Cirrose Hepática Profª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E IDOSO

Cirrose Hepática

Profª MARY R. QUIRINO POLLI ROSA

ENFERMAGEM NA SAÚDE DO ADULTO E IDOSO

CONCEITO

A cirrose é uma doença hepática crônica que

se caracteriza por destruição difusa e regeneração

fibrótica das células hepáticas. É a resposta

comum do parênquima hepático a qualquer

estímulo lesivo persistente, representado

geralmente por inflamação e necrose

hepatocitária.

ETIOLOGIA

1. Vírus 2. Álcool3. Hepatopatias colestáticas4. Drogas5. Cirrose criptogênica.

Primeiros sintomas

•Fadiga

•Debilidade

•Falta de apetite

•Náuseas

•Perda de peso

Sintomas avançados.

•Edema e ascites

•Sangramento e/ou formação de hematomas

•Icterícia. •Prurido intenso • Eritema palmar• “Spiders” (ou telangiectasias ou aranhas vasculares)

•Flapping”ou (asterixis)- Encefalopatia

•Hipertensão portal e/ou varizes

. Anemia; Redução da massa muscular

. Disfunção hepatocelular (incapacidade para

extrair toxinas e metabólitos).

. Hepatomegalia e/ou Esplenomegalia


ASTERIXIS


ASCITE

ERITEMA PALMAR

CIRCULAÇÃO COLATERAL

DIAGNÓSTICO

1. Exame físico

2. Exames laboratoriais: teste de função

hepática: ALT (alanina aminotransferase)

*TGP* = específico para doença hepática;

AST (aspartato transaminase) *TGO*;

3. USG; TC; RM; Biópsia*;

Fosfatase alcalina; bilirrubina;GGT

DIAGNÓSTICO

TRATAMENTO

1. Antiácidos - minimizam os sintomas

gástricos e possibilidade de sangramento

gástrico.

2. Vitaminas e suprimento nutricionais.

3. Diuréticos; Antibióticos

4. Ingesta adequada de proteínas * e calorias.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

1. Estimular o repouso

2. Manter e supervisionar a dieta

3. Supervisionar ascite.

4. Supervisionar hemorragia

5. Realizar cuidados com a pele

6. Realizar mudança de decúbito freqüente

7. Evitar sabão irritante e fita adesiva para

não traumatizar a pele.

8. Orientar para não coçar (prurido).

9. Proteger o paciente no leito.


10.Observar presença de melena.

11.Realizar controle de sinais vitais.

12.Supervisionar nível de consciência.

13. Realizar controle de diurese.

14. Orientar quanto a constipação: uso de

fibras.


15. Orientar quanto a diarréia: identificar a

causa, mudar de dieta.

16. Realizar higiene oral freqüente: utilizar

escova macia.

17. Educação do cliente quanto: ao álcool;

dieta (diminuir sódio); medicação.


PROGNÓSTICO – Classificação de Child

CLASSIFICAÇÃO E GRAUS DE ENCEFALOPATIA

• GRAU I – Alteração do humor e ritmo de sono.

• GRAU II – Confusão mental. Asterixis

• GRAU III – Torpor.

• GRAU IV - Coma

REFERÊNCIA

• GOMES, Ivan Lourenço.(tradutor). Enfermagem Médico-cirugica. 4. ed. Rio de Janeiro: Guanabarra Koogan, 2008

• SMELTZER, Suzanne C. O'Connell; BARE, Brenda G.; BRUNNER, Lillian Sholtis; SUDDARTH, Doris Smith. Brunner & Suddarth tratado de enfermagem médico-cirúrgica. 11. ed. Rio de

Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. 2 v

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