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Cidades Inteligentes Antonio Alfredo F. Loureiro [email protected] Departamento de Ciência da Computação Universidade Federal de Minas Gerais

Cidades Inteligentes - multicast.com.br · – edifícios inteligentes, uso inteligente de energia e atividades de baixo carbono • Tornar as cidades inteligentes mais democráticas,

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Cidades Inteligentes

Antonio Alfredo F. Loureiro

[email protected]

Departamento de Ciência da Computação

Universidade Federal de Minas Gerais

Agenda

• Conceitos relacionados

• Fundamentos relacionados

– Desafios

– Oportunidades

2

Primeira parte

Conceitos relacionados

3

Cidade

“Uma cidade ou urbe é uma área urbanizada, que se

diferencia de vilas e outras entidades urbanas através

de vários critérios, os quais incluem população,

densidade populacional ou estatuto legal, embora sua

clara definição não seja precisa, sendo alvo de

discussões diversas”. – Wikipedia

4

Cidade ideal

Quadro de Fra Carnevale (c.1480)

Este quadro exemplifica os ideais renacentistas de planejamento urbano, respeito à antiguidade greco-romana e o domínio da perspecitva central

5

Algumas cidades “antigas

Çatalhüyük, Turquia, foi um assentamento neolítico muito grande na Anatólia (c. 6700 aC). Mostra um estágio cultural refinado, com casas de tijolos crus nas quais se entrava pelo teto, possivelmente por uma escada de madeira. O trânsito entre as casas se fazia por cima destas, já que não havia ruas entre elas.

Roma é conhecida internacionalmente como "A Cidade Eterna" pela sua história milenar. Segundo o mito romano, a cidade foi fundada por volta do ano 753 aC por Rómulo e Remo, dois irmãos criados por uma loba, que são atualmente símbolos da cidade. Desde então tornou-se no centro da Roma Antiga. Chegou a ter 165000 habitantes no ano de 120 dC.

6

Luzes das cidades de hoje

7

Cidades inteligentes

• Atualmente, o desenvolvimento urbano não depende

apenas de infraestrutura física (capital físico) mas

fundamentalmente da disponibilidade e qualidade da

comunicação de conhecimento e infraestruturas sociais

– Capital intelectual

– Capital social

• Capital social é base para as cidades inteligentes

• Cidade inteligente é fundamentada em TICs

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Cidades inteligentes e suas dimensões

• Economia

• Mobilidade

• Ambiente

• Pessoas

• Moradia

• Governança

�Próxima etapa da urbanização

9

Mobilidade inteligente

• Base da política e de ação para as necessidades de

transporte das pessoas e empresas

• Deve abordar mudanças climáticas

• Compromete-se com um sistema de transporte

responsável com o social e ambiente

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Por que mobilidade inteligente?

• Responde às necessidades de transporte das pessoas

e das empresas

• Aborda a mudança climática

• Promove a equidade social e justiça ambiental

• Suporta o desenvolvimento econômico e da

comunidade

• Reduz o VKmT (vehicle kilometers traveled) por

pessoa

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Mobilidade inteligente

Características

• Acessibilidade local,

nacional e internacional

• Disponibilidade de TIC

• Sistemas de transporte

sustentável, inovador e

seguro

ITS – Intelligent Transportation SystemBRT – Bogotá, Colômbia

12

13

Mobilidade inteligente

Framework

14

Uso eficiente do espaço urbano

15

“Hierarquia de transporte verde”

16

Segunda parte

Fundamentos relacionados

17

Computação urbana

(Urban Computing)

• Processo de aquisição, integração e análise de fontes de

dados heterogêneos provenientes de sensores,

smartphones, pessoas, veículos, prédios, infraestruturas,

etc

• Interconecta tecnologias não intrusivas, gerenciamento e

análise de dados, métodos de visualização para

aplicações e serviços em ambientes urbanos

• Ajuda a entender a natureza do fenômeno urbano

18

Computação urbana como base para

cidades inteligentes

19

Algumas questões

1. Qual é o papel da computação e, de forma mais

ampla das TICs, no projeto de cidades inteligentes?

2. Este é um problema de engenharia ou existem

questões científicas a serem resolvidas?

3. Qual é o papel das pessoas (instituições) no projeto

de cidades inteligentes?

4. Este é um problema de “educação” ou existem

questões morais e éticas a serem tratadas?

5. A personalização deve ser tratada? Como?

20

Criando cidades inteligentes

• Infra-estruturas digitais (acesso aberto)

– Acesso de próxima geração (NGA) – mais que velocidade

– Internet do futuro e virtualização, redes baseadas em

nuvem

– Ativos digitais – importantes para o século 21

• Criatividade e inovação (conteúdo aberto)

– Criação de novos mercados

– Novas possibilidades �novos empregos � novas

habilidades

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Criando cidades inteligentes

• Capital social (participação livre)

– Serviços gerados para o usuário

– Inclusão digital e cooperação

• Novos modelos de negócios (sustentabilidade)

– Redes sociais para empresas sociais

– Eficiência de serviços: fazer melhor com menos

– “Rede de comércio livre" – novos mercados colaborativos

22

“Open data & open innovation”

23

Levando à cidade inteligente

• Usar a Internet do futuro para transformar a maneira

como vivemos e trabalhamos

– formas e locais mais flexíveis de trabalho

– mobilidade inteligente, ambientes inteligentes,

aprendizagem inteligente

• Projeto e desenvolvimento de serviços para as

pessoas

– diferentes tipos

– personalização

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Levando à cidade inteligente

• Ter um ambiente mais verde, mais limpo e mais

saudável

– edifícios inteligentes, uso inteligente de energia e

atividades de baixo carbono

• Tornar as cidades inteligentes mais democráticas,

resilientes e atrativas

– uso de redes sociais para promover o engajamento cívico

• Incentivar a criatividade, a inovação e a diversidade

– atividades integradas à tecnologia servindo de base para

empregos e abilidades

25

Entidades

ContextoElementos de

sensoriamento

têm

Amplo espectro

de dados

Cloud

LógicoFísico

obtido por meio de

classificado comocapturam

armazenados na

são de Tipos

diferentes

devem se ajustar

26

Entidades

• Nome técnico para “coisa” (ou seria trem?!)

• Diferentes classes com diferentes propriedades

– Usuário

– Software

– Hardware

– ...

• Dependendo do conjunto de entidades, podemos ter

Internet das coisas, Web das coisas, …

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Contexto

• “Caracteriza” uma dada entidade

– Estado, propriedades, dados, …

• Classificado como

– físico

– lógico

• Depende da entidade

28

Contexto físico

• Tipicamente medido por um sensor físico

• Exemplo: entidade é uma pessoa

– Define o estado físico da pessoa

– Pode depender da localização da pessoa (e.g., casa,

escritório)

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Contexto lógico

• Não existem muitos sensores

– Usual: “sensores sociais”

• Exemplo: entidade é uma pessoa

– Define o estado lógico da pessoa

– Pode depender da percepção da pessoa

30

� Espectro amplo

� Desafio:

– Tratamento de fontes individuais e a combinação delas

Sensoriamento

Entidades

físicas

Entidades

lógicas

Sensores físicos:

– Objetos

– CO2

– Pessoas

– Animais

– ….

Sensores virtuais:

– Eventos definidos

por um predicado

– Pessoa: social sensing

– Informação: origem,

evolução, disseminação

– ...

� Informação é personalizada,

participatória

31

Complexidade

Desafio fundamental

• Sabemos fazer fusão de dados em redes de sensores

tradicionais

• No entanto, em cenários heterogêneos estamos

longe ainda

Entidades

físicas

Entidades

lógicas

Fusão de informação para

contextos físico & lógico

32

Fusão de informação em sistemas ubíquos

• Entidades podem ter diferentes tipos de dados

sensoriados

• Dados sensoriados têm atributos espaço-temporais

• Fusão de informação torna-se um processo dinâmico

devido

– mobilidade

– mudança de contexto

– predição

– ...

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O que precisamos

• Considere como exemplo o projeto de circuitos

integrados

• Para a maioria dos blocos básicos da computação

urbana e, consequentemente, cidades inteligentes,

precisamos estabelecer os princípios

Princípios FerramentasTécnicas Metodologia

34

Alguns blocos básicos

• Fusão de informação

• Comunicação

• Mobilidade e informação topológica

• Localização e rastreamento

• Segurança e privacidade

• ...

�Desafio: prover serviços úteis às pessoas

possivelmente de forma personalizada

35

Modelos de mobilidade para comunicação

social

• Exemplo: checkins no Foursquare funcionam como

sensores sociais

36

Cobertura

Alta coberturaAspectos geográficos comunsAlém dos aspectos econômicos, existem diferenças cuturais?

37

Sensoriamento por localidade

Power law

CCDF

38

Tempo entre sensoriamento(Local popular)

6

Rajadas de

atividade

Longos

períodos de

inatividade

Sensoriamento pode acontecer em momentos

específicos (restaurante hora do almoço)

Sensoriamento é eficiente enquanto os usuários estão

motivados a seus recursos e dados sensoriados frequentemente

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6

Sensoriamento por dia

Foursquare dataset40

Sensoriamento por hora

Foursquare dataset41

28% of American Adults use mobile and social Localização-based services

http://pewinternet.org/Reports/2011/Localização/Report/Smartphones.aspx

Smartphones e sensoriamento

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Localização e rastreamento

Motivação

• Diferentes entidades requerem ou podem se

beneficiar de algum tipo de informação de

localização:

– Roteamento

– Disseminação de dados

– Aplicações

– Serviços

– ...

�Diferentes requisitos

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Dimensões da localização e rastreamento

• Tipos de entidades

• Técnicas: ambientes interno vs. externo

• Papéis

• Requisitos de QoS

• Privacidade

• …

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Que tipos de entidades?

• Diferentes possibilidades dependendo do cenário

– Usuário

– Aplicação

– Serviço

– Protocolo

45

Técnicas de localização

� Desafios de pesquisa/práticos

Interessantes

� Diferentes capacidades e

possibilidades

� Diferentes soluções46

Papéis

• Aplicações/serviços e protocolos podem se beneficiar da informação de localização

• Localização e rastreamento podem ser usados como:

– papel principal

– papel de apoio

• Além de informação de localização, técnicas de rastreamento podem ser usadas para:

– Detectar and predizer trajetórias de alvos simples ou múltiplos (serviço básico)

– Prover serviços personalizados para usuários (devem se tornar muito comuns)

47

Papéis

• Principal

– Técnicas em si são os objetivos

– Por exemplo, dirigir ou andar em um ambiente desconhecido

• Apoio

– Objetivo é prover informação para outras entidades

– Por exemplo, disseminação de dados para usuários, aplicações,

�Várias possibilidades/oportunidades

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Rastreamento cooperativo de alvos

• Entidades cooperam para executar o rastreamento

• Técnicas de rastreamento de alvo podem ser

aplicadas para aumentar a percepção das entidades

de seu contexto

• Resultados podem ser usados para atuar na

entidade, ambiente, etc

49

Como processar tudo isso?

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Entidades

ContextoElementos de

sensoriamento

têm

Amplo espectro

de dados

Cloud

LógicoFísico

obtido por meio de

classificado comocapturam

armazenados na

são de Tipos

diferentes

devem se ajustar

Combinando alguns blocos básicos

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Fontes

físicas

Fontes

lógicas

SensoriamentoFusão L& R Contexto+ +

• Fusão de diferentes

fontes de

sensoriamento

• Localização e

rastreamento (L&R)

• Tratamento de

contexto

• Serviços para

diferentes redes sem

fio

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Desafio: prover serviços úteis em

computação urbana/cidades inteligentes

• Comece por conhecer os dispositivos e tecnologias

que estarão disponíveis:

– Como podem ser usados nas diferentes dimensões das

cidades inteligentes?

– Como podemos prover serviços coletivos e

personalizados?

• Muitas oportunidades de pesquisa e

empreendimentos

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Boa sorte e obrigado!

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Mobilidade em cidades inteligentes

http://diycity.org/

http://www.citygoround.org/about/

http://world.waze.com/

http://www.seeclickfix.com/citizens

http://www.urbanmobilitygroup.com/

http://senseable.mit.edu/realtimerome/

http://senseable.mit.edu/eyestop/

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