CIORAN, E.M. - Breviário da decomposição

5/10/2018 CIORAN, E.M. - Brevi rio da decomposi o - slidepdf.com

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CIORANBREVIARIO

DE

DECOMPO'SI< ;AO

2~ EDIGAO



I I R E v r A r u o

m : O I t C O M . P O S l c ; A OBREV IAR IO DB DECOMPOS Ie ,;AO

Prirneira obre escritaem fran-c e : s pelo f l l o $ o f o remeno .E . M ..

Cioran, 0 livre defende .que todaa i di 5i .a n a sc e n eu tr a; 0 hornem eque trata de in f lama- la,

Para Cioran - censiderado pe -

lacrftiea C0n10 um des grandes

p re sa do re s c ia H u g-u n franeesa->o qu e e p r ec is e d e st ru i r 11 0 hcmerne su a p ropens ao a f e . aoapetite pe-

10pode r e a faculdade monst ruo-sa de se r obcecado por urn deus. .ApO Il ta do c omo pessl rn is ta, ur n

culler d o p a ra d (} xQ, C i or a n d es e n -volve seu pensamento de f o r m . aclara e limplda.Brev id , , ;o de.decomposiCa()~ pu-

biicadc na F ra nc a em 1 94 9, d ep oi sde ter sido reescrito por quatro ve-

z es , r ec eb eu ve m 1 95 1, 0 P r e : r n i . o

Rivarol ,



E. M. CIORAN

"BREVIARIO DE

DECOMPOSr<;AO

. Traducao deJOSE THOMAZ BRUM

itdz

f<

Rio de Janeiro - 1995



Ofr,·!to\tje'tn "di~o ,,,"SU,,!uJp, ~

EDn-OR'/ l , f(,occa L " C D A . .

RU I\ R G c i rl ll il S i I" ~, ~ 6 - 3~ i n t l il rZ I) (j II .j JW - R Ia d e J iU l~ ( N. RJ ''It!'· S U H I )O O - , 1' 11 ( 1; ;O ' T. ll i4

T ~I ~, ' . . 8 46 1 E b RC B R .,

iCl'js~o

c ; , .. . ' \RLOS ROJIEKfO DE CARVALHO

GR AC E DANTAS1-fEN1UQUf TA!!.NiXPOI.S~n'

Crr>.Ul'llAlJ, Cnr~l\ltllifil"·na·ll>nlc

~jrld;l!8tt) N~,""~lnl <1t . , ,t:il:liLOl'llf d=LI "11'1, RJ.

Ch'I'(ln, e ;\1, tE11lik M ,l 1 91 1

[Jr""fllrll. l < . I " o.lo<Ju"1l'1tN~!! i 1 0 . , /vi , (;io'_ll;

t f l ld l i . .4t1 1 1: -I t> K I! .I "h n~ 1I 1r B tu m , - I i: Jo d e

Jnnciw: ' l l , t J o : "n, I I I S I I .

",'n join wi til black de~pltir agaiOl.r my soul,

And to m ~$cH ni) COm c 111 1 ei\emy.o,

(/UdlClrd JfI)'

I, i!.11;lilo if1lnci!;. I, Brom" J < ; I t e Thllllln5.

T,i,11rul l l ,

enD - 8~f

CDU - 8~(H

hfl"~ na EdhQIl< \I!1~tll.l~n.

~m J'mlw d , \ l J~~ ~J.IIil, E(li(CfIl; Ro."1:0l;,~ill: '



SUMARIO

Ap r 'e~ cm, Ii ~ i1o - Iv~)tJ Tho ll/at . B rwn ,., .• , . . ,. . . . "',' 9

G en c ulo gilJ d o Ianatlsmo ... , ' .. ' ,. , , ......•..... , . , II.

o j: :em ado r de ocasiEio ,. , , , , , " • ... ,..... It) J

n O s L O s : da decadencln , , , . . . . . . .. 1 1 5

1\ senr tdadee as careras do n bso lu to , . • . . . . . . . . . . . . • .. 127

o cenario do s aber ,', , , , . . . . . J .4 .l

Abdkat;ocs. . , .. ".,. , " ., , .. , ,. 147



APRESENTAr;Ao

BrevUi,rl 'o lie 'deJ;ol1lpos{~Qo(l9.49) e 0' primeire llvro escrho, direta-

m en te , e m lin g,u a franGosa pelo romeno E , M . C lc ra n. AM es , j~ haviapublicaclo cinco livros em sua l ingua natal. hole poueo conhecidos

E,nS vczcs, nsm sequee cttadoa. . ,

S eu prim elrc ensaio , Pe aUlmiJe di:fsp(m'irli ' (No s cumes d o d es es -pero) .fol publtcsdcem 193'h ~ receheu 0 Pra:m,o dos fove~1S E~(lr.i"t ar es R o mc tI Q s. E ste Ilv ro 6 c orrs ld era do p elc a uto r 11 Ionte de todas

,a s ' slia s c bra s p es te ri erc s. T Ile d em a rc a 0 plmsarneluo de Ci(It"Bll mas

llao Ij(iltl estUo. que S ,C r ef in .o u a t- e.a c ie gi fn ci a l ac Ol 'l ie fl d e sues 11lti·

mas obeas..

o estilo d e C io ra n. f ru .to d a hJ.ta de urn, MI'~h)[a sla vo ( e l atin o)

com a "eseola de rigor' que 6 . B l ingua Irencesa, forlou urn pansa·

m ente que huson a dar·eta de u r n S ain t· Sim o n m a li ~ [ r e q , u e n ! e n 1 ) ! T i . t e

ngoi.lado pelas rajadas de sua Orige:!ll baleiinica.

o transllvano Cioratl descende dos antigo! dacies, povo ern que

0, dualismo das seitas m:rUllquen.tas produziu l imn vlsao de rnundo

.8,!>vernada pd e Mal. Pess i rn tsmc eosmiec, fatalismoe nB l ismo bs-

nhum sua nbra cxige'tHee s ev er s, o nd e 0 I riso !! c on tra p en to p ara

u ma luc ld ez InlpfaMvel.

Em 1937 .. Cioranchcga a Paris para. raz~r uma lese sabre

N ietzsche C lue j,a'm aiscon dt.Ii,IJ . e passu del: arms esnrevendo em

rem eno sern puhlicar nadn , D ccidido 8. mudar de Ungua, subl11ete

- 6111 1947 - a editcra Gallimard 0 rnanuscrite do B re tli 6r iQ c le '

dec tJmpos ir i io . que 6 aceim. No entanto, de 0 reesereve quatro Vezcs,

ten lando ving ar-se da observllc;iio de urn de seus amigos l rancesest

"VOt~ e sc r eve em u r n . r r lJnc~s d e m ete ce " , 1:10 1951, 0 Ilvro recebe

o l 1r eJ it iJ il os o p ro m io R i: Va io l e , a lg u ns anos depois, S aln t· fo hn P er se

a al id a C io ~a n e cm o "0 m ater des prc sadnres de U n'g ua. trllncesa desde

Vmery".

Enlbeb ido de Shakespem e e Shelley, 0 J JN ! i) wr iO comp6e um

c 6:d lg o d o d cs es 'p ero . e rn " ca ta Io g o f re n€ llc o d e n05SOS l ns tl nt as e s sa s -



'IJlll " ! ' [ l lJl icnu:\ . l pcuces anos apds a Scg_otula Guerrn, esrJ;l u _ u p t o

jij~'dlla~11l~bobl\~ Q Ilomcmc as. socledades !i:!va, em 1953, ume Ira-

t li l~ , u) d J~1' I' 1 fr .a po.eta Ilaul Cclan (l92 0· 1 970 ), ho je n o c en tro do s

lh!htrlb~ qpll~e dC4ienvll lv,emenh'c it poesfo e i'l Iilosoftn, Iraduziu.Q

aem t). lilillo de L ( J ' / t r e 1 1 ( 1 1 1 1 Zcrlall. Resldindo em Paris no i!noca( ' t ' d . • I"1!'1I11 mil il na o havkl lIdquiri.do 0 renotne de que desfruta hole

t' t:,'U {lPl::llQS - ~01110 CiIJrlln - urn f lI ho d a e sf ac ela da montl.rq~tia

a U ~ I II 'l ·h , 1, [t I; l1 :1 1 1 1~ X J l il tl O 1 1 1 :1"cidade de s r u a t e c e a " . .

Um.l IJmlosirJ~u;le: Q fe (0 Sobr« urn emprcsarlQ d(! lddirm refere-

tiC I~ J eali·P~llIS'II·lrc e d~monlitta 0 quanto a ti loSII)·tili ~lc Cloraa1I Jtl!il:ln~ill c J ~ ' seus COl1lt.ll1lporancoscxis;lem:hdistas. _ . _

AM m til! aua, ~,dlk:,,- ao f . < I [ u n i s m o . 0 Br~wit1r io IN1Z a I ' C n . 1 a l i c a

du mr~!,j'el'l, jli tl'"HJrul Onlel·jOI'nH.!J1h: em LaG 'r tf 1 i f 8 i ~;fin.( i (UIl5, rii!!ri-

rnll~e d_o~ santos} de 1931 . MmllliSla I:igotoso. CiQf< lJ i lumb(ime

[11113 (!sp(kie de mf'Stiev enralvaclde dfsposlO fI Iazer , d cSD l :! l' ta l" . p e r

(jniu.11t:Ii.u I U J qU? IlLld~apollziglJliI, II : lIma que se deixou IIprillionar

pur ilusoes c n H l ' B g e n s .

J .u cq ue s lsa ca rrie re , e stu dlu se du pen.sarl1,~nlD 'gnol:liico. rece-

nhtlceem CiQtall Q eenslbilidade frenelJca desses prhnetros hel 'C-

rices U!I his t6r ia . I! d-ele i1 nrelhcr s!lud<l!;iio a este HreLlr l i r i f : l que an a(I' ll I pl.:-n~Ulnunlll llesencunt~uJo3 UI1i1estilO:;;UIlILJO.so;

cc E sr c llv ro r uu p ar ee e lt01 de s rnals i lL im in a do l" ~ d e 11I'lS51l~pOea,

desde q~~ eOi1~lg;l lmossuportar c om t l' ar a~ _aQ aguerridc os :apot :ul ip-St!l i ' e abl~mos do ser qlleeleab ['12 sob nesses .olhos, "

GENEALOG IA DO FANAT ISMO

Em s i mcs rna , tuda ideia~ n<:litr3 ou d ev er la s co la : Inns 0 home rn

a I II .l imn, pl'ojelll nels sd~$ chamas ·e iSui9;S tJ'e!mdm:ias; lmpura .

l r u n ~ f o r r n a d H em ' c r e n e a , I n : ; ; / ! I " o - s c no tempo, t O n 1 f 1 a' forn'lll de aeon-

tecime 1'1o: 0 p as s t1 fi 1cm da 16gica aepHeps la eslti c. ;oIlSUn1m:itl , • . •

As:.im nascem < 1 & ' i d < ! C l l n g i U ! l , .lIS dOiJl ' r iMIS C a~ larsas SBi1grerifas.

£d6Ial 'r-as porlnsLi n to , c on ve rte mo s · I: l-mh'lc().'n<li(;[1J11I1ci'PS us eb-

JdClS de noSsosson hQS Il- de I 'lC iS SOSm ere ss es . A i li S' ta ri n n ao passa

db tim desW e de Falsos Ab s tl l' tl to s . ema succssno d e t -t ll T lp lo s c l e~ a ·

dos " pl'Uk:xtClS. um Q\llIlamenlo do I/Ispiriro aT1t~ 0 fjnpl 'Qv6,\o ' l~( .

Mt!! i f, l1o quande s e afu sta tla r~n giiio o h om ers p erm an ee c gubmctldo8 dll: esgotando-se el'l1'~I;)I'jf:lr simulacl 'os de d~IlSOS, adcta-es depols

rebl ' ih l1l . :nte: Still n e( .: os si da de d e (ia clio , d ~ m lto ln gla . l r h : m l ' ; : t sabre

a evidencia e 0 r .i dICl ll o, Su .. a. I. :apucidade de aderar i ! i1··~11onSa.vel

p er l ad !L Iso s s eu s erlmcs: 0 · qu e a m s l nd ev hl em e nt e UTI l d~U5 ubriga.

osoutros a ams-Io ,.on espera de extermlna-los se 61.1reeusam: Niio

I n i i n lo hm]n c i~ ! , ilil~ansigen.cin lduclogica 0(1 p ro se ll ti sm o q ue nB o

I'i::y.elem 0 (undo bestial do e rttu sie sm c. Q ue p erc a 0 honll.'.ms:u3

f ti cll ld ad e d e i, IUi/errtnr,.11.: torna-sc urn assasslne vljtual: que trails-

fi.)rlT\\! su e td~iel 'fn dCU$~ A S conseqi. if :ncias sao ln ca lcu lav eis. S6 se

matt! em nome de urudeus ati de seus suced1tnt'()s·:OS~lCC¢SSO$ SlIS'

c il uc i t. ls p e ls d e us a RU:U,tl, p el a id ~l: :l d e tHlo;~U, d e c la ss e 011 de racasio pa rcnres des dalnqui.s ifi3 0 ou da Refurrua. A s epoells de Ferv~r

se d is t i ,oguem p e la s I 'i 1Q i H 'l hi .u : :: lan.guin.~ri :Js. S~tll',i l TelleS:1 so ped la

, S E l l : ' c.on teruporanea dosnutos·de.fe e Lutsro do nrassacre d os . c am -

p on ese s, N as c rise s mfsl icns, 010 g er ni do s. d as v ft im : :i s s uo p ar al el es

8QS gemldos do bd asc ... p atfbu los, cv.lubmHlo5 e m asm orr as s opresperam il ~omb.rn de uma f t o ! - dessa necesstdade de. erer que

III res,tQ'll o es fllir i~o p ara s e·.m pre . O·die.bo eri 'lRalldcce tlt1n1p l : l rado

'tI quem f ' u 1 > ' P U l ! de uma verducie• .de s L l a ; v e r d a d l : : . S011l0S· in junoscom

J o s e Tlwmaz l1rUI/f

Rio de Janeiro. male de 1'989



I; nur \ IA nllQ D r. I.){·';COMPOSICAO06l 'tJEALOG)A Db FI\NATISMO

irtstitui¢io traduz. um ll m issio: as prefeituras: l"i3mseu absolutn como

OS !~ J l1 . pl 0 '5 i a adm ji 1i Hl 'l '. \~ aa J c o rn s e us reg uta me nso s - mctaf is icl i

para. nso de m acaees ,., T ed oa se e st or ea m p a r r l i : l11!l: tUara. vidad e lo do s; . sspimm a isso Bt ~ osmendlgos, i nc lu siv e o s incLLr1iv~is:

BS caleadas do mundc c os ho~pHl l is t ransbordem de refcrmadores.

A ansia de to rnar-se forue de .Q.t;Olllecrm(!II((:IS atua sobre cad a urncom o um e - desordem m en ta l cu \Im a I'rIdldl~i!lo ln tencicna I. A soc ia -

dade ~ um inferno de sslvadores! 0 que Di6gcnes buscsva ca m

sua lan tern s era i J n . 1 illdifer~nte.

'B asta -m e eu vlr lilg u.!m fala r slncersm ente de [ deal, qe ru turo .

d e rilo .s of ia , o uv i-I e d lz er " . 1 1 6 5 " co m l i J T I tom d e segu r a n c ; , a , invocar

0 S. " ou tro s" e s eru lr- se s ell interpreie. . , pan que 0 considere m eu ini·

m ig o. V ej t} nele ur n tl.I.'ano · F r . ~ c E l S $ a d o . qua se urn carrasco, tin odiosa

quan to os tlranos e os I.!aI·rI'tSC 05de alta elasse. E qu e tcd~ fe exerce

um a Iertna d e terror , a inda ,msi ! ! r em fv el q u an d o os "pu res" slio

seus agentes , Suspeitacse d.as espertos, dos velhacos, des farsan tes:

no en ten te, n ilo podertamos atrlbtlir·lhes nenhum a das g randes con-: vu ls i 3 cs da h i st o ri o .; n i io Q : credi ta n clo em nuda. n i io v a s cu l ham ! lOSSOS

c oru t;:o es, n ern n osso s p en sam en to s m ais ,{ntimO$; abandonIlDl-t10S an c s sa i n do l en c l, n. s e no s sc d C l l e s p e r . o 0 1 , . 1 · b n o ss a i n u 1 l 1 1 d a c l c ; 8 1ul-

m an id ad e d ev e £I des .os poucosl 'Ilom .en tos de p rosp erldu de qu e c o-

n h ec eu : s ao el es qU.e ~ 1 i . l V l l n ' l . as povos q u e as (anliricos tbrturam equ e .os"idea:listas '; anuh ' ibm. Sem dou'h'in'ss,s6 possucn\ capriohos

e . in to resses ' . vlciosltompiIlClcn,res, m il vezes m ais saporl6veis que

oaestrages provocadcapele despotismo dos prh~cflllos; porque tedos

cs m ales da vid a proveltl de um a "conceps:ao da v id a" . U , 1 1 1 hcmetn

pelltlco complete d e ve r ia a p r cf u nd a r -s e nos. sofistao antig ose tom ar

a ula s d e can to~e d e e o rru p~i ia . ,.

o tanatica e lncorruptive]: se m ala p Or u rn a id 61 a, pede igua.l~

men t e merrer per e ls j no s d O L & cMOS. t il }l .I (1 0 ou m1irti[,e ur n mons-

lro. Nao existem Heres mil ls pcrig0sas do que cs que s ofre ra m p er

um il cl '~ n~ a: os g r. an de s p er ti eg u ld a. re s s e recrutam 'entre as m'Ttir4~' cu ja c a bc 9 !1 nRO f oi c o rt ad a , Longe de cHm.inuir 0 I Jp c ti te d e ~der~o s o f1 ' lmc l 1 tQ 0 e xa sp era : p or iSS(lO - es P lr it o s en te -s e m a is l von ' tade

n a c cm p an hi a de ur n Canfarriiodo que ne de u .m mi:l'trlirj0 nada

o l'e pu in a tlln .to C OI nO e "S te ru ;p et1 ic .u lo o nd e s e mO . t . r · e pot um a

Id~ia . ,. F a~to do sU blim e e de carn ific lnas.,son lm com um tl!d io

J3 .

u Nero! l Oil co m os Tlb~rJOli : eles naa invemaram Q concel to de

IwrlJlicrH fo ru m a p.e t1 8S souhadores degcnerades que: se divertia~

cum os mU!lSnCTIlS. Os vardadeiro$ c r im . iJ 1 o~os s l io o s qu e csrabele-

eem IJm a oc~ todoKLa 1'100p lano rel ig icso OU polflico, 05 qu e dlstin-

hem entre 0 f . i t 4 . e 0 cismatico.

N o rnomenre em que nos recusarnos <l admitlr 0 caml'er Intel"-( !. nn bi ~v ol d as Id ei l. ls . 0 sangue corre... Sob .II'S re.soJ Uljoes Iirnres

erg ue-se um pu nhal; os O " L l l o s innaD1~dos p r e s s a g i a m 0 cr ime. Ia -r ! lD i s 0 espirilO h~itam ~,am gido pelo ham letlsm c, Io i pernlelceo:

o pN ncipio do mel reside. 1 1 < 1 . tendo da vPnl,ade. na li1apticlao p ears

u quietism o. n a I i l l)gulomallJa pr.ome!Cicn de um a rillY;;!que se arre-

benlll de tilnto ide-ai. q u e e xpl o de s ob s ul lS convlcQP!:s c. que, pe r

hbveN ecom praz ido em depreclar a d .t1 vid a e a p re gui t; '. 11 _ vi~jos

m aia nQ bres d ill q ue todas as 5U~S vir tudea -.embl"011nou.se er n

um a via d e p _ a r d i Q c 3 t h lUI his:t6da, n es ts r ne sc la indecente de blUla .

Idad.l:e a p o oa i Tp . se ., . . Nelli as certezas abundam;sl1prim Oeas e su -

pI'imir,a s ob re tu d e s u aa c o ns c CJ i. i. 8n c ia s : reconstilurral) peratse, '0

qu a 6 3. Q u@ dn sl!:n iio a b us ea de u m a v et da dc ea certeza de have . ls

en C O ' l l L r a d o J a paixiio p or . u rn . dogma, 05 S I ' s b e l c C c ! t n e n t _ o de !Jill dog-

m a? Ilis so re su lts ·s falli1lism o ~ tara cap ital q ue d~ 3 0 hcrnem

e gosto p el a e lie de ia , p el a I 'r of ec ia I!I pelo terTor ~, lepTIl If r icaque

t:onLamina a s a lm a s, BS § ub rt mt c.a s t rit ur ll . a u liS ex.altn.,. S Q , !3l iCS-

pam a elt). osceticos (au os pre$ui~asose as estetasj, pat'que lIio

: p r o P G e _ n l n ad a, p o rq l1 l! - vc rccadc iros benfei to res da h um an id lld e _

dcstroern os 'p l'c co Ilc cito s.r .: an ru is am 0 deliria. Siuto-me maLi lie-

!il. ro junto de Onl Pirro do que de- urn Sao Pmd o , pels rnzao de

que um a sabedoi'ia e le boutades t: . rna is doee do que um a s a nt ;d ~ cL e

d esellrre ad a. E m lim esp frito u rd cn .te e nc om ra mo s a a nim al d e ra p! -

na di~f~Ddo; m9'o padel ' f amos defender-nos demasiado das ga:trasd J , : 1 1m p r{ ;f el:o . . . Quando dever a "OZ, seja em . nome do ceu , da

,o id nc ie oiJ d e ! ) u lrO~ p .re te .x tos , afastc·se dele : s l.itiro d e n osse so ll-

dao, D U o pertio!t que v ivamos qqU"hl de suas verdades e de seua

arrcbo tamento5 j " I J , : J e f fa zer-nos com pa.rlU har d e sua h isteria . de selJ

b er n, I tn p 6- .1 a 11 nos e de.sfig u rar-lTos. Um ser possufdo per um a

cr.m ca e que Da e p lo cl :f ra 5s ec om u nk a- la a os eurros e u !n I en Gme no'CSlr~lnMO iJ terra. onde a obsessao dasal 'Vs~aQ terna n v id a . i rr e sp i-

r~"lc: l . O]hl t iI . B U .a v G J r a: P O l ' r od e parte I B f V a s qu e pr :egam. ; cadlJ



j4GEN:I~AtCCIA no PANA1'ISMO 15

p.ftJYirtclutlO em esta.{a u!lillersal. com um a H i~t6ria cu]n estugna~ao

serip t ; a l 'q ue a d l, 'iY ida t I e , P r e s . e n t a r i n W lI. acen tec lm ento ea e .sp e-I'ap!i~ uma talamidade ....

I f I Il ~QS e xi~ [i r u rn i ns ta nt e s er n e ng an ar -n as : 0 profetaenr cad a um

rh lids e , 0 . (} ri i o d e leucera qu e f'I05 Fn pro&pet:arem nesao vaaio ..

o ho m e m id ea lm en te liid do , lo go idealmetlte normal, n lio d e-II I·in te r n el1b um recu rso alern do · . l I a d a t ' jue- estil nele .. , Pareee ,que

u I lU t; O: ' "Livre do fim, de tcdos os fins. de meus desejos ade rni-

Uh l l! i l lI '11ar gu ras s6 co n servo as fOrm.ulas. T en d o r es is t ld o ' a tenta~aoIII (ontWir. V .€loci 0 espfrlto , c .om o venei a vida ~pelo nOl'ro.r, a

I , u l R o l o r · l h e l im a s - o L uQ 8.o . 0 e s p e u i c u l b d o h o m em - q u e vomidvol

II1 lJ 111 () r u rn enco ntro de duas salivas.,. Todos es sentimentos

~ rrncm wu ebsoluro da m is er iu d aB g U 'in du la s. N ii o lui" aobreza senilo

,lit uejQ\ 'uo d a el (. _ is te n el o, em um.so1I'iS"Cl qu e domin a pais<lgens eni-

I I I I I I I I I J I I I > .

lOut·rortl fiw urn " eu" : ag ota sO U ap : en .as u rn objato... Em -I'tlllturro-me de toda.5 a s d ro ga s Busolidio;ds do mundo Io ra m fra-

'i!', de mals p ara m e fn e.rcsq ur:oe -lo . Te nd o m ata .d o 0 prOf~ta em11111I1.1! . "1ll~ -Ie.rei alnda um lug ar entre 'o s bomcns?)

o ANTlPROPETA

Em to do hom ern dom e ump ro . f c tB , eqti8Rdo el e · ac Qrd a M . u rn'POl lOOmais de m al no munde ...

A lo uc ur a de pregar ' esta Wo en l' u iz £ ld a 'em nos que em erg e d e

pJ 'ofundidadesdescen hecldas uofnsrinto de I i onservD~ao, Gilda urn

espere sell. memento para p.roporwllo: na o imports 0 q li ~, Temumav m .1 i s t o basts. Pagsmos c . t J . r o nco ~ e . r suedes nem mades, •.

Do s . e s fa r re p ad o a uo s esnobes, tedes g as ta m ' su a g en er os id ad e

e ri m in os s, to d os d i . s t t i · b u 6 1 l l reo eltes d e felk id ad .e, to do s q uerem d i-rig lr o .s p.8SS0S de tocfos: a vida em e or nu m , t or na -s e ,intolenivel e

II v : i d a c on sig o m es mo m ais in to lerliv el a in da : quando n ita s e in ter-v ern n os l lM,on t6sdos outros, . seesb i t ' aO inquieto com os pr6'prios

qu e S0 converte 0 "eu" em re l igUioou . ap6'st!olo a s a ve ss as , s ea

n eg s! s om oo vft'ima.s do jago univeuaL .•

A abU llclllncia deso lu~O es para os ,aspectos ds ex lsM nc ia s 6

6 19unlada por sua fu tilidade. A Hi sl 6r ia : m a nu f: ai "u ra de i d es la . .. .

mito'iQgi.a I un 't Jc a ,. r re ne si de hordss e de soliuirios v , " reeusa de

ace-Har.8 realidade tal Rual I!. sede morts! de n c ~ o e s " .A f on to d e n cs so ae to s resideem uma p ,r o pe n sa o l nc o n sc le n te

, nos c Ollside .ra roc en lro .a E WO e e resullado do tempo. Nossos

[enSX'os e nesso orgulho t: rans-formam em planeta. a parcela de carne

e de consciencia que som es, Sa tiv€ ssem oso justo sen tido de nossa

p . a s j ~ a : o no mundo, se COTnfJnrar [osse i n.s e.p ar av el d e littler. a reve-

la~6 de n O S S i 8 i !1 fi m a p re se il q_ a n os e s m . a g a r i a . Mas vivel' ~ estar

ceg o em rolacao 95 suas pr6pria & dim ensoos, ..

Se tados es nossos aros - desde 0. respiracao ate a f l 'Jnda~no

de imp!rios au d e s is te m as m eU lf.h ico s - derlv am de u r n . ., ilu!!iio

sabre nossa, importaacw. , com maio r ruao ai.odao lnsllnto prefe.

tlc o .• Q uem . 000 1' a vtsioexa lB de suanulldade, t en tu i: a s ec < ef ie azc crjg.i.r~se'em salvador?

N o s ' t a : l g i a c l ! : ! ·u rn munde stlm "ideal" , de um a " 'g on ia sem dou-

Irina.. de l u m a eternid.ad£ sem ' il iaa .. . . 0 Parafso .. , Ma s n ao p od e-

NO CEM1TER10 DAS DEFINI< ;OES

I m us bl:lQS r at tl es p ar s. im a g it lB .r u m ·e sp i' I 'i t o g r i tand e : " " Agoro tude

hit • pl l :! 'a mim dtJ o bJ eti vo , p ols del as defini~aes d e r od a,e us eel-

I~..'/::. s e p Ps em lll s i ma .g .ln a- Io , cemo s;ltu·~·lon a d l. lr < ly ii o?

Silportatn6s .a lnda malam 0 que nos rodeia porque the d a - m o slllli nom e - e- cOnUnU81l10S, M a s a ba rc ar uma colsa com uma de'fi-

t '(~)()j po r m aissl'b ltraria que se ja - e tao m ais g r~ve- quanta mal s

I fi li ri ln ia ~ . pais Q alniu sobrepu:io entao 0 co nheelm ent» -, e1 ' [" , .1 1 ' 1,t l rr u i ~ l a i n s fp i d a '~sup6rflua •. aniquiM·la. 0 e s p 1 r r i , L o o c _ i C i SO

I I~pDIl (vel - .e . que- s6 se integrCl f lO mundo g:r.,u:;I lSao .ono -

III IllIl~ode-ria ezereltar-se senio em ampliar 0 norae des co isas,

IIiI o l jvu2!d -l as : e substitU£·Ias pOT f6rm ul.lls? D epcis evolui sobre

I !lnhi 'O&i T I e n n u m o . s e . o s l I Q i i o m a i -s ; , a p c ns s l cr nb nm l ,i I1 $, S ob c ad a

11\llIlIllu Jhz U : t n . C3Q :i vel': 0 serou 0 objeto morrem sob 0 pretexroI~ ' 1 1 1 1 1 1 d era m l-u ga r.'£ ad eV 9ss id io ft! :v ola :e £ ufle bre d o .c sp ir ito .

I " t!$pC .,j: to se d isslpau no que: nerneou a c lrc irnscreveu . A pa i.

1IIItlt,l' peJos vm;abll los ,odiava os m i.s t6 ri os d es s il fln ci os p es ad os

I> Itltl~n-Vb lovese .puros.: e ele p r6p rio to mo u-se , lev e e puro .



Ifl OBNE ! .ALOG JA DOr l' NA .TI 'sM l 1

III '- I llc [IIIVlade e ,p l; { rirtcaclo de tude. 0 vfdo de definir fe z dele1 1 1 1 1Ub i l l ;"$100,rubiosl:I 1: . U01.a vttinu, discrera,

E ro j Ils Sh n q ue s e rtp ag ou , II rnancha corn quea alm a marcava

a tlapll ' i fQ, II unic!!. cois:a II lhe lerubrar que. estava vivo ,

, g en u .. .. C h e g a -s e a e nc on tn lr m ai'S pr~st 'glti nu ex pl'ess i! i0 d o q ue na

altua qu e a sa sten ta, na g ra <;" . d o q ue no iJ1lui~IIO; I!I p ro p ri a. emo~i io

tom e-se p:oH d.ll. 0 ser entreg ue a si m esm o,sem nenhum precon-celto de ereg~.nehl. Ii . lim monstro: ~6 eneontra em si zonas elsseuras

onde rend a I T I . lminenres. Q terrcr « a n e! la ~ii( }. S ab er , c am t € l d ; 1 I su a

vlialidade, q ue se m om e nao poder acu lt.a .lo , e ur n al O de b;l r -biirle. l 'od.a filosofia $il1Cera . rehcga. es tllulcs da chdlit;qJ;ii:u. cull1

FUl"lI;ao coas is teem velar f lOSSOS ·s~&r .edos·e d is far ( ,l ;S :- lo !! co rn efehos

reb LIs ca do s , A ss :i rn . . 1 1 Irlvolldade e 0 antldoto m ats efieaz contra

\J mal deser 0 que see: gracas ·a ela iludlmos o rnendo e disshnu-la ma s a in co nv en J8n cia de ne ss as PI'OtL1I1didades. Se m se us aTtirfcios.,

co IIIa r li l, Q e nv erg on ha r- se p ar ler u ma alm a? N os sas sc l i ddes h llor

t la p.ele,q.ue inferno p a r - a . os cusrosl Mas esernpre p fl I'll eles, eb

vezes para n6s mesmos .. que inv¢ntamos no~slts aparencias .•.

CIVILlZA~AO E FRIVOLIDADE

Como sUp'orlancarnos a . m s ss ae B profundidade gastll d ns o b-r us e

t la $o hU ls ·p ri m a s , see~piri 10 5 im penlnernes e d e l lcicsos 'n so hou-v es se rn .e cte se er rta de ~ SLt:! tram a.as fl'on jas de urn desp\ 'l i"zO sud l

e de jwnias .~..pon.t§neas? E CO,inC p o de rf amos s ll p or ti lr IJI;l ! : !6d igo$;

as cestumes, os par~raros do C lO l' at ;f io q u e a I n e l " c i ' a e a convenicncia

superpuserilm 80S vic;io5. i .n t eHgen : te s e f(rleisj se nio e ?: is tl ss em e ss es

~res c sp i;h uo !o s ~ uj o reflnamento 05 co loc a ao rnesm o teinpo nos

CUlIlCS' e a margern d~1 sociedade?

D ev er no s s er I lil 'a de ei do s I ts c jv illz ac 6~ s q ue na o abusarem do

scrie{l. .ade, qu e brinclHi .' lr i l cam a l i " v ale te s e d ele i,ta ra ·o l" se e m e t'lg en -

drs· los 'e - dl!strtlf·los.Conilecc-se ford d a s o iv iH z a .; 6c s g reg a e f r a n -C i = S _ S urn'a dtlmonstra~'iio In nis lu ctd arn en te fe st iv a. d c elegante nada

ca s ccisss? 0 seculo de A l'ce b:ind os e 0 S ~eu lo XVIH fralle,essao

d ua s fM re s d e c on so le . Enqu i l r t to c:Jua t' ! apenas e m s eu ( jIU rtlO est.li-

gio. nil. drs~cl'u 'tio de 1'0£10 uro sistema de erencas ecostumes, q lU~

a s ~ ut.r tl s c iv l! iI :a .C i3 es p ud era m s .a bo .r ea ro e xe re te lo a 1e gr e q ue . e m-

presta urn saber de inutllidade a vida - tum plena maturidade,

em p le na POSSIt desuas { orc a.s e de seu futuro £Ide e s te s d l. li s s e cu l os

conheeeram 0 r e d i o ind iferen lcQ tudo e perm esve] a tu do . ExiG te

rnelhor s u n e o l o d lstQ d o qUI! M adam e du Deffand, velha, eeg a e

c .la n' V! de nt e. a o m e sm o tempe exeerando a vidu, e dedl '1 Jhmdo, nocnhantll, des prazeres Q a arnargura?

N i n g u~ Il l a l caT Il ja logo de safda B. rrillOJidllde. 'E : l im p r iv il e. g lo

'e . urna arll;j C il b usca do { iu p~rfl;lat po r oq li.eles qu o, tendo deseo:-

berre a i lnp . ( . ;) i ;s lb iHdzac ie c il;ltoda certeza, adqnlrirarn nojo dela ; ea rug~ para lang e desses ab ism os naturalmente se m fundo que nticp ad em 1 ev 9! 1'a p ar te n r.guma.

P erm an ec em , en treta nto , a s 81'areneiasl P Q r que nijo at~a-Ias ao

nlvel d t! um rJ&1i lblJf,f l tO 'e o q ue p ec rm ite d efin il' to dD ep ooa ihL eli-

DESAPARECER EM DEUS

'0 C "s pi :r :i loq ue c uh iv a s ua e s ~ e l l ( ; i a dlsttrna esl~ nmem;ado .8 cadap ns SQ p elas ce lsas ~ s q uais .se rctusa.G uB l1do a alem ~n~ - (') maior

de seLlS prfvj!t"lgios - 0, abandona. cede ~s lenlm;i5es das quais 'luis

'fug lr, au com a-sf: v ltim a de: m isterios lm puros .. , Q uem IlaO conhe-

ee esses medos, eSSI.' : l) .cst remeei mentes , cssas vertigens que nos apre-

.Itirn!lm do anim al e UI)S prohk:m-as(ihimos7 NOSSOiii jae.lhoa trerneru

s~ m dob,N I NJe: nossas milos se buscam s cm j un la r- s~ : no&Sos oll~osse eeguernc nijo distinguem nada, .. Conservarrroseste orgulhe ver-

1 . 1 1 : : 1 . 1 1ue c o n f l r r n a n o s s a c e r a g e r n : e s t e h o n e r des ge~los q u e M5

preserva desefusoea; e a socorro d~s palpebrae paracobrir olhares

r ii li cu J nm .e n t: e i nc fa v el s . . N o s so deslize e~uj proximo. mas nilo 6 lne-Vll3ve1; 0 a ci de nt e c ut io so . nUl,!> nada nove: Urn sorriso Ia aponba

ns' horizonte d.e nossos terrores . ., . . ni io!\os preclp,r l~;f 'emClS naOfa-

Qiio. . . Pels, a C i n a . l . de 'centes. E le na o deve triunfar: su a m a i € t s t u l a

d~ve ser cornorcmetida por nosss l 'mnla: que as .calafriasquepro-:I10CII sejarn dissolvldos pOt ncsso C'orll~,ao.

S E tal s! ! ' re)f is tl .sse verdadei ramente. se !;IOSSCI!> rril.qu~zas supe-

T 1 l S S e l 1 1 n l l1 S i i : ;J s r e s o l u . l , l o e s e n os sa s profundi.chl..des u ura pa s ss s se rn u e s-

s os e xa m es , e t 1 . t a o por quepenser a inda , se ncesas djflc~ilda.de5 ja

esrarism resolvidas, nessas i n le . rt og Il t; " .oeS£ IJSpCl na s e 11051>0Semer es



1M O l! N ~A J .Q G J 'A D O FANATISMO

II,H"igu,lldos? S I , H - l o (tloit d e m a i s . TOUo absolute ~ pe 5Sml1 eu c a l i s ·

II l i l l J -1$ ,LIma tom't!! 1 ; 1 . ( : ) ' esqamo.tcar es prob lemas; III nilu 56 ospl'o·

b !~ l1 't a s, mt ls tSJl1betn su a r{liz, quenao e o utra sen ao till' panico,

dO B sentidos,

Deus: queda perpendicular sobre nOS$O pavor, salvar;:ao caindo

com o urn rilto em rnelo a nO SS BS bU',scas q ue n en hu rn s e ap era nc ae n-g i i nal l l ' t l I l L a ~ i i o ' sern po1i3.tivosd~ nosso crgulhc lncensolado ,ll \ 1 0 1 1 . 1 1 1 -

ta rinmerl l ;' e incoIHK1Juv~l.a \lan~() de individutl pa r urn desvio, para-

Ihlugao da alrna per lalta de inquietudes ...

as instintose .os: preeonceitcs d e sv a ne e er n- se a ,( ,1Cll)l1tata corn , 0 Higor.

Tudo 0 que respira st! al l rrrenta do inverificavel; u ri '! : s up le m en lQ d e

16g ; ic l i ser la f u n es / lo , p a ra a ex i~teneia -,esforQo al e 0 1 l1 ! sen sato , . .

D e um Qbjcti~Q pr¢~i~,1:la v,id~': ela per<le instanraneemente seUU.!.ra"

tivc .. 1\ inexillidau de seus Jins a torna superior a morte - LIma gota

de precisao a l 'Ubail lHtia 11 trivialldade dos IUmU]DS,. Pols, mnu I.!ien.

\.lIS.posili llL! do senudo du vida despovoarla Ii terra ern lim dla: e

n en hu m r l'e n~ til: u c';)nseguiria reanimar a imp.robabilitlade fectlndil

d o D ~3 I.! j{ ).

'.EKilSf,emeier renuneiu do que u fe? ~ vt :rdade qUI! sern ela nos

em[ll'ul1hm.nos em L Ima. lnflnldade de: becos sem satda. MSf> mesrno

sapemdo qUI , ! nada pade le\iur If ; n a£ i< l . que 0 u nlv er so e apenas um

subprcdato de nnssa jrlsteza, pO f que 5.311tif icurluuff iS este prazer de

!\'0p~.r e 'esm og al' a cabeca contra a terra e 0 Mu'!

As s o l u c . o e s qu e nos prOpGe nosSll covardla ancestralsiioa~

piores desel'~oes ao nOSIi() dever de decencia i ll ~e! e el u aL Equ ivo ca l"

so. vi"!!r e morrer enganados. lsto e o que fllzem os homens. MOis

exisre um a dig nidude que no'S preserva de desaparecer em . Deus c

que rransform a rodos as n o s s e s ln stantes em orn:t;oes que n a o , tare-

t n t: is j a m a i s.

1 ( - Podem-ae elassificar o s h orn e ns segundo 05 crilerlo.5 ma il ! Q"apr I-

ehosos rsegundo seus humores, SUilS jl1CBI18ltOeS, S~U6 sonhes OU SUIlS

ghll1dulllis. Trnca-se de ide:iil l; como de grav.ntas; pej~ lode je ie ia . .

(odo criu:J:rio vern do exterior. dll~ uonfigllraQoes. e des atid~ntll& do

Ierrlpo. Mas . 1 'i 61 ' JI gb q ue vem de n6~ mesmos, quer! nos rnesrnos,

u rn a re alid ad e in 'li sf ve i, m as I ntt: rio rm en te v er iF Ic iiv el, u ma p re se nc a

inwHUl e imulilvel. que 5 1 . : p o d , 1 i : cenceber lI, lodo lnstante ,\,::que

nunea no s utrevemos a a d ll lH i r. e que sO tern ah.lalidadl! ames de!:l'lI~1¢on,sel' lla~ao: C s. morte. o verdadeirc o rit~ ri o ,. E c el li. II di-

f fi en sl io r na ls ilHin1.n de tcdos os seres vivos. ~L1e :sepaf 'O: £ 1 humani-

d'~decm dl,l!:t$i.m.Ii:ns tao i ~r ~d L !t rw is . l il a 'Clf~st.ad.as um a da:O\Jl l ' I t ,

«i)cllt!hi'i mals t i islancIIJ estreetas que entre um ahutre e uma teupe l-

r$.umli estrcla e urn cuepe, 0 ablsmo de dots murides incomuni-

e;~vej1;ebre-se entre 0 hornern que tern Q semimento da rnortc e 0

qu e nat ; ) 0 , (CL t! ; apesar dlsso , os d ills m orrern ; mEl,s ur n IgnoTs a SUE!

mO,ne. 0 OUIPO(L sabe: urn morse apena,s urn inslanre, 0 outre na o

p.al'a 'de m orrer .. , SU'fl ~o'ndl(:iill com\JTl1 o s c olc ca pretisamenLc no s

a tltfp o.d tls u rn d u OIJ~r'O; nos dois e:d rem ose no interio r de uma

h1ttl l i t in defini!;B.o; im:onci l idvo. i li . so lre rn 0 rn csm o deslino_.. U m

v ile como SI! f uss e e Lerno : 0 amra p e n s a con Ii n uarnen Ltl: SU~i eter-Ililliade e S' ntlgl l en' e ad a p en aam en re .

Nlld'a pede nnrdar ncasa ' V i d a salvo i i i , ins] n u a ; ~ . a o p.rogl·esslvu

ern n6 s da s ron,;as que ~ anulam , N enh !.ll1l prim:iplo !lO,VO chega at e

~Is. Item das su r pres as tie nn ss o eresc l m en to. nern do flo r esci men to

de nossos dons; sae-Jhe apenas naturals. E nada natural $ f l b e . l , j a

fazer de n6s cull:4!. coi~3llJem do que somas.

Tudo r:J que prefigura II rnorte aeresccnra urns qualldade de no-

v h : b : ' , d e a vida, 0 r n o d H i , c H e a arnplla. A s :a u d. l : l a t:.on~rv~a ud qual

VAR IA C;O ES SO BR E A M aR TE

I - 1 1 . porque ela [lao rapousa sabre nndo. pcrque carece ' a r e rnes-

nl Q d i : I sombre de L Im u r gum e n to gu c reI'Si(!"'~l"fl.f'nOS na vida . .A rncrte

e demasiadoex'lllll: todas as ' r s : r . . o I , ; S e nc on t ram -s e de seu lsr lo. Mis-

t C l 1 i L ' l l S ' a p ar a n oS 's os iT 1: sUn to s. dellnele-ae, a n t e n o s s ( J r e f l e x a ,o , Ilrn-plda, $em p tc st ig 'i o5 C scm os ralsos, arratlvos do desconhectdo.

De . taijlo aClJnllllar mi;;!Crios nulose ma nO I) o lb .l ll ' 0 se.ln-s~rtLido,

a vldll itl'spi,ra mais pevor do que U Ill.ortl!.:c ela a grande Deseo-n hee ida, .

Aond~ pede levae rente vazio e Incnmpreenslvel? Nos no s ape-

games, ! lOS dias pOI'qqe 0 deseJ o de murl 'ere derna,siado I '6g;Ico, pOr-

I a n ro i ne fi ca z. Porque se a v: ida tlv es se u m 56 a r gU l1 1 . en t o a se ur il. vor - dis Un to. de uma e,videocia in dis.c ut iv el ~ seani~[uj]aria;

19



II IH w lA tn o liE D lJ .C OM P OS IC AOtl

!.lin um~ c s ,t 6r il i d en c id a .t le ; enquanto que a do en q.'a e um s a ~ lv id a .d e,

u nml:i ih tensn qu e urn henrcm podl$ des.~nvolvel ' . urn movimenta

fren~ tic o c . .. ! ! : ! i t l lc i cm a . l ; i o l c c maJ s nc o desperdlcie d e e ne rg ia u ( J m

geMo/l" a esp era h o_ s1 lle apab:onnda de lim a fC:t . lguray.aoirrepmravel.

HT - Contra a ebsesaso da m orte, a s sub tlidu g iQ S da esp eran ea

I tw el an H er oo i n. ef ic az c, s como Os;trgumerftelS da I'<!z-iio:sua Itfsisni-

C io ll no ia s 6. ('It. exacerbar ° ~peli'lc de- marrero rar,{l triurtfar sabre

eli te apatite so h G . umull. ico "rnerodo": v l v e ~ l o ale 0 Hm., sofrende

todas as aues: deHc.ias. e r orme nt os, nada faze I' parD. escamcted-lc,

Um a ob&essao Vlvidn l I t e a s ac ie da de a nu la -s e e m s cu sp r6 pl' io s 0 1 1 . -

Cf!SSOS.Dc tanto lnslstlrsobrc 0 i nf in It o d " D l ' O . o r . t e . 0 pensamenlo

cl le :p . 0 gastd-{a , a n ase tlo ja l' de le , negalividEl(!e demas i ado plena

q.lle niopoupa nada eque, ruais do gue c_omprQmel .e r ec : Iim lnu ir

as prestigios da morte, de svel rHl (l J !l II inanidade da vida.

O uem niro se en treg ou bs voh lp ia s da .a ng ustia .,. quem nao sabo-

reeu em pensam ente o s p :~ ri go s· d a p r6wl rh 1. c )C t in Q ao n em d~gus' 'lotl

an i qu i JamQn lo s c1"u6is- e dcces, nao se C.UTBJ.·U iamais da ebsessao da

l il or te ; l \i eJ '~ a l er m en ta du p er eta, p er h av er -l he r el ii sU do ;e l1 qu an to

quem , hah ttuado a um a discipH na d~ horror, c. medl tando su a po -

dridlio, reduziu-se dellberadarnen te a cinaas, esse oIbar-a para 0

pl lsSf1f ir, d a ' merte e ele pr6p.r io sc..aapcnas ur n rasslIscilud() qrle

l1ao J j T J d e mai s v iv er .. Seu "metodc" 0 ted curade da vidae damdrte.

T eda exp eric m:ia c~ .p ita l 6 nefas t~ , : as c!lnll ldas da : e~i518ncia

c are ce rn d e e sp es su ra : qU_emss e scava , nrque6Il 'lgo do oOr.lIl;iio e

do ser, encon Ira-se, ao cabo de suns iv es tig !l~ es -, a n t e p r- ofu nd t-

dad es v Bzlas. E m vio t e r . a sa ud ad es d o crnamcntc d'IS aplill:f:ncins.

Si s pa r que o s Misoo r io s an t ig o ! ! , pretensas r e 'l e lo . c6 c 5 d e s s c j ?; te -

d es t ll ti m os , nao Ml le ga ra m n ad ae n'l mtlteri·ildf;l conhecimento .

Sem duvida, as inic iados I*>tllV'tlm obdg'adtls anal ) Inmsr ll iUr nada,

N o em (SI1fQ, C j nc onc eb iv el q ue em ta o g ran de nlimem n lio s e tenh~i&1H,:orHi'll.do\IIII s6 hlgafelil; 0 qUI; h o a de rnais ecntrario ~ natureza

:1 IIfrtima. que [11.1)bSlinm;iio 110 segl'cdo1 0 quc acentece ISque hilo

I !Hvlasegret ins; havill rllos e estreraeclmentes. Urns velt;l:rastado~

0$ .ve'u~, a que podiam de,soobdr S'e:n~0 aplsrnos sem imporlancia?

S o 1 m ini(..tt./f·iJQao IU!.ua '-e (1 0 r i d l c l 4 / c ) de esiar t 1 l I J D .

GE.NRAL0C] IA . eo FANATI 'SMQ

E ell scnltocom mna Bleusisae e or :m , oe sd es il ud id os , c omu rn M i st ir io elaro, s em d _ l! us es e. scm U6 v eeme ll ci a. !i dD. i lu sa li l.

21

A MARGEM DOS lNSTANTES

- E a. impossifJiUd3cle de cho~arque eonserva em nes a gosto pelascO jao s e as Faz existil'ainda: im pede que csg o tem os seu sab er e

n os 1 l/ as tem o5 delas, Quando, gu r (.antas es~ra:das e rnatgens, ncssos

olhos Sf: recussm a a (ogllr.se em : :d p r6 pr io fl , preservam co m su a se-

C U J a '0 objeto · q p e e s maravilhava, N c : l S 4 . a S h1gr i .mus d. i ss ipi li i l a n a -

tu reza . co rnu no sso s transes a Deus, Mas, no fim . nos ,disslj:)8.m II

no s me~mos. Pols ~.6 SOIt lOIS peJ~J reminalaa dar llvre cursoa nessos

dtlsejos supremos: as ceisas qucentral)l nllC,S·fenl de nossa adrui ra-

c,;.30 a u d e n os sa ( I 'L st e :; t I D :s 6 p en na ne cem n , e . 1 1 I porque l'Iao.8S s a c r i -

£iclI.mosOLi. abenyOflmOI;! c om rto ss os adeuses Uquldos. .

... Deste modo,depois de cada noire, eneontrando-no&a.nteurn nove dia. a i r re aL iz avel u e ces s id ad e de pl 'een,chJ:-lo n os enc he

de pavor; e .• ex.llados na 11,12:.om o se 0 n1u . l i d9· uetiOIlSse de S I: m o -

ver, de in ve nter seu A s1 ro , fu gi0 10S 0·1 9:1 )d gt'irn ali. u ma d as q ua isapenas bastarIa pa · t a I I f as t a r cno s do tempo,

DESART ICULACAO DO TEMPO

Os instaates sucedem-se u ns a oso utl'O S: n ad a lhes emprCSI9 a i lu si io

de urn conleucloou a l !pa ri ln c if l de u rna s lgn lTicl l f; ;i o ; desenvo lvem-se: sell curse nioc " n05$D; oontemplamos s e u n 1 .i ir , p d si QT Io il 'OS

d e u ma pet 'c ep ~-B 'tl .u sta pid a. 0 vazio do . I:OrScaoante 0 vazto dot em p o: ~ lo is c .s :p cJ bo s re fle tln do c an t tl earn 5US stls6ncla, urns mesma

' inwgem de n u Li da de . _ . Como so b 0 efeito de uma idioria p,eneaU-

va, rudo se n ivela: nenhum cum e mals, l 1e n h tlm a b is l' r: lQ . .. Ondeclesl :obl ' i r fl p oe sia d as m enttras, 0 agu-ilMia de Ill'll en igma?

Quem l iao cenhece. : Q ledio. encontra-se ainda na infincia do

mundo , qua.ndo as idadee esperavam para n lClSCtW;pe l ' lnanece fecha-

d.o parLl l !l lS lCtempo fUligl1du qu e lie sobreviye, qu e ri de sua.s d imen-



22

sooc s_u,curnbe 110 Iim Jai- de seu p . r' i' p rf t J, " porvir, nna: . tnnuo ! : c o m

ele 'a m alerla. sub lta mente e leva dn a lim lleis mc d e n e g a c · a o . _ o [M ia

C ,0 eeo em nOs do tempo que sc dilaceru , , .• a r ( ; ) v e h u t a o d o v az io ,

( . )cs go13mtl .n lO d e ss e d el lr io qu e s us tenta - ou lnv en ra - a vida, , ,

Criador de valores . . 0 homcme 0' ser dell rarue I,Or cxcelencia,

v lt il na · da c re J' l9 < 1de

qU e a lg o e xl st e, e nq uflm b q :U t:i lh~ basta rcler

SU ~ .i't!spil 'm_:i lo: tude se det~tl'l; s us pe nd er s ua s ~ mo ft :~ es ; mula v lbra

mais; s up ri m ir s eu sc a pr tc h os i tudo ~I,! lorna OpIlCO. A re alld ad e

e urna cr in t;:io de n ossos ex cessos, de IIOSS05 ex ag eres: e de nOS505

dcs 'regrunHmtos. Um rl'llio em M SS IIS pa.lp'it~llt6es: 0 cureo d o 'm u nd o

to rn a-se m ais len to : sem n o s s o s ardores. 0 e SPMO e de g cio , 0 pl'6-

prio rem po s6 uranscorre p er qu e n os so s d cs ej ol i t;UScl'ldram estc unl-

Vl;:l'SO d ec ora tiv e q ue JIll~!;Ol<l de lucidez desnu da rla . lim g N ilo .de

c IR r i' l li cl ~n c i: 1 n o s rcduz' Q n O S S ! l eot1di~ primord ial : a nudez : U l t l - ! 1

ponra d.e r r o n i 4 1 n os c l~ sp e desse disfarce dtespt1r\1,n~as quI.! permi fe

( / 1 ' 1 ( : nos engai1:e/tlos e lmt i lg lnemoll ' a U U $ Q a : t o d . o cahli .nho c o n t r i i l ' 1 0

l ev a p ar a rorll ds ..v id a. 0 ledlo C f lp e na s 0 t or ne t; o d es ae i tl nc r6 rt o . ..

E I. e n os f 1 1 Z " : s e n l i r (II t e m p o dernasiadc lG ng o - in! lpto 'p!lTfllrevelar.

nos LIm rim. Stlpilrados d e tedo objeto, ' R a o tenab nEld~lque aaslml-Ja r do exterio r, t'J .o$ deShiu r n l o s em camara lenta, j 6 que 0 fu turo

dGi)(Q~lde o fe l' ec er ·· n o5 mn .l nlzilO de ser,

O tcd io nos revela um a t:te rn idadeque nao C £I . s up er uq iio d o

te mp o, m a.! ; su a l'Uil1O; ~ o i l1 fi nil'Q da s alntas coercmptdas pe r r~ltl:ldUl s u p er s ti ry i 3c s : u r n absolute i nSOBsb ende nada rnals impede as

c eisa s d e gi rar em cfrcu tos ern busca de 'sua p l"6pri~ qued< t.

A vidase criu no deliria e se d l ' S r a T . no LtidJo.

~Quem lSofrl.:. tit! urn ma l c a ra c te ri ra d o Tl~O tern 0 dlrcito de

quelxer-se : te rn um a oc upa cao . O s g run des enfcrm os . l1 l i o s e e nl as -

tiam jamais!o dosnca 01; preenehe, como o rem orse allrnsnta as

g ; rahd~$ ' cu lPL !d o s.Po is t od o sorrimenl'Q Intense susctta W tI , s i r u u J a -ero de plenitude e prbpoe 11 Qonsc ienc i t l ,u rn a r ea li d a de terrlvel, que

cau l na o saber ia eludir; enquante. q ue 0 s of rl rn en to sem obieto nesse

lute fempol'alqui : IS 0 l G : d i Q nao opels li. CDI1sc1cnc(a nada que!!

c b r i g u o !I 'U m a a l , i lu d e p r ov e it o s a. C O J l ' I O c u . v l l r u m m i l l n a Q ' localize-do ij extren1aml1:'iIl'C imp re c is e , ' 1 .1 l ea f ll g e 0 corpo eern d ei xa r v es tt ~

g io , q ue se lasinaa n a a lm a. sern n U I : T e d - h i c ern n en hu m s in al? P a r e e e -

;: le. com UlllCl dOeJl9" a qu e Li ' l, Iessemos lSobrc-v iv ido , ' m s, s , qu e hO\:l-

' Y l , } ~ ~ e rJb5~ry.ido n0ssas posslbiJidado!s, n o : > s a , s I '\ lser.vnsde aleftciio

I." f: lO ~liv lls se d l: liM ci o im g ote Mc s p ilr a p r~ en ch er 0 v az ia qLle Imcede

O£NEALOCIA DO. F'AN..TI~MO

ao dtsapal'ecimentQ d en os so s ' ho l" rc lr es ea o ~~\jw.ancc.i~1-C.n,tade

nOS~05 t o nn ent o s. 0 ln lern c ~ u rn rcfLI 'gio con'iparad.o 'COI'n l;:ste dC5~

terrona tempo, com eaa languidez vazia e pro f i i radn ohde nadlln os d et6rt1 a !'la o s er 0 u~petacul0 do universe que -se caria sob nos-I i ! ; ) ! » e th o s . .

Que lerllpe-uricil empregar c on tra urn a do em ;:a de que " a O nosle rnbramos iitll!S e cu ja s c O l l s l ! < f i H ! n c i a s , usurpam n o s s o s dias? C om o

inventar urn remtd i l ! ) pAra a.existl!l 'l '~is. cornu tonclUir t: lst i'1 eura

sem fin i'l E .c O'm o rec up era r-se d o n a S C l l n ' l ' : i l l o ?

o tudio, cesitl t O l c l vall!:sc!!l1yt1 i t l c < J . r : d vel, . ,

A SOBER.BA INUTILIDADE

p·OI' :ad os c ~[ico s g re gl)~ e do. lmperaderes ro rnanos da i .l ec< I. ,d e nc Ia ,

tedosos I!Spii'iro.s parecern subrnetldos 8 uma voc:a9fIp rnunieipa1.

86 aqtreles se emam :i p !l :l lam . , - uns pela duvidil, as ou tros pela d~·

f ne l' lc ia - da obsessso in sfpldn de se r theis, Tendo prornovido 0

o t ~b t (n : it lo 1 1c-ategOl'ia de e.ltelc[cio au de vettlgem, con f c rmc F o s s e m

flIdsofos ou descendenres eorrempidos dos lllHigos co-nquil>tuubrcs.

nao estavam upogados a nada: nes-!e aspecto. lel11bnun os ~nntos.Mils IUI'qulmto es tes nao c i l ! : , > , i < l l t l jernais desmoronar, aqueles encon-

t r a v a r n - s e a T 1 1 e r c i S de se u propl ' i .o j o g o , mestres e v il i m u li de s e u s

caprlchos - verdsuelros srilita rlos, porque sua stlJ idiio era esterit .Ninguem a to rn ou c om o e xe rn plo e cle s p ro prtc s n u o a p r opunham

c om o tal; des te m odo s6sc eom un ic ava m Co m s eu s " s em e lh a nt es "peln ironlaou P'c.loterror, ..

Sc t 0 a gc I1 1c d n d i sSd l u~ i io de um a m osona 0 1 . . 1 de um im pU ib:

pede-so imEl~inf:lI' o rg ulh o m ats c r is ( e. e rnais mujl!!I~oSD? Mntllr po ru rn J ad o a v etd ad .e e [lor outre II g r an d ez t1 ; I lHu ,l as 'que fa zem v iw r

ocsplrltce a cidade: mil1l:!'r a a rq l1i le ll ; J .I 'o de engodossobt.e a quill

se a p6 ia 0 org ulho do ptmsod'or e do cidocl5.o: am olecer as molas da

a [e.~ri[ l de c onc eber c d e. q uc rer a l 'e dc l orma- las , d~a,credir,ar, pe r

.m e lo d as s U l i l e z . a s do S 8 1 ' c a . s m o e do supH ulo . 1 1 $ a b s lI 's q oc s t j! a d lc i o-

naiae os costum es honl'fldos - que efc ,rvese@ nci-a de1ie:ada e s l ! l . .

v ng tru ! N il! '} he nenhunl en can to o ll de os ,clauses '!laO mo.trem so bn"'~~O$o lh os , E rn RQ.[JIJI , Qn de e ram su:bslituidGS e l m po rt ad os . o nd e

se as via fen ec cr, que ptuer inY~Clil,rantnsmas" . com 0 u:nicu mcd o

.: .3



14 B f UN , IA R IQ D E I J£ (l UM ' PO S ]C I\ O25£NEALOCIA DO PANATfSMQ

d e q .u e e sta v e rs ll t1 li da d e s ub lim e: eapl tu lusse arne 0 aS5~ tLo 'dl;l algJ. i-

r tl :' ls e v . c {: _ : iI : e i P lP _ U 1 ' 8 d t lk l_ fl d ~ . . , Q ue , i l 0 q ue ccoereu,

Niio t ffif.ii! destru ir um fdolo : requer !an ta tem po come 0 ne -cess~do panl p l'o mo \!c-lo e u dtJ rli-k J, P !llla n so bi ' lsla aniquilur sell

sfrnbolo materia l, a que Ii simples: mas r m l ; h e : 1 1 l sum, ratzcs na alma.

C om o v olra r ,0 olhar p:m:l 3S epocL ls u rep usc ulare s - -I) ln de 0 passado

51! l iq ui da vi ii l1 1u e c lh os ,0 qu e s o 0 v az ia p od ia deslumbrar -sem

Cll)FilOY I.W.s eanlce ~lil grand~ arte qu e l a mo t'le de um a civiiizal;iio?

". ,. g I! ass11l 'l qLlc sonho ler sido urn desses esc r lV IO S , vindo

.de urn pais im provavel, tris te e barbaro , pura alTIHiUlr n il a go nia

de Rema I1mll V!lgEl desola~ao" embelezada com tlofjsrna'Sgl~cgoB.

'Nos olhos vacantes des busies, nos ldelos dinrinuides pot supers-

l i~6<JS otaudicllnres, le r il . 'l f fi1 .COi11f<ndo0 olvldo de rneus anoesunls,

de m eus ]ugos e dec mens remorsos. 6sp erQ nd o a m elan co lta dl.'lsan ·

Ilg_tr. lsfil lbolos. terhl ' n~e l lhe rt ado : t er ia C< 'Impa r ll 1hado a dignldade

do s d eu se s a ba nd en sd os . d efe nd en do -e s c on tra I;IS eruzee lns id iosas,

c on tra a il 1v as9 0 d es c ria do s e dos mart l res, e mlnhas no it eS l er lam

buscado replJu);o na t i C r T l e m : - i a e na cleva:ssidiio des Cdsares ' . Perlto

I:.fll descogunos.,cr ivlI.ndo com tedas as flechas de umasabedoriad is $o lu lD 0 6 I er v or es . n o va s , ju1UO dsacorresss, no s Illpal;'lUres cc[icos

ou nos circos de crueldades r l 1 L 1 a t o s _ D s . terla ear . regado m e u s raelo-

c.(nJo.s d e vic.lo e de sang ue para d llatar a h : S g i t J : < ; I tI dlmeO'$oes <;Ortl

u sq ue is e ln ja m!l.is sohhou . u s d lt ue ns ce s d os mundoe q LI O moe rem,

No escsle dati crlaturas s6 0 homern pede inspirll,r urn nojo

'bonslanl~. A tep~J\f!nda que provoc.O urn animal e ptlssageira;niio

,am ad ur et e n o pens amen to .enqu a at c qu e nOSSQ(;sernelhan tes inqu i e - ,

tam nossas ren~(':s. ifll tram-se no raeean illmo de llClSSO desapego

do mundo Pli lra 'nos Clmfirm!ilrem nosso sis te lJ l:a de reeusae de ono .

aJes~io. DerlOi-s de eada con ve l's a , G u jo t ef in am e nt tl . i n c l l ! . l l l por~i

50 0 nfvc.l de um a civmzat;:~o. p orq ue C Ifllp oss iv ei oio sentirsau-

dades q 'Q Su~rae h i l t ; . ' ) in veja r a s planlas ou as m O l J l 5 1 o g o s inEinitosc ia ;(;0010gi3;1

Se com eada pajavra obternos urna vif6ria sobre o nadu, e ape-

nas para melhor sofrer seu dominic .. MOrrt~mOll em propor9uo ~s

p al av r- as q ue l an cames e m to r n o de UPS'. _.. O s que Ialarn m l0 tems eg rc do s'. E to de s n ds Ia larn es : n os traf",1o~, B) ( ib . i.mos nossc c : o rac ; [i o ;

e~ r'r~ISCO do indlzfvel , euda ur n e s f o . r q . ; ' H C [lor destruir todos os m ls-

~ e M " O s , come~andQ pclos seus. '1 2 s e cncontmrncs as eutros, Ii paraaVt l' 'tal' -nos juntos em urna fugu pnrn o V07,.;O, s e - J n no i n te rc81l lb io

de id~tas. nas c.anf' issoBs'OU nu s l i,miguEl. A QU f )o s ld a d c na o s o. p ro -

1l t ' l I lOUB. primelra queda,como as i l1 l. ln1~h ' lV l fi s qued 'as de lodos es

dtas, A vida nHO e senilo esta im pac h1 ncla de decair, Je prosli tuir

: 1 1 8 ' solido_es v it g l n al a da u lra a p elo c U6 1o gu , n~lIlOao irn ern oria ] e q uo -

lld itln o d o P ,a r1 .lis o. 0 h em em s 6 deveria cscurara si mesmo no

6xte!1esurtt rim do Ve rb a l nl ra n ~n 1 Is s{ v e l, forj,ar pa la . . .. a s para seus

pn5pdes s il e -1 " ic ios e a c erd es audfveis apenas a seus remorsos. Mu s

e re e a ragarela d o u nl ve rs o: faro em nom e dos outtes: seueu am a

o p ll ll 'a i. E o que rlJla em nom e des ou tro s e sempre lim impostor.

Politicos, refornm dores:etodes os qu e refvii1dieam um prete>«o y O -

h !ti' lo S 'lio tr a.p a.(.~ il" Us. S 6 a r ne ntlra d o a rtista n !i.o e to ta l. pais .6

In vc l1 [,S s ' si m ,e sA 1() F or a do a ba nd on e n o h tc om urd ca ve ], da sus.

'PCflSaO no rnelo de nassos a rr eb ar er ne nr es i nc on so la :d Q s e mudos·. R

vida ,6 apenas urn estrondo snbre urna extensao sc m c o o r : d e n a d a s ,

e 0 untversc urns gecmeirla que s o r r c de e p i l o t ! p s j a .(0 p lu ral hnp lk itd de "sc " _ e 0 plura] cunleasade do "n65"

c~.hstitueJ1l0 rd_ll~jo .l:.onfort6v~1da ex;slenclu [alsa, S6 0 pcctn

a _ s s Y J , n e · i l l . .1·espOhsuti l lh .hlde do ' le u " , so . ele fal!1 QIl1 s eu p t'o p r it l nome,

s6 e l l ) : tern u ditdto d e faze·la. A poesla se degrade quando tOrna-se

perl11eavel: a profecia ou ~ doutrina: a " mI 55 ~q " SUrOC3 0 c l'Il1 [:o , U

idera. ene-ava -0 ' v&o. 0 lade "gener<.l50" de . Shelley lol '1nn caduca a

t 'I l o, jo r p9_ [ lt e a l i ! su i l obra: Shakespeare . £eJizmenlc, n u no a " se rv ilJ "

p nra n ad a.

EXEGESE DA DECAD:6NCIA

Cada U A l de. n6s nasaeu com uma dose d e p ur ez a, p re de st in ad a ,1 1

sct~.canrcrnpida pe]» com erclo com os homens, potcsse peeado eon-

tra il. solidiio. Pols cada urn d e nos fax. o imposs ivo l pllrlil nilose vel '

entregue a si mesrno, 0 aemelhante nilo IS fa . la l idacle. mas t l ! n l t l < , : . Bo

de d~ha.di!nda. Incapazes de guaedar f l0 5s ns m o os Iimpas e r ' iQSSOS

c O f 3 c o e - s lntaetoa n05 su ja mc s a o c cm ato e m SUOfCIl, estranhes, c 1- 1 a ..

Fun"atnos s o !d c nl us d e nu jo e en lu l; ii as tl ls de pcsti lencia j'la lams una·

nime, E . qualuiu sonhsrnes mares ecnverudcsern al;'!\lll benta, e tnrd!!

.d em a is p ar a mergu lhn rmos nel~&, e nossa c or ru pc ao d ~m n siD d,o p ro ·

fu nd a no s illlPEd~ de aiugnNlOs 811~0 mundo InFedou nossa salidaa:

U~ ",! :Ircas uGlS O l~ tr os e m n6 s l o rnam·se ill de I 6v ei s ,



HRI ' {, IA It ID l)U DEC(,)MllQSII; f i .,Q

o lriu nroc la 'lliD ·cu bm lic id ucile tu m iseu aea basn en to n o. Illivi·Jude ,Uosdfica:, esta compll! lcencia no " S~" e n il a tiv id ad e p ro Ee ,Q es

C'dlgh~)t; : : I, nItlr lll S )J p @lfL lc-a )' esta a poreose dq "n6~". AdM i / in i~ l lo

~ 0 m en tlra d t;! cspJd to abst ram: 'Q fdnm1f(J insp i rt l( {a , a m en tira do

,espirito mllitanle: l ima deflniqaoenconlru-se sernpre rta orig em de

um l!Jmpld; uma ff6r.mtilll reline lneluurvelmente os liils. Assim e o -I'I1c!;llm todos C i s e n s tn em em c s.

C o r n u n .O D S C vtiltsl'cntiio, p a r a t\1 1 1 0 e s i a 7 E la tern - c o m o , avida; -a deseulpa de na u pf'UI)(J,r nada.)

COALIZAO CONTRA A MORTE

eomoim~ginal' a vida des outros, quandc II sua pr6pda mal parece

c.on:pebf.v,el? E n C l Z J n t ' l ~ a ! ' n o s IllgUGIl', VC ! , l n o · t o metgulha.do e m 1 .1 t " mun-

do \ll'Ipelle1Ni-vcl e iI~iustlficfivel. e- m Wlllil } J Q r c ; a o de CQIlV'ic901!5 e

d~sejos qu e S!;, sJ. i lperpoem a re alld ad e co mo u rn cclifft.io morbido.Tendo fo.rJado para SI urn sisternn de erl'os.,sofre por m otiv os c uj !!

mrltdadc aterroriz}] I) esplrieo e enrrega-se a valo res cujo ridicule

sa lta ao s o lh cs. Suus in lc latlvas poderiam parecer eu tra co isa sen ao

bag,atel.s, 's,e S J slrnetria f eb ril d e S t J . a ! . i preoclJpll t; :oes m~lhor Iundamen-

tada do que ULill) arquiteiura de ninharias? Ao cbservadcr exterior .

o abso lu to de cads vida revela-se lntcrcambla.wl e todo destine,

q u e e n tr et an to e i na rn ov iv el em s ua . cssencil l , arpi t l'ario. S e n os sa sconYi,~~.1.l nOS' pareeem (nlte de . ulna fr 'vah demencill , . c om o lo le·

rat a paixilo(Josoulros per si mes.mt)s e per Sila propria 1U1iltipl1-

ca;:iio u ti ulopi.u de cadu dill? Pe r q ue ne cessid ad e I;:& tc se e ne erra

em lim m un do parrlcular de p~etllJeQ6e5 caquele o m o utre?

Quando suportUItlOS as conf idsnclas de um amigG ou de um

d e.s ce nh cc id o. a r ev e la ! .l ac d e s eu s s cg re dc s nos enohe de assem brc .

Oe.y:eiliQi> situa r seu s to rm en to s no dra rn acu na farsa? IS la d epende

lilttl-lrll:mcntedl:ls ben:e~t,)le.ncia~ au da s ~xHspern9~es deaossa Iacl iga.

)ll q ue c ad a d es tin o e a pen as u rn estribilho que se .sg iia em tome

de. algumas manchas de sal1gue, depends de nosses hUI1l0T'CS vet oe

~ucC $sio de seus sofrim entos um a erdetn superflua e drvertida all

llrtll pr~texto de pie:dade.

C~lM e d Jfic Ua pro v< 1r a s ra z6es q ure i,nV(Jc{jltl as pessptls. cada

v ,e r. q u e n os nl 'as tamos de q ualq uer um a de.Lm; 11 pergunta qu e vern

GI.iN'tiALQOJ A . DO rANATISMO 27

a o e sp fr it o e i ll va da ve lm e l1 te a r ne sr na : como 'e qu e nlio lie rna ta?

Pols 112ltl ! !6 mal~:n tJ lu ral d J ) q u e i mf lg in ar o s; ui l. !l fd io d o s o u tr os , Q u an ~

d o se en tre vlu , p ur u ms it1 tu i~aQ devastadl:ll'a e T a c i l m t l n t e , r l . mOV t l -

vel, sua. pl'lipria itlLttjliclade, e inCfJ01plltel1.1)f'Ve! que OIJ tro qU!l lquer

nno faQa: 0 O)(!·sID<;]. Suprimir- se parece urn ate t 3 c : J claro e Uio siht-

plesl Po ') ' q Ue e laq J 1taro, p or que todo m undo 0 elude? i! que, saa' rUl'.iio deJtiPl'ova 0 apetite de vive.r, 0 Hilda que Iaz pL 'okmga:ros

atos e entJ'et~H' l la u ma fo rc a S IJp e't io 1\ a toeas: {:IS absoll!l tos, el e ex -

plica tI cosl izao t!lbita dQ S mortats contra '0 m erte: nao !i6 e . '0 snn-

bo lo de ~lIisttnt:<ia,. n~USEl e ", is le nc ia m c sm a ie 0 Lado, Ecsse oada,

esse tude nno pede dill' u r n s e nt id o J! I vlda , m as a C I rnenos a [az p e n -

s tv crar n o q ue ~ .: 1 0 1 m f 3 ' s rt lU O de n i i a · : m i c i c i i o .

SU PR EM AC IA D O ADJETIVO

Como so pode haver urn n u l n e r o restrite de pos i! i =6es I a ee E I . C ! l 8 ' pro-blemas t1llimos, Q e sp ltlto e nc crrtra -se Ih nU ud o e ms utl ,expmiSaQ'

FO[, e~{1}limite natural que ~ '0 e s , ~ ( f / : f o i u l , pe r est", it~P0'5si~i~,di1~g

d e mu ft i. pl ic al ; in d~ fin ir ur mc nte as . d if ie ul da dc s a ap lt J: ll S: a h l~ t6 rU l

de:dic(I .SO ul1icf l1l1en{C o a mudn : r 0 teste deum a quart t idade de wier-

I ' ¢ I g , a r , : o e $ e de solu~oes. 0 que 0 ,e sp ic i l. u i nYenL rt I nfio e m ais do que

u nh t j ;~ l' ie de qu .a l if i< : a c ;o . es . n ov as : r eb atlz a es elementos 01 1 busca

em sees 16xicos epitetos m e n o s g t ls to s p a ra U l n a m esrna e imu.t{tvel

dar. Sernpre se SOfl "CU, mas 0, sofrimento tern side ou "sublime". ou

"[usle", au "absurdo", segundo a vls.aa de coajunto que o jne-

m en te filo s6Tico cn ltiv av a. A d esg l'o qa co nstltu i ,8 trnm a de tudn 0

qu a rc sp iri'l;m as s ua s m od alid ad es evolulrarn: compu . s e ram CSSll

~u:ce.ss:Uo d e a ps J' €n cia s irl'ed utfv Qis q ue jnd u~em cads indl vfduo acree (J ut'! ~ 0 primeira a solrer assim , Oorgulho d e st a L J in ic id fi de

inclin-e a apalxenaz-se porseu .p r6 prio m ale suporta-le, Em um

llll.mdo de sofrim entos, eada u tu delese 5o l l. p s i: s t a e em l 'espeito a

todas cscutres. A odginalidade da desgraca ede-vida a q U ' l l U d a c l e

, " " e r b a ' J 'qll.~ a . isola n e c o n ju u to da s pa.lavra!1 e d as s en s.a rro es . , .

Os llu nL in ca liv os m ud ar n: o ss a m u.IJ an (,la ChaIll8"SC pvcgtesao do

qSlJ l l ' . i tQ.Supri l l la-QS'!odos:0 que rcstaria da civi1iL8.~ue? A dire-

ren~a ~n~te .8 inteHgeneia e . a to lic e re sld e n o n iM l1 ej o dQadjet.iv.(),

cujo IJSO uifo diversificado· constitul a banalldade. 0 proprio DflUS



K i II HW I AI HO D E n ECQM JlO ! iI ~i \O

_Nos VUnaT'em~s pa m 0 D ia bo i? M a'sl' ni io s aoe r il ln lC5 dh ig i r, -l .h l !

orl;l(,iues: ad.ur!i-Io s eria rez ar in tro sp ec tiv um eu te, re za r 8 n6s. Niio

ee reza a .evidcl lCf8; 0 I!XQto H a O ~ ' obJ Qto de cu lto . C elo carnos ern

nosao duplo iOcloo OS 110550S alrlbutos e.. para l\ei11!.J).Io tom uma

uPQrem:ia de sQ ie l' ti d ad e ,Q v e sl imo s de negro : nOSS1JS vidas e nessas

",,[rtudes. u t . ' laio. Dotando-o de tnaldada e de perseveranca. nQssas

qualidndca dorn inan tes, no s esgu lamOl i pam rerna-lo l.ia vivo qua,nlO

fosse p os~fy tf~ Ilos~as fun;(J s se i! on~I'~il'an1 ern rO rjllirsua im ag ern,

0~ faz !1 ·1 11 llgil, SIlW tnn.te, Inte IigerJ.le .il,on lea. e sobretudo mesqu i-

I lh a . A .s r es er ve s daenergla ..d e q ue tlis pU nh am os para Forjur Deus

fcduz:! ,a l l ' l ·Se. a nuda. ental.) reeorremos Il imagi lUu,: .§o L! au pcuco de

t iamgue que Ms restava: Deus s6 pcdiaser 0 rruto c l i o : ncssa an emia :

lI,ruiJ im a ge m v ac ila nt e craquil ic3_ r: : bo.lTl, s ua v e, s ub li rn e. juetc.

MBS quem se reccnhece nessa mls turacom Derfl .lTnI il d~aguo de rosas

e'xiIado r ta h 's n sc c ll cl e. nq ia ?' Um se r sem dupl icidade m io possul pro-

f U r : l d i d a d u e m i 6t d. ri o: r i n D e sc on de n _D d a.S 6 a impurezue sina l de

~ ea lid ad e . . E s e 05 s an ro s n iio SaD, ir.rteirgmQ.nlt! d . ll s J ;l l' ovi dosde l n le -res se. .~ q ue , > - U D sebllrnldade rnlstura-sc 3Q rom ance e sua etern l-

dade , p rc sta -se .~ b!ogj'ar ia: 5USf: vida« j , ;dlCam que abaadonaram 0

rnundo par um g iJl lCrasLlsoe i fve l de cutiVIlN10S de vel ern quando,

Porque ext ravasa vida . 0 Diabo n30 remnenbum eltar: 0 ho-

mern reconhece-se nele demosiado PUT!] adorn-Io; deteala-o com co-

nheclrnento de causl l ; repudla-se e cultlva osatribufos indlgentes de

Deus. Mas 0 Diabe 1150 se queixae nlio aspira tl Iundur urna reli-

g il iO : n ao ~ sI BmQ ll 'a qu l p ar a p ro te ge -L o da In<'lni~iio13do esqcec imenec?

29

~ 6, v lv e p elo s a clj eti vtl s q ~j l. IlCre..st:entainOS a e~ ,~ ; , !S ! 1l e o 1 '3 z a l 'l de

~(.II dn leologls. As:~iill" Ci ) homl ! li 'l , ' l1 . l 8 .I J fi cand .o semp'/ 'e cll£el'ellle~

111( :111~( l 111oJrottlni'8' c l es lu : tl ru e ll el d a de , su sa justifica ante 0 espf-

dfu pe.la buseD ap il ix .om lda de umadjetivo novo.

lE CQ l 'I (l 'I c lo e s t a busca 6 lS$ I . imaveL A mis~ria dB O M P l ' e s s t i O ,

qu e e a m i ,s 6r 'i a. do espIrIto,. manlfeshl-senH in .q igehcin da s palavrlils,

em Silt! e sg o tl ll \1 lm r o e sua d eg rad sQ :iio:05 ah ib uto s g ra ~as a os q ua i!

d t : t c l ) " m i n a m a s - a s c oi sa s C ItS s en sa «;o el S [ az em H na lm en te dlante d ~

' n6 s c om o ,e ar ca qa s verbals. E dlrigihros olhares chclcs de nostalg ia.

110 tempo em ques6 l !XalaYam urn odor de mora. Todo alexandri-n isU lo p rm ti !m in iciu lm en (e d a n ec essid ad e d e .,"ejar u s p a il ly r a 's . de

aereseentas a sell renec~t 0 suptemeTllt,o de ur n reIinamento alerte:

m as aca'b a em urns Ioassidiio onde a esplrito e 0 verba se conlundem

e se decompaem. [Elupa ldealmente derradeira de urna literature

c de um a c iy jJ ii r.a ~a o; j ma gi n~mo s u rn V al er y COm a alma de ur n' N er o . . , . ]

E nq uo bl o· no ss os S 'b ot ic lo s frescos e nOSBOcO ll u; 5b l ng e .n u o Teen-

con~ram~se e deleltam -se n o u niverse da s qmllifica~6~s.,. prospcram

1 . 1 0 a : ca 'So do a d je t1 X fO , o q u a l, urns v e z dlssecade. eevela-se impr6pril!)e defieiente, Dizemos do espatto. do tempu e do sofrimentoquc

suo ifini 1 : 0& : ma s il1f.in.i~() 1 1 ' 0 . 0 te rn rn a ls II Icsnc.:a do qu e bela, s u b l i ·

m e, h Clrm (m iQSQ, fe lo .. , Queremosc, ,a Io rea. ve l ' 0 funde . das pa -

lavras? N ec as v .el" lad .a , pols cste, scparadc da a1maexplIllslva e[or L it , , ~ vszie e n ulo, O . p od er e t a . ' [email protected] exerei ta-sa em pro-

je rar sobre ele urn brtlho , em po li-lo e loma:-Jo d es lu m br an tn : e ste

peder , lerigldo1ems.istems, c ! ; 1 1 1 m l l · s e CUUIl f'Q - fog o de artiflc io

er n ur n cGn i il ' io I d e nada. )

o D IA nO TRAWQ 'O IL IZADO

Perque Deus e lao insIpid". tio d:ebH, tao mediecremente pHares-

co'l Por que carece de interesse.. de vigor, de atulIlidade e pliI,rece-se

U io p eu eo c on r.~ rs co ? R xj s. te u m a hi'la.gem men os a nll'o po m 6r fic :a e

n1a l s l l ta tL I I~men . te km glnqua? Com o pudemos pllajel{ff sobre ol e

lL l ,z ts t i 'i ~p I1Ud< l l ! ie .{on;IIs!ao c lau dlcam es? P ara end e [lu fram n os .

SI1Ii c.nt\~g:ias. Illnde de:sagu:aram n o ss o s d e se jo s? Quem absorveu cntao

n o ss o e xc ec ie rHe de insdlencla viral?

P ASSE IO SO BR E A CIRCUNFER. ' eNCIA

'N o Interior do cfrcu lo qUI! eneerra O S· seres em urna com unldadedeill.tere.ssese de e sp er an ca • .0 espitltc in 1m lg o d as n ' i i raguns sbre

tJrt'I,canlinhodo cent ro ~ per iferia . Niio p e de C 5 'l :l Jl ll r de pel 't<l 0 r . e .

h \ lh l (" O " d e s h uma l1 Os . q u e! ' c o n t e m p la r d e lao lange qmmto " S e j a

P iI Is sn ,' eJ a s im e tr io m a Id -h a q u e os une. v~rnan lres pur tcda parte:, j, 'l .i iss e s a cl 'i fi ca n do p er n ec es sl da d es w Is (v -e is . OULro~ p or n ec es sl da -

des incontrolaveis, todes pronres para enterrar lIet:(s nomeaseb l ima

c ~rtezaie com o tedcs nag, podem consegui - lo , a tnai'Ori.o. I. ' lxpiapela

h (tn flH d€ ld e 0 e xo es so de SIlAgue qu e ~0nhliram... Sua" vid as sa o



ItIU.\'IAlnd OJ! DECOMJ'OSIt;i.O 31

f l' ! I ( I dc u mn l.m cnsa H bcrda:c le de morrer que- na() aproveiteram:

hn:xl 'pI 'c l)s!ve h0l0CaUtltC))1 da .ll~,sttSdfh a fossa cornum os . engole.

Mu s OIiH' l tU5l t l5hf dQs sc pl ;l .ra ~5 es j b us ca nd o c ar ni nhos que ashordas naofticq ' l ie"nlrrn ' l . n:li ,rrki ;e a~~a matgem exlrema e cv olu i

801m: 0 lril 'tfJ:do do drculo. que n io pede Ll ' l:1nspar e r rquanto per-

n~(ln!;~asubmet.id<:l!lo corpo: ·notinranto, IiConsc.leneia palra mais-tldma,. to talmenl .e pura em um tedio se m seres nern objetcs, N ao

t o fr i !l tl d o. m- a is , s.Liperiot 80S pn:tl llXtoaque j 'ndtam a r no rre r, e sq nec e

c h c m r . e m ~W e a SUpbl't1l. Mais irresl qu e Un:r3 es tre la p erc eb id e em

uiTl.lI nll1c in8.c ;Uo. sugere Il condit;ii.o de ul' I~a p ir ue .l as id lir al - en -

C j LJ un Ib ' que, scbre 'il t 'l iN:l .mrerend n do villa. a alma passel0 e . nCOD-

trarrdc-seapen as co nsig o m csrna e com sua impo'lcncll l p.i1Il:arespon-

d e r 'JO apele do Vado.

oj mo fisiolo~j(!o, a duvid ll cia cam e. Em um jnundo to rnado pela

I Jd oS 'id ad ~ - st: ;r ia m o s u !li ~o ~ a na o se to ',rnar a ssa ssines. M m ; nB O

11l7.G:1i1alei!! da humanldade c. ComQ 0 slier ns o JC Sell, rO'rl~, V,iVC; : l~

!;t:n.1 sQ 'f re r a li t . 'OnseqG~nl . : iasd i l l Vida e do Pecadn, Na o razendo 0

bem nem u mal. desdenh am - espectadures da ep ilepsia hum ane -

lIii i mm a ria s d o te mp o. e s es lc rc o s q l, lu f is fi xiam ' I! c()nI;ci:e.ncla. 0 tl~le

dcverlam temer de urns pmlongacao i l imitadll de certas tardes, 51mM

U pesar d : 1 i h a v e r susnmtado < ! . v id @ n c i Q s g rosSei l' I lt ' nenLe e\ I ;! i11~1 'wl ' e~?

'Nt!s$e ease, a I!X(lSpl!l'il~ao 1'l0 verdadeircpcdurla h'lduzl.-Ius 11 imitar

os Dutras e .3 eonrpruzer-se nn tunl'nqao aviJum,tc da s tarcfas, T . ! l J to !

u jjerigo ql;lfl tllUCa~a .3 p ro gu iQ ll i - m l1 ag -r t: ls a : iO br u! ll ve .n d~ l d Q

pi misc,

(,4 un iC'Q (uneiio do timIDI' 6 n05 ajudnl' <I SUP0rlarlis tardes

,d om in h: oJ s." c ru ei s e i n comensu rBve i st qu e no s f6rem parI : ! 0 restc

di J s .em ~nQ - e para 1 ' ] . eterntdade.

Sa - I l l '11 t i C d u ! ; a o d o , espasmo a n c e s r r u l , pteL;isuriamos, de mil o l h o s1 '0rn prantos 0(;.U'lt05 01.1,5cn50,. unhas paea r oe r, u nh as q ul! ilm c lr ;-

ellS... Como lTiaL:l'r d~ OIJ~rfJm!l rlci rAl: :Sle tempo que j.a nia nu i?~tes- d om ln g os l nt er rr ri ns lv el s, addr de se r nU!nifl::lita·~e plena-

I lI ll nl !: . . A ., s V C Z \l S e o n se g uf m os n o s esquecer em .1 l1gum3 e ois a: m as

l 'amo "no 's e$qLI! :cermOl i no pr6pr io mundo? EShi in lPossibmdud~ .~ Q

lknhh;a:o da duro Aqudc que I! a tlng ido per ela 1Iao s o! e ur ar a n un ea .

i lll l! sm o ~ u e ' 0 unlverso mudasse c om p le ta rn en te . S 6 s o u c o rU l; :5 : o de -

I :r ll I mudar, n11l.se imutliv\ll: tnn lbem para ele. f!:d.,·I; 'r S0 tem Lim

Hi . l fU i c l c : r : m erg ulh ar n o so fr im cn to -are qu e 0 ex erc fc in d e UI11t1

l , ;oUdhnla IllrvaniZm;acl eleve-o a percep~ao da i r l' e il l id ud e ,. ,)

O S DOM IN G O S DA VIDA

S e as nu des domirncals PbBsern pro langadas d1:mlnte meses , 0 qu e

lictia e l l ! lr um a ni da de , c rn an ci pa da d o SHOT , llvre "0 peso da primeirat rt a ld i ~~< j '? A exp(l ri 1 ine la v a leria a pena, ~ rnais do q ue p .r ov 9- .r el

qu e 0 c ri ri 1,t : s~ t ot na ss e a untoa d lv el 's ao . q ue a deVa'ssidiio pareocsse

c::!l'ltturli, 0 uive melodia e 0 escarnlo temura, A sens l l l ;ao d a iru er r-

,sidllcie d o tem po r a l ' i D de cada segundo utn i l1l0lcr6vel supHcio , urn.

p clo t5 0 d ee xe ," uy iio c ap i l : : . d . N05 cora~oes mais im b ulc i' os d e p oe sia

s e in sta la ril) m u rn c an ib elis rn o es tra ga do fa urna rris tc ea de h ienu :

os paubulcae os carrascus ex li.ugu:iri&m·sc de hangor; aSigl'e.jo,s e

0S: bnrde is expkidfr iam de susp i res. 0 universQ fl'lillsjomwdoem

larde de damht l, o . .. is a d ef in iQ 5 0 do tM io - e 0 [im d o u niv er -

so. .. Retire a maJdl9ii.o auspensa sebre a H1Sloria 1 3 C SU I desaparecefmediatamente, assim ~omo u exis.tencia. na y.l lcllncia abssluia, n:vela

SUIl Eic¢lo . 0 tra hu lh oc oIJ stru id o d o nada (0(111 c : cOllsq1idu all'

m'l t( ) li j e lT1briag .~eJ ' IlJem~nlllr, excila e cultlva r a ( lr en yo 118" renli-

dade"; ma s t'i' ~,QJlleD.' lplaQi io.da pu ra~xistl jn"Ci~, conlemplar;fio ide -

f)e1uJl!lnt~ de gest()S e de ob je tos. 56 a 's S ilu ll a Q qUB nao- Ii...

Os d .esocupadGs C~p' la111n1 ni s c o is n s e s ffio m nis profundos Q ne

osotal'efndos: nenhuma empre5a lin,i(a s eu h o ri z. o: n te :; nasc idcs em

u rn tH ern e dO TJ 1i1 1o , olham e sec o lh am olhar , A . p6;lguit;.3 !u rn e etl -

DEMISSKO

I'cl nn .sa la de (lSpera de L l ' I T I hospital: .urna velha m e contava seus

u lu IIH ;, ., ~ . . controv ers ies d es hom ens, . o s - , r l. l; r. ac ti c l! d a h i std ri a ; nl ·

u i 1 ol 'i l' l! l' a s e ll S o l hc s s sa I,) se u mal re in av a 1 10 e5p~lio , e n l) c h lr ac t iG .

N,l( l posse comer, n lio posse dorrn lr . tenltc mede, dl ;v! ! haver P!Js" .

Llu~i&ayu.&e,aearlciendo a mandlbula ' COO lm a is . i nt er es se , c o m o se u

u rn : d o, m un uo d ep en de ss e d ls so .. ESLeexcc5so de atenq.1o a I ii pe r



G.EN"I!ALOOIA 00 I<ANAlI$MO

p n.rt~ d e u rn a eem adre 'd~cfl!p 'H a deiK :ou -me l i l ic ia lmente indeo1so

CUll'!! 0 pallor e 0 dIlsanilIID1 depois, ahandone i 0 hosplHl.l antes

q u ec h e l) a: s se - a I 1t in l1 a r ve z, d e ci dl do a Fenr.mcftl f P!lts ,sempre.as

mill1ias d o t e s " • .

" Citlq iltm ta e 00 '110 seg un do s d e csda urn de meus ralnutos,

1'lID:l.IJ1Uv.aae Iongo das l'U8S. Ieram de4ic_u90S I lQ so fr it n entooun . , . j tl~ia de sofrlm en te. Po r glle~iio L iv e v ocali3 o p ara p ed ra l

o ' ca ra s ;! io ': o ri g em d~ t od os es li_ up Jte lo s. .. A sp ,i.ro a s er objelo ...

a b & n . c ; t l o da m ateri,a e do opneldade. 0 villVem da u m m osq uito

p l li l' e et t~me t ima ~mp r~saa f .J o ca rrp tk a ..E : tim pecado salr de.sl rnes-

m o. .. a vente, Ioucura do ar! A rm islea , loucurjl do silcncio!

C ap ltu tando ante a vida , este mundo desfaleceu no nudu,. . D e-

mH o· m e d o moviml: in lo e de me us s on hc s. A.usencia! Tn Ilel'~& rninha

ifn icng l6du. " Que. 0 desejo "c ja rlseado para sem pre do e dic ie-

n~rfos e des slm asl R ecuo ante a [a rs a v ertig in os a d as munhiis. qu e

,sf;, sucedem . B s e . g ti !J rd o ainda Ellgtllll!1S C ! !ipet an!;: ! IS , perd i pll.ra ~cm~

pre a lac ldd t ldo de esperar ."

mhlu u jnftl(r~~i9o dcinllcrtc-zas,decsbo,\=os de preblem as, sua

y il ll ll iu Qd e m a ld ls po st a, a i n . u ' u · s n o de p on to s d e ,h1t-QlI'f'O~a~iio e de

, ll1 u ls d e 'a dm ir llr ta O. CO lT i/ l dunflir 0 v'ru~ que,ctH'l 'l lendosua 5000 '

leneiu, sp.Lne.carregou-o de vi~fIills em rn eio i\ .sesra do s seres? Q ue

Venne \'tIPQd~rQll·~e de seu repOtl5C,),que ageme fll l'imil!'Vo d o c on lie -

Ilill l C H H l j ' ablllg1iU-O 30 atrase desatos, 1\0 rd re l imen . lo des dcsejPs'?

UIlt!tn, in lr iJ th lz iu a p rim eir s languidez em sua Ferocirhldl!" SIl(cl()

do rllrvilh~H lnforme dos outros seres vi\lo~,cl'iQll um o c.:onru·silo

1!1,II~ 5 Io nII, , I D : . p I O T Q U CQUl l ' i r inucia e s m al e s de u r n a V i d a IlI.TftnCadn

l i t : ' l; i mesma . De tudo IJ; ,l jue em preendeu plll'lI curar-se de si mesmo,

tll·~tm'jlolveL1 uma doencu IUBis~SI rJlrlha: SIUI ..civil iZi ll ,:ao" I ll iu enlnh d o q ue o es ftm :.,'o ,P:artt e : l l c O I t l r n - r rl!ln6dJos p a r u u rn e sL lld o

11l~111'livel - e descjado. 0 espirire rnureha ao se aptcximar UB

ur.rc;o hemern 'e inlla-lido - ou niiO C, QUllndQ, dcpe is d e le'~

J!I,.lI~ltiltl(len'l tudo, pensa em 51 mesmo - pols so chegn Dt.lfSkc:

punta p - ? l b ~t;Hio do LlniVI;': i'SO e cornc u l t , i m o problema que se

I J~ lc U - , fIcll S 1J rp re -so e co nfu se . Mas continuo prefurindo seu

1'1I11lrio f lW.:usso u natu reza qu e ' f rI , lCaSS2 e te rn arn en te n il s ac de .tD esd e A Jao , tcdb 0 cs lo re o d es hornens rem sido per m od l-

11I!tr 0 l !OmeN! , As pretensaes de refor:ll'lu, c de ped8gogitl ,~xcr~

1'111." D CiU!tu d o s dildos im.:dutlveis-, e l e s n a t u r a m 0 penl;lml~lli(;) I! l

r'll d n rn seu dev il', 0 ceuheci m en te Ililo tt:m l n rmigo 1'l1l1i!l eneu r-tlll,lIdo do · que o insH nto edu cado r, otim ista 11 virulento, 1.10 qual

II 1 l 1 0 l i 0 1 ' o s t' lao· s ab er ia m e sc ap er : c omo permancceriarn lmunes Ol i

'II~ ", jbtCIn£ls ' l Salvo 0 I rretl~(!dlavel,Lud@ e faillo: I'lthmellia elvi-

III 1"'111)qucqUbJ' C"{lmbaie·lo, . (1lISfl~lIa VCJcli:ld~li I!Om D e l i o qu ais se

"tllll,

A ex :c. c 'Qi l io dos CctlcoS an t lgos e d os m or alis ta s I ra nc cs es .. s eria

,llth'll citar urn 50 f l l l p i r i t ' J c u J a s lC orillll. sec reta u u im p Ilcilalllen 11 :1 . ,

I 10 tClltlllll1 a l ll o ,l d. . r 0 hemem. ' M u s esic subsiste inalterado, em -I, H II IlInhq seguido o ddsfile de l'LobresPl'cGt:irlJs. propostos ii su a• IIIhi' iU l ld ! :, ' o rerc ' c ld ( fs lIU se u erdor v <II;] seu des lumbrernento, En ·

lilt nllo- ' - l U I ; l.otItlS o s - se re s tem Se'U III~ilr nflr"llJ!I.lI·C2;.(I, ele eontin U:J

ndu u r na C I. ·) .I 1L u .I 'a ·mtllofi ·si ·cumcnrl; l Jiyaganl~, perdlda na VidD.

III d11,1 lili Crlut;illo. NII,gU.~rtl unconl roll urn p ropo -s i t o valido, ]nIra

I I" Il.)ri~1i l lUfS ttld~ a mando pr-opos Illgum: e hEi urn I1LIluiar de''I II(~ ui-vergentl!S e rur1ts5iOSDS que a i d i i ! - i l1 ue f ln u li dl :i cl e s e a n u-

Itu! I' sc u e s v S : l l 1 e c e ~ 6 ln o I r" I' is 6 d o Brlt)'ro d o i ts pi J ·l lQ .

o ANIMAL INDlRETO

Plea-se rea lm ente desconc ensde q uand o se p fm sa centlnua rnente,

c er n um a oh s. cs si io radical, que 0 ho mern exlste, q ue e 0 qu ~ e~ e que nao pCJdc ser ·dl[ereote. M~s o que e , m il definit;.oe:s

o denunciame nenhurna se inlpoe.: quanto rnals a r bi l" r ar i< t s s ao , mals

valida!! p H r : e c ~ m . 0 I'Ibsul 'ao I n a i s eMi 'eoe u b an alld ad c m uis p e -

sad a ig ualm enre Ih e co nve m. A . tnflnidade de eeus u t. db ul oS c om .pO! i. Jo _s j: r· mpls imprecise q ue po ss am os eanceber. Enq,U!mtoque t'ls

animais , va o dirersm em e a set! l;I\vo,e:J ese perde em rcdelcs: ~ 0

anim.l!il I l lc l i r! ! t .o pOl 'eJ(Gel@:nt :i a . Seus reflexes im :pr ov iiv eis ~ de

t lu j a r e Ja x :a tn e n to resulta aconsciencia -0 Ira:n·sfOllnJln1 em urn

oonvaleSCel'1LO q ll. e. !ls pi . .a it ooeti!j\!l. N ada nele 65audiiv~L S<I] ' , '9

e fato de Ia ..le sido, Sejaanjo que perdeu suas asas au rrracaco

' ' 1, ue p e JC l 'e d seo pf'w, s6 p6de em . etg it: do ~nonil1llJ ,to das crlaturss

grOl( l lS ll r,ls ec li ps es d e alll l saud!!- Seu S l l r 1 g u e nlat compos te per-



I \I tFV IAR IO DE DE ,CO r> I J. POS1C ii tOoIiN.EALOG1A DO t 'ANATISNLO 3 5

Clft'Iu t J . lf I sp f t 't ' e I11 'S l lQ prOpria C/iVR(: 'esta ul1 fdal ie de dlt$a~.I ' re

qllc C I) fenomeno 'homettt. E IJ t'inicolltmLido do tempo ~ ml4lli·

pllcar essas unidadl!s. aumen t!1,{ ln de ft nld ern eru e e ss es 50fri! l1entos

V l: 'd ic ai s q ue : lleap61am sabre urna rnig alha de m ateriu, SO bl 'C 0

ergulho 'de urn ntlme prop'rio e sabre urns sclldao inapelawe1.)

, I' V t 'l '' i: S, as ul,jo,rapiissD: e r 'reqUelltemef 'l te il origem de nossa ruina ,

I}ll( ,1I:riva a imprcs!iiu de que cada dor, eada d~sgosfo, sao in fi-HItS. Eles- 0 sao, na verdade, m~ scrnente para nos. 1';]1'[1 o a Ii·

1I1'''':lcll.t 1-1():~sqi:lOl'ai;!aOi !!. IllCSITIOClllC este t ivesse as 9 .1 mcnsoes Uc : l

" ' 11~1~bipI : l90. . .nosso l i n, ' la les s~r iami l inda mals v!I!lh.'l!)". pois L ( )d u d 'l .1 r

. 1111!ililtll (J rnundc e de eada desgosto FItZ.outre u niv erse . A razeo

l ' r llf~ll-se h l U . [ i1men te para mostrar-nos ,R$ pl'opor~oesin fh , ites i 11111siI~·u ss os a cl dt :: nt B$ : I ra ca ss a , l I 1 t e c nussa tendenda p ~ 1 ru a prelife-

1,1\'11\1 e,osmugOnlca. DUI d lh lO rl 'e . q ue n verdadclra Ia uc ura n un ca e,k w ld n a as a l:l& l>@ s.e u BO S desastres do c e j ' o o r o ' , mas a I;loncep~au

lulln do ISS'J )S!;O que 0 c ou l9 BO ee feria .•.

A CHAVE DE NOS SA R ES IS T£ NC LA

Q Uel11 e h eg ssse, p~r ~ na imag i n aQuo t ra n sb c rd a n Ie de piedade,1I

1-'0s..ilitfclt tI~dos 05 sof ' r imem05. a s er C o nl cm p a .r an eo de t.o das 'as

pena s e. d~ tm1!!!> !IS nng.Listias de um i ns r n nt e qmllquer, esse

,sw ponQ o que tal St.'!· p ud esse e xlsL i.jt ~ se rla u rn rn ons tro de amor

It 0. maier vit1mll da hisL6rill do sentirneato. MAS 6 im itil Inw gi-

n ar m os t al , im p oa si bi li dB dc ,. Basta-nos proceder ac exarne de no s

m e sme s, ' j: lr at iC tl ra orqueologia de nOSSQS t emores , Se avanQB.fl,l.OS

no sLlplicio des dlas, e porque nuda deten l . esta march a , excero

fiQss.tls. -do res : a s dos eutros nos parecem expllcaveis c suseetlveis

! .t e SC: r S l. Ip !! ra dl ls : I iI c: re :ditamm que wf rem porque mio te m ~LI ri·

elenre veruade, coragern au lu cl dc z, C ad a ·so.rrimenlo, salvo 0 nOIl~O,

,00.& p a re ce l fl lg il im o (JU Hdiculan 'umie inlcliglvel; se m 0: que, 0 luto

~ eril1 .a u nic n eenstarne na versedl idade de nossos sentlmentos. MilS

so es tatn es de I U to PO l" nos mesmoa, Se pUd(!S51rn10SCOm preender c -

amar a innnidade de '~)i!"nj:Js que se arrasrern em tome) de nos.

todllsa$ vides que slia rnorles ccultas, precisartemcs de tentos co-

rl i r;oesc quanto 05s~re:; q ue s efr er n. E se t lvessemos umn tnelTl6rl i l

mi l l l ,grosl 'Unenl.ea.luQ( qu e eonservssse prescnte D toralldade de nos-

sas penas pas50qas,f:iLl,,,un1bitiamos scb t l l 1 (ordu. A Illda s d eIJQSt~lIlel pclas' dej ic ienL' ias de JIQ/;sa lmagina, f i ia e de IIossa 11la -

mdtf".

EKlnfmos n os sa fo rC ;IL de nosses csqucclmentos e de n es sn ill-

canacidade para imaWllsr a plu'I' !lHdud.e de dlwl. .no l l girnullaneos,

N', inguem podcdl; l 'sob,~eviver A cOn1p re~\ nsaO in& lan tane { 1 cla dot

. t ,nivrmia'l . poil> c a da c 1 Jl 'a < ;i ip s 6 foi molduJo· pat'u LIma oerta quanti-

dade, de SOf.til'rl0l1los., E ;>( is fe rn C l ar no que lim.ites mQh~('bds p,EJra !lOSSII

r e st s r e n cIa; enttelanto. a . ~xpa! l f J1 io (to eaon dc .sg osto os alean ca e ,

ANULA < ;AO PELA L IB ERTAQAO

I J 1 1 1 1 1 u\lul:rlnn dns.al vacuo s6 tern senrido sc p.ard r rnos da ~ l I a ~ i l o

, I Il.!llcia-sof'rirncnto. N i i i . Q c nem urna constat.Il.QQosubitu. nem uma,lit lJe rUcl19cfnio 0 que l\es conduz II esta CqUIl !;BO. mas a clabo-

I 1I·.mlf!(j\Hr~_cjente detQd05 os nessos i rll .w n t es . a COr1lTibul~o de

1'11,1 (IS i'iI!Jssa!; e-xp~riendas, il 1r im ns a u ca pitals, Q uan do t a r regomcl ' s

Ul 1 1 6 1 1 t ier-mes d e d e- ce p t; ;o c s e tomo qu e um a sede de 'ie·los eclo-

(( . , 11 d C lI cj o t ie q u e 0 rnundc snu le a C~I( IB pElSSOnessas .csperancas

IlIldllpUCll a-s ·con.f l, rmaryoes volupfUOStJs do mol. Os at'gtlment·~s vein

III c ~ t l i d a i 9 dOUlrlnn s o ~nrstr6i: 5 6 perm ancce alnda o P '< lt 'f gO '

,I u"~dbria" . 'M as. se n iio q u er emo s Hbe l' "l a. r· no s do solrlmentc

II III lI!oltll:el' as GOn.I·r.acl.iyoese os eonflltcsvse pre£edtnosas nuan-

I d., Iftilcllba a t i , e a s d it1 1th ic as uferlvss a ( ,mcdade de Wl1 subl ime

Ittl'll "l'hl 5afda'l A su(va~iia aeaha corn ludo; e aesba ccnosco. ·Quem,

um ve.,. lillII/O, oLl~acol'Isjdl!l'llNleaincla 'v Iv o? 86 sC Viverea' l-

HI pela ' l" eC u SS a l ib e rt 31 '- se d o s of rl m~ !1 tQ e p pl" I,Im ae sp tc ie

h ImH ; ao rel:lgllLfs.ade irrellgiosidade. A ~alva~o 's6 preocupa es

I I 'ilfl()j'jl! ( ; ; i s santos. QS que m ataram au superaram a cl'in(.L1r.a;

l il t IWi c h lJ ,{ J Ji 'd am ~ babados pcrdldos - na l l11p ! l lf e i r; i it l . . .

II~Hl d o ro d a doutelna da liber(a~~o IS - suptiruir a p o e - - s i s ,

I II lUI do inoC:!1olldo, 0 pocta se Lrairia se aspirasse a -sal'\lar-sa~ 3

II 1,' .1( } d .11 motif !! do c.ailllO, a negaQao da lute e dpespJrito, CQmo:

I il l ' 1( ' S Iidtltio I )1l um d es en la c e? Pcdemos r :e f lnar . cyJtj~ar nos,

, Ilill'I· ... U li;lS como, eruatl . l: ip f lF·noB t i e - l a s sem a bo HM1o S? D 6c el s



HI{I VI \IHO Ur: UFCDMPo.sJ~A.a

I 1 1 1 . 1 1 1 1 1 ( ; . 1 : 1 : 1 ;6 e ll il >I im 0 5 e n qu tl nr o, s o tr em c s . U r n a a l m a s o. s e e n "

jll·U1W~:!':c.: 1 ~h l IIIuanri c lade de (/I5INW t 'fffv ei q ue a ss um e.

VENENO ABSTRATO

MI.lSl1l10 nosses males vagos, ncssas Inquietudes djfllS~~. quando d:-g t ln erUt ncm f ls io lw giCl , convem, p a r u r n p ro t' I! KS O i nV t :l ·, ~Q , .recouduzi-

'Ius as maI10bftl,~ dOl imelig i1ncil l E se ilh ,:6ss um 05 0 , r. .:UUJ - per-

ctlpr,:iu 'UH.lla!6gica ,e lo r nu nd o. 1~llm:Qndula~lio , c h i , d U I 'H c ra 'o - a

L llg :n id ad c d l.! u mu t:h:ghl dedut i 'I'll. se otcl 'eccsSem()!! u cle a len-

L(lr,;ilo de u m u p rc ~l. jg io ~Q ' : l !a~r\l\dadtl '? SIl: ,1l10 reeursn 11 um a ordem

S\I~l:!rlor il. alm a, esta se perdc ru t ca rne - C a ri!iiOlogiu revela-se

u L 'i ll in 'u d p~lll1'fra de nOSS1l5 Pc.q'[e.xiJudl,;li filos61,'icns. Convertel' u s

v enc nos h ile diaL O~ c;m vl'I!c jr d e: !t'O CD ln telec tu al , elevlll'U fU 1Wi1 o

de instrurnentc tl 'I.lO.I·I·Up~O scnsfl:ld, ou cubrh pur m eic de nor-

mas u lrnpurcza de Iodo bcnilrnl.'r'Itv L) til! icda s t . : n l i < l c a o , I S u m n bUlll: ;,L

' ti e e le . gu n c i. l necessaria IlU espirite, C (; lm pUFau o . ~ .qual u uhtl<l.

CSS!I 111~n,a pl1!ttic(l - ~ upcn~i:; pw'fu l idu C SIt11!;!i:Il. 0 e'iipnlito

elM sf : :; 0 p o de ~l!r ~~l:Jper/fciill. puis ~ua. nulltreZill!sta, pr~llcltp!:l~a

u nic am en te C um Il l lr cle nM fitl d es a co nt ec in rc ntc s c on e . ..lU!;US I,; f lH 'k)

co m SUBS imp.lic<l~·6~s na~ I :. s r l! r i. ( ~ j;IU,1! siglli[h'um. Nosso s cst,aullS ti6

lhe interessamna rn erlid u em q~1C.!lily ImnsmlUluVl!.ls. Ass im, 1I l11~[un'

t.lUltl!:n1I111il U (! r 'ms sa~ v i :i c e r-O lS C Illcant;2 <. 1 VlJzil l ,c6sn1ico; m'U U

~s'pll 'ilO 56 il . a doUI pu ri f lt t! u a do que a une II r n, gi U 4, hu :l ~ d es Sl!~l'

Li.rlOS'.~ele IIi l f ' /elprf.JUI: rdj n a dl l, t er n s- so pOnfO de vi S1l11 I~lcltlncolla

carcgnrla l, A l~m'i<l 1.o'1l l 'n: i I~e CUpl3 1l0!;SQS \l1.m1l1105,: c os faz m~I1{;')5

I l l 5 C i v o s . L ~ uruu U r . : : g r l l d l u , ; i o {m rC J ( ) a li a , p0is IJ, esplrim, a r u u n t e

d a b v e rr ig e i1 S pl1NJS, 0 i n imigu d i l l> fn t~ 'ns i l . li l .des .

A CON SC ft:N C IA DA IN F EL 1C ID AD E

I!1~J11I; ;)H~Seotas, t ud e e on cn rr e p t ua f e l' id e .: .A~ 111CL1 ' .s c de d i < ! I l G I e n s ,

i sa la r- se , em ! ;l m i: l fIJI' lp,leza de nuj,o. scnhar cam i T \(me re flC~s ' sob r e -

hurnanas? Osacos do iernpa lEi p l . l tsegu i r i n rn em lUEL5 ld lirnl: l!i au-

GENEALOOIA DO FANATlSMO 37

! icncias. 0' Ouando nada ! D a d e impedir-te de sangrar, lUi l}r6prius

Id.:ilU. ' 1 i n g e cm - e e de Y c r l ' l 1 e l l w a u ln va dcm- se UI1UlS~Hi l J1 .1 lr ll ll cerno

IlUI1"rc:s. Nilb h~j no s ral' lna~[<ls nl:!dll I . :li jJell fCku cent ra a 1.:)cjlS.landa;

t P J! c; ju en os : ! "I !m~d lo s p ar a 05 r .anfu l' r61 ; ! .~. Mas unde rJlStii (J ! . l nUo

,10 to du dc~~s.pc ro d tlJ 'O, i 11[1nlt ar ue n t e Iwl i cu lade , mglllhose e se-

l!lIrC'?

1 'odus os sercs sdodCti'glo.Ui;lIclos;

mas . gUB llllJ!i0

~~lben1! Aulll..,cIGndlllJ<I. Irlfel1cldudu e um!l doenca grave d l . \ r : l ' w i s . par" n ·!tUrat 1!11 '1L1m.1 Ilrilrn~tit:il elas u g tln ias U ti nos r , c g i s l r _ o s ' de Im . : u n i \ o \ 1 : 1 .

r 111 rcb l f i; ' i, Io IO prcstigio do in rc rue e .eonv crte as rna tadou ros 11 0

te mp '" e m p IJ ,l 'a ls u8 . O ue pecado c or nc te st e p ara . n a~ ct lr , que urime

IIul'tI i l x iE l I ' i r '!1\18 tlOi...c o m -o r c u desrlnu. I1~O t - e l ' l l IWJ11¥u. sur~ut~l'l'dlidlil,jrlll'nehle: ti aceitar II i n \ J , ! ' I ! l ! i Q d O l i 111 aJ C I) S um a d l . l s c u l pu da

~HUsl ll fdllcle, como urn laver du natureza clemente, cornu urn rrtlla-

I l":' I'lr.'l~lltivo. 0 ,

r>hl (rnse do Tem po 05 h or ne ns l ie in se re m edina v ir gu ia s, e n-

l lUUl1lO ql,lI.,!,panl dele-la, tu te imobillzasrc como um ponte,

o PENSAMENTO INTERJETIVO

1 \ khHu lie lnfirtito dcve lei' ntlsciutJ em lim Ji~lUi! relaxumcnto,

l 'l ll " ,UI: : um a Vqg\l languidez; j n nl lr nu ,~ c ri a gCIJmldritt. como I) I)ri '-

ruclru ' iI ~O L i e cunbl!~ili1t:rHu Ill) momcnte e m q U~ , I1 U sHe.ndO 1.I~1:;-

Illrh~:\_os, lim arrep lo macnbro isoll1U rei l]et 'c~pc;nD til! S~lI u-hjcttl.,

(1Ullllc{u'$ rtlpugllftnci<lli ou n o s ra l gl a s p r e el s ar n o s ecumulnr para des-

1,\lllill"-rllJli enfifl'1 b U S , !J'I:lB,iCUfllt:!n I I; SLIp~ .I ' iL1o I '\ ! S ' ~ uviucnc.iu! Ur n ~U5"

1 , I i t) I ! s q ' l . l l ! 1 d d o ntiS Iu z U.lf u rn p < lS ' S' O p l .J 1 " 1 1 f u i' ll U O l rn e dl at o: url1ll

IIIJig u b'lillli ufnslou-nes de u ma p aisO l.~ el'h u u de ur n ser~ gernldcs

dl l U $V !) n o s s ep 'II'!iI"!. Im J us ln oe en cls s s us v es a u t em c ro su s. A sorrtu

'k ItlS di.s.,!anti~~ udd~ll,jilh,I,:un~ltul - blllul1lf" J I : : nL\;,:r;o. dlas C-

II '~~.lI. I'lull;ris -t:l lntervale qu~ no s d l~l,in gu e d u mLinuD -t ~l'ue

U L: l)jrHol.!lI[()rr,::IJ·t;c po r rcduz l r I! trazcr de vol La a s nossus r.'1'Q·

1'"rij:6t ':; "rfiigris. Mus u obra de euda lassiddc se Iuz senur: unde

b ., 'IU' atnda ITll:I.tcl'ia so b nU;S$OS passe s?

N o Illldo. PllflSIUl10S fllirtl, evadlr-ncs das eclaas: depois, qU.ilII1UU

1"1I11J~l onge ' d tC1UI Js , PUHI ,P~ ~d.i !w.nos no remOI'S( ) de 1l0SSlI I. !v tl si io .. '

I, i' pol ' J I I ! i O qu~ ! 'H: lS:i :O~!onccHo_s I ! t ' C f l d ~ i ( l r n - s e e O T n ' " suspires u i s s i -



IIHlladQ~, qVIi: lclt;la ):eflexiio ocuptl l im \ugar de inle l lle :i r ;, i io , qu~ urna

!on:Hlclllde p l l l l 1 _ ~ e : nLeStl brne r g e 1 1 d ! g n i datltl da leglca, Cu re s f t. ln e b1 't :s

o bs eu re cem a s ideiOls, etusocs de eemiter io sab re 05 pa. ragrafos, odo rd e p o cl ri da o ! 'o s p~I'e1.:ci(l)ti,dILii1lo dla d e o utc no ernum crista I In -

I I! f. ! ip oN II . " 0 CllPjl 'IlO na o te m d de sa ! :! on ,tr a os miasmas que 0

t la~ ran tlm . pu i' s . ~ t l r g e 1 1 l do l u g l 1 f mals l .:orroll1pido que existe erure!l tum,1 e n L'UU,do , lugu,- onde a lououra j Ill. nil. tc rnnra . clbaca de

u ,! o pr rr s e vermineh3 d e .s on ho s: rlO!lsn ulma, 11 I llCS)TIO t jUC puMs-

s to le s H iu 'd ll l' ' ~I S In is d o univarso e u p re v~ r · sc us e ap rl ch os ve la no s

~jjblugijria pl;)r SUIlS ,miserias. pelo princil,io de SU't1 ru r J 1 u . UInUa lm a q ue . o B. o c sl l: !. Ia p er di da ? O n c l e c . :s M . para que SJ:l tar.;a () seu

proecsso, l ' U I " 1 1 qtle a cienda, a sQrtlldadc e n cornedia apoderem-

se tidal

APQTEOSE DO VAGO

):loJCr.S~.h1 ~pret!ndl.!r (Ii ~ ss en cl D d os povcs - 'm~is a~illdll do que a

des lnd iv iduos - pOL' SUH r na ne lr s d e partie lpa r do w go. As evl-

d~nci.as UJTlYUI: v iv em sO rev cla m seu cardter translterlo, SUBS peri-

re ri as , . 'S l U I : ; f~U I , e l t u . : las,

0' q.u e un '! PUIIO podc exprirnir 56 te11,1 urn 'vti.fClr hist61 ' ico: es el l ~ Jo li lt l 1 10 devir: mas 0 q.ue nilo pod~exprim i r, SC'Ll / ra c{ Js :s o n a

alrJ(l.I(). 6 u sede in lru t((c ra de sl rnes rno : S¢tI l'sftlrlyo pantt.:sgolUl'-

se IHI e x p r es s~ o , e su md u marcadc p I : ! Iui I11POtCllt: ia , de 0 encuhrlu

c o m certas p D Is ,v T I'I S - 41llsoes ao iTlui;tfv~l."

'Quanl;J'!i vczes, em IlQ~sas 111!1' l.:gl"i l l l l ..;oesora do in r ele cr o , n ao

nl! .st! '~msi lmoli nos sas , )re t )c L lp u~6es il l lQmbtu UI:S51!~S(f /i l lst lcI11. yellrll-

lift.: ~aLJtI-wle, d es se s r ru tt ls s on or os u b er to s p a ri IC ll f/ iI ,; OC :; ; t l1 ll dU r osd\:m,uis! Levanrernos 0 veu dcssas palavras: eseondem urn rnesmo

\ O o r f l t : ( u J < j ' ? I~ o s . s f v ~ 1 q u e a rnesma s i g n i ficf,II;l'io viva e morra nss

rflmlfl!.:agol.!s verbals d~ unl Ironco d,c lndef ln ido? I 'odll-se conee-

b el' que f iUY 'oS I ft c: ) d iv er so s s in tu m 11 rmsuLIJ.t ia tin rnesrna msneira?

Quem 50 empeuhusse em encontra r a rOl"fl lulu do mat do [(HI-

gfrlClJ'fO I\t:ri;.lvilimll de Ul11P ol"qui1l:'llHa Ill,al c~mstrldJ ;1 . P'arll TC ·

t llOrwr -s l: a odgcm dessas ~pr('SSal:':S du vag-o d~v~·st!pnlliaw um a

l ' I .! I i.I'c~~<1o r~' I 'iV<1 a.I '~ s u a ~ s s e n l , ;ja , .dtlglll"·slt n o ' in ef~ vc l e sair 'l :.lJrtl

o::! cmll. :dtus- e m fd rr 'lp ol> . . U r n a V\::Z p e r < . l i d o £ , (I~egun l n, t; a ' I tt o r ic a ~o

GENE-ALOUIA 1)0 I!A'Nb\'I"I~MO

11ll\ulhodo i nte lig lv el , p od e- se tc nr ar compreender LLl tLo. compreen-

d l. :l ' 1 1 .1 t lo.po« si mesmo.. Chega-se l:'r1tao 1I gozar no inell.prlmi\lc)"

I I J n 1! lS arO~ dh tsii inarg em du c o m p J " e l : l n c ~ i v l . ! l e Il chllfurdul'no arra-

h nld l.lU o eu bllrn e. P ara es cap ar fi eSf. :ri l idadc 6 preclso rcgozUo)'-se

Ull Ji'I'Jjial' da razao .. ,

Vjyer n a . espl :ra , ~~IOqu e ainus niio c , . 6 acel ta r Q d~~qllHfbl'io

t istimli lunle qu e !ill[lae It icld l-a de porvir, Tm la n l l s l l l l . ~ i u e um a

till" 'ra9-uiJ du PI'CSCU[c. Mesmo sob n rorlll.l de remorse, assum e um

·r.!If&lar, dkillmi.co: quer-se ror~ar 0 passado, Q .g ;i.r . relroa1i,/ .amentl!,

tpl'~~_slal' ccnrreo I rl 'f H 'e r ~i ve L A \lid!! s6 [em cQnleudo p . e l l l vlo!nQiio

do ilm 1po, A obsessao do alhures e a im p! Js Sib illd ad c d o ill$~IHnill;

c c st a it np os sib ill da de e a l loaL~llgi l! l mesnta.

Q ue o s P r,m CC 5i:l5 tc nh am se recusudn a experim enter ~ sabre·

l l , l t . l O " l;l cuhlva t a impel-fci!,li' io d o l nd ef in id o, nac d cixa d e. te r ur n

llillll r~vell lcldl ' . SQ b fOl'lina. c eleu va , e ss e ma l na o exisre naf1nmlr";

" ~·ufard n aD e ern q UilL id ud e r nc fllJ ft iil,;3, e 0 ennui esla singuIar'ITllo:llte

d 1 r i c g , l d o , O s Fl'rancescs< repudlnrn toda complud 'nd ' l pal'll cum u

[ " os si ve l; s un propria ling ua e lim ln u to da cumplicidade com seua

p~~lga9,HI'i eutre povo qu e S I : ! encorure 1 1 1 0 i s b xontade no r n u u d o ,ji'I@ta q~II:I'l 0: che: soi tenha m11 . sen! ido e rnais peso , p ar a. q U1 .! 1l 1

i l iUi1i'mt!I1\;'ill Orli:l'C!?i! muis Ifirlilllvos?

Para des~J<l r f u n d am e ru a [m en te .outra co isa , 6 preciso c sta r d es-

I'itLiido d l :1 esput;Q e do ternpu, e viver em em rnmlmo de paren-

t l ,:sal ,:! ,cum 0 lugar e Q memen t o 0 qu e raz co m C j U I o ' : l.1 hisl6:ria

d. a Fr, ;JIl ! f :H o{c ' j 'CI ., 't i l . i l , o P'()UC~'S dl!Scs)0 tlnuldades , '6 /ZsW f id el id il .t le ~

s ua es ~en (J hi. qu e [isonjein 110SW i.l lcll l1fl(,:ao iJ p er ] e it ;a ~ e U o< ! t: t! pc il ll ll l

II nl:1.:c,si,di:lue de inucabadc que lmplica uma visi'io I r li g i! ;i l. A unh:a

C l ll is l' l . e on t ag l os a n n F ran~a C a lucldez, L; I hO'II 'Or de se r tlngtlll illdo ,

de ser ·.. li\ i1!l1 do qu e ~1l1 'L : i ' que seja , Pcr Isso um F rlln ct!s s611cciH l

ll' ' i: Jv tm lu r a e om p le na c on sc N i: ne la ; quer su r e . n g u n l l l : l o ; ve ndu-se , '00

o.l'holi: 0 heroismc inccnscicruc pal;:c.:cc-Ihe, com todu l·az.fi0, tJ rna

ralta de gostQ,. LIlli !>'Ucrirido deselcgarue. Mus 0 cquivoco bruurl db

yiti l lmdgc qUE p redornlne a rode instante v ' impu.lso. c nilO CL \ 'on-

tQ\JU, ue se r cIIJaV!!r, de se r cngnnudo rnara l i s icumente .

S e I .1 s . P i ' u n e, e- :: ;c : :; SI2ibr~e<1l'h:.!gar.an1 d e c ' ! . r . : l ! S s i , V I l dUI' idnde a n o s -

lal:~iil. se lb e v su brru ira rn c crio s p r1 !' st lg io s in li mo s e pel"igU1illIi, a

still/mwhl. ao co n I: 5r i.0 , e 's go l B (I q1.IC h li de in so l ( he I nos. l.:t.lI 'IfB tuS

o u < IInlll u l e m i l , cli lacerucla I,1I1!rc u HeiNwt c 0 Inri nitb.

Comu ,poderia e nc on lr 'l lr UH l a p! l2 i- e, ua ml :1 ll to " l)1!. um Judo, a

v utlb OI! d ~ eslar roel'gulhauo n o i nc ti v' j, si lu d o ~OI'-a~:10cd l . l teml;



4 0

QFNEALO 'CI IA no FANi\'TISMO 41

de '8Utl'0,1I cleabsorver smllprC (I espaco em um desejo insaciavel.

E eo n\ o a ex te ns ao n n o .elcrece l lmncs, e corn ela cresee Ii ICl1d a n -cit) para fltlVIl!; ' 1 . n d i a g c _ n j ; , a I11l3tll retrocede it m edida q ue se i.I"an ~n .

Dal, (O J g es to I !x 6l! ic lG , II paJ~iiq pelas vlagcll! . , 0' deleite pew pslsn-

g em enquauto paisagcm , a r\:llw de form a luterl lJf" tl prdfuncLidade

terruosa, ':liml.lluun:tHIl~l1!csedl.llbra e rep l , Ignu,n le . Nno h'liiliolul;ao

p: ( l i 'ol a [OMat' ~nlr~ 11 H~inl lJl C 0 In fin Hu : 6 e sta r enl 'aizudo e desen-

ru i zadb Ill'! mli .::;mo, ' t4 Il1 pu . 1 13 0 te r po dido encontrnr ur n comprc -

rnisso Qolre 0 ler e IJ loagfnquo. 0 Imperialismo-, oonstanie lunesta

urn sua ul t ima e'SlI '6nda. nao . e a LrlHJu~i i l J palftica I.! 'vulgurmeIlLt!

COIlClleL:,l do Sdlmsuch,?N ao serla d cm al s l ns is ti t nas. conseqUencias h\slQ1!icas de Cl!!T-

[US apt 'o)!. im~u;6cs i1tericrcs, A . nos~ill@a e urna delasr im pede-nos

de- r ep eu sa r IlS I !x i5. '1~nci3 ( ilU n O llbsO'luto; obr ig a-n os 3 [ ju t-U<l.r no

l nd is tm to , u p er de r 1 1 0 . S s a S hases,s v t v e r a desc(Ji)criQ n o tem po .

E s rn r a rr an ca d o da terril. l : l d l a u Q ni l du I ' E 1 q i j . o , eortsdc de SUDS

f ll1 7.e s j m~ diu 'la s, ~ descju r urna re in legraQao ua s t omes originars

l lt 1 le r jo r~ -s 1i s c- -p s. rl lQao e 110 rump imenro . A n os ta lg ia e senti r-se eier-

nsrnente Jonge de t.:~lsa: e. fora das proporv6~ lureinosas do Tedi,o.e ria po~ntL<H;ao conrredlteria do Inrinilo e da He ima t . Lorna a lorraa

tic retorno 110 f l I 1 I L O , uo iruediuto, II ,LIm -8pclo ierrestre e liUttl.11Hll.

Do 11~l:Sri'lOm ode que 0 esptritc, 0 cOr.!u; il .o f l J r J . 1 . I utop ias: e 11mais

e stJ .tlrtl~ t1 d e t( ,) du s 1 1 o de u rn u niv ers e t l ( J I G I I . u lic l~ s e d ~s c.a flsg d e

si mesrnc, urn unlverso tnlvli:SStlit'o c 6s mic -u d e tc da s a ,s nOS!lQS fadlgllS.

N u nspi.!'ilr;ao JUls t~I~lca . ni io s ~d es ej a a ig n p alp av el, ma s urna

e sp dc le d e calor lIbslraio. IlclerogCnoo ao l:e~ilJDO I(! pr6xim o de um

presSl!n~i1'TlerHO peradlstaco. Tudo 0que nao uceitaa e.xlsU~llciacomo

ml, d V ' l z : i n h - a - s e e l l ! b!o loaia, A - nostalgia naoc rnals do que u m a

t~ol(jgia Srtt1Umellla l . and,1! lD Ab so l ut e esU~ eoustruldo co m oS ele-

mentos do dcsejo,cmdc Deus c . 0' 1 n d (; :l crm imu lo e l; ab li .l r: ad a p e ll l

langui(h~z;,

A SOL lDAO - CISMA DO CORA\:AO

Ilstllrno$ eondenados 0 p l1 r di r; .. iiO semptc que a vidn I l o i l o li e r ev el a

eumo u rn m iln gre, sempre qu e 10 Tn st am c - j 6 nao gerne sob urn cala-

H lo sCllmlnBturl ' l l . Com o renovar esta 'S6nSllQao' ,de plenitude. estes

Ilo(tlIHJ!JS ,de dchrlc, estes re lsrr rpagcs V\.1Ic'8nlcl ' : is,~stes J jr dd !g io s d e

I t\ lt 'lr q ue fu ba ix am D eu s 0 r ne ro a ei de nt e de - nUS-l i l l ariJlu?Put

Inl'i( t l~ q i. ll !: s L~b tl :- rr ug jo I'SYIVCI' esla rtilgur.a~!io nn qua] mesrao

uuislca pUI'ecrt- l1uS superflcial, 00:010 se r o s s c 0 refug e de nosse

'1 ~/lo i~terior?

Niio Uta er n 110SS0 pcder fazer vokar 0.' arrebatamentos qu e

III I rll'lialll I:oiIll!_idh cam 0 ccmeco do movlmentc, tornunde-nos

I IH~1iQ0 p rlm e lr u m e m en to do tempo e Br l lS~UUl- ins tan tf ineos da

,'J I Ii I; ii o. D " sl a p c r C l; !b emo s , apefl l l ! l 0 deKpoia lmef l lo , u reAlidacl~ 10 -

IIl Ihrc) vlvcmes para desaprender 0 e;xlase. E nao ~ crnllagre que

d~ IC~lfli'lla nessa tr3di~HO e nos sa 5ubstll.ncia, m ils 0 vazio de urn

U I,lv cr 8e ]:1 1v n d o d e s un s- c hams s, n fo ga do e rn s - u a s p l < 6 ~ v ' l l 1 $ !II.lsen-

lU! ., ,0 bj elO e l( cl l.ls lY o d e n os sa r . Ll rn i nE lq . !i a: u r n universe soHliirio

Illlt.! Um to ,r < l. c fl o ~oJltalI o , pTedcs l' o Ii iado s . um tl ouLI 'C), a S~p.lll'llr-Se,

, It ~xilsp_ehlr.se~la antltese, Quando a solidIio SI: aeenura a ponto

I ~Q rI5 lilu .ir n lio tanto " a s s ! . ) dado COmO n oss a unioa. fe , cessa-

uhl~ tle se r ~p1iJ .91 ' JO$com Q todo: herctiuos dac"I. ist8ncitl , sornus

I c lb td t)s , d o c o m u. l~ id a d c d o s vlventes, cujs iinica virtude e esperar,

1 1 1 t ' p ; a . n t e S j alg a que n : B O se j ,a II merle. Mas , HbCl ' t08 da f a s c i l 1 a ' i i i o

~Iht., ~ p ~ r a . . "xpulsos do eeumenismo cia i l u S " i i o . somas-a selta mais

Ill.llli'liea, pols nessa pr6pl'19 o lm a n asc eu nil he r esi a ,

I '''Q J ;w : nd o a ( \l n1 0 ~std em es tado de gnll ;a , . SU-!l heleza c t o oI lhJh'n~ e adn1in~vl ! l qu e ul tn lpassa in comp -a ra ve lm en le l uc k~ o que

Iw de bela, nt1raatUl'ez.! \ , eo encanra os o lhcs de Deu~ e dP:5 Anjl~s."

[Ill ~tio de Lo~Cila]

P r ac u re i e s to b el c ce r-mc -em a lg _Un l2 g r at ;a ;q u is liq,uJdaraa In -

It l'I'o ga ~U !; e d es ap ar ec :c r e m Ufl1 i l lu z i .g O !l lr ll fl le j e r n quslquer 1 1 . 1 . 7 -

dL!st. lef ino58 d o i nt el ee to . Ma,s. eemo slcanear 0 s u s p i 1'0 d e r cll ci dn u e

~l,perir '80 s prohlemas. ~Ll9ndo nenhuma "belsza" til i lumi.na, Ili

Ikus 1 1: os Ahjos saQ t : e _ g d S ?

~nfes; qnendo Sari11 1 Tcr~sa, padroeira da Espanha if de tu n

1 1: 11 1\ ,r es cr cv ia -N ~ . am l ra je 'l o .d e lerltaQoel e de vertlg ens, a abism c

nnnseendenle I 'na r :w , l 1h . il vo_ . le como uma queda no s cliucS. Mase1ises

I "u s .tl~ d es vfln ec era m - { ;G m oE l$ l e: 11 1 1l C; oe s e IlG ve rtig ens - e .

II( oot(lr;nO rrio. extinguimffi-se p a ra . 8 ~m lm : 'I -S F ' -1 : b r e s d e A,,,ila.

Bor que estrBnh~za d a& orie,. ',c e: rlC :j s se res , te nd o c.\ulglldo ao

p ul1 la 'e n'! 'que pederiarn co lncid i r eom IIITIQ fe, recuam parll segulr



42 n R'E VI~ R,I 0 D E D lWOM[ lO SI .c ;A OU :E NE A;,L OO IA D O ' PANATISMO

lim eamlnho que s o es leva :t eles mesrncs - e portante a p !1 iI r: te

al& uln :? E po r. m ~do que, um a v~z itl:${:aJilduli. n a g r '< l ~! l, p e rc a rn

s uu s v frw de s p r6 pn aa 7 Cada h om em ev olu i b : eusta d e ~"b~ " I u n -d'd'd d . ~,,,,,,,,pron. 1'1'1..1:15, Cll a hom cm ~ u rn m la tico que se re(a~SIl: a lel'ra eslap oV o ac la d e grsgllsgol'aclas e de misteries piscteadca. )

gild8.d.~ QuirOS deuses Irlltis jovcns - e da bal'b~riB.i e l 'amb~m

um'll v;'i u~nt.l1tjva de mpJodia nos estertbres d o E ll 'll. qlle su rgemde

lod :a parte, Po ls o Sabia - te6rlco da m orre llm plda , herei da

il ld lJ :'h en ~;) e s ir n b olo t 1a I.i It i r na e ta pa da lll oso f ll;l, d e su a d eg en e-

l'!I:~fio e v acu id ad e - reso lv eu 10 problem a de 1iua propria m erte , .•

~ suprim iu ussim lodos os proble-:mus. DOla.do de ridiculos mai s

ruro_s., e umcasc-llrnite, que se encon tra CL U pcrfodce ex trem es com eu r na c.onrimulI;ao e xc ep eia nal d a RLllll10gia genu,

E l' lc un tr l: mdcH 10 s n o ponte sitnell 'ico cia !Iijonla iiu~ti&a.vithnas

de s mCSl 'I ' ldS .mules e so b so .rtn tg io s ig uah ne nt.c in el u tailu is , v em os

O&I iL ' llD .d~ s s i s remes abolidcs por sua peri 'e iQi io l lmi tuda, 'Fall1b~m

p~ra 116& [kldt; l se torna lema de um a fi lo~ofia scm dtgnici 'udc e sem

r ig o ll . . . , 0 ueslino irnpesSoll1 d o p en sa m er ue dispersou-se em mil

a l lnll1 : l , em m il h 'uOlj1ha~6es da IM ia. ,. N em L elb nlz, o em Kant .

U1}n1 Hegel pod~i1I mals ! lOS pl'eSill' r a juda, Chcgames com 11.0SS0

pJ;t$prla motte an te as porta s cia [H osons: apodi..:ddos.~cm rna is

nc ada p .arag uarda r. a brem -se pa r si m esm !lS ". e qualqu er co isa

tt(rna"lItl (el1il~1t!los6fic~o, Os panigt£lfos sao suhstltuldos p ar g l' ho i$ ~

o fC5LlItado6 uma I ll os of 'l a d e f un d us a rt /m ae ', euje in tim id aQ e se

ru.cCll.flh(lcerla nas apar3ncias: d u h isl 61 'ia .e n as iluso es do tempo.

Tam ben:l nos bU8C(lmOS a .. feHcidacle' , seJa por rl 'enesi ,ooj;a,

p or d es de rn : dc~pre1.5"la ~ ! li tu la r iS e csq~tc~·la. e rep1Jdia-I.i1 p e n -sando nela; (·sm.bdmn6s l:JllStllnlOSil "s~11 'Va~o" . ainda qu e sej.a

r i . a , o .8 desejando, E S ~ S Ol'Q O S Q S heti6is l1 ! ( lgacivos de u rna Idade de rna -

sia do m ad ura , pot Isso mesmo .s crn os s eu s r :O lJ lef l1pOT'a. l ' / l tQ$! tra:ir

seu tempo au ser - fa na ti ca p or e le • .cxprlme - so b tUTtfl cotllradiQiiGl

i ;p a~ el 1 le - LlI'n m es ma a t'o de p ar 't l. ~i pa 9 $o . O s a lt os desralecinlen.

tos, a s 5 u tl ~ decrep l tudes, a a s .p l nu ;: a o II aureo las 'ln le m po ra is - tude

lss~ ctl11duzin.dlJ a ssbedcria -, quem nan as , reconhecc em sl mes-

rob? Quem n'~o serite 0 direit.c deaJ itm aN C plenarnente 110 \\'ll.zIoqu e ,0 to de ia , a nt es qu e I.:) mundo se desv<J[ [e~11 na ,aurora de 00 1

> a . ' b s o l l 1 t o ou d e ulna neg(u~ao novD? Um deus ameaea sempre no

h t il l" l zon te , Es tamo s a m ar ge m C Iu til oso ri a. 14mII' veztlue t: 'on~en·

' L imos 'em s eu e cs so , Paeamos que 0 deL IS nA a se lnslale emnQSSOs

j:! 'el1samentos j gun rd emos a tn da n cs ss s duvidas. a s a pa re nc is s d e: e q,u i.

lil:lrioe ,11 len tacao , :d o \faBlinG im an cn te , p oi. qltalquel'a~pir:l\~ao

11rbitraria e filllUbtitu e pl'efe'rIvel a : ; . ~rdaldes innoxIl,1ujs. Muclamos

de rem ed los, no l1.iio elll . !onlrar l1 eJ :lflu m efi ca z Ile rn valido J po:rqUL;:

P EN SADORES CREPUSCU LARES

A l en a s e st av e morrends e. c ern ch i. o cu lto d a c o nh e ci re e nt o. Os

gNmdes sistemas ja hllvili'ln vivldo: ! imi! l ldos ao domfnio ccncei-

I~al. rep ud lu va m a irltel'v en 'i~1 J d os tOl'tnentos, a busea d a llb erta -

Q ilo e ,tl~ hl l ld i t1 J5~Odesordenada sabre" a do r. 'N a cldnde tlgon'lZflnte,

que: hnvla pennitido u co:nversil0 dos oeidenr~ hllil'l<ln05 e n~ t e0 r. ia .

~~aJquel" CO'193 - oe:spirl'o ou a m orte - sup lan tava as antigos

pr,obJel'l1aS, A ob sessiio d es rem t!:d ios: I lH lrCU 0 rim de uma (j:ilflJ'i,uu;iio:a busca cIa s .f .l lv tl ~a .o ,o d e L im a f lIo so fl ~. Pillta.o e Aril;t6teli:s. :> 6

l i, av l~m a ed ic lo , 1 ) . ,e ~3 .S : p re of ;: up a' ro cs p or exigellda d e e qu ll lb rl e:

depois d els s, e la s ( ri un ia 'l uit J ,cm todos os se tcres,

Rl : Il11a, s in s ell ( ;IC ;U SO , rceolheu ti e Atel1M apen os as ecos de

SU a d~c~d~ncia e os re fle xes d e l ie u e s g ot amen r o, Quando es g re-

gb.~ des f •I .evam s u as d ~v ld as i J . l r a v e s ' do Imp~rio. a ru (nt ! des I!! e d~

f~O_S0.fltl e~ a tim r~t.o, \(11'1u al m en r e consumado, Como todas a s q ues -

~Qes ~a . re c . lom legll tmas, U 5Gperstir;i io do s n m ltes iOll'tlais ja nfio

l J t 1' p ed~a a deviI.sslciao da s -euriosldades nrblll;l:irlas. A iofiltrar;ao do

~JiI1ll:urJSmo cdo, cstoidstno era f.~cil: a ,monlI substiLufaos edi-

r j 'c i W $ ,ab$'LtMoS. , a i'!11;80 9dtJ1Lel'uda lomava-se instrumento da P I ' 1 J -

tJt"S, N as runs ,de ~om <l. com rec eitas d iferen res de ., r~lic tdade", p u-

l .d latVa~ o$ep~C~rlSlas e "ses{oicCls, p erlto s em sa bed crla , nobres'

~ ha r1 al' o~ s ur gt do s r ia pe rl F e ri a da fila.sofia para eurer um a lEissidao

I b C ~ J ' I ' a v r ; J ~ g e n e r a L i z a d a , Ma s f a l r n . v a : m il s u a te.rapeutka .1 1 m i l o .

leg 1a e ~s ~he_do: tas estra nhas que, naab ulio un iversal, Iamconsrl.

~LH~0 vJgor de uma relj~iiio despreocupadu das nuan~as, 'Vinca de

~ lI ls 1 00 00 ge 'q uE eles, A sabudoriac a d Jtlm a p ala vro de ,urns dvi-

"; - u ;:!i? q ue ~ Kp h"E I:_ 0 T l 1 n J ' b o do s c t < } p u s C ' l I J o : s l , istatlcos.D. f a d i . g . a

1ll1! lflgu.rada ~ rn V ls aC l do , l ' i~undCll,.a (u l ima tolef§rl.ciia. anles d o lihc.



nn u 1()InOS e 6 no m ne apazi~ullmento q ue b us ca mo a ne m n05 pru-

Z l,;rl.:~ re pl!l:s~gulrnas. Sabit 'lAvtr~Me:i5. SO It lO ~ e s I:picurisillse as

e~16lc~)5 da s ROIllAS modernns. •.

R EC UR SO S D A A[JTODESTRUlCAO

N a$cid os em u rn a p rlsa o, com fardo5 s ob re n as :o oi\i o rn br os e nOSS'!)!l

l~ensafl\enlos, t 1 Q U rmde l" fam l15 . lI lc i ll 1 lt f L' r Q tenno de urn. s6 d iu se u

p ossth ilid ad c d e n l J ~ l b 1 J t , niio 1105 lne i tasse fI r& :O mC !l;llr 0 dl a SC-

g L ,l l t 1r ~ . . , Osgdlhoc,s t: 0 tit i! 'f cs pi ra v e! d es te rhunde l'OUb(lm-ll0S

ludc, s~ilvoII I ib erd ad e d e m sta r-n os : e es ta IIbol·d.ad~ n o s i nS 'u fll l

W lla .forr;ae urn urgu lho ta is que Iriunfam sdbj 'e os pe!ios que

n O s Ii iB m (Ig am ,

P cd er d is per ab~olul!lrnellte de sl m esrno e r ec u sa r- se : e xi st e

dom mats m isteriose? A c o n5 0 lu ~ ao p el t! suidolo pusstve l : : m 1 p l i ainfinitamenle IiI~Ul murudaonde sufoeamos. A idelu d e nu s dest ru l r ,

II mli l t i~l icld8ds. de l 'r lell ll li para consegul-lc , SUB fncl l tdade e proxi-

mldade nos; alcgtflm I! nos nssLlslill.n; poll> n u o lu i. n ad a raats s im-

ples e 1 1 ' I 1 1 1 S [ I~ rl' (v eJ d o q ue ( ' ) E l t a pelo (,I ua I d e cl dlm os irrtWl.lguvel r

mente s : ( l b l ' C n6 s m~rnQIi. E m ur n l : , l5 ' i I iS,ranH~, $llprimiml:ils t u d o s os

i n! lt a' nl e! l: l 'i el i1 ,o p r6 pr io lJ eu l> s lI hc l' ia I sz er iguaL Mu s, d t: m 5n iu s

f ll n fu r t:O ll $, I ld J at J 10S UObSO rim: I:OITIO renuneiariamns ri a desuob! ';l·

menta de rm ssa H berd ade . ne jogo de nosaa soberba? .•.

, Q u em ' lam~ls eoncebeu s u a p ro p ,I 'i ll unul lU;:uo, quem nii~l)res.

unllu 0 reeurso ij cordo, a buill, aovcnLln~ ou 110mar l: uru con-

denado .ubjdo au um venne fastt!j tlnle' ~ubl'l! U c tlt c;c ;a c 6t u1 '1 ic ~, .

£SIt: mundO': pede nos, (il'at Iudo, pode p 1'01bi-ncs tude. m l: ls ' n ao.e sU i e m p od l1 .t dl! ' nJ .ngucm impedir LlOSS.a auro-ebcliede, Todos os

u le ns lJ io s n os uju.dam, ta UP G a s no~sas u b i l l l T I O S nosconvldam. ma s

to dcs : o s nOS50S lnstlntes S f; o ,P oe m, Eslu c0riiradiViio desenvolvc 111..1

e~ptrlto Uincoorl i to sem saida, Quandb eorneearnos Ii rarJalir so . .

br e Ii ~,itIt1.a des l tob r i r neill lim illfil,jttl lJ e vscu l dade . nessos ins.

[inl,,!! i l l " !it ~I"jgiramem gu i l' ls ~ !U1:t1 ,d< l la i rio :; c i t : nosscsatos: refreiam

o ...60 de. nossa i h sp i 1<11' :; [0 c ndCbiln!til de nossa dcsprendlni~llio,

~~, hp IltoJ,nl!.nlu ,d e J'lll1i~Un a sc im en iu , r 6g s ~l lI u~ [iio t;onscicl1t'-!~ cOlno

GENE~\:LO(lIA. DO FANAnSMO 45

\.I . .g(ft)lQ500 5~ljr, l~fl,a t' 0I es o~ nc lR , .: m ai s do qua provpvcl qUI:: aos

c in ~0 ,Illlas 0 slnul~lJo fO $g c u m ~ L:\n &n 1c m;) hlJbitusl uu m esm e um a

q u d s .t ii u d e h o n or ab ll td a d e. M asdel lpertal l ' IUs U' l rc iedcn ' i 'a i s : 1 " 1 ' I 1 0 ! i i

con tra n6s o s anos. Iecundados u nic am en te p ~'I< I pre sen ce d es ins-

tln to s, q ue d ev cm rl'l~uf e :i tu p da l( ls ' Co m ascenclusaes u qUI! con-

Q u.ten \ no ssas m ed iuu ;oos e decepcnes. E reag em : nnunlan ta , com o

l l. dq u il 'i m0 5 a L:on~dcncl~ de nossn llberdade, semos donos de urna

I ~ so lU (; ii o t nn to m a il l I l fl 'u e nr c I.j UD.1 l lJ n ilo II t:Ol~,cam(:)s ~1'tI pra.lka.

Eig n Qs' faz snportar os dias e, nlslsainda, as uoi tesi ja . na o sornus

J l I !I b . I iC : : S • . ,m: r r j cp r imldos pc.la o dv cr si da de : d ls pe m os de r ec ur so s s u·

p l 'l ! lm e s . E r n e s m o que n3t) u s c*plo)-a:s5emos nunca, e I!C~bD$Sem05

InJ cxp i ra9ao Ir lld jl, l, jo o ", 1 , h a ve rt ar ne s L id o Lim, lusoul'oelll hO~SOS

d cs am pa ro s. e xls te maioe . rl4:uezl. l do que o Stlicid ,io que cadI! (Jill

tlH'~C&ll em si?

Se £ 1 1 0 rctigi6es 1 1 0S prolbiram rnorrer per nessa pT'6prilJ hliia,

11 pO~qll~ vlam n iMm u rn exernp le d e irrsu bm rssac Clue humll hava

c s r en 't pl os t: J i l f ; deuses. C e rr o c o nc il lo de OrMi'l t1s ecnsiderava Q

K lH d tl io c om e , , 1 ;1 11 1ecado m a i s g r e v e q4,e 0 h Qm id di o, p er qu e IJ O l i s a s . -

l Ioino sernpre pede se arrepender, salvar-se , cnquantu qu e tH::jllt:le

l .j hc . mb u IJ pt6pria v id a lJ 1a nsp .o s es lim\tes da salvBl, ': fi lo.Mas 0

,d o :e le s a m ala!' f 1 a o l1urte d e urna r 6 1 : : r i l u l a ; ra di c:a l d e 5fllvat;iilJ1

!1 0 na da niio 'Hile tanto (jUtiutOfl. etern idade? S iS Q existel~:[c nao

ll' n1 l1 ec l i' !$ id ade de f l l. z t. ' lr !W1 : ! J "L 'aae un i verse: .J . II 5 i m e sr no q II e : ~11vi.,

o UIUmalo. Iii 11ao USp i . I 'l l a se r parI! sempre, se em um aro i neorn -

pal'u,Vlll Fo i abso!unmumtt· el e mesmo. RI.lCUSBnceue a tcrraecrec

rouusu ..se 1I ~i m esrn o, A u m erro s. tl;!r~ Q,lcl.II\l;1Ido urna Ilh:nitutk de

I!h~i 'daclt- h l , I l t : l } s s i v e - l ao que a busca iod~ril1damente 110 r u tu ro ...

N e nb u rr l/ l i gr ej u, nenhurna I I1S1i tu i lf ii ~ i n v en l l. 'l u alii a p r e sen te

11111SO arg urn cn to ...ulldo contra 0 s Lr lc ld io . A quc.I'I l l1al;'i ]JodI! mais

~llflUI'l111'!I. vida, u qUI? r~'t;~lOndeJ'?Nlngllcm est{1 ii alrum c l i o : tornar

~\JI1\\ si Ill!! f l l r u o 5 tho! 0 1 . 1 1 1 ' 0 . E que ron;n disp6e II diCllelki l cQl1lnl

u ijli~ U 1 to d v:; d ~1 :ig :Q sld S j rref 1 .1 tav~is I! de mi l c : v i de l1c ias i1t.ol ' lSd-

laduS-f Q s 'u fdd io IE u m d~ s i , l 'I l :I l l' d i s l i o t ivos do home rn , um a deIH IS d e se o he rt as : n e nh um [minto!e cupa't de le ~ o S! Ulju ,s O P iJ nl' l5

\I lidl.!,lin.liHr~m.:semelc, n rc ul id ad e h ur na na seria rnenes C;Uri0\ i8 e .nl~'l'ios pitot'llsea: (altllr·lhe-iu 1.1111 ;lima eslran i1:o e u m .a s€rie de

1 1 1 ' f1ibUl·t.!lides Iunestas. q U I! te n l seu vaki l ' es[.}licu. meSlllO qu e so

Ilil~SC POl' i n lr ouu : z. .l r J ' i f J I r sg et l\ .a s ol u~ ol !s n O v a s e UITlH . \ ·adeduc le

II~d~Mml!H:es ,



Oli ~6blos tll'lligos, qU lJ s e mstavsrn como prove de sua matu-

ridrulc, h av hlm cl'ia do u rn a d is t: :lp Hn a d. o s'lIicfdio qu e (H: modernos

d . : : : o u p r e m I l J r a m . , C ond enad os a um n ~gonlll sem 88nio, n a o s o m es

Mn1 'l1utOf'I;S de nossos uhlmcs ins tantes , r.ern arbitl'Oti (I c U~)S.$)S

iHJeU:S~j Q ~in91 nliQ ~ IIURSO nn!!l : u c}weiendll dt: Unl !] iniciflliv·t1

tln jl;i1 - p elf! qual i'esgale,ri~mos um a vida inslpida e sero I.l:lfCIlLO -

no s r( lUa. c orn u n ~1 S fB I.! a 0 c in lsrn o su b Ihne, D laustu unt igo da

a rte ~e perecer. R otinelrcs do dc sesp ero , cud 'lverC 'll que se aeeitam ,

tedes nP:s s!:l:breviV:l4mos e rucrrernes upenas para cum prir um a for-

rnulidLld.e ill( lliI, aoonie SI: : nessn 'Ii ida so se Pf; I! :UCUpas5e em editH

I,) m em en to em qUIl poLlcdalnQl i i li'Har-rlos dela,

o s t\N J OS REAC IONAR IOS

11 . d i f. [d I r 0 1'mu la l ' u rn ' jl li zG ) sobre a .r e.b e1 Iii oc lo r rr en os f il6 so fo d os

a nj o& . S el ll m ,i st ur ar n el e s im p a: li a. . assornbro c ttPI'ov a.J ~ao. A 1n-

justiea govcmB 0 universe, Tude: 0 'que se 'com;tToi, tude () que

s e c desfaz, leva a murea de: lima fr;,jgilldatle imu,l1da, eomo Be 8

ml'lt~ria F O s s e fI) r r u t o de 'L Im e scsndalo no selo do nuda. C ada ser

nutre-se tis i1~(lni<l de: oul~o ser: as lnstantes se preeipitam como

WH 11 l}i l"cS sabre II a ne mia do tem pe : 0 rn u nd o .: um l'eCl:pLUClllo

dt !Jol l iCOS., . Neste mstadcure, ~I'lizar os bracos ou sacar [1 es·

pada 5iio gestos ig(lalmenh~ vios, Nenhurn scberbo ar reba tamento

s~,be f ica S 'o. i .:udlr oespa~o n~111 enabrecer ns alrnas, T! 'iu n(05 e rr~·

eassos sueedem -se segundo urna lei d es eo nlt ec ld a ,q ue tem (I nome

de destifl,o, nome 11 0 q ua l re co rr er no s q ua nd o. mosoHcal1lente des-

guarn~dclCls, nossa es~adll h es t e ! 'l 1U l' ldO , oO' ll n50 lrnporta cnde, pa -r ee e- nc s s em .solucao e. com o um a ma,ldll;aa qu e cI~VCI1lG3 sofler,

irracional e Imereclde. Destine - palavra p n :f er ld < l n o ' lermlnol@gia

de s veneides ... AvidlJs de u l 'tw nomenc l at u ra pg1 ' l l a IrramedidveL

b ll sl Ul mO s u rn s lf vl o n a i l lveTlyio verbal, nas claridades. suspensas

tn:ltn3 de noS1iOS de!!3stres, As palavras s~,a earidosas: su a fJ 'itg il

~eaUdade nes eTlganse nos consola,

Deste 111€lrlO 0 I> des t io", que na,o pOde I : (uet 'ei ' I l ads . . t,} q l lcm

{flUS 00 que. 110& s uc cd e .. . A'P f l j xomldo~ pelo Irrl lc ioMI t:OmoOl1ico

G EN Ei\LOCllA UO I !.ANA'TISMO 4 7

n 1 (1 1 do d e t x'PHcl l. t, :a o . vemo- lo c.:.Hrl'egltl' a b t1 1o t' 1~ Bd e n ess a sorte,

IlU qual sO pe s < i T '1 1 , os elementos neg atives, da rnesrna natureza, D-e

u nd e c xJ ra Jr 0 o rg ulh o p ura pruvocnr u s f ur t;n s que a ss lm d ec re ta -

rwn eqtlc , a lem d isse, sao jrl' 'lSF on 'S~vei~ par till d ee re to ? C on tra

qU.I;:)Tl levar a Iurae pe l 1 ' < \ onde !.'ii.riglr 0 o!ll>21l0 quando II injustiyel

Itt l l l iga Q fir de nossos pulmces, " e!ipaci .:) d~ nosses penSl lmentos,

( ) t lH e nt lo e 0 ~Slupo r dos astros? Nom l r~be1inoeSla tiio n'lolI~ont ebl 'a a c omo 0 mlmdo que u susci \.11 Como e m p l . m h a r - : : i ~ em TI:-

paJ"l!l '1'HS Ialtas quandc. como Dam Quixote .em seu ' lelto dl! n,lor-

Iu, p tlrdernus - no exHen'lo dll leueura, e xLeT}uo. dos . - Vigor

tJ n u ~ a . o [lEU'1) errlreutar as. ,,;aminhos, 0'S. ecrnhates e os . derrotu5, E

curno encontrer de r revo 0 rre~mor do a r C J H ' Ij o s e c H . r .; io S ' a . aquele que,

ni nd a ne coml! l(O do tempo, i g nol 'o 'V !l e s ta 5 a be d or iu p e st ll en ta , e m ,

q ue 1 10 _s tD sitnpuhws s e a fo g ll in ? De onde lira1'ianlo5 rufkiel'lte verve

e l li eS u n~BC l p a ra cllfa 'l1lar b rebanh o dus outro5 a.1~jOl)i sa na.st~ ~1u(l.do

S 'e gu ir s eu to l~ gll e preclpilIU '-& c m eis ab8ixo ainda, ae a IrlJuS!.lca

doS' h eme ns lrnlta 11 d e. D eu s I! olodll rcbelIiib opce a alma all i r t -

( { I1Ub .e n despcdDf,)a contra ele? Aos an jos rm on ln ld !l - el1colhido$

~cb suas usus se .m , idAde. erernarncnte 'Vonc.edores e v em :id os em ,Diaus, i l1 s tms l \1~ is U5 I lHa il li : l: : ;Cl1i'illS;dades. $OnhDdores ptlralelos nos :

lutos terrestres ~ q ue m o usu rin tl 'llradhll8m. p rh ne ira p ed ra 1 . ; ,

p o r d eS il .f 1c ; I, l n te + rcm p e r sell S0110? A n .l be lU io , O' rg l1lho da qucdu .

s o e:dra i SUI) nobreza d~ stluinutilid a.dc; es srJfril 'I i0ntos II des-

periam e. logo tJ aban c l o n a m; 0 f l' ·e n1 !s ; a el<.lllla e. a c rl :e . cop !; iO U

hC : ga , . , N l i o poder ia lI:rsenlido m m lim unlversc n u t J - 1 I 4 l r d e J ,

~Nesle m undo nuda ~ l , a em seu luger, ,eO'n1cl?ancio !lela p , r o p r i o ,

l rtunUo. r o i HO devemos surprcendcr -no l i enUIO l .:~ 1 11 0 6spebh~Lll.o da

ij tl S.L il jl l h ur na n a. l? ig uuh i1 ullte v ao rte'PllL fiar cu aeeltar II o Ttll:m

adal: s emo s obrigados (1 sofrer SUIlS lramifornull;Ot:s p ara m c:: lh or

at!! pa1'a pier C d!TI U 11 1 c onroTml~rr iP dCSl! s p emdo . como sarl"cm os '0

n9;GolmenLo; 0 amur, C clim e e. !] rl:lOrte. A cJecom:p1J5i~iio p r e s i d _ 1 : i ! i : ~leis' t i s . vi c ia : n ud ,s p r6 xi rn o s: de !lOSSO p~ do que esU io do seu os obje-

lo s ln an ill lr :j do .s , S ;l .l cu n1 blm o s a nt es c le le s I! cpl ' ren' lOs PfH'1l 0 nosso

d e : 5 f 1 n o so b 0 " lhaT da s e S L r e ] < l S s pn ren te me nle lo de s! J " o \ J t 1 v e i s . Mas

rn '\.~s moe la s v irarjio p 6 e m u rn ul~.i:vC:l·frO qu e 50 nossa COI'~~ i !Q, e v a

u s ~l' io )Jaraexpiar d epo is c ol 'n d ll aCLm19o l!:s sua C alla de ITOD.l 8 • , •

' ! ' J i t l g u em pede cor~igir D injtl~Hq<l de Deus e dos, hornens: Ind t l

tiro ,eapenas. 'Urn caso e$pecial. 3:parenrenlenie ol'gmnzado,.do ,,!IUS

UT ig ir taL 'SQ1 'TlQ5 :ms,sl.adoo .£ .l or t im turbiU1Uo Que 1.'Cnlf:Jl1tll .a Iluroril



48 BREVIA IHODE DECOMPOS IC i\ O GB N 12 ALO( .l IA D O F A. NA 'f IS MC l 49

dos tem Po lil e se esse. lurbFlhao ,t 0m o U 0 aspects da ordem e apCl ' las '

para nos 8l'tast&r melhor. ",)

A PREOGUPAt;!O C OM A D EC EN CIA

So b 0 (lguilhao de do r, a 'carrie de~pel'tll; mat6do l tieida e lirica,

~rlta su a d ls$o iu yao., B nq uan te era indIscerrlr",eI da L1atur~rliil. reo

p ou sa va n e e sq ue ctm ea to d01: i elementss : '0 eu ah1da nio h;l\'ia se

ap od eru dc d ela, A n 1 o t e r l : a q uc Eo fre en la nc j,p ~-fie d _ll -graylLa~a{l,

nflO e mais so lld dr ia d o resto do u niv erse, lso la-se do co nju nto

adorrnecldo; pois a dar, agente de sepnral;iio. prlnclplo ativo de

inei.V,idual(io,. nega as dellci~s de um des tine ( lsta.tisltcq.o s e c ve rd a de t ramente solitario n&o C 0 que foi abandcnade

pelo s hom ens, m as .o qu e B o r r e n o rneio deles, a q ue u rra sta S C I , !

descrto 11£LS Ieiras e-cxige seus talentos de leproso sorridente , de:

comcdianre do ir:repaJilvcl. Os 8.l 'al1d¢~solitaries de ontrora erarnfen ' l>es , nD o c cn h ec la rn n d u pl ic id a tl e, nia t inhnnl nada quaoeultar :

s6 se r'e1actOI1a.vanl com sun pf6prill sol idao.

En ue cod Q:& c s ! tn ic s- qu e no_s unem a s eoisas nB o h a urn. s6 quenaotlfrou~e e Il:iio pet'eQa rob a inrl lt l~nt .: ia de slJft'j men to. que nos

liberta de tude, salvo da cbsessac de n6 5 rnesrnes t dv sGns8Qio

de se r l r revogavelment .e imJ.MJuo, 'a a 50lldao hl ,pos~aSi l ldaem

ass6'nchL Scndo assim, por que )' ll1! 'i05I. :OITIunicn.Nic COlD o s o utro s

s e . r r a o pela p r e s Lldlg lt aQiIo, db mel1.!iro? Peis se n i l o £ 6~ semos s al tl m-

haneas. se na.o h O l l ' V d s & e m 0 5 ap: rendidoos E I ' r L i r f c i ( l S de urn charla·

t an is m o S Jib io , se e nf lr n r ~s sc m os si"cfJros tttco despudor 0 1 . 1 a

tr ag 6d in -, IIpSSOS mu nd o s s ub re rr an ec s v om l ta ri am e ee an c s de fel)

o nd e d es a.p are cc r se rta n os so 'Pon1o de honra: tuglrlamo!l .nssim u s .rnconvenit.~ncia de rauro g ro tesco e sub lim e, Em um certog l'Pu de

de..~grll~a-.,oda er a nq!JCizll tbrrhl-se i11decente. . T O , s o d ete ve a. ' t empo:

u rn posso adinn te e nero Deus uem seus am igos the terlarn m ais

reepondido.(So mo s " clv lllzadcs" n a m ed ida em qu e n lio proc.la ml im O 'S nossa

lep ra , em que dames p rova de respei 10 pela e.lcglinte f al si dn de f or -

fads peles seculos. Nill .goem tem .0 dlniilo de curvar-se sob u peso

de :SUM. ho rai. ,. Todo homer!) eseonde em Sf uma p0s!dbilidade de

n po ca lip se , m as tc do bomem s tJ j eH a -s e a nivel111 ' seus prropdos abis -

rnes, Sc cads urn. desse livre C !J rse- is s -u a & tl l1 df io , D eu s ,devl;lria

reeriar este mundo, cuja c /i. is le nc ia d ep en d e l nt ei ra l1 'l en ~ de n l ! i S S ' 1 1

c du £a ~ffo e d es tc m ed o q ue tem os de: no s mesmos". - 0 1. -' 11 05 1 -

I! l'C.~itartudco qIJI! se aprendeu, e ser lJoce m esm o .. . )

A GAMA DO VAZIO

Vi este persegui r 1111meta e aquele ral ou tra : vi as h om en s fa slili .

nados par ob jelo s dtspares, sob '0 €rle::anlo de projetoa e de senhcs

-DO rnesnto tempo v ls e indc_finfveis. A na lisa nd o c ad a c ase iso l.td a·

L' I 'l lmte pal lS d~scobl·ir DS I 'o zne s de tanto r~ rvo r desperdicado, com-

pn!~nJi 0, sem-sent1do d e tcdo gesio o d e todo c s f Q r r . ; o . E~81c urna

SQ vidaque nilo este ja i1npl'~nada dos ~I'I'OS; que tm..em v_.iver?Exis(,c

um a 9 6 l Ii tl u c la ra . t ra l' ls pa rt r' tt e. : scm t ai ze s I 1 U O l i U , . a t , t c s , scm 111D·

t iv e s i n vc n ta d o s. Iil!tn OS m ite s su rg id os d os . c le se jo s? O nd ec sU l '0.

u~o pure de todn utilidade: so l qUI: abom ine a lnesndescencla,"1110 ern Ul'I u ulv erso se m re , cu v erm e ocieso em URl reunde ahan-

11011000 Ii imorlll.lida<:J,c,?,

Ouls defender-m e cen tre todos os hom ens, reag ir eon tra SUll

loucura, descobrir~tla origem; e"Scl1tei, vi e live medo : medo de

sgtl- petal) m es me s m orlv es au por qualquer outre motlvo, de erer

r te s meST Il Cl SIantasmas au e m q ua lq lle r outre Iu nia sr ne , d e d elx ar-

me afbgllt p elas m esm ns e mb ria g:u cze s ou po~ qualquef ouna em -

I 1r ia g ue -z ; m e do , e nf lm , dedellrar em coraum e dl: e~l)irar ell1 lunl1

I'nuitldii'o de ~xt!lsc-s, Eu sabla que an sepsrar-rae de u r n a pessoa

desp oja l'a -m e d e u m erro , qu e e st av a p ob re da ilu saa que Inc dei-

N aV Q•. , Sum)' palavras febris n revelavam prlalcnelra de umo ev i-

Jenci'a a bso lu ta p ara e ll'! ~ irls6rla pal'a mim ; au ccniaro de seu

.absurde, despojava-me do meu .. , A q u em . a de ri r sem 0 senl\jtnenlO

de enganar-se .e sem enntbLlScer7 56 pode jU6:jjnc~r·se IIqul;llf! que

pr.atic-3., com plerrCltJoIIsden'Cia, 0 d is pa l' n: te necessdrio para qn e .!.LI IJe f I l. to " e Clue niio en,b!!leu com n snh um sonho a f i C C i i o II q ue :s e ~ il U' eg a. - de r n e s m o modo que ~6 se pode o.dm irn r lim h e l l u i que.

1l11.WI'e sent conv,klfiio, tanlO mals disposlo 0.0 sacrlllcie quanta en -

treviu sell Iuudo, QUl ' tn to -aos am anIts, sedam adiot.lo$ se n o ti'leio

de suas caretas 0 prossentimente de. m orte n ao , 05 rocasse, E perlu r-

budo r pe.l'Isar que levam os para 0 tumulo nesso seg redo - nossu



50 !l i{EVtA1UO 0 1 : . : DECOMPOSH; . 3 ;O

J lus-a-o - , que oiiosobrcv-iv0mOSDQ erro m ist~ rio so qu e vivifiC.8VIl

a es so n le nto , q 1]~ e xc er ua nr lo 8$ p ro s, [i lu ra s .. o&celillQ!I lodos se

pordem 1'l8 mentirs, pc r que 1100 adi ll ' inhafn 8 eqtJ.ivalenola" ni l Jiltlti-

dade, das ...oll l( : ) l_os e dlls verdaoes.Ql:li5 l iuprimlt em mlm as raz6_es 'lue as homens invocam para

CJI,iSI;j ' I;; p ar a . a- gi r. Ou M tornar-me illdJ zivelm enlcno tll1ll1 - e cis-

me.aqur, nOl.'lmbJ"tltedm~Lo. no mcsrno plano que es idlolBB e tiiovazlO C O n J . u Illes.

CERTAS MANIlAS

J 1e s~ r p or 1 1 '8 0 _S .¢ I ·Atlas. po t na c POdt !f , s ac u di r , o sQTIi1 .b ro5 p a ra

u ss is ur E io d esmoe ea em ent o desla tisfvel mat rt ri a, _ _ _ a 1'1ii:V1l Sl.'lgu~

.Q 'cominho t n v e r s o da c o s r n a g o n i a . Po rqu ,1 lI m is te ri lJ d es pe rt amuscertas ll13nhiis com II sede de derndllr 0 (;onju,Jlto [norte 'C o vivo?

QU .3 n1 :1 0 0 d i- al :l o p l) rr e r ra cr a n o s: s~ .~ v e ia s, ' t ' l u a : i i d : c J nCiS-!UlScl~jli!l so -from , "Ofi. 'Yul~oes.. e nossc:Jjl ·de~j!;l$:cc;lrta l'na. hfZ, es elementos se

l nf lam am e Se-Col,uiomem, ellq 'u l: I .nto nut!J~!;dedes Jillr:un a e in sa ,

Q~t 'e p e$l Ide l os ~I,rp-ort-amo"S dUtDnle as noires parall!cordannos

inlinigos do sol '1 OevemQ$ liq_Uitlar .(1 n os me ll in ot p ar a acabarcal r t

o IO do? Q ue (jlitrl'pH cid3 de. que I~s nos prelong an1 Iflill umB inll-

midade O O_'ili, km p0 1 A Vid 'll 6eriu iu ts lerfrvel scm a s .F or~ a5 q ue

"8 negam. Dlln(')srre LLm3 saldtl, pO!lsfveL. da iddia de urns ruga", po -der[amos 'fIlCHmcl1(.o nos abclle e. 11 0 auge do deliriQ, expeercrar

C$tl:: universe. Ou, cllriio, rezar e esperD :r 0 1 . 1 1 . 1 1 1 $ Inunh i i s .

Hlstre:ver ~/;:rlaU:fTl lito Insip ic lo e 8llperf!.uo &e [ l \ . l . c l 6 s a c m o s - ehe-

rara vcntade. I: imltur as crianeas e a s' m 1J lh or es t.l1l'1'1llliuspalo

Curor. .. N ,fl mllt~rill de que somes mcldades . em SUD T 1 l _ a i s pro-

funda lmpureza, ' ,enc.onl,NI.S-e. um p:rincfnit.lde onHt'~gul· .I, tll:l~ sO lHl

14l ! r imase scraviZ8m. S ~ ,c ild fi 'fez qu e e s d t.\ ~O Sl O$ no s Bli t ialtaR' l, 1 ' 1 -

V ' ~ ! ; i s : em~ s a pqss lbmda.d~ t i C ' 1 1 0 1 l I I! Jrn :i " d e les p c l\ ll J-pranlb, as dgeh.~a8:

v , a ~ . b e 8" peesta d O O ' l p . a r e c e d a t n . Mas um !: ! r et ic 8n c ia illata, 1tgnl..

vuda pehl educayfio, 01 1 u r n I a nc l on amer ro defL!Huoso dn s glfi l l .dulas

lucdnwiS. c om il e rm " n 05 1 10 n 11 I1 :H tio d O_ 1 i elhes s . e O Q S . A1t ds ~o s g rlr os ,

as · lempcs~adtl~ '·di! pl'ag~8. a t :iutOn1.a~r\ il¢.ao ~ Btl lH1hli~ crn:yadas nil'

carne, cemas C{ )l )so 1.El ~OOSt ic um e l: fpe lE iC tHo desa.'mgl1!:. I'Ilio r ig u-

rern m llisenL re n05SO S f , l f o c t : c i i m c : I l I O S h:rtlp~LTtiCtl5. [)a.i :!It ~gue

G EN ·I3 ll. .L CtH A D O P AN AT TB M D

q ue : esta i1 \o sted Qs en fl: lrm os eo que neili tss;trariamos de 1;[!tl SaarCi

ca( f ih ",Ill plIra beorar a V'untade, e u O J; m a rg cn s de urn m nr ,d[!giDtJO

e rOg_tl!itl ,pura mesclar EI 51)IIS Iamentcs desenfreades n o ss es : l ame n to s

m uis d~ nfrcn clo s a ind a, N oss es p aro 1tls:) 't\o s eltige'!}" Q l ; . ' C : n a r i p de

um iubUme t lElrleal"ul 'a[ , daum i n ~i !t iH o a p0 p h 1Uc _ b • . a v , i s Q O de um u

i1)~aOllde 0 f in 'n3Il lcmtQ scrviria de patrbu.lo a nClsBas. Cf1l 'CO~£I!i e

l i es e f l ,; l 't te r i los .)

5 1 ,

o L UTO A TA RE FA DO

' Iedus as verdades Cl'I~5ocontra- n 6 5. Ma s 'c 0 nl ll llWn101 i vivende por-

que !! .s a celtam os em si mWlInas, pDrqueho~ 1~I)S1ImQS .8 lirar AS

~n$qii~t11.1f115. Qnd i : : e ;x l iHc aLg t1 l5m que . f e n n . 1 I trudu eld o ~ em su a

GOnduta - uma 86 concius§o do onslno da astronomia, da blolog ih •t!' q l .1e t enhs tlecidldo ni o h : : 1 ; ' l I l l h : 1 r . 1 l . e mui-s dll eama pOl ' revoho ,(JU

POI 'il um iJ dnd E fa ce

u s d is !ffin .c ia ss id er ~i 6; o u a o!; r e : n 0 m G I l O S naru -

n th ? H u u'l) Il 2 olgtlm ' Ie ' !. U£ Il o rg ul ho ve ll ci dl ;) ll eT n c :Y i d! nt ia de htl~S~

l 'I 'r e a li j4 I i d~? E quem ftli Qllstanfe audaz parn . l ' i I ao r a~ r m l. 'illl no.da.

jij qL!e- tede ale 6 ridicdlo 1 '0 ln Fin iL o? A s c ie n~ ia ll provl.n!n nossn

nnd :a, M ns quem tiTou dlsto [I C rH lr Il9 li~ o? Q ue m tiJrI'lou-se hero!

dll' ~'1~1yu total' ! Nlngucl ll ereza os. b rl iQ .o s: s om o s m a is . l ab cr ie so s

q ue as fo rl1 ligas e fltii a b e l h l l s , Ma s se um n fa r . m t g a 1 5 1 . ! UI'I'Ia I l ~ Q l h a

-pcla milagre de u rna Id~la ou per urns . t e n t s Q i i o · de . : i i r l , g u i I l J ' l ·

J n ~ e - s e i.sd lasllc do form ig uelroou db c m K a m e . . B e eontemplasse

a t: /pi'a oespetacL.do de suaS penas, persis tidll s inda emseu t rsbalho?

56 0animnlNloional [lao seube aprendcr nsda d~ sua filoaofio:

Ill:lnt~.s~ .a,parle - c p l .: ) 'S J il ve ra c ; a r J ' t ] . i d _ o 1,"1> l '!1esnlQS arrOs, , d t ; :

1 ! I . l l f ~ I ' l G i \ a I :l ti c }J ) '. e d e rcat idude nula. Vista do exterior, de qUI1I,cu~er

FlL:ll1ltQ~tqlJimedlllnQ, uv id ll - com tGWtsaSiiuas c r:e ni; BIj - n i h i l

to : p:o!f1ivel, "em sequer conceb lvel. S6 se pude 'fgirCl.lntrll a ver-

dMc. G hornem reeameea cada dIa, nptl lSDr d .e tudo 0 que sabe ..

eon tra ItI\,I~ Q q ue s (lb c. L ev oL l e sr e equj~ocoale 0 VI~ io . A clart-

viJGncla ~ht q ,e It .ft o, m ils - eatranhc ,ontagio - mesmo cste IULo

~ u fiv o: ~u;ijjm, ~o.mos al 'r -amu: lO. ' i em u rn C tlr te jo f U - n e : b r e . u.t~ 0 ft:l iio1 '1 n I, as&I 'm,Elle dO t'i It im e re po us o. de silent ill final da h ' i l S t j } r i t i .

Fll . . :mo5 tihtn i lHvid,l lde: d a mi!ie-'I?f1.·sclme dn { lgon ja.~ a m:ceS5idadc

dc J i 'f lomi :S l l1 o lite "!:IS W 1t cr to ra s . • ,



,1 2

(As clv ll i 'l 'l ll~6es csbafodd01lSE$it0lllm-se rnals ruptdumlimlt: do

ql.(l' : ! a , lJqLlc I > : e aCtl t l ' l , l ; IdaMl 1111J: !L~rnithIJk). A Chi M. e xp am li nd u- se

I .,hl.rl: l l' l lc mHen ias r'll-1 Ilur e l l ! ! j U < J 'l'dhice, p~('pueo UFlicl..l cxumplo

ascguil';so co la t hegou t l lmbi iSm" hD tempos, II urne sabedurle rel'l-

nada, superior il rilt'lsofl<l~ o uJOlsmo~u~~ra Hldl) o que H ~iipi'rllo

eo ne eb eu n o p ls no d e ili! !itlp eg o_ - COnlUIllL1S PU1' p . e r t t t . : o c s ; e 11 mal-

d i r : a o da s dvilizfI(toes ap en as s cc ula re s h av er p ela Jid o.ill1 1 s ua CI:l -

d~l1dll prr;cipll.ad.tl. tI; consdem;iu fn l l ! .rn[1or, i : I I

~ ev ld en te que eu arnos n c m unde pHl'llnao razer n ad a: m as,

em vez do urruslarpn:guiyosumellili n os sa p o dr id ii u. exulamos suer

e n os e sf alla rn os 11 0 IIr r dddu . A Hi131ori,o inrelra es t{i ern estcdo de

PTJ,il'ef~lv50; s eu I 'l lc io l' d cs lo Cl J. '5 ~ pUI '~ 1 .1 lu tu rc : c or re m us plll"U 16 .

rn eS ll'lO q ue se ]u a pe ns s p ela j Te bl'e in ere nte rl t u da Jec<Jmposi~i io ,

I! hLrtJe domals pan! q 1Jt: III h uman idade lie. ClnIlT1l.:1a c t i l : ! iIu·5iio do ato, is sobreurdo tarde demals pars que scelcvc II scmlidude

do'ado, )

IMUN ID AD E CONTRA A RENt JNCIA

Tudo 0 qu e 5~ refere ~ etem id ad e 11'Qh'sfor111(HlIl' lnevl tuvelmerne

em IU g l i U - - C Q f 1 1 r n " 0 I H U 1 1do aca lUI pn I' <led tu I' qu o lquer revel t \~1io

e rcslgrra-se 3 q ua tq ul? l' c a l af ri a , c o n taruu qu e a form u1a tenha sido

crU:;QI1I t' l ld a , A iMia d o ~utmdMc u n l v c r s a ! - milia r m r i g o s { I qu e

to uos a s- f 1 o gc i6 s - degradeu-sc E M (I evidenocio: tedes a f idmiteli1

e 1 1 i n g . _ t l . e m s e c on fo rm a . 0 pavor de l i m a verdadc (llthnll fo i apri -

sionado : COi lvertidu em cst r ib i lhu , os l lomens nr io p en sa m r na is n is so ,

po b npl'cnderllm de cor urn a co tsa que , IlpCJ1llS c n rr ev lsm . d ev er ia

pl'~ 'Clphe·l_os np ab ismo QU na salv~waCl. A v is ii () d a hlilidbdc de

tem po r~_ znaseer es san tus c. es P Ol!W s. e as d esesperos d l! s'lgUl1s

s oH t~ ri os . l lp ul xl :l mt do s p el o uniHcma".

Bsl 'a ViS8U rioa C e :> tl "t l1 1 hl t i ts masses : elas repetem r m r l l d l J 1 1 h a -

mente: "Para q ue I:;erve isso ?" : ~A no de lsso lev.a? 'I; "Nao b t' i rnal

' l- W ! semprc durc": "OUSi1to L 1 1 1 1 [ 5 muda, r n a l s corutrruu lgual" ~ u

nacnrante nada scen tece , nada in te rfere : n em 'lnt'l ~ ii ~l lo . n er n 1 1m

ptl~t:i1 a m als . " lila e la s 5 1 ; : con form assem (lam um 56 a!!s!lcij' ~stri-

bllhds it lace do mundc se transfcrmari». Mas a ell!mkladc - sur-

gtda de urn pensam enro sntivital - PR O pcderih ser lim reflexo

hum ano scm pel'ig e pa ra o cX'el 'c (c io d,Oll Illt!is~ to rna-se 1UgaN,onlum

P-III;U qu e ~u POS~fI ~(. j .Llcl""-11:I pl)l' I.!nlil repeli<;:ao mlkluin:: II . A l ii lnlj ·

clml~ ~ I.l,llllj uvL-niljl'u 1 .: 01 11 11 " I 1 '1 I ; ) . . : . > i 1 ' 1 , as "mrnl!ns l .Ii<"cm: "tudo

1 :! US S t: I" - mas quuntus compreendcrn aokllllc,,: d~stu etarradura

humt.liLludc', ' OllillHI1S fClgt11H ds vida, II 1: I I1111lm ou U L!hOl'ilIU'! Quem

nao C~I{I illlhuitlt. d u cunYi,t:~50 de qUI! urdu .~. VAL)'! M~~ quem

uusa cnU !I'I1l liS COU l ! ; L ! q u C i 1H . : i l . l ~ di~s()'l0 h0n1 l Jn1 c um v uc ac;iiO 1 11 .:1 1'1-U~j!><1 \l 1 11 i. l l t r rl - lr O q ue u rn monstro - e entretmuo cuda h ornern

C~i'Il~m v i r! ua l rilI:T,i!l!' '0:; 1.!I\:I11l!nlOS dessa voc!U,:all. Bastou II t in, pria-

ctpe Ifldluno, vcr urn i lw<ll ldo. tim vclho e um m orro part) crJrrlprf!f:'l1-

rlllr tudo: nLlli que larnbdm Of' wmos naa uoLnpr1l:l.)nd~t'tlos n u d u , . puis

natltl m ud u em I1l lSf;~1vidu. Noo t : l I : l t l e n 1 r J s I'e nb ln cilli ' 8 C O! $iJ " l g U i 1 1 u . ;

110'eIWnHo. liS e v ld em :l tl s, d u veii,da'dc c .s tao 110 nosso slcance. D een-

U~S ie e sp er an ea . t lS p l!r ul1 1t 1s scmpl:c: e II Vid<l nao a s ' muis do ljUl: tl

cSJ}e:l'U l1ipc~Slll ! l iodD. E!>pL!l"l:m1us tudo -ale I) Nuda - me-nossu r

n:du:zid'os D t nn il s us pe ns ao ererna . n uma condi~ao d e c li vi t :[ dr J dE !

neutraou , d e - ( . f t l d a v c r , A~sil'l1,.'0 coracio que r~ ? p S 1 " 1 l s l w n :oJ lama

d f j ) - hV e' pn rn v el . a ll 'l dl l csper l l s 'L irp resa s . . A h un .'1 ll n ic l u de v lv e a r a er o -

~lIrncnlt: nQS aconteclmentos que a negarn ...

EQUlLffiRIO DO MUNDO

1\ sitnelriaap(lrente da s a lc g l' io s' c - da s p en ns 1 1ijO cnUllUi ern a b s o l u -

III de !lj.l8 disl l 'TbuiC; iio eqUilariv8: ~ dcv ida ~ i '1 ju sli t; !l q ue lere1;:~I"IPslr ' lI.1iv(dl,:1os. e cs Qbrigll asslm 0 com pensa I' com s ' e U uball·

tl1llJllQ a desPI'l'Ot;UPIl~30 de s outros. Sofrer as conse'luenCius de seus

utos 0 1 . 1 !it!r prc.wrvado delasvtal e a s or b: . d us hcm ens. E sta d i s C I " i .

Inina!; ' i io e(etU<l-se sc m n en h um c ri rb lo : c ulna fu m . lid H d e . . urns pal ' -

I tl ll a: ~ It !s ul 'd a. t im e s t! lc .,i lo c np 1-i CF to .s 8. N i nl lu 6m p od e;: " :i ct lp nr cl ~cdl1t ienac; : i io a rel ie ldade eu U desvc alura , nem Fut"Lllr·so a sentenca

nSlllr:al .ao tribunal r l f 1 1 m ' l 1 b u l e S c o cuja ded5Ei()Il'S~~lld~'1ie entre 0l.."Spcl'l'fIaio'Zoldec 0 tUn1ulo,

Ih ,i~ te l1 1 o s q ue p ag am [odasas: SUBS A l egTl o s' . que e'lpiul'n ludos

o s - se u s j '. )r ll 2' er u s . • q u e [ em. qUI! p r es la r ' cO fI ta ,l l de tedos as seus esque·L'lmentos: 11i ie serao hlmllis devednres de urn ~O i l1s t lmte de relki -

lhlcl.t!. M it a ma l' gu rM e er oa ra m p sm des um e sr re m ee lm e nto d e VO~

h[pi~ COIl lO S I! r lg Q tl ve ss em d ll' ci to a s do~ul'a\l ptl'm ilid~.ctJmo se



I

54 BREV IA R10 D E DECQMPQS IC '~O 55aNiALOGIA DO I 'ANATISMO

suss . er rt re g a s p u se s sem em p erlg o oequl l ibJ;li:I', bestlal dC t m undo . " .

Poram fdizes em m eio e, Ulna. paiSIlgt.ln1?- Ismel'1lfll'aQ e m lm in en -

, e l l S clesg(JS,tm,;~s[ivefam orgl l ihus05 de seus p r o i , ~ t C l s e d(l seus S I ! >

nhos? Despcrblrao logo. C;:On.l0 de uma utepla, corrigides por solrl-

m e n l os d em a sia do p os iti ve s.

Assin t , hl 1 sa crifir.:a dos que pag am a in~onsde!1cill ciOl.-01Jtros,que expiam nao s om er ne s ua llrO pl' ia f e l h : : i c t a Q t ; ma a t amberu u de

d ~sc on b~ (! .Id Qs. 0 e qu ilib ria se restabelece d es tu in a(W i. ra ; EI pro-

por~fto das aleg rias e das pen3s to rn a-s e h an no nio se. S e dml.1bstul'o

p ri nc fp ia L tu iv l. !i 's El Idecrcteu q ue :perleL1ceras ae gr~lPG das vii irons ,

i l indarllsao longo de L,e1J~ elias plseteando' 0 bncadinho de paralso

qae eseondias d.er1Lrt: ldt!li. e 0 p Ol:\o UO fmpetO que se revel,ElVlrl ern

teus clharssc em tells sonhos. &e: Bujaraante II impl,ll'czll do ten1pO.

d a m ateria e dos lmmens.COI i110 ~edes'lalrenis u m m nla du r e come

t ri bl Jn a l im a pa re lh o de tnrture, St l seras dlgnecle ulna gloda Ieprosa

e d tl um li corea de b aba, Tenter andllr '20 lado desses tl quem tude

6 devido , pata quern t c do s o s c am le ho s 'S30 nv~es? MilS 0 p6 I:! II

p rq pria . (: in za so erg ue ra o p ara b arra r-tea s portllS do tempo e as$~fdas do sonho. Sej l! qUlll ror a d l r e v . a s para onde re encaminhe:s .

r eu s p a 's ,s .o s s e lIIO[Qrao. tUgS VOU!> 5 6 e!nmariio os h h~o s da lama

.e, sabre tun cabeca in elin ad a a t.e 0 c e r a . r ; , R u . , onde s6 habhs 11 pic-

dade- per Ii m e sm o . p ns sa ni epenas 0 halito de s bam-avenrurados,

jOgtl l~ll l :S benditos de urns ironia. sem nome . e tiio peauo culpadus

como tu mesmo,

tn do s o s '1 tte sc e sq ulv am 1 l exu bera ncia corruplora da VIda. Qu'ti;se

~IU t' locl9S es f i 16 s -ofo s t e rmin a rem hem: e 0 urg um ento s 'l.lpre111o

, '0 1 1 (1 ' 11 I I [i l050fia, 0 rim do pr6priu 56crutes l 'l ii o t er n n ad a de tra·IoII~O: I! U'iT1'1mll-'ejl.rt~11dldo, 0 fhn' de 'urn pcdagogo - e se Nietzsobe

Il l~~lJloreu, fo'i como poeta e v,isloJUIi-io: xp iou se1JS 'extllscs. :m:io'

II I :>raciodnio5.

N i l Q se- pode eludir I: l e'Xislencia com e}i.plica~6es.s6 se pode

Il l)urtu.la,. a rn a- l a o u ocJi<~-la. adora-Iu ou remc·ia. nessa aJterhfincia

til! felic.idadc B. de lrarrc r que esprtm e Q r i tmo r n e s m e do ser, s u u s

(1~llllaQoCli,.. su~s di~sonancias,s,uas veernencias nmll rg ;a ll 01; 1alegres,

QU,s;al naG) esL{ i expcsto, po r surpresa ou per neccssidade, n urna

d¢I'I'QtiJ i rr ef 'u ta v el , q u em naoc l" 'gueentaOBs m iios- em prece para

t og o d ~i )j I1 '. Il ls c ai n ainda r m a i s vaz ias q U , il l iS respostas da f i t o 5 l ' 1 f i o . ?

IO ll " famo s que a S lJ a, miss iiC} C I'\O!l proteger eUGltllnloa inad'teJ'f.enda

I I! ! S l: lr l~ .nos d e i . ' C f I c arn in ha r a qu em d a d es er de m, U ! l O S .fJbandonar'

l lUEU1do se mo s o bd g ad o5 a ITIcrgulhar nela . E c om o p od erla se r

r1lfcrc,nle. quaudo S'C 'I e quao pouco des s of ri m en Lo S da human idade

P l I S S G l U ~WI U

sua (iloso tit l. 0 exerclcle Fi ], o s6 r ico n l io e fecundo:C ' 1 l , 1 1 1 ! f 1 ! 1 s 1 ' I . : 1 > p e l l a l o l e l . Sempre a e I! ! Wosola ' i m p u n e m e n t c : u r r r ondosern desttno que enche de pensamentcs volumosos as hors,s neuires

e ! ;I.e 50 cu pu da s, u s horae l 'e ft ll l. lr lt lS 8 0 Antigo Testamenla, a Baeh

Il D shakespeare. E CSS(!S penaaruentoscpcr acnse, S f ! 11 l o t .. : ri i ll i za . ram

I1niilla s6 pligino equlvalcnte a u ma excla maea o de 16, a urn terror

d . . . MacJ j e t h oll il l t11Lura de um a Cantsta? 0 universe llaO se d is -

m J . r e ; se lixprime, E a rilt)sofia n ,n oo c xp rl mc , O .S v er da dl: im s pro·

b l ema , s, s 6 cornecam ~1.p65 l 1 a ; v e · j o percorr ldc au a sg ota do . I Ip 6s 0

1 1 1rim .o cu pilulo de u rn j I h e n a n tome, q u e p o e o pon to t i n a I e m s i 'r - I~!

de abdic: :a (, " :BOante 0 Desconhecido, endsse enrafzam t ad o s os nos-

50S it:lsljjnl~s. e com I) q ua l p rc cis am os lu ta r, porque C natu ta lmen t e

r na is ir ne gi tl to . r ns is im p o rt B 'l Le q ,u e (I p i o c o ri d, h :l .I 1 o. Aqui t: l t i [ 6 s p f o

nos Elbandona: inimigo do desastre, ele e sensetocornc a NI~O. (!

lila prudente quanta ela, E Ileamos e m J:ompanhia, d e l im velho

I 'csUlauto, de urn pacta instruldo de tedoeos de.llr i.o! !e de urn m . u ~5 i~S : 1 Gu j a i iubl i11)idod,e IrlIn!>eenoe a esfera do cora!fao, 56 . CUJ]' lA~a-

rnas if v lv cr r ea lm e nt e no nnal ,d t i (iIosofia,sobl'csuas rufnas .•quan·

do c o ro y .l I; ce n d emo s s u a ' la rr fv e l nllHdllde, e que era i n u t H receJrl!!r

n ela,incapaz de qnalquet nu:dlie.

(Os grundes· slatemns, no fundo, ,sao apenas brilhantesr: t:l\ftolo.:.

gillS. . Qu e · v a n ta g em Ill! !!nl saber q ue .0 d altL I: ez a clQ~er cons.istel'f3.

ADEUS A FILOSOFIA

Afas.lei-l;TIe d a l ll os cl ia n o momenta em q ue se ttln to u lrnp ess lv el

p arn m im d e s c o b r l r em K! l l ' H alguma frflqtl.~tI humana, 1 I 1 1 Sum aCl,lmQ

d J , : ~e l' d ad= ii ' a f r is l e~a : em KOllle em tcdos QS n l6 so [o s. C ompa re d! !

'1 rmlslcn, a l1lIfst~ca.e a potsia, a a tl vl da d e r il os 6f k. o p r o . . ..m . c l e .uma sdva dlmlnufda e de' uma pfofutl .didade !l1J~pciLa,que guardurn

p rcs l\ s lQ&, !; 'o lnen te p a ra , 06 .tlm ios e ps ' Lfbios. A J ,i ~ ~ ,8 filo so fia -

Hl.qule(lld~ p t :: ss o al . . refugio pas i d tH a s a n @ : m ic c i l li -.6 0 re,tlJr90, d e



56 BRiVIARIO DE DECOMPOSICAOGEN~t\.LOGIA 00 rAN/\l'I.SMO 5 7

".vomade de vivcr", ns " idcio" . eu na f a n t . a · s i l l dl : Deus ou da Quf-

mlca? Simples proli fenlQtlO de pulavras, suti s t h t s i L l e a 1 1 1 e n l o S de sen-

Ildcs. 0 q u . e . e repcle 0 IIbl'i1:91l verbu l, e !I e > : [ l e r i i l n . t l i Q i nt it nf i l ie a

n!1i ! l reve la nada ah~llil d o i nS l al ,t c. p rl'V nc gin do c i ne x pr ir r& v c l. A l ia 5 . •

o -serm esm o nDO e m ais. qu e u rn s: pn::lcnsfio do Nadu,

S6 se define pOI' de~_l: ipero,

e :p re c i- so u rn a f6rmula ..

eprecise

mesme multas, nem qut: s t: jn p ar a da r uma jUlilific3'tiio noesplrito

e urns fachadu 20 nadil: .

N 'C In 0 'c on ce ho n et n 0 e xt mre s ao op el'i. tliv os . . QL la nd o ~ m u sic u

n os s ub lD ~r ge a l~ ' a s " 1t lli' mid !\- cl es " d o s er , v bl ta m os l'tlpida.tn~nll!- asuprrrricie: us deilos da ihtsio se di!isitlRID e 0 saber reve la-se nulo,

As ceisas qu e lOCU(J . 1U5 C as que concebemoe 5 _ 0 ( : 1 tiio I m p l ' o · v a r

vei s q u ll nl o n O S . l i D S sClltid.o.s I: nessa r a z i l o ; s o . estarnos s.eguros em

nOS50 universe v _ er b !l . I , m a n o b rd v d a i ' iosSO b o ! . p l ; " ! T z u r , e ineljeaz,

o se r c mudo eo espii 'Ho lagt l reLa, lsso 5C chamS C. 'OII / i r !U l ! r .

A or ig i r:u ! i' l. l. dadr ; : do. r i t 6 5 0 r O ' : ; -ae r edu z . tI i i 1 v e n l t ! r r a l l n , Q S . Como

s6 h E i t r&. tl'U ~ N a t r Q atltudes ante 0 m u t i d c - e l1l!lil> au mcnoli

outras tantas man\!irl i~ dl! morrer ~. 8S nuan eus que as diversiri-cum cas m u l t l p J i t ! < l t n s t 5 dependem d.!J ~qol.ha de voc6bulos, des-

provido~, de re do a lc an ce melafisl-cCl,

A ru nc l u m o 5 e m \1 111 universe plconasLico. antic IlS inl:errogal;olilli

c I1S r~plh:as Geequivlllem,)

o hornem prQfanou as colsas que nasccm .c morrem sebe sol,

5 , 0· 1 \ 10 0 . $o ! ,. a s c el su s qu e naseem e morrern I ' m . esperanca. salvo aCS'Pi ; ,h ' in~", N 5 0 r er ul o o us ad o i I' m a il ; tonge , pOs limites I I s en ci-n ismo,

I ' ! : que um clnico, que- M: _ prciende o o ns _ cq i. ie 'l '1 lc , SQQ IS' I!nt pala-

v r t l$ - ; se t !! > g es to s r az e. m de le : OSl;lf ma il > c an l: ra dH 6 I' i. Q : . n i n g u c n l pa -

,Ieria l v iv er de po is d e h av er dlzll1'1adO lillS.S ~Upl:rSll¢es. Para cilegur

: J X 1 ' ,o iu is m oto ta l. s er ia p r ec is o L1 m eslorec LllVl:: [sO' SQ d a . so tl ll du c le

1. \ 80 me ae s i g ua l nl en te . c on si cl t. ·- rl iv e I: IlU, eillfio, hnngin ar tim sarnto

que, I:hegadoilo Clime de sua pLifific-at;tlo. descmbrisS0 ,!l vuidadc do

ll'abalho fl . qu~ sc deui(.;i!ll- c·o ridttnlo lie Deus ...

Till monstro L ie c la :r l' ii rl en oi a n n. lu a rill: .Qseoordenndus dt l vida:

leria , r Q . / ' f , ; - I l e aL lt or id a de para par em q l 1 C S t : 1 i . o as c o n d i o $ l e & m - e s r t l l t S

d l! s a il < l xi sl&n cl u; i: a n a - o c _ o rr e ri a I) r i s c o d e c on tra dk er,se : ne rth um

de$~uledmenlo hllrnanod~biIHa:ria mals suss ousaclias; havendo pL!r ·

dido e respeuo rellgiose que tributamcs, lnvolumarjaruente, \'1 nos-

!iUS ,Lillinl!lt> i .J u s o e _ s . z O I l : ib a r i a deseu cora~no e do suI.,.

R ETO RNO AO S ELEMENTOS

DO SANTO AO C1NICO

s ~ a r Hl Js tlH n 1 ' 1 :5 . 0 l . iO uV{ lSSC Ieito n en hu m -progresSQ d e~ dt .: : c s p l ' e -socraticos, 110-0 h sv erla n en hu ma ra ziio 'P ara qu ei x a s , 1 1a r1 0s t il l mls-

cdiinr,;f1, do s conceitos. acabamoa por p c r C l : : b e . r qUI! 1'I0\l~U vida se.

!lgila sernpre nos elementos C(l1'l1 es quais eles constituiarn a mtm40,

qut sao ~ terra, !I ugtJa, 0 fogo e 0 ar QUI.! no s c-ondioiQl1am. qu e

c! . r{ (i r f sk~ rL ld i l11entar de l l rn l ta 0 CSpU~lJ d ~ n os sa s prcvas e 0 prin-

l'lpio de I 'ICS~Oli L o t me n tc s , A o haver com plicado c~te~ a t u J o \ i e l e -

m Cllt~I'eS . p erderno s - fasdnados pelo C I!A ti ri O e pelu cdif[tl;o titlS

lG (1rins - a c om preen sa o d o D es tin e, 0 qual. enlrctan'lu, iL1\Ulove' l,

l' ,0 m esm o que nos prlm elro s d ies do m un Jo . N oe sa c ;d sl~ nc iM ,

rt:tluzitla U S U ! I c s s G n e i f J , CUJ11il'UIB sendo urn combatc contraes ~I~..

mentes d t s ern pre , c om b J . Jte que nesso s a b e r nliosuaviza de new

t l lULIUS maneira. Os herois dequulqucr epoca nilo s~o m enus in l'e-

lil£S L J l l ~ as de Hnmero e. 81: sa tornaram p tl rS O l 1 c lg em i, ~ . que diral-

rllliwrtl de nlenio c de grandeza. C om o o s r C.'i1 .d ~.a do ti: cia _ I > i i l n . : l a

IWI.\I:riam. r : l lud" r 11 pl'lsil,lao 111.~turrsiea do Ilom cm '! E que rspresen-

A hurla rcbaix.ou tudo e c4Ilegoria de pr-atllxtO. salvo 0 Sol C il l ! & -

p era nr ;a , s alv e u s J 1J as co m li ~o c-s da vida: 0 l l!SltO do rnundo C 0

astra do co.r'!l~l io, um clcslumbl ' ! inte . . 0 outre h1'vislvd. Um esque-

I e te , aquet: l' :l fl do--sc aa so l I! espc rando , ~~rla funis vlgereso que lim

H~ l' <' id le 5 d es cs pe ra do e ttllls;atlo dll IU7. : u rn se r, loiull'rH.:[\le permca·

ve l il l E!ipel'El1W8, sefio mui '~ p Oc ie l' os o q ue D eus ..e 'I11Bi1l v ivo que a

V id n. M a cb et h. "!1Wl'llry c d ti le Sf in", C '< 1 t J l l im b U Il& : t:r ia tu ru 5. p ois

~ v e r" da d ei nl morre 11DO e u podridao. mas c nojo 'de todfl lrradia-

~iD., tI rllpklla~ pO t ludo 0 que e.g~rmtl, per LucIoo qu e [ lo re :scesob

o ca lor c ia i lusa0,



58 l3 .n e 'V It "R 1 0 D B DECOMPOSJChO

' tam 85 .$ : i Jndagensna materia. as av'alialioes e O&r:rutos da ,tnfl,lIise.

c o rn p a r a d os 8Q$' Hines v e C l i c . o s e a casas lrislezll 's da, aurera h is l6,

riea que se lnslnuararn na pocsia IIn6nima::

Umn ve'Z que !Hi d cc ad ~r rc ia s m il ls : eloqiJienles naG [\0" elevarn

ml'lissobl'e 8. de!lgrac;a 'do qu e es balbucles 4 1 : : L im ~s sto l' - e que no

final das contas h'6 mais sabedcria na .gergalhada de 1 1 m Idio~8 que

nil i n v~s li g l il .q a o d e s hlbQfat6rios -, llaQ C loueura pmsc.guir a ver-

d ad e p elb s cllr'ribnhos do lel:t'hpo-e u MS 1;"-1 '051 LaGl-TS'~. reduzido ',(I

umw ; pOUC.E1S IdtUI'8S, na o g mai s ingenuo do que ntis q ue lern os

tudti , A ptofu ndldade e lndependeme do saber, Traduzi !TIOS p a r a

outros planos as. r .evei'ay6es das e p C C I l . ' 1 ; i passatlas, iJ U f :1x.?I~ranlo~ as

lntulyQus ,erciginui5 com J,iS ultil11a:; {I.qoi5i90es d o p el1 s;u ne nt o. A ~s i- nl: ,

Hegel e urn.HeracUtQ que leu Ksn~: t nOli so TedjO. urn' ule<lnsITlo'

aretiv0. a . fic~1io da diversidade clCSnlasCti lJ 'oda e, revelildjj accoracse,

HVASIVAS

Os ~IlitOS qu e t lram as dltimlls cOol1seqi:i~n_ai:nssao os que vivern [OJ 'a

da arte. 0 suicfd lc, a S a n tidade, 0 v rc io : o ut ra s r a r u a s Iorm as de

falm de talentn, D lre tn .c u eamu I la d a . • a coMissao pela. PttlaVf(l, pele

scm au pcla cor der601 a oglomt)l"a~lio de forc;as interiorea e us debi-

Uta expu l sando- a s para 0 munde ex.lerio'r. £ um s c l l r n i l 1 u l ~ i : ' j o Sll!lIUll'

que. fa z de redo ate de oriacat l ur n fatDr de fuga, M lIsaq uele. qu e

seumula ener.gias vlve s ob p re ss so , escravo de seus pr6,prio!l execs-

sos; l1 ad a 0 impede de n :8 Ur ra g ar n o a 'bsQ,lutQ . . .

A . verdadeira 'Ilxis.rerieiu LNlg lcf i n lio se en centra quase nunca

entre es que sabem manejer . I l S ] l o t e c n C i a s secretes que es ep r imem:de tanlo debilitar sua ainu l cam sua obr lil . de ollde.c'X ll'tllri!lA1 8 ener-

g i ll p ar a l ll ca rt C8 1' 0 limite do s a to s? T Ell n er ti.! r ea Jiz Du -s e e rn urna

mod~U~ade . soberba do morrer porg l . le fall'<Ivll.[he a. faculdad·1lI tie

~xlin 'g_ . i ,j l i :- se- IJ rogre~ivl1n1t : .n t~ nos verses. Todo heroismo expia

pel'" g9nia de c O I 'u c; a o - u ma c ar8o.cin d e talentc, lOtiO heroi ~ um

ser sem t t ll e Il lO . . E . e e ss a d e fl ci en c ia qu e a projefa para. a [rente 12

ocnnqt1cce, enquante que os qtll! emllobrecel'l:1mc.oma q,ria,-t;fio

su n f or tu na d e indl: lifvel SUb relcigados .e- l lqt l~nto eXl&Leru:ills, a um

CB;NEALClGIA DO b\'NA'II.SM'O

~t.:l:I"ul1drJplano. embora sew e sp ir lj o p os se e .l tn 1a r- s. cm :: im a de lodes

'" ' ( ;IU rr O! >,

Aq\.l~le se e l l m i n l J do c:bnj'Unl.o de seus semftlhanti!:~ pelo CQIl -

vi31110Uti pllr l I .1gum outro <lrtlrl(;it\j pel!;! m erflna . pelo unanlsmu

t~ a pel~ upt:l'il1vo,; enquanto 'ql1~ u rn u lu rm a de \!~pre::;s50p[)Mritl

r c - lo l I ''Q I V Q , M t ls , s c rll p ' I' ,~ pl"t!S:cnl~ II 51 r ne sm o , t 1 er fe it o d e po s il ar io

tit' suus reservasc de St 1< IS de(;ep~5es. portando a soma tI~ : : iUIl vida

I . I ' h i p'~dt:r dlmlnul-la co m \J s p~ete :uos dalul!!, lnvad ldn por si

mllSJnn, ~6 pede ser told/ em sells ~estc)s ereso'lu¢e.s,. s6 pout:" UrI'll'

\1111<1ll.l.IfII,; lIU~QlJq~l' clnreleillleiram l!l1lC; n~O sabcriu peovar al i ex-

t r er un s: a ro g a- se nelesie Ilfog.!Hle l'ea llm:nl l1 n l: l v rete, em Deus QU

IIlI s BU p ,'O 'p !io sa ng ue. en qu an ro q ue as, eovardlas da e'l tpres~l. l c

Il.ll'iamPuilt.1 r 't .'cl lt ltante () ;wprcrno, Ouernse ex,prime niio IIge con-

tr I si m C6m O: 50 conl tece D IImlw;cio da s ' i . ' i h h n u s c lJ tl ~e q il em l it ls . ~

( c loo-e tOll I'U10 I.E quem as t ' i 1 . ' E I , mils 0 q UI! SE! dissipa e II~ divulga

IltHI medo de: que, enlregue asi rnesme .. !i~ perca U ,de~j\1C1ro_Il~.

N J \O·RES ISTENC lA A NOlTE

No eomeeo, acrediunuos a V a , n c a t para: B . luz: depo~s. r ' J ' L i g u d o B par

IIU1:1 l 'lW rc hi l s er n I ir n, dl;iXllmCl'llOS- desllzar: n terra, cada v,tl: menes

:1h',rll~. l aO ' no s suporla mals: ahre-se. E m vs o buscar tarnos 'persnglJir

\ 11 1 1t r ll Je t u pa ra : um fi11lemiolllr<ldo. ns I revas se d ile tam {JU 1 T'C ~( )r

I 1 I. .' I1 1r od e ' 1; 'I 6s . N e n hu rn a l uz ' pa r. a l lum in sr -n os er n nosso des1!zll-

11h" l1 iu; i I : I i:I,bLSfTlOnos ch fm 1~1 e n 61 1 0 ascummes. Auhna !l lnd~l per-

lIIHI1CCl! tudo 0 q u e qU I! I' II ln 1 0S ser, , lUG.!; ) 0 que nn o teve 0 p6d~1'

11 . dcvur-nos duds alto. E.oU:trOl'8 dpa, !xon~dos pd()sCLlnles. depolsIkl~l~ci(lmuJ;oo por des, acabatncs per venerar nOS~3 quada, l:lprl.ls·

Ili IIHi.O) U cUll1pr.i. la. inStrtlll1RniGl's L Ie um a c')lccucao est raaha. ru -t 1 1 1 1 ! d o : ,~dailusiio de r o c s r 05 c o n f h : n i das trcvas, .as rro11teiras. de .

nn ~(I Ji.:.Slino noh .1m o. ! .L Im a :V~z. 0 Inetlo do 'V1I710 U'ani)rr;u1n:Jdo ern

\' L, lil !l hl .~ lll e s or te e vo lu ir n o lade oposto do so!l lnllnlro !1 s hvessas.

tlt'll. ' lue cnrneca sdb noss()s enlcanhares, illlta;st: ' ante <IS rti~hadu,r&S

I' I~ e ~1 l l ? I ! ~ de um~ aureola neg ra, 0 Yule e u rn s on he t l' l' ve ru do

",I I ll lt li , nO $ ~ls;;lpl.lll1o$,



60 O R:J ;V It \R JO D E IJE.COMPOSIC)'O OEN MLOG IA DO FANAl'lSMO 01

Se 1\ vert igem SC converte ern nOSSl! lei. portames urn nimbc

SUbl~t"raMo. uma C(j1'Oaem riossa queds. Destrenados d ea le r nu nd o,

AueblltanlOS oCU cetro para hearer a noite com urn f a u s t C l novo,

. fE. no entarrto, esta queda - ccrtos insten tes de pCJ:u.lancia

a par~e - esta _I~nge de SCI' solene e I I ri ca , Hahlrual rnen te

a: fundamOi em um a lam a n oru rn a, ern um a ( )bsct .1 rl ld !lde : Hio m e.

diocr~ C01~lOa !!Jt ,. A vida ~ Ilpenas um IOI-Por n o c la r o- es c ur o,

uma In ~l 'C Ul ealre ' lt ra e. s e scrnbras •. u r n a .caJ~iaatur:11 d l l : s ! : e sol 1 1 1 1 , e ! ' i . o r

que nos [uz erer Ucgilil1lSlnenLe em nossa I!xcclenci i l sobr~ 0 I 'esto

d _ i I m ateria. N ada prova ql,lf:lse.jiifllO S m ais que D ada. I)ntu sentir

cou s t amemen t e e - & l i l d l la l< l lj at :J n a qu .tl rlva lizam cs com os deu ses,

em que. 1 1 . 0 8 5 : 3 1 1 ebros l l " i u n f a m sobre f l o ss e s p av or e s , pr~t)i5I1,rramOs

uos mu.n ter em uma tempel<lLlIl"1i U i o e le v a ds que aeebarla conoseo

c l' n P ~UCO $ d ia s. M ils n O I i S Q s refillnpago'S s f i c nJomcnUlneos; as que-

da s 5110 nossa reg ra , A v id a C 0 qUI: se deco mpfie a to do m om en tc :

e .u rn s p el' da J'Ilol1OtOt'la de JUl ., L Ima d is so iu lj llo in $f pi da n il 1 10 it C,selncelros, e em C lu r! ola s. s em nin ibos. )

VlRA ND O A S CO STAS AO TEMPO

O l l le f r " . h r ) i e , t imcmil i i : cD te g or h l. s p a ra usc de criados. Para 0 octose

sul1l l . lasamente instulsdo no Descensolo, e ao qual lodQ iI1slan,tl !

afUge pA.sSllilo, preserue e~utul'o sa o SOmenL\! apari incias. vari~wis

db mesrno .m1J1. Idanlieo em SU n s Li bsH inc ia . in ex on lv cl e m su a insi-

nutlyi!o e mon6tono em SLlII persis tSncj .a . E CS!iC mal pcssul a rnesrrme;ttiMsaa do ser,6 0 ser rnesm o,

Fui. 'sou ouserei, '6 qlJ~Lii .o de gnul1 i iHcne rrfia de . : :xlsiencia.

o deslino -0J ' I 'quan tocarnavol l el np or Jl I ~ presta-se a ~erconju,.

,ado,. mi1\s~,desPGje..do de : St:HlS rmiscnras. mestra-se lila im evel e Ilio

~~u: t1 1 l ! l ,Oma UTl .l cp l t1 'l f io . Como sc pede conceder mail) Impoi ' ta.l1-

ci a II ,llO ra q ue ~ d o qu e II qu e fa i au serg? 0 equlvoee no qual v ivo! : l 11

os crlados - e todo hcmern qu e ~e apcgu:e 110 tempo ~ um criado

I 'c p rr :Sl J nl ll u rn verdadeiro estado de graee, urn obscurecimentb

CtlCllllm Uoi 11 esre Qquf:voco - com o urn vCu sobrenaturul - cobra

It l~mlf l ; i1o i' r quaisc e' lCpoe todo a . t o €ng~ndl'ado pelo · de s~ jo . M a s ,

pi n I I;j IJdo!lo· dcsenganndo, 0 PUIiO fal'CI de v tve r, [) v iy eJ" pure de

1000 rUZCI', C UIll8 obrigt t ,~() la o extenuallte, que supcrtar a e-x.i~lah·

" i t! slm plesm ente p arece-lh e u rn o fiL ia p asadu , um a carreiru fati ·

gfliHe -c todu gl.'~llJsuplemeruar, impralic;lvid I: nulo.

DUPLA FACE DA LIDERDADE

I\ir 1tl" q ue 0 preblern» d a llherda dc sejd insol~vcl. p od em os s em pr e

d lsc orrer so brc ete . c cleeu r-nc s do IhUU da c.onllngencilltlLi Us 1\1)·

t~SStd4 '1dl l , . • Nossos Lenlper'Hn1lim1os e nessos pl'Cconceilos n os F rtld-

litom umo o pl;!iC,l 'lUll c lr eu ns cr ev e e s lm p Hl1 ca a problema sem re-

~tji\le.lo, Se nenhuma cnns t ru",i io ttUrrel i cot1segue lomil -Io PCI"C","

livel a n o s . luzcr-nes t;Xpl!rin1t'11UII" sua realtdadc l::SpCSSo.e contra-

d i t u l i a , uma i nl u ir ;f io pril!jlcg]lIdlJ insiala-nus 1 1 0 c O n I !; :i lO m . e- s :m o da

I Ib cf cif ld e. a dcspclto d l.! to do s e s argumcn lOS lnvcntudcs contra elu.

h L em os m edo: tem os rnedo U ti imcl'lslcl~o d o p us slv el ,nii.(l

esrandeprc.paradQ~ p.!lI'1l UIllU !'c¥d.urrim tao vastu L! ta o s.libilll, paruesse bBlTi

1,)C:rigoso 30 q wtll aspi I'll rncs C on t e a q (JsI rei rocedemos. G ue. vn mos

r a ze ! ', h a b it u ad o s U6 cadeias e ~S leis, [rente ;j um in th 11 lo d e Jn l -

· t~H i 'v n '! i, a U r11< l o rg il l de. I'csoluqot!s? A s ed u~ 'ii o d o u~bitr6ti() I'IO~

U t ' O O D l , S e p od crn ns c or ne ca r 1 :j1 lu lq uc .r n Lo . s o : n ao h l1 ll 1 1 1tu s pal' l: l

II I ti s ·p f l' ~ li f ii o e p a t" a oscuprichos, eume evhar 11C.SSH perda nil . em-

b,·jll!lu,ez de tan to poder

A gtlli~ulalldll, abal .3ul l 1 ' 01 " es t a r ·e \ lc l ur ;: fi o . intcrrcga-se c estre-

rueee. Quem. ern urn rnunde em que pede dispot dl> nldo, nllo foi

\/ftimu da vertlg em? 0 US~1.I5S1t1O r uz 11m USQ Him il~ldo de sua llher-

Jade IS nrio ~'IJJe fC;'s i! lJ i r U Iclcill d e- s su POdUf' EllIs dentro dtls P05-

sjb tlidad~s de eed a urn de nOS tirar 0, vid a d e oulro, S e todos asque matamos em pen: ;u llL t: ll ttJ d es ap ar ec es se rn d e verdade. a tl.!l'r(l

1 I 1 1 Q , ' t l1r i i l rnais : habitantes. T ra aern os em n o ! > u rn c ar ra sc o r etie en te .

um c rim ln o so irreallzadu. E os qu e nao tt~iTl a a ud ac ia de coalessar

~IU1S ! e l 1 d e n e i f l s hom i : C I C ; 1s • . a s sass inam e m senhos, paVOEim d e J : .: .u d6 -

1 I l l 1 ' t I ! f seus pesadclos. A nte urn tribunal abso lute, sci os an jos .seriem

i11): : ;O'lv icios.Pul!1 nunca heuve S ~1 " qu O 1 1:11 "" ,d J:lz ~l;Is ~e ~ ao 111&1105 In-

C lJ n! 'cl ~n U:a 'n ~'l le - a 111Or11: de OLJ~r'Q· ser, Cada qualllrrasta atrtl>

I II ! : II , l i1 'n ceJoni l i ri l) de nrrdg os e L uim i gl.ls; tlllpor.ta poueo que esse



62 131U: :V IARIO e n : DECOMl lOSl l ; !AOG EN E'ALOG lA DO' FAtNATfSMO

J )~pojs de cacla nolle e st am e s m a rl s v ,a z. iC :l s~I .OSS0S I P - f S l C l " i o s ,

C Om o n os sa s m ilg oH s. Ilulrsm ern n os sos s on he s, A sslm , (I labor

d0 SUllQ na o :;0 dirninui .a f o£9< " de nO!:iS-O perlsumenl:b. como lamb.e:m

.1 de !lOSSOS segjedos ...

c6mtlercio seja , 'eJegad,o aos.abismcs do c:ara~io o n p ro je ta d o n super-

ffcie c l o s de~jQs.. .

A libe rdU :de ,. c .0nceb ida ~.msuas implicaCEiu @ima s . eolcea

a qu£stao de nossa vida ou da dos outroa; compcrtn iI dupla pos-

slblHd.ade de salvar-nes ou de perdeNlos. Mas SD nas sen t lmos l ivres,

ll6 e omp re en d emo s n o ss as c po rt un td ad es e T1 QS so sp erig os , e m c erto s

sobressatrcs. g e i c l ' illmrmitencia dessos sebressal tes, suo rarldadc,

q ue e xp llc a pa r que este rnundo n:i ! ! l pa.SSa,de 1 . 1 1 1 1 , m atadeuro m e-

dfoeree de urn paraUio fk:ltcio. Disserrar sobre {I t lberd.ade : n a Q leva

n n en hu ma eonse -4u€ ! .nc ia . nem pars Bem nem para mal ; rr u rs s6

l e ll ll 'i ls I n stanCes pata dt1F-<110S coru a de que tudo depende d e n os

A I ib ee da de Ii u r n p ri nc fp lc 1ftit'o de - e s s e n c 1 . a i f t1mol' l f l1ca,

E SGOTAMENTO POR EXCESSO DE g ON HO S

Se pudessernes eonservar fl. enargla que prodlgamos n , e S S I : ! : sucessao

descnbos .1'eaJizodos noturnamentc, 3 profundidsde e a satileza do.

espfnlooJcanlfOriDi11 propor90~s . i n ~ 1 I 8 p e l t i i v 0 j , S . 0 argumenro de U 1 T l

pesadelo ex ige urn d ellg ush : n ervose m als extenuante que a cons-

tr Ut; ii o t eo rlc a m e lb er artleuluda. C om o, n p6s 0 d es pc rta r, r ec om e -

ca r 1I tareta de alinhur ide-ias quando, na inccnsclencia, esl~VanlQ:I

im tt so sem e sp ef :i ou J os g r ct es ec s e ma ru vl lh os es , e perambulitvo.mos

airave5 da s esfe.r!l5 sern 0 obstaculo du a s n l l p o ~ t i C : ! l CQusali.dad~'1 Du -

rante horas Iorucs sernelhan tes (I deuses cbrioti e.. :5ubHamcnlc. qUR11.-

do os u lh us a be rt os suprlmern 0 infinito noturne, ternos que vol tar

a enfren ta r, sob II m ed io crld ad e ilo d ia , umll Pl1rl<aO d e p r~ b le m~ ,\ 1l

l n co l oi 'C S . s e rn qUI:: no s .ajl.ide nenhum do s r n i U f : L S m a S da no rte . A

fan lasmagoria g-l",riosl!..e nelasta 1 0 1 '6 s i d e l ! nt lI o inlltil; Q S O PO n os

esg ooou em , vao . A u dcspertitr. ou tre rlpo de caneaec nos -espera:

m a ' li v,e tn os te m po p aN I ' es q.l .l ec er a do tarde e e is -n os enfrentatldo

o da surora. Esf.on' : l lrno-nas horss c bora · , ll.iI i1.l1obilid.llde horizon tal

~ ar n q ue Q c~rebw aprovoitasse absolutamente na.d_" de su a absurde

a li vl da de . U rn imbed! qu e niiD Iosse Vilima d es te d es [l er di c~O ,. q u e

acumulasse tsdas 8. S SU1l5 r es er ve s s em dissipa.-hni ern sonhcs, pede-

r ia , p o .5 s ui d, or d~ UTllB 'v ig fUa ideal, desvendat tedos os seg redes m e-

t nr fs ic o !l o u i nl ci ar -s e n a s r n ai s i l' le ;, ;. t. ri ci lv e ls d i .r ic L J ld a de~ inalcrI'ltil.iOIlS,

o TRAID OR MOD EL O

l~q l,1 e .a v id a 50 p od e re oliz ar-s:c n o. i nd iv id Ul:1 r;a o - fu nc illm en to

u l l i m l ! l da s tlUUao - .J;;aciB ser € S l a nceessariamenie 13 6 pelo fft10 de

qu e C in div fd l1o . N o e:n ia nto ( lo tio s o s L n d i vf du C l S ' n a o e. st s( ') s ¢.s d a

H(e$rTl8 maneira nem com !\ mesma inlcnsidade: cuds lim SI: clllkn:1'l

I,l~jj u Jt 'I g ~ au d lf er cn te 1 1 1 1 hierarquia Cia soltdrio; n o e xt re me , siuia-se

o 1 1" ft id .o r; leve. sU:1qulIJidodl. ' . de iodividl:ltlal~ a eX i !!Spe nu, : no . N~sle

I . lrH.i( jo, J udas ~ 0 ser m als s oli todo db l "I is r6t 'i a do cristianlsrrm, mas

n iio na ( 1 1 1 s { 1 li dE io . 56 (ni:i.u u rn d eu s: soube quem traJu:lml regou

II/jw!(1l, cornu out ras ent regem a / g o : urnu p o tria QLlOUWUS pretex-

1lQ;mals uu meMOS colelivus. 'A t ra i~ iio q ue vlsas urn ·objetivo precise,

u l 1 it la ~ , u, e [ raga '< l cl~~(Jl, 'tTtI. ot l a m orte. n ile ~ m iste rio su : te rn-se ,sC11\-

1 1 1 ' C ' a im ag em do que se quis d estru ir: !I cu lp ! tb l l1d l ldc C { l C E i clara.

~ c l l . 1 admil ida O U n eg ad a. O s o utros re re.pu tlia m;e te res ig :nbs eo

I lf !! s fd j a . o u : a gullhctlna, , .

M a s e xl st c L Ima i l lodulidacle rnu i to mais COif:lgle):,a de lralr, sern

1l'fCt'en(1i& i .mcdIal R, sem I 'clh,'uu II u.L11 objeto OU it urna 11(:.SSpH. A~

hWI: ~pllmluClar INdo sem saber 0 que represenL:Jcsse tudu: · i~el,ar-se

rlt! 1 i ti u me lo : repellr - po r um d lvorc io m et u tisico - a ::lt1bstunclu

! .Ill!; I e m edelou, que te cerca e que te sustenta.

Quem , e per que desa l ' i i . ' l , poderla dcsallarII

t . l : x i s tenc ia irnpu-11l'n1 C'nl:~?Qu em. e c om q UI! t:sfml,;uli,. pcder ia uHnglr um a Iiquid.ul,illo

d~ l p rin l.lip iu ra es mo d e sua pr6pr i~ ,·cspiraJ;rto.? B.n tr l ; :an te, 11 von -

I.lde de minar 0 Iun da men to de ru de 0 que existe prcdnz urn d(!~" ' lo

, I l ' . cfh::8~ia Ileg.ptlVtl., p oe ere se e in !1 P l·l. !~ l'Is fv e1 c om o u rn a goll:l tie

t U I 1 1 C I f I S O corromilendo It i o v e t ' l l v it al it ll id c d e uttll! e sp era nea , . ,

Qutl.1' ldc $e traiu " ser , IWIl':I-S\! C U 1 \ s i g o I:lp~M:; ur n rnal-estur

lltddirlido. nenhuma lrnagem vern apo i< l l ' com ~ ua p r ll d s? i o 0 ob je to

ljlH s t lsd tu u sl.l l ' lsg~ao de inrflmia. N in gu ern ll. · ulir'lla p r 1 r r n d ra PC-



dru : t!s tun ofda .d io . 'r.sspeitliv\]! eom o antes , gezas t ins hQIlT.a~ da .

cidade, d;:j c 0n st de _ ng : i' io dQS sernethantes: 'OS le is te p ro te ge rn : ~s

t~Q t. ' tHin1Jive-1como qaa lquer outre - e enlretan [0 ninguem ve qu e

v iv e s o n tc c ip n dam cn te reus funeeals c que LUa mom: niiQ sll.,beria

llc:ro5(;enJa:~ nada a lLiB cond icao irrellledigv~lfilet'llt\es.t;abd(llcid/J.

E .qne 0 l~alclCli' da e.xisiGn.da 56 tern que prester costas a si m esm o.

Qu e Oulre potlcria exlg i-las? Se nao [Mamas ! lenl . um hCJ l11t) 1T1nernl ima. ins .t i tui~ao, na o Corms nenhurn risc oi nen hurna lei defe! 1d~ 0

1~ l! a l, mas tedas caslig am o m enu !' pre.jllfzQ eausado a SU l lS np ll r~ n ·

c ia s, T en s direirO 0 nrinar 0 ser m esmo, rnns,umhuw si! r concrete:

po!.l~s Iiblla.T!I'l.ented¢moUr .QS bases de uido 0 tl1.:le e , ma s u prisno

all II morte te e sp er ar u ·11·CJanor' arentado h fon;:as lndivlduais,

Nad .- a g n r an l c Q E xi~ le nc 1a : n ilo h ~ p re ce ss o oonlrU as .traideres me-

t aJ l ~lC0 s, c o n tr a Oil B udas que recusam < I sa l v o . c : ; a o , gals (ff iles s osilo consid erudcs tru ld cres de sun pr6pria vida . N o entanto, entre

tedos os rnnlfeitores, estes sio os r n ai s n o c iv o s: !laO atucarn os Iru-

LOs . m u s II seiva. :J p rop rla s elv a do I ,! n iv l :l r- so. S~U CJ1Sl igo . s. d eles

o c onheeern . ..

rode I lClr que em tedo traidor haja urn a sede de opr6brio, c quea esc0Jha qUI: faz de urn modo de l l' ai ~ il o d c pe n da do grill.! de s!:ilj.

rJiiu 11 0 q ua l o sp im , Q ue m na o sennu 0 de5 ~jo de perrm tm r um c rim e

tnco rnparave l q u e cexc lu fsse do T 1 U n l b l " O de s humol1Qs'! QUI>n\ haO

r .! ob lc ou a i gmQ ln fn ia . p o rn c cr ta r para flcmprll l as laces qu e 0 atavam

a os e utr os , P U r l l sofrer um a condenacflo inapeh ivel e cheg ar uss lm

ill quie tude do ab isrno? E quando se rernpe com 0 universe nao C

para eneontrar U paz de uma r:~lrll jn'Clmissfvclr~ UI11 Juda~s com '0

ldmo de Buda: que madelo para uma humanldade Cutura e ag a.,Ii,iz.lIgl,ie!

EM UMA DAS MANSARDAS D A TER RA

"S"l1hei 'P1·im!jVe,rflS 1 on g{ n qu as , u rn so l que sO ilw tlinavil a espu -

Ina das endas e 0 olvido de rneu nascimento, um sal InLmigo do

so l e desse m al de .SISencontrs r em toda parte 0 desejo d e estar

tin au t re lugar, Quem nos infl i giu asorte te rre slre , q ue m. n os l1 -O 'o r-

renteu 11 IlShi mahSrla 1l l0rQ&a. , l~gr ln . , tI pet r if l cat in cQJl i ra a q;ual -

C BN EA LO OlA 00 l tANA1' lSMO

I.Ui!fCidm do tem po ~ noS5OS p mn to s se d e~ rp 0d a~ am , enqlHtnki qu.e

~III.bi,eolorial. eaiu do primelro est rerneeimento de Deus?

lD_el~Ltii o s r n ei es - di a s I I l iS m . e iaS ·no il e s do plan ell!, unsiei por

11 m mundo scm clima, sem Wi horas e e ale m ad e C j L l I ' : as I ne ha , " ,d ie i

es su sp iro s d os mortals' sob 0 vclume das eras. 'Olltk. e-~t' ~ j.tls~

unite sem rim e sern dese-jo,e esia v:acitnda primordial, Ih!SCIl'£I\le.l

ues [} te s sem i t' llGh toS da s quedas e da vida '? Busqud a g e og n if -l .a doN(Jd~l . ' d O l i rna- re s ·· des_conhee idos. e outre sui, livre do e SC - < 1 ' l 1 d a l o

dUB . ra 'i os f ec u nd o _ s; b u sq u ei ti o~cil;lt;ao de lim oceano c t!l i, l!o oade

~c attJ gaxiam os nxio rnas e as llhas, 0 lmenso lrqlfido !lEI rc6..jc o e

l\(Iave -e cansad o do saber,

E sta re rra , p ec ad c do C ril lc lo d M n s nile quem m als cl\.p in r IlS

rllltS's de'S 01111'0$, Quetoourm ·m e de meu nsscimcrnc em uma ago-

rtla fora. ' dOG e en tln en re s, em lJ in d eserto fluldo, em um nut tha .gio

irn P e ss o al , "

o HORROR IMPRECI SO

N ~a e 3. irrupcDo de urn m al d ef ln id o q ue no s rceo I, d 1. 1 t ' J o s so frl,lgl.

n d j t c l e : adver[cnoills mais veg as, m as _ mais p e t . t U l ' b l l c l o l ' a ' S . aparecern

p ta htidiear-nos a irni ncn te exccmunhso do s.euil temporal, A aprc-

" lm (1 ~ij () d o n ojo , d e s s e s c ns a. t;. ao qu e n os s e p ! 1 , r a . fisiologicall1cnlc do

m u nd o. re ve ls -n os q ua a d es 'ln rlfv el6 a s_oUdezde n o ss os i ns li nt os

ou U eonslatenels de 1 1 0S " S0 9 h il !l :O S . N o. saU d,c, nossa carne serve .dIS

Il'CQ b pulsa:r;aouniver-snl e nnsso sangue roprD_dux su a csdenola \

lit! n6j~. que nos cspreiea como ur n .lhFernovLrll l:l'll para 3panhaf ' ·

nuS de- r :l t1is s.Ubil .amentc, esrnm os I.w Isolad es no todo C Om o u rn I110ns·

lr-oimagInaclopdr uma tera tolog la da IIQJidtio.

Cj ponte crftieo da viiaUdade n - a o G a d .OC ll c ;l I - que dll1tn ~,m as e sse h or ro r Impreclso q ue ro pud la tod as flS co j,s-as e reub e d es

desejo$" a ro~a de procriar noves errolS. Os s en t1 ~l os p e rd e tn SU!l

!l '~lvll. ,as ' vetas secam e os 6rgaos s6 percebern 0 mteNa lo 91,lB06$ C . p 3 L ' i I de S U B S p -r6p l" ias fu nc6e s.l'u do ge ro mm insipldo, alitb.erllQs

c wnhos . N ao lu i msi-s a roma na n1al~ria nem ranigma nospens-a.

r t te r tt o ! > ; ga s t ro nom i a .e met$Ifs iCti tornam-se igli31mente " i t imas de.

n os sa j m rp et Cl nc ia . P erm aae ce mo a c lu n:tn (e h era s e sp -e :ran cl. o outras

h or a: > , ~ sp ~r an do J ns ta nt es q ue 08 0 fug lssem m ais d o L em po , I OS t( 1J 1~



IJltEVIARIO DE DECOMPOSI!;,AO

te s r iM. q U \, l. ! lO S relnstalassem o n me d io c ri d ad e da salkl.e... e no

ellque.cihlCIUO de s eu s p er ig es .

(Avld';;:z go espacc, s n 1 h i c ; 1 i o hiconsciente de luturo, a s a : 6 d c

m;ls 'I"ev(l[a qual;) supctficlqi ~o tllv-cl da v ie la c om o tal, e '0 quante

1 ., )c q ul lf bd o o l' g an lc o c in¢ompatrveJ co m a. profun .d idade l M I ! : T i o r -

o c sp 't ril o • . e m s eu impelo, p rec ed e d e 1105585 fu .n ¢e s c om pt e-meLidas: levanta 'tI69 ~ m ed lda que 0 vazio -se 'dilatll em nuil~05

6l'gaos. 56 t! : s a t / c r a v a l eln 1 l 6 s aquila palo que nao somes (l .specUici 't-

mente no s rnesm os: sao no ssas uversdes quI,] IIOS, ind iv ldua l izam:

nessas I d sl.In 'u s'q ue n os e on cc de rn UU 1 nom e; no ssas p erdas que

) 1 Q S ' [azern possu idoresde n O S 50 e u . S6 somes n os m e s m o s 'pel a soma

de ! lOSSOS Iracasees.)

O S DO M AS LN CO NSCIEN TES

Podemos ate desc.obril ' 0 ern) de am ser, desvela r a in .nn id aJe de

Sims d es fg nio s ~ de suas empresas: m as. com o arrancs-Io de seu en-

t : a rn iCca ,do apegQ ae t empo, quando uscondc um fanali:;Iml;l ta o i nve -

terado quarue sews imllimos,. luo a ntig o q ua nta : s e 1 . 1 S preconcel tos?

'Tt ·i lzCIfI .OS conosco, Willa tim l e a o , 1 . !1'0 i r r e c u s , a , v el, u rn mOnIC de cren-

l ; ( t5 c de certezas ind ig nae. M e ST I1 0 q u em c on se gu e dli:$embar!l~ar-1lC:

d ela ,s e vem : t ! · 1 1 1S , p er mu ne ce - no d es er to d e Still lu cld ez - ainda

r.aIJa'Lico: de s i m t .: !$ jT IG , de sua propria existencia: hum ilhou todas

as StillS, obses~6Q s. salvo o r-er;reilO em que aflararn; perdeu todoa

U) seus pontes H xos, salvo a Oxlth :z da qual pro.vcm . A vida [em

dogm as m ais lm utaveis que 11 t eo lo gia , p ols Cadl!ellisti~ncI3 e st :1 a n-

c! 'Ynid! lt.lm infalib iLiclr l4deli q ue fazemll l l lpal ldeceralS e l u c L 1 b n l t . ; o c s

da dcm~l'lda eu du 'r~.0 c eL ie o m e sm e , apalxonado por silas duvj-d as , mo st ra -s c f ij f1 ,6 fi c () p c l o ceticbmd. 0 hornem ~ '0 ee r dagmEltico

por ~1I.ce!& nc.itl:e seus dog rnassBo tanto m ais profundos quando

nau es. l o r m u l a , quando os I o g n o r a e os seg ue ..

Tad,ol< n6s \;rl :!mos ern muito mnis: 1:015.115 do que pensames, li b r i-

gamos l .n t( 'JI ' ,l n ii l~l ( :i l: Js .culuvamcs p lUYle l lQOess lmgrentas e, defendendo

nus!>:!;!>h.ll:li'lls com rnl:ios extremes, pereorremcs 0 mundo como for-h ; t J I ; : . t t l a ambtllal 'l l~$ \1: Irre~ra:!¥iveis. C a d Q ur n c parasi m esmo urn

dl1gJ: l1!:1SUprc.ml 'l . ; nenhuma (ea logia pT l: lt e ge , seu_ deus como ' n 6 5 'p1'O'

GENEALOGIA DO F AM J \T LS N1 :0 67

r e gcmos DOSSO eu : e este eu , se o assed iam os com du\ ! i dns C 0

I ! t .! l loca_ tnosern ques t iio , e apenas pa r u rn a fa ls a ekg fincia de nesse

~ lr gu :. lb O : I I c aUS1 1 I ! Sh l g a n ha de aruemao,

€omo escaper ae absohno de slm l;!Sm o7 Serh l p rt :cH io h rl ag i -

n r urn ser desp revido de instln tos, quenao pOlJ:'IS5C Renl\ul\l nome

( :' a ( ,lu ell 1 fo ss e desconheoida su a pr6pria lrnag ern . 'M a~ tudpllO

Illundo n os d ev olv e I1USgos . t races: e II p r6p ria n olle n u nGU e bus-

l ti ll tc : CSp es s a para inrpedlr que nos Ill!remos. Demusial:io' prescntes

JI no s m es m o s , n O ~ ! i a i n ex .i sl e :nc ia an te s d o n as cim eru c c c l C [ ? 0 t S H amorre ,li( l in fl tli s ob re n 6s c om o il: l61 ,ae a pe na s arg\tllS hula I1tes; . sen-

rlm os a febre de n us sa d iJ rl l~ ii d com o um .a efern ldade fa!sifi 'cuda.

l Ul lS q 1 1~ . entrctanro, permanecc inesgot6vel em S(!l1 princ fp iO-

!!sHt uin dn p al' u as cer q uem n a o Be adore II si rnesmo. Tude

II tlVC v i V , e '!Ieapl'll 'eis; de outro modo, deonde vida 0 pavor QL1C

r,I'z:r.:.slh,lgQS n tis p l' or un d! da d~ s' e n as superficies da vida.7' Cadn um

~ para , . s i 0 unieo ponte flxo 110 Lln iv 'e r ti 'Q . I! 50 "I,tluem mcrre pe r

l ima idt-iEt, e perq ue (\: sua id6ia. e suaiddie e s ua v it ia .

N enhum a crltica de nenhum a rll<;80 deSDer t a' l' ~ 0 hom em ,de SOli

• t l Jn~ dtlgmlllico··. P Od el'3 a balar a ~ c erteza s irrc fletlc la tt qu e a bu u-

t hl l' l' l 1 1( 1 r il oo of ia c s u. bs Li tu lr as afin nfltj5cs rig ldas p ar eu tras 'm( 'Jis

r lux f ! J et l , maS c omo . por om m etodo racional, consegu i r f sacudir

tl c ri at ur a. a do rn ~L :c ld ll scbre seu!> prop l'los dog mas. scm fad :.-)u .

I W I ' C l l c r ?

DUAL IDADE

Illi nm a vulg tu idacle que nos faz. !idUliti 'r qua lquer celsa dcste m un-

tin, masque l1i ioc basrante poderosa para n0S fazel" ndml l t r ( 1 ) . mun-

11 0 ' ! 'ncsma. Assim, p od em os s up or ta r QS' m~ lle ,s c ia v id a r cp u d. ia nd o

I Vid ,a . , q~b l8r · nQs l lt tr a5 1a r p el as dusoes do desejo rejehomlo 0

I! t :l ! c jo , Nu ' ·as~enlime.T~1toa e : r . i s r e t t c i l l exisre urns esp~.c1edebab;sza..1 qua l e se ap am c s g :L 'd .l ;O fJ S1 nosse s Cll'gulhos e a I 1 U ' S S O S . p e s a r e s , 11laS

\ J br ch rd o g r aQ -a s a melanco l la que nos preserva d e ul~ l de5 lj~c parR

Ullin arirmlu;:l io f i .o,ul, arrencada de n us sa c ov ar dia . H t1 coisa mats

II i:lo que dlz.cr !ilm ao rnundo? E. n o e nta nto , mul t ip l ieamos sem

~Sllr Illbse t'Onserlllrcnenl(), essa triviul repctil;ih!l. esse [aramsnto de



f id cJ id ad c. .~ ¥ id a. I i~ ga do scmentc par tude 0 que em nO li recuseII vulg:ariclll:de.

l 'odcmos viver COJ110 as ourros 'llvem e n o 'en ta nto esc ond er

um.nOO maiarqw: 0 InUndo; c ! 0 in fin ilp , d e m ela nc olia ....

(:S115 1 : [ lOde E 1 m n rO $ s e r e s q u e na o ukrapassera c mfnimo do

vlllg~t;dlJcle i},~t1lgpensavel p ar a v iv er .C on lu tL b • .s er ia d lf lc il deliml-

le r 0 quant ldnde d<:s la v ulg u rid G de ,a .in da m a ls po r tj l i· e nenhu l' n a lo

. ,p o dc t in M f r i1 f r- ~ dch), Todos os pm scrttcs da \lic iu provnm que

f c w a m IhSUnc icn lem.c l1te S6 l' d id o s, . , Ouem trlun fa ern urn con'fl i l .o

com seu proximo Stlige au urn rnuladar: e quem e vencide paga

pol ' u ma p u. ri. lz a q ue mle q~Hs sujllr. Em lodo homem, nada 4 mal s

1 . \ ' : ' : iSl' i '!n,[ t! e v cr~ dic o q ue su n propria v ulgaridade, ronte de tudo 0

qUI! ~ e le rn en te rr ne rn e v iv o. M as , per outre lade, quanro mai:; esta-

bel~(::ido tie ,mi l Ill! viill.!, rnals l icsprezivd se c . Ouem n il o e sp al ha

a ijJ Ja v olta u rn a "aga ir ru clitl~ ilo h ln eb re . e mi o deixallO passer

um rastru !;Ie nu;l!iUlcol ia vlndo de rnundcs fong fnquos , esse pertcncca . :;ubwolog.ii l~, malo. espel.:.ific.atncl1 te , Ii hlsl6r1u humana. .

Aopus l ! f~u i!I1Lra < I. vulgar idade e a m ctanc clia ~ tfill irredutt-ve l (IU~. e~l11llarud<l < I. ela, todas as cutras parcccmin.vcnc;6us do

clip/rHo. arbirrarlab e. r idfcuhlb; mesrno lIsmtlis ca(l,lg6I'ic8.:l anti no-

rnias ell1botum-sc a r ne U l jl uoposi r; ~o , em que se afron tam - segu in-

do um a do s~g c.rn p l·c U:C ~tjiH ld n - 1 10 36 05 bos-jonds e nosso fdp~ns:a~ivo.),

o RENEGADO

l ' telOorc la>se de h liver nasc l do em algurn luga r , de haver aereditadonO ! i e r rc s t iJ 8W J S , p ro po sl o p ri nc ip io s e delendido mliees innams: .

das, l iny,et"g.onhu-se. . . e cbsrlrra-se em abjurar 5ClI passadc, suus

p iit \' ia s r ea ls o u svnh::tdris. 3S VIlI, 'dl 'ld\l,!iuegides de sl.i~IHcdt!la. S6

enCOnM ~l l 'I lG paz d up oi." d ~ h av er anlqullado neie 0 ultima reflexo de

ofr ladi l9 e. es entus iasmoe herdndos, ComQ podcr iarn a,:ol:r'entEl-lo

lIiriiJu ,QS costumes dOl;onu;iio, quando quer emanc tpar-sc v d a s ge-

I lc a lo g :t u s, 0 quando 0 ideal m ~ ~ I l 1 . O de sah io ant igo , c l l: : sp r ez a do r d e

[lQdu~ U~ dd~des... p :n r cc c -I he u rn c omp rom is s e? Quem m io p od e f i ' l a i s

G EN EAL _OOIA DO FhNATTSr,vtO 69

IOm.1I:tp ar ti do . . pOl 'que rcdos as homen s tam e n iib tem nccessar ip .

Itt\!fll·e l 'o .z.aO, port;luB Ludp cswjusl i f . icadoe ,e lnsenss tc " & I Q m.~~:mQ

hlf1'1pO, esse deve r(Jliunciar a se u pl'6pr i.Q nomecpisntear sua iden-

lidade e recom ecar um a nova vida no ! m pa s~ ih il id a de o u na deses-

11eran~a. 0 1 . 1 , sense, inventar ur n outre t ipo de s o U da o . . expatrlar-se

1 1 1 ; ' 1 f i>z !oe 5 ~ gU 'U · - ao B Z Q f des e "ln Q~ - as e t a p a s d ; o descnral -

zamento. Livre de todos cs p re co nc ei t os , torna-se 0 h om em i nt l. 1i ll -

IlI l 'Vel porexc.e l~Ticla, DO q llt tlh in ,g :u tm r~ CO I'l" 1J q ue n ih g u. 6m t em e ,

por.ql,ie aclm itce repud.in rudo com o m esm o desapcgo. M enos peri-

g oso que urn tnsero diSl.raJ do ,e c ontudo urn rtug ltlo para a Vida.

rwlsl'lla desapareceu de sell vQqabull! i l· io. junto com os sere dias

t in Gl ' i : J .t . ;t i .o .E 1 1 Vida a pl!l 'doafia se an menos toruasse g O S l o pelo

c u o s, em qu e el a comecou . Mas el e renuga lUi or igem; febris, come -

,u .n dc pe ia s ua . c on se rv an do do rnunde apenas uma memoria f r i O l e

urn p e - - s a £ l:orte~.

lDc . n b j l 1 r 1 : H ; l l o ern ab ] U r 3 l ; i i o , sua f ! ' X h i l e n c l a dim Inu i: mais l l a g o

c rnals irreal que lim sHogismo tic suspires, como scnl alnda um

set de Carne e esse? Exangue. rfVll l iza com IIIdeia: abetraiu-se de

S~ \l E3 nl ep aS s< l u 'o s , d ~ s e us a r ul g os , de ted as a s a lm as e. de si m csm o;

l:n\ illas vda6., cutrera tu rbu lcP t< l5, I"epousa ui1II{ l 1LIZ de ou tro mun-

do , E mnnc ipnd o do que viveu , dasin teressad o do que 'liveI'd, demole

es n uw co s diyisorios do rod as as suus estradns, e s ub lr ul > "l C u s refe-

rin cia s d t· lo dos as t em p o s . . " N um ;a volhul!:i a .cnccntrar-me coral -

go " , se d lz, felb: de clil'ig ir seu iiltimo lldio contra sl m e5.m o, ~T'Ulh;

fl!~u1.ll1clt! no aniqui.1af - C(:Jm SI!j,1 p erd fiu - os s er e-Ii e u s colsas.)

A SOMB RA FU TU RA

P r . l d u J : t ' ) U S imllginCl'r u rn t e m p o em q u e t c r e m o s s u p e r a d o tude, 1 1 1 I . : l u -

s1ve< l l.m.itl i!.;a, i1 1 1 ; 1 .! si V I. ; . ~ pO ( . ; : j , h t , no qUllt, deLratol'lZsdt': nossas l r s -

d1~OCA:>: de ! l OSSOS i l rd ro re s , a l ca n ca remes la1 r~t_rnla~iiio de n6s mes-

mOAque•.canssdos ide l im l(mlUa 1i'1aisqUI! !l!i.lbido. pa.ss.aremos os

dlas num a m orta lha sureada, QlJundo urn sonero . cujo ri~!) r eleva

om~ndo verbal c a c i r n a de urn cosmo saberbamcnte. imag inado,

GJ.uandu U!11 SOIlCto cesse de ser para liOSUItIU t~l1lal,1'ap de Ugdtl1o~.



w O B.R13VIARiO .DE DECd 'r v IPOSI .QAO ' G£N :E ALOG IA DO FA 'N A Tr SMO 11

e quando no ml3io de Until sonata nosses bmsejos triunfem aobre

1l0SS~1ell lo~lio, cnl'ao ja ORO nQS q lle rt!rao nem cs xemirerlcs. qu e

tid ':flw lh cm G ,t ld 6v el'e l!l r ec en te s, i tn pr eg liltld os ain da d e u rn . pOl I.CO de

calor e . de tl rila len t 'b r :m~1l de vida,

Antes de nOSS3 velh ice , vita urn tem po em q u e, d es d iz en d o

r Jg s~ os a rd er es e c urv ad os so b as palin6dias da carne, ~Ivan! tarcmosr ne ta de c t1 rt :a ~n s. m e la de . es pe ci r e s _ . _ H a ve remos reprlmldo - po r

l'~l ed o d e cu mp l'i cid 'u c1 e c om II ilu s ifo - toda palpitB9ao em nos .Por nno haver sabldo desencarnar nossa vlda em lim souero. arras-

[ J l :h ! i i~o so s and raj e s de nossa podddao e. por haver · ide mais lange

que q r n u s i e a ou 11 rIlOrle,ctli1'{!Tl10s, cegos, e m uma I w . n e b r e lmor-

t al id a de . ..

, ' l l I n n : : lima fel'm .1i de dernencla cuja vida - Iler dQ S id6ia:s ~ a $s o se 1 . l b e l ' L o p a ra . m u r ch a e,

o « 'CAe CELESTIAL"

A F LO R D AS ID EIA S PIX A S

N f t U se 'D ad e s-abcro que urn homem ·deXie perder p~r tel' a c:oragem

tit d e;;a fio f lo de s n s coneenedes, niio se pede saber 0 q ue D i6 g en .e s

IId'd~Ll,pOI' ' tornar-se 0 ltemem que se pel' tl l i ttu urdo , que tl'uduziu

,'m a t o m s cm ; peo sa rnen tos m ais intimas com uma fnsolfrncia s a b r e .

th\IUI;iH eomo 0 fa l'la u rn d eu s cia co nhec im ento , sill1ultarie~.mcllt~

l ib r d inoso c pu roo N ingudrn fo i m al s 'franco: c a sc -l lr ni le d e 5 1n c ee i-

I Ju dl: e j u c l d e o : : , ;:(0 me smo tempo qu e exemplo do q ue poderlarnos

1~i::(Se a e clu c llc ffio e il hlpcerisla ! lUO relreassem r i osses dcsejose

I IQ&sQs ges tos .

. . 0 1 1 1 ell", uru homem 0 fez entrar ern l ! .m H c as a rlc arn en re m e-hmuda It d ls se -lh e: • Principa.lmenH.: n ,no cuspu n o c ha o.' DI6!J0IlC S • .

~lue l ih h .a v en ta de d e cuspi.l ', jogou-lhe 0 cuspe na cara, lY itum lo ..h cq LJ.e e ra o thiil,':(l' lugar 511jO qu e hav ia ' 1 lI lCO l1U ' tI d ,opfl :fa peder fa~e-

[0," ( D i O g c n e s La~rclo)

Osern. depols de haver sido recebido per 1 1 m r ico. nno Iamea-

!bunao dlspor de cceanes de ,sal iva para ~derrom: :1 ·1oss0b l '( : l todos

os pt-opri~hjrio5 da terra? E 'quem noo lornou a engellr seu euspe-

.til1ho pOl' medo de hm~a.lo na can de urn ladrfio respehade ~ bar-

rjf:\udo~!

Somoslod'oS rid lc).damcTI te prudentes c um idos: 0 t:.!hi$1110

i 1 : 1 I 0 se aprende n a e sc ola . a f J l ' g u l h o iarnpollco ' ,"Menipo, em seu livroInfitulado A Ilirlu(/,e de D.i6ge.lt€s. cQ.\ l ta

' lue ele lei feito prlsioneiro e 'Y 'cndido . e quo lhe perg untaram 0

~ l ie " Su bia r a ze r, R es po nd eu : 'Mander", e gr Itall 1.10 E 1 'l 'a \J io : •Pee-

nunul quem quer comprar urn tuna.'''

o hc meu; que enfren teu Alexandre c PI.atiio. que se trul.s!ur-

bavs er n pn!l;:~ p lJ hHe. a ' (" QUOnl d en ) q ue 'b !J ,s l'a ss e ta m b6 m esrre~n:r

b bIt.'riga pH~U nno tcr mais fome! "I. 0 hcmern do ce lebre tone l ~

d'ol I am o sa ia n I ! : :T l 1 ! l , e que t:m su a jW¥llf:\lucle I el r als !f ic nd or t ie u to e-

Enquanto 0 homem estri :pTOtegidopeln d em S nc ln . a ge e prospers:

m a s qm lndo se I iv ra d a t lra rtia r O C l i n u a da s i t l e i a s f j1((l.&, perde-se C

arruina-se; C 'O m e 9 3 a aceltar 1 1 . I dC ! l . , a envelvcr em s ua t il )l ;u 'a nc ia n ao

sornen te 05 abU I1C lS m errc rea, m as os crim es 'e a s rno nseruesid ades,

05 v 6.: io s' e u s ,lbr;;ml!;6cs: iudo tl!!l1'L o 1 l1CS 'l llOvalor pat-a' ele, Sua

indu Igentia, destru ido ta de s .i m es m a, c sre nd e-s c ao conjun to des

C 'u lp ad .c t;, u s v llim a s e a os carrasces; e de tc do s os pa rttdo s, p orqu e

adota tcdas us. opinides, gell1linoso, conteminado pelo inllnho, pet-

dell seu "carerer" . por fah~ de urn pon ! 'O de r ef er en cia a u de um3

ohsc: :ss50. A v is ii o u n iv e rs a l funde a s c ol sa s I1S indlsll.1l1;~o.,. e quem

a s d isU ng u c ai nc la . se m ser sell arn lgo , n em se u In imigo , . traz em

sl um c o-ra t;ilo d e cera qu e rnelda-se lndlferenterucnre sobre os eb je-tosou scbre cs seres, Sua piedade cndereca-se it eXlsl 'encia lnteira e

s ua e ar ld a de L ': a da duvida e na o a do arnor: e um a csrtdadeeetlca •.

C ( i ) M ~ : t t r 2 - i l .e i l : l' d o c . o n h e e i t n e t ' l l ' o e q u e ,de~.r.lllliM L od as ~ .~ anornalit ls.

M as quem torn a pa rtld o , quem Vlve na Ioucum da dedsaoc dn

esco lbu , IlUnOH e earldoso: incapaz tle aha rea r todos o s pon LO S de

v lsm , e on fl ns d e n o l io l' fzOnl e de seus desejos IZ de &1 ;1:15ri nclpios .•

S u.bm el' ge e rn U 'm a hiPf f iJ t;(? do /illito, Ii qu e lIS cl'inl 1. 1 1'lUI SO Ilerescern

d a n do 85 ( :l ls La 's ' ao u ni Ve rs a.l_ , _ S er algo - sem COl1d l~ i5e:s - e



72 B R E ' : A J A I U O , j JE D[R; 'OMPOSICf ..O

.da ,(H~I dig nid ade rn ais bela pa ra um cin ic Q7) , qU,e expeT'i8ncia teve

de sew! >-semeihames? Certamente a d ' e. I o do s nos, m as earn (I dife-

r cl 1~ a d e que 0 ho rn em fo i 0 (mice tema de suo rcflexiiq e de seu

dlJ sprcm . 6em sorrar as fu lsinea~iJes de nenhuma moral nem de

nenhurna me ta ff sl ca , d cd ic ou -s e a desnuda-lo purti nos mostnl· tomais de.spojado e mu is u hom in :n ve ld o que. ' 0 f i1 er ll l1 1 a s csmecilas

e as apccallpscs.

IIS l5 ct 'a te .< ;e ni ou qu ed do ". c ham cv a- o P lt u5 0 . " : So c r< i te ss in c el 'o " ,

Ii asshn .qu c devia te-Io ehamado, 'Socrates mnul,1(:iundo aD Hem , lis

, fdrlllul:)s e a Cidade, r r a n s f o r m l l d o " enfirn, 1I11icon1cnlccm psic6-

lo~o , .M as S!krilies - m esm o su blim e - a i r ' t u a i co nvenelana I;

nennaneee S!UlUO meu re .. modele ediji.L'aJ'l/e. S d D i6 g en cs na o pro-poe nada; 0 (undo de sun alitude - en es~enci l l do ein ism o -

e s t a detcrrninado PQ!" urn horror testicular do ridlculode ser

homern.

o p en sa do r q ue r " , : : n ~ l ~ se m ilu sc o seb re a r ~a Hd lld e h um an a.

sequer p1!r:munl.iccr no inlel"ior do mundo, C' cl imimi a mlstiea como

escapal6ril: l. ch eg a a u rn'" vilillo !H I qual se misturam a sabcdorhl,

i li lrn:trgur.IJ e ,n I " a rs u ; e , s e es e ol he a pnll;B pu bl ica cumo esplii;o deSUIl solidao, cm,p re g ! l sua verve 7.O mhando de seus "semelhan les"

OU c xi1 1iin dos cli n ojo , n oja q ue 1 1 O j e , co m Q cr is t lamsrnoe ,II p o l i c i a ,

ja biro pod erram os no s penm lr lr, D els mi-j anos de serm fies I.: de

c6d1go s cdu lt : or i ll 'sm n(lSS-O reI; alias, cmul1, rnundc ~.p,L·¢ssad(). quem

se deterla para responder I . I11VSSI!I i insolcJlCiss ou p ar a d el el ra r- sc

cam no 550S, I~lid(ls?

Qu e 1 1 1ma i or tonhuccdo) , de s hurnancs t a n h a side apelldado de

cii~ p ro Va q ue ern nen1ruma~pol:o 0 h (l m en l love a cc;ragcnl de acei-

jar s aa v er da dc lr a ir na ge rn c q :U t: :s er np re re pro veu es verdadcs se m

reserves. Dlo$lmes SLlpl 'imiuneie II pose, Que monstro ao s O)I1Oli

dos outrosl Para h :l' um lu ga r h on rnd o n a filollO flu , Ii p recise s er

(J~mcdianLe,I:C$pcilero [ego: daa Ideias e exclrar-se co m f l J l s O B pro-bl~m8s. Em h lp 6t es (. i a l guma , 0 homc.m, ta, ' qua.' c , dev e ser sua tare-

J t J . A:ltltla sQgLlnclo Di6genes Laerci0:

" N os jo go s c Um pic os ,. h av en de p r o e 1 a _ l ' l 1 a , d o 0 n a u t m 'Olox.i·poveneeu os homens', Di6gcnes respondea. '56 veneeu escravos, os

homcns si lo assunto rneu.' II

E,. r ea l m o nt e , vensea-os como nenhurn outre, c om , a rmas l. na is

! cmrvc! s . I ! j. uc BS1:IOS conquistadores; ele, qu e !j o posstlilJ. um alforje,

e mt:r1oS p r ( ) p ; r i e - t a ' r i o des m e n d i g d s , verdudeiro sanlO da chacota.

TIDl'lOS que agradecerao acaso que 0 r61!. nascer antes da che-

~(KItJ:.&. Cruz. O uem sabe 5 '1 : ) , en xerted a em s e ll d es l1 ,Pe , g,O '.um a ten-

I: lQi lO maj,!;1i de ,aventura cxtro-h l1 lnan<1 0 tcrla indll1zfdo a lorn:ar-sc

l im a sc eta qualquer. c an on iz ltd o m ais Iarde e perdido na h1l J5sa do s

b cm - av en ru ra do s e d o o ¥l 'j 'e nc hi ti O' l' Ai elltaO ( q ue t eria e ll lo uq ut! d-

d o, . el e, 0' set mals prilfundam cntc. !-lonna I, urna vC!:z quearast l ldo

d e t Ou o0 o,s il, am o n! o e de toda deutrlna, ro i de 0 u nic o que no s re-

velou 0 rosia repug nante do 11olMm, 05 rnei 'Hos do c in lsmo rOrHIT!

I:ln.l~(\a:dJ.1se p lso teades 1 ' 1 , ) 1 ' 11010 J ' e H g i u u in im igs cw ev"iciencia, M U :P

chegou 0 rnomen 10 . tl .e op or i ts ,,_cl 'd ! ' i d e s . d tJ Fllho de Deus 11 5 deste

l :! ii o OO lcsUa,1 ". como 0 cham ou u rn pee ta d . t : seu tempo.

o EQU1VOCO no G 'ENrO

'I d(hl i 'nspi ratt~o precede de LIma fu ttu ld ad e d e exagero: 0 Iil '!smo_ e to ilo 0 m undo da m etM Qra - SCl'ia um a I"lxcilw;iio l m l 1 l ! ' n t l l ' v c l

~ em e ss e a rd or que lncha 08 plI:iuvras at e f p . z e - I a ! ; esteurar. Qurmdo

o s d er n: en to s 0 1 : 1 as dlmemQ_es do cosmo, pareeern delUtls iudo rech \ -

lId,os para servIr de termcs de oompanu;llo il nossos estados, It

pO~$la. :s O espera - para su persr s ua r a . s e d e v i rt u al ld a d e e d e lrn i-

l1 I:flc ia - um peueo d e c la ri d u de na s ~moco~s que a [ . l t o f l g 1 , J t u n 1

e a fazem m ister. N .ao h :1 ¥erdQd~lm inspirH.\{aa qu e nao!\,ur ja eL l

anom aH a de um a alm a m ais VilS: t! I , qu e 0 mundo.... N o in~lldiLJ

t h.:r b" ff ld e u m S ha Kes pe ar e c (II! ur n Shelley sentim os a einza d a l > pa -

lav ras, resid ue e trace da . i nl po ss iv el d em l ur g ia . Os voc~bu'los , S C i

InCr\ le~larnuns nGlS OUl ros , com o se nenhum pudesse all3,flnl;lJI' 0 equi-

Vllll!nle da dHn l '8 ! ,: li o lnlc:rior; e a h erl~h l tin il1U g em , a rupture trans-

cendente das pohres palavras, nascidas do usa celidlanc e t-l.I~lJdas,

1 l1 i1ag r osnm_cn le as alturas do c ora .;a o, A s verdades da beleze nu -

(I'C111-SC d e c x.a gt: ro s q ue , ante ur n pOLlCO d e a mB is e, 1 ' e v e . l n m - s e mens-

ITUOSOS e rid fc ule s. A peesia: divags.yao cesnrogenica do vacnhuh'i.-

1'10f" J A s e c om b in ou mais 'efiCa:l;i t lenle Ql.: ;horlat l1n ismo I: 0 i Sx tl l-

se? A m l ! n ' L i t 9 , l 'o nt e d ru ;, l:igrilUlisL estu e -a impoS"_tura do: genlQ

C: eseg rede e ta a rt e, Ninhar ias infladas u ie o cel .lj . a inVe'l 'Ol!lsfmH,



74 a~I!!V1AR10 DE DECOMPOS1Q.{OGE :NEALOG I~ no ~ANAT ISMO 75

gerador x le t l "ni l ierSosl I! que em redo ,g t ; 'n .1 · 'o •. .. " , coexiste u ,m Marseillese um Deus.

ID OL ATR IA D A D ESG R A< ;A

Tude 0 ~1I~ ccnst rufmos para a h !:m d a e x i s ; l I l ! t l e i o bru ta, todas as_for~as m.ulliplas qu e dao um s fisionom iaao m undo . devem cs aD :_ s g r s Q Q - &I'quitt:!to d < : l ,diversldlld~, r~tOt i n te H g .L v e l d e nossas

aQoes" .O que suo eslera nao tl'lglobo. nc s ulfrl lpAsMl: que sentido

podena tel" p ara n os lu n accn tec lmen to qu e nao nos emlag!l~5c'?

O FI: ltufa ! lOS espem. para i rnolar-nos : 0 cspir,ito b6 regis tra a r r a -lura do e x is lt 1 nc .1 f 1 e o s sentidos s o vlbram ainda tin I!J(p.cct!'ll,iv.!l

do mal. .. Asslm, come nso deb rt l< : a r -' 5 e s ab re 0 destin,o de Luella

~ ! 3 c . C I1 8te ~u b: i~ nd o u d o G,underode., 'e Ilao rep etir c om a p rira eira :

'_a do rm eee rei c om u rn sana de m orte sobre m ew desr lno" , ou n ao

e rn 'I Jr ~a g a: .s e c om . ~ d es es pe ro qu e craven 0 punha l no c01'aif:$o ds :

outra? Com excecae d cc er: ro s e J: e: mp lo s de melancolla exausF dc,de eertos ,sutc id ios =.vulgares, os l~omeli' ls5iio ilpenss f,ltaotll~:5'

a tu lh ll 'd os d e 'g16bulos verl'llel,hQspan! engendrar II hi~t6rio.e SUfiS

c a . 'c t . a s . .

. ?u~ndo . idd[~tralii da desg rsca , fa iemos dela 0 .agente e . asub~tancHl do devlr. no ~ hanharnos no Hmpldcz da sorte prescrita

em ~m a aurOra d e d es as tr cs ' , em urUa geena Ieeunda ... I'vtas q u an -

d~,. J u l . g a n u o havG·laesgotllrio. t ememos sobreviver a eta. a exls-

t~nc}a ~eObScL1rece e naOd~!H;m rn ais. E rem os medc de no s reada.p.

ta r u Espera :m ;u ... , d e tnnl' 1l05Sa dcsgralj :a, d e t T' air ·n os . ..

o DEMONIO

IDca.s13, !It. no braseire do s an gu e, n o arn arg ura d e e ad a c tl.u Ja"

1 \0 ~remeC !meh to dos nerves, nessas ora~6eli as nveSSI1S que exala

o :6dl0, .onde que r qu e efe . fa z d o horror s eu eonfeno. Delxare i q u e

[nine ~~hha!l horas. quando pocieria, outnpHce mettculoso deminhrt

dest rUll;ao, voml rar rniahas e~peran!;las e dGS'lstir tie mim rnesmo?

P ,;l tI Uh a - l 'nQ1JilIno erlm ihoso - m inha eama, meU6 esquecimen-

lose mil thas "'isili21s; para · J?erde . lo . e pred'soque me perca. E

quandn s6 se tern um corpo cum fl a:lm a, um pes ado d em a:ls e a

euira obscure detnais, como suportar ainda um suplem ello de peso

('de lr:eN a~? Come a rr as ta r n os so s passes em urn tem po negl 'o?

Sonho c o m umttl i l1uto doutado, fora d o d !! vi r, cO n 'l ur n minuto

~,nsoJar)Jdl:). I r an ,s c en d ei ll 'c a o rormen to do s .6rgaos e~ ' meJpdia de

500 decomposi9~C.E s cu ta r o r lamen tss d ~ a g on la .e d e AOZO do Mal qu e seenroscs

I! lm r eu s pensemeatcse na o t ls t r sngu l t iT 0 ln truse? Mill:> se 0 aracas,s'rA a pe IJ 3 S p o r umacomplacencla. I Il 11 ti l c on li ge M e lI 11m . Iii 6 teu

J l ii eu d 6n i rr tb ; n a o saberias agred i- lo i rnpulJ,eme.nle , P .Q r q u e U!>RT sub-

l~rfiigibs quando ee apro»inlB Q ultimo ate? Par q\;le nao haver- te

com Leu proprio nome?(S cria In te l r am eu te fo lso acte :dHar 'Q ue a rr r ev el aC ii o~ d em e -

t l J I l <W 6 c u ma p re se n~1 l t ns ep a r~ lv el d e no~s:a dlJtil(jio; eohet i :mto ,

q lllln tlo ap m kl'lH ;e e le 1 16 $, n f io p od em o ll l mt lg in ar a qiJonLi.cladedc

1tts1t1ntes n e u t r e s q ue v iv em os B O i l . e s . Invoear .0 iliabO e revestl r d e

1 1m reste de . teologia um a excHac;:iio equivoca, q ue. no SS D orgu iho

lecdha aeeltar como tal. Ma s, ' ;I u. er o aestohi1ece e,sS6S t 'emores , n O s ,

quais 110$ encontrsmes fre nte n o P ri'.h Cip e d as T rev as ? N ',O ss o o rg u-

11'l'Gprecisa de urn nome, de ur n g raade nome par.a baLi~~r u~ o

8 1' 1' S: us ri a, q ue s en ti dcsp l 'edvel i ieemaml '~se apenas da rlS l J1i log18,

' A . . explic3Qfi .o l , rad i .c iona l PIlI'CCC-1l0S m als H .sonjclrn ; u rn I ' es fduo o tJI n el aY rai ca a ssl ll i1 1 a bern ao c spMLO . ..

l! ass im que - par.I 'i' v elar nosso,m al d el ll 11 Si ad o i 1l 1e dl o. to -

~ecorrcUlOS H enlidllcieseleg-ali.tes, ,ai.ndu que .anliqu{ldIl5,. Como ad-

rnU'T:rque nossas v e r t i ~ e n s , Illllismisteriosm; p r l 1 l C e d C I l l a pe na s ! d,e p e r-

,t ur ba lj )o es n er vo sa s. s e 110S 'basta pel'ls,or nq .D em Onio em n6.s o~ fo ra

de 0:6$. paNl erg ue r-n es im ed ia ta merile? D e n os ao s anCestr81S' Dt: lS

V,e1l1 esta ptQpensao a objet i V !a f n os se s males In.lirn0S; 9. mito login

U'Elpre:gnou noSSO 5 .anguee a literatura eulnvouem .n6s 0 g o st o p el O' s

e je ll o. s . .. )

A IRR lSAO DE UMA " 'N OVA VlDN'

P reg a.d os e m no s : rn:esi)rlo~. 1180' pOS5U[ [l lOS 3 rlll::uldade de afastar-

nO's dacaminho t ns cr so ,n a inanidnde de nosso dcsespero. "S){o'tujl '~



75 l lI II !V IA ,R IO D E D,ECONfPPS1CAO 77

nOB da v ld a pO 'i 'q u e h 'i io c on ! it ll ul f10SS~ c le me a,IQ ? N in gu em e xp ed e

c ar !if to ad os d e · i i J .C i ' : I l . i s r e n c i , a . Soma s 6brigadoSa perscverar na res-

l'ir.af;!ikii a se ntir 0 D r q llc im a r n os se s hibios, a acum ular pcsa res

n o t. "O ra QaO de urna l 'ea.lida.!:I.e qu e Ilia desejamos' e renuneiae .a dar

Ultlil e>l'plic<),.;:1iu :10 M al q,ue: a l t r n e u t a nossa pcrcHc;no. Quando cada

m om en~o ~o tem po se ptecipita sobre n65 com o urn punhal e nc ssa

earne, l l1,sngada peJ05 de~ejos. recuse pctriflcar-se ~,como enfren-

r A t , u ~ , s~ 11 'I 1 il an te nerescenradc a nO$~U , so rt c?C (J Tl 1 a ju d a de qu e

a1'llcrt10~ en cQn l r adnmosa r 0 1 ' 1 Y 1 l de i l\ lsao sulieiente parn ir embusca de outra vida . de urn a nov~lvid,a1

S que iod es os hom cns que Ian¢31'1 i urn o lha r sabre SUllS n'l,i.

n els p sssad as' im ag tn llm - pat 'a e\!H Iir'lls rufnas futuras - que cShi

~ m s eu p od er re cQ me c;.o r a lg o m ditlllm tln te no vo .. Fa~~r:n urna p r o . .

m e ss ,a s ol cn e e esperem un ' milag.r~ q ue 'o s rira rla desse ab i smo me-

d lc cre ~rn q ue 0 des,tilio os mllrgul noli . M as nuda aeoniece , Todo s

ccnthruam s en d a o s mCS )} 1 0S , nl od jf ic ;l ld o s' u n ic am en re 'Pela aeentua-

~iio d e s :i -a . t e nc ll! rlc , ia a d ec atr q ue e su a marca , S6 vemos em t ome

d e n 6s in .$ pir a~ oe s e o r du r es d c g r ad a :d o .: todo hcmern (lromete tudo.

masredo homem vhf!! para conhecer a f ra g iH t l' a. cl e d e s el l brilho e

a falta CIt! g enialidade da vida. A autenticldade de uma exisli1nu13

e~n~jsrc c 'rn . su a p ropH a rufn a. 0 fleresc lm em o de no sso devir: ea.

m tnho de p p ar !n c ia g l or io se e que conduz a tim fr ae as so : a reali-

z.aQ.iiO d e l lOSSOS dom~': < :8 1 'l 'l .U n ag cm , de nossa gangrena •. , Sob a

S al r rh m fa urns.prim·avera de c.lldliv'flres.. A b ele za mesrna e apenasa m otte p< l \ 'onca,hdo-se noscase l o s . ..

N eo con heci n en hu rn a ..n o va " . , ddOl que n50 fesse ilusdria e

q ue n iio e sti ve ss e am ea~lId8en~ suas rafzes. Vi cadn hornem : < . I V O 1 : 1 -

r;a r no tempo pa ra Iso la r-se n um a mminaC30 a ng ustiad a e rec alr

em sl ~es!nCl ,agu isa de rcnova.~iio.com acareta !ntprevista deS U B S pruprIa:! e e p e t a n y t l 5 ~

A monOlonin da I :x; st el 'l ci a jusufiea a tese raciomil1:>t.: i ; l'I.W~1a-

11(1 litur u ; n i v - e c r s o l~ g al. (J nd e i ud o cstilprevisti:l e ujt ls ladQ; a bar~a·

I : de n en htm ta surpresa v ein p cl!rlurbarSU B IH Hm oni!i.

Se (;'I Tl1tSmO espirito deseobre a C'onll 'adi~at.l . a mssma ~lhnlllIIDeli r ia, 0 n re smo corpc, 0 Freqesi , e p a ra e ng e nd ra r novas U·l'~a.

Iill Ldes,.'para escapar a um L ln h l; er su Cl.tll'lllsi;;t'uo n~anjJe&(:. t~enr.e in-

vuri;.ivd:e e

iii

L e s ca n ti .r a c. io n a !l si .a q u elriunfa.

A d le rll sc en l: aa . d e1 4b liu rd os r ev els U ID a (:.>ds.!em:iIlOlntc a qua l [ ! . ' ida clflrt·W de vl&ao

11l0iill'a.sede uma ilid.igl$llclairr!sOl'ill. b a agressRo pt:I'ptHua do

I inpr~vis{ vel. ..f,n'trt:.l!,staS duas um dcncius. a h omem t le 5 en \l ol ve se u cq~ u·

v< Jcm ao nlio encontrar seull~gQr na v.idll, nern na hleia. jUI~lhse

J )r ud cS li mH Jo a o A r b i IJ ' " dI 'J . O ; n : o e n u lT \l o , 1 1 I lm b ti ng u e: z t le .$w, a I J h e ~ .

l lu i: le n io p D s ~ a de u m a ag i 1 1 1 < 0 5 . 0 ;10 In t . e l ' j ~ r de ~m u hllll htlade. pors

;1 rorma de seu deslirro niio cstfi rnenes d,<:lermln~da que 41 de urn

bU t1e .l o ' IOU a de u rn as rro .

COSMOGONIA DO DESE]O

TIUPLA APORIA

T,r.lh dl:J v iv ldo e v erH icu do rcd os os argu1l1cnlos cen tre a Y lda~ des-

po jei-a de seu s saberes e. merg.'UII.lado em ~lIU vHez~ . Se[ll~ s~a

nudeil . Conhec l a lTIc la f is icu p6s.scxu~1. 0 VUllO d o u rn verso in urll-

1 ' I ' 1 1 3 l 1 t l : proc:riatloecssn c l i s s i p t ' l l Y a o de s u o r que no s rner.$ulha :m

UIlI frlo imernor iR , umerier nos Iu r eres da l T l t ' l t C 1 " I I : I . E qU!!! se r r ~e lIl m ea saber. rOI'C;al' o s l ns ti mc s 11 ado~mccer,: conSla1C~ 'ltD: t l : :serve de nada m anejaras < 1\'lTlasdo Nado sc nao se p -ode ding- "

ClonJril n6 s mesrnos. Pois 11 ir1·Llp~iio do s dC5Cjos, no mt;!ilo~e 110\1.501>

I:!Cll1hccjm,enlo~ que OS 1l1vIJlI.dam. t :. ria urn cenflite r e m tv el e n t r e .

nesso 'espfi'ito in irn ig o d u C ria ciio co fundo Irraclonal que no'S une.u ela, . b" .

Coda dese io hum ilha a som a de nossas vertlades e () ~lg?~nOS

a reconsiderar nossas negll~ocs. SoJrcmos lima denote no prallca:

11 0 1 1 ntanto. nossos prjndp!os peml(lJIeCOI11i inal r e. ra vc -i s, . ' Esp:r'.

vatil 'o$ nao set m ais (iUws oeste m undo e ets-nos aqui submetldos

n O s apj!tnr:~como i ' LS¢CH1Sequivoees, donas do t i \ .mIlO!! escnlvOsd!1~

gHindulas. Mas este jogo flli.O tern limilCs: cada urn de n-osso~,cse-j es r ec ria 0 mundn e cadll u m d e n OS S0 5 p en sa me nto s (I Mlqud' ll , , .

o _ ~p[r j(o deseo bre a Ida ntlda de; a aJ ma , oT ~d i() : 0 eorpo. a . P re -

.gU' j~a. t u zn r ne sIJ 10 pri,ndp.iQde inv 'ariabilid ade,expdm ido dUe;.

re ntc m.e nle s ob a s tres ferm as de boc .e j o un ive rsa l.



7 8

Na v ida de_ tedosos dias alternara-se -a ccsm og on la e 9 apoealipse:criadofC!;(l demoiidcreaeotidisnoa, pratieBtno.S8 um a esesla inflni-

tQ.Slmnl ps m ito s e te rn cs : ecadl: l um de 1'lOSSOS inslarttes t 'eproduz

e _ pre .fig t lra 0 destlno de semen e de cinzs ~setvadoao InJ !n i10 .

I N T BR P R E e- r A < ;A O DOS A T O S

Nb'Jguom execu tariao a.to m als i,nfim o semo s en .t 'i me nt o d e qu e

I.:· ~fiearo e a u £ ' I i c a e e xc lu slv a r ea lid ac le , B sli! c eg ue lril e Q Iunda-

IUcmlo l I b$o . I. I :I LO,Q principia lnt.Hsclttivei de tudoc que. extste, Aquele

que 0 disc.ute prevasaruente que t!xi,~./e rnenos, qu e a uuv idu minou

set! vigor". Mas, rnesrno no m eio de s ua s d Llv id as . e ob rig ado a

sentir a importu l : lciade s ua u .m ,d B nc ia para a neg tu;;iio . Saber que

mula H t l f · e a p-nIUJio:r'I 'IE1·11C .i.m,pneitaiJ,ell~!¢- um a cren~a, logo um a

pessib iltdade de diu; e que rnesm o lim a g o lii de existencia pressu-

poe um a r~ lnccnlessada: urn simples paS80 -ainda quc fcsse ape-'ODS no d ire~iio de u rna tlpllr~m:ia de. reslld ade - ~ utna npcstasia

co rnpa rado ao I1I:1.da:a p r6 'p ria . r~sp ira~:ao p recede de um Ianatismc

em germc. eem o tada partic i pa~8o no mcvim ento. ..

Desde salr paru da r l l m a volta RicO r na ss ae re . 0 hom ern sc

percerra a g o m e des a to! ; I "orquc nt io p erce be sell sera-sen lido; tude

Q que s!! rill sob re a le'rnie!luuul. de um3 iludo de p len itude no

vaeio, dt urn tHi".I'lerio do Nada.,.

Pom c ia C ri ac ;: ao e da D es tr ui iY a o d o r nundo, to da s as e rn pre sasS a o i a u . : : t J n 1 e " r l l c nulas,

A VrDA SEM OB]ETO

rd~i[Js n ea tras c om o olhcs s ec os r o lh ar es l u g l , l b r c s que roubarn das

coiS~$ I q uo rclevo, 3tHo-auscu l iat ;6es que reduzem (I S sentimentos

a . F eno ru .(mos d e alenc; f i o : Vida vapero sa - sem pru l1 lo s nem rises -,

b omo inc.ulcar·l.he u rna se i ...a . u rna vu lg ntidade p rim averil'l E com o

SUp0l 'tDl ' esse cCll 'a~ao demiss ionario e esse Iempc dernasjadc em -

7 9

h ot uc lb p ara t ra ns mitlr t d n u Q - a . s ua s p l' Qp da s. · c! st l¢ li es o fermellto

tic c l:e stim en to e ds dissolLlCiio?

OUllm:lo vistc 'm toda G0l1vic~50 unta deson ra c ern tede a p e - g o

W'I'ta pl'ofa.I'I'3~i0, ja . n iio ten s direito . l i t espe rar , nom neste munelo

lit,m 110 du tro . u rna sctte m od it icada p el ae sp er an !1 8, D ev es eseo-

lh er u rn pl'omonlorio ideal , I :i d le u lam en t e solitario, OU uma estrels

r a rs an ce , r eb el d e a s CQl iS l el - a. ! ;o e s, lrrespond vel. pOl ' t rlstesa, lu a '1 103Id ic iI ln r.iz ou s eu s in sta nte s: m ils B vida e 'a pi(;Jd~de · a l 4 r 1 u r l Z ~ " a ,'L I - S t ! 1 : I t i m en lo de u ma !!:lern id ade do n!i~uina, 0 tem po que se slJ pt:: l'a

L' r iv pli zo c om (J so l, , ,

ACEDIA

I S l~ c ! lt a . g n ac a o d e e 61'g50S, ~lC embotslTIento das f uc ~: ld a de s, e st e

~mdSopC1l 'i fi t: ll d :o , . n i io te re cc rd arn m uile u; V e'lC S 0 tM 1Q do s claus-

IIUS,OS"c0!:tH;oes d es erto s d e D eu s, a seeu ra C II idiolha de s menges

I :x c er .a n dO - !l o n o a r re b at am e n te axtti l i 'c 'odu m !ls !u rb a! ;li0 7E s a pc na s

LU f l, ", la n g e s e r n HipOleses dlvinas c scm 0 org ulho do vit[owIHll.toio,

A. terra, 0 c du , s ile ftS p are tle s d e tu a t': J! :lae . no (lr qu e nenhumhd lUa a g i · L a . so r e i n a a a,u-sencia da 0 1 ' 3 1 ; : a o . I~rometido Ell i horns ~,)C.I:IS

ll il e be rn ld ad c, ~ p cr ifc rill des cstrcmcc:.i'menlos e aes dcse io s ernbo -

lurilclo~ que apodrccenlilo uprtu:i ma I'-Se. a salvaqao, 1 U tc moves

II!! dir~fio de um [utzesem laustc e scm t rombetas, cl'nbota reus

p ltn ~am en to s, p er tcd a so lc nld ad e, so im ag il1 llram il prtlcissiju i rre~l

des l :'S '( , )c ) ,: l1 .( ,:< 1 5 , •

G tll.l;as HO S so f r lman tes , IlS a l m as so srrem essa va rn ou tro ra tJ le

lh ' ; ,b '6badas, 1,1,1 It: ChOC~lS I.:llnl ra cla s. 1 1 t or na a a . cu i to no rnundo

l(.mlll ell) u rna Trnpn sern fe . ~lI 'l ' ast I JI1Jl J· (e pelo B ul ev ar , O rd er n

111~ InU lh c rc s perd ie las -c de u rn -perI.U ~iio ,

as MALEFICIOS DA CORAGEM E DO IvrEDO

1 " 1 . 1 1 ' medo 'e pe nSI IT c cn ti n uame ru e em 5i mesrno Co MO p cd er lm a gi·

I I I I ' u ~ n c u rs e ub j e ti v o d l l s c d laas, A se:Il&1~iio do l e r r f v : e 1, a 5BI1Sjl-



s o

c i 1 Q de ,q ll e lw .do ' lCOn tc ce contra n65, WPQI ; ' : u r n mundo cQn( : t lb Ida

se m pC~i'g;05 r ' t u J l : l e J 1 f J l l t e s , 0 m edroso - vH im ade. urna sub jetiv i-

d ad ! ,: ~xagoCrad i i . .. - julgll'S0, multo m als do que 0 rCSLl1 d es h urn a-

nos, 0. alvo d e a o C Q n b ~ c . t r n c : n J O S hostis, Nestc erro apl~ox. . ima-5e do

vlIlerrlc que, n o s am ll pu d ll b, so visJun1brall:m !ada p arte ~ inv ulne-

r :a bili da de . O s d uI s a . l.eW1! il ,mnn 0 ponte eX11Ttrn~ de . ur na c o ns c ie n -

c ia o n fa l ua d a de si m esm a: con traUIl1,

Ludp conspira: para0

outru,H,dl) c faYQr{y..:1. (0 corllj050 ~ · U~ fm as u rn Ianfttnao que !lb~atrll II

! i'meaca, que foge ac etitCintriJ doperlgo,) Um se i r rs ta la n e g at iv a -

m ente! no cen tro do mundo, 0 Oull'o positivamcnte: m ils su a iluslia

~ II m esm a, p els seu cG nhecirnenlo tern um ponta c,t~parlilla lden-

IjcQ~ 0 perlgu come l inks rcal1dat le, Umo Ierne, 0 qufl'o 0 busca:

/,l~Q s ab e ri sm e o ne e be i u r n desprezo puro ern rda~i'ioils c ois as : r ef e-

rem tude aeles, ~ao dCmIlSi lld,oagi ; ladu~ le. tcdo o ma l I1Q mundo

vern de urn C ; ' l : C C ~ S t l de . l l g i l w ; : , i f i : . l . das Fic~ocs d in am lC 3! l d o bravura

Q da c cvardla) , A sslrn , esses 6XClllphm!s an ti nom ieos e parecidos

s -a o ; O s : ag i ln J U s .de todesos dis!liroios, os j:lL:l'lurbadores ds marthad o te m.p o: celorern afet ivamen te I.) llI~r'OI' l ! .s i!Jol;'od e aconlerimenllJ

e pjr:Qjelam S.WIS designios i n r lamados ' .s{ l.b re u rn universe que _ a

!lUo s er em tim u ba m:h mo a L i > a n q i H l o s nojos - C dcg'!..Id£lllh! I.: intolenivcL oT!t'gcm;e made. dols pulo~ de um a mesrna u o e n C ; 1 l qu e

( ,; on sl ~t t em l Iu ' tbuir a bu si v ameme U M l sign i f icado e Um.~1 gravidadc

it 'lido.,. l~ l.I ralltl de arnDrguru prcgul\·OliU qu e ruz: dus herncns

b e sr ss s e (. :i 'i ir Ja s : o s c riru es l1 1ais l1u l ' I l1 l , : r idos" ( . : 01110 os m<Jil lgr0sscj~

rO$, s a o perperrados POI' , aquelcs qu e levam Oscolsas < J sCi 'lo, S6 0

d i, lc tl l' o, te n il o r em gusto ptllo sangue, so cit: mio C crim ino sn. , .

DESEM.BRIAGUEZ

As preocup3Q6cs Ilao rnisteriosas do s s er es d el in ei am - se t30 durn.

men te MIT)!,) os eontornos desta pdg lna, " 0 que insc rcver til scnao

o . najQ, das gerllcoes que se encaticlamcomo propos iqoc5 n~ tala-lidaue esteriJd~ umsfloglsmo~

Aa;venlura humana tern certnrrrente urn rim " que: pode-sc con-

tdber sern :s;er cC()ri.tcrnporiineo dele, Ousnde seCOnSlrm(;)tl ern si

mesillo tl div6rcio Cf;)m Il 'h is t6ria C inrojnllhenl~ supcrfluo assist lr

;). seuencetr.an;lf!J11to, S6 i5 precieo o lhar 0 h Om l.: D) ears a . cars para

(lENEAtOGTA DO FANAilSMQ 81

I II l ~n lf .S e q i !]U I;: nlio se ntlr m ais saudades de s eu s em bu st es , M i·

I mrc:; ; a e i;lnos de sofrirnentos, que terlarn enlcmr::cidoa,s pedras,

41 rizenn'n i :nscl1s1biHzar este cf€im erc de 990, exemplc lilonstrl;J,OSO

.I , L ' v< ln , " 'S~@n! l iDe de endureclmento, agi.ladQ p Ol' u ma Ieueura j'IIS('

r,ulu. 'pOl" um Il. von tad . ' t : . . i l l : : ex_i$tieo rnesmo tQ~PO j napreen~(Vel e

I I lHudH~a. O'tlandQ Sf percebe q ue . n en hum mcti vo humane e tOI11-

p'IHYI!I ,~Qm ,0 i n n n I t o e qn c n en b um gestovalc II pe n a js e r + e s b o -

ado , (I ! , ; . O f 1 l 1 ; D O . c om s ua s b arld as , j,a n lio p od !! o cu lta r s ua v , a c u i d l l .

III 0$ homens lie ccnfundem em uma sortc unlforme e v a como

IlunlcliC, p!lr<l. urn olh~I' jndlf':::I~t2nte,com os " . s t F O I ; I ou as CrUZI:$

11 \ urn cl!m itcrio m ilU 'l'Ir. D e lddos os fins propostos o . cxislenc.ia,

Iju,tl, SU~:Ale:(.ldo ~I,an~li!.ic, escapa acomedi~1 0\.1 au nel;.wlc:rio? Oual

II,IU nes r~velil futC!i~ ou sinistros? I-hi algtll11sorUIt!(!,io qae 1'05S0

liP, cn~<ln!tr ainda?

m u.andrn se eSbiex·oJuftlo· d as p i' c: :o ,r i~ ac s \lisfVds, tcrna-se,

limo 0 diabo, rneraf ts lcamcate af:!g(ll:~!l.iu·sc dacrdern do nl lmdo:

I!oJ a iitl e nc on era r rn ais lu ga r u ele, S~ ulha 0 m u nd e s cm r ec Cln he .c ~-

I ll, ~ i ! f I : u l . l p e f m ; a Q l "egldad~.a·5c en ' ! r e f l e x o , enquanlo .que oassQmhr! : l

I d l l 1 1 . \ ' f ! U : ) S b . na [aUa de Q b i l l ( { ) , perrnanece pEU:U sernpre cravado noIv II~iR. So f rc - se ' ~ fl n !i < l( ; .ae sque ' flOO re sp on de m m ais a s co lsas porque

litlUU us il'l'itQ mn ls : s up er a- se ilwil l1 0 proprio ' scnho 'do an jo da

II.h!lanc:ulil l I! l am e nt s- su Q ue DOrcr naohaJs Ilns iadQ po;'oIIiCJSlJit tda

UUib IO;r: lg lnq llos • . .

O U 8 1 1 ( . 1 o tu do p are oe c lc illa sia do e en cre io , d e _ m a s i a t J o exlstenle.

II~ c n~aj'li nebre visa9"e susplra-se por fllgp Indef1m ido que nao

,,1 'tIv :r~sS'~ nem da vid a ne m da morte, quando tcdo contatc xsom

II s~r I' ! urna vitliaQfio para a ulrna, csta se exclul da judsd.i .~1i.q 'unl.

I1l'rnJ! 1 : : : , no.o tendo rn als c om as ,3 p restar n em IUi$S fnfrln~ir, rive-

lIlt! - pula tr is teza -I.!om .a.anipot~neia divlna.]

ITlNERARIO DOODlO

MilO odeio n inguern: mas 0 6.dlClescurecc meu slngue eq \ lcimH

1i~11l p~ltlq.ue. os anos forHm ln ca pa zes d e cuntir, Corn~ dom a~, ~b

IUI: r .OS- ternes O Ll r1 g0 ro S0~, u ma hordpilmHc LI·'llilcza e um gm o deL:b (o ludovj ,v l : ) ?



82 l ll lGV IA1UD Df ! DEC0MPOSrC;: :AO G EN E-ALOG IA DO FANATISM:O 83

Ql1iS'am<11' I: ! term eo ceu. SUBS,~alj!anha,s e s ua'S Iehres, e na o

e11l.:~mtttj nada que n ao me lembrasee n rnor te : f[Ol'CS1 asl ros, testes

- sim bolos de m urchldao, lajes vlrtuals d l ! t .odos os ttlm ulo s po s-

slveis! 0 que S I ! - crla na vida.e a enobreee, eneamlnha-se para urnrim mU ,c ab r tl : 0 1 .1 v ulg ar. A crer"V~ci ! ' I1ojl l dosc( 'H'sC6~s p rov eeou de-

&a!ltnlS: q'U~ n~nhul11 demonlo ' h : : i l , ' a ous ,Qd~ conoeoer. v e um ~pirito

inflam sdo. p ed es. estar eerie d e que sC 1:.Ib aras p ar set' vW madele.o .s qu e creeH l. em sua verdade - os u ni t; ;o s d e qu e a mtim6ria do s

homens guardo vestigia·- deixam Illras Ue si 05010 semeado de

oa;dJiveros., As· t e li g i t" l e s conte.m. em seu balance r nu is c ri m es do que

as' mals s an g re nt sa l ir on ia s. e squeles que a humanldade dlvlnizou

sup~talIl de lang e es a ss as sin os m a 'is ccnse lenclosoa em '~1J3 sede

de ssngue .

o q ue p ro po e u rn s c e . nova e p ers eg uld o, n il es per a d e que ehe-

g u e u set ', pO T s ue v ez , p -e rs eg u id o r! as verdades comecam pot ' ur n

canrJiro eo m !l pel lcla e terminal1l po r apoiar-ae nela: p ais todo

a bsu rd o p elo qual se t iOfreLI degeners em . l.egalldade. com e todo m ar-

U r io d e se n tb a c a t ,OS pill '~gruros dll um c6dlg o. n a iri~ipi.dez do , eaten-

d iiIfio a u na nomencla tura dns euas , N e ste m un de , ale. 0 p'r6priocdu 'se torna f Ju tmic1"de ; e houve per fodos que- so vlveram peta ele,

Idades M tdla~ m als pr6d1glls em g uerrilS que a e c -po ca s m als d isso -

(ut.s, e ru as da s b e ! lti a is . . f al sa m en tc rcvestidas de subllmidade, I:I1lt(!

as quare; \ ' IS l nv s _ so e s d e s Hunos patecem (r lw es su ra s: d e h ord as d ec e-

dentes,

As f M 3 T l ' h a . s imaeulades degtatl .am-seem e rn pre sa 'P Llb nc a; a

c o ns a gr ny a o o b sc u re c e 0 n imbo mais etereo. U rn n njo . p ro teg id e p ar

urn pollclal: assbn morrem as verdades eexplram os entusiasmos.

Bps~Q qu e urna revoIlI!I 1'I1oJ1haaziioe erie entustastas, qu e u ma rev e-I

J acaosc propague e uma in SJ i1ui~,ao a ceofisque p ara qu e os estre-

mecirnentos oulrora solltirios - pdviJe.gios de a lg trn s n eo fito s s o-

r th adores -avIH em -seer 'n urn s e x - i S I e - n e l a prosti tufda. , j \ I IosLrem·meF le sh : r n u nd e u rn a 5. 0 eelsa que eom ecasse bern equeude tenh a aea-

b ad a m il. 4.5 palpitacaes rnais .orgnlh0Slls scm em ern urn esgoro,

o l l d e C e - S t i I U Ud~ p u l s a r , c o m o s e h~U'i'!;C51!Cm chegado a seu Plm n a l u -

r al: e st \! decaden_ c l a cons tl tu l 0 drama do cora¢ao eo sen tide n eg a-

t · i v a cia hi !It6r:i a, Cada ~ideal" a ll rnentado, no irr lcio . . com san gu c

de seuss ecuLri o s, 5C d c:te rio rfl e se d es va ne ee q ua nd o e a do tad o p ela

maasa . E : i 5 a p ia de.agl.f8 benta l r . R l l s f C l l r m a d a em C i sc a r ra d e tr a : e 0

rhm o ineiutavel do ,Yprogtesso"

NeSll:fS condicees, so bre quem l;\XIXU,\Ulsar0 6dio? N iag uc lll ~

fl'l1-p on s~ vc l tie s er c a intla m cn os de s er 0 qucc. Fl!t,ido pelaexis-

INlClIa, el id a u rn so fr e I XIm o u m lI In i,O ls l !I,S oonsl!qii&ncillS g.!!e derlvam

dh$o. S~n'do esslm, ~ m um rnundo no qual tudo .~ Q c J . i o s o . 0 6 t l ' i ! i i

II.lJ'f111~j) mllis vaste que 0 mundo e, per haver superado seu eb je to ,

I,; ilfHda.

tNiq slio us fa,digas suspeitas, nem os rranstornes preeises dosl ll"giiOS que nos rcve-.lam 0 ponte baixo de nOSSIl vhClHdnde; nao s a o1.In)I 'IJUCQ nessas perplexidadeaoues vllria¢es de rermemerro; ma s

hu'I~.n.(3ssenHr tl55CS . accs_sosdc ·6c lip e de _ j :) ie d _: nt le s em mpH vl .! )s

, . l ii .S feores. n' i io-mensul 'aveis. para c( .lmpl'ecndl! r qu e 1l0S~O cquHf-

brio 9ta i1mefl~l1do.Odier tudo e odiar-saen: u m a 'fU'riu de rai:vj)

l,u~lb-ah lei ' piedade de tode 1;1 mundo e apiedai ..se de si r n e smo :

IIllWimerftos l 1 poron tcmenLe con t radh6 r io s . rnas o ri gin ar ia m en te i cM n -

II .0$: peis sO 'se podc ter pens d aq uilG l q ue s e g osia ri.a de rater desa-

pn'~el!t, daqui le que n ao r ne re ee e ii :i sl ir . E MStll.5 oonVIJI s: lks, 0 qu e

II s o £r ee .i l u n iv er se au qual se dirlg em e S l a o condencdos E l , . O rnesme

11I~ lJrdestrut,ivo e entemecldc. Oua nd o, s ub it am e ru e. se C lomf\tlo

III! c offlpa ix iio s em s aber p or q uem , Ii · q ue u ma la ss idiio dn s 6rg~osjll ~ ss ag 1a . u rn d es ll ze p er ig os e: c. llu.andl)CSIIi compnixao vaga e unI-

w l s a l volt lHe para s i m e s m i l , s e e sl t i n ll c on d i c ao do u lt i m o d e s

Ii J In C, L: 1S . ~ . de um a lm enss deb llldsde r ts icu qu e: em ana esta sc lide-

!It'dlldl: oeg~ltiVo que. no 6dio ou 110 piedrt 'de, n o~ u ne a s coisas- Estes

"~IISII[:C!SOS, ob i.m l .l h il n eo s ou ccnsecuuvos, nClo sao tanto f > i . n L om a . s

Ilin.: tos c (1m o s in e is n fiic l( )s d e u n til v i t a l l c l a d e e m b alx e, e a q u a l

tudo i.r,ri: tn.- desdt:! a cxistcncia sem dellnearnanro atre upreeisao

I l l - nQl i l i.a p r tSp r ia peSSOB ..

E ntre hm to .. n ao d ev em es Ilu dir-n os : e ste s D < : : & S $ O S sao o s m ais

I J ~ r 0 5 e - e s r o u is imode:rallos, m a s de modo a l g u m o s unicoa: e m

IUversos< .ghl .U5, tudo c patnlogin, salvo a Idd i ferenca. )

liLA PRRDUTA GENTE"

Ill' W~jll l" id' ic.u la . c en struir c fr cu lo s n o inferno , v arier p Ul' c om pa r-

11I11~ jJ IOsa intetls:idade dn s chalf il1S e hiel'i'lrquiz'al' o s f (J F rn C 'l 1: to s ! 0



84

import~cn te ,e .e.\llaralit 0 teste - sim ples Iloreios eu , .. qneim a-

l 1L ur as .N a c id ad e de.elme - pr.cflgllra9fio mals dote da de baixO,

am bas orig inarias do OleSn10, lUodelo, -0 e ss en ei al , 1 9u tt lmm l te ,

nih' c ser algo concreto - rei" burgues, jornalelro - mas odel"ir

ou I lUb ttE ll r · !l 'C 'II ela, Voce pode 5u8tcntar tal idl! ia eu outra, tel' um a

p G si 9: ii o o tt 1'l1stejar, clesdc 0 momenta em que. seus atose seus' pen-

samentos servern 8 u :ma especie de c id ad e r ea l OU ' sonhaclu, v o c ese : tOI'll-8 id6tatra e prisionl< !iro . 0 rn ais tlm ido cn1pregadocomo 0

l Ioarq 'u isfa msi.s l 'OgOflO, l evados p or ln te re s se s djre t 'ente~. vivem em

[1J n~o dela: todos'os db, is sa o ln ter io rm~nte c.iciadiio&. emb~1l''(it:l1'rl

preHl '8 sells chine-los e :0 ourro sua bornbn, AS " ef re ul os " tIn cidade

! e r- re sl re. eX€l lnmClnte como o s da c ld a de m b um ! n. ea , encerram os

seres em lim n com unidade condenadae as arl"l ls tam 8 ur n mQsrnQ

d e st ll e d e s of ri rn en to s, 11 0 qual se ria o eie so b usc ar matlzes. 'Quem

c ia sua.aquiest:3I1.cIalios t 1 S S l . l l l t o S humanos - !job qualquer f o n r l 9 .

s e] n r -e vo 'l uc io t' ll fr ia o u c o n se l' v l! rJ o ~n - consome-se 1 !11 i . ur n tlelcitc

b rmenUlve ; l; m i st u ra . SUBS ' nobrc sns e S~lns vulgar idades na conf t l sao

do devir ...

A o que n50 consen te , dcste Indo au do outre da cidade: aquem

r e pI ,I g n a. i n te r vi r nC l curse des grandes e de s pequcllosucontecimell-

t05,. t cd as a ~ m o da li de .d l,l s till vida em Com1.1TIl pareccm igtlsimentec

de$prbi'VOjs. A bisl6l"la 36 saberla Ilprt1li l ;)nlu a s ee s 0 1h 08 a Inte-

r es se ' p~ Ji do d e d ec ep lf Ei es ,r en cv sd as e d e a rt if fc lo s p re vis to s, Q U I C I ' 1 1

ViVOLl ent re os homcns, e ag ua rd a 'linda (J.!u :;6 (lcontociftl(UlitJ jFlJJS~

peraao. esse ne o compreendeu node e nunca comprcendera nadu.

Esul ntadu ro para :l Ci dade: tude deve scr-Ibe oferecldo , to dos as

postcs . 1 . ' : . toda!> !IS honras. Till .~ a case d..: todosos homen:> c : is~tJ

expllca 11 longevldude desie inferno .subJunll,r.

r-IT STC R IA E V ER BO

Com o nao amn.r 1' 1 sab'edol'ia outenal da s c iv il tz ll c; oe s b ra nd us e pas-

sadl'l 'S·? 0 horrur do g l'- eg o , c omo do romano tardio, ante ,0 Irescor

e es re:fl l !)I iQs hlperb6J'eos. 9l1' iEmaVlldc LIma re pu ls e p u la 'S a urc ra s,

pelo bnrbatie!nlnsbotclante de porv1r c peh\~ L o j i c c : : · s du s l n i d r . ; . A ,

GUWEALOGIA eo Fr \NATI 'SMG 81 3

r l ; :J)pl~.I]d~r;eme calTupclfu de todo rim d e le l' np or ad a I1lsti!lrl~,otl se

obseur.cee p~l!l pl'o~.in 'tdade do Clta , Nenhuma ci~niza<iao c o n s 8 1 1 1 1C :

i .! xt in g ul r- se e rn u rn s agonill il1definida; tribes v sg at n '80 1 reuor. Tim': '

h l 'lC tO "o s m i asmas d o s c ad a ve re s p erfu ma do s. ,. Assim. o e o tuS il ls l' a

de s p06i1tes contempla G f ra ca ss o d e t cd o r ef in am e nt o eo ;mp1.luico

av an ,Q o d a vltalidatIc. S6 lhe resta recolher ' , < k , o.'!'.(!Inj'lJnLtl do devir ,

a l g _ U n l _ i l S an ed olas .. , Um' s is te m a d e n e o n t e e i m e n to s na a p r o v a midI!:

a s g rc .a nc le s r !l ~a nh a s u n ir am es cen tes de fl :ld fl e as manuals . As

e m p l ' C - S ; : J S g lo 'l ' iosa ,i> do I ' H l S S u d o , a s s i r n c o m o o s homens q u e a 'S S U l i U ! "

t91 :<Un , s6 lnteressarn aim l(1pell1s belas pal'8v:rns q u e 1 1 '5 co ro ar am .

Pob ,re do conqu iS tudo r que nao tcnha espirltol 0 pl'6pr: iQ [esus ,

npesar de ditador indb'cto hli dois tnllG mlos, s o Hcou mart!! ldo nu

1 .U :1 ! l l b r l l f ' l 1 ; - 1 l d e ,SCU::i f i e l s e rll! lOCUS dctratbres p~ l .ab I'eslo~ de p u r i l "

dOXQS qut: 'd f.:mm'c1.Ln1sua vida U'io habilmenl'c t el ll wl .C 'u rt lO i nt er es -

sar-sc ainda pur tim m adl, s t: nu n p,roh:r iu L1mll Irase adequada u

s eu ~ or ti h\ Cn LO? S6 guardmnosD memoria das v ri im t ls p a ss ad a s OU

fCCCIJ res s c s eu v erb o Im urta llz ou (J ~ l: Il1.g1 .j t! : que a ,S s a lp lc ou . O s In6·

prius c arra sc os s6 sobrevivem1111 r n e d i d a

em qu erOl'llm c , : I , H 1 ; l e r J h m -

let. N e ro e sta rla e sq ue cl du lui multo tempo s cm . s u ss liracl:u.s de pe-

HU1!Qo s <lngu i n ! 1 r i c ,

Q IH mdC l. ju rno a um morlburrdn, s e u s p n l: el i: h iS Inc l lna tn-sc n a

dirc~5Q de seus bnlbucios .. ni' io e le,nlO P~I '[1 decifl'<lr umil_ ('ilti,mll

'Von,lil.ue, rrms pnl~ reeolher um a f rnse cSpil' ltuo~ que plnJ~rDo ella!'

r na ls t R r, dc H r im de h on rar su a memor i a . Seas hisluri~d_ur6:s rcmil·

nus nao om item jtlm als a de:scri.l;so daagoniu d e s eas lr ne er ad ore s ..

e para inL roduzir nell! willa sclltem;!l au Utl1U e X c. lm 1 1a ~1 o q ue e ste s

p rn nu n cia ru rn . ou j ~IJ g.! l· se que~rorl1J ~ci8rum _ I SL O IS . vc:n:l~dei~. ~~~u

tu da s a s' ug(.1ntnS, mesmo u s ma ls ' !' ;on lL l .1 'i 5. Que h VIda na o SI.@l11f.~cll

madil.IOde mundosabe eu pressentcrqtre se ~llye so n ~l ;n p s ~ tl r Ul~l

lruque verball Umu frasLl nO:l'tnltlfnCnlOS cruciais tlu VIda: Cl~ ml' l~sau rnenos tudo 0, gUll Ill: pt:d~ vas g l'sndes e acs peqllcnos ,S j : : 11,,"0

e utn pr em e sta cx:igem;.ill', aSia ,obrlg~c_no.csfi iu perdidcs para s am-

" w e i· p o it i perdoa-se tude, i 1 1 . t es e rim e s, c O f1 h _'n ~o " lUC ~ejl!lm refina-

dum!; ' :n! :e co l tl ( ll 1 t i1d .o s - e a ea ba do s. t; a Ilb6olvi~ao que a inlJlnem

concede a h istc iria e m se u t: 'onj,un.Lo. q ua nd o n en rru m ou tr e c rilcr lo

mos t I 'EH>Copel ' .mt'e c vslido , e de m esm e, re ca pl Iulando II I.llBll'kLude

geral, nao encontra eutrs dignklade st:l1a() ,3 de urn lherate du fra-

C_i lS~U e U I , > ur n II'l;llZl& do sangue ,



Ne,:;Le- m un do , on de Os so £ .r ri um nL "s 5 ," '- g Ol lt Ut l-, d" 'm ', . ._ "... l v "se apl I:gam,S O relnaa 1! : '6rmulu,

FILOSOFIA B PROSTITUI\;AO

o fH6sOlfo, desiludido des slaternas e d a s sUller:Sli\lo~. mas'oincla

p e1 's t: ve ra nte n os ca min ho s d o mundc d ev er ia im l ta r 0 pirron ismo

de trouoir q -u e e l! .ib c lI o t'i fl lu ra m l) 'F IO Sdogm:Dth.:a:a pros( i tULa. Des-

p r e n d l d a d e t u o o e a b e r r a Il t ud e: l is po s1 !i id ll Q h u m o r e a s i d e . i , a s .

d o c ll en te : m ud en dc d e tom e de ,r:osto, em cad . . o C l 1 s i a o , ; drsposta

aser lrisb.: ou ilcgrt: , pcrmanecendo i.ndtl'cl'C[lle: prodigando os

s us pir os p ar i nt er es se eorncreiul: lan cando sabre as eslnrcos de lieu

vlzlnho sebrepesto e s ln eero lim olhllr lucido e r l l l s o . ell: lpropae

1 :10 'e-!lpf.dtO' ttlll modele de eemportarnento que rivullza com '0 dos

dbJos , Niio ter t;OllvlcQoes a respeito des hornens e de sl jnesmo:

lal e 0 e levadc c.nsimi' rnellLo da pt'OstiLui~iio, academia tl.rnbultllllLCde IlJoide'l , D m a rg er n d e s oe ie da de como u fllosofia, "Tudo 0 qu e

s ci a pr en di 1 1 1 . 1 esc ola d as p uta s" , drvCl'ia c x el ama r el l p cn sed or qu e

a ce i( D t u de I! r e C I i I s . , ~ tude, quando. 0 1 .exemplo delas.especiallzoLl-st: :

n o . so 'r tf so c an sa de , I.']I.JaAdo o s h or ne ns Silo, j: liU1l e le , u pe na e clren-

Ie: ! ., e lU i ca lcadas do ITll.lndtlo mereado ODd. : : vcnde :;iUll amarg ' lra,c om o s ua s c o.m ps'n heira ti se u e a rpo . .

OBSE SSAO DO :CSS.ENCIAL

QUllt~du '.ro!h interrogg~B.o pare~OEleiden tal e peri Fericril. quando c

esp{ tilo b usc a prob lem as- sernpre m ais va stos, ac on tec e qu e em se,u

3 V a , - u g o ji na o trope!fl'l em 1 l 1 , } , ( 1 h \ l m Obj!:lPl IIp1;mlS no mbst l 'Lculodi fu-

scd o' V azlo. Des de entiio. 0 ~mpLJl :so [ I I -Qs6r i cQ, el>i ' l ; l l ls;vumen~e ' 1 ' - 0 1 -

l!:fq'(il p a r a 0 i n a c e s t ; i v c l , . expoe·ae .a r o · l i s . ! l c i I : 1 . Ouando e.)(lImim.lLoiS

o C! iiS 'a se a s p re te xto s te mp ora ls . i 1 1 1 p 6 r ; . . ; g c prcocupacees s;llut,mes:

mas Sf " indag a pu r um princip io oada ve z mnis:glln 'JI, pe,rde·st : le

a rm la -s e n a i mp ru ci si' io do ESSel1CI.:lL

G EN EA LO GIA DO FANATJSMO 8 7

S6 prospcram em Hlosofla os que.se detam no momenla epor-

tu t :1 Q , o~ que ,ac eilam o' lim iu u;lio e 0 confo.rto de u tn g T 'l lU r az oa v el

d ' 1 , l I nq u .i ,e lU d -c . l' od o p ro blem.il , ' q uando se toea seu Tundo, leva ab,1JnC8rj -or~1; l de lxa i : I . j nteleCIO 11 descobertc: nio' h a P€; I 'gun las · ,ncm

r es p o& lt lS e m u rn e,spar,:,o sa m horieo nte. A s , i r ; tterL' tJga~ol!Slie vO[ttlm

cd'J1lra nespirlto que !1S concebem de lie lorell.! ' \ I 'r t i-madelas, Tude

Ih e e : hosttl: S ua pr61lria !:lolidiio, su a pr6pri ! l IlLldacl.a. oa bsc i1 u10Q'PS:CO. as !leu ses in v e . r irica vels, (' I:) nada manifesto. J nfelh d.aqucle

que, ,eh tg adoa urn . c er to , ll lO n l~ ll ,t u do l!l;senclal. n80 se detcvel A

hisl6ria mOslra que os p~ l, sl 'l du t, e s que s1 .lQ i ram at ! j 0' final pda esca-

I ia d a s p er g un ta s , que puseram o p e n o ( ll ti l'm .l deg l 't l u • .o do llbslIt'd0,

s 6 I~ tla ntm u p us re rid cd e urn c xem plo d e ( !$ le rU id ~ld e_ .enqu8fl lQ' que

$LI"S c o ll ! ga s . q u e pll l· ll l'am ne mi.o d o c am i nh c. fecundaram 0 euvso

d j , ') espfr lto ; servicai» a ~ICUS semelhantes, transmlrlrarn-lhes lllgLlI1''1

£ do lo b el l) t r< lb ll lh ~d o. ~lg1JillUIS su~et'S'lil; iSes p o l i d u s . IIIgUt1S erres

disfnrr;atkll, de prlnclplos e urn sistema c i t ! esperanca:;. Se uvessem

~ br'IH ,1 ad u u s p erl go s d e u rn p ro gres so CIc¢: l -st 'VO, e ss e d es de ll l d e u s

equfvocos caridosos. os tornaria necivos aos outres e- a .si rnestnos:

l li t],aru escrito seu nome 1105 ·~cnrins do univ,(!:~sac do pens I'lmemo,

in~esOg_adon.:~ '1 'l 1 ( tl / il ios e r~p,l 'Obos ilridcs. a m-a nte s d e v er tig en s ill-

- Er ut fr cr as , b us cu do re s d e sonhcs que ndo e Ifci 'lo s ol lh ;; u· . , .A s id eia s n :f rt lt < id l. ls 1 1 0 Es~enGitll sao as Uni~a): ique. t8m pCld~l'

SQbrc es hom ens. Q ue p oderiarn ruzer e-m u rn a ~glijlJ d l :l p e l' ls u .

m on to o nd e p~rlgQ rnesm o qucm espi ra a [nstnlar-se n.eln p.ot' lnell-

l t u r ; a o nat-ural OL l sede n i 61~h id l il ? N a t : ) se p e de r r. ;: sp fn u · em um d 0 1 i : ' 1 f -

nlo estnltlhQ~s duvkh:t5 h a h H u l l i s . Es e cerros esplriros siuram-se

ro m das i n te n o g i' l< ;E ie s e o n v en c in n a is , e qu e um i.IlSli,lllo l!lu-aizaclo

na s p r o fun . dI c lades de m ateri.a ow um vfuln produ'ZIido pOl' um{l tlll.f!;:r-

..i'liclade oos1I1Icaopode t 'ou ,s l ! deles e os-condw::iu a u rna orden l de

ten~x'6i!s Ii io c lI jg c n tl! e ,ta o v a.-sn, ,q L ie a pr6p rio mo r te 1he s parece

sern lm po~tancla. os elemen tos do desti no IQ.I.II.!~ac 0 .aparallil da

m e t a f $ s l c : m , u tlllu irio e s us pelto , U sia obses:sao de u rna f t : o n l l l i l " l l Iilti-0 . 1 1 : ' 1 , este progreS:lo nu vniQ acarretarn a rorma mals pe.rig€ls8 de

e st er il id ad e. c omp ar ac l, i1 1 1 q u u l o uada psrecc urna prornessa de

fecum Jidade, A qucle 'que 0 d i : f f t : l I n0 qu e fill: - em sua la rera o u

em S I JU ' a 'l lc n . !L l ,r a - s6 U:111 qu e lran:;plan Lgll' su o <:llig!i.ndu do aea-

'baGuao plano I lniversuJ para n i io pod l! c r: u .: a bar su a abra nem suo

vid~l_

Aangustja, met8ffsicapro 'Vem I.hl (;I.mdi~§o de um a rte siQ s u-

mamt:rlt£- I !~crupuloso, cujoobjet<l rlPI)I>Cl 'i li . o utre sM ilo 0 ser . De



8 8

tan t i: l anal lser , c h ega B Illlpos~ibilidade de com por. de tcreni trar um a

m i ni al ul 'o d o, u ni ,v cr so . a a rt is te . q ue abandoea se u pecrua, ex.l\sp~-

ta do p ela , ir' l,d]gel'1ela da s paluvras, p ,I ,'e fi gl lr a 0 ma l- es ta r do esptrl LO

descontenle DO eO ll ju n t' Q do, existenle. A lncapacldade de allnhar

es eilem enl,Os - tao cl.espl:ovido5 de sentidc e de sab er co mo as pa-

lavrasque os expressam - leva a l1eveluliao do vazio. Por lsso 0

ver.sificadlilr relinNl'e a o silc nc i.o o (lao s arli'frGioB i ,mpenBtn3"'~is.A'rlte '0 universo 0 esp,rj,rodefi1i'jsjiidoi!~igent,e ' so f1 'e Un1Q .derreta

s e r : 1 1 e l l i a n i , e a de Mallarme Irenle il a r t , e . £ . 0 panico a n r e urn obido

' lue nao e m a l e objeto. que negse pede mat s manejar, p ol s - 1 d ' l . ' ! o l ·

mente - ullrapnssou-scseu5 Ilmites. Os que nso permanecem no

rn'lerior da r tls li\;lu tk q ue c u iii ' t am. 05 que transcendem 0 arido de

ex.I'stir devem ou p£lctuar com tl lnCSlict1ciaJ, v ol ta r c .' Lr !i se l m eg r ar -

se na etemu ( \1 : 11 1 0 -. 0 1 .1 a oc H ario cla ~' a s c o n s e q : f j f n c l a $ c de uma con -

d il ti 'i o s ep er ad a. . e . g ue t\ supcrabuucial1.cia ou lr~g6clia. Cti), 'I1tOI'I'IlC aolhemos ou l;'l sofrstnos,

PELICIDADE DOS EPiGONOS

H~. d e le i te mais surllmenre equiYl)co do qu e tl$sisUr il. rufna r . 1 i t : ur n

m ilD ? Q ue d il llp jd Q;~ §o d e cOI1l~aes p ar a fu z& -lo r I (J s . ce l' , q!lt~e);.€es-

scs de i'rllolot'anchl p f J : I : . O raze-Io respeilQT.quc terrol' p a r a os que

Iffio , c en se nt em e qu e d ea gliS te de e s p e r l l . n t M p.ara v c - l e . .. . cxpirnr]A i.h tellg en cia s 6 flo resce nS5 ~poc.as em qUCQ$ I Z r e r l ( j ' : a s rem.lccnl,

e rn q ue s eu s d og mas e I:]"e l. ls pre ce lto s SI! relaxam, em que suas reg ras

to rn em -s e r na is f le xt ve ls , Tocla rim de ~oca e ur n patafso pan. 0

e sp fr it o, q ue so recupera sell "iiar e sans caprichos nomeic de 'LI.m

IJr~>lnlsTTlo ~1il plena dissolut;:ao. Quem t el '1 1 0 a::zar de perlenc:er ~t

um period!) de'cr ia(,:.! lo e de fecunditladc s'orre suns l imi tatl iScs es u a r tl li ru .l j e~CfBVO d e um n v i sao U I 1 i U a l .e r .a I , c . S h 'i encerrade em lim

hol'iv.onl:6 Ihnita'dd. Os m em en to s h is l6 ric os mals ferteis forarn BO

m l 3 ' s m o jem,po o s ma is i rr e sp i l' .u v e lB ' : lm p u na a rn -s e c o m o 1Jn'1a r~HEI'

l1 t l_a .de: FeHz I ' lBFIl un1esp!rit.o ingenuo, lTlortalpara 1J11I amante dos

espa~os ln t el c c tua i s . A , Ii be rd a dc s6 fe rn a l . 1 l ' p l i d I T o entre OSi ep igonos

desHucHdos e estioheis. eni.reasintcHgend.as da s epoc:as tardias, ~po-

cas cujo estilc lie d~sag.reglle IlaO inspir.a m ais do queuma COn1-

placincia i rdnl.cll.

G EN EA LO G IA DO F ANA il SM O

Fazer parte de um a lgreja incetta de scu deus - depcois d~

hllv&..lo imp05LOQutTora ,} s ti ng l. le e rogo - dever ia -ser 0 ideal de

1 (J (la ~ pi ri to li be ra de . Ouanda Urn milO toma-se l l IDgUid0C diiil 'ano.

u iflN(1llj,[cCao qUI: 0 sustcnta, c lemc r l. te e con tp reens tva , es probi~ '1l111t;aa,quireIU umaela.Bticld 'fldc iilgtadi.l.Ycl. 0 pen to .de dl3s{ll:,lecl-

Int'lll0 de urna r e . . ognu.J d1minUido de. S13U vigor,in8illt.a1l1 u'in vBzl0

1":1no uas almaacas tornarn r ecep liV ll 5 . r nas s em 'P[!.riTlilir-lhes eegar-M iidaan lc (jS suparstil;fjClS quetnipreiLam I: O . b ~ t : u r e c e m , 0 p er vie ,

~l~ ~ li :m~D l an i 0 u s p ir i. to c s sa s ag o n ia l ; da hhlloriu quepre~ede.m .(1

1 1 1 : : ; a . nU l t u . l i l , ! ;de I o d a u u r o r a . • •

L iLT IN 1A OUSAD IA

Se e ,(erd'lth:: que Nero exclamlltu: i iF~n2. P rf ll mo , q ue viste 1 1 ru{~a

d e [ us p 81 l'i a" , reecnheeemos-the e merito d e h av er a lc an Y lld o (I ~UIIS

u b li 'm e ' ct c~ nr io , Q 6hinUi hipostasll do gesttJ b~l\(l e .d a IlJ1taSC l ugu .

hre Depois de la l fro ~~, la o manwilhos:aml:mleaprCl)ll 'la(!i!lt:lfl bClC.3

tIt.! um in'lpcrad6t. t er n- sa d lr ei to a bunulidade; se CSlli Dte!;,ir10oiJrl-

glldb a ella',Quem p ud eris a in da IIspiraf 0 e~ll<lyugallci!l? Os tt'ljl1i~

m os a eid cn te s d e nos'Sultivta:litlade lids for~am u admirur esse Cesalr

cruel 'I:) hi,st rii io (e istoaln(\a mQisporque su a di:!n1(j~cill c u n h i : ' ! c ~ u

I 'i 1 .Pg : IMif l ma lor qu e 0 5 s u ], pi l' os d es U~s vf lim Jil.s ., p ols fl h'b.t6:rih

~~t!dto: e p!! lo 11Wl10s t30 d c s u m n l 1 3 como os acon tcc ' i n lB r t tOS q ue a

! .u 'S d lt am ) , Tcdea as aNll1dei ; tlare~m atrl l l ' l ' ledos em con1llar'llySO ~s

S 1 1 l : l S ' . E se fo i v er d ad c q lL l !i nc e nd io u R O ln a p u r a n 1 0 1 ' a Ilfnda.hol.!ve

IllguliJ d la h em en ag em mals sensivc! a Um ,] obra d ,~ I:II'tl!? Ii em t0do

ease ' 0 ' , uni ,COcxem plo de CI,[tiCIi liter6ria e m m ·( 1rc /m , de urn lu Jzo

Ilstufko at ivo ,

C corella que urn li\lro l:l> '" lwee sobre n6s s6 e r ea l s e . . ex pe ri -men r emo s a d es eio de imuar sua in trlga, de matar s~ Q herol ' Inata,

li e c st ar clumento se esta chlmeti to . de . es tar deerue au moribundo

'j~ cIt sofl'u eu se m orre, Mas tudo t S B O , para 1 1 6 5 , pemumcae. em

e sta do v i rlu nJOL; \ d cg rad a-s e em tetra marta; so Nero apl~ iWQn, '3 8.

lh era lu ta c om o e.spet~culo, suss resertfulli, el e <'IS fa il: com as ell;Z!!;!)

de seus cortiempodH'Ietlsc de sua' capital. , .

Tail' pa levras I!l leis a to sc le vitlln se r 'au ' f1 1 1 :' i, H 05 rn a v e 7 l l l " o r o -

" ido se rc aliza uo s,U m fllc lJ lo ru enc orl'c gou -se d lss e, Isla p ad> ! c o n·



o

1101al '"no, e Il t~ deve, s ella a ~ OF rW re to rnsr tamos. \lOSSO Canlia~! : l cos-

tum eiro e nasaa s verdades ha beis 0 prudenlc. !s(

EFfGIE DO FRACASSADO

T o d O ', a tq c 0 1 ~ C ) l ' r o t ' i 7 , a I! rl:!p,e.le ::i sl mesmo : " 0 m e . . . .,llenlo. qU e

I : O l i t e J ' ' ' N ao siio (~1110as u t: on to cl rn en to s q ue 0 irritam, mas llid6iu

de tom ar parl 'e neles: 56 s eu g .i l: u p ar a af'aetar-se dcles, Seus sar-

GBSmOll dcvasraram 1: 1 vlda antes que i lv es se e sg o ta do sua seiva. '~

u mE i;;h ula s(,cs d u em:rU2Hit<lcia,q'lJc cxtrsl tla universal, insigni!'j-

dincia urns descu lpu PIH·I:! suss d crretas, D lJsc jo .sodc aeha r ludp

scm im pO i·I,Sncia, e t : 'Cl l isegue fa ti,h 'n en le. p eis 1 I r rlu llld ~o till!) evl-

de-ncil;ls esh l . am plarnen te de seu ludo . N a b n l . l : t l h l : 1 d os s rg u me nt e«

v en ce sem pre , do rnes mo modo qu e t. : :selnpre vencido n it ac ao : te rn

" r a z ii o" , r ep ud ia I.uda e rudo 0 repudia. Cernpreendeu prematura-

mente 0 que DaO 51;: deve ccrnprcender ps.ra vlver - e ccmo SI.lU

lII(,tl-i1(Oer a d~rL1j;jlijlldlJ Iucicle (j.ohi~l;£Pi;\j to 'h s u s s p I "6p l' ,i a s [wm;Oel!.

< I cs p != l' cl il ;' Q\ N J p_ a r m e do € It que lie perdesse na r l rUHdade de urns

ohu· l1• Por tanc io <I irnagern do qu e poilerla lei' sido C0111( lUI11 cs f ig l11a

ow uma aureol'a,envergonhtl-se e vanglor ia-se d a !;!,xc.elencia de su n

esterH ld/;ide, p ara sernp re estranh o 1I~ sedut;6eji i r).gi ' :nuas, Linioo l ivre

e nt .r \! U 3 ~SQraYO!i do T ern pe : E~lral su a l ibcrdade dll, i m en si d" _ de d e

SUilS' r ' I" I' t: u ,l i. l u~ac~ : ~ . um d e u s i n fi n l! o e rn i se rave l qUI : nenhurna oriu-

c a o l imite, que ,nt!nfuullu criatura udoru , e que nil1gucm desculpa,

o d e~ prtlzo q ue d erra rn ou s cb rc o s OUlfOS, th e d develvldo po r estes.

S o . ex.p ioQs lites que mio ef~IUO'U, cuj~ IILliUf,ro,.enlrt'lISlltO, cxeede

I;) e ii.ic :u Jo d e s eu urgu l ho rli!~ld:o. Mlls Finalmenre, a ! ! .-u ,isa de COI' I -

s oh ru ;. ao , e <1 0 cabo de UPlU v ida sem tftuJos. pcrtu Su s lnnrll idade

como 1 1 1 1 1 1 1 coma.( " P IU U que'l", l l d ~ g i o d all'rac ass rld o. d e U t ; 1 1 s i m p a l i z .a t r te da

morte .• ,QJ.le est imulan te , quando 'So cornecaa sofrer seu assedi ' l J!

Pais: a m onte, antes que nus, IIbSOfVan10S dernasiado nela. n os en ri-

q ue ce ., e l1o~a,s r o r c ( a s erescern aU s el l c o '! 'H a lO ; dep(l . is, exerco sebre

1.196,&!J(j ebra de d e { l : 1 J u li~iich A ev id:em:la d .. In uti l ld sd e d e tedc ell-

r(, 'lr~,e ~:SSElllcll~al;ao de cad-I lV 'ClI: ' fuL l l l'O el ' ig indo-se iii no preserue .

e p re en c he nd u Q h orlz on te d o te mp e, .IIc a:b a.m po r embotar naSSHS

id~is , n Qs sa ~ e sp c 1"8 m;as (! I'l(i)Ss'OS m us cu lo s, d l! la I so tre que 0 au-

1 : ) 1

11JCnli; : lttl! impulse Sllscitmdo pcla recemlssi rna 6DlICSliiio oonverte-se,

U nla V j;1 . i11 1 .laflllldai rrevl : lg.1 velrnen t( l no e$pirho, 11111 Uln il , (!SI l : ignu-

",flO de nOh:i t ' l vi t ri 1ld adc , A ss; m ~ i)t 11 cbsessao no s Inc Ila a I U 1 . ' 1 1 . ar-nos

11 .11 .10 n~ l tJ! l , Nurmllimemc. deverlaeotccar-nos ante ('I {m ic a e sc olh a

PI : lS l ll v l,1 l: c 1 . :0 1 1 V ( ; ' t ' 1 10 ou IJ r.:abtlr'e. MU!I qUlmdb nao pudernus fvgil'

dJ;ll.1i Ilem pi!la ilt.erllitlad'c n~ll1 pelos pl':I'2eh!$. quando , ru~~,ig!ldos

no melu de nOS!: IUv ld a, c sta mo s igual rnenie. lol1g,e doceu ..:-Oil VU 1-a rl d ade , . t ranslo rrns-nos ntlM·'Ul.!speciu de heroili decompl:liilbs q~11;

pl·om,etem tudo e rrao cumprcm !nlela: ociosos esbaforiudo-se 11 0 Va -

I ,i (l ; (a.rCU~3& vcrticais, cu]a u nie a a ti vld ad e se reduz a PIllIl&!H' IIjUI!

u clx arao d e ser ... )

CONDl< ;C )E S DA TRAGEDU \.

SI ! [esus houvesse aeabado sua carre irs n il crtl7.. e n iio l ivesse 5 1 ; :

c em prom erldo a ressuscltar, que bclo hero i delfag6cl la rerie sido!

S~U hl'dG l d iv ino Iez COin q,U(; l 11 I'Hera.Ill,I's perdasse urn lema admi -

rdvel. P ~rL llh a asslm a ser te, csUHICfrri iCIHI! rnedlocre. de rndos 05

lusL ,S . Como tude 0 que se I:)erpclua )1 0 Ganv;ao dos homens, ecme

(mIl: ! Q qu e se ex po\:! 00 ell Ito e nat> rn orre irenwd l .a ; . ; e llnenle, ' nBo

~u pr .e s l' a nada 3 CSS:l visfio de urn rim totul que mare s ur n desilno

1 I~ i1B_ iI ll Q .u r n I s so t c ri us id a neae~sitil·io qu e ninguem 0 segt i l sse . e

llUC a tl 'ao[;figlJrar;ao r 1a{ l " ie ss ! !: u ~Iev~.-Io il urns .llfcita uurreolu.

N uda m aTs estranho a It"agi:!di<1 do que a ;d~i! l de recieJ1t;ao, S~]V"H;:~O

c imot"i,ulidadc! 0 h flr6i sucum be ! lob sen s prcprlos u tos, scm tW e1Ile' s$ dado eseamcrear sua rnorre per lima grat;a sobrensture]:

I l i ' l o - !Ii i! : pr ol un ,g a - enquanro ( Jx fs tf hw iu - de nerrhurn m ode, p er-

Il111:r1eue , l - is I O i t i t u Illl m em 6ria dos hom ens como lim espiddtNI_lo de

f ,u fl 'im ~l'L c; n o nu n rer disefpu los, lieu deslinn ill rnlliful"\:) n3(:) ' re -elillull nada, salvo !1 im: as : imu ;ao de s outros. :Macbeth d es mo ro na s cm

i!sJ'llmmr,:;a de resgate. { lao hii f.! /ctrr; :m.rHmr;.(l(jJ no !l:ag~d1f1.

Opr6pl'i(J de uma r~ ,uiM.t la q ut :! d ev s fl'3cllssur, C i!ll.Idir 0 trre-

p o r a v , e , 1 . (O qu e poderia f f o f l . . ! ! r Shakespaare pol" l im r n: li rl ,j r'l) 0 v e r -

d nd eJ ro h er 6i ,cCllmbale e rn otre em 'r 'I,om e d t; s eu d es tin e, hao em

' lome' J I . \ ! u rn a " '1 " (; I1 I; a. Sun exisU!ndti el imina reda Itleia' de est !·apa-

I~~litl: o s .ea min ho s q ue neD 0 levam Er mone resultam 1!11' I bsces SJi:m

Jiljidtl~ u ,tlb alh a em st lB"b loglm.f is" ; cuHiva : :;eu desenlace e roz: todo



92 l! Rl! VIA IU G D h DI1COMPGS1~~0 93

' Il iu m . t ~r in um a j iL l 'S, ' !o l i io Ilrrne p8'rij encontrnr n e r :JUl r( " I) qLlI! nus-

\:Q11I!ITJvao ~Ill si m"lt;llli/! Um c~lur lUl. ~' l l t l ' ,ml1al> nu:; dora (J qu e

IJ u!' li 'Vcl~u lorelro noo ~ol lb!t olerecer-nos? E, no vntun lo, ~Cl~O

InndamelHo desla tlllllItla-ltu cor rcrue .! sebreuatural: rusclver u doh.

~1 1 aniell, suspender - lodlb I.~:' L l ni g ma s , g ll U< ; :< l jo ,. (1llll~bi impo~-

IUI ' l1, esqu eccr o .?$in n~t,'u~} ..1 '11 ql l< .: ' l ~s l~ I ,T lt .' ,· g_ ul hu ,i j:' IU " id O l: c o rn

lIflld d up le c ar ic ia prl;!Cwhl;;!I' il ' V,u ,,' ul (: .l ad l' g ~rl ll : ,~ - ptN'6cl ia doI . :' d ll a t - ofognr·sc. , fln alm en le , n o sum de um o um pH cequ alq-ller , .. J

o A DV EN TO D A G ON SC.f£N CIA

l:um o n tlSSO S instlnto s rivera ru que se cmhctnr e s el l f un ci cn am e nr c

\! tib .ruL ldm r antes que u con-scl. l inaia estendesse ~CLI l l" 'JlU- 'ole~obl' l :

II c.onfunm au 11OSS0i> : :1 IoS: e d e I i c~'SO j : pen sa rnen los ! A pl ' . i .n iei l '< I r c a -1;1100011.11'81 r e j r _ e a d c J i/C.::t.I·I·~tou J ud u: > o s u dla n1 t: nlO :> U tI u i i v i d a c h . : vitn],

M.iQ'$ a s n cs su s f rucassos n. o lmedtato . 0 homem -Imimal d e d ese -

IllS l'l!lurdacius - ~ um n u d a l ( iddu que l:nglohtl tudo c niio C I.!IlS'Iu--

uudo por' nadu. lj'Uc vigla tudes 1 . 1 5 ~{bjeto5c na o dispol! d e n en hu m.

COl1 'l p.U l' tJ dOl i ~ I l' p ll rl l; u o l Io .l tl;)l l~ciencill, (IS OLltltl ll tluonlecllnl,;'r'r·

tos siio, de urna lmportanciu rnfrrima au nula. Mas cs~~ apl:1ri t,1ao.

em cClnt!'udir;:ii.u com O~ dados du \ilid<l.consli l ui 't lO c H] ir1'uPIf~~tJ ' ,p~J' i -

1I0!><l. n . 1 ! I scio do mundo animado. Lim csciindli lo lui b lo lo gi B, N (II;la

I r m d l 1 p t : e v e v , Ij) a u 10Ifli:ltl_smo I1ll1UI 'O 1 ~ l i j Q lll.l,getl{l 11 e v e n I ~ 1 1 l 1 c J l l d ~

tic (Jill animal q ue se la ll~ilS S-l! p ar a ahbm 1 3 . 1 nll.ll-Critl. U r n ~ Clr illJ ~lL 1C

1'llfdl:U seus pelos e. os su'bsriuliu pa r ideais, u rn g C )r il a co m 1(1\'115.

f\lrlndol' de deuses, uill·aV.IlIll1l1 suus caretas e uderundu 0 eeu -

101l10 a n at ur ez a d':MC (" ,r sn frido . q uu mo );o Ll'eril < lin da , a nte se me-

I h mit:! q'lli:d~l.l It que ~I OOI.lsti,~nci~1ev a l Q l l ! l - O ) (! perr'l' lH'1i: 1_lJcl~. Pll.i'~,

I I l ll 'l 1maJ .. [I v ida ~ lIm a bs oh ne : 1 )8 1'aI) homem. e ur n lIb~oJulb .1;

1 1 1 0 1 1 U t : t e x l o , Nal!vGllul,;i'io u u universe. nUl l h t l - fcn6menu l T i E I ~ S irro-

p t) rw ni k- d o g ut : e st a p os sib llid ud e ~,Itlenc » hti res erv ud u d e cu n-ee r-

h'r ltldus U5 ob je tes I ! I I I Pl'CIl!XIU-S. de I l l l C 1 H cum nossasem presas CQ -

IId hH 1ji~ ~ l l ubSa~ fir is u llim o), de evlul ' : - I I I 1U 1 l1 ~1 ') 1~ ) p la L1 o. p ela

d lv i liuad_1;;UU caprlcho. Ull i l deus I: uma vussouru,

•• o hum ~rn 56 ~e d r : semlHmlv~rru de ~Cl1$ < ln tc ~U f,lis - e d~ '

I lIHLTl' lo!ZiI -ll!Hmd@ houver l\quidUUlj n , d G Illd( ,I:, U~ "i.:sll'!?iCh:! elu

III ·or ' l l i l ic i l: .lIHldlJ" q u a rl lJ ( ;) S U II v id lJ e a t lu ~ u u il' Os Ihl! [ l1!~ecL'rl ; !m lim

L \! p l ;i l~siv el , i n. sl i. nl i\ l' .. amcnle, p ara inventar-se acoruscimenres Junes-

t .Q$. U rn tl v ,e z qu e !I fotolidade 6 sua se lva , qualquer escapateris s6

podedi\ se r uma . iofidl!l idade& sua p~l·di~a'1. Po.!' lsse u homern

dode!."tiuo nap se c,QllVcrll! I'IlJIiC.il' a n en hu !n U ur.t ln~ar qualquer que

eta seja: HaD realizarie seu rim . E s e c ~i iv c ss t= irncbllizado Dubre

a [ ; lr u ~r t ii .o s ' e r j a ele quem levantarla us; olhos para 0 ceu: sua p r6-

pJ'ia h is l6 1'i ll C sell, n nieo ab so Iu to, ~OITIO su a t : J C J n r a t i e d c tr ag ~J iaseu unico dc sejo ...

A MBN TlR A IMANENTE

Vh'er si:g nifica: crer e esperar. rnenth e menrir-ss. 1'1111' isso 1I irna-

g em R la i's '; v~riclkg qu,c j< i s e o ri Oi :J d o b orn em continua sendo a do

C a v a J c h - < J c b Trlsle ~igl1 ra, CB~e cavaleiro qucse encon tra n lC 5111U

no stib. io mals realtznrlo. 0 eplsedie PC:lloSOCm toruo da Crul'I au

esse ou tro rnais ffiUjC1itoso ccroadc piillo N irvane parlic iparu da m es-In a irrealldad e, { lind a t ' j , [ l C se Ihc~ tenha reecnhec ldo u ma q ua lid ad c

simMlka 'que foi rccuseda depeis ~s avenurres do pobre f i d f J . l g o ,

N!lrul' ( ' a d o s o s hom ens p cdern I e I ' ~x:ito:a. Iecundidade de suas men.

,llr!l.S v aiill .. , 1'a 1 engano triunfa: disso rcsulia 1l01areligloo. urns

doutrlna ou u rn m iLO ~ e um a n 'lu lL id un de n~is; outre l ' racussu:

nD:0 pnssa entlio de lima; div3ga~iio,. de IJITla teoriu uu de urna ric.Qm 0 , . S c l as co hras lnertes t tQO ucreecentam nada ao que $£io: umn

pedro nae mente: niiointeres~a a ningu0TIl - enquento que a vlda

ln v en tn sem cessar: 0 v id .. ,j 0 f 'omaf/ccciall ' lsttr ia.

:[. 16 . llp B Jx on ac lp p C:lr fa nlils rn aj;. , la l e 0 h om em , SIllI [rn agem

llQ50luta, idealrncm t'll sem ethuate, encarnar-se-Ia em um D om QuI.

xot~ vis to pOT f;csqu 1 10 . • ,

(~e na hleral 'quia das mentlras e Vida ocupa 0 prirnelro Iugar,

o . .a rn o t lilc sueede i tne_diatamenle. m en lira n .. mentim. Exprcssiio de

flOSSIl PQsi~ao hfbrida. cercs-se de urn ap!lnHo de bett(lil.udi,?s Q de

to rrn en to s g Tu Qa s no q ua l e nc en rr am e s ~ITI OIJIr o u rn s ub (:; t',- Hu ~o de

no s mesmes. P er tl uil l ernbuste d o i ' S t ll ho s_ ' n o s lIJlilrlam de nossa

:rolidi; ' lJ ,j .ud'rl'aca,~so, mil l s h lJ n 1 ia 1 an I ~ para a espirito? 0 arnor

adarrneee 0, Ootlhe~lmento; ol.:ollh,c<!imenlo despet ' lo mara 0 nmo r ,

A j ."r~Blid fld .cnaQ p()delriunrar indefiuhlarncma, l1CIl1 mC9D10 d t s -f9rQ ad a co m ul-lpRrenc.io W ! rnais e!lli:mufanle. menriea, E, de 11:510..



B RE Vlt.R 10 D E D EC OM PO SIt;A O

jogo de marlenetes eujos fios puxarJ pars rir, em uma diversdo d e

fi. m d os t em p os . S el ~, ti entao Q set pura. A c om o c :i 6 n e i n t (! .I !A campridoseu p tI 'pe l. " .

A : ARROGANC IA DA ORACAO

Quando se chcga ao limite do rnonologo, aoaconllus da $olld~o.

jnwn to ·se - na Ialta d);: o .uttl'Q ,lnl~lI'lo clJ lor - Deus, pretexto suo

premo dl! d i aIo go. E nqua n to 0 ncm elas, tun dem@ncia eSls bern dls-

fa rea da e ." urdo je ~ perrnltldo, 0 vewadei 1'0 e re nr e r na l- se ells-

ling u e do loueo : m as SlIO lntteura e . legnl,admiLida; acabar ia em

u m a silo s e s ua s Ilb ern l! ;6c .s e stiv es se m Ilv res tie to da f~, M I U : ) Deus

as G ObFe,as tom a lcgitimas. 0 org ulho d e urn conquistatlor em pa-

l idece comparado a oUulltm;:ao cia devote qu e dl r ige-se ao Criader.

C on lo s e ~ode ser filo atrevldo ? H com o poderla ser a modesti iJ l ima

¥ ir tu de ' do s t 'emplos. quando um a velha 'decrep ita .. que imag in a 0

'n r~ .n J t Q a s ea -aicnnce. e le v a- so - p el <1 OnlyaO a u r n r u v e l dbll.udaci~1

no qual nenhum til"flliO j ! lmois asp i rou?

Sscriticariu 0 hnp6ri'" d o m undo par urn 515 memento em que

mimluis m a Q S j un ta s i m pl cr as se rr ; no grande Respol1savel , de n cs so s

e -n . igma ;s e de n es sa s b an al id ad es , Entrelanlo, esse m em ento consl!-

ttli .1Iqualldadc eorrente - e como que 1J tempo " j. lo i nt - de qual-

quar ere-m e. M as q uem 6 verdallelram_enle m o de sto r ep ete II sl m cs-

mo;"'oellHlslado humllde papjl rezar, d er rm s ia do m e rr e para t rans-

pa r 0 1i-mlar de u m . 1 I ' ig r C : ja , r es ig no -m e ~ mlnha som bre e nao quem

u r ns c ap l1 aJoc ; fi o de Deus ante rninhas Ora! ;0CS,q E- ~ DS q u e lhe pre-

poem '!I irncrtatldade, re sp on de: ..Mel.l otgu lho n a O e in~sgot6vd:seas recurses s110 l lml tados. Pen sa r n , em nom e de fe , veneer sell

~ : n il, l' ea .l id ad e, d l: se j. am p er pe tu d- lc nil etemidnde, pais n ilo Ihes

b il :S ta eSta d uta~ao presents. Sua soberba exced e em refluamento! o d' ss aS limb ir c .o e s do seeulo. Q ue sonho de g 1 6 l ' i a , eernp arad a a u

seu , Trilb se rev ela en ga no c v ' a i lu s a tl ? SUfi' f - e e u p e . T H U ' ur n ,del frio

de g ra rrdesa ,(o lerl)d o pe-Ia ccrnun l.d lld l: , porque uHl iz8 cumit1hQ~

t :a rn L 1, na do -s ~ ma s s e u p o ' c $ua6n,h,;a Ob5C~sii~1: gulol>()5 do intern-

1)'Onll. p e r s e _ g u e n l 0 tempe q u e 0 dlspersa, S-6o aMm ~ bastante I.!S·

CiENI!A.LQ_(i1 A . lJQ r~ANATISMO

1 1111.;1::1::;0a To ' SO il s cobicas i II 1 1 ! 1 ' T ' i l e t'eus 'in stan L eI; pa rIdOO Ol derna-

1.1JU l ' J : u g e i s , . 'A meg alomania d05 conventos SUpiH'U tuda o flue j , a - -

IIlIi 1 . imaginarall1 <IS feb res sun I1.10035 des palacios. Quem nfio ad III He

!III nu1idacle e ur n d oe nte m en ta l. Eu cren te , entre t l ldos, Ii 0 me -

IUJ!J 1l~,IiP' [ jsIO'consenti r, A Vll):1wde dl ! durar, levada 1111£Lu i pont'l),

1Ir11Y1,lrll-me, R e c u s e - m e u . I ; ; c d u c _ a o _Ilia.lsii e l e u m Eu l od e fi ni d o. Qm:-

III cbaturdl!1r-me em Il 1J ri hn l'Tlortalrdlldl;:. O uero p erm an ee er IllJrl!ui/,~

(Senhor. da -m ~ a l'acn ldade de jam uis rezar, pe u pa-m e ,a . lnsa-

1 h l u d e : tI~ toda adOfD\' . iao. alasta de mim essa te n lu < ;i lo . de t i m o r que

lIlL:cmlr~"u'il:l plH'l.l S~1l1re 1I T]. Que 0 vaz lo se esienda ent re rneu

1 m nQ aO'eo ed u! Nao ue:~l !jo v er rneus d~se.~tl,l!l povoatl/.)~,,"em Tuu

r rL'~et\9_aI . r r H I I , has nl;lJie~ t1runlz!;ldas pot T U l I luz, tni nhas S j b e rlas

luudldas } lob Teu sol. Mals solirlirio do que Tu, quem rninhas mfios

IHim!>:, ae ~Ol1lrl idQ dus 'TUIlS qu e sujurum-se p ur a s em p rt : l:IU mode-

I,ll a ll! l~a t: ao rn ls tu ra r-s e n os U&AU l 'HO$ tlo mlll~do. 66 p cl,< o tl TI:t'a.

l'litLlpid~l onipotencil!! respeito pant minim solldso e mous tormcn-

10». N a o teuho nada @ Iazcr c e r n 1'1.18.$ -palsvras, Conceda-rne (1 rnlla-

Ie reecilhido antes do, prlm eiro lnstante •. 1 : 1 . p < l ,z q u e Tu IlaU pudeste

l u rt jl 1 ! r ~ q _u c ' re lncitou II abhr LIm", brecna n o nads p a - r a inl:l;ugu ra r"~ta re1:1!1l des tempo'S, e pn~a condenar-me iJ:SS1.m ao universe, U hu-

u l if i1 2 ii ii 'O e a v er go nh a. d e t :. ll tl st ir .)

LIPEMANIA

POI ' q ,u e n io len s a fOlVU de re su btra lr .ll ooriga!;3() de resplrur?

1'01' ~u e agl, lolltarainda este 111' salldiflcado que bluquele tcu s pul-

1I10e:s e se d es pe da ea centra tu a e arn e? Comu Venee r es sasesper an -

' H I ! > opaease essas idcias petrift.l!sdas QLH lOdu . alterrtadarnente, i m i l t l s

II~o1fdfio de um:! roeha. Oil 0 isolarnento de urn escar ro ri>lO uas

c(lrtib-s. 'do mundc? Btitfls muis urastauo de ti mesmo que de urn

r~IB:nGtn ni io-dcst:obl! l ' t"o, l!- teus orgaos, volrt ldos JHI,r!~ os :CC1l1il'arios,

U-wejxm seu dinarnismo.

Abrir . tuss veias para lnundsr esta f(.llha que te irritil como te

irrltarn .as 1!S(3COI:S? Ridieula tt!nlaLivll! Tell sartgue, descolorido pelas

l Iuilc-s em claro, suspendeu ~,\\lUcUI:sa.,. Nada d~spCl"lanl de novo

~ rm , (- :i o s ed e d e v lv er e de AlQ/"l't!t, t : X t i 1 ~ t c l pelos Ull0S,par2 sempre



96 B R I! :V .I AJ UO D E D ~CC lM P O SH ;: :A O G EN EA LO t: ;H A D O' FANATlsMO 97

repelHI 'a p er essas f O n t e s sem nlllrmudo n em p re :s tfg }o 1 1 8 . 5 · quuls

s i l .,u l :a l) l - ' sees homens . Abdr to c l i o : ltibios .mt Ju t ) s e selo:QS, permaneceras

para alem d o ru fd o da v id a e d a m o r t e , para alem m es rn o d o ru fdo

da s k ig rim as . .. .

(1\ v erd ad eira g ra nd ez e d os s an to s cons i s ts nesse poder - insu-

pexhelciltre tadds - de veneer a M ede dp Rlo fcu to . N os h a o pe -

deriarnos chorar scm sentir .v.e!·gonhEl; des irtvccarn "o dorn des

h ig rl ma .s . .. . U rn a p re oc up a. r,: !i o d e honorab1Jidade e m. n os sa s . . se eu I' i' !s"

imobU1za .n .o s COIllO espccradores de IlOS50 lnf inlto amll.t'go e com-

prhnido. de nGSS. ' : IS I !xpan$OC5 .q ue n aG a Co nll< lc em , No entanto. a

funciio dos olhes nfio e , Ver , mas chorar; C para ver realmcme ~

preelso r~dui, las : .IEa c011dir;.5o do extasc. d a unlea visaO reveludofB.

cIIquarito que a ptlrcepQ!io esgota-se no horror do ;U uislo. do lrre-

ptlravelmenle ,ab ido · d es de s em pre .

Partl 0 q ue p re ss cn Uu o s d es astre s im .it-e hl d o: m un do , CD quem

C1 sabe r 56 t rouxe Q con f j rmacao· d e Un1 de1 l encan lo i na to . ese sc r d -

pules que (I impedem de c ho ra r a ce ru ua ni suapl·edi~posl.~.o il Lriste-

za . E se IlSttl de ceno m odo invejoso das t9.·Q3nh~s d es .s an ro s, n aoe ta nto Ip ur s el l n oj o das aparanciaaou se u ap c l it l !l r r an sccndent e .

' rn~l li a n te s PO I' s ue v i t 6 r h l s ohrec ss e rrted o d o tidiculo,ao q,ual n a : opod esuhu 'llir-se c que 0 c en se r v a I tq L(~ .ln da ln cc nv en le nc lll s ob re -

natural das h ' igdtnas.)

MALDIC;AO DIURNA

Rqpe'liro se m il v ezcs pa r d ie ; "N ada rem valor neste m undo I), en -

contrar-se eternamente no rnesmc pnnte emdopiar tolamenle comoumptao, .. Pois nuo hri progresse tIll id6ill davaidade de tuco.

nem desenlace: e par mals longcque nos arrisquernosem ta l rurul-

na<;av, nOS5.0 cOnhecimento n aQ c h !: ll ee d e n 'J od o a lg tl 'l 'l l: eem seu

m on lC llio p resente H io rico e liio nulo com o 0 era em seu ponto de

pll'rlidlt. Eum ll p ausa n o incursve], urns lep ra d o espir] L0 . , lima

rc :vdu,giio pelu estuper. UITI s imp les de . espfrlto, ur n idldt'll,que ·e~·

per'imentll l ise um a i lu m in a ~i io e q LU ~se lnsudasse nala s em n en hu m

mela de - sn iT e r oo L lp e r'a r sua· cObdi~~ot tobulosa C C01 ' l fo l ll li v t li LIlI

e (J estado d~ quem se v~ cngaJadb, Irwoluntarlemente, nli percep-

,'il.! da universal r U l i 1 icladc. Abllndcona.do par ! iu·.s neues, viHll 'Ul de

lII~nld • Irid ad ll q ue a sufoiZ3,hiio sebe 0 qu e Iazer desse di~ qu e

IIQ a~Da mais. Ouando cessara a I U 7 . o e derramar seus raios, rUneS"

lfl~ ~[ra a le mb ra nc a de um mundo noturno e anterior!!. tude 0

II~J';: fo.i' Como ests acubado 0 cans, r e pousar uc e CI' lIt11o.~ll lLerlor

II r er r fv e l C r ia 9 a o • . o u , IUlLi.s d oc e a in da , (I !.:aoS cia hilda mental !

D EFESA D A CORRUPCAO

SI ! s e p us es se "em . ~ .J l np r at o c i a balarrea 0 fII~ 1 q u e o s " p.tl rus" espe-

IIljlr.iU'fi sIJ.breo·mundo eno outre 0 m al p roveniente dos hom ens

~ tm p .r il lc ip i os e s c m c s c n ip u lo s . . e 0 p rim eiro p r: :J tu qu e r n r ; : i i l l < J . I ' i a

, Il~lan9\'1· N o espkiLO que a prcpde, to d o. f 61 il w ln de s < l I ' l o . y 1 . l o crige

uma g allhctlna . .. O s d e s l ! ! s l . r e s d a s ~ p ot :a i! i c o rr er n pi de s tern rnencs

I!I '8vldede d9 que ps [ l a gdos e au sa do s p ele s epoc.l1sardenles: a L al'tla

'" m a t!: .agrad~vd que 0 r ; ; tln[! .ue; hi 1 1 1 1 ' ) 1 : : 1 suavidade no v ic k i qu e n il

IIi I' lu d e , . m a ls humi .l n id ade ni l de pruv(.}.I;:lio que no rlgorisnro, 0 he-

r ne rn q ue relhae niio cl"e em n!Jdu,l!!h. 0 modele de urn pundrso da

dccadenr. :ia. de urna sobcrana llollJl,1io da h is . to r ia. O s op ortunist es

~lllvarmTi es povos.; os hel 'ois ns a fru in&.tlln1.DeVl:mo~ ~\!nti r-nes

! o l\ ~nl~ [hp o raneo5 . n a ,o du R ev olu~ao e de S O , ' l 1 a p n r h . : , mas i : 1 t : For; t i:h~

c .d e T alley ra nd : fa llo w a versattlldade destes a pc na s u rn s up le me nl o

u . c L n r&t - ez a pare que nos sugeTissern co m 5C[]S atos urua Arb: ! :I e v iv e r.

As epoC-as dlssolutas cabe 0 rnerito de haver desnudado a ~,~.

scncia dil. vida, de n es h .u ,v cr revelado que tudu ne o passu de. j a r l i ( J

LlU QI1"'l 'g.£tl. ' f<,e que nenhum :lconteclmtl1itl..l m erece ser lllllbelc)l~I.Jp.•

I nUl! 'I:~ n ee es sa ria m en te es ec elv el. A m e ut lr a I!I~fl:ihl.ua uas ~rand(!s¢~0t,(as. de talseculo, de ta l rei. de ~al pflp.O... A "verdade" 56 evislu rnbrada nos m om entos em que (ill> cspiritos. esquecidcs do ddlrib

roaslrutivo. deixam. sl ! a r ra st a r p el a c li s~ ol u~ ~o d as m a ra is . d es ideuis~ cla.SC!'CI lC<Lf i l, COllhe~er . i ~.er; na o e nc m esperar nern empJ!een,dor.

A cstu 'p idez: que o a , ' a c r e r i - Z a os eumes ala ·bis.t6ria· s O I e.r n . eq u l-

v · n[ e nl e n a ih(\pcia de s eu s u g t[ 1 le s , Se levanl a ll! 0 rim O~ Ilto~ ~ es

rl :l1S -I l. m.' en to st : p er uma r i l l ta de linura. U m <:$piri to H b l ; ': r a d o lern

I t:ve'rsa@ .u . traged.iu.ca apoteose: liS c lc ig l's r;a s ~ !1 S palmus 0 O }' ,; 1S p C. -



rJm t'~nto quanlQ a btil1(jHd~dc; Ir lo ng !? c Il!m ais e dar seguramentc

u rn a p rO V '1 de Tb1lll: !gost o. 0 e ~ le li :l ( em hmrul' au sangue, ' ao s ub li-

me I] ami h e r6 i'5 . .. 5 6a pre cill aln da 05 Iarsan tes. .

o LJNIVERS ANilQUADO

o pl'oceS:;IO de envelhecimerue no universe verbal segue um rilrn«

de accl tml~iio difetmlle. do dn mundn risico. A s p alu vra s, d em asia do

repetldas, cxrenuarn-se C monem , cnqusnto que ,I monotonla eons-

lifuf a lei da m9[~r:ia. 0 I(: s,'P'd t o ' npcc ss i t:H i .a de urn dldoll~rio i n l i -

n iro , m as seu s 'm eics se lirn ltarn a alg u'lls v ce ab ulo s l r ividlizaclos pel\ :!

usa. I! assirn qu e 0 IIO'llo,exit.inuu c()mbll13COtlS es tri lnhas , abrig.o

all pahrvras !I r U 1 J t O l ; : s lnesperadas : C 1 uri-gilluridade- Sit redia it tor-

tUI IU do Qt/jeal/o I! a lima Il11proprJedude sl lgesl ivt t du merdtortJ, Co -

lag ue as p alav ra s e rn se u lugar :6 0 c e m il el 'j o eoildlano d!l PaJa.vra,

oque d

cor~$( lgradoern uma .Ifngufl "onstitui sua

mane:Lima palavra

prel!i~fa a urna p al.uv l'/l d efun ta: 5 \) 1iC ,~1em pr eg o a :r ti fl cl al !n~uf1l1·lhc:

Un:! n ov o rig or,h I'i I,':s pe ra de qu e G! vu igo '1 adcte, tl d l) ,l er iu l1 l ~ 1I

su]e. 0 espfrilo c p r e c : i o s i s r a ou Iifiu c , enquanto qu e u natureza se

com p raz n a sim plic idade de seus m etes sernpru ig uais.

o q u~ c ha rn am es /lOSSO \l id!!, I!ml'e!a~lio a vida slmplesrnente,

C u ma cl'ia~ ao Ineessantc de rnodas CO n1a ajuu3 da pal:wra artl-

r i ci a lmen ll ' ! manej a da ; e lim a pl'u lifenu;ao de F utllid ad es, sem as qua! s

lel 'ia lnos que explrar em u rn bccc jo que eng elh ia a h i~16l" ia e a

m<llu!'ia. Se 1 1 I h cm em ln ven 1 . 1 1 f f s i c a s novas, n a D e t a n t o porn chegar

a uma expltcaeae val idlldo n atu 1 '~1 .J )co mo p a N]~SCDr'lr 1:10 I~dio

do ' uniVC1'S(1 c on he cld o, lr ab itu el, v ulg arr "c nt~ jrred~llfve!I 00 qual

l. ilr ibul 81'bll l'al 'i amente lantas dhnensoes quanto pro jdan10s i: l.d je ll~

v os s ob re 'l.I.ma eoisa Inerre que : e sh ln1 ( IS cansados de ver e de c:<pc·rimen tar, com o era vista c . e xp erlm en ra da p ela estup idez de no ssos

ancestra is o u de llOSSOS anrep assad cs proxlrnos, In feliz daquele que.

f l !TVelldo compr'l !undido I2SUI d issin ' 'Lila~ao, a . { n s f a - t l 0 d~I.:a! Tell lr l pi so 'lea.do o~egl'eclo d¢ sua \' il aJ i. d' ad ee 1 1' 11reunlr-se 11 v e r d : : 1 d e iJl'U)VII1

c sem atra tlvo s daqueles nos quais as fonles do Preeioslsmo sees-rum.e euje esplrito murc'holl par rtllill de I1rtirtclo.

(: E GOIIlpl~t3menle l eg ft im o c on ce bs r 0 memento ern que {I vida

8101il'8 d e m od o, ~irtd0 em desuso com o tI Ius Oll a IlJbe'reulese d)?p(lj,)

GFiNL:ALOOIA 'DO 1'\ i\NATISMO 99

dl\ d bu so r or na nu eo : ini coroar 0 . ar ta e ro n ism o des sfmbolU5 dcspo-

jlilos 'e d a s ~ nf ~rm id .a d es ' d ~s n~a s c. .a r( -l dH s : V(lll~lra.a set' ( f J u 1Ili!;sma:

L t I I J t I ' fl l, di gl l S I! n1 pl'eslisioll, um a I 'Hul idade sern hrilho. E c Iacll-

IU~n(t: ! ? I l t ' \ ' i s i l l e . l o rnornen 10 em que nenhuma l!S'pl: '!l'lll1C'UsUI'8ir~

lilu Is de s tmll !, :O¢s. em que II t er rn s er a liitJ glac ia l como { IS cr i a tu ras ,

'Ill qUI! nenhum sonho \lira cmbelezara imull:sidade Ilsli11,n. A hu-

I ll u n h :: lad~ l e l' ~ vcrgl.lnh~l U.t:: p'(ocrial" quando vii-us colses come !- l ' i i .o .\ v i dQ sen t !l sd v <l de s enganose dos errcs, a v ida fo ra ' de m oda ,

I I r . o l:]jl;~lJl[l'l1n'l nenhuma elemen c ia d ian te d o I' 1 lJ11f1 Ido espiritc.

I'.li.I$, hQ final dascentss. e sse esplr itc m esrr to 5 1 : ' des:v.t lncccri: l ': C a pu -

II.t~ urn pretexto no nuda, como 11 vida nao I! . mais do que um pre-

lum;~ilo.

A Ilisl6l' ifl se susten La enCju.snlOadl1lH de S{jfl5 vogm (ransIi6·

tll:JS,. d!; i! ; I .jul lh os acenteeimentos sa o 1: 1 senrbra . urrm moda n11~I~

ijl" : 11 p ah '( l c om o uma lnvartante: m as quandoesta invarlante n~VC:·

1 1 1 1 ' 1 0 * a Ibdos C O mO u m s im pl e s c a p r i c h o , quando ,a inL01 igenrtia do

rrro de v iv t!r ternar-se 'urn bem eom um e um a verdade un€inime. de

o nd e t ir ar em os ror~lis para engendra r , au m eS1110 pat 'a deIin.eai" o

~ h o~ o dau r n ,HO, 0 simulacro d . f ! um gesto '7 Por c [ l . IalaNe sobrevl-YIlI' a nmS,Sl lt slnsr in tos clarlvldentes ea110S.50S t : o r a '~OCs luciclos'l Que

I,wdt~it) r l ; l a u i l U a n i um a l e l l U H j ; i i o fUlura e m l im U .O iV ll f S O I U ll i q ua du ?)

o H OM EM C AR COMID O

NTt~ I ' ttle l"O mals cclaborer com a luz nem empregar 0 ja rg ao da vlda.

N uo lorrliHl!i Ii d izer: '" E u SOlI~ sern en t uh escer , 0 despudcr do

i ll~l1tO. 0 escfindalo da r es pi ro ca u e sl na l l gados aoabuso de um verbo

IlLlxlliat. . . .

fii P5SS011Q rempoem que 0 hornem Sf! pensaeu em terrnos deIll/ora; repousando sobre um a materia unemlca, cl-Io u bl ;l ri o a seu

..~rdarleiro dever, no d ever de estudar sua perd ili;i io 'e d e correr p ara

Ill, .• : L81n no Ilm lar de urna novo era: ~du P i e da ~ l e d tJ s ! I / l' ( ! s m o .

I esta P it .: :d a de c s u a segul 'Jd! l q uuda, mals nH lda e tnals h U r t l i , 1 hM te

du tj:lJ~ til prirnelra: e um a quedn sem re~galc.EmvHo Inspeeicnn

" liO l'j~(lntes: m ile u ITl s~llvaderes se perm 11m, sa lvadores de fa r sa,

Ih:. i PI'~pl.li'tls desconseladcs l am b em , A C as lu -l l. : deles p ar a p rc pn ra r-

I. ur n sn a a lm a e xe e as iv a ui en t c rnadura , p ar a . . 1 1 docura de upodrc-



10 0 8}tE VIA RlO D t D BC OM P OS IC A:O

(let. .. Chegado ae mais in t imo ds se u eutcno, escilaentre a Apa-

renciu e 0- Nad a , entre a Iorm a eng anoaa da ser e SU B tlus-encia:

yIbrfj~o c nt re ii:ua .~ iJ ' I~ali t lades . . .

AC : lo n sc j 'S l lc i a o c upo :' 0 v a- zi ,O q ue su ee de a erosao d o e l' ti s lS n c ia

pelt! lI:~plriio. :b preeisoa Qbnubi1a;~ij ' ll)de lun cr(!otc ail de um ldlota

p t l ra l n le g r l ll '' 's l ! . 11 I. realtdade", q ue s e d es va nec e a p'rox im idade da

rnenor davida, da m en or susp elta . de irnprobabllldade ou de urnS ! 1 l )! J rl l- s s sl to d e J : l n g 1 . 1 - S l i u . outro,s t a m e s rudimentcs q u e pre£i.gut:am a

b(!jl' i!!:denchl' e que, des(W vo tv ide«, .a 'en,gcndl'am, 1 : 1 , deIlneme a exas-pe' rum, Sob 0 .afeilQ desta <:ol~scI~ncia, desta preSell~!l InclJravel, 0

hornem 'Qt lt id t! il seu mals a lto p 't lvihf ig lo : 0 de perder-se, Deente de

honru cia naturezu, corrompe !>UlI selva: vlelo absrrato dos j,listintus,

destro ' seu vig or, 0 un ivc rso s o deg rade a seu contato e 0 t empo

POf i: !CC. , . 56 podia .L '\~3Iiza.1'-se.- e d ecair - sobre .~ ruina dos

eleme 11toS. 01 ' 1111 \ lCz a ca pad ll s us ot.lI:a. }a l lSU i .' I II ad u 1'0 para . desa-

p a te < .: e r: d u r3 l ll e qUllntos 50culu$ alada CSCUU ll 't ! n1 0S s e u e s te r to r ?

oPENSADOR DE OCASIA.O

"As idtio;; sao es s u cl I: ua ne os d cr s de&t1.H!~."

Mi\Jl.l. LL PRoust

VIV~ na e:> pl:-r a da Ideia) a p.rl:l~slnto, ilCi'!rCO, apodere-me -dele,

t' nDo POS$O fOl '1 1; lU l~ -l ll .d a me escapu , nilo m e p erren ee a lnd a: II

1,lei t~lncebid~Jem miflh~l G u s M C l u 7 E como, dl: ! i m i n ! ! n L e , 1 ; ; tQn~ps!',I.

IlJrnn-lil preserue e lumlnosa nu <ll; !;onia In te l igfvi!l dh ~:<:prcsstio'! OUI.'

~~I{lde deve e s p e r u , ' para que e ta l 'Iormu;tl C I 1 l L 1 I ' I : . : h c ?

A: I11 i fi l6 s o fo , abo rain o l o d a ide-It! lndllerente: ne m S e m l 1 l ' O 1 i ? $ I O U

I rl st e- , l o go nao pl!I1S0 ~ ~ ll 1 p re . O u an d o aU w as lcieias,elas me pare-

c ern ain da rn ais inutei$ que as ' co isas: desse m ode, sO adore! u s c lu -

tUOr' ll I;a '~s do .s g l 'l 1 ndcs enrcrroos, .15 I 'Umi l lHIYOeS O il i ns on ill , a s rC -

liim ,p tlg os de urn pa ver inc univel e a s d U V ! U l 1 S atravessudaa de su s-

j)iros. f\ quaruidade dc claro-cscuru qu e um a ldeiH encobrc e 0

unic o in tH cio de su a pror-undidece , como 0 a C, .: nl'o desc5'Pcrado de

!JUl! illegt '. , is 0 Ind lc io d~ su :~ rUScif1!l~30. Q~ I I :m taS no i re s em chu ' o

~ sC b nd e s eu p t lSS l ld o ne tu rnu? a ils sh ll q ue d ev cria mo s a bo rd ar to do

pC) l~ado r , Aque! l ' qUI! flen~~lC/IM l l 'I(loquer nao tern nadi l a d ia er -n c s:

l'1ilil aC!nli l l eu m elh or. ci ItWl'gf!tII tic seu pcl'lSarll.~lllG, Ilfio 'c I'(lS-

, 1 1 J t /s c W e i - 1')01"elc, nern cs(s em absu lu to c om . p ro ms I id o cn m d~ poi'!)

1H10 g anha nern perde ao QrriStar-se em 'llftl combatc 0111 'q1J~ ele

1I I1: lSITI ,On50 e so u proprio inimigo., N~o lhe l! llSlU nadaerer rill Ver-

Lind!!. N~(J u co nr ec c 0 r n~ s,,,o (;1 ;1 11 1n 1 (! sp ir it o rmtR quem 0 verdu -

Lrl'ftO e 0 f a l s e > d~i 'K'arBm dl ? SCI ' sl.ll'ersri~b~: deslru ldor de l l , ' ldo! lU\; O:rilerios, ele sl! (.'I.m~'.lfjJIJ.(0 11 10 o s cnlermos C os T J O e 1 i L ' ! i ~ pcnsa

Jllll' aciderne: £ I gl6rill L ie u rn mal-ester Uti deun'l d el ll 'i o Ih t: bnsu l .

lJma i.ndigestiio n D o ~j p er a ea so . m i l ls rIc" 1 . ! n 1 iliGill::; que UII d e s -

file de concel tos? As d i s r ll l W 0 C t > d os 6 rg ii os dererminam i: I rl. :c\~l,dl·

dm.lr: do esplrito: quem niil) Sf!/lle seu eo rp o [ ama i s rer6 c t rp t Jf . d e

corrceber um pensaurento vlvoi c;;pcrocml lnuillmeme l:l surpress V31t-

! l l J o s - a , de algilnl. incenvenlente,



I lREV IA IUO 'DE .D I3COMPQS ICAO

N a IndH'erelhca ll'fcetivll as ide ias se del tne iam: en tretan to . n e-

n hu rn a te rn s rQI 'ml l : cabe a trisleza olerecer urn clim a para su n

eC l~ alJ . N ec ess lta ru d e urna 1 : . \ ! 1 ' 1 1 l tonaltdade, de um a cena co r par:'!"

\ iH m ll e iluminar-se, S ~ I ' durante I 'nui !1j te rnpo Itli!I;!Ti! e e $ p n ~ i t i l . l o s .

d es ~l 'S ·l il s s em p od er ' C o m p r o l 1 1 I . 'l t M . a s em um a f6rmula. As "MW·

~oes I' db E:Spirl [0 ( l s I.8 io eond lc ionadas po r um rltmu 0 rg iJ nlco: nao

d illp en dl: d c. .. m im " s er lngenuo o u c in ie n: mi IJ tW5 I1C'rd,tdtJli t > a o os

s () /i M I1Q S ; ie /lieu ( ' IULI 'StasrhtJ O il de m1tz/w Iis teza; l!jdslo, sinro C

pensc uo aza r do :inst'lnl'~e apesar d~ m irn ITICsmo,. a Ternpa jn e

c(ln~l i lu i : 0 , 1 ' 0 1 1 h ' o · n l e 'em vil .o i'l ete - C sou, Meu p l * e I ien t~n i l o· d e se -

jade se deserrvo lve, 'Itll:! descnvolve : c om o n ilo po ss .o c t;ln Lr oi~ ·lo . lim i-

ta-me II comenta-lor esc-avo d e m eu s p cn sa me nto s. hrlncc com des,

C O . 1 1 t l O u rn b uIa o da Ia tu lid ad e , . ,

AS VANTAGENS DA DEBIL IDADE

Olndi'lidL10 q ue na o uhrap nsse wa quai ldade de bclbcXempl l l r ,

d e I ll od c lo Elcahudu, II ~ u j U t ! X i S I 6 1 1 c i u conlunde-se C C > 1 l l SIaIJ dcstino

vital . c o lo c a- se I or a do espfrho. A m.~scu\inldad!.'!ldcDI - ohstacu lc

ii p er ce pl ;i io d a s nuaneas - compo r t a uml l lnsensibllidade em rcla-

va o £1 0 b'cbrlllltlllJrcll cwiu i lJnO, de undea 0 rlfi e xtra ! s ua sUbslanriu,Q:UQI1H> mais utjlllreza se d', m eM eS se .~ 1I1'115l11, 0 vigor hom.ogeneo.

nao dlferencietle, opII . :O , P u i idelalrad» p c l o r :nunda d i l l > lendas, p C k f ! i

l a - n l j . ' u , h l ! ; da mlto logla. Q u ! \ n c i o Qsg~egos('nHt:gflf.am·st;: .~ espccula·

1;[0, 0 eulte so ef 'ebo ctllemlcQsubsliltllU 0 do s giganles: e os pr6-

pries hero is , ro les sub lim es no s tem po s de Homero, to rnarnrn-se ,

g ra cas ~ tra gc dia" p erra do re s de torm en tas e d e d il vi da s t nc om p a-tivcis 1 : : 0 . 1 1 1 Bun rude ~1I1unaa.

A riq uez a in rerio r rea u I ta d es e on l' li to s q ue s c te rn c on sig o meso

m~ : I'!l~S a vl lal i ·dt ld .~ qUI ! d i $ . l )O l ! ' pleI1a,hU)'ratB de sl ll1eSI't13 ~6 eonheee(,1 !:!(:)Jl'loatc ex{cr i t ' l r , II an imes idade com Q ob je to . N o m sch o, II quem

tlm a d os e de f ern l nilidade d eb ilita , a fro nta m.s e d ua s te nd en cia s: p or

5"U~ feed!! P<lSSIVfl, ClIp ' l , t rode ur n rnundo d e a ba nd on oe : pa r SU<I

rnceIH impericsa, co nv erte su a vantada um lei. Et1quanro- s ew ; in !:·

tinlus pej'i;nan~cem l 'I lI lJ te rl ld os , s (J i nl er e_S !l a, i: i e s p e c i _ e : quando um a

o PENSAnQR OEOCl\SIAO 103

luslft1sra~ao secre ts in si nu a- se n el es , t r snsfo rma-se 1't'i1 'urn (·onq,L~is·

/ tu i a " . . Q ~~pil'l!.o0 jusllfjc!.l, U ~)\plh:a··t: 0 desculpa e. s ir t1 ul lc lu ,o 1 '1 11

t ;h l,egor!1l dDS roles superiores _abt ll 1dOl lb -i l .~ cu rIo:.idl!d¢ da H j l> lot ' ia

- h lv cs tig ac iio da ! :f sl up id ez em mu rc \1 1l ,. ,

Aqul!lc paru qU1:1n I. exist~ncl l l nfto eonstlrut lim m alao rnesm e

! ,m' ! '),pov igoro~o e . v ag o, ,innud~ sab"I-!:'l instalar-se n o . ~1 i1 .! 1g oLim. 1 ' 1 ' . : . 1 -

b lcIl1 I0 5 n em cc nh ec er se us p t!rig o~ _ A t'oncli~ao prcpicia .a busen da

v l lr d B d ,~ a c h s- s e !:1 mciOCl lminhQ 'CI1!re 0 homem e 1: I mulher: us

I cunas d a " v ir il id a dc " sa o a sede dO .l !s p il 'iW , " Se u fell1ell 11\lrfl,.

It! qu o 1 nL ic se poderkl St1~pdtl l r nell . h uma anornal ia sexu a t Ott psf·

~llJicfl, c~, t:1m als vazla in ' le r , lo l ' lT l i .lM lC do Cj i , . l l ! 1 1 m ani.mul, 0 macho

1i'il'll!;!I'Oesgol ea d~fi nl!;Ii 'O do .,CI'cl,j,no". Cbns.h:h:re q u a I q .t lc r p e s~ ol l

C l u o : tenha prendid o sun H(~n~~o uu ·exdllldo SCll rel 'vor~ 1::1H scurnc·

calilSIl10 nlgo se 'd~saj ',I:anj()u em s e« p l'o .1 !c ir u_ Desprezamos. C()1i1

r n t . : ;£ i ' Q , cs q u e nH I ) , f lp r o veHaT~m s e l l s defe l tes . o s q ue n a o e;.;plol ' i~ '

ram sues ca renc las. e MaO s e e rr rl qu ee er ar n c om SUIlS perdas, t:1.l11l0

( h : : s p ' l ' ~ z a m o s tOdC;lhornern ' 1 1 0 1 1 : n ~ O sofrs POI ' sin h o 1 1 1 c t ' l . , al l sltn·

p lesm en re p or ser , !'\loo SIl p o de ri a i nf li g\ 1' aalg :ucm o fe nsti m nlsgnlYl! d0 qu e cha.mw.lo de " reli! ", n em l i .sonjea·lo mals do qu e atrl-

hu jnd ' b· l J~e um " Iundo tie i r is t61 . .11 ", • . £ " qlle B a l e g _ . f i l ' f 1 1 ' a f J eSI4 l igadn

~ nen hu m a to rrnponan te e quo , . s a h'o os lcucos, n i 1 1P : U l ! - l J I j ri qll 1 ' 1 -

1 0 e sl~ 5 6,

A "vida inter icr ' ¢ ])f\1 r i l l 1 f l l 1 io de s de li t: a d os , desses abortus

tl'enutlos, submetldos }I 1I01~1 epilepsla sem qtleU.vs 11~1TI b~lbfl. a ser

t'iloJOgk~lml:'lHe h'I~g,' I 'U d~S(!I.I~IT<Ida " P I'o f. ll li did a de "! C inl!~pH' del~,a I f - e C(jgnU' UI1H l diml.:m~ll susp~i t ; :~ qu e I ' r l .: lu'dica .1 !';!lp~jlllllneldl:lda

U J . : ' 5 . ] : : liS il((Il;, N 1 ' i ( l se en g un u: c om <I t.:onc!!n' l l 'al.i ' f i ,,~obl'e 51 mesme

~m ey ( l 0 drama do in d iv id u o - sua gl61'ia .1 : se u tt~dttrio; so lando-se

do nuxQ ~ 1 J i 1 C l l ' l ! m Q . d.D I 1 ' : : 1 nseo I ' IICI u.llliT;ir-ili ~1 1 vida, e mn ac ip a-s e d os

MI~ o b j e - t i l ' o S Um a dvil!l.alliio esl!i I,a r e t . a d ~ " Quandt} O S d c l l c a c l l l l SIlk duo 0 tom : m as, ~ ra ~H s u d 'e5 , I l ' iw1rOudtJJin i r i vamen ' le sebre ~m l lu r ce :z :a e d esm oro na: U rn c)i\!lllplarellllremo de refinamenlu 1 " 1 : ( 1 1 1 6 -

em ~1 0 t ; ! " C a l u ) Q o 1 :'0 $ On Sl !l : n a i l I ldGl '1. ! r n a i s u s e,u ~i mp u ls as . c u l-

r lv ,a .o s s em c rc r n ele s: e :I de l ib i l l dad e orriseleme d as e po ca s t: re pI Js ·

e u la re s, p re fi g ll .r ay a e d e e cl ip se do h01l1Ml . Os de l leados nos- dl:!ix.arn

l,!.n,trl;!'1'¢I'0 m em en to em g-ue as p OI'I~ira~ serao purlurWl' l ;df l5 pa r ~s·

c H1 pu lo ~ d e r o : rH e t a s ; e l l1 que os CtlQ1POI'l~~~~,Sc,Jbrt:t;!l"leS:i:ld()s palas

d ,~jv ida s, n ull fe cra o m a . i '! > v;S"1Jr p a r a c-m pW '1bur 0 at l Jao : em q u e . lodas



IU4 B It EV IA ll lO D I E. DECOMPOSI C; '{ OIO ~

t s i n a l s premcnitorlos d e- delia~LlceS. lnupto p ar a s al v ar - a e, flurll < . : 1 1 . :

wJu e : posshtl.!'I. exceto sua vlda. .

II - Ni$IO recen buao urn verdadelrc pactu: fr!!g"ticnlll[ldo.u. vi ·

. .. .n ti 'l l m ul to tempe na Imimiu:I(:lC de sua cbra, I . J / g a ~!; modiril:u

\'01 minu llao I,U1' lo ruinhas i n c l i l H u ; 6 e s . IJU meus ~maoll OlMlo ,n~ul in g u a meS II 1 0, i: 'L l Ul l) ~ ~. WI' ma! s ut il h o uv e ss e se lntrudundc nd'~

pili'S d l. le r ~r s e u t 'l Jr ", (. I, ~I il ~ I?Sp\.'S~'ll'I'ii C su a qua l td l !1d l !, V;lllel"Y uu

!oild(lj) C i I; 'OrRIi!' n os de ixamu ll , o n . d . : : 1.), flblWd{I,nW:;~lIll no s 1u fll dill

1110 ' : , ;, t ! il ! J igCI11 .esno p i l lnu Iorrnal do~:>pil'ito: ! l1iu gellilJ~ Ul t o;,jl,l,,,Ii~W

I;' II t i11)01> IIfJ,·t!ssltirld e, S.ab apenns a 1" 1 lstus. M us urn Shdky. ur u

IIfn ldi2 lai,re, urn R Uk c l 'n[~I."em no rnals 'pl'oful.ldu de n!J~:Su ~rga'

h ' M 'i ~q , q u e l l~ i .n c o l' pO r .a 'como, o fa ria corn um v'ri:l j,~l, Em Still pro;v..i ,

m i d < l d ~ . U n, C 'lV pO s e fo'liifi~", < " k~IW c I~ b U H a· s~ ~ cl~~lgrl.lg<l,-l ie Puis

(1 p .oe.te ~ u rn n gen te de dt::~II 'ujt;atl, ~ 1i 11 V ir L lS , uma doencu disF~II"

cada e c perigo rnais ,iu'ave. emboru r rt ar av ll ho samer ne Impr ec is o,fl U ra as no.sosgl6btJ 1 . 0 $ , vermelhos. Vi V c I e m s e u l'errll:uriu? .I ! sent'II'• sfl l'igue ~nrruqu,~~r. e sonhtlr UI11 pUI'~is!) d:J anemia, e ouvir,

liw; veins. 0 Iluir (illS l~gribllls.,.

II I - E)\,ql1on [0 que- 0 verse p er nt lt e t ud e, e nale se pede derrarnar

Ili l lrimos. vergonhas, eXtllse. - l' sebretude q lJe l~ I ,! IS - , <I llJ:tlSu II~1S

pro ibe ti e c xp nn dir-n os o u Is men ta r-rro s: re pu gn a iL ~Wl li'bsll"a~ab

('u ll,veneicnal. Eta exlg e uutras verdades: contl'o l~ veis, deduzidas.

IIlcdkt'/j.'s_ Mas, · E ." ·s e se l "I JUb i~ I >~ I; ,: n 1u s d~ l pcesia. SI.! se l i l Jl l UC3SS~111

I !U ICn lH, e SL: Oll.S~SSl!ll1US lalllO, ~1t11t}, (I~ l )l \~tu(>? 1',",1' 4Ui.: nil!)

In~ir1uaI' no discurso m,l~!i~ i l lU. t :Ce 'ndl !~. no~su~ hu m IIhiit;6~s I nossas1.1t1'.~L~IS e 11051>0 : . suspires? Por q \JC nnW ' : :S18r delOOIllPOs.I,(l, Ill 'lud re-

duo. ser caddver, aujo ou Sma n a U l1 ,g u ag c1 11 do \Lll.lgo, I! tralr pate-

J I~lmenUl lamo~e'I~tQllS e slnisues \( Oo s? M ui LO melher que ria es-cola l ! k U I ril ,eJsofos, (! nij des peetss qUIi) s~, apren<Sli:<l C\lHlgllm l i l t

It l t l !Hgerwiu e II aud~da de ser 116~ 11 'U!SInLlS . S 'l) \i S ~ ill f , i l l lHH;Ot !S" ( : . 1 .

lL. '111 empaJidl!t::cr Oli apoteg ma . 0111!~ c sr rn nh am er ne im pe n l J 1 e n t l ! ~ dUlllui ig~s, solhtus. Ningllcm usadota: j6 heuve urn ~6 PCllSIlI 'l ienlb C;]U!::

to SS !:: liic lon ge co mo Baudela i re I)lU qu e se usrevesse 11 l r: :1I1~rdtJUln

~II' ,~iSlIi:.111. u l ima .rlll~ll'A~~O a t , ) Le:lrl::lU 11m m f'! n6 11 1g a d e H am let?

nlv~ N k tz :s th e a nte ... da seu ~jm , n ll:ts a 'i d e mim! , i n : s i : s r i l l a i n d a

em seus estr l:hl lhos de pro1'uta,. , . B u 5 C m r i l : m O S do laLla clQ!i s,antos:?

l1Ssel'eS. COfl'oid'os p!!hl ' cl1'lI'ivld~1'Idl'l e Vlll·los de In:; tlnfI)Fi , se extin-

g 1 . 1 , H i ( 1 )sen1' f l l l ' ~ ' a s pal'ater saudades da n o i t e r>r6~p~ra de suus llu so es.. .

o P AR AS TT A DOS POETAS

1 - Nau pede haver desenlacc pnrs a 'lUll! de urn poeta, Tutlo u

' 1 1 . 1 1 ' : nff{o 'C111t~l'l.:elllli::lL to do s o s ln stan tu s !lliJ1 1e nH lU OS c om o lnaces-

,~ iv el. l hc d uo 0 s c u p cde r. Expc rlmcrm t (I ' i n t , ; o n ; v e l l i e r l l e d e e xi sl lr ?

E nlito s us r o a , c u l o n c l c t i t ; cxpl;I!1iSaO ~e revigosa, seiJ td~I'IO : 1 : ' : 1 : ditlll u.

Urna biogrrMi3 ~O e legftima se p6e em : evidel)cia a e l as li ci dadc

de IJm ~":lIt.ino. <I liomil d ~ V ! l r i 1 J l : ' l l e l i g u c cornpurta. M i l l; I,) poetu

s e l; ll ll ~ ' ums l inhl l de f al .( ll Ii Jad t; : e u jo i ti gm nuda t fbnmdu, J~ !Hj ' )

nEsd 'o ' 5 qu I .: 3 \I,ida cabe cornu quinbao e e para suprir a vida lll.n:

olio tiveram que se invcntararn as biogr.dios dos poetas ....

A poesiu cxprlme Il cssan~i.3 do que milo podlltialllos possulr:

sua s!g I1 [, f' i !: 1 I. t ; iiO ~ 1 H i l 1 i 1 ' " II i r n p o s s i b i H c i t l . u 1 . ; u t : t o d a Of atealidadc". A

al~gri .l l nM c um s en um en to p oe ric o (pravlhu, entretantc. de ur n

sutbr do unlversc Itrico ondeo acuse rcnne, em urn m esrno Ieixe,

t:I~, c ha rn as e as lo I1 \! l.(s1 ,Alguma yez se VIU lim csn lo de l!SpIUDI1~\tl

' qu t ! nITo i n sp ll 'M s s e U I1H l : se n s ac ao d e m al -e st er , o .! 3! ~ de repulsa?

~ como canl!lr urna PI'cser'l.~<I quando 0 proprio {.1 r : JI iS11 ' / , :> I I)sll i rnan

childo po r um a somb r a de v ulgnrldade' Em re a pnes l 3 c iJ espe-

l'~nt;'lJ. u in co mp :llib ilid ad c IE c om pl er a: d l. :S Il ' mode e pocla e yl -

lima de uma Ilrdl:lM~l i~ r .; o rl 1 l' o si 'l ,; ll o< Ouu rn s c a r r e v e r i a !I PCl'ptu1lar·

Ull! C l im o I !x p C '. II n 1! !l '\ IO U a V id a, q u an d o v iv e u gnl~a~~ m on e? O uu nd o

s iJeumbe b h!l1lldt;.UO c la ft!lid dn dc . p erte nc e 11 corned ill .. , MIMi sc ,

11 0 c ( ) ,nTr~do , d e SW: IS I.:hUgll$ D rumm l ab ar cd as .e : canta o (elicidadc-- : 1 .!5Sa incnndcscsncla volup iucss ds desgl 'lI t;1l ' -, liv ra -s e d 13 m il-

uz d e l,Iulg .arld ade in ererue a redo i l.cel1W I W ! I < i t tve. I! H old erU n re tu -

gitmdo-se elll unHl C l'c cia d e sonho t: trlln!;/'l:gurantio 0 arnor em C111

b r i .a ! 1 U 1 , :z e s 1 1 ~ l I is puras. 1l3~ da i n 'C ' ll ll d! ld e . ..

. 0 poela seria urn deserter cdicso dn realidnde $1::. em iiua

rugu, nao 1~\lll'S~l! c()nsiglJ 'Sua desgl '<I~II . Ao contn' ir io do mlSlicu

01 1 do salt!!). ! lna ~ i:l b( :r ia ea cu pl :l r n !ii' meSl 1l0 , n Bm c :v adf t· ·s e Ul )

ccnll'o desu. l i l pl'6pf'ia dbiJeS:1aa: n' iesl ' l ' IOseu:; b'lsst;:s sfio lhcun lve i . ,



106 B R EV IA RIO D E D -. EG OM P OS I( AO

-_---------~-~- -- -

('Crto!! r t '~ne~ib de Te'j ;~a de A vila ou de A ng el-a d ~ Fclignc , . ' Ma~

aeles ent! () 'n trl lnUls com m uita frequeh .dtl Dells. esse seuhSl!JJt1do

('onsfJ'ladO·r que, s us tern an do sua coragem, dlminu! SUIl qualld a de

P ,l Js ~l :: ur se m c :o lT vi c~ 6e s e s ol it al 'i o e m re a s v er da de s 1 1 a o Ii pl'6priiJ

de urn hom em , oatil s,lJquei' de urn santo; as yews. en t retaruu . u

.I ! de tlill p ceta : ..

Imagine um p e n ln ld o r I !x 1 ;. ), am a r. tc le er;nul1'l movimento de cr-

gulho: " Gu s-m itl q ue lim poets f l.!br i~~sse u m d esilno cam rneus

pensarnenros!" Mit:;, para qllesuaaspil·uya.o f o s s! ! kg i ti .l l1 l l· , seria

neeessarlo que elu p l' 0l lr i0 r re q ii en t! fS S e du ea ru e rnu l [0 tempo us

pOl!l i llS, ql.l~ eXI ratl:lSrt d ele s d ellc la s. d \;l nu~1dlt;.ad, It qu e lhes .~e-

1'01vesse. tl,pSlr.:lll1 e l l!o : ab a d l' l. t 1 ImQge'l i l de suas pdlprias quedas

OL l de s ells p ro pr to s dellrios: s eria p re cis e, sobretudo, que SIICLlI1l-

b l s s e n' o lim!ar C10 c anto e. l 1 1 ' n o vivo aqllem d u il l$p lr ay ao . { ,j ut:

ccnhecesse {,I p e s a r d(! HaO' S I r P O (J U J ~ . de l 1 ' a o t j . ) l l m J ' ll. ,kiado na

~den~j!l da s la'grimas", nos rlagelos " c i ( ) t.!6ff!¢i10. nas erg tss fbrmais,

t las Imcn;lali( ti1d~s d o l nsta ru c ...

. .. M 'L litas vexes sonhel tom ur n r no n sr ru r ne la n ed li co e eru-

diio. vel 'sD.do em todoscs idiomus. int ima de todos 0 :> versos e de

tedas u~ alm as, e quecrrossc pelo m unde plIl'l! nurrir-se d e v en e nt J :; .eli; : fil: l 'vores, de'ihilase~. Llt I '8 'VCS da s P~,.SJtLSI da s Ch i nas, da s J , ' nd las

deluntas , e d a, s E u re pa s m orlbundas - rnuitas vezes souhei com

urn um j 'g o des peeras que os houvesse eonhccido todos por deses-p lt lr o d e noo ser des SetIS.

TRtB 'U LACOES b 'R UM METECO

. s, ur g h. lo d .e a lg u mn tribe) desalonunada, vag a pelos b1.1le:l!OFcsQio

Ocldente. Ap!ih:l . l l lado po r p a ( r i f t s succsslvas, jii niia espera ne -n hurna : co ng ela do em u rn erepu sc ulo lnlem.p'oL·~I• ~ i d < J d i i o do m unde

- ~ de nenhum mundo -, ein( lf ica2., sen1 Mme~SC:'L't1 vigor. Os

' f! .o y o s s em desrtno niiosaber,ll lm dar u rn fl seus mhos que, se-

c J er nt o~ d e ·t;)ulros horizcnres, enarnorarn-se deles e as, CSgtJUHIl de -

pols, parer a c ti ba re ll le J ic s me smos como ospectros de SIlas admiru!\!6esI! de suss i8:$sldi5.:s. Nao tendo nada que arnar em Bel l l u ga r de

origem, pOB'm ~eLL ·tlmor e . n l ontra parte. em O lH rO S p Dis es . OI'crC

s : eu r ervt ll ' < l s s b . l n h r a 06 ~tlt6ClGlI'Ies. Dem!!siado : : ;ol ldl r :tdQ~+ os s~nd·

a PENSADOHt ' J !1 OCASH\O 107'

I ll ll MQS se dl!sga~11l1m e se dcgradarn. uc In e~ l1 n c io p els udmir~Qiio ...

I b M ~l~ ': :V liI'UC S . : db l< l p l. ,l l. l i :,I 'li lu nt as e st ra da s, W'iLlI :"P;Otiei-111I .~

"III;lI'Tl'en'i\lel~ (dol,(')s. ~rgul pt)l IOdu, pnl'k altares e m d em ss ill, " jo e-

rHti.tm~ an tl: 1 .1 mB: m u 1 1 ' , i a i i u do ; d l :l J :s l!~ , 1 - 1 0 [ e . t .: i1 L1S ll ~l o de ilt:foi,l~r.

g~"lei ,6 dose de delido com I.j ;ue tl sorte m e presen teou . S6 tem os

reeursos paru os-absolulos de nossa ruea, pais UUIi! alma, ;;omIJ

UIl1 puis. s6 SC ~i< p al1 d~ 1 10 irueriur de suas troruc i'lIS: p l l g . O po rh l . ' l y S · l a t i il '!tO'sposlu. pO'I' ha~IC:I' Ieito d ~ ) Illtle-fil,ido urna p4ll'ia e d e

dlvind~des es trsngc irn s tim ctd 10. per IUIYel'-l11e pr06H~rrtl:l;d(J tHI \e

seC'!.lllJ~ que~xcl lJ i] ,l Im rneus ill1l'l.lpk ..sados. De onde v e:n !1 t J. o r io S~I-

herln dizii-k! : nos teurp los, perruaneco sam t r ! ;m,;a; n a s c l. dt rt l. .: ~ .

~ m ardor: l:UIlU) 1J m~lll> semclharnes, SULll uurlosidudu: sobre II

l~fI"H, lI!;!m eertezas. D e - 1 1 . l ~ I:l III d l : . 's i : jo J Jf l!c iY ft j ~ d l. :s lL 't nr ei a ro,u ! l 'UO,

Uv r e-m c cilO!>l.a V\!rg tin hij tlt)~ lL!Of' qu e 111!? (liZ intc rpre HI r, i ;t tQ U I ll II ·

nlliil.l ( ;omJdi l l ' cia resl>Ul"rcl"i lO c: ! . \ l : I dn Ila~dt:, l;I tic ..:il~el·j'l); nu

hUl!rvalu. nuda a ldm deste supHdo 1.10 sltd<'irlo do l€1I1o... SOIl'lm

eem qu ,e rllr c rude 0 qU1 ! Q ue I'D me parece sern valor. Como ur n

vil'nd'llo corrctdo p t: ln m e la n co li a. dil'ijo,m~ sem rim, ell SI.!Tf1 ell •

11.21 d irCI;§Q de j i i . Ili.O b"ei q ue C< 'lI1,t() • • , ! l 'r l r l :L d('sc(Ji1r i ' lim e l i ; : U~

ll blln dOMd u, u rn deus qu e fOS '3 ' t ld e - p rQp ri o atCIJ, I! ado rmecer U

~Grnhr;uJ.c SU(Ls Ij ltirnns t l u , " idas c de seus .LI!timos milngres,"

o TEDID DOS CONQUISTADORES

Paris pesavll sabre N : lp ol ei io . s eg u nd o, c Ol lf ls !l lo do p ru pl'io . c orn c

um "m anto de cnumbo" : de l milhoes de homr:llj~pcn:cerllmem

cQf)seqOfrl , lci.a dlsso, e 0 blllonyo do "m ill do st)ClI\O", quandc urn

lhme a c a . .. .l e I O,r nt J- Sc s eu l'Itl..'illU. E!l~C!/ I Ial . nuscido 11'3 eCiosici 'ncie

d o , " ; ' Srlllo~s du s l i c u , l o XVII L nll I,aLtl.guidllz c l i ! ' Ulno uristOt:rJtc i l l 'derna-slado IL ic ld a, r ez eslr!lgo~ 'aQ leng e. ,nO $ cam pos: 0 ':; L.~i1,rpon~SI!S

tiveram gl1C p ag ll r 'c om stu sangue Llrn lipill de ~ens ibn idu ;, d 1t . es -

lrIllI}10 : . 1 ' ~l!U n(Jlul'c~lI, fl. com elcs, rode lim continents. As natu-

r ez a s ' ,~ c e. pc tO t i~ l$ n a s qutiis sa l n s i n 1 . . l G ' L I 0 Tedlo, q u e re m 1101 ' L~11

d e tedo I u g a r e _ 11 ebsessae O _ t l U I11 pe \ 'p e t i JO t 'l lh \ iJ l 'c s , s c i 1 ! .X } :l lu l :' '< J r n Q

ernusiasrno des p cvo s p a n~ ' ln u lt ip li cl lr osc~m,i l .J,dr,,}s. Aqp:e!(l f1\H.!Il.·

lureil'O qu e cJ1CII 'BVasobre Werlhel ' e O ss ia n, es se o.bertnill'Hl q l l ' . k !

j )t I' .1j. :: I· i; lv iIseu 'V1l:d~ no I!l ipat;o e que, segundo dizJu loseFlml.. .6



loa

f .o i c ap ft z d e a ~lg ur is m cm entcs d e abQ1'Idof lC) , teve eeme rmssao in -

c o r n f c s S " l l d a dcspovoar 'fl t e r T I a . 0 CCtnl'luisitjdo'j' sonhadore a m ai e r

oolamidsde parl.l os. homens: mus oles nem per i 5 1 . 0 d~ilt!lm t 1 t l ido-

laLra-lo, fasdhud,ClS qu(!. eSlao palos projemsc!>trl:lnlboticOl;, peles

Ideals noeivos, pel<ls <1mbj~oe!: i m.a lliBs , 'N 'enliuma pesson sensula flli

obtero de cu lts , d C lX QU L Im ! lome, m,QI'COU co m S~lJ sinal u r n . so

acont~eln\enl(/l, ,Impel'lltrbhel ante lima concal10ao p1'ecisa ou urnid010 tNlmparenle. it masse seexci til t'm 1 01 'r 10 do i r 1V i ' l : l ' i J l c a ve l l1 !

de s f u l~ o s m i s le l' io s , Quem man-e l l &lg\lm!l I {' ez em ! l ,Olhe do 1' ' ;got1

C arla g era ~iio erg ue m on um en to s c os c arru sc os d < l preeederne, Nfio

G meno s cerro qu .~ a s v il 'im u s a ce lr ar am dl! born grade 'lie!' imo-

l a d a s i l p a~H r d Oi:i1 om l'Jn w e l1 1 q u e seredtraram n n gi6ria, esse

! ' ri u t1 , ro d e u rn SQ . essa d e M ' o l a de loclo!i_.,

A hamu / 'l id ac lc . l id (ldQrUIl oS ' (JU(' U / i rrJnJfI1 purer,:er, O s rc ln es

em q ue-o s ciclad ffillS SI:: eXlingl1il"om pacificnmen!c nia rig uram nil

h iS lllriu. nd ill lam po uco 0, principe se nsato , sem prc d~sprcwdo pa r

s eu s s 1id ito !: l; a multidiiu gosta. do novelesco. m esm e a:li.la C _ u s t l l ,

pois 0' ~ sd ln dd lb d os c os tu m es e on sl ltu l II t1'81TlIl d a e ur io si da de h u -

mana e Q c oeren te s ub t~ rra flea de ted c v ac on tec lrn en to . A rn ullrerln fle l ~ o c c r nude Iorueeem a conllUlia c Ii 1t'Q'gedia. e mesmo ae p o p - e i . a . II E j U < l s e l O U l l l O l i d e de s e u s t e m a s , C o m ! . ] ! ! hcnesrldade n n o

lem n.c.m biog l'tlfia nem encaruo, desde a IHada lite 0 vaudeville

:;0 ob rtlho d a deso rrra tern dlv ertid o e ir'ltl'll!,ado.', portante. nlulto

n atu ra l q ue 11 humart idade rcnhu s e o f 'e r ec i do co rn u pa ste n os c on -

qu is la dc res , q ue q ueira Iazar-se p is et ea r, q ue u m ,a ntl ~i io sern li-

fn no S n uo ra~pl r!illn~ d ela . q .u e ':1 soma de Il1i'li.ih.lacll!-s qu e urn povo

com ete se ja o u n ico ln d lce d e 5U U p re se n ea e v it ai, id n de , U rn a n w . ; ; i l o

qUI: jrl na o esrupra cSt~ em "lim-n decad 'dncia : e pelo n(nm en) de

estupros que revelo seus inslintes, Setl porvir. Invel it igLU!: ' . . par t i r

de que guerra deixau de prstiear. L ! 1 1 1 grande ~ c 2 1 8 . e s s e tlpo de

(!rrme: l1!m:uiil t 'arl i '0 primell.·o sun b olo de s~ud ecH I1 io; a partir

dt l q ue m On ll. !"M IO Ollmot lomeu-se pllr~1cia urn eerlm ensal ea

t;:um:tl' um a oO l'ld ic;ao do e sp as rno . e ldenlif1cllrt i 0 c om . .".o de SU:IIS

defir. :iendas I! 0 rim de s ua ' he ra n~ tl b Mb ata .

Hi,sLCII1u universal: hisr{)J. ' ia do, 'MnL Suprimh· es desastrcs do

delltr htllD!,IMe , 0 m c .s lll " qu .e g·CnilJebcl· E I nSL \ . II 'C7 .3~'"'ttll e~Ul~6(!s,

S~ vael: rtaocQI~tTibulu para u.ti~a catcis(t '()fe,desapa r 'eool '~ sern del-

)!;or \lesi Igio. IIiteressanos aos O L i I res p e l . a de!ifll'Cil;iI qlll:seme<lp~m

e M.O!i5l!lv o l l - a , "Nun< la f i z . n i n g u c . m S()rr t: .r !" - eXChl rnf. l~al ) p ' . i r a ~;;:,'1-

pt e eS' t r~mhoo om :1' t : r i u 1 UJ':;t de c.arilll c osso , Quando na s I!l1ll1·

o f;'~N SA DO R D E OCASII \O 10 9

~i as ll1 amO! l p er u rn p er so l1 llg em do presents au d o p a ss ad o , fa-z;61'11Oti'

i'ttt:om~ifilll(Jtfl(::flli? ;I pergunta: "Part' q"Ulll'llOS seres fl;)j causa de i'1 -

I er ltl nio ?" Q u em s ab e 5 1 : : cada u rn de nos n n iJ s s pie a ao priVlltigio

de m atar lodo~ 0 1 : , I1L)SSOS s em eln am e s? M us e ste , p rlv il6 gio ,e con-

cedidc a urn pequeno g rupo d~ 'peS~Oliij,C L1UnC,fl por in teiro : s6

e s i a re-slri!f'30I!Xpllcfl p ot ' q u e /J l e r r - : . l alnda eSIB p-ovoada. Assassl-

! l O S i ndi re to s , cLms lHUi l\ lOS 1 1 1 1 1 i : 1 ml:l$till in erte, u ma 'mulr idso ,tie o'bje-lO 5 Ironte aos v e r d a d e i r o s su jeito s do Tem pe , fr:'e nt.:ao l; g r a n d - I . : : >

c ri mi n0 5{ lS q ue tlverem exho.Mas consolemo-nose n es so s d es ca nd cn tc s p ro xi mo s au lotlgfh.

quos 110S vin~tJra.o.PlJis n u l , } ~ d in a i' I ' imagfnnr 0 momenta ern qUI;

0$ bOj'l'l.ens se d~gotl'lrio \11158011 OUI res P ( ; ) 1 ' nolo d e I> i rnesrnos, em

qu e u T-Jdio· Ve_rU:I )I~l i l l l'bls iL2nd'l l de sells prliG,Ql1lmi,I.O& 1: 1 hll! sOBs

_relid~ndas.(m_1 que sa l rio .~ ru n p llre so c ia l' s u tl s c o t ! Q I! s_ar1,gue

e em que 0 s on h o d es tr ul do r prolongado a l ' , r a v _ e i i de t ar ll as g e i' w \OO l. :: _S

d1~g,lIr~ a ser paui:m6nio COlnum - -

'M't)srCA E C ETIC ISMO

S r: ts qu e Ja D 6 .. ..d eem todihl a~,artes ~s6 a encOI,tr-e; cam.urhJJll ,

f u rt i v a , d l s s i p ad C l n o s en treatos a a - inspin!it;ao. surgrda d ( l j rei th "1 1 : -

msrue clo impulse: mas renunctei n b u!;c iii.l< l - r ne sm o s ob l::!:I. sl:I

rGrma-ern m 6 s i c a ; ai 1 ' 1 ' 0 10p o d e l ' , i ! l H L : l T C S c e r : I g n o r a n d o 8 i r u n i a .

II n n is ic a p re ce d e nn o d as m a ll cl as do i ntelec to, Iyras des nuUiz.es

10rn05 ou veernentes till lng erruldace - tolk! ;! tlo stlblbiW .. II re-

flexao d o iflfin iJ o., , Carne 0 ehlste n ao p cssu] cqlHV!lI~nle so -nG r'O .cham 8r urn m dslco de il1leli.gl!nte C deneg l: ' i. l1 ) , E:sl.cl.aLribtllo

U d ln 1 in u i I! n a u tern l u g u r n es sa c osmogc ni a tilrllguida o mle, cum u

,tirt1 deus cOg0, improvls:l uhlvcl 'ses., S~ tesse consclenre de selld !:) ijl,de s eu g en ic ; sucumblr ia aoorg\ l1 ho ; mils e irrl!!sjJot'lsii.:vc!:

fl:uscido no oraculo, nito pede cornpreender -se II 5i mit:smQ" Cube

9 0 S ' ~ g t (\ \ ;l " e i sinterpl.'Qui-la: e l~ n a o e entice , c o m o D e u s ! ' l a u 'l! L o o 1 o : g o .C lu ;d -Iim it e _ de l. rr ea Ud ad :e c d e l lbsul~1I0.. f i c c u - o infiniuHI1t!nll:

r e a l , mentlra mais v e . n : l ! i d e i l i ; : j ' qlle (I' ITIl .Jndo. a n l tl si c: a p l i: .r d t! : seus

p-resr ig lQ5 I q 8 0 que, seces OLi 111(.)1'0505, 1 1 1 ! l s d i s s u t 1 1 '1 1 T 1 0 S da Ctitl~!i0

~ CI p l'oprio B11It:h nos pare' ce urn rl1morinsipicio: e 0 p tln Lo C .II,·

It . (mlO d~ r lassa nao-pan i i! ip !: l !; !i : IO na s coiS-lls, de 1l0Sf,U r riCz:fI t : : : m.l



1 1 0

nOS:l.B dI.lClldlj"ll~ja, Zumb",r em plimo I: t i 'blime; triunle 51H'dol1ic(J dtJ

p I 'i P l !i {i ir J sU / J je l iv ( ). QUI: nu s "pB~nIU ao Diabe: ();UI!ITI jii niQ lern

h 1 g rtm( :j s ' p i ln ~ II rm isle a. q ue m vi"..: a pe na s d a lL ::m bn <lin ~'1u a \ b l lue

de~ ra r llC :l u, lJ s t~ pe rd i do : O l chu'iviuen..: ia e s u l : I " H (1;1': ' dl!sttuido 0 ex .

tase d e o ru le sUI'glam mUI lL lo~. ,

a AUTOMATO

'Respir '(J, pOl' I'wecenueilO. E tm Hl! mp l~l 0 es pa sm c da s i d ~ i l ' l s . en .

quan to t J1 .I C 0 , Vs:tio Stlrfi a si i1wsmo., , N ~~\ h6 mals suor no

espn( f ,O. n i i o b < l rnals v ida; D rnencr l Iulgorid9t11! '1l r a j - a reap31'~'t:er:b l ls la u1 '1 : ]s eg undo de espera,

Q UW 1do s c pereebc exlsur. Ilxpel' imei1la-!; t!1l sensacao de um

d am en tc l 11 ar av Uh ud o' q U£ su rp reende sua pl'tlprla loucurn e busca

inuli lmente dJJr~lhl! un1Mme.· 0 h'~bilo embo ta f10~"SO ussomhro de

exlsilr:S v / MOS ,

'eVi:ll,'rlosalem,

ocupamos110SS0

l u gu r110

ssllc desex ill te tlt 'eJi.

'ConrOmJilila, v iv o, ren ro v tv er, per imiwl;§o, per t 'f!speito a sreg ras do [ego , PQr hOrror a o ~ i g l n a l i d < l d C ! . Ilc~igna~iio de auie-

maio: simulllr f·c.rl lol ' Il' rir d isso SL:()I ' I !Wml!ntc; 50 submeter-se ,~::;

c o n . v e n g O c . ' : l . pahl rCjtudhl. las 'a s e ~ t; Q ll di da s: f lg l !r ~r ern lotlus us re -

g~ll'us, mas sem residencia no I 'C.lnpo; ! S f J !V :1 I' a c.lfril. c[I.l.mda scriah np er i( )s o p e I'dc'fa . .

Aqude qUI! despreza tude deve assumlr lim ar de digl1id~depef'r'eilii, i nd u z li '! I. Q , e rr o O~ QuIros e IH e ,do, rnesm oe cum prln i esslm

r na ls [ a ei lmC ' tl le sua taref n de .fals() Ililll?ll:lr!. Para que mosm;)1' nossa

ruins 51: ' p~demos f l f 1 g i r II pl'Ospedd:ndl!? 0 i n fe rno , na o tell1' b a ( 4 s

m t U 7 e i r a s : i! Jl im eg em exuspcrsdu de urn ! 1 ; 0 m e l 1 1 ~rarV':lJ I! gl~o~.

sth'O~ e U terra eorn :eh ida sel11 f I < ! H i l u l 1 U l supers: i lfao de e l e g i i n c i at: t le c i vi ll d ad e .

Acelto a vidl1 per c o n e s l a : a revo lts p erp eru u e de ta o ma u' gusto como 0 sublisne do sulctd io , Am ; v inte UIlOS- se rOn1p(:1 em

im py op ~l"i o!r . a :o nfl'lJ Q ~e ~t I!;c a i m u n d l c i e qUI /: : eobreru : d C - p o i s se

~aI1'SIl. A pose Irnglc~l so rcrrcsponde it puberJ~(le pl'olongada e

1< . id l ¢uh .l ;I 1 ;{ as S30 nece ssarlas mi l proV8$ para a l e a u c a r o hlstrio-n ism o d o d cs~p eg @ .

o l'EN SADOH OE (lCASIAO

Ql. lcem. I . :f lH I11.c l·pado < l~ todcs es prinlJt'PIiJ!: i do uostume, niil.l

d i,s pu sl:! ~! .'I; ': d e n en hum d um til! cUnl . ; :dhHll t ! , ':::tll'ria u ilrqll~lipu lola

lhforlu.ulu. 0 ~cr i cl c~J rn~ tJ l .t ! [ l l ' lsgl '<u' ; '< luu, ~inLiLdt:olU.(rL1ir lid rnu-

deJ od e [ru nq ueza r U v id « ,s o I! luir:rl.jl ltJl [lid/), l l luudf! mb'f i f ic :CI~f io

~uelw P O ( 1 neia. Tn l mOLiI: lo sed.1 ~I ru ina sllb iltl da SLld .~wHde.

pols a .. dceu ra ' de V I ver em c om u rn I 'esld~ nl : limpQsSI bi l it l ll tk de -

till I' li'V rf t c u rs e u o in nn it o de : I '\OSSOS peusamemos oeultos. E porque

'SomLi~ iodos irnposrores qu e no s supcnamos un s aos ou IrOS, Ouern

!laO aceirusse m enrir verla a Lel'rll f ug i r' s o bs ~u s 'pe~: ~!ltan1oS bivlu"

gkQ f r um te C )b r~ 8a du s a o f al sI ), Nao hli hc ro i 1110l'1l1~lUL: nao~l; t j . . llti

F iu ed l, o uin d U. :l'1 z. e u i .n il Il H in li co ; p a is ay,erdudell'aU.l.l:I,j;nUCld~th:

1 f · 1 ; ) uvlltamentu na rraud..:, no decorn da 'l1dula~iil.l pl.'lblil:a t: 011

diFilmuc;i : io seere in , Sl! n oss os sem elh a nlCli pudcssem c UI , s ta ra \ nasc~a~

Opin i5es sobre e les, 0 am or, ~I a1l1 i?~du, (.1 devotarnento serism ~is.

cades p. .ra semprc ~kn; d \c i. un ri ri o~ : e st ! l i v e s s e r : n o s it corll.g!iJ;m de

o.lhuJ' < ' : 3 1 ' t 1 a cam as dtivitlas que eoncebernos t imldamense sabre

n o s mesmos, n e n h u m d ~ n t i s profcrlrla u rn "ell" S~I'1 I!lwl!l~gc:nhul"

51!. A d l s sj l" l1 u l a~ ii o !l1'r :3StL'1 Lud ,o 0 q u e v iv e , d esd e 0 t rog lod i t l l , a t e

o 'cedro , Como s6 0 rc sp eire d ta sa pa ren t1a ,s n os sep aru Q 'Q se3dti·

veres. prccisar 0 ~lmdo das co[sas e dosseres f perecer: confar-'rIel,'l1o-m.)$ [I ur n n ad a m als IIg r.Q d ti ve l: n os sa c on st i Illh ,:ao , s o to le ru

uma cedI'! dose de ycrd,atl~. ,

Cuardemos no mais plOf undo de nOli mesmcs uma CCI-tcZ·1l,su-

p~tio" ;J tedas as llUII'!IS: 1 1 vida n80' rem ! icnl ' idl.>,. !liiv J ; w d ( ! l e ~ ! u ,

D e v e r la r n o s no s l t 1 ! : u m ' lmcdillli'lmCl1h! S ~ uma r t: vc la ,t ;ii o ~ m p r l ! ' v [ S ! 1 ' 1 I

n o s p e l' su a dl s~ e do , e O n l r a l ' i o . St : o Dr desapareccssc. n:r!plrariamos

I H n ~ ! J : i l11.1Ssufor:arinmO!; n o meSn1b ista rue se nos foss \: roubadua I Il eg r iu da I aa n ld ad e . ..

S OBRE A 'M :E LA N CO LIA

OtJanc io n~o ~ pede llv rs r-se de sl mesmo. d t ' :l l !' i l:a 's£ devorando-se.

E m v lio s e' d l< 1n '1 01 'In0 Senher des S om br as . o d is u -lb uid er de urna

m~l dlt;i lo p re eis u: s e C~L3 dc cn te sern docneu e se e n!pl: lJ,im scm

Y[c:los. A m elaneol ill .: '0 I! :>tado I>llI,hudo do .egt l i lmw: nt'llhUl1l1

o.bjetl ll i~ra d~ 51 meS1l10 nenhum mo t i vQ I m als de M iD 01.1 de limo!'.

III



112 l lR l! :V IJ \l UO D E D E COMPO SI C; AO

a na d ser 'e 'Ss:a , mesm a q ueda em , 'W In lode Ii . inguido, essa me:lI1H1

ag tla~lill d e co mlenado scm i,nf 'c rn o, essss mcanras reit~ro~5es de

ur n ardon d e p ~~ ec er ". F..nquanlo q ~e a ,tl'is 'ez u ctonlCmla.£1;! corn

um a rnoldura de IorLUllll, 11 ,me la n c ol ia n e ee s sh a de . uma orglu de

espaec . de UUlU p als ag e m i nf in H n para nela t ! 5 p a l h l : l r su a gl'Si;fiJ

desag radd.vd e vapcrosa , seu m al vsem com 0 I'nOS, que, por mede

d e e u r ar -se , l 'Im 'c 11III lim ite ~ !lUD d is 5 01 1 J~a o ~ a ~ SUllS endulaeoes.

F l( :) rt sc e - !I fler m als estranha do am tlr-WOpriu' - entre O S ve -

nenos do'S quais estral sua sd'llu C: 0 \jigo!' de tcdos as seus desfa-

Ie clr rr en to s. N u trlr rd e- se d o q ue a 'corl~ompe.esc(lnde, sob sen nome

melodiosc , 0 Orgulbo da D€H1'0a. e a Compa ixao de si m esmn .. ,

A A NSIA DE PR lM AR

U m C c!sar CB ' I : a rnais pl'6xim o de urn prefeito de lug arejc que de

U I 1 1 e sp frlt o s ob ct 'l1 I1 Q n1 cn le llld do m a s desprovldo de lnsthno de

dom.ma9i'io, Oimpo1-lanlc if mandar: I l i .s S 03 S p if ll a qUii'I,,se I'otllli-

d ad e tic s h om cn s. $ c : te rn I!m su as m ao s U I 1 1 imperio. urna t r ibo,

urna farnfH aou 1Jm criou.o, empl'eg ue seu ta lente de tirane, g lo-

rlcoo oucarktltufa .l: todo UIT1 mundo 01.1 u r n a 56 pe s SOD esta .11s

suaa erdens, Assim 5 1 ! c ste he lc ce a seJie d~ calamldadcs quo prov~n1

e ta n ec es sid ad e d e primal',.. 8 6 e s ba rr am oaem s1itHI.paS pe r 10-

do s 0S I LIgates: cada urn: - seg,undQ s ews meios - ,[ ,.~tll d e I! lb rc r

um a n1 U 1"1 id50 de escravos eu CQntcIlIII-Se, com um 56. N ingu im se

bosto a I ii m e s m o : 0 rnais mcdeslo e n C O n L T 8 1 ' D sernpre 1 . 1 1 1 1 amigo

cu lima cornpa 1 1 1 1 1 : i [ , ( 1 para rea lizat s e l l 5011110 de au toridadc, 0 qu e

o be di :: :c e s e f ar a, pOl ' sun ...e z, o be de c.t 'r: d e vflhna p , l·SS .: I tU i l l1a r -

l;illjCO: C 0 supremo desejo de todes. S6 os meadlgos e os s~bios. naoo expe l'im enh lm : i:lm erjOS que seu [ego se ja ainda rn ais s uti] •..

A ilnsia de poder pennilck Hist6rin renovar-se e pt: rI1 '11HleCCI'

eentudo !ul1d~mentalntente j gual : liS reUgiOes tentam comllali!Aa:

56 c c ns eg u em c )( !l ,s p er ti "i a. 0 cl 'j·stianismo lelia lido l1 xiro se a terra

, (O : i.S l ! l i lt ! deserto 91;1 um parnfse. Sab as fo~mas v·a~iheis qu e 0

hElIl'I~m plilde l o n1 a r I $c o n de - sg Ui ' t I i IGOI1$Nmte , lim r tmd o. i de cn ll cQ ,

q ,ue expli~' .par que, con tra todas as .apa\ 'enuhHI de mu d a t n ; : a , an-

o P£NSAr lOR Ill:. UCA:i lA: .Q 1 1 i

dumas e m c fre ule , e por que, SC l plt!dessemos. en] c .( JdS~ 'qlh!ndu

de LUll.J in\('TVl;:nli8U sebrcnatura l . nU5S11 wl1di~ill . l de m1.:}nstl"o~ e

C lI ll lO ch es , a h is t6 rh l desapareceria imeclillL~ll\l;nle,

'l'~ nt em . s er H V I'( !l ;;: m O I'I\ :r ao de lom e. A so \!it :ld lld e sO ' 01> tu-

11l1'~slt ! S a o sll.:(!~~ivnmc11l~ serv ls e JIi~p'\th::()s; c urnu pr,igfio st!"1'11

.~UJ:lldlae~, l11'as u a . q u n l n~o 'se l!St'JJ'I~a S~)11perceer 1~1In:1orule T r,

quando

.s ose p t.lu e , · jVl3r rnls\Jckuaut' J! qUIllH.l1J )(1 ni o se tern

fl1S1il1108, c quando I1UO !il' ~ Lito u l' I' oj l1 d u l lu l' a n.1i!l1dlgUI. ne m

1110 eq ulllb rad o p an ] entregur-se U s a bc d ur iu ? 0 Iirra l d as co ma s.

L'Vnd llL1S-Se u I)~' como redo u mundo, fingil10u a[{ldf;aL'·~e.res lgna-

!.l! :.i lal I :x ll 'e m o g r l\ c, :. l- fs a os rceurses .u o anHici lJ . eruendundc qu e i

in .e no s rid lc ulo s hn ula » It vi.dn qu e vh'e-Ia,

Bnquan to 05 homens s e n t lr e rn p a 'i ;. ,i ': io '(lela socledade, ~eir lR.l·~

new urn eanlballsm o disr! lrcado . Oinslll l l lb p O l i t i c o C II eensc-

q i i ~ n c i 9 . d i r r e l D do Pccado, II r n a ( c ri u IZll~iilu imc d 1 1 1ad u Qlltltla.

{ ' a da WI l deveria es tar ecupado .~msua solkl~IU,ll'H1S cadu \111 ' vlgla

Zj. d'os, cuiros. Os anjos e os bandidos lem seus chef es: como D:;

Q1iaiUtll~ i ,n lt : rl11~dl~Ha! i - 0 gl'Q. liSO ds hurnanldade - poderium

p~se.il ldil· deles? Suprlma seu dese]o de ser uscrnvos OU I!t.::Illl1S:tl Socilildacleruin! em um~bj' i r c Tuchar de ethos. 0 pal'lo rim,

S i l l T i o s i !slD p a r a s e m i> l '~ s e la d e : C I I h i sI 6r il l s e g ue 1 1 ( : 1 . 1C C f I 1 , O . hOI da

t:&baTorlda entre c 1 "im tl s e sonhos , Nada p ed e d ct~ ·la : mesmo 0,;

q de 1 .1e xec ra m p at·('id pam U ..: $Ull c urre iru , .

POSICAO DE POBRE

Prd;pl 'iet~riosc rnendlgos : JUS!! ceteg ortas q ue se opo l !m II qua1quer

m ud sn ca, a q ua lq ue r desordem renovadora . Co'lc)r.:l 'ld'_'~ no s deis ex -tr ern cs d a escah l s ee la ], te rn er e t cd a modificuliiia para bern eu I~f.!ra

1 1 ) ' 3 l ; c S ,L i o i g tl li .lme l1 t€ es . ( 'apqieddos, uns nil opul enci a , os outres

nmis~]"ja, Entre eles situam-se - suor anen imo, r u m d l l l m . m t o lIQ

scc ledade - as qu e se ag l lam, penarn, perseverar» k : cuhlvam

o absurdode esperar. 0 ~SLaclQ nutre-se de s ua 'm le IT 1 1a ; a i dt !'i a d :e .

d If ud fi o n it a terla n em c on te ti do n er n res l idude sern eles, ltimpOllN,

o luxe e a esmola: (Iii rirns e es mendigos sijo OS pIH;J£i IU5 do robl·~.



114 I3 -I~EVIA~IO D E i DECOMPOSj~AO

ria. mi l remedios pa'r,m (1 J miseria, m as nc nhu m p &r :a a p ob re za .

C ornu soeorrer as q ue i r l s . t S t em em n a o m errer de ~'otfle: N ern Deus

pode l ; i: l l u o r l .' lg i l 's u l i l sorte, Entre us ra~or!lcidOli di l I'orluna 'I; os

e sf ur ra pa do s c ir cu la m I ; !S5CS esfcmeados h l '. )l ,oF ' jh / d~, eJ l .p l or udos pdo

(BLJS10 e pelos n ndr-ajos. sa quea dos p er aqueles qu e, tendo horror

a o' rr ab alh o, ln sr aln m- se . s eg un do s u ~ . SOI~le e L I voo~~a(i l. no saH ia

.)u ua rua, E 't1,:;sim aVllnl';ll tJ human i dade : com u! r !un i i d e s s , . l J u m

alguns ml:ud igos - e t;om todos os seus pebres· ,, .

ROSTOS DADECADENCIA.

Nilu l:Qllslga li:rllr dl! mlneas Ill\lpl:iJl"Ils

A [11dlg" ( los jjUV~l~ 1l()~T1rl.ltlLl.li'l'lI:r11":~~,Mll<l,ch.l,Ulo

HUtlo ~ON HnrfllU.NNSTH~L

Ilma civmZ(]f; i io comeca II decalr 11 partir do rnemeurn ' em q1Jtea

VIda turna-se SUa ! ( L I l i c a o b ~ · L : s . . s : u t . l . As ¢pocai d;e ajXigeu CUHiVllnl

c s ) J q / o l ' c , s p O r $i 1 ' , ll o : s l' I lo : n . ~ vh ]u .~ a p e na s u r n TIlda de r~lil.:ffi-los;

Q jn d i . ..d~lo mfio u. 'bq qu e vive, de lillie, es urav c re liz d l1 s fOl1.113S

qIJI2! el1gendl' a. preservn e· id0hllrtii A u f ' l ! i l v i t i 3 : c i ' e : 0 domina e o

' P] 't !~ ne :h c, N i io h :1 cwin~iio alguma scm cs l ' tCLlI 'SOS: d o " se ru lm eur o" .

t J, ue s ao II mi tades: n o enran tu. para 'oquele qu e 56 experirnenta S U E I

r lq ua zu . p ar ec em i I111sgcll:dveis: eSUI ilus:ito proe/ll:!tJ ,hist()ril1, N a

dl.X;jltl~nci~, 0 emb l~ l e~ im cl 't o 1 .I n. ~1vo s6 permhe dUQ '!; modu l i dudes

c l t . ! s ~ ' l l I l l ' C' de e o m pre c n d e r : u s c ;m .m r; i : io e a ldela, '0 1 '4 1 . ~ . p .. : 1 1 1< l r e t i [dade que nos enuegamos II() munde des valent's, qu~ P ' j ' o j ! ; ' ; -

la mo s v lta lld ad e n as c flte go ria s I: nas normas, A 1 l 1 i ~ l d a . d e de Ulna

c lv .wz l: IQf io e In SellS; memen to s fecu ndos consiMr em r IlZ~I' MdI'll!.it!elas d e . se u nadaabstrato, em I r'l' rJ $J orm~ r 0 $ c on ce it os am l,tlif(Js.

Apassllgem do indi vM uo UnCl ni nl O 1 01 0i nd iv l du e t lol1sc' iente all1cl~

l1ao S,e 1:~SJjZOl l: n o e r u a r n o , ~ Ineviuh't:1. Avanem: nl:1 Grec iu , d eH om ero ao s scllsras: em Roma, da antiga Republica ausiera !:l~

"sahedcrlas" do lmperio: no rnundo randerno. das catedraisjis ren-

d R : s do SCC~I]O 'V I I I ,

Umn na~fio ntio ,poaeria criar i l1def i il . ldo.menl 'c , ESi ll 'i e i l 1 l n H I . d n

iL aal' ex pressiio c sen t i de a nrn eon lu nto d e va lores que esg etam -se

c , om ,8 i ll nU l q ue osengendrou. 0 cldadjic desperta tie U'I13 hipuesep ro d u 'l iY fI • . o r el no d a h le id ez e em ee a: a s massas 5 6 m a ne ja m eaie-

gor ia» v a zt as . . 0$ m iio s to ru am -s e 1 10 va m,lm lt? c on ce ite »: ~ tl d e c a -

d~nda. E as ( ! o n s ~ q U @ I " J .i a s ' 813 ft:l l llef' i\ S C t ' H l r : oi(Jdiyfdl.lO q , t w r y'iver.

\ ; 1 1 J . l ' I , v t ! . I ' C e a vjq.a em Ilnalldude, e l e v a - s a a cme:gclI ' ia de pequena

\ 'xce~1ie, 0 b a , l l l l l r ;O dessas excecees , :10 camper o. d t s f i c H de uma

I.)ivIi izfi t;ao. pr~ngCl.ra se u d-esap l t recimel lw, Tedo \) mu n d s uleall1l; iou

d'l:!lh~Rc.lt'7::J:m a~ na t,) . Ii 11 radianre esrupidcz. des simph5rios que

I 'COItZ! a obra .dElS g ra nd ee d po ca .s ?



110, I 3 ~EV h\ 'H , IO DE DECOMP .OS IC ~O

M ontcesquieuaH rm a que, no fin~1 do ltllpdrio,o exel:c:ita ro -

mane era t!dflljJllSIO apenitS p elf! . c av ala fia . M as ~S'qtHilCede [ndicar-

no s Il I.'aziio disso. hnag! 11( : I l ' IOS 0 leglooariD SDllU'lol® de gi61·ia, de

ril.!u~za e de devassidao depols de haver percorrido l.m'imerospai.

s.eS e perd 1 ' 1 1 0 su a r ~ e seu vigor:lo eom aro de wnto5 tem ples c

vfei( ; )S' ,. imi igin~mo·lo C l· .pi! Cd t1qu is lou 0 m undo c om e in fa nte ;

o peruera c om e c av ah :: i' II O. Em lo~a brandura revata-se um a inca-pildlladl.! f is io lo gl cl l d e aclerir pe r mais tempo ae s mitos da eumu-

nidnde. 0 soldado ernanuipado e 0 cidadao I uc ld o s ue um be rn soh

e ba ,11 ;nI l·o , A descob(ma d u V id R. a nl qu il a a v i da . .

Ouando redo UITI povo, ern d H c l" CJ1 r es g r a u s, e s \i 'j it espreita de

! I t ! I 1 , S I l r ; . u l 1 !S , r aN I s, C j u an £ lo , pelassutllezas do. g o s to . . c er n p li c e s .c u s re o

fJIUOS,. chegou :1 u m H rv ~1 de S"upBtiorld.bd~ fa.wl. A d ec od en ciq nao

e curra coisa st:niio 0 lnstinte tornado hnpu re pela m;,ffio dB OOIlS-

C i e l 1 - c 1 1 1 , A ss im , n ii .o se pede superestlmar ;J lm p O l ' l A n c i " da S - l S I ro -

nI~mi.i.I nil e xls te ne la d e urna ool!: l ivldudc. o ate c(:nscjclT le de co·

mer I ; ' ; U rn f en o me n o alexandrlno: 0 b~rbatO lie ufil1Jl.lrIta, 0 cclc-

t is rn o ~n l1 ! lc tt lJ , l' ll e r el ig io se , 0 engenho sensual. 0 esteticism e e 1J

obllessi johubil da boa

mesasa o

o s s in alsdilercntes de:

um a m esm a

r o· rm a d e I!!spil'ilO. QuundoGabius Ap icl u s p~ \: t g ri n [1\ 1 l. 1petall costas

d~ Mrlta Pill'S bllscar lago5tlls, scm I : s t f l b c · l c l . : e N J e em plIde al-

gUJ111 i1orque naOlUi 1 3l 'lc ot i! i: av l'l a s e u ROSH :!, er a COlll t!J"! lporilneo

dUll n lm as ln qu letlls qUI. !21do l1!v tml u rtH. I m u1 l1 dao d e deu ses es t ran -

g el ro s s ern e nc on tr ar sat.lsra~iio nern I'ePQUSO. S (Ans f ir i3 us t ams, dei-

d a . dG s Jll'l:rsas, Iru tos parn lelos de um a m esrna secure, tle uma

IT1IJSI'TUl c urlus id ad e s em fOI'<;O hucrlor. 0 crlsrianlsmo apareccu :

1 1 m : I V Deu: - e Q ; r ? j U 11 1 E" C I 'l l db I ri V t a I e r io su h i h nc cc m ec eu .. .

Urn povo esta p restes .:1 rnorrer quando ii i ha o !~mtorQa para

inventar Q UIrO S douses. outros mltos, t1ULros absurdos: S l ; a : t s Iclolos

e rn p al td ec em e d es ap ar ec em : b U 5 { ; < . ! o utr os . e m outra p on e. e se ni c-

ti~ s 6 a rn e m on siro s d cs eo nl ic ci do s. T ambem isla t' : u deCtlue.IiCi!1

Mas SI! u m d ~~s e s r n en s tr o so v en c e, 0 1:1 (. 1:0mur ldO s e p oe er i1 rno-v i 'meri to . r ud e, ObSCUTO, imolerante Iill~ queesgoh l se u d6ll,Si .' ! se

lib er ia .d ele : p ois e homern s6 & llvre - " i . ! e&tl.!ril - nos fnter-

V 'aJ05 enl que os · d cms e s r n or re J n~ eSlJ rBVO - e cl1ador - quando,

dranos, p r o s p e r i l 1 l 1 1 .

M ed lta r as s cn sat;oe s - sl1btAr ' lUG lie come - e L ima romaoode t :l )l 'I !> c ii n ci a g r HC3S it qual lim . !' ll b e r em~ I 1ID t u l l r a p a ' S l > . l l seu

objctlvo . l l n e c l h l t o . An lndo do 110j',0 Inl~le.ctual d . . : 1 S e I 1 9 0 I v e - 5 l ' ou·

tro, Oln is proful1doc mal. per igoso : provenienlc dlls v is c er il s. d e stm ·

lWSTQS DA: D'ECADS :Nc .L .. .. 11 7

becD 1 1 . 1 1 · formn mals grave d e m i. lH s )n a, 0' nHlIsmo ds rcple~ao. , 4 ; 5

I >0T 1 !l 'i d cl 'r tl j: 5 el it n s .l s ama rg a$ n i to p o d l: lr iam c i : u n p a . l · u . r - s e , em saus

e r e l im. . a visao 'que se s ~g l:le a u rn fi'J"~t1 m OP'l.l I~l1l0. Tod! i r e: fe l~ " oljt'll': uhrapassa em durtl~io os e.SI!$I ssos m inu tes e, em IgLis-rial>, 0

neL)e~sati(). d.; :sagl'ega nOSS8Scertezas. 0 abuse culinti:rio e {I sack

dude .dl:s[ruirnm 0 lmperlo muls lmplacavehnente db que 0 f i . .e -

ram as S!.!:iLIlS orien tals e as doutrinas sregns m al ussim iladas. S6$I! experlm eata Urn au tenHcO·aITnt! I, io d e e eH cis 'm a ~m temo de

·Urnl:l mesa e ep te sa . 0 ~Re i O J ; > dG S Ceus· d l! \tl a o fe j' ec er ·s e c om o lima

Le.n1a",iio d e p( )( ~ d e t an to s C :: H :l 'S ~OSl l c om o um,a s ur pr es a d eli cio sa -

l 11 .er lUt perversa na rnonotenia du: clig cslM . A lome bOSC<l na reli-

giao uma via de snlvlI~O:o; a saetedade, urn vencno. "Salvar-sc" po r

m el" dos V{l7I.IS e, na i i " l d l s li l 1 Q i i o dS501'1I1iOfi'S e d O . 6 v ic io s ·. f ug i t ·d o

lTu . . lnde·e ·d l: ' J fu rda r - se Ill!lle p~le mCSIl10 ato .. ,est::! .~ ~ l1m duvld.a

tl suma ribS ah'iargul"ds do a l~X - lJnd r in i s lT1o .

H . < l um a plenitude de di/l,lrmjriio ern teda c i v il iz ac ,: ii .o demas iade

msdura. Os inslilllOs tornaru-se nexivcis; os prazl!l'CS se dileram e

! ' i ~ O , · c o n · e S f , l O l l d l ; ! ' l' ! ' l m a l s a 1 ; 1 ; 1 . 1 fun~.ilD b i o l t . ' i g i c a : 0 p r a z ¢ r torrra-se

urn Om am! li. scm prolongemento l ima arte, 11 tscrullOLl!.3t,;ao do

o rg J:! sm o urna tec nic a • a sex ua lida de u rn a (j 'h1 11 cia .Procedimenros ~

l r .15pil·11I(OeSi v r e s c a s pant m . u ll ip l ic < .U · a s· v ias d o desejo, a I 1 1 1 a g i nE l '

~iio Icrlill"ada pOI·a dlverslf.i1o:3,r¢lS pl'cllmilHlfl!:s do gOZl:!.I,O esphho

me s. tn o lT Ii s( ul'a do e om um s er er e s tr an h o il. sua j1;i l lun:l'Z1l e sabre(.) qua] nlio devcria ter nenhum d O I'M I l \ o - {amQ~ s l n t o m u , s · de

em pl: lb re c im ll1 1 11 J d o s sn gu e e c i ' l ' in.t~I~CLU!lII1.a~ao m (jrbld a d a clln1'~,

.0 ,umm conceli ldo como ritual tor 1111 a il1~l'!igenda 500CI'ana 110

jmpt!l~o dn besrclra. Rcssuntem-se dtsto OS auicmartsmos : ernrava-

des , pe ,··dlo 'tn sua Impsl 'i lancw pol' Pl'OvOI.; ::1r UInO i n con r cs l iuv~ '1 c - on-

~~rQao~ €IS n e rv e s t o rn a rn - se 0 t e a t r o dl!I:1HtI.r:9hjrc$earr~pitls: I : l < 1 1 " i

vjdi;lItcs e f ina lmenlc ·a s ( t f i s a r i J o pl'Oilmgll-'seale;hl dc sua dllTiu;iio

bna:a grar;us .a b llbl tld adc d e obis. .carrascos all \<,ulupla estudadu,

' l' rata-se do indhrl(/rw qngummdo t, esp/kie, d ·c ~3nl luc clemusil i ld l .)r!bill pars sturdir Oi,I1Chl ll)l. '!~ 'Pir;Il), (I 0 SMguL'! ·es(I,lado I..'~nrl'a·

q ue cld o p el as idcJas, 0 S(lIIgtft! r/i('il)lIt1f. , .

InsHn tos correides pela ( ;onvc t·sn~ i io . . .

Dotllu!o!l.O nunc:a sail! l 1 J 1 . d u mo n"Ulmmb I , ~ x pl 0, iv o , "~i~mde".

Se It hUllumldade n uo houvl"S!e SI: camp r .mdo em J U , ' l. I u f l r :was pro·

[lI 'las ror<j:a~, nfio l e l 'i t l, s l ,I J 1 l c r. :u . i. - o ; ] , vlsfi~ .,~ (IS m od elo s 'd (: Ht)l1lcr(J.

M , a . s Q d iu I iJ, l ica , I , }S i t · :lg1mdo 3 ' I . ' ! SP Q l l t o l l :l l < : ! i u u c i c do s 1 " e n a x : d S · e Q rl·,l;;S·

CUI' das mllos,redllz[uo htttija um JTlod~la lilubeanle, as Aqlliles



11 8 UI~£\o i IA1HO lH~ D [COMPOSIC ' l.O

. d e . ' ho Je d ev em I,emer m ills do que um cnlcanhal... A Yulnenli:1,i-

l ldade , eutrora panda l e se m i 1 1 1 p o r l . a r n ; _ ! 1 ' l . lar,nqu·se '" pi·iv.il~gio

maldlto. a ~sselld~ de cada ser. A l! tm scien_ ~hl penetrou ~m , todas

as parl~ e restdc ' IU ': n a m edu la: de ta l modo quc o homem iiiniQ I.'j"e Uil I.!XiSlem:ia, mas Tia teo/fia da el(i:H~LU:iu•••

Q,u·em.lu_t: i, t49. s e ( Jo n'1 pre en da , s e espllqua, .se juslH iG ue e do-

mine '$ti'U!l nies, [amais r a r i i u m gt 'BiO n : 1 . e ~ " t : l T , i l " ' ( ! 1 . A psic%gia C I!)

ttJrnlilo d o h crd i, O s rrrilh ares de anos de rel,igiao e h l C i O I : ! I n i o ' debj -

lliaram 0$ ml1sl: :ulos, it d ec is iio c o impulse <lv 'ennJ~e1ro. C-Q1n1J11{ i9

daspi'I :N?;l Il" as empl 'e sa ~ ' d a ,glor ia? Tude am que nlio ~ presidlclo

p e la Im ll di ,c iJ o IYnii.nosa,do espfl" i[o rcpte9et1i8uma sobrevl,vem::hl

dn e st up td ez - a nc es tr al , A s Id eo lo giilli s 6 T O I 'l J m i tW C I ,. la d a s paro dar

u rI' b rilh o £ ' 1 0 Iundo de bllrbari.e que se l ' n < l n t e : m a t r u v . c s dOl; se -cu los, pS.fll c obrir as il1cliJUwQe!i assassina s c ornunsa !odo st:l! i h e-

mens, Hole mats-se em nomede algol ninl!,u6.rn S~ atreve .(1 f,8ze-l_o

espon 1~lne_t!r,ri\:! l'1i 'I:; de ra j scrte qu e au ! os CI1WISCOS devem invocar

m otives e, estando (!I heroismo em d e s _ u s i l . uuamse delxa tem ar

por cleo maisresolve urn problema do que ~OJ1SOme t I U l s a c r i r i c : i o .

A a.bsl rufao insinuou-se no vida e nil motte: os " C ( ; l . r r " p l l : ' : ' x o s " apO-

a ' : l ' am - s e de grandes e p e qU l; !n o s. Do . J Ifadu ii p.s{capl l toIQgia~ !::slt: el o. dl ll 0 e am in h c do h o rn em .. .

N a sc iv il iz 3. !,l 6e s em re i re I .l eS SO , 0 l i : rep-usculo d - 0 sinal de UIU

n cb re I 1s slig th Que deUdos l l ironia devem el lP&wiment!Jr 3. 0 ver -se

exc lu ides db devir, apos haver ri" ,o da duran te secu los as nerm as

do .poder e os er iter io s do g esto ! Com cada um a delas, tcdo u rn

l T I U 1 , d : o seextingue. S e n s l l g o e s do a lL imo G r eg o . do ult imo Romano!

C om o na o d eixa r-se catlvae pelos & ' I · u n d e . s ceases? Oencanl 'o c a g i j ·

n ico que rodela um a tlvili7.a~ao. deJlloi~ qu e l ,l bo rd o u t od o s 0$ pro-

blem as e os falseou maravlthosameme. ofereee 111 l : 1 l s atrstlvos do

q ne .a ig no rim cia in 'V io la da p or onde comeccu .

C a . d f l ci 'vi l i1,Il~RO~I::We5entli UITUI rcsposta ils inlerrog8e-oeS q u e

e u n iv .e rs o suselra: m a s 0 m is uh io p er rn an ec e luteorcrectras dviH-z a~ Oll 'S , c om n ov as curiosidad'<ls. se 'avenl~lrariio ncle. lgaalmente em

V . f l : Q , pais I!ndtl urna delas t Ilpenas 1 1 1 1 1 s ist (; lli la d e e au iv oc o: - . -

N o l:ll 'o,geu. 3j,gendl'Q:I"-s~ es vaIQr~s:n0 c l , e p u : s c u l o , . gastos e

dcrrrolados. s a a abl'; )lidos. F . a l : i c . l n B ! ; t lO da decadeflcin. d l : l . s Bpocasem

q ue ' .a s v .e td ad cs J . i l n~ o l-em v ida .. _ , em que IHIlon lomn-se c omo '

c s ql .l eI et os - n a : a lma pensativoeseca, na assaria dos. s 0l '1 ho s - - -

Ca1l10 n m e caro~sse fll.6sofo de AleltBnd"ria c.harnai:fo Oli:rnpills

qUI;:,:,to escurar Uilliil voz €IfIHat a Alelu la 110 'Serapeion ,expar l ' iuu-

1 ' 1 9

s e p ar a s eO lj :i n: ! Islo aconteeeu pa r v olta do final d9' se£.u lo · q.u!li 'to:

u 5 (Jm br io l cucura d -a C ru z j~ l ah (, :3 v a s ua s s u rn b ra s s o br e (;l Espll ' i ,[O,

Mal s all rnenos na m esm a epocu, . urngl 'amtitic:o, P·alIlUas. 'pOl'

- 1 I caso e sc r e v ia: " N 6 " 5 , e s g l '( ;~ g o s;jii no o s om es .s enan c i ruas. No.sSOlS

esperan~Q_s e-sra~o,tao enterradas Garno a s . . de s mottos." E islu everdild~ito : ( i i I l F I I 1 0d as as j flL cti gil nc ia s d a e p( Jc a.

Em \'5.0 '05· C~lso, P O l ' r ir i l i l .l u l i l l f l O 0 A p6 sta ur o bs tl n a m - se em .deter a lnvl:1sa:o d e$ !i l ! is ub llm ld ._ a dL l n e b u l{ ; l sa q u e tral'lll.burda dU B

catscumbas: 01 1 apesrclcs cleixEI:I'{I'n1seus es~jgmas f l ' l ' l S almas e mul-

t i' 2 i1 c a ram s e us estrag es nas c idades, A era dagrjJnd~ D e r o r r n l l . : h f d _ e

co me l;fl : u rn a h lste rln sem qua l ldade espalha-sepelo rnunde, Sio

Paulo - o . .ag_ente eleitonli mals considerzvel de tcdos os tem pos -

fC2 : ,swas excursees. i l J . f e c t . a n d o · ",Olll suss ,epistolfis a c .1 nrld tld c d o

c re pu .sc lllo a ntig o, \'Im e pU e p l ' l r . : 1 > l.riunra sob re cinco s . 1 ! c L : l l o ~ d~

f · jl o so f i. d · A R li zi io co nf is ca d1 l p el os P ad re s d a 1 9r ej l' ll

E 's e bus-co a dara m ais m ortl fic:s 'n te p ara 0 o 'rg ulh o, d o espf .

rho . se pereorro 0 inventariI) das 1nloJerancia5, n ii o e n co n tr o Iladtl

com pal'avelll esse ano 529. 11 0 qual. pot' ordem de J ustiniano. a

eS ta hl d e A re nas fo !. Iec had a, U ma v ez cficialru en re suprimir lo 0 di-

~ei'to b d e ca ,d e n' ci a, crer tern a-s e u ma obrigl. l( j:30,. . Estee 0m e-

m ento m ais doIO (Q I> O n a hl~t6r,ia da Duvida.

Quando tim PO',fO j l : 1 nan fern nenhum preecnceho no cSattgUe.

s6 the resin 1:01\10 ul.dmo recursc a von l ade de d es ag r eg a r- se . l ft :t i-

tande II r n u s l c a, e ss a dlscipllna d a dissolu(Jao, d e s p cd e - s l ! : d as p al -

XO lE :s .da d l s~ ip<u ; . ij iQ l fr ica , d o s e nt ir n en ta l iemc , da cegu e ira. A par-

lir de ! lnt'so , ia niLo pode-ra adora l' gem Iron ia; 0 ~etl'lim:aht(} G a s

d is / i indos . seta p ar a. s em p re S~ U atrlbuto,

o preconcei to e um a verdade ocgilnica. , lalsa ~m s - i . mesma,

m as acuruulada pelas g e l" ~ 1I ;6 e Sc t ra n sm i ti d a: n a ! . l l h I § . m o d o de

IIvrl1"-se dels impunemcnte. 0 pONO qu e renuncla acla sern es-

P-l 'u .pulo~, renega-se sucess lvamenre ate qu e I1QO l(mn~ mais nadaa

reneg llr. A durat;i io [ ! i ! 1 c o n s i _ s ; t e n c l . a tic umacoledvldsde COi!,cidem

C !! o m a d u r O : l c ; : a o e a oonSist8oclD d e ~ e u . _ s p r e e o n C e i ! Q s . Os ~ p v ( j s

ori:eil tsis devem sua perenldade 2tsu a H delid ad e a v e l e s mesmos:

~,_§o tendo evclufdo quase nade, na o ~ e - lrairam; n-ao villeranl. no

se(l'Udo e m qu e .8 v i d a e com:cbida polal; . c 1 v i l i z , a c ; : o o s de r'ilffi(;J pre·

olpirado, 85 (m icas de que se ocupa ' a hisl6ri~;. PQis esta d i s c i g l i . r 1B

(las u U l'o rc as e da s llgoni'as a l' qt 1c ja nc l' ls e u .m ~amanee q.ue S f! Pl'-e·

tende rigQi'050 e q ue e x,tra i s etH ; tem a~ d os tlo~qUjl)os do san~ue .• ,



120 BREVI,ARIO DE DECOMPOS IC ;AO

o ~Ie) tandrin ismo e \101 p erlod o d e sa bias Tl.:g@l7ot:J:l. um 'e9tilo

de l :r iuU[ida(je ·e d e: r ec u se . L~mpusscio d e C "fud i9 ii o e saressrno

otNr'l '6s da ' t:.OuIusao d es 'v al ores e d-as crencas, Sell es pe co ld ea l

se e l1cdnU 'a: ri t l THl in terSe i;8 .0 d~ 1 H~lade -e d< 'l Paris d~ outrora, no

penro de confluellci .a da agora edo salsa. UI l l : B CiVmZl i~io e v 6 1 1 1 i

d a ag riclJ I tu r a a e p ar ad ex c. E nrre estes dols extremes desen\l,ol ve-se

o ) c omb a 't 0 C l1 ll 'e .a blltbiil'icl! a n eu ro se : disto resu lra 0 equi.\fbHoin sh iv el d as ~pO'l;l~ "'rfado r a s . T a1 c cm bt ne a pr os ir na -s e d e s en f in 'l :todos os h cr ia on te s s e a br em s ,l /. l1 ~ que ~lcnhum passu exeitar U J1n!

c u d o. si d ad c s tmu l ts n ea r ne n te riltiglldll e desperta , C abe entac lIO in-

d ,;v id uo d eseng an ad o tlo rescc r n o vllzib e ac v~mp ir l) in teleeiuel

sEK\iar-sc no sang ue v ieiado da s c i v l I ' i z E l t ; : o e s .

D e ve -s e l ev ar 8 1 .- 1i n6 d- a1 l s 'r io o u ,ns~j!;ti-18 como , ~5pc.cladu l ' ' J

Ver .nela um esfo l 'Qo ' n{1 d;,re~ao de ulna meta ou 0 [ego de uma

1 m: qu e se a v] vi l e t :m p ll H de ce sem n ee es si da de n ern I'Ilz,iio? A res-

posts depends de nosso ! , l : r D . l l de ilutiiio sobre U ' nO!il&IU, de nossa

c urlo sid ad e e m a d" , l nh ar <I mane l e a come se rcsolvera l; !&Sil 1\1 j SIll rn

de v a l s u e de m aiadouro que com pBcc estlrnu la seu devir.

~la ur nWeUschmerz,

urn mal d o s ec u lo .qLlee

ape.li tlsl ; J .

doon~<Ide um a glml~aai hfloUfO q ua r es ult a de tc da a eJ (p eri~ hc in 1 11 s1 6·

r lc a e q u e s e i.mpoe e O ) T \ O ullica c on du 5ilo p ar .;'! o s t e m p o s v in -

deuros. Trara-se do "vago n;;1 a lm a" , da m elanco lla do "Ilm do

mundu". Tude muda de aspecto, at~ 0 sol, r ud e e rw e l he c e, alt u

c lc s grO( f8 , , .h:tc!lpa'Zcs da vct6lica. somes os romanl icos d a c le e e p tf 3Q clara,

H oje, W erther, M anfr-edo. Rene c on hc ce do l' 1~ s d e SUt1 doenca a

os - ren ,l ll ri a in s em p o rn p a. B io lo g i:i l, r i S i o l o g i e . , pslcclog fa - names

grclescos que. ao suprimlr a Ingenu ' idadc denosso desc-speru e in -

t foduzJ r II .am H isc em no ssos c an to s, n os fa' i-tl1'O de'Sprll:l 'sr a decla-

m f l l i l l ! : ;; I !P l l r r a d a s pel05 Tratudos . n os sa s d ou te s U m a . r - g u r a s e xp lt c am

nossas v el 'g p nl ia s e c la ss if tc ar n 110SS05 Prenesis ,

Quando 0 c o .n s ci en c ia c h eg a r u tnelinar-se sabre todos as nos '

S 'Q s !le gr ed Qs .q uE !n dq F Or e va cu ad o d e 1105511 d e s g J ' < I Q I ' I 0 I3H im e v es -

"(gia d e r n1 .t ll e~ l. o. g \. ul rd at ~r no t a in d a u m res to de febru c de exal -

t < l - C 30 para contl'lmpJllr n rulna da exjstendQ e cia. pmeais'?

Serlttr 0 pest;) d!l hisl6ria . a fardodo devil" e ~SSe aba t il ' tl e n to

~ob ~ ,qua l se dob ra < I cOl1scH~ncI f i q u an d o c o ns id er ao con jun t~e a

Inllm.dade doo· <.i .c l)ntedmel ' l las pa$Ssdos ou p 08 s{ v ei s . .. A noslalg i l l .

0 1 ' 1 1 , 'ao, l ·n 'l oc n u r n Itnpulso igtl .orante d l 1 s l ig 6 es q ue : 8 e dept 'eendem

de tude 0 que fol: n a unl' eansaco, para 0 qual e pr6pl' i l ; .l t'll,lul'lJ

C urn ·cumi tedo . lInl c~miU~lio vh tual eomo tude 0 qUI! t:spu~

" ch eg ar a Ii!:L Os 5 6u l ) I l . 0 6 lorrUII'<lII ' \- !i :C l;; )i 'l lO!rf .)sOSIl pi!9i4ITI sehre eada

i ns ta n te , [ ! ;s -t sm o s m a ls apodn.:ci l : los q'll\! tcdss u~epocll::;.m~l::; de -

c om po sto s q ue lodos os Impl:il'lru.. ~OllSO esgot1ll1l!!ntolnl~tPl'\!tl:l II

h is t6 ti n. n os sa prGSlnl~aO nus fi(z ~SUuL{11"s esterturcs da s I'ltlli6es.

Como 11101'I::Sc l o r6 t .k t :. is . nm . prep«rl1mos oun l ' ll 1 T1~wp r "- :l aT os papeisd :e purlesup lH nua no lem pocastl~< ldo : 0 PI,," " ' t l . . : b ll c !: \ d o lJlii-

verso e s l a r of du p ell'ls Ir.lt;:<J8 1 . l , .atraV'cs de seus ~'U~Oi;. s6 se v~l!:m

~H5 1~ar a s ~ f an ta sml l! !' . . ,

o erro do s q ll~ ie ap ltlm a dc clId cn cin e qUldel'c.on1hale~la·; en -

'quanta t e 'r ia p r ! .! r ;i s o l 'ome.nl6·la: a o d c se nv c lv er -s e, e 5g oW ·~ t: ~ p t r -

m ile 0 adventn de OUl l :a s r o rmf lS, 0 verdadelro precu rsor n .§(j ~ o

qtL~ p rop oc tim sistem a q ua nd e n in g 1 .l il 1' l 0 qu~r. m as u C J l . ! ~ pl 'eci .

piUl 0 Caw. e e seu agen1!!c turl ferB rio . ~ un1il vuJ.glll"idlidc fIPl'~'

gO~I' d og mas em ph :!l!o ~pOC3 extenuada or r qua l looo senhc de

futuro parcrc deltrio ali i impll ll iuni. Encamii '[)l)I>·sl!para D, rim Jfl

hlsloria co rn um a Ilor 1 1 < 1 [apeln : L i n i l ~ b j 1 1 , * . i i lproprlodo n o d es en -

v.t)l.,rill1enlodo tempo.

OUf.'l l isl ima gUl~ !'IUO haj,"

um fufzoFinal,q,ue 115:0 tenham cs ocasH io para um ~l'< lndc c1.~~ario! 0$ l:1'~:l'iIi<: : l'

, fj j) 's t ln te s d a e L t : J ' n i d 1 i c i c : i J r c : I l l ! i i l C S l i i d a t k de u rna l.'dHtl \ Jl ' lempd·

ra l, ., M ns 1 ' 1 6 8 , desercn tes, lna)'l'cl'tltlS co m nessos m n~ l'io s e dcme-

slade C311sudoS ' pura 110S dcixar I :ngl : l I '1I11' pl 'ias pompl ls promet ldas

~ n osso 's cad av cl'cs , ' ,

Segundo Mestre Eckhart . a dil l fndadc p rec ede D eu s, I.' e su a

essel1.!; j ' ij , seu Iu nd o: ln so nd dv el. 0 q ue o Jn co nl .r al 'l ll mo s n e 1 11 £1 15 n·

lim o do hornem . que dt:fini& Sc SU!'.I subslil1L;in p ar a pa sl ~a o a . 'esi;efl-

de divino? A tleli.raslel!I';o;csla ·c rll lrS a homem 0 q ue a t !l 'W ih cl ~' l( Ie

d p a r a D a.us .

Vivenros em um cllm a de- e sg ot ar ne nL O : 0 rn a deol 'iur~ d'll

fdj'jJlr, de Iabricsr ~ monos SlgniJ i.ca1.1VQ par si m es mo ,q lllJ ~e\'ovllZ io. pels queda que se si:!~1,It! p. -e le , C om p l'o m ct1 clo p or J ' l O S S Q 6

~Mor~s sernpre einel/ilavelmeote, ol.hmdo dtvlno C I I 1 l ! ! s g o t 6 ; l 1 c l

' sl tu s -S ! ! f cmo lc io c a m p o dt ! n o s : i O s c o I lC e i l D & e de . 110~a.s sensaI1Ci~s,

O. homeni naseeu com a \loc::,u;;ao cia fad ig,H quando a d01 .: 01 1 I I I'R"

s i Q : a o v·c.rl\cal c · d i m - l n l . l i u a.ssirn : .>lHlS pos1;lbilidfidt:s d e f J P / ) I ~ . UQn·

denaLI-sea d . eb l ll d ll dcs dc s (! on il edd l 1 s pan l a animal qUI! [oi. Leval '

l l o l'n :e d U l l S p er n as lants .mauhia clodss ~5 l ' e p u g , n f i 1 ' l c i i l l i o Hgaclas

tI eta l A s gerl1qaes .1 l1; :un ' i .u lhma £ 'n dig ft c a inll1smitem:nossos pais '



12 2 aRE~ IIA It IO : or D t :CQMPOS lQAO ROS TOS D il l D ECADENC IA 12 3

IUJ,S i e ; g : a , m ,umplItriffllonio d e anemla, reserves d e desl1ni l1' l~. re o

~'UI~:ruS d e d et: om p os h;:iio e u ma enel lg i uc le m orte que cheg a a ser

m t q : : . p od ero sa q UI: I~O S~O b. n s t l n l o s d e vida. E ~ aasim qu e 0 t:QS·

tume de cI~apa rccer, apolado por n/ ilSSO , I , ) a p l i a l dl ! lassidao , lJO~

p el "m it it a . re a> li Zf lr , 1 1< 1 t 1 l ' I ' n l : ! d l f u : s a , , 1 : 1 ,ne~(rttsHmia - n os sa < !~ se Hd a. , .

J'i.l.~oh~ ncnhu rna m : : (. :~ : ss idade· dex r e r em uma verdade para

sU6tenlu·ltl ~cl"n de arnar urnu cpot la plll·a j . L 1 s - t H i c a · l a , pois lodep r i l 1 t : i J i l i o \!' demon s ! I ~ f i v e - l Ii! \ 'odo at!O'nlt.!t::inu:nto legillr']lO, Ol:onltll 'l lo

do~ rlt1 i6m l.:r fo :, - ( :rum s do l ! s p i r i l l J eu d o . tempo, indlferenre-

m ~n le - :e Stilll. 'l;!tlvd de ~t:r aeelrudo au neg ado seg undo nossa

d i~ po siQ iio d o m orn cn to : o s a rg um en lo s, sUI"gidos de nosso rig or

O w de nossc c u p r i (; h u , c q u tv a lc m - se ern w o o . NIJdu e i n d e r c m i : i v c l ,

desde ,II' p ru PQ !i I~ i' io r n al s absurda au crime m .. is rnonstruoso. A

hi"St6rw d l iS i c l$ ia ' s. I. !Om~lU des ril.t!.'1~. d (: se i' lr ol- a~ Ge ~' :n um c lir na

i r i ;Se.nsl! l lO: l1u~nlp\ld~ril!. de bo.!·r~.en cu ntrar u tn arb i tro qUI! can -

dHa:i : '1:: es Ihfgio!i d es s es g or il as anemicO!i ou ~lIng'L1in8rio~'l Este

ITIUtlJu J ~ l u ga r onde ! I i . : - pede 'af i l 'mar rude co m igual verossiml-

lhllm;l:I: axioruas e deliries sao in rcrcamblavels : (mpero~ e dssfale-

cl memes Ill! eonlundem: e l~ va co as e b alx ez aa P IlI"fo llJ lp l:ll1 l d e um

m e s r u u t l tPV lmemo, IlldiqUIZ·ll1!! ur n :1 6 case) e rn ddcsu d o quul n i i o

se "Lidl!sse~l'1cunll !II' rlluJa,. Os l id v o gl Jd lJ s cl(Jil 'l rcrno l ' l i i . . : l lc m nml'ol:i

.IoHulcts de verdade qUI! os do ceu. t; eu deflmdcriua CIILrlW do sable

.e <I dolouco cum igllul f l !1 'VQf . 0 tempo r . : - o l · r - o m ~ I n d o 0 qu e

~e m:all i rI . '. l iL~ ~ Ilge: UI11I1 idelu QlI lIJl1, acenreeimcoto, quando 51!

;J itWI.II,UJn1. Wm om uma fOl'lllH C S\! degradem .. Assim , d~l com.0~ao

dUh ll"ba clu~ : : . L : n : . : s . J~HI/uLi ill Hist6rlu 1:, corn ;;:13. 0 unito dese]o

puro que in sn lrou : q ll~ se acab c de um a runnel 1 " 1 " au de ourra,

• bcm /;lsi~dlj m f.l;~ .1I·0S pura OU I I' ~ IS Hu ru ra s , e Len d d eompreen-

dldo dl:nHI5lU~:Ut. ~lJcttlos pal 'l l descjur Utill'oS noves, 15 6 no s rests

C~Hlfurdflr. r i ll escorla da s ti\lllii.!lvaes. 1 "\ marcha do (crnpo s o seduzBinda (:IS lmberbes C 05 fBllalic0S . ..

S(l(1JiJS O ~ - 8 'J 'l I n u t! ; S o¢tl·cpi!0S, o pr lru id os p elc s a ntig os s on ho s,P " I " < I s t . > l 1 1 p 1 " e inaptes pal 's ~ L u ro p la , l ! ~ c n ieos d e r m:H gas , C . O V - . : : h ' 0 S do

, j·u ltmJ. horrcrizades p i .: le s a v a ta r as dlil VeU '0 AdEio. A 6ifvarc do Vitia

niiUl"un1;Jecl.!ril n 1tlis prim < l'v era s; ~ m ud eJ ra s cc ;i: c om .:I ll !iC radio

u[,autlcs I,ara l~O~SOS OSllOS, nO$sos sonhos e nOSsas dare5 . No~s a

cal'rie! )rerJou 0 feJordas be-hiS nU·CJl!,'U:S disst:minadas -p~los mile·

~itJ~~. .su a, g .l6:ri.~ n u~ tascin Qu ~ tI m,;,gol< l,m~l! i , No ( ; ( !1l11tcri l : : l do

li5Pll"lto ]'(!PIIlU.s:II11os p"indpios .;: .[1. r61·111 ld .~ lS ( ; ) n~ltl eg iS dt !fi·

IlllJ,u It i l . 1 ' i jb:~ ' I .: ' n lt l ') ' a l. lu . .- E laf~1bcm (j Verdudcil'o. 0 Bem. t:) S ub ! . ! l '

t ; : o o s D eu se s, A n a po drec em to do s (a h is lO 'ri· ;1 ; . § l : n b i t O onde se de-

compoem as maluseulas e . rom elas , os que as, Imagin!Ll'am ' eve·nerarsm) .

Passelo. Sob eS I . l : I . cruz derme Si:'"U illrlmo sence V2rd:' l:dc, H

5tl~1 Iud!), 0 Ene.anto: h l l : 1 i s dlan tc, o Ri'g er e sabre lUrt'!-" moll id .ao

de lajes que: eobrem d 'eU iio5 II hip6tc ses erg ue-se 0 LI1B'Uso·itu do

Ab60!U!O ; aele [azem as hlh! i8S 1:onsola~i5es e O ~ eumes e l 1g ano~K l s

~u alm a. M as m ala aJle alnda, cereundo esse sillm eio, 0 E. rr o pni ra

- I : ! detem os p a sSO s d o r n n ~ b J " ~ so.fisr.1.

Como I I I ! xi S te nC ia d0 hOLnCOl ~ ,8 3V€Il~Urfl mnis con~ii.l~nlvel

e rna ls es tranh a q ue 1 1 n u l: l. lf li lz u i d c an he c_ eu , ~ inevil~"el q u . 1 i s~jill

I II 1 1 1b '::m a m illis curta: seu r im ~ p revi s i v e l e des.:jhel: p r e l o : n g a -

Is i!;ideOI l i d 9 1 1 1 1 ! n rc serin lndeeemc, Tendo pe r cebldo as r i s c o s de

:SUi! 'exceQ:!lo, q III1i.m~11 parndol,<l1. vel j{ )g ar aln da d urun te s~culos

. ~ m e sm e tniletilos SUll u.ll imi:lcll-r l; ' lda! Dev'l'lmosIH'nILl,'I1Ilii·lor B lI,iJ en -

temente jl'lmaisigl.lllilmi suus _g1(wlaH passadas. nols had£! indica

qu e SUfiS possibilidades S l 1 s c : i J C I 1 1 ur n di s ~1I:n r i v a l de Bach 01 1 de' Sh ak es pe ~r e. A D cc ad en cia martilesta-se I ; ; I T J p rlm eiro lu ga r n . 1 I : > o r-

tes: II "c.iviliz<l¢ao" s Q br (: vi v e l ! . 1 . ! 1 ' I O [ l? m p!E l h s ua d C lC om p os i( ,: ilo .

Assim O(lOl': l leraeom 0 1~OTl lL :m: I .:Onl i l11 .Uira su~s )lrOC'.;1;"IS, mas Sl!U5

r ec ur so s u sp ir ii ual~ SI.: csg~tara:o . d . 1 l 11V::til~1" r"rt'l1IJ ~u;e 10 vigor de

S'L lU in5 .p i l '3 ( {aO , A sede c l i o ! poder e d e d O c l ' n J 1 ' l i Q < l l ' o s s u w - S 1 ! derrta-

siado de SUllQ!IllII: quando fur do -no d e tudu , jC i n a u IJ SI::,' ii d, t

)!~olI fJ.l'fI,. come ui"d!l n lio p os su l iedos os melos para destru Ire

clesLruir·se, ! l ii o p e rc c e ra d:e imedi~l.u: m ils ~ indubilavel que ror-

j a rd . u rn i n s t r u m c n t o de lmiqL1lla~f1 H)talal1l~~ de c le $ l1 u b ri t: u m a

p! l 11 E u: :6 ia , " quul , de resto, niiu p a re c e c n tr ar n a s p o sf i, ib 1 li~ tld E !s da

n as ur eza , 'S c ,nnlquilanl enquanto CriUJOI:'; devernos concllili,r qll_e

fOUl):> us , 11(1II ;1 . IJI dI'!Sllpat·e-eel·i]o d a te rra? N50 e pl\~,iso - v ~ r us

l,;Qi::;~s eer-de-resa. L1mu bon parte. os sobrevivcntes, conlinuariiQ

!it! arrllslancio, fm;B de s o :b ,n u m ( 'n s . e x p lo l 'a d o l "c s do a po ca li ps e . ..

NfH), 'C-Slana s

m a n s db horncmevltar

p C l " c i e N i 1 . ' . Seu Inslin~u

·d e eonq u is 1 1 : 1 o J · Je am \l i s e Rumen' ! iI sell l rnp trio para em s:~gu ida

d~¥lrui t 0 q1 , l r : eOI.!.Q:I1[I·a: 0 q ue a cr es ee nta a vida vall a -l ie c on lr a

e l a . E S C Y I l V O t i t ; S U i l S c r l i l ~ ( 5 e ~ , c - c n q u a m o cl ·i! .ld ~'r - lim -u ge nt l!

do Mal. IS lo ~ liiutet"lO Ilp Uca do a I.lITl l'I. '!l1 1e nd ijo c om o a u rn

i1ia-hiu. (! -em um plano I.i .b so lu lo - ao menor ins.elll e 1 ' 1 . ' D E m i , .

A hUrIltlnidacIe pmderil 'l [Ol' permIJ11l :e iclo l i t{ e !ilIlg nfl~ iio e praiangado,

~u.u :dlll:al,:llo !Ie ro ss e I 1 'l n1pOSl ll np: \ !I1AS ~o r bnlto5 c ' c 61 ic o s; nias,

sequ losa c l l , ' r : f k l i L : i < \ , j J l 'L ln lOWI;L cssa l ' I 'Juhklflo oregan'le I! POSiliVJI,



12 4 B RE VIA RfO D E DEC01'J1POSICi\O

ccmlermda iI t :uln!l porc}!ee..'iSQ de' trabalho e curiesldade, A v ida

de SOU Ilro,pri :p 1 ' . 6 , prep arou seu n m e o pre-pam . todos cs dlas.

Assj:tn~ 111·uisproxima d e sou d es en la ee C lu e d e .s eu cotneeo, 56 re-

serV ll 1: I sens mho s e a rd o r d es lh rd ld o Sl"ttco a p o ca l lp s e . ..

A imugimu;.iiG eoneeba Iacllm em e urn perv ir em que 05 homens

g titad ioen1coJ '-O : "Som es O S t1Hh110p. : cansados do fu tu re; e alnda

l l 1 . a i s de t ' l O S m e s r n O S . ext ra imos 0 s u m o da L e N a . e despoiarnostis CeLIS, Nern El mat6riIJ nemocspirilo podem c on tln ua r a lim en -

lando 110$$0&. sonhnsresre unlverso esta lio seco eome n o ss os e er a -c oe s. li: l l1iio lui substanaio em parte alg um a: (jesses sncestrais nos

h :g arlm l s ua alrnu em fnrl'llpos e sua medula 'careomlda. A aven-

! .UrD eheg a no seu rim ; II c o n - s& i . e n c i i l ~xplra; n os S Oil caru cs 5 1: des-

vaneeerem: cis que brilha a so l dos rnoribundosl''

Se, POi' ! l0aSOQU pO.I .~ mUagre .. as pslavr!lS Ire voltUi1!zasssll 'l ,

mel:gI,lJha.l·iQmo~llm umll angusL ia .e el11 urn ClnbolaRU::nto in tole-ravcis. Tal muli&mo n0 5 exporia ao mills cruel snpllctc. E 0 UIiO

do eeneeitc que nos torna donos de nossos temores, Oizcn1os: II

Morte, e ~st<.lllb~ll"ar;ao nOli exirne d l : ! e perimentur s u a l nl ir ri tu d e

e seu horror. li ll Liz ll ndo as eoises e os a c cn r ec lm e n ro s e lu d ln t os 0

I 1 1 I J : x p I i C 3 V d ; E t atividade do e s - p fd to C - u r n n t r a p a c a s a l u t a r . u m

e x e re fj ,; IO d e I : s I . : r t f l l u t e a r : . : a o ; permi te-nos circular pe r u rna realll lade

su av lz nd a, c on fo l'lav el e i l l~Xt1\ t I . Al?i'Cl1d~l'g m il n cj ot Cl s c cn ee lte s

- desaprendar a olha .r as ccisas. .. A t e f l e x u o nasecuem 11111 d i ll

de fug a; dela resultou a pcm pa verbal, Ma e quando Sf: volta Q si

r ne s \'l to c se I ! S t a 56 - ,scm .Q c oml Jt I. 1 l' hi a t iD & ' pt l. !t m ra s - . 1'0 des-

e ob re -se u un lve rso i nquu ll fi cado , a obieto pu rn , 0 acontecirnento

I H J ~ de ende ex Ira ira a u d.1 ic ia pu ra en fren [ Q· la s.? J I i nB o SCl!$PI}-

eulu sobrc Q mcrte, se ·11a rncrte: em vea de adernsr a vidu e

a tr ib ut r- lh e f in s. a rr an ce me s s ells o rn am en to s e reduiiJTlo·bt a ' li!IJO

iU5Iasigllir1ca~ao: am etl/em ism ·o pa pa (J Mal . As gtfll ' lr;l:e~ pal&vras:

dtlstlnCl, if1rortunio,.cleS"gra~il. d esp ejam -se d e 'Sell brilhc : e e enLao

qu e s e pereehe tl. c rin tu ra b ri ga rr do e ar n orgaos e nf ra qu ec ld cs , v en -ci" da per urna materia prostrada e aWnitu. Retire do bornem 0 met"

tinl, da Desgrllca, de-I he 0 poder de I ;1 lh ar (K 1,r d eb aix o d es se v oc a-

bula: ! " IUOPOdcj'~ ('ll: l]Xl11ar ur n s6 instante su a desgra~. n a abstra-

,~l io• .as soneridndes sem conteiido, d ilapidadas e empoladas, que 0

im'petllh ' l lm de t ! cs i lpat ' cce r , e n ao a~ l ce li gi oe s e o s i ns ti nl os .

Qu an do A diiu r~i; :xpulsodo p~lI11rSO. em vex de insul b:u ' sell

perseguidol ' " . npressou·SJ3 e m b I' Jliz ar !IS coisas: et a n . u : ni c~ m f in e i ra

de a.~lJrnodlll"·se eoru I!I~s 'e de ' es q lJ cc e- ia s; f or s ll l lIssen lucius as

bases do idealisrno, E (,'I que ftri apenas tim ,geSIO.L!n111 .11~'U;ii,oded ef,.: sa n o p rim eiru b alb w: :itld or . to ru eu -s e teoria em Jl l1 1t ~o ., K r ul 'l .

e Hegel.Paee niio m as de te rmos d eni i. ti s e rn IIOSSO acldeute. COI1:ve rt cIl lOS

em en ti d ad e ale 110SS0 nQn'~: tOmumolfj'ci' ql. lnndu 11oschamamo5 Pe -

d ro au l'uu lo? Cada urn de n o 5 . , mals a L en t u ~ <Ip:Qrenda lmutuve.l

du seu nome que 11 frog iliducle de seu ser, ~lIIlregl:Hlt:' H umll ilu-

$ & 0 de i R1Or ls li da ci e: U II1 H V I? 1 . desvanecida iJ ad icLl!a~fitl. flcariamos

tora lrnente sos; 0 m isU co q ue lldO!ll 0 sil,~ndo r e nunc l uu ,3 su a con-

dic;ao d e c ria tu ra , hnllginc l l lo· io , alcm d lsso , sern · re - rnfstieorti llisra - c [emus 0 coroamentu deSIIS,l l ' ,OSO c ia a v en ll J ~! I ienesire.

. .. !! m u lto rte tv ra l penser q U \ ; i llhonien1, eansado dus p o ·

tavras, (10 cabo da l'IlP<:li.C;!iQ r ~ l s l ' I J i o S < 1 do tem po , d0sbatia!I1'a as

~tp~$a!; e (jueim m'a suus nomes. e . OS~\l ern urn !l.l"~nGle t l i l lQ·deAe

b nt h: 1 ium ir ff o s us s e sp er an ca s. Tcdos nd s corrernos na d i t t . l~mo, desse

mod,ole nllul, na u i r . ; ) ! ,O a o do bemcm mudo 1. : desnudo ...

Experim en to a idaoe de Vida, su a velhlce, sun decrepitude.

Desdc e-PCll!aS lncaleuldveis , lr(lh!,;col'Tl! sabre b sup-crl" ldc !J Q g lobogrEl~ru; !lolni'lllgre d essa F nlsa ;m orla [,ld U.d e q ue 6 uiherCi!l; den10N' ! -

se: alndu nos reu rnatisrrros do Tempo , nessc icI'J1pO muls v~lho do

queela ,ex.len uada em sell t kl ii 'i d~ e: nl 1. n o I as tl c rcpet i l i~! . l (lll: seus

inslol ' !OS. de su a dU~H(fiO caduca.E slnto todo 0 peso da especle e I"ISSU!TIO 10.1;; n s ua 3 0H .d SQ ,

Oxuhi desapareoesse! - rnus sua agonhl prolonga-se em urna erer-

n td fl' ,d e d e p od ri cla o. PropOI"t:iono a cuda instMt\! a o p~ 5. (,) U I! d es -

i .t U ir .mC i ! lH I l ~ twer g o ll ha l" -! 3 1 .: e l i : respirar e um a canalhice, NC l1 1 p ac to

co m ,0 v ida. H um paclu eum a rnorte: havendo desaprendido 0 ser,

COns1I 1 '1 o em I Ip ,l g at ·mc. 0 Devil', que crim e I.":ndl'filc!

Exsurid o. p er to dos o s pu lm ees, G) a.ri6 oaQ 1e renova, Cadl : l

d la vem ita sua m anh f e em vaoe5ro r~o ·m c para in1.ug inur 0 resto

d. ~ lim s o desejo . Tude m e IS , l'csa£ 1a: extenuudo enrnu 1 I 1 " T ' H j besta de

e ·rW l ~ qual se tlvesse 3lrc[ado :.I Mah~,;ria, UIT:lSIOos phll1~bls.

Que me ol'erecarn uurre universe•.cu sucumbc.

S6 IUI]O n ir rupcao C a ru fna das ceisas , o fogo qw i\!l sus-

eita C (1 que as devona, A dtJl"llltiio do mundo m e t;Kas~ra; se u

ii Mc im c nt o ' 13 s eu dcsvsnccime.nlo me cm;anta.m. Vive r so b a fm sci·

n ~'~ao .d o so l v irg ih Ol C o d o so l d ca re pito : Mlltar ItS p u[ sw ;,5 es d Q

1£ I' l\ po p a ra Cl'lptar a o.rig inel e II l i! t.i mu . . " sonhar C0m II impro.:

vlsat; ;U0 do!! 3Stl'O S ~ao m ~u a d i.!"C al'L a~[Oj dI!l>J~nha1" a rotina de

RO S1 'O S .D A DEI.:I\DS,NCIA 12 5



12.6 [ lRl!VIAI lIO I!l£ OECOMPOSIQi\O

s or a p te clp ila r· se n os (- lo is ab ls nJ os q ue D ameacam: e_!i;g0l~r·se no

[nfeiO e ne r6rOlino dos I nstantes •••

, . .. Assim se descobre dentro de si 0 Selvag ern e 0 Deca-

d'{; lnte, C ( i )U oitacfJQ predes.tillsda e co 11 lrl1dilol'ia: dois p ers en ag cn s q u e

s of te :n l < : 1me sma attaqao cl~a p(J$liafif:~fI. u.rn d o' I1 fld a pata 0 mundo,

o ()l Jt ro d o munde paNt 0 .nadb~c II l1e~S!ljdade de uma dupla

c on v ul .f S&O , em escaia m:e/aj. i l1i t :u. T al a ec esstd ad e tra du z- se . n ac s.-ca la d e hisl6rla . n o o bse!l~iia de Adrlo qu e 0 I': nu iso e xp ulso u, e

daqucle qire a i 'rer~a t""lI'pulsara: 0S doisexlremos do impossibiti.dad!! da hnrncm.

P.elo Que htl de "proUundo" em n6s, esiarn os exp esro s iii todos

es IU!I,I!;lS: nllo hti salv3 9ao enquanto conservernoe a oonform idade

.COM nona ser, A lgo deve desapareeer de nossa compo~it ; 'ao e urna

Ierne ntJfm;w dBvesecar; s6 hi urns saJda: obolir ·o ,alma, SUfiS

a s pi ra Q o t" s e SI!I:.lS abisn1(!)s·:ela~nv:enenou ! l O SSOS sO l 1h o s ;e pre-

cisG cKtlrpa-lu, cemo lambem sua neeessidade de ~prafundidade" .

sua fecundidacle "interior", e auas d em els a ber ra \i 'o es . 0 $:iplrito

e a senSl l f6 io nos bastarao; de seu CO(1OUllsa n a a C O t a um a i l iseipfjt lQ

da I ', !s l l! ri Udada que nus pl'esel."Vsra des em usiasm cs e UUS-I1M~u5rjas,

Qu e n en hu rn " se n.t ln rc nt o· ' l ome . a preeeuper-nes , e que a "alma"sa lrom;(otn1c, 03 v elh ar ia m als r 'id {e ula ..•

A queJc que, havendo g asto ~eu.sa'PeliLes.aproxil 'lUl-se. de u ma form "! :

rimite de desepcgo, ii i n iio qu er p. c. rp ct: l. Ul r- sc i d et ~tl l scbrevlver

em eurro, no qual de resto TiaO t~wi!lmais nada II t ra n sm i r ir : . .8

especir! 0 tlpavor:' l:..ti urn monstro e os mOnSll!OS n50 engendrarn. 0

" smor" 0 earlva Bin.da: abcrraQiio entre SI3US penssmcntos , "BI.ISCfI

u sn p re te xto p ar ar eto m ar a ( londicao c omw n; t l.l a,s 0 fUho lhe 'P a~

reee Incen cebfvel , como a famflia, a he redit a t i ed ade , £ \S leis da nanr-reza , S cm p : r o f l 6 s a o pc m pl'oget1'l ' tura, cum pre - u lt im a h i1 '6s ta se . -

s eu p i '6 ' P~ i o a c a b amcn to . M a s per .afastadmque- e . s t . e j o da f e c u n d , i -

t:Ittdu. t un m o ns Lr o m a is au d< lc io 60 a supera: G santo, 6xempll l t80

m osm o tem po faseinante e repu lsive, em ri! lac ;ao ao q _ u a l sampfC

se uta II meie eamlnho 'I! em um a p o sj ~o fa ls a; asua, pelo menos,

& elara: i' na a hli j og o p os sf ve l. nem d l le ti ll \t is lT 'lO . A19q~~' ~QS

GUll tCS dourados d e S l iOS repL lg f. ' l< i n c i ru l , aS l1 ll :t i p o das da Ct rcagao~

faz de seu nada uma aurec la , IA nalurua jamai::; conheceu tnma)lna

cal ' / i lmidadc: d o p on to · dl! v ista ds p erp etu a.~ao. m ares u m U m Ilb ,S o-

tu tu , u m de se nls ee r ad ic al. E ntrisle ce r- se . c om o U on lJ,!oy, porquenio somes ssntos IS desejar 0 desapareci; tt lento du h um an idad e .. ,.

em nome rill tel Como parece poshlvo, ao con tra rio. Q diahe, laque, ob ' l " igandcrnosa f ixar-nca em nessas imperfe i ,5es, tntb~ha . .

~Dvfl lunu l1~iamenti ! ! , e t ra indo su a ( ls s@ 'o cin - pant c e ns er va r . .no$!

Desrrua os peeados: a vIda tl lUraha bruscameate. A I . loucuras da

p.rocria~io clesapllreoorlio u rn d ia . m als po r .Gall$g~ do que P.O t

, son l idade- 0 hemem se esg6tar~ rnenos por baver buseadc a. per"

.rel~iio do que po r h av ee -s e d is sip ad o: . p a re l.\ Cr 8.entaQ, urn. ',$ani~

J ! J . 1 I 2 i u e estar6 t . a o d iStA nte d a Iecundidade da n a t u r e z a c o m o 0 e $ 1 ) a

esse mode le de scabamesba C de lislcrindadll-

A ·SANTIDADE. E AS CARETAS DO

ABSOLUTO

"Slrn, 1111 verdade, poreee-me que U~ d~m9nio~ jogtlm'

bdlccOm II III

lnha alma ... .,' fE RI lM D £ / -- .V IJ .,I o,

A NEGATIVA DE PROCRIAR



i 28BREVIARIO . D r : : DI? :COMPOSICAO

o bOl1' l. €m56 eng ene l I'ase pe-niHIn 'eCC fiel Ilq destin~ geral. Se c

$C o g rO l lrm a da essencia do dem On!" O ll daanjo, tOl 'mHi;eeIlL6ril

0'tI p ro or ia a bo rt os , P ar a R a, gk cl ln !k ov , para Ivan K aram azov ou

SIJlVI'Oguln 0 Ilri1tl'r 6apcnas urn prl1h.'Jito para aeeleear sua ,pet . .

dic;iio; e mCSr11.O t~l Pl'ClcXJO desvanece-sa para Kirilov: jd nao

're . m ed e c om . os h 'o me ns , ma s c om D eu s, Q (larl!o no Idieta 00 {1

A.l iod~a. 0 [ ato de que ura im iee JCSllli e o ou lro cs an jos eo loca-osde s oJ ,h l e nt re os irnpotentes , . .

Mas. arrancar-sa da elldLllfJ dos seres C recusar n idl':itl de as-

tl!ndcm:illo\l de postcridade nIio ;e , ecntudc, rivalisar como santo,

' c. uj o o rg u lh o e xc ed e f oo l' ! d im e n$ ii O t er re st re , N a real1darle. sob a

dec .: is .i i{ )p et aou al s e r! !nullc i t ' l a tude, sob a incJ)rT'tenSllr~~ve'l f l lQ8(1ha

c l .es tEi hurn lldadc . eculta-se uma e fe !f ve sc Bn ci tt demonfacs: 0' pcnio

inicial. 0 batao de parridu do sanridade toma il fOTll1<t de um de-

s an o lU ll1 I;:a ,d o 8 0 gemlrtf humane: depo is , 0 sQntosobe 8 eseadu

dIl "erf~ir;u(}, c:0111~ca !l faJsl' de 8111pt, de Deus, volta-sa para. os

hmr l i ldcs , it1lriga as m aS "S -l 1 S - c . n os irrita , M as O a o c le i» m d e n us

haver laneado um desafio. , ,

o c d i0 U "esp~cit1:" e a seu "gen i IJ" osapal'en ra .aossssas-s ln os , a es d er ne nte s, a s tiN! ndudes, c a (ados os g ran des estereis ,

A partir de t im cerro g.l'!lU de sol ld50, ser ia preciso delxar de amar

.e de corneter a Iaseinante desonra dilCOpU[13, Quem quer perpetuar-

se a todo custo mal se dlstlngue do dio: ainda e natureza; nil1

COn1pl~ecndcri jamais que se POSIIO sofrcr 0 imper io des lnstlnros

e rebelar-se c on tra des, gOl f l l : d a s v ar ua g en s do csp!h , ie ·1 3 dt?spl'cz!1·

las : um l'lm de rStili - C O M " «pe t i te s . Este .~ 0 cOl1fJi lodt; : qU:llm

adore e aborn lna a rrm lher. ex t telUfi t i tm:htc. indecisn el l [il! u llimciio

C 0 n01·0 qHC ela _i 'nsp i ru . ('orisso -nao conseguindoretu::gor

reralmente ll. espccie - resolve esse eonfllro sonhando, .sebre os

S~ius.~om IJ de s 11l 'o , e mes c1 ai ld o urn perfume elaustrnl ao odorde SHOft lS- demasiadc concretns, As i lc j~ incl trMadf1:S da came a apro-

ximAm de s santos ...

So l idoo do o dio . ,. Sel1s0lfao de urn deus voltado para. 01 des-

IruiCiio, p~sotellmlu as eSrCl'118, babando sobre 0 celJe , !<abl 'eas-

c on sr ele ce es . , . ,de ur n 'deus r renet icQ, SL1 jo I l 1 l '1 f JI sH 'o :l im demiL lI 'Ro

e !ucu l< indo , atravesclo espace. p ara fs os e la tMI111S: c t ' Ismt l ·go.n ia de

delidutrl tremens; apoteese eonvulsiva em que ·0 'fl;l cerea os ele-

mentos. __ As crlaturas .se lancarn na d1n:!~iid c i t : um 3I'qUt'ltipl,i)- de

rCillj:ladc 6liU:lJip inrm pu r UJ n idcul de dcfol1l1iid~dc". Uni'lII·ersoda

' I ! a r e l ~ , jubHo da f O L I p e i ra, da h :icn a ~ 1 . 1 0 I ?iu lh o" , N l! nll\J ~ heri-

A SA Nl'IDA DEE' AS CA R:ETAS D O A llSO LbJTO J29

mnle: mOlis,salvo p.nra tis rnonstros e para os veemes. 'fudQ S¢' 'Cell '

naminha para 0 repulsive e para 0 gsngTenoso: este gJobo q,ue $ll-

parra euqu sn to que as viven tes m rrslram suss Ierldaa sob .os ra la s

do 1 . : ' 8 ; n l ; l : ' o lumfn_05b.

o ESTETA HAGI6GRAFO

.N~ioe um sinal de bonc;: i io haver estado ohcecado pelu e)tistenOia

dos sam os, M iSIUl'S-5e a e stiI ob6e5iao utrr gos to pe las en le r fn i dadese urna tlvldez. de depl '<ilvat;oes, S6 nos lnquletamos pela sfliltidadc

S~ tiverrnes siuo decepcitl .nados peltls paradoxes l 'ertes:trl1~;. busea-se

e rf Uio e u tr os , dl : t eO r! m l :! b e st ra n he , i trtpregnados de perfumes e

de v e l ' c i a d l . ' . s desconhecldoa; confle-se em IO iJ( lu ras i ' henoon t tt ive is n o s

eCsttl lmc:drnentos quolid.l!mos., laucuras S:1"3vidus de U l ' t l e : < Q t i s m o

c e lt !M e ; t ep a -s e 1I58im com os .santos, com sells g~tos ,com 5U~

temeridade, C0111 sell universe. InsOlita esperaeulal Perrnite-se per-

mar reeer deb :rU l, : a. do s a br e ~ le - t o d o fI v ida, Em am in a.l o c om : vo l l tp t l1o~a.t1evo9s;o, I lr i l ! lLar~sc. de lmtr.rlst(J:Il~a.~oes pcnque ~nf,.r111encon irou -se

" I. i \I ~r da d :e ir a c i :n!U.lclita. I:';'ir:;0 esteta L r ! : l h S f o r ' m a d o em H a g l \ 5 g . I . ' o _ I o ,

dedfcado n um a pcrt!:grimu;aQ erudTla.. . Entrega-se a .e la sem sus-

peitar: que t'! apenas urn passeio e que neste mnndo tudo decepclona,

: t r e a s anr id a d e • ••

o D l'S CiP UL O DAS SANTAS

Houve urn tempaem qu e somente prom mciar o nome de lima santaelllShl£l"me de delicias .. ern que invejava os crcnistas des cOI1VentQ5;,

fn{ jm Qs d e lantl'l;S histerias l .I lefs'Ji ! is. t i t ; ) ! :an lss illlm in ,u ;~ ae s e d e

~J!n tas patldeees. lulgtlvl l que ser swr.rt·flirfo llt; um a santa COm l \i . .

lUra. a ru ais .a ltn c arrel 1"8 ro:SI'l:l'VUUQ It um m ortal. E lrnag inar 0 pa-

rei de eon r eSSOl' iunto lis bem-aventu radas arden tese todbs as .de-

181Iie~, tod(;lS OS !lugredos que urn P,edl'O d e A lv as tr a nOS OCUJtOIl

l!~bre S.slitll IJdglda, Henri de H~III ! s ob re M e ch li lt ll l de Magd~-

burg , Raym ond de Capoue sobre Calar' lrHI de Siena, 0 irtnio' Ar -



1 JO SftEVIARJ,Q ns DECOMPOSH;KO

noldo sobre A ng ela de Foligno,. J ea n d e M ar ie nw er de r sobre Doro-

Mia de MOT.1tatl, l'ken.t:!lnQ ~ob1."e CllijJtit:m Em.merich . . . Parecia-me

qu e um a Dipdahl d~gli Ad e mari eu LIm a D iana d 'A n do Jo e le va ra nt -

se · 1 :10 ceu epenas pelo prest 'tgio de sea nome: e:las me davamo:goslo s e n s l t ( 1 . 1 de outro munde.

QUando r ee ap itn la va a s p r~ va qo es de Rosa de L Im .D . , de Lyd-

wine deSchiedam , de Catarina -d e Rlcei ecle tan tas ou tras, pen-sa va e m, lie u r e f i n l l m e : n t ' o de crueldade para com elas rnesmas, em

se tlS su plfc io s .de carrasco!> de si raesmas, e nesse cspeziuhamento

volunMrio de seus encanLas e de suns g "I 1l f8 S - edlava 0 pSl 'asi la

de seus to rm errtos. Q N olvo st:m escru pu lo s, U 1saciav,el .(! celeste

D on Juan, que tlnha om seu C(Ira~:il.o0 direito d e primeiro ccupantc.

Paris d os s us pi re s e SUOI'es do arnOT tel 'restre, vel tava-me para elas,

ailildll q uo fosse apenas per su n buse s d e outre modo d e llltlll,r.

~Seulll,a simples gota do q~re s in to ", d iz ja C!ltarillll de G enova.

" 'C tiisE no lnferno, 0 t t" a ns .f o rma r ia imt :d iu t .nnen te .em Parafso. "

Eu e S p e l ' l I V 8 ess a g oto q ue, se h ouv ess e c mfc lo , t eria m e nlcancadono rim de S:uu ' q uc da . ..

Repel'intib.me as e) ',dttmaq6e-s de Teresa de Avila, a vi a grjtar

90 S s et s e no s: " E le rn id a dl .l ,e te m id a dt :" ,. d ep o ts .s:e~lia 11 1.}v01uy iiod e s eu s d elir io s" de s eu s n ed er cs , de suns seCLI :r !lS, Nllda m~' j' i'S sari-

v t I J f J . t e d o q ue a s r ev t;! ls Qij e.sp r i : l I a d a s . qu e d c s G . o n c . e r i a m 0S dogmase c om pro m ete .m a T ,g re ja ,." T erie g osla d.o d e g ua rd af ocliarlo dl;SSQ5

,ciOI'lJiSS.OIlS eq u i\i(l cas , .de lei t ar-m e com todas v e ssa s nQ& ta .l gi II!; sus-

Pl ll it .nS. " Nu o e em um a earns que lie a lcan~ oeum e da , vo lup tuo-

sH ::la de rc om o en co ntrar n o ex tase su blu nar 0 que as sam as nos

deixnrn p J · . e s e e J 1 t i r CI1lS(,"US arroubos? Fe i B e r n i nl quem nos fez

cljJ ,hecer II qua lidade de seus seg redos no esH ltu ,s de R om a. I!l11

que a santa espaahola nos lncita II muilas considerar;oes sabre D

Ilm 'b .ig Uid ad e d e s eu s desfaleclmentos,

Q uan do lorn a (I pensar a querrrd cvo haver 5uspc,ilado '0 I)X-

t remo dll. 'paix3o , a s e sl rem ec im c n to s mBJs tu rvoe como os malspUrlilS,e e s se e ll ,p e ci e de desvanecimento em que as nohes se jn-

cetrcldam,. onde l'ante :0, mellor fiapa dE l relva 001nOOS astros fun-

delt"lte em u m a VOl d~ gozo ecri!!p!l!;ao- i n f in j r o i nS U l n . l Sn a o : ,ir,lI.::ande:sol!tlfe e sonoro, ta l com o 0 ccnceberia urn deus re liz e

demen'I,e -. quando terno a pensar em tuda '!5lo,s6 urn nome: m e

abseda: Teresa d¢, fi..vila,e I;IS palavras de uma d~ suas revela-

'~iS.csque eu m e ro pe-tia d larirunenI€ : "Nao cleves falar com as

home"!'!. m as com os anjes, ,. (

A $AN'fIDADE E AS cAIUITAS DO ABSOLUTe:! 131

V i v . l l l T 1 0 & a som bra das , ~ ~ m I l . S " .duvidaado quc urn poets . ur n

s .a blo o u u l 1 ' l i01Jcop1 . ldesse i g u a l a - l a s a l gum . d i a . G Il:s tc i em m eu

f e.r vo T p or das toda apo len.Cia de udorilr,1i vltalldad.e nos deseios,o ardor nos sonhos d e que era o ap az . E d e po ls . .. . d elx el d .e ama-las.

SABEDORIA E SANTIDADE

D e t9dos os grandes e n fermos. slio os santos os que melhor s!!bem

t lr ar e £lr Lid o de seus males. Naturezss voluutarlcsns. desenlreadas,

exploram seu prOprio d e s e q l l m b r l o c or n h ab il idMec vio l6 .ncia. . 0

5a1vador. se u modele, fo i u rn exempltl de ambl~iio c de Audacla,

~m con'!ui:siador sern rival: sua ror~.u de i ns ;t nu a~ iG , s ei ,J 'Po~~r d e

' i d e m t i n c a r . l : 0 , co m a )i insuriaii incifJs e a s ta r a s da a lm a p erm itr ram -lhe estllbdecer urn reino como neuhuma espada ja.mais 5.0,0]1C1U.

A]latx(lnado ! . !OM' me/l:uiv: c esta habilidlil.de qUI! imilararn os que 0

tornaram per Ideal.

Mas 0 s Ab io , tles dc nbb so d o d~aTl'Ial';l do fa LrSIs, s en te-s e ta o

dtstanl'e do santo carne do pandego . I.gnoUl ol"l0veksC0 e COrtlp6c

um equlhbr lo de deulusao e desi nteresse, Paseal e . ' u n ' ! sanlo s a n " !

fef1lperam(J~'to: a decnca fez dele um pouco rnais queum slibio,

um pouco rnenes qu e tun san to. Isto explica suas oscilsQoes e . .iI

.se mb ra c6tlcn q ue a eo mp an he seus fervores, Um a ~ tr nu b ela 110

I nc ura ve l . .•

Do ponte de vlsta do sabio, nfio pede haver ser raais imp,uro

qu e 0 santo: do ponto de .".ist~l d es te tH Iim o, n lio 1 ,.1 ser mQ;s ·v az~o

qu e 0 a~biQ. ' A i l :! S :l U rodau d iC e r e - I l l ; , 1 entre 0 b o m e m t 1 ' L l : e ~ o m p r c . m d e .

e ,0. homem que !l. ll iplra.

A MULJ-IER E 0 ABSOLUTO

..gnquanto NIJS5.0 Senho rm:e raJaVII..e 011 c cn te mp la va s ua mara-

vi1ho~<l be i l!7a.Mtuvn .s datum e a s vezes a sev l; l: riQ . I! ,dece rn u qualS,IIS bo ca !iio bela e d iv in o pro fC :l'ia as palaVn'l5 .. Ell Hnha tim exire-



13 2 1lR:l;\1rt; RI!O liE DECOM P OSu; i\0 A SANTIDAI1E r AS CArU:.: 'TAS 1"0 JmSQ[.tJ,'O 11 3

1110 dl3sejo desaber .qual era II cox de seesolhcs c as pt{)llOr{1;OeS

d e SUIL estatura, II rim de poder comB·la: mas nunca h;le,recj le t tal

conheesnento. T cd e e s( or!;o para 1580 e inleiramen:te i n t lLH . tI (SantaTeresa)

A co r d e se u« o ll io «. . . Impurezas da sl lnl ldade remin in< l l , Man .

ter :ald ITO eeu a Ind iScd9ao de sell sex@. lsto p ed e c on s ola r ! lea rn-

p en sa )' a tOd05 as q Ui.} - _ t mats ainda , ! is qu e -= perrnanecerarn

aquem da aventura div lrra, 0 primeiro homem. .« primeira mulher:

eis CI Iundo perm anante da Q ueda. qu e na da , n ero 0' genio ne m II

S1 InL id nd e. TGSg .e ti lf S j am ai s , AIguma vez 51 : viu urn 56 hornem novo,

t o t 'a lm e .n re s u p er io r '0 su a e on di ~a o? P ilI-a 0proprio [esus, (I Trans-

f1guror,:iio , ; ' 6 s~gnificou talvez urn eeenteeirnento fogaz, uma elupa

l > ' C l ' t l rclcvincia, ..

E n:rl'e S an t. a T ere sa e EJ'sotitl 'ilS R 1 1 J l h e r e s 5.6 h-liveda e n t a p I.jmia

diC!l 'J'cnQlj [13 c ~p a t: i' d ad e d e ; d e li re r, umaqUelilaQc!e in tensidade e

dil'et;iio dOt) r:apric1iJos; O run .o r - hm nano all divino - nlvela as

s er es: .a ma r urna p r o s t : i t L 1 t a . ou am.I\'r II Deus PI'C 5sup6e 0 If.lesmo

m cvlmentc: nos d 'ois cMo_s,seguc-se L im i mp u ls e de c.'ri(lfil:tH. S oe objeto n1uda; mas que interesse ap.rooents e sr e, jn que d, llpCn!l$

u rn p r~ t c j ( l o d D ueeessidede d e : adarar, e que Deus e S01llen.(~ li m

ec)(ut6·r io~nl,l 'e rantos OUII'o_s1 .

ESPANHA

Ciida pO VO Ir aQ ,1 JZ 1' 10 d~vire a sua numeira os a1ribtltos divines:e ardor da Espanha permanece, no entanto, unicoi se l jvesse : sldo

repartldo peJo r es t o do mundo, Deus ~tal ' ia l}sgo:tnd:o. t d~pFov;ldoe vazio d'Ele rnesmo, E e para nso dosllpareccr que Iez p.rosperar

om seus poises - p or il ut od ef e- si l - 0 alo(smo. Tem endoos .ardo-

rell que in:~p'il·ou. faagetOlll r. ll seus. mhos, cent ra se u frenesi que

o 'd lm il'llIi: se u a tn or a ba l .. 0 S e 1 J _ pcderc a SUII auteridade: s6 a

d-es.erenQa 0 delxa lnraeto, niio,5ao as d dvl da s que 0 detel 'iornm,

m us ,a t i S . H~ ~ sd c ut os 9.lgl 'cj~ bl l-n {1 I iz- -aseus p re-st ig ios e, tcrnando-o

. a e e - s s i v e I , RI 'ePLtrl : l -Ihc, gra .r;~s il ttiloJQgia, lima m O T t e scm enigmas,

tlmo !i ,gopia c rnm en ta d a . • esc lareeida : se csta op-rin1ido sob as o ra-

~61;"!:; .como nac 0 estada so b a s. c Xl> lka ~6 es ? Te me u E S . I : J l t n H ' a como

tel l)c a Russia: e~nambos 'o¥ lugll.rcs rnultipllca QS [Ileus. Seu~ uta-

. qU .CS, a o n re no s. lh e permllem guardar alnda a i l i J s a o da onlpo ten . ..cia: sempree urn at ribuL'o. de sa l var ; iio f, Ma~. 0:; erenlesl Do.stdltV'liki,

1:1 Greco! h a , I rl imi80s mats Iebnis? Como l 1UO p~rel'i,rw Bau.de.laire

a Joao us Cruz? Teme os que 0 v i1em e aqueles .alravtis des quais

BIB v~,

Tecla sanUtlucle e mais ou f;t!enos espanhola« se D eus ( 0ase

cit lope. a Espanha Ih o serviria de olho,

JfISTERIA DA ETERNIDADE

Ctll] i ! t lbo que ee pO"S511 ter gps to pela c ru z, mas reproduztr todos

os dias 0 aconteclrnertto batido do , C a!\I!1 t':it l, re m a lg a d e maravt-

lhasa , de lnsensalo e de t ishJpido. P cis , o f in n I d~ contas, se S~ abusedo s p ' C ~ l J I i : J o S do Salva dor, E le se lorna rao Iastldloso c o m e qual-

quer outre.

Os son tos roram grandes perverSOB, c om o ~ ss a. J1 ta s m a g n if ic a! !

vnluptuosas. Ambos - loucos de uma 56 jd eia - t r. an &. fp rm ar l'lt n

1 .1 t : l 1 " U ' Z e m v fc io , A . '~proFulldidadc" I.! a d im ensao dos <ruenao pedem

¥\o.riar seus pensamentce e seus spetites , e q ue e llp lo rli In lu na m e- sm a

1"I~giao doprazel' e c ia dol'.

AtenLosa rluLua~ao do s lnstanres, nao - po dt '! m os a dmH i r UO l

acontecintento absclute: Jesus na o seria eapaz de di¥idir a bisl6l ' j l l

em clUBS p arie s, r te m a.i rmpo;i ' i .o da cruz de romper 0 curse Lrhparci1d

do tempo. 0 penssmento r 'Q Ug i050 ~ fO l'ma de pensamento obses,sivo - subtral do conjunto des aconteelmentos uma pog:iio' I I . ! : m-

poral 0 a eevesre com iodos os a tr lbu to s do incondlclonado .. ~ assim

que os deuses e seus f ll h as - fo ra m p O l ; si v e i s . . . ,

A vldae 11 lugar de mlnh~s paiKoesr tude 0 ~ueal'ranco da

inclifercrlljls j rcsrltuo-lhe qIJ3se imedlatamente. Nio c ess-e o prot: :&

dlmcnto des santos: t!~l!Jlfjelp de uma vez par todas. Vivo para des-

p re nd er-m e d e tu do 0 qu e arno: ties, Pllrlt em u e¥L : l Il lWSI ,l , cern urn

so cbjeto: eu sabureio a ctemidude.etes, se abismarn neb.



A _s m ar8y Hh as ,d a terra - e, corn nta i! l rabio.as 00 Cell

resul~(jm de I:Imll hlsteria duradoura. A santldade: sismo d o c om e ii a,

ani-qf,liltn;ao pa r t!.'(CCSSQ de CL'~mca. l i : ! x l n e s s a o <:ulmtminfe da sensi-

bi l.idade fanatica, delormldade transcandente. _, Entre urn Ilutnina-

d la e iHTI s il t'l l? Je s d e e sp ( r lta, h _ a mai l ) ' eOl'resf.loodej~(;ia do q u e ell I're

( :)prirneiro ~ urn cetico. Tal e iI disLflOCiJ'! que separan F e do co-

nhecimento s e r n e sp er ar tc a, d a e xi st en cl a s em r en dt ad o .

EIAPAS DO ORGULHO

AS vezes nos acontece, ao freqtienm.r II loucura dossan tos , de es -

queeer llOSSOS I1mites,c:adeias, rardose grhlll':, "Sou D a lm a do

h lu lJJdo ; aeendo 0 u niv erse com m lnhas cham as . N ao haver5 m ob

noite: preparei a (es~a cterna des ill iH05j 0 sol e ,supCrflu.o: tudo

hrilha, e us pedras sa o tn~is leves que J : l S asaa do s anjes,"E . d e _ p o i s, , - e : 1 i ! 1 re '0_ frenesi e 0 r e c ol h i m en , I0: ,.Se nn o s o u e s s a

Alma. 30 m en os a sp ire a. sa-Io. N iio del rneu name u rodos o s o bje -

tOli? Tudb me Pl'OCLSru£l. desde o s m alad arc e ,u l:l~ IlS a.b6bildas: niio

seu a 511i!ncio e Q estrondo o a s toisas?"

., ~: depcls, passada aernbrlaguez: "Sou £l tumba das ceutelhas,

n im sao do venue, um S rnu lo-eern avalesco des CC~S. um ex-Nuda

c se~ _ sequc,[ ' ~ p l" iv L liig io d e h av er a pe dre cld e Illg unu l vez, A que

per!eH,:ao de ablsmccheguel. qu e jil na o m e re $til eiS pa ~tl p ara d eeal rn1I.1Js ' l "

C~U E HlGIENE'

~anljdad_e: r rum lWpremo da cJ1fcr'midnde; quando ee~[ii. sau-

dtiver. p u re (! c. m o ns tr uo s a . . i l1inteUglvcl e m als i'i IiO rn ais alto g rau .

Mas b lls 6a q u# ~l!e hatnll :Jls lOuflutdmi1!h,: ,o chamado Neurese re -

tl l .! Itnl! . seus:dh'aitospflhl qUI! C : l - S edus ternem Io rma 0 · c on s . fH u am · a

moldu I'll da inqukl.lJdl!. D efe nc il& -l!l! d a s aru ld ad e s e lhllundtl: el u

A SAN TlDA DE. E A S. CA RET AS DO ABSO lU T'O

provem de um a sujeira p articu la r d o e .OI 'PO e da a lma. 51 ! e I)ti!Srln·

nism o rivessc prepostc . em lug ar .do Inveril1ca.v:el. a h ig ;i e. ne , em

v a a b uscanam cs, em sua h is t6 1' il l, u rn 5 .6 santo; mustJt i J t jVOtl n05SllS

c ha ga s e no ssa im!. lndfcie. lima imundlcie i-r11nnseca, f os torEl sCI; : r1 i "c , , ,

A S.lti de: !!II'n,.:! decislvaccntraa mligiao, l nv en te o ei ix ir urri-

veraal: 0 ~-eu < i e s a pO I ' C C ( } I ' . a para nunca rnais v ob ar .t . i nu !U se dl u,i 1-

o hcrnern .coin eutros ideals: sempre seraotl'lals fl'lico$ queus deert-cas. Dcuscnoss9 fcrrugem, a. deter io,ra~o, insenslvel de nossa subs-

t~ncia: q u a n d o penelra em n O - s , . pensamns elevar-nes mas d'e~llimos

cada vez rnals: cjl eg ad os a noase r~tm ino,. coma nossa clecadel1cil .1

e eis-nes: "salvos' p u r a s t:m p re . 'S·u_persth;ao sinisrra, cancer C O D e r t r a

de aureolas qu e e O ] ' 1 1 6 1 , 'n lerrs h U mU~ 1,'Ilo s- . ,

Odcio todes es deuses: ni o estou Sur ic l cn l llmcn te ! j a ll c la : vel p3rq

t le s'p l'e zt \-Im . E u g ra nd e h um llh at ;a o d o I'n djfc rC l'Ile .

SOBRE CERTAS S OL IDOES

J iM c Of 'a .G o ec sq ue D eu s n .ao pode r iacon temp lar sem perd er s tu l in e-

c i ! n d l l , A t l ' i s l c 1 . 1 1 comccou . I l q u e m da ttlll"fio: se m Cr iudor houvesse

p e ll e l r a do a nr e s no m undo reria cunrprometido seu I lCJu .i l .r b c~lo .Ql l e rn

C o r a que alnde pede rnorrer naeconhcc:eu certas solidoe-s., Flt!ID 0

illellitdvel d a u no rlalld ad e p erce bld a emor;:rtl)sangu6tias,.,

A sorte des rnod erncs 6 naVel ' localizadoo lnfernc er n 1'16s!

51 : ! l ivCssen10S ccnservade sun figuru ilnl,lgll. Q medo, :m! lte-hLlldo per

dois m il UtlOS dc'irnea~as,. n os te riu p etn ific ad n, Nau ha pa'Vol'es

que nao estejum [ r: an s p o li to ~ p t lr < l 0 st.lbjdi,vo: a. psictJ!agiu e n05s_a

~a l" a l, 1 ijQ , n o ss o I\Ubt':I{(lgill. Alili~amontl!.· penscu -se que e 5 ' t c mundo

h av ta s U' rg _ ld tl de UI11bece]o 'd o dillbi): hole, 1 3 . - 0 Ie erro do s sentidos,preccncel ro do~s.pfrlt'o. vicio .d Q s en tirn ea to . S ab ¢tn -c s a qlJ.e no s

ater <lute~ visilo do Iulzo Fl ' i l l i l l de Santa HHdegarda ou unte a do

in fe rno de S~nL~1 Teresa: o sub lime - h 'e j,a 0 do horro r au 0 t i l ; !

\.!Ievw:;ao -~SU3 cln~B Hicado em qualqui! l' trarado de d ceneas Olen"

lais, B em bers nOSS0_ SInaleJi no s sl:j~II'n cenhecldes; nem pat isao

estnmos - l i w l ' l ; : : ; u t o : v i " ,o l :s . r n a! ! j~, n i\ e c re m es nelas. Vcrsadcs na qul-

m ic a d os m lste rlo s. exp.licullws tude. a [~ n O S S c a s I~dmas . A Jg b per-

rn an ee e. p Ol'd m, In exp ltc av e]: se 11 a lma to ! lao pom : a colsa, ,JeQrldl!



136 BREVntRIO DI10ECdMPOSIc;'};O

~ t !n~ nOS5?S l : l 1 limen to da S0l idao? Que - espacoecupa? 8 c omo subs-lltUl. slibltamente. a imclisarealidade desvanecida?

,B1.l~Cll$ em .v io tC~l r no de lo e nt re 08 seres; dos que fQ ram rouis IOllge

que LU , . 5 6 , aprovelU! ,1 i te Q a spec : to compr tlmeu :: do r e nocivo: do b < ' l b i o .

II . p~egl.Ju;:a;do sante, a inl loei 'tlncia: do eslela, a aspereza, do poeta,

a r~ha de verg enhe ~e de todos, 0 d ce ac ord o cc nsig o m esm o. 0

e qu tv ce o n as COiS8.S c otid ia na s e 0 od io do que v iv c s6 po r viver,

PUm, ,teJ1S ntJstu1.SIO do torpeza; s6rdido, do pu.dor.; stln hlldar, da

~rutuhdade. Nunca sertie ma.is do que aque mi o es, e 8 tri&tcza

d .~ se r oq~ees.O.u~, cenerastcs impl 'cgnanuTI Ilia s:ubsl6nda e que

gen~o tnestlco p res ld lu o te u cOl1J inamcnlo no m unde? A ebsti-

ml~ao c~ ,~itnjnuir-le t e , fe z adeter 0 "petite de queda dos outros:

d e la l m us tc e, ta l en lerm ida de: de tal p rc fe ra . ta t tara: dn s mulhercs

- pc etisas, Iibertln as QU ! santas -,sua melancolla, su a s oiv n ulte-

rada, $till I,;~nrp~ao d e c arn e c. de sonho. A amargu r s " Il 'r incipio d~

r n a i l~ u :r n1UHIC iO, tell mo~o de aglr ~ de eompreerrder, e 0 Ul1it:u

pe n 10. rllmem IU O 'o sci la! r5 .o~nln : 0 no jo do m undo ea pied adepa r £I mesme.

AM EA c;A D E S AN TID AD E

A SANTIDADEE AS CARETAS DO .uSOLUTO H7

~ao tiomos super io resa Deus; _ e 0 ~mo r de perd€-la que nos f l l Z

fllgir da snnfidade] 0 tertor de" Ulfl p o r~ .i r " n o qual l 1 io e s ts r tamo s

rnals · de se -s pe ra do s . .. . , o nd e, 80 cabo de n O S 1 i - t l i ! ; cleslislres. t !pareca·

ria outre, n50 desejado: 0 cia sahra~o; 0 lerror de SC'iornae santos, , .,

Quellladora S U . Q S i rn pe rr ej ~6 e- s i nq uie ta -s e c or n u m a ramifi-

g u.ra ~o , q ue s el ls s Qr r- lm e nt os po{iarir.ttlJ preveear. Desaparecer em

um a luz transbend~nte .. ,. Mai s ville enoarnl..nHer-se p::Irll 0 abso lu teda s trevas, paraas dO~tt ras, da imbed lldade, , .

A CRUZ INCLINADA

Mls~\ : lanCla sub1ime. 0 criSI;an1sm oe dem asiad e pr() fundo -e so-

bre tu do deru asiadc im pu re - p ara condnuar durand c: , t ! s u i co m 01 6

~l.J la ~ c on tA do s. [ es us tOFnU-SI : l cads i:H a msi s inS05.~Oi lan to seusprecei toscomu SUQ mansidat l i .rI"1l8111;, s eu s m i ll lg r es e SlUt divintl.l idl.!

p t 'o ,"ocam s or ris es . A C n . l . ? _ s e ln clin a: d e s ,im bilio . v m H a : ! se r ma-

[erie, , " eentra de novo na crdem do. d cc om po siq llo n o q ua l pel'~-c em s em e xc ie l; fu o ascoisas lnd lgnas 01.1 honor : ! i veb . Oolstllllo"ios d e

Sx-itol Rcsig l il a9i io robu losa pe r perte do m uiw lnccnstan te ·anlm al .. ,

Mal i nQ5SU p{ lc i iSm: ia tem Uin limite, A Ideia de q ue p u de - como

fodo 0 mundo - ser sincetamenl0 c ris l3 .0 , aind~ qu e p or um seg un-

d o, l an ca -m e n a p er ple xl da dc , e J Salyador m e abcrrece, St:mho com

urn unlverso isentc de i n l d l d c l I ~ o e s celestes, ' 'C O O l U I _1 -1 unlversc rem

c rL iz n em re oComo haoprever O IU0 men [Q em q ue n aa h ll ve ni mnis re.ligiiio.

em qu e 0 hemem, elaroe vat.io, lisO lHspo.ra rn ais d e nanhuma pa la . •

vra pa ra desig na r sees ab tsrnes ' 0 D asco1111ooido ser.s t il o l n sl p id o

c omo 0 c on he cid o: tu do cIlreCe1'8 de interesse e de s ab or . S c: rb J' .e

a s r of nl lS do Con heclmen to , u ma le ta rg in sep l lh : ral f ( l j r 6 de ,I jldos

n us e sp ee er os , hlllt6isiunares da [ nd j. fe t en~a . .. .

TEOLOGIA

Est01J d ~ b or n humor: Deus ~ bom;~fitou U1 e ' l a T \ l c 6 l i c o : e matl~ indi '

Ierente: t neutre. Meus esrados lhe eonferem au·jbuloS carrespen-



den t~s: 'q iJ { I l lQO gosto do saber, e Oil isciente. e quando aduro a

for¢~, e iCldoc'[Jochll'QSO.Parece-me que. ascoisas cxlstem? Eleexist! . '! ;

p a r e G . e m - m e l Iu s 6r ia . s? E l ~ s e e v a p !( , lT a, ,Milnrgum.enro.s 0 .apoiaro,

mi l 0 d e . s , t , r o e m j se meusc' t ll ,usia;smos ,0 animrun, rneu5 i1UIUS ' h u ! 1 1 o -

re s IJ ~Ur( ;)c .am, . 1 '130 ' ssber fumes fQrn'1a~ imagem n!l 'l l is muruvel; 0

lel'ilemos ,'somas um monstro e 0 esmag amos como a urn lnseto:

sec, idolau-,H In05. eo S CI'; ~rn repudiatnos, e 0 Nada. A or a . C i i 0,a lnda que pudesse sup lan tara graVi3 ( ,: ii .o , n i lo cons~irin nunca

a s se g ur ar -I he l im a , dU l 'a .~ io u n iv er sa l: S e in 'P ~ e p er rh a tl ec er ia . it merce

de nossas , hoeas , Seu deadno 'quis que '56 I"el 'manecessc imulhel

I \OS adiOs ' d0 S t n g e m J ' G S O u d o s i gnQr an ie s,Um - eK .lm e 0 revels:

\ . ': a ! : ls a inUicn , absb'h.tto sem-serttido, modelo de s hobos, passaternpo

d e $ ol lM r io s, o ur ep el OLl Ia nta sm a c oufo rm e div ir tll n osso espirilo

ou r r eq fie nle n OS ~R S febres.

Se SOli gencrose , enche-se de: lU ' ibu tos: amargd ' , . peso de tan to

: 1u sS nl ti a. V iv i-o s o_ b t od a. s a s $ \. Hi .s f or rn as : hic resiste nem a curio-

sid~Jd~ nem a I n . Y E sH g l J I ; : l i o : seu mh t c r r o . seu i n f i . n . i t o , se degrada:

se u b;rilno se obscureoe- seus peestig io s d lrnlnuem . .~ um a roupa

surrada que e precise joger fora: COnlO co atln ua r se v eslj,F ld o 00111

urn deus em farrap os? Slla 1 1 ' 1 i s6 1' ia , s ua a g ~n la , pralonga.sell 'lrav6sdos secu los; m as f in o s o br ev .i ve n i !l n os , p ols jdenvelhece: seusesre nc re s p re ced e.riio a s MOSSOS' , £.sgdt.ados: St!US .alributos, nil lgu~n1

ter~ maia energia para foriar-lhe outros 11.0'llOS; e a c ri a'lL l~ a q ue 'o s

assurntu, e dermis 05 reielteu, ira 'reunir·s.;: no nada con, StUI malsalta il1ven~o; s ou e ri ad o r,

o ,ANlMAL l'v.(ETAPfSICO

S e s e p Uc le ss ea pa ga r ludo 0 que a Neu ro se Insercveu n-o IlspLrit.oe no c :orat ;: iio , rcdss ss marcus tna lsi i.sque deixou neles, Iodas as

sornbras impuras que a acompanham! Ogue naQ IS s up er fle la l. ~ su-

j o, D e us : frolo dalnqulerude ~de- l'lOSs;is entrtinhas e d0S borboorllrmo5

dellossa-s ide ia s" , 56 .8 aspirll.l;iio 130 Vazie nos preserva H e s s e

e",erctch,~"a.vfltahte qu e e 0 ato de crer, Que I.im p idcz nn _ Arte da

a pa re nc iu , n ,a in dife hm ~a a n os so s rin se a nOfiSOS d~sastres! Pensare m D ellls, tender Il El e . . l nvcca - lo Olil s up erta -lo - m ovim en tcs de

l im CO I' J' lo <lv!lrhtdo e de t im c s :p fr it o COnflls~)1 A :s e p oc as nobremilnic

1\ 5 ' / \NTlDAUUE AS CAltF.TAS DO A&S-QLUTO 13'9

, , R'" • "'ulo 'XV rrT ~ zombntltm da.superflciais - 0 I:nasc1ll,~nto, 0 se.~ . . .' , - .. " ,~ngiio, desprezandc seus j o go s rudlmentares. Mas, :u l "Ie mnn:

~is le em n6s um a t r i s ( e 1 < a tie r a l e q ue eb scu 11l(:~ n~OO§: f er 1 Jt 1 e~

e n os so s COII c eito s. E m v i e i o senharnos c o m u rn u ru verso d e omale.

D t:u s.~ IJ ~g ld b d e n ossae prQfundez.a:s, d e n os sa ga no grcnll, pl JoFano

ta l s or rh o de belezs . . " . _ ., . '' '' ..... , d en -S om e s ia al m ais me ; r a f i : ; ; i ( l s : ; , p c la p 13 d nd a oq u .e ibrL:,umos_,

tTO de nos, 1·Ji~16riado pcmsll . l 'I :1enlo: desfile d,e nosscs cfusfal:clmen-t

id d l i s " p·,r·r·lt·o'5'u"e~s1lo de nossas vcrhg..ens. Nos s a . " S . , a u d e d.e,.OS'V1U_O',"'''-' . ..' I'ldedl~a? 0 UniVJi~tsOpaga por :i550, e sorre D qUe:d!l de ",IS! i~, vua I~a : . . '

R . '. "no q 1"'" e 0 "e"'mo'" remontar a r e d o Illslalne- a L , e .epl1! ll l. ]·0 por t... ",. - .. . . .. ~ . ,I - 't o 'm " deso rdem das Iun-

, , 153 - e a rcdas as cllti.S !lS - ! ,lenD au.· .. ,. . •

a,_call da s r . . . . u'.I"I.adcs qu e scabaern "deliria m&rarisico", ' catluc.l-!(Ioes e .... . U . . . " . ' ' , . ' ,' r Id de do sp:acle do -ablsrno. deg ring olntla da ang Ustia. u l t i A l J ; L eRa ~ .

mlsteriae. ..

G :2 ;N E SE DA TRISTEZA

- .' d· . ~ ez a religi.osscN ilo lui in5alisfacioprofumda que nao sera e rut' ur .. ' .,. ' . , .' " . 'dad e " .ara ccn eecer Q P;a-

n o 's s os r ra c as sQS p r av ,em d e, n es sa L J 1C U :p .I lC I . ' . 1 ' . F '· 'l.' I 'd d.-.•- ., - I da rfLf,:lIC e a Br af tlO e , as p ir ar II elc, eemo n oSS OIJ 1 11 0 .es tJl.l'~1 i ... . '. ' ~. ~ ,'_

-. b . 1 '. ,.SOl) Ureenirnal religiose 1I1C(i )mnossas rehu;ocsCOl 'l1 0 IISGULO, n"; dn QUflda,. i:Jt1Ce leto p ad e" o dllP1umem.e, tcdos os m ales -. lJ4a.ll1o '1 -" ,. !I.

r ' .... 1 A ~ Q sell'UI-' 0 recorre < lo homem lie rep-ere pan! consoa,r . se- . 0, " -_ !l _O en '" ' '.'... -..I' t,

, " . 'd C ' -I II conse lha llwlll-0 ':11 deeide s C < l u n - , expondthe no 11 ' 1ucu c s e c . '

m 1, , ' C1 , . . I I ; . . ' de esta B elec3111e," Resdill.e-I'e 11nao e sla r m a i$ tnsle •. ne respon. ." . "s

se esforea pot' entrar no untverso do Bern c do ~speranl;a" '. Mila- " .. ~'f' ' i !wl I,Jrais ' a lrls teza r.em on ta -

seus esfcrcos s a o I I 1 C , ca z es · e a n l _ ' , . , ' . d . .' ttleaiz de n os sa p er dlr ;i io .. , • '8 t~j l i teza.c. II p oe sia d o p ec \Q 0 o 'rtg 'l]l· .•

- G A C ' . . . .O · S E 'M ' . UM' CONVE""-'TOIVA· .VI!:. , " .. , J'"

.1 dt~S·I'pa'·~" e d a d iS :. ...efslio,.Wio hi parR. 0 deserente. amante ...a ,.' " ,. '<'''','.. .t' abso.~ sp eu lc ul o m ai s des~oncCl 'l an le que 0 desre& rllmmBlltes d.o .



140 I\ RE .V lA Rr O D E DE: COMPO StCAO A SA 'N T!DA DIS ~ A S CARBTAS DO 'ABSOLU1'O 141

ILt!]... Dc onde ! l' X .t ra em ( an ts o bs tim llj:a O D O i l1 ve ri fi ca ,v tl !, r an ta

stell 'Qso, PSI'/JO indeffrtido etsuto ardor para n pre en de -lo ? N aD

concebo nada de suas cel 'lezl\s nem deslJaGerellidade. S a Q feUt:es

e. os eensuro pt)r ~sso. Sc polo means se ad if l S $ eml, mesapreeiams ull ,. alm~ ~ n 1a ls , dQ que 0 u n lv e rs e re s ra I al sa a 'l' .8 !li Il Cii o Ii a Ionte

de $IICrinc:icis e remlncias de: um absurdo imponente, Enquanto no s

f l lz e l1 ' lo s expe riBndas sem con tin u idade nem sistema. levauos pelo

acaso eo p a r no sso s b um ore s, e le s a 6 ffiz em u ma , 5t:mpre a mssma,de uma mOl io lo n i' a, e do um a profU'n.ciidatle que: repugnsm. e verda-

d e q u e se u o l; !j _ e l( J ~ Deus: m a s qUI; : ; i n teresse podem te r N ele a ln d a?

S em pre fg ua l tI 5 1 m e smo . infinjlo de igual natureza. nilo se JT€II(JVQ

nunea: eu poderia teftelir 5bbre E .I ~ d e passagern. m as o c'U pa r us

' h o r l 1 s nssim'l

. " A lnda hilo am anheceu. D e rninha eela ouee VOZtlS, ·~os

!!,SI'M.bilhos seculates, oferendas II urn ceu latino e banal, Antes,

a noUe, passes preel pitaram-se PIlT!! a lgreja, A s m a lln lls ! E. no

entanlc, m.lilsmogLu!D~us .em pesSlJ1 l ass is li lise a SUIl pr6pl'la eele-

bnu,:iio,l!u niao \ le soo~r ia com Un1 f ri o d es s_ es ! M il S, e m todo case .

m e qeLle e X~ j). ljl'. p OI 't lU e s e n ilo e sr es sacrlffcios de <.:daluras de

earne ~!llS:SQ, sueudindo sua preguj~a para adoru-Io, seriam de III IiJ 1san idade que a rltz.ao nao paderia suportarseu pen& am enfO; As

p l ' O V a s du teolog ia sao f lltl!is co rnp ! .l ra d • H; £i estes u ; C c , e s s O - . , ' qUI: del--

" ! 1m p er pl ho Q d esc rsru e, e 0 Clbrigam I I l L lr ib u l r urn sor ' i l ldo e um a

U o1ilid!l"~ a ts MO s ~ fo n~ OI l. A m er to s C1 ue se resigne a um a pcrt1p~c·( I va e ! . t: cU I: : ~1ebre estal ; l:nsol'lla.s v o lc U nlt it "i a! ; e q u e v e jn nil valdade

o e S l l . 1 s vig ilia sa n l< llS g ig allt e~c u ,Q ven lur n, e mp ree nd Id a e m b us es .

cle~ma Beleza de sem -seruldo e pavor,... 0 esplel 'ldor de (!nUl

NHC'IO que nU t) se di6gea nl.ngu~m! Mil!! algo deve e xi st ir : q ua nd o

,o'provtivl. :l LN'Immil: ! ta-seem eeneza, 1I Ielicidude J i ' i n5 0 elllTItI sim-

pll.:ll palavra, lanio tl que 9 dt:dcl: I resposlll 1I0 l1uda en eon rra-se na

i lu S§ ~, E sl u i lu si i o. eh arn ad a , no plano absolulO, g 'rQra - como a

ndqulrlram" 11ur qual p riv ilc gio F Gra m Induzidos t1 ~!lpcrfJr 0 que

~ellhuma ellpet1l.n~!l t I l ; ) mund o ha s d~ ixa entrever? Corn qjuedh1:ito

I~:'ial:l'ram-s: ~nu et . ernidad,e qUe tudo no~reCU!itl? Estes proarieta-

rtes - 05 U.~I~!i'I,-·rdtldttro$ qu e jamtlil) encontrei -.por rnelo de

qual subtedugl0 usurparam 0 mi~lt!rio para desfru lar dele? Deus

~hcs pertenCe! seria v ia i .eDtar subtraf-Io deles: nern riles mesrnes

~bem u pro(;edimenlo grlll;8S aoqual ~e appcler!. lram clel€. U t: t/ b el o

dln, l'1~rn'n1. tim '¢orwerl'eu-se PQf lim e sim ples o hilm ad a: acn:di-

U ! vn s cm ~ rc :J ~n S tl l t . 1 h li ! dlti~tJ: ' 1 U 1 H 1 d t : l 0 f o i , tamtlU 0 habit!:). OufTlll

eoabeceu redos os tormentas; cessllram ante urna 'lUlL subiLn. N ao

se podcqumer a fe;coroa uraa doen9f:i,ela se tnslana .•em no s ~u

nos fl,lre: nil'gutrn pede eomanda-la e e a~$ul 'dO ,d llsels .- j a lie 1120

seestii p r a d e s ; l i l l a d o l , S e- IE c : r l ! n t e 0 (1 nie se IS . · 0 0 1 1 1 0 se e lauco a u

!lOnna!. Ell :ntio posso crer nem desejar erer: a E6 is urt't.ca fotroa~e

uelirio . 1 1 0 qual n a o s .ou p r_ l1 !p~t1 ;SO,. A pos i(:iio d o d e sc re n te . e lao

impenrHr<'ivel quanto a. do crente. Etnreg,o-mello praze r 'd e e s!ar d e-

S€11;guflGld:Oi acimada Davida s6 colo~ s. satil>rn~io que. propor-ciona, , ,. E tcS'pond:o .(1 todos esses jnonges fosados a ll e lo r6 t,{ cC 5 : " "Per~

dem oltllltpo lnslstlndo, Eu tamMm olhei para oceu .• ~snu~ VI

n ad a, R en un cle m a eo nv en ce r-m e: s ea lg ua tl l. v ·e zc .o ns e~ Jlln co nlr al '

Deus par dedu~Do, nuncao en!;:onh'ci em rneu coracso: ese 0 en-

::;onlr6sse. nilo l 'oderiasegu'j·los em seu 'carolnho (!IU em suns caretas,

alnda m enos nesses bfll6s que sse SUQS metlnas C. s u ss e ! J' n: tp le t9 .S .

Nad.Q 5UpCl\3 as d elfc ia s d o 6do.: mCS'AlO qu e c 1 u~ g as s e 0 Am do rnu rt-

do . Tlao c l e i ; > i s l , ' i . a a m inh< l cams; e m u m a 'hora indevidsl .CODlO U'LU

¢llliio correr em plena noil!! para Imolar mea sene ,]10 altar do In -

c err o? M e -s m o sea g1"a~ame eegasse e as extasc:s me. n:Z~SS(!m estre -

mecer se m parar, alguns sarcasmos bastal'iam para distnlir·rne, ~h.

nUo,. vejam. temo garg£l lhar em m_i nh as orac0.cs,e eondensr -me _ M s , n ,

m ais pela rl ! do que p l! ls in .c re du H du de l p ou pe m·m e ur n exW~O

de csfol'¢O: emlodocaso. meu s o r t' _b T 1 0s e s '~ ii o demasiadn eausades

para sustentar a c&u." n

E X I IR C fC lO D E INSUBMISsAo

Como I :xecro .Se ll hor . fl. torpeza de tua obra e e s ' S B . S l ar v as v isCQsasq~c te int:llnsQme se alisenaelhnm a Ii! A o Q dla r~ te . crsCllP01 ,~s

guloseim-as c ; l t t eu r el no . Lias sand ices de teus ra1' ltoch~, lis 0~xtm·tor de nossas cham as e d e- n ossa a reb eld illf;;O bombe-Iro d e. n o ss o s

artJores,orepreslSor de nossos vlclos .. Antes m esm o de~~ver,[e rel~

gada a simples formula, p is ot ll el t el ls a rc an os , desprezel tuoslvrtl'

: rn ll nh as e t od os .e ss es artifidos que te comp6em urn-a toulct~ d ~ Tn e~ .

plicaveL Tu n1e concedeste em p ro fu.s$o (.) fd q1 Je lu a m ;u ;;en () 6rd l~

p ou pa a t eL js I.!. !ic ra VO S. C .o mo s6 h a repouso a SOiT1~Ta d,t: r ul' l n u l~ -

d a J 0 . bustn parll a s a Iv 8l;ijl} do bru L o e l l L : r e g a P 1 i 1 : i 8 [1 a u II tuas r l l l s l -



142 13REVI.A!ha .DE DECC,)M.POSH;AO

1lc'.9~.ci5es. 1 ! . - n . I . ~ e _e u s a c6J ho s e rnirn, I l a o s e i quem Jastima: 'r n 1a i~ ' P , '' '-ted ld 'l .- _ " , r" ,

emes U os,. em lnha di," eta de IU D inoortrpetenda: tr()(:I1. ' ' ldgrQ.

ammu : do , vocabulos da C 1 ' 1 3 c a O , de tua contoria., ,, De tuduo qUt ro i tentado aqudm do nsda, h6 algo mais lumen-

lavel do que este ~nundo, a nao se r 11 id6ia que 0 consebeu? Onde

q~er ' lUI:!. nlgo resptre, M um a doenea "" m ais: Ilio hjj, pll1.plta~ao qu erl1iO confirm e a d "< 'r,lantaS"m d' . I' '. - _homens ",' .,._., _ .." e @(ISt r; a carne me apavora: esse.

. '_ s ' , e-SSHsrnu lheres , LnplIs quagrunhetn gfll~as asspasmos , .•

j a, n ~~ t~nho parenlesee (:on1 0 planeta: cads instante e apenas nm5U,ft: l: IgJO nl:! U~r.I<I de m el! desespero. _

Q .u e_ t ua 1 I.lm u c ea se O U S(! p r O l Q , n g C l e , qu e lmportal Teas subal-

t : r :n~s nao s wa m , e ap a( :c -s de apl : !rfe iC108rQ que t u a rr is ea st e S~

:~~ntCl . . Dl l ceg u;i~8~m . que os m erg ulhaste, flcubariio saindo . en-

E-n :J1fe• ru as .lc ~a o f~ 19a ~ p ara ....m g a N i ~e to, para ' defender-re?

: . . .. . ri l e !! eilli icnrernlla~a .e lu ilS tlis m an ; 'Cnfc.rr i .l j~do !linda. Vol .

lfllldo-m e pura o . teu I I II m lg t! l , e s pe ro o dia em . que roube tell So lp ara de pe nd urii-Io em o u J r ·o U r ii v e -r 6 o .

o CENARIO DO SABER

N os sa s v erd ad es na o vah~m ' mats qQe as d e n05SO~ an tepa.sssdos.

D apois de haver su bstl [ ; 1 . J l d 0 seus m i t O . S e : 5 ~ U ! i S i n l b o l o s pot concei-

l'Os. 110S·[ u l gamcs mals "aVISnlrlldos": ma E e a " S e s nliles' e esses Shn·

bolos M e f!xprimet11'menOS qu e nOSS { ] 5 conceltos. A AI' 'VOl'eda Vida,

B S erpe nte, E va ,I; 0 Pmafso significo.rn t a c n t o como ; Vida, Co n h e c i·

mente . TClltsqao,. I n ~ G n s r . : i e n t e . As .eonFi .gurmine.s C t l n C r f i l ; a S do m al

e de bern na mitblogia vila l a . o langequlIllto 0 Mal e 0 Bero da

e11ca.O Suber - no que tern de profu l1do - n a o lUnda nunca:

~6 0 sew c£lto,rio varia. O· am or p ro ss eg u e sem VenUS. a g uer ra sem

M ~u 'h ;: e . se o s d eu ses j~. n ao i 'n te rv Bn 'l n os accntec imemos . oem pa rlsso litis - ac on te cim en t.o s s lio r na is e x.p lic 8v eis n er n me n o s , ij 'e sc on .·

certan tes: apenas, u rn a pa tato de I6rm "CIlas substltui a pompa da san tig as hmdas. scm que par isse 8S consrentee da vida bumatln

e ne on ree m- se m od if ic ad tls . p ols ,r a r . : 1 ' e n c i a 110,0 as apreende mals inti-

rnamente qu e cs relatospoelioos.A a ut o· ij i. lH c ie nc ia m o de rm t l1ao (em lim ites : n os ju lg am oS In'a i~

e se la re eid os e (:Iu ds p r o fl l. 'l 1 d os d o qu e tedos o s s ec ulo s p4ssaU(ls ,

e sq ueeen do q ue 0 e n si ni lD le n t< i de ,Uln Buda p& : m ilha res de seres

Qnte 0 prob lem a do nada, prob lems qQe· imag:inamCls ha ve r d esc c-

b e l' w , p o rq u l! : m udam os seus term os e i n t r . e d : u z J r o o s ~ urn, l . lou,qlJinbo

de erudl,cao', M as, que pensador ocidental pederia ser c-Ortrparado

com u rn rn on ge b ud is ca? N os n 0S perdemos em bex:tose ,em terrnl-

l101Qg!as: a me(/ilarii() ~ ur n dado ' desc onhecido pa ra a H losofia tnu·

derna. Se quereraes conserver eerta deceneia in L eJ ec tu n 'l , 0 entuslas-! 'nO pala c1viHzacao deve ser banldo de n O~ 50 6: sp frito ,! lss im c om e

a.superslll;ao da Hist6da. No que se refete aOB gr ,andc~ p~oblemas :;

riia tem es nenhlJm a v . l ! I l 1 t a g em s ab re n os sa !; 9 :[ lt ep n~ sn do s o 1J s_ t: 1b te

n os so s p te de c,e ss o,r es m a is recentes: sempre S~ soube tud», :a 0' memos ,

no que conc eene ao 'E 1iSeneial; Q. Illc so fia m od era u n a" a creseentanada a Hloseria ehinesa, hindu 0U greg( l " AI~m do que, nao poderia

haver urn problemd !tOllO. cmbora aessa ingeol..lLdade au n05.5a en-

f awa . r ;ao 1 : . ]U ' ~i l" ampe r suad fr -n c s do contrario. N o te cs nte £ 1 . 0 ;080



fHtE.V1AIHQ DJ! D[!COMPOSI<;kO

ailS ' i d r i ' a . s . quer.nigualou rugum s vee u 'm soristll ch ines au g reg o.

q ue ru le vo u ITHIIS l enge queeie a o us ad la nllabstr3t;ao? T oc la !> e s

eKt f l~m~s dl,l p en sa me nlo le ra m a f C t l n ~ d o s desde sempre e em todas

. a , ~ _"clv,rJI '4 l~;<! ir: tS.cduzjclos pelc demOnio do 1r16dHo,esqlJ l' :remos, ra~

VIde de:roals, que somes os , ep rg on os d o p eir ne ir e pi' tcCElDLropo quese pa s a refletlr. _

H eg el ~ , 0 grande res;pomi!ivel p elo n tim is rn o m o de rn o. Comona o viu que (l ct;lnsciencioclluda somente de forlMe de rucdalldadc,

m aS n ii o PTogride em nada? 0 dev lr c r c lu i uma i 'e a ll za , ~. i_Q absol,uta,It.hls mela: n a ve nt ur a t em p or al d es en ro la -s e s cm urn ub j eHvo exte-no r a e la , e aClibanl q ua nd o s ua s p os sih 1H da de s d e c am ln ha r te nh am -

- s e ~ sgo t! l i: te l .~O.gl'llU d~ consci.eneia vsri! ! eom 9'3 epocils. sem que

a d ,. ta conSl .aencwaumen te . ce m s ua : t iUCesSBO. N a n somas mo.i scans-

c len t,( !s d o q ue a rn und e grec(; l - romanu, 0 Renasclmenrc GU 0' $eculo

Xv I.IJ I cad a epOt'1l e p er fe ita er n . si m~ sm a l~ pereefvel , I-[.Ii m e-

mentos privih::gl.a!i:os em que a c.onsci.tl;ncia se ,e-xllllper~. mas jamais

,f Jo uv e e clip se ,d e IlIIci'dez wi qu e 0 h om 6n l r G> slle incapsz d e a bo rd ar

05. p rtilbrem asQnencia~s, pots a hisl6ria IS apenas urna perp~tua

c ri se : U n li t quebra do i . t lgel 'lu idade. Osesrad'o~ IUlg(ll ivos - que sao

p rc PI$ 3,h 'len te e s q ue e xa sp era m II c o :n ~ ci cn c jl 1 - diW':lhuerrj.se ill-

v. :el· lla mea; te ,contu .c lo " ealiio P're511rltCS em iod os os pe l 'f o dos h i s l6 .ricesrse sao e~uillbrQdCls e ~.e l iz_cs " , conhecern 0 l6dlo - term ino

naturul da Felicidllde; se desceruradns e f u111ul tuosos, w tl"C I1 1 0 ' De-

sespere, e { Is erises , t e l i g i o ! S 8 1 i que d ele derivam, A ideia d e P ar: aJ so

tel ' l 'es!rc, [el i con . '1po s tu com tcdos us - e lf .1 lT Il ln ro sin oo m pa l£ v ei s c om a

Htstoria., cern 0 esp.a~o e nd e r re re sc cr n os es!ados' negat ives.

To clh s as vias. roclososp ro cedlrnentos de ccrnhecel"Siio valicios. :

t l lc ioGinio, . i .l1 tui r ;i io, repugnanr ; l i a, en t us ia smc , gemid:o. Um a visao

da'~ '1JJ1dO 8 l 'l !CU .l ad .a em c on ee lt os n ao e mels Icgi l in i~ do qu e outra

s u r: gI du d a s .J ll g rr t rnas : u r gumentn s e suspiros si a r no d aHd ad e s [ g u s] .

fu~~t~ callv l~c~m es c ig ua lrn em e au las, C on sth ro u rna forma de

ltn.iiler.SO: crero n ero , .~ .~ 0 universe, Q quill d esm or on a • en trctanlo.~Ob a assalrc de nutra ,C0 l' t e; t 'a 101.1de cutra dt'ivida, 0 u ltim o d oel le tr al :i os , e A i' ls to te le s S il o i gu al me nt e irrefll.tavclis e ft 'iigeis. 0 abso-

J u . t E ! e .a e ad u ci da d e c a ra c te ri zam a o ( )r a am a d u re c id a duranfe anos

lan t" , c omo c p oe rn a s ur gid e g rti ~' 6S .ae lnstan te . H ~ rnais vcrdnde

n~ F ' , e F 1 O 'I T I e tr vla g .ia d o E s p.irito db que no Epipsychldif)t l ' l A i 'nspiril9

~ o rlJ r~ lra nre.a s~jh l. c om o 0 . ap ro fu n dame n te la bo rio so . i ;l ,p fle se ,r 'lt a.

1 1 0 S resultados deffinlt~v0_S e t rr is 6: ~i o5 . N O j G , p re fi m r n l c s c r i r o l ' II ta l

ou t . ."O ; I lman ll 1i . c h eg a ra -a VB2 ! d e u m,a o bro q ue -b ut re rs abaminavt l .

o CfiNhRIO DO SABER 14 5

As cr,ia l, ;o : es do esplrito - ~ os p l' in dp .i os q ue aspreiid.t l1l -'segllem

o desclno tic f lO!i :5QS humores, de nossa ldade, de nossas feb tes e

de no ssa s d e c e p c < o e - s . Q U C 3 ' s t l o n a m o s luau a que O\lllXlraamhmos:

e remossempre l'azao e sempre (! -s tamosequivocadosj pots tudo e

valido e tude c arece d e H n po rl8 nc ia . S er rie : n .Q SC cur a munde : en -

t ri ste ce -m e : d es ap ar ec e" e ja' se delineja outre. Ni io he opin i i io .

s iS tt l. I1 U 10 1 J c re n !( n qu c n ilo ' se j: o j u st a e 3.0 rmesmo le,h,po absurda,c an fo rm e a .d i.ra rn Gso u n os s~p arem os dela.

N 'i ic s e e n c: .O Il_ l'r tinlaisr. ig:or 113.rHaso f ia que' 0 :8 p e es ia , ne m

n o e sp irilo q ue n o c ora ~_ !io ;,0 rig or s oc .;d S'te n a rn ed id a e m qu e no s

id en ti flG a 0 10 S c om 0 pril'lc'pi'O eu cem a so isa que ,ahordam os ou

. s o f t ' e . m o s : doe)! te r io r . tudo e IIr b H r o ' r : ' i 0: n :u :fjj as e s en tlm en ta s, 0

que en am an1 verdade ~ um erro lmll. : lf i 'cientemenre vM.do . Binda

IHio ·etvaziad_o, mas que nlio derm:mlri II envelhecer , ur n ' en :a 1I0VO.

e queespera c:ompromeler s.ua novidadc. 0 saber Ilcresee e murchu

j dh llr m en tc c om nOSS0S sent imentos. E se ~er~rrcnl0s t~d as ~s ver-

. dadss , ,t ! p or qu e n o se sg c ta m os junlos.e J " n ao 1 11 1.nats serva em

nils q ue nehw. A hist6rlt1 e [nconcebfvel forll da.qWlte Q quem de -

c I S P C ' i O ( 1 r l , D e er e t :r lo d :o preeisa-see d es ej o d e d eix st-n es a rra sta r pela

melaneelia e de tnQrtl~r d e la . •.

o ve.r.dadair.osabe.rrcdut-;se a s vig Uia s a as ~re: -va s: s o 0 con-

j U Il 1' od e n 0 5s a s i t i . i 5 B n i a s no s di::>ti:n.gu.:ede s anImaie e d e n os so s s ec .

n lO' lh a nt es . Q u e i d e i a rica eesll'anhll fo i 1 l . l g um . 1 I <qez f r : · l 1 t c de um

ador .meCido? Seu soao Ii bom ? Seus sonhos traFlquilos-? B n g r o s s a r aa : turba anonima. 0 dia is hosHl acs p en Sllm en to s, 0 so l os obs-

cur:i!ce; . s a Ilo res ce m e m p lo na :n ei tc . .. Comei).lsiio do saber noiur -

[J e: quem ehega Q u rn a C0 1' lc J us fi o t ra n qO : il iz a' dl lt a s ob rl l- .0, q ue q ue:r

que seia de p roves de lm becllldade ou de fals.! ! 00 r lG i a de , Ou e ri 'l

aehou a lg urn d is urn s 56 v erda de aleg re : que Io sse v~lida? QlJelfi

S D . I : ' I ' 0 U a , h enra d o tn telecro c om p ro pesltos d inmos? Fa Ii z Ck lq l1 el ~

que pode dizer: "Tenho eseber lrisie," . .,.' ,

A h is td ri a - t t a i'l'OIlia:6m maralla. a g~r8f\lhl! lda do ESpln toat raves dcsbcmene e do s acorueeimemea. Hbje triull:ra tal c.tel)~a:

amanhi i , vene lda, s e rl i a rn a ld i! tO a d a esubstiturda~os qu e creram

nelil. tl s~g1Jiraoem Sllil' derreta, D ep oie , v ern Qutrll gera~8o, a nntlga

I Zr en ~a e nt ra ,de Il GVO em vigor;, SI!U$ nJ .avimer.HOS demolirlos 5~O

eon stru td os de novo .. '" na 6ijperad .~ que p .e r c '¢am ou l l' B v ez . N e·

,nhunl p-r incipltl i m ut a. ve l r e~ u la o s ' EaNor es e M sBverldades .da sOltte;

BUBS' UCe sl lj J: Q p a r ti ci p o c la im~ ns a farsa d o 15spfr lto, qtlecQnfu.n:d:e .

~l'D seu jo go,e simposLQre s .e os entusiastns,as ~tuc:ias e as l1rdo~



14 6 llR EV IA _R IO D E D'ECOMPOSH;AO

rc s.e[ ll1 tem l'iu m a s polemicas de cada seculo: O DO pa rec em m ow -

vadas H em ne ce s sa ri -s S 1 No eruamo, focQfT1.1l vida desse seeulo, Cal-

. . . : i r r rS i l Jo ; . quietismo, P o r t- R o y . !! I , a e n c l c l O ( ; l e d i a , R e v o I U l ; ; a Q , p o s i t i ·vis mc etc ... , q ue s eq {ienc ia : de abz . -u .' l ' tlos. _ qU.e . ( ': I I:e~tsar l lm e ri st J r ,

que de~gaste i rni t i l , econtudo faltll'l Desde Ci S conclllos ectunenicos

ate as controvdrsias .polfticas contemp"r~I1eas; as ertedosias ~ as

heresias Ilssallaram aCUI'ioslua.dc do' hom ern com seu ir r es l sr l v e .l$ C ' m - s e o t i d . o _ Sob dis[srces divl 'lrsos; & e m p ' r e h$vern Qutie jJro, ! l e J a

II p to l'es ilo d o Cell ou d o B O'rd eL M ilh ate s del h om en s s oF l' er am

pa r S1 J .tHeZ fISre la i iv e s a Virgem e II $01.1.PHho : ouiro s m il atorrnen-

tarsm-se por dogmas rnenos gratuitcs, mas i g :U .u tneh le impro 'Va1{ .{ ! . i~ .

Todasas verdadcs consrttnem sehas que acabam por ter urn deannetipo POd-Royal . sendq perseguidas ' [;l destruldas; depots , suas rulnas

thegal'1l3 ser velle.rlldllB,e aureoladas pelainiq 'UidBde: sofdda, It'ans-

f( ln n8 J' n· ~e e m lu ga re s d e p ev eg rin oQ iio .. ,

N ao .is mi ti s' r a zo a ve l f 1l ri bu ir mals- interesse a s d lS c tl S so e s sobre

a dem ceracla e SliSS fo rmas" do que'3 sque tiverem lug ar, na ldade

Media, sebre 0 nominsJi. : ;lno eo .. enl'ismo: eada epoca intexlca-sc

cQ'!Jl Ur n absolute, menor e raslfdio~OjlfllaS de aparencia t in ic a; . n ao

s e p ed e ( ;- ;,rit ar 5e1' conrempordneo de uma fe, de um ! > i 6 t e m a , det l t ri ' i l id \ ) 'o . logiu . .. ser, em S\J mll, de se u tempo,. PUrat;01aIlClp<Al'_:i~,

seM U preeiso ter .0 '[n ezl! dc om deus dn ' .d a sp r ew . ..

Que D Histol-ia nflo renhs nenhum '5cnt ido,d alga que duvcria

alegNiIt-ncts_ Nos a .lo rm e nU lr i. a; ·m q s PO t u ma s olu Q ij o fe Uz d o devlr,

por!:lma r-estu f inal naqual nessos sucres e desnstres aruassern com

t :o db s o s Eastos? P or I dio ta s fuluroseXlllLllndo 'sobre nOSS!lS penas

e ela nc an do so bre no ss ns t:in~ e.s1. A ViSBO de u ru d es en l< lc e . pa ra di -

slaeo supera, pDr sell ·a:"bsurdo,us piores di" 'ag~\ !Qes ducsperant;:<L

Tude! 0 q ue p ad er tam cs all i l"gnrcm. deseu lpa do Tempo.e que se

cnCQl i r t r l ln l nele m'OlllctltQS mili~ nproveltaveis q .u e au tr('!)s, acldentes

se m imp~rt~nt:la. em urna Intclerdvel nienotorria de perplexidcdes,

o 1JniVcrs6 oomcca e acaba com cadu individuo, sejll Shllkespeareau joaQ-.Aim~uttm: p o is c ll ." Iu . individuo vtve IlOabsoluto se u m erito

cu tu a n el idtlde.

Por quelruq~l~ 0 que p a r e t : e ; ser escapcu 11 0 controle d~ que

na n e - ? B asto u u rn m om ento d e d .e 5' at en ~a o, d e lraqueza no seio do

N llda: as larvDs" se aprO\leiLaram: uma lacuna em sua vigiJ.5noia;C aq l li e .s l al l1 0~ , e i l5sim:oomo u vida, suplanteu .o nada, fai sup lan -

L,o:t1a,.pqr s~ua'vez, pela hiStorii:l: .1 ! lS! i i t i , '1 , . II ~)(ls1Cndautnbren:hou-st!

~m Urn clclnde heresies que minaram II nrtednxia do nada,

ABDICACOES

A CORDA

N iio sei como m e. fo" dado 001ig l. r e st a t :onnd .chc ia : : . .Sem 'plIofis:;ii.!Il

n ern sn ud ~; s ern prc jeto s n ern l'ec ord1 l96es, releg uei p ara lenge de

mim 0 porv. ; r e e saber .. e:s6 possue uma ( ; sm'a m i s e l ' : 1 ' v : e l 500m a

qual devo desaprendero sole os susplros- Per 'n1 .a .n I i !Coe!l l ,i rud t) nel~,

e oc.lnto as: hO r8iti 'em tom o de mim, utensiH os, ob jet-os qu e m e inLI-

mam a jerder-me. 0 pregEi me SU5S:utnH arravessa-te 0 COnloao,

11 5 poucas gotbS que sairiam ri!'iQ devedtu:nas~1lst9.r"le- / I I . faca lnsi-

nu a: m i.nh a i a n l i , 1 1 Q , .I! il1.falivei: um segundo . d e d ec is811 e trLLlnran'is

score Ii lui ,str ia e rJ verg onha. A [anela ubre-se sozinha, rungendo

n o slle flc io ~ e om partilh ase om .u s p cb res as a lu ua s d a c ld ad e: atira -te, r ni nh a a be rt ur a e geneeesa: sobre n ca·193.da, ·e m uri, il~\'ir. c

fech'<: IT de 01'1105, te esp<!d~~flnls tom 0 sentido ou 0 sem-seuHd,o da

v ida. E u ma c ord ll : : I I : . cm'0sca cemc sobre ur n pesceco ideal, IlSSU-

mindo lim ttiro de fon;:t1 5uplitanle: e sp ere -te d esd e semp re , asslsri

feu.s!-.:rwres. tens abatimentcs e tuas asperezas, vi t o .a s : ( ;Obe t lt ) .S '

,amtll' l 'owdas, IJ travesseiro qu e IU3 raiva merdia, como tllCl1b~m es-

~ L l l < l i u s b Ia sra mia s' c orn q ue. c bs cq uin va s o s d eu ses . C arld os a, te nh o

com pnixao de ti ·It o r t! ;rC90~tc meus services. Po i s, naseeste pant te

e n ro r~ a l' . e omu lodes os q,ucdtl::denl':utm luna rc posta as s ua s j hl vl -

das ou urna rllg~ ill:) sbU desespero.'

as S£GREDGS DE UMA OBSESSAO

A ' j~l~ia dQ nada nao i! 0 apanag to da hU ll1aniJadfliaiJ oriosa.: us

que f ra bl ll h a, 11 l u a o L em ne m tempo ne m v,onladl: deavallar sell p6.;

14 9



146 BrUN t~R IO DE lJECOMPQSI'o.O

eesignsm-se a s : d U re zo li o u as ninha rias c ia . sorte: esperarn : a espe-

,rans:a6 uma virttlde daescrnvcs.

5 il o e s vaidesos, os preSUM!;QSQS e a s c cq ue te s que, temendo

oscabelos broncos, as rugose os esrerteres, preenchem sel.locl0

c{ )tidil'i(lo com a im egem de sell cadher: yener. Il lI lH . e e desesperam-

s e; s eu s p elr )s am b nt o~ osdlam en tre uespelho e 0 cern H l i r l °, e des-

cG lbrem nos ltalj.os a mes9 udo s d e. seu r os to v er da de s Ui o gtav(!scomO as de s leHl?ioes. Tecla metaHs i cn co ]]'j~ eom uma a l' lg iJ s ti a

de corpe, qu e toma-se depois univejsal: de for.maque os inquietee

(1 ,0( /r ivolidade prefiguram 05 i.'!spfritos a ut en si ea m en te a te rm e nt a-

d os .O o ci os os u" p ec rf ic ia l. obr;:ccadopelo especero d a v el hi ce , esta.

m b!s proxim o de Paseal, d e Bo ssnel ou o eC ha tea ub r1 an d d e qU;;

o sdbiG que ntio Be ln qu ie ta p er IIi m esm o. A vaidade tern uma gota

deg Bnio ;aI tens ,0 grande orgu lbesa, qu e aeomcde-se mal ~ m .o rt e e

a . s en tl '; ' c om o u rn a €llama pss~wal.0 p 1 " O p n o B u do , s up er io r 1 1 todos

0& s6bio s. [oi apenas trill ptesum:id~ eme sc ala d fL iln tJ .. DE!scobriu

It rnor te , n su a m ortt! e .. Ie rldo , renun cieu a tude e itn P0 5 !iua r e -I lL ln c ia a os e ut re s, Assl rn .. e s s b fr ime n to s mais r O ) ' r i " l e i l ) ernals inu-

t ei s n a sc em doste c rg u lh o f er id o, 0 qual, para Iazer Irenre 30 Nada,

t ran s fo rmll~O, po r v ing a.n~ a,em L ei.

EPITAFIO

"·Teve 0 o l;g u I1 J. o d e. [ am ai s 1 l . 1 8 1 1 d a r , de naa diap er de nad a nem

de I l ihguem. Se m srrhalternos; sem am es, nae de u nero tecebe1J or -

d en s, E xe lu fd o d o im pe r. io : d as leis, e com o 56 f05·SI: [In ter io r 110 bern

e 'iilfl m al, ItU nO D fez ning uem padecer. Em S'u8 m em Oria apag aram -

sa os nornes das coisas: olhava sem perceber, escuteva sam ou.vlr:

os perlumes e aromas se d e s , v a j 1 l! o i, a l1 1 a o , n p 1 fQ R i n , . a .r " 'J l G de suasna-

rh :uw e ti e s eu p al ac la r. SClJssl:nti .clos e sews desejos Io ra mseus iin l-

co s e s t: ra v o$ ; d e t al m od oq J. je mal scntiram, maJ desej s L' Il I1 ' l. Es -

q ue ce u f eH (;i cla d~ e infCUddade, s e d e e ltm o't 'es; e at! ern a lg um e

o U a s i i i O ' ! O m a v n a lembrar.se deles, d c. s de nb [lV l l n om e a. - lo s e rebai-

xar-se -assim a esperanQ<L au a nostalg ia . 0 g esto mais l ll Fim o c u st a-

va-lhe 1 lTl 'a ' is e$~O I' ~OI i· g u e OS qu e c u s t . a t n · a Q u L L ' O S tundar Clu d e l ' w b l n t

urn imperio. Nascidocansado de naseer, se quis sornbra. qllando

vlv cu c lltil_ o'l E pot cu lpa de' llJ.j!l1 JUlscitnento'! E t ie pm :t bu se ci

s tl dt hio e m v ida, por que m liag re eonseg afu rnoreer? "

SECULARIZA<;AO DAS'LAGRIN.1AS

86 a partir de B e , e : L h o v C l 1 a m C l s i C : Q se dlrige ao s hom ens, : a r i l 5 l s , s6

COil v er sa va c or n D eu s, Bach c a s g ra nd es I ta li a lio s n ij "Q eo u heeeram

e ss e d es li iW pal 'a 0 I J I. J nU ln o , li !a s c I al so r it an is m o qu e al tcea. desde

o Slrl-do.1t arte mals pura, A t0~iio do g , u e c r e r substltuiu a s SIIIU·

v id nd ~1 a c on ir ad ir ;o a do s sent imemos. 0 I r n p e t o ing~mlO; Q Irenea],

o 6 \ . 1 s p i . r o d.lsclplinl'ldo, 0 peeado nltfa a l l t e s em. doees prantos: velo

o rnom ea to em : qLJ~ t ranshordcu : 3 ded< lma, r; ao ' i' t! n c cu a ora\iio,

OrOilUlf):lismQ' da Queda Iriunfou sdbra 0 sonhel' harmonlcso dadece-

d en ci a . .• ,

Bach: languidez de ccsrncgonia ; escada de lagr~mcrs porondc

s eb er n n ea ao s c lc tie jo a d l. ; D eu s;a rq uitelltrs d e u os sa s fr ag i.lid ad es,

d i!l!lQ hL !;:ii.o pos irlv a - e a m rL i~a 1la - de ~'O!l~a vtl l l l .l l ,de:. r,uln8 ee -

l es te n a E sp er ll m;a ; tinico modo de p er de r-n os s em desmQICJUsr e

d e d esa pa tec er a em Illorrer.,.,

E tarde demals para 'reaprender esses desvaneCTmentos? Pre-

elsamos continuar d(!sfaleccndo r o n l . dos acordes do o r g n , , ) ' ?

F LU TUAC ;O ES D A VONTADE

C onhec eseesa rom all1ada vontade na qua l nada L.'esl.s le n U!u)i de -

scjO$, onde a f a t aHdade I ! . C L grclyiuacie perdem l l 1 ! . U imp. : r jo , e vol~·

tiliznm-se aule a . magi a de teu Fader? teno' t i l ) q4e teu olhar res-



1,50, B REV ,IA IUO H E D ECO M'PO SICA O

511,scirerja lIm m orre , d e que tun tlliio post-a sobre a tna b 5 r ! i a a f&ria

e: i,lfem ecer" tie q\J e a teu eontato as pad ras palpilarlam. de que

t od es o s c em i te ri os : [Iorescerriarn e r n u r n s o rt " l~o d e lmor ta li da d e, re -

~eti!~ a , ti r ue sm o : u D t: :a g or ll e m d ia ru e s 6 h av eT il u rr ea p rim a,v era

eterna , lim a danca de p r od l g i, Q s e ( ,J , r im de todes us ,SOIlO,S. Trouxe

um ourro fo go : o s de -u ses empaHde&lrnea::; eriaturas 51 . ! r ego2 i j am;

e cunsterna,~~o apodereu-se da ab6bada celeste e a nlgazarra des-c~lJ ale es t um bas." '

. .. E 0 a'mante, dos paroxlsm es, sem fal~go. csla-se um InS-

[ante: para profetlr, com torn de q uie lls mo , p :a la .v ra s d e nbandcna:

" E x p c w i l 1 ' lc n i a 5 i 'C algurna v e z . esta sono!encia q:uc se transmite

a s c ols as , es te langer qu e torna an6mic~s as SCiV,ISj C' as Iaz, smlhat'

COni UrllOU10nO v en ce de r .d as entres cslal;;oes? A mll1ha passagem,

as e i i p e : r a t H ; f l S ado rm ecem , as Ilores m urch am , o s ins t lntos einEr!!-

(tuGCenl, t u d · o p a r R d ~ querer, tude se - arr ep en de d e h av er q ue rtd e.

E' ( S at ta s er m e suastnra: "Gestavla qu e QUro viv ess e m in ha V Id a,

rQ~SI:! Dsu.. ou U.!l1l1' lesma. Suspire par uma vontadc de I n a . r ; : a Q , urn

inHn.ito em sllspenso,l:Ima atonia e-xlaticlil de s elementes, u rn a h ib e>I la ~il o e m pleno sol. q l ie e n t o rpe ce r- it l tucltl. do pO I'CO a I j, b el u la . .. ..

mORlA DA BONDADE

"J ~ que par{j . v ~ c: e n fio hu u l L i m o c rite ria n ern i r r e v o g 1 iv e J pri nc i -

p ia . e n en hu rn dCLI§. a que 0 impede de perpetrar t ed o s o s cr lm~ s :' ]"

_ "Descubro em mlm tanto mal cornu ern qualquer outre, nUlS,

como execro na~rio - mil,', de tedos os vlcies -, 138.0 sou causaciesofrirne.(;lto,!' parI) nin.g\Jcm. . r nofensivo, se m avldez.e sern s SU ·

r ld:enre. energin 'e i 'nueeencr8 panl , l;1prnanta.r os outros, deixo 0, mun-

d0 w'l came 0 e nc om rc i. V in gH .t .s e p re ss .l. lp i5 e u mi:l vigiUihcin de

G uda 1nS['dnte e utn espfrilo sisten: il l i l lcO. u rn a c on ti ll Ui du de CUSi0511 ,

I .mquamC:i q ue a I I l t I H e r e n c ; . a do pertrnoe do d e - s d e l T l term!' as heres

ag r -ad l lvdm.en , te vaz i as , ' roclus IlS morals representam l im p e r ig o p < i. l' < 1

Il b O rn Ji lt le ; s 6 u i l 1 ( : l u r i o i:I sa l 'II i:I. Pa r h l l V \ } r escolhido n f leu m~ d e

imbedl e aapat ia do anjo, excliif-mcdos atos c. como 1 .1 bonda,de

C m com partv el co rn n v id a, u pcd rec i-m e p ara ser hom. "

A PARTE DAS COlS AS .

e p recise um a considerdvel dose de il1cbnscielilcia p a ra e nr re g ar -s esem reservas a qus lquer coisa.. Os crentea, es a.p:al~Qnado1:i, as " dlsd,-

pules , s6 percebsm u ma face. de suas deiCl.ades. de seus tdoles, de

s eu s m eme s, O l! nt us i~ ls [a p crm an ec e inelutavelmerne ingeml 'J . H o I :

s en lim erl;to p ure o nd e II mescla de grs.I fD e imbcdlitlade na o S~ Lr111,

e A dm lrll< ;iio c le 'V ot a s em eclipsi; da inteJigencla' l Q uem e nl' re ve . si-

mu lt an e ar ne nt e t ~d n sa 5 aspectos de ' 1 : I Igue r : r l ou de a lg o p ee m an ec e

para. sempte indeciso entre 0 nrrebatamento e III estuper. DisseQIJc

q ualq uer cren ce: qu e Iausro do conu ," a o ~ e! il uL l nl 'a i g 1 1 0 ) ' 1 1 1 . 1 ' l 1 1 1 ~orbaixo! El I) ln lfnlro senhado ern um . esgcto e qu e c on se 1\ ~a ,~ n. de h~ -

veis .. sua mwn:"1 esaL i f~d0t. H~ urn nouirioem cads santo, urn

qu itan deirn em Io dc h'eroi,. ur n perteire no rnarLir. N o Iundo d~'! ls cs plr os e ae on de -s e lim a C-1fre[4;aOli sae)'ifleics e as O l' .a cDl ::S nth;·

turam-se osvaperes do bordel te-rrl"!slre. Con~iderem_os 0 amur: hti

expansao .m ai. ncbrc, arrebatam catc m en o s S " u l S p e i . l o , ? S e . l . i 1 : ; e~[f£, 'rl1e·

c10le r ' l tos L 'Ql l1 ,p c tc n l c om a m us ic a , r lv ul iz ar n co m a s liig rim 3 5 rla

bolid50 e do . elCl :a sc: e o sub l ime, m as UIl1 sublime insep.arav,d da s

v ias u rln arias: tra nsp orte e v lzinh os a e ) ; . c r e r ; ; a u " c e u . da s g ISlld u .ias,

saruldade subil<\ dos ol' i frGib5... Basta u rn momen ta -de atetl~iio

par,S. que essa I:!l11briaguez. sbalada. no s lance " as in ulJ ]:c l{ Ci~s c ia

rhiiologia, Ol1 u i T I; n s l.Hn tc d e Ia dig a p a ra c o ns ta ta r qu e ta nto ,ardor

:;t6 p ro du z I,lm a v81'i,cdade de ranho, 0 cstado de v ) , g -- l' li n " , lt e l' ll 9

saber de ncssos arruu'bus, e transform a l..'J llf~n:t(1S sar-re 0n1 urn visio,

nario piS.tll[~lUlth.:l pf t e xt o s i l1 e J av e is . Na o Sf! pede s m ar e ca nh ct :e rao rnesmc tempo. sem qUI:" 0 amo r p ad l! ({ 1 1 ~ expire su"bo olh~r do

c sl?h tl0 . I n ve nig ue su as a dm ir acd es, perseruie QS be .nc fi i. :i a t: i os de

seu cult(l C us qul ,l s e n p n r v e i . t l l l l l de seus a ba nd orro s: 5 'u b IiCU(i p e n -

samenros rnals desloteressadce descobri ra 0 amor-pr6priD. 0 ug:1. l1~

Ihau t ie g l or ia . 1: 1 s¢dt : de dcmfn ia e de podcr. Todosos p~ns.l1,dorei>

sa e rracaS-S"ddus J < I .w;:.iio que; se -.ling-am de seu Iracasso 1'01' meio

d e c l! l n~ e it o s. N a s c id o s aquem d es aros , o s exaltam 0 1 :1 oS 1T :) ., ~nQSp r e~

z a r n , l , J . o n r O r m e · 1 1 ' s p i l 1 e r n I lQ r e co n h e q ime n 't o d o l > . h om en s llu D O 1.1 tl"< .1



1"52 ' ruU ." VIA RlO D E bECOMI'OSIC;}.O,

' tor.ma , d ' : e g '6d2~ se u 6 .d io : c le va m in d cY id am e rl'! e s ua s propd8,5 de -

r : i t ; i e n l , l i i , l S _ , suaS p ra l l l : ! . a s miserias a categorla de. lei 'S, s u a fu~iIldl: '!de

11 0 i \f rv 'e l d e Iwilld pies,a pensamente e Ulna mentira, como Q am OI' e '3 ['is. POiSElS

v er d ac lL 'S s ao fraudss e as paixoes. ( J )d O l 'C 5 · : e . n o f i n al daacentns.

il' ' c sc _ o lh a e slA e n tr e 0 qu e ruente eo que Iede.

MARA V ILHAS DO V rcro

Enquanta que pu'rtl urn pensador I! nucessi\ ric ~ para disso Cil:lJ :-S e:

do rnundo - um lmenso IBbor de: l in,Lerroga~ocs.• 0 p rlv ilig lo d e

urua rara eonfcre i ll1l !di:<i .amenltt u rn c ks tiA O, singUlor. a Vido -

dislribuidor ,de solldao - o lereee a quem e m.arcudopor ele a es-

celencia de um a c~lJ1dllt 'i io sepa rada. PO t exemplo, a IlornClsseMuil:

in spira dol s senli m en los con I radi 161~~05:a r~pLl,g l1i.mGia e il i ld m Irn -

~io: Sl!IU debilldnde Q torua s l m 1 : l . i t a n e a n n m l ! l : inkriore superior aos

Q UIro s, n so ve aceim, j ti ! il lf ic s 's e . a nt e si . rnesrno a e ad a ln st an te .invcn,t-a naiQC5. d i¥ id .id o e nt re Q v t : r g o 1 1 h a e 0 0"81 1 1 h o ; 110enla.nfo

_ t :l 'I lusiaS ll :lS da!l tcllces da p rO er iB Q ao - caminhamcs 1::011'10 re-

b an ho . In feH r. d e tj.ueni rll lo renha segredos sexuaisl Como vislem-

b ru rc 'm os a s ieLiduS Val1 !B IS ,0ns t l f\S 8,berta~6es7 Perrnaneccremos pyra

sern pre Iilh es da rt.a.lLJM::z.a, v i l i m a s d.e S I 1 U , s luis, d rvo res h um an aa

e m '5 1 .1 m B?

A s d efic if: nc io sc llJ il1 dlv id uo delcrnl1nllnl 0 grllU d e. m a le ab i-

lidade e iil.1!HeZtI de urha cj"iJiz:~~aQ. As !!ensa90es rara=> eonduzern

o esp ftito e 0 avlvauu 0 instirtto de ti v iado encohl l' tI - se rHIS iUH(podu5

d a b l l r b d I '. i € , P or i s su , u m im p :O t e n t e ·~ m a l : : ; comp i eKo d o ' lU ll ! u rn

bru te de refle;llos lnahCl'avcis, pois'rea[inLniilhor qu e qual.quer

Olltto a e:sS"fncl'tl ,d p h om em , d e: 'lt'e a nim al d es el' to I' da zoo log ia, quese enrlql1ece COi n ' l ( ) u a : s ' l'l's SUI IB Il1litHki6ncias, [lorn rodss as suus

[lJ1poS'slhilidades. Stl.pr imo as ta ra s e es vfclos, 'el im.ine as prr tocl 'pa·

r o e s c - ll ,r l1 u f s . c nfio reenconrcara mats ' a l m - a l i : ' pols. o que- t : : h . : l n - ~ l l t ' l - H l - ! i

ctlmesse nome 4 apenasum produlo de !'}sl;and.(,los irltt'lriores. uma

deS ign l : il ; ii .o ~ te vClrg<ll1haSinlsterioS8s, u r nn i d eu l i' Zu .Q if o d a . llbie~Q. , .N os. n lcO nd Ho s d e su a in gc.n 'U id nd e, IJ p en sa de r iJ 1v ej ll ilJS PI)II"

~ibmdad'll~d~ e en h ec er a be rlo s a q!len1 .! c on tra a n atn re zn ; ere

_ naD sem repu lsa - nos p l'iv ileg io s d es .. m on stre s" . " T o ( .j,ur

A 1 10 I CAC;C£S 15 ' )

o vfc io t! um a doenca , e a unlca fo rm a de ce:Lebl'i.dade que vale

It pella. 0 vlcioso Kdl !ve" set necessariameete rtl,!l.lS proIundo, qu<z

o 1:::(:mU,I1ll d O G h om en s, ill que indlzivelmelltese,plll'aqO de l o d o s ;

com!!QII pOI' oncle es eutros t a rm i r ram • ..Ut n pl'sZcel: natural. ObLido n o e vi de nte , .anuta-se ern si rnesmo,

s e d es wS i i , , ! , fm seus mei05.~xplra em sua -atualidmJ~. enquante qt1e

uma sen!:."8lfiio in s6B ru 6 ulna s tnsaqao pel lsa{/a, uma r,efleK3u sabre.

ali rellexus, 0 \lrtla . H c a n l t l l st u g r a u mais a l C O de ( ;. 'I J ,~ s G i B m : i" -SI'::I.,l inl,erverl9UO da fi lason!!; ma s BO pensador is netess_t lT(1) L o d a

tJI'I1Il vida pl: lrH chegar nessu hjdde~ ufetlvCl cem '8 qual comC5;l:I e

p crv l;r tld o. P nr ee em -se . c om ud o, e m su a p ro p:e nsa o Ii s ep ar ar -s e d os

outres, enlbl.lrli I : J I ' ! 1 'se v e la o b ri g ad o S i5$0 pela mllditru;ao, enquatito

que u outre 86 segue as murllvllhfui de su a i f lcHl1a~~o'.

o CORRUPTOR

"C om o passa ram luas horas? A l el l' lb ram ;a tIll ur n gestd" a T1um:n

de urna p:flixQo.0 rul j!or de urua aventura, urna belli e fugaz d~men·cia' - rl110 hi! [loda ,disto ur n teu passado : nenharn d el ir io l ev u ttllJ

nom e, nenhum vkio te henra . Passaste scm c le ixl1 l" ves l ig ia : ;; mcs

qual rai t eu s on ho ?'_ "Ouerin semear a Dr.ivitlanl~ nas enLrllnhas du g lo bo , lrn -

p rt :g lla r e or n eln u maieri:a, f az c. ln r ei na r onde 0 cs,pirj,to j tm ai$ pe·

netro u c , an tes d eokanQ ar 1I rnedula dos seres '\'i'\ios-. sa~udir II

quietude d~l!'~'ioclr:ls. in troduair nelas ;;I inseguranca II os d efe H os d oeoracao , Arq IIHclo. l c r i a cons tru [do lim [em piQ ii i Raina; pred ica-

dol', revelado iI farsu da Oflll,:aO; r ei . h e st ea do u handeira da rebe-

li Iio . Co-mo 05 hornens nutrem urn deselo secrete de~\:\pu.dlat-se,

Icr i l l estlrnuladn em toda par te tl i n ri del id l -l .d e a s i, m es me , m erg u-

lhado a ill 'oc~l/c:iQ' no e s ru p o r, r n ul ti p li ca d o os u 'tlida tes de s l me:;,

m a s, ir np ed i. do n l l. 1H id ! 5 es d e c o rr omp cr em -s e no 'pGclredOuro dlisccrtezes, "

o ARQU'IT'ETO D AS C AV ER N AS

A teologil l , a . m o ra 1 . 1 1 . hisfodue a_ C-Kperiel1cl a de c a d l ! . d Ill n OS e ns i,

n arn q ue p ura alc an car 0 equillbrlo .il80 M lim a In.Bnluade d e ~ eg re ·



I,,)~J BREV;II iR.lQ DE D6COMPOSH; :AO

dos; ~~ af?,~nas un:: supmalel'-l Ie: . .Ace i fCm urn jugo. 110~ repetem,

t: ~~ i 'ao fe ] .I . :z eS i$fl]IU'Q 3.1g0. e estaL' i io I ivl 'e5 de S\l!IS P!:I1!:J 'S." Rcal -

1TI13~le.tudQ \ ! ' . otkta' neste munde : proUssionais do U!' lnpo. Iuncie-

n,dncs de re~pjrf.lr;ao. dignitarios do esperanca. um posto noacspern

desdbantes de flLlStler: nessas carrelras. sa o preparadns n BS e ntr a-

nltas dt1 'nossas 'maIlS. Mcmb l ' -OS de Un1 un i ve rse clicial, devernos

oc:upar urn lug ar nele Pl;[ .O mecan isme de. llnlGeSlino d gi do .. qu e

s6 se relaxa t1 favo, ' -des lcILICQS:. estes, pela I Tl ~l i( ;) $, 1 \0 .1 0 fie,' "Sel'l '

t lb ri g ud o J: l a t er u m a cr en c a. II lilia r-s e a u ma i I lSLi~L1i l; ' i l .t),.~lSU:'lcntllr

l ima id~ia., 11 p retender um a em presa. D esde que n sc eied ad e se

ccr isr itulu. as que pn::l l ! :mienml subtrsi r-se .a eta f 'onrm Fel 's leg"Ll ido~

ou I fc h ,I nc a lh l ld o s, r 'e l 'don,se WdO,C1Jl1IBUtO que v o ee . t en ba um a

pl'~n$"~o. um s ll bd tu J «I so b s ell n on ie, u m sele sobre sel.l nlldl!L. Nin ·

g ucm (en~ 1 ' 1 . rlUdiicia de gritar: "Nfio q ue ro ra ze . nada! ~'; se e mais

irldtJll lC3nt~.~~ m tim assassin o do que com um espir i l .O Iib era do d os

arcs. Mwll lpi Jcondo a s p tl ll ii bH . id !l de s d e submetar-sev a bd ic eu dc x lc

SUII H.ber(1Rd~, InntElllt io I J . n 1 ,5 i m esm o 0 vagabulldo. foi assirn l im:

. . C ; ) homem l 'ef lnoLl su a eSCrI; lV ldl lp e s u bme te u -s e ao s fantasLl1as. Mes-

1110 sew d l!E pre ZO s e reb.cJiB.: :s. 56 e s c ulr iv cu p:a.raser domi'rwdo

pOl' eles, set·.... " lUJ ! Cde suns tllil'.udISS, .Jt! ~eusgesl()!; .1 : . de seus hu-mores, Sardo das cavernes, guardou (le1.1l5 a SLlp,mJI ' , i .~ao: era seu

~risiOl:1ciro, l~rntl~·se 'scm arquileto.I'e.rpel'u.:LsUEl condl!,l:ao primi-

~IV" I ;o m . .mlJlorlnve.n ..ffio ~ StJilezQ; mas, 110 lunde , aurnentando

O.ll dlrninuinQO s ua c ar tc atu ra , p la gia -s e d es ca ra da me nte . Charl lHao·

m r . - v i c / a pur b&l'bl1tll(?ii, SliPS e o l '1 1t or r,:o es , s u a s c ar et as , a in d a engl lnam.

DISCll 'LINA DA ATONIA

Como c,il!tU so b 0 c alo r d G s ol, d urr eto -m c dUnmll ! IJ dia e ~LJ Idifico-

me a no l le , t 1 .l le r l1 t 1I~ !; iaqtlt; rile de~I)'l'npoe c m e r es ti L u I a mim rnes-

mo • . m l lh l .1 l1 o rl "o s ( : 0< 1 irn~rc.ia e na p l'e gu ir ,; u • . , AquJ devia Ul1Ub,sI'

Iu t,lo uq ue li « soube, e care 0 te rr no d e. rn in ha s \',igf1itl:i'? A pre-

gUlL;a embcreu m eu s e nru sias rn os . e nfraq uec cu meus a pe tit es . C i'1 1:1 "

vou tu,in,lmli .ralvas, Quem nao se deixa levar pnrece-me urn morn -

r~(I: 0sg0(O r;1l,!nhull Iorcas no aprendiudo do ahundanu c exercito-

ITII;: flU uciu. tlp On uo 1 1 m ~ lls I. !a pl'i ch os c s p.l.U'agrnful: l d~u,ima Artede "pLlll rttl::r. .' ..

ASDICRCOE.S 155

P oi' ( tx l .. p al'lte , pessoaaque CrUi!rem.,.; mascarada de passes

p ree lp ila do s n a d ir cc iio d e f in s m es q'U it) 11 05 QU mlster tcsos; ¥,OTItu·

des que S~ CI·lIzam; cada qlilll quer: a 1 I 1 1 J 1 t l d a o quer; l J I . i l hares d e1~ 'es~O lls l (m S2 1S r um o a nii :a sei 0 que. Nit) pederia segllhla~. "ll'!d.a

m en es desa rif i· ! as : de tenh o-m e c stu pefato : queprod!(g:lo lHSllJlOIJ'

lhes lanlo a n i m O " ? MQbilidade a lu cin au te : em tio pouea tame .. ltl!1to

" ' igor e Ilist.:ria t E l ltas b l :\ c f c l' iM ' l U I ; ! n en hu m e sc ru pu lo acnlma, n e-nhu ma sa bedoeia a pa z igu a , n \ : : n " l n m l a amnrgu ra d l} sc Q n ce l' Ja . . . De-

sal' lam (I S p erig os c om m aie r riicil idade q t . l' l! e s h l i l . w q i _ s , : : .i1o . a P O S , t O i ' 0 5

in!, :onsc.iefltes do e .r: \,c< lz . s an tc s d o l med la to .• '. d.euses 11M felro;s

do Il:mpo.,.

Alasto-me d ales 'e deiX'o IlS 1!!lIt;atll:ls do n l l ,u ] d . o . . .._ Emretaruo. heuve um tcmpo em q u e a dm h 'a va os ' :co~,qLl is .

rederes e ·a~ IIbe!~tls.cm qu e eSllve p res res a espcrar: mtlsagOlln,

e mcviraerno me · t 1 t C J ' r o r i 2 1 1 e a c n e: t 'g ia me enuislece . Hi: ' i.m:nls sa -

b e de w la e rn d~ixar-iie levar p eias on das d o q i:m em d ebate r-s e cantrs

etas. J'o~hm1lJ a m im rnesrnc , lernbro-m e da tempI ,) C O 1 11 0' di ! urnacriancice Uti um a g rc sseria . S em clesl! jo s., sern horas i1!iS q~l,ais fu:r.:i!l·

lo s su rg ir, 56 tcnho 11 l.OL;'r(£,w· d e h av er so breviv ido desde sernpre,

r elO l!b lc rt lid o p ar U Tl1 3 idtoria on ise teme antes r ne s rn o q u i! : ~ Ll <l Sp!l.!~

p eb rs s s e 'l io ris&em; It aborta de d ll ri v id e nc J u . ..

A SUPREMA USURA

!iii alg a que f u z c o n cc r re n ci a 'a p.rostilLlla m a ls S O l" di da , nlgo sujo,

gasro, derrctado. e que esllmulae dcsconeettaa I'ai va - nr u cume

d e l :x a~ pe I\!l~ii(] 0 urn lIrligo de uso con5LanU~ i e l ' l (witH/I:". qualqu I3T

palavra, e n'wls p .I .' l l' c isuml!n tc essa q® ueil izamos, D·ig.o: arl'(l)re.

t.'11,~". t'fI. /II(1Ifl1f/ic(;). Iistt1pid(J;poderi'<l dizcr qualquer eoisa, I : : : s . o l i 1 hocorn lim assasslnu de todo ses nom es e eodos 05 a dj et iv os :. d e l od es

0SSC~1U'l'ulU~ hon~)r~"'l.l.ls.As vezes me pareee que estlio mortos .e

l l ingucn1 quer !!ml!rr.a~!os, 1 '1 ;1I ·cov-a rdh t . us t ; ;ons id t : iiamO$ t \. ll ld _ l l . .. i 'l l i)!>

e e cn ti rr ua rn os $ ~1 pO ~1 11 !" do 's eu cheiro scm taper 0 nllJ ' Iz, Toclavht.

1!a~1 l !5o ne m expl'lme.l11 mal s n ad a, Q ua nd u 51! pl!nSil ern tcdss as

bocas pur cnde p( ISli I lF:"< lf11.C l1 ' 1 todp. e n) h a li to o qu~ ~sL!urrOmp~ra'm>

em luum;, r i~ocm ;l6e s !:m ~u t! [orl1ril pToreddo~, como s.erv' i ' I ' ·se.de

11m ~6 clele! i scm p~lluit-se'!



1 S C i !

Sal. l-1iosservidos 1~mM l i g a 0 0 5 : no 1 ; l _ 1 1 1 a n1). , na a 11G5 atrcvernos

II CI1$Q1r Lim l IHt' i,enlo r u m i l i l : l d ( :) PChlS oull 'os:o a lo ma le r ia l qlil~

I . lO.rt 'Cll,p l ln l: lc .ID us o do pa lav ru n os dt l v6mitos: basta. entretantc,

IJ t r i' t r jdmenlo d-t; : mB.U humor ptUIi pcrccber sob Iljualquer palavra

I J T ' I 1 I 'amco de sa liva estm nha ..

P al 'l l ! Il 'l ': jl lf a l lnguagcm, serla lll 'et!sIJ que a hl lmanidadc del-

Ka.~se de Folat: poderia reamer cora crovelto acs sinah O U . I n a i s .

ettcazIlwnle1

,,"0 sllanc:i'u. A p l' Os ti tu il ;a o d e. pslavra e 0 sii 'lloma mals

vislv el de lieu 81J1Ilanu:nLe;niio M ....l i 1 i l b u L o In ta to , n etn a rtic ula -

I ; a o p util. e , :ltE a s COiS3S; S-i .gn i r iGadas. tudo se deg rada de tanto se r

repe t ldo , po r q ue c ad a a era 'ti'io rlao aprel,dera. u rn novo id iuma.

nern qVEl Iosse pare dar out ra S"e i 'VB aosobi,e.toe? Como amal' j ; ' : ediar;

G t ! ba tl !r -s e e s or re l' C Qi :n stmboles unemkas? A " vid a" , a "rnorte"

, .- c li: el ~e: ; mel l lH*:os . el'ligrlllls anliqultclos,. , 0 hornern deveria

~rfar um a c ulra i1usuo d e t{ !i1 llda de e lnv en ta r pa raesre f im outras

pa l r W r : ! 1 S . J a qu e as S L I . ! ' I . S c a r e c e r n de sl:lf'lgll~ a , e l f . ) ia l lase da . a g o -

11111, j< 1 nDO ht l tl 'al1sftlsao passivel.

N OS FUNERALS D O D ESE JO

Ur.na caverna i r ' l f i I 1 1 t e s : j h ' < 1 1 boceja em cada e cru ]o . . , Sabemos onde

se insra lam us doencas, S ! : I U lugar. u C ! , J I 1 e m : : i. .l d c C i n i u o dos 6rgiios;

mas esse nl111 scm sede , ' " CSSIl opressao sob 0 peso de. m il OCeMI.1S,

esse dasejo do 'lInl v~nerw id '~al lncn le fl1Rl~fico.. ,

A s v,ulg llrldades dll p rim ave.l'a, as p t o v O I . : : a . t ; U e s du sol, do v lif O,

d a selv a. .. M e u sangue s e d cs in te g ra q u an do a s broles S i l l ahrem,quando 0 pUSSRI'O e 0 b ru te fl or cs ce rn - I nv ej o O~ [OUC05SCI'Il . - e r n e -

dlo.. 0 ernberamento do .Ol'garlll'z.. as i nve rnos du u rse, a SCClJl'R dosa bia , tr oc srie p er ~ e t 1 ' to rp or m in ha a . g i t a r r - u o d e u ss as si nc difuso

qi:lt: l s o n h a c r i n w s a q u e r n do s a t J g \ . I o _ . E n 1a l.! l q ue qualqlt.ei' OlUJ'O"

Como lnve:jp esses tmperadores dB decadSneia. arredtos , I ' : : CU:lt:i.s.

g_ qne r or ai -I l Il pl 1n ha la .d os n o a ug e de s ei rs c ri me s!

) \b landono-me 11 0 esp aco com o a l-~g:ritIla de um eeg e, D e qu ,ern .

so u 0 vo n: ta d tt , q u em qae« em m lrn? Oostm 'la 'lue urn demento pla-

l1.ejllasc l Inta C"ollSpiS:ltic 'conl,! '3 I) h emem : me al i~da 0 cle , Cansado

d e t le b at er -l 'n e col'n 98 funersis dl:! m ew ;;; deselcs, teria cnflm urn

A I \ J : > l C ACOIZS 15 1

pl'clcxi~) i t l I !A 1 . . pois 0 IM io 60 m artfrlo dQS quit Mot vivern e nem

morrern pOl'11cJ:'Ihum!l. erenca,

A r RREFUTAVEL DECBP< ;AO

Tu d e . .abund~l.em se u p av er , s _n li menta a Il I'e~fil 'mtl .ccrua - ·sahi 0,

irn~cushel - aeomectmen tes . s c .n . li n 'iC iI~ IO$ ,pensa r ncn t cs : !'laO hsln sta nre q ue nB o E I I ,! nn s ll gl 'e • Im petc C lu e 118.0 Il ~eall , : t : , re:flexli .o qu e

nBo a count-nle. Divindade COlO eeino n n o l .e ml hl .' ll le &. m sl s p c t i l e . .

rOSIl'que 11f nt !' lJ i da d c q u e a serve c a i lustra, tnu;o·Je-uniiio eliltrc:

(t vldae fI ll ']ortc,1IS rel ine, as conf'unde Il I. 'I llmenla·se delas. Cornpn·

radaa Sl::llS n rg um e1 1lo s e iI SWl S v er it ic ao :;5 l2 s, 1 1 c1encla pareee ur n

arncntcade de caprlchos. Nada p C l d _ e l i i a dlmimlit 0 fervor de silas

I'epllgm'incins: hti verdades que, florescendo em urna prirnavera de

flRi0I1H1S, pessarn d e safler seu cltlgmatilmlO vision6ri.Q, sua ergu lhcsa

lnsanldade? t o J e . n 1 w m a l~n1pel'OUlrn de juvcn tude, ne.m s c q u e r 0 ex -

trav lo d o espki to , rcti i .!>tem as SUSS cer tezas, C scus tritlflfos sa o pro-

c lnmndos (1UIi'IIl saV01- p ela s ab ed orla e p el'a d em t!n du , A ntI:. .$U

imperio, sern Iacunas ante sua soherania Scm I1nliteS', nossos joelh: ,os-

51>. dobrlJJnl: rude eomeea pOI ' ignora-]a, III do acabn l 'orBU b :mc(er·SC

a chi: na p MalO que n ao ru in dela, nem ato que ruia se reduza a

cia, O / I lma j 1r ,f la ll )" ll neste nrundo. 56 ela l1ao d eee pc io na .. ,

N O SEG REDO DOS MORALI 'STAS

Quando enchemos todo 0 universe de trisleze. s¢- !'IQS testa, pal'll

reavivar 0 esp lr ito , a a leg ria . a ra ra. a [uJgt.mmte lIJe_id:1j e ti qu an ·do js M~O esperamos mais que sofremos a l 'asc. inaeao da e_~pc:l'anlY.a:

a Vida, presen te of c reel do aes vivas pelo ~obcccad~l:> du marle., ,

Como a direcao de ncssos p l. !" '. sn n 1e nlQS n ao e n de n05SO~ cora~s.c ultiva nros lim a In cllna l;ao seere la po r tud e 0 qUe cspez lnhamos.

Fulano grava 0 r-angid'o da rnsquina .do munde : e que l ionhol.l demats

com Il,~ r-c~~ollB.lli::ias d as a bo ba da s: I la o p od cn do Qu'Vi-la$,reb{ l. i-xQ-

tie Iie sc ute r n p en as 0 tu mu lto q ue 0 rc de ia . A s Ir as es n Tn hlg il'S ems-



I5:M 13REV l/dHO DE J)FCOMPQSI<;AO

mnn de urna sc.nsibili:d,!)de rnagcada, de uma delitadezu Ierlda. 0

,v() tu ,mqde Uhf La RGcheroucauld au de um Charnfort loia desforra

que esco lheram contra lim rnnndo talhado para es b ru te s. ' To da

arnargura eseonde l ima v l l 1 g 1 1 m ; a e (radl ,lx 'sc em u rn ststema: 0 pes-

, !iirni:smo, esse L ' l' U ldda r lr ! l ia s 11(!I1.cld{J1i que Ilao poc l: e ,m pe rdo ar i.l

vida hover lrustrado sua expectel iva .

A a leg tla q UJ ,':d:is pa ra g olpc s m Ol· luls ... , 0 rl!gO'Zijo qu e dlssi-

mult i 0 puobal sob , 11 m sorriso ... P eQ so em eertos sarcasm os de

Voll:!lil~ ; em algam as rupH cas de R iv ate l, n as tlradas asper!u. d e

M ad nm e D efi" un d, na g <lcg l'llhnda .qu e deSpoftUl so b l,ailt!Jclagli.ncia,

110 levhnidade ~gre~5iva de s s al Ek s, n OS r asgos sa j~C:H~Hcosue dlver-

tl<.me matarn, tin atidez que oculta u rn e xc .C 5SO de c iv iH d ll de . ..

R pensoem U1l1 m am fi.s ta ld ea l - rnescla de v6", H rice e d e c in .i s-

me ~. exaltado e glacial. difuso e . lncislvo, ~60 pr6ximo das ReverIes

como des liaisons Dal1ger~lJ.S(!s. o: u qu e unisse dcnuo de sl Vau-

vemagues e Sade, 0 Lata e (I inferno.... Observader dos costumes

!i~l(1 maslllo. sem nenhum a necessidade de i t ' " lnve::;tigar alhures,

PtlJs 11 m .e t'lO r Ilt en ~a o D .5 1 mesrno the revelaria as contradil;.ocs do

vida, cbljosaspeclos refletiria . t a o bern que esta, tmvcrgonhada. de

s - u a r e d U p l i G l I ' I ~ 1 i O , s e d e sv a n ec e r. ia .

'N a o . 1 16 al(.'rlr,iio eujo exercfcio nilo leve a 111 '11 ato d e . aniquila-

~ li o: ta l e !l fritoUdade da t.'Ib5crva~fiu. COIIl [OUOS o s i nc o nv en ie n te !)

que decorrem para Q observador, desde 0 mO ' I ' . a l i s t t l doss-kc al~

Proust. Tudo se dissolve sob oolhtl.r eserutadcr: as paiKoes, as

a Je l' $o el > l na ba ld ve is , c s a rd cr es sfio 0 IIp.al'l6gio de espr.ri toG simples,

riels !lOS outros e a I . : ! l e s mesTi10s. U rna gOl.'l d e hrcidez no ;tCOTil !YUO"

fa t d ele (I sede deasentlmentos r ir ig id os , e '1 rarrsforma 0 npll'fx.onado

em Adolfo e oin~atisr~llo em Rene. Quem am i] nno examine 0

an lOY,quem ag e nao rnedila sabre 1:1 o !;f I.o !s e e stu do m eu ~pr6;(II1~o",

e q . U I : " 'tile deixQu de sc.-lo" e eu deixo de ser "eu' se me tlI'lahso:t - e . t n o - m e o Q - ; e t o , . da T1lCSl lUI caregoria que cs Quiros. 0 crente q u e

avcl,kI 5 u a f : e acaba per tolocar Deus na balanea, e 56 salvaguarda

lieu fe rv or p ot" medo d e p e rd 6 .1 o . · '. Na s a n l" l'] XI da s d a 1n g il lr lu id a dc , d a

e .x _ is te nc 1a i n. lc g ra l e fl lftCntica, 0 mo re lis ta e s go H 'I -S $ em um v!,~~a.vts

de & i nresme e des ourros: farsants, mleroeosmo de segundas mten-¥Oes. bal'.) suportl! 0, a, t tH fc- [ .oq :ue 05 hom ens. para vlver, ace Ham

£t~nm'lIJj i teaH1en. te e i nC 0 1ll0 rflm a su ~ n atu reza, Tu do lh s parece can ·

vCTl i ;au : i: livulgll e s m o li vo !i do s 5! !n t i numtos Ie d . os I lt QS , desl1l<lSC[lr:.l

05 s im u la cr oa c ia oi vi l izo!:tiiO: sofre par have-los entrevisto e. super

rado : pa is os sim'ulaorQs f az em v lv er , suo a v id a. en qu an to .que SUD

eKls tenCia, . e cm empl an do -o s, p .~ rd e- 1; iena busca ide um f ;l • •n a tu r ez a "

que nao existe e que. se exlstlsse, lhe serla tao estrenha como cs

arlif lcios quese acrescentarn a ela, Tada, eornplexidade pSillol.6gi.eo

redusida n 5(lUS elem entos. exp lleada e dlssecada, eornporta um e

op0rli~iio ' multo. rnais nerae~a para 0 qU l!EI opera do que para 11

vitim a, L lqu ldam -se os S&llllillC!HOS8m .s e b t I S C < w - l h t ; J s 05 m e a n d r o s ,assim como os Impetes, se se e sp I I; '! ' su a l l' a Je lo c ia ; e qtrando se

desereve m t nu cl os ar rt en te o s r ha vl m en ~o sd os Qu i rO s , ha o sa<t l Os

O Ll.tro s qu e se atrapalham ao cil:minliur... Tudo esn C l u e ~t l amap ar te p lI. re ce ab su rd o, m a s I.lIS qu e se m ev em !laO p ed erla m n io nV 'un -

'Iar, enquanto qU I; 0 ob~er ' i i adoJ. l2arn qua lque r lade i ' j \ . l t : : SiC vol~e.56 reg istra sell inC ttil trlunfo para descul~l:ll· sua derrote. t: que

so h6 vida illl Ialta de ateng i io a vida.

FANTASIA MONAST1CA

Aquel~_s ~ernFos em que as ·rr tuU.1eres to 'm~vam 0h9:bltQ p an a o cu lt ar

a o m un do, H lo nto c om o a ela s m esm as, a s ava.n¢os d o l l d a d . e , . a dirnl-

tlu ilr ilo d e s eu brllho, 0 desaparecimento de aeus alraliv6s ... , em

que es hornens, cansados de g16ria e de Fausto, abandonavtll1'1 a Clnte.

p a ra r ef li g i. u r- s' ~ t)~ d I:N 'l :. lr ;. iQ . . . A moda d e c o rr v er te r- s e p or p u. tl{ ]. r

d ~ s. ap a re te l1 c om 0 gr.ande S6CLllo: !l scmbra de P asc al e urn reflex e

de Jit(;queline estendiam-aevecsno prestigles lnvlstvels, sobre 0 m e -

nor cortesso , sebre a m ais fri'V oJ a beleza, Mas t odosos Port.Royals.

f or am d es tr uld n s p ara s em pre C, co m eles, cs lugares proliioios' p~r!ll

a s a g on ia s d is cr eta s e · ~a li l~M as .lanao M m aiseoquetlsm « do een-v en te : on de bU5cara in cia , p ara suavlzar nossa decadenda, u l'n c e-

nlhio ae mesrne tempe sombr io e suntuoso? Um epicurisra eomoSainl.E vrelllond lm ag inav« urn a scugosto . laO leni1iv,o e relexado

como eeu sevo ir -v lv re . N aquB leslem pos.,. era pl'_ e.alsoaincla levar

em centa D eu s, a Ju sU i- lo a inerednfidade, e rig lu ba -lo n a solldae.

Transa980cbeia de encanto, Irrcmediavelrnente passada! Ntis pre-

ctsartamos de claustros tile deepojadcs, t 'i i.ovasios ccmo nossas almas,

pl:lfl:l Q~l 'de r - ( lo l i n.ele~ g em lJa jud a d es ceu s , e em um a PUNZ!1 dt l

ideal l 1 u s e n l e . . c l au . :. t1 'o s B p rf l p o r c ao d .e a nj os d es cn g an ad os q ~e . IlJll



160 B R:~ 'V 'I ~I UO D E :OECOMPOSIC '~O 16 1

W eining er, .. Em,briag::u;lo ~¢c seu suicid1~O,tinha "I ce~' I .e1!a, de qut::

s6 eles havlam ideate o final, de .que obl iveram. na m0rle', -a

c cn cl u ss o j us ia de s e u a rn o r c c :m t ra d a, de ou satlsfei It), d e- seu esr!f-

I 'h ,. , c in di do , o u de su a crispa~iio fIlos6ficfl. Qi.J~ u rn hU,m.! ! .l " I l ~O.bI'C-

vivesse s s ua p ai xa o' , l s t o bsstava para que ,0 C 0 1 1 ! i i d e . r a s _ s e claS1'llill'

'Ii ve l O L I abJ~,to: lsto is o .m esm o que dizer qu e II humaliid:a~i! er a

suplSr:flull r .wrtl mim: d e -s oo b ri a n e: la , urn u ll m er o i nf im a de 1.'IH'1Sreso-

luc;oes c tanra complucando ~m elwdlv~car, que. a . f 3& t e : i - m e dela,

disposto a p ar urn rim a tudo til1tus d e c lu ~ g aj ' ses triota. MalU CQITIO

e s ,a no s paSS!l raI1 .1 , perd i 0 or,guUm ,d a ju,lIcntude; c!\'d:a d i' Il ,C O nll '.l U !T I< I

Il!;ac d e h um fl d ( !I N , lembr:sva·rm: d ';! que .. i ndo :e51>l-va v iv o, '1u e

trafa me US ' sonhos 1l:.lllre Cis hOlmlt15apoc):n:t : i t los de vida. Esgotuclo

pela espera de 050 set, ccns tdereva unld'tWcl' eortar ucarne quando

a 'aUI'OI'3 desponra sabre umli noi ie de arlior e lW111 81"OiiS~l n i1eJil '1; '

navel avlltat rom H memoria urn excessc de StJ:spircs Ou, er n 0,1,

lros mom en tos , c om o ,itlSuhar . aln da . ce m su a prtlSl:nca a d b l 'l ;I ·~a ,' ( j,

quando se c o p l o . U ~ l.I t1 o~m uma d ih lt a~ ~Q q u e ckva C \ or~\llh'o 5 1 ; ) ·

bre 0 trona des c:eUh'l Pensava el1Hioqllc 0 (mica ato quo! tim

hOlllC'f'It pede realizer sem vergcnna er a l ir 'a r- se a . vi¢a . qu e nao

lhi.na 1,). di reito de dim inuir-se nil sucessso des d,las C na in~rciada d i !$p .r aY : :l .N i j o ha elcitos, repetia-me, a neo serer. ttltt: se 1111:HlI ln.

Aitlda h ole , a pr ee !o mals um pcrte iro qUI;) se ~nro) 'cndo q,u!: ~\i1tI

pueta v1Yo. 0 hcmem d u r a r ra p ~o l' ro g ac ;~ o d o s .u ki cl lf l: e st a e . ! O i ' l ' a

(m ica g I6ri< l, sua (jn ic~ desculpa. M as nao ~ conscienre d issq , e

cham a de covard ia .8 eorag em dos que ous~mlrtl ~1.C-VllN;,e, pels

rnorte. aeirna de sl mesmos , Estamos unldos uns !Ips Gutror. pOl:

u rn p ac to lucilO de ag~·onlat" aLe 0 u ltim o su sp lro : e ste p ac .t.(i1 ,ue

Iu nde no ssa soliderledede nem pot issc nos connena menus: ' todo

no ssa ra ea eslii m arc ada de infamia. f\ol'a do suleldlc, n a o n a s!l'l·

v a c; ao , C o is s e sr ra n ha l A morte, emboraelel'l1S, na o elll rou . aind::t

nQ S c Ps lum es :U /' lI 'c a r ea li .d ad e.n ii o c on sc gu e I Ol 'n ar -s e tubao. Assim,

enquantc vivos, estam os todo s annqusdo s. , .

OS POBRES DE ESPfRITO

- h '" \ " ver-ObSerV Q c om q ue el.HOn9~fJO' u rn . ernem pr0I1U.n(1I3 II. p a fI'YTfI ."

dade", a Lntlexi' io, d e s eg u :r am ; a 00 de r .eserVI l qu e po e 11d{'1, 0' U ' < : -

sna q ueda per ta nt3 5 ilu so .c s p erd id as, permsnecessemaind-a ima-

culados. a de espeear "rrul'l v ega de eetiros em um s eternldade sam

te , 'L1m,u to ma SD d e l u\b it.o 11 0 nada, uma Ordera Ubetta; des miste·r lo s, a nd e nenhum "frmiio" SUpHCIiITll l nac!a, d es de nh an do s ua . s al-

Yi\qlio (anle eema ado s eutros, ulna Qr dem d o sa/lJQ¢lo /trlpo~s;lId. _.

EM HONRA D A L OU CU RA

" B e l r e . r I were dimucr:

S o s }i: f)u ld m y I h c u g l 1 1 1 S be sever'd 'from m y gr je fs .~

Exc.: lllntar;ae qU e arrarrca de G loster a loucura do r ei L ea r. .. Para

s(!,PQ'r!ir'lw.~ tie n OS SQ S desgostos. nosso tiltlmo rscurso e o deUrio ;

subrn erldcs u seu sxlesvk» . n ao re{mcollil'omos t na Js n es sa s u r n -r ;Oli ! s :para lelos 11 n ossas d ares. e it margen de no ssas trlstezas, d iv a-

g_llmoli 1 . ! f 1 1 uma rreva ! l a 1 utar, Quando· se execra esta Sal'rI.B cha-

1l1ucl~ vida, e se c5la r~i'to da s c~mich ae s c ia c lu r-a ~n o, ;] H rm e zadb ' IO ll I: O 1 '1 0 1 1 1 - : 1 1 , )de lod0 i> os sells a b m i m e n t o s roms-sa u r n a te n -

ml:i i tJ f! ur n modele: q ue : u rn a s en e C r~m en le !'las d1spcme de nessa

1'1Iz!\io! Nlio lla saida enquan to 0 ,1t1t~lcCIO perm~ln.tl! fa. atenro 20 S

m ovlrn erncs do co ra(jso, en qu an to l ' I aQ S I C : cll%:ab1ttl 'c delesl A s p i t o~~ nl<) l tes 'do Idiots, a se us e ofrtrn en to s m in era ls . a ' re lic id ac l.e d e g e-

m~r eom indi ft'ren~ll, , 1 . ) 0 1 1 ' 1 0 se fessem g em ld es d e outre, a urn cal-y li ri o o nd e se e esrranbo a s1 m esm c, onde os pr6prios g.rilQs vfun

de outre pa rte , .n urn inferno :1l'1onlmo onde se d an ce e se rl d es-

t~l!Jit1do,se. V i vc r e m orrer na terceira p -e SSO tl .•. , exilar-me em mim

meSTTip. di: ;SClcillr-l ' \ ,l11 de meu nome, para eempre djstr.trlclo do qu e

r:ul., • I!Ilcal1~al', rlnillmertle - ja qtJ~a vida s6 (! s.upor[8vel a

esse pret;:o , - , a sabedorln c l a d .~ ll i ih l c ia . . .

MEU S I -I ER 6IS

O LI.tln do s e ~ jo ve lo ll, b us ca -s e h e1 '61 s: e u live es me us : f fe ln rl cn

von t~lclst. Kamlill~ von O u n d ' c l ' o d e . Gertlt"d d e N " e r v a l . Otto



l{j2 BREVIAR IO, m: O.ECOMPOS1C.A.O

p ectu d e' cre d< llid uG i! o u d ,;i,v id a, e flcarfi i hs , t ru fdo scbre a natu-

H ' Z . a de suas opin ioes I! n q:lJillid:ads c l~ s el l e !l pi ri to . N iio hd ' 1 0 1 . ' : 1 : 1 -

b ulo n wis, V l a z i o ; · t{)dfl'v'i·a, es ho mees [ lW!mdele um idolo e c~n-

' l( c tt C .r o S ¢A 1 '$clfl-!iet1'Udo G i ll c r ic t t: .l 'i o C Illeta do peru ; a u re nto , Esta

SJ!PI2I·~til;.iio- q u e c iu !l cu lp l' l 0 vulgo e deStjllalifica 0 fH6110CO -

re$tlhu dn invasin cla~~per8nr,:a na 1 6g i'C a. R e.p ertlm : a verdade eh1iIW.~sl\lI.:1; no eruanro, If p re cls o b us es -la , te nd er a e la , em pe nh ar -

se ,~ \l ': l' rala. Es l< l ~ UIt1! t .resu·i~·~o q ue ern nada os separa des q u e

~fI,l'ltlJ:ll~~hlilv&-Wenc.o.ntrado: (J lmpovtcn t« e eter qt~e e possi·l . 'el :

rno lW-l f · la ( I l l aspirsr !J ! ! L a ' s a u dais atos que procedem de u ma m es ma

I l l h L l . c , : l I . : . . De uowe de outra palavra fBl-se uma C l\ c e t ; a o : t e rr iv ,e J

USllI'j'la1t30 de l ingufJgilm! Cbwltll.) pobre de\!spfrito lodo homem

flU-it f u l a ' d il l V e ~c li ld ~ cOlil tonviq·O'" e ique tern nl'lil.1sculas de re o

s~i,'vn. I:: SC~Ve.5Cingcnullmel,uc d e la s . . sJ :;m Iraude nem desprezo . N o

qU;I! (Hz. r c _ s p e i C u aLl [ j· 1 6 f o S Q , • . 8 n11M or o U l ' r ! p l a c e o c l a com - esta ide-

ll'lll'i3 0 desmaseara. !) l1idlldiio triunfeu nelesobre '" sGli.tal' io ... A

e s pe rs n c a q u eem er ge d~ u r n p e nS :l Il "e n ~ o ~ n 'l l' iS I( l. C eO j. l f B !! : s e r r ir . . ,

H ~ u ma e Sl 'c ci c: I l~ l !l deccne i; ! i em pe r dernast ucla a l m a nes gron-

cll!f. p alav ras. a in f.an tH id ad e d e lu do l:M usias'm o pe lo co rrh ecim en-

11:.1. J 3 ~ hera de .que a filosoJ iu. ISI,qa.ndoo descrddho sohrea v er cl tl d~ . l ib eN e ·! Se d e t al i a s ! :I S m a lu sc ul ns ,

A MISI~Rl,A; EXCITANTE DO ESPIRITO

I'Dt'm (;UI'I.!l~rVa,r (.I esp friro desperto . nao C O o 1 : 1 . 1 1 . 15 spenas c o m 0

!tart, it deerrca. 1 1 i l li io i l iu o u B o bs es Sa od a morte:a mlseria con-

Idhu i r smbdm er n i guaJ OU maie r medidn: 0 terror so d ia segulnie,

tanto como (I da erernldade, es pr(}blc!ll la~ d[;1 dlnhelro •. tlJ-ntQ eomo

os fYBVOI -eS me l ! l rf~ i l'QS , 'l?Xd.\,M'il t ' l l 'GPClU~l l e 0 a biln d on o: ~ To -dt ls 'IS l ' I~ssm. hUl'flii!wr(J('1l prOl lem de qu e I ll io poc il -m o ll resoiver-nos

I. mt,tr~r l i t . ! feme. P ag eil lo s ~ ar t.l e st a CQYI'lI,dl<l. V iver em rlln~ao

do::; hem ens, scm \ locaciio de m endig ot RebaiK ar· se nnit! csses 1 Y I ! 1 .

~liIco:-.engruvatados, sorludo5, I!ntatuad.os! Estar a mt:rce dessas cari-

CIHIIl'CIS, indi-gll!' lS llt~ ,d t! desprezc ! A vergonha de ter que soli-

char Idgo: ! i~.Ju I i \ ! qUt:~cju, t';.:;t:lta .1. ) de.:i<zjo deal'lh::jtlibr este planeta,

cum ~lI1i5' hiel'lIrq,uius I." liS degr ..da~6cs; que eumportmn _ A socie-

dude niio e lim 1 11 ll 1. ~ u rn d cs as tn :: ~ qUI! est.t:ipido m:ih:llti'~ que se

ABDltACOES 163

pessa vlver nela! Q~lando a c o -n ! emp i amo s . en tre 11 rain e a In-

d . lf -e l" e n~ 'j j. t o rna -s e in-explleii'ld q1,J.e nl[lgu~tll ienha i>ltlo, CljPll~ de

demo llreeu -ediffdo. que nao 1~ l1ha havido ate agora PI!!!SOIl lS de

h om , d e sc s pa re d as C' d ec ea se s, p ar a 1 i I 1 · l " ' J $ I 1 · ! n e ap ag ar s e u s vesligi~-s.

Iii, m ais de U'!nl l ~ Tn ~lh an ~a ' en tre p ec .lir es mo la s n a eid ad e e

e s' pe l' ar l im a l'e~pO$ta. do sHe l~c io do uL1i:verso, A uvareza pN~~ide

os ,t:or:a~oes e D mDle Ha' , Merd1.1 de ~i!itfn l)i:J m i~~.wavlZ1!, ente-

sours as moedas e as mistdrlos: as bolsassao lilo Inlilues~iveis t:tl'mO

as, profucdezas do Desecnheeido. Mas , quem sib!.': '!, Pdde. ser qu e

um dl a esse Deseenheeidc s e N ~v .e le e abra seus resonros: milS

' 1 Iun~8 . t , l' lq uan . l o ien ha s an gu e na s velss, 0' R l e o d e sc n te n an i !l-I:US

d e.n 6r lo :> . " C O'n FI f; .- ss ar a s ua s vergo'l'lhs;s seus v i t : l . o l > . s eu s c rim es:

mas m\'lnHra sobre sua f od L tn J H r ur ii loda$ us c o n n c ll !n c 1B s t il ld r ii

sua vida: mas n~o co m part ilha ni seu ultH:no se gred o, s ea ~~g'rI;lGo

p e cu n ia r io . ..

A mlseda !'lllio e urn estado Ira.nsI.\6rlo:coincide com a eer-

ieza de qUB, u eon te ca a qu e l )tornl~el' . A1Jn(W tt':'rfj,s tU1dn . {Ill!!

nasceste do lado de C a do circuito dos bens, que deves cembater

pa ra resp ira r, quee precise conquililaf al ': 0 ar, ate U I!!>Pl:tUl1litl' ,

al.e 0 SOIlO, e que. me sr no q u e u s ao ic d ad l. '! dc su pa rc ce ss c. II natu-~IilZii nilo seri< l meno s 'incle.m Cnl·c nem menos pe rverlidil. N'\:l_fI hurn

prillclpio palerno velou 1'IaCriar,:ao: 1'_01' leda parte , lu1 i csouros

en terradcs: eis que surge 0 Harpagfio demhlrgo, 0 I\1l i\ .5hI 'l0 ava-

re nte e se gred istu , Fol E le quem lrnplantcu em n6s 0 ttil tor de

p1'0ximo dla: nao devemos espantar-nos qu e a p ro pria r eI1 g Hiu . r e l a

um a f O l ' m a ,deste t e r r o r .

Para os indig entes o . ( i 1 8 1 ; , . ( 1 . 0 5 , II mbe rh i I! (Iom I.) tim e ) l l c . H · a n h :

que tomaram de ullIa ve z per todas, sem possibiHde® de .mulat

SElU efeito; au com o uma cie:ncia lnfusa que. a nte -s d e q ua lq uer

cdnh~dmento da vida, rlvesse pedido descrever 0 inlerno. , ,

IN V OC AC AO A IN S CN IA

, 1 3 1 . 1 rln ha d ez e ss ete II t1 as l;) 3 e :r e cl ll aV Il n i l f t l c s o f i e . 0 qCle 1'l30 se

referla Ilel.~ parecia-me pecsdo ou ll:..o: us -poetas'i' s-ahim!J,anco$ apt~

para .s diversdo d . 1 : mulheratnhas: <I !leOtl? tn1beliilid~ltle ,kJil'lintc~

o m fn 0 1'. ,a In O 'r te ? p re tex t5 "s d e b ai x.i:l G llle g o'rla . q u e s a reOlilSllVull1



BREV1ARIO DE DECOM'I 'OSICAO

ll. 'hCJlI18 d es eo nc eita s .. OdQY n a us e ab u n do de Ul n u n iv er se i nd ig l1 !; )

, 1 i ! ' O pedl\ . l111C'd o l's pir ito , " 0 cenc r e te , q ue m an ch al, ale grar -s e OU

sllfl'e~, ql,lli , ve l' go 'n i 'l . ll '! S6 II absu'a~no parecia-me patp.itar: entl'egllva.

rn e !I fot.; ..anhas ~Jlt!ilhres pa r rnede de que urn objets m ais no bre me

nuss~ i 'nfl ' ingir 111CUS Flrincipim:1. ' U)(!' emregasse 'ns degradat;oes d o

t:or-al;;ile. Repe i la-me: s60 bLH'tIl!! ~ CC'lllp3 I (ve I COlli [l IllClllfisica:

e t }! lp ia \lB - pAnl r ~ l g t r dn p l .) l; 'o ;i a - 0 .. lIlhos da: ; ,e rh icl inhas c 95su~pi~OI; d . 8 S putas,

, .. Ali! qui: iu vlesre. lnsonia. pata sacudi r minha carne e

meu otgulho: 1 t . J que l r a n s f o r m a s o bruto , j ~ 1 V C ' n H , rnatizas reus

ins. inrus, avivll!> teus stmhos; HI ~U(!. em ~m 'll s6 nclle, ,conc~cles

m ais .s ab er q u.c o s d ias c ou su mad as ri U repeuso e. nas palpebras

dl!lllJrldus. d e . ! ; l l : ~ l h r ! ; . s ( fin aeenreetmerno mais jT llp o n oF ll1 ! q ue as 1 ; 1 1 -

rt: ! r! l l idacles sem na ,m l; : ou e s d es .J i1 S lr l! s d o H!mpol Tu me ,pel'mitislC

es~tJ;(ar '0 ronco d a 'sat'icle, os hum< l ' t lo s ' me r gu lb sdo s n o e s qu c cim en te

s on or c. e nq ua nt o qu e mil1hil . sa1idaoLclnglo.bav3 a es eu ri dsc e lr cu n-

danre c tam ava-se m als vassa qu e e ta . T u de dcrm ia , tu de dermla

'PIJ.I'ilSCITlpr(!, NUnh'lllllG .flu1'4ra mais: vel! l l 'e i ~Issin;! at e 0 rim das

t ! 1 " « S : 1 ' I 1 l ! I!spl;mw~~ e n H I O f . H H H d pedir·me c o m a s d o espaco e rn b ra ne o

de meus scnhes ... Csda nolte ern i g u : ; ! 1 as ourrns. c a d a nnlte ur aI:lt!fl1lj, I: s en tla -r ne s oll dii ri o d e l o d o 1 2 os qUI: n a u cQllsegllcm dor-

ink, de todos esses inniit)·s dl . ! i>conht!ddo.s. COIl iO es l , I · i doSQS I! usfami,liuos. e u ,r.in lm u r n s e gl 'l ;) c lo ; C ' O . I 1 1 . ' 1 : ) eles, ha vl u < . :Q n st iw r d oum

clil, Ii qU1.:1l1 rudo d C $ c ) J . l r m r . wdo cl~r,Lt;ldt l sacriftcar: 0 da dos

inSOtads.'Atribwia gCi,io ilU primeirc que chegasse com as paJpii:-

bras pesadus de Iadiga, ,e 1 180 m:lmil'g"'l1 nanhum: e sp il'1 1 0 q U (! c on -

seguisse dorml r , 'fo sse e le gloria d o E sr ad o, ~t'i Arretlll da s Let,l'as.

H ! ll ,I i~ c e ns a g ra d o c u h ea urn drai10 .quc - 'P{lfS vll1if lr-se de sua .

I ,m.i t' i!~- pl' loihir ll 0 r~pOU~Q. casllgahl I;) esquecimento, decretara

a d l! sg .tH !t8 e 8 Iebre.

E ro i emao quo a pe lei p.!II'll a filosofia; mas ! ' l a O h a id6ia

~ lJ : e c o ns o le n.a ebscu rldade, nijo h ." :i s is te ma q ue resistaa5 1 I ' 1 g i -has" ). \$. M\\ iH~es da iosdnia clesfaxel!l as eerteaas. Cansado de ta l

d'esl1'lliOi\o. chegavu !J d izc l "me: ,henh l imn hesl tal;30 Il1Slis: dormlr

c lJ merrer .. " reconqulsiar \) sonu ou desapareoer . ..

M as tal reconquisra .neo I! fadl,: quando h O B a .p r0 X t U l3 1 nO l l

d e la , p e re e be r no s 0 quanto cstamos mtJl'cadosl'leias noites. 51! arnas .

le u i ln p er o' e9rS'r~ cor rompido pm'a ' sempre: S'fI:irtis d e ca da " exta Sl!"

como , a L l m it p~v(lr' de cklict~s: ! l O S o l h < 1 r e s d e 'tun vizinba e x . c e s s i -

I'tlll~l::rHe t l l ' c ' l x i l 1U l 1:n(J~!ral:6& 1Jm :ro~to de cr lmino! loj ,8 St lUS arrou-

b o s. s in c er es I 'e s p on d e r~ s c o m as il'r ita ~Q es d e u ma vo l up tu cs tdade

cmVenens_da: a sua: illocencia, comuma poesia d e culpado, pols tude

1 : i t : Wr na n' i p a.r a ti poes il l , . m as urn s poesie d oc u lp l, l " . l d i: : i a s crista-

I ln a s, e n ea d eam ent o r e l i ~ de pensamcnios? N a t : l ?tnsar~s rnals: sera

u m a ir .r up l,':a o. u m a lava d e coneelrcs, "lern (';Onsist@nChl' n e r n 11 e ,x o ,

c on ee lt es v em it ad os . . ! lg rc ss lV :( 1$ , sll'rdos clasl.!ht1'811htls, casHg os que

a carne se iM llg e a s i m es rn a. pots 0 I!spfrilo p,erTI1SneCe"Hitnll de s

hum ores e fo n l de q U l! !i ti io _ , Sofreras p ar nrdo, e desmesurada-TI leJ1Le : US b r i sas tepl'l.vel;erao borrascas: as cnridas, p:unflais; os

snrrisos, ho fe ladns: as bagarelas, eatacllsmos, 'J ! que n~ vigilia!; po-

dern cessat: m as Bua luz perdura em . ti: naa se vi! impllncrnerite

n a s tr,e:YM, n i i t i l 51.! e x tr a ) d e le s e ns in am ,e ntp s .e ,m p t t d g ¢ l i h i ! . ol,blils

q ue 1 1.l1 nC am ais p od l! ra O aprendel' nsda do so l, e s lm as doentes

de n()ihiS d as q ua is j l lmais se CUI'!rilo .••

PERFIL DO MALv.ADO

A que se deve qu e niiQ t ' l m h . a feito m p i s . ma l d Q , qu e fez, R e m

c cm e tt do a ss as si ns to 0 1 . 1 ving aneas m ats sutis? Fo r qoe nao obe-

deceu ~!i injun~6es do san gue que afluia il sua cabeca? P$r seus

humeres, poriua cducacriio? Cerramente que 1 ' 1 1 0 . e menos < 1 1 n d a

por um a bondsde inare.;apl! rtas pela p resenca da i.duia da morte.

P ' I ' o p e n s l ) . : : 1 , n a . Q p e r d I T l ; I ' t ' nada 1: 1 n i ·nguel' r1, t );erdot l fodl)s~ iii m l1 l J ' I ' O r

i nj ,m ri ae xc il a s eu s instinto.t;caquece·a no monlenll;) segulnte. Basia-

lh e i :m a g ;i h ar s eu cadave r c upH ctJ r este pl'Ocedimerlto. HOi> eutres,

para a pe zi g ua r- se s ub it ar ne nr e: I:l im ag em do que se decompBe 0

tG m a bom - e eevarde: n~.o h a s ab ed or ia (n er nC ll.I' id ad :~ ) ;o om

obsessaes mar;al) ' r l ls . 0 hemem sat.tdaveJ. plenamente ()fJrolhoso de

exlselr, ving a-se, eseuta seu sangue e seus nerves: fderHincaoSe 80S

p re co ne eito s, r ep lic a,e s: bo fe te ilt e mata . . Mas 0 espirilo mlnadc pelo

pavor da merte j,s niio re~geassoHci tay5c: i exteriores: etibOl;a os

atos em: dl! ixR i n l1cabodos : reJl en l) ' SOb1'S: 11 henrs, ~ aperds... ~a ve ntu ra-se n as p l ; ' I l 1 t o e s . e a s d isse CfI,., Esse.p.aVot qUI1Ill:ortlpa-

n ha se us g lisl:Q Se[lc]'va scu vig Or; seus desejos expira.m so b :n V:isli:o

~Q i n sl g l1 i fi c ane : ia un i ver s a l. Qheio de ! Se li a p or tleces.~idade, 'nno

podendo s e - I Q por convit:¢.ao. SUBS i nl l' ig .a S ' e delitos se decem em

pi ella execu(fiio:corno lodos os homens , ocull 'D em s'i UI:i I aSS$S ir'lO,

16 1



m ! is am a ss as si tt o i tl 1p re g rt fl dG deres ignacao, e d em a sia dn c an sa dc

para abater sews. i . n i D l i g o s oucdar ou tres no va s, Sonha, C 0 i U a

testa sabre a punhaJ . Bcomo' q : u e dec epc ic n a dc , antes d e Iazer'l ' lClI.pcwi6! '1c:ia.,.eomtooosos crimes; t id e p or bo m p ar todo m L 1 n d o ,

S"eria mati lie nn e lh e jrarecesse viie se·Jo. .

EN FO QU ES SO BR E A 1'O LER AN CIA

Sinai!> de v id a: a c ru eld ad e, 0 fanlnismo,a iutoltranciu;. stnsls de

d ec ad en eia : a flmenidade,acolllprer:nsBo, a in du lg en cin ... B nq ua nto

UhlS In sl 1 tu r~ ,ao se a ,p 6 ta s e br e I li ,s,Lii1tOS Iortes •. nao admlte in imlgcs

nem heretlces: es degl : l la .os queima Oil as encarcera. Fogu~iras,

.cadafalSOS, pr isoesl . , nao [oi a m aldade que as Inven tou , ro i a con -

vicvio,. qualquer c on v jo q ij .o t o1 a l

l ns ta ur a- se u rn a crenca? Majs Gedoou moisUirde a poUda

garanHrl i S :1 1 0~ . . verdade" , [esus ~ dssde 1 : ' 1 m ornente em que quis

I ,r iull far entre os hom ens - dev ia prever Torquernada -1;C)nse'-q fi 8nd f ) i n c lu l ii v cl do eristlanlsmo Ir,udu.zf'do OR hi3tQria, E se 0

C Q rd eit 0 :n ao p re viu 0 ea rrss co d a. C ruz, se u fUtlfO' defensul ' , me-

l'ceeenHio SUD aleunha. P O I ' melo du h ~ q t l l s i c ; a o , algl 'elll PI'QVOll

que- dl!ipunha aindn de U n : f i l ,grande vlltrl1.dade; cl Q m!;,!sma r ( l r n 1 ao lirc is com sua rea l von tade, TodQS as ~utot ' ldadcj ; h $m su a bas-

tllha: q ua nta rn als p od er os a e um a insl .hui~iio, lmmo s hUlrUITIIl. A

en erg ia de urn a epoca m a de -s e p el e s SCI'OS q ue n ela s of re m, I': e . pelasv ftlttl· as qu e suS cita q ue lim a erenea l 'cligio\lS OU poULica s e a rir mn ,

paisa bcsliaJldl1ide e a c ar ae te ri st ic a p th n oj 'd ia l de tod o ihilo,l'IQ

re mp e, S em pr e 1 : 0 1 a m CilbeQilS o t i d e : p revsleee um a i d C i l l j pois 86

pod~ p rev alecer ~ cu rta de outras ide!tls e das cabecas que a5

e en ce be eam o u durend .eram . .A l -U s l6 r in c o ,nH rmJ] 0 ee tic lsmo: no en ran to , e ta &6 (D.'isle e

vlve p is Dl er md o- o: n en h um a ao nt ec im e nr a s u. rg e da c i ' u v l , d a . , milt> 10·

dlls as c:onsid~ra(:ocs sobre a s- acontechnenies eonduzem a elae 8

jLlslificam,B ,0 mesme qued: i2e r qu e 3 to lerftncia - bem euprerno

c ia te rra - e tam be m, n o rn es rn e tempo, o jn al.. Ad oliL ir tn do s O S

pontbs de vista, as ereneas mals dis-pore-s, ! IS op i n ii 'i c 5 mai~c()Jllra-

c li to r it is , p . l1C :es u. p ii e L im 0S t (ldo ~ rs J d e c an ss co e e st er ll id ad e , O h egD -

se - a e'Ste mi1agm ea' adversarios L '0 ex is l e-m . - mas pl 'eeisaroell 'l 'e

porq\.1C jli niio~ pedem se·la; as dt1U1ri nr :t s OpOSl l1sr~conhC5cem In';'

r lr ,os umas~s outras, -porqu!! riennllma tem 0 vigor suI1tiCrtic 1 ' 1 3 r I J

ar:ll'~ar-Se, U ma reU giiio se e;\! in sue q l lO l ll do I O ~~ r fl v e rd a de s 'quel:l

exe lu ern : c bam mOI'II:) esn~ o d e u ~ e m "lJm ~ d o q l. (U 1 fG n&IJ ' st:

m ara . U rn ab so lu te s e d es :v ~1 rIec lt: t im V I 1_ B o v ls l_ l l l l 1 b rc d e p tl l'a rs o

tecrrestre sedelin da . , " vtsl\un i:we rllga~, 'p oj~ , a inlolel'a~'t:i~ t(I:IiS'

titu i a lei das eeisas h u m - a n a : ! ; , .A s " o f e . t i v i t h l d ! : ' s so s e c o ns ol ld am

so b a s tlta nia s, e d esa gre ga m- se em u rn regime d~ c1cm~nda ; r tnt50,.em u rn so bresseltc tic en erg ia , c omu r; ar .l l . S L !5 l. 1' an g ul ar SUBS lleer-

du des" e (I a do ra r s eu s e aro ere lrc s p li:lb !e LlS ou coreados .

. A$ ~pocas d e p av er predemlnem SQb~e us de talm3j 0 hall1~m

se L trita r r l : i 1 i s pela a u s S l ' l c ' i D do qm~ p1 ! i l - i 1 prOrLlS .5~ de- aeornee i -

mentes; assim, a Histoeia ~ 0 Si11we:nlo prcduto de sua repulsH

ao redia.

FTLOSOF IA TND tlM EN!ARIA

Co m qUetern!l.n-u e com que Invej.a se vo ltam me u s I 'l !r i' 11 n 1e n t( :l S

para os manges do deserto e para os ctnleos! Abj~ao de dlsnor

~o m~nor o'hjelo:est~ mesa, esta cama, estas roupns_., 0. l l ' , a J e

snterpoe-se entre n6s' e 0 nada. O lhe sell corpuern ur n espel 'he:

c om ' pr ee nd e1 '8 q ue e . m orta l: pa sse seus d ed es s oh r.e I ' I -S cosrelas,

como S O P 1 ' C 1 1 m i::II.1ndo[i.i'n,e v im ! O ,q u8 1,1 10 c s. l n p ~ I'I Q do lOnll.l 1 .0 ,

E pOl 'queestamas vestidos q ue no s jL l lgamos itno~t.ah;_: ecm o se

pede morrer quando se u sa g n av 1! t. o? 0 c-aclawr nue $1;' endo-

millga . l E i ~80 se reeonhece I;!. ihmginundb a eramidsde. apropria-

se dB IluSflO. A carne cobreo esq uele ro , a roupa cobra a ca.me:

s u bl er fl ig Jo s d an a lU . I" e Zl l e . d o h o m e m , t : r a p 3 Q u s i n sl i n ll y u , 5 'C cra,t\'

v en cle na rs: u rn sf ll1.hurni(O "ode eatar I;1heiu de lam a 1 \ ' . 1 ' 1 1 1 de'~ol:!i-

ra , " D ig nidade, honorab lH t lade , d ec el'ld o ~ '\;'mtlls fugll!): ani!! 0irrerned lave I, E q uando v t) Ce t :O IO C ll ch a peu. quem d iria qtJl~ 1 ' < : = -

sidiu em eru ranh as 0\-1 qu e o s w erm es s e b al1 qIJ cte tlra o COI11 SUM

gordura?

.. , Por i s s o a . Q l : l n q r , 1 n a l ' e i a s s e s t rapose, arraF'lc. ;lndl' l a m a S O - l l n l

d e rn ee s I I la s , r u g i" re i du re mp uern q ue . de co n lu jo e ern os O~I I ' O . ~ ,

exten uc -m e em rrair-m e, A n _ t i g u m e n u : , o s l> 1 ol Ha ri ds d~1J!Jiav!lm'l>\l'

de tudo, pal'a id en rlficsr-se co m eles mesrnos! no deserto ou ItR

1()9



16 8 ' 1 3 M ! .V I ~\R fID DE DJWO)VIPOSII;AO

rua, go:zan~oigu3hl '1.ente deeeu desapego, alcancavam .< 1 suprema

l or tu na : ig u ala va m -s -e a os m e rl o! !" ,

EN TRE OS SARNENTOS

P ara e en so la r-m e d es I'cmOI'!lOS da preguiea, tomo 0 csm i nho desb as-fends, · lm pac i~nt'" por a viha r·m c e m istu rsr-m e corn a rale, C()-

t lh e~ o e ss es men d ig o s - g l 'l H '~ I I~q i. ie l' ti j5 ! n a u. se a :b u Il do s , s a rc a st ic o sr

n lt e: rg ul hJ l. nd o em s ua s uj eir a, ~ oz O c om seu b af o f ~tid o nao m enus

do qllc com Still verve. Im phll:-a.veis corn os que irlunfam .. seu-g a..

I1jQ p ae a n ile · fa zl: r n ud a r , , )L ' I ; : ~ r 11 ' a dm ir ac so . e rn bo ra 0 ~SpelAGulo

que cfereeam seja 0 rnalstrtate ·d . o rnunda: peetas su m talento, pros-

llt ut as s am clientes, ' ! 1Qme'ns de negoclos se m urn t o sL ! i o. apahconado5

s am g lf rn d ul .a s , a In fe rn o d as mulheres q ue n in gu ~m que.!,.. Billa qu i, r in al tn eJ lle ,d ig o· .l' Ilc , a r e a l i Z i S ( j a o negaiiva do h om em , el-lo

dcsp ldo .este ser que ~"I! tends let um a ascendencia d iv lna, m lsero

:f alsltle ad ar d o a bso lu to. " D ev ia a ca ba r l:l r. . ne s ta imageo.1 que separece censigo, lama n a qual [amais nenhurn deus po s a mao,. bests

qu e mmhum so ja alrera, inflnito parido t!nlreg ronhidos. alm a sur-

~ida de Ull1e,spasmo,., CorlU~mpi()o surdo desespero dos esper-

m ato z:6id ~s c heg ac lo s a se u term o. 0$ resres fu n cb re s. d a e sp 6c ie .

T ra nq tlH lzo -m e: a in da ten no c am in ho p . e l a frch te., , D epois, tenho

l 1 'I sd o : t llm b ~ 1 11 v o u e _ a i r t l io baixo? E o de l o eS511 v e l h a ' desdentada,

'cs~e ' po et -t it re > S 0m versos: esses lmpotentes em arnor ou em nego·

clbs, esses mndeles da desunra d C i l ! s p , f r l i ( l ou da carna , , .. 0$ olhos

do hemem me npavcrsrn: quJ& ' e'lti~rlljr do ccntato com esses ties-

pujOl! urn revigoramenle de orguJho : slnto um estrerneeimeruo seme-

I h il l: : 1f ea t) que l i n ; .pe i imenl ln i ru . ur n v i vo que, para congratular-se de

diG I!st.al' mONO. far ia estardalhaec em um caixf io".

SPBRE UM EMPRESARIO DE IDEIAS

£lc i lIbUrtll !l tude, e te m e ' X i t o em tude: n50 115nada de (lui! l 1 a . O

s e ja ! : ol lt iemp o r§n eo . Tanto vigo t n 'e s s t: liW :: io s d o lntelecro, tanto

de , .s eH l barQ~o em E1bor.dlU- £odes es seteaes do ~~p fl'ilo e c ia meda

~ desde a m e.taflsica au:! 1: 1 " i-r ie ma . - d es lu mb ra ; deve deslum-

brar. N cnhum problema lhe reslste, Ila:ob~ ien(lll'll:no qu e th e sej).!.

estranho, nenhuma lenl3caO (I ds ixa indiferertu:.~ u m t ! o o q u i s ·tader, q UE ! 5 6 tern u rn s eg re dc : s u a j. a/ ta de emo(, i io1 nih i l H ie .CllS1.3

~j£ld~ enfrentar 0 q_ ue quer que seja, ji i qUf; ! l a c IlOt) ll~SSO nenhar n

aeenro. S _ U I l S ·eOD!>lI 'U90eS S a o rna gnlfi cas , m as sem Sill: C l : H e g a m a s .

res' tl ' in~indo experlencias ln tim ss . c la ss ifiG B:d as c om e e m · u m . l 1 c . h a -do de desasrres eu .em lim catdlogo de i l1quietudes,. A~i .t:stiio cla!l.si-

f icadas as 'f r jbula~oes do hcmem, como tam -be m .;1 poesia d':SU8

d il a. :c er ag ii .o . 0 i 1' rem cd h iv e l ]:)PSl'O em slstem a. en a : t e m esrrm eth

r ef i' sU l, ex -p t: JM o c om o um aH lg o de drcu!_acao C:Orr'(JnlC, ve I'd-adell's

n1.anufa1Ui'O de 1 I I l g u s t t a s , 0 p ub lic o a Inv cca: 0 nl1l i smo de btHe"'l!~~

e aatnatgurll dos carloses ; 1 1 1 m e 1 ' 1 eam-se dela.

P en s ad oT s em c lc st il1 ClI i nf ln lt ar ne m « v ll zj o e maravi lhosameste

ample , explora seu p ~n 5a mi: mto .d es eJ a-o e m todos es tabios.. Ni !0

h 4 r,atalii:lade qu e a perslga: n : a s c : i d t l m;lep~ca d~ . m a f e l ' I ! 1 I ' i ~ m o .

t c c i a seg uldo seusim pllsm o e Ihe dado u r n a e JC l e ns ao insuspeilll. \ 'ei;

n o r om s nt i-s m o, terla C0)1S1- i1u fdou rns Soma de devaneios: se rsur-

g ido ern plena leologill. r.et'ltlJ I ' f i s . n . e j A d o Deusccmo quo . l l : !uuro tmo.coneelto . Sua 11nbilidadl: pa f a atscar de lrerrte C i S . g rl l n d l: S : p'I '¢tble-

m as d esc eaee rla r tu do e n otllov el n ele, salvo a . n u ten l id d : ack . Funds-

l11ent'tl.lmelltel:'lpoetlco. lie fEtla de n ada, carece de seu estremeci-

mente; seus nojos sao reflexives: sum exasp~rar,;5es contic ias e conto

q! lJ e ln ven tades a po srerio ri: m as sua ' > ! o n l n c l e . sObl'en~turulriilenn!

eflcllz.e ' a ( ;l ' r t IeS l li ' .o fempQ rlio lricida qu e pederie ser pacta se c: J

f{£lisf!sse e, acrescenraria eu, se se empenhas.5f!" . N BC tendo neru

p l 'e E tn c nc i as n em p l 'e v ' enQoes . sU j 'j ~ o pin ia es ~ ii o iH; j-de),ncs; l. a In en ra -s€ qu e ele c re ia n ela s: s6 Interllssa 0 percurse de se u pensamCr11o.

Se 0 ouvlsse preg nr em um p U ' J p i l Q na o me su rp reender ia , t a o cettot! qu e se coiocaaiem C le 101;13$ as vel 'dadcs,quea5 domina e que

nenhum a lhe e nect~sari<1 ' nc l'I 1o rg a ni oa , . •A va nc an do co m o u rn e )( '1 '1 0I 'a do r,c on qltl sta d om : i.\li o att'ii.sd.e

dl:Jm.lnioj ~eLIi P !1 : s~ o ss ao e n rp re sa s tanto quanta seus pe_dsatn~n-

tes: se u c ereb ro n ao 6 . in im ig o d e - S l i l U S instintcs: eleva-se ri.timll

dosouiros. ao nao haver t l ' l ( ' pe r r :h l1en lado llemcl!Iltsll-qo. nsm essalnorlifica~iio ad IOSil q ae pa r< llisa os desejos. Filhe de. um a ~poc~,

expressa suas; co n I l 'acH(faes •. se u il.utll Ferv ilhar: e ql . . l I ' r n no SI ! lanes

.a c _ ou c )' u i_ S U i4 g . . p O e nissa t a n t a cQnseqiiencia. e lante Gbslina~ao ' tHe

1 1 0 ultEVlARiO DE t lECOMPOSIt ; . . \O I \BOICAQOES PI



s eu f: xito , e s ua Ia rn a iIlUalam·~eaos dil, espada el'eab11ilj],n1 lj eS]lf-

I' Ho p ur m e- io s que, al~' agora eram odiosu's, 'OU descanhecidos,

VERDADES DE T EMP ERAMENTO

Prcn te .. p e n s a d : e r . e s d es pro vid os d e palitico. de cariler. e de in-

C !: n,s ld ad -e . e qu e s e r ne ld am sabre as form us de seo tempe. erguem-

;seou tr~Ii' nos queis se sente que, em qualquer momenlO que bou-

vessl!l'n aparecido, teriarn side semelhanres II si mesmos , 'des preo-

~u, 'pad(: )s de SUIl epoca, extraindo 5CUS pensam entos de seu p r o p _ M , 1 ! )

fu.ndo. da e rern i d a dL!l !spt;!c,(f ica de suss ta res . 5q tc ma rn de s e u .meie

os CQnIOJ·noo,. a lg utn as p :: ll'tic ula rid a.d u d e esLi:lo,alg1:.l:As aspectos

c l1 rDc te ti ~l ic :o s d e um aevo lu t, ii o dada, Apaix.onlldos pO I' S tl a rata-Hd ad e,c vo cam i rr l.l pr ;: Q~ s. Iulgores In'igicose " S o l i t a r i m . , p rd xJ mD s d o

: aj )O ' tW l ip se e c 1 k ' 1 : psiqui£il 'ria. Ur n Klerkegaard , ur n Nietzsche, mesrnc

q u e h o u e e s s e m s u r g i d o n o periodon1sis l . ' 1 1 ' 1 0 0 1 n o ,t'l!io ttrialll pos-

suMo IltnainspirtJr;iio r ne n es t re .me n re , t1cn1 menos i I1ct'ndil;lria. Pere-

eernrn 'em su as ch an 'lu s; < 11 gu ns s llc ulos a ntes teri'orn perec ido DUS

da C0gueil'8: ~lr9 a c.llr,3. C()_Il1~!S' v e r d , l I d c . : > ger'lis. estavam d e a n . -

nudosa h~I'esi.a. Poueo im porta que es devore seu p1'6prio logo

ou 0 qu e Ihes preparam : as verdade« de IClt lper-amenlo devem se rp ii'g as c le u rn a m an eir a IJU d e ouLFU . A s vlsooras,0s.angue, os m i t J -

e -s IB re s. e , 0. 5 v fc io s enmbinam-se pars r a z e : . l a . s . I1Ii1Scer, lmpregaadas

d e s u b J et rv I dad" , , p er ce be -s e um eUllli:as de ca ds u ma d elss : tudusel01 'na 'C'O'nnssiio~ 11 m g tHc da I;al'nc encorura-se n il orig em d ill in te r-

jei9a o m ais an6dlna:. rnesrno UI1Ul. teeria de apLU'cncia· impcs,sml'l ~6

lie I'v e p ara l'h l,ir Se tlD U[O I', s eu s s eg re elc s 0 s aJ J~ SOrdnlen.l:Os: na o

h a universalldade que na o sela aua mas~~I'!I: a i e u IQ~ca. -tudoc.pITl'S ele, prerexta p u r l 1 n JHHbbiografiil;seu "IHI" infesiou us i d 6 : i B S ,

su a nngusl.ia c on verteu -s eern e ri tel'io. - em u ni ka real idade ,

o ESPOLAnD

o que 1111! ), 'e s ra c i a \ l: -I c lt l r o uba -l h e 0 qUI) lh e resta de Fazio. Raga-

lelus . ou f il l; lg e lo t - I I 1 l ll s sa g en l de uma mosca 011 05 abalos do

p l sr re ta - o ,n l :t l"mam igualmente. C om seus nerves a rdend o. gos-

l Il Tl ,i ,a q u e' I I t e rr a Iosse de vldro para fazt·l.a. expledlr em pedacos:

I; eo m qu e sed e s e ltin l;'Il 'l'ia subr!:: a s es tr ele s ' P;I ,r a redlJ~i·ll:I:> 1tp'6,

um a a uma" , 0 crim e b:rilha em suas pupil os; SUlIS mao~ se

erispam em vao p 8 , 1 ' " 1 l e$ '~ r a Jl gu la l ': n Vld:I se 1rsnsm ite com o urns

lepra: criaruras denials para um so assassinc. Est' na natureza de

qU0'JU hl io pede .matat-,sequel\er vingar-se centra urdo 0 que se

cornpraz em existlr. E por n50c.om eg ut- 'lo . ab0J1reCe'5U com o uMe Qlld en ad o' a o q ua l a. lmposstvel delHl1.1h;30 irrlra, S m a I lbanuon<ldlJ,

chara, da soeos no pei to , eseonde . 1 : 1 cabe~:a; 0 S'i:lllgl:lC qUe goslari'!I.

de haver del'ramacl,o na o eolore suas fru~es. ~t1jfl plll-id~ r~flel.:" ~eu

n d j o , p e r e s e a sec\ 'eWBo d e e s p e - r a n - c a pl 'odv!tda p el a s r m ~ a s e m

Ina re ha . A len! Ill' con I rao s d iSB d a C r ia ,u Q ro i seu gli'lrn d .: son ho , , I

re n un cla a e le , abtsma-se em s i m esm o il e T : 1 U ' e g u , s - e t1 1!1~:ia d e

sen Iraeasso: dlsso provem outre ordem d e e xc ess es . S ud ptd e a t:d 't! :

a f c b r e atravessa 0 u niv ers e: s e~1 t ;CNbrQcb:amcj t l : 0 ar ~. in fla·

m avel. Seus m ales o c u p< lm as e xlc t : 1 s O l1 :S ~ Id c l' ll is : s e us c l c : s g o ! : l I ' O J : ;

J( l7. tml es t 11l . l l11! ! ,ceros 1'6105, 'E rude 0 qu~e- a lu .~aO~1 ex is t~l 't c il ' l. a

SOpl'O de vlda t t ' J1Hs imp~I 'C~pl fV l ! I . arranca-lhe uti, gr.i to que corn-prom ete os acordes dus !! sferas e 0 m cv irn en to d os mtmda! i i ,

CON TRA 5 1 M ES blO

Um e sp frit e so n o s c aH :V fl p er ~lH1S ~l1c()mpIlII 'bmdacles, pel~ lensao

doe seus m ovtm entes, pelQ: diverclo de suas opinlQeS- e suaslen·

dcnclo$. Maf '( lo Aure lio . engajadQ em eXPlJdi~oe,s l .b~g;Tlqmjs. ineU·

na va -s e m ais so bre 11 i d ' \ ! i i l ci a morte qu e SIlQN (I d0 ' bnpifrio; 1 1 1 -

liano"ao rornar-se im pe ra do r. s en tt s .ai , ldadci.S d:cl Yids centernpla-tiva, i n v e l a . , o s s6U los e perde SUllS nai r es e sc re ve nd e COIi!.r!.! es

cristsos: Lu lew,com vitahdade de va.hdalo, :;t1Drne.rgc, e de: rrn ha

na 'obsessso du, peeado, ge m e nc on tU l.r 1 U n eqlJit lbdo entre suss

d eH ca dez as e s u.a g ro ss ef ia : Rousseau. ,que s . l !e~ufvo t :n a r es pe it o

de sells. lns tlntos, 1 i6 v iv e pa fa a id t! :ill d e su a - s . i 11 c c l i i _ d a c 1 . e i Nh ~ , t z s c l l ~ .

c oj l! o br a inteil '11 C l a O passe d l;"um a ode a . rO"~I:I, an'3sl.\ um a exls-

~e[lc ia [ .a qu iH c a. d e p llJ Ig em e m on ero nie . - .

17 2AHDlCACCl:S 1.7";



Pois um espl~i.to sc5in!leressn. 11 0 medida em que ;SQ' ellgatl i i

sabre 0 que quer, sobre 0 que anra, eu sebre 0 qu e od~ia~ sendo

vl!frio'.s, 1 ' 1 8 , 0 qqnse_gu '~ t!sr:ol'heNe. U rn p essirn ista se rn enrusiasmos,

urn ag itador de esperancas sem all'll1tg~lra, merece apelti : t$ despl'ezo.

S6 e d i gno Q.~ nO$SQ u p,e go q ue m Jla o t'Cmnenhlll'U respefro corn

seu passaC io. C 0m 0 decoro, a 16g ica ou a l"onsidenu;;fio: com o lm e-

ressar-se p O I ' u r n c e nq u ls ta d er se n ii o me r g lJ , lh a nt;)S acen tecimentos

eo,1 'f i tJ lua in te n~ ao o eu lta d e f r ll c aSS !i lj a u por urn p~l1sadoL'Si::aindll

pao; venceu em sl m csm o () ii 1sl in lo ' de c{im5crva~iiQ'! 0 hornem de-

bIT,U~d(1' sabre sua i n u L i l l d a . c l e J u n ao p ert on ce ao desejo da terum»

v id .. , ' ,. Se l i l t , a , Q u !)C oio jura. i S 5 C J diz l' ,espei to a.OS·QULros., ,

A P O S 10 Io d e s i l a s f l u L u a ~ o e s - , j li i n f r o s e emb ll .l 'a ~ fl e e rn L im sl m e s m r .

id eal: s eu ternperarnento eonsilrui su a ul1ica c lU l ll l! il 1l 1. e 0 csprleho

deuada bora seu t it 'l ico saber,

R.BSTAURAC) \O DE UM CUL TO

Cdmo B u s l , , ; rn inha qua l ldade de ho r ne r n . nada me c r na i s de ne '

nhum provelro , S6 vejo per rode pane carnelros (Jam id ea l q ue 5 1 .

" ju nt.llm p arI!. b alir su as ~pe"an~as..... M es rn o .o s que nuncs vi

v era m ju nto s, sa o em purrado s p ara 0 rebanho, como f ah ll ls li la s~

pois' com que cutro fimconcebe.u·se3' "comunhno" dos santos!".

Em busca de um (iute ntieo s oltrarlo , pu rcorroas epo cas, e 0 un ie( !

que enconlro e h wt: :jo C 0 D ia ba .,, , A ulzao 0 exclui, 0 cora"ii(.

o im plore, ., E~pjd to da r n en ti ra , P r in c ip e da s Trcvas, ,0 Maldi to . c!

In fm .is o ~ como .~ doce rememerar osnO lncs que dlf'l,mol"amsU!.

sa lidau! E com o 0 a prec io d esd e q ue 0 I'c:lega.m dl a apes d ia l O xa l,'

p ud es se r es ra be le es -lo e nr s eu p l' im e. ir o estlldo l C reio n 'E le con'

[ada mi'l 'dul lncapacjdade de crer. Sua companhia me E necessaria

o s o li l ar · (Q d i ri g e -s e a o mo i l> sc li td r ia . uo S ol ita rI o,. , V eJ o-m eo br i,

g~QO a I'enderli ale: meu pcder de admirer - por rnedo de ncar

s C:l'n e rn pr eg o - ob l'ig a-m ca isso , Eis -m e flqu i fJ'l!I,n tea rneu rn o-

della ! com m inha adesiie a tile, c a . : S L l g o mit'l,ila solidao pe r na o se r

IOlaL forjo {JUl Ia ,que a .supells: e . minha, l l u l n e i : : l r a de se r f tl J1 lf il de . , .

Cada qual subsLilui Deus corne ,poPe; pllisrodb d~l.1!; i hum,

con taato qwe pt!'l'pl!lu'l:! nil ~'l~tl l jdaLl~ nesso deseju d t um u soli-

dat) l!a'pi lill. , ,

NOS , OS T 'ROGLODTTAS

Os v ...ores niio Sf: UCUII1U!l:In1: Ltnll:! !;ltu'at;ao so produz algI) If(Jvd

piSOLl' :S l1doo -que nU'\ ' it i de- u n i o n I'm gerf.fCiiu pl'c(''Cdf.:trlH:', hU J I;~

ainda rnals v e r d a d c l r o para ~ succsseo das e I 'l OC il S~ I I 1 ~ , . ' ~ I 1 , 1 J t ; j , ; i ' m 0 1 ~ 1 ( l

nao p6d~ "9 I dv< l i '" a ~WCifllndidllde, lIS quim erus, a cspecil, ! d ~ s elv a-

g (:ri~ d o 1d ec le Midi,,; 0 S(l!;lIlo d.(1:S l.uzcs, per sua VC-Z.' , :; 0 gtUl l "

dou do R enasc lm cm c 0 s eru ld o 'd o universal. 5 0 1 1 1 t.I p . : J t, J '~ kQ qu e

r n n r e av a s u a . f l 'slonomil: l , A i l u s U o m~d~I'lul rnel 'g 'lllhGu a h o m em nu s

sfllcopes d o d ev il': ele Pi.:.I'dl'u~ellS allcerces 1i'3 etcmidsde, Slln

" su bstd ncia" . T od a conqulsra - c s p l r ll u a l ou poHLh:a - hn,pllcn

UI'llQ perda: toda i lUl1tj \l isHle ~jma IJJitmtt¢r ib." assassina, N t) do -

n11niQ da fll'Le- (J 11n i e o ern que sc pede fhb,' de I I · h l , / db ,",Sp"jI-iLU

- urn IIdeal or 56 se eslabelecc s ob re n rL 11 11 1! Oi l qUI! u pl'lll:;,ede,~!,,:

cada verdadei 1' 0 ,U"thllu ~ lraidor de seus predccessores .• N ' , H O ln1

saper for in t rd r; na hlsrorls: repOblice-me I~~l'Q l i l a . : l'lll1'1(l'l1,ti:;nltl'!;jllt~l>i-

C l smG; Iiberal i:\ITlo.d irig)smo: 1l;H u ra l lsme-arte ah~lrtlta; irfl1~lor'lli I i . : > '

mo-imelectualismo -a ll. jn slitu i~ i5 cs , Como 3! 1 correnies d~ pensa-

m en te e de sen tim en ro, se equivale rn . U rna lurma de espfrito Il~U

s a b e r i (1 assu mlr 0111 ra ,SO se e (Jl~() po r (!,\'I:i~I:"(itl: n i ~6m puck

conclltar a ordem ca descrdem, nsbs!rfll;ao u 1I i r l ' l c - u r ,u l ( : l , ~I' fm,

pel.ce a Iaralhlade. A . . , e p G \ c ~ s ueS-lnleS!! ni5.G'su o · " ' r i u d ( : J l ' f I S : rUNit-

m < ' m 0 fervor das outras, resum e CO'/,lrU~O, c lJ oliC lJ - lotlQ I J c h : : ·

t i smo e urn fnd ice de J im.

A cada p a s s o Ii [nnu« /interle 1 1 m IfWi)W mrri~': ,\1 a Inf ru li t l: l I"T: !agil .aqiio d o f l is t61~1l. d cv lr , . es lac io mirio .. " Ou t ! 0 heme rn tenha

s e d eix ad o e :n ga 'm J' pd a m irn gern do PI'0gr(;!!lso. e ~ lI go q u I. ! [QI'!1tl

l ' idiculas loans as suas p r e l , e m s 6 1 . . : ~ JI! SUlilett1, 0 PI'ogtcsso' ! Tal'ver.

se e nC Olllre ' 1 11 1 hig i~nc " Mil,S, em que O ,u ln ! P U I' J! :: ? ~ r i l , l : > -dl:;~c().

be~!jl:lscknj{r,k:l:ls? Sail 1~'If,el,l~~uma st\J'lHI dl: g_Mrias neflrs'i''1s".

O t: tem . d e ' bo a· f~ " p o de ri a e sl t{ } lh ~r et 1lr e. IJ idude dli t = J \ ' : ' d h l !l H do s

u te ns rh os m o de rn ua ? Tao p er tu id o nUIG3Ct:l em Ul1111 como em ou-

DECdMPOSrCAO AlIDJCACO'ES



Ilfll. esealamos as nuvens pelcs m esm os m otives , que trepth iam os

n as a rv o l' e. s: 56 o s m e.lo sl.le n oss a c t4 ri os id a de - pura ou crltnl-

i : 1 0S ~ ~ mudilram, l! - com reil.exos disrarca,dos ~ !iornos m ais

dlver!>a1nel '1~e r ( l 1 " l I L ! ! S . . E " um s imples capricho a c e i t a r o u r e" u.d ia r

tIm perio d 0: e precise aeeitar ou repudiar a h is t6 ria em Bioco. A

idi;ia de pregresse r r iz de todos n 6s p re su n co e cs sobreoscumes

d o re mp o: m ill> 'n io e xlste m tais curnes : 0 t-roglodiL! l qu'e lremia de

pavor IUl.~ esvemss . t11cm~a 'inda n C il sa rr an h a~ cc 'U s .N o ss o c ap it al

do e inforl,un,io m31ilenHe i [ ,H8toall 'av~s das ldades: contudc, rernos

u n ra v a nt ag em SObl'e nq.ssos an~e:m~ls: 0 d e h av er empregado melhor

esse capl1ai, BO h av er o rg ,a nlz ad o m elh ol' n os so d es as tr e.

FIS:tbNOMIA DE UM FRAcASSO

SI;m hos m onstru oses p ovo am as mercearias e as ig relas: nunea sur-

prul'ndi ninguem qu e MaO v lv e ss e n o de li ri o. Como 0 rnenor descjo

ocu l ra urns ronte deinsuoichicie, b~lSlll ·OOl1fo rmor-seoo instlntndl::t;,o ns~l'vaciio p are m f:recer 0 as lle, A vida , aeesso d e lou cu ra

q ue sH ea d! :! a m ali! tio ... Respiro: e 0 bmallnl~ pOTU C l u e me en-

c la us ur cm . ln ea psz tie a lc sn ca r as clartdades d~1 mode, raslejo naSOITlbt·s des dias, e ainda existo serncnte pela vontade de delxar

d e e ll. s rir .

A ntlg am en te iln ag ln av a p od et' p ulverlzlirr 0: espaco com urn

m L!1' fO. br i n~ ar com as estre l as . dete r a d 'UracM c 'L1 m il flbb tll-lO se -

gundo ITlCUS cap richo s, O s g ran des capH, aes pa r ec i al 1 'H" eg l "md~s

tlmidos,Qs poetas, pobres balbuelsntes: nile eonhecendc em abse-

Iu 1' 0 !I r cs i t en c io qu e no s opi5emB.S' ( lo is -a s. a s hornense as pe -11'1.ras, e ju lg an,k) ' sam fr mals do quso universe pl)t~lnitia.tentr~-

gava·mt:s l i i T I inrinito sUlipolle, a \lint! eosmegonia s r 1 . l r g i d a de UI11B'Pllbl.l :~dad:e lhcapaz de~·ond'Llir .. , COhl0 e M ell j.u jg fll'-5 e u rn d eu s

pelo cOl'a~ao. e Con10 , e dificU se-Io p e lo e s ·p ir lt o l E com qu e quanti-

d < ld .~ d e ilusces devo rer nascido p a,r a p cd eu p erd er um a a c a d a

daat A vieJ 'l ~ tun milagl 'e q ue a 81 11 B.rg u1 '3 destr6L

o lnterv:flo que l'l1~sl2pal'{j de rueu cadaver I S ·uma fruida

'P8ni lTJi,m. l'oda'Vill, asplro e m V i'io as s edu~ iTies da llJll1ba: niio po ·

d en tlQ sep arar-m e de nad a I ne m l ! : e 5 s a r de~tlrpilar, l ud o · l! .m t i1 'h tl

a s! le gU !· u.m e q ue e s vermes permanaeeriam ina6ivos sabre m eus In5-

1 1 5

tlntos. Taoi:ncompet-enle T I : g vida eomo no lTlC l' J '' tC .cde in -me. e neste

6 .d io s on h o com . o utra v .l 'd a, c om ou lramone. ~ pGU' h aver q ue-

rldo ser um S_ablO c om o n an ca houve outre, sou apenas um loucct i. ll tfe' 01> I o uc o s . ..

PRO CiSSA O D E SU B-H OM EN S

Engllj.!ldo fOi'a d e suas vias, f .or3 de seus lnsrlntes, 0 hemem sea-

bou em urn been sem saiQ /iI,.Queimou etapas , j. para chegar aseu

Ilm; animal sem porvir, atelou-so em 'sell ideal. perdeu-se em seu

proprio j bg o . . Pe r haeer querido ! jupera.r-se s e n] t \' es s: J Ir ,. paj ':$1l:5~~'

se: e nBO lh e r es ta Cu 1 1: 0 ~eC ll rs o Sf'ilea, rccap,iI'uJ.nr suas lellcu:ras.

e x.p I~ -I _a s e I az er a i nd :a a~guIl1as Oilt ra s . ..

E n lr et tm t o " e J o ti st t: a q u e le a :quem e s l' ~ pm ib id o al e m esm o e ste

u l t b ' l J O recurso: "D esaco sru mados dC ! ser ho mens. so mes :a ind 9' de

urn !'! tribe, de U Ol Il L 'a !W 1l , de um s casta qualgUlll·'r En.q~ul l lLO l inhl J . ·

rnos c preeonuelto da v ida , abl '2t¢svamQs ura erre qu e I 1 0 _ S P~Jf ' i l l~lem 1 " 6 dciguald-ad€ co m es outros... M-II_ $ 1 I 0 S e V l 1 l d i ! ' n : o ~ da e s -

p ee le , . . Nessa el'ar ividenci8, ro m pe nd o n 05 sa OS sa .lu ra , r ed ux iu -n as

iii u rn a e xi .s le nc ia f JlI dd u, n : :f u go ir lv e :r te b r: ld o es te n d' tn d o > se e s o br e iii

m ate ria p ara suja-Ia de baba . E ls-nos aqu l entre as lesm as. eis-nes

cheg ados a este fim risivcl no qual pag am os pOI' h l]lv er [e im m att

u so d c· n oss as faculclades e de 110SS0&S0Jhhos.,. P o . . 'l!lda'I"Iio no seo ru em plo u. d e m an eirs algLlI ' l1a. ( ;0111 a s orte : mesrno l 'OS moniel1tos

em qu e n o s e rn b rl ag a v a, n O S S l : l S a le gr ia s V 'l n'h an l d el lio ss os r r a n s -

pones par cima de le : como v ln g anc a , a rr as t ou -n o s paro seas .hlls-

fonds : P ' F o c - i S S ' 8 0 d e a ub -h ome ns buscando u rna subvide , , ,.

QUOUSQUE EADEM?

Q ue seja m aldlta para sempre a estrela sob II qual n as cl , . q ue ne -nl1um ce~1 quein protege:·lo, que~e disperse no espaI;ac;omo Ut111 l

pceira sem honra! E o instanre traidor que me p t' cc ip it bl l f .I 1! .1 :e

as criaru ras, ~ej.a para sem pse dscado das l ' i s u r s d o tem pcl M~q5,

lV,613ft· IA IUO DE Dl!COMPOSICAO



dcsejos ja na o P Q d em p a c tu a r com estn m eseta de ,dda; e ,d e 1l1:C)rIC

em qu e s e a v il ta c ot ld la nam en te (j eter·nitlade. Cansado do run.ITo.

a~ rl l' ), ICSe i 0 dlas e. rmcntanlO, estou ntorrnentadu peltl In tern -

pl:n:lI~~I!, e m io l'lci' que sede, Com o tim sabia mivoso , morto para

Q mundo e 'nfl lreddo con tra ele, s6 invalidc m illhasliusoes para

e~a: ! fa. l<1s melher . ~S1(l e"Hlspel 'a<;ao ern lim univcrso im pre lsivel

- uncle, entrerrmln. tude se repete - nao teni [amais um r im'?

A t t! QL I~ \, \c lo r e pe t ir U I rnesmo: <" r: :xU!cro csra vldil qu e rdolatro?"

A h ul ic la rl e . de ' n ' o s s r l S deltries r l lZ de 1 1 6 , todos semelhames a deuses

sulnnlssos II um a In:li 'lkh~ (aillli'cl~de. ['t,w q u: t. ! i ns ur gi r- no s a ln da

CO!1ll'U a simeli'l<l des te mHntll' . qu~)nd0 e pr6prio Caos llHO pc-

deria' ser ourra 1:0111 sens e urn sis iesm d e d es ord en ' !Con10 nosso

destirro e a pc dre cer c mo s eoruinente e as estrelas, e ribtrerrtes.

(~OmCl dCl!llie'S I'e ignados. I! : . ! t . ! a e on elu sa o d as eras, II curiosidade

p ot u rn t 1c s eI 11 IJ l; !1 :! ' l' (! v ls to . mcdcnh c c v iio.

E.M. Cioran nasceucm 1911, naRom ania nde fo rm u-se en Fi -losol la pels U niv crsid ad e d e 1 3u -c a r es t e, Be r g s on i ano , a. principio ,voltou- e, mais tarde, para pen-sarnento de Nietzsche. Em 1931

m ud ou -se p ara a Fradry8 a firn dee crever uma tese obre 0 m6S0~

alem ao . S eu p rim elro cn saio .P e

cutmiie despef'tuii (Nos cume d o

desespero), rol p ub lic .a do e m. 1 93 4e r e ce b eu 0 Premio do J en ss-critores R orn en o .



BREVIAruo

DE DECOMPOSI~AO

A s i d e L a s n as c em p u r a s , n eu tr a s. 0 h om e m

l h e s d a v i d a , fOI~a,v ig o r .E p r o je ta s u as f al s -

c a s, s u as l ou c u ra s. E a i Q u e se c on su m a a p as -

s a g em d a lo g i ca a e p i l e p s i a , E a ss im q u e SUi-

g em . a s m i to lo g ia s, a s d o ut ri na s , a s f ar sa s s an -

g re n ta s; m e m e n t o s d e i nt o le ra nc ia a u p r o se -

l i t i s m o q u e r ev el am a s p ro fu n de za s do e n t u -

s ia s m o , E s s e e , e m r es u m e , 0 p e ns a m e a t o d e

C io ra n , q u e c o l l s tr 6i e m B r ev id r io d e d e co m -

posiflio u r n v e r da de ir o c od ig o d o d e s es p er e ,

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CIORAN, E.M. - Breviário da decomposição