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Material promocional. Copyright © Fifty Shades Ltd 2011 (Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012) Todos os direitos reservados
Cinquentatons de
liberdade
E L James
Cinquenta tons de liberdade
E L James
III
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CONTEDO ADULTO
M
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Trilogia Cinquenta tons de cinza
Cinquenta tons de liberdade
E L James
Cinquentatons de
cinza
Cinquentatons de
liberdade
E L James
Cinquentatons mais
escuros
E L James
Romntica, libertadora e totalmente viciante, uma histria
que vai dominar voc.
Quando Anastasia Steele conheceu o jovem empresrio Christian Grey, teve incio um sensual caso de amor que mudou a vida dos
dois irrevogavelmente. Chocada, intrigada e, por m, repelida pelas estranhas prticas sexuais de Christian, Ana exige um compromisso
mais srio. Determinado a no perd-la, ele concorda.
Agora Ana e Christian tm tudo: amor, paixo, intimidade, riqueza e um mundo de possibilidades sua frente. Mas Ana sabe que o
relacionamento no ser fcil, e a vida a dois reserva desa os que nenhum deles seria capaz de imaginar. Ana precisa se ajustar ao mundo de opulncia
de Grey sem sacri car sua identidade. E ele deve aprender a dominar seu impulso controlador e se livrar dos fantasmas do passado.
Quando nalmente parece que a fora dessa unio vai vencer qualquer obstculo, o destino muda mais uma vez, e os piores medos de Ana podem se tornar realidade.
E L JAMES ex-executiva de TV e mora em Londres. Casada e com dois filhos, desde pequena so-nhava em escrever histrias pelas quais os leitores se apaixonassem,mas adiou esse sonho para se con-centrar na famlia e na carreira. Quando finalmente arranjou cora-gem para escrever, ps no papel seu primeiro romance, Cinquenta tons de cinza. Na sequncia, publicou os outros dois livros da srie, Cinquenta tons mais escuros e Cinquenta tons de liberdade, completando a trilogia que se tornou o maior fenmeno edi-torial dos ltimos anos.
O que para Anastasia Steele e Christian Grey comeou como uma paixo avassaladora e carregada de erotismo, evoluiu, em um curto es-pao de tempo, para um sentimen-to mais profundo que transformou a vida do casal. Ana sempre soube que amar um homem com tantas nuances seria complicado, mas nem ela nem Christian tinham noo das di culdades que enfrentariam para car juntos.
Mesmo assim, os dois esto se acer-tando: Ana torna-se mais segura a cada dia, e Christian lentamente permite-se relaxar e confiar nela. Em um crescendo de paixo, desejo e sentimento, tudo leva a crer que eles estejam caminhando para um desfecho digno de conto de fadas.
Mas ainda h contas a acertar com o passado.
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traduo de maria carmelita dias
E L James
Cinquentatons de
liberdade
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Para mi Mam con todo mi amor y gratitud.E para meu amado pai.
Papai, sinto saudades todos os dias.
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agradecimentos
Agradeo a Niall, minha rocha.A Kathleen, por ser simplesmente uma tima avaliadora de novas ideias, gran-
de amiga e confidente, alm de mestre em computadores.A Bee, pelo infinito apoio moral.A Taylor (mais um mestre em computadores), Susi, Pam e Nora, pelos bons
momentos que me proporcionaram.E, pelos conselhos e bom senso, meu muito obrigada a:Dr. Raina Sluder, pela ajuda com todos os assuntos mdicos; Anne Forlines,
pela orientao quanto s questes financeiras; Elizabeth de Vos, por suas gentis dicas relacionadas ao sistema de adoo de crianas nos Estados Unidos.
Obrigada a Maddie Blandino, por sua arte nica e inspiradora.E a Pam e Gillian, pelo caf das manhs de sbado, e por me trazerem de
volta vida real.Gostaria de agradecer tambm equipe de editores que trabalhou comigo:
Andrea, Shay e a incansvel e eternamente gentil Janine, que tolera minha falta de concentrao com pacincia, firmeza e um grande senso de humor.
Obrigada a Amanda e a todos da editora The Writers Coffee Shop, e, final-mente, um imenso obrigada a todos da Vintage Books.
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prlogo
Mame! Mame! Mame est dormindo no cho. Ela j est dormindo h muito tempo. Penteio seu cabelo, porque ela gosta. Ela no acorda. Dou uma sacudida nela. Mame! Minha barriga est doendo. fome. Ele no est aqui. Estou com sede. Na cozinha, puxo uma cadeira at a pia e tomo um pouco dgua. A gua respinga no meu suter azul. Mame ainda est dormin-do. Mame, acorde! Ela continua quieta. Est fria. Apanho meu cobertor preferi-do, cubro a mame e me deito ao lado dela no tapete verde pegajoso. Mame ainda est dormindo. Tenho dois carrinhos de brinquedo. Fao-os apostar corrida no cho onde mame dorme. Acho que ela est doente. Procuro alguma coisa para comer. Encontro ervilhas no congelador. Esto geladas. Como devagar. Elas fa-zem minha barriga doer. Durmo perto da mame. As ervilhas acabaram. Encon-tro outra coisa na geladeira. Tem um cheiro esquisito. Dou uma lambida e minha lngua fica grudada. Como devagar. O gosto horrvel. Bebo mais gua. Brinco com meus carrinhos e durmo do lado da mame. Mame est muito fria e no quer acordar. A porta se abre com fora. Cubro mame com meu cobertor. ele. Porra. O que foi que aconteceu aqui, cacete? Ah, essa maluca dessa puta de merda. Merda. Caralho. Sai do meu caminho, seu merdinha. Ele me chuta e eu bato com a cabea no cho. Minha cabea di. Ele liga para algum e vai embora. Tranca a porta. Eu me deito ao lado da mame. Minha cabea di. Chega a policial. No. No. No. No toque em mim. No toque em mim. No toque em mim. Fico ao lado da mame. No. Fique longe de mim. A policial pega meu cobertor e me agarra. Eu grito. Mame! Mame! Eu quero a minha me. As palavras fugiram. No consigo falar. Mame no me escuta. No consigo falar.
Christian! Christian! A voz dela aflita e o arranca das profundezas de seu pesadelo, das profundezas de seu desespero. Estou aqui. Estou aqui.
Ele acorda e a v inclinada sobre si, segurando seus ombros e o sacudindo, o rosto marcado pela angstia, os olhos azuis arregalados e lgrimas transbordando.
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Ana. A voz dele um sussurro aflito, o gosto do medo enchendo sua boca. Voc est aqui.
claro que eu estou aqui. Eu tive um pesadelo Eu sei. Mas eu estou aqui. Estou aqui. Ana. Ele murmura o nome dela, um talism contra o pnico negro e
asfixiante que percorre seu corpo. Shhh, estou aqui.Ela se enrosca nele, braos e pernas o envolvendo, seu calor aquecendo o cor-
po dele, afastando a escurido, afastando o medo. Ela um raio de sol, ilumina-da ela dele.
Por favor, no vamos brigar. A voz dele soa rouca, e ele a abraa. Est bem. Os votos. Nada de obedincia. Eu consigo. Vamos encontrar uma manei-
ra. As palavras saem apressadas de sua boca, em um misto de emoo, confu-so e ansiedade.
Vamos, sim. Vamos sempre encontrar uma maneira diz ela, e cola os lbios nos dele, silenciando-o, trazendo-o de volta para o presente.
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captulo um
Olho para cima, pelas brechas do guarda-sol verde, para o mais azul dos cus: um azul de vero, um azul mediterrneo, e solto um suspiro de satis-fao. Christian est ao meu lado, estirado sobre uma espreguiadeira de praia. Meu marido meu belo e sensual marido, sem camisa e usando uma ber-muda feita de cala jeans cortada est concentrado em um livro que prev o co-lapso do sistema bancrio ocidental. Pelo que todos comentam, viciante de se ler. Eu nunca o tinha visto to quieto assim, nunca. Mais parece um estudante do que o bem-sucedido CEO de uma das maiores empresas privadas dos Estados Unidos.
Estamos no final da nossa lua de mel, aproveitando o sol da tarde na praia do Beach Plaza Monte Carlo um nome bem apropriado , em Mnaco, embora na verdade no estejamos nesse hotel. Abro os olhos e fito o Fair Lady, ancorado no porto. Naturalmente, estamos hospedados a bordo de um luxuoso iate. Construdo em 1928, o Fair Lady flutua majestosamente sobre as guas, soberano em relao a todos os outros iates do porto. Parece um brinquedo de dar corda. Christian o adora; suspeito at de que ele esteja tentado a compr-lo. Francamente homens e seus brinquedos.
Recostando-me confortavelmente, escuto a lista de Christian Grey no meu iPod novo e cochilo sob o sol de fim de tarde, relembrando o pedido de casamen-to. Ah, um pedido dos sonhos, no ancoradouro Quase consigo sentir o aroma das flores do campo
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Podemos nos casar amanh? murmura Christian suavemente no meu ou-vido.
Estou languidamente recostada no peito dele, na cobertura florida do ancora-douro, satisfeita depois de fazermos amor apaixonadamente.
Hmm.
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Isso um sim? Capto expectativa na voz dele. Hmm. Um no? Hmm.Sinto seu sorriso. Srta. Steele, voc est sendo incoerente?Sorrio tambm. Hmm.Ele ri e me abraa apertado, beijando o alto da minha cabea. Ento est combinado. Vegas amanh.Meio dormindo, levanto a cabea. Acho que meus pais no ficariam muito felizes com isso.Ele passa os dedos pelas minhas costas nuas, para cima e para baixo, acarician-
do-me ternamente. O que voc quer, Anastasia? Vegas? Um casamento grande, com tudo a que
tem direito? Vamos, diga. Grande no S os amigos e a famlia.Ergo o olhar para ele, enternecida pela splica silenciosa em seus brilhantes
olhos cinzentos. O que ele quer? Tudo bem concorda ele. Onde?Dou de ombros. Pode ser aqui? pergunta Christian, hesitante. Na casa dos seus pais? Eles no vo se importar?Ele resmunga. Minha me ficaria no stimo cu. Aqui, ento. Tenho certeza de que minha me e meu pai vo preferir.Ele acaricia meu cabelo. Eu no poderia estar mais feliz. Bom, j resolvemos onde; agora vamos definir quando. Voc tem que perguntar para a sua me, claro. Hmm. O sorriso dele desaparece. Posso dar a ela um ms, no mxi-
mo. Quero muito voc, no posso esperar mais que isso. Christian, eu j sou sua. Faz um bom tempo. Mas tudo bem: um ms est
bom.Eu beijo seu peito, um beijo suave e casto, e sorrio.
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Voc vai se queimar muito sussurra Christian em meu ouvido, tirando-me do meu cochilo.
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Voc me faz incendiar por dentro. Abro meu sorriso mais doce.O sol do fim de tarde mudou de posio, de forma que os raios fortes incidem
diretamente sobre mim. Ele sorri maliciosamente e, com um movimento rpido, puxa minha espreguiadeira de volta para a sombra do guarda-sol.
Agora est protegida do sol do Mediterrneo, Sra. Grey. Obrigada por seu altrusmo, Sr. Grey. O prazer todo meu, Sra. Grey, e no estou sendo nem um pouco altrusta.
Se voc se queimar demais, no vou conseguir toc-la. Ele ergue uma sobran-celha, seus olhos brilhando de jovialidade, e meu corao se derrete. Mas sus-peito que voc j saiba disso, e est rindo de mim.
Ser? digo, com um suspiro, fingindo inocncia. Sim, voc vive rindo de mim. uma das muitas coisas que amo em voc.Ele se abaixa e me beija, mordendo de leve meu lbio inferior. Eu esperava que voc me lambuzasse com mais protetor solar digo, fa-
zendo beicinho e colando os lbios nos dele. Sra. Grey, esse um trabalho sujo mas uma oferta que no posso recusar.
Sente-se ordena ele, a voz spera.Obedeo, e, com toques lentos e meticulosos de seus dedos fortes e dceis, ele
me cobre de protetor solar. Voc realmente linda. Sou um homem de sorte murmura enquanto
seus dedos deslizam sobre meus seios, espalhando a loo. Um homem de sorte, com certeza, Sr. Grey.Fito-o recatadamente, piscando para fazer charme. Seu nome modstia, Sra. Grey. Vire-se. Vou passar nas suas costas.Sorrindo, eu me viro, e ele desamarra o lao do meu biquni escandalosamen-
te caro. Como voc se sentiria se eu fizesse topless, que nem as outras mulheres da
praia? pergunto. Incomodado diz ele, sem hesitar. J no estou muito feliz em ver voc
usando to pouca roupa agora. Ele se inclina e sussurra em meu ouvido: No abuse da sorte.
uma ameaa, Sr. Grey? No. uma afirmao, Sra. Grey.Solto um suspiro e balano a cabea. Ah, Christian meu Christian possessi-
vo, ciumento e manaco por controle.Quando acaba, ele d uma palmada na minha bunda. Pronto, lindeza.O BlackBerry dele, onipresente e sempre ativo, toca. Olho-o com desaprova-
o e ele sorri maliciosamente.
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confidencial, Sra. Grey.Ele ergue uma sobrancelha, brincalho me d mais uma palmada e se acomo-
da na espreguiadeira para atender ligao.Minha deusa interior ronrona. Hoje noite talvez ns duas possamos fazer algum
espetculo exclusivo para ele. Ela sorri com malcia e astcia, levantando a sobrance-lha. Eu sorrio s de pensar nisso, e mergulho novamente em minha siesta vespertina.
Mamselle? Un Perrier pour moi, un Coca-Cola Diet pour ma femme, sil vous plat. Et quelque chose manger laissez-moi voir la carte.
Humm O francs fluente de Christian me acorda. Meus clios tremem luz ofuscante do sol e percebo que ele me observa enquanto uma jovem uniformiza-da se afasta, a bandeja erguida, o comprido rabo de cavalo louro balanando pro-vocativamente.
Com sede? pergunta ele. Sim murmuro, sonolenta. Eu podia ficar apreciando voc o dia inteiro. Cansada?Fico vermelha. No dormi muito na noite passada. Nem eu.Ele sorri, pousa o BlackBerry na espreguiadeira e se levanta. Sua bermuda
abaixa um pouco deixando visvel o calo de banho. Christian tira a bermuda e o chinelo. Perco o fio do pensamento.
Venha nadar comigo. Ele oferece a mo e eu o fito, entorpecida. Na-dar? repete ele, pendendo a cabea para o lado com uma expresso de quem est achando graa. Quando no respondo, ele balana a cabea lentamente. Acho que voc precisa de um toque de despertar.
De sbito, ele se lana sobre mim e me ergue nos braos. Eu solto um grito agudo, mais de surpresa do que de medo.
Christian! Me ponha no cho! exclamo.Ele d uma risadinha. S na gua, baby.Na praia, vrios banhistas observam, com um misto de perplexidade e desinte-
resse que agora percebo ser tpico dos franceses, Christian me carregar para o mar, rindo, e entrar na gua.
Agarro o pescoo dele. Voc no faria isso digo, sem flego, tentando abafar o riso.Ele sorri. Ah, Ana, meu amor, voc no aprendeu nada sobre mim no curto espao
de tempo desde que nos conhecemos?
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Ele me beija, e eu aproveito a oportunidade para deslizar os dedos por seu cabe-lo, agarrando duas mechas e retribuindo o beijo, invadindo a boca dele com minha lngua. Ele inspira forte e se inclina para trs, os olhos embaados, mas atentos.
Conheo o seu jogo sussurra ele, e vagarosamente avana na gua lm-pida e gelada, levando-me junto enquanto nossos lbios se grudam de novo. O frio do mar Mediterrneo logo foge de minha mente quando me enrosco ao redor do meu marido.
Pensei que voc quisesse nadar murmuro contra sua boca. Voc me distrai muito. Ele roa os dentes no meu lbio inferior. Mas
no sei se quero que a boa gente de Monte Carlo veja minha mulher nos espasmos da paixo.
Passo os dentes pelo pescoo dele, sua barba por fazer pinicando minha ln-gua; no dou a mnima para a boa gente de Monte Carlo.
Ana geme ele.Christian enrola meu rabo de cavalo em volta de sua mo e puxa gentilmente,
fazendo minha cabea pender para trs, expondo meu pescoo. Ele salpica beijos desde a minha orelha at a base da clavcula.
Posso trepar com voc no mar? pergunta ele, arquejando. Deve sussurro.Christian afasta o torso e me encara, os olhos ternos, desejosos e cheios de humor. Sra. Grey, voc insacivel, e to atrevida! Que tipo de monstro eu criei? Um monstro sob medida para voc. Voc iria me querer de outra maneira? Eu iria querer voc de qualquer maneira, voc sabe. Mas no agora. No
com plateia. Ele vira a cabea em direo areia.O qu?De fato, vrios banhistas abandonaram a indiferena e agora nos olham inte-
ressados. De repente, Christian me pega pela cintura e me lana no ar, deixando--me cair na gua e afundar at bater na areia macia por baixo das ondas. Volto para a superfcie tossindo, engasgando e rindo.
Christian! repreendo-o, encarando-o com o olhar firme.Pensei que fssemos fazer amor no mar mais uma primeira vez. Ele morde
o lbio inferior, contendo seu divertimento. Jogo gua nele, que revida jogando em mim.
Temos a noite inteira diz ele, rindo como um bobo. Mais tarde, baby.Ele ento mergulha, emergindo a um metro de distncia; depois, em um esti-
lo fluido e gracioso, nada para longe da praia, para longe de mim.R! Meu Cinquenta Tons provocante e brincalho! Protejo os olhos do sol ven-
do-o se afastar. Ele adora me provocar O que posso fazer para traz-lo de volta? medida que nado retornando para a praia, avalio minhas opes. Nas espregui-
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adeiras, as bebidas que ele pediu esperam por ns, e tomo um gole rpido da Coca Diet. Christian uma manchinha ao longe.
Hum Eu me deito de bruos e, atrapalhando-me um pouco, tiro a parte de cima do biquni e a jogo despreocupadamente sobre a espreguiadeira de Chris-tian. Prontinho vamos ver como eu posso ser atrevida, Sr. Grey. Engula essa. Fecho os olhos e deixo o sol aquecer minha pele aquecer meus ossos, e comeo a divagar sob o calor, meus pensamentos voltando para o dia do meu casamento.
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Pode beijar a noiva anuncia o reverendo Walsh.Sorrio para o meu marido. Finalmente voc minha sussurra ele, puxando-me para seus braos e
me beijando castamente na boca.Estou casada. Sou a Sra. Christian Grey. Estou tonta de alegria. Voc est maravilhosa, Ana murmura ele, e sorri, o olhar brilhando de
amor e de algo mais escuro, mais picante. No deixe ningum tirar esse vestido; s eu, entendeu?
Seu sorriso aquece a quase quarenta graus quando as pontas de seus dedos percorrem meu rosto, fazendo meu sangue ferver.
Ai, meu Deus Como ele consegue fazer isso, mesmo aqui com todas essas pessoas olhando para ns?
Concordo em silncio. Nossa, espero que ningum nos oua. Por sorte, o reve-rendo Walsh discretamente deu um passo para trs. Dou uma olhada para o gru-po reunido em elegantes trajes de casamento: minha me, Ray, Bob e os Grey esto aplaudindo at Kate, minha dama de honra, que est linda em um vesti-do cor-de-rosa claro, ao lado de Elliot, irmo e padrinho de Christian. Quem diria que at Elliot pudesse se arrumar to bem? Todos exibem sorrisos enormes e ra-diantes menos Grace, que chora graciosamente em um delicado leno branco.
Pronta para festejar, Sra. Grey? murmura Christian, abrindo um sorriso tmido para mim.
Eu derreto. Ele est divino em um smoking preto e simples com gravata e faixa prateadas. Est estonteante.
Mais do que nunca respondo, com um sorriso bobo no rosto.Mais tarde, a festa de casamento est a todo vapor Carrick e Grace foram at
a cidade. Eles reinstalaram o toldo e o decoraram lindamente em tons de cor-de--rosa claro, prateado e marfim, aberto dos lados e dando para a baa. Felizmente o tempo est bom, e o sol de fim de tarde brilha sobre a gua. H uma pista de dana em uma ponta da grande tenda, e um farto buf na outra.
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Ray e minha me esto danando e rindo juntos. Tenho um sentimento dbio vendo-os assim prximos. Espero que meu casamento com Christian dure mais. No sei o que eu faria se ele me deixasse. Quem casa a correr, toda a vida tem para se arrepender. O provrbio um fantasma a me assombrar.
Kate est ao meu lado, linda no seu vestido longo de seda. Ela me fita e franze o cenho.
Ei, este deveria ser o dia mais feliz da sua vida repreende-me ela. E sussurro. Ah, Ana, o que h com voc? Est pensando em sua me com Ray?Admito tristemente. Eles esto felizes. S porque se separaram. Voc est com dvidas? pergunta Kate, preocupada. No, de jeito nenhum. s que eu amo tanto o Christian. Fico trava-
da; no consigo, ou talvez eu no deseje, articular meus temores. Ana, est na cara que ele adora voc. Sei que foi um incio pouco conven-
cional para um relacionamento, mas eu vi como vocs passaram felizes esse lti-mo ms. Ela pega minhas mos e as aperta com carinho. Alm disso, agora tarde acrescenta, com um sorriso bem-humorado.
Dou uma risadinha. Ningum melhor do que Kate para apontar o bvio. Ela me puxa para um Abrao Especial de Katherine Kavanagh.
Ana, vai dar tudo certo. E se ele tocar em um fio do seu cabelo, vai se ver comigo. Ela me solta e sorri para algum atrs de mim.
Oi, baby. Christian me abraa de surpresa e me beija na tmpora. Kate ele a cumprimenta. Ainda age friamente com ela mesmo depois de seis semanas.
Ol novamente, Christian. Vou procurar o seu padrinho.E, sorrindo para ns dois, ela se dirige at Elliot, que est bebendo com o ir-
mo dela, Ethan, e nosso amigo Jos. Hora de irmos murmura Christian. J? Esta a primeira festa em que eu no ligo de ser o centro das aten-
es. Giro em seus braos para fit-lo. Voc merece. Est deslumbrante, Anastasia. Voc tambm.Ele sorri, e sua expresso torna-se mais quente. Este lindo vestido ficou perfeito em voc. Este pedao de pano velho?Coro e puxo o delicado acabamento de renda do vestido de casamento, simples
e bem-cortado, desenhado para mim pela me de Kate. Adoro o fato de a renda deixar apenas os ombros descobertos recatado mas sedutor, espero.
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Ele se inclina e me beija. Vamos. No quero mais dividir voc com essa gente toda. Podemos ir embora da nossa prpria festa de casamento? A festa nossa, baby, podemos fazer o que quisermos. J cortamos o bolo.
E agora eu quero tirar voc daqui e t-la s para mim.Dou uma risadinha. Voc me tem para a vida toda, Sr. Grey. Fico muito feliz de ouvir isso, Sra. Grey. Ah, aqui esto vocs! Os dois pombinhos.Dou um gemido de desgosto por dentro A me de Grace nos encontrou. Christian, querido: mais uma dana com a sua av?Ele contorce os lbios. claro, vov. E voc, linda Anastasia, v e faa um velho feliz: dance com o Theo. O Theo, Sra. Trevelyan? Vov Trevelyan. E acho que voc j pode me chamar de vov. Agora, de
verdade, vocs dois tm que comear a trabalhar para me darem bisnetos. No vou durar muito mais tempo. Ela nos lana um sorriso afetado.
Christian a olha horrorizado. Venha, vov diz, rapidamente pegando a mo dela e levando-a at a
pista de dana. Ao se afastar, ele olha para mim, quase fazendo bico por ter sido contrariado, e revira os olhos. At mais, baby.
Ao me encaminhar na direo do Sr. Trevelyan, sou abordada por Jos. No vou pedir outra dana. Acho que j monopolizei muito do seu tempo
na pista Estou feliz de v-la feliz, Ana, mas srio: eu estarei aqui se precisar de mim.
Obrigada, Jos. Voc um bom amigo. Pode contar comigo. Seus olhos escuros brilham com sinceridade. Eu sei. Obrigada, Jos. Agora, se me der licena, tenho um encontro mar-
cado com um senhor de idade.Ele faz uma expresso confusa. O av do Christian esclareo.Ele sorri. Boa sorte, Ana. Boa sorte com tudo. Obrigada, Jos.Depois de danar com o eternamente encantador av de Christian, posto-me
diante das portas francesas e fico apreciando o sol, que mergulha lentamente sobre Seattle, lanando sombras azul-claras e alaranjadas sobre a baa.
Vamos embora Christian me chama, apressado.
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Tenho que trocar de roupa.Pego a mo dele, com a inteno de pux-lo pelas portas francesas e lev-lo
para cima comigo. Ele franze as sobrancelhas, sem compreender, e puxa minha mo de leve, para me deter.
Pensei que voc quisesse tirar o meu vestido explico.Seu semblante se ilumina. Correto diz ele, e abre um sorriso lascivo. Mas no vou tirar sua rou-
pa aqui, seno s iramos embora depois de Sei l Gesticulando a mo comprida, ele deixa a frase incompleta, mas est bastante claro o que quer dizer.
Fico vermelha e solto sua mo. E tambm no solte o cabelo murmura ele, com ar srio. Mas Nada de mas, Anastasia. Voc est linda. E quero que seja eu a tirar o seu
vestido.Ah. Fao um ar de desagrado. Guarde as roupas que voc separou para sair daqui ordena ele. Vai
precisar delas. Taylor j pegou a sua mala. Tudo bem.O que foi que ele planejou? Christian no me contou para onde vamos. Na
verdade, acho que ningum sabe nosso destino. Nem Mia nem Kate conseguiram extrair a informao dele. Aproximo-me de minha me e de Kate, que esto cir-culando ali por perto.
No vou me trocar. O qu? diz minha me. Christian no quer que eu tire o vestido.Dou de ombros, como se isso explicasse tudo. Ela franze a testa por um breve
instante. Voc no deve obedincia a ele diz ela, com tato.Kate resmunga ao ouvir isso, e tenta disfarar com uma tosse fingida. Olho
para ela com desaprovao. Nenhuma das duas tem ideia da briga que Christian e eu tivemos sobre isso. No quero retomar a discusso. Nossa, meu Cinquenta Tons pode ficar bravo e ter pesadelos. As lembranas me deixam tensa.
Eu sei, me, mas ele gosta desse vestido e eu quero agradar meu marido.Sua expresso fica mais leve. Kate revira os olhos e discretamente se retira para
nos deixar sozinhas. Voc est to linda, querida. Carla afasta gentilmente uma pequena me-
cha do meu cabelo e acaricia meu queixo. Estou to orgulhosa de voc, meu amor. Christian ser um homem muito feliz a seu lado. Ela me puxa para um abrao.
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Ah, me! incrvel como voc parece adulta agora. Comeando uma vida nova
Lembre-se apenas de que os homens so de outro planeta e tudo vai ficar bem.Dou uma risada. Christian de outro universo; ah, se ela soubesse Obrigada, me.Ray se junta a ns, sorrindo com doura para ns duas. Voc criou uma menina linda, Carla diz ele, os olhos brilhando de orgulho.Ray est muito elegante nesse smoking preto com a faixa de um tom plido de
cor-de-rosa. Sinto as lgrimas surgirem no fundo dos meus olhos. Ah, no at agora eu consegui no chorar.
E voc cuidou dela e a ajudou a crescer, Ray. A voz de Carla nostlgica. Cada minuto foi maravilhoso para mim. Voc est me saindo uma noiva
fantstica, Annie. Ele pega a mesma mecha solta de cabelo e coloca-a atrs da minha orelha.
Ah, paiSufoco um soluo, e ele me abraa daquele seu jeito apressado e desconfortvel. E tambm vai se sair uma esposa fantstica sussurra ele, a voz rouca.Quando Ray me solta, vejo Christian novamente ao meu lado.Eles do um aperto de mos caloroso. Cuide da minha menina, Christian. o que farei, Ray. Carla. Ele cumprimenta meu padrasto com a cabea
e d um beijo em minha me.O resto dos convidados formou um comprido arco humano que nos conduzir
at a frente da casa. Pronta? pergunta Christian. Sim.Ele pega minha mo e me guia por baixo dos braos esticados, enquanto nossos
convidados gritam boa sorte e parabns e jogam arroz sobre ns dois. Esperando--nos com sorrisos e abraos no final do tnel esto Grace e Carrick. Eles se reve-zam para nos cumprimentar. Grace se emociona novamente quando nos despedi-mos apressadamente.
Taylor est nossa espera para nos levar dali no Audi SUV. Christian segura a porta do carro aberta para mim, e jogo meu buqu de rosas brancas e cor-de-rosa para a multido de jovens que se formou atrs de mim. Mia triunfantemente o pega no alto, com um sorriso de orelha a orelha.
Entro no SUV rindo da maneira audaciosa como Mia agarrou o buqu, e Christian se abaixa para pegar a bainha do meu vestido. Logo que me v confor-tavelmente instalada dentro do carro, ele acena um adeus para a multido.
Taylor abre a porta do carro para ele.
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Cinquenta tons de liberdade 21
Parabns, senhor. Obrigado, Taylor responde Christian, sentando-se ao meu lado.Enquanto o motorista arranca, os convidados jogam arroz sobre o automvel.
Christian pega minha mo e beija os ns dos meus dedos. At aqui tudo bem, Sra. Grey? At aqui tudo timo, Sr. Grey. Para onde vamos? Aeroporto diz ele simplesmente, e sorri com uma expresso de esfinge.Humm o que ele est tramando?Taylor no se dirige para o terminal de embarque, como eu esperava; em vez
disso, passa por um porto de segurana e vai diretamente para a pista. O qu? E ento eu vejo: o jatinho de Christian Grey Enterprises Holdings, Inc. Escrito em imensas letras azuis na fuselagem.
No me diga que voc est novamente usando um bem da empresa para uso pessoal!
Ah, espero que sim, Anastasia. Christian sorri.Taylor para perto da escada que leva at o avio e salta do Audi a fim de abrir
a porta para Christian. Eles discutem alguma coisa rapidamente; ento Christian abre minha porta e, em vez de dar um passo para trs e me deixar passar, ele se abaixa e me pega no colo.
Uau! O que voc est fazendo? Solto um gritinho. Carregando voc para dentro. Ah No deveria ser quando chegssemos em casa?Ele me leva sem esforo escada acima, e Taylor nos segue com minha mala.
Deixa-a na porta do avio antes de retornar ao Audi. Dentro da cabine, reconheo Stephan, o piloto de Christian, em seu uniforme.
Bem-vindos a bordo, senhor. Ol, Sra. Grey. Ele sorri.Christian me coloca no cho e aperta a mo de Stephan. Ao lado do piloto est
uma morena de uns trinta e poucos anos, talvez? Ela tambm est de uniforme. Parabns aos dois continua ele. Obrigado, Stephan. Anastasia, voc j conhece o Stephan. Ele vai ser nosso
comandante hoje, e esta a copiloto Beighley.Ela cora quando Christian a apresenta, e pisca rpido. Tenho vontade de bufar
de raiva. Mais uma mulher completamente encantada pelo meu marido lindo--at-demais-para-o-meu-gosto.
Prazer em conhec-la Beighley me cumprimenta efusivamente.Sorrio com simpatia para ela. Afinal de contas ele meu. Tudo certo para decolarmos? pergunta Christian, dirigindo-se aos dois
oficiais, enquanto dou uma olhada na cabine.
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O interior todo composto de madeira clara e couro creme. De extremo bom gos-to. Do outro lado vejo mais uma jovem uniformizada uma morena muito bonita.
Tudo pronto. O tempo est bom daqui at Boston.Boston? Turbulncias? S a partir de Boston. H uma frente fria sobre Shannon que talvez cause
certa instabilidade ao avio.Shannon? Irlanda? Certo. Bom, espero s acordar depois de passarmos o mau tempo diz
Christian, tranquilo.Acordar? Vamos nos preparar, senhor diz Stephan. Os senhores ficaro sob os
cuidados atenciosos de Natalia, nossa comissria de bordo.Christian desvia o olhar na direo da moa e franze o cenho, mas vira-se de
volta para Stephan com um sorriso. Excelente diz.Ele pega minha mo e me leva at um dos suntuosos assentos de couro. Deve
haver cerca de doze no total. Sente-se diz, tirando o palet e desabotoando o fino colete de brocado
prateado.Ns nos sentamos em duas poltronas individuais, uma de frente para a outra,
com uma mesinha incrivelmente lustrada no meio. Bem-vindos a bordo, senhores, e meus parabns. Natalia surgiu ao nosso
lado e nos oferece uma taa de champanhe ros. Obrigado diz Christian, e Natalia sorri polidamente ao se retirar para os
fundos do avio. Brindemos a uma feliz vida de casados, Anastasia.Christian levanta a taa em direo minha e tocamos de leve as duas. O cham-
panhe delicioso. Bollinger? pergunto. Exato. A primeira vez que tomei Bollinger foi em uma xcara de ch. Sorrio. Eu me lembro bem daquele dia. Sua formatura. Aonde estamos indo? No consigo conter minha curiosidade nem um
minuto mais. Shannon responde Christian, os olhos reluzentes de entusiasmo. Parece
um menininho. Na Irlanda? Vamos para a Irlanda! Para reabastecer acrescenta ele. E depois? pergunto logo em seguida.
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Seu sorriso aumenta e ele balana a cabea. Christian! Londres responde ele, encarando-me com intensidade para avaliar mi-
nha reao.Engulo em seco. Minha Nossa! Achei que talvez estivssemos indo a Nova York
ou Aspen ou ao Caribe. Mal posso acreditar. Durante toda a minha vida eu quis conhecer a Inglaterra. Uma chama se acende dentro de mim; sinto-me incandes-cente de felicidade.
Depois, Paris.O qu? Depois, sul da Frana.Uau! Sei que voc sempre sonhou em conhecer a Europa diz ele, suave-
mente. Quero fazer seus sonhos se tornarem realidade, Anastasia. Voc o meu sonho, Christian. Digo o mesmo quanto a voc, Sra. Grey sussurra ele.Ah, nossa Aperte o cinto.Dou um sorriso e obedeo.Enquanto o avio comea a taxiar na pista, tomamos tranquilamente nosso
champanhe, rindo um para o outro sem motivo aparente. No posso acreditar. Aos vinte e dois anos, finalmente estou partindo dos Estados Unidos em direo Europa indo justamente a Londres.
Uma vez no ar, Natalia nos serve mais champanhe e prepara nosso banquete de casamento. realmente um banquete: salmo defumado, seguido de perdiz assado com salada de feijo-verde e batatas dauphinoise, tudo preparado e servido pela ultraeficiente Natalia.
Sobremesa, Sr. Grey? oferece ela.Ele balana a cabea em negativa e desliza o dedo pelo lbio inferior ao olhar
para mim, a expresso sria e indecifrvel. No, obrigada murmuro, incapaz de desviar o olhar do dele.Seus lbios se fecham num sorriso pequeno e secreto, e Natalia se retira. timo murmura ele. Prefiro saborear voc como sobremesa.Opa aqui? Venha diz ele, levantando-se e me oferecendo a mo.Ele me leva at a parte posterior da cabine. Tem um banheiro aqui.Ele aponta para uma porta pequena e me conduz por um curto corredor, ao
final do qual entramos em outra porta.
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Caramba um quarto. A cabine decorada em tons de creme e marfim, e a pequena cama de casal est coberta de almofadas douradas e acobreadas. Parece muito confortvel.
Christian se vira e me puxa para seus braos, com o olhar fixo em mim. Pensei em passarmos nossa noite de npcias a trinta e cinco mil ps de al-
tura. algo que nunca fiz antes.Mais uma primeira vez. Olho para ele boquiaberta, meu corao aos pulos
o clube do sexo nas alturas. J ouvi falar sobre isso. Mas primeiro eu tenho que tirar voc desse vestido fabuloso.Os olhos dele brilham, cheios de amor e de algo mais sombrio, que eu adoro
algo que convoca minha deusa interior. Ele me deixa sem flego. Vire-se.A voz dele baixa, autoritria e incrivelmente sensual. Como ele consegue
incutir tantas promessas em apenas uma palavra? Obedeo de bom grado, e suas mos alcanam meu cabelo. Gentilmente ele retira cada grampo, um de cada vez, seus dedos experientes concluindo a tarefa rapidamente. Meu cabelo cai so-bre os ombros, uma mecha de cada vez, cobrindo minhas costas e meus seios. Tento ficar imvel e no me contorcer, mas desejo ardentemente sentir seu toque. Depois de um dia longo e cansativo, embora emocionante, eu quero Chris-tian quero-o todo para mim.
Seu cabelo to bonito, Ana.Sua boca est prxima minha orelha e eu sinto sua respirao, ainda que
seus lbios no encostem em mim. Quando no h mais grampos a tirar, ele des-liza os dedos pelo meu cabelo, massageando suavemente meu couro cabeludo meu Deus Fecho os olhos e aproveito a sensao. Seus dedos se movem para baixo, e ele puxa minha cabea para trs, expondo meu pescoo.
Voc minha sussurra ele, e seus dentes puxam o lbulo da minha orelha.Solto um gemido. Quietinha agora adverte ele.Christian tira meu cabelo de sobre meus ombros e passa um dedo pelas mi-
nhas costas, de um ombro ao outro, acompanhando o contorno rendado do vesti-do. Eu me contoro de expectativa. Ele d um beijo terno nas minhas costas, acima do primeiro boto do vestido.
To linda diz, abrindo habilmente o primeiro boto. Hoje voc fez de mim o homem mais feliz do mundo. Com infinita lentido, ele abre o ves-tido, boto por boto, de cima a baixo. Eu amo tanto voc. Ele me cobre de beijos, desde a minha nuca at a extremidade do meu ombro, e murmura entre cada um deles: Eu. Quero. Voc. Demais. Eu. Quero. Estar. Dentro. De. Voc. Voc. . Minha.
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Cada palavra me inebria. Fecho os olhos e inclino a cabea, oferecendo-lhe meu pescoo, e me vejo ainda mais sob o feitio que Christian Grey, meu marido.
Minha sussurra ele novamente.Ele faz o vestido deslizar pelos meus braos, de modo que cai nos meus ps
como uma nuvem de seda e renda marfim. Vire-se murmura, a voz repentinamente spera.Obedeo, e ele engole em seco.Estou vestindo um corpete apertado de cetim cor-de-rosa, com cinta-liga, cal-
cinha rendada da mesma cor e meias de seda brancas. Seus olhos percorrem meu corpo avidamente, mas ele no diz uma palavra. Apenas me fita, os olhos arrega-lados de desejo.
Gostou? sussurro, j sentindo um rubor tmido subir pelas minhas bochechas.
Gostar pouco, meu amor. Voc est sensacional. Venha.Ele me oferece a mo, e, aceitando-a, dou um passo adiante, deixando o vesti-
do para trs. Fique parada murmura ele, e, sem tirar os olhos cada vez mais escuros
dos meus, passa o dedo mdio sobre meus seios, seguindo a linha do corpete.Minha respirao fica ofegante, e ele repete o movimento, seu dedo provocan-
te fazendo minha pele formigar por toda a espinha. Ele para e gira o dedo indica-dor no ar, o que quer dizer que devo me virar.
Nesse momento, eu faria qualquer coisa para ele. Pare diz.Estou de frente para a cama, afastada dele. Seu brao circunda minha cintura,
puxando-me para si, e ele se aninha no meu pescoo. Suavemente, suas mos cobrem meus seios, brincando com eles, os polegares desenhando crculos sobre meus mamilos at ficarem tesos contra o tecido do corpete.
Minha murmura ele. Sua respondo num sussurro.Deixando meus seios de lado, suas mos percorrem minha barriga e minhas coxas,
seus polegares passando por meu sexo. Abafo um gemido. Seus dedos deslizam sobre a cinta-liga, e, com sua habitual agilidade, ele desprende as meias dos dois lados simul-taneamente. Suas mos viajam pelo meu corpo at alcanarem minha bunda.
Minha murmura ele, suas mos espalmando nas minhas ndegas, as pontas dos dedos roando meu sexo.
Ah. Shhh.As mos dele descem pela parte posterior das minhas coxas, e novamente
Christian desprende as ligas.
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Abaixando-se, ele puxa a coberta da cama. Sente-se.Fao o que ele manda, em transe; ele ento se ajoelha aos meus ps e delica-
damente retira cada um dos meus sapatos de noiva Jimmy Choo. Agarra a parte de cima de minha meia esquerda e despe-a lentamente, deslizando os polegares pela minha perna Repete o processo com a outra meia.
como abrir presentes de Natal. Ele sorri por trs de seus longos clios negros.
Um presente que voc j ganhouEle franze o cenho, como em uma reprimenda. Ah, no, baby. Desta vez estou ganhando de verdade. Christian, eu sou sua desde que disse sim. Avano em um movimento
rpido e seguro seu rosto em minhas mos, o rosto que amo tanto. Sou sua. Serei sempre sua, meu marido. Mas acho que voc est usando roupas demais.
Inclino-me para beij-lo, e ele repentinamente levanta o corpo, me beija na boca e agarra minha cabea com as mos, os dedos enroscados no meu cabelo.
Ana sussurra ele. Minha Ana.Seus lbios procuram os meus novamente, sua lngua ao mesmo tempo invasi-
va e persuasiva. Roupas sussurro, nossas respiraes se combinando quando empurro
seu colete para baixo e ele o despe, soltando-me por um momento. Ele faz uma pausa, olhando para mim; olhos vidos, desejosos. Deixe que eu tiro. Mi-nha voz suave e firme. Quero despir meu marido, meu Cinquenta Tons.
Christian se senta sobre os tornozelos; inclinando-me para a frente, agarro sua gravata aquela prateada, minha preferida , desfao vagarosamente o n e tiro-a de seu pescoo. Ele levanta o queixo para que eu abra o primeiro boto de sua ca-misa branca; depois, hora de dar um jeito nas abotoaduras. As que ele est usando hoje so de platina gravadas com as letras A e C entrelaadas , o presente de casamento que lhe dei. Logo que as retiro, ele as pega de mim e as fecha dentro da mo. Em seguida beija a prpria mo fechada e pe as joias no bolso da cala.
Sr. Grey, to romntico. Para voc, Sra. Grey coraes e flores. Sempre.Seguro sua mo e, olhando-o acima de mim atravs dos meus clios, beijo sua
aliana de platina toda lisa. Ele geme e fecha os olhos. Ana murmura, como se meu nome fosse uma orao.Comeando pelo segundo boto de sua camisa, repito seu gesto de alguns
instantes atrs: dou um beijo terno no seu peito a cada boto que abro, sussurran-do, entre um beijo e outro:
Voc. Me. Faz. To. Feliz. Eu. Amo. Voc.
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Ele geme e, em um movimento rpido, me agarra pela cintura e me joga na cama, inclinando-se sobre mim. Seus lbios encontram os meus, suas mos em volta da minha cabea; ele me abraa, imobilizando-me, enquanto nossas lnguas se juntam em xtase. Subitamente ele ergue o torso e se ajoelha na cama, deixan-do-me ofegante, querendo mais.
Voc to bonita minha esposa. Desliza as mos pelas minhas pernas e pega meu p esquerdo. Que pernas mais lindas. Quero beijar cada centme-tro dessas pernas. Comeando por aqui.
Ele pressiona os lbios contra meu dedo do p e depois o toca levemente com os dentes. Tudo abaixo da minha cintura entra em convulso. Sua lngua desliza sobre meu p e seus dentes mordiscam desde meu calcanhar at o tornozelo. Com beijos, ele percorre a parte interna da minha panturrilha; suaves beijos mo-lhados. Por baixo dele, meu corpo se contorce.
Quieta, Sra. Grey adverte, e de repente me faz virar de bruos, para ento continuar a lenta caminhada de sua boca pelas partes posteriores das mi-nhas pernas, das minhas coxas, at chegar a minha bunda, quando para. Solto um gemido.
Por favor Quero voc nua murmura ele, e desprende lentamente os ganchinhos
do meu corpete, sem pressa, um de cada vez. Quando o corpete j est totalmen-te aberto embaixo de mim, Christian passa a lngua ao longo da minha espinha.
Christian, por favor. O que voc quer, Sra. Grey? Suas palavras so suaves, pronunciadas pr-
ximas ao meu ouvido. Ele est quase deitado sobre mim Consigo senti-lo duro contra minhas costas.
Voc. E eu quero voc, meu amor, minha vida murmura ele, e, antes que eu
me d conta, ele me vira, deixando-me de costas.Christian levanta-se rapidamente e, com um movimento preciso, tira a cala e
a cueca agora est gloriosamente nu minha frente, com seu corpo largo pron-to para me possuir. A pequena cabine fica ofuscada pela sua beleza estonteante, pela necessidade que ele tem de mim, por seu desejo. Ele se inclina e tira minha calcinha; depois me olha de cima a baixo.
Minha mexe a boca, sem emitir som. Por favor suplico, e ele sorri um sorriso tpico do meu Christian: lasci-
vo, malvado e tentador.Ele volta para a cama e engatinha at mim. Levanta minha perna direita, dei-
xando beijos por todo o percurso at chegar ao alto das minhas coxas. Escanca-ra vigorosamente minhas pernas.
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Ah minha mulher murmura, e desliza a boca em meu corpo.Fecho os olhos e me rendo sua lngua to gil. Minhas mos agarram seu
cabelo enquanto meus quadris se movem e se contorcem, escravos do ritmo que ele imprime, e quase caio da pequena cama. Ele agarra meus quadris para que eu fique quieta mas no interrompe a deliciosa tortura. Estou quase, quase l.
Christian Solto um gemido. Ainda no diz ele, sem flego, e sobe pelo meu corpo, a lngua afundan-
do em meu umbigo. No!Droga! Sinto seu sorriso contra minha barriga medida que ele continua seu
percurso at em cima. To ansiosa, Sra. Grey. Ainda temos muito tempo, at chegar Ilha Esme-
ralda.Respeitosamente ele beija meus seios e belisca meu mamilo esquerdo com
os lbios. Ao me fitar, seus olhos esto escuros como uma tempestade tropical enquanto ele me provoca.
Ah, meu Deus Eu tinha esquecido. Europa. Meu marido, eu quero voc. Por favor.Ele se coloca sobre mim, cobrindo-me com seu corpo, apoiando o peso nos
cotovelos. Abaixa o nariz de encontro ao meu, e eu deslizo as mos por suas costas fortes e flexveis at seu traseiro maravilhoso.
Sra. Grey minha esposa. Nosso objetivo satisfazer. Seus lbios ro-am em mim. Eu amo voc.
Tambm amo voc. Olhos abertos. Quero ver voc. Christian ah gemo, enquanto ele me penetra lentamente. Ana, ah, Ana exclama ele, ofegante, e comea a se movimentar.
Que diabo voc pensa que est fazendo? grita Christian, acordando-me de meu sonho to agradvel.
Ele est todo molhado e lindo, de p em frente minha espreguiadeira, olhando-me furioso.
O que foi que eu fiz? Ah, no estou deitada de costas Droga, droga, droga, e ele est muito zangado. Merda. Realmente zangado.
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Cinquentatons de
liberdade
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Cinquenta tons de liberdade
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III
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CONTEDO ADULTO
M
icha
el L
ions
tar
Trilogia Cinquenta tons de cinza
Cinquenta tons de liberdade
E L James
Cinquentatons de
cinza
Cinquentatons de
liberdade
E L James
Cinquentatons mais
escuros
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Romntica, libertadora e totalmente viciante, uma histria
que vai dominar voc.
Quando Anastasia Steele conheceu o jovem empresrio Christian Grey, teve incio um sensual caso de amor que mudou a vida dos
dois irrevogavelmente. Chocada, intrigada e, por m, repelida pelas estranhas prticas sexuais de Christian, Ana exige um compromisso
mais srio. Determinado a no perd-la, ele concorda.
Agora Ana e Christian tm tudo: amor, paixo, intimidade, riqueza e um mundo de possibilidades sua frente. Mas Ana sabe que o
relacionamento no ser fcil, e a vida a dois reserva desa os que nenhum deles seria capaz de imaginar. Ana precisa se ajustar ao mundo de opulncia
de Grey sem sacri car sua identidade. E ele deve aprender a dominar seu impulso controlador e se livrar dos fantasmas do passado.
Quando nalmente parece que a fora dessa unio vai vencer qualquer obstculo, o destino muda mais uma vez, e os piores medos de Ana podem se tornar realidade.
E L JAMES ex-executiva de TV e mora em Londres. Casada e com dois filhos, desde pequena so-nhava em escrever histrias pelas quais os leitores se apaixonassem,mas adiou esse sonho para se con-centrar na famlia e na carreira. Quando finalmente arranjou cora-gem para escrever, ps no papel seu primeiro romance, Cinquenta tons de cinza. Na sequncia, publicou os outros dois livros da srie, Cinquenta tons mais escuros e Cinquenta tons de liberdade, completando a trilogia que se tornou o maior fenmeno edi-torial dos ltimos anos.
O que para Anastasia Steele e Christian Grey comeou como uma paixo avassaladora e carregada de erotismo, evoluiu, em um curto es-pao de tempo, para um sentimen-to mais profundo que transformou a vida do casal. Ana sempre soube que amar um homem com tantas nuances seria complicado, mas nem ela nem Christian tinham noo das di culdades que enfrentariam para car juntos.
Mesmo assim, os dois esto se acer-tando: Ana torna-se mais segura a cada dia, e Christian lentamente permite-se relaxar e confiar nela. Em um crescendo de paixo, desejo e sentimento, tudo leva a crer que eles estejam caminhando para um desfecho digno de conto de fadas.
Mas ainda h contas a acertar com o passado.
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