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Cinema Brasileiro

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Projeto anual de História de 2010 do Colégio Pedro II - unidade Escolar São Cristóvão III-Ariana-Giselle-Gisela-Raquel N.Turma: 2304Orientados pela Profª. Drª. Cláudia Affonso

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O surgimento da sétima arteSurge na China, por volta de 5.000a.C. a projeção, sobre

paredes ou telas. A câmara escura é enunciada por Leonardo da Vinci, no século XV. Em 1832, Plateau inventa um aparelho formado por um disco com várias figuras desenhadas em posições diferentes que ao ser girado, as figuras adquirem movimento. O norte americano Thomas Alva Edison inventa o filme perfurado, cinestocópio, e, em 1890, roda uma série de pequenos filmes em seu estúdio, sendo o primeiro filme o “Black Maria”.

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Breve história do cinemaEm 28 de dezembro de 1895, no Grand Cafe, em Paris, na

França, que os irmãos Louis e Auguste Lumière exibiram a primeira seção pública cinematográfica, aonde um dos filmes exibidos foi “Sortie de L’usine Lumière à Lyon” (Empregados deixando a Fábrica Lumière).

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Destaca-se Charles Chaplin, ícone do cinema mudo.

Nos anos 20, a produção de cinema se consolida nos Estados Unidos criando as aventuras e romances, mas isso não fez com que a produção mundial parasse, pelo contrário, muitos outros lugares investiram e contribuíram para seu desenvolvimento.

Destaca-se a luso-brasileira Carmem Miranda que estreou no filme “Alô, Alô Carnaval” (1936) de Adhemar Gonzaga.

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História do cinema nacional

Em 8 de julho de 1896 foi exibido o primeiro filme brasileiro na Rua do Ouvidor, centro do Rio de Janeiro. O primeiro filme, “Vista da Baía de Guanabara”, produzido em 19 de junho no Brasil pelo italiano Alfonso Segreto, foi rodado. Atualmente se considera essa a data do Dia do Cinema Brasileiro.

Mario Peixoto produz “Limite” (1930), um filme mudo que hoje é considerado um marco do cinema. “Acabaram-se os Otários” de Luiz Barros (1929) é o primeiro filme com som.

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Na tentativa de produzir filmes populares e mais nacionalistas, são produzidos “Agulha no palheiro” (1953) de Alex Viany e “Rio, 40 graus” (1955) de Nelson Pereira dos Santos. Entre outros, "O pagador de promessas" (1962), de Anselmo Duarte, criticado pelos novos cineastas, foi premiado com a Palma de Ouro no Festival de Cannes.

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A estatal Embrafilme foi predominante no cinema brasileiro. “Dona Flor e Seus Dois Maridos” (1976), de Bruno Barreto e “Pixote, a Lei do Mais Fraco” (1980), de Hector Babenco, levaram milhões de brasileiros ao cinema com comédias leves ou filmes de temática política.

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O despontar do cinema brasileiro

A cinematografia brasileira no início dos anos 90 parou completamente. O período que chamamos de Retomada do cinema brasileiro é a recuperação do cinema nacional até os dias de hoje com produções que geraram grande impacto.

O primeiro filme a despontar nacional e internacionalmente, que marca o início da Retomada, depois de superadas as dificuldades anteriormente citadas, é “Carlota Joaquina” de Carla Camurati em 1995.

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“Central do Brasil” em 1998. Esse último foi indicado ao Oscar de melhor filme estrangeiro e de melhor atriz, Fernanda Montenegro, um acontecimento inédito nessa premiação. Essas indicações deram origem a uma “comoção nacional que lembrava as copas do mundo, reabilitando a auto-estima nacional e o nosso cinema”.

A retomada

Em 1997, as Organizações Globo, criam sua própria produtora, a Globo Filmes, com o objetivo de reposicionar as produções em todos os segmentos. Em pouco tempo se tornou dominante no mercado do cinema nacional, fazendo os filmes baterem recorde de público.

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A pós-retomada

Apesar desse modo de produção atrair mais brasileiros para assistir filmes brasileiros, é necessário uma maior valorização e um maior investimento na área fílmica, e, assim como as novelas, passar a ter uma posição de destaque no exterior.

O que se denomina pós-retomada, é o momento do cinema contemporâneo, moderno. Para fins de estudo tem-se como base os anos 2000.

Os filmes são produções que ocupam as telas dos cinemas durante um tempo, mas que podem perfeitamente adequar-se à tela da televisão, no que seria uma minissérie ou algo do gênero.

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O cinema na atualidadeNo Brasil, diversos são os filmes que tratam do cotidiano

das pessoas. Atualmente, tem-se focado muito em retratar os jovens, com a adoção de temas como sexo, drogas, conflitos de gerações e tomadas de decisões, observada em filmes como Sonhos Roubados e “As melhores coisas do mundo”. Outra abordagem realizada pelas telas brasileiras é a violência nas favelas, vista nos filmes “Cidade de Deus” e “Tropa de Elite”.

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O cinema brasileiro no exteriorApesar de o cinema brasileiro conseguir prêmios no exterior,

poucas pessoas acabam vendo estes filmes, o publico brasileiro não gosta de ver filmes brasileiros, além de a nova geração ter dificuldade o preço do cinema é caro e acaba se tornando inacessível.

Um novo filme que tem tudo para ser sucesso no exterior é "5xFavela”: Agora Por Nós Mesmos", é um filme produzido por 5 diretores que produziram curtas-metragens com os seus pontos de vista das favelas onde moram. Assim o cinema brasileiro pode provar o seu potencial em produções de diferentes temas.

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EntrevistaCom o crítico de cinema Carlos Alberto de Mattos

1. A década de 90 é conhecida como a ‘Retomada’ do cinema brasileiro a partir de então vem avançando na produção de cinema. Quais os fatores sócio-econômicos que contribuíram e contribuem para esse avanço?

Carlos Alberto – A Retomada foi propiciada pelo surgimento da Lei do Audiovisual e pelo surgimento de editais, como os da Petrobras, BNDES e Ministério da Cultura, que abriram novas possibilidades de financiamento para a produção de filmes. Da mesma forma, o relativo barateamento da produção através das gravações digitais e da edição eletrônica tornaram o cinema acessível a faixas mais amplas de realizadores. A tudo isso correspondeu um aprimoramento técnico que tornou os filmes brasileiros mais palatáveis a um público amplo.

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2. Porque o Brasil importa tantos filmes estrangeiros ao invés de incentivar mais própria cultura nacional?Carlos Alberto – A importação dos filmes estrangeiros é um dado de mercado, ao qual os distribuidores e exibidores se rendem porque é lucrativo. Há uma cultura muito forte de apreciação do cinema americano de consumo, e isso continua sendo atendido pelas instâncias comerciais do cinema no Brasil. Já o incentivo à cultura nacional fica mais a cargo do Estado e suas políticas públicas em relação à cultura. Isso tem ocorrido através dos editais, das TVs públicas etc. Mercado e cultura nem sempre se confundem, daí esses dois caminhos paralelos. No dia em que eles se cruzarem mais efetivamente, o cinema ficará muito agradecido.

3. Analisando as produções nacionais, roteiro, fotografia, cenário, etc. qual filme resume as características do cinema brasileiro?Carlos Alberto – É impossível apontar um filme que resuma isso. Até porque o cinema brasileiro não é um só. Eu diria que as várias facetas do nosso cinema hoje podem ser representadas por filmes como Cidade de Deus, O Céu de Suely, Dois Filhos de Francisco, Se Eu Fosse Você, Jogo de Cena e Simonal – Ninguém Sabe o Duro que Dei

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4. Os filmes nacionais ganham cada vez mais prêmios nos festivais internacionais, porém o número de filmes internacionais nos cinemas brasileiros ultrapassa o dobro do número dos nacionais. Por que isso ainda acontece quando se tem uma boa imagem do cinema brasileiro lá fora?Carlos Alberto – Ainda existem resíduos de preconceito contra o cinema feito em casa, isto é, no Brasil, por parte de um público mais condicionado ao produto estrangeiro (leia-se, basicamente americano). Os festivais, no Brasil e no mundo, constituem um micro-mercado à parte. Muitas vezes um filme ganha dezenas de prêmios e, ainda assim, não consegue estabelecer um diálogo com uma faixa de público mais popular e mais ampla. A boa imagem do cinema brasileiro lá fora é também uma boa imagem junto ao público interno que costuma se sensibilizar com a arte brasileira em geral. Mas o mercado distribuidor e exibidor não se pauta muito por esses fatores. Pauta-se pela publicidade, as celebridades no elenco, os grandes fenômenos internacionais como Avatar etc.

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5. A cinematografia nacional vem recebendo muitos incentivos de varias partes, porem ainda não é o suficiente para que os brasileiros o adotem como um dos preferidos. Como se dá o incentivo à cultura no Brasil?Carlos Alberto – O incentivo se dá através da renúncia fiscal com as leis de incentivo (o Estado “renuncia” a parte dos impostos devidos por uma empresa para que ela invista em cultura), os editais de empresas estatais, os patrocínios de empresas e as ações do governo na criação de Pontos de Cultura, programas de fomento à produção cultural, oficinas etc.

6. Como o cinema pode ajudar na educação?Carlos Alberto – Ver filmes é sempre uma forma interessante de analisar e discutir o país e o mundo. O cinema na sala de aula é uma ferramenta da maior importância quando usado para examinar as formas de organização da sociedade, as relações humanas etc. Os documentários podem ser de grande utilidade para complementar estudos e tornar o aprendizado mais vivo e atraente.

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E o Brasileiro o Que Acha? Para a camada mais carente da população, ir ao cinema

torna-se algo extravagante e supérfluo, partindo de um ponto de vista financeiro, preocupação latente na vida destas pessoas.

O que falta é um processo de democratização cinematográfica, agora facilitada pelas novas formas digitais de captação, mas ainda muito elitizadas. Faz-se também necessária uma nova forma de escoamento da produção, hoje possibilitada também pela Internet, políticas públicas culturais mais eficazes, dentre outras coisas

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Fim

Componentes do grupo: Ariana Falcão (06)

Gisela Almeida (14)

Giselle Feijó (15)

Raquel Nunes (32)

Projeto Anual de HistóriaCinema Brasileiro: valorizando o que é nosso!

Professora: Cláudia Affonso