50
Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica dos Sólidos II Cilindros de Paredes Grossas (Solução de Lamé) Prof. Arthur Braga

Cilindros de Paredes Grossas (Solução de Lamé)abraga.usuarios.rdc.puc-rio.br/mecsol2/cilindros.pdf · produzidas pela pressão interna ou externa . Mecânica dos Sólidos II Cilindros

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Departamento de Engenharia Mecânica Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de Paredes Grossas (Solução de Lamé)

Prof. Arthur Braga

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Mecânica dos Sólidos II

Teoria da Elasticidade

Problema Corpo sujeito a ação de esforços externos (forças, momentos, etc.)

F1

F2

F3

F4

F5

F6

F7

F8

F1

F2

F3

F4

F5

F6

F7

F8

Determinar •  Esforços internos (tensões) •  Deformações •  Deslocamentos

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Mecânica dos Sólidos II

Teoria da Elasticidade

•  Equações de Equilíbrio

0=∂

∂+

∂+

zyxxzxyxx σσσ

0=∂

∂+

∂+

zyxyzyyxy σσσ

0=∂

∂+

∂+

zyxzzyzxz σσσ

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Mecânica dos Sólidos II

Teoria da Elasticidade

•  Relações entre deslocamentos e deformações

zuyuxu

zzz

yyy

xxx

∂=

∂=

∂=

ε

ε

ε

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

∂+

∂==

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛∂

∂+

∂==

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

∂+

∂==

yu

zu

xu

zu

xu

yu

zyyzyz

zxxzxz

yxxyxy

21

21

21

21

21

21

γε

γε

γε

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Mecânica dos Sólidos II

Teoria da Elasticidade

•  Relações constitutivas (tensão vs. deformação)

TEEE

TEEE

TEEE

zzyyxxzz

zzyyxxyy

zzyyxxxx

Δ++−−=

Δ+−+−=

Δ+−−=

ασσ

νσ

νε

ασ

νσσ

νε

ασ

νσ

νσ

ε

G

G

G

yzyz

xzxz

xyxy

2

2

2

σε

σε

σε

=

=

=

( )ν+=12EG

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Mecânica dos Sólidos II

Teoria da Elasticidade

•  15 Equações –  Equilíbrio (3) –  Deformação vs. Deslocamentos (6) –  Tensão vs. Deformação (6)

•  15 Variáveis:

•  Condições de contorno

yzxzxyzzyyxx

yzxzxyzzyyxx

zyx uuu

εεεεεε

σσσσσσ

,,,,,

,,,,,

,,

F1

F2

F3

F4

F5

F6

F7

F8

F1

F2

F3

F4

F5

F6

F7

F8

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Mecânica dos Sólidos II

x

y

z 3D

Teoria de Vigas

n(x)

q(x)

Teoria de Vigas (aproximação)

q(x)

x

n(x)

1D

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de Paredes Grossas

b

a pi

po

σ0

σ0

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de Paredes Grossas

Coordenadas Cilíndricas

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de Paredes Grossas

Tensões em Coordenadas Cilíndricas

rrσ

θσ rrzσθθσ

zzσ

rzσzθσ

zθσ

θσ r

[ ]⎥⎥⎥

⎢⎢⎢

=

zzzrz

zr

rzrrr

σσσ

σσσ

σσσ

σ

θ

θθθθ

θ

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Mecânica dos Sólidos II

Equilíbrio

Coordenadas Cilíndricas

01=

−+

∂+

∂+

rzrrrrrzrrr θθθ σσσ

θσσ

021=+

∂+

∂+

rzrrrzr θθθθθ σσ

θσσ

01=+

∂+

∂+

rzrrrzzzzrz σσ

θ

σσ θ

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Mecânica dos Sólidos II

Relações Deslocamentos vs. Deformações

Coordenadas Cilindricas

zu

ruu

r

ru

zzz

r

rrr

∂=

+∂

∂=

∂=

ε

θε

ε

θθθ

1

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛∂

∂+

∂==

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛∂

∂+

∂==

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ +∂

∂+

∂==

zuu

r

ru

zu

ruu

rru

zzz

zrrzrz

rrr

θθθ

θθθθ

θγε

γε

θγε

121

21

21

21

121

21

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Mecânica dos Sólidos II

Relações Tensões vs. Deformações (Eq. Constitutivas)

Coordenadas Cilíndricas

TEEE

TEEE

TEEE

zzrrzz

zzrr

zzrrrr

Δ++−−=

Δ+−+−=

Δ+−−=

ασσ

νσ

νε

ασ

νσσ

νε

ασ

νσ

νσ

ε

θθ

θθθθ

θθ

G

G

G

rzrz

zz

rr

2

2

2

σε

σε

σε

θθ

θθ

=

=

=

( )ν+=12EG

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de Paredes Grossas

b

a pi

po

σ0

σ0

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de Paredes Grossas

Simetria Axial (Problema Axissimétrico) •  Coordenadas cilíndricas •  Deslocamento circunferencial é nulo (uθ = 0) •  Tensões e deslocamentos não variam com θ •  Como o carregamento axial é uniforme (σ0 = cte), tensões e o

deslocamento radial não variam com a coordenada z (hipótese que pode ser posteriormente verificada). Além disso, adota-se a hipótese de que, devido ao carregamento uniforme axial, o deslocamneto uz varia apenas com a coordenada z.

•  Estado plano de deformação: tensões e deformações axiais estão desacopladas das tensões e deformações no plano produzidas pela pressão interna ou externa

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de Paredes Grossas

0=−+

rdrd rrrr θθσσσ

rudrdu

r

rrr

=

=

θθε

ε

( )00 =σ

orr

irr

pbpa

−=

−=

)()(

σ

σ

rBArru

ru

drdurdr

udr

rrr +=⇒=−+ )(0122

2

( )

( )rr

rrrr

E

E

νεεν

σ

νεεν

σ

θθθθ

θθ

+−

=

+−

=

)1(

)1(

2

2

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

oirr p

ab

rb

ab

p

ab

rb

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

−=

11

1

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

σ

oi p

ab

rb

ab

p

abrb

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛+

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛+

=

11

1

2

2

2

2

2

2

2

2

2

2

θθσ

( )( )

( )( ) 022

22

22

22 11σ

νννEr

rabppba

Er

abbpap

Eu oioir −

−++

−−=

b

a pi

po

σ0

σ0 0σσ =zz

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

•  Pressão Interna (po = 0 e pi = P)

P

abrb

rr

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

−=

1

1

2

2

2

2

σ P

abrb

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛−

⎟⎟⎠

⎞⎜⎜⎝

⎛+

=

1

1

2

2

2

2

θθσ

( ) ( ) 022

22

22

2 11σ

νννErP

rabba

Er

aba

Eur −⎟⎟

⎞⎜⎜⎝

++

−=

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé (pressão interna)

Definindo temos: logo:

( )⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ −

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ +−−

−=

X

XXtPD

rr

211

121

21

2

2

2

2

ξξσ

Dr

br

tDX 2e2

=== ξ

1e1,1

=⇒=−

=⇒=−

= ξξ brXXar

XX

ab

( )⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ −

⎟⎠

⎞⎜⎝

⎛ +−+

=

X

XXtPD

211

121

21

2

2

2

2

ξξσθθ

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Mecânica dos Sólidos II

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0-1.0

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

tPDrr

2r/D

σrr σθθ

X = 1.05

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

{ }

X

XXtPD

2112111

2max 2

+−=θθσ

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0-1.0

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

tPDrr

2r/D

σrr σθθ

X = 1.5

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0-1.0

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

tPDrr

2r/D

σrr σθθ

X = 3

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Mecânica dos Sólidos II

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0-1.0

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

tPDrr

2r/D

σrr σθθ

X = 20

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0-1.0

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

tPDrr

2r/D

σrr σθθ

X = 35.5

GASBOL D = 32”, t = 0.451”

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Mecânica dos Sólidos II

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

0.0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 1.0-1.0

-0.8

-0.6

-0.4

-0.2

0.0

0.2

0.4

0.6

0.8

1.0

tPDrr

2r/D

σrr σθθ

X = 80

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Mecânica dos Sólidos II

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 500.800

0.825

0.850

0.875

0.900

0.925

0.950

0.975

1.000{ }tPD 2

max θθσ

tD 2

Cilindros de paredes grossas Solução de Lamé

Dutos de Transporte

Dutos Industriais

GASBOL D/2t = 35.5

{ } 986.02

max=

tPDθθσ

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 1

aT

bT

aJ

bJ

Na figura ao lado aT = 40 mm bT = 60 mm bJ = 100 mm Determine o valor de aJ para que a tensão compressiva de contato entre o tubo e a jaqueta seja de – 50 MPa. Tanto o tubo quanto a jaqueta são fabricados do mesmo material com: E = 200 GPa ν = 0.3

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 1 (Sol.) 50 MPa

50 MPa

bT

aJ

δT δJ δT = - ur(bT)

δJ = ur(aJ)

aJ + δJ = bT - δT

Tubo Jaqueta

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 1 (Sol.)

50 MPa

Tubo

pi = 0 po = P = 50 MPa

( ) ( ) ( ) ( )( )2222 11 TTTT

TTr ab

abEPbbu νν ++−−

−=

( ) ( ) ( )( )2222 11 TTTT

TT ab

abEPb

ννδ ++−−

=

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 1 (Sol.)

50 MPa

Jaqueta

pi = P = 50 MPa po = 0

( ) ( ) ( ) ( )( )2222 11 JJ

JJ

baabE

Paau JJr νν ++−

−=

( ) ( ) ( )( )2222 11 JJ

JJ

baabE

PaJJ ννδ ++−

−=

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 1 (Sol.)

( ) ( ) ( )( )

( ) ( ) ( )( )2222

2222

11

11

T

TT

JJ

JJ

ababE

Pbb

baabE

Paa

TT

T

JJ

νν

νν

++−−

−=

++−−

+

O valor de aJ é obtido a partir da equação:

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 1 (Sol.)

TbaJ=0

( ) ( ) ( )( )

( )( )( ) ( ) ⎟

⎠⎞⎜

⎝⎛ ++−⎟⎠⎞⎜

⎝⎛ −

++−−

−=+

22

22

2222

1

11

11

JJ

JJ

J

T

TTJ

baabE

Pa

ababE

Pbba

n

n

n

TT

Tn

νν

νν

Repetir enquanto tolerância1 >−+ nnJJaa

Após a segunda interação: mm93.59=Ja

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 2

aT

bT

aJ

bJ

Na figura ao lado aT = 40.00 mm bT = 60.00 mm aJ = 59.93 ,mm bJ = 100.00 mm Tanto o tubo quanto a jaqueta são do mesmo material com: E = 200 GPa ν = 0.3 Determine a máxima tensão circunferencial

250 MPa

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 2 (Sol.)

P

bT

aJ

δT δJ δT = - ur(bT)

δJ = ur(aJ)

aJ + δJ = bT - δT

250 MPa P

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 2 (Sol.)

( ) ( )( ) ( )( )

( ) PabE

babpabEbabu

TT

TTTi

TT

TTTrT 22

22

22

2 112−

++−+

−−=−=

ννδ

P

250 MPa Ppp

o

i

=

= MPa250

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 2 (Sol.)

0==

o

i

pPp

P

( ) ( ) ( )( )2222 11)( JJ

JJ

baabE

Paau JJrJ ννδ ++−

−==

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 2 (Sol.)

( ) ( ) ( )( )

( ) ( ) ( ) ( )( )222222

2

2222

112

11

TTTT

T

TT

iTTT

JJ

ababE

PbabEpbab

baabE

Paa JJ

JJ

νν

νν

++−−

−−

+=

++−−

+

( )( ) ( )( )

( )( ) ( )( )

( )MPa24.134

1111

2

22

22

22

22

22

2

=

++−+

++−

−−

+

=

TT

TTTJ

JTT

iTTT

abEabb

abEbaa

aabEpbab

P

JJ

JJ νννν

Resolvendo para P

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Mecânica dos Sólidos II

Problema 2 (Sol.)

{ } MPa75.166max =θθσ

250 MPa Tensão circunferencial máxima no tubo jaquetado

{ } ( )( ) ( )Pab

abpababa

TT

TTi

TT

TTT 1

211)(max 22

22

22

22

−−

+== θθθθ σσ

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Problema 2 (Sol.)

250 MPa

MPa250MPa75.166

−=

=

rrσ

σθθ

σθθ = 285.3MPaσ rr = −134.24 MPa

0MPa47.150

=

=

rrσ

σθθ

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{ } MPa24.345max =θθσ

( )( ) i

TJ

TJT p

ababa

11)(}max{ 22

22

+== θθθθ σσ

Problema 2 (Sol.)

Tubo Homogêneo Tensão circunferencial máxima num tubo sem a jaqueta (raio interno aT e raio externo bJ)

250 MPa

MPa250MPa24.345

−=

=

rrσ

σθθ

0MPa24.95

=

=

rrσ

σθθ

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Problema 2 (Sol.)

Tubo Homogêneo

σrr σθθ

Tubo com Interferência

σrr σθθ

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Problema 2 (Sol.)

τmax Tubo com Interferência

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Exercício 1: P1 2008

b

a

Problema 2. O vaso de pressão cilíndrico esquematicamente mostrado na figura ao lado, cujo material tem limite de escoamento de 350 MPa, foi dimensionado para operar a uma pressão interna máxima de 5.000 psi (34,5 MPa). Seu raio externo, b, mede 90,5 mm e seu raio interno, a, mede 41,3 mm. Calcule as tensões normais radial, circunferencial e axial máximas quando o vaso está sob a pressão máxima de operação. Considerando os critérios de escoamento de von Mises e Tresca, determine os respectivos fatores de segurança de operação (3,0 pontos).

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Exercício 1 (cont.)

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Exercício 2: P1 2012

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Exercício 2 (cont.)

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Exercício 3: P1 2011

 

Tubo:  E1  =  200  GPa,  ν  =  0,3  

Revestimento:  E2  =  10  GPa  

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Exercício 3 (cont.)

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Exercício 3 (cont.)