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CHILE - · PDF file2. Classificação de veículos : 2.1. Veículos Leves 2.2. Veículos Médios 2.3. Veículos Pesados CHILE 1. Introdução : No Chile são aplicados, alternativamente,

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CHILE

2. Classificação de veículos :

2.1. Veículos Leves

2.2. Veículos Médios

2.3. Veículos Pesados

CHILE

1. Introdução :

No Chile são aplicados, alternativamente, os limites de emissões americanos ou europeus, com seus respectivos ciclos de ensaio.

Para veículos leves, os ensaios de homologação são realizados no CCCV (Centro de Controle e Certificação Veicular), que possui um laboratório de emissões localizado na cidade de Maipú, a 470 metros de altitude. No caso dos veículos pesados, são aceitos relatórios de ensaios realizados por organismos internacionais de homologação.

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2.4. Motocicletas

3. Limites de emissões :

3.1. Veículos Leves – Região Metropolitana

Limites europeus

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Limites americanos

3.2. Veículos Leves – Outras Regiões

Limites europeus

Limites americanos

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3.3. Veículos Médios – Região Metropolitana

Limites europeus

Limites americanos

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3.4. Veículos Médios – Outras Regiões

Limites europeus

Limites americanos

3.5. Veículos Pesados – Região Metropolitana

Limites europeus

* Para motores com cilindrada unitária inferior a 0,75 dcm3 e um regime de potência nominal superior a 3000 rpm

Proposta em consulta pública

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Limites americanos

* É aceito o limite de 2,5 g/bHp-h para (NMHC + NOx), desde que as emissões de NMHC sejam no máximo de 0,5 g/bHp-h.

Proposta em consulta pública

3.6. Veículos Pesados – Outras Regiões

Limites europeus

* Aplicar Fator de Correção de 1,7 para motores com potencia de até 85 kW

Limites americanos

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3.7. Motocicletas – Região Metropolitana

Limites europeus

Limites ECE (procedimento alternativo RTM N° 2)

Limites americanos

3.8. Motocicletas – Outras Regiões

Limites europeus

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Limites americanos

3.9. Veículos fora de estrada

Não existem limites de emissões definidos e aplicados.

4. Outras regulamentações:

4.1. Durabilidade

Os veículos devem respeitar os limites regulamentados por pelo menos 80000 km.

Os Fatores de Deterioração aplicados são definidos pelo fabricante do veículo.

4.2. OBD

Não é obrigatório.

4.3. Emissão de gases do cárter

Não é permitido que o sistema de ventilação do cárter emita gases para a atmosfera.

4.4. Filtro de Material Particulado

Desde Jan/2010 é obrigatório o uso de Filtro de Material Particulado nos ônibus novos da Região Metropolitana.

4.5. Catalisadores de reposição

Devem apresentar eficiência de conversão conforme tabela abaixo.

5. Requisitos de controle :

5.1. Controle de Produção

Realizado aleatoriamente em veículos leves, médios e motocicletas, nas instalações do CCCV, segundo os procedimentos adotados para homologação. Veículos aprovados recebem um certificado de aprovação em verificação de conformidade e os reprovados tem o certificado de homologação suspenso.

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5.2. Inspeção de veículos em circulação

Realizada anualmente.

* Não se aplica a Região Metropolitana, que adota ensaio em dinamômetro de chassis a 24 e 40 km/h

** Para veículos equipados com Filtro de Material Particulado

5.3. Fiscalização na via pública

Veículos com motor Otto : Não é permitida emissão de fumaça, exceto vapor d'água.

Veículos com motor Diesel : Não é permitida emissão de fumaça contínua, por mais de 5 segundos, com densidade superior a 2, segundo a Escala de Ringelmann.

Os veículos com motor Diesel também podem ser inspecionados com opacímetro, em ensaio de aceleração livre.

5.4. Selos de identificação

Todo veículo registrado deve portar um selo colado ao parabrisas, identificando as regiões em que pode circular. De acordo com a cor do selo, as restrições de circulação são as seguintes.

6. Combustíveis :

6.1. Combustíveis de referência

Não existem normas definindo combustíveis de referência. São aceitas as especificações internacionais.

6.2. Combustíveis comerciais

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6.2.1. Gasolina

(i) – Não é permitida adição de compostos fosforados na gasolina. Em caso de arbitragem, utilizar o método NCh 2327(ii) – O uso de gasolinas com estes componentes está sujeito a aprovação ao Ministério de Economia, Fomento e Reconstrução. Os certificados de qualidade devem indicar os compostos oxigenados utilizados, assim como a porcentagem na mistura(iii) – Corresponde ao período entre 01/09 a 31/03(iv) – Corresponde ao período entre 01/04 e 31/08(v) – Alternativamente, pode-se utilizar o método NCh 1843 e NCh 2350.(vi) - Alternativamente, pode-se utilizar o método NCh 2351. Para análise no campo, utiliza o método NCh 2352.(vii) – Alternativamente, pode-se utilizar o método NCh 2325.(viii) – Indicar o método de análise utilizado.(ix) – Não se aplica para as gasolinas produzidas e utilizadas nas regiões XI e XII.(x) – Para determinar a razão V/L, pode-se utilizar procedimento de cálculo baseado na pressão de vapor Reid e as temperaturas de destilação.

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6.2.2. Diesel

(i) – No caso de arbitragem, utilizar o método Ramsbotton.(ii) – A partir de Set/2011.(iii) – Pode-se utilizar o índice de cetano calculado (ASTM D976), mas em caso de arbitragem utilizar o método de referencia (ASTM D613)(iv) – Para as regiões XI e XII, no período de 15/04 a 15/09.(v) – Valor permitido para as regiões XI e XII.

6.2.3. Etanol

* O etanol só pode ser misturado à gasolina na proporção de 2% a 5%, em volume.

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6.2.4. Biodiesel

* O biodiesel só pode ser misturado ao diesel combustível na proporção de 2% a 5%, em volume.

6.2.5. Gás Natural Veicular

(i) – Alternativamente pode-se utilizar os métodos ASTM D2775 ou ASTM D4810. Em caso de arbitragem usar o método ISO 6326-4.(ii) – Antes da adição de odorizantes.(iii) – Após adição de odorizantes.(iv) - Alternativamente pode-se utilizar o método ASTM D4468. Em caso de arbitragem usar o método ASTM D5504.

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6.2.6. Gás Liquefeito de Petróleo

(i) – Após odorizar.

7. Tendências :

Zona de baixa emissão :Estuda-se a implantação de uma zona de baixa emissão na Região Metropolitana, onde será proibida a entrada de veículos pesados que não atenderem a critérios ambientais mais restritos que os da Região Metropolitana. O controle do acesso de veículos poderá ser feito por um adesivo colado no veículo.

Sucateamento da frota de caminhões :O governo estuda a implantação de um novo programa para sucateamento da frota de caminhões antigos, principalmente os que não possuem certificado de emissões. O programa deve considerar também mecanismos para facilitar a renovação da frota, tais como créditos para proprietários de caminhões sucateados.

Novos limites de emissões para veículos leves e médios :Novos limites de emissões para os automóveis, comerciais leves e veículos médios devem ser publicados. A definição de novos limites é uma das metas fixadas no PPDA 2010 da Região Metropolitana.

Teor de biodiesel no diesel :Estuda-se um aumento da mistura de biodiesel no diesel. A definição de um novo percentual depende dos resultados de um estudo que avalia o impacto do aumento da mistura de biodiesel, na qualidade do ar da Região Metropolitana.

OBD :O OBD para veículos leves também está em estudo. A tendência é que, quando for adotado, seja permitida a adoção do OBD II (americano) ou do E-OBD (europeu), a critério do fabricante do veículo e seu importador.

Incentivos para venda de veículos de baixa emissão :O governo do Chile tem interesse em definir um programa de incentivos para aumentar a oferta e a procura por veículos de emissão zero e ultra baixas. Um grupo de trabalho, que inclui o Ministério da Fazenda, trabalha no tema.

Eficiência energética :Veículos de passageiros de até 2700 kg devem ser homologados com relação à eficiência energética e possuir uma etiqueta com informações sobre as emissões de CO2, consumo de combustível e norma de emissões de poluentes que o veículo cumpre. Os ensaios para determinação de consumo e emissões de CO2 são realizados conforme regulamentação européia.O programa já foi anunciado, mas ainda aguarda regulamentação.

Limites de emissões para veículos fora de estrada: Um grupo de trabalho estuda a regulamentação para os veículos fora de estrada. Não há previsão de quando será publicada e aplicada. A tendência é adotar regulamentação equivalente à que se discute no Brasil.

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