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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Item 61 A figura deste item mostra uma onda do mar no momento em que ela está se “quebrando”: Fonte: http://www.surfersvillage.com/img/st/Renzo%20Zazzali%20en%20UFOs,%20Chilca%20- %20Foto%20de%20Kirfa%20(6)2906.jpg Esse fenômeno acontece porque, com a diminuição da profundidade, a a) a energia da onda varia. b) frequência da onda diminui. c) velocidade da onda diminui. d) amplitude da onda aumenta. e) densidade da onda se modifica.

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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

Item 61

A figura deste item mostra uma onda do mar no momento em que ela está se “quebrando”:

Fonte: http://www.surfersvillage.com/img/st/Renzo%20Zazzali%20en%20UFOs,%20Chilca%20-%20Foto%20de%20Kirfa%20(6)2906.jpg

Esse fenômeno acontece porque, com a diminuição da profundidade, a

a) a energia da onda varia.

b) frequência da onda diminui.

c) velocidade da onda diminui.

d) amplitude da onda aumenta.

e) densidade da onda se modifica.

Item 62

O “galinho do tempo” é um bibelô pintado com uma tinta especial que indica as condições meteorológicas, pois sua coloração muda de acordo com a temperatura e a umidade do ar.

Nesse caso, a substância responsável pela mudança de coloração é o cloreto de cobalto, CoCℓ2, que, de acordo com a situação, apresenta duas cores distintas, azul ou rosa, como representado nesta equação:

Sabe-se que:

I – Segundo o Princípio de Le Chatelier, um sistema em equilíbrio, ao sofrer uma alteração, desloca-se de forma a neutralizar essa alteração;

II – Uma das possibilidades de formação de chuvas é a provocada pelo encontro de uma frente atmosférica fria com uma outra frente, úmida;

A utilização do galinho do tempo

a) tem fundamento, já que frentes atmosféricas frias e úmidas tornariam o galinho azul.

b) tem fundamento, já que frentes atmosféricas frias e úmidas tornariam o galinho rosa.

c) não tem fundamento, já que frentes frias tornariam o galinho rosa, mas as frentes úmidas o tornariam azul.

d) não tem fundamento, já que frentes frias tornariam o galinho azul, mas as frentes úmidas o tornariam rosa.

e) não tem fundamento, já que o grau de equilíbrio da reação não é afetada pela presença de umidade ou calor.

http://qdequimica.webnode.com.br

CoCℓ2.6H2O + calor ⇌CoCℓ2 + 6 H2O

Item 63

Um dos primeiros experimentos científicos sobre a origem dos seres vivos foi realizado pelo

médico italiano Francesco Redi ( 1626-1697 ), em meados do século XVII. Na época, era

bastante difundida a crença de que os seres vermiformes comumente presentes em

cadáveres de animais originavam-se pela transformação espontânea de carne em

putrefação [...]. Redi testou essa hipótese por meio do experimento esquematizado na

figura 01. (UZUNIAN, A.,BIRNER,E. Biologia: volume único. 3ª Ed. São Paulo:

Harbra,2008.1010p)

(Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/origem-da-vida/experimentos-de-redi.php. Acesso em: 09/07/2012 as 16:01 )

Em seu livro intitulado Experimentos sobre a geração de insetos (em latim Experiementa circa generationem insectorum), Redi conta que a ideia de que os seres da carne em putrefação eram parte do ciclo de vida de moscas surgiu da leitura do poema épico Ilíada, cuja autoria é atribuída ao grego Homero, que viveu entre os séculos VIII e IX a. C. Diz Redi: “ [...] por que, no canto XIX da Ilíada, Aquiles teme que o corpo de Pátrocles se torne presa das Moscas? Por que pedir a Tétis que proteja o corpo contra os insetos que poderiam dar origem a vermes e assim corromper a carne do morto?”.

(AMABIS, J.M., MARTHO,G.R. Fundamentos da Biologia moderna: volume único., 4ª Ed. São Paulo:Moderna, 2006. 12p. ).

Redi conclui que os antigos gregos, como em seu experimento representado acima, já sabiam que

a) atraídos pelo cheiro da carne, os insetos pousavam na gaze e depositavam ali grande quantidade de ovos.

b) as larvas formadas a partir dos ovos tentavam penetrar pela gaze, em direção à carne, mas eram removidas.

c) na carne em putrefação, os seres vermiformes originam-se de moscas que pousam sobre ela e ali depositam seus ovos.

d) nos frascos tampados com a gaze que impedia a entrada de moscas, não apareceriam muitos seres vermiformes.

e) os seres microscópicos presentes em caldos nutritivos resultam da contaminação por microrganismos do ar.

Item 64

Em SP, consumidor paga o dobro em relação ao botijão Pedro Soares, da Folha de S. Paulo, no Rio

Não é só a indústria que sofre com o alto preço do gás natural. É que o produto chega a custar mais do que o dobro do preço do gás de botijão. Em São Paulo, o cliente da Comgás paga R$ 65 pelo equivalente a um botijão de 13 kg de GLP, vendido, em média, a R$ 31.

Ou seja, o valor do gás natural supera em 110% o do gás de cozinha (GLP), cujos preços estão congelados nas refinarias da Petrobras desde 2002. Os dados são do Sindigás, sindicato das empresas distribuidoras de gás liquefeito de petróleo.

A Comgás contesta o cálculo. Diz que o equivalente a um botijão custa relativamente menos do que o valor noticiado, se for levado em conta o maior poder de gerar calor do gás natural.

A tabela a seguir mostra o calor de combustão do metano – principal componente do gás natural, de massa molecular 16 g/mol, e do butano – principal componente do gás de cozinha, ou de butijão - de massa molecular 58 g/mol.

Calor de combustão do metano

CH4(g)+ 2O2(g) → CO2(g) + 2H2O(v) ΔH = - 900 kJ mol -1

Calor de combustão do butano

C4H10+ 13/2O2(g) → 4CO2(g) + 5H2O(v) ΔH = - 2600 kJ mol -1

Em relação ao argumento da Comgás, os dados presentes nessa tabela

a) contradizem os dados da empresa, já que a combustão do gás natural libera menos calor que a combustão do GLP, por mol de combustível.

b) confirmam os dados da empresa, já que a combustão do gás natural libera menos calor que a combustão do GLP, por mol de combustível.

c) contradizem os dados da empresa, já que a combustão do gás natural libera mais calor que a combustão do GLP, por grama de combustível.

d) confirmam os dados da empresa, já que a combustão do gás natural libera mais calor que a combustão do GLP, por grama de combustível.

e) não podem ser usados nem para confirmar, nem para contradizer os dados da empresa.

Item 65

Para a instalação de um chuveiro em uma residência, o manual de instruções recomenda a utilização de fios de bitola igual a 2,5mm.

Qual o problema de se utilizarem fios mais finos que o indicado?

a) Diminuir a potência do chuveiro.

b) Aumentar a temperatura dos fios.

c) Diminuir a tensão elétrica entre os fios.

d) Diminuir a corrente elétrica no chuveiro.

e) Aumentar a velocidade dos elétrons nos fios.

Item 66

“Antes de eliminar o ar condicionado antigo o qual sairá de uso, por favor, certifique-se de que está inoperativo e seguro. [...] Deve-se ter em conta que o sistema de ar condicionado contém refrigerantes, que requerem uma eliminação apropriada e especializada. [...] Certifique-se de que o tubo do seu ar condicionado não fica danificado ao ser recolhido pelo centro de depósito de lixo, contribuindo para o meio ambiente insistindo num método antipoluição apropriado.”

Fonte: Manual de funcionamento do Ar condicionado Hauer, disponível em: http://www.climasun.com/fotos/noticias/manual_as122aeera_hsu_12hm03_1246534197...pdf , acesso em 05/07/2012

As recomendações acima servem para evitar problemas relacionados à/ao

(a) radioatividade.

(b) aquecimento global.

(c) contágio por super bactérias.

(d) destruição da camada de ozônio.

(e) contaminação por metais pesados.

Item 67

De acordo com a termodinâmica, para cozinhar alimentos não é imprescindível que a água de cozimento esteja fervendo. O importante, do ponto de vista das reações químicas que produzem as modificações que chamamos de “cozimento”, é a temperatura a que os alimentos estão submetidos.

Dessa forma, uma água em ebulição não garante sempre um cozimento ideal já que

a) em pressões maiores que a pressão ao nível do mar, a temperatura em que a água ebule pode ser bem inferior a 100 oC.

b) em pressões menores que a pressão ao nível do mar, a temperatura em que a água ebule pode ser bem inferior a 100 oC.

c) apesar de ebulir sempre a 100 oC, a água pode apresentar valores de pressão de vapor muito maiores que a pressão atmosférica.

d) apesar de ebulir sempre a 100 oC, a água pode apresentar valores de pressão de vapor muito menores que a pressão atmosférica.

e) apesar de a temperatura de ebulição depender da pressão atmosférica, ela ocorre sempre acima da temperatura ideal de cozimento dos alimentos.

Item 68

A direção do fluxo sanguíneo através do sistema vascular ocorre da artéria para a arteríola, seguindo para os capilares, vênulas e veia.

( BIZZO, N. Novas bases da Biologia. São Paulo: Ática, 2012. V.3. 54p. )

Para o fluxo sanguíneo existir é necessário que uma força impulsione o sangue. Essa força provém da diferença de pressão sanguínea que ocorre entre o coração e os vasos sanguíneos. Nos capilares sanguíneos, a pressão sanguínea e a velocidade de condução do sangue

a) atingem valores maiores que nas veias.

b) equivalem às das artérias e arteríolas.

c) igualam-se aos valores das artérias.

d) são menores que nas vênulas e veias.

e) variam de acordo com a área total.

Item 69

O ciclo da água é importante para a vida porque essa substância está associada aos processos metabólicos de todos os seres vivos. Esse ciclo pode ser considerado sob dois aspectos: o pequeno ciclo, ou ciclo curto, e o grande ciclo, ou ciclo longo ( Figura 01 )

Figura 01: Ciclo da água

(Disponível em: http://www.google.com.br. Acesso em: 15/06/2012 as 16:10 )

A importância da água, observada no pequeno e no grande ciclos representados esquematicamente na figura 01, na constituição da matéria orgânica das plantas é devido ao fato de que

a) a liberação dessa na forma de vapor, além de resfriar a planta, contribui para a manutenção de um grau de umidade do ar.

b) ela é continuamente liberada nos processos de transpiração, principalmente durante o dia, quando seus estômatos estão abertos.

c) na respiração, as plantas degradam a matéria orgânica que elas mesmas produziram, obtendo energia para o seu metabolismo.

d) em um ecossistema de terra firme, por exemplo, as raízes de plantas absorvem uma grande quantidade de água infiltrada no solo.

e) além de ser solvente e reagente de inúmeras reações químicas, seus átomos de hidrogênio fazem parte dos glicídios produzidos na fotossíntese.

Item 70

De acordo com pesquisadores do Laboratório Marinho de Plymouth, na Grã-Bretanha, desde a revolução industrial, no século 18, as emissões de dióxido de carbono (CO2), produzidas pela queima de combustíveis fósseis para obtenção de energia, já elevaram a acidez dos mares em mais de 30%. O perigo é grande, principalmente, para organismos que formam conchas e para os corais. (Folha de São Paulo, 12/03/09)

Os fenômenos envolvidos na questão levantada pelo texto envolvem

a) a reação do carbonato de cálcio – CaCO3 – presente em corais e conchas - com gás carbônico, resultando na sua decomposição em cal virgem.

b) o aumento da queima de combustíveis fósseis, notadamente após a Revolução Industrial, elevando perigosamente os níveis de CO2 na atmosfera e, consequentemente, a chuva ácida.

c) o aumento da população de espécies como estrelas do mar, ouriços, polvos, lulas, caranguejos e lagostas, que são beneficiados pela destruição de conchas e corais, com os quais disputam alimentos.

d) o aumento dos níveis de CO2 e de outros gases estufa na atmosfera, o que tem produzido uma intensificação do Aquecimento Global, diretamente responsável pela destruição de ecossistemas como corais e recifes.

e) o aumento da dissolução de CO2 na água do mar, causado pelo aumento da concentração desse gás na atmosfera, provocando uma série de reações químicas que resultam na destruição de corais e recifes.

Item 71

A densidade de um colchão serve como referência para que o consumidor defina que tipo de produto está adequado ao seu biotipo. O INMETRO realiza, periodicamente, testes para verificar se o valor da densidade de alguns colchões corresponde aos dados informados pelos respectivos fabricantes. Fonte: http://www.inmetro.gov.br/consumidor/produtos/colchao.pdf (adaptado) visualizado em13/07/2012

Como esses testes podem ser realizados?

a) Verifica-se o peso máximo suportado pela espuma do colchão por metro quadrado.

b) Mede-se a força necessária para tracionar e alongar a espuma por unidade de comprimento.

c) Mede-se a deformação provocada e a altura de ressalto de uma esfera de aço arremessada sobre o colchão.

d) Verifica-se a variação da espessura da espuma do colchão após ela ser submetida a determinada pressão.

e) Verifica-se a razão entre a massa de um bloco de espuma de dimensões padronizadas e o seu volume.

Item 72

O composto acima é o trifosfato de adenosina, ou ATP, que é uma espécie de moeda celular, ou seja, é uma forma conveniente encontrada pelos seres vivos para fazer trocas energéticas. É constituída por adenosina, um nucleosídeo, associado a três radicais fosfato conectados em cadeia. O ATP armazena energia proveniente da respiração celular e da fotossíntese, principalmente nas ligações entre os fosfatos, para consumo posterior. Ao ser quebrado, o ATP libera essa energia, garantindo o funcionamento dos organismos vivos.

O texto acima poderia ser retirado de qualquer aula de biologia, e traz uma contradição para os alunos que também estudam Química. Eles aprendem que quebras de ligações são fenômenos endotérmicos – absorvem energia – e formações são exotérmicas – liberam energia. Como, então, explicar que a “quebra do ATP libera energia”?

Para resolver essa contradição, um aluno pesquisou em várias fontes bibliográficas e descobriu mais alguns fatos relacionados ao assunto:

I – A quebra do ATP não é simplesmente um rompimento de ligações químicas. Trata-se, na verdade, de uma reação que ainda envolve a água e provoca posterior formação de ADP e grupos fosfatos inorgânicos.

II – Os três radicais fosfatos conectados em cadeia na molécula de ATP possuem excesso de cargas negativas muito próximas, provocando uma repulsão eletrostática, e forças de repulsão sempre aumentam a energia potencial, tornando o ATP mais instável.

III – Os grupos fosfatos inorgânicos formados após a quebra do ATP apresentam o fenômeno da ressonância, que traz estabilidade, ou seja, fosfatos inorgânicos têm menos energia que o ATP original.

IV – Após serem formados, os grupos ADP e fosfatos inorgânicos formam ligações com a água – hidratação – e essas hidratações são fenômenos altamente exotérmicos.

Analisando esses fatos, ele chegou à interpretação correta do fenômeno: o que os biólogos comumente chamam de “quebra do ATP” é um fenômeno que

a) absorve energia, porque quebras são sempre fenômenos endotérmicos, ao contrário das formações de ligações, que são fenômenos exotérmicos.

b) absorve energia, porque como os produtos da reação são mais estáveis, possuem maior entalpia, logo a reação global, ao final do processo, é endotérmica.

c) libera energia, porque como os produtos da reação são mais instáveis, com cargas negativas muito próximas, o balanço energético final torna o processo exotérmico.

d) libera energia, porque a formação de ligações envolvida na produção de compostos mais estáveis libera mais energia do que a que é absorvida na quebra das ligações presentes iniciais no ATP.

e) absorve energia, porque o balanço energético final entre a energia absorvida para formar os fosfatos inorgânicos com ressonância e a liberada para quebrar os fosfatos com repulsão eletrostática é positivo.

Item 73

Todos os representantes do reino vegetal reproduzem-se sexuadamente por meio de um ciclo reprodutivo no qual ocorre a presença de dois tipos de indivíduos adultos diferentes (Figura 01), um haploide com a metade do número de cromossomos (n) e outro diploide com o dobro do número de cromossomos (2n).

Figura 01: Esquema de um ciclo de vida de um vegetal

Células da pétala de um determinado vegetal, com um ciclo reprodutivo idêntico ao representado na figura 01, contêm 20 cromossomos. Os números esperados de cromossomos em um grão de pólen e em células do zigoto desse vegetal são, respectivamente,

a) 10 e 10

b) 10 e 20

c) 20 e 20

d) 20 e 40

e) 40 e 40

Item 74

Os automóveis do tipo Flex podem usar dois – ou até mais – tipos de combustíveis. Na hora de abastecer esse tipo de veículo, o motorista deve levar em conta o preço e a quantidade de energia fornecida por cada um desses combustíveis.

Para que a combustão do álcool e da gasolina libere a mesma quantidade de calor por quilo de combustível, a massa de álcool deve ser, aproximadamente, o dobro da massa de gasolina.

Nos postos de uma capital brasileira, os preços médios do litro do álcool e da gasolina, em junho de 2012, foram respectivamente R$ 2,05 e R$ 2,80.

Considerando a densidade do álcool como 800 g/L e a da gasolina como 700 g/L, o combustível mais vantajoso economicamente, para o motorista que abasteceu naquele mês foi

a) a gasolina, pois seu preço por kg, que foi 1,96 reais, foi menor que o preço de 2 kg de álcool.

b) a gasolina, pois seu preço por kg, que foi 4,00 reais, foi menor que o preço de 2 kg de álcool.

c) o álcool, pois seu preço por kg, que foi 2,56 reais, foi maior que a metade do preço de 1 kg de gasolina.

d) o álcool, pois seu preço por kg, que foi 1,64 reais, foi menor que a metade do preço de 1 kg de gasolina.

e) o álcool, pois seu preço por kg, que foi 1,64 reais, foi maior que a metade do preço de 1 kg de gasolina.

Item 75

O bico do tucano tem a mesma função das orelhas do elefante. O bico é cheio de vasos sanguíneos e muito irrigado.

Dessa forma, a função fisiológica do bico do tucano, durante o dia, assemelha-se à de um

a) motor a combustão.

b) radiador de geladeira.

c) dispositivo de captação térmica.

d) sistema bimetálico de temperatura.

e) sensor de calor para localização de alimento.

Item 76

Roqueiro britânico "batiza" dinossauro achado em Madagascar

Agora é oficial. O cantor Mark Knopfler, líder da banda britânica Dire Straits, virou dinossauro. Não do rock, o que ele já é há algum tempo. Um dinossauro de verdade. Um grupo de pesquisadores dos EUA encontrou, durante escavações em Madagascar, um carnívoro de cerca de 65 milhões de anos, que recebeu o nome de Masiakasaurus knopfleri em alusão ao músico inglês.

O M. knopfleri foi descrito por uma equipe da Universidade de Utah na edição de amanhã da revista "Nature" (www.nature.com). Segundo o paleontólogo Scott Sampson, principal autor da descoberta, o batismo tem uma dupla razão. Primeiro, a música de Knopfler divertiu os cientistas enquanto escavavam sob o escaldante sol malgaxe. Depois, ela também trouxe sorte durante o trabalho. "Sempre que a música de Knopfler tocava, parecia que os membros da expedição achavam mais ossos", afirmou.

É a primeira vez que um dinossauro é batizado em (justa) homenagem a um roqueiro. Mas é cada vez mais comum ver na paleontologia e na zoologia nomes científicos curiosos, inventados pelos pesquisadores em rompantes de criatividade _ou em boas jogadas de marketing.[...].

O próprio Currie é cúmplice de uma dessas pérolas. No ano passado, ele assinou um trabalho que descreve o dinossauro Bambiraptor feinbergi, um mimo de 1 metro de comprimento que ganhou o nome do veadinho do desenho de Walt Disney porque "era muito pequeno e gracioso".[...].

Os nomes de espécies são dados de acordo com as regras da nomenclatura científica. Ela é uma língua franca para os biólogos, igualmente compreensível no Nepal e na Argentina.

As bases desse idioma universal começaram a ser estabelecidas no meio do século 18, pelo médico e botânico sueco Lineu (Carl von Linné, 1707-1778). Seu trabalho foi o primeiro a tentar sistematizar a natureza, classificando plantas e animais de acordo com características comuns.

[...]. O paleontólogo Reinaldo José Bertini, da Unesp de Rio Claro, também é partidário da discrição. Segundo Bertini, a "inspiração" no batismo de espécies é uma tradição norte-americana. "Os europeus raramente fazem isso."

Apesar de torcer o nariz para nomes muito inspirados, Bertini disse ter gostado da ideia do M. knopfleri. "Qualquer dia ainda chamo alguém de watersi ou gilmouri", brincou, em alusão a Roger Waters e David Gilmour, líderes da banda Pink Floyd _seus "dinossauros" favoritos “ou B. feinbergitoller, M. knopfleripitty, B. feinbergisangalo, B. watersifernandes e M. feinbergileite em alusão as cantoras Paula Toller, Pitty, Ivete Sangalo, Paula Fernandes e Claúdia Leite suas “Dinossauras” brasileiras favoritas”.

(Angelo, C. Roqueiro britânico "batiza" dinossauro achado em Madagascar. Folha de São Paulo, 25/01/2001. Adap.)

A partir de conhecimentos sobre as regras de nomenclatura zoológica, o macho Masiakasaurus knopfleri pode cruzar e produzir descendentes férteis através de várias gerações, com qual das espécies alusivas (cantoras) citadas no texto?

a) Claúdia Leite.

b) IveteSangalo.

c) Paula Fernandes.

d) Paula Toller.

e) Pitty.

Item 77

Por bilhões de anos, a vida desenvolveu-se na água, e não havia seres vivos em ambiente terrestre até cerca de 400 milhões de anos atrás. Em relação ao ambiente aquático, o ambiente terrestre oferece vantagens para as plantas, principalmente maior disponibilidade de gás e de luz. (Mercadante, C. et al. Biologia: volume único.1ª Ed.São Paulo: Moderna, 1999. 612p )

(Disponível em: http://www.google.com.br/imgres. Acesso em: 10/07/2012 as 8:54)

A figura acima representa a comparação entre as fases esporofítica e gametofítica das plantas. Na evolução da gimnosperma, em relação à pteridófita, nota-se

a) desenvolvimento do esporófito, que se torna mais complexo.

b) dispersão de frutos, como coco da baía, e sementes pela água.

c) esporófito dependente do gametófito durante a fase reprodutiva.

d) fase gametofítica predominante durante todo o ciclo de vida.

e) gametófito feminino ou saco embrionário constituído por oito núcleos.

Item 78

A diálise é o tratamento mais utilizado por aqueles pacientes que, por qualquer motivo, perderam a função renal e irreparavelmente atingiram a fase terminal da doença renal. No dialisador (Figura 01), o sangue é exposto à solução de diálise (também conhecida como dialisado) através de uma membrana semipermeável, permitindo assim as trocas de substâncias entre o sangue e o dialisado.

( Figura 01: Esquema da hemodiálise - Adaptada.:

http://www.mdsaude.com/2008/11/hemodilise-parte-i-entenda-como.html Acessado dia 18/06/2012.

Após ser retirado do paciente e passado através do filtro de hemodiálise, o líquido “filtrado”, indicado pelo número 1 na figura acima, é devolvido ao paciente pelo acesso vascular. A diferença na composição do líquido “filtrado” em 1, comparado com o líquido 2, deve-se ao fato de que, nesse,

a) ao passar pelo filtro de hemodiálise, o teor de ureia foi reduzido.

b) há uma alta concentração de ureia , ácido úrico e glicoses.

c) mantêm-se constantes os níveis de amônia, ureia e ácido úrico.

d) o número de células sanguíneas aumentou acima do normal.

e) os níveis de substâncias tóxicas circulantes são bastante altos.

Item 79

O uso racional da água ou uso eficiente da água ou ainda a conservação da água compreende um conjunto de atividades que têm os seguintes objetivos: redução da demanda da água,melhor utilização da água com redução das perdas e desperdícios e implantação de práticas que proporcionem a economia de água. As medidas de conservação de água implantadas no uso urbano (residencial, comercial e industrial) são convencionais ou não convencionais. O gráfico, a seguir, apresenta algumas medidas convencionais implantadas na cidade de Providence, Estados Unidos previstas para o ano de 2010.

(Disponível em: http://www.prouso.eng.uerj.br/wiki/doku.php?id=uso_racional_da_agua. Acesso em: 29/06/2012 as 14:25 ).

Um dos maiores problemas das companhias de abastecimento é o desperdício de água. O índice de perda física e financeira no Brasil é muito alto, se comparado com o de outros países. Em São Paulo, por exemplo, as perdas físicas atingem 31% da água produzida, índice parecido com o de Belo Horizonte que é de 32%.

São consideradas medidas não convencionais para a conservação da água a

a) dessalinização de água do mar ou salobra e aproveitamento de drenagem do subsolo de edifícios.

b) diminuição das perdas físicas nas redes de abastecimento e racionalização do consumo nas cidades.

c) redução de pressão nas redes públicas e combate às ligações clandestinas presentes nos grandes centros.

d) reutilização de águas cinzas (águas servidas) e ampliação da campanha de educação pública.

e) utilização de excretas de vasos sanitários em compostagem e criação de leis sobre os aparelhos sanitários.

Item 80

Nos últimos anos, os transgênicos de plantas tornaram-se amplamente conhecidos da população, principalmente devido às polêmicas sobre o plantio de uma variedade transgênica de soja. A figura 01 representa uma técnica de transgenia no milho Bt, organismo transgênico bem conhecido do público, que tem incorporado em seu genoma um gene da bactéria Bacillusthuringensis.

(Disponível em: http://dbiotec.blogspot.com.br/2011/07/plantas-transgenicas-que-sintetizam.html Acesso em: 15/06/2012 as 17:41).

A técnica de transgenia, apresentada de forma esquemática na figura 01, consiste no uso de um fragmento genético de uma bactéria que

a) ao ser inserido no genoma (ácido desoxirribonucléico) da planta de interesse repassa a ela a resistência ao inseto-praga em questão.

b) confere resistência à determinado herbicida, substância utilizada para matar ervas daninhas que crescem nos campos cultivados.

c) é repassado e incorporado ao ácido desoxirribonucléico da praga após essa alimentar-se de qualquer pedaço de tecido da planta.

d) produz uma enzima que promove a degradação de uma proteína em uma reação química que libera energia (bioluminescência).

e) quando incorporado ao tecido da planta, após aplicação de hormônios vegetais, é induzido a se multiplicar e originar plantas complexas.

Item 81

A solubilidade em água de uma substância, em mg/L, indica a quantidade máxima dessa substância, em miligramas, que se pode dissolver totalmente em um litro de água.

A dose letal (DL50), por sua vez, é a quantidade de um pesticida capaz de matar 50% das cobaias que recebem essa dose, e é expressa em miligramas do pesticida por quilograma de peso da cobaia.

Essas duas propriedades estão relacionadas, no quadro a seguir, para três substâncias diferentes: DDT, arsina e chumbo-tetra-etila, usadas como pesticidas.

Pesticida Solubilidade em água / (mg/L) DL50 / (mg/kg)

DDT 0,0062 115

Arsina > 5000 70

Chumbo tetra-etila < 0,0010 995

O pesticida com maior potencial para se espalhar no ambiente por ação das chuvas e o pesticida com maior toxicidade

a) é, em ambos os casos, a arsina.

b) são, respectivamente, a arsina e o DDT.

c) é, em ambos os casos, o chumbo tetra-etila.

d) são, respectivamente, o chumbo tetra-etila e o DDT.

e) são, respectivamente, o DDT e o chumbo tetra-etila.

Item 82

A cultura de tecidos vegetais é uma técnica com grande aplicação na agricultura. Nessa técnica, pequenos fragmentos de tecido vivo, chamados explantes, são isolados de um organismo vegetal, desinfestados e cultivados assepticamente, por períodos indefinidos, em um meio de cultura apropriado. [...]. Na figura 01, ilustra-se o princípio geral da cultura de tecidos vegetais visando à reprodução de determinada matriz.

(Disponível em: http://agriculturainfoco.blogspot.com.br/2012/02/cultura-de-tecidos.html Acesso em: 12/07/2012 as 15:58).

O objetivo principal dessa técnica é

a) incorporar ao genoma do vegetal um gene novo, que produzirá uma substância tóxica aos insetos, mas inofensiva aos mamíferos.

b) introduzir DNA em células vegetais bombardeando-as com minúsculas partículas de metal com DNA aderido em sua superfície.

c) obter novo vegetal idêntico ao original, ou seja, realizar uma clonagem vegetal, mantendo-se o genótipo idêntico àquele do ancestral comum.

d) promover a autofecundação, que ocorre normalmente em certas espécies e que pode ser feita utilizando-se uma matriz.

e) realizar o cruzamento entre poucos indivíduos escolhidos, por várias gerações, resultando em descendência mais homogênea.

.

Item 83

Uma eliminação particularmente eficiente de poeiras, nas chaminés de fábricas, é obtida em câmaras eletrostáticas. Simplificadamente, o método consiste em introduzir um eletrodo carregado negativamente no centro de um coletor metálico, que também passa a ter carga elétrica. O fluxo de poeira é conduzido de forma a passar dentro dessa câmara. O objetivo é que as partículas sólidas de poeira adquiram carga elétrica, o que fará com que se depositem no coletor, de onde depois poderão ser facilmente retiradas.

As partículas de poeira irão depositar-se mais efetivamente nas paredes do coletor se

a) já estiverem negativamente carregadas, antes de entrar no coletor.

b) ficarem carregadas negativamente, e as paredes do coletor estiverem neutras.

c) já estiverem carregadas positivamente, e as paredes do coletor estiverem neutras.

d) ficarem carregadas positivamente, e as paredes do coletor estiverem com carga positiva.

e) ficarem carregadas negativamente, e as paredes do coletor estiverem com carga positiva.

Fluxo de

poeira e

gases

Eletrodo

carregado

negativamente

Paredes do coletor

Item 84

A descoberta das substâncias químicas que intermedeiam as relações entre organismos da mesma espécie, denominadas feromônios, pode permitir o desenvolvimento de novos produtos para uso no manejo integrado de pragas, evitando o uso indiscriminado de pesticidas.

Os feromônios, tanto os sexuais como os compostos defensivos, em sua maioria, possuem característica multicomponente. Um bom exemplo da importância da presença de multicomponentes é o feromônio sexual dos lepidópteros, grupo no qual quem libera o feromônio sexual é a fêmea. Os insetos da ordem Lepidóptera apresentam uma diversidade de feromônios baseada em poucas estruturas básicas e podem ser divididos em dois grandes grupos, chamados tipo I e II. Os compostos do grupo I apresentam estrutura carbônica linear, variando de 10 a 18 carbonos, com grupos funcionais terminais do tipo álcool, acetato ou aldeído, e duplas ligações, sendo a sua maioria dos compostos de 0 a 3 instaurações. Os do tipo II são hidrocarbonetos de cadeias longas de C17 a C23 e seus epóxidos (éteres cíclicos).

Thomazini, Marcílio José. A Comunicação Química entre os Insetos: Obtenção e Utilização de Feromônios no Manejo de Pragas

A mariposa do bicho-da-seda, Bombyxmori, foi o primeiro lepidóptero a ter seu feromônio identificado e produz como feromônio sexual um composto do tipo I, chamado de bombicol, cuja estrutura está representada por uma das figuras a seguir: (1) (2) (3) (4) (5)

A figura que representa corretamente o bombicol é a número

a) 1)

b) 2)

c) 3)

d) 4)

e) 5)

Item 85

No Brasil, as principais regiões produtoras de sal de cozinha são a de Costa Branca, no Rio Grande do Norte, e a Região dos Lagos, no Rio de Janeiro. Nestes locais o sal marinho é obtido através do bombeamento da água do mar para salinas formadas por tanques de evaporação a céu aberto. Depois que a água evapora, o sal que resta no fundo é raspado, empilhado e conduzido às refinarias.

Um dos problemas durante a extração do sal das águas do mar é que, ao se processar essa evaporação, outros sais também se precipitam.

Analise este quadro, em que está apresentada a concentração de quatro sais em uma amostra de água do mar e a respectiva solubilidade em água a 25°C:

Considerando-se as informações desse quadro, é correto afirmar que, quando o cloreto de sódio começar a se precipitar dessa amostra de água, a 25 oC, já terá havido também precipitação de

a) NaBr

b) CaSO4

c) MgCl 2 e o CaSO4

d) MgCl2 e o NaBr

e) MgCl 2 , o CaSO4 e o NaBr

Item 86

Dióxidos de nitrogênio são liberados por motores de automóveis. O gráfico deste exercício apresenta o espectro de absorção, pelo NO2, da luz solar. Essa absorção desencadeia um conjunto de reações que dará origem a uma neblina rica em poluentes que normalmente cobre os grandes centros urbanos em determinadas horas do dia, denominada smog fotoquímico.

Gráfico1 : Espectro de absorção pelo NO2 da luz solar.

Texto adaptado a partir de: BAIRD, Colin; CANN, Michael. Química ambiental. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2011. p.122.

Uma possível maneira de detectar regiões afetadas pelo smog fotoquímico é observar

a) o nível de opacidade da neblina.

b) o nível de intensidade da neblina.

c) a coloração esbranquiçada da neblina.

d) a coloração violeta azulada da neblina.

e) a coloração amarela avermelhada da neblina.

Item 87

Os lixões no Brasil são um caso muito sério e prejudicial ao meio ambiente e à saúde da população. Existem 1,5 mil lixões espalhados por todo Brasil, que é a forma mais antiga de armazenagem de lixo e feita de forma errada. O certo é usar os aterros sanitários controlados, que são minoria. Segundo dados coletados:

96% dos resíduos domésticos são lançados diariamente no meio ambiente sem nenhum cuidado especial, ou seja, terão seu destino final em algum lixão;

isso acontece em 95% das cidades do país;

a maioria dos municípios do Brasil possui áreas comprometidas por causa dessa prática;

sem nenhum controle sanitário ou ambiental o lixo acarreta graves problemas de saúde pública.

(Disponível em: http://www.sempretops.com/diversos/lixoes-no-brasil/ Acesso em: 13/07/2012)

Sabe-se que o aterro controlado foi criado para amenizar os problemas oriundos dos lixões. A diferença primordial de um aterro controlado para um lixão está na (o)

a) ausência de procedimentos de impermeabilização do solo.

b) redução do volume e peso do lixo, transformando-o em cinzas.

c) separação dos diversos tipos de metais, plásticos e vidros.

d) transformação de matéria orgânica em adubo orgânico.

e) uso de critérios de engenharia e normas operacionais específicas.

Item 88

Em uma demonstração experimental, um professor utiliza uma bola de isopor, alfinetes e uma fonte de luz para representar os movimentos da Terra, como mostra a sequência de figuras desta questão. No momento em que a bola é colocada em rotação, os alunos podem observar o movimento de um alfinete nela espetado.

Dentre os meses do ano a seguir, qual pode corresponder ao momento representado pelo experimento?

a) Janeiro.

b) Março.

c) Maio.

d) Julho.

e) Setembro.

Item 89

Gás descoberto em Minas equivale a "meia Bolívia"

Visto como a nova fronteira energética do país, o gás natural pode colocar o Brasil em um novo patamar no cenário internacional. Até então associado à exploração de petróleo no mar, o gás virou tema de estudos profundos, feitos pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e por empresas, que indicam enorme potencial em bacias terrestres. Para especialistas, o país tem reservas gigantescas de gás natural, podendo atingir a autossuficiência do país no setor em cinco anos.

É tanto gás que em áreas como nas bacias dos Parecis, em Mato Grosso, e do São Francisco, em Minas Gerais, o gás chega a borbulhar, num fenômeno denominado exsudação. Em certos pontos, como na pequena Buritizeiro, em Minas Gerais, na água que jorra do solo, com apenas um fósforo, se acende uma chama intermitente.

http://uai.com.br/gas-descoberto-em-minas-equivale-a-meia-bolívia

Para explorar as recém-descobertas jazidas de gás em Minas Gerais, serão construídas novas termelétricas no estado. O funcionamento de uma usina termelétrica convencional a gás baseia-se na queima da mistura de metano e etano. O calor obtido é usado para aquecer grandes volumes de água, nas caldeiras, até que ela vaporize, formando uma corrente de vapor que irá fazer girar uma turbina.

A sequência que melhor representa as transformações energéticas ocorridas em uma usina termelétrica como a citada no texto anterior é

a) Energia elétrica energia mecânica energia cinética energia química.

b) Energia química energia térmica energia mecânica energia elétrica.

c) Energia química energia cinética energia elétrica energia mecânica.

d) Energia potencial gravitacional energia química energia térmica energia elétrica.

e) Energia potencial gravitacional energia mecânica energia química

energia elétrica.

Item 90

Os biocombustíveis são fontes de energia renováveis, o que significa dizer que permitem a ciclagem da matéria na natureza. São obtidos a partir da cana de açúcar, do milho, de oleaginosas e resíduos agropecuários, dentre outras fontes.

Os biocombustíveis, como o biodiesel e o etanol (álcool etílico), têm aparecido com frequência na mídia como alternativas para contenção do aquecimento global. Isso acontece porque os biocombustíveis permitem uma ciclagem do gás carbônico (CO2), apontado como um dos vilões do aquecimento global.

Figura 01: Ciclo do biocombustível

Como se pode ver na figura 01, o CO2 eliminado pelo veículo é reutilizado pelas plantas para a produção de mais biomassa, através da fotossíntese. Parte dessa matéria orgânica produzida é usada para a produção de mais biocombustível, com devolução de CO2 para a atmosfera. Dessa forma, o equilíbrio consumo-liberação de CO2 pode ser estabelecido e a concentração do CO2 pode estabilizar. (Disponível em:

http://www.vestibulandoweb.com.br/biologia/teoria/biocombustiveis.asp. Acesso em 13/07/12).

O petróleo foi formado há milhões de anos (período Carbonífero), provavelmente de restos de vida aquática animal acumulados no fundo de oceanos primitivos e cobertos por sedimentos. Com ação de altas pressão e temperatura, o material depositado sofreu uma grande quantidade de reações químicas, originando massas viscosas, de coloração negra – as jazidas de petróleo. Quando esse material é queimado, ocorre liberação de CO2, que foi retirado da atmosfera do planeta há milhões de anos. Com esse combustível fóssil, o equilíbrio apresentado na figura 01 não acontece, pois

a) as culturas para produção de biocombustíveis consomem muitos fertilizantes nitrogenados, com liberação de óxidos de nitrogênio, que também são gases estufa.

b) nos ambientes aquáticos, o efeito é muito rápido: causando proliferação de algas, com consumo de quase todo oxigênio da água, provocando a morte de várias espécies.

c) há contaminação de lençóis freáticos por nitritos e nitratos cuja ingestão causa problemas respiratórios, devido à produção excessiva de meta-hemoglobina.

d) o seu uso acaba promovendo um aumento na concentração de CO2, já que não existe nenhum mecanismo atual para capturar esse CO2 para sua produção.

e) ocorre o fechamento do ciclo do carbono (CO2), contribuindo para a estabilização da concentração desse gás na atmosfera (isso contribui para frear o aquecimento global).