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Ciclo de videoconferências: Encontro Nacional de Alfabetizadores e Monitores CICLO DE VIDEOCONFERÊNCIAS Repasse do Encontro Nacional de Alfabetizadores e Monitores Língua Portuguesa: Práticas pedagógicas de oralidade e produção de texto 1

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Ciclo de videoconferências: Encontro Nacional de Alfabetizadores e Monitores

CICLO DE VIDEOCONFERÊNCIAS Repasse do Encontro Nacional de

Alfabetizadores e Monitores

Língua Portuguesa: Práticas pedagógicas de oralidade e produção de texto

05/10/11

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OBJETIVOS DESTA VIDEOCONFERÊNCIA

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•Refletir sobre as concepções teórico-metodológicas que norteiam o ensino da Língua Portuguesa;

•Reconhecer a oralidade como objeto de estudo da Língua Portuguesa, planejando atividades de análise das variações linguísticas em diferentes situações e contextos;

•Vivenciar análise de sondagem de produção textual;

•Identificar possibilidades de intervenção do educador e relacioná-las aos processos de produção de textos;

•Refletir sobre as práticas pedagógicas de oralidade, de produção de texto e análise linguística.

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DIFERENTES ABORDAGENS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Vocês analisaram vários aspectos de duas abordagens no ensino da Língua Portuguesa.

Queremos conhecer as reflexões realizadas e o posicionamento de vocês sobre:

• Qual das descrições mais se assemelha à sua prática docente? Aproveite para relatar um exemplo.

• Justifique qual das abordagens retrata as concepções de ensino esperadas?

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DIFERENTES ABORDAGENS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

Nesse momento atribuímos o microfone aos participantes.

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DIFERENTES ABORDAGENS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

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Possibilidade de trabalho com a oralidade, segundo Leonor Fávero:

Textos orais

produzidos e

gravados

•Identificar tópicos e subtópicos;

•Relacioná-los posteriormente à elaboração de textos escritos para observar como se estruturam os parágrafos.

Textos jornalísticos e Crônica

s

•Identificar marcas de oralidade;

•Perceber efeitos de sentido nos textos jornalísticos e em crônicas, para caracterizar a construção dos personagens.

Textos orais e

escritos

•Comparar textos orais e escritos produzidos por uma pessoa;

•Comparar dois textos orais produzidos por pessoas diferentes, em situações distintas de comunicação.

“Oralidade e escrita nos PCN de Língua Portuguesa”, de Leonor Werneck dos Santos

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DIFERENTES ABORDAGENS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

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Possibilidades de trabalho com a oralidade, segundo Castilho e Marcuschi:

Combinação de textos para o “emparelhamento da língua falada e da língua escrita”.Exemplos: conversação/textos teatrais, conversação/cartas, conferências/descrições contidas em romances.

Ataliba de Castilho

A partir de um texto oral, passa-se a outros, num processo contínuo de reescrita, tentando manter as informações básicas, mas modificando o original passo a passo.

Marcuschi

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DIFERENTES ABORDAGENS NO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA

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É necessário planejar e aplicar atividades de oralidade, leitura e produção em que os textos se assemelhem àqueles que circulam socialmente. Cabe à escola propor o trabalho com diferentes gêneros textuais, oferecendo repertório ao aluno.

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Os gêneros textuais na Bibliografia do aluno

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SONDAGEM: PRODUÇÃO DE TEXTO

Vocês analisaram a produção de texto de um aluno do ALFA II, a reescrita da lenda “As Lágrimas de Potira”.

Queremos conhecer o posicionamento de vocês sobre:

• Quais os conhecimentos que o aluno demonstra em relação às convenções da língua escrita: coerência, coesão, adequação ao texto original, ortografia, pontuação, letra maiúscula?

• O que ele precisa compreender para avançar na produção de texto?

• Que tipo de atividade é necessário propor para que o texto do aluno seja considerado adequado à essa fase de escolarização?

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REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS

Vejamos as reflexões e as possibilidades de intervenção do educador, segundo o texto “Decálogo Didático do Ensino da Produção de Textos” de Daniel Cassany, com tradução livre de Maria José Nóbrega:

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DECÁLOGO DIDÁTICO DO ENSINO DA PRODUÇÃO DE TEXTOS

1. O aprendiz escreve durante as aulas. 2. O aprendiz escreve cooperativamente: colabora com os

outros. 3. O aprendiz fala sobre o que escreve para os colegas e o

professor. 4. O aprendiz lê o que escreve com objetivos e procedimentos

diversos. 5. O aprendiz assume responsabilidades discursivas sobre seu

escrito: se auto-regula.

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6. O aprendiz usa materiais e recursos contemporâneos.7. O professor escreve na classe: em público, diante da turma,

com o aprendiz... 8. O professor atua como leitor, colaborador, assessor, não

como árbitro, juiz ou chefe. 9. É proibido jogar ou destruir produções intermediárias. 10. Escrevemos sobre todos os temas para fazer e conseguir

coisas que nos interessam.

DECÁLOGO DIDÁTICO DO ENSINO DA PRODUÇÃO DE TEXTOS

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REFLEXÕES SOBRE O PROCESSO DE PRODUÇÃO DE TEXTOS

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... é importante considerar:

O contexto de produção, as representações de mundo e as

interações sociais:- Lugar social do escrevente;- Finalidade da atividade de

linguagem;_ Relações entre enunciador /

destinatário.

As implicações do contexto de produção na organização dos

discursos: - Restrições de conteúdo e

forma, decorrentes da escolha de gêneros e suportes.

Segundo Maria José Nóbrega, ao elaborar uma proposta de produção de textos ...

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NA PRÁTICA

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Proposta 1Escreva uma

legenda sobre algum

acontecimento das férias. Não

esqueça de escrever onde, com quem e o

que estava fazendo.

Reformulação da Proposta 1

Vamos organizar um álbum com os melhores momentos de nossas férias? [finalidade, enunciador e

destinatário] Selecione uma foto (ou faça um desenho) de um momento

especial que você viveu durante suas férias.

Não se esqueça de escrever uma legenda para informar aos colegas

onde, com quem e o que estava fazendo na foto escolhida [gênero e

restrições de conteúdo e forma].

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Correção tradicional Correção processual1. Ênfase no produto. Corrige-se apenas a

versão final do texto.Ênfase no processo. As versões preliminares do texto são corrigidas.

2. Ênfase no texto. Trabalha-se com os erros dos estudantes.

Ênfase no escritor. Trabalha-se a partir dos recursos expressivos que o aluno domina.

3. Ênfase na forma. Higienização do texto (ortografia, gramática, caligrafia).

Ênfase no conteúdo e na forma. Ajuda-se o aluno a construir o plano do conteúdo e também o plano da expressão linguística.

5. O aluno acomoda-se ao professor. Faz e escreve o que ele quer.

O professor acomoda-se ao aluno. Colabora com o aluno na produção do texto.

6. Uniformidade de correção. O mesmo padrão aplica-se a todos os estudantes e a todos os textos.

Flexibilidade de correção. Cada estudante tem um estilo pessoal de composição e cada gênero texto é diferente do outro.

7. A correção caracteriza-se como reparação dos desvios que decorrem do desconhecimento das regras de gramática por parte do aluno.

A correção é percebida como revisão e aprimoramento de textos, processo integrante da composição escrita.

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PRÁTICAS DE SONDAGENS E REFACÇÃO DE TEXTOS

O QUE JÁ FAÇO? O QUE POSSO APLICAR?

Após a leitura do texto e das telas, reflita:

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Agradecemos pela participação e aguardamos sua presença na videoconferência de 19/10/11

Setor de Educação de Jovens e AdultosFUNDAÇÃO BRADESCO

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