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CIESP OESTE - Setembro/Outubro de 2010

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Diretor TitularFábio Paulo FerreiraVice - Diretores

João Henrique MartinJosé Antonio Gregório

Conselheiros TitularesCarlos José Silva Bittencourt

Hélio de JesusThomas Barbosa DuckworthRodolfo Inácio Vieira Filho

Sebastião Aparecido Alves de CarvalhoOdila Sene GuandaliniCésar Rabay Chehab

Romolo CiuffoEdson AmatiHélio Mauser

Carlos BegliominiAccácio de Jesus

Pedro AmatiJorge Luiz Izar

Givaldo de Oliveira Pinto JuniorPaulo Antonini

Alcebíades de Mendonça AthaydeMarco Antonio Afonso da Mota

Conselheiros SuplentesBoaventura Florentim

Sérgio VezzaniBlanca Margarita Toro de Sasso

César Valentin ZanchetUrbano José FerreiraJosé Antonio Urea

José Rubens RadomyslerDelfim da Silva FerreiroRonaldo Amâncio GózGerente CIESP Oeste

Laura Gonçalves

CENTRO DAS INDÚSTRIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DISTRITAL OESTE

Rua Pio XI, 500 – Alto da LapaCEP 05060-000 – São Paulo – SP

Tel. (11) 2894-9606Email: [email protected]

Site: www.ciespoeste.org.br

Revista Ciesp OesteProjeto, Edição e Comercialização: Página Editora

Ltda. Redação e Publicidade: Rua Marco Aurélio, 780. Vila Romana. Telfax: (011) 3874-5533. E-mail: [email protected]. Diretor: Ubirajara de Oliveira. Textos: Eduardo Fiora e Lúcia Helena Oliveira. Fotografia: Letícia Lovo, Thiago Liberatore e Tiago De Carli. Editoração Eletrônica: Kátia Fortes, Leandra Sant’Anna e Thiago Alan Neiva. Publicidade: Rosana Braccialli e Silvana Luz. Impressão: Arvato do Brasil Gráfica. Tiragem: 3 mil exemplares.

Setembro/Outubro •2010

Fábio Paulo Ferreira

Diretor-Titular CIESP Oeste

editorial

O valor da informaçãoeste bimestre setembro-outubro, a Revista CIESP Oeste comple-

ta dois anos de circulação num formato que se mostrou bem

sucedido em seu objetivo: fomentar negócios, fortalecendo,

assim, novas e importantes parcerias entre os associados da entidade.

Informação de qualidade, estímulo ao debate de idéias, opiniões baliza-

das, análises criteriosas, incentivo e respaldo a ações de responsabilidade

social e ambiental são as marcas registradas desta publicação. A circu-

lação dirigida de três mil exemplares dissemina esse imensurável valor

agregado trazendo uma conseqüência imediata da qual nos orgulhamos

e fazemos questão de dividir com nossos leitores, associados e parceiros:

hoje, a Revista CIESP Oeste é reconhecida como um produto de altíssima

qualidade gráfica e editorial dentro do próprio sistema corporativo das

indústrias do Estado de São Paulo, a rede Fiesp-Ciesp

Antenada na frenética dinâmica da indústria regional e nas exigências

do mundo global, a revista, ao projetar seu terceiro ano, reforça o

compromisso de continuar trazendo bimestralmente informações de

qualidade a seus leitores, em particular os associados e parceiros da

Distrital Oeste do Ciesp. Afinal, numa sociedade cada vez mais globa-

lizada, fator que acirra a competitividade, a informação se transformou

em um bem de grande valor, num insumo imprescindível para a tomada

de decisões no contexto das corporações, sejam elas grandes grupos

transnacionais ou mesmo uma pequena empresa local.

E por falar em valores, cabe aqui um registro a mais, lembrando a impor-

tância da educação quando se fala em sociedades desenvolvidas ou em

países emergentes. E neste contexto saudamos os 30 anos do Sesi Leopol-

dina, onde educar significa a construção de autonomia pessoal, além de

estimular o senso crítico e a construção de sólidos valores morais.

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embro-me de quando saia da escola, no SESI Vila Leopol-dina. Eu estava na 6ª série,

ano de 1980. Ao sair pelos portões verdes da escola eu ia caminhando pela Rua Carlos Weber em direção à Rua Guaipá. Eu passava pelas instala-ções do Café Pelé e depois ia ao lado do muro da velha fábrica, desativada. Depois eu continuava pela Carlos Weber até em frente à fábrica de vio-lões Gianinni. Aos sábados costumava lavar o carro do meu pai na frente de

“L

Referência regionalUnidade do SESI na Vila Leopoldina completa 30 anos de

importantes serviços prestados não apenas a industriários e

dependentes mas também às comunidades locais, numa integração

plena com as principais entidades do bairro e da região da Lapa.

casa, isso sem contar com o futebol na Rua Columbus, todas as tardes de domingo (com duas pedras de cada lado servindo como gol)”.

O texto acima de autoria de Flávio Fernandes foi escrito em abril de 2010 e publicado no site São Paulo Minha Cidade(www.sao-paulominhacidade.com.br) mantido pela SPTuris (empresa municipal). A Vila Leopoldina descrita por esse cidadão paulistano em gran-de parte não mais existe. De tais reminiscências, o cenário urbano atual conserva o traçado das vias e apenas uma estrutura: a sede do Centro de Atividades Gastão Vidigal (CAT) pertencente à rede estrutural do Serviço Social da Indústria do Estado de São Paulo (SESI-SP).

Serviços com excelência

Inaugurado em 1980, o CAT Gastão Vidigal, mais conhecido como SESI Leopoldina, completou no mês de agosto trinta anos de ati-vidades orgulhando-se do seu passa-do, ao mesmo tempo em que projeta metas ambiciosas a serem cumpri-das a partir de 2011. Considerado referência da rede estadual por deter

Festa dos 30 anos do SESI Leopoldina reuniu estudantes de diversas séries e contou com a exibição de vários shows e atividades de caráter cultural.

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Construção de uma nova piscina reforça a filosofia do SESI em incentivar práticas que unem ensino de qualidade e práticas esportivas visando preprar atletas olímpicos.

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Leni Bertolla e Fábio Ferreira com alunos que se destacaram, recentemente, em Olimpíadas do Conhecimento, sendo premiados com mdealhas e troféu.

que oferecemos para nos tornarmos referência em outras áreas como nutrição e alimentação saudável, esporte e cultura”, acrescenta Leni.

Parcerias consolidadas

A diretora hoje colhe os frutos de um trabalho iniciado nove anos atrás, voltado tanto para o público interno quanto usuários externos. Em 2001, o Sesi já estava consolidado na região e, gradativamente, passou a ampliar a

oferta de serviços. Ao mesmo tempo em que se empenhava na moderniza-ção da unidade Leopoldina e no ajuste de uma fina sintonia com as demais referências regionais da indústria (CIESP Oeste e Escola SENAI Mariano Ferraz), Leni decidiu assumir uma missão paralela: consolidar o Sesi na vida comunitária da região, iniciando um diálogo com tradicionais insti-tuições como Associação Comercial de São Paulo (Distrital Lapa), Ordem dos Advogados do Brasil (Subsecção Lapa), Rotarys Club, Correios (diretoria Metropolitana), Ceagesp, entre outras. “Deu certo. Hoje interagimos com todas essas entidades e participamos ativamente das manifestações e even-tos comunitários”, afirma a diretora.

Educação e esportes

Desde o primeiro semestre deste ano, a unidade Leopoldina conta com uma nova estrutura na parte educacional. Com a desativação da escola do Sumaré, o SESI da Rua Car-los Weber recebeu mais 650 alunos, totalizando, cerca de 2 mil estudan-tes parte deles em período integral. As obras de ampliação e reestrutura-ção da unidade consumiram investi-

todos os programas institucionais da entidade voltados a crianças, jovens e adultos, a unidade da Rua Carlos Weber oferece cerca de 15 horas diárias de serviços, atendimentos e programação para 23 mil usuá-rios, entre eles alunos da Educação Infantil, Ensino Médio e Ensino Fundamental, que se beneficiam dos mais de 40 serviços nas áreas de educação, saúde, alimentação, cultura, esportes e lazer.

Mais do que uma instituição voltada para trabalhadores da in-dústria e seus dependentes, o SESI Leopoldina é hoje uma entidade que se integra totalmente com as comuni-dades do bairro e do entorno (Lapa, City Lapa e Vila Romana). “Fomos descobertos em todas as nossas áreas de atuação”, afirma a diretora do CAT Gastão Vidigal, Leni Bertolla. “Deixamos de ser reconhecidos apenas pela qualidade do ensino

Alunos da unidade Leopoldina estudam num ambiente que possibilita interação completa com inúrmeras ações nas áreas do esporte, cultura e lazer.

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Em 1947, nas comemorações do Dia do Trabalho (1º de maio), o Estádio do Pacaembu recebia a primeira edição dos Jogos Esportivos Operários, iniciativa do sistema das indústrias do Estado de São Paulo. Ainda hoje esse espírito esportivo continua vivo com a realização anual dos Jogos Industriários do SESI – JOIS.

Trata-se de uma competição dividida em etapas: Municipal, Estadual, Nacional e Internacional. O SESI Leopoldina tradicionalmente é palco da festa de premiação da etapa que reúne empresas (indústrias e outro segmentos como Correios) da Região Oeste e parte da Região Metropolitana. Atletas e equipes vencedores da edição do Jois deste ano receberam medalhas e troféus.

Indústria e esporte

Investimento cultural

No setor de saúde do trabalho, novos espaços e equipamentos tornarão mais moderno o centro de reabilitação. Na área de infraestrutura (energia) novas cabines primárias serão construídas. Já a parte cultural receberá um teatro com capacidade para 180 pessoas, totalmente equipa-do para a apresentação de grandes es-petáculos. A nova estrutura fortalece ainda mais o Centro Cultural Sesi Vila Leopoldina, que conta com espaço dedicado à cultura contemporânea e direcionado ao público jovem e aos interessados em novas linguagens e experimentações artísticas. O espaço reúne a Biblioteca e Gibiteca SESI, o Cineclube, o Laboratório de Lingua-gem Eletrônica e áreas ao ar livre, com atividades diversas.

Espétáculos de música erudita fazem parte da programação do Centro Cultural SESI Leopoldina, que ganhará em 2011 um novo teatro com capacidade para 180 pessoas.

mentos superiores a R$ 12 milhões. Para 2011, pais e alunos contarão com maior segurança no embarque e desembarque, uma vez que essas duas operações deixarão de ser feitas na parte externa do edifício do Sesi e serão transferidas para um pátio de estacionamento interno.

A reforma do estacionamento é apenas uma das obras que serão entregues no próximo ano. “Vamos inaugurar uma nova e moderna piscina (semiolímpica), o que dará melhores condições de treinamento aos nossos jovens atletas. Alguns já se destacam como Vitor Garcia, de 15 anos, recordista brasileiro dos 100 metros medley”, afirma a diretora.

Ainda na parte esportiva, o SESI Leopoldina, receberá novo piso em sua quadra poliesportiva, onde a equi-pe profissional de vôlei, com craques da seleção brasileira, manda seus jogos. “É um piso de alta tecnologia, com sistema de amortecedores. Tere-mos um equipamento inédito no Bra-sil e que será adotado nas Olimpíadas do Rio de Janeiro”, explica Leni.

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Pratos saudáveis e de fácil preparo fazem parte do menu de receitas que o SESI divulga em eventos que organizados em várias regiões do Estado de São Paulo.

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D epois de ter percorrido com grande sucesso cida-des como Caieiras, Fran-

cisco Morato e Embu-Guaçu, o programa Alimente-se Bem marca presença em São Paulo. Desta vez o local escolhido foi o Espaço Cul-tural Tendal da Lapa (Rua Constan-ça, 72), equipamento público da Subprefeitura da Lapa que recebe essa iniciativa coordenada pelo SESI entre os dias 27 de setembro e 25 de outubro.

Programa Educativo (gratuito) criado em 1999, o Alimente-se Bem oferece cursos, com aulas teóricas e práticas de culinária, com a proposta de ensinar a população a preparar diversas receitas utilizando total-

Faça seu pratoIniciativa pioneira do SESI, o programa Alimente-se

Bem passa por cidades da Região Metropolitana, com

grande adesão da população, e chega ao Espaço Cultural

Tendal da Lapa, numa parceria com a Subprefeitura.

mente os alimentos, inclusive cascas, talos e folhas de frutas, legumes e verduras, evitando o desperdício e, conseqüentemente, reduzindo as despesas com alimentação.

Para o subprefeito da Lapa, Carlos Fernandes, receber o Ali-mente-se Bem é uma oportunidade de reforçar uma outra iniciativa: a Feira de Orgânicos. “Realizamos no Tendal (todas as quartas-feiras , das 9h às 13h), o Espaço da Cultura de Consumo Responsável com a exposição de produtos orgânicos, eventos de incentivo a economia solidária e oficinas”.

Ao passar por Caieiras, o Ali-mente-se Bem teve a adesão de 390 pessoas. “Foi um sucesso. Espero

saúde

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Receitas como panqueca de aveia com soja, carne havaiana, ar-roz natalino, salada de batatas com cascas de laranja e gelado de café são apenas alguns exemplos dos pra-tos criados pela equipe do SESI.

Os cursos do programa Alimen-te-se Bem são totalmente gratuitos e têm duração de 10 horas, divididas em 4 aulas de 2h30 cada, sendo uma por semana, onde os alunos apren-dem a preparar 12 receitas.

Além disso, os participantes recebem noções sobre os alimen-tos e suas funções, planejamento de compras, reconhecimento dos alimentos e cuidados no armaze-namento, higiene e aproveitamento integral dos alimentos e sobras.

Os cursos são realizados em 42 Cozinhas Didáticas, instaladas nos Centros de Atividades do SESI-SP ou nas instalações de empresas ou entidades interessadas em rece-ber essa iniciativa.

que o programa volte aqui até o final do ano, pois 200 pessoas ficaram na vila de espera”, diz o prefeito de Caieiras Roberto Hamamoto.

Receitas didáticas

O resultado positivo destacado por Hamamoto é fruto da parceria firmada (no segundo semestre 2005) com as prefeituras das cidades que compõem a Distrital Oeste do CIESP (Caieiras, Franco da Rocha, Francisco Morato e Zona Oeste da Capital). “Chegamos a capacitar centenas de merendeiras na Região Metropo-litana”, lembra o diretor titular do CIESP, Fábio Ferreira. Segundo ele, as prefeituras estimam uma economia de R$ 1 milhão na compra de alimentos, valendo-se das receitas do Alimente-se Bem “Além de comprar frutas e legumes da época, as merendeiras aprenderam a aproveitar melhor os alimentos”, acrescenta Ferreira.

Especialistas do Sesi oferecem dicas e orientações gratuitas à população garantindo o sucesso de um programa que tem atraído a atenção do público em geral

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Venha crescercom a gente.

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Inaugurado há mais de 40 anos na zona oeste de São Paulo, em área de referência no varejo e cresci-mento imobiliário de alto padrão, o Shopping Center Lapa reforça a sua vocação de sucesso, com a renovação das suas instalações e o lançamento de uma nova ala. Esta é uma excelente oportunidade para empreendedores, que acreditam em trabalho sério e de resultado. Venha conhecer os espaços disponíveis!

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plena expansão.

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entrevista

Sem rupturasO empresário Rafael Cervone Netto, presidente da Technotex Ltda. e

do Sindicato da Indústria Têxtil do Estado de São Paulo (Sinditêxtil-SP),

assume interinamente a presidência do CIESP e tem como objetivo

completar a estratégia definida na última convenção da entidade.

agregando ao CIESP serviços impor-tantes como os da Junta Comercial, Cetesb, Câmara de Arbitragem e BNDES, entre outros.

Em sua opinião, qual o maior desafio frente a uma entidade de peso como o CIESP?

Estar à frente de uma entidade com a liderança e a representatividade que o CIESP conquistou é um grande desafio, por isso considero estes dois itens como meus principais legados ao assumir o cargo de presidente.

Quais os principais temas de discussão que serão levados ao governo e poder legislativo, tendo em vista as próximas eleições?

A interação da entidade com governos e parceiros visa buscar soluções para superar os desafios da indústria e da economia brasileira na ampliação da competitividade, mantendo o País na rota de cres-cimento econômico. Temos con-tribuído com a FIESP na discussão de temas como a carga tributária, capacitação de mão de obra, efeitos do câmbio e mercado externo, além da distribuição de energia e gás para a indústria, entre outros.

Rafael Cervone Netto assumiu a presidência do CIESP no último dia 1/6. À frente da FIESP ficou Benjamin Steinbruch, diretor-presidente da CSN e do grupo Vicunha.

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om o desligamento do ex-presidente Paulo Skaf, can-didato ao governo de São

Paulo, o CIESP será comandado por Rafael Cervone Netto, que nesta entrevista destaca que a bandeira da entidade - de construir um ambiente favorável, oportuno e competitivo para as indústrias de todo o País - continua-rá sendo o foco de seu trabalho.

Quais as principais iniciati-vas que serão tocadas pela nova gestão?

Completaremos o plano defini-do na última convenção de traba-lho, que tem como focos a inovação como fator de competitividade e a atuação da entidade como agente de transformação local e regional. Vamos continuar agindo de forma integrada com diversas instituições focadas na inovação e com os poderes públicos, universidades, centros de pesquisa e agências de desenvolvimento de todas as regi-ões do Estado. Nos próximos meses, a meta é continuar atuando como agente facilitador, agilizando pro-cessos que impactam diretamente a indústria e o desenvolvimento regional. É por isso que estamos

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s indústrias localizadas no Brasil estão passando nos últimos anos por situações

difíceis, seja pelas descabidas práticas arrecadadoras perpetuadas por pode-res governamentais, pela ausência de ações para um processo de desenvolvi-mento integrado, e ainda pelas insanas medidas tomadas pelos burocratas desprovidos de conhecimento do mun-do real dos negócios salutares, porém sentados nas cadeiras governamentais e com canetas prontas para penalizar o sistema produtivo brasileiro.

É de solar saber que a competi-tividade da concorrência externa é puramente preço, não são atribuídos as indústrias locais ausência de qualidade, de atendimento ou ainda falta de tecnologia.

Recentemente um empresário comentou-me de que havia calculado o preço para certo produto chinês en-tregue no Brasil e constatou que o preço ofertado pelo produto chinês não co-bria os custos da matéria prima, o que caracteriza uma prática de dumping.

É neste clima que ouço de uma série de indústrias multinacionais, instaladas no Brasil , manifestarem seu desagrado pelos níveis de preços praticados pela cadeia de fornecedores

Competir tem jeito?Numa sociedade cada vez mais globalizada o empresariado

que aposta no Brasil continua sendo extremamente penalizado por conta

de uma política oficial ditada por burocratas que, fechados em

seus gabintes, estão muito distantes da realidade empreendedora.

locais, e diariamente substituindo estes por fontes de abastecimento externa, que os suportam na manutenção da competitividade através de preços extremamente inferiores aos locais.

A completa falta de vontade nas esferas governamentais em relação a uma possível reforma do extorsivo sistema tributário nacional e ainda a manipulação de preços locais por parte de empresas que suprem deter-minados commodities, contribuem neste clima horrendo que estamos dia após dia mergulhando.

É lamentável constatar de que nossa competitividade é prejudicada, não pela tecnologia que dispomos em nossas indústrias, nem pela capacida-de dos colaboradores em desenvolver produtos em atestado de arte, mas sim, por políticas e decisões distantes do ce-nário empreendedor das indústrias.

JotaeMe FitaferEndereço: Rua Miguel Segundo Lerussi, 53 – Parque IndustrialFranco da Rocha – SPTelefone: (11) 4443-1100Site: www.jmfitafer.com.br

Serviço

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Osvaldo Vicini, gerente geral da JotaeMe Fitafer, avalia questões que interferem diretamente na competitividade das empresasinstaladas em território nacional.

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evento

erca de 200 empresas, en-tre fornecedores e âncoras, reuniram-se em São Paulo,

no final de agosto, para mais uma Rodada de Negócios do CIESP. Nes-ta edição, importantes novidades: três empresas estrangeiras, o Exér-cito brasileiro como comprador e a Aeronáutica, como observadora. Fo-ram realizadas cerca de 2.500 reu-niões entre os participantes, o que proporcionou entre R$ 3 milhões e R$ 4 milhões em negócios futuros.

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Negócios à mesaCIESP Oeste participa de evento multissetorial em São Paulo,

onde mais de 30 empresas âncoras nacionais e internacionais

tiveram a oportunidade de se relacionar com fornecedores

e prestadores de serviços em diferentes segmentos.

O CIESP Oeste participou do encon-tro levando como âncoras o Exército Brasileiro e o Playcenter.

Resultados expressivos

O objetivo de encontros desse tipo é dar oportunidade aos associados de fazer contatos com um grande nú-mero de fornecedores e novos parcei-ros. Na Rodada de Negócios a empresa âncora indica um ou mais profissionais na área de compras para participar do evento, destacando os produtos ou serviços que tem interesse em obter propostas. “Com base nestes dados, é organizada uma agenda de entrevistas (com duração de 10 minutos cada) com interessados em fazer negócios com as empresas âncoras”, explica Fábio Ferreira, diretor titular do CIESP Oeste, lembrando que a negociação é feita pelas partes interessadas.

“A demanda por produtos que nos interessam é grande. O Exército, como toda organização, tem seu pro-blema de logística e busca redução de custos, principalmente aqueles re-lacionados à manutenção”, afirmou o coronel Cleber Lopes Camargo, que representa o Comando Logístico do Exército em Brasília.

Carmem Entenza, do Playcenter, e Fábio Ferreira durante a Rodada realizado no Clube Homs, que colocou a empresa em contato com vários fornecedores.

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O órgão de defesa do País esteve, recentemente, em feira organizada pelo CIESP em São Bernardo. “Aquela participação foi bastante útil. Na oportunidade, conhecemos novos materiais que não sabíamos que poderiam ser utilizados pelo Exército”, disse major Luis Carlos Ferreira, que representa o 21º Depósito de Su-primentos da instituição, cuja base está no bairro da Vila Anastácio (região da Subprefeitura da Lapa)

Encarregada da área de su-primentos do Playcenter, Carmem Entenza também considerou posi-tiva a participação da empresa no evento. “Temos grandes demandas em áreas como alimentação e ma-

nutenção. Essa Rodada de Negó-cios nos possibilita a formação de uma network”, afirma Carmem.

Mesmo com a rodada em anda-mento, algumas empresas que não se inscreveram compareceram para tentar agendar reuniões. Na abertura do evento, o presidente em exercício do CIESP, Rafael Cervone, ressaltou o progresso que as rodadas alcançaram em todo o Estado de São Paulo. “São experiências gratificantes, que foram

Coronel Cleber Lopes Camargo e major Luis Carlos Ferreira aceitaram o convite feito ao Exército pelo diretor do Ciesp, Fábio Ferreira, e participaram do evento.

impulsionadas no momento da crise mundial iniciada em 2008. O CIESP viu neste modelo uma oportunidade de apoiar empresas associadas na superação dos problemas decorrentes da turbulência econômica”, destacou. O evento trouxe novidades para quem está acostumado a negociar apenas com companhias nacionais: três em-presas estrangeiras - uma argentina e duas colombianas - se reuniram com fornecedores brasileiros.

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associado

S e ao findar da primeira dé-cada do século XXI, cresce cada vez mais a pressão da

sociedade sobre as empresas, de modo que elas atuem de forma a respeitar o meio ambiente, há quem tenha abraçado essa causa desde sua entrada no mercado. É o caso do Grupo Gerplás presente desde 1988 no segmento de embalagens plásticas flexíveis, produzidas a partir de matéria-prima reciclada.

Com sede em Franco da Ro-cha, Região Metropolitana de São

A ordem é reciclarCom sede em Franco da Rocha, o grupo Gerplás pode ser considerado

modelo de empresa cuja produção fabril protege o meio ambiente

ao reaproveitar, diariamente, material residual descartado pelo setor

da indústria plástica nacional, transformando-o em novos produtos.

Paulo, o grupo é formado pelas empresas Gerplás e Helenpark (fundada em 2005) e produz saco-las, sacos de lixos e bobinas plás-ticas (usadas para embalar frutas e legumes nos supermercados).

As duas empresas situam-se em um parque industrial de 5 mil metros quadrados, desenvolvendo trabalhos que vão desde a recuperação de aparas plásticas, transformação do polietileno para beneficiamento, produção de sacos e sacolas de alta e baixa densidade até a produção de embalagens flexíveis impressas.

Espírito empreendedor

A história da Gerplás é mais um caso bem sucedido daquele operário que, apostando no seu talento e aproveitando oportuni-dades do momento, decidiu entrar para o mundo do empreende-dorismo. Foi isso que aconteceu com Gerson Romero, que após ter trabalhado como ajustador mecâ-nico e frequentado cursos técnicos no SENAI partiu para o mundo de negócios, fundando a Gerplás “Contribuímos para a preservação ambiental a partir da recuperação

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Mara Romero explica que o Grupo Gerplás trabalha com práticas industriais totalmente seguras, o que favorece ainda mais a preservação do meio ambiente.

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Desde 1959 ajudando a preservar o seu patrimônio

Escritório Central: Av. Queiroz Filho, 435 - City BoaçavaFones: 3026-3999 / 3022-7070 - Fax: [email protected] • www.py.com.br

Sede Centro de distribuição

Pinturas Industriais

máquinas de tecnologia avançada capazes de proporcionar produtos de grande qualidade e que aten-dem as principais necessidades em embalagens flexíveis”, afirma a diretora da Gerplás. O grupo funda-do por Gerson Romero conta, ainda, com frota própria de caminhões e com diversos parceiros de logística planejada. “Com isso garantimos a entrega dos pedidos no prazo esta-belecido”, acrescenta Mara.

de um processamento que ocorre em extrusoras, equipamento cons-tituído basicamente de um tubo contendo um parafuso rosqueado. O plástico em grânulos é alimenta-do na parte traseira do tubo, sendo conduzido para a parte frontal do tubo pela rosca em rotação.

O material formatado é então cortado e separado em lotes pron-tos para serem comercializados. “Contamos com equipamentos e

Processo de extrusão é uma das etapas do ciclo que transforma materiais plásticos descartados pelas indústrias em novos produtos como sacolas e sacos de lixo.

de materiais plásticos, que se transformam em matéria-prima para a realização de novos produ-tos”, afirma Mara Romero, diretora da empresa, que junto com Gerson responde pelos negócios do grupo que hoje se consolida no mercado interno brasileiro com clientes em várias cidades do Brasil.

Alta qualidade

Diariamente, o Grupo Gerplás recebe caminhões lotados de aparas industriais plásticas que após uma seleção manual são encaminhadas para processos altamente mecani-zados. “Compramos materiais des-cartados por empresas de São Paulo e de outros Estados (Paraná e Santa Catarina)”, explica Mara Romero.

As aparas, uma vez processa-das, transformam-se em granulado plástico (a partir de uma etapa de moagem). O granulado, então, passa por um processo de extrusão, onde ganha a forma desejada. A extrusão consiste na fabricação de um semi-manufaturado contínuo de plástico ou elastômero. Trata-se

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meio ambiente

A sede do CIESP Oeste abriu as portas do seu auditório, no final de agosto, para

mais uma reunião do Subcomitê da Bacia Hidrográfica Pinheiros-Pirapora, organismo que abrange os municípios de Jandira, Pirapora do Bom Jesus, Carapicuíba, Osas-co, Santana de Parnaíba, Itapevi, Barueri e São Paulo. Participaram do evento cerca de 30 pessoas entre membros do Subcomitê, jornalistas e facilitadores.

Desta vez, o encontro foi centra-

Informar é precisoSubcomitê da Bacia Hidrográfica Pinheiros-Pirapora quer

ajustar sintonia fina com a sociedade e começa a definir

seu Plano de Comunicação avaliando problemas,

elegendo público-alvo e definido estratégias comunicativas.

do numa dinâmica oficina destinada a elaborar as bases do Plano de Co-municação do Subcomitê.

O encontro identificou com clareza o público receptor das ações de comunicação que foram definidas ao longo da oficina.

Estratégias

O público-alvo foi divido em interno (colegiado) e externo: mídia local; administradores e técnicos das prefeituras, técnicos do estado e socie-dade civil organizada da sub-bacia.

Para difundir as iniciativas do Subcomitê Pinheiros Pirapora foram definidas algumas ferramentas de comunicação, entre elas avisos de pauta para a mídia local, organização de visitas monitoradas.

A elaboração final será das jornalistas Rosi Cheque e Vivianne Amaral, ambas da Sinapse, que farão uma matriz de integração das infor-mações levantadas para contribuições do colegiado do Subcomitê.

Uma vez finalizado, o Plano de Comunicação deverá orientar as ações de comunicação desenvolvidas pelo Subcomitê Pinheiros-Pirapora nos próximos dois anos.

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Oficina promovida pelo colegiado do Subcomite abordou a importância do Plano de Comunicação para as ações de conservação e preservação dos recursos hídricos da região.

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conveniado

abe aquela ótica cujo aten-dimento lembra mais uma rede de fast- food do que uma

empresa especializada na venda de armações e lentes? Esqueça tudo isso, pois o dinamismo de uma cidade tão agitada como São Paulo não impede a prestação de serviços focados não mais na simples relação compra e venda, mas sim numa assessoria profissional oferecida para o cliente. Esse é o perfil da Giardinni Optical, fundada em 1957 pelo empresário Carmo De Ma-ria. “Unimos sofisticação e estilo, ba-seado na harmonização dos contrastes da nossa cidade”, afirma Anna Paula De Maria, diretora da empresa.

Sem perder a preocupação com o atendimento, Carmo De Maria repas-

S

Foco no clienteNome forte e tradicional no mercado paulistano há mais de

50 anos, a Giardinni Optical aposta numa relação empresa-cliente

que deixa de lado o tratamento frio e impessoal para oferecer

completa assessoria para quem compra armações e lentes.

sou para seus filhos a filosofia inicial, baseada no bom atendimento, produtos de qualidade e preços justos. Hoje, o grupo Giardinni Optical conta com cinco lojas e trabalha com as melhores grifes do mercado mundial. “Associa-dos do Ciesp Oeste têm descontos de 15%”, afirma Anna Paula De Maria.

Anna Paula De Maria segue lições que aprendeu com o seu pai, Carmo De Maria, e coloca o grupo Giardinni Optical entre as melhores empresas do setor.

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ção Giardinni Optical

Endereços: Rua Carlos Weber, 276, loja 1 Vila Leopoldina – Telefone: (11) 4432-0021Rua João Ramalho, 1255 Perdizes – Telefone: (11) 3862-3930 Outras lojas na Vila Buarque e Higienópolis.Site: www.giardinnioptical.com.br

Serviço

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aconteceu

HomenagemAccácio de Jesus, completará,

no dia 15 de dezembro, 67 anos de serviços prestados à Companhia Melhoramentos, empresa filiada ao sistema do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (CIESP) desde 1928, motivo mais do que justo para render-lhe grande homenagem. n

ConvênioDimas de Melo Pimenta II, pre-

sidente da Dimep, líder nacional no mercado de produtos para controle de acesso, segurança e ponto, fechou acordo com o CIESP Oeste, de modo a facilitar o cumprimento, por parte das empresas filiadas à instituição, da portaria 1510/09. Por essa lei, empre-sas que adotam o ponto eletrônico são

obrigadas a substituirem as máquinas existentes por outras que contam com emissão de ticket. Associados da Distrital Oeste terão direito a uma bonificação de 17% na compra dos novos dispositivos fabricados pela Dimep. n

Comunidade ComunidadeA Distrital Oeste apoiou iniciativa da Igreja Videira (neopentecostal), cuja

sede fica na Rua Tito, na Lapa, fretando um ônibus que seguiu até um sítio, na região de Mairiporã, onde o pastor Alexandre Armelim organizou um retiro. n

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Rotary LapaO diretor-titular do CIESP OESTE,

Fábio Ferreira, recebeu em nome da entidade o reconhecimento do Rotary Club São Paulo Lapa pelo apoio dado à revista Lapa Rotária, 2010. A placa homenageando a Distrital Oeste foi entregue pelo presidente do Rotary Lapa, Neville Mordini. n

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Ação Lapa Ação LapaO CIESP Oeste, a exemplo do que ocorreu em 2009, participará do mutirão

Ação Lapa, iniciativa comunitária no âmbito da inclusão social e responsabilidade ambiental. Este ano, o mutirão (várias ações programadas simultaneamente em bairros da Subprefeitura a da Lapa) acontece no dia 23 de outubro. n

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artigo

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História de sucessoia 10 de setembro, em sua fazenda florestal Levantina, mu-

nicípio de Camanducaia, Minas Gerais, a Melhoramentos

assinalou a passagem dos 120 anos de sua fundação. Essa festividade

seguiu-se à presença festiva da Editora Melhoramentos na 21ª Bienal

Internacional do Livro de São Paulo.

Ambos os eventos destacaram três fases importantes da vida da em-

presa. O histórico, que remonta a 1890, cobre o inteiro cumprimento da

missão para a qual foi criada em obediência a propósito do governo repu-

blicano então instalado: fazer o Brasil alcançar e rapidamente níveis de

tecnologia e produção de modernidades iguais aos melhores do mundo.

A Melhoramentos respondeu ao apelo nacionalista e fez-se pioneira em

material escolar, primeiros cuidados com o ambiente, florestas plantadas,

assistência social aos colaboradores e muitos outros pontos.

O segundo período foi o da confirmação vocacional da empresa

nos ramos gráfico, florestal, na introdução de modernidades com novos

papéis, inclusive o higiênico, a serpentina carnavalesca e o festejado

primado na produção de celulose em momento em que, por motivo da

política mundial, o país não poderia importá-la.

A fase assinalada por terceiro e atual foi a da Melhoramentos enfren-

tando novos tempos. Na área editorial, depois do lançamento de produtos

para IPhone, IPad, o primeiro dicionário eletrônico do país assinale-se a

difusão da editoria digital. Em 2009, a Companhia rejuvenesceu enfatizan-

do, além da atividade editorial, o plantio e o manejo de florestas, visando a

produção de pasta de alto rendimento, conforme reclamos da atualidade,

a compatibilização de sua área territorial disponível com as solicitações

de espaço feitos pelas zonas periféricas, onde mantém instalações.

A assimilação dos 120 anos foi, portanto demonstração de efe-

tivada participação melhoramentina no desenvolvimento do país e

a asseveração de que continuam válidos os propósitos que a funda-

mentaram em 12 de setembro de 1890.

D

Alfried Plöger

Diretor Conselheiro

da Companhia

Melhoramentos

“A Companhia rejuvenesceu enfatizando o manejo de florestas.”

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