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Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Page 1: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Cinesiologia e Biomecânica do Complexo

Articular do Ombro

Estudo do Movimento Humano IIProf Frederico Rocha

Complexo Articular do Ombro

� Articulação mais móvel do corpo humano, porém muito instável = estabilidade dinâmica.

Page 2: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Graus de liberdade

� 3 graus de liberdade :

� Plano sagital: Flexão (180°)Extensão (45-50°)

� Plano frontal:

� Abdução (180°) – com rotação automática do m.s.(Paradoxo Codman) **

� Adução (30-45°) - associada à flexão (ou extensão)

Graus de liberdade

� Plano transverso:

� Flexão horizontal (140°)� Extensão horizontal (30-40°)� * Rotação voluntária lateral (80°)� * Rotação voluntária medial (100-110°)

� * cotovelo fletido a 90°(eliminar componente de pronosupinação)

� Combinação dos movimentos nos 3 planos:

� Circundução

Page 3: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Complexo Articular do Ombro

1. Art. Gleno-umeral – anatômica

2. Art. Subacromial ou supraumeral (funcional)

3. Art. Escapulotorácica(funcional)

4. Art. Acromioclavicular(anatômica)

5. Art. Esternoclavicular(anatômica)

(une o complexo do ombro com o esqueleto axial.)

Complexo Articular do Ombro

Page 4: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Componentes

� Componentes : escápula + clavícula + úmero + articulações que os unem

1. Articulação Gleno-umeral – anatômica

2. Articulação Subacromial ou supra-umeral – funcional

3. Articulação Escapulotorácica – funcional

4. Articulação Acromioclavicular – anatômica

5. Articulação Esternoclavicular – anatômica – une o complexo do ombro com o esqueleto axial.

Funcionalmente

� Durante os movimentos da extremidade superior a escápula desliza livremente sobre o tórax (articulação escapulotorácica)

� Nos movimentos de flexão e abdução do ombro a cabeça do úmero deslizaembaixo do acrômio (articulação supra-umeral) e o tendão do bíceps do braço desliza no sulco bicipital.

OBS: dor ou limitação de movimento em qualquer uma destas articulações � disfunção do ombro.

Page 5: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Escapulotorácica(Art. Funcional)

Espaço entre escápula e parede torácica – escápula desliza

Articulação Escapulotorácica(Art. Funcional)

Page 6: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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A escápula deslizasobre o grádil torácico

(permitindo que a escápula participe de todos os movimentos do membro superior)

Articulação Escapulotorácica(Art. Funcional)

� Função

� Orientar otimamente a fossa glenóide para melhorar o contato com úmero.

� Aumenta a amplitude de movimento.

� Estabilidade glenoumeral para trabalho na posição acima da cabeça.

Movimentos da escápula sempre associados a movimentos das articulações esternoclavicular e acromioclavicular.

Page 7: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Escapulotorácica(Art. Funcional)

� ESTABILIDADE

� pressão atmosférica + músculos serrátil anterior e subescapular.

Movimentos da escápula

� Movimentos lineares

Elevação(60°)� acromioclavicular� movimento superior

Depressão ou abaixamento (5 a 10°)

� acromioclavicular� estabilização da escápula e elevação do corpo (paraplégicos)� elevação do corpo (10 a 15 cm do chão)

Page 8: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Movimentos da escápula

Abdução (13 a 15 cm)� escápula-clavícula� movimento anterior� protração� borda medial afasta da linha média

Adução (25°)� escápula-clavícula� movimento posterior� retração� borda medial aproxima da linha média� esternoclavicular (25°)� escápula ajusta a clavícula junto ao tórax

Movimentos da escápula

Abdução (protração) e Adução (retração) – 15 cm

Page 9: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Movimentos da escápula

Rotação superior ou externa ou para cima(60°)� deslizamento lateral e anterior da escápula� amplitude máxima (flexão máxima de ombro)

Rotação inferior ou interna ou para baixo(60°)� mão na parte inferior das costas

OBS: movimentos angulares plano frontal

Movimentos da escápula

Rotação lateral (fora) e Rotação medial (dentro) – 60°

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Movimentos da escápula

Elevação (associada à rotação lateral) e Depressão (10 a 12 cm)

Movimentos da escápula

Page 11: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Abdução e Adução

Flexão e Extensão

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Escápula alada

� Com paralisia do m. serrátil: escápula alada : não consegue manter a escápula próxima ao tórax –ritmo escapuloumeral.

Articulação Esternoclavicular

� É formada pela extremidade esternal da clavícula e a incisura do osso esterno.

� Entre as superfícies articulares existe uma fibrocartilagem (disco) para melhorar esta união.

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Articulação Esternoclavicular

Disco: Função de Aumenta a congruência articular

Disco articular

Lig Costoclavicular

Lig. interclavicular

Lig Esternoclavicular

Articulação Esternoclavicular

� ESTABILIDADE =

� Cápsula Articular � Lig. Esternoclavicular (anterior e posterior) � Lig. costoclavicular� Lig. Interclavicular

� Disco fibrocartilaginoso.

Page 14: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Função dos ligamentos

� Suportam peso das extremidades superiores.

� Limitam os movimentos claviculares.

� Previnem a luxação da articulação.

Articulação Esternoclavicular

� Classificação

� Diartrose (sinovial)

� Tipo:� Selar

OBS: importante na flexão e abdução do ombro (60°)

Page 15: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Disco articular

� Função:

� Dobradiça para o movimento

� Amortecedor de choques

� Congruência

Movimentos da Clavícula

3 graus de liberdade

Page 16: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Movimentos da Clavícula

� Eixo oblíquo

� Elevação (30 a 40°)limitada: lig. costoclavicularlig interclavicular.músc. Subclávio

� Depressão(5 a 10°)limitada:lig. esternoclavicularlig. interclavicularcontato clavícula e 1ª costela

OBS: estes movimentos ocorrem entre a clavícula e o disco

Movimentos da Clavícula

Eixo longitudinal

� rotações (30 a 40°)

Page 17: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Movimentos da Clavícula

Movimentos:Eixo vertical

� Anteropulsão ou anteposição ou protração (15°) limitada:lig. costoclavicularlig. esternoclavicular posterior

� Retropulsão ou retroposição ou retração (15°)limitada: lig. esternoclavicular anterior

OBS: o movimento ocorre entre o disco e o esterno.

Articulação Acromioclavicular

� Definição

� É a união entre o acrômio da escápula com a extremidade acromial da clavícula.

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Articulação Acromioclavicular

Articulação Acromioclavicular

� Função

� Manter contato da clavícula com a escápula durante o início da elevação de m.s. e aumentar amplitude de rotação da escápula no final da elevação de m.s.

Page 19: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Acromioclavicular

Classificação:� Diartrose (sinovial)

Tipo:

� Plana

OBS: serve como restrição óssea para os movimentos do braço acima da cabeça

Articulação Acromioclavicular

� Graus de Liberdade

� Esta articulação permite pequenos movimentos de deslizamento entre os dois ossos (nãoaxial).

Page 20: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Acromioclavicular

Elementos de reforço e estabilização:

� cápsula articular� lig. acromioclavicular� lig. coracoclavicular

feixe trapezóidefeixe conóide

OBS: limitam a rotação da escápula

� lig. coracoacromialFunção: arco protetor (forças para cima)

� disco (pode estar ausente) Função: congruência

Os movimentos da articulação

acromioclaviculares

+ a esternoclaviculares

permitem o

����

movimentoda escápula

(fossa glenóide possa “olhar”para frente, para cima ou para baixo)

Articulação Acromioclavicular

Page 21: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Subacrômial ou Supraumeral

Articulação Glenoumeral

ProfProfºº Frederico Rocha Frederico Rocha –– fredrocha@[email protected]

Incongruência articular: lábio glenoidal aumenta profundidade da fossa.

Page 22: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Glenoumeral

� Definição� Porção fibrocartilaginosa que tem a função de aumentar a

cavidade glenóide para receber a cabeça umeral

Articulação Glenoumeral

� Formada pela união da cabeça esférica do úmero com a cavidade glenóide da escápula.

Page 23: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Glenoumeral

Classificação:

� Diartrose (sinovial)

Tipo: esferóide

Articulação Glenoumeral

Elementos de reforço e estabilização:� cápsula articular fibrosa� Lábio glenoidal� lig. glenoumerais:

superior médioinferior

� lig. coracoumeral� lig. transverso do úmero.

Page 24: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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ProfProfºº Frederico Rocha Frederico Rocha –– fredrocha@[email protected]

Articulação Glenoumeral

Graus de liberdade:� três graus (triaxial)Movimentos:� flexão� extensão� abdução� adução� rotação interna� rotação externa� adução horizontal ou flexão horizontal� abdução horizontal ou extensão horizontal� circundução.

Page 25: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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MOVIMENTOS

Flexão(180°)

� plano sagital

� eixo tansverso

� 90° lig. glenoumerais inf. Tensos

Extensão/Hiperextensão(40 a 60°)� limitada pelos ligamentos

glenoumerais superiores e médio.

OBS: flexão limitada com a rotação externa

Abdução (180°)� plano frontal

� eixo horizontal

� RI completa � abdução é limitada à 60° (tubérculo maior colide com o acrômio)

� RE�abdução de 90° (tubérculo maior desliza para trás embaixo do acrômio).

� Limitada pelos ligamentos glenoumerais.

Adução (75°)� limitada pelo contato com o corpo

OBS: Abdução limitada com a rotação interna

MOVIMENTOS

Page 26: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Rotação externa� epicôndilo medial move-se

anteriormente

� com 90° de flexão de cotovelo e 90° de abdução de ombro �90° rotação externa

Rotação interna (70 a 80°) � epicôndilo move-se

posteriormente

� teste: tocar a escápula oposta

OBS: plano transversal

(horizontal)

eixo longitudinal

MOVIMENTOS

� 90° de abdução do ombro e 90° de flexão do cotovelo.

� Amplitude normal para o movimento:

� RE 90°� RI 70°OBS: braço ao lado do corpo

(180°)

MOVIMENTOS

Page 27: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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� Flexão horizontal ou Adução horizontal (135°)

� Extensão horizontal ou Abdução horizontal (45°)

MOVIMENTOS

Abdução Oblíqua Adução Oblíqua

Page 28: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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� Circundução

MOVIMENTOS

Articulação Glenoumeral

� ESTABILIDADE =

� Cápsula (fixa superior, frouxa inferior) + � lig.córaco-umeral + � lig. gleno-umeral (Z) +

� tendões “maguito rotador”

Page 29: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Glenoumeral

� Manguito Rotador

� Definição

� Conjunto de músculos que mantém a cabeça do úmero contra a cavidade glenóide.

Page 30: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Articulação Glenoumeral� Músculos do “Manguito Rotador”

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Page 31: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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ProfProfºº Frederico Rocha Frederico Rocha –– fredrocha@[email protected]

ProfProfºº Frederico Rocha Frederico Rocha –– fredrocha@[email protected]

Page 32: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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ProfProfºº Frederico Rocha Frederico Rocha –– fredrocha@[email protected]

Músculos da Art. Glenoumeral

� Funções: Mover o úmero, providenciar o deslizamento intra-articular e manter o contato articular.

Articulação Glenoumeral

Page 33: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Músculos da Art. Glenoumeral

FLEXÃO HORIZONTAL OU ADUÇÃO HORIZONTAL DO OMBRO:

� Peitoral maior

� Coracobraquial

� Deltóide (feixe clavicular)

� Peitoral menor

� Serrátil anterior

� Subescapular

� Bíceps braquial (porção curta)

Page 34: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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EXTENSÃO HORIZONTAL OU ABDUÇÃO HORIZONTAL DO OMBRO:

� Redondo menor

� Infra-espinhoso

� Deltóide

� Grande dorsal

� Redondo maior.

Músculos da Cintura Escapular

Page 35: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Músculos da Cintura Escapular

ELEVAÇÃO:

� Trapézio I e II

� Elevador da escápula

� Rombóides (maior e menor)

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DEPRESSÃO

� Peitoral menor

� Trapézio IV

� Subclávio

� Serrátil anterior (fibras inferiores)

ABDUÇÃO DA CINTURA ESCAPULAR

� Peitoral menor

� Serrátil anterior

� Peitoral maior

Page 37: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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ADUÇÃO DA CINTURA ESCAPULAR :

� Trapézio III

� Rombóides

� Grande dorsal

� Trapézio II

ROTAÇÃO INFERIOR DA ESCÁPULA :

� Peitoral menor

� Rombóides

� Elevador da escápula

Page 38: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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ROTAÇÃO SUPERIOR DA ESCÁPULA

� Serrátil anterior

� Trapézio II

� Trapézio IV

Serrátil Anterior

� Abdução escapular

� Rotação superior da escápula (cavidade glenóide fica voltada para cima)

� Segura firmemente a borda medial da escápula contra o tórax

� Depressão escapular (fibras inferiores)

� Elevação escapular (fibras superiores)

OBS: sem ele o braço não pode ser

elevado acima da cabeça.

� O alcançar à frente é precário

� Deformidade em asa

Page 39: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Rombóide maior e menor

� adução da escápula

� elevação da cintura escapular

� rotação inferior da escápula (girando a cavidade

glenóide para baixo)

OBS: fixa o ângulo inferior da escápula contra as costelas (sua paralisia provoca um descolamento da escápula)

Peitoral menor

� deprime o ombro

� rotação inferior da escápula

� protração escapular

� elevação das costelas na inspiração forçada.

Page 40: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Elevador da escápula

� elevação escapular� rotação inferior da escápula� retração (adução)

escapular� extensão da coluna cervical

(bilateral)� flexão lateral da coluna

cervical (unilateral)

OBS: sua paralisia provoca a queda do coto do ombro

Deltóide

porção anterior (clavicular):

� flexão do ombro

� flexão (adução) horizontal

� auxilia rotação interna

� auxilia abdução do ombro

Page 41: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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Deltóide

porção média (acromial)

� abdução do ombro

Deltóide

porção posterior (espinhal)

� abdução horizontal

� extensão do ombro

� auxilia na rotação externa

OBS: função de estabilizar a articulação do ombro(projetando a cabeça do úmero na cavidade glenóide)

Page 42: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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M. Supra-espinhoso

� abdução do braço

� auxiliam na rot. Externa

� estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide.

INERVAÇÃO:

� n. supra-escapular

(C5-C6)

OBS: abduz o úmero sem o

auxilio do deltóide

OBS: ruptura � diminui a

estabilidade do ombro

OBS: síndrome do impacto do

ombro (+ frequente)

M. infra-espinhal e M. redondo menor

� rotação externa do ombro

� estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide

� abdução horizontal do braço

INERVAÇÃO:

n. supra-escapular (C5-C6)

n. axilar (C5-C6) �redondo

menor

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M. Subescapular

� rotação interna do ombro

� estabiliza a cabeça do úmero na cavidade glenóide

INERVAÇÃO:

n. subescapular (C5-C6)

M. redondo maior

� adução do braço

� extensão do ombro

� extensão horizontal

� rotação interna do ombro

INERVAÇÃO:

� n. subescapular

(C5-C6)

Page 44: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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M. Coracobraquial

� flexão do braço

� adução horizontal

� auxilia na adução

� rotação interna

� estabiliza a articulação do ombro (impedindo o deslocamento do úmero para baixo)

INERVAÇÃO:� n. musculocutâneo

(C6-C7)

M. bíceps braquial

porção longa:� Função estabilizadora

projetando a cabeça do úmero na cavidade glenóide)

� auxilia na abdução do ombro

porção curta:� flexão do ombro

� adução horizontal

� auxilia na rotação interna do ombro

INERVAÇÃO:� n. musculocutâneo (C5-C6)

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M. Tríceps braquial

porção longa

porção lateral

porção média

� extensão do cotovelo

� porção longa: adução e hiperextensão do ombro

� auxilia na estabilização da articulação do ombro (porção longa)

INERVAÇÃO:

� n. radial (C6-C8)

M. Grande dorsal

ação no ombro:� adução do ombro� extensão e hiperextensão� rotação interna do ombro� extensão horizontal ou abdução

horizontalação no tronco:� flexão lateral � hiperextensão (bilateralmente)� rotação do tronco p/ o mesmo lado� elevação da pelve para o mesmo lado� expiração vigorosa (tossir, espirrar)� auxilia na anteroversão da pelve.

INERVAÇÃO:n. toracodorsal (C6-C8)

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M. peitoral maior

porção clavicular:� auxilia na abdução estando o braço

na horizontal (90°)� flexão do ombroporção esternal:porção oblíqua:� extensão do braço� adução� rotação interna� elevação do tórax (inspiração

forçada)OBS: eficiência nos mov. de

adução horizontal do braçoINERVAÇÃO:� n. peitoral lateral e medial

(C5-T7)

RITMO ESCAPULOUMERAL

� Para flexão ou abduçãoeficiente do braço o musc. Deltóide e os musc. da bainha rotatória trabalham juntos.

� Nos estágios iniciais de abdução e flexão acima de 90 graus,a bainha rotatória aplica uma força na cabeça umeral que mantém a cabeça deprimida e estabiliza a articulação glenoumeral enquanto o deltóide aplica uma força para elevar o braço.

Page 47: Cinesiologia e biomecânica do complexo articular do ombro

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RITMO ESCAPULOUMERAL

Relação de movimento entre o cíngulo do MS e a articulação do ombro.

� 0° a 30° mov. puro da artic. Do ombro.

� Acima de 30° p/ cada 2° de flexão ou abdução do ombro a escápula deve girar para cima 1 grau (relação de 2:1)

FORÇAS CONJUGADAS

Definida quando os músculos puxam em direções diferentes p/ realizar o mesmo movimento.