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Edição nº72, Junho/Julho 2018 — Tamuz/Av 5778 — Ano 22 — chevrakadisha.org.br/pdfa/ I N F O R M A Para garantir a autonomia na ma- nutenção dos jardins, a Chevra deu início, em março, à construção de uma estufa no Butantã, para o culti- vo da grama amendoim, utilizada na forração das sepulturas. Dessa forma, será possível a colheita fora de épo- ca, bem como a produção da planta durante todo o ano. Além de maior controle sobre pragas e doenças, já que as espécies cultivadas em estufas são mais resistentes. Chevra investe em estufa própria no Butantã Fotos: acervo Chevra Memorial em meio ao verde Ocupando a antiga Casa de Tahara, o Memorial do Vila Mariana reúne painéis ilustrativos da história da formação da comunidade judaica paulista, a partir da fundação do cemitério, em 1919, à Rua Lacerda Franco, 2.080. O prédio é cercado por árvores centenárias, que enriquecem a paisagem com sua sombra e frescor. Entre as espécies pre- sentes estão Flamboyant, Tipuanas, Quaresmeiras e Sibipiru- nas, que recebem os cuidados frequentes de uma paisagista. O local está aberto para visitação de domingo a sexta – de segunda a quinta, das 7h às 16h; sexta, das 7h às 15h; do- mingo, das 8h às 13h; e nos feriados nacionais, das 8h às 12h. Mais informações pelo número (11) 5573-0414, com Isabel.

Chevra investe em estufa própria no Butantãchevrakadisha.org.br/wp-content/uploads/2018/07/Chevra-72-31.05... · dim) em hebraico • data de falecimento no calendário gregoriano

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Edição nº72, Junho/Julho 2018 — Tamuz/Av 5778 — Ano 22 — chevrakadisha.org.br/pdfa/

I N F O R M A

Para garantir a autonomia na ma-

nutenção dos jardins, a Chevra deu

início, em março, à construção de

uma estufa no Butantã, para o culti-

vo da grama amendoim, utilizada na

forração das sepulturas. Dessa forma,

será possível a colheita fora de épo-

ca, bem como a produção da planta

durante todo o ano. Além de maior

controle sobre pragas e doenças, já

que as espécies cultivadas em estufas

são mais resistentes.

Chevra investe em estufa própria no Butantã

Fotos: acervo Chevra

Memorial em meio ao verdeOcupando a antiga Casa de Tahara, o Memorial do Vila

Mariana reúne painéis ilustrativos da história da formação

da comunidade judaica paulista, a partir da fundação do

cemitério, em 1919, à Rua Lacerda Franco, 2.080.

O prédio é cercado por árvores centenárias, que enriquecem

a paisagem com sua sombra e frescor. Entre as espécies pre-

sentes estão Flamboyant, Tipuanas, Quaresmeiras e Sibipiru-

nas, que recebem os cuidados frequentes de uma paisagista.

O local está aberto para visitação de domingo a sexta – de

segunda a quinta, das 7h às 16h; sexta, das 7h às 15h; do-

mingo, das 8h às 13h; e nos feriados nacionais, das 8h às 12h.

Mais informações pelo número (11) 5573-0414, com Isabel.

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Por ocasião da Matzeivá (colocação da pedra tumular), as famílias se pre-ocupam com inscrições e epitáfi os nas sepulturas de seus entes queridos.O judaísmo proíbe a gravação de qual-

quer tipo de imagem, exceto as mãos para descendentes de Cohen; a jarra, se Levi; ou a estrela de seis pontas, se Israel. Também não se grava a data de sepultamento – exceto se o corpo tiver sido trasladado de outro cemitério.É proibido gravar o nome sagrado do

criador em qualquer língua, mesmo ao citar textos sagrados ou bíblicos.Recentemente, a produção do fi lme

“Segundo Tempo”, de Rubens Rewald, contatou a Chevra para obter orienta-ções sobre o que pode estar escrito em um túmulo.O longa metragem conta a história de

dois irmãos que, após a morte do pai, viajam para a Alemanha para descobrir seu passado e entram em contato com suas raízes judaicas. Lá encontram a se-pultura de sua falecida avó no cemitério israelita de Tubingen. “A resposta tão precisa e detalhada

da Chevra foi de grande ajuda para nossa equipe. Dessa maneira consegui-remos fazer a fi lmagem, respeitando e representando os ritos judaicos como pretendemos”, agradeceu o produtor Ricardo Mordoch. Ele garantiu que fará constar o nome

da Chevra Kadisha nos créditos de agra-decimentos do fi lme.

Tradição

Saiba o que pode e o que deve ser inscrito na pedra tumularNo Vila Mariana (foto), túmulos antigos trazem símbolos característicos: jarra, mãos espalmadas, estrela de David

EXPEDIENTE – Coordenação: Boris Ber. Edição: Roberta Jovchelevich (Mtb. 22.908). Projeto gráfi co e diagramação: Formato Editoração e Design. Impressão: Gráfi ca Santa Terezinha. Tiragem: 16.800 exemplares.

• ACISP (sede administrativa): Av. Pedroso de Morais, 457 – 5º andar, cj. 501, CEP 05419-000 – São Paulo-SP – Brasil Telefone (11) 3329-7070. • Em caso de falecimento, entre em contato pelo tel. (11) 3329-7070 (opção 1) ou pelo celular (11) 99155-3550. • Atendimento 24 horas, durante o Shabat e festas judaicas: (11) 99155-3550.• www.chevrakadisha.org.br. Curta nossa página no Facebook

Obrigatório• nome em letras latinas, conforme escrito

no RG

• nome do falecido e de seu pai (para os

ashkenazim) ou de sua mãe (para os sefara-

dim) em hebraico

• data de falecimento no calendário gregoriano

• data de falecimento no calendário hebraico

(em letras hebraicas e/ou transliterado)

• informar se o falecido pertence à casta reli-

giosa Cohen ou Levi

• as cinco letras hebraicas – no texto em

hebraico (caso tenha) ou na parte inferior da

pedra –, que signifi cam: Que sua alma seja

acolhida na corrente da vida eterna

O

no

an

do

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A

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Epitáfio• as duas letras em hebraico no topo

da pedra, pode ser uma de cada lado

da estrela de David, da jarra ou mãos,

que signifi cam: Aqui repousa

Opcional • sobrenome em hebraico

• data de nascimento

• frase em português, hebraico ou

outra língua (francês, idishe, ladino):

homenagens, pensamentos, frases de

efeito, trechos de poemas

• acrescentar a expressão Z’L, após o

nome em hebraico, que signifi ca: De

abençoada memória

Acervo Chevra

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Chevra Kadisha Informa

O economista Paul Israel Singer faleceu

no dia 16 de abril, em São Paulo, aos 86

anos. Foi sepultado no Cemitério Israelita

do Butantã.

Natural de Viena, Áustria, ele chegou ao

Brasil em 1940, aos 8 anos. “O meu se-

gundo nome, Israel, foi-me acrescido pelas

leis raciais nazistas depois da anexação da

Áustria em 1938, para distinguir os judeus

dos não judeus. Eu imaginei que poderia

me livrar desse nome se quisesse, mas eu

não quis, foi algo deliberado. A uma certa

altura da vida, resolvi me chamar Paul

Israel Singer porque eu sou judeu e não

há por que negar”, disse em depoimento

a Abraham Milgram, publicado no livro

‘Fragmentos de Memórias’.

Autor de vários livros, Singer militou ati-

vamente no movimento sionista-socialista

Dror, em sua juventude. Mais tarde, se

destacou na vida pública, tendo sido

Secretário de Planejamento do Município

de São Paulo e Secretário Nacional de

Economia Solidária.

VIVÊNCIAS – O jornalista Alberto Dines

veio a falecer no último dia 22 de maio,

também aos 86 anos. O sepulta-

mento foi realizado no Cemitério

Israelita do Embu.

Fundador do Observatório da

Imprensa, iniciativa pioneira de

análise crítica dos meios de comu-

nicação, Dines passou pelas prin-

cipais redações do país (Jornal do

Brasil, Folha de S. Paulo, Editora Abril) e

escreveu diversos livros, como ‘O papel do

jornal’, ‘Vínculos do fogo’, sobre a inqui-

sição no Brasil, e ‘Morte no paraíso’, sobre

o escritor judeu austríaco Stefan Zweig.

Também ex-militante do Dror, mas no

Rio de Janeiro, sua cidade natal, relatou

no mesmo livro de Milgram: “O Dror não

foi uma experiência limitada no tempo,

estendeu-se ao longo de nossas vidas. A

Tnuá, movimento, foi um processo exis-

tencial contínuo, de crescimento interior,

fruto de vivências e, sobretudo, intensas

convivências”.

(1932 – 1918)

Paul Singer e Alberto Dines: judeus ilustres que partiram recentemente

Fotos: reprodução

Acervo Chevra

Ace

rvo

Chev

ra

Jornalista Alberto Dines

Economista Paul Israel Singer

Restauração de SepulturasPara preservar a memória reunida no primeiro campo santo judaico do

estado de São Paulo, a Chevra zela pelo estado das sepulturas, a maioria da

primeira metade do século passado. Esse é um trabalho permanente feito no

Cemitério Israelita de Vila Mariana que garante a boa conservação do local

quase centenário, ainda que boa parte dos túmulos estejam sem mantenedor,

ou seja, sem que algum descendente faça o aporte da taxa de manutenção.

Ao longo do mês de março, foram restauradas quatro lápides da década de

40 do século passado. Além do conserto da pedra, há a preocupação, sempre

que possível, de conservar as inscrições originais do jazigo.Antes Depois

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Chevra Kadisha Informa

Cemitérios fechadosConfi ra as datas, de junho a setembro próximo, em que não é permitido

visitar os cemitérios, por motivos religiosos. É importante destacar que no

Dia dos Pais, 12/08, por coincidir neste ano com o primeiro dia do mês de Elul, os campos-santos estarão fechados.

Atendimento

Atenta à necessidade de estar ao alcance dos

mantenedores, da forma rápida e efi ciente, a

Chevra disponibiliza o e-mail faleconosco@

chevrakadisha.org.br e também está no apli-

cativo Messenger do Facebook: www.facebook.

com/chevrasaopaulo. Permanece o atendimento

normal pelo PABX: 3329-7070, de segunda a

quinta-feira, das 8h às 17h; e às sextas, das 8h

às 16h. Nos demais horários, especialmente para

aviso de falecimento, ligar para: 11 99155-3550.

P

nu

in

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ca

du

co

qu

Calendário Gregoriano Festividade Data Hebraica Dia da Semana

13/06 1º Rosh Chodesh Tamuz 30º Sivan Quarta-feira

14/06 2º Rosh Chodesh Tamuz 1º Tamuz Quinta-feira

13/07 Rosh Chodesh Av 1º Av Sexta-feira

27/07 ‘Tu’ B’ Av 15º Av Sexta-feira

11/08 1º Rosh Chodesh Elul 30º Av Sábado

12/08 2º Rosh Chodesh Elul (Dia dos Pais) 1º Elul Domingo

10/09 1º Rosh Hashaná 5779 1º Tishrei Segunda-feira

11/09 2º Rosh Hashaná 5779 2º Tishrei Terça-feira

19/09a

10/10

Iom Kipur 5779a

2º Rosh Chodesh Cheshvan

10º Tishreia

1º Cheshvan

Quarta-feira a

Quarta-feira

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