Chico Xavier - Livro 333 - Ano 1990 - Alma e Luz

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    Alma e Luz 1

    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    AAllmmaa ee LLuuzz("Alma e Luz", de Francisco Cndido Xavier, por Emmanuel)

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    IInnddiiccee

    Prefcio - Alma & Luz pg. 201 Ver pg. 402 Anotaes Da Esperana pg. 503 Na Arena Da Evoluo pg. 504 Crculos Intercessrios pg. 605 Crculos Cooperadores pg. 706 Com Um Beijo pg. 807 Como Ls? pg. 908 Jesus E Renncia pg. 909 A Luz Do Evangelho pg. 1010 O Maior Mandamento pg. 1111 Nos Grandes Momentos pg. 1112 Mortos pg. 1213 Pilatos pg. 13

    14 Poltica pg. 1415 Respostas Do Alto pg. 1516 Se Soubesses... pg. 1517 Sustentemos O Bem pg. 1618 Tolerncia Divina pg. 1719 A Torre pg. 1820 Trabalhando pg. 19

    Prefcio

    Alma e Luz

    Questionados que temos sido por vrios companheiros reencarnados nas reas do campo fsico,com respeito ao binmio alma e corpo, desejamos afirmar, preliminarmente, que sabemos queo assunto ser esclarecido, nos termos justos, por autoridades da Vida Superior, no tempoprprio.

    Diante, porm, da sinceridade dos nossos irmos, que permanecem transitoriamente na Terra,ousamos enfileirar aqui algumas dedues simblicas, capazes de auxiliar-nos o raciocnio nasoluo dos problemas profundos que a questo envolve em si mesma.

    A alma comparvel ao motor.O corpo o veculo.A alma o livre-arbtrio.O corpo a matria que se organiza a fim de resguard-la.A alma o timoneiro.O corpo a embarcao.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    A alma a raiz.O corpo o tronco.A imaginao a tela que detm os nossos desejos.O corpo a realidade, em que se manifesta.A alma a sublimidade da msica.

    O corpo a cmara na qual o compositor procura os recursos para reproduzir ou inspirar-se antea melodia dos anjos.A alma a lgica nos acontecimentos da vida.O corpo instrumento em que se aprende a respeit-la.A alma a inspirao da Vida Maior.O corpo a matria densa em que ns outros manipulamos as formas dos anseios que os nossossentimentos acalentam no dia-a-dia.A alma o plano.O corpo a inteligncia instintiva que o executa.A alma o campo.O corpo a enxada que obedece ao lavrador.

    A alma o oleiro.O corpo o elemento que o obedece na formao de vasos diversos.A alma o ambiente.O corpo a forma que nos define os pensamentos.A alma a fonte dos nossos ideais.O corpo o buril de trabalho com que nos conduzimos, pela prpria vontade, s atividades dobem ou do mal, conforme nossas escolhas.A alma a diretriz.O corpo o territrio em que viajamos com a possibilidade de nutrir a sade ou as provaes dadoena.A alma o amor de que nos alimentamos para a vida.O corpo a atitude que nos tutela a independncia prpria para assumir as nossas prefernciasdas quais teremos os resultados respectivos.O corpo o refletor de nossas disposies ntimas para servi-la ou conturb-la.A vida semelhante mina de ouro.Tomando o corpo fsico, que lembra o uniforme do trabalhador que se esfora para encontrar edeter alguma parcela do precioso metal, na reencarnao, simbolizamos desta forma a presenaou a busca da luz em que todos vivemos.Necessrio remover toneladas de cascalho para achar alguma quantidade da preciosidadereferida.Aqueles que se devotam s boas obras e se desenvolvem no auto-conhecimento levam consigoalguma luz ao Plano Espiritual; isso, porm, por vezes, determina grande nmero de existncias,na Crosta Terrestre.Os amigos que se consagram ociosidade ou revolta, ao desanimo ou ao dio, devem voltaromesmo padro de existncia, nas reas fsicas do Planeta, tantas vezes quantas foram asromagens no ambiente das provas que no quiseram vencer.Conduzindo Vida Superior apenas cascalho improdutivo, s vezes necessitam regressar sdificuldades que desprezaram, demorando-se no mundo material.E isso acontece com muitos amigos que apenas conduziram consigo o cascalho da inutilidade,sem possibilidade de partilhar o trabalho nas Legies do Bem.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    Lamentam-se, em vo, porque em verdade recusaram sistematicamente as oportunidades deservio e elevao que lhes foram concedidas.Conduzindo s Esferas Superiores unicamente cascalho, sem qualquer resqucio de luz de quese acham necessitados, so constrangidos a retornar s tarefas que menosprezaram no mundo.Saibamos procurar a luz nas pedras da existncia, estudando e aprendendo, amando ao prximo

    como sendo ns mesmos e sublimando os ideais de elevao que adquirimos, com a realizaode nossos princpios.Eis porque este livro simples e despretensioso recebeu o nome de: Alma e Luz.

    Uberaba, 19 de julho de 1990.

    01 - Ver

    A viso no exclusividade dos olhos fsicos.

    Refletir ver com a conscincia.

    Imaginar ver com o sentimento.Calcular ver com o raciocnio.

    Recordar ver com a memria.

    Por isso mesmo, a viso propriedade vasta e complexa do Esprito, que se dilata e se enriquececonstantemente, medida que nossos poderes e emoes se desenvolvem e se aprimoram.Quem deseje, pois, realizar, aquisies psquicas de clarividncia nos celeiros da vida, guarde apureza no corao, afim de que a pureza, em se exteriorizando atravs de nossos sentidos, nosregenere o mundo emocional, reajustando o nosso idealismo e equilibrando os nossos desejos nadireo do Bem Infinito.Quem procura o lado melhor dos acontecimentos, a parte mais nobre das pessoas e aexpresso mais til das cousas, est conquistando preciosos acrscimos de Viso.Enquanto nos confiamos s paixes perturbadoras, tateando nas trevas do egosmo e do dio,varando o gelo da indiferena e o enrijecimento espiritual, atravessando o incndio daincompreenso e do desvario ou vencendo os pntanos do desregramento ou da intemperana,no poderemos seno ver com a carne os problemas inquietantes e dolorosos que ela seajustam.Purifiquemos o Esprito e conseguiremos descobrir os horizontes da nossa gloriosa imortalidade.Todos enxergam alguma cousa na vida comum, entretanto, raros sabem ver.Ajustemo-nos aos princpios do Vidente Divino que soube contemplar as necessidades humanas,com amor e perdo, do Alto da Cruz e, por certo, comearemos, desde agora, a penetrar naclaridade sublime de nossa prpria ressurreio.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    02 - Anotaes Da Esperana

    Se caste em algum obstculo, ergue-te e anda.Ningum toma forma no corpo fsico para estaes de repouso.

    Todos somos no mundo ou no Mais Alm devidamente chamados a colaborar na vitria do Bem.E o Bem aos outros ser sempre a garantia de nosso prprio Bem.

    Se dificuldades repontam da estrada, no te omitas. Trabalha para extingui-las.

    Segue adiante, reconhecendo que nos cabe a todos desenvolver o esforo mximo para que, juntode ns ou longe de ns se realize o melhor.

    No pares.

    A estagnao ponto obscuro em que os mais substanciosos valores se corrompem.

    No recorras idia de fatalidade para justificar o mal, porquanto o Bem de todos triunfarsempre.

    Os nicos derrotados no movimento criativo da vida so aqueles que atravessam a existncia,perguntando o porqu das ocorrncias e das cousas sem se darem ao trabalho de conhecer-lhes aorigem; aqueles que descreram de Deus e de si mesmos, apagando-se no vazio do nada mais afazer; aqueles que choram inutilmente as provaes necessrias; aqueles que fogem dosproblemas da vida, temendo-lhes as complicaes; aqueles que se acreditam incapazes de errar eaqueles outros que, em se observando cados, nessa ou naquela falta, no sentem a precisacoragem do comear de novo.

    No estaciones.Em favor de todas as criaturas, estejam como estejam, Deus criou o apoio do trabalho e a bnoda esperana.

    03 - Na Arena Da Evoluo

    Sob a infeco mental do pessimismo, afirma-te, por vezes, irremediavelmente, cansado, frenteda luta e proclamas, tanta vez, em desnimo e desespero, que a Terra se converteu em charco depodrido; que a sociedade um jogo de mscaras; que a honestidade foi banida do mundo; queos maus tripudiam, impunes, sobre o amor dos bons; que a crueldade a norma da vida; quecataclismos diversos tombaro no horizonte, incendiando a atmosfera de que os homens senutrem e dizes desalentado que te apartaste da confiana, que perdeste a f; que no tornars aoprazer de servir; que no te estenders o corao ao culto do amor e que te retirars da arena qualsoldado rebelde, fugindo prpria luta.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    Entretanto, ao contrrio de tua assertiva, a Eterna providncia no descr de nossa alma erenova-nos, cada dia, a oportunidade de crescimento e sublimao.

    Cada manh, volves ao corpo que te suporta a intemperana e recebes a bno do sol que teconvida ao trabalho, a palavra do amigo que te induz esperana, o apoio constante da Natureza,

    o reencontro com os desafetos pata que aprendas a converte-los em laos de beleza e harmonia,e,sobretudo, a graa de lutar, por teu prprio aprimoramento, a fim de que o tempo te erga vitriado Bem.

    No te rendas, portanto, ao derrotismo e dvida que te lanam na sombra, porque, alm dotormento a que o homem se atira, teimoso e imprevidente, Deus permanece em paz, acendendoas estrelas e unindo as gotas dgua para que todos ns possamos elevar-nos dos abismos datreva para os Cimos da Luz.

    04 - Crculos Intercessrios

    Ajudando-nos tambm vs com oraes por ns, para que pela merc, que por muitas pessoas

    nos foi feita, por muitas tambm sejam dadas graas a nosso respeito.

    Paulo- II Corntios, 1:11.

    O mal empreende o ataque, o bem organiza a defesa. O primeiro, movimenta a agresso,estabelece o terror, espalha runas. O segundo mobiliza o direito, cria energias novas, elevasentimentos e conscincias.

    Os povos pacficos da atualidade encontram problemas de soluo imediata, cuja equao requer

    nimo sadio. Como interpretar o assdio de fora? Como receber as novas modalidades detirania?

    O ataque do mal vem sombra da noite, o golpe traioeiro no espera declaraes diplomticas,nem a invaso generalizada obedece a protocolos polticos.

    Muitas naes mantiveram-se margem dos grandes conflitos, guardando a neutralidade e astradies do direito internacional.Nem por isso, todavia, tornaram-se respeitadas.A onda de barbarismo envolve pases, coletividades, continentes. necessrio que o bem organize a defesa.

    Muita gente pergunta:- Combater por qu? Estamos com Jesus que ensinou o bem e a paz.Entretanto, indispensvel no esquecer que existem padres de pacifismo e padres depassividade.

    O Mestre o Prncipe da Paz. Contudo, imprescindvel raciocinar quanto ao que seria ocristianismo se Jesus houvesse entrado em acordo com os fariseus do templo...

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    A batalha do Calvrio iniciou o movimento de defesa do Evangelho. Continuaram, ento, asbatalhas crists, desde os circos romanos at aos campos sangrentos da atualidade.

    Eis que o Brasil, generoso e pacfico, foi convocado s lutas da defesa.Nesta hora grave, recordemos a exortao confiante de Paulo:- Fundemos crculos

    intercessrios para a cooperao ativa junto s vanguardas vigilantes.Organizemos ligas de oraes nos templos, nas instituies e nos lares, compadecendo,espiritualmente no esforo defensivo, auxiliando tambm ns, no valoroso combate do bem.

    05 - Crculos Cooperadores

    "E rogo-vos irmos, por Nosso Senhor Jesus Cristo e pelo amor do Esprito, que combatais

    comigo nas vossas oraes por mim a Deus."Paulo - Romanos, 15:30.

    Que ser do mundo se o tenebroso movimento do mal, que atualmente o envolve, terminar emcomdia diplomtica, dilatando mentiras e encorajando agresses novas? * Que ser dos povostrabalhadores se a luta paralisar em mistificao que reforce a tirania e restaure o cativeiro?

    Escrevendo aos romanos, relativamente aos seus esforos no servio spero, Paulo de Tarsooferece uma frmula sagrada aos tempos atuais...

    O apstolo no recomenda rogativas pela cessao da luta, no reclama o trmino dostestemunhos, no alude parte final de trabalhos e sacrifcios...

    Pede, simplesmente, aos irmos que combatam em oraes, na sua companhia.

    O grande trabalhador conhecia a fora do pensamento e no ignorava que toda luta se processaatravs de linhas e crculos.

    Jesus fazia excurses nas localidades palestinenses, mas voltava ao crculo de Cafarnaum emcasa de Pedro.

    Os apstolos dilatavam cruzeiros de pregao, mas no dispensavam o crculo das igrejas.O homem vai s frentes do trabalho, diariamente, todavia, no prescinde do crculo do lar.

    No h linhas de servio sem os crculos de preparao eficiente.

    Neste momento difcil dos povos, quando se recorre organizao de vanguardas valorosas, justo no esquecer as fortalezas morais da retaguarda.

    Os discpulos do Evangelho, em todo o mundo, passam por experimentao necessria.

    Cultivar a f, no significa adorar somente.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    Seguir o Mestre no incensar-Lhe o nome apenas.

    tomar a cruz deste testemunho, sem desdenhar sacrifcios.

    No esqueamos que Paulo se refere a combater.

    Em horas to graves quanto estas, quando o direito e o bem, a paz e a verdade reclamam linhasde defesa, organizemos tambm os crculos espirituais de cooperao.Ningum deve esquecer que o esforo cristo h de ser total para a vitria total do Evangelho.

    Mensagem psicografada na poca da II Guerra Mundial.

    06 - Com Um Beijo

    "E logo que chegou, aproximou-se Dele e disse-lhe: - Rabi, Rabi. E beijou-O". Marcos, 14:45.

    Ningum pode turvar a fonte doce da afetividade em que todas as criaturas se dessedentam sobreo mundo.

    A amizade a sombra amiga da rvore do amor fraterno. Ao blsamo de sua suavidade, otormento das paixes atenua os rigores speros. pela realidade do amor que todas as forascelestes trabalham.

    Com isso, reconhecemos as manifestaes de fraternidade como revelaes dos traos sublimesda criatura.

    Um homem estranho menor expresso de afeto um ser profundamente desventurado. Mas,aprendiz algum deve olvidar quanta vigilncia indispensvel nesse captulo.

    Jesus, nas horas derradeiras, deixa uma lio aos discpulos do futuro.No so os inimigos declarados de Sua Misso Divina que vm busc-Lo em Gethsemani. umcompanheiro amado. No chamado angstia da traio com violncia. Sente-se envolvido nagrande amargura por um beijo. O Senhor conhecia a realidade amarga. Conhecera previamente adefeco de Judas: " assim que me entregas"? - falou ao discpulo. O companheiro frgilperturba-se e treme.E a lio ficou gravada no Evangelho, em silncio, atravessando os sculos. interessante que no se veja um sacerdote do templo, adversrio franco de Cristo, afrontando-

    lhe o olhar sereno ao lado das oliveiras contemplativas. um amigo que lhe traz o veneno amargo.

    No devemos comentar o quadro, em vista de que, quase todos ns, temos sido frgeis, mais queJudas, mas no podemos esquecer que o Mestre foi trado com um beijo.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    07 - Como Ls?

    E Ele lhe disse:- Que est escrito na lei? Como ls?

    - Lucas, 10:26.

    A interrogao do Mestre ao doutor de Jerusalm d idia do interesse de Jesus pela nossamaneira de penetrao da leitura.

    Sem nos referirmos ao crculo vasto de pessoas ainda indiferentes s lies do Evangelho,podemos reconhecer, mesmo entre os aprendizes, as mais diversas tendncias no que se refere aoproblema dos livros.

    Os leitores distanciam-se uns dos outros pelas expresses mais heterogneas.Uns pedem consolao, outros procuram recreio.

    H os que buscam motivos tristes por cultivar a dor, tanto quanto os que se arvoram em

    caadores de gargalhadas.

    Surgem os que reclamam txicos intelectuais, os que andam em busca de fantasias, os queinsistem por incentivos polmica envenenada.

    Raros leitores pedem iluminao.

    Sem isto, entretanto, podem ler muito, saturando o pensamento de teorias as mais estranhas.Chega ao dia em que reconhecem a pouca substancialidade de seus esforos, porque, sem luz, oconforto pode induzir preguia, ao entretenimento, aventura menos digna, tristeza, aoisolamento, ao riso e ao deboche.

    Com a iluminao espiritual, todavia, cada cousa permanece em seu lugar, orientada no sentidode utilidade justa.

    Lembra que quando te aproximes de uma livro ests sempre pedindo alguma cousa. Repara, comateno, o que fazes.

    Que procuras? Emoes, consolo, entretenimento? No olvides que o Mestre pode tambminterrogar-te:-Como ls?

    08 - Jesus e Renncia

    Estudando a renncia que o Evangelho nos traa por senda de ascenso, examinemos como sefazia a renncia na conduta de Cristo para que a nossa exibio de virtude no se converta emfalta de caridade.Porque as portas do vilarejo em que surgiu entre os homens se Lhe fechassem necessidade desocorro e refgio, no se esquivou ao propsito de auxiliar s criaturas da Terra e valeu-se daestrebaria para comear o Seu Divino Apostolado de Redeno.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    Porque os doutores de Jerusalm Lhe furtassem concurso intelectual na divulgao da Boa Nova,no abandonou a idia de iluminar lhes o passo com a luz da Revelao Sublime e aceitou acolaboraao de pescadores singelos para ofertar-lhes o ensinamento.Porque sentisse Judas transtornado pela tentao de domnio, no desistiu de auxili-lo, oinstante em que o prprio discpulo desertasse da preciosa tarefa de que se achava investido.

    Porque Pedro O negasse na extrema hora, no lhe recusa mo firme no reajuste.E porque os homens O tivessem crucificado, impondo-Lhe injuria e morte, em retribuio de SuaTernura e Devotamento, no se afasta da Terra em definitivo, a pretexto de glorificar-Se no Cu,reaparecendo aos companheiros, plenamente redivivo, esquecendo assombras e ofensas, arecompor os servios da Sua Bandeira de Aperfeioamento das Almas, prometendo-lhescooperao e amor at o fim dos sculos.Lembremo-nos de que Jesus renunciou sempre felicidade de ser compreendido para melhorcompreender e de ser amado para amar com mais amplos recursos de entendimento.Faze, assim, semelhante renuncia ao p daqueles que a vida te confiou, permanecendo sempreem teu posto de sacrifcio para melhor servi-los no campo da evoluo e ters aprendido querenunciar com o Senhor trocar o prazer efmero da superfcie para construir no imo da prpria

    alma a Soberana Alegria da Vida Eterna.

    09 - A Luz Do Evangelho

    Empobreamo-nos de vaidade e orgulho, de ambio e egosmo e, certamente, a verdade nosimpelir aos planos mais altos da vida.

    Iluses e exigncias so adensamento de nvoas em torno de nossa viso espiritual.

    Jesus, no ensinamento evanglico, no exaltava os indigentes de educao ou de energia!Salientava a triste condio das almas que amontoam, ao redor dos prprios passos, ouro e ttulosconvencionais no exclusivo propsito de dominao entre os homens, acabando emparedadas empergaminhos dourados e cintilantes molduras, maneira de cadveres em mausolus de altopreo.

    justo usar os patrimnios de inteligncia e reconforto que o mundos nos oferece soluo dosnossos problemas evolutivos, mas indispensvel saber distribuir com espontneo amor asfacilidades que a Terra situa em nossas mos a fim de que a f no brilhe debalde em nossa rota.

    O Senhor, em surgindo na manjedoura, estava pobre de bens materiais, mas sumamente rico de

    luz.Mais tarde, no madeiro infamante, encontrava-se pobre de garantias humanas, mas infinitamenterico de Vida Eterna.

    Empobreamo-nos de exclusivismo e enriqueamo-nos de servio edificante! Nessa estrada desintonia com o Alto, atingiremos, em breve tempo, os tesouros da Vida Eterna!...

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    10 - O Maior Mandamento

    "Ama a Deus, com toda a tua alma, com todo o teu corao e com todo o teu entendimento!- eiso maior mandamento", proclamou o Senhor. Entretanto, perguntars, como amarei a Deus que seencontra longe de mim?

    Cala, porm, as tuas indagaes e recorda que, se os pais e as mes do mundo vibram naexperincia dos filhos, se o artista est invisvel em suas obras, tambm Deus permanece em suascriaturas.

    Lembra que, se deves esperar por Deus onde te encontras, Deus igualmente espera por ti emtodos os ngulos do caminho.Ele o Todo em que nos movemos e existimos.

    Escuta a Lei Sublime do Bem e v-Lo-s sofrendo no irmo enfermo, esperando por tuas mos;necessitado, no corao ignorante que te pede um raio de luz; aflito, na criancinha sem lar que te

    estende os braos splices, rogando abrigo e consolao; ansioso, no companheiro agonizanteque te implora a bno de uma prece que o acalente para a viagem enorme; inquieto, no coraodas mes que te pedem proteo para os filhinhos infelizes e expectante, nas pginas vivas daNatureza, aguardando a tua piedade para as rvores despejadas, para as fontes poludas, para asaves sem ninho ou para os animais desamparados e doentes.

    Amemos ao prximo com toda a alma e com todo o corao e estaremos amando ao Senhor comas foras mais nobres de nossa vida.

    Compreende e auxilia sempre...Serve e passa...

    Quem se faz til, auxilia a construo do Reino Divino na Terra e quem realmente ama a Deus,sacrifica-se pelo prximo, fazendo a vida aperfeioar-se e brilhar.

    11 - Nos Grandes Momentos

    E todos os seus conhecidos e as mulheres

    Que juntamente O haviam seguido desde a Galilia, estavam de longe, vendo estas cousas.-Lucas, 23: 49.

    A solido de Jesus no Calvrio uma lio viva aos discpulos do Evangelho, em todos ostempos. Quase sempre os aprendizes procuram impor ao prximo o seu modo de sentir.

    s vezes, quando menos avisados, raiam pela imprudncia,ansiosos pela renovao imediata deamigos, de conhecidos, de familiares.

    Suas atividades se convertem num conjunto de inquietaes indevidas.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    Andam esquecidos de que cada um ser compelido ao testemunho nos grandes momentos.

    E, quando chegado o ensejo, devem contar, acima de tudo, com Deus e consigo prprios.

    Jesus, no Apostolado da Luz e do Bem, junto ao esprito popular, formara compacta legio de

    amigos.Todos os beneficirios de Sua Obra seguiam-No em admirao constante.

    Volteavam-Lhe em torno dos passos, no s os admiradores, os aprendizes, os curiosos, mastambm os doentes da vspera, reintegrados no tesouro da sade, fora de Sua DedicaoDivina.

    Mas no grande momento, quando as sombras do martrio Lhe amortalhavam o corao, todos osparticipantes de Suas caminhadas se recolheram distncia da Cruz, contemplando de longe.

    No se ouviu a voz de nenhum beneficiado, ao p do Calvrio. Ningum Lhe recordou, no

    extremo instante, as Obras Generosas, perante os algozes que O acompanhavam.E o ensinamento ficou para que cada aprendiz, no decurso do tempo, no esquecesse anecessidade do prprio valor.

    12 - Mortos

    H sempre numerosos mortos em nossa luta de cada dia, convocando-nos s preces da dilignciae da bondade em favor de cada um.

    Mortos que sofrem muito mais que os outros- aqueles que julgais sentenciados cinza e separao.

    H usurrios que se sustentam, inermes, em tmulos de ouro.

    H dominadores do mundo que se mostram distrados em seus imponentes sarcfagos de orgulhofalaz.

    H juzes inumados em covas de lama.

    H legisladores mumificados em terrveis enganos da alma.

    H sacerdotes enterrados sob o catafalco adornado da simonia e administradores encerrados emurnas infernais de inconfessveis compromissos.

    H jovens mortos no vcio e velhos amortalhados no frio da negao.

    H sbios enrijecidos no gelo da indiferena e heris paralticos sobre a essa de fantasias eiluses.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    H impulsos em sepulturas de espinhos e preguiosos em sepulcros de misria.

    Se proclamardes a verdade perante todos eles, almas cadaverizadas no esquecimento da DivinaLei, decerto, responder-vos-o com a inrcia, com a ironia e com a imobilidade.

    Para eles, pronunciou o Senhor as antigas palavras:- Que os mortos enterrem os seus mortos.Procuremos a vida, descerrando nosso corao ao trabalho incessante do Bem Infinito...

    Porque, na realidade, s aquele que aprende e ama, renovando-se incessantemente, conseguesuperar os nveis inferiores da treva, subindo, vitorioso, ao encontro da Vida Verdadeira com aeterna libertao.

    13 - Pilatos

    Mas entregou Jesus vontade deles.- Lucas, 23:25.

    Pilatos hesitava. Seu corao era um pndulo entre duas foras poderosas...De um lado, era a conscincia transmitindo-lhe a vontade superior dos Planos Divinos, de outro,era a imposio da turba ameaadora, encaminhando-lhe a vontade inferior das esferas baixas domundo.

    O infortnio do juiz romano foi entregar o Senhor aos desgnios da multido mesquinha.

    Na qualidade de homem, Pncio Pilatos era portador de defeitos naturais que nos caracterizam aquase todos na experincia em que o nobre patrcio se encontrava, mas como juiz naqueleinstante, seu imenso desejo era de acertar.

    Queria ser justo e ser bom no processo do Messias Nazareno, entretanto, fraquejou pela vontadeenfermia, cedendo zona contrria ao bem.

    Examinando o fenmeno, todavia, no nos move outro desejo seno de analisar nossa prpriafragilidade.Quantas vezes agimos atm ontem, ao modo de Pilatos, nas estradas da vida? Imaginemos otribunal de Jerusalm transportado ao nosso foro ntimo.

    Jesus no se punha contra o nosso exame, mas, esperando pela nossa deciso, a permanececonosco a Sua idia Divina e Salvadora.

    Qual aconteceu ao juiz, nosso corao transforma-se em pndulo, entre as exortaes daconscincia eterna e as requisies dos desejos inferiores.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    Quase que invariavelmente, entregamos o pensamento de Jesus s zonas baixas, onde sobre amesma crucificao do Mestre.Vemos assim que Pilatos converteu-se em profundo smbolo para a caminhada humana.

    14 - Poltica

    E quem governa seja como quem serve

    - Jesus- Lucas, 22:26.

    O Evangelho apresenta, igualmente, a mais elevada frmula de vida poltico-administrativa aospovos da Terra.Quem afirma que semelhantes servios no se compadecem com os labores do Mestre nopenetrou ainda toda a verdade de suas Lies Divinas.

    A magna questo encontrar o elemento humano disposto execuo do sublime princpio.

    Os ideais democrticos do mundo no derivam seno do prprio ensinamento do Salvador.

    Poder encontrar algum socilogo do planeta, plataforma superior alm da gloriosa sntese quereclama o governante as legtimas qualidades do servidor fiel?

    As revolues, que custaram tanto sangue, no foram seno uma nsia de obteno da frmulasagrada na realidade poltica das naes.

    Nem, por isso, entretanto, deixaram de ser movimentos criminosos e desleais, como infiis e

    perversos tm sido os falsos polticos na atuao do governo comum.

    O ensinamento de Jesus, nesse particular, ainda est acima da compreenso vulgar das criaturas.

    Quase todos os homens se atiram conquista dos postos de autoridade e evidncia, masgeralmente se encontram excessivamente interessados com as suas prprias vantagens noimediatismo do mundo.

    Ignoram que o Cristo a conta com eles, no como quem governa tirnica ou arbitrariamente,mas como quem serve com alegria, no como quem administra a golpes de fora, mas comoquem obedece ao Esquema Divino, junto dos seres e cousas da vida.

    Jesus o Supremo Governador da Terra e, ao mesmo tempo, o Supremo Servidor das criaturashumanas.

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    Alma e Luz 15

    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    15 - Respostas Do Alto

    Reconhecida a verdade de que Nosso Pai Celestial responde aos bons coraes, atravs doscoraes que se fazem melhores, no olvidemos a nossa possibilidade de servir na condio devaliosos instrumentos da Divina Bondade.

    Ns que sempre somos to apressados e to prdigos no "pedir", lembremo-nos de que podemostambm dar.Auxiliemos a Divina Providncia no abenoado servio do intercmbio.Ningum pode contar com uma fortuna, em valores amoedados, para encontrar a felicidadeperfeita, mas toda vez que derramarmos o corao, em favor dos nossos semelhantes,semearemos a verdadeira alegria.Todos podemos, em nome do Senhor, responder s rogativas dos que lutam e sofrem mais quens mesmos.Uma visita ao doente sagrado recurso da fraternidade ao que suplica a assistncia do Cu, emdesespero.A desculpa sincera uma beno de alvio para quem sofre sob o peso da culpa.

    Um gesto de carinho uma plantao de simpatia na terra escura da alma que se arrojou aosprecipcios da revolta ou da incompreenso.Um sorriso amigo uma resposta do bom nimo e da amizade, refundindo as foras daquele queest prestes a cair.Recorda que o Senhor espera por tua boa vontade e por teus braos, para responder com a paz ecom a esperana aos que te cercam.Ainda que tudo seja secura e aspereza em torno de teus ps, ama sempre.Atravs da corrente viva do amor em teu corao, interpretars a cooperao do Cu aos que teacompanham e recebers, constantemente, as respostas do Alto s tuas aflies e aos teusproblemas.

    16 - Se Soubesses...

    Se soubesses quo venenoso o contedo de fel a tisnar o clice da averso, decertocompreenderias que todo golpe de crueldade no seno desafio tua capacidade deentendimento.

    Se soubesses a trama de sombra que freme, perturbadora em torno da palavra infeliz queproferes, na crtica luta alheia, preferirias amargar no silncio as feridas de tua mgoa,esperando que o tempo lhes oferea a necessria medicao.

    Se soubesses a quantidade dos crimes, oriundos da revolta e da queixa, escolherias padecer todasorte de sofrimento antes que reclamar considerao e justia em teu prprio favor.

    Se soubesses a multido de males que a vingana provoca, esquecerias sem custo os braseiros decor que a calnia te arremessa existncia.

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    Francisco Cndido Xavier - Emmanuel

    No admitas caridade no ato de reprovar a caridade que algum se decida a fazer, porque, frente do Cristo, somos todos depositrios das riquezas da Vida Eterna e s pelo entendimento doamor, com o trabalho do amor, funcionando no auxlio a ricos e pobres, cultos e ignorantes,justos e injustos, que chegaremos a acender a luz da mente purificada para o exaltao da TerraMelhor.

    18 - Tolerncia Divina

    "E dizia Jesus: - Pai, perdoa-lhes, porque no sabem o que fazem."- Lucas, 23:34

    Ouvem-se as opinies mais disparatadas no que concerne ao perdo e tolerncia de Deus.Aprendizes levianos, a todo instante, referem-se ao problema, com mais infantilidade queesprito de observao e obedincia.

    So raros os que se compenetram da magnitude do assunto.

    O perdo divino jamais ser entendido no quadro da preguia, do egosmo pessoal ou dainconstncia da criatura.

    As palavras do Mestre, na cruz, oferecem um roteiro de pensamentos profundos, nesse sentido: -"Perdoa-lhes, meu Pai, porque no sabem o que fazem", representa uma sentena bsica daresponsabilidade que o assunto envolve em si mesmo.

    Num momento, qual o do Calvrio, em que a dor se lhe impunha ao Esprito Divino, Jesus roga operdo de Deus para as criaturas, mas no esquece de assinalar o porqu de Sua solicitao.

    Seu motivo profundo era o da ignorncia em que os homens se mergulhavam.

    O Mestre compreendia que no se deve invocar a tolerncia de Deus sem razo justa, comonunca se abusa de um Pai abnegado e carinhoso.

    Tornava-se preciso explicar que o drama do Glgota era forma de animalidade de quantos orodeavam.

    E a expresso do Cristo foi guardada no Evangelho, a fim de que todos os aprendizes venham acompreender que tolerncia e perdo de Deus no so foras que se reclamam a esmo.

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    Francisco Cndido Xavier Emmanuel

    20 - Trabalhando

    Quando estudamos a lio dos trabalhadores da ltima hora, nas pginas divinas do Evangelho,recordamos que, realmente, trabalhando, possvel alcanar todas as realizaes que nospropomos atingir.

    Trabalhando, o corao empolgado pelo desnimo, pode converter, de imediato, as trevas daamargura em claridades imperecveis de alegria e esperana.

    Trabalhando a criatura frgil, se fortifica, pouco a pouco, dominando o campo em que respira,vive e cresce.

    Trabalhando, a mente atacada pelo veneno do dio ou da desesperao, encontra recursos paracompreender as prprias lutas, com mais clareza, aprendendo a transformar revolta e fel empacincia e perdo.

    Trabalhando, a alma isolada pela discrdia, pode surpreender a abenoada luz da harmonia e dapaz, depois de longas noites de conflito e agonia.

    Trabalhando, o mau se faz bom, o adversrio se transforma em amigo, o infeliz atinge a casainvisvel e brilhante do eterno jbilo.

    Guardemos a palavra de Jesus e trabalhemos sempre na extenso do bem.O livro ou o tribunal, a enxada ou a semente aguardam nossos braos, tanto quanto os sbios e osignorantes esperam por nossa cooperao cada dia.

    Fujamos s sombras densas e guerras escuras do nosso prprio eu, devotando-nos ao servio

    de Deus, na pessoa e nos crculos dos nossos semelhantes.Plantando a felicidade dos outros, encontraremos a nossa prpria felicidade.Um anjo que se ponha a dormir num vale, tentado pelo perfume das flores efmeras, poderepousar indefinidamente nas trevas, enquanto que o aleijado que se disponha a arrastar-se,sangrando o corpo e cobrindo-se de suor, na subida do monte, pode alcanar a glria do cimo ebanhar-se de sublimes clares, antes dos que dormem, com a graa divina da gloriosa alvorada...

    Os ltimos sero os primeiros- disse o Senhor!Em verdade, ser difcil a compreenso de semelhante ensino para a nossa lgica habitual,entretanto, se vives servindo, compreenders que o trabalho realmente pode operar o divino

    milagre.

    fim