg de gs1.4) Peso dos equipamentos car-regadosO peso de cada equipamentocarregado com agente extintor .em mdia. de:. equipamento com 6 kg de C02:22 kg. equipamento com 4 kg de PQS:11 kg. equipamento com 10 1 de espu-ma: 18 kg. equipamento com 10 1 de gua:15 kg1.5) Realizao da inspeoPor ser um dos equipamentosmais simples, a verificao restrin-ge-se a uma inspeo visual doequipamento e do seu posiciona-mento e funcionamento. impor-tante verificar se:a - os extintores esto posicio-nados em local de fcil acesso.perfeitamente identificados, afasta-dos a no mais do que 40 metros

    uns dos outros;b - os cilindros encontram-se.em bom estado de conservao.pintados. sem ferrugem ou defor-midades; - as mangueiras, manme-tros. gatilhos. ampolas. difusorese todos os demais pertences en-contram-se bem conservados esem defeitos aparentes (so co-muns casos de mangueiras racha-das, manmetros com marcaofalsa e difusores entupidos por pa-litos e pontas de cigarro);d - o selo de Marca de Confor-midade da Associao Brasileirade Normas Tcnicas (ABNT) en-contra-se intacto, bem como se apapeleta de controle de recargaest ntegra;e - a altura de fixao do equi-pamento no est excedendo aomximo permitido pelos regula-mentos especficos (ver nota 1);f - as unidades esto obstru~das por equipamentos ou merca-dorias;

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    g - a sinalizao utilizada clara e precisa na iliformao (vernota 2);h - o perodo de recarga estsendo obedecido. bem como seexiste um rgido controle sobre asrecargas. testes hidrostticos emanuteno e qual o tipo de con-trole exercido (os extintores comgua em seu interior do tipo gua-gs. gua pressurizada e espumadevem ter a sua carga renovadaa cada ano; o extintor de pqumi-co seco compressurizao internadeve ter a sua carga renovada acada perodo de umano;o extintorde gs carbnico deve ser pesadoa cada seis meses. e a cada perdade gs superior a 10% deve tera sua carga completada);i - existem locais sem extinto-res e qual a rea total desses lo-cais;j - os agentes extintores estode acordo com as ocupaes doslocais (ver nota 3);I - o distanciamento mximoentre os equipamentos inferiorao permitido em normas (ver nota4).

    Notas1) A circular SUSEP n 19/78de 6 de maro de 1978. que revo-gou a segunda parte da Portarian21.de 05demaiode 1956.deter-mina que a altura mxima de fixa-o de unidades portteis a pare-des e colunas. medida da ala su-perior de sustentao do equipa-mento ao piso acabado, seja de170 em.O Decreto n897. de 21 de setem-bro de 1976,Cdigo de Segurana

    contra Incndio e Pnico, do Esta-do do Rio de Janeiro. regulamen-tando o Decreto-lei n247, de 21de julho de 1975.fixa a alturamxi-maentre o suportedo equipamentoao piso acabado em 180 em.A Portaria n3214. de 08 de junhode 1978.do Ministrio do Trabalhodetermina que a altura mximadefixao das unidades extintorasseja de 160 em.Extintores repousados sobre ocho s devero ser permitidosemcondies especiais, em riscos

    considerados leves (ocupao 1ou 2 da TSI8) e desde que embases metlicas ou de madeira.2) A sinalizao empregada emtodos os locais dever estar de

    acordo com os padres de coresda A8NT, bem como de acordocom as caractersticas ambientaisde cada rea. Normalmente soempregadas como sinalizao:. setas indicativas, com a extre-midade indicando o equipamento;. crculos por sobre o equipamen-to. indicando-o bem como o tipode agente extintor;. reas pintadas sob o extintor.indicando espos que no devemser obstrudos;. faixas pintadas nas colunas,acima do extintor, indicando oagente.Eventualmente podero existiroutros processos indicativos, lumi-nosos ou no,devendo nesses ca-sos serem do conhecimentode to-dos ou usurios do local.Alguns fabricantes recomendamas seguintes cores. como indicati-vas das qualidades dos agentesextintores e de seus usos:. branco - espuma qumica ougua;

    . amarelo- gs carbnico;. azul- p qumico seco.3) Para a extino de incndiosque envolvama combusto de ma-terial celulsico comum,ou de pro-dutos que apresentem resduosaps a combusto (incndio daclasse A). pode-se lanar mo dequalquer tipo de agente extintor.sendo que os que semostrammaiseficientes so aqueles base degua ou cujo veculo de emulsoseja a gua.Para os incndios da classe 8.que envolvem lquidos combust-veis, graxas e gases. recomenda-se a utilizao de produtos que osisolem do ar atmosfrico (efeito deabafamento).Os produtos mais in-dicados so as espumas qumicase os ps qumicos.Os incndios da classe Cdevem

    ser combatidos com produtos nocondutores de eletricidade.Nos incndios da classe D devem ser empregadosprodutos es-peciais. os quais normalmenteinte-

    ragem com o material emcombus-to, seja isolando-o do oxigniodissolvido no ar ou o contido noprprio material, seja compondo-secom o mesmo.gerandpumamistu-ra menos perigosa. E o caso dautilizao de ps qumicos espe-ciais base de monofosfato deamnia, uria, grafite, clareto debrio. cloreto de sdio, fluoreto declcio e outros mais. em incndiosenvolvendo antomnio. ltio, cd-mio. magnsio, potssio, selnio,sdio, titnio. zinco e zircnio.4) Emdecorrncia da ocupaoetiquetada para cada local. enqua-drada na Tarifa deSeguro Incndiodo 8rasil. os riscos so classifi-cados em trs categorias. denomi-nadas de classes A, 8 e C.Para a classe A a rea de ao(rea na qual uma unidade extinto-ra teoricamente poder debelarqualquer princpio de incndio nelaoriginado) de cada unidade extin-tora de no mximo 500.m2.Paraas classes 8 e C atribuda, acada unidade extintora, uma reamxima de atuao de 250 m2.Noprimeiro caso, o operador do equi-pamento no dever deslocar-semais do que 20 metros, de formaa utilizar-se do extintor mais prxi-mo. qualquer que seja o ponto do

    local atingido pelo foco de incn-dio. Para as classes 8 e C essadistncia considerada de 15me-tros.Emfuno do tipode normautili-zada so adotados outros valores.Na tabela apresentada a seguir feito um estudo comparativo utili-zando-se por parmetros as legis-laes adotadas na maioria dos re-latrios de inspeo.A nvel de melhor seguranacontra incndio e de maior e me-lhor adaptao realidade nacio-nal. aconselhvel a adoo dosvalores formulados na legislaodo Ministrio do Trabalho.Os valores constantes da Circu-lar SUSEP. com pequenas altera-es foram extrados das tabelasdo National Fire Protection Asso-ciation (NFPA).

    2) Canalizaes preventivas decombate a Incndlos/hldrantesO sistema de combate a incn-CADERNOSDESEGURO16

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    ALCANCE M- RESTRiES AO.USO 00 AGENTE EXTINTOR.XIMO DO JATO2;5/4,5 m PS METLICOS, METAIS ALCALINOS, NITRATO DE CELULOSE,

    METAIS PIROFRICOS.6/9 mIEQUIPAMENTOS EL~TRICOS E CONTATOS EL~TRICOS SENSrVEIS.

    3/5 m ACETONA, ACETATO DE AMILA, ~TERES. LCOOIS (METrLlCo,ETrLlCO.13UTrLlCO), BUTANo, BUTADIENO, PROPANo, SDIOMETLICO. MAGN~Slo, ZIRCONlo, TITNIO.

    9/12 m IEQUIPAMENTOS E~TRICOS ENERGIZADOS, CARBONATOS,PERXIDOS, SDIO METLICO. SAIS ORGNICOS.

    2,5/4,5 m INITRATO DE CELULOSE, PLVORA,METAIS RADIOATIVOS, METAISREATIVOS, HrDRIDOS METLICOS.

    TIPO DOEQUIPAMENTOGSCARBONICOP QUrMICOESPUMAQUrMICA

    TEMPO DEDESCARGA18/20 SEG.20/30 SEG.20/50 SEG.

    GUA-GSGUA-PRESS.COMPOSTOSHALOGENADOS

    50/60 SEG.10/15 SEG.

    LIMITAES IMPOSTAS S UNIDADES EXTINTORAS

    dios conhecido por "hidrante",adotado em instalaes industriais,de passeio oude coluna,ou "cana-lizaes preventivas de combate aincndios", para edificaes resi-denciais ou comerciais, umsiste-ma hidrulico constitudo por cana-lizaes, reservatrios de gua,conexes, registros, derivaes,mangueiras, requintes, moto-bom-bas e demais acessrios, para uti-lizao em combate a incndios.De todos os sistemasde preven-o e combatea incndios,o siste-made hidrantes o nico realmen-te de combate, atuando os demaiscomo sistemas de preveno. de-teco, apoio ou combate a princ-pios de incndio.2.1) Abastecimento de guao melhor sistema aquele quepossui uma quantidadedo gua ili-mitada e constante. tal como umrio. aude. barragemou lago. Ten-

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    do em vista que abastecimentosdesse tipo nem sempre esto dis-ponveis, passou-se a fazer exi-gncias mnimas de volume degua armazenada disponvel parao sistema.Em nosso pas, afora os mlti-plos regulamentos internos de al-gumas empresas particulares ouestatais. so somente dois os re-gulamentos especficos sobre oassunto. aceitos pela grandemaio-ria das empresas. O mais divulga-

    do o contido no item 2 do artigo16da TSIB, conhecido comoCircu-lar SUSEP n19.O segundo regu-lamento.adotado no Estado do Riode Janeiro e copiado por quase to-das as corporaes de bombeiros o Decreto 897.De acordo com a Circular SU-SEP, o abastecimento de gua pa-ra a rede pode ser feito, ou porao da gravidade ou por meio demoto-bombas. Para o primeiro ca-so, abastecimento atravs de re-servatrios elevados, o volumede

    gua armazenada ir variar deacordo com a classe de risco aproteger. Assim sendo tem-se:. Riscos Classe A (ocupaes01/02): 12.000 litros. Riscos Classe B (oclJpaes03/06): 30.000 litros. Riscos Classe C (ocupaes07/13): 54.000 litrosCaso o abastecimento de guaseja feito com o empregodemoto-bombas fixas de acionamento uu-

    tomtico, que aspirem gua de umreservatrio ao nvel do solo, ovo.lumede guamnimo,destinado aosistema, independente da classede risco a proteger, ser de120.000 litros.O Decreto 897. por sua vez, es-tabelece outros critrios completa-mente divergentes, quanto ao volu-me mnimo de gua armazenad.:para o combate a incndios, con-forme pode-se observar a seguir:. canalizao preventiva de com-

    EXTINTORES PORTTEIS DE INCNDIO - REGULAMENTAAo EXIGIDALEGISLAES EM ALT. MXIMA REA MXIMA DE PROTEAo DIST. MXIMA DO OPERADOR CAPAC. DE 1 UNID. EXTINTORAVIGOR DE FIXAO ClAS. A ClAS. B ClAS. C ClAS. A ClAS. B ClAS. C AO ES PQS C02PORTARIA 3214/76 160 em 500 m2 250m2 150 m2 20m 10 m 10 m 10 L 10 L 4 K9 6 KgMIN. TRABALHOCIRC. SUSEP 19/78 170 em 500 m 250 m 250 m 20 m 15 m 15 m 10 L 10 L 4 Kg 6 KgMERC. SEGURADORDECRETO 897/76 180 em 250 m2 150 m2 100 m2 20m 15 m 10 m 10 L 10 l 4 Kg 4 KgCORPo BOMB. RJDECRETO 20.811/83 160 em 500 m2 300 m2 200 m2 25 m 20 m 15 m 10 L 10 L 4 Kg 6 KgCORPo BOMB. SP

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    bate a incndios - volume mni-mode 6.000 litros, para instalaesdotadas de at 4 hidrantes,ou pon-tos de sada. Para cada hidranteadicional deve-se acrescentar reserva exclusiva do sistema mais500 litros para cada ponto.Tomemos por exemplo.um prdiocomercial com 8 pavimentos edoishidrantes por pavimento. Para oclculo da reserva mnima faze-mos:4 hidrantes: 6.000 litros(8x2)-4: 12 hidrantes12x500:6.000 litrosvolume total: 12.000 litrosPelo Decreto 897 esse prdiodever ter uma reserva exclusivade gua para o sistema de canali-

    zao preventiva de combate a in-cndio de 12.000 litros. Pela Circu-lar SUSEP n19 a mesma edifica-o ter, se for um risco ClasseA,os mesmos 12.000litros. Porm,caso o risco seja maior haver umdficit no volume total exclusivo.. importanteinformarque muitaspessoas costumam confundir a re-serva exclusiva para o sistema~oma reserva disponvel. No casode reserva exclusiva denomina-seo volume de gua, que indepen-dente do consumo geral da edifica-qo estar semprea disposio dosistema. A reserva disponvel aquela contida no reservatrio ge-ral.Deve-se dar bastante atenono s reserva disponvel comotambm qualidade de gua arma-zenada. Recomenda-seque a guano deva conter: leos, graxas.;Jartculas grosseiras em suspen-so. matria orgnica e outros ma-teriais que venham a prejudicar obombeamentoe a fluidez do lquidopelas canalizaes. No reco-mendado tambm o emprego degua salgada, a no ser emcasosbastante especiais. Os problemasque a presena desses materiaispodem causar so:. entupimentos nas canaliza-es, requintes e mangueiras;. danos ao rotor da bomba;. corroso interna dos equipa-mentos;. possibilidade da extino noser bem-sucedida.

    2.2) Bombeamentodo sistemaAs exigncias feitas nos regula-mentos para a instalao de bom-bas para a aduo de gua so:a) as bombas no podero serutilizadas para outro fim que noo de aduo de gua ao sistemade combate a incndio;b) as bombas devero ser departida automtica, conjugadas aum sistema de alarme especfico,que denuncie seuacionamento,se-ja atravs de um gongo hidrulicoacionado atravs da passagemdegua por uma vlvula de reteno,seja atravs de uma vlvula de flu-xo;c) possuir acoplamento direto,motor-bomba,sem interposio decorreias ou de correntes;d) estar sempre escorvadas,seja atravs do sistema de afoga-mento,eixo da bombasituado abai-xo do fundo do reservatrio. sejaatravs de tanques de escorva au-tomtica;e) possuir acionamentoautom-tico por meio de queda de pressoda redee paradamanual por siste-ma de botoeira;f) as bombas eltricas tero'uma instalao eltrica indepen-dente da rede de consumo geral.

    alimentadas antes da chave geraldas instalaes e com ummnimode dois suprimentos de energiaeltrica confiveis. podendo serduas fontes externas independen-tes, ou uma externa e um geradorde emergncia, de acionamentoautomtico.

    2.3) Distribuio geomtrica dosistemaA circular SUSEP discrimina osistema em: hidrantes internos ehidrantes externos. Para a rede in-terna a proteo oferecida por ca-da hidrante ser a correspondentea uma rea cujo raio de ao sejaigual a 40 metros, -compreendidopor 30meos de linhademanguei-ra dividida em duas sees de 15

    . metros cada e 10 metros de jatode gua. Para a rede externa oraio passa a ser 70 metros. sendo10 metros de jato de gua e 60metros de mangueiras. em quatro

    sees de 15 metros de compri-mento cada.-O Decreto897, independentedosistema ser interno ou externo,considera que o raio mximo atin-gido por cada ponto nodeverex-ceder a 30metros de linhade man-

    gueira. distribuda emduas seesde 15 metros de comprimento ca-da. .

    NotaOs hidrantes devem.:ierposicio-nados, preferencialmente, em pon-tos de fcil acesso e que ofereamalguma garantia de incoluminidade

    para a permanncia do(s) opera-dor(es). Assim sendo, recomenda-se:(9 posicionamento lO longo dereas de circulao;. proximidade de paredes ex-ternas ou de paredes divisrias deadequadas resistncias;.. em locais congestionados oshidrantes devem estar situados aolado de edificaes ou de estrutu-ras que ofeream os menores ris-cos de desbamento;. recomenda-se tambm, casoexista espao disponvel ao redordos riscos, que os equipamentosfiquem situados do lado externodas construes, na linha das co-lunas ou no entroncamento de pa-redes resistentes, afastados dasmesmaso equivalente prpria al-tura das mesmas.

    2.4) Componentes do 'sistemaO dimetromnimoda rededeve-r ser de 2 1/2", em ferro fundido,ao galvanizado, ao preto, cobre.Para as canalizaes que estejamenterradas, permite-se a utilizao.at o limite da vlvula de governo.. o emprego de canalizaes dePVC rgido, ou de fibrocimento.As canalizaes devero supor-tar uma presso de trabalho de nomnimo 50% do valor da pressomxima de projeto da rede. Parauma presso na rede de 50 Ib/in2as canalizaes devero suportaruma presso mnima de 75 Iblin2.CADERNOSDESEGURO 17

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    ~ _-~ _-i _-~-- __J\ --.. , ... -~. ..... " ,. I , ..'"' "..- -- ,.- ,"" , , ,.. .. ' ....'.. , ~ .. / ....\ " \ ,,,, "" "',\ " " \.' .." \ / 'I ./ ", ' , \ ' , , \ / '.1 , , I.. ' - " ,,~ I" ~" " , , , .. \ 1 / ,.. \' " I ,\ I', / ,"', \ 1 "I " , ,... , , " \... ' , ,'lt" , , \... .. \.. " ... ... V ..- - -- "'- " ...-- -~ -- I,- ..._,o~. H ~--_ ...- . -- - ..., I., ,-- .-. , ., ....., ,. I ' ,. , II . , -c;., \ ./ ') ... , , ,,'\ / , /...,\ "1 " , . 1 ,.,. " '.1 " \I 'I ',,/ " \1 I' "" ",/ I' '\ I' "I .. / I"'''' I " .' ,, ..." " ' / " \, > ' ...", -..'" - , -' ... ... W --. ... ' -..r-- --4- ----

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    Pelo Decreto897a presso mnima de 18 kg/cm2.Preferencialmentea canalizaodeverestar aparente, a fim dequ..possa corrigir-se. com facilidade.qualquer defeito ou vazamentobem como para facilitar o trabalhode manuteno preventiva.e corre-tiva da rede.As mangueiras devero ser re-sistentes a umidade e a corroso.capazes de resistir a uma pressode teste de 20 kg/cm2.2.5) Elaborao de relatriosTrata-se de umsistema de com-

    bate a incndios de inspeomaiscomplexa do que a dos extintores,por tratar-se de uma instalao hi-drulica. com todos os componen.tes a ela pertinentes, ter parte deseu traado embutido e parte apa-rente, necessitar de reparos commaior freqncia, etc.O mnimoque pode ser verifica-do durante uma inspeo o se-guinte: .a) Todas as sadas foram en-contradas desobstrudase emcon-dies de operao imediata?b) Todas as caixas de perten-ces esto completas. sinalizadase com livre acesso (cada caixa de-ve conter, no mnimo, dois lancesde mangueiras com 15 metros decomprimento cada, para cada sa-da do hidrante.umesguicho dotipojato slido- troncocnico- e outroregulvel. uma chave de cone-xges)?c) Os esguichos esto conecta-dos extremidade de-umadas se-es das mangueiras? (ver nota 1)d) Todas as vlvulas registroesto completas e funcionandonormalmente. bem como existeuma sinalizao adequada ins-truindo sobre o seu uso (as vlvu-las devero estar providas de: vo-lante. haste. castelo. etc. Algumasvezes costuma-se encontrar volan-tes quebrados ou a falta do prpriovolante. haste empenada. gaxetacom vazamento. etc./?e) Existem vazamentos na ins-talao. detectados com facilidadeeu no (de ummodogeral os vaza-mentos tendem a ocorrer nas co-nexes e junto a mudanas brus-cas de direo, do tipo joelhos out9S. Deve-se ter especial cuidado

    com as sees da instalao em-butidas, utilizando PVC, principal-mente se passam sob reas sujei-tas a elevadas cargas)?f) As presses esttica e din-mica encontram-se de acordo comos parmetros de clculo? (ver no-ta 2)g) Os valores obtidos com oteste de vazo,atravs damediocom um tubo de PITOT, esto deacordo com o mnimoexigido paraa classe de proteo? (ver nota;3jh) H necessidadede semantera rede pressurizada. emdecorrn-cia de queda de presso, provoca-da por vazamentos. atravs deJockey Pump?i) Inspecionar os reservatriosde gua, a fim de verificar o seuestado de limpeza e ocorrncia devazamentos (se o reservatrio completamente fechado e a guado sistema tratada com a adiode produtos qumicos. deve-se es-vazi-Io completamente a cadaano.Caso.a gua no seja tratada,o esvaziamentodeve sedar a cada6 meses, seguido de uma limpezacompleta do reservatrio. Para re-servatrios abertos dever-se- ter,no caso de gua tratada, o esva-ziamento a cada 6 meses, e nocaso de gua no tratada o esva-ziamento a cada 3 meses, sempreseguido de uma limpeza completa,com o escovamento das paredes,para a remoo de algas e limos.Essa operao deve ser recomen-dada no caso de redes compoucamanipulao, onde o volume degua armazenada praticamenteno sofre alterao. Caso a redeseja utilizada periodicamente, po-de-se ampliar estes prazos atatingir-se o dobro do valor reco-mendado;j) Saber se h reserva de guaexclusiva para incndio e qual ovolume reservado para esse firT"(ver nota 4);I) Testar o sistema de partidadas bombas, indicando qual o sis-tema, bem como informar' se sofeitos testes nas mesmas e quala periodicidade;m) Informar o tempomnimopa-ra que as bombasentrem em ope-rao automaticamente e qual apresso mnima para que issoocorra;

    n) Verificar se o conjunto deba-terias eltricas para a partida dasbombas de acionamento por motora exploso encontram-se a plenacarga;o) Inspecionar o nvel do reser-vatrio de combustvel para o con-junto moto-bomba a exploso (vernota 5);p) Informar os tipos de supri-mentos de energia eltrica, verifi-cando se contnuo, qual sua con-fiabilidade. se existem alternativasde suprimento. se a alimentaodo sistema feita antes ou depoisda chave geral de proteo;q) As bombas esto apresen-tando vazamentos? H vibraesexcessivas? O eixo do motor estalinhado?H folgas no acoplamen-to motor-bomba? Existem chavesde proteo trmicas para evitardanos. ao motor por falta de faseou sobrecarga? Quais as caracte-rsticas do motor e da bomba?(vernota 6)r) Os painis eltricos estoembom estado? Os disjuntores soadequados corrente e ampera-gem? Existem chaves de compen-sao? As chaves de partida soadequadas?Os condutores sofa-cilmente identificveis? Todas asemendas dos condutores estoconvenientemente protegidas? Oquadro est eletricamente aterra-do? Existem chaves de transfern-cia? As instalaes eltricas dasbombas esto corretas? As bom-bas esto eletricamente aterra-das?

    Notas1) Os hidrantes internos, ou ca-nalizaes preventivas de combate

    a incndios. devero possuir doislances de mangueiras. de 15 me-tros de comprimentocada paraca-da sada do hidrante. Para os hi-drantes externos a Circular SUSEPdetermina 4 lances e o Corpo deBombeiros apenas 2.2) DeacordocomaCircularSU. .SEP, a presso mnima requeridapara o sistema dever ser de: 3.5bares (35 metros de coluna degua) para os riscos da classe Ade incndio; 1.5 bares (15 metrosde coluna de gua) para os riscosCADERNOSDESEGURO19

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    RELATRIO MENSAL DE MANUTENO DE RELATRIO N'EQUIPAMENTOS DE COMBATE A INCNDIOSEGURADO:... ............ ....................................... .................... ............ ............ ...................................LOCALIZAO:................... .................. ...... ............ ..................... ............. .............. ..........................PREPARADOPOR:......,. .................. ...... ...... ................ .............. .................. ....... ................. ..............DATA..............................................................................................................................................

    O N' DE COMPONENTES:....................................... ...................... ............ ................. ..........................

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    de classe B de incndio;e, 4,5 ba-res ou 45 metros de coluna degua para os riscos classificadoscomo de classe C.A presso na rede de sumaimportncia no sucesso da extin-o do incndio. Deve ser suficien-te para permitir a projeo daguasobre o foco do incndio com asegurana necessria para o ope-rador. bem como no permitir ex-cesso de rigjdez das mangueiras.Emambientes bastante congestio-nados, presses acima de 4,0 ba-res j so inconvenientes. Comuma presso de 40metros de colu-na de gua consegue-se lanar umjato de gua a 8 metros de dis-tnci~3) Pela Circular SUSEP n19/78 a vazo mnima medida emcada requinte. com o acionamentosimultneo de duas linhas deman-gueiras ser de:. 200 litros por minuto para osriscos da classe A. 500 litros por minuto pclraosriscos da classe B. 900 litros por minuto para osriscos da classe CPelo Decreto 897/76. com o tes-te hidrosttico nas mesmas condi-es anteriores a vazomnimave-rificada ser de 500 Ipm.Aqui tambm verifica-se o se-

    guinte: o que apaga o incndiono o volume de gua derramada.mas sim a forma de comoa mesma aspergida sobre o foco de incn-dio e a sua constncia. Desta for-ma, mais adequado um menor

    volume de gua lanado conve-nientemente do que grandes volu-mes de uma s vez.4) A Circular SUSEP determinacomo reserva mnimade gua ex-clusiva para o combateao incndioos seguintes volumes:. abastecimento por gravidade-12 m3para riscos de classe A30 m3 para os riscos da classeB54 m3 para os riscos da classeC . abastecimento por bomba -120m3independentedo tipo de ris-co a proteger.5) O volumemnimode combus-tvel exigido para as bombas dehidrantes ser o que permite o fun-cionamento ininterrupto das mes-mas, a plena carga, durante um

    tempo mnimode duas horas.6) Quandoocorrer queda de va-zo ou presso e falha no supri-mento de gua aduzida rede, po-de ser que esteja ocorrendo umadas causas apontadas a seguir:. falta de escorva da bomba;() baixa velocidadede rotaoda bomba;. excesso de carga dinmicasuperior capacidade de recalqueda bomba;. altura de suco superior admissvel;. alojamento de material estra-nho no roto1';. bomba girandb no sentidooposto. por troca de polaridade;o excesso de ar na gua;. vazamento de ar na canaliza-

    o de suco ou na caixa de ga-xetas.As vibraes que podemocorrerno conjunto moto-bomba podemser provenientes de:. desalinhamento da bomba;. falta de rigidez da fundao;. ausncia de algum calo;. falta de amortecedores de vi-brao;. eixo fletido;. mancais gastos. etc.Caso estejam ocorrendo sobre-cargas eltricas nomotor de arran-que. ou de acionamento. deve-severificar o seguinte:. velocidade acima do normal;. capacidade de bombeamentode gua superior real necessida-de da rede;. defeitos mecnicos no equi-

    pamento;. defeitos provocados por ins-talao eltrica deficiente;. lquido de viscosidade dife-rente daquele para o qual foi proje-tada a bomba.Caso ocorra queda de pressona linha e nenhumdos defeitos an-teriormente comentados tenha sidodetectado, convm verificar a exis-tncia de:. anis gastos;. danos ao rotor;. defeitos nas juntas;. obstruo na vlvula de p;. pouca imerso do tubo desuco;. presso na admisso insufi-ciente.

    oCADERNOSDESEGURO21

    HIDRANTES - EXIGNCIAS M/NIMASLEGISLAOESEM PRESsAo MINIMANALINHAIMCAI VAzAo MIN.NO REQUINTEIloml VOL.MINIMOPORGRAVIDADE VL:MINIMOPOR BOMBASVIGOR CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS CCIRC. SUSEP 19/78 35 15 45 200 500 900 12 m' : I) m' 54 m' 120m' 120 m' 120 m'MERC.SEGURAOORDECRETO897176 10/40 10/40 10/40 500 500 500 6/VAR. 6/VAR. 6/VAR. :I) m' :I) m' : I) m'CORP. BOMB.AJDECRETO20611/83 15/100 15/100 15/100 200 500 900 S/VARo 5/VAR. 5/VAR. 6/24 m' 15/60 m' 27/106 m'COAP. BOMB.SP

    . CARACTERlsTICAS DO SISTEMALEGISLAOESEM DIAMETAODAS MANGUEIRAS DIAMETRO DOS REQUINTES PRESsAoM INIMA COMPRoMX.DA LINHADEMANG.VIGOR CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B CLAS. C CLAS. A CLAS. B "'LA. '"CIRC. SUSEP 19/76 35 mm 63 mm 63 mm 13 mm 25 mm 25 mm 3,5 bar 1,5 bar

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    Elaboraode Roteiros para aRealizaode Inspees do Equipamento deIncndioParte n

    AntnioFernandoNavarroEngenheiroCivilEngenheirode Segurana do TrabalhoGerente de Riscos do Banco Nacional

    jfl m nosso primeiro captulo,~ abordamos, sob o ponto devista da realizao de inspees,extintores de incndio, portteis esobre rodas, bem como sistemasde hidrantes. Dando continuidadeao tema, inciaremos agora umes-tudo sobre os demais equipamen-tos. Nunca demais falar que aescolha correta de umdeterminadotipo de equipamento depender,sempre, de uma srie de fatores,dentre os quais citamos:. tipo de processamentoutiliza-do;. caractersticas das matrias-primas empregadas;. tipo de edifica:io e suas for-mas de proteo, etc.3) Detectores automticos deincndioSistemas automticos de detec--

    o de incndios so dispositivos

    eletrnicos, constitudos de tubula-es, condutores, painis de con-trole, fontes de alimentao e de-tectores, os quais, por intermdiode sensores localizados estrategi-camente em um ambiente, detec-tam, de modoautomtico, qualquerforma ou foco de incndio, ou en-to seus fenmenos, dentro deseus raios de ao, alarmando,atravs de umpainel, com sinal ti-co-sonoro.A principal funo desses siste-mas contra incndio a de detec-tar previamente o incio de incn-dios, permitindo o rpido controlee extino dos mesmos antes doseu alastramento.So equipamentosde fcil insta-lao, grande confiabilidade e umbaixo consumo de energia. A ten-so de servio do sistema variaentre 6 a 30 volts de corrente con-

    tnua, podendo alguns modelosoperar com corrente alternada, daordem de 110 a 220 volts. A cor-rente de repouso varia de 1)AA a100flA. A corrente de disparo,emalarme, varia desde 20}'- A a100f' A, sendo o consumo mdiopara alguns equipamentos deO,05}AA.

    Os sistemas de deteco podemser do tipo "ponto fixo" (isto ,detectam em um nico ponto oulocal) e do tipo "linear" (detectamatravs de uma faixa linear, demo-do contnuo).A seleo dos detectores feitade acordo com as caractersticasprprias dos vrios tipos de incn-dios e de seus fenmenos fsico-qumicos principais, como: irradia-o de calor, chamas, fumaa egases de combusto. De um modogeral, os detectores no so sensi-bilizados por maisdo que dois tiposde fenmenos. A regra geral ade que os equipamentos analisems um dos efeitos. Assim sendo,tem-se os detectores ticos, os i-nicos, os trmicos e os de gases.A perfeita proteo de um riscosomente ser conseguida aps umcriterioso exame e estudode todosos fatores condicionantes, de for-ma que, para cada tipo especficode risco, exista um modelo deter-minado de detector.Em resumo, podemos dizer queos sistemas de deteco so dis-positivos fixos, ativados por qual-quer processo fsico-qumico,atuando independentemente da

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    .I

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    ao humana, capazes de detectarum princpio de incndio atravsde seus fenmenos, ou seja:. elevao da temperatura am-biente;. ocorrncia de efeitos lumino-sos;. aparecimento de fumaa;. surgimento de gases produzi-dos pela combusto.3.1) Caracterrstlcas dos de-tectores

    3.1.1) Detector trmicoSo sistemas de deteco auto-mtica que acusam temperaturaspreviamente estabelecidas, indica-doras de uma situao de anorma-lidade. Para cada tipo de ambienteou tipo de atividade podem ser fi-xadas temperaturas ambientes,acima das quais h um prennciode situao anormal. Um risco pe-troqumico ter uma condio dife-rente de uma caldeira, a qual porsua vez tambm ser diferente deum almoxarifado.De acordo com suas caracters-ticas operacionais, os detectores

    podem ser classificados da seguin-te forma:

    I - Sistemade temperatura fixa acionado quando o seu ele-mento sensor ficar aquecido atum determinado nvel trmico, es-tabelecido para o incio de funcio-namento do equipamento. Vriosso os elementos sensoresempre-gados,dentre os quaispodemosci-tar:a) Lmina bimetlicao sistema funciona atravs dadeflexo de uma lmina com doismetais de diferentes coeficientesde dilatao linear, firmemente fi-xados. A quantidade de calor ab-sorvida, associada diferena decoeficientes, faz com que a lminaseja deflexionada, em direo aometal de maior coeficiente, fazen-do contato eltrico com um termi-

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    nal, acionando o sistema de alam'la.

    b) Resistncia eltricaA deteco feita atravs davariao de resistncia hmica,emfuno da condutividade eltricade um condutor, provocada pelavariao sofrida pela temperaturaambiente, no incio do incndio.c) Fusvel metlicoo elemento disparador do siste-ma de alarme funciona com o rom-pimento de uma liga metlica ent-tica ideal, a uma temperatura pre-determinada.d) Cabo sensvel ao caloro sistema de acionamento doalarme constitudo por dois fioscondutores, em paralelo, energiza-dos, isolados entre si, os quais, aumadada temperatura, perdemsuacapacidade de isolamento, curto-circuitando o sistema.e) Expanso de lquidoConsiste de umelemento lquido,sensvel a pequenas variaes detemperatura, o qual expande-se auma temperatura prefixada, fazen-do o contato eltrico com os ter-minais.

    11- Sistema de compensaode grauO, sistema de corrpensao decrau acionado quando h sbitamudana do gradiente trmico,-provocado pelo incio do incndio,usando os princpios da termbve-, locimetria.Esses tipos de detectores soconhecidos como detectores ter-movelocimtricos, dife'rindo dosdetectores de temperatura fixa,por acusarem variaes sofridasna temperatura ambiente em umdado instante.

    o sistema poder empregarequipamentos do seguinte tipo:. tubulao pneumtica;. pneumtico termovelocimtri-co;. efeitos termoeltricos.Esses tipos de detectores sousualmente empregadosdispostosem linha, possuindoem seu interiorum tubo de cobre de pequenodi-metro. O tubo est adaptado a umterminal acoplado a diafragmas econtatos associados, projetadospara operarem a uma presso pre-determinada.Todo o sistema selado, exce-o de pequenas aberturas feitasno tubo, calibrado para compensaralteraes normaisde temperaturaocorridas no ambiente. Toda vezque a temperatura se eleva rapida-mente em um curto intervalo detempo, so criados deslocamentosrpidos de ar. Os deslocamentosaumentam a presso de ar, capta-da pelos sensores. Comparativa-, mente com os sensores de tempe-

    ratura fixa, os termovelocimtricosperdemem eficincia se utilizadosem grandes ambientes, inclusivecom grandes alturas.O sistema pode ser tambm dotipo spot tyre, reunindo, em umnico equipamento ou cmara dear, diafragma, contatos e aberturasde compensao, ou com um dis-positivo sensvel que produz umaumento do potencial eltrico emfuno do aumentoda temperaturaambiente (thermocoupleou ther-mopele). Neste ltimo sistema, opotencial eltrico orientado porumequipamento de controle, asso-ciado, que dispara um alarme como aumento do potencial eltrico.Os detectores so projetadospara operarem normalmente erruma faixa de temperatura, que va-ria de 58Ca 300C,e a um incre-mento termovelocimtrico da or-dem de 8C a cada minuto ou de14Ca cada minuto.A classificao de temperaturanormalme:nte empregada a se-guinte:

    I

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    Os detectores devero estar lo-calizados nos tetos ou' forros,abrangendo uma rea mnima de3m x 3m e mxima de 9m x 9m,distanciados a no mais do que5'Ocmdo forro ou laje.Em locais com elevada carga in-cndio, deve-se empregaro detec-tor de termovelocimetria.Emambientes sujeitos a grandeconcentrao de poeira, deve-sedar preferncia a um sistema queempregue temperatura fixa.3.1.2) Detector de fumaaOs detectores de fumaa soequipamentos de deteco sens-veis a partculas visveis ou no,fumaa e gases provenientes dosincndios. Podem ser:I - Detector de ionizaoUtiliza uma pequena quantidadede material radioativo que faz comque o ar contido em uma cmaraapropriada fique ionizado, permi-tindo o fluxo de eletrons entre doiseletrodos energizados.Possui uma rea mximade de-teco, por equipamento,de 84m2,podendo ser adotado um espaa-manto mximoentre detectores de

    9,2m. Caso a instalao seja feitaem local onde haja uma constanterenovao de ar ambiente, a umarazo de 10 volumes por hora,aproximadamente, a rea de atua-o por equipamento dever serreduzida de 84m2para 19m2.11- Detector tico (tipo raio)Sensor que trabalha com uma

    fotoclula (photosensing cell) e,quando a fumaa gerada por umincndio interpe-se entre a fontede luz e a clula, provoca uma re-duo da quantidade de luz inci-dente, disparando o alarme.Recomenda-sea instalao des-ses dispositivos com um espaa-mento mximo de 9 metros um dooutro, e de 4,5 metros entre elese as paredes.11I- Detector tico (tipo feixe res-trito)Possui os mesmos princpios defuncionamento do tipo descrito an-teriormente. recomendado paralocais onde a fumaa desenvolvidapossa se alastrar, atingindo outroslocais, ou ser transportada paraeles por meio dedutos dear condi-cionado, do sistema de exaustoou de ventilao.3.1.3) Detector de chamasSo dispositivos sensores auto-mticos, os quais, atravs de ele-mentos sensores, captam as radia-es produzidas pelas chamas.Po-dem ser:I - Detectoresde radiaoul-travioletaCaptam as radiaes emitidas,com comprimento de onda abaixode 4.000 Angstrons. Seu princpiode funcionamento baseia-se na li-berao, pelo incndio, de uma ir-radiao eletromagntica, com fre-qencia da ordem de 5 a 30ciclos,que, ao ser captada pelo equipa-

    mento, aciona o alarme.Esse tipo de detector capta so-mente as radiaes emitidas den-tro da faixa de projeto, bloqueandoas superiores ou as inferiores.11- Detectores de radiao in-fravermelhaSo equipamentosque se sensi-bilizam para emissesde radiaescom comprimento de onda acimade 7.000 Angstrons. Seu princpiode funcionamento idntico aodosensor de radiao ultravioleta.A instalao de ambos os equi-pamentos deve ser sempre em li-nha, em relao ao possvel focode incndio. As deteces so re-

    lativamente rpidas, aps iniciadoo fenmenooriginador de radiao,variando desde 1 segundo at 30segundos.So equipamentos recomenda-dos para uso em locais com altop direito, tais como depsitos;hangares, museus, igrejas, etc.3.2) Verificaes a serem feitasdurante uma inspeoPara os sistemas fixos dedetec-

    o e alarme, devem ser coletadosos seguintes dados:, a) caractersticas construtivase de operao;b) tipos de produtos manipula-dos;c) tipos e quantidades de sen-$Oresexistentes na rea;d) espaamentos mximos, tan-to na horizontal, entre detectores,quanto na vertical, entre detecto-res e forros de lajes;CADERNOSDESEGURO 23

    Classificao de Fixa operacional Temperatura no teto que Cdigo de corestemperatura (oC ) no dever ser excedida utilizado-Ordinria 57,2- 78,9 38 IncolorIntermediria 79 -180,9 66 BrancoAlta 121-162,9 107 AzulMuito alta 163- 203,9 149 VermelhoAltrssima 204 - 259,9 190 VerdeUltra-alta 260 - 301,9 246 Laranja

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    e) quantidade de laos do sis-tema;f) altura mxima entre o detec-tor e o piso da rea;g) obstrues existentes por di-visrias, prateleiras e mercadoriasou equipamentos que possamcom-prometer a eficincia do sistema;h) existncia de equipamentosno adequados s reas protegi-das;i) descrever o tipo de painel desinalizao, estado geral de manu-teno do mesmo, aterramentoeltrico, dispositivos de proteocontra sobrecargas;j) descrever o abastecimentode energia eltrica e a disponfvel,chaves de transferncia e tempomximo de carga das baterias;I) realizar ensaios de funciona-mento, anotando os temposde res-posta de alguns detectores esco-lhidos aleatoriamente. No realizartestes consecutivos no mesmosensor. Realizar testes no painel,simulando defeito e falta de faseou falta de corrente.Os testes a seremefetuados nopainel de controle e alcance podemser os seguintes:1 - Abrir pontas do painel everficar o restabelecimento nor-malidade dos botes de alarme.Casoo painel possuauma lmpadade anormalidade, verificar se amesma acende com a abertura daporta.2 - Fazer a medio da volta-gem da bateria, atravs do aciona-mento do comutador de medio,existente ,m alguns painis.. 3 - Ao acionar o comutador dachave terra, verificar a deflexodo ponteiro do medidor.A deflexoindica fuga de corrente.4 - Verificar se as lmpadasdedefeito, e defeito de bateria ou car-ga, acendem ao pressionar-se oboto de teste de bateria.5 - Verificar o nfvel de soluoe a sua densidade na bateria.6 - Ao ser acionado um botocorrespondente a um detector, es-colhido para teste, lev-Io posi-o de defeito e apertar o botode teste. Ao serem acionados osbotes, as lmpadas de linha e defogo devem acender-se imediata-mente. Ao acionar-se o boto dereposio, as lmpadas devemapagar-se de imediato.24

    .umsistema hidrulico de com-bate a incndio, complementar aosistema de hidrantes, constituindo-se de uma instalao comdimetromfnimo de 1'.Foi idealizado para dar proteoa pequenos riscos, ou a riscos comgrande densidadede equipamentosou obstrues, onde a passagemcom mangueiras de 2 1/2' de di-metro, com presseselevadas, tal-vez no fosse eficiente, seja porcausa da falta de manobralidadedas mesmas, seja por exigiremmais operadores para o combateao incndio.Quando da instalao dos man-gotinhos, deve-se obedecer aosseguintes requisitos mfnimos:a) o sistema deve estar perma-nentemente abastecido e pressu-rizado;b) para o sistema deve ser pre-visto um reservatrio elevado, comcapacidade mfnimade 4.000 litros,exclusivo para o equipamento, ouum tanque de presso com a mes-ma capacidade. Caso a reservano seja exclusiva para o sistema,dever ser a ele garantida uma va-zo mfnimade200 litros por minuto(Ipm) durante um tempo, tambmmfnimo, de 20 minutos;c) no seadmite canalizao dePVC, excetuando-se quando a

    O exemplo de teste anterior-mente apresentado corresponde aum determinado tipo de painel,mais completo. Porm, devido sparticularidades de cada sistema,os testes podemser bastante dife-rentes. Normalmente, cada fabri-cante fornece um roteiro completopara a realizao de testes de si-mulao e testes no destrutivosnos sensores.Caso o inspetor notenha muito conhecimento do sis-tema, dever, juntamente com ochefe de manuteno da instala-o, seguir o roteiro elaboradopelofabricante, a fim de testar a efi-cincia do equipamento.Um dos cuidados que recomen-damos que os funcionrios dolocal devem ser previamente avi-sados, a fim de evitar-se pnicoentre eles, com o acionamento dassirenes de alarme.4) Mangueiras semi-rrgidas(mangotlnhos)

    mesma for embutida em pisos, pa-redesou colunas e no haja a pos-sibilidade de ser afetada pelo calordo incndio;d) o comprimento mximo ope-racional das mangueiras de 20metros, paraevitar que asmesmas,devido ao pequeno dimetro e menor presso interna, venham ase enrolar, prejudicando a opera-o de combate ao fogo;e) para o abastecimento degua do sistema, podeser utilizadaa rede de consumo geral, desdeque seja possfvel isolar-se as deri-vaes, de modo a obter-se o me-lhor rendimento possfvel do siste-ma, bem como seja possfvel a utili-zao, simultaneamente, de doismangotinhos,a umpressomfnimade 10 Ib/in2 (psi).A proteo dada pelo sistemano eficiente para a maioria doscasos, devido pouca vazo degua e pequena presso.Sua utili-zao torna-.emaisefetiva nos lo-cais em que o acesso ao mesmo ditrcil, seja pela grande concen-trao de mquinas e equipamen-tos, seja pela exigidade de espa-o, quandoento extinguir um fogocom hidrantes mais complicado.Normalmente, para a manobra deuma rede de hidrantes so neces-srios trs homens, enquanto que

    para osmangotinhos s necess-rio umoperador. .Outra recomendao que faze-mos quanto ao fato de o sistemaser entendido e adotado comocomplemento rede de hidrantes.Quando da inspeo, recomen-da-se verificar se:a) todas as safdasforamencon-tradas desobstrufdas e em condi-es de operao imediata;b) o esguicho de jato regulvelencontra-se conectado extremi-dade da mangueira;c) as vlvulas registro encon-tram-se em condies deoperaoimediata, sem vazamentos;d) existem vazamentos na ins-talao;e) as presses esttica e din-mica encontram-se dentro da faixamfnima recomendada, de 0,7 bar(7 mca);f) a vazo, obtida atravs do tu-bo de PITOT, a mfnimanecess-ria ao sistema, de 200 Ipm;g) os reservatrios de gua en-

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    contram-se limpos,atendemexclu-sivamente ao sistema, e qual a re-serva dos mesmos;h) o estado de conservao dotanque de pressoencontra-se embom estado;i) decorreu o tempomnimoparaque o compressor do tanque depresso entre emoperao, ao seracionado um mangotinho;j) os painis eltricos do con-junto de partida do compressores-to embomestado, adequadamen-te instalados.

    5) Chuveirosautomticos contra(Incndios C"sprlnklers")Diante da impotncia do homemem conter a fora destruidora dos

    incndios, patenteada diversas ve-zes atravs dos grandes prejuzosmateriais e da perda de muitas vi-das humanas, comearam a surgirdiversos projetos de equipamentosde deteco e combate a incn-dios, os quais, atuando de formaautomtica, de preferncia, pudes-sem evitar as perdas sofridas.Dentre esses vrios equipamen-tos, citamos os sprlnklers.Um dos primeiros projetos deque se tem conhecimento data doano de 1673, elaborado por SirJOHN GREEN, provavelmente ih-fluenciado pelo grande incndioque destruiu a cidade de Londres.O passo seguinte foi dado noano de 1806,por Sir JOHNCAREY.o qual projetou um sprlnkler per-furado, ligado a uma canalizaopressurizada com gua. O sistemaera disparado quando uma cordaque prendia o disparador era quei-mada, disparando o sistema.A partir da, comearam a surgiraperfeioamentos no sistema, de-

    vendo-se ressaltar os do MajorSTUART HARRISON,em 1864;deSir FREDERICK GRINNEL, em1883;de Sir PARMELEE, em1874;de Sir" WILHELM WALTHER, em1898; e muitos outros mais.Os chuveiros automticos so

    sistemas hidrulicos fixos espe-ciais de deteco e combate a in-cndios,de acionamento automti-co, como o prprio nome o indica.O princpio de funcionamento bem simples:mantm-se o conjun-

    to de canalizao, disposto em for-ma de linha ou anel, pressurizandocom gua, na maior parte das ve-zes. Em cada sarda tampona-secom um bico de sprlnklers, quefunciona como se fosse uma rolha.Este, ao ser influenciadopelo calordo fogo, rompe-se, liberando agua, a qual espargida sobre ofoco do incndio. E importante sa-ber que a gua s sai do bico dechuveiro rompido.O sistema de chuveiros autom-ticos , seguramente, umdos maiseficientes meios de controle ecombate a incndios. Para que sepossa ter uma idia dessa eficin-cia, apresentamos um resumidole-vantamento estatstico obtido emincndios extintos. Em, aproxima-damente,. 36%,dos incndios, foi neces-srio o acionamento de um nicosprlnkler para a extino do fogo;. 56% dos incndios, foram ne-cessrios at dois sprlnklers paraa extino do fogo;. 75% dos incndios, foram ne-cessrios at cinco sprlnklers pa-ra a extino do fogo;. 85% dos incndios, foram ne-cessrios at novesprlnklers paraa extino do fogo.A fimde que o sistema seja real-mente eficiente, so necessrios

    certos requisitos bsicos, dentreos quais podemos citar:. correta classificao dos ris-cos a proteger;. determinao de uma densi-dade de guade acordo como ris-co a proteger;. definio de umareadeope-rao compatrvel com o risco;. capacidade das bombas derecalquecompatrvel como projeto;. distanciamento entre bicosnunca superior ao recomendadoem normas.Os riscos ou loc.isa serem pro-tegidos so classificados da se-guinte forma, de acordo como Re-gulamento do Fire Office's Com-mittee, em sua 298edio:a) Risco LeveSo assim considerados os asi-los, bibliotecas, bolsas de valorese de mercadorias, casas de banhoe saunas, casas de repouso,clubes

    sociais e recreativos, escritrios,galerias de arte, hospedarias,hos-pitais, hotis, instituies de ensi-no e financeiras, museus, orfana-tos, prises, residncias, templosreligiosos e demais atividades cor-relatas.As ocupaes consideradas co-mo Risco Leve so todas aquelasonde tem-se' uma baixa ou mesmopequena carga incndio. Se,entre-tanto, entre as ocupaes acimadescritas existirem depsitos dequalquer natureza, cozinhas, res-taurantes, carpintarias e oficinas,ou seja, atividades que venham aaumentar a carga incndio dos lo-cais protegidos, essas devero serreclassificadas como Risco Mdioou Risco Pesado, de acordo comcada situao que se apresente.

    b) Risco MdioAs atividades classificadas co-mo Risco Mdio so distribudasemquatro grupos de atividades, deacordo com as caractersticas decada uma.Soos seguintesosgru-pos de atividades:Grupo 1- Abatedouros, bares erestaurantes, instalaes de cro-magem e similares, fbricas diver-sas (abrasivos, bijuterias e jias,cerveja e refrigerantes, cimento eartefatos de cimento, gesso e pro-dutos de gesso,produtosde cimen-to amianto), usinas de leite e lati-cnios.Grupo II - Garagens, lavande-rias, padarias, fundies, usinagemde peas metlicas, fbricas diver-sas (produtos cermicos e artefa-tos de argila, conservas e produtosalimentcios, motores, pilhas e ba-terias, instrumentos de preciso,artefatos de metal, veculos e bis-coitos).Grupo 111 Curtumes, grficase impressoras, lojas de departa-mentos, moinhos de cereais, tea-tros e cinemas, torrefao de caf,usinase refinarias deacar, fbri-cas diversas (artigos de couro,avies, colas e resinas, condimen-tos com moagem, escovas e vas-souras, fios eltricos com encapa-gem, papel e papelo,produtos deborracha, excluindo espumas, fi-bras naturais, artificiais e sintti-cas, excetuando a existr.cia deCADERNOSDESEGURO25

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    abridores e batedores, vidros eprodutos de vidro).Grupo IV - Abridores e batedo-res de fibras naturais, artificiais esintticas, destilarias de lcool, es-tdios cinematogrficos e de tele-viso, fbricas de bebidas alcoli-cas, de fsforo, de leos e de gor-duras animais ou vegetais.Todas as ocupaes classifica-das comoRisco Mdio so aquelascom materiais de mdio grau decombustibilidade. Os quatro gruposem que esto distribudas as ativi-dades de risco mdio vo aumen-tando de importncia em relao carga incndio quanto maior fora classificao do risco emrelaoao grupo. As atividades anterior-mente descritas nas quais existamdepsitos de materiais ou de pro-dutos, com altura de estocagemque no ultrapasse 4 metros, parao grupo I, ou 3 metros para o grupo11,ou 2,1 metros para o grupo 111,ou, finalmente 1;2 metros para ogrupo IV, podem ser consideradascomo de Risco Mdio. Caso qual-quer uma dessas alturas mencio-nadas venha a ser ultrapassada,o risco passa a ser consideradocomo Pesado.

    c) Risco PesadoSo assim considerados como,todos aqueles nos quais asativida-des desenvolvidas ou os processa-mentos apresentem elevado graude risco, ou risco de extrema peri-culosidade. Para fins de projetos,so divididos nas categorias deProcessamento e de Estocagem.c.1 - ProcessamentoDestilarias de alcatro, fbricasde celulose, plsticos base denitrocelulose, fogos deartiffcio, es-pumas de plstico ou de borracha,borracha sinttica, linleo, tintas,vernizes, solventes, resinas,produ-tos petroqumicos e hangares deaeronaves.c2 - Estocagem. Categoria l-So assimconsi-derados os locaisonde os critrios26

    de armazenagempossamcriar cer-tas dificuldades no combate aosincndios. Nesta categoria estoenquadrados os materiais combus-tfveis ou no, armazenadosemem-balagens de material combustvel,tais como: bebidas engarrafadas,eletrodomsticos, produtos frigor-ficos, vidros ou cermicas, produ-tos alimentfcios, produtos metli-cos, produtos qumicos ou farma-cuticos, produtos de fumo, produ-tos eletrnicos e eltricos, couros,roupas, sabes e detergentes, ta.petes, tecidos, cordas e fios tx-teis, todos embalados em caixasde madeira, papelo ou plstico.. Categoria 11- Ainda condicio-nados ao mesmo tipo de materialde embalagem, tem-se os seguin-tes produtos: aglomerados de ma-deira, fibras naturais, artificiais ousintticas acondicionadas em far-dos prensados, papis em bobinasestocadas horizontalmente, plsti-cos ou produtos de plstico, exc-tuando espuma, produtos de lin-leo.. Categoria 111- lcool, borra-cha e produtos de borracha, exce-tuando espuma, inseticidas,madei-ras serradas empilhadas para se-cagem, mercadorias em armaznsgerais, leos e graxas, papis embobinas estocadas verticalmente,produtos de papel e celulide, tin-tas e vernizes, produtos acondicio-nados em embalagem de espumade plstico.o Categoria IV- Armazenamen-to de espumas de plstico ou deborracha, bem como de seus pro-dutos.A densidade de gua requeridapara cada tipo de classificao derisco, tambm conhecida como aaplicao de um determinado volu-me de gua em um certo tempoe em uma determinada rea prote-gida, dever ser, caso se estejaseguindo o regulamento do FOC,o seguinte:. Risco Leve - mnimo de2;25mmH20/min;. Risco Mdio ou Ordinrio -mnimode 5mm H20/min;. Risco Pesado ou Extra - va-riando entre um mnimo de 7,5 a30mm H20/min.A rea mnima considerada emclculo para o acionamento simul-

    tneo de umcerto nmerodebicosser de:. Risco Leve - 84m2(conside-rando-se uma rea mxima por bi-co de 21m2e utilizando-se de cl-culo hidrulico);. Risco Mdio - 72m2 (para ogrupo I); 144m2 (para o grupo 11);216m2 (para o grupo 111);360m2(para o grupo IV);. Risco Pesado- 260m2 (paraProcessamento); 260/420m2 (paraEstocag~m).Nota: Quando a instalao forexecutada utilizando-se de chuvei-ros abertos, as reas aqui mencio-nadas devero sofrer um acrsci-mo de 25% em seu total.Os requisitos mnimos exigidospara o sistema, quanto reservade gua e s presses na rede,so de:. Risco Leve - volume de 9m3a 11m3,no mnimo, variando estevolume de acordo com a diferenade altura entre os chuveiros maisaltos e osmais baixos. abasteci-mento de gua dever propiciarumapressomnimade 2,2bar.De-ver ser acrescida a essa pressoo equivalente em bar diferenade altura entre a VGAe o chuveiromais alto, quandoa vazo naVGAfor de 225 litros por minuto.. Risco Mdio - para o grupoI - volume de 55 a 80m3;para ogrupo 11- volume de 105 a 140m3;para o grupo 11I- volume de 135a 185m3;para o grupo IV-volumede 160 a 185m3.A pressomnimadever ser de:Grupo I - 1 bar + equiv. paravazo de 375 Ipm;Grupo 11- 1,4 bar + equiv. paravazo de 725 Ipm;Grupo 111-1,7 bar + equiv. paravazo de 1100 Ipm;Grupo IV - 2 bar + equiv. paravazo de 1800 Ipm.. Risco Pesado- Os volumesmnimosde guaa serem reserva-dos exclusivamente para o sistemaso determinados em funo dadensidade de gua requerida parao sistema, variando entre 225 a875m3.As pressesmnimas requeridasso fornecidas em tabelas apro-priadas, variando em funo dadensidade de gua requerida, va-

    1

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    zo e rea por chuveiros, desde0,7 bar a 8,35 bar. medidano nfveldo chuveiro mais alto no risco.Vrias so as formasde disposi-o geomtrica na localizao doschuveiros automticos em cada

    risco. indo desde um espaamento

    regular (geomtrico) at um espa-amento alternado. Qualquer queseja a forma de distribuio esco-lhida. deve-se levar em conside-rao as limitaes mximas im-postas pelos regulamentos.Na dis-tribuio dos bicos. o fator limi-

    tante o espaamentomximoen-tre bicos.

    As Figuras 1 e 2 demonstramalguns tipos dedistribuio geom-trica utilizados.

    CADERNOSDESEGURO 27

    1/2 Ao o o o

    Ao 8 o o

    ExD < 12m2A

    o o o

    . , I . .." " I' "1/4 E 3/4 E E E 112EFigura 1 - StaggeredSpacing

    1/2 DO O O O

    DO O O O

    DO O O O .,

    I1/2 E E E E 1/2 E

    Figura 2 - Regular Spacing

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    Caso haja necessidade de pro-longar-se uma instalao de chu-veiros automticos, do tipo con-vencional, em locais abertos, ondenormalmente ocorram tiragens dear natural no mesmo nvel dos bi-cos dos chuveiros, comcomprome-timento para a eficincia da distri-buio de gua dos mesmos,pode-se lanar mo de vrios artitrcios,dentre os quais os quebra-ventos,ou draft-stops, constitudos demateriais no-combustrveis, espa-ados de tal forma que no ve-nhama prejudicar o funcionamentodo chuveiro, mas to-somente ser-vindo como anteparo aos ventos.A dimenso do quebra-vento deveser tal que a parte superiordo mes-mo encontre-se faceando a parteinferior da laje ou da cobertura,e a parte inferior esteja a 20cmabaixo do defletor do bico. A largu-ra do quebra-vento ser o perme-tro do sprinkler.Na Figura 3, v-se um tipo dequebra-vento, esquematicamente.Para seavaliar a pressomnimaexistente em uma rede de chuvei-

    ros automticos, aplica-se a frmu-la a seguir apresentada, cujos pa-rmetros devem ser tomados junto Vlvula de Governo e Alarmeda instalao:Q = K'v"Ponde: Q = vazo medida naVGA(dm3/min)

    K = fator inerente ao conjunto devlvulas e tubulaes;p = presso em bar, observada nomanmetro colocado imediatamen-te acima da VGA, com a vlvulade esgoto totalmente aberta.A frmula acima descrita tam-bm utilizada para calcular-se avazo de gua do chuveiro. Nestecaso, os componentes da frmulapassama ter o seguinte significa-do:Q = vazo em dm3/min;K = constante em funo do orif-cio do chuveiro;p = presso manomtrica antes dasada do chuveiro (bar)As temperaturas de acionamen-to dos chuveiros automticos en-contrados no mercado (de bulboou de liga fusrvel) so:(Ver quadro abaixo)A instalao de chuveiros auto-mticos contra incndio para aproteo contra incndiode riscos,alm de ser feita de acordo comos requisitos mnimos,caso se pre-tenda ter uma instalao eficiente,dever obedecer a uma srie deoutros requisitos no comentadosneste trabalho, devido s caracte-rsticas meramente informativas domesmo. Entretanto, as normas es-pecficas sobre o assunto tratamo projeto e a instalao de umaforma mais tcnica, e no sob umprisma mais didtico, como aqui o

    fazemos.Por este motivo, impor-tante que seja obedecido o regula-mento especificado, em sua nte-gra. No Brasil, devido no-exis-tncia de uma norma especficapara o projeto, so aceitos algunsregulamentos internacionais, taiscomo:. Fire Office's Committee;. FactoryMutualResearch;. Verband der Sachversicherer;. National Fire Protection [\5-sociation;. Installations d'ExtincteursAutomatiques Eau.O mercado seguradorbrasileiro,para fins de concessode descon-tos, aplicados s taxas de seguros,aceita somente os regulamentosdo FOC e da NFPA.A fim de obter-se descontosm-ximos nas taxas de segurosdevidos instalaes de sprinklers, de-ve-se observar o seguinte:1) Devero ser protegidos porchuveiros automticos todos osprdios, em sua totalidade, seuspavimentos, compartimentos ex-ternos, vos de escadas, pores,stos, marquises, mezaninos, ji-raus, todos constituintes damesmaedificao, bemcomoa parte infe-rior de todas as possveis obstru-es perfeita distribuio degua dos chuveiros, tais como as

    prateleiras de mercadorias, esca-das individuais,bancadas,passare-

    Temp. de funcionamentodo sprinkler Temp. mxima doambiente Cor do Uquldona ampola

    57C68C74C79C93C100C121C1410C182C227C260C

    38C49C55C60C74C81C91C111C152C191C238C

    LaranjaVermelhoAmarelo-bronzeAmareloVerdeBrancoCinzaAzulMalvaPretoPreto

    28

    L1

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    a) moto-bomba + tanque eleva-do;b) moto-bomba + moto-bomba;c) tanque elevado + tanque ele-vado;d) moto-bomba + tanque depresso;e) tanque elevado + tanque depresso.O duplo abastecimento utilizan-do-se de duas moto-bombas pode-r ser executado com duas moto-bombas de acionamento eltrico,ou um conjunto eltrico e outro aDiesel.Na primeira hiptese,o con-junto principal poder ser alimen-tado eletricamente por um supri-mento pblico e o conjunto auxiliaralimentado por um gerador deemergncia de energia eltrica,com partida automtica. Esse tipo

    de preocupao deve-se ao fatode o sistema de chuveiros autom-ticos ser um dos que conduz amaiores descontos nas taxas deseguros, e em contrapartida exige-seque a instalao possa ser acio-nada a qualquer instante, sem a

    necessidade de seremexecutadasquaisquer transferncias no siste-ma de bombeamento.As verificaes normalmentefeitas compreendem a anlise deuma instalao hidrulica, abran-gendo:a) caracterfsticas dos abasteci-mentos de gua utilizados (reser-vatrios elevados, tanques depresso, cistemas, etc.), bemcomode suas capacidades de armaze-nagem de gua, exclus.va para osistema e as condies de funcio-namento e manuteno;b) quantidade de Vlvulas de Go-verno e Alarme (VGA),suasalturasem relao ao chuveiro automticomais elevado e em relao ao fun-do do reservatrio de gua, ou aoeixo da bomba do sistema. A des-

    crio deve ser feita para cadaVGA;c) tipo de sprlnkler instalado,quantidade de bicos por VGA (an-teriormente referenciada) e quanti-dade de bicos sobressalentes;d) descrio dos testes mano-

    mtricos efetuados, com os resul-tados obtidos, para o ensaio dapresso esttica, obter valores dapresso abaixo e acima da Vlvulade Governo e Alarme, antes desoaro gongo com a vlvula de 1/2fechada. Para obter-se a presodinmica na rede, anotar os valo-res obtidos acimae abaixo daVGA,com a bomba operando e vlvulade dreno (esgoto) de 2' aberta. Es-se tipo de teste pode ser simplifi-cado mencionando-se apenas apresso na rede com a jockeypump (bomba para compensaode pequenas perdas ou vazamen-to) operando, mencionando-se aspresses de partida e parada, aspresses de bomba principal e dasecundria, com vazo e sem va-zo;e) tipo de operao da bomba,se afogada ou com sistema de es-corva automtica. Se com sistemade escorva automtica, mencionara capacidade do tanque;f) caso exista tanque de pres-so, fornecer as caracterfsticas do

    12

    OBSERVACJi:J

    Figura 4 - Folha de Clculo Hidrulico utilizada no dimensionamento de redes de chuveiroscontra incndio.30

    1

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    sistema;g) estado geral das tubulaes,conexes, vlvulas, suportes e bi-cos, mencionando inclusive aspec-tos como pintura, soldas e dime-tros das canalizaes;h) mencionar a existncia dereas no protegidas e que este-jam se comunicando com outrasreas que possuam proteo pelosistema, relacionando-as com amesma numerao adotada naplanta para fins de seguro incn-dio;i) mencionar as obstrues aosbicos, quer por divisrias, merca-dorias ou por equipamentos;j) repetir os testes mencionados

    AIESCOLt1ADA.NOftMA81REA (ZONA) DE CALCULO HI_eI qEA REAL POR 81tO' REA TOTAL I M DE 81C0SDI FtEA DE OPERAO_11I2EJNI :DE S ICOS EM OPERAO I OJC ~F) DENSIDADE DE DESCA~A' ._.,.,..,,,GIVAZO MiNIMA POR B8C(): FXC _~L/".."HI VA.Z IJSSI CA 00 S15 rO I. .. FXO" _ l . { !' III I'II PI 'E ssi o M iN IMADO SI SfE P' IG /kb l~ _b dr

    11. CALCULO HIORUl.CO--..-ire.. 1-81COMAIS DESF.I,VOft,f.VEl..DENTJ(() DAAREADfClCUlO 1.l_0U REFERNCIA.8.e.. _._iTEM 2. NI DE BICOS NO CLCULO 11.23.. . Iinlll 3-f 'f 'i IESSO iNICIAL YE~ ITEMI: ' I IiTEM 4-Cl iMnQO 00 BliCC318-.1018'"1/2".1'",",

    )/4".20nw11iTEM 5. COEFICIlNTE 00 B IC OI )1CI .. .1 t=57!: ,~.

    .15.III~KI80~ 58f.e20 K:115~,...

    IT tM 6 -VAZo 0 0 B IC O-PARA o . 1 BI COVER iTEM GPIRA OS OEMAIS 08= KSVP ONDEos- VAZoEM L-'ItIjf'

    ITEM

    na letra "q" do relatrio de inspe-o do sistema de hidrantes;I) repetir os testes mencionadosna letra "r" do relatrio de inspe-o do sistema de hidrantes;m) descrever os tipos de testesde manuteno realizados sema-nalmente na instalao de sprlnk-lers, com as bombase como siste-ma eltrico;n) detalhar o estadogeral de ins-talao, com criticas e sugestespara a melhoria da eficincia dosistema;o) verificar os distanciarr.entosmximos existentes entre bicos dechuveiros automticos.

    ITEM 7 -SOMATRIODA ZOTOTALANTERIORCOMinM &irEM 8 -DtME'rJio 00 TUBO RAMALou Al.IMEPcTAtoiTEM 9 - COMPfUMENTO EM METIIO l .1~EARirltM 10. TIPO DACONXO EXtSTENTE NAlI8UOANI;.AE

    SENTIDO DE FUJXO DEA'GUAI~M 11_COMPRIMENTOEOUI'laUHTE REFERENTE AO

    TIPO DE C~xO VER TABELAEOAD05 f I'EM F~ DA NORMA U TIUZADAiTt.M 12-COMPFUMENTOTOTAL.SOMATRIO DO UM ~ IIiTEM 13, FATOR ' 'C '' DOTUBO

    /III;D CARBONO -C1120F.F. C/CI"ENTO-Cll40F .F- NORMAl.-C"100

    trEM ~ - PEROo\OECARGAATUBlLACOP. KtOI85C"CJ[P-PERDA DE CARGI-UNIT~IA

    EM "'bor '''' DE TUBOK,ICONSTANTE FUNCOOC 11DOTUBOo' ' la ZO 0 0 TUBO EI II l .' . if l

    Nota: Vrios so os regulamen-tos existentes sobre o projeto ea instalao de redes de sprlnk-lers. Dentre eles, podemos citar:. Fire Office's Committee - FOC;. FactoryMutualResearch- FM;. Verbad der Schversicherer -VOS;. National Fire Protection Associa-tion- NFPA;. Installations d'Extincteurs Auto-matiques Eau;.Regulamento da ComissoEspe-cial de Instalao deChuveirosAu-tomticos - CEICA/FENASEG.

    iTEM 18- PONiO FINAL DECLCULO.PC-DE SER UMB ICO ou P r- DERf .FERNClA

    6. 22 X 1 0- 51.64 XIO-52.13Xlo-5.eeXIO-72.oIX10-7

    19. ESl'E FATOfiI EOUIVALECOMOSETOUOS OS 81COS oe AUNHAMENTtIF055f\4 SO'-fEN"'E UM,tOM~ M,' IIOR "-oe.. \/;;0 ONDEKI C" DA GAIII8IARRAQ r; ,- A Z O 0 1. G l. Pl 8, L'_p;. PRESSOlSPONI'vnDIBAR.NA INTERSEoGAM-BIARRA COM TURO DE ALI'..[NTACO

    OSS: E STE r ATOA K POCf :~ SER:USt.00 NO iTEM6 qdo TODOSOS R .. .. .. .F~ " I GUAIS DENTR O DAPE ..DE uPERAO.

    iTEM 15-PERDA DE CARGA TOTAL NOTRECHO.PRODUTO.i'TEM 12PELO! 'rEM 14iUM 116-ALTURAESTTICACONSUltADAENTREos PON1'MDE CLQJIJ)DI REFERENCIA,QUANOO AGUA S08E DEVETER SINAL....QUANOO DESCESINAl.-I"EM 17- PRESSO FINAL NO PONTO SE-GUINTEQUE SERA SO ALG-BRICADOS iTEMS 3.15 E IS,NO.TA-SE OUE ES'Q PRESsO SE-RA INICIAL PARAOUTRO 8KDOu P " OEREFERNOA

    Figura 5 - Descritivo dos passos utilizados no clculo parao dimensionamentode redes de sprlnklers.

    CADERNOSDESEGURO 31

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    OBS I PARA ESTOCAGEMACIMA DESSESVALORES RECOMENDA-SE PROTEO PORSPRINKLERS EM NVEIS INTERMEDIRIOS.

    ESTOCAGENSTLIMITESDESSESPARAMETROSSEROCONSILERADOSOMORISCORDINARIOFigura 6 - Tabelas utilizadas no dimensionamentode redes de chuveiros contra incndio.

    32

    RISCOSDEESTOCAGEM-TABELA2LIMITEMXIMODEALTURA(m ) DENSIDADE READECAT 1 CATil CAT111 CATV (mm/min) OPERAPDrrf)5,3 4.1 2,9 1,6 7,5 2606,5 5,0 3,5 2,0 10,0 2607.6 5,9 4,1 2,3 12,5 260

    6,7 4,7 2.7 15,0 2607.5 5.2 3,0 17.5 260-.

    5,7 3,3 20,0 3006.3 3,6 22,5 3006.7 3,8 25.0 3007,2 4,1 27,5 3007,7 4,4 30P 300

    RISCODEESTOCAGEMTABELA3CATEGORIA PilHA SOlIDA EMRACKSOULIVRE (PRATELEIRAS)CATI 4.0 3.5CAT1'1 3,0 2,6CATIII 2,1 1,7CATIV I 1,2 1,2

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    4. PARMETROSCEPROXTO

    DADOS BSICOS DEPROJETO-FIRE OFFICES COMMITTEE TABELAQ-291 EDiO.DISTNCIAS MXIMAS (m) (VEROB5)

    CLASSI FICAO REA MXIMA PORIREA DEOPERI1DI DENSIDADE DEBICO 1m2) 1m2) DESCARGA(m ENTRE BICOS NA MESMA GAM- I ENTRE GAMBIARRASBlARRA.EXTRA-LEVE 21,0 84 2,25 4,6 4,6

    GRUPOIGRUPOliORDIN GRUPOJ1lRIO, - GRUPOmespecial 12,072144216360

    5 4,0 4.0

    EXTRA-ALTO 9,0 260 12,57,510,0 3,73,7

    OBS: A DISTNCIAENTRE BICOSE AS PAREDESDEVERSER NO MXIMOA METACEDASDIsn\NCIAS MXIMAS ACIMA.

    Figura 7 - Dadosbsicos de projeto utilizado em dimensionamento de redes de chuveirosautomticos contra incndio. oCADERNOS DE SEGURO 33

    DADOS BSICOS DEPROdETOS-NATIONAL FIRE PROTECTlON ASSOCIATION- TABELA 4/-CLCULO ttDRULlCODISTNCIAS MXIMAS(m)CLASSIFICAO REAMXIMAPOR READEOPERAO tENSIDAc:E DEBICO (11"1') (rn') .. DESCARGA(mmlmin)NTREBICOS11()MESMORAMAL ENTREGAMBIARRAS..

    LEVE 18,6 139o 372 204,08 4,6 4,620,9GRUf'O 3.26o 6,52ORDINRIORLR>II 12,1 139o 465 4.8907,74 4,6 4,6GRUPOm 6,11o 8,56

    EXTRAALlO IEXTRAALlO II 8,4 OU9 ,3 232o 557 8,15o 11,82 3,7 3,711,20o 11,08CATI 1860325 6,11o 8,35CAT11 186o 372 6,320 9,17ESlOCAGEMATIII 9,3 186o465 6,52011,41 3,7 3,7CATIV 1860 557 8,35015,69

    OSS:A DISTNCIAENTREBICOSE AS PARECES RSER1()MXIMOAMETAtEDASDISTNCIASMXIMASACIMA.. SISTEMACONFORMEPIPE-SCHEDULE.- DADOSOBTIDOS EMBACOS085: SEROCONSIDERADOSCOMORISCOORDINRIODEPSITOSCUJA ALTURADE ESTOCAGEM NO ULTRASSE 4,5m PARA ESTOCAGEMEM PILHASUDA OULIVRE,E DE3,70 PARAESTOCAGEMEM PRATELEIRAS (RACKSI