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Relatório & Contas de 2013
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2013Relatório e Contas
2014Plano de Actividades e Orçamento
CINECLUBE de AMARANTE
1. Introdução ao Relatório & Cont as de 2013
1.1. Biografia da maioridade do Cineclube
O Cineclube de Amarante surge então como aúnica entidade que seleciona e projeta filmes,sem ser «subsídio-dependente», o queacrescenta a responsabilidade, se pensarmosque sempre quisemos ir ao encontro dohorizonte de expectativas dos amarantinos,rejeitando, assim, o epíteto de elitismo com queinicialmente o cineclube terá sido conotado. Noentanto, o cineclube visa, antes de mais, esobretudo, lutar pela arte, o que não nos impedede programar filmes que motivem todos ospúblicos, desde que os mesmos não se pautempor uma total ausência de qualidade. Queremosmotivar pela qualidade porque, mesmo quecuste a acreditar, o gosto também se educa. Nãoserá um trabalho imediato, aos poucos oCineclube de Amarante vai (re)conquistando umpúblico fiel que não sai defraudado das nossasmúltiplas sessões.”
No início do mês de Junho desse ano e comcarácter experimental, foi programada uma sériede nove filmes de qualidade anunciando aformação de um cineclube e angariandopotenciais sócios.
A adesão a este projeto, os encorajamentos e arecetividade encontrada decidiram-nos pelaconstituição da associação logo nesse mês. Oprimeiro filme - Forrest Gump de RobertZemeckis – foi exibido no dia 9 de Junho e temsido essa a data que definimos como data denascimento do Cineclube de Amarante.
O Cineclube de Amarante (CA) foi constituídocomo associação, no Cartório Notarial deAmarante, no dia 20 de Junho de 1995. O seulogótipo é um desenho da autoria de uma artistaplástica, sócia do Cineclube, Karin Somers.
O CA nasceu da vontade de um vasto grupo decinéfilos empenhados em recuperar o gostopelo cinema numa comunidade onde estaexpressão artística, que conheceu grandevitalidade, corria o risco de se desvanecer nasequência do encerramento da última sala deespetáculos, e inconformados também perantea progressiva desertificação cultural do interiornum meio geográfico com largas tradiçõesdesse veículo de cultura.
Eis o que escrevíamos no nosso boletimCineclubite, aquando do 4º aniversário do CCA:
“… Da paixão intrínseca pelo cinema mescladacom uma certa ousadia nasceu a vontade deabandonar as mesas do café onde as conversaseram apenas um mero jogo de palavras porquemuito se criticava e pouco se fazia. Odiletantismo do dolce fare niente deu lugar àcriação de um cineclube que visava, entremuitos outros fins, proporcionar a reconciliaçãocom a cidade e com o cinema, fomentandotambém o espaço de tertúlia de que muitossentiam – e provavelmente ainda sentem – afalta.
Com alguma ingenuidade e uma vontadeindómita, decidimos lutar por um lugar ao sol,não para nós mas para uma arte que nos doíaperder e que, na época, não conhecia ofrenesim que hoje a caracteriza.
Em Agosto afigurou-se-nos alicianteenveredarmos por um ciclo de cinema ao ar livrenos Claustros do Museu Amadeo Souza-Cardozo. Com filmes no formato de 16 mm ecedidos gentilmente pelo INATEL, demos inicioa uma iniciativa emblemática do CA: o Cinemaao Luar. Nesse primeiro ano, ao luar, pudemosver Tempos Modernos e Quimera de Ouro deCharlie Chaplin ou As Vinhas da Ira e A Paixãodos Fortes de John Ford ou ainda O GrandeAmor da Minha Vida de Leo McCarey.
Em Setembro passámos a exibir regularmente,abrindo então a inscrição a sócios.
Em Dezembro, no encerramento do ciclo decomemorações dos 100 anos do cinema, o CAorganizou uma Mostra de Cinema Europeu comalguns filmes que são parte da história doCinema. A Bela de Dia de Luís Bunuel, A DoceVida de Federico Fellini, Senso de LuchinoVisconti ou O Acossado de Jean Luc Godard.Assistiram a esta Mostra 814 espectadores.
No final desse primeiro ano o CA contava com97 sócios.
O ano seguinte, 1996, foi o ano de todos osfilmes e a consolidação do CA. Exibimos aolongo do ano aos fins-de-semana e em Maio,tentamos pela primeira vez programar à 5ª feira.Repetimos o Cinema ao Luar e a Mostra deCinema Europeu acompanhada da ExposiçãoCinema Mise en Scéne, uma organização doCineclube do Norte/Mart – Movimento Artístico,promovida pelo CA no Museu Amadeo deSouza-Cardoso. No final desse ano, O CAcontava com 121 sócios e o modelo definanciamento da atividade desse ano
decompunha-se em 81% de receitas próprias,16% de subsídios e 3% de Mecenato.
Desde então e durante estes 19 anos exibimos,em programação normal e ciclos temáticos,cerca de 1000 filmes, em mais de 1.400sessões. Realizamos ações de formação (umabreve referência para a iniciativa «Introdução àAnálise de Filmes», em parceria com aFederação Portuguesa de Cineclubes tendocomo o monitor José Vieira Marques, professorda Universidade Aveiro e responsável máximo,durante muitos, pelo Festival Internacional deCinema da Figueira da Foz, e infelizmentedesaparecido aos 72 anos em Julho de 2006),comemoramos o nosso aniversário em cada anode forma diversificada (destacamos aqui o 12ºaniversário com um concerto + projeção peloquarteto de cordas – Amarcordas – com músicade Nino Rota, Michael Nyman, BernardHerrmann, Ennio Morricone, Astor Piazzola eHenry Mancini com imagens de filmes deFederico Felini, Peter Greenaway, FrancisCopolla, Alfred Hitchcock, entre outros),continuamos, intermitentemente, com o Cinemaao Luar (inclusive em várias freguesias doconcelho), exposições, promovemos encontroscom realizadores e atores, participámosativamente em seminários, colóquios eencontros sobre cinema, marcamos presençaregular nos festivais e iniciativas de caráctercultural e cinematográfico.
Publicamos durante um curto período (entreNovembro de 1988 e Abril de 2001) um boletimmensal – o Cineclubite - com textos, sempreoriginais de apoio às sessões. Uma pequenapublicação artesanal, de distribuição gratuita, sópossível graças à colaboração voluntária desócios e amigos.
O Cineclube de Amarante, em determinadosmomentos, assumiu-se como um dosimpulsionadores da nova vaga do cineclubismonacional.
Contou com representantes eleitos nos órgãossociais da Federação Portuguesa deCineclubes – FPCC.
Não é alheia ao facto de o CA ter convidadopor duas vezes o cineasta Luís Filipe Rocha avir apresentar os seus filmes Adeus Pai (1996)e Camarate (2000), que a escolha de Amarantepara servir de cenário àquele que ainda é o seuúltimo filme A Outra Margem. O que prova queo realizador foi bem recebido e acompanhadopelos elementos do CA e que aproveitou asestadas para descobrir as potencialidadescinematográficas da cidade. E, quase podemosadivinhar que esta experiência se repetirá nofuturo com outros realizadores.
Em Amarante, o CA é o único exibidor decinema, o que lhe confere uma amplitude deprogramação bastante abrangenterelativamente a outros cineclubes. O CinemaInfantil, por exemplo, foi uma presençaconstante da nossa programação e, de umaforma geral, conseguimos ir de encontro àsexpectativas do público mais generalista.
O CA quer que Amarante tenha acesso a obrascinematográficas que, pela via comercial,dificilmente chegariam a uma pequena cidadedo interior como é a nossa.
Assim, desde a sua fundação, o CA exibiusempre cinema de todas as proveniências, nãohavendo, até 2013, uma única obra consideradarelevante para a cultura cinematográfica quenão tenha sido exibida por si. Abordaremos,adiante - E depois da maioridade, qual ofuturo do CA? -, o constrangimento maior quecoloca em causa a nossa atividade e, portanto,a sua sobrevivência, caso não se encontre umasolução, em parceria com outras instituições,de forma célere.
O esforço financeiro do Cineclube édesmesurado, para além do sacrifício pessoaldos seus dirigentes, numa cidade que nemsempre tem apetência para este tipo de cinema.O apoio da autarquia tem sido determinante,quando solicitado. Além da cedência do espaçode projeção, a Câmara Municipal de Amarantetem correspondido e demonstrado uma totalconfiança na capacidade das equipas dirigentesdo Cineclube.
A estrutura de financiamento da nossa atividadefoi sofrendo alterações ao longo destes 19 anos.No final de 1996, como dissemos atrás, a fontede receita do CA desse ano decompunha-se em81% de receitas próprias, 16% de subsídios e3% de Mecenato e assim se manteve até,sensivelmente, 2004.No ano de 2005 a situaçãovivida com o decréscimo de afluência às salasde cinema generalizada a todo o país (econsequente perda de receita) implicou umainversão ao modelo de financiamento daatividade com o peso do subsidio camarário arepresentar 60%, o que correspondeu, nesseano, a um valor absoluto de • 7 500,00. Aindaassim, valor imaterialmente relevante noorçamento da cultura do nosso concelho.
E entramos no ano de 2006. Um ano atípico naatividade do CA.
Nesse ano terminaram as sessões de fim-de-semana. Desde 1995 que, com duasinterrupções (a obra de requalificação da salade cinema e a substituição da máquina deprojetar) exógenas à associação, os filmes aossábados e domingos faziam parte dasingularidade do CA. Só que a realidade alterou-se bastante nos anos anteriores e a sala deixoude ter espectadores que justificassem arealização das sessões.
A partir desse ano exibimos filmes somente umavez por semana. O que implicou um acréscimode exigência no domínio da programação.Desde 2001, assinalamos a nossa programaçãosob a denominação de “nas nossas quintas”.
1.2. E depois da maioridade, qual o futuro do CA?
O problema é assaz importante e põe em causaa existência, a biografia, do CA. É que o CA nãopode assegurar, de per si, a manutenção da suaatividade.
Neste momento de viragem de paradigmatecnológico, ao nível da exibição/programação,o CA considera fundamental a ajuda da CâmaraMunicipal de Amarante para ultrapassar esteconstrangimento.
O CA sabe que o equipamento necessário àexibição em formato digital é oneroso, mas tem
Desde 1995, o contexto sócio-económico-cultural sofreu grandes mutações e osconstrangimentos à atividade do CA sãomúltiplos, mas este ano torna-se imperiosoenumerar o mais premente, aquele que ameaçacolocar em causa a sua existência: o cinemadigital.
Como foi referido no relatório do ano transato,o CA não está preparado para este desafio eeste ano o problema adensou-se, inibindo o CA,pela primeira vez desde a sua génese deprogramar e exibir filmes de elevada qualidade,como por exemplo:
- Barbara de Christian Petzold;
- A Caça de Thomas Vinterberg;
- A Vida de Adéle de Abdelatif Kechiche;
- Like Someone in love de Abbas Kiarostami;
- Não de Pablo Larrain.
A esta lista poderíamos acrescer os filmes deRoman Polansky e Noah Baumbach, bem comoas excelentes cinematografias chinesa e sul-coreana.
O CA quer prestar à comunidade um serviçode elevada qualidade, no entanto, não épossível programar, logo exibir - dado que osfilmes em formato de 35 mm, neste momento,escasseiam e são considerados, pelasdistribuidoras autênticas raridades.
Com efeito, a política das distribuidoras desdeas maiores, como a Colômbia e a Lusomundo,até às de dimensões mais pequenas, como aMidas, a Alambique e a Leopardo é de deixarema película, ou seja, o formato de 35 mm. Porexemplo, a Midas já abdicou de fornecer filmesneste formato. O formato em DCP ou digital é ofuturo presentificado.
a convicção que sem ele não poderá continuarexibições cinematográficas no concelho deAmarante. Consideramos que a resolução desteproblema (aquisição do DCP ou de outroequipamento para a sala de Cinema Teixeira dePascoaes) terá que encontrada de forma co-responsável ou partilhada e que dela dependeráa continuidade da atividade do CA.
O CA compromete-se a exibir filmes no contextode uma programação de qualidade,maximizando este investimento com aimplementação de outras atividades (ponto cincodo presente relatório: Plano de atividades eorçamento para 2014) mais ambiciosas, deíndole diversificada, e de forma sistemática noconcelho.
Um exemplo: em parceria com a Casa daJuventude de Amarante, o CA está a organizaro Festival European Short Films que serárealizado nos dias 17-18 de Maio.
Todavia, o nosso problema – até agorairresolúvel – mantém-se: onde exibir as curtas-metragens?
É que o cinema Teixeira de Pascoaes nãodispõe sequer de projector de vídeo…
Mas o CA depara-se com outrosconstrangimentos, não menos despiciendos:
O financiamento: o nosso modelo deprogramação - ou qualquer outro queencontrássemos -, não se autofinancia. E estasnecessidades rondam os 75% do orçamentoanual. Mas a partir do momento em que a salade cinema possua o DCP ou outro equipamentoe com um plano de atividades mais ambicioso,a direção do cineclube antevê a possibilidadede gerar mais receita – reduzindo ano após ano(em função das receitas geradas) a verbasolicitada à Câmara Municipal de Amarante,com o ideal último de nos autofinanciarmos.
As condições endógenas e exógenas da salade cinema Teixeira de Pascoaes. Eis os (antigos)problemas com que nos defrontamos:instalações sanitárias pouco apropriadas,instalação elétrica deficiente; humidade namadeira do anfiteatro que muito contribuiu paraa degradação atual da sala; falta de iluminaçãoe de limpeza nos espaços comuns, por exemplo,nas escadas exteriores de acesso. Será esteum dos motivos que impede muitos amarantinosde se deslocarem às sessões do Cineclube?
Hoje, o que podemos asseverar é que o gosto ea motivação que estiveram na génese do CApermanecem inalteráveis e, fazendo jus a umabiografia de dezoito anos, da qual se destaca anobreza da sua missão, atuaremos edialogaremos no sentido de ultrapassar todosestes obstáculos.
É que a sétima arte, enquanto manifestaçãocultural, tem um valor incomensurável. Comodizia Orson Welles “O cinema não tem fronteirasnem limites. É um fluxo constante de sonho.”
2. Atividade em 2013
Exibição Cinematográfica
NAS NOSSAS QUINTAS é o sustentáculo da
nossa programação, traduzindo-se em sessões
realizadas às sextas-feiras de cada semana.
O Cineclube, durante o ano de 2013, continuou
a sua missão de dinamizar e elevar a
sensibilidade ao nível da estética
cinematográfica dos amarantinos. Neste
sentido, programou e exibiu um total de trinta e
seis (36) filmes. Sendo certo que não é fácil,
por vezes, identificar os países de origem dos
filmes, devido às co-produções envolvidas,
podemos sintetizar, simplificando talvez em
demasia, a origem dos filmes exibidos no ano
transato desta forma: dezoito (18) foram
produzidos/realizados na Europa. Dos filmes
europeus exibidos, quatro (4) são produções
portuguesas, sendo que dois deles são co-
produzidos com a França: o maior sucesso de
público deste ano, A Gaiola Dourada e o último
filme (estreado) de Manoel de Oliveira, O Gebo
e a Sombra.
Três (3) filmes franceses, um (1) inglês, um (1)
austríaco, um (1) espanhol, um (1) italiano, um
(1) turco, um (1) alemão e, por fim, um (1)
norueguês, o fabuloso Oslo, 31 de Agosto .
O peso da cinematografia norte-americana
continua a fazer-se sentir com dezassete (17)
filmes que corresponde a 47% da nossa
programação, sendo que dois (2) deles são
coproduções com Alemanha e Inglaterra.
Os restantes filmes dividem-se pelo Brasil com
quatro (4) e o Irão com um (1).
O melhor mês do CA foi Novembro, com 369
pessoas na sala, que se deve a exibição do A
Gaiola Dourada que teve 309 espetadores em
duas sessões. Expurgado esse efeito
extraordinário, os meses de Março e Maio foram
muito bons com médias de 50 e 62 espetadores.
O pior mês foi Janeiro, com uma média de 22
espetadores por sessão, num total de 87
pessoas.
Exibimos filmes de realizadores consagrados
como Tim Burton, Michael Haneke, Quentin
Tarantino, Steven Spielberg, Pedro Almodóvar,
Woody Allen, Steven Soderbergh, Oliver Stone,
Clint Eastwood e Kathryn Bigelow entre outros.
Registamos, com agrado, o facto de alguns
filmes portugueses figurarem entre os mais
vistos. Destacamos títulos como Luz Teimosa
e Arca do Éden que foram exibidos, o primeiro
com a presença do Professor António Cardoso
e o segundo com o seu realizador: Marcelo
Félix.
Entre os outros títulos mais vistos contam-se
Django Libertado (91), Argo (85).
Em sentido contrário, os filmes menos vistos
foram os brasileiros Eu receberia as piores
noticias dos seus lindos lábios (15), Sudoeste
(16) A casa de Alice (19) e, estranhamente,
Contágio (18) e O Mentor (19) dos prestigiados
realizadores Steven Soderbergh e Paul Thomas
Anderson. Dada a qualidade destes dois filmes
é ininteligível esta fraca afluência.
Como se constata pelo exposto, nas sessões
cineclubistas programamos e exibimos filmes
das mais variadas cinematografias, registando
um total de 1 532 espectadores, o que
representa uma variação de mais 400
espectadores face a 2012. Um acréscimo de
35%, apesar de termos exibido menos 3 filmes.
A Newsletter do ICA, divulgada em janeiro de 2014, na qual se inclui o relatório estatístico sobre a
afluência às salas de cinema em Portugal, revela um decréscimo drástico de espetadores entre 2010
e 2013:
Salas de cinema em Portugal 2010 2012 2013
Espetadores (milhões) 16,5 13,8 12,5
Em 2013, registaram-se nas salas de cinema
em Portugal, menos 3 milhões (9%) de
espetadores que em 2012 e, se recuarmos a
2010, temos menos 4 milhões (24%) de
espetadores!
O acréscimo de 35% de espetadores na sala
de cinema de Teixeira de Pascoaes, dá-nos
algum ânimo e motivação para continuarmos a
nossa atividade, enriquecendo-a.
Programação 2013 nas nossas quintas
Filmes Sócio Eventual Convite Todos
4/jan/13 bellamy claude chabrol frança 16 8 2 26
11/jan/13 a casa de alice chico teixeira brasil 10 9 0 19
18/jan/13 a pesca do salmão no iémen lasse hallström gb 10 8 4 22
25/jan/13 o gebo e a sombra manoel de oliveira pt/frança 12 8 0 20
48 33 6 87
1/fev/13 j.edgar clint eastwood eua 13 9 2 24
8/fev/13 eu receberia as piores notícias… beto brant e renato ciasca brasil 10 5 0 15
15/fev/13 oslo, 31 de agosto joachim trier noruega 17 4 0 21
22/fev/13 as voltas da vida robet lorenz eua 19 9 0 28
59 27 2 88
1/mar/13 sombras da escuridão tim burton eua 13 22 4 39
8/mar/13 césar deve morrer paolo e vittorio taviani itália 12 9 3 24
15/mar/13 luz teimosa luís alves de matos pt 0 0 50 50
22/mar/13 argo bem affleck eua 19 63 3 85
44 94 60 198
5/abr/13 amor michael haneke fra/austria/ale 22 24 0 46
12/abr/13 adeus, minha rainha benoit jacquot frança 17 16 3 36
19/abr/13 arca do éden marcelo félix pt/italia/brasil 0 0 50 50
26/abr/13 mata-os suavemente andrew dominik eua 18 14 0 32
57 54 53 164
3/mai/13 django libertado quentin tarantino eua 23 62 6 91
10/mai/13 lincoln steven spielberg eua 24 25 5 54
17/mai/13 00:30 hora negra kathryn bigelow eua 24 19 0 43
71 106 11 188
7/jun/12 os amantes passageiros pedro almodóvar espanha 21 47 15 83
14/jun/12 o mentor paul thomas anderson eua 12 5 2 19
21/jun/12 bestas do sul selvagem benh zeitlin eua 15 12 0 27
48 64 17 129
13/set/03 guia para um final feliz david o.russell eua 16 11 3 30
20/set/03 contágio steven soderbergh eua 13 3 2 18
27/set/03 o grande gatsby baz luhrmann eua 13 35 7 55
42 49 12 103
4/out/03 todos os outros maren ade alemanha 15 10 0 25
11/out/03 os três macacos nuri bilge ceylan fra/ita/turquia 21 6 0 27
18/out/03 jobs joshua michael stern eua 18 21 0 39
25/out/03 selvagens oliver stone eua 18 4 2 24
72 41 2 115
1/nov/03 uma familia respeitavel massoud bakhshi irão/fra 6 2 8
8/nov/03 sudoeste eduardo nunes brasil 14 2 0 16
15/nov/03 a gaiola dourada ruben alves pt/frança 24 285 0 309
22/nov/03 dentro de casa françois ozon fra 11 4 1 16
49 297 3 349
6/dez/03 o som ao redor kléber mendonça filho brasil 19 9 0 28
13/dez/03 rush - duelo de rivais ron howard eua/ale/gb 14 21 0 35
20/dez/03 blue jasmin woody allen eua/ale/gb 19 9 0 28
52 39 0 91
Total 542 804 166 1 512
Cineclubistas
Atividades p aralelas
Neste domínio, as iniciativas foram múltiplas.
Destacaremos as exibições com a presença de
convidados/realizadores:
A) Luz Teimosa de Luís Alves de Matos, com
a presença do Prof. António Cardoso.
Um documentário, vencedor do melhor filme
português no Festival Temps D’ images (2011)
e que desvela o mundo real-imaginário do artista
Fernando Lemos. Nele encontramos outras
preciosidades: depoimentos de Sophia de Mello
Breyner, Mário de Cesáriny, Jorge de Sena,
entre outros vultos da cultura portuguesa.
Esta sessão, realizada em 15 de março, foi
enriquecida, com as descrições e narrativas do
Prof. António Cardoso sobre a obra e o artista,
com quem teve o privilégio de se relacionar.
B) A Arca do Éden de Marcelo Felix
No dia 19 de abril, o cineclube teve o prazer de
exibir A Arca do Éden, considerado pela revista
24 Images, de Montreal, como um dos 10
melhores filmes do ano, contando com a
presença do seu realizador. O Cineclube sabe
que este momento de aproximação realizador-
obra-público é deveras importante porque é a
única oportunidade de se estabelecer um
diálogo «triádico», entre o processo criativo, a
obra e a contemplação. E nestas sessões há
«segredos» que se desvendam e interpretações
que se enriquecem, como por exemplo:
«A inauguração do Banco de sementes em
Svalbard constituiu uma oportunidade para o
meu projeto. E eu achei que era também um
bom momento para juntar, a isso, algumas das
minhas reflexões acerca da preservação do
Cinema e da memória. Queria sugerir qual
poderia ter sido o antecedente deste banco, e
isso levou-me à história que constitui o meu
filme. A história de uma arca de plantas que vai
singrando pelo mundo com o intuito de proteger
da inundação todo o património botânico.
Durante a viagem surge a necessidade de zelar
para que o conhecimento e a imagem, daquelas
plantas que fazem parte da arca, não se percam.
Coloca-se por isso a questão do que seria se,
no caso de uma possível catástrofe, se
perdessem fisicamente as espécies, qual seria
a forma de transmitir o que elas foram para nós
e aquilo que elas são em si mesmas.
Poderíamos fazer um desenho ou produzir um
registo visual. No entanto também podemos
chegar a uma questão mais sofisticada, é que
afinal para além do registo visual é necessário
fazer o registo do movimento da planta que
conterá em si a maneira de ser da própria planta.
E por isso é como se nesta viagem se intuísse e
se pudesse inventar o próprio Cinema. Trata-se
de algo muito orgânico, esta possibilidade de
fazer uma analogia entre o Cinema e a Botânica.
A preservação de uma coisa e da outra porque
no fundo os problemas são os mesmos.
Problemas no que toca não só à precariedade
das instituições que trabalham com estas duas
realidades, como também a impossibilidade de
acompanhar o que se vai descobrindo enquanto
se sistematiza o conhecimento. De certa forma
só se o tempo parasse é que seriamos capazes
de equilibrar a descoberta e a preservação.
Acredito que temos uma postura de preservar
guardando, e o guardar que é ao mesmo tempo
“tirar da vista”. O banco de sementes é uma
metáfora belíssima da fragilidade desse
equilíbrio, as coisas ficam protegidas mas ao
mesmo tempo ficam esquecidas. Acho que são
questões que devem ser levantadas. Parece
que estamos constantemente a adiar a fruição,
e o significado das coisas nas nossas vidas
apenas porque não há tempo. Parece que
temos sempre esta tendência de correr atrás
das coisas sem pensar nelas.»
Marcelo Felix
C) Concurso Cineliterário
Continua a estreita colaboração com a Biblioteca
Escolar da Escola Secundária/3 de Amarante.
Todas as semanas os alunos são desafiados a
responderem a uma questão no âmbito da
literatura (nome escritor, de poema, livro,
completar uma frase, um poema, um dado
biográfico, etc.) e o vencedor ou vencedores
ganharão um ou dois bilhetes duplos para a
sessão, dessa sexta-feira, do Cineclube de
Amarante. Este desafio promove a educação
das sensibilidades literária e cinematográfica.
Convém mencionar que a Biblioteca Escolar
dispõe de um placard para este efeito, no qual
o cartaz do concurso, com a pergunta semanal
- e uma imagem adequada ao filme a exibir pelo
Cineclube - está patente. A sinopse do filme da
semana, bem como o cartaz da programação
mensal do Cineclube de Amarante, encontram-
se também nesse local.
D) 18º aniversário do Cineclube
A noite de 7 de junho foi muito especial para o
Cineclube de Amarante, não só pelo seu 18º
aniversário, como pela homenagem prestada
ao Sr. Alfredo Guedes, projecionista do
Cineclube entre 1995 e 2012 e principal
protagonista do documentário A Máquina dos
Sonhos , realizado por João Lourenço e que
contou com as presenças do homenageado,
dos seus familiares, de sócios e amigos do
Cineclube, bem como da equipa de estudantes
da Universidade Católica, responsáveis pelo
filme.
«A importância do Sr. Alfredo não é fácil de
definir. Creio que as palavras são e serão
sempre redutoras para alcançar tal propósito.
Não é qualquer Arte que exprime o que o Sr.
Alfredo representa. Talvez a que se aproxime
mais desse objetivo, ainda que de forma ténue,
seja a Arte à qual dedicou toda a sua existência:
o Cinema.
Afinal, a história do Sr. Alfredo está gravada na
casa que, desde 1995, imbuiu de cor, imagem,
som, movimento, luz e, sobretudo, Alma: o
Cineclube de Amarante.
A biografia deste cineclube mantém um elo
indissolúvel, inquebrável, com parte da biografia
do Sr. Alfredo.
Ocorre-me, um título de um quadro do pintor
Cruzeiro Seixas, no qual o artista brinca de
F) Universidade Senior
Durante o presente ano o CA proporcionou 2
sessões aos alunos e professores da
Universidade Sénior. Uma parceria que institui
a contemplação de obras cinematográficas
enquanto projecto socioeducativo,
proporcionando simultaneamente o prazer e o
saber à população sénior do concelho de
Amarante. Vislumbra-se, a curto-prazo, a
assinatura de um protocolo entre as duas
instituições.
forma dúbia com as palavras. Chama-se “A
paisagem exterior-mente”.
No caso do Sr. Alfredo, o exterior, aquilo que
manifesta e desvela ante o meu olhar e o dos
outros, não é mentira, é Autenticidade. O
exterior é reflexo puro do interior, igualmente,
puro.
O Sr. Alfredo é a tela oculta, construída e
preenchida com amor, dedicação e
profissionalismo. Uma tela que contém histórias
e que alberga e aconchega outras histórias,
aquelas que projeta.
Já era tempo de lhe conceder o lugar de
protagonista da sua existência, num objeto
fílmico.»
Elsa Cerqueira
Celebrações emotivas que tiveram continuidade
com a visualização do filme Os Amantes
Passageiros de Pedro Almodóvar.
E) Cinema Infantil
O Cineclube programou três sessões infantis e
exibiu o filme, nos dias 16 – sessões às 10h e
14h30) e 17 de dezembro (21h30), Monstros A
universidade, da Disney-Pixar, realizado por
Dan Scanlon.
Os filmes tiveram cerca de 600 «pequenos»
espetadores – alunos das escolas do concelho
de Amarante.
3. A estratégia de comunicação do Cineclube de Amarante
Foi em 2011 que o Cineclube de Amaranteadotou uma estratégia de comunicaçãointegrada.
Esta estratégia assenta fundamentalmente emquarto vertentes e procura contribuir para oaumento da notoriedade do Cineclube deAmarante e da sua programação.
Esta estratégia de comunicação integra açõesque já vinham sendo postas em prática e apostana implementação de novas ferramentas ecanais de comunicação.
Esta estratégia tem sido implementada desde2011, na medida das possibilidadesorçamentais e da disponibilidade de tempo dosmembros do Cineclube de Amarante.
Fundamentalmente a estratégia decomunicação do Cineclube de Amarantereparte-se pelas seguintes vertentes: Interaçãocom a comunicação social; Dinamização dasredes sociais; Afixação de cartazes na viapública; Envio da sua programação via correioeletrónico.
No que diz respeito à comunicação social, sãoenviados, regularmente, conteúdosrelacionados com a programação do Cineclubede Amarante ao periódico na cidade deAmarante: o Jornal de Amarante. Estaestratégia tem obtido resultados favoráveis, quese traduzem na publicação regular daprogramação do Cineclube e na divulgação dainformação junto de um público que porventuraao ser leitor da imprensa escrita, não é umutilizador frequente e assíduo da internet.
Para alcançarmos precisamente o público quefaz uso das redes sociais e da internet,procuramos dinamizar a presença do Cineclubenas redes sociais, em particular no “Facebook”.Consideramos que a utilização do Facebook foibem-sucedida, permitindo uma forte interaçãocom os utilizadores e a valorização de umimportante canal de divulgação.
O blogue do Cineclube, por outro lado, não foiatualizado de forma tão regular, o que se revelouuma falha da nossa estratégia.
O terceiro elemento da estratégia acimaelencada foi a simples afixação nas ruas e
estabelecimentos comerciais (restaurantes,cafés e locais de circulação pedonal de muitoscidadãos na cidade) dos cartazes daprogramação do Cineclube (todos inseridosneste relatório para memória futura). Uma vezmais, esta estratégia foi levada a cabo de formamais ou menos efetiva, de acordo com adisponibilidade dos associados.
Consideramos, ainda assim, que este é umponto que deve merecer a insistência no quadrode uma estratégia para o futuro, pois emborapossua custos (residuais, contudo), permiteaumentar a amplitude dos públicos que sãoabrangidos e aumentar a visibilidade daatividade do Cineclube, junto daqueles que nãoleem o Jornal de Amarante e/ou não utilizam ainternet/não recebem a programação via correioeletrónico.
Este último ponto conduz-nos ao quarto “passo”da estratégia de comunicação prosseguida peloCineclube. Todas as semanas foram enviadasuma ou mais mensagens de correio eletrónicocom a programação do Cineclube para umabase de contactos, o que permitiu que muitascentenas de cidadãos estivessem informados eatualizados acerca das atividadesdesenvolvidas. Esta é uma estratégia cómoda,isenta de custos, e que tem sido implementadade forma sistemática, revelando-se eficiente.
Por fim, gostaríamos de voltar a frisar o caráterintegrado que esteve na base das medidasimplementadas, pois procurou-se manter umacoerência em termos de conteúdos de texto ede imagem em todos os elementos da estratégiade comunicação acima descrita: os textosenviados para a imprensa foram aproveitadospara publicação nas redes sociais; e procurou-se, sempre, ilustrar os textos com as imagensdos cartazes afixados nas ruas e enviados porcorreio eletrónico para o público constante nabase de dados.
Apesar de serem necessários ajustamentos emelhoramentos a esta estratégia, parece-nosque ela é sustentável, exequível e passível deconduzir a ganhos de notoriedade, reputação eimagem, por parte da organização Cineclube eda programação que esta entidade coloca emprática.
4. Prestação de Cont as
2011 2012 2013
Filmes Exibidos 37 39 36
Custo dos filmes 7.818,89 € 8.016,53 € 6.894,13 €
Custo médio de filme 211 € 206 € 192 €
Receitas próprias 2.517,00 € 2.430,00 € 3.700,50 €
Receitas próprias/Custo dos filmes 32% 30% 54%
Total de Espectadores 1.155 1.132 1.532
Afluência média 31 30 42
IndicadoresAnos
2011 2012 2013Janeiro 18 27 22Fevereiro 42 21 22Março 27 33 47Abril 33 44 41Maio 34 33 63Junho 40 24 43Setembro 29 0 34Outubro 26 37 29Novembro 39 29 92Dezembro 24 18 30Média Anual 31 30 42
MesesMédia espectadores
Apesar da profunda crise económico-financeira que Portugal atravessa, a actividade do Cineclube de
Amarante na Sala Teixeira de Pascoaes manteve-se nos moldes habituais: exibição de filmes durante
10 meses do ano.
Alguns Indicadores
Como é habitual apresentamos as contas numa
óptica económica (os custos e proveitos são
registados independentemente no momento do
seu pagamento/recebimento) e numa óptica
financeira ou de caixa que coincide com o
momento do fluxo financeiro. Este ano não há
diferenças significativas entre as duas
apresentações.
Demonstração de Result ados “Económica”
31-12-2013 Percentuais
Custos
Aluguer de Filmes "nas nossas quintas" 6.894,13 72,52%
Honorários.Projeccionista 1.090,00 11,47%
Manutenção e AT na sala de cinema 404,82 4,26%
Iniciativas extra : Filme de Natal 356,70 3,75%
Sessões Especiais 258,55 2,72%
Formação de projeccionismo 210,70 2,22%
Comemoração do Aniversário 120,45 1,27%
Honorários.Projeccionista de sessões especiais 75,00 0,79%
Despacho de filmes 51,20 0,54%
Despesas administrativas 44,77 0,47%
Total de Custos 9.506,32 100,00%
Proveitos
Protocolo CMA/CCA 2013 7.200,00 61,27%
Filmes "nas nossas quintas" 2.291,50 19,50%
Quotas 1.384,00 11,78%
Iniciativas extra : Filme de Natal 700,00 5,96%
Donativo 150,00 1,28%
Jóias de inscrição 25,00 0,21%
Total de Proveitos 11.750,50 100,00%
Resultado 2.244,18
Demonstração de Resultados
No ano de 2013, O Cineclube de Amarante
suportou custos no valor de • 9,506,32 menos
• 2,471,66 (- 21%) que no essencial
corresponde ao facto de não termos
programado o Cinema ao Luar.
Para uma melhor apreciação da evolução da
despesa ao longo destes anos e melhor nos
apercebermos quanto tem custado ao “erário
público” a exibição de cinema em Amarante,
apresentamos o quadro seguinte com 4 anos
representativos do primeiro período (aquele que
tem maior despesa) da vida do CA.
Anos Despesas
Peso "público" no
total de receitas
1996 14.422,56€ 16%
1997 11.055,43€ 16%
2002 19.915,03€ 21%
2003 13.692,98€ 20%
No ano de 2002 o esforço público é feito na
totalidade via ICAM (programa Rede Alternativa
de Exibição Cinematográfica) e no ano seguinte
é divido entre o poder autárquico (14% CMA) e
6% para o poder central (via ICAM).
Pelas razões que sistematicamente temos
referido em Relatórios anteriores e discutido nas
Assembleias Gerais, a realidade hoje é outra.
No ano de 2013 o peso do apoio da CMA no
total do financiamento da nossa actividade foi
de 61% ainda assim inferior ao registado no ano
anterior que situou em 70%.Este rácio melhorou
devido ao efeito extraordinário e dificilmente
repetível da receita gerada com a exibição do
filme A Gaiola Dourada.
Insistimos na imaterialidade do custo no
orçamento da cultura para este serviço público
que é a exibição – ininterrupta - de cinema de
qualidade na cidade de Amarante.
Como já referimos, Comemoramos o 17º
aniversário com uma dupla exibição: Torre Bela
de Thomas Harlan (dia 7) e Linha Vermelha, com
a presença do realizador José Filipe Costa e da
consultara de pesquisa, Ana Isabel Strinberg (dia
(8).
O custo com esta rubrica corresponde à estadia
e refeições dos nossos convidados e ao habitual
brinde (e as flores estão tão caras!) no final da
sessão. Custo total muito aquém do custo de
produção e que se deve ao envolvimento
habitual dos cineclubistas em vários níveis da
produção.
Demonstração de Result ados “Óptica de Caixa”
31-12-2013
Despesas
Aluguer de Filmes "nas nossas quintas" 7.532,50
Honorários.Projeccionista 1.090,00
Manutenção e AT na sala de cinema 404,82
Iniciativas extra : Filme de Natal 356,70
Sessões Especiais 258,55
Formação de projeccionismo 210,70
Comemoração do Aniversário 120,45
Honorários.Projeccionista de sessões especiais 75,00
Despacho de filmes 51,20
Despesas administrativas 44,77
Total de Despesas 10.144,69
Receitas
Protocolo CMA/CCA 2013 7.200,00
Filmes "nas nossas quintas" 2.291,50
Quotas 1.384,00
Iniciativas extra : Filme de Natal 700,00
Donativo 150,00
Jóias de inscrição 25,00
Total de Receitas 11.750,50
Resultado 1.605,81
Demonstração de Resultados (óptica de tesouraria)
A única diferença entre as duas Demonstrações
de Resultados resulta do facto de no ano de
2013 ainda se ter procedido ao pagamento de
filmes exibidos no ano anterior e os filmes
exibidos no final de Dezembro de 2013 terem
sido pagos no início de 2014.
O saldo final em caixa permitiu começar a
programar o primeiro semestre de 2014 sem
constrangimentos de natureza financeira e
pensar em alternativas ao modelo actual de
exibição que como sabemos está esgotado. O
saldo permite-nos, se assim o entender a
Direcção do Cineclube de Amarante depois de
devidamente autorizada pela Assembleia-geral,
equacionar a aquisição de algum equipamento
fundamental para a nossa actividade.
Descrição Notas
Saldo Inicial em 01/01/2013 Saldo final de 31/12/2012 conforme contas aprovadas em AG 9.715,90
Resultado económico Conforme mapa Apuramento de Resultados - Ano 2013 2.244,18
Pagamento de filmes de 2012 Filmes exibidos em 2012 e pagos em 2013 -885,60
Divida a fornecedores Filmes exibidos em 2013 e a pagar em 2014 247,23
Saldo final em Caixa e Banco 11.321,71
ValoresReconciliação do Resultado Económico com o Financei ro
Parece-nos exaustivo e até pretensioso, estar a
descrever cada uma das rubricas (quer das
despesas quer das receitas) neste Relatório e
Contas quando o valor anual dos custos foi de
aproximadamente • 10 000 e as receitas de •
11750. Serão prestados todos os
esclarecimentos na própria Assembleia-geral.
No entanto, caso algum associado manifeste
interesse em ver descrito no próprio relatório a
natureza das rubricas nele contidas, o relatório
será, obviamente, acrescentado dessa
informação até ao dia da AG.
Parecer do Conselho Fiscal sobre o Relatório e Cont as do Exercício de 2013
Nos termos das disposições legais e estatutárias, vem o Conselho Fiscal apresentar o
relatório e Parecer sobre os documentos de Prestação de Contas que lhe são submetidos
pelo Cineclube de Amarante, relativos ao exercício de 2013.
No cumprimento da sua acção, procedeu o Conselho Fiscal à verificação dos registos e
documentos, na extensão julgada conveniente.
Os elementos contabilísticos fornecidos são suficientemente esclarecedores das acções
desenvolvidas e dos resultados obtidos.
Deste modo é Parecer do Conselho Fiscal que:
Sejam aprovadas o Relatório e as Cont as do Cineclube de Amarante, referentes ao
exercício de 2013
.
Amarante, 15 de Agosto de 2014
O Conselho Fiscal
5. Plano de Actividades e Orçamento
Breve introdução
O Cineclube de Amarante apresenta o Plano
de Atividades possível dentro do contexto actual
da distribuição de cinema em Portugal. O
Orçamento é realista e tem subjacente o difícil
contexto económico-financeiro com que o País
se depara. Mas a cultura, e o Cinema em
particular, permite enfrentar melhor estes
tempos difíceis que todos vivemos. E a baixo
custo.
Neste ponto crucial do Plano de Actividades e
Orçamento (PAO) reforçamos a incerteza do
momento actual no que ao equipamento de
projecção diz respeito e a impossibilidade
prática de programar em pelicula até ao final
do ano mantendo a qualidade de programação
habitual.
Neste momento de viragem de paradigma
tecnológico, ao nível da exibição/programação,
o CA considera fundamental a ajuda da Câmara
Municipal de Amarante para ultrapassar este
constrangimento.
O CA sabe que o equipamento necessário à
exibição em formato digital é oneroso, mas tem
a convicção que sem ele não poderá continuar
exibições cinematográficas no concelho de
Amarante. Afigura-se, portanto, necessário e
imprescindível encontrar uma solução conjunta
no sentido de dotar a sala do Cinema Teixeira
de Pascoaes com o equipamento ou a
tecnologia (DCP ou outra) que permita a
continuidade da exibição de cinema na nossa
cidade.
O equip amento e o investimento a efectuar:
Como ponto de partida para uma reflexão que
será necessária ser feita, definimos dois
cenários alternativos e com valores de
investimento distintos:
1.O orçamento para equipar a sala com
equipamento digital (basicamente um projector
e servidor com características especificas para
o efeito) rondará os • 50 000,00 / • 60 000,00.
É um intervalo considerável mas decorre de
termos visto equipamento diverso e o tipo de
exigências no caderno de encargos elaborado
fazer a diferença.
Como existem, praticamente, 3 marcas de
projectores no mercado e, essencialmente, uma
no que diz respeito ao servidor, juntamos um
pequeno levantamento indicativo das marcas e
sites respectivas de forma a podermos analisar
o que está em questão quando nos referimos à
digitalização das salas de cinema (vulgo DCP).
Marca NEC
Modelo NC 1200C (2K)
http://www.necdisplay.com/p/digital-cinema-projectors/nc1200c
Modelo NC 900C (2K)
http://www.nec-display-solutions.com/p/dc/en/projectionroom/projectors/nc900c.xhtml
Representante em Portugal: CenárioAvançado https://www.facebook.com/pages/Cen%C3%A1rio-Avan%C3%A7ado/238385199643528
Marca KINOTON
http://www.kinoton.de/en/products-solutions/digital-cinema.html
Tecnologia Barco http://www.barco.com/en
http://www.videovisao.pt/marcas.php?ID=kinoton
Representante em Portugal: Videovisão http://www.videovisao.pt/
Marca CHRISTIE
http://www.christiedigital.co.uk/emea/pages/default.aspx
Servidor
Servidor DOREMI Server DCP 2K4 3*2TD
http://www.doremilabs.com/products/cinema-products/dcp-2k4/
https://www.youtube.com/watch?v=3wP6v_al71c
2. Em salas de cinema mais pequenas talcomo a do Teixeira de Pascoaes uma soluçãosatisfatória que tem sido encontrada poralguns cineclubes passa pela aquisição de umbom projector de vídeo ( preços a rondar os •15 000,00) e um leitor multimédia ( exº http://www.asus.com/pt/Multimedia/OPlay_TV_Pro/ )com um preço próximo dos • 200,00) sendoque o formato do filme deve ser,privilegiadamente, o Blue Ray.
Em qualquer uma destas opções oequipamento de som deve ser objecto deestudo e passará necessariamente por umupgrade do sistema.
PAO
No PAO que se apresentará de seguida,exploraremos 3 vertentes:
1) Apoio público (essencialmente municipal);
2) Mecenato (difícil nesta conjunturaeconómica);
3) Receitas próprias.
Admitimos que, em face do atraso com queestamos a discutir e aprovar as contas de2013 e a apresentar o Plano de Actividadespara o (corrente) ano de 2014 (em Setembro)não é difícil tornar exequível esse mesmoplano que, realmente, corresponde,eventualmente, a 4 meses de exibição na salado Cinema Teixeira de Pascoaes e algumasiniciativas paralelas que se venham, ainda, aconcretizar.
As actividades propost as:
a)Sessões cineclubisticas “Nas nossasquint as” . Todo o ano, exceptuando os mesesde Verão.
Nunca é demais reforçar que esta programação
está dependente da oferta de distribuição de
filmes no formato de 35mm, o único que o CA
tem disponível para exibição.
Condicionados fortemente por este facto
irreversível que já nos impediu de exibir, entre
outros, Nebraska de Alexander Payne, Grand
Budapest Hotel de Wes Anderson, Depois de
Maio de Oliver Assayas, todos já estreados no
decurso de 2014, isto para não falarmos das
reposições de Yasujirô Ozu…
Esta programação assenta, essencialmente, naprodução cinematográfica contemporânea ecom distribuição em Portugal nos últimosmeses. Apesar da preponderância que acinematografia americana tem no mercadonacional, continuaremos a apostar nadiversidade de propostas em termos temáticos,de género (temos de privilegiar um pouco mais
o documentário) e de latitudes como a relação
infra ilustra.
Filmes exibidos no primeiro semestre de 2014:
Circuito FechadoDe: John CrowleyGravidadeDe:Alfonso CuarónPaixãoDe:Brian de PalmaNoiva PrometidaDe:Rama BurshteinInvictusDe: Clint EastwoodCamille Claudel, 1915De: Bruno DumontO MordomoDe: Lee DanielsNo NevoeiroDe: Sergei LoznitsaHistórias de amor duram apenas 90minutosDe: Paulo HalmCom: Caio Blat, Maria RibeiroCapitão Phillip sDe: Paul GreengrassFerrugem e ossoDe: Jacques AudiardFora, SatanásDe: Bruno DumontMeu Mundo em PerigoDe: José Eduardo BelmonteGolpada AmericanaDe: David O. RussellMUTUMDe: Sandra KogutAo Encontro de Mr . BanksDe: John Lee HancockA AlegriaDe: Felipe Bragança e Marina MeliandeO Lobo de W all StreetDe: Martin ScorseseLovelaceDe: Rob Epstein, Jeffrey Friedman12 Anos EscravoDeSteve McQueen
b) Outras Iniciativas. Como é seu propósito, o
Cineclube de Amarante pretende ir mais além
da mera projeção de filmes. Neste sentido
promove, sempre que possível, a reflexão e o
debate, apostando na exibição de
documentários e curt as-metragens , com o
fito de divulgar o cinema português que não tem
distribuição assegurada no circuito comercial e
estabelece parcerias com associações culturais,
como por exemplo, a Casa da Juventude de
Amarante, a Gatilho e a Casamarela que
proporcionem o diálogo entre as diversas artes
(Cinema, Escultura, Pintura, Música).
19 de Abril : exibição e debate do documentário
Nadir Afonso, o tempo não existe com a
presença do seu realizador, Jorge Campos.
Esta projecção englobou um programa cultural
mais vasto, desde uma visita guiada pelo
Director do Museu Prof. António Cardoso à
exposição de Nadir Afonso «Releituras e
Revisitações» no Museu de Amadeo de Souza-
Cardoso, com a presença de Laura Afonso e
filho à apresentação – acompanhada de umverde de honra - da Associação Gatilho.
16-18 de Maio : European Short Films,
Amarante
O CA organizou em parceria com a Casa daJuventude de Amarante o Festival European
Short Films e contou com o apoio da Câmara
Municipal de Amarante, da União de Freguesias
de Amarante (S. Gonçalo), Madalena, Cepelos
e Gatão, da Gatilho/Porta 43, da Casamarela,
do atelier de Design Carlos Gallo/Catarina Pinto
e da Associação de Produtores de Vinho Verde
de Amarante - PROVIVERDE.
A temática do festival centrou-se na Europa e
Cidadania, tendo assumido como objetivos:
Promover a Europa, os seus valores e o papel
dos cidadãos na vida democrática e na
construção europeia; divulgar novas
oportunidades existentes para os jovens no
âmbito do novo Quadro Comunitário (2014-
2020), nomeadamente através dos Programas
Erasmus+ e Creative; fomentar práticas cinéfilas
e aprendizagens na área da realização de
curtas-metragens; alargar a oferta cultural do
concelho de Amarante.
Exibimos cinquenta e nove curtas-metragens
em quatro espaços distintos: Cineclube de
Amarante, Casa da Juventude, Gatilho/Porta 43
e Casamarela. Palcos ou telas de passagem
de olhares para os amantes de cinema.
Uma diversidade de géneros e de argumentos.
Um festival da imaginação.
As extensões dos festivais Busho, Short Film
Budapeste, na Casa da Juventude e do Festival
Internacional de Curtas_Metragens de Évora
(FIKE), esta última na Porta 43, com a presença
do seu director, João Paulo Macedo, bem como
a presença de Maria Feliz, protagonista e
realizadora da curta-metragem “Além da sala
de espera”, na Casamarela, enriqueceram,
ainda mais, o European Short Films Amarante
Partindo do objecto fílmico “Casa Manuel
Vieira”, Júlio Alves proporcionou uma
masterclass aos realizadores finalistas e a
outros interessados. Subordinada ao tema “O
meu método”, o realizador falou do seu
processo complexo de construção da narrativa
e das exigências inerentes às filmagens, aos
espaços e às pessoas.
27 de Junho: Projecto Troika (projecção/
debate/exposição de fotografia) no espaço
Gatilho com a presença do realizador Pedro
Neves e do assistente social, José António Pinto.
28 de Junho: Projecção e debate da curta-
metragem de animação Mural realizada pela
equipa da Casamarela, sob a coordenação do
fundador do Filmógrafo, da Casa de Animação
do Porto e da Casa Museu de Vilar, Abi Feijó.
Este é um projecto da Rota do Românico
concebido e implementado ao longo de três
oficinas de animação em espaços geográficos
que acolhem a arquitectura românica: Lousada,
Amarante e Felgueiras.
Com os objectivos primaciais de divulgar e
educar a sensibilidade do espectador sobre
estas preciosidades afectivo-culturais, esta
curta-metragem é uma viagem às raízes
identitárias ou patrimoniais do nosso País.
Por isso, a sua temática convergiu no mais
proeminente fresquista do Renascimento
português: Mestre Arnaus.
12 de Julho : exibição do filme Tropicália , de
Marcelo Machado, integrada na Festa
Amarantina, 2014.
c) Concurso Cineliterário: p arceria CCA/
Biblioteca Escolar da ESA
A cumplicidade entre a Literatura e o Cinema
agrada-nos e serve o propósito das duas
instituições: sensibilizar e divulgar obras
literárias e cinematográficas. Sabemos que
muitos filmes são adaptações de obras e que
uma educação plena jamais preterirá uma
criação a outra.
De registar que o Projeto Educativo (triénio
2013-16) da Escola Secundária/3 de Amarante
alude, na página quarenta e quatro
concernente às atividades da Biblioteca, a esta
parceria:
«Por ser ilustrativa da tentativa de manter esta
estrutura na vanguarda quanto aos serviços
oferecidos, refere-se a bolsa atribuída pela
Fundação Calouste Gulbenkian para
financiamento de um projeto que promove a
leitura em suporte digital. Destaca-se, também,
a parceria estabelecida com o Cineclube de
Amarante, com o objetivo de promover
educação ao nível da sensibilidade estética
nas áreas da literatura e do cinema.»
d) D’ As Sombras Para A Luz . Numa parceria
com a Universidade do Porto e Câmara
Municipal de Amarante pretende-se revisitar,
convocando as várias artes, Teixeira de
Pascoaes. Ao longo de um dia haverá um
programa que espelhe a ligação telúrica do
escritor, as suas vivências e paixões e que
culminará com a exibição do filme “Sombras,
um filme sonâmbulo” de João Trabulo.
e) Plano Nacional de Cinema . A adesão ao
Plano Nacional de Cinema carece da aceitação
da sua candidatura por parte do Ministério da
Educação e Cultura e envolve parcerias entre o
Ministério da Educação e Cultura, a Câmara
Municipal de Amarante e a Escola sede, Escola
Secundária/3 de Amarante. O diretor desta
Escola, bem como a Coordenadora do Plano
Nacional de Cinema já manifestaram interesse
e disponibilidade pela implementação deste
projeto em Amarante. Cremos que será uma
oportunidade imperdível, a de dotar os jovens
de uma visão crítica sobre um instrumento de
cultura e educação.
Segundo o Despacho n.º 15377/2013 de 26 de
novembro, da Presidência do Conselho de
Ministros, Ministério das Finanças e Ministério
da Educação e Ciência, através dos Gabinetes
da Ministra de Estado e das Finanças, do
Ministro da Educação e Ciência e do Secretário
de Estado da Cultura, através da Secretaria de
Estado da Cultura. Diário da República: 2.ª série,
N.º229 131 (2013):
“Considerando que um dos objetivos da política
educativa e de cultura (…) é o apoio à difusão e
promoção de obras cinematográficas e
audiovisuais, enquanto instrumentos de
expressão da diversidade cultural, afirmação da
identidade nacional e promoção da língua e
cultura portuguesa (…) cabe ao Estado
promover um programa de literacia para o
cinema junto do público escolar e de divulgação
de obras cinematográficas nacionais.”
Os objetivos do Plano Nacional de Cinema são desenvolver a literacia fílmica; possibilitar a
interdisciplinaridade e a intertextualidade; educar para a cidadania e para o usufruto de uma forma de
arte coletiva; formar públicos para o cinema.
f) Sessão com o realizador Luís V ieira
Campos , divulgando o seu mais recente e
premiado filme “Bicicleta” (prémio TAP 2014),
com argumento do escritor valter hugo mãe.
Contará também com a presença dos actores
amarantinos, Adelaide Teixeira e Miguel Rubim.
Sinopse: «O bairro do Aleixo, no Porto, é um
lugar de mitos onde a sociedade tende a radicar
problemas de sete cabeças. No entanto, para
tantos que lá vivem, o bairro ergue-se como um
lar, o lar de sempre, posto ali ao pé do rio, as
vistas largas e generosas, sem maior
sobressalto.
Bicicleta parte do conceito de vizinhança e de
família, a sobrevivência definida por princípios
de alteridade que, no cenário de um bairro tão
mitificado, ocorrerá com a naturalidade
inevitável ao ser humano. É um filme sobre o
lado popular da vida, essa partilha de um
espaço que se vai imiscuindo no quotidiano
de cada um, criando uma interdependência
que propaga notícias e cria situações tanto
dramáticas quanto divertidas.(…)»
O orçamento
O CA considera este orçamento realista e
adequado às suas expectativas e aos
constrangimentos económicos que o país
atravessa.
Ao longo destes 19 anos de vida associativa
houve sempre uma equação inerente à nossa
lucidez: fomos sempre contidos nas despesas
e criativos na programação. Os relatórios e
contas, devidamente publicados, publicitados
e escrutinados, são disso prova inequívoca.
No presente momento, as nossas receitas são
insuficientes para dar continuidade à nossa
atividade de programação anual.
31-08-2014 Percentuais
Custos
Aluguer de Filmes "nas nossas quintas" 3.570,00 69,35%
Honorários.Projeccionista 545,00 10,59%
Europeen Short Films 410,00 7,96%
Manutenção e AT na sala de cinema 300,00 5,83%
Iniciativas extra : Nadir Afonso 145,00 2,82%
Sessões Especiais : Tropicália 123,00 2,39%
Despesas administrativas 55,00 1,07%
Total de Custos 5.148,00 100,00%
Proveitos
Exibição de Filmes : Bilhetes e quotizações 1.648,00 100,00%
Total de Proveitos 1.648,00 100,00%
Resultado -3.500,00
Demonstração de Resultados 2014 ( antes de AG)
Tal como escrevemos na introdução a este
relatório, a importância do subsídio camarário e
do seu apoio logístico, é fulcral para a
manutenção da nossa atividade e para a
concretização do que nos propomos realizar. É,
por isso, uma parceria assaz importante, a que
acresce o merecido reconhecimento de uma
entidade oficial. Promove, também, os
interesses da cidade na dinamização e
diversificação da sua oferta cultural.
O orçamento, para a programação na sala de
cinema Teixeira de Pascoaes, que
apresentamos nesta Assembleia-geral pode ser
divido em 2 e analisado como segue:
Janeiro a Agosto
Setembro a Dezembro
Aluguer de filmes
Formação de projeccionista/
Projecção
Deslocações e estadas de realizadores
e outros convidados
DivulgaçãoCustos
administrativosManutenção de equipamento
Total
Sessões "nas nossas quintas" 2.400,00 300,00 2.700,00
Iniciativas paralelas :
Filmes apresentados pelos realizadores 300,00 50,00 50,00 100,00 500,00
Filmes de animação 500,00 500,00
Sub - Total 2.900,00 300,00 300,00 50,00 50,00 100,00 3.700,00
Orçamento de custos - Setembro a Dezembro
Iniciativas
Custos
Cobertura de défice dos primeiro semestre 3.500,00€
70% do Orçamento de custos do segundo semestre 2.590,00€
6.090,00€
Necessidades de apoio financeiro
Total
No pressuposto que conseguimos fazer uma programação que concilie a projecção em 35 mm ( filmes
dos últimos anos e que devemos exibir se as distribuidoras garantirem a qualidade da cópia) com
outros formatos, apresentamos o seguinte orçamento:
As necessidades de apoio financeiro para 2014 podem ser analisadas pelo quadro infra:
Desta forma, o protocolo entre o CCA e a CMA, para o ano de 2014 deverá ser de, arredondando a
necessidade de apoio, • 6 000,00.
Este valor representa um decréscimo de 15% face ao ano de 2013 o que só se entende por vivermos,
no Cineclube de Amarante, um período de indefinição e incerteza no rumo a seguir.
Estes valores resultam da execução real destes primeiros 8 meses do ano e necessitamos de • 3.500,00
para cobrir o défice de exploração deste período.
Se considerarmos unicamente os custos (aluguer de filmes, honorários) que concorrem para a produção
das receitas constatamos que 40% dos custos foram suportados em receitas próprias.
ÓRGÃOS SOCIAIS
CINECLUBE de AMARANTE
2013/2014
· Mesa da Assembleia Geral
Presidente Isabel Amélia Sardoeira Pereira da Silva
Secretário Ana Maria Fonseca Mota Freitas Baptista
Secretário Álvaro Manuel da Cunha Cardoso
· Direcção
Presidente Manuel Basto Carvalho
Vice-Presidente Maria Elsa Fonseca Cerqueira
Tesoureiro José Pereira Montenegro Soares
Vogal Paulo Maria Oliveira Martins
Vogal Miguel Castro Lopes Cerqueira da Silva
1º Suplente Elsa Silvana Tamegão Pimenta
2º Suplente José Luís Queirós Nogueira
· Conselho Fiscal
Presidente António Norte Simões
Secretário Miguel Carlos Monteiro Pimenta
Vogal Relator Artur Teófilo da Fonseca Freitas